E-book Técnicas Incríveis - Treinamento Intensivo de Contrabaixo

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E-book
Técnicas Incríveis
Ricardinho Paraíso
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Técnicas
avançadas
Abordarei as principais bases para que o baixista tenha acesso e consiga executar qualquer
técnica.Vocês sabiam que todos os fundamentos do contrabaixo vêm do violão? No período em
que estaremos juntos, vou demonstrar os patamares de desenvolvimento e a forma como penso
em relação à otimização e à mistura dos elementos do nosso querido instrumento. Dividi esta
primeira coluna em três exemplos de utilização do sweep finger (“varrer” com os dedos). Essa
técnica consiste em aproveitar todos os rebotes do dedo quando tocamos as cordas juntas, no
sentido da aguda para a grave. Isso permite mais velocidade e precisão na execução do
pizzicato. Nos trechos a seguir estão sinalizados os dedos da mão direita que devem executar
cada nota. Perceba que existe uma chave indicando a repetição do mesmo dedo (Obs.: das
cordas graves em direção às agudas, NUNCA repita o mesmo dedo).
Bons estudos!
Exemplo 1
Aqui está demonstrada a técnica do sweep finger no Am dórico em função de quartas
consecutivas.
Exemplo 2
Nesse trecho temos o sweep finger em uma condução de baião fusion em cima do Am7(9).
Exemplo 3
Esse exemplo é uma frase-arpejo com extensão e tensões características do Am dórico.
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Técnicas
avançadas (parte 2)
Essa é a segunda parte da minha coluna sobre técnicas avançadas! Vamos trabalhar o pizzicato
alternativo. Assim como a maioria das técnicas do contrabaixo, o origem desta está no violão.
Ela utiliza os dedos polegar, indicador, médio e anelar da mão direita (destros) e serve para
igualar o nível das duas mãos.
Dividi a minha abordagem aqui em quatro exemplos. Os dedos da mão direita estão
representados na partitura da seguinte maneira:
P - Polegar | i - Indicador | m - Médio | a – Anelar
Obs.: o pizzicato alternativo é aplicado com a mão sobre o captador da ponte. Bons estudos!
Exemplo 1
Esse trecho demonstra o pizzicato alternativo em nível básico por meio de um funk groove em
que é aplicado um toque na oitava (com o dedo indicador).
Exemplo 2
O Ex. 2 mostra o toque duplo na oitava (com os dedos indicador e médio), permitindo ao
polegar se movimentar com mais facilidade pelo grave.
Exemplo 3
Aqui aparece o toque triplo na oitava (com os dedos indicador, médio e anelar).
Exemplo 4
Nesse trecho, vamos trabalhar o salto utilizando as combinações completas sobre cada nota.
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Técnicas
avançadas (parte 3)
Dando sequencia à sobre técnicas avançadas com um recurso que utiliza arpejo da tétrade
misturando técnicas adaptadas ao contrabaixo. São elas: pizzicato alternativo, tapping e sweep
finger. O estudo foi dividido em quatro exemplos – sob o ponto de vista de um músico destro.
Nomenclatura adotada para os dedos da mão esquerda:
1 – Indicador • 2 – Médio • 3 – Anelar • 4 – Mínimo
EXEMPLO 1
Este exemplo demonstra a técnica sendo executada sobre um arpejo de Amaj7. Para uma melhor
abordagem, é necessário posicionar a mão direita próxima à nota a ser tocada com o tapping. A
sugestão para a mão esquerda é digitar a nota A da corda E com o dedo 1, a nota C# da mesma
corda com o dedo 4, as notas E da corda A e A da corda D com o dedo 2, a nota C# da corda G
com o dedo 1 e a nota E da corda G com o dedo 4.
EXEMPLO 2
Aqui aparece a técnica sendo executada sobre um arpejo de A7 (dominante). A sugestão para a
mão esquerda é digitar a nota A da corda E com o dedo 1, a nota C# da mesma corda com o
dedo 4, as notas E da corda A e A da corda D com o dedo 2, a nota C# da corda G com o dedo 1
e a nota E da corda G com o dedo 4.
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EXEMPLO 3
Neste trecho, temos a técnica sendo executada sobre um arpejo de Am7. A sugestão para a mão
esquerda é digitar a nota A da corda E com o dedo 1, a nota C da mesma corda com o dedo 3, as
notas E da corda A e A da corda D com o dedo 2, a nota C da corda G com o dedo 1 e a nota E
da corda G com o dedo 4.
EXEMPLO 4
Agora, exercite a técnica sobre um arpejo de Am7(b5). A sugestão para a mão esquerda é digitar
a nota A da corda E com o dedo 1, a nota C da mesma corda com o dedo 4, a nota Eb da corda A
com o dedo 2, a nota A da corda D com o dedo 3, a nota C da corda G com o dedo 1 e a nota Eb
da corda G com o dedo 4.
É interessante aplicar as construções estruturais em todos os modos e tons. Bons estudos!
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Técnicas
avançadas (parte 4)
Agora vou falar a respeito de reverse thumb. Esse recurso é muito utilizado pelo baixista
Victor Wooten, e, assim como as outras técnicas, tem as suas origens em peças de violão e
a sua aplicação na música flamenca. Também é conhecida como doublethumb. Bons estudos!
