Introdução Introdução “Economia é um estudo da humanidade das questões do dia a dia” Marshall Dar resposta: - Porque é que os ovos brancos são mais baratos do que os ovos castanhos? Razões para estudar Economia - Porque é que os bares cobram pela água (mais barata) mais do que pelos amendoins (de custo de produção mais elevado)? 1 Ajuda 1. Aj d a entender t d os fenómenos f ó d dia do di a dia. di - Porque é que em alguns países se registam taxas de inflação muito elevadas enquanto que noutros os preços tendem a ser mais estáveis? 2. Conhecimentos de conceitos económicos para a tomada de muitas decisões e, mais importante, para o exercício das vossas profissões 3. Melhor compreensão da razão de ser de medidas de políticas, perceber quais os seus efeitos. - Porque é que as empresas aéreas cobram menos pelos bilhetes de ida e volta se se pernoitar no sábado? - Quais os efeitos de política de impostos ou subsídios por parte do governo? Economia política - Ciências da Comunicação Introdução Economia política - Ciências da Comunicação Programa Cap. 1 Introdução Pretende-se - Continuar com os instrumentos micro e macroeconómicos que os economistas utilizam para analisar o desempenho da economia como um todo iniciada no âmbito do curso de Introdução à Economia. - analisar o impacto das políticas públicas na economia. O conhecimento dos instrumentais económicos permitirá debater alguns tópicos de política macroeconómica. Economia economia política - Ciências da Comunicação Cap. 2 Comportamento da empresa e organização da Indústria 2.1 Produtividade e custos de produção 2.2 Empresas em mercados competitivos 2 3 Empresas 2.3 E em mercados d imperfeitos i f it Cap. 3 Externalidades 3.1 Externalidades e ineficiência de mercado 3.2 Soluções privadas para as externalidades 3.3 Políticas públicas para as externalidades Economia economia política - Ciências da Comunicação 1 Programa Programa Cap. 4 Bens públicos e recursos comuns 4.1 Os diferentes tipos de bens 4.2 Bens públicos 4.3 Recursos comuns Cap. p 5 O sistema tributário 5.1 Tributação e eficiência 5.2 Impostos e equidade Cap. 6 Produção e crescimento 6.1 Crescimento económico mundial 6.2 Produtividade: papel e determinantes 6.3 Crescimento económico e políticas públicas Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Bibliografia Samuelson, Nordhaus. Economia, 18ª edição Portuguesa, MacGrawHill, 2005. ISBN: 8448146190 N. Gregory Mankiw. Introdução à Economia, Editora Campus, 2001. ISBN: 8535208534 Outra bibliografia anunciada e apresentada nas aulas Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Cap. 7 Instituições Políticas, Económicas e Financeiras 7.1 Instituições de âmbito “mundial” 7.2Instituições de âmbito “europeu” 7.3Instituições de âmbito “nacional” 7.4Mercados financeiros Cap. p 8 Debates sobre ppolítica macroeconómica 8.1 Políticas monetárias e fiscais como instrumento de estabilização da Economia 8.2 Regras na política monetária e na política orçamental? 8.3 Objectivo do Banco Central Europeu deverá ser taxa de inflação? 8.4 Política fiscal e o nível da dívida pública 8.5 Haverá “vida para além do orçamento”? Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política AVALIAÇÃO - intervenção nas aulas - questões por escrito - trabalho de casa - miniteste -teste 5% 15% 20% 20% 40% - intervenção nas aulas 5% Incluí intervenção nas aulas e discussão de questões - questões por escrito 15% Em cada aula serão resolvidas questões por escrito sobre matéria ministrada na semana anterior. Posteriormente haverá discussão dessas questões na aula. Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política 2 Trabalho de casa : 20% Consiste em escrever um artigo baseado no conteúdo de artigo ou artigos apresentados sobre determinado tema. Constará: 1. Resumo do conteúdo do artigo 2 Crítica do artigo 2. - clareza da apresentação do assunto - que informação falta -que outras questões relacionadas deveriam ter sido colocadas, adequação de dados e argumentos -identificação de ideologia ou perspectiva do autor Trabalho de casa : 20% 3. Uma discussão crítica das conclusões retiradas pelo autor Identificação das conclusões, se concorda ou não com justificação dada. Se não forem apresentadas conclusões o aluno deverá retirar algumas conclusões, e indicar recomendações de política, tomar uma posição. A nota depende da qualidade do Português, da consideração da apresentação do trabalho como acima indicado, e da qualidade da análise realizada em cada uma das partes Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Avaliação - miniteste 20% Inclui perguntas de escolha múltipla sobre os capítulos 1, 2, 3 e 4 A efectuar na semana seguinte após terminar o capítulo 4 - teste 40% Inclui perguntas de escolha múltipla, perguntas de resposta certa ou errada e questões de resposta rápida. É cumulativo. Classificação final será a maior das duas alternativas (avaliação continuada e exame) O aluno que prossiga com o regime de avaliação continuada nunca será prejudicado Se a nota do exame final for superior à média obtida com as componentes da avaliação continuada, ficará com essa nota e não com a determinada pela avaliação continuada Os alunos podem beneficiar da avaliação continuada em época de recurso se não se tiverem apresentado na época normal de exame Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política 3 Introdução Introdução Nas economias de mercado, os preços são sinais Orientam as decisões económicas e de política 3 bens: gasolina, electricidade e refeições Se cada empresa decide subir o preço (10%) Quall a reacção Q ã esperada d por parte t dos d consumidores? id ? Qual a capacidade de cada empresa determinar o preço? Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Introdução Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Introdução Gasolina Refeições Variação da quantidade procurada de gasolina? Variação da quantidade procurada de refeições? Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida? Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida? Electricidade Variação da quantidade procurada de electricidade? Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida? Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Cerveja Variação da quantidade procurada de cerveja? Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida? Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política 4 Modelo oferta e procura Estruturas de Mercado Estrutura de Mercado Exemplos Nº de Empresas Tipo de Produto Homogéneo Poder da Empresa Sobre o Preço Concorrência Perfeita Alguns sectores agrícolas Muitas Concorrência Monopolística Comércio a retalho Mercado editorial Muitas Diferenciado Algum Petróleo, Aço, Cerveja Algumas Oligopólio Homogéneo Algum ou Diferenciado Monopólio Electricidade Poucas Único RESUMO - Economistas utilizam o modelo da oferta e procura para analisar mercados perfeitamente competitivos (muitos vendedores e muitos compradores cada um com pouco poder na determinação do preço) Nenhum Muito - A curva da procura agregada indica o quanto os potenciais compradores estão dispostos a adquirir aos diferentes preços de um determinado bem. Existe uma relação inversa entre o preço de um bem e a quantidade procurada desse bem – lei da procura. Assim a curva da procura é negativamente inclinada. - Outros determinantes da procura (para além do preço do bem): o rendimento dos potenciais compradores, o preço dos bens relacionados (substitutos ou complementares), preferências, expectativas. Qualquer alteração destes elementos - deslocamento curva da procura Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura - A curva da oferta agregada indica o quanto os potenciais vendedores estão dispostos a vender aos diferentes preços de um determinado bem. Existe uma relação directa entre o preço e a quantidade oferecida – lei da oferta. Assim a curva da oferta é positivamente inclinada. Modelo oferta e procura - Estudo de caso Política do governo: redução da quantidade consumida de tabaco Formas de intervenção do poder político: 1. medidas do lado da procura - Outros dos determinantes da oferta (para além do preço do bem) são: os preços dos factores (custos de produção), a tecnologia e expectativas. A curva de oferta desloca-se se houver qualquer alteração destes elementos. - A intersecção da oferta e procura determina o preço e quantidade transaccionada no mercado (igualdade entre a quantidade procurada e oferecida no mercado). Chama-se situação de equilíbrio de mercado. 2. medidas do lado da oferta - Nas economias de mercado, os preços são sinais que orientam as decisões económicas e de política. Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política 5 Modelo oferta e procura - Estudo de caso Política do governo: redução da quantidade consumida de tabaco Modelo oferta e procura - Estudo de caso Efeitos das medidas sobre o consumo do tabaco sobre o consumo de outras drogas Representação gráfica 1. medidas do lado da procura 2. medidas do lado da oferta Depende da relação entre tabaco e outras drogas Explicação Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura - Estudo de caso Bens substitutos bens complementares Mercado das outras drogas Gráfico Gráfico Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura - Estudo de caso Porque é que muitos bares cobram pela água e fornecem os amendoins de graça? Não deveria ser ao contrário dado que a água custa menos a produzir que os amendoins? Explicação Gráfico: Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política 6 Modelo oferta e procura -Estudo de caso Porque é que em algumas cidades (parte antiga) os andares de topo nos prédios mais elevados são mais caros enquanto em prédios mais baixos (4 andares) os andares de topo são mais baratos do que o primeiro ou segundo andares? Modelo oferta e procura - Estudo de caso Porque é que em muitos bares cobram pela água e fornecem os amendoins de graça? Não deveria ser ao contrário dado que a água custa menos a produzir que os amendoins? Explicação e gráfico: Resposta Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura - Estudo de caso Porque é que os ovos castanhos geralmente são mais caros do que os ovos brancos? Sabe-se que o sabor e valor nutritivo de ambos os tipos de ovos são semelhantes Resposta e gráfico Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura - Estudo de caso Porque é que as fotografias a cores se vendem agora a preço mais baixo do que as fotografias a preto e branco Sugestão: analisar a evolução da fotografia a preto e branco e cores a partir de 1950. Porque é que nas lavandarias levam mais por lavar e passar uma blusa de mulher do que por uma blusa de homem? Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política 7 Modelo oferta e procura - EQUILÍBRIO Modelo oferta e procura EQUILÍBRIO Mercado de produção de gelados Análise dos efeitos de um aumento da temperatura: Analise crítica modelo de oferta e procura 1- sobre a procura ou oferta ou em ambas. Justifique -cada empresário aceita sempre o preço como um dado? -situação de equilíbrio estável? 2 - qual a direcção da alteração -Acção do empresário sobre a procura? 