HISTÓRIA ARTÊMISON MONTANHO DA SILVA 8° ANO PROF. PROF.ª ISABEL SARAIVA ENSINO FUNDAMENTAL REVISÃO Unidade I Produção, Circulação e Trabalho 2 REVISÃO Aula 6.1 Revisão e Avaliação 3 REVISÃO 1 Tráficos de Escravos 4 REVISÃO 1 Africanos no Brasil: dominação e resistência Guerra e escravidão Conseguir pessoas na África para vendê-las na América foi um negócio altamente lucrativo e que durou mais de 300 anos. Desse negócio participaram europeus, africanos e brasileiros de diferentes condições sociais. 5 REVISÃO 1 Tráficos de Escravos II 6 REVISÃO 1 Esquema do Tráfico Passo nº 1: os traficantes forneciam tabaco, aguardente, pólvora e, sobretudo, armas de fogo aos chefes africanos e, em troca, exigiam prisioneiros de guerra. Passo nº 2: de posse dessas armas, os chefes africanos faziam guerras e obtinham prisioneiros. Passo nº 3: os prisioneiros eram negociados com os traficantes, que os vendiam na América como escravos. 7 REVISÃO 1 Africanos no Brasil: dominação e resistência Resistência Nenhum grupo humano jamais aceitou ser escravizado. Onde houve escravidão houve resistência. No Brasil, não foi diferente. Havia razões de sobra, como excesso de trabalho, disciplina rigorosa, castigos e o fato do senhor não cumprir com a palavra quando um escravizado conseguia juntar dinheiro para comprar sua carta de alforria, negando-lhe a liberdade. Nesses casos, era comum o escravo fugir. 8 REVISÃO 1 9 REVISÃO 1 Atividade Norteadora Descreva como acontecia a captura dos escravos africanos e as principais formas de resistência à escravidão. 10 REVISÃO 2 A sociedade mineradora A corrida do ouro e a guerra dos emboabas A partir de meados do século XVII, o açúcar (atividade predominante da colônia) sofreu uma forte concorrência e isso fez com que a Coroa Portuguesa estimulasse novamente a descoberta de metais. Os paulistas foram os principais exploradores e conheciam bem o sertão, em 1674, Fernão Dias Paes, descobriu o caminho para o interior de Minas e alguns anos depois, Bartolomeu Bueno da Silva abriu passagem para Goiás e Mato Grosso. 11 REVISÃO 2 A corrida do ouro começou, de fato, em 1698 quando Antônio Dias de Oliveira descobriu as minas de Ouro Preto. A notícia correu o país inteiro fazendo com que muitos aventureiros que buscavam um rápido enriquecimento fossem para a região das minas. A boa-nova também chegou a Portugal; e de lá, chegavam mais de 10 mil pessoas a cada ano durante um período de 60 anos. A população das minas era bastante heterogênea e dividida em dois grupos rivais: paulistas (que queriam o direito de explorar as minas de ouro, pois descobriram o lugar) e emboabas (forasteiros). 12 REVISÃO 2 O nome “Emboabas” significa em Tupi “Pássaro de Pés Emplumados”, e é uma ironia aos forasteiros que usavam botas; enquanto que os paulistas, andavam descalços. http://www.infoescola.com/historia/guerra-dos-emboabas/ 13 REVISÃO 2 Atividade açucareira 14 REVISÃO 2 Sertanistas (bandeirantes) Corrida do ouro Guerra dos Emboabas 15 REVISÃO 2 16 REVISÃO 2 17 REVISÃO 2 18 REVISÃO 2 A sociedade mineradora Não por acaso o século XVIII mineiro ficou conhecido como “século do ouro”. A mineração de ouro e de diamantes contribuiu para uma série de mudanças ocorridas no Brasil. Entre elas cabe destacar: a) a ocupação e povoamento de vastas áreas do interior brasileiro; b) o florescimento da vida urbana contribuindo para o nascimento de várias vilas e cidades; 19 REVISÃO 2 c) mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763), único porto por onde o governo português permitia que embarcasse o ouro; d) a consolidação do mercado interno, já que a população das regiões mineiras comprava com ouro em pó artigos produzidos em outras regiões do Brasil. Fonte: BOULOS JUNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania, 8º ano. 2. Ed. São Paulo: FTD, 2012. p. 52-53. 20 REVISÃO 2 21 REVISÃO 2 Atividade Norteadora Explique o que foi a corrida do ouro e a guerra dos emboabas. Destaque as mudanças ocorridas no Brasil a partir da mineração. 22 REVISÃO 3 Daens 23 REVISÃO 3 O cotidiano nas fábricas O ambiente nas fábricas era sujo, escuro e sem ventilação adequada. Havia falta de refeitórios e de banheiros, e o ar era quase irrespirável, sobretudo nas tecelagens, por causa dos fiapos de lã. Fonte: BOULOS JUNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania, 8º ano. 2. Ed. São Paulo: FTD, 2012. p. 74. 24 REVISÃO 3 A vida fora das fábricas [...] a cidade significava para os operários a única possibilidade de melhorar um pouco seu padrão de vida, de não passar fome, de tentar proporcionar a seus filhos alguma instrução ou oportunidade de um futuro melhor. Edgar de Decca e Cristina Meneguello. Fábricas e homens: a Revolução Industrial e o cotidiano dos trabalhadores. 25 REVISÃO 3 26 REVISÃO 3 Revolução Industrial A luta dos trabalhadores Os operários não aceitaram passivamente as péssimas condições de trabalho nas fábricas. Uma de suas primeiras reações foi o ludismo. 27 REVISÃO 3 Conquistas dos operários ingleses no século XIX e início do século XX. 1833 – o trabalho das crianças entre 10 e 13 anos foi limitado a 48 horas semanais; entre 13 e 18 anos a 69 horas semanais. 1842 – os trabalhos infantil e feminino foram proibidos nas minas. 1846 – os impostos sobre os cereais importados, como o trigo (que encareciam o preço do pão) foram suprimidos. 1847 – estabeleceu-se a jornada de trabalho de 10 horas. 28 REVISÃO 3 1878 – o trabalho das mulheres foi limitado a 56 horas e meia nas fábricas de algodão e a 60 horas nas outras fábricas. 1919 – Estabeleceu-se a jornada de 8 horas diárias. Fonte: BOULOS JUNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania, 8º ano. 2. Ed. São Paulo: FTD, 2012. 76-77. 29 REVISÃO 3 Atividade Norteadora Relacione o cotidiano dos trabalhadores das indústrias com os seus motivos de luta. 30