Notação utilizada nos exemplos:
T - Thumb • RT - Reverse thumb • P1 - Pluck com o dedo indicador
P2 - Pluck com o dedo médio • P3 - Pluck com o dedo anelar
Exemplo 1
No Exemplo 1, temos uma aplicação sobre a escala de G maior. A digitação de três notas por
corda facilita a velocidade de execução da escala.
Exemplo 2
Esse trecho demonstra a aplicação do reverse thumb utilizando as tercinas de colcheia em um
groove.
Exemplo 3
Aqui há uma aplicação de salto com os intervalos de segunda e de terça uma oitava acima em
um groove percussivo e intuitivo.
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Exemplo 4
O groove do Exemplo 4 tem uma frase em Dm7(9) seguida de uma frase cromática de três em
três notas.
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Técnicas avançadas
(sequência)
Essa série de quatro colunas que chamo de “técnicas incríveis”. A mistura de variados recursos
possibilita ao contrabaixista tornar sua pegada mais firme e com uma sonoridade distinta.
EXERCÍCIO 1
Neste exercício, temos a tríade vertical utilizando o pizzicato alternado somado ao sweep.
EXERCÍCIO 2
Aqui, as mesmas técnicas são executadas agora sobre os quartais.
EXERCÍCIO 3
No terceiro exercício, misturamos a #4 (quarta aumentada) e a #5 (quinta aumentada).
EXERCÍCIO 4
Agora chega a vez de misturarmos a tétrade e os quartais.
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Técnicas incríveis
(slap com tapping)
Dando sequência ao tópico de técnicas incríveis, preparei para vocês a junção de slap com
tapping.
Exercício 1
Neste primeiro exercício, temos a ideia principal utilizando as técnicas sobre uma tétrade de
Cmaj7.
Exercício 2
Aqui aparece uma ideia em que é aplicada a técnica em um groove.
Exercício 3
Para essa etapa, a ideia é aplicada sobre a pentatônica de Gm.
Exercício 4
Por fim, vamos utilizar o tapping (hammer-on) na mão esquerda.
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Técnicas incríveis:
Pizzicato alternativo com
sweep e arpejos com nona
Preparei para vocês alguns exercícios que misturam o pizzicato alternativo com sweep e arpejos
com nona.
Exercício 1
No exercício 1, temos a ideia principal utilizando os arpejos de Dm9 e Gm9
Exercício 2
Aqui encontramos a aplicação da técnica em um groove, e também ghost notes (notas abafadas).
Exercício 3
No exercício 3, misturamos o pizzicato alternativo e o tapping.
Exercício 4
Por fim, temos uma ideia similar à do exercício anterior.
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Técnicas incríveis:
arpejos com pizzicato
alternativo e tapping
Para finalizarmos esse estudo preparei exercícios que trabalham arpejos à base de pizzicato
alternativo e tapping. Antes de iniciarmos a prática, porém, prestem atenção na nomenclatura.
› Os sinais p (polegar), i (indicador), m (médio) e a (anelar) indicam os dedos utilizados na mão
direita (do ponto de vista dos destros) na hora da execução das frases.
› O sinal de + indica o tapping feito com a mão direita.
Exercício 1
No primeiro trecho para estudarmos, encontramos as técnicas aplicadas a partir do arpejo de
Dm7. Note os sinais e o uso do ligado na execução da frase.
Exercício 2
No exercício 2, é apresentada uma ideia que aplica as técnicas sobre os quartais (acordes com
empilhamento de quartas). Repare nos números inseridos ao lado do sinal de tapping, como, por
exemplo, “+1”. Eles indicam que a execução do tapping
deve ser feita com os dedos – 1 para o indicador, 2 para o médio, 3 para o anelar e 4 para o
mínimo.
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Exercício 3
O terceiro exemplo de nossos estudos apresenta o hammer-on (similar a um tapping na mão
esquerda – do ponto de vista dos destros) e o pizzicato alternativo aplicado sobre a corda solta.
Exercício 4
O exercício 4 traz uma ideia similar à que vimos no anterior, só que pressionando as casas com
a mão esquerda.
Dica!
A perfeição vem através da repetição, pratique os exercícios várias vezes, pode ser cansativo,
mas a evolução é visível e o resultado vale a pena!
Tempo
Separe pelo menos meia hora por dia para praticar, desligue tudo o que possa desviar sua
atenção e concentre-se nos estudos.
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Olá! Meu nome é Ricardinho Paraíso, sou professor do IB&T (Instituto de Baixo e Tecnologia) e
colunista na Revista Bass Player. Também sou baixista de dois projetos instrumentais: Um com o
mestre Mozarth Mello e o outro no Dolphin Experience. Sou criador do Treinamento Intensivo
Empurre Seu Limites, através dele é possível estudar 1 ano de aulas de contrabaixo em 8 semanas,
isso significa aumentar em 6x os seus resultados.
www.tecnicasincriveis.com.br / Facebook : Ricardinho Paraíso / Instagram: @ricardinhoparaiso
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