PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SMS GERÊNCIA DE SAÚDE DO SERVIDOR MUNICIPAL EQUIPE DE PERÍCIA TÉCNICA – EPT LAUDO 003/2014– COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CGVS SMS LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE N°003/2014 IDENTIFICAÇÃO ORGÃO: SMS SETOR: COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CGVS ENDEREÇO: Av. Padre Cacique, 372 - Porto Alegre - RS. TÉCNICOS QUE REALIZARAM A PERÍCIA: Suzy Maria Rocha Vianna - Médica do Trabalho. Matrícula 47907.2 Dulce Helena de Ávila – Técnica em Segurança do Trabalho. Matricula 47973.4 PERÍODO DA PERÍCIA: janeiro e fevereiro de 2014. O presente trabalho tem como objetivo a análise das atividades dos trabalhadores da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde - CGVS especialmente nos aspectos relacionados com atividades e operações insalubres e perigosas, baseado na Lei Federal 6514/77, nas Normas Regulamentadoras n.º 15 e 16 da Portaria 3214/78, no Decreto 93412/86 – Trabalhadores no Setor de Energia Elétrica, na Portaria 518/2003 - Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas, na Lei Municipal n° 6309/88 e na Ordem de Serviço n° 019/94 da PMPA. Compete a CGVS zelar pelo cumprimento da legislação sanitária vigente; inspecionar, normatizar, controlar e fiscalizar o funcionamento de estabelecimentos relacionados a produtos e serviços de interesse à saúde; investigar e fiscalizar: a qualidade sanitária dos alimentos, produtos e serviços de consumo e uso humanos; a qualidade de produtos e serviços de interesse à saúde; as condições sanitárias e técnicas de extração, produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, depósito, distribuição, aplicação, comercialização e uso de produtos e tecnologia de interesse à saúde e destinados ao consumo humano; as condições dos processos de produção, neles incluídos os objetos, instrumentos, tecnologia, produtos e organização do trabalho; a qualidade da água distribuída pelo sistema de abastecimento público e sistemas individuais de abastecimento de água; organizar o sistema municipal de informações de vigilância à saúde, com dados relativos a: óbitos, nascidos vivos, risco nutricional, doenças de notificação compulsória e vacinações; supervisionar, controlar e avaliar a execução de vacinações; normatizar, controlar e fiscalizar as condições sanitárias de criação, manutenção, alojamento e remoção de animais; realizar o controle de vetores e hospedeiros intermediários responsáveis pela transmissão de doenças ou agravos à saúde; normatizar, controlar, inspecionar e fiscalizar as condições sanitárias das piscinas; exercer o poder de polícia sanitária. Administrativamente está vinculada ao Gabinete do Secretário, possui um total de 222 servidores e é composta pelos seguintes setores básicos: • COORDENADORIA GERAL DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE • • • • NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE SERVIÇOS DE INTERESSE À SAÚDE EQUIPE DE ENGENHARIA E ANÁLISE DE PROJETOS EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE PRODUTOS DE INTERESSE À SAÚDE • EQUIPE DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR • • • • • • • EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS EQUIPE DE CONTROLE SANITÁRIO DA ÁGUA EQUIPE DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO EQUIPE DE VIGILÂNCIA em EVENTOS VITAIS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS EQUIPE DE ZOONOSES NÚCLEO DE MANUTENÇÃO E ZELADORIA NÚCLEO DE TRANSPORTES 2 1. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO DESCRIÇÃO GERAL e ÁREA FÍSICA A Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) localiza-se na Avenida Padre Cacique nº. 372, Porto Alegre – RS, ocupa um prédio de seis pavimentos, onde se distribuem suas equipes e seus respectivos núcleos. O prédio é construído em alvenaria e possui layout adaptado para atividades administrativas, de alimentação de sistemas de informação, de educação e armazenamento dos imunoderivados (vacinas) utilizados pela rede de serviços públicos de saúde de Porto Alegre, tendo as seguintes características: As salas de trabalho, localizadas entre o primeiro e o sexto andar, possuem piso revestido em vinil, paredes externas