As abelhas são insetos que vivem em sociedades. Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos, sendo que as abelhas pertencentes ao gênero Apis são consideradas as principais polinizadoras, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geleia real, cera e própolis. A abelha é um inseto laborioso e disciplinado que convive num sistema de extraordinária organização. Cada colônia é constituída por uma única rainha, a qual é personagem central e mais importante da sociedade. Seu tamanho é quase duas vezes maior do que das operárias, e sua única função do ponto de vista biológico é a postura de ovos e manter a ordem na colmeia usando feromônios que só ela possui. Única fêmea com capacidade de reprodução, a rainha nasce de um ovo fecundado e é criada numa célula especial - diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos - uma cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geleia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. Importância Ecológica As abelhas contribuem para a fecundação das flores, propiciando aumento da produção de frutos e grãos, produzem o mel e a geleia real, importantes fontes energética e nutritiva e produzem o própolis a partir de substâncias resinosas dos brotos e cascas de vegetais, o qual atua como antibiótico natural. CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES Fone: (53) 3284 77 31 Rua: Lobo da Costa, 1764 [email protected] Importância em Saúde Pública A abelha é considerada um animal peçonhento por possuir um ferrão na região posterior do corpo que serve para inocular a peçonha. Sua ferroada pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de picadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico em caso de acidente. Medidas de Controle Os problemas decorrentes insetos geralmente são destes ocasionados pela formação de colméias em locais próximos a presença ou movimentação de pessoas. As abelhas podem ferroar pessoas ou animais, quando molestadas para defender o seu abrigo. Outro problema é a ocorrência de enxame viajante de abelhas. Isso ocorre quando uma parte das abelhas de uma colmeia, em determinadas condições, pode abandonar sua morada à procura de novo abrigo e pousam em algum lugar, para pernoitar ou descansar por algum tempo. Geralmente estes insetos chegam voando e zumbindo. Gradativamente vão se agrupando em torno da rainha, formando uma espécie de cacho ou bola de insetos. Caso esse local não ofereça abrigo contra chuva, sol, vento ou outras condições para a instalação da colmeia, elas irão embora à procura de outro abrigo. CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES Fone: (53) 3284 77 31 Rua: Lobo da Costa, 1764 [email protected] Cuidados que se deve tomar: Tanto para os casos de abrigos, como para os casos de enxames viajantes, devem ser tomados os seguintes cuidados: Não se aproximar do abrigo ou do enxame e evitar o trânsito de pessoas ou animais no local, para que os insetos não se sintam ameaçados e ferroem. Não permitir que pessoas não habilitadas tentem resolver a situação através de meios como fogo, jato de água, inseticidas, entre outros, porque esses poderão se sentir ameaçados e a situação fugir do controle podendo ocorrer ataques e acidentes por toda a vizinhança; Não jogar nenhum produto sobre o enxame ou colmeia, como álcool, querosene, água ou inseticida, porque neste caso elas podem se sentir ameaçadas e ferroar; Retirar do local ou das proximidades pessoas apavoradas, alérgicas à ferroada de abelhas, crianças e animais; Não bater, tocar ou fazer movimentos bruscos e ruidosos próximos à colméia; Em caso de reincidência de instalação da colméia no mesmo lugar, devemse tomar providências no sentido de eliminar esse abrigo, como por exemplo, vedar frestas ou buracos por onde elas adentraram, remover materiais inservíveis (caixotes, móveis, pneus) entre outros. Caso haja pessoas ferroadas, procure a unidade de saúde mais próxima ou outro serviço médico para atendimento adequado. Pessoas alérgicas, com risco de choque anafilático, devem ser encaminhadas urgentemente ao Hospital Pronto Socorro. No caso de acidentes com animais de estimação, procure o médico veterinário. CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES Fone: (53) 3284 77 31 Rua: Lobo da Costa, 1764 [email protected]