06 05 Irecê reconquista o Nordeste com cenoura Juliana A região serrana de Irecê, no centro da Bahia, se consolidou como o principal fornecedor de cenouras para as capitais do Nordeste com cenouras, produzindo principalmente a variedade Brasília. Nos últimos três anos, devido à concorrência de produtores da região do cerrado de Goiás e Minas Gerais, a área de produção caiu de 6 mil hectares cultivados para 1,8 mil ha, o que fez os agricultores perceberem a necessidade de iniciar o cultivo de híbridos para ampliar a competitividade e recuperar mercado. O especialista em cenouras da área de Desenvolvimento de Produtos da Monsanto Hortaliças, José Ricardo Machado, explica que o clima da região permite o plantio de cenoura de verão o ano inteiro e, com a introdução da Híbrida Juliana, os produtores começaram a notar diferenças como a qualidade da raiz e a resistência a doenças. Os supermercados nordestinos gostaram e passaram a exigir o produto. O produtor Sérgio Nunes Dourado realizou testes com Juliana durante a safra de verão em 2010 e gostou do resultado. “A qualidade final da raiz é muito boa, a coloração é intensa, bom tamanho de coração, mais padronizada e com uma produtividade bem maior em relação as demais” afirma. Processo de lavagem de cenouras Juliana em Irecê (BA) L Clientes valorizam uniformidade da PX 7051 ançada em 2010, a abobrinha tipo italiana PX 7051, tem na apresentação visual e na resistência às viroses (Zucchini yellow mosaic vírus - ZYMV e Watermellon mosaic vírus WMV) seus melhores atributos. Para quantificar a produtividade e lucratividade da cultivar, a equipe técnica da Monsanto Hortaliças, em parceria com o distribuidor TecSeed, realizou uma pesquisa comparativa entre abobrinha PX 7051 e um produto concorrente. Os ensaios realizados no viveiro Roça Verde, em Araucária (PR), do produtor Moisés Furman, comprovaram a qualidade superior do produto. Para ele, a PX 7051 apresentou maior vigor de planta desde a fase de mudas no viveiro e os frutos mais uniformes. “A uniformidade e coloração dos frutos foram mais valorizados pelos clientes no Ceasa de Curitiba” afirma Moisés. A tabela Gerando valor mostra em números, que a PX 7051 é mais lucrativa em 13%. Equipe técnica acompanhou a implantação do cultivo comercial do produtor Moisés Furman, em Araucária (PR) Novas alfaces atendem à tendência de processamento O s produtos processados agregam valor e qualidade ao consumidor, pela higiene, comodidade e durabilidade. Mas, para atender a esse segmento de mercado, os produtores devem apresentar frutos diferenciados em termos de características visuais e de sabor. Produtores de alface na região de Florianópolis, que produzem para processamento, tem obtido resultados muito satisfatórios com as alfaces crespa SVR 2005 e romana SVR 2755. O engenheiro agrônomo e consultor técnico da Tecseed em Santa Catarina, Diego Pacheco, realizou testes de campo em Alface Romana SVR 2755 33 Muito uniforme 33 Tolerante ao pendoamento precoce 33 Plantio e colheita o ano todo 33Planta vigorosa, com arquitetura volumosa 3Cabeças 3 pesadas. Folhas firmes e macias, com coloração verde atrativa. diversas lavouras. Ele explica que “em campo, a SVR 2005 apresentou maior tolerância a queima de borda e ao pendoamento. O rendimento também foi ótimo, resultando em plantas de porte maior, mais pesadas e maior número de plantas colhidas. Já a Alface Romana, ideal para plantio ao longo do ano, apresentou boa tolerância ao pendoamento em altas temperaturas e excelente uniformidade de plantas”. Alface Crespa Crocante SVR 2005 33 Indicada para plantio no verão 33 Excelente rendimento no processamento 33 Muito crespa e crocante e com ótima apresentação pessoal 33 Alta tolerância ao pendoamento precoce, Tip burn e doenças foliares. 33 Aptidão para processamento (estrutura da planta, rendimento e pós-colheita). A AMERICANA Lucy Brown Gerando Valor Principal alface americana de verão. O ciclo da Lucy Brown é de 75 dias a partir da sementeira e 48-50 dias a partir do transplante. A planta e a cabeça são grandes, com folhas grossas que dão ótima proteção à cabeça, coração pequeno, coloração verde clara, excelente peso e compacidade, além de alta tolerância ao pendoamento. A A escolha da cultivar faz toda a diferença no verão Monsanto Hotaliças dispõe de vários produtos desenvolvidos especialmente para as exigências de clima e temperaturas brasileiras. Para quem já planeja a safra de verão, é importante escolher a cultivar adequada para as necessidades locais, sejam de solo, clima ou preferência do mercado. Juliana suporta bem calor e alta umidade Alta produtividade e resistência a doenças foliares como “queima das folhas” causada pelos fungos Alternaria dauci, Cercospora carotae e pela bactéria Xanthomonas campestris pv. carotae, diferenciam a qualidade da Híbrida Juliana. Indicada para o plantio de primavera-verão, apresenta raízes com formato cilíndrico, ponta arredondada e com comprimento variando entre 18-22cm e diâmetro entre 3-3,5 cm. Coloração alaranjada intensa e coração pequeno. AS CRESPAS Solaris O diferencial da alface crespa Solaris é a alta tolerância ao pendoamento precoce. Depois de alcançar o ponto