3 - utilizar o diagrama da oferta e procura para analisar a alteração do equilíbrio. O que acontece ao preço e quantidade transaccionada no mercado? Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura– Estudo de caso - elasticidades Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura – Equilíbrio – Estudo de caso 1. Mercado de trigo Descoberta de milho híbrido que permite produzir mais por hectare Efeitos Efeitos de introdução da nova tecnologia de produção Para os consumidores: Alteração procura, oferta ou ambas? Caracterização da oferta e procura - Em que sentido? Para os agricultores: - Novo preço e quantidade transaccionada? Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política 8 Modelo oferta e procura – Equilíbrio – Estudo de caso Modelo oferta e procura – Estudo de caso –elasticidade Política de aumento de rendimento dos agricultores através redução da Medida de política para restringir o consumo de drogas terra cultivável 1. aumento de brigadas de agentes dedicados ao combate à droga Análise dos efeitos - Alteração da oferta, procura, ou ambas? - Para os consumidores - Nova No a situação sit ação de equilíbrio eq ilíbrio - Para os produtores Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura – Estudo de caso –elasticidade Medida de política para restringir o consumo de drogas Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura Trabalho de casa sugerido – problemas e aplicações fim de capítulo 2. Política educacional orientada para a diminuição do consumo - Alteração da oferta, procura, ou ambas? - nova situação de equilíbrio capítulo 4 – ex.º 5 e 10 Capítulo 5 – ex.º 10 Capítulo 6 – ex.º 2 Análise de efeitos de ambas políticas: -repercussão sobre a receita dos vendedores de droga? Incidência sobre crimes relacionados com droga? -política aconselhável se a elasticidade preço da procura diferir no curto e longo prazos Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política 9 Modelo oferta e procura – Estudo de caso Imposto sobre cada unidade vendida de carros (IVA) afecta a procura, oferta ou ambas? nova situação de equilíbrio? Modelo oferta e procura – Estudo de caso IMPOSTO SOBRE OS COMPRADORES -Deslocamento da curva da procura para a esquerda pelo montante do imposto - A curva da oferta não se desloca: os incentivos dos produtores de vender carros a cada preço mantém-se. Os consumidores têm q que p pagar g p para além do p preço ç do carro,, o imposto p - Preço mais baixo, quantidade procurada menor. Preço pago pelos compradores aumenta Preço recebido pelos vendedores diminui Compradores e vendedores partilham o ónus do imposto Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura – Estudo de caso IMPOSTO SOBRE OS VENDEDORES - Deslocamento da curva da oferta para a esquerda pelo montante do imposto - A curva da procura não se desloca: os incentivos dos consumidores de adquirirem carros a cada preço mantém-se. O consumidores Os id tê que pagar para além têm lé do d preço do d carro, o imposto i t -Preço mais baixo, quantidade procurada menor. Preço pago pelos compradores aumenta Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Modelo oferta e procura – Estudo de caso Quem paga mais? papel da elasticidade da oferta e procura A maior incidência do imposto recai no lado do mercado que é menos elástico Imposto sobre compradores e vendedores são equivalentes A diferença entre o preço pago pelos consumidores e o preço recebido pelos vendedores é a mesma independentemente quem paga o imposto Preço recebido pelos vendedores diminui Compradores e vendedores partilham o ónus do imposto Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política - Ciências da Comunicação 10 Eficiência de mercados livres Excedente do consumidor e excedente do produtor Excedente do consumidor - relacionado com a curva da procura Curva da procura: Exprime o valor que o consumidor atribui a cada unidade de bem Reflecte o preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por cada unidade Economia política - Ciências da Comunicação Eficiência de mercados livres Excedente do consumidor: Se o preço de mercado for 10 euros por cada hora Excedente do consumidor = 15 euros medido did pela l área situada i d acima i do d preço e abaixo b i da d curva da procura Diferença entre o preço que o consumidor está disposto a pagar e o preço que efectivamente paga no mercado Economia política - Ciências da Comunicação Eficiência de mercados livres Ex: Pagamento de cada hora de ténis que João pretende jogar. De acordo com a sua curva da procura: - pela 1.ª hora está disposto a pagar 20 euros - pela 2.ª hora está disposto a pagar 15 euros - pela 3.ª hora está disposto a pagar 10 euros - pela 4.ª hora está disposto a pagar 5 euros - pela 5.ª hora está dispostos a pagar 0 euros Economia política - Ciências da Comunicação Eficiência de mercados livres Excedente do produtor - relacionado com a curva da oferta Curva da oferta: Exprime o preço mínimo que o empresário está disposto a receber para oferecer o bem. Reflecte o custo de produzir cada unidade adicional Economia política - Ciências da Comunicação 11 Eficiência de mercados livres Ex: Suponha uma empresa construtora de barcos de recreio. Está disposta a produzir e vender um barco por ano pelo preço mínimo de 50 000 euros. euros Estará disposto a produzir e oferecer o 2.º pelo preço de 60 000, o 3.º pelo preço de 70 000 e o 4.