síntese sinótica mensal junho de 2012

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SÍNTESE SINÓTICA MENSAL
JUNHO DE 2012
1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram na
América do Sul ao norte do paralelo 40°S no mês de junho de 2012
Este mês foi caracterizado pela presença de dez frentes frias, sendo que sete atuaram
em parte do Brasil e a primeira avançou até o Estado do Amazonas. Nota-se que este mês
houve mais sistemas frontais atuantes no Sul do Brasil, que causaram chuvas significativas em
alguns municípios. No Sudeste atuaram três frentes frias.
Ainda nos primeiros dias deste mês a sétima frente fria do mês de maio atuou entre o
litoral de SP e do RJ com fraca intensidade, mas que trouxe na retaguarda uma massa de ar frio
da Antártica que provocou geada no Sul, inclusive no sudoeste do PR.
No dia 02 houve uma ciclogênese na Província de Buenos Aires que organizou a
primeira frente fria nesta Província, que rapidamente se deslocou para o sul e oeste do RS na
madrugada do dia seguinte e avançando para o litoral do PR no dia 04. No dia 05 um reforço
de ar frio se estabelece para o Paraguai e MS, vindo a intensificar e deslocar a frente fria do
litoral de SP ao sudoeste de MT e leste da Bolívia. O ar frio fica estagnado entre o MS, Paraguai
e Bolívia no dia 07, mantendo a frente estacionária entre o sudoeste de MT e o litoral sul de
SP. Um segundo pulso frio entra no Continente no dia 06 e avança para norte nos dias
seguintes vindo a empurrar a frente estacionária para o sul do AM no dia 08, causando mais
um caso de friagem entre o AC, RO e sul do AM e oscilando até o dia 09 nessa área. No dia 10
vem a diminuir o frio no Centro-Oeste, AC, RO e sudoeste do AM.
No dia 06 a segunda frente fria passa pela Província de Buenos Aires e avança até o
norte da Argentina no fim do dia e logo se desloca para o Atlântico a leste do litoral do RS no
dia 07. Esse segundo pulso frio, como citado acima, também provoca intenso frio no Sul do
Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, com a formação de geada forte e ampla, inclusive no
litoral do RS. Também provocou chuva gelada entre o Uruguai e o RS. No dia 09 ainda houve
geada em algumas áreas do RS e de SC, mas fraca.
No dia 10 a alta pressão pós-frontal adquire característica marítima e influencia
deixando o tempo aberto em grande parte do Sudeste e do Sul do Brasil nos dias seguintes.
Entretanto a passagem de um cavado entre o Sul e SP provocou temporais isolados entre o PR
e parte do sul, litoral e cone leste paulista no dia 11.
A terceira frente fria se formou no dia 14 na Província de Buenos Aires vindo a se
deslocar para o Uruguai no dia seguinte. Entretanto, a presença do Jato de Baixos Níveis e a
difluência no escoamento em 250 hPa geraram forte instabilidade no Uruguai e em algumas
áreas do sul e oeste do RS no dia 15.
A quarta frente fria chegou na Bahia Blanca no dia 15 e avançou para o oceano no dia
seguinte (16), entretanto reforçou a instabilidade no RS e Uruguai trazendo novo pulso de ar
frio de latitudes altas. Esse ar frio reforçou a formação da quinta onda frontal, a qual se
originou de um cavado em superfície entre o Uruguai e centro da Argentina entre os dias 15 e
16, vindo a provocar chuva fraca a moderada entre o Uruguai e o RS. A alta pressão pós-frontal
de 1031 hPa atou na Patagônia Argentina no dia 16. No dia 17 atuou entre o sul de SC, norte
do RS e oeste do PR e em seu deslocamento provocou pancadas de chuva localmente forte em
algumas áreas do RS e de SC.
No dia 18 a presença de um cavado provocou chuva forte em parte do PR, com
acumulados de chuva significativos em algumas áreas entre o oeste e centro desse Estado
entre a madrugada e pela manhã.
No dia 18 a sexta onda frontal se formou entre o RS e o Paraguai e se deslocou para o
litoral norte de SC, centro e oeste do PR e centro do Paraguai no fim do dia vindo a reforçar a
instabilidade no PR. A presença de uma atmosfera altamente baroclínica entre 20S e latitudes
médias e altas, mas principalmente a passagem de cavados de onda curta em 500 hPa,
resultante de um cavado que estava estacionário na costa do Chile, que veio a passar os Andes
no dia 19 e reforçando mais ainda a instabilidade entre o Paraguai, MS, PR e SP, que ficou até
o dia 21. Também houve a intensificação nesse nível de uma circulação anticiclônica a norte de
20S, centrada entre o nordeste de MT e o noroeste de GO. Houve anomalia de ventos de
noroeste, semelhante a circulação de verão, que contribuiu para direcionar à SP, MS e PR,
intensificando o Jato de Baixos Níveis, que trouxe ar bastante úmido da Amazônia. Em várias
cidades entre SP, PR e MS os acumulados de chuva foram intensos e chegaram a mais de 220
mm, com picos de mais de 100 mm em 24h.
No dia 19 um distúrbio ondulatório de leste (DOL) provocou chuva forte no litoral da
PB no período da manhã desse dia. Também entre os dias 27 e 28 outro distúrbio provocou
chuva forte entre AL e PE, com maior acumulado atingindo 151,6 mm em João Pessoa-PB.
No dia 22 se formou a sétima onda frontal no litoral de SP resultante da dinâmica
causada pela chegada de um cavado e ao resquício da umidade deixada pela frente fria
anterior, e seu deslocamento foi mais litorâneo até o ES. Em sua trajetória entre SP, RJ e ES
provocou chuva fraca.
A oitava frente fria passou na Província de Buenos Aires no dia 24 e atingiu o litoral
norte e o noroeste do RS e nordeste da Argentina no dia 25 sem provocar tempo severo.
A nona frente fria passou pela Província de Buenos Aires e o Uruguai no dia 28 e
chegou no sul do RS no dia seguinte. Esse sistema provocou chuva localmente forte no Uruguai
e no sul e na campanha do RS (dia 29), além de áreas das Províncias de Buenos Aires, Entre
Rios e Santa Fé.
A décima frente fria passou na Província de Buenos Aires no dia 30 causando chuva
fraca.
Figura 1: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de junho de 2012.
Litoral
Figura 2: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de junho de 2012.
Interior
Figura 3: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de junho de 2012.
Central 1
Figura 4: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de junho de 2012.
Central 2
2. Acompanhamento dos Ciclones Subtropicais e Extratropicais
As figuras 5a e 5b mostram a distribuição espacial dos principais ciclones
ocorridos sobre o oceano Atlântico durante o mês de junho de 2012.
Este mês fomaram-se vinte ciclones extratropicais no Atlântico Sudoeste, que
atuaram, a maioria deles, ao sul de 40°S. Apenas um ciclone atuou nas
proximidades de 39S na primeira quinzena (Figura 5a). Os outros dez ficaram
concentrados entre 39S e 60S. Na segunda quinzena (Figura 5b) os ciclones
extratropicais atuaram de forma mais espalhada a sul de 50S e três atuaram acima
de 40S, com dois no Continente: um no RS; e outro em SP. Os outros dez
estiveram em latitudes mais altas. O ciclone se originou de um cavado que se
aprofundou e provocou chuva forte entre o MS, PR e SP entre os dias 19 e 23.
Figura 5a: Acompanhamento dos ciclones ocorridos durante a primeira quinzena do
mês de junho de 2012. Em cada ponto está plotado o valor mínimo de pressão do
ciclone (00 e 12Z).
Figura 5b: Acompanhamento dos ciclones ocorridos durante a segunda quinzena do
mês de junho de 2012. Em cada ponto está plotado o valor mínimo de pressão do
ciclone (00 e 12Z).
3. Análise das Anomalias de Precipitação e Temperatura
3.1 Precipitação
A Figura 6 mostra a distribuição espacial da anomalia mensal e quinzenal de
precipitação para o mês de junho de 2012. A anomalia mensal de precipitação
(Figura 6, acima) mostra um padrão bem diferente dos últimos meses desse ano.
No geral, em grande parte do país a chuva ficou muito abaixo da normal, com
sinais significativos, principalmente no RS - que sofre com a estiagem, no litoral
do Nordeste e no norte da Região Norte. Entretanto, houve anomalias positivas
significativas entre o PR, SP e MS que passaram de 200 mm em curto período de
tempo. Essas anomalias positivas é o reflexo principalmente do padrão observado
pela passagem de cavados e de um sistema frontal na segunda quinzena. Também
a passagem de frentes frias houve chuva no MT, GO e no sul de MG e triângulo
mineiroa ligeiramente acima da média climatológica. As anomalias negativas se
estenderam para o oeste de SC e sudoeste do PR na segunda quinzena e se
mantiveram no RS (Figura 6, direita abaixo). Valores pontuais de anomalia
positiva ocorreram no litoral e leste da PB e litoral sul da BA, além do centro ao
litoral de SC.
Figura 6: Anomalia de precipitação do mês de junho de 2012
3.2 Temperatura
A distribuição espacial da anomalia de temperatura máxima para o mês de junho
de 2012 (Figura 7, acima) mostra sinais mais significativos, principalmente na
faixa entre o norte de MG e a Região Nordeste. Este padrão mostra pontos com
valores de temperatura com até 5°C acima da climatologia, como é o caso na
Região Nordeste, no oeste de PE, e no nordeste de MG, e de até 3°C em parte de
GO, que se mantiveram nas duas quinzenas. Isto está associado a ausência de
precipitação neste setor do país, principalmente na primeira quinzena. Sendo que
no Nordeste a ausência de chuva continua influenciando está variável. Na primeira
quinzena (Figura 7, abaixo esquerda) as anomalias foram negativas entre SC e o
PR em até 4°C e de até 3°C entre o MS e o MT, e de 2°C no AC, resultantes da
passagem de frente fria e entrada de massa de ar frio. Na segunda quinzena
(Figura 8, abaixo direita) observam-se pontos com anomalias positivas de até
3°C no leste do RS, oeste de MS, sudoeste do MT, RO e sul do AM.
A distribuição espacial da anomalia de temperatura mínima para o mês de junho
de 2012 (Figura 7) mostra que na maior parte do país a temperatura esteve acima
da normalidade, principalmente entre o Sudeste e o Centro-Oeste e no PR, com
valores pontuais de até 4°C. Na primeira quinzena (Figura 7, esquerda abaixo)
os valores foram bem representativos para temperatura entre MT, GO, PR, SP, RJ,
MG com valores de até 5°C. Entretanto, massa de ar frio que entrou no país no
início do mês provocou forte anomalia negativa no RS e em parte de SC. Na
segunda quinzena (Figura 7, direita abaixo) as anomalias foram positivas entre o
RS e SC e se mantiveram também entre o Sudeste e o Centro-Oeste.
Figura 7: Anomalia de temperatura máxima do mês de Junho 2012.
Figura 8: Anomalia de temperatura mínima do mês de junho de 2012.
4. Análise da Circulação Atmosférica
4.1- 250 hPa
A média mensal do campo de vento zonal em altitude do mês de junho (Figura 9,
acima) mostra que a circulação apresenta o domínio anticiclônico no norte do
Continente, que este mês se reforçou formando um centro no AM, como resultado do
enfraquecimento dos ventos de oeste na sua borda ocidental, no Pacífico, ou seja o
domínio de ventos de leste mais fortes neste mês. O Cavado do Nordeste (CN) atua
entre o litoral do PI e o litoral sul da BA com seu eixo. O Jato Subtropical (JST) esteve
mais fraco este mês em latitudes médias, sendo que houve anomalia negativa do vento
nas proximidades de 20-30S. Entretanto, a presença de cavado pode ser identificada no
Sul do Brasil No Pacífico houve fortalecimento dos ventos de oeste entre 35S e 60S
atuando também no sul do continente, onde atua o Jato Polar a sul de 40S. Na primeira
quinzena do mês (Figura 9, abaixo esquerda) é possível verificar um escoamento de
bloqueio no Pacífico, com um cavado inclinado de NO/SE entre 40-50S e entre 100110W, com isso o escoamento de sudoeste esteve mais a sul atingindo a Bahia Blanca.
Um cavado e difluência no escoamento pode ser verificada no Sul do Brasil, fatores
determinantes para a chuva entre SC, SP e MS. Os ventos de oeste fortemente anomalos
é notado no Nordeste e Norte do Brasil, que deixa a área entre o nordeste de MT, sul do
PA, TO, oeste da BA e sul do MA e do PI sob a influência de uma crista, que contribuiu
para o tempo quente e chuva em várias áreas. Na segunda quinzena (Figura 9, abaixo
direita), houve fortalecimento dos ventos de oeste entre o Paraguai e PR, evidenciando
a presença do Jato Subtropical e o avanço de frentes frias, e juntamente com cavado
estendido entre o sul de MS e o leste do Urugai, contribuiram para elevada anomalia
positiva de chuva entre PR, SP e MS. Um centro anticiclônico atua no sul do AM,
reforçando a difluência no escoamento entre o norte da Bolívia e o MS. No Nordeste
atua um cavado no leste da BA e outro invertido entre o oeste de PE e o litoral do PI,
padrão dentro da normalidade, no entanto os ventos de leste estão bastane intensos ao
longo de 10S. O Jato Subtropical também atuou em 20S no Pacífico. O Jato Polar atuou
no sul do Continente e no Pacífico a sul de 42S com forte intensidade.
Figura 9: Linhas de corrente e anomalia da componente zonal do vento em 250 hPa para o
mês de junho de 2012.
4.2- 500 hPa
No campo de geopotencial e anomalia de geopotencial em 500 hPa para o mês de junho
(Figura 10, acima) nota-se o predomínio de um cavado alongado quase
meridionalmente no Atlântico nas proximidades de SP ao sul do RS, e esté embebido
em uma intensa área baroclínica entre o Atlântico sudoeste e o continente. Um leve
escoamento de bloqueio pode ser visto no Pacífico entre 100-120W e entre 15-38S, com
a presença de anomalia negativa de geopotencial e a presença de um cavado. No
Atlântico nota-se forte anomalia positiva de geopotencial, evidenciado por uma crista, a
qual tem a presença de anomalias positivas de PNMM em superfície. Um anomalia
negativa é bastante significativa (Figura 10, abaixo esquerda) na Antártica e no
Atlântico sudoeste, com amplo cavado dominando o padrão. No Pacífico há um
bloqueio mais evidenciado neste período, com forte anomalia negativa de geopotencial
em 30S/104W. Também a forte anomalia positiva está relacionada a entrada de ar frio
no continente, pelos ventos de sudoeste, principalmente na Argentina. Na segunda
quinzena (Figura 10, abaixo direita) o comportamento mudou completamente em
relação a primeira, nesse caso a forte baroclinia é notada no Atlântico sudoeste e no
Pacífico através de uma ampla área ciclônica em latitudes superiores a 47S. E,
simultâneamente houve forte anomalia positiva de geopotencial no Atlântico associada
a uma crista. Nota-se que o geopotencial apresentou características quase zonal em
latitudes médias, o que sugere anomalias positivas de temperatura mínima nesta
quinzena no Sul do Brasil. No Sudeste e em GO nota-se anomalia positiva de
geopotencial, o que pode inferir na subsidência de ar nessa região, principalmente nos
últimos dias do mês, deixando os dias sem chuva.
Figura 10: Altura geopotencial e anomalia de geopotencial em 500 hPa para o mês de
junho de 2012.
4.3- 850 hPa
O escoamento médio de junho em 850 hPa do vento meridional (Figura 11, acima)
mostra que o escoamento associado ao Jato de Baixos Níveis (JBN) teve um sinal de
anomalias negativas na Bolívia, associada a presença da formação de duas ondas
frontais na segunda quinzena. Nota-se a circulação anticiclônica, associada ao
anticiclone subtropical do Atlântico, sobre todo o leste brasileiro e adentrando ao
centro-oeste, em RO e no AC. Este sistema influenciou o tempo sobre este setor, de
forma que inibiu a formação de instabilidade significativa, que pode ter refletido nas
anomalias negativas de precipitação no norte da Região Sudeste e interior do Nordeste.
Nota-se, forte anomalia positiva do vento meridional no Pacífico sudoeste e adentrando
na Argentina, o que evidencia a presença de ar mais frio nas camadas mais baixas da
troposfera avançando para norte. Na primeira quinzena (Figura 11, abaixo esquerda)
isto fica mais evidenciado, inclusive atingindo o Sul do Brasil. O bloqueio no Pacífico
também contribuiu para fortalecer estes ventos. Na segunda quinzena (Figura 11,
abaixo direita) os ventos de norte também foram bastante significativos entre latitudes
médias e altas, que contribuiram para advectar ar quente de norte para a Argentina
refletindo ainda na anomalia positiva de temperatura máxima e de temperatura mínima
no Sul do Brasil. Nota-se que os ventos de sul não atingem o continente como na
primeira quinzena, restanto apenas a presença de ar frio em latitudes médias pelo
escoamento de pulsos anticiclônicos da Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS).
Figura 11: Linhas de corrente e anomalia da componente meridional do vento em 850 hPa
para o mês de junho de 2012.
4.4- Superfície:
O campo de Pressão ao Nível Médio do Mar (PNMM) (Figura 12, acima) mostra a
Alta Subtopical do Atlântico Sul (ASAS) centrada a leste de 20W com valor de 1026
hPa. Nota-se que esta alta pressão dominou o escoamento adentrando para o leste do
Brasil. Nota-se o posicionamento da Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS)
enfraquecida no Pacífico oriental, e tem valores positivamente anomalos a sul de 40S e
a oeste de 100W, a sul da sua posição climatológica. Entre a Antártica e o Atlântico
sudoeste a presença de ciclones mais intensos, que geraram fortes anomalias negativas
de pressão. Notam-se anomalias bastante positivas de PNMM na primeira quinzena
(Figura 12, abaixo esquerda) no Pacífico sudeste, resultande da presença de bloqueio
atmosférico, que contribui para a entrada de altas pressões mais intensas no continente.
Simultaneamente, houve fortes anomalias positivas no Atlântico sudoeste, resultante da
presença de frentes frias e ciclones mais intensos. Na segunda quinzena (Figura 12,
abaixo direita) houve o enfraquecimento da alta pressão no Atlântico, com valores
anomalamente positivos mais a norte do que na primeira quinzena, mas mantendo-se
positiva, isto influenciou todo o leste do Brasil. Em consequência houve uma
intensificação do domínio de baixa pressão no Pacífico sudeste em relação a primeira
quinzena, nesse caso não houve bloqueio, mas as anomalias de pressão foram positivas
ao longo de 35S, diminuindo a presença de mais frio em latitudes médias do continente,
inclusive deixando as temperaturas elevadas no RS nos últimos dias do mês,
principalmente as máximas.
Figura 12: Pressão ao nível médio do mar (PNMM) e anomalia de pressão para o mês de
junho de 2012.
Elaborado por : Laís Caroline e Luiz Kondraski de Souza
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