Apresentação do PowerPoint

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Estimulação Cardíaca Artificial
Marcapasso
Sammylle Gomes de Castro
Catharina Serafin e Hugo von Ziemssen
1950 – primeiros marcapassos móveis
com fonte de energia elétrica
Auxilio dos experimentos com hipotermia
Definição
É
um
dispositivo
eletrônico
implantado no corpo para regular os
batimentos cardíacos. O marcapasso
não é designado para desfibrilar um
coração pela descarga de choques.
Ele consiste numa bateria e um
circuito eletrônico hermeticamente
fechado. O marcapasso descarrega os
estímulos elétricos através de
condutores com eletrodos em contato
com o coração, favorecendo a
despolarização do miocárdio que
cerca o eletrodo.
Ânodo – Cátodo e a Corrente Elétrica
Bateria de Litio-Iodo
ECG e Marcapasso
Espícula no ECG
Captura
• Definição:
– Despolarização cardíaca que resulta em
contração efetiva (atrial ou ventricular);
– Causada pelo estímulo do marcapasso;
– Captura um a um: quando cada estímulo do
marcapasso causa uma despolarização que
resulta em contração cardíaca
Captura
• Captura Atrial
Captura
• Captura Ventricular
Perda de Captura
Freq. programada
Freq. programada
Amplitude (voltagem) x Largura de
Pulso
Classificação
1.
2.
3.
4.
5.
6.
DE DEMANDA X ASSINCRÔNICO
UNIPOLAR X BIPOLAR
TEMPORÁRIO X DEFINITIVO
ENDOCÁRDICOS X EPICÁRDICOS
UNICAMERAL X BICAMERAL X MULTISSITIO
PROGRAMÁVEL X NÃO-PROGRAMÁVEL
DE DEMANDA X ASSINCRÔNICO
Os marcapassos são chamados de demanda ou não competitivos
quando respeitam o ritmo próprio do paciente. De maneira
oposta, quando o sistema de estimulação não reconhece a
presença de atividade elétrica cardíaca intrínseca do paciente,
ele é denominado de competitivo ou assincrônico.
Quando é de demanda, é preciso saber qual a sua sensibilidade.
Sensibilidade
• Definição: capacidade do marcapasso em
sentir um sinal elétrico intrínseco.
• Indica o menor sinal intracardíaco que será
sentido pelo marcapasso para iniciar sua
resposta (inibir ou deflagrar).
Programacão da Sensibilidade
• Quanto maior o valor – menor a sensibilidade
5 mV
2 mV
1 mV
Programacão da Sensibilidade
• Quanto maior o valor – menor a sensibilidade
5 mV
2 mV
1 mV
Programacão da Sensibilidade
• Quanto maior o valor – menor a sensibilidade
5 mV
2 mV
1 mV
Sensibilidade Atrial Apropriada
Sensibilidade Ventricular
Oversensing
Undersensing
UNIPOLAR X BIPOLAR
• Unipolar
– Gerador é
positivo
(ânodo)
– Ponta do
eletrodo é
negativa
(cátodo)
• Bipolar
– Anel do
eletrodo é
positivo
(ânodo)
– Ponta do
eletrodo é
negativa
(cátodo)
Espícula de grande amplitude em decorrência do dipolo (grande antena formada pela
distância entre os polos)
Vantagens e Desvantagens
• Unipolar
– Vantagens
• Espícula grande
• Fácil identificação
– Desvantagens
• Maior predisposição à
IEM e oversensing
• Bipolar
– Vantagens
• Menor predisposição à IEM
– Desvantagens
• Espícula pequena
• Difícil identificação
ENDOCARDICO X EPICARDICO
Quando se observa a maneira
como os eletrodos foram
implantados
os
sistemas
podem ser classificados de
endocárdicos (implante via
transvenosa) ou epicárdicos
(implante via toracotomia).
Essa última situação é hoje
uma raridade e só se justifica
em poucas situações, por
exemplo,
portadores
de
cardiopatias
congênitas
complexas que impossibilitam
o implante transvenoso em
sítios apropriados
UNICAMERAL X BICAMERAL X
MULTISSITIO
Intervalo de escape e Histerese
• Intervalo de escape - é o tempo decorrido entre um QRS
intrínseco, sentido, e a próxima espícula. Normalmente é
igual ao intervalo de pulso, podendo ser maior quando o
sistema está programado com histerese;
• Histerese - recurso de programação utilizado no intuito de
promover a busca de um ritmo intrínseco do paciente. Após
um evento sentido, o marcapasso acrescenta “x”
milissegundos (“x” é um valor programável) ao intervalo de
pulso de forma a aumentar a chance de um novo evento
próprio do paciente. Se nada ocorrer ao término desse
novo período, o marcapasso emite uma espícula e o
intervalo de pulso volta ao seu valor basal
Modos de Estimulação
Disfunção do Nódulo Sinusal (DNS) –
Indicações para o implante de MP
Indicações Classe I:
• Disfunção do nódulo sinusal com bradicardia sinusal sintomática irreversível
documentada.
• Incompetência cronotrópica sintomática
Indicações Classe II:
• Classe IIa: Pacientes sintomáticos com disfunção do nódulo sinusal espontânea,
freqüência < 40 bpm e sem uma associação clara dos sintomas com a bradicardia.
