Parte integrante da Revista Newslab edição 123 Ano 16 | Número 02 FAZENDO A DIFERENÇA é ciência Roche possui amplo portfólio para o diagnóstico de doenças cardíacas Troponina T de alta sensibilidade (hs-TnT) e a estratificação de risco na doença cardiovascular Em defesa do coração | Abril/Maio 2014 “O diagnóstico correto e precoce pode mudar o desfecho das doenças cardíacas. Por isso, a Roche adota um amplo portfólio de soluções na área de cardiologia” Roche 2014 /// índice A 10’000 - 0h - hs-cTnT (Roche Diagnostics) 0h - hs-cTnl (Beckman-Coulter) 0h - hs-cTnl (Siemens) 0h - cTnT4 (Roche Diagnostics) 1’000 - 100 - 10 - 1030-day survivors 04 fazendo a diferença Roche oferece amplo portfólio no diagnóstico de doenças cardíacas, as que mais matam em todo o mundo, segundo a OMS 30-day non-survivors 12 16 17 é ciência em foco canal roche Troponina T de alta sensibilidade (hs-TnT) e a estratificação de risco na doença cardiovascular Acompanhe os principais acontecimentos de clientes e parceiros da Roche Lançamento de produtos e a participação da Roche Diagnóstica em eventos importantes /// Editorial Coração protegido Segundo dados atualizados da Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças cardíacas são a principal causa de morte em todo o mundo. Há mais de 10 anos elas ficam em primeiro lugar no ranking de uma pesquisa que aponta as 10 principais causas de morte em diversos países do globo. A Roche é a empresa que mais investe em pesquisa e desenvolvimento na área de saúde no Brasil e no mundo. Portanto, há muito tempo vem se dedicando a criar soluções que possam auxiliar laboratórios, médicos patologistas ou clínicos e especialmente pacientes, no intuito Roche News | Abril/Maio 2014 de oferecer o que há de melhor e mais atualizado em diagnóstico de doenças cardiovasculares. Atualmente a empresa possui um amplo portfólio, que inclui soluções como a troponina T de alta sensibilidade, o NT-proBNP, o sistema Multiplate® e os testes Point of Care (POC), com soluções como cobas ® h 232, CoaguChek ® e Accutrend®. Confira os benefícios de cada um deles na matéria da editoria Fazendo a Diferença. 3 /// Fazendo a diferença 4 Fotos: Roche / Divulgação Foto: Roche / Divulgação /// Fazendo a diferença Em defesa do coração Roche oferece amplo portfólio de soluções diagnósticas em cardiologia Tatiana Piva No segundo semestre do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados atualizados sobre as principais causas de morte em todo o mundo. Mais uma vez, as doenças cardiovasculares, como cardiopatias isquêmicas e infartos, lideram o ranking. De acordo com a pesquisa, essas foram as causas das mortes de 17 milhões de pessoas em 2011. Desde 2000, essas enfermidades lideram a classificação por diversos fatores, como hábitos alimentares, sedentarismo, estresse, tabagismo, entre outros. E a expectativa é de que no futuro o tema ainda terá grande relevância e impacto na vida das pessoas. Portanto, há muitos anos a Roche Diagnóstica vem investindo em soluções que possam auxiliar laboratórios, médicos patologistas ou clínicos e especialmente pacientes, no intuito de oferecer o que há de melhor e mais atualizado em cardiologia. “A Roche é uma das empresas da área da saúde que mais investem em pesquisa e desenvolvimento, tendo grande preocupação em atender às principais necessidades existentes e que estão surgindo, tanto em tratamento quanto em diagnóstico”, diz a Gerente de Produto Imunologia & Coagulação da empresa, Ingrid Furlan. Assim, atualmente a Roche possui um conceito ‘guarda-chuva’ em cardiologia, ou seja, doenças relacionadas à especialidade podem ser diagnosticadas por um amplo portfólio. Entre os principais produtos que o compõem, estão a Troponina T de alta sensibilidade, o NT-proBNP, o sistema Roche News | Abril/Maio 2014 5 /// Fazendo a diferença O Point of Care é uma ferramenta para o médico agir mais rapidamente. E em muitos casos, como no infarto agudo do miocárdio, melhora a sobrevida do paciente Nairo Massakazu Sumita, diretor do Laboratório Central do HC da FMUSP Multiplate® e os testes Point of Care (POC), com soluções como cobas® h 232, CoaguChek® e Accutrend®. O primeiro marcador a fazer o diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) foi a CK-MB, que surgiu por volta de 1985. No entanto, este não possuía tanta sensibilidade, especialmente no quesito precocidade, considerado de extrema relevância em IAM. Para completar a detecção, após a CK-MB veio a mioglobina, porém essa proteína também é liberada quando existe uma lesão muscular não sendo específica para o músculo cardíaco. Em 1989 surgiu a Troponina T, e, em 1992, a Troponina I, que são específicos do músculo cardíaco. Contudo, os testes inicialmente ainda possuíam baixa sensibilidade. Há aproximadamente cinco anos, surgiu a Troponina T de alta sensibilidade. E essa introdução do marcador no mercado permitiu que as instituições de saúde e médicos oferecessem um diagnóstico mais precoce do infarto. “O sucesso do tratamento é tempo-dependente, ou seja, quanto mais rápido se diagnostica, menos células musculares sofrem necrose”, explica o diretor do Serviço de Bioquímica Clínica da Divisão do Laboratório Central do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Nairo