em alvenaria com pintura, paredes internas em alvenaria e madeira (eucatex) e vidros translúcidos e teto em alvenaria (concreto) com pintura. A ventilação e iluminação são naturais através de janelas maxim ar com vidros translúcidos e persianas verticais e artificiais através de luminárias tipo calha com lâmpadas fluorescentes e aparelhos de ar condicionado. O Laboratório de Entomologia, localizado no quarto andar, possui piso revestido em cerâmica. A sala de lavagem de materiais do Laboratório de Entomologia, localizada no quarto andar, possui piso em cerâmica, paredes em alvenaria parcialmente revestidas com azulejos, teto rebaixado em gesso, ventilação e iluminação natural através de janelas basculantes com vidros canelados e iluminação artificial através de luminárias tipo calha com lâmpadas fluorescentes. Não possui climatização (ventilação) artificial. As salas de trabalho localizadas no andar térreo possuem piso frio, paredes externas em alvenaria e em vidro translúcido e internas em alvenaria com revestimento parcial em cerâmica ou madeira (eucatex), teto em alvenaria (concreto), ventilação e iluminação natural através de janelas maxim ar com vidros translúcidos e persianas verticais e artificial através de luminárias tipo calha com lâmpadas fluorescentes e aparelhos de ar condicionado. O Depósito de raticida e inseticida possui piso frio, paredes em alvenaria com pintura, teto em alvenaria (concreto), ventilação e iluminação natural através de porta de ferro vazada (veneziana) e janela maxim ar sem vidros e artificial através de luminária tipo calha com lâmpadas fluorescentes. Não possui sistema de exaustão. (ventilação/exaustão). Recepção Localiza-se no térreo, possui área aproximada de 27m², pé direito aproximado de 2,80m e dispõe de bancadas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, telefone e material de escritório. Serviço de Portaria Localiza-se no térreo, possui área aproximada de 5m², pé direito aproximado de 2,80m e dispõe de bancada de trabalho, cadeira, armário, arquivo, telefone, refrigerador e material de escritório. 3 COORDENAÇÃO Localiza-se no sexto andar – frente com pé direito aproximado de 3 m e é composta por: Recepção que possui área aproximada de 13m² e dispõe de bancada de trabalho, cadeiras, poltronas, microcomputadores, telefones e material de escritório; Sala do Coordenador Geral a qual possui área aproximada de 18 m e dispõe de mesa de trabalho, mesa de reuniões, cadeiras, armário, arquivo, microcomputador, impressora, telefone e material de escritório; Sala do Coordenador Adjunto com área aproximada de 13m² e mobiliada com mesa de trabalho, cadeiras, armário, arquivo, microcomputador, impressora, telefone e material de escritório; Sala dos Assessores que possui área aproximada de 105m², e dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno micro-ondas, refrigerador e material de escritório e Sala de Reuniões com possui área aproximada de 22 m², mesa de reuniões, cadeiras, armário, microcomputador, telefone e televisor. NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO Localiza-se no segundo andar - frente, possui área aproximada de 160 m² e pé direito de 3 m. Composto de Recepção que possui área aproximada de 15,50m² e dispõe de bancada de trabalho, cadeiras, armário, arquivo, microcomputador, impressora e telefone; Sala de Receituário com área aproximada de 13m² e que dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armário, arquivo, microcomputador, impressora e telefone; Sala da Equipe com área aproximada de 115m², mobiliada e equipada com mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno micro-ondas, refrigerador, e material de escritório, Almoxarifado composto por três salas, com área aproximada de 6m², 6m² e 8m² respectivamente, que dispõem de estantes para armazenagem de formulários, pacotes de papel toalha, caixas de papel ofício, material de escritório, produtos de limpeza (detergente, álcool, sabão em pó), fardos de papel higiênico, pacotes de papel toalha, caixas com cartuchos de toner para as impressoras, extintores, caixas de papelão com documentos e Sala da Telefonista que se localiza no segundo andar – fundos, possui área aproximada de 5,50m² e dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, arquivos, microcomputador, central telefônica e material de escritório. EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE A Equipe de Serviços de Interesse à Saúde é a área da Vigilância Sanitária responsável pelo conjunto de ações capazes de prevenir, minimizar ou eliminar riscos e agravos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes da prestação de serviços de interesse da saúde. Tem como atribuição a normatização, o licenciamento, a vigilância e a fiscalização/inspeção de todos os estabelecimentos de saúde, desde a alta até a pequena complexidade (Hospitais com suas áreas de isolamento, CME, Centros Obstétricos e UTIs, entre outros; Clínicas/Serviços de Hemodiálise, Quimioterapia; Clínicas Médicas com e sem procedimentos cirúrgicos; Consultórios e Clínicas Odontológicas com e sem RX; Clínicas de Fisioterapia; Laboratórios de Análises Clínicas e Patológicas; Geriatrias, Gerontologias e 4 Residenciais Terapêuticos; Centros de Atendimento Psiquiátrico; Bancos de Sangue, Leite e Tecidos e Escolas Infantis, entre outros). Localiza-se no terceiro andar - frente, possui área aproximada de 170 m² e pé direito de 3 m. Composta de Recepção com área aproximada de 3m², mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno microondas, refrigerador, e material de escritório e Sala da Equipe que possui área aproximada de 169m², mobiliada e equipada com mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno microondas, refrigerador, e material de escritório. EQUIPE DE ENGENHARIA E ANÁLISE DE PROJETOS A Equipe de Engenharia é responsável pela aprovação e licenciamento de projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde de maior complexidade como Hospitais, Serviços de Medicina Nuclear, Radioterapia, Quimioterapia, Radiodiagnóstico, Ressonância Magnética e de Endoscopia, Clínicas com cirurgia, Pronto Atendimentos de Urgência, Hemodiálises, Bancos de Tecidos, Bancos de Leite, Hemoterapias (Bancos de Sangue), Serviços de Nutrição Enteral, Serviços de Nutrição Parenteral, Centros de Partos Normais e Serviços de Oxigenioterapia Hiperbárica. Também é de sua responsabilidade o licenciamento e inspeção de todos os Serviços de Diagnóstico por Imagem com Radiação Ionizante e os Consultórios / Clínicas odontológicas que possuem Serviço de Radiodiagnóstico, juntamente com o Núcleo de Vigilância de Serviços de Interesse à Saúde. Localiza-se no sexto andar - fundos, possui área aproximada de 35m² e pé direito de 3m. Dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno micro-ondas, refrigerador e material de escritório. EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE PRODUTOS DE INTERESSE À SAÚDE - EVSIS Realiza ações de fiscalização no comércio farmacêutico buscando a adequação destes estabelecimentos às normas sanitárias municipais, estaduais e federais visando à proteção e manutenção da saúde da população. A equipe fiscaliza drogarias, farmácias (manipulação), distribuidoras de medicamentos e correlatos, controladoras de pragas urbanas, cosméticos e saneantes, produtos de interesse à saúde e óticas, entre outros. Localizada no terceiro andar – fundos, com área aproximada de 60 m², possui pé direito de 3 m e divide-se em Recepção mobiliada com mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno microondas, refrigerador, e material de escritório e Sala da Equipe com área aproximada de 56m², mobiliada e equipada com mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno microondas, refrigerador, e material de escritório. EQUIPE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL E DO TRABALHADOR A Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador realiza ações voltadas para a vigilância da saúde humana exposta a riscos ambientais. As atividades realizadas pela equipe articulam ações voltadas para os ambientes internos e externos, verificando processos de degradação ambiental, poluição ou potencial 5 contaminação por substâncias químicas que podem trazer efeitos nocivos às populações expostas. No que diz respeito à saúde do trabalhador, desenvolve um conjunto de atividades que se destina à promoção e proteção á saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos gerados pelas atividades