MECANISMO DE SECREÇÃO DA INSULINA: UMA ABORDAGEM

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MECANISMO DE SECREÇÃO DA INSULINA: UMA ABORDAGEM
FISIOLÓGICA E MOLECULAR. ALFLEN, Denise Santos da Silva11 BARBOSA,
Gleicy Anne Borgio1; RIBEIRO, Ingridd Alline de Souza1; MENDES, Rodrigo
Pereira1; NASCIMENTO, Samuel Ribeiro1; FUGIWARA, Wilton Martini1 e
MOREIRA, Veridiana Mota2.
Este trabalho tem por objetivo descrever o mecanismo de secreção da insulina. Para
tanto foi realizada uma investigação bibliográfica assim como a compilação das
informações fisiológicas e moleculares obtidas. A insulina é um peptídeo muito grande
composto por duas cadeias de aminoácidos, ligadas entre si por ligações dissulfeto.
Antes de poder exercer sua função, a insulina primeiro tem que se ligar a uma proteína
receptora situada na membrana celular, onde exerce numerosas ações sobre o
metabolismo e o crescimento tecidual, favorecendo a síntese protéica e o
armazenamento da glicose. Quando a insulina é secretada no sangue, circula quase
inteiramente em forma livre; tem uma meia-vida plasmática média de apenas 6 minutos
de modo que é depurada da circulação dentro de 10 a 15 minutos. Exceto pela porção da
insulina que se combina com receptores nas células-alvo, o restante é degradado pela
enzima insulinase principalmente no fígado, em menor extensão nos rins e músculo e
ligeiramente na maioria dos outros tecidos. O mecanismo de secreção da insulina é
iniciado pelo reconhecimento da glicose pela célula β-pancreática, transporte da mesma
para o interior da célula pela proteína carreadora de glicose (GLUT 2) e subseqüente
metabolização, alterando o estado redox da célula. Com o aumento da relação
ATP/ADP ocorre um bloqueio nos canais voltagem dependente de K+ , acumulando o
mesmo e provocando a despolarização da membrana com conseqüente aumento da
permeabilidade aos íons Ca2+ os quais irão ativar o mecanismo secretor (sistema de
microtúbulos e miofilamentos). A secreção então ocorre pela migração das vesículas
armazenadoras de insulina em direção a membrana e subseqüente extrusão do conteúdo
granular. Conclui-se, portanto, que mecanismos moleculares são indispensáveis para o
entendimento dos processos fisiológicos que norteiam a grande maioria dos estudos
hormonais in vivo e in vitro, tanto em humanos quanto em animais experimentais.
PALAVRAS-CHAVE: insulina, secreção, mecanismos.
1. Acadêmicos do Curso de Fisioterapia (CEULJI/ULBRA) – [email protected]
2. Professora dos Cursos de Fisioterapia e Educação Física (CEULJI/ULBRA) –
[email protected]
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