Massakazu Sumita. De acordo com ele, agora é possível fazer o diagnóstico com um dano não tão grande. “A elevação da Troponina confirma que o paciente está enfartando”, completa. Diretor do Laboratório Central do Hospital das Clínicas (SP), Nairo Sumita, e, no detalhe, equipamento da Roche que compõe o laboratório 6 podem ser percebidos. Segundo Sumita, a introdução do teste no laboratório garantiu uma sensibilidade muito grande, o que não ocorria antes, já que era preciso esperar a doença evoluir para conseguir detectar alterações no organismo do paciente. Todos esses testes são realizados em equipamentos que ficam dentro de laboratórios, sendo os principais o cobas® 4000, 6000 e 8000. NT-proBNP Em 2001, outro marcador passou a compor o menu do cobas® 6000: o NT-proBNP, que fornece com precisão as respostas para o diagnóstico, prognóstico e estratificação de riscos dos pacientes com insuficiência cardíaca. De acordo com o diretor do Serviço de Bioquímica Clínica do HC, esse teste consegue avaliar a função cardíaca quando um paciente entra em insuficiência. “Esse exame necessita ser acompanhado do eletrocardiograma ou cintilografia, mas é fundamental, especialmente diagnóstico diferencial entre doença pulmonar e cardíaca.” No Laboratório Central do HC de São Paulo, a Troponina alta sensibilidade da Roche está sendo usada há aproximadamente dois anos, e os resultados já O médico explica que quando um paciente chega ao pronto-socorro com falta de ar e tossindo, por exemplo, dependendo do histórico daquela pessoa, surge uma dúvida se aqueles sintomas são causados por insuficiência cardíaca ou pulmonar. “Em situações de urgência, esse teste mostra-se bastante relevante”, conta. Além disso, ele ajuda no prognóstico do infarto agudo do miocárdio trabalhando em conjunto com a Troponina: “A magnitude de elevação do NT-proBNP após o IAM auxilia o médico a estabelecer o prognóstico”. CoaguChek® – registro na ANVISA nº 10287410562 Multiplate® – registro na ANVISA nº 10287411001 NT-pro BNP – registro na ANVISA nº 10287410667 Troponina Hs – registro na ANVISA nº 10287410818 cobas® 8000 – registro na ANVISA nº 10287410878 cobas® 6000 – registro na ANVISA nº 10287410597 cobas® 4000 – registros na ANVISA nos 10287410608, 10287410822 Point of Care Todos os marcadores cardíacos citados são de extrema importância, mas sua realização em grandes instituições de saúde é dificultada especialmente pelo tempo de entrega do resultado. De acordo com a gerente de Produto Point of Care da Roche Diagnóstica, Juliana Inácio, as sociedades europeia e americana de cardiologia preconizam que os resultados dos testes de Troponina, por exemplo, devem ser entregues em até 60 minutos após a coleta da amostra, sendo 30 o tempo ideal. E caso isso não seja possível, é preciso achar soluções complementares ao trabalho feito pelos grandes laboratórios. Por causa dessas necessidades que foram surgindo, hoje existem os Testes Laboratoriais Remotos (TLR), mais conhecidos como Point of Care (POC), realizados à beira do leito e oferecendo agilidade no diagnóstico. Roche News | Abril/Maio 2014 Fotos: Thiago Teixeira / RS Press /// Fazendo a diferença 7 Fotos: Thiago Teixeira / RS Press /// Fazendo a diferença Além dos equipamentos de laboratórios, atualmente existe a opção de um sistema para o pronto socorro dos hospitais e lançado em 2007 pela Roche: o cobas® h 232. Este possui cinco parâmetros, ou seja, cinco exames compõem seu menu: a CK-MB (isoenzima MB da creatina quinase), mioglobina, Troponina T (não ultrassensível), NT-proBNP e dímero D. No Pronto-Socorro do Instituto do Coração (InCor), que também pertence ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, já é usado o Point of Care da Roche, especialmente nos casos em que o tempo de diagnóstico impactará positivamente a permanência do paciente no hospital. Segundo o diretor da Unidade de Emergência do Instituto, Múcio Tavares, “nos casos de pacientes com mais de seis horas de dor no peito, que é quando os marcadores se elevam, e um eletrocardiograma inconclusivo, além de baixo risco, fazer o POC ajuda muito. Em 30 minutos você consegue dispensar o paciente com segurança, reduzindo o tempo de espera e a eventual lotação do PS”. O especialista conta que eles usam a Troponina T no cobas® h 232 para esses casos e o NT-proBNP quando há dúvida se o paciente tem dispneia por insuficiência cardíaca ou por outra causa. “Estudos mostram que, melhorando esse diagnóstico, você economiza dinheiro e diminui internações tanto em quarto como em UTI, além de diminuir o tempo que o paciente fica no hospital”, completa. Estudos mostram que, melhorando esse diagnóstico, você economiza dinheiro e diminui internações tanto em quarto como em UTI, além de diminuir o tempo que o paciente fica no hospital Múcio Tavares, diretor da Unidade de Emergência do InCor 8 Essa economia mostra-se fundamental em hospitais com grandes demandas, pois o custo da permanência de um paciente significa um impacto ‘em cascata’. “Nosso laboratório central é exemplar, excelente. Porém, qualquer exame demora, no mínimo, três horas para ser entregue, afinal o processo envolve fazer o pedido, colher o sangue, levar o material