O sistema de Custos Hospitalares - SES-GO

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O SISTEMA DE CUSTOS HOSPITALARES:
ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
DOS CONTRATOS DE GESTÃO EM GOIÁS
Afonso José de Matos
Junho/16
AGENDA
o CENÁRIO ECONÔMICO
o PERSPECTIVA DA GESTÃO DA SAÚDE
o GESTÃO DE CUSTOS E A EFICÁCIA
NA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS
o EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS NO ÂMBITO
DA GESTÃO DE CUSTOS
o CONCLUSÕES
CENÁRIO ECONÔMICO
CENÁRIO ECONÔMICO ADVERSO
PERSPECTIVA DA
GESTÃO DA SAÚDE
DA SAÚDE POPULACIONAL
UM MUNDO EMGESTÃO
TRANSFORMAÇÃO:
CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE
SAÚDE POPULACIONAL
MUDANÇAS
EPIDEMIOLÓGICAS,
DEMOGRÁFICAS E
SOCIAIS
HIERARQUIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS
ORGANIZAÇÃO DO
CUIDADO
RESULTADOS SUSTENTÁVEIS
O PROCESSO DE
PRODUÇÃO
DOS SERVIÇOS
HOSPITALARES
VISÍVEIS
CARÊNCIAS
DE GESTÃO
ORGANIZAÇÃO DA
PRODUÇÃO
A GESTÃO MÉDICA A
SERVIÇO DA
CONSTRUÇÃO DE
PADRÕES DA PRÁTICA
MÉDICA
CUSTEIO DOS
SERVIÇOS
FINANCIAMENTO
PRODUÇÃO
X
UTILIZAÇÃO
MODELO
RETROSPECTIVO
MODELO PROSPECTIVO
PACIENTE
... e completando o CICLO DA GESTÃO
INVESTIMENTOS
MAIS CUIDADOSOS
E VIÁVEIS !
INFORMAÇÕES DE
CUSTOS, MESMO
QUE BÁSICAS !
FINANCIAMENTO
MAIS
ESTRUTURADO
VOLUME
VALOR
GESTÃO DE CUSTOS E A EFICÁCIA
NA ALOCAÇÃO DOS
RECURSOS PÚBLICOS
RECURSOS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO
Recursos
Humanos
Atendimento
aos Pacientes
Custo dos
Serviços
Prestados
Recursos
Materiais
Infraestrutura
Instalada
Transformação
dos recursos
em serviços
assistenciais
Custo Unitário
dos Serviços –
Unidades de
Serviços e
Procedimentos
Hospitalares
GESTÃO DEE A
CUSTOS
O CICLO DE PRODUÇÃO
GESTÃO DE GUSTOS
APROPRIAÇÃO DE CUSTOS
POR CENTRO DE CUSTO
Unidade de Internação
Unidade de Terapia Intensiva
Centro Cirúrgico
Pronto Socorro
Ambulatório
Laboratório de Análises Clínicas
Radiologia
CUSTEIO DE PROCEDIMENTOS
HOSPITALARES
Parto normal
Herniorrafia inguinal
Revascularização do miocárdio
Cirurgia de varizes
O PROCESSO
DE DE
PRODUÇÃO
SERVIÇOS
HOSPITALARES
O PROCESSO
PRODUÇÃO DOS
DOS SERVIÇOS
HOSPITALARES
Unidade de
Internação
Recursos
UTI
Centro
Cirúrgico
Radiologia
Farmácia
Etapa 1
EFICIÊNCIA
Perfil padrão dos custos
Permanência
Cirurgia
Exame
Paciente
Atendido
Aparelhos
Materiais
Etapa 2
EFICÁCIA
Protocolo padrão de tratamento
O CICLO AINDA MAIS COMPLETO DA GESTÃO DE CUSTOS
O DESEMPENHO QUE INTERESSA!
PROCESSO/
EVENTO
PRODUTO
POPULAÇÃO
Hipertensos
Diária hospitalar
Parto Cesárea
Exame
Apendicectomia
Consulta
Histerectomia
Diabéticos
Especialidades
médicas
Pop. Referenciadas
Faixas etárias
“A EFETIVA GESTÃO DO RECURSO PÚBLICO OU PRIVADO PASSARÁ
OBRIGATORIAMENTE POR ESSA COMPREENSÃO MAIS ESTRATÉGICA”
QUALIDADE E CUSTOS
Máxima Qualidade
e
Eficácia de Custos
Redução do Nível
de
Qualidade
Qualidade
de
Assistência
Ineficiência
Recursos Utilizados
EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS NO
ÂMBITO DA GESTÃO DE CUSTOS
A SOLUÇÃO KPIH – DASHBOARD
A SOLUÇÃO KPIH – BENCHMARK
A SOLUÇÃO KPIH – BENCHMARK
A SOLUÇÃO KPIH – CUSTO DE PROCEDIMENTOS HOSPITALARES
INDICADORES DE RESULTADOS POR PROCEDIMENTO
(EXEMPLO DAS SANTAS CASAS)
OBS: Diferentes procedimentos representados
CONCLUSÕES
GESTÃO
SAÚDE
POPULACIONAL
VENTOSDA
QUE
SOPRAM
DO NORTE
“Health Population
Volume
Value”
“Fragmentation,
reinventing for high quality
and less cost”
Lloyd Dean
Dignity Health
“Change the future: lower per capita cost”.