º pelo preço de 80 000. Eficiência de mercados livres O preço mínimo a que o produtor está disposto a oferecer os barcos reflecte o custo adicional de produzir um barco. Se o produtor pretender construir dois barcos por ano em vez de um,, terá custos adicionais e só estará disposto a produzir mais um se receber um preço mais elevado. Se o preço de mercado for 75 000 euros o excedente do produtor será 45 000 euros Economia política - Ciências da Comunicação Eficiência de mercados livres Excedente do produtor Diferença entre o montante que a empresa realmente recebe por vender o bem no mercado e o preço mínimo que está disposta a receber para o oferecer Mede o benefício derivado da venda do produto a um determinado preço. Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação Eficiência de mercados livres Excedentes do consumidor benefício para os compradores por participarem no mercado = valor para os consumidores – preço pago pelos consumidores Excedentes do produtor benefício para os produtores por participarem no mercado = preço recebido pelos vendedores – custo para os vendedores Economia política - Ciências da Comunicação 12 Eficiência de mercados livres Medida de bem-estar económico Excedente total = Excedentes do consumidor + excedentes do produtor Excedente total = valor para os compradores – custo para os produtores Excedente total mede bem-estar económico Economia política - Ciências da Comunicação Eficiência de mercados livres Eficiência de mercados livres Afectação de recursos Eficiente - Maximização do excedente total Ineficiente - se o produto d estiver i a ser consumido id por quem lhe lh dá um valor menor. - Se o produto não estiver a ser produzido a um menor custo Economia política - Ciências da Comunicação Eficiência de mercados livres O preço de equilíbrio determina quais os compradores e vendedores que participam no mercado Os compradores que atribuem ao bem um valor p ç optam p por p comprar p o bem;; maior do qque o preço A curva da procura abaixo do preço de equilíbrio representa a procura do bem pelos que atribuem um valor menor do que o preço Os vendedores que produzem o produto a um custo inferior ao preço optam por produzir e vender o bem Explicação da curva da oferta acima do preço de q representa p a oferta do bem por p aqueles q equilíbrio: que só estão dispostos a oferecer o produto se este for a um preço acima do preço de equilíbrio Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 13 Eficiência de mercados livres Mercados livres: - a oferta dos bens são para os compradores que atribuem maior valor - a procura dos bens são para os produtores que produzem a um custo mais baixo - produzem a quantidade de bem que maximiza os excedentes do produtor e consumidor Economia política - Ciências da Comunicação Custos de tributação: estudo de caso Afectam o bem-estar económico? Comparar a redução do bem-estar dos compradores e vendedores com o montante arrecadado de receita pelo Estado A receita tributária é paga à custa de parte do excedente do consumidor e parte do excedente do produtor. Uma parte dos excedentes do produtor e consumidor perdese – peso morto do imposto As perdas dos compradores e vendedores são superiores à receita arrecadada Economia política - Ciências da Comunicação Eficiência de mercados livres Antes da situação de equilíbrio o custo para os vendedores é menor que o valor dado aos compradores. Aumentando a quantidade aumenta o excedente total o que ocorre até se chegar à situação de equilíbrio. Após o equilíbrio o valor para os compradores é inferior ao custo para os vendedores pelo que produzir mais diminuiria o excedente total Economia política - Ciências da Comunicação Custos de tributação: estudo de caso À medida que o montante do imposto aumenta, o peso morto do imposto aumenta rapidamente Para montante de imposto muito elevado a receita tributaria diminui dada a diminuição drástica do mercado Economia política - Ciências da Comunicação 14 Trabalho na aula OPEC OPEC Founder Members of the Organization are those countries which were represented at OPEC's first Conference, held in Baghdad, Iraq, in September 1960, and which signed the original agreement establishing OPEC OPEC. Full Members are the Founder Members, plus those countries whose applications for Membership have been accepted by the Conference. Associate Members are the countries which do not qualify for full membership, but which are nevertheless admitted under such special conditions as may be prescribed by the Conference. Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Joined OPEC Location Algeria 1969 Africa Angola 2007 Africa Ecuador(**) rejoined 2007 South America Indonesia 1962 Asia IR Iran* 1960 Middle East Iraq* 1960 Middle East Kuwait* i* 1960 Middle iddl East SP Libyan AJ 1962 Africa Nigeria 1971 Africa Qatar 1961 Middle East Saudi Arabia* 1960 Middle East United Arab Emirates 1967 Middle East Venezuela* 1960 South America *founder Members ** Ecuador joined OPEC in 1973, suspended its membership from Dec. 1992-Oct. 2007 Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Questões Evolução do preço real do petróleo Porque é que temos “blockbuster” vídeos e não um “blockbuster” livros? Porque é que as baleias estão em perigo de extinção mas as vacas não? Porque é que a poluição é um problema mais sério no Mediterrâneo do que no Grande Lago Salgado (Great Salt Lake)? Porque é que a queda da União Soviética prejudicou os consumidores de caviar do mar Cáspio? 50 45 40 35 realoilp Country 30 25 20 15 10 5 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Economia política -- Ciências Ciências da da Comunicação Comunicação economia política Economia política - Ciências da Comunicação 15 Externalidades Porque é que existem impostos muito elevados sobre a gasolina na generalidade dos países? Porque é que há produtos ou serviços prestados pelo Estado? Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades - Explosão? Externalidades - O investimento individual em educação beneficia o próprio e a sociedade - A vacinação infantil não só beneficia quem a faz como toda a população - Externalidades associadas ao uso do carro Congestionamento acidentes de trânsito emissões de carbono - A produção de alfazema permite a alimentação de abelhas Economia política - Ciências da Comunicação o mínimo, 5 contos. O que você não sabe é que a fábrica que produziu esse produto utiliza trabalho escravo/infantil, polui um rio com metais pesados e o ar com poluentes. Você e o comerciante não estão sendo de forma alguma lesados no processo. Ele pagou 50 centavos, vendeu por 1 real. Você tem Externalidades Você compra um saleiro que custa 1 real. Ele veio da China e você até se pergunta como ele pode ser tão barato, já que um saleiro produzido aqui custa, no mínimo, 5 contos. O que você não sabe é que a fábrica que produziu esse produto utiliza trabalho escravo/infantil, polui um rio com metais pesados e o ar com poluentes. Você e o comerciante não estão sendo de forma alguma lesados no processo. Ele pagou 50 centavos, vendeu por 1 real. Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 16 Externalidades Externalidades Você tem o que queria e pagou pouco por isso e o comerciante realizou uma venda e teve um lucrinho. Mas, sem perceber, você causou impacto lá na China. Ou seja, por fazer o melhor negócio possível, você fez com que sua decisão de compra causasse um problema em outra pessoa. É a lógica perversa do capitalismo. Externalidade é uma questão econômica, porque as partes interessadas no negócio não estão pagando os custos reais do produto/serviço. Você não paga o custo real do saleiro, então a sociedade como um todo paga a diferença. Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades Externalidade – quando a actuação de um determinado agente económico influencia o lucro ou o bem-estar de outro agente económico sendo essa interdependência obtida fora do sistema de preços Efeitos de actividade de produção e de consumo e que não se reflectem directamente no mercado (In Quintal) Externalidades Externalidades positivas Quando as acções de uma das partes beneficia outros A procura de ensino pelos indivíduos; A investigação em novas tecnologias; O preço não reflecte o valor social do bem Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 17 Externalidades positivas na produção Campos de alfazema e apicultora perto – a produção de alfazema influencia positivamente a produção de mel no consumo O prazer de usufruir do jardim do vizinho Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades positivas Externalidades positivas na produção Investigação tecnológica (novo software, novo robot) Os custos para os outros produtores baixam – custo social inferior ao custo privado. Montante de produção socialmente óptimo deveria ser superior ao montante de produção óptimo privado Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades positivas e falha de mercado Sistema de saúde de qualidade - A procura de serviços de saúde produz benefícios positivos para o indivíduo mas também para as suas famílias e outros - Qualidade dos cuidados de saúde prestados reduz o montante de absentismo devido à doença Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 18 Externalidades positivas Externalidades negativas Quando as acções de uma das partes impõe custos a outros As fumaças lançadas por automóveis poluentes A emissão de poluentes por empresas Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades negativas Na produção Empresa produtora de pasta de papel que polui o rio prejudicando a produção de peixes No consumo As preferências relativas à musica no andar do vizinho durante a noite As preferências sobre o fumo que vem da mesa ao lado no restaurante Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades e eficiência Externalidade negativa na produção - Custo de produção para a sociedade superior ao custo de produção para as empresas - Quantidade óptima de produção é menor do que a quantidade de equilíbrio Externalidade positiva na produção - Custo de produção para a sociedade inferior ao custo de produção para as empresas - Quantidade óptima de produção é maior do que a quantidade de equilíbrio Economia política - Ciências da Comunicação 19 Externalidades A internalização das externalidades - Negativas da produção: imposto por unidade vendida que reflicta o custo social da externalidade - Positivas da produção: subsídio por unidade vendida que deverá ser de idêntico montante da externalidade positiva Externalidades no consumo Efeitos idênticos, mas de sentido contrário Economia política - Ciências da Comunicação Soluções para as externalidades negativas Soluções privadas - Negociações entre as partes - Recorrendo a tribunais Solução l pública bli – Caso da d poluição l i - Regulamentação - Fixação de impostos ou multas pela emissão de poluentes - Permissões de emissão Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades Externalidades Positivas No mercado os produtores produzem menos do bem Sub produção é o efeito de não consideração dos benefícios externos Externalidades Negativas No mercado os produtores produzem mais do bem Sobre produção é o resultado de não consideração os custos externos Economia política - Ciências da Comunicação Soluções para as externalidades Direitos de propriedade Estado dá o controle exclusivo de um dado recurso sem possibilidade de