produtivas, formais ou não nas diversas formas de representação desses ambientes de trabalho. O objeto dessas ações compreende o território, sua ocupação e uso e consequentes efeitos dessa ocupação. Os processos de produção e consumo, bem como o modelo de desenvolvimento urbano local constitui indicadores para execução do trabalho. Localiza-se no sexto andar - fundos, possui área aproximada de 44m² e pé direito de 3m. Dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno micro-ondas, refrigerador e material de escritório. EQUIPE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS - EVA Promove a segurança e a qualidade dos alimentos comercializados e/ou consumidos em Porto Alegre, por meio de ações que busquem eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde. Fiscaliza diariamente o comércio de alimentos no município, investiga surtos de doenças de transmissão alimentar (DTA). Além disso, promove ações de educação em saúde voltada para a prevenção das DTAs, entre outras atividades. Tem por finalidade evitar as toxinfecções alimentares através de educação em saúde, com a realização quinzenal de uma palestra educativa obrigatória (sobre princípios básicos de higiene dos alimentos para encaminhamento do Alvará de Saúde e vistorias em estabelecimentos que comercializem alimentos, verificando as condições de higiene, conservação, armazenamento, transporte e manipulação dos alimentos). Localiza-se no quinto andar - fundos, com área aproximada de 140 m² e pé direito de 3m. Possui uma Sala da Equipe com área aproximada de 116 m² que dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno micro-ondas, refrigerador, material de escritório, termômetros, sacos plásticos, lacres e adesivos, uma Sala de Serviços Administrativos com área aproximada de 7m², que dispõe de mesa de trabalho, cadeiras, armário, arquivo, microcomputador, impressora, telefone e material de escritório e uma Sala de Reuniões com área aproximada de 16m² que dispõe de mesa de reuniões, cadeiras, armário, microcomputador e refrigerador (para armazenar amostras de alimentos). EQUIPE DE CONTROLE SANITÁRIO DE ÁGUAS A Equipe de Águas tem como objetivo a resolução de problemas relacionados à deficiência na qualidade da água e no saneamento em ambientes de trabalho, convívio ou moradia, por meio de ações de vigilância ambiental. O trabalho é predominantemente educativo em todas as áreas de atuação, em ações de rotina ou atendimento a denúncias e, em um segundo momento emitindo autos de infração, multas e interdição de estabelecimentos. Fiscaliza Sistemas de Abastecimento de Água realizando cadastro, controle e vigilância da qualidade da água distribuída pelos mesmos em cumprimento à legislação pertinente, realiza vigilância de reservatórios de água, monitoramento da 6 qualidade da água de fontes coletivas na cidade e poços profundos, vigilância dos teores de flúor nas águas de abastecimento público, avaliação de extravasamento de esgotos (particularmente esgotos cloacais) para a via pública, fiscalização das condições sanitárias das piscinas de uso coletivo, e privado e fiscalização das condições fisico-químicas e biológicas das águas utilizadas em hemodiálises. Localiza-se no sexto andar - fundos, possui área aproximada de 28m² e pé direito de 3m. Dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno micro-ondas, refrigerador e material de escritório. EQUIPE DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO - VIGILÂNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS (EVDT) A Equipe de Controle Epidemiológico (ECE) da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) é responsável pela vigilância epidemiológica dos agravos transmissíveis de notificação compulsória elencados em território nacional, estadual e municipal. É responsável pelos sistemas de informação SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação), API (Avaliação do Programa Imunizações), EDI (Estoque e Distribuição de Imunobiológicos), AIU (Apuração de Imunobiológicos Utilizados) e Sistema de Supervisão em Salas de Vacina no nível municipal. A ECE se organiza internamente em três núcleos: - Núcleo de doenças transmissíveis agudas: trabalha com as doenças agudas tais como meningite, sarampo, hepatites, dengue, entre