VIVENCIAR O COTIDIANO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ
VIVENCIAR O COTIDIANO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA, UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
GABRIELA DE MATTOS NOGUEIRA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA – DCVida
Rua do Comércio, 3000 – Bairro Universitário
Caixa Postal 560
Fone: (55) 3332-0200 – Fax: (55) 3332-9100
www.unijui.edu.br
CEP 98700-000 Ijuí – RS
Brasil
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GABRIELA DE MATTOS NOGUEIRA
VIVENCIAR O COTIDIANO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA, UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Trabalho de Conclusão do Curso de PósGraduação em Enfermagem em Terapia
Intensiva, apresentado ao Departamento de
Ciências da Vida (DCVida), da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande
do Sul – UNIJUÍ, como requisito parcial para
obtenção do título de Enfermeiro Intensivista.
Orientadora: Profª Ma. Dda. Eniva Miladi Fernandes Stumm
Ijuí - RS
2012
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SUMÁRIO
RESUMO.................................................................................................................................04
ABSTRACT.............................................................................................................................04
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................05
A EXPERIÊNCIA VIVENCIADA....................................................................................... 06
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................10
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 11
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VIVENCIAR O COTIDIANO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, UM
1
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Gabriela de Mattos Nogueira²
Eniva Miladi Fernandes Stumm³
RESUMO: INTRODUÇAO: a Unidade de Terapia Intensiva se constitui em um importante
espaço de atuação do enfermeiro. OBJETIVO: refletir e discutir, a partir das vivências
realizadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto, acerca da dinâmica de
funcionamento da mesma, com ênfase na atuação do enfermeiro no cuidado ao paciente.
METODOLOGIA: relato de experiência em uma UTI Adulto, o qual integrou um
componente curricular do curso de Pós-Graduação lato sensu em Enfermagem em Terapia
Intensiva, no mês de agosto de 2011, com um total de 36 horas. RESULTADOS: foi possível
conhecer a estrutura física, compreender a dinâmica de funcionamento da respectiva unidade
e entender a complexidade da atuação do enfermeiro na assistência ao paciente.
CONCLUSÃO: esse relato pode contribuir no sentido de qualificar a assistência de
enfermagem em terapia intensiva.
PALAVRAS-CHAVE:
Enfermeiro; Paciente.
Unidade
de
Terapia
Intensiva;
Enfermagem;
Assistência;
ABSTRACT: INTRODUCTION: The Intensive Care Unit is an important area of nursing
work. OBJECTIVE: The report aims to reflect and discuss the dynamics of Intensive Care
Unit, based on the experiences made in an Adult Intensive Care Unit, with emphasis on the
nurses in patient care. METHODOLOGY: experience report in an adult ICU, which is part of
a curriculum component of a Post-Graduation courses in Intensive Care Nursing, in August
2011, a total of 36 hours. RESULTS: It was possible to know the physical structure,
understanding the dynamics of the operation of the respective unit and understand the
complexity of the nurses role in patient care. CONCLUSION: This report may contribute
towards qualifying nursing care in intensive care.
KEYWORDS: Intensive Care Unit; Nursing; Care; Nurse; Patient.
___________________________
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Trabalho de Conclusão do Curso de Pós- Graduação em Enfermagem em terapia intensiva da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).
² Acadêmica pós-graduanda em Enfermagem em terapia intensiva da Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).
³ Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS. Docente do curso de pósgraduação em Enfermagem em terapia intensiva da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul (UNIJUÍ).
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INTRODUÇÃO
No decorrer do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Terapia
Intensiva, nos foi oportunizado refletir e discutir acerca de diferentes temáticas referentes ao
cuidado intensivo. Considera-se que as mesmas foram importantes e agregaram ao
conhecimento adquirido no decorrer da graduação em enfermagem aliado a atuação
profissional em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Ao final do curso, mais especificamente, na disciplina de “Vivências em Unidade de
Terapia Intensiva”, conhecemos a estrutura física e a dinâmica de funcionamento de uma UTI
Adulto de um hospital porte IV do noroeste do Rio Grande do Sul. Essa vivência nos instigou
a refletir e optar por contextualizá-la em forma de um relato de experiência.
No Brasil, as primeiras UTIs tiveram início na década de 70, com a determinação de
concentrar pacientes com alto grau de complexidade em uma área hospitalar adaptada, com
infraestrutura própria, equipamentos e materiais adequados, além de capacitação de
profissionais para ampliar a qualidade do trabalho nela desenvolvido (ABRAHÃO, 2011). O
autor se reporta ao cuidado ao paciente critico, o qual teve inicio em 1854, mediante o
trabalho de Florence Nightingale, na Guerra da Crimeia. Naquela época, a mortalidade entre
os feridos era de 40% e, quando Florence seguiu para Scutari, um subúrbio asiático de
Constantinopla, com um grupo de 38 mulheres, entre religiosas e leigas vindas de diferentes
hospitais, a mortalidade diminuiu para 2%.