interferência de outrem Ex: poluição do ar por parte de uma empresa de produtos químicos químicos. Custos de poluição serão internos, em vez de externos, se a comunidade tiver um direito de propriedade a ar puro. Em caso de poluição pode exigir uma compensação pelo direito de poluir Economia política - Ciências da Comunicação 20 Soluções para as externalidades Teorema de Coase - Os agentes privados poderem negociar sem custos a afectação de recursos - O mercado pode resolver o problema das externalidades - haver uma afectação eficiente de recursos Chega-se a um resultado eficiente pela comparação entre benefícios e custos, estabelece-se um acordo em que cada uma das partes fica em melhor situação Economia política - Ciências da Comunicação Teorema de Coase – Exemplo Acções possíveis: - Deverá o gado poder pastar na propriedade da empresa B? - Deverá existir uma vedação a impedir o acesso do gado? - Quem deverá pagar a vedação? Economia política - Ciências da Comunicação Teorema de Coase - Exemplo Ex: Duas empresas vizinhas: empresa A produtora de gado, empresa B produtora de pastagens. Quando o gado da empresa A entra no campo do vizinho esporadicamente e estraga a produção, a actuação ç do gado g está a impor p uma externalidade negativa à empresa B Economia política - Ciências da Comunicação Teorema de Coase - Exemplo Ex: 1- Custo de construir a vedação 2000 euros e o valor do prejuízo na pastagem 1000 euros a) Se os direitos legais são afectos a B Opções de A - Constrói a vedação e gasta 2000 euros - Deixa o seu gado entrar na propriedade de B e paga 1000 euros Não tem interesse em construir a vedação Economia política - Ciências da Comunicação 21 Teorema de Coase – Exemplo b) Direitos legais são afectos à empresa A Comportamento de B: -paga a vedação (2000 euros) -deixa o gado a pastar (custo de 1000 euros) B não tem interesse i na vedação, d o gado d pasta e B não recebe qualquer compensação pelo prejuízo Em qualquer caso o gado pasta na propriedade de B Não é eficiente construir a vedação Economia política - Ciências da Comunicação Teorema de Coase – Exemplo Teorema de Coase - Exemplo 2. Custos da vedação 2000 euros e valor do prejuízo é de 4000 euros Se os direitos legais são afectos a A B manda construir a vedação e o gado deixa de pastar Se os direitos legais são afectos a B A manda construir a vedação e o gado deixa de pastar Resultado semelhante: o gado não pasta Eficiente economicamente pagar pela vedação Economia política - Ciências da Comunicação Teorema de Coase - Exemplo A externalidade será eliminada se for socialmente eficiente construir a vedação A existência de direitos de propriedade para uma externalidade conduz a um resultado eficiente Independentemente de quem tem os direitos de propriedade o resultado é semelhante A vedação será construída quando os custos forem menores do que o prejuízo nas pastagens A vedação não será construída quando os custos forem maiores do que o prejuízo nas pastagens Conclusão: Quando as partes podem negociar sem custo e para a sua vantagem mútua, o resultado será eficiente, independentemente de como os direitos de propriedade forem especificados Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 22 Teorema de Coase - Exemplo Pressuposto: as negociações não têm custo Nem sempre os agentes privados resolver os problemas causados pelas externalidades negativas Ex: se uma empresa poluidora prejudica milhares de pessoas Teorema de Coase - Exemplo - dificuldades de estimação de custos e benefícios da redução de externalidade - Diferentes percepções dos custos e benefícios - Custos de transacção (por exemplo advogados) Dificuldades de organização das vitimas das externalidades negativas Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades – soluções privadas Externalidades positivas: Integração de actividades Ex: o apicultor e o produtor de alfazemas Existe benefício mútuo: externalidades mútuas Economia política - Ciências da Comunicação Solução pública Regulamentação Regras - para erradicar algumas acções - Para diminuir formas de externalidades negativas - Para impor i a adopção d de d novas tecnologias l i Se não forem tidas em consideração existe sub produção em cada actividade Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 23 Regulamentação Ex: Pescadores seriam limitados na sua acção – montante de peixe a apanhar diminuiria. Dificuldades de aplicação: - Indicação do montante eficiente a pescar - formas de cumprimentdo dos regulamentos Economia política - Ciências da Comunicação Solução pública Quando existem externalidades positivas – benefícios externos Ex: a rede de transportes públicos O subsídio diminuiria o custo privado ficando ao nível do custo social, encorajando um aumento eficiente na actividade. Governos geralmente privilegiam a regulamentação Economia política - Ciências da Comunicação Solução pública Impostos – impostos de Pigou - O imposto proporciona um incentivo aos produtores para reduzirem a produção na presença de externalidades negativas o custo privado aumentaria para o nível do custo social e seria produzido a quantidade socialmente óptima - O imposto pode também representar o preço para proporcionar o direito das empresas poluírem - Incentiva as empresas a desenvolverem tecnologias menos poluentes Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades Emissão de licenças pelo governo – redução da poluição As licenças podem ser revendidas, aos empresários de maior dimensão Procura pelos empresários para quem os custos de poluir são mais elevados do que pagar licenças Oferta por aqueles