ao laboratório, verificar se a amostra está correta e a análise do exame pelo médico”, pontua Tavares. Portanto, utilizar equipamentos à beira do leito facilita bastante. Segundo o diretor do InCor, são feitas aproximadamente 2.500 Troponinas e 1000 NT-proBNP por mês só no pronto-socorro. “O Point of Care é uma ferramenta para o médico agir mais rapidamente. E em muitos casos, como no infarto agudo do miocárdio, melhora a sobrevida do paciente”, diz Sumita, que também é coautor do livro Diretriz para a Gestão e Garantia de Qualidade de Testes Laboratoriais Remotos, da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica cobas® h 232 – registro na ANVISA nº 10287410670 CK-MB – registro na ANVISA nº 10287410966 Dímero D – registro na ANVISA nº 10287410813 Foto: Thiago Teixeira /// Fazendo a diferença e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), que inclui as aplicações dos TLR em diferentes áreas clínicas, suas vantagens e desvantagens e o contexto sob a ótica da RDC 302, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ ML. CoaguChek® Outra importante solução diagnóstica em testes laboratoriais remotos é o CoaguChek®. Pioneira em sistemas de monitorização de coagulação sanguínea, a Roche lançou o primeiro modelo CoaguChek® em 1993, sucedido pelo modelo CoaguChek® S em 2000. Por ser Roche News | Abril/Maio 2014 um medidor de fácil utilização, de pequenas dimensões e com controle de qualidade integrada, o sistema CoaguChek® XS permite medir os valores de PT/INR de forma simples e rápida. A empresa criou então um modelo que visa responder às necessidades específicas dos profissionais de saúde: o CoaguChek® XS Pro. A nova geração de medidores foi lançada em 2006 com o aparelho CoaguChek® XS. O medidor cumpre os requisitos das diretrizes da União Europeia, e também foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA órgão governamental dos Estados Unidos que regula alimentos e medicamentos no país) em fevereiro de 2007. Diretor do PS do InCor, Múcio Tavares. E acima, Laboratório Central do Hospital das Clínicas da FMUSP que usa Troponina de alta sensibilidade da Roche há dois anos 9 /// Fazendo a diferença Gerente de Produto Imunologia & Coagulação, Ingrid Furlan, e a gerente de Produto Point of Care, Juliana Inácio Segundo Juliana, existem duas formas de uso do equipamento: por pacientes em casa, desde que tenham as devidas prescrições médicas, ou em hospitais que possuem um volume bastante grande de pacientes em monitoramento. “Há instituições públicas que atendem em seus ambulatórios mais de 300 pacientes por dia só para medir seu INR, para que então eles possam tomar os anticoagulantes via oral.” O uso do equipamento diminui o tempo de atendimento, melhora o fluxo de pacientes e evita que estes fiquem horas aguardando o resultado do teste de INR. Dados atualizados da Roche apontam que atualmente mais de 500 mil pessoas são usuárias dessa ferramenta. Aproximadamente 152 testes são feitos por minuto em todo o mundo. Grandes instituições brasileiras fazem uso do CoaguChek®, como o Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC), de São Paulo (SP). Bem parecido com os pequenos equipamentos CoaguChek®, o Accutrend® é uma solução utilizada especialmente em campanhas de prevenção de saúde, pois oferece informações sobre colesterol total, triglicérides e glicemia. Além disso, o equipamento é usado por pacientes que já são diagnosticados para monitoramento. 10 Accutrend® – registros na ANVISA nos 10287410740, 10287410255, 10287410262, 10287410219 /// Fazendo a diferença Multiplate® Testes da Roche são comprovadamente eficazes no diagnóstico de DCV Fotos: Roche / Divulgação Thiago Teixeira / RS Press A Roche também mostra excelente atuação quando o assunto é o diagnóstico de distúrbios de coagulação com foco em testes de avaliação da função plaquetária. O sistema Multiplate® permite uma rápida e sensível análise da função plaquetária, o que ajuda os clínicos a determinarem com qual terapia antiplaquetária o paciente apresentará melhor Roche News | Abril/Maio 2014 resposta após um ataque cardíaco e implantação de stent, bem como para impedir complicações de sangramento durante e após procedimentos cirúrgicos. De acordo com especialistas, ambas as aplicações ajudam a melhorar o tratamento e reduzir complicações, juntamente com os custos associados. O desempenho superior e a relação custo-benefício do sistema satisfazem ainda mais as necessidades de eficiência de laboratórios hospitalares e situações de cuidados intensivos. O sistema foi lançado no Brasil em março de 2013 e utiliza metodologia altamente padronizada, e já possui mais de 300 publicações científicas indexadas ao Medline. Também foi incluído em diretrizes médicas internacionais como tecnologia recomendada para o teste de função plaquetária em pacientes cardiológicos tratados com o fármaco clopidogrel. O procedimento para realização do teste é muito simples e feito a partir de amostras de sangue total, fácil processamento do teste e interpretação gráfica e quantitativa dos resultados. Os testes possuem alta sensibilidade também para detecção de desordens plaquetárias e são certificados pela comunidade europeia para uso diagnóstico in vitro. “Acredito que a frase Doing Now What Patients Need Next já diz muito sobre a preocupação da Roche em investir em pesquisa e desenvolvimento, e assim fornecer soluções que trazem inovação verdadeira para os médicos - e para os pacientes, em última instância”, finaliza Ingrid. 