outras; - Núcleo de doenças transmissíveis crônicas: trabalha com as doenças de evolução crônica como hanseníase, tuberculose e aids, entre outras; - Núcleo de Imunizações: responsável pelo Programa Nacional de Imunização no município que inclui a distribuição, controle da qualidade dos imunobiológicos e investigação de eventos adversos. Possui atividades no quarto andar – frente com área aproximada de 215m² e pé direito de 3 m e no térreo, com área aproximada de 36,50m² e pé direito de 3,70m. A Sala da Equipe e Sala de Reuniões se localizam no quarto andar e possuem área aproximada de 153 e 25,60 m² respectivamente. A primeira dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones e material de escritório e a segunda de mesa de reuniões, cadeiras, armário, microcomputador, refrigeradores e caixas térmicas para transporte de material biológico; a Sala de Imunizações localiza-se no térreo, possui área aproximada de 36,50m² e dispõe de mesas de trabalho, armários, arquivos, microcomputadores, impressora, telefone, forno microondas, refrigeradores e câmara refrigerada para armazenagem de vacinas, material de escritório e pia para lavagem de mãos; a Sala de Imunizações – Serviços Administrativos também no térreo, possui área aproximada de 18,50m², piso em cerâmica e é mobiliada e equipada com mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressora, telefone material de escritório e seringas em embalagens fechadas e o Almoxarifado, composto de duas salas localizadas no térreo que possuem área aproximada de 9m² e 6,50m² e pé direito aproximado de 3,70m e 2,80m respectivamente, e dispõem de refrigeradores para armazenagem de vacinas, caixas térmicas, banners, carro para transporte de carga, forno micro-ondas e impressos. 7 EQUIPE DE VIGILÂNCIA EM EVENTOS VITAIS, AGRAVOS E DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS - EVEV A Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis gerencia em nível municipal os Sistemas Nacionais de Informação referentes a Nascidos Vivos (SINASC), Mortalidade (SIM), Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN/Bolsa Família), Pré-natal (SISPRENATAL), Câncer de Colo de Útero (SISCOLO) e Violência (VIVA). É responsável também pelos Programas de Vigilância que, a partir dos Sistemas Nacionais de Informação, permitem monitorar a saúde da população de Porto Alegre com Prá-Nenê (saúde das crianças no primeiro ano de vida), Prá-Crescer (estado nutricional de crianças), Prá-Viver (mortalidade) e Prá-Parar (violência). Localiza-se no quinto andar - frente, com pé direito aproximado de 3 m. Dividida em Sala da Equipe que possui área aproximada de 147 m² e dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno microondas, refrigerador, telefone e material de escritório; Arquivo de Documentos com área aproximada de 6 m² e dispõe de estantes, caixas para arquivo de documentos e carro para transporte de caixas e Sala de Reuniões com área aproximada de 16 m² e dispõe de mesa de reuniões, cadeiras, armário, arquivo e microcomputador. EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES A Equipe de Vigilância de Zoonoses conta com o Núcleo de Vigilância de População Animal (NVPA) e com o Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores (NVRV). - Núcleo de Vigilância de População Animal Desenvolve atividades de vigilância e controle de enfermidades próprias dos animais capazes de acometer o homem (e vice-versa) e incômodos causados por animais de hábitos sinantrópicos (bicho-de-pé, baratas, roedores, pernilongos, entre outros). Localiza-se no terceiro andar, possui área aproximada de 44,00m² e pé de 3m; Dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, refrigerador, e material de escritório. - Núcleo de Roedores e Vetores Realiza vigilância ambiental de fatores biológicos de interesse em saúde pública. Entre as ações, está a vigilância do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue), através da coordenação técnica do Programa de Prevenção à Dengue, a vigilância da leptospirose, da leptospirose canina, das mordeduras de ratos, da lagarta Lonomia obliqua, do flebótomo transmissor de leishmaniose, ações de educação ambiental e orientações sobre outros animais