a quem custa menos diminuir a poluição A existência de mercado assegura a afectação eficiente do direito de poluir Economia política - Ciências da Comunicação 24 Licenças de poluição ou impostos Licenças – empresas pagam para poderem poluir Impostos – as empresas pagam um imposto porque poluem Ambos internalizam as externalidades Licenças podem ser preferíveis a impostos quando não se conhece a curva da procura de poluir Economia política - Ciências da Comunicação Estudo de caso José Eduardo Martins, secretário de Estado do Ambiente, referiu esta segunda-feira, no Porto, que Portugal terá dificuldades em cumprir as metas inscritas no Protocolo de Quioto (2004). Para a redução das emissões poluentes, em Portugal, serão necessárias medidas na área dos transportes, nomeadamente ao nível da revisão do Imposto Automóvel (IA) e a reintrodução gradual de portagens, as quais podem contribuir para a diminuição das emissões poluentes. Economia política - Ciências da Comunicação Mercado de poluição Função procura por direitos de poluir é descendente Quanto menor for o custo maior mais as empresas estão dispostas a poluir Função oferta: - Impostos Pigou Oferta é infinitamente elástica – empresas podem poluir desde que paguem o imposto - Oferta é perfeitamente inelástica – o montante de licenças é fixo Economia política - Ciências da Comunicação Estudo de caso Reacções (blog): Já repararam que o nosso prezado secretário de estado, antes de qualquer outra coisa, já veio a terreiro preparar o terreno para - mais um - ataque ao bolso do cidadão auto mobilizado ??? Porque não se pensam noutras medidas, tais como ? - obrigatoriedade de TODOS os veículos serem equipados com catalisador. Hoje a medida existente é no mínimo RIDICULA , os carros antigos - MAIS POLUENTES - não estão obrigados a usar o dito !!! Economia política - Ciências da Comunicação 25 Estudo de caso Estudo de caso 25/08/2008 - 21h29 Portugueses compram carros menos poluentes, diz pesquisa Lisboa, 25 ago (Lusa) - Na hora de comprar um carro novo novo, os portugueses são os europeus que mais optam por veículos que produzem menos emissões de gás carbónico, afirma um relatório da Federação Europeia de Transportes e Meio Ambiente (T&E). De acordo com a Quercus, associação ambientalista que faz parte da T&E, os portugueses "são muito sensíveis ao preço do veículo e ao seu consumo de combustível", comprando carros novos "de menor tamanho, baixa cilindrada e com menores emissões". Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação Clube Pigou O texto acrescenta o factor custo, explicando que a taxa fiscal é reduzida para quem compra carros com baixa emissão. Clube de Pigou Através de um manifesto, Mankiw fundou o clube do Pigou com uma proposta simples: cobrar um imposto em cima de cada galão de gasolina consumido nos EUA. O valor do imposto é objeto de debate. Conforme a opinião, seria de um a dois dólares por galão. O principal resultado esperado é a redução do consumo de gasolina e da geração de gases do efeito estufa. De quebra, teria vários outros efeitos interessantes. O nome do clube homenageia Arthur Cecil Pigou (18771959), economista que defendeu o uso de impostos para corrigir efeitos negativos da produção, como a poluição. Impressiona a lista de ilustres que já se tornaram sócios desse clube virtual. Entre eles, Al Gore, ex vicepresidente dos EUA, e dois prêmios Nobel de economia, Gary Becker e Joseph Stiglitz. Fazem parte desse seleto grupo os economistas Paul Krugman, Kenneth Rogoff, Robert Frank, William Nordhaus e Alan Greesnpan. Richard Posner (juiz) e Thomas Friedman (jornalista) também estão lá. São pessoas que com freqüência divergem, mas o objetivo do clube e a clareza da proposta os uniram. Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 26 A polícia de Mumbai (Índia) teve uma excelente atitude pedagógica, ao colocar os seguintes cartazes nas ruas entupidas: Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação Externalidades (Resumo) Mercado livre e competitivo proporciona um resultado eficiente na ausência de externalidades Externalidades – efeitos de actividades de produção ou consumo que não se reflectem directamente no mercado Externalidades positivas – quando a actividade de uma das partes beneficia a outra Externalidades negativas – quando a acção de uma das partes prejudica a outra Externalidades de produção ou consumo Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 27 Externalidades (conclusão) Externalidades ocasionam ineficiências porque inibem a capacidade que os preços têm de exactamente reflectirem o quanto produzir e consumir de um determinado bem Poluição: ç externalidade de produção p ç negativa g Resolução: - Padrões de emissões de poluentes - Taxas ou impostos - Emissão de licenças para poluir mercado de licenças Economia política - Ciências da Comunicação Características de bens Rivalidade? Poderão varias pessoas usufruir do bem sem prejuízo umas das outras? Exclusividade? Pode-se impedir as pessoas de usar os bens? Economia política - Ciências da Comunicação Bens públicos e recursos comuns Mercados privados não podem assegurar a eficiência de afectação de recursos quando um bem não tem preço A quantidade de bem produzida ou consumida poderá não ser eficaz Política governamental poderá corrigir as falhas de mercado Economia política - Ciências da Comunicação Bens privados Características do bem privado O seu consumo é Rival não pode ser consumido por duas pessoas ao mesmo tempo Ex. tempo. Ex pêra Exclusivo As pessoas podem ser impedidas de o consumir A exclusão pode fazer-se pelo preço, pela autoridade ou pela ordem de chegada. Economia política - Ciências da Comunicação 28 Bens públicos Bens públicos Características do bem público: O seu consumo é Não rival Pode ser consumido por um grande número de pessoas ao mesmo tempo sem prejuízo para nenhuma Programas TV: a sua decisão de ver um programa não impede outros de verem o mesmo programa Não exclusivo Não se pode impedir as pessoas de usufruir do bem público Economia política - Ciências da Comunicação Bens privados - Beneficiários podem ser obrigados a pagar pela sua utilização sem dificuldades. Se não pagam podem ser impedidos de gozarem qualquer benefício g ppositivo e ppelo menos igual g ao - Custo marginal custo médio - Maior parte dos bens são privados Economia política - Ciências da Comunicação Definição - Não é possível praticamente fazer pagar pela utilização do bem, pelos benefícios retirados - O custo do bem é indivisível, indivisível o custo marginal social será igual a zero Ex: Defesa e manutenção da ordem Televisão e rádio sem publicidade Economia política - Ciências da Comunicação Bens públicos Dois problemas: 1. Quanto providenciar de bens públicos? 2. Quem paga? A não exclusividade complica a resposta: • Desde que o bem público exista, todos podem usufruir do bem. • Conduz a um problema de externalidade e “free-rider”. • A não exclusividade significa que os que não pagam não podem ser excluidos dos benefícios do bem ou serviço. • Os não pagadores são “free-riders” Economia política - Ciências da Comunicação 29 Bens públicos O que habitualmente acontece: (1) Oferta insuficiente ( ) Insuficiente (2) fi i número de d pagadores d (3) “free-riders” Economia política - Ciências da Comunicação Recursos comuns Recursos comuns Rival? É rival – a utilização por um pessoa diminui o benefício de outra O uso por uns pode reduzir o uso por outros Exclusividade? Não exclusivo – não se pode impedir ninguém da sua utilização Como bens públicos estão disponíveis gratuitamente para quem queira usufruir deles Economia política - Ciências da Comunicação Recursos comuns Peixe no oceano é rival, porque quando alguém pesca um peixe, passa a existir menos peixe para os próximos capturarem Tragédia dos recursos comuns Quando uma pessoa usa um recurso comum diminui o benefício de outra pessoa Peixe no oceano geralmente é não exclusivo, exclusivo porque é difícil impedir os pescadores de tirarem peixe do oceano - Recursos comuns tem a tendência de serem sobreutilizados se os indivíduos não são cobrados pelo seu uso - Isso cria externalidades negativas Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 30 Tragédia dos comuns O exemplo paradigmático é a utilização por indivíduos de terra que pertence a todos para pastar os carneiros. Quando utilizada por cada um, individualmente aumentam o número de d carneiros i e retiram i beneficios. Quando utilizada por toda a população conduz a uma sobreutilização, degradação das pastagens. Recursos comuns Quando não existe direito de propriedade os mercados falham na afectação de recursos Algo de valor não tem um “dono” com autoridade legal sobre ele O governo deverá resolver o problema Privatizar ou regulamentar? Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação Exemplos de bens Bens privados: Carros Peras Bens públicos: Defesa f nacional i l Investigação geral Recursos comuns Peixe, caça Meio ambiente Economia política - Ciências da Comunicação Bens colectivos São não rivais mas exclusivos Inclui os monopólios naturais Algumas vezes são providenciados pelo governo, outras por privados E amplos Examplos • TV por cabo • auto-estradas A exclusão nestes casos não se pode justificar sob o ponto de vista da eficiência económica. Economia política - Ciências da Comunicação 31 Bens colectivos Diferença entre bens públicos e recursos comuns Emissões de rádio Os indivíduos que ligam o rádio não pagam, o custo marginal é zero. Ambos são não exclusivos Bens públicos são não rivais Recursos comuns são rivais Os que publicitam os seus produtos, produtos pagam de modo a cobrir o custo de produção. Um bem ambiental poderá, poderá inicialmente, inicialmente ser um recurso comum dada a rivalidade O custo marginal de fazer publicidade é positivo zero. Quando passa a ser protegido, passa a ser um bem público dado que agora é não rival Economia política - Ciências da Comunicação O caso da baleia Antes da Comissão Internacional da Baleia ter regulamentado a captura das baleias nos anos 1980 as baleias podiam ser apanhadas livremente Baleia é um recurso comum dado que é rival Depois da moratória a baleia é um bem público, dado que passa a ser protegido e portanto não rival Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação Estradas congestionadas Podem ser bem público ou recurso comum dependendo se é rival ou não Recurso comum • Se a estrada está congestionada Bem público • Se a estrada não está congestionada, então uma pessoa pode utilizá-la sem afectar ninguém. • Utilização é não rival. Economia política - Ciências da Comunicação 32 Bens públicos versus recursos comuns Bens públicos (não rivais, e não exclusivos) --> Free Riders, Suboferta Recursos comuns (rivais e não exclusivos) --> Tragédia dos comuns, Free Riders, Sobreutilização Economia política - Ciências da Comunicação Bens públicos e falhas de mercado Mas o certo é que se não for cobrado um preço o bem não será provavelmente produzido nas quantidades desejadas. As falhas de mercado associadas à produção de bens públicos são assim o subconsumo e suboferta. Economia política - Ciências da Comunicação 33