A UTI caracteriza-se como uma unidade fechada, complexa, com monitorização
contínua que admite pacientes graves ou com descompensação de um ou mais sistemas
orgânicos. Fornece suporte e tratamento intensivo, monitorização contínua, cuidado vinte e
quatro horas, equipamentos específicos e outras tecnologias destinadas ao diagnóstico e a
tratamento. Nesse contexto, Martins e Ribeiro (2011) colocam que a UTI pode amenizar o
sofrimento, independente do prognóstico do paciente, pois é uma unidade de assistência
médica e de enfermagem contínuas, na qual atuam profissionais com formação especifica na
área, ou seja, intensivistas.
O ambiente da UTI é desconhecido para os pacientes, um lugar diferente, agitado, com
muitas máquinas, alarmes, onde os mesmos sofrem uma seqüência de privações. A internação
nesta unidade provoca desconforto físico e emocional, torna intensa a ansiedade e o medo,
sentimentos esses que podem contribuir para o estresse e interferir negativamente na
recuperação do paciente (REIS et al, 2009).
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O enfermeiro é responsável por zelar pelos pacientes, familiares e equipe. Assim é
imprescindível a este profissional competências, como tomada de decisão, trabalho em
equipe, liderança e responsabilidade. Seu trabalho deve ser construído desde a formação
acadêmica, em conhecimentos técnico-científicos, que são fundamentais para liderar um
grupo que deve estar treinado e apto nas ações do saber e do cuidar (MENEZES, PRIEL,
PEREIRA, 2011).
O trabalho em uma UTI é complexo e intenso, o enfermeiro deve estar preparado e
atento para a qualquer momento, atender pacientes com alterações hemodinâmicas
importantes, as quais requerem conhecimento específico e habilidade para tomar decisões em
tempo hábil. Desta forma, podemos afirmar que o enfermeiro desempenha importante papel
na Unidade de Terapia Intensiva (PIROLO, FERRAZ, GOMES, 2011).
Com base nessas considerações, como pós graduanda do curso de Pós-Graduação Lato
Sensu em Enfermagem em Terapia Intensiva, busca-se, a partir de vivências no decorrer da
disciplina Vivências Teórico-Práticas em Terapia Intensiva, em uma UTI geral de um hospital
porte IV, refletir e discutir acerca da dinâmica de funcionamento da mesma, com ênfase na
atuação do enfermeiro no cuidado ao paciente.
A EXPERIÊNCIA VIVENCIADA
As atividades desenvolvidas na disciplina “Vivências Teórico-Práticas em Terapia
Intensiva” ocorreram em um hospital geral, porte IV, da região noroeste do Rio Grande do
Sul, mais especificamente, na UTI Adulto.
A UTI Adulto é um ambiente de alta complexidade, pois é responsável pela
monitorização, suporte e tratamento intensivo de pacientes com instabilidade clínica e com
potencial de gravidade, tendo a visão de recuperação do indivíduo (SALICIO e GAIVA,
2006).
Essa unidade necessita estabelecer a localização e espaço físico adequados,
estabelecimento de áreas específicas, materiais, equipamentos em quantidade e qualidade
suficientes para prestar um atendimento qualificado e seguro, sistemas de administração,
dimensionamento de pessoal e a sistematização da assistência de enfermagem (ABRAHÃO,
2011).
Minha inserção no referido local se deu em um período integral de 12 horas diárias,
num total de 36 horas, durante um final de semana, no mês de agosto de 2011. Inicialmente,
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me apresentei como pós-graduanda em enfermagem em terapia intensiva à enfermeira
responsável pela unidade, a qual me acolheu e, em seguida, buscou me familiarizar com os
demais integrantes da equipe. Senti-me acolhida, o que contribuiu para o sucesso da atividade.
Segundo o Ministério da Saúde (2011), o acolhimento ocorre de várias maneiras, as quais
incluem saber ouvir e recepcionar indivíduos, relações de cuidado, que envolvem equipe de
saúde e usuários. Posteriormente, ela convidou-me para acompanhá-la em suas atividades.
Minha proposta inicial era de realizar observação, mas a partir da interação com os
profissionais, foi possível a realização de vários procedimentos.
A referida UTI está em funcionamento há mais de 20 anos. Localiza-se no 2° andar do
hospital, próxima à elevadores, Central de Materiais e Esterilização, Centro Cirúrgico,
Unidade de Recuperação Pós-Anestésica, Maternidade, Farmácia interna, Clínica Cirúrgica.