Síncopes não-esclarecidas evidenciadas através de estudo eletrofisiológico.
• Classe IIb: Freqüência cardíaca crônica < 40 bpm em pacientes acordados
apresentando pouco sintomas
Indicações Classe III ( Contraindicações )
• Disfunção do nódulo sinusal assintomática ou com sintomas que estão associados
a um tratamento farmacológico não essencial.
Bloqueio AV de 1 Grau
0
340 ms
• A condução AV é retardada e o intervalo PR prolongado (>
200 ms ou 0,2 segundos)
– Freqüência = 79 bpm
– Intervalo PR = 340 ms (0,34 segundos)
Bloqueio AV de 20 Grau –
Mobitz I (Wenckebach)
200
ms
360
ms
400
ms
Sem
QRS
• Prolongamento progressivo do intervalo PR até que uma
despolarização atrial não seja seguida da ventricular.
– Freqüência ventricular = irregular
– Freqüência atrial rate = 90 bpm
– Intervalo PR = progressivamente maior até que a
condução de uma onda P seja interrompida
Bloqueio AV de 20 Grau – Mobitz II
P
P QRS
• Falhas regulares na condução AV, caracterizado pela ausência da
despolarização ventricular correspondente
– Bloqueio 2:1 (2 ondas P para cada complexo QRS); 3:2, etc.
– Freqüência = 60 bpm (ventricular) / 110 bpm (atrial)
Bloqueio AV de 3 Grau ou total (BAVT)
0
• Não há condução do impulso do átrio para os ventrículos
• Freqüência ventricular = 37 bpm
– Freqüência atrial = 130 bpm
– Intervalo PR = variável
Bloqueio AV – Indicações
Indicações Classe I:
• Bloqueio AV total associado com:
– bradicardia sintomática (incluindo as causadas por arritmias e/ou outras
condições patológicas)
– Assistolia documentada por um período > 3 segundos
– Freqüência de escape < 40 bpm em pacientes assintomáticos durante a vigília
– Pós-ablação juncional AV
– BAV pós-operatório sem expectativa de resolver após cirurgia
– Patologias neuromusculares tais como distrofia muscular miotônica, síndrome de
Kerns-Sayre, Distrofia de Erb e atrofia muscular peroneal com ou sem sintomas
devido à provável evolução da doença
• Bloqueio AV de 20 grau independente do local ou tipo de bloqueio, com
bradicardia sintomática associada
JACC 2002 Nov 6; 40 (9): 1703-1719
Circulation 2002 Oct 15; 106 (16): 2145-2161
Bloqueio AV – Indicações
Indicações Classe II:
• Classe IIa:
– BAVT assintomático com freqüência ventricular > 40 bpm, especialmente se
houver cardiomegalia ou disfunção de VE
– BAV 20 grau Tipo II assintomático com QRS estreito
– BAV 20 grau Tipo I nível intra- ou infra-His assintomático encontrado durante
o estudo eletrofisiológico
– BAV 10 grau com sintomas similares àqueles da síndrome do marcapasso
• Classe IIb:
– BAV 10 grau > 300 ms com disfunção no VE e sintomas de ICC cujo
encurtamento do intervalo AV propicia melhora hemodinâmica
– Patologias neuromusculares tais como distrofia muscular miotônica, síndrome de
Kerns-Sayre, Distrofia de Erb e atrofia muscular peroneal com ou sem sintomas
devido à provável evolução da doença
Bloqueio AV associado com infarto do
miocárdio - Indicações
Indicações Classe I:
•
BAV de 20 ou 30 grau persistente e sintomático ( 15 dias )
•
BAV de 20 grau persistente no sistema His-Purkinje com bloqueio de ramo bilateral
ou BAVT dentro ou abaixo do sistema His-Purkinje
•
Bloqueio AV infranodal (20 ou 30 grau) avançado, transitório e associado a um
bloqueio de ramo. Se o local do bloqueio for incerto, um estudo eletrofisiológico
torna-se necessário
Indicação Classe II:
Classe IIb: BAV de 20 e 30 grau no nodo AV
Indicações Classe III:
• BAV transitório na ausência de distúrbio de condução intraventriculares ou na
presença de bloqueio fascicular anterior esquerdo
•
Bloqueio fascicular anterior esquerdo adquirido com BAV ausente
•
BAV de 10 grau pré-existente com bloqueio de ramo
Bloqueio AV –
Indicações/Contraindicações
Contraindicações:
• BAV 10 grau assintomático
• BAV improvável de recorrer espontaneamente e com
solucionamento esperado (e.g., intoxicação por drogas,
síndrome de Lyme ou durante a hipóxia na síndrome de
apnéia noturna assintomática)
Indicação Síncope SC e VV
Mais de 6 sincopes ano, ou recorrência no 1 º ano
Refratariedade ao tratamento farmacológico
Componente de bradicardia
Maior de 40 anos
Outras Indicações
•
•
•
•
Apnéia do sono
Ressincronização Cardíaca
Fibrilação Atrial Paroxística
Cardiomiopatia Hipertrófica
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