11 /// É Ciência Troponina T de alta sensibilidade (hs-TnT) e a estratificação de risco na doença cardiovascular Por Marisa D´Innocenzo MSc, PhD e Gerente de Assuntos Científicos da Roche Diagnóstica Brasil Introdução Já é conhecido que a Troponina cardíaca é o biomarcador de escolha para quantificar o dano do cardiomiócito para o diagnóstico e estratificação de risco dos pacientes admitidos na emergência com suspeita de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)1,2. Ainda, o diagnóstico precoce do IAM já obteve avanços importantes com a chegada das novas Troponinas cardíacas de alta sensibilidade (hs-cTn), em comparação com os ensaios de gerações anteriores 3, 4. A elevação ou redução da cTn é um pré-requisito pra o diagnóstico ou exclusão do IAM5. Contudo, identificar pacientes em risco de morte ou em eventos cardiovasculares agudos, permanece um desafio clínico, tanto em pacientes com dor torácica aguda ou em outras populações na doença cardiovascular. Com o desenvolvimento de testes de Troponinas cardíacas de alta sensibilidade (hs-TnT), tornam-se disponíveis novas oportunidades para melhorar a estratificação de risco4,5. Vários estudos demonstraram uma relação independente entre cTn e prognóstico6 e novos ensaios com hs-cTn foram capazes de mensurar valores nas proximidades do percentil 99º de determinada população com grande precisão7,8,9. 12 Relatamos aqui as recomendações de algumas das últimas diretrizes nacionais e internacionais, bem como, estudos recentes que apontam as Troponinas de alta sensibilidade como ferramenta na estratificação de risco em doença cardíaca. O que dizem as diretrizes Desde 2011, consensos internacionais e diretrizes já apontam a Troponina de alta sensibilidade em suas recomendações para diagnóstico de Síndrome Coronariana Aguda (SCA), como preferível e em lugar dos ensaios convencionais, com níveis de evidências variáveis10, 11, 12 . Fica bem definida a interpretação do resultado, quando o teste de Troponina de alta sensibilidade apresenta um resultado maior ou igual ao percentil 99º da população de referência, ou existe uma alteração de mais de 50% do nível inicial, deve ser interpretado como positivo (sempre considerando-se um nível de imprecisão do teste menor do que 10%). Um protocolo de rápida exclusão também é proposto na estratégia de “rápida exclusão de SCA” , quando a Troponina de alta sensibilidade está disponível10, 11. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), na mais recente atualização de suas diretrizes, reconhece as Troponinas de alta sensibilidade como um dos marcadores mais sensíveis no /// é Ciência diagnóstico da SIMI12. Em relação à estratificação de risco, a diretriz europeia atual menciona a exclusão rápida utilizando a Troponina de alta sensibilidade11. Contudo, o valor incremental da hsTn apesar de mencionado, não foi incluído para uso em rotina. correlacionado ao prognóstico, sendo que o grupo de pacientes com o mais elevado risco e que tinham hs-TnT acima de 14ng/L, tinham um risco de morte até quatro vezes maior do que a média, em um período de acompanhamento de 9,4 anos15. Na estratificação de risco, as diretrizes brasileiras recentes comentam a importância da Troponina de alta sensibilidade, sem ainda recomendar o uso na rotina12. Enquanto isso, a diretriz americana de 2012 ainda não menciona a Troponina de alta sensibilidade como ferramenta na estratificação de risco13. O estudo APACE (Advantageous Predictors of Acute Coronary Syndrome Evaluation) avaliou três tipos de Troponinas de alta sensibilidade (hs-cTnT: Roche Diagnostics, hs-cTnI: Beckman Coulter e hs-cTnI: Siemens) e Troponina T convencional (cTnT Roche Diagnostics), na apresentação e seriadas, levando a uma população do estudo de 1.117 pacientes. Nesse estudo comparativo, não foi constatada diferença na acurácia diagnóstica entre as Troponinas I de alta sensibilidade, sendo que somente a hs-cTnT foi superior à Troponina T convencional nos primeiros 30 dias. Observou-se ainda que a mortalidade a longo prazo (730 dias) foi prevista de forma mais acurada pela hs-cTnT, e que as duas cTnI utilizadas não diferiram significativamente da Troponina convencional e foram inferiores à hs-cTnT (Figura 1)16. Alguns estudos que relacionam a hs-TnT com o risco na doença cardíaca Mesmo quando a elevação da Troponina de alta sensibilidade não é causada por IAM, ela ainda promove informações importantes. Em cada condição na qual tem sido acessada, os níveis elevados da Troponina correlacionam-se com um prognóstico adverso. Exemplos incluem insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, disfunção renal, embolia pulmonar, sépsis e cirurgia. Estes achados não estão confinados à doença aguda, mas também se aplicam à doença crônica estável14 . Por exemplo, em pacientes não internados com fatores de risco para doença coronariana, o nível de hs-TnT detectado em amostras de sangue foi fortemente A 10’000 - 0h - hs-cTnT (Roche Diagnostics) 0h - hs-cTnl (Beckman-Coulter) 0h - hs-cTnl (Siemens) 0h - cTnT4 (Roche Diagnostics) No estudo APACE, o valor do prognóstico na apresentação e nas medidas seriadas de três ensaios de Troponinas de alta sensibilidade são apresentados e comprados com a Troponina T cardíaca convencional, concluindo-se pela superioridade da hs-TnT sobre as demais na predição da B 10’000 - 1’000 - 1’000 - 100 - 100 - 10 - 10 - 1- 1- 0- 0h - hs-cTnT (Roche Diagnostics) 0h - hs-cTnl (Beckman-Coulter) 0h - hs-cTnl (Siemens) 0h - cTnT4 (Roche Diagnostics) 030 dias sobreviventes 30 dias não-sobreviventes 730 dias sobreviventes 730 dias não-sobreviventes Figura 1 (A e B) - Valores de Troponinas cardíacas de alta sensibilidade e Troponina T, na apresentação, em sobreviventes e não sobreviventes, durante os primeiros (A) 30 dias e (B) 730 dias; todos os valores estão apresentados em nanograma por litro e como valores medianos com faixas inter-quartis e outliers. Adaptado de Haaf , P. et al., 2014, 35: 365-375. Roche News | Abril/Maio 2014 13 /// É Ciência O benefício prognóstico das novas hs-cTn foi pronunciado em pacientes com dor torácica aguda sem IAM, um grupo de pacientes cuja concentração de Troponina frequentemente não pode ser detectada e quantificada por ensaios cTn normais. Esse grande grupo de pacientes com alta relevância clínica pode agora ter uma melhor estratificação de risco com os ensaios de hs-cTn16. Outro estudo mostra que as populações potencialmente de alto risco, como na fibrilação atrial, também seriam beneficiadas pela acurácia da hs-TnT. O estudo de Roldan et al. discorre sobre a predição de eventos cardiovasculares adversos e mortalidade em pacientes anticoagulados. Essa população teria poucos biomarcadores disponíveis para ajudar a estratificação de risco que hoje é predominantemente clínica (índices CHADS e HAS-BLED) para eventos tromboembólicos. Assim, demonstra que as Troponinas de alta sensibilidade foram independentemente associadas a um maior risco para eventos tromboembólicos. Essa relação foi mantida mesmo depois dos fatores de risco CHADS e HAS-BLED terem sido adicionados ao modelo17. A Mortalidade em 730 dias 1.00 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.30 No passado as primeiras gerações de Troponinas já se apresentavam como um forte marcador prognóstico para morte cardiovascular e eventos isquêmicos recorrentes tanto em STEMI quanto em NSTEMI19,20. As Troponinas de alta sensibilidade também apresentam essa capacidade na população com síndrome coronariana aguda, mas com uma maior robustez de predição da morte cardiovascular em um ano, quando comparadas à Troponina convencional16,19,21. Da mesma forma que as diretrizes apresentam suas recomendações relativas ao uso das Troponinas de alta sensibilidade em protocolos de rápida decisão para exclusão da síndrome coronariana aguda, será uma questão de tempo para que sejam incluídos também protocolos para estratificação de risco utilizando a hs-TnT. Os estudos apresentaram benefícios claros do uso da hs-TnT para a estratificação de risco na doença cardíaca, sendo que outros trabalhos se propõem a estudar esse benefício nas diversas populações, inclusive em pessoas saudáveis. B 25% 15% hs -c Tn a. hs T h cT ab nT |0 s. -1 c h ha 06h ab ng e| ab s. c |0 h -6 s. m an h ge ab ax. ch | s. an m ax ge .c 0ha 1h ng re e |0 -1 l. ch | h 0a ng re 6h re l. ch e l. |0 an m -6 g ax h . c e| re l. h an m ax ge .c ha ng e| 10% Mortalidade aos 730 dias n=234 n=213 n=269 n=139 n=99 n=163 5% 01 m 0h Discussão e conclusões 20% 6h 0- Em pacientes com desconforto torácico e suspeita de doença da artéria coronária, Mingels et al. demonstraram que a Troponina T de alta sensibilidade mostrou valor prognóstico estatisticamente importante no risco cardíaco, sendo considerada o único biomarcador significativo para prever eventos cardíacos nessa população, quando comparado a outros como NT-proBNP e hs-CRP, além de mostrar valor adicional ao FSR (Framingham risk score) quando se considera o tempo para a ocorrência do evento18. 99th percentile mortalidade em dois anos. O estudo ressalta a robustez da hs-TnT, quando propõe que nem as medidas seriais, nem as mudanças nas primeiras seis horas trouxeram informação adicional importante, sozinhas ou combinadas, em relação aos valores de hs-cTn na apresentação (Figura 2). Assim, o risco de morte já poderia ser estimado com confiança com o valor da hs-cTnT na apresentação16. 0% <3.5 3.5-7 7-14 14-25 25-50 High-sensivity cardiac troponiin T (ng/L) >50 Figura 2 – (A) Área sob a curva características de operação do receptor (ROC) mostrando a acurácia prognóstica da Troponina T cardíaca de alta sensibilidade e suas mudanças inicias nas primeiras 6 horas para mortalidade por todas as causas ao longo prazo (730 dias); (B) taxas de mortalidade a 730 dias para pacientes subdivididos em seis grupos de acordo com os valores de Troponina T cardíaca de alta sensibilidade na apresentação. Adaptado de Haaf, P. et al., 2014, 35: 365-375. 