Irecê reconquista o Nordeste com cenoura Juliana

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Irecê reconquista o Nordeste
com cenoura Juliana
A
região serrana de Irecê, no centro da Bahia, se consolidou como o principal fornecedor de cenouras para as
capitais do Nordeste com cenouras, produzindo principalmente
a variedade Brasília. Nos últimos três anos, devido à concorrência de produtores da região do cerrado de Goiás e Minas Gerais,
a área de produção caiu de 6 mil hectares cultivados para 1,8
mil ha, o que fez os agricultores perceberem a necessidade de
iniciar o cultivo de híbridos para ampliar a competitividade e recuperar mercado.
O especialista em cenouras da área de Desenvolvimento de
Produtos da Monsanto Hortaliças, José Ricardo Machado, explica que o clima da região permite o plantio de cenoura de verão o
ano inteiro e, com a introdução da Híbrida Juliana, os produtores
começaram a notar diferenças como a qualidade da raiz e a resistência a doenças. Os supermercados nordestinos gostaram e
passaram a exigir o produto.
O produtor Sérgio Nunes Dourado realizou testes com Juliana durante a safra de verão em 2010 e gostou do resultado. “A
qualidade final da raiz é muito boa, a coloração é intensa, bom
tamanho de coração, mais padronizada e com uma produtividade bem maior em relação as demais” afirma.
Processo de lavagem de
cenouras Juliana em Irecê (BA)
L
Clientes valorizam
uniformidade da PX 7051
ançada em 2010, a abobrinha tipo italiana PX 7051, tem
na apresentação visual e na resistência às viroses (Zucchini yellow mosaic vírus - ZYMV e Watermellon mosaic vírus WMV) seus melhores atributos. Para quantificar a produtividade
e lucratividade da cultivar, a equipe técnica da Monsanto Hortaliças, em parceria com o distribuidor TecSeed, realizou uma
pesquisa comparativa entre abobrinha PX 7051 e um produto
concorrente.
Os ensaios realizados no viveiro Roça Verde, em Araucária
(PR), do produtor Moisés Furman, comprovaram a qualidade
superior do produto. Para ele, a PX 7051 apresentou maior vigor
de planta desde a fase de mudas no viveiro e os frutos mais
uniformes. “A uniformidade e coloração dos frutos foram mais
valorizados pelos clientes no Ceasa de Curitiba” afirma Moisés.
A tabela Gerando valor mostra em números, que a PX 7051 é
mais lucrativa em 13%.
Equipe técnica acompanhou a implantação
do cultivo comercial do produtor
Moisés Furman, em Araucária (PR)
Novas alfaces atendem à
tendência de processamento
O
s produtos processados agregam valor e qualidade ao
consumidor, pela higiene, comodidade e durabilidade.
Mas, para atender a esse segmento de mercado, os produtores devem apresentar frutos diferenciados em termos de
características visuais e de sabor.
Produtores de alface na região de Florianópolis, que produzem para processamento, tem obtido resultados muito satisfatórios com as alfaces crespa SVR 2005 e romana SVR 2755.
O engenheiro agrônomo e consultor técnico da Tecseed em
Santa Catarina, Diego Pacheco, realizou testes de campo em
Alface Romana SVR 2755
33 Muito uniforme
33 Tolerante ao pendoamento precoce
33 Plantio e colheita o ano todo
33Planta vigorosa, com
arquitetura volumosa
3Cabeças
3
pesadas.
Folhas firmes e
macias, com
coloração verde
atrativa.
diversas lavouras. Ele explica que “em campo, a SVR 2005
apresentou maior tolerância a queima de borda e ao pendoamento. O rendimento também foi ótimo, resultando em plantas de porte maior, mais pesadas e maior número de plantas
colhidas. Já a Alface Romana, ideal para plantio ao longo do
ano, apresentou boa tolerância ao pendoamento em altas
temperaturas e excelente uniformidade de plantas”.
Alface Crespa
Crocante SVR 2005
33 Indicada para
plantio no verão
33 Excelente rendimento
no processamento
33 Muito crespa e crocante e com ótima
apresentação pessoal
33 Alta tolerância ao pendoamento precoce, Tip
burn e doenças foliares.
33 Aptidão para processamento (estrutura da
planta, rendimento e pós-colheita).
A AMERICANA
Lucy Brown
Gerando Valor
Principal alface americana de verão. O ciclo da Lucy Brown é de 75 dias a partir da sementeira e 48-50 dias a partir
do transplante. A planta e a cabeça são grandes, com folhas
grossas que dão ótima proteção à cabeça, coração pequeno,
coloração verde clara, excelente peso e compacidade, além de
alta tolerância ao pendoamento.
A
A escolha da cultivar faz
toda a diferença no verão
Monsanto Hotaliças dispõe de vários produtos desenvolvidos especialmente para as exigências de clima e temperaturas
brasileiras. Para quem já planeja a safra de verão, é importante escolher a cultivar adequada para as necessidades
locais, sejam de solo, clima ou preferência do mercado.
Juliana suporta
bem calor e alta umidade
Alta produtividade e resistência a doenças foliares como
“queima das folhas” causada pelos fungos Alternaria dauci,
Cercospora carotae e pela bactéria Xanthomonas campestris
pv. carotae, diferenciam a qualidade da Híbrida Juliana. Indicada para o plantio de primavera-verão, apresenta raízes com
formato cilíndrico, ponta arredondada e com comprimento variando entre 18-22cm e diâmetro entre 3-3,5 cm. Coloração
alaranjada intensa e coração pequeno.