“We can’t sacrifice the future”
CONCLUSÕES
Quando se alarga a gestão ao nível do
“CICLO COMPLETO DOS CUIDADOS EM SAÚDE”
Qualidade
Custo
ORÇAMENTOS MAIS QUALIFICADOS (USO EFICAZ DO RECURSO PÚBLICO E PRIVADO).
EFETIVA DIMENSÃO DE PRODUTIVIDADE EM SAÚDE QUE:
MAIS CURA, MAIS EVITA DOENÇAS, MAIS CONTRIBUI PARA POPULAÇÕES
MAIS SAUDÁVEIS!
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
MENSAGEM FINAL
A mudança
é inevitável,
e mais...
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O SISTEMA DE CUSTOS HOSPITALARES:
ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
DOS CONTRATOS DE GESTÃO EM GOIÁS
Parte II
Agenda
Agenda
– Metodologia e apuração dos custos hospitalares.
– Benchmarking entre as unidades da SES-GO: UTI e Centro
Cirúrgico
– Avanços e avaliação econômica do desperdício hospitalar.
Metodologia e Apuração dos Custos
Serviço de Raios X
FONTES DE DADOS
RAIOS X
Remuneração (salários, benefícios,
encargos sociais, etc)
Materiais (material de escritório,
limpeza, etc)
Departamento Pessoal
Diretos
Almoxarifado / Farmácia
Gerais (serviços, contratos,
manutenção, etc)
Contabilidade / Financeiro
Indiretos (Água, Energia, Telefone, etc)
Indiretos
Contabilidade / Financeiro
Rateios (limpeza, nutrição,
contabilidade, faturamento, CME, etc)
Unidades
de apoio
Estatística dos setores
Quantidade produzida
=
Custo unitário Exame
Custeio por Absorção
APROPRIAÇÃO DE CUSTOS
POR CENTRO DE CUSTO
Unidade de Internação
Unidade de Terapia Intensiva
Centro Cirúrgico
Pronto Socorro
Ambulatório
Laboratório de Análises Clínicas
Radiologia
CUSTEIO DE PROCEDIMENTOS
HOSPITALARES
Parto normal
Herniorrafia inguinal
Revascularização do miocárdio
Colecistectomia
Formação de Custos Hospitalares
DIAGRAMA DE ENTENDIMENTO DA FORMAÇÃO DOS CUSTOS HOSPITALARES
ÁREAS ASSISTENCIAIS / PRODUTIVAS / OPERACIONAIS
Pacientes
Paciente I
Paciente II
Paciente III
Paciente IV
Paciente V
Unidade
Unidade
Internação I Internação II
UTI
Centro
Cirúrgico
RX
Tomografia
Laboratório
RM
Benchmarking entre as unidades da
SES-GO: UTI e Centro Cirúrgico
BENCHMARKING – UTI ADULTO – Jan a Abr/16
BENCHMARKING – CENTRO CIRÚRGICO – Jan a Abr/16
BENCHMARKING – CENTRO CIRÚRGICO – Jan a Abr/16
Avaliação Econômica do Desperdício
Hospitalar
1. Avaliação Econômica do Desperdício
- 10% Reino Unido
- 16,6% Austrália
Hospitalar
- 12,7% Canadá
N de Internações no Brasil
em Agosto 2015
901.671
3,7% do total de internações nos
EUA
33.362
7,6 %* do total de internações nos
hospitais RJ. Fonte: Mendes et al (2009)
68.526
1 Tri/2015 – SES-SP – 30 hospitais
R$ 781,6 Milhões
Custo Médio Internação – R$ 11.407
Valor Estimado de custos atribuídos a
erros, í.e., preveniveis – 69%
R$ 539,3 milhões
13,6% resultaram em morte
9.319 internações
Os eventos adversos da assistência ocorrriam em:
• 3,7% do total das internações nos EUA
Fonte:
2. Utilização da Capacidade Instalada
Volume geral por hora do dia
A maioria dos casos acontecem de manhã resultando em subutilização da
capacidade instalada no período da tarde
68%
Dos casos até 13hs
2. Otimização da Agenda
Acessibilidade e otimização de agenda
A organização por agrupamento de tipos de exames por dia da semana é
capaz de melhorar o fluxo contínuo e reduzir os tempos de troca (setup)
Demanda por ordem de chegada
Demanda planejada, com redução de 2hs
diárias (segunda a sexta)
3. Custo Unitário x Frequência x Qualidade
“ Mais assistência e assistência mais cara não significam
necessariamente assistência melhor!”