de colheita, continua firme por cerca de dez dias sem pendoar. As folhas são grandes e muito crespas apresentando boa resistência ao transporte. Solaris é tolerante à queima de bordas (deficiência de Ca) em épocas quentes e chuvosas. Amanda A formação grande e volumosa da cabeça favorece a embalagem e encaixamento unitário, característica importante para o atacadista. Em campo, Amanda apresenta alta tolerância ao pendoamento precoce, principalmente sob temperaturas elevadas. Ciclo médio de 75 dias. Repolho Astrus Plus As plantas vigorosas de tamanho médio tem boa sanidade e folhas de coloração verde escura são responsáveis pela liderança dessa cultivar, que pode ser plantada o ano todo, em todo o país. As cabeças do Astrus Plus são de tamanho médio a grande, com formato levemente achatado, de 1,8 a 2,5 kg, coração pequeno e excelente compacidade. “Com Juliana, temos oito meses de plantio de verão e o material se adapta bem ao clima e temperaturas locais, além de aguentar bem o transporte, chegando com boa apresentação ao consumidor.” Claudio Carvalho Ottoni, produtor em Uberaba (MG) Alface para todos os mercados e gostos 08 07 Veneza tem alto rendimento Desenvolvida para cultivo entre janeiro e dezembro, a couve-flor Veneza se destaca pelo alto rendimento em campo. As plantas apresentam porte médio, com folhas eretas de coloração verde claro e tamanho grande, permitindo uma boa proteção da cabeça. De coloração esbranquiçada, as cabeças pesam entre 1,2 a 1,5 kg em média, com diâmetro de 18 a 22 cm. “Para a minha região não há material melhor que a Veneza. Além de boa resistência em campo, a formação das plantas é ótima, bem enfolhada, cabeças grandes e bonitas, que suportam bem o transporte.” Edson Amarte, produtor em Sorocaba (SP) Pimentão Impacto é resistente O Impacto revela benefícios para toda a cadeia de produção, aliando peso de fruto (entre 250 e 300 g) a um pacote de resistência às patologias que mais atacam a cultura do pimentão no Brasil como PVYm, PYMV (Pepper yellow mosaic virus), BST 1-3: mancha-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. vesicatoria raças 1, 2 e 3), TSWV (Tomato spotted wilt virus) e PeMV (Pepper mottle virus). Com planta alta e vigorosa, apresenta ótima cobertura foliar e os frutos são retangulares, medindo entre 9 e10 cm de diâmetro 18 e 20 cm de comprimento. Coloração verde-escuro e as paredes grossas conferem maior peso. “O material tem uma carga excelente de frutos de ótimo formato, com paredes bem espessas. A resistência ao Vírus do Vira Cabeça e à bactéria Xanthomonas campestris, também são destaques importantes visto que esses são dois problemas graves na produção de pimentão.” Ailton de Abreu Santos e seu filho Diego Resende Santos, produtores em Pará de Minas (MG) Fanny mantém tradição no Rio de Janeiro e Espírito Santo O tomate Fanny é muito conhecido e plantado pelos produtores do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Há cerca de 10 anos o produto foi apresentado nessas regiões e mantém seguidores fiéis, por ter manejo simples e alta produtividade mesmo em condições adversas de clima, além do sabor diferenciado que agrada o consumidor. Os principais municípios onde o Fanny é plantado são Nova Friburgo e Teresópolis (RJ) e Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá (ES). O representante técnico de Vendas da Monsanto Hortaliças na região, Fausto Lopes, explica que o Fanny é um material rústico e pouco exigente em manejo. “Mesmo com o clima adverso da região serrana o produto se comporta bem, com estabilidade e passa ao produtor a segurança de colheita e produtividade”, diz. O produtor Samuel Fonseca, de Nova Friburgo (RJ), cultiva o Fanny há sete anos. Em 70 mil pés plantados de tomate, 90% são de Fanny. “Desde que esse produto apareceu na região eu planto, porque o material aguenta chuva e não dá defeito nos frutos que são bem padronizados e vistosos. Eu gosto e os compradores também” frisa Samuel. A região serrana corresponde a 33% da produção total no Rio de Janeiro. O Espírito Santo concentra 40% de sua produção de tomates nos municípios de Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá. O Fanny é a cultivar preferida por atender ao mercado consumidor com excelente sabor e a coloração vermelho intenso quando maduro. José Domingos Denadai ao lado, produtor de São Bento de Urânia (ES), plantou 37.000 pés de Fanny nessa safra. Acima, dia de campo realizado na propriedade de Samuel Fonseca, em Nova Friburgo (RJ) Tomates em exposição De 20 a 21 de setembro, a divisão de Hortaliças da Monsanto promoveu, no município de Carmópolis de Minas (MG), um showroom com suas linhas de tomate. Os cerca de 170 produtores presentes puderam observar trabalhos comparativos de campo, lançamentos de novos tomates como Cienaga (tipo Santa Cruz Híbrido) e conheceram um pouco mais sobre o Projeto Gerando Valor, iniciativa da Seminis/ De Ruiter que mostra, na ponta do lápis, a superioridade lucrativa dos seus materiais em relação aos principais concorrentes do mercado. Os participantes puderam observar em campo o desempenho dos tomates das marcas Seminis e De Ruiter. A equipe técnica da Monsanto Hortaliças coordenou o evento