14 /// é Ciência Além da estratificação de risco para a síndrome coronariana aguda (SCA), os níveis de hs-TnT podem servir como estratificação de risco em pacientes com doença arterial coronária estável, insuficiência cardíaca, e condições de doenças não cardíacas, mesmo nos níveis abaixo do limite de detecção dos testes de gerações anteriores. Portanto, ainda que mais estudos estejam a caminho — e de fato são necessários — para populações específicas, os trabalhos recentes trazem evidências de que a Troponina T cardíaca de alta sensibilidade (hs–cTnT) mostra robustez na predição tanto da mortalidade no paciente com dor torácica aguda (mesmo sem IAM) quanto de eventos tromboembólicos no paciente anticoagulado. Ainda, quando comparada às demais Troponinas (hs-TnI) ou à Troponina T convencional, a hs-TnT mostra maior acurácia para predizer a morte em dois anos. Abreviações AUC – Área sob a curva cTn – Troponina cardíaca cTnT – Troponina cardíaca T IAM – Infarto Agudo do Miocárdio HsCRP – Proteina C reativa de alta sensibilidade Hs-TnT – Troponina T de alta sensibilidade Hs–TnI – Troponina I de alta sensibilidade NPV – Valor Preditivo Negativo NSTEMI – Infarto do Miocárdio Sem Elevação do Segmento ST PPV – Valor Preditivo Positivo STEMI – Infarto do Miocárdio com Elevação do Segmento ST referências bibliográficas 1. Thygesen, K. et al. Recomendation for the use of cardiac troponin measurement in acute cardiac care. Eur Heart J (2010) 31, 297-2206. 2. Thygesen, K. et al., Joint ESC/ACCF/AHA/WHF Task force for the redefinition of myocardial Infarction. Universal definition of Myocardial infarction. Eur Heart J 2007; 28:2525-2538. 3. Keller, T et al., Sensitive troponin I assay in early diagnosis of acute myocardial infarction. N Engl J Med 2009; 361:868-877. 4. Reichlin, T. et al. 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High sensitivity cardiac Troponin T and interleukin-6 predict adverse cardiovascular events and mortality in anticoagulated patients with atrial fibrillation. J Thromb Haemost 2012; 10: 1500-1507. 18. Mingles, A. M. et al. High-Sensitivity Cardiac Troponin T: Risk Stratification Tool in Patients with Symptoms of Chest Discomfort. PLoS ONE 2012; 7(4): e35059. doi:10.1371/journal.pone.0035059 19. Antman EM, Tanasijevic MJ, Thompson B, Schactman M, McCabe CH, Cannon CP, Fischer GA, Fung AY, Thompson C, Wybenga D, Braunwald E. Cardiacspecific troponin I levels to predict the risk of mortality in patients with acute coronary syndromes. N Engl J Med. 1996; 335:1342–1349. 20. Ohman EM, Armstrong PW, Christenson RH, Granger CB, Katus HA, Hamm CW, O’Hanesian MA, Wagner GS, Kleiman NS, Harrell FE Jr, Califf RM, Topol EJ. Cardiac troponin T levels for risk stratification in acute myocardial ischemia. GUSTO IIA Investigators. N Engl J Med. 1996;335:1333–1341. 21. Aldous SJ, Richards M, Cullen L, Troughton R, Than M. Diagnostic and prognostic utility of early measurement with high-sensitivity troponin T assay in patients presenting with chest pain. CMAJ. 2012;184:E260–E268. 15 /// EM Foco Instalação cobas® e 411 nº 10 mil O cobas® e 411 demonstra forte aceitação global assim como no Brasil. O grande diferencial dessa máquina é a tecnologia de Eletroquimioluminescência (ECL) que traz benefícios de testes mais rápidos e com pouco volume de amostra necessário, o que facilita coletas pediátricas e de idosos. Essa tecnologia garante também testes com amplo range de medição, reduzindo a necessidade de repetições e, portanto, reduzindo os custos para o laboratório. A máquina possui portfólio de testes para anemia, ossos, marcadores tumorais, hormônios, doenças cardíacas e infecciosas. Desde 2008, o Hospital Unimed Jundiaí vem usando o cobas® h 232 no Pronto Atendimento (PA) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em ambos, são utilizados os testes Troponina T, CK-MB massa e D-dímero. Foto: Thiago Teixeira / RS Press Durante seu discurso, o diretor presidente regional da Roche Diagnóstica Brasil, Peter Matton salientou a importante parceria com o HC: “Temos orgulho de poder levar a alta tecnologia e a qualidade de nossos testes e equipamentos aos pacientes deste hospital. Não estamos instalando mais um cobas® e 411 - com ele, atingimos a marca de 10 mil equipamentos desse por- te instalados pela Roche em todo o mundo”, comemorou. Segundo o médico cardiologista da instituição, Agostinho Barbosa de Castro, antes eles Acima, Agostinho Barbosa de Castro, trabalhavam com um laboratório ter- cardiologista do Hospital Unimed Jundiaí; e ceirizado localizado cobas® h 232 que faz parte da linha Point of muito próximo ao Care da Roche hospital, mas os exames demoravam a ser entregues, o que dificultava bastante a precocidade do diagnóstico de certas intercorrências. “Temos pressa em resolver alguns problemas”, afirma. Segundo o especialista, o uso da solução Point of Care da Roche agilizou o processo: “Não perdemos mais uma hora e meia, pois os resultados ficam prontos em apenas 15 minutos”. Equipamento número 10 mil foi instalado no Laboratório Central do Hospital das Clínicas 16 cobas® e 411 – registro na ANVISA nº 10287410608 cobas® h 232 – registro na ANVISA nº 10287410670 Foto: Thiago Teixeira / RS Press Recentemente, a Roche Diagnóstica Brasil vivenciou um marco histórico mundial com a instalação do cobas® e 411 número 10 mil no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC- FMUSP). O marco foi