Dista dois andares do Pronto Socorro e do serviço de diagnósticos por imagem, sendo uma
unidade de acesso controlado, afastada de áreas de movimentação, adequada com o
preconizado pela Portaria n° 466/MS/SVS (ANVISA,1998) de 04 de julho de 1998.
No que tange aos profissionais que atuam no referido serviço, integram a equipe dez
enfermeiros (um desempenhando atribuições somente na hemodiálise), 30 técnicos em
enfermagem, quatro médicos rotineiros e seis plantonistas, fisioterapeutas, uma escriturária e
um porteiro. O horário de trabalho é dividido em três turnos: seis horas manhã (07 hs às 13
hs), seis horas tarde (13 hs às 19 hs) e 12 horas noite (19 hs às 07 hs). Nos turnos manhã e
tarde permanecem dois enfermeiros e na noite um enfermeiro e, de quatro a seis técnicos em
enfermagem e um fisioterapeuta por turno (exceto finais de semana). A equipe também conta
com uma enfermeira auditora, que avalia prontuários diariamente, e uma equipe de nutrição
enteral, que presta atendimento aos pacientes uma vez ao dia. Panuto e Guirardello (2012)
corroboram que para garantir a assistência adequada à demanda dos pacientes, é necessário
um número mínimo de profissionais capacitados, para evitar colocar em risco a segurança dos
mesmos.
A unidade compreende dez leitos, os quais devem fornecer conforto para os pacientes.
Um desses, com banheiro e área especifica para acondicionamento de roupa limpa e suja,
além de lavatório é destinado para isolamento e outro para emergências. Os demais ficam
dispostos um ao lado do outro separado por cortinas, proporcionando maior privacidade aos
usuários (ABRAHÃO, 2011).
Os leitos são equipados com materiais e equipamentos como: monitor multiparâmetros
(monitorização cardíaca contínua de eletrocardiograma, monitorização arterial não invasiva,
monitor de oxigênio transcutâneo ou oximetria de pulso, transdutor para pressão venosa
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central), ventilador pulmonar mecânico, nebulímetros, bombas de infusão, aspiradores a
vácuo, termômetro, estetoscópio, ambú estéril com máscara facial, luvas de procedimento,
cateter e silicone para oxigênio, prancheta com impressos específicos, jogo de eletrodos,
algodão, pacote de gases estéreis, frasco com álcool e iodo for aquoso. Paschoal e Castilho
(2010) contribuem nessa reflexão ao afirmarem que é essencial o controle dos materiais,
diante da grande variedade na implantação de novas tecnologias e perante a complexidade das
instituições de saúde e seus procedimentos.
No centro da unidade, encontra-se uma ‘ilha’, a qual favorece a visão e observação
cnstante de todos os pacientes internados, local onde também são realizadas prescrições
medicas, de enfermagem, registros de enfermagem e evoluções. Além disso, a estrutura física
dispõe de três lavabos, uma sala para preparo de medicação, farmácia satélite, dois expurgos,
sala de materiais, sala de reuniões com banheiro, copa, quarto dos médicos e banheiro para
pacientes.
A unidade possui respiradores, monitores cardíacos, oxímetros, bombas de infusão,
eletrocardiógrafo, desfibrilador, aparelho de Raio x portátil e máquina de hemodiálise, todos
em quantidade adequadas para prestar boa assistência aos pacientes (ABRAHÃO, 2011).
Na UTI Adulto, atuam profissionais qualificados e habilitados, os quais convivem
diariamente com pacientes em situações de risco e, são cobrados por um atendimento com o
mínimo de falhas possíveis. Com isso, a integração e atuação conjunta do médico assistente e
da equipe multiprofissional é de grande importância, pois todos são responsáveis por uma
adequada assistência ao paciente, que deve ser harmônica, com definição clara das
responsabilidades de cada um (RIBEIRO E JATOBÁ, 2011).
Os horários de visita permitidos são das 13h30min às 14h e das 19h30min às 20h. Não
é permitido a permanência de familiar junto ao paciente, somente em situações especiais, as
quais são avaliadas pela enfermeira. No momento da visita, os familiares são informados
sobre o quadro clínico do paciente, além dos cuidados que estão sendo prestados, se assim
houver interesse, no sentido de minimizar o sofrimento destes familiares.
Conforme a
Resolução COFEN n° 311/2007 (2007), o enfermeiro tem a responsabilidade e o dever de
prestar adequadas informações ao paciente, família e coletividade a respeito dos benefícios e
intercorrências quanto à assistência de enfermagem, possíveis riscos e conseqüências que
possam ocorrer.