“Posso ter um custo maior, porque o custo unitário (diárias,
exames) é caro ou, porque faço muito (frequência alta)!”
3. Custo Unitário x Frequência x Qualidade
 Estudos descobriram que em 20% a 50% dos testes de
laboratório do hospital da UTAH foram completamente
desnecessários. Neste caso, a maioria das seguradoras
estavam pagando um montante fixo para o tratamento dos
pacientes de modo que os custos para testes extras foram
suportados pelo hospital. Os pacientes foram recebendo
tantos exames de sangue que alguns tornaram-se anêmicos.
Os médicos da UTAH começaram a exigir justificativas dos
residentes para cada teste de laboratório, o hospital
economizou US$ 200.000 por ano.
4. A padronização do atendimento
 Vamos dizer que eu preciso de uma substituição de curativo,
quantas ataduras você usou pra mim e quantas você
usou para o paciente da cama ao meu lado e a senhora
do quarto ao lado?
 Padronização de Materiais, Medicamentos e OPME.
 Até quando seremos “tiradores de pedidos” de OPME?
4. Definição de Protocolos
2
Protocolo
padrão
3
Protocolo
adaptado
4
Consenso
Local
5
Protocolo
Implementado
1
Prática
Atual
Freqüência /
100 casos
R$
Economia Efetiva
Fundação Jean-Yves Neveux (Adaptado)
5. A produtividade do leito hospitalar
– Os principais determinantes do TEMPO DE PERMANÊNCIA
do hospital após a cirurgia, que é um dos principais
contribuintes para os custos.
– Alguns eram céticos, mas os custos caíram 30%, porque os
doentes passaram menos tempo no hospital e tiveram
menos complicações na UTAH.
5. PRODUTIVIDADE
HOSPITALAR
NO BRASIL:
PACIENTES
V. DESAFIOS E AVANÇOS
NA ANÁLISE
DE CUSTOS
CLÍNICOS
Percentil 50 - DRG
Admissões
Diárias
Preditas
Diárias
Ocorridas
Diárias
Perdidas
%
Ineficiência
3.204
10.934
19.683
8.749
80%
190
672
1.120
448
66,60%
1.342
5.816
9.289
3.472
59%
732
2.342
5.512
3.170
135%
70
239
361
122
33,70%
4.046
13.167
39.242
26.075
198%
5. A produtividade do leito hospitalar
O USO DO DRG AUMENTOU EM 24% A PRODUTIVIDADE DO LEITO
HOSPITALAR
The impact of DRG-based payment systems on quality of health care in OECD
countries. (diagnosis-related group)(Organization for Economic Cooperation and
Development). Journal of Health Care Finance | September 22, 2004 | Forgione,
Dana A.; Vermeer, Thomas E.; Surysekar, Krishnamurthy; Wrieden, John A.; Plante,
Catherine A. |
Escolhas de prestadores com melhores resultados a partir da comparação por
DRG: Qual é o impacto?
5. A produtividade do leito hospitalar
5. A produtividade do leito hospitalar
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE HOSPITAIS BRASILEIROS PELA METODOLOGIA DRG
145.710 relatórios de alta, 117 hospitais
Conclusão:
“ A produtividade hospitalar é menor que a americana sendo pior para os tratamentos clínicos, 86,3%
menor,.......O aumento da produtividade hospitalar é uma oportunidade de melhoria de uso de recursos
no sistema de saúde nacional”
José Carlos Serufo Filho. Tese de Mestrado.
UFMG.2014
IMPACTO ECONÔMICO E ASSISTENCIAL DAS COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A INTERNAÇÃO
HOSPITALAR
3 Hospitais, ∑ 550 leitos, saúde suplementar, 2 hospitais ONA 3, 57.215 pacientes
Conclusão:
“As complicações consumiram 10,3% de todo o recurso assistencial da população estudada levando em
conta apenas o uso de leitos.... e o dobro de permanência....”
Paula Balbino Daibert. Tese de Doutorado.
UFMG.2015
6. Gestão de Processos
ATUAL
DESEJADO
 Quais atividades geralmente aceitos
pelo setor devemos eliminar?
R$
R$
 Quais atividades
devemos reduzirR$
no setor?
 Quais atividades devemos levantar
bem acima do padrão ?
R$
 Quais atividades que o setor nunca
ofereceu devemos criar?
6. Gestão de Processos: Faturamento
7. Gestão de qualidade
A boa qualidade em saúde é menos onerosa devido a:
 Diagnósticos mais precisos;
 Menos erros nos tratamentos;
 Menores taxas de complicações;
 Recuperação mais rápida;
 Menos tratamentos invasivos; e
 Minimização da necessidade de tratamento.
“ As infecções relacionadas a assistência (IRAs) representam em custos financeiros
anuais estimados em quase $ 10 bilhões de dólares”. (WHO, 2009)
Planisa
Planejamento e Organização de Instituições de Saúde
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