celebrado no dia 19 de fevereiro, em cerimônia no próprio Hospital. Hospital Unimed Jundiaí aprova solução Point of Care /// canal Roche Roche lança Lp(a) de segunda geração A Roche acaba de lançar o teste Tina-quant® Lipoproteína (a) ( Lp(a)) de segunda geração, um dos primeiros a seguir a recomendação do Painel de Consenso da European Atherosclerosis Society (EAS), por ser insensível à variação natural do tamanho da apo (a) e padronizado de acordo com unidades de molaridade (nmol/L)1,2. É a molaridade das partículas de Lp (a), em vez de sua massa combinada, que está correlacionada com a Doença Cardiovascular (DCV). As medidas baseadas em massa não fornecem aos médicos valores corretos que permitam avaliar o risco de DCV em um indivíduo. Foto: Roche / Divulgação Por exemplo, um paciente que produz um pequeno número de grandes partículas de Lp (a) tem risco menor de doença cardiovascular do que alguém que produz um grande núme- mg/dL 3 mg 20 mg 15 mg 5 mg ro de pequenas partículas de Lp (a). No entanto, usando ensaios de massa para determinar os níveis de Lp (a), esses dois indivíduos estão sujeitos a resultados semelhantes. Em contraste, ensaios baseados na molaridade da Lp (a) resultariam em uma baixa concentração de Lp (a) para o indivíduo com as pequenas partículas, proporcionando assim uma avaliação mais precisa do risco de DCV em cada indivíduo3. Além de ser totalmente compatível com as recentes orientações clínicas, o novo teste Tina-quant® Lipoproteína (a) de segunda geração exibe outras características e benefícios comuns aos ensaios cobas®, como o excelente desempenho, confiabilidade, alta estabilidade e velocidade, além de um eficiente fluxo de trabalho para o laboratório. Com a nova solução, a Roche continua a oferecer testes com resultados de qualidade superior, um ganho em eficiência e com valor médico real no cuidado das doenças cardiovasculares. 2 mg 1. Nordestgaard, B.G., Chapman, M.J., Ray, K. et al. (2010). Lipoprotein(a) as a cardiovascular risk factor: current status. vs. 2. Nordestgaard, B.G., Chapman, M.J., Ginsberg, H.N., The European Atherosclerosis Society Consensus Panel. (2012). Lipoprotein(a): EAS recommendations for screening, desirable levels and management. Alcester, UK, Sherborne Gibbs. nmol/L 4 1 2 3 5 3. Marcovina, S.M., Koschinsky, M.L., Albers, J.J., Skarlatos, S. (2003). Report of the National Heart, Lung, and Blood Institute Workshop on Lipoprotein(a) and Cardiovascular Disease: recent advances and future directions. Clin Chem 49, 1785–1796. Rochenews agora também em versão digital Com 16 anos de atuação no mercado diagnóstico de saúde no País, a Rochenews, publicação bimestral da Roche Diagnóstica Brasil, agora também está disponível em Roche News | Abril/Maio 2014 plataformas digitais. A revista pode ser encontrada gratuitamente na Appstore e no Google Play, basta digitar Rochenews no campo de pesquisa. Tina-quant® Lipoproteína (a) de segunda geração – registro na ANVISA nº10287411032 17 /// canal Roche Empresa participa da 35ª edição do Congresso da Socesp Entre os dias 21 e 23 de março, a Roche Diagnóstica Brasil participou da 35ª edição do Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), que aconteceu no Transamerica Expo Center, em São Paulo, e reuniu mais de cinco mil pessoas. Fotos: Roche / Divulgação Com o tema As Inovações da Cardiologia na Prática Clínica, todos os aspectos da especialidade foram discutidos de forma prática, objetiva e sintonizada com as inovações da área. A Roche esteve no evento com um estande, onde promoveu a linha Point of Care, que possui soluções como o CoaguChek®. “Os médicos se encantaram com o equipamento e algumas unidades foram vendidas durante o congresso”, conta a gerente de Produto Point of Care da Roche, Juliana Inacio. Além disso, ocorreu a apresentação oral de um trabalho realizado no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (São Paulo) feito com mil pacientes e que demonstrou a boa correlação com o método laboratorial. As cardiologistas Dra. Izabel de Oliveira e Dra. Auristela Ramos com a gerente de Produto Expediente Canais de comunicação CARD: 0800 77 20 295 Customer Service: 0800 77 28 868 Accu-chek Responde: 0800 77 20 126 Registro na ANVISA Todos os equipamentos e reagentes comercializados no Brasil estão devidamente registrados. Para obter a relação completa desses parâmetros, favor consultar nosso site: www.roche.com.br ou pelo 0800 77 20 295 Rochenews é uma publicação bimestral da Roche Diagnóstica Brasil, Av. Eng. Billings, 1729 CEP: 05321-900 São Paulo-SP (11) 3719-8993 [email protected] Conselho editorial: Ana Falsetti, Andrea Bredariol, Angelita Muras, Bárbara Oliveira, Cláudia Kawakami, Claudia Scordamaglia, Fábio Simões, Fátima Pereira, Ingrid Furlan, Jordi Lopez, Juliana Inácio, Keith Garcia, Marisa Dinnocenzo Patricia Ogochi, Ricardo Silva, Sandra Sampaio e William Kuan Point of Care da Roche, Juliana Inácio Colaboradores da edição: Angelo Tirone, Guilherme Siqueira, Gustavo Machado e Jarbas Machado Diagnóstica é premiada como fornecedor de destaque do Fleury Pela terceira vez e segundo ano consecutivo, a Roche Diagnóstica Brasil foi premiada como o melhor fornecedor de insumos do Grupo Fleury, pelo Programa de Excelência em Relacionamento com a Cadeia de Fornecimento (PERC) 2013 do laboratório. Mais uma vez, a empresa venceu na categoria Insumos de Análises Clínicas e Centro Diagnóstico. 18 A Roche Diagnóstica foi avaliada nos quesitos Qualidade, Pontualidade, Termos e Condições, Sustentabilidade e Criatividade e Inovação. “Esse prêmio é uma conquista coletiva. Todos que estiveram envolvidos na obtenção desse resultado são responsáveis por ele, não medindo esforços e colaborando intensamente para aplicar nossos valores e realizar a missão da empresa”, destaca o gerente de Vendas, Guilherme Siqueira. CoaguChek® – registro na ANVISA nº 10287410562 Jornalista Responsável: Roberto Souza (MTB: 11.408) Editor: Rodrigo Moraes Subeditoras: Samantha Cerquetani e Tatiana Piva Reportagem: Vinícius Morais Revisão: Paulo Furstenau Projeto Gráfico: RS Press Diagramação: Leonardo Fial, Luiz Fernando Almeida, Felipe Santiago e Willian Fernandes FSC Não importa o tamanho do seu laboratório, o que importa é a inovação que o faz crescer. Roche Diagnóstica e distribuidores autorizados Roche ROCHE DIAGNÓSTICA BRASIL Av. Engenheiro Billings, 1729, Jaguaré | São Paulo | CEP 05321-900 | TEL: 0800 77 20 295 | www.roche.com.br AMAZONAS MINAS GERAIS RIO GRANDE DO SUL J.A.S Loureiro & Cia. R. Monsenhor Coutinho, 519, Centro Manaus | CEP 69010-110 | TEL (92) 3233-4799 [email protected] CMG Conceito Diagnóstica Rua Aquidaban, 385, Padre Eustáquio Belo Horizonte | CEP 30720-420 | TEL (31) 3411-2484 www.conceitodiagnostica.com.br Laborsys POA R. Sergio Jungblut Dieterich, 820 - Pavilhão 18, São João Porto Alegre | CEP 91060-410 | TEL (51) 3341-5142 www.laborsys.com.br BAHIA PARÁ RONDÔNIA Biotrade Av. Antônio Carlos Magalhães, 4009, loja 10, Brotas Salvador | CEP 40280- 000 | TEL (71) 3450-0546 www.biotrade.com.br Biomédica Rua Antônio Araújo, 400, Novo Horizonte Marabá | CEP 68503-600 www.biomedica.bio.br PH Av. Jorge Amado, 961, Imbuí Salvador | CEP 41720-040 | TEL (71) 3240-4520 www.ph-ba.com.br Biomédica Belém Trav. Djalma Dutra, 670, Telégrafo Belém | CEP 66113-010 | TEL (91) 3233-0675 www.biomedica.bio.br Real Diagnóstica Comércio de Produtos e Equipamentos Laboratoriais Ltda Rua Padre Moretti, 3076, Liberdade Porto Velho | CEP: 76803-854 | TEL: (69) 3223-5602 www.realdiagnostica.com.br CEARÁ Esse Ene Rua Alfeu Aboim, 738, Papicu Fortaleza | CEP 60175-375 | TEL (85) 5331-8000 www.esse-ene.com.br DISTRITO FEDERAL Eletrospitalar SEUP/SUL CJ.B I Loja 6 sala 110 712/ 912, Asa Sul Brasília | CEP 70390-125 | TEL (62) 3346-1443 www.eletrospitalar.com.br Vitalab Com Produtos SHCG/Norte - CR Q 712/13 - Bloco C, Loja 12, Asa Norte Brasília | CEP 70760-630 | TEL (61) 3349-3676 Goes Goes Dist. Imp. Exp Ltda Trav. do Chaco, 688, Pedreira Belém | CEP 66085-080 | TEL (91) 3233-0764 www.biomedica.bio.br Laborsys CWB Av das Torres, 824, Centro S. J. dos Pinhais | CEP 83040-300 | TEL (41) 3302-9070 www.laborsys.com.br PERNAMBUCO Médica Av. Manoel Borba, 837, Boa Vista Recife | CEP 50070-000 | TEL (81) 9193-0120 www.medica-ne.com.br UL Química Rua Sertorio Franco, 38, Antônio Honório Vitória | CEP 29070-835 | TEL (27) 2121-0750 www.unionlab.com.br RIO DE JANEIRO GOIÁS Biodinâmica Rua Carlos Costa, 10, Riachuelo Rio de Janeiro | CEP 20970- 090 | TEL (21) 3578-0800 www.biodinamica-ltda.com.br MATO GROSSO MS Diagnóstica (Filial) Av. João Eugênio Gonçalves Pinheiro, 284, Areão Cuiabá | CEP 78010-308 | TEL (65) 3634-5170 www.msdiagnostica.com/Joomla MATO GROSSO DO SUL MS Diagnóstica (Sede) Rua Alegria 129, Villa Maciel Campo Grande | CEP 79070-305 | TEL (67) 3342-4430 www.msdiagnostica.com/Joomla Medtec Com e Rep Ltda Rua Ajuricaba, 1553 B, Centro Boa Vista | CEP 69301-070 | TEL (95) 3224-1156 www.medtechospitalar.com.br SÃO PAULO PARANÁ ESPÍRITO SANTO Apijã Av. C 01, 786, Jd. América Goiânia | CEP 74265-010 | TEL (62) 3086-5250 [email protected] RORAIMA Art Lab Rua Mariana Portela, 28, Sampaio Rio de Janeiro | CEP 20970-600 | TEL (21) 2581-8644 www.artlabrio.com.br Diagnóstica Sudeste Av. das Américas, 7.899 - sl 104, bloco 2, Barra da Tijuca Rio de Janeiro | CEP 22793- 081 | TEL (21) 2137-5402 [email protected] Biogenetix Rua Manoel Francisco Mendes, 320, Jd. do Trevo Campinas | CEP 13030-110 | TEL (19) 3734-5050 www.biogenetix.com.br Byogene Av. Humberto de Campos, 718 - Sala 01, Centro Ribeirão Pires | CEP 09425-000 | TEL (11) 2595-3800 www.byogene.com.br Dobber Rua Francisco Glicério, 726/730, Centro Valinhos | CEP 13271-200 | TEL (19) 3871-1302 www.dobber.com.br Laborsys SP Rua Dona Brígida, 180, Vila Mariana São Paulo | CEP 04111-080 | TEL (11) 5102-2911 www.laborsys.com.br Macromed Prod Hospitalares Rua José Milton Espinha, 30, Santos Dumont S. J. do Rio Preto | CEP 15020-205 | TEL (17) 3235-6655 [email protected] Silva & Paganelli Rua São Domingos, 441, Vila Nova Aparecida S. J. do Rio Preto | CEP 15025-200 | TEL (17) 3222-1644 [email protected] TOCANTINS RIO GRANDE DO NORTE RDF Distrib de Prod Saúde Ltda Av. Invo. Mário Câmara, 2300, Ns. de Nazaré C. da Esperança - Natal CEP 59070-60 | TEL (91) 9101-2300 www.prontomedica.com.br Apijã (filial) Q ACSE 11 Conj 03 lt 11, Rua SE 11 Sl 210 Plano Diretor Sul Palmas | CEP 77020-026 | TEL (63) 3026-3833 [email protected]