Todas as pessoas que entram na unidade devem realizar a higiene das mãos, além de
antes e após qualquer procedimento. Esta ação tem por finalidade a diminuição do número de
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microorganismos, eliminar sujidades, substâncias tóxicas e medicamentosas assim evitando
disseminação de doenças (FELIX, 2011).
Durante a realização das vivências, observou-se as atribuições do enfermeiro,
conforme a rotina da unidade. As enfermeiras do turno da manhã, ao chegarem à unidade
realizam a passagem de plantão, a qual é um mecanismo utilizado pela equipe de enfermagem
para garantir a continuidade da assistência prestada. É uma atividade fundamental para a
organização do trabalho e, para a transmissão de informações entre os profissionais que
terminam e os que iniciam o período de trabalho. No mesmo são abordados o quadro clínico
dos pacientes, assistência prestada, intercorrências e algumas situações especificas da unidade
que favorecem atenção (SIQUEIRA e KURCGANT, 2005).
Constatou-se que as enfermeiras realizam prescrições de enfermagem, registros e
procedimentos específicos da categoria, as quais fazem parte do gerenciamento, da gestão,
organização e controle da unidade (FERNANDES et al, 2011). A sistematização da
assistência de enfermagem (SAE) é um importante instrumento utilizado para o planejamento,
a qual é definida como um método para a prestação de serviços e cuidados de enfermagem, é
constituído por cinco fases: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem,
planejamento, implementação e evolução de enfermagem (BOAVENTURA, 2007). A
Evolução de Enfermagem tem como definição um registro feito exclusivamente pelo
enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente, desse registro devem constar os
novos problemas identificados, um resumo dos resultados dos cuidados prescritos e os
problemas a serem abordados nas 24 horas subseqüentes (COREN, 2000). Barbosa et al
(2011) corroboram que os registros de enfermagem no prontuário do paciente são elementos
imprescindíveis, tanto na comunicação em enfermagem como nos aspectos éticos e legais.
Nesse sentido, Silva et al (2011) pontuam que a SAE é uma maneira de desempenhar a
profissão com autonomia.
Diante do exposto, o ideal é uma qualificada e segura assistência ao paciente, bem
como as seus familiares, elementos indispensáveis para uma assistência integral e
humanizada. Conforme o Ministério da Saúde (2004), a presença do familiar é necessária para
promover melhor captação de dados do paciente e ter presente o cuidado como uma troca.
Neste sentido se faz importante a atenção ao familiar do paciente internado em uma UTI e,
cabe ao enfermeiro prestar informações sobre o quadro clínico do paciente, riscos e estado
geral, no sentido de acalmar o sofrimento deste familiar. A família deve estar presente e
participar no tratamento do paciente, sendo necessário que a equipe de enfermagem lhe
ofereça suporte (SANTOS et al, 2011).
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Em síntese, a oportunidade oferecida pelo curso foi positiva, no sentido de nos inserir
em uma UTI, aliada a possibilidade de refletir e tecer considerações com base no diálogo com
vários autores da área, de maneira a qualificar a atuação enquanto profissional de enfermagem
e integrante de uma equipe de saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A inserção no local possibilitou-me a compreensão da complexidade de uma UTI,
aliada a reflexão com base em alguns autores consultados. Assim, posso afirmar que esse
campo de prática proporcionou-me conhecimentos essenciais à minha atuação profissional,
adequada às exigências atuais.
A UTI é uma unidade complexa e ainda desconhecida, ambiente que coloca indivíduos
e familiares em condição de fragilidade e buscam tratamento qualificado, fato este que exige
dos profissionais de saúde constante aperfeiçoamento e habilidades específicas. No decorrer
da vivência, percebi a integração da equipe multiprofissional, a qual buscava garantir uma
assistência integral ao paciente e sua família, com a realização de procedimentos necessários.
No processo do cuidar, o trabalho da enfermeira se dá de forma direta e é de suma
importância. Planejar, organizar, supervisionar e realizar todas as atividades de enfermagem é
necessário aos pacientes submetidos ao tratamento intensivo. A UTI, na qual realizei a
vivência, é um local que busca/preconiza o cuidado humanizado, com uma equipe
multiprofissional qualificada, na qual todos são responsáveis pela assistência segura a cada
paciente. A qualidade, responsabilidade, atenção e cuidado prestado ao paciente é o ideal para
todos, nos momentos difíceis das suas vidas, que com certeza é reconhecido por seus
familiares.
Nessa perspectiva, considera-se que a UTI é um ambiente de alta complexidade, o que
requer dos profissionais de saúde qualificação nessa área para dar suporte e tratamento
intensivo aos pacientes instáveis clinicamente e com alto potencial de gravidade, visando à
recuperação do indivíduo.
11
REFERÊNCIAS
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