AS CRESPAS
Solaris
O diferencial da alface crespa Solaris é a alta tolerância ao
pendoamento precoce. Depois de alcançar o ponto de colheita,
continua firme por cerca de dez dias sem pendoar. As folhas
são grandes e muito crespas apresentando boa resistência ao
transporte. Solaris é tolerante à queima de bordas (deficiência
de Ca) em épocas quentes e chuvosas.
Amanda
A formação grande e volumosa da cabeça favorece a embalagem e encaixamento unitário, característica importante
para o atacadista. Em campo, Amanda apresenta alta tolerância ao pendoamento precoce, principalmente sob temperaturas elevadas. Ciclo médio de 75 dias.
Repolho Astrus Plus
As plantas vigorosas de tamanho médio tem boa sanidade
e folhas de coloração verde escura são responsáveis pela liderança dessa cultivar, que pode ser plantada o ano todo, em
todo o país. As cabeças do Astrus Plus são de tamanho médio
a grande, com formato levemente achatado, de 1,8 a 2,5 kg,
coração pequeno e excelente compacidade.
“Com Juliana, temos oito meses
de plantio de verão e o material se
adapta bem ao clima e temperaturas
locais, além de aguentar bem o
transporte, chegando com boa
apresentação ao consumidor.”
Claudio Carvalho Ottoni,
produtor em Uberaba (MG)
Alface para todos
os mercados e gostos
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Veneza tem alto rendimento
Desenvolvida para cultivo entre janeiro e dezembro, a
couve-flor Veneza se destaca pelo alto rendimento em campo. As plantas apresentam porte médio, com folhas eretas de
coloração verde claro e tamanho grande, permitindo uma boa
proteção da cabeça. De coloração esbranquiçada, as cabeças
pesam entre 1,2 a 1,5 kg em média, com diâmetro de 18 a
22 cm.
“Para a minha região não há material melhor que a
Veneza. Além de boa resistência em campo, a formação das plantas é ótima, bem enfolhada, cabeças grandes e bonitas, que suportam bem o transporte.”
Edson Amarte, produtor em Sorocaba (SP)
Pimentão Impacto é resistente
O Impacto revela benefícios para toda a cadeia de produção, aliando peso de fruto (entre 250 e 300 g) a um pacote
de resistência às patologias que mais atacam a cultura do
pimentão no Brasil como PVYm, PYMV (Pepper yellow mosaic
virus), BST 1-3: mancha-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. vesicatoria raças 1, 2 e 3), TSWV (Tomato spotted wilt
virus) e PeMV (Pepper mottle virus). Com planta alta e vigorosa, apresenta ótima cobertura foliar e os frutos são retangulares, medindo entre 9 e10 cm de diâmetro 18 e 20 cm de
comprimento. Coloração verde-escuro e as paredes grossas
conferem maior peso.
“O material tem uma carga excelente de frutos de
ótimo formato, com paredes bem espessas. A resistência ao Vírus do Vira Cabeça e à bactéria Xanthomonas
campestris, também são destaques importantes visto
que esses são dois problemas
graves na produção de pimentão.”
Ailton de Abreu Santos e seu filho
Diego Resende Santos, produtores
em Pará de Minas (MG)
Fanny mantém tradição no
Rio de Janeiro e Espírito Santo
O
tomate Fanny é muito conhecido e plantado pelos
produtores do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Há
cerca de 10 anos o produto foi apresentado nessas regiões e
mantém seguidores fiéis, por ter manejo simples e alta produtividade mesmo em condições adversas de clima, além do
sabor diferenciado que agrada o consumidor.
Os principais municípios onde o Fanny é plantado são
Nova Friburgo e Teresópolis (RJ) e Domingos Martins e
Santa Maria de Jetibá (ES). O representante técnico de
Vendas da Monsanto Hortaliças na região, Fausto
Lopes, explica que o Fanny é um material
rústico e pouco exigente em manejo.
“Mesmo com o clima adverso da região serrana o produto se comporta
bem, com estabilidade e passa ao
produtor a segurança de colheita e
produtividade”, diz.
O produtor Samuel Fonseca, de
Nova Friburgo (RJ), cultiva o Fanny há
sete anos. Em 70 mil pés plantados de tomate, 90% são de Fanny. “Desde que esse produto
apareceu na região eu planto, porque o material aguenta
chuva e não dá defeito nos frutos que são bem padronizados e vistosos. Eu gosto e os compradores também”
frisa Samuel. A região serrana corresponde a 33% da
produção total no Rio de Janeiro.
O Espírito Santo concentra 40% de sua produção de
tomates nos municípios de Domingos Martins e Santa
Maria de Jetibá. O Fanny é a cultivar preferida por atender ao
mercado consumidor com excelente sabor e a coloração vermelho intenso quando maduro.
José Domingos Denadai ao lado, produtor de
São Bento de Urânia (ES), plantou 37.000 pés
de Fanny nessa safra. Acima, dia de campo
realizado na propriedade de Samuel Fonseca,
em Nova Friburgo (RJ)
Tomates em exposição
De 20 a 21 de setembro, a divisão de Hortaliças da Monsanto promoveu, no
município de Carmópolis de Minas (MG), um showroom com suas linhas de tomate. Os cerca de 170 produtores presentes puderam observar trabalhos comparativos de campo, lançamentos de novos tomates como Cienaga (tipo Santa
Cruz Híbrido) e conheceram um pouco mais sobre
o Projeto Gerando Valor, iniciativa da Seminis/
De Ruiter que mostra, na ponta do lápis, a superioridade lucrativa dos seus materiais em relação
aos principais concorrentes do mercado.
Os participantes puderam observar
em campo o desempenho dos
tomates das marcas Seminis e De
Ruiter. A equipe técnica da Monsanto
Hortaliças coordenou o evento
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