incômodos. Localiza-se no quarto andar – fundos com possui área aproximada de 122m² e pé direito variando entre 2,50 de 3m e possui um depósito no andar térreo. No quarto andar localizam-se a Sala da Equipe com área aproximada de 100m² mobiliada e equipada com mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressoras, telefones, forno micro-ondas, refrigerador e material de escritório; o Laboratório de Entomologia com área aproximada de 5,50m², que dispõe de bancada de trabalho, cadeiras, armário, arquivo, microscópio, microscópios-esteroscópicos, armadilhas para captura de insetos no campo, material de laboratório (lâminas, lamínulas), produtos químicos (frascos com 8 lactofenol, álcool, éter, clorofórmio, acetatodietila); a Área de Lavagem do Material do Laboratório de Entomologia que possui área aproximada de 3,60m² e dispõe de bancada de trabalho, bancos, armários, lixeira e caixa para descarte de material perfurocortante e a Sala de Reuniões com possui área aproximada de 13m² mobiliada com mesa de reuniões, cadeiras, armário, microcomputador, refrigerador e televisor. No andar térreo encontra-se o Depósito de Raticida e Inseticida, localizado na área externa/fundos, com área aproximada de 5,80m² e pé direito de 3,60m. Dispõe de prateleiras para armazenagem de aparelhos pulverizadores, caixas de papelão com raticida em blocos parafinados (Bromadiolone), caixas de papelão com recipientes plásticos de 1kg com raticida em pó (Cumatetralil), recipientes plásticos de 20l com inseticida (Deltametrina) recipientes plásticos de 10l/20l com inseticida (Vetobac 12 AS), recipientes plásticos com gasolina para abastecer aparelhos de aplicação de inseticida. EQUIPE DE MANUTENÇÃO O serviço de manutenção, responsável pela conservação do prédio, é composto atualmente por servidores estatutários que realizam serviços de pinturas em alvenaria e aberturas, carpintaria, elétricos, hidrossanitários, rede lógica e pequenos serviços de serralheria. A Sala da Equipe localiza-se no terceiro andar - fundos, possui área aproximada de 29,50m², pé direito de 3m e dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, estantes, microcomputadores, impressoras, telefones, forno micro-ondas, refrigerador, material de escritório, carro para transporte de materiais, ferramentas manuais, ferramentas elétricas (solda elétrica, furadeira, serra circular manual, serra mármore, serra tico-tico, serra copo, plaina elétrica, esmeril manual, esmeril de bancada, maçarico, ar comprimido), material elétrico, material hidráulico, material para pintura, ferragens em geral, varetas para soldagem K 46, cola de contato para piso vinílico, massa plástica, massa rápida, tinta a óleo e verniz, esmalte sintético, cola branca, solventes (thiner), espuma para fixar portas, adesivo de silicone, adesivo plástico para PVC, anel de cera para fixar vaso sanitário e o Depósito de Materiais se localiza no andar térreo – área externa/fundos, possui área aproximada de 5m², pé direito aproximado de 3,60m e dispõe de prateleiras para armazenagem de materiais diversos como material para jardinagem, material para pintura, lâmpadas fluorescentes novas, torno, canos de PVC, material para alvenaria, solvente, máquina para cortar grama elétrica, carregador de bateria para carros e escadas. NÚCLEO DE TRANSPORTES Responsável pela disponibilização de carros próprios e locados para a realização de atividades das Equipes da CGVS. Localiza-se no térreo - área lateral externa, possui área aproximada de 15m², pé direito de 3,70m e dispõe de mesas de trabalho, cadeiras, armários, arquivos, microcomputadores, impressora, telefone, refrigerador e material de escritório. 9 2. ANALISE QUALITATIVA 2.1 DA FUNÇÃO DO TRABALHADOR COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Atividade de Coordenador: coordenar as políticas e ações da CGVS-SMS no atendimento das suas competências e atribuições; propor as diretrizes, padrões e parâmetros dos planos de vigilância à saúde da SMS; representar a CGVS promovendo a articulação interinstitucional necessária para garantir a vigilância em saúde; estabelecer a política de recursos humanos da CGVS; organizar a elaboração de relatório anual da CGVS e participar de ações de fiscalização de qualquer uma das equipes sempre que necessário, para dar respaldo na ação. Atividade de Assistente Técnico: substituir o coordenador da CGVS nos seus impedimentos; assessorar o coordenador do CGVS; coordenar as atividades relacionadas aos recursos humanos; coordenar e acompanhar o desenvolvimento de convênios com outras instituições; coordenar a participação da CGVS em eventos internos e externos da Secretaria; assessorar técnica e administrativamente as chefias das equipes e gerenciar grupos de trabalho interdisciplinares e o trabalho desenvolvido pelos integrantes da assessoria técnica do Coordenador da CGVS. Atividade de Assessor Técnico: realizar atividades visando melhorias nos relacionamentos das equipes, na organização do trabalho, na capacitação e nos recursos humanos, sempre com ênfase na área de atuação do assessor; discutir e repassar orientações de procedimentos na fiscalização; coordenar o processo administrativo sanitário, tanto no Eixo Sanitário quanto no Eixo Epidemiológico. Assessor Técnico do Grupo de Controle de Infecção: realizar investigação de surtos de infecção hospitalar notificadas; participar, junto com a Equipe de Serviços, das interdições em serviços de saúde; realizar pesquisas em prontuários; acompanhar situações de alerta e participar de reuniões em hospitais. Assessor Técnico do Grupo de Educação em Vigilância em Saúde: responder pela Residência Multidisciplinar em Vigilância em Saúde; coordenar e produzir meios para a adequada execução de atividades educacionais; realizar preceptoria em campo, acompanhando as equipes nas suas atividades. Atividade de Assessor de Planejamento: planejar, avaliar e acompanhar o Plano Municipal de Saúde e pactuações com esferas superiores. Atividade de Assessor de Tecnologia: coordenar o funcionamento dos programas de informática na CGVS; participar de reuniões externas e nas Equipes. Atividade Administrativa: elaborar documentos, ofícios e memorandos; registrar entrada e saída de documentos; digitar dados no banco de dados; prestar informações ao telefone; controlar o estoque de material de escritório e realizar pedidos de compras; registrar certificados de cursos e palestras para o público interno e externo. 10 NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO Chefe do NAA: supervisionar a atividade dos assistentes administrativos; controlar e monitorar a efetividade de todas as equipes da CGVS; participar de reuniões; elaborar relatório gerencial a cada dois meses; atualizar a demanda de reclamações e pedidos de providências pelo telefone n°156; selecionar e coordenar as atividades dos estagiários; encaminhar documentos através da EAA-CATA; elaborar relatórios, documentos, ofícios e memorandos para a coordenação; receber e distribuir processos de pedidos de Alvará de Saúde, multas e DAMs; protocolar processos; digitar dados no banco de dados; prestar informações ao telefone sobre o andamento de processos e pedidos de alvará; controlar o estoque de material de escritório e realizar pedidos de compras; agendar documentos de notificação para a Equipe de Alimentos e participar do Comitê de Informática da SMS. Atividade Administrativa: elaborar relatórios, documentos, ofícios e memorandos; realizar emissão e entrega de alvarás, multas e DAMs; protocolar processos; digitar dados no banco de dados; atualizar, no terminal, a situação de multas e alvarás; prestar informações ao telefone sobre o andamento e recebimento de denúncias, processos e pedidos de alvará; controlar o estoque de material de escritório e realizar pedidos de compras; agendar documentos de notificação e multas para as Equipes; realizar comunicação telefônica de multas e entrada de dívida ativa; emitir certidões; encaminhar laudos; registrar certificados de cursos e palestras para o público interno e externo; registrar certificados; elaborar a folha de pagamento da CGVS; realizar o controle patrimonial; fazer recepção e atendimento no guichê e distribuir receituários de medicação especial. Atividade de Contínuo: entregar documentos em outros setores, receber e transportar malote e entregar correspondência. EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE SERVIÇOS DE INTERESSE À SAÚDE A Equipe é composta por dois núcleos de atuação, no que se refere aos serviços inspecionados: • Núcleo de Baixa Complexidade – creches, escolas de educação infantil, abrigos para crianças com deficiência, geriatrias, consultórios sem procedimentos, clínicas estéticas, comunidades terapêuticas, óticas, estúdios de tatuagem, locais com procedimentos invasivos sem processamento de material. Núcleo de Alta Complexidade – Hospitais, consultórios com procedimentos sem processamento de material, hemodiálises, clínicas de quimioterapia, endoscopia e odontologias. Atividade do Chefe de Equipe: gerenciar os núcleos; coordenar as atividades administrativas; elaborar relatórios técnicos e de prestação de contas; responder a processos administrativos e às demandas específicas provenientes de outras instituições do nível municipal, estadual e federal; representar a Equipe em reuniões; realizar as atividades de campo descritas na sequência e acompanhamento a outros membros da Equipe. Atividade do Chefe de Núcleo: gerenciar o núcleo e administrar o pessoal; planejar atividades; solicitar material e equipamentos; elaborar relatórios e prestar contas; responder a processos administrativos e às demandas específicas provenientes de outras instituições (p.ex Ministério Público); participar de reuniões diversas; fazer • 11 representações junto a órgãos como o Ministério Público e acompanhar as vistorias realizadas pelos núcleos de sua equipe, inclusive indo a campo. Atividade de Fiscal de Nível Superior: realizar vistorias técnicas em estabelecimentos, de alta, média e baixa complexidade, que prestam atendimento à população como: Hospitais; Clínicas Médicas, de Medicina Estética, de Fisioterapia, de Odontologia, de Vacinação; Laboratórios de Análises Clínicas e Patologia, Postos de Coleta; Bancos de Leite, de Células e Tecidos; Serviços de Hemoterapia; Centrais Sorológicas de Triagem Laboratorial de Doadores e Controle de Transporte de Plasma; Serviços de Nutrição Enteral, de Oxigenioterapia Hiperbárica, de Endoscopia, de Quimioterapia, de Hemodiálise, de Medicina Nuclear, de Radioterapia, de Radiodiagnóstico Odontológico (avaliar o funcionamento dos locais, sendo a análise de exposição solicitada à Equipe de Engenharia), de Atendimento Domiciliar, de Remoção de pacientes (Ambulâncias); Pronto Atendimentos de Urgência; Consultórios Médicos; Escolas Infantis e Casas Geriátricas, entre outros. Verificar a rotulagem e validade de produtos e medicamentos utilizados em procedimentos de saúde; vistoriar as condições físicas dos locais (banheiros, vestiários, quartos, salas de procedimentos e demais dependências); verificar torpedos de gases medicinais, equipamentos eletromédicos em geral, carros de parada, extintores de incêndio e material de emergência; realizar inspeção do armazenamento, disposição final, separação, depósito e descarte de resíduos com contaminantes biológicos e químicos (analisar capelas de produtos radiativos); fazer controle de separação, depósito e descarte de resíduos; entrevistar os proprietários dos estabelecimentos sobre as atividades de prestação de serviços; solicitar laudos da limpeza e desinfecção dos reservatórios de água potável dos estabelecimentos, laudos da qualidade de água e de equipamentos; fazer controle e orientar a respeito das condições de biossegurança do local; receber cadastro e listagem de doadores de bancos de sangue; verificar eventos mórbidos ocorridos em hemodiálises e hospitais; vistoriar em casos de surtos de infecção nosocomial (acinetobacter, bactérias pan resistentes, micobactérias, H1N1, Hepatites, etc), acompanhar e orientar o trabalho das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar; vistoriar creches em casos de surtos alimentares; licenciar, notificar e autuar estabelecimentos em situação irregular; realizar análise documental dos processos de alvará de saúde, cadastrar e licenciar os estabelecimentos; responder às solicitações do Ministério Publico e Conselhos e elaborar pareceres técnicos. Realizam avaliação de setores de isolamento (área física, ventilação, pressão negativa e filtros específicos). Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: realizar vistorias técnicas em estabelecimentos, de alta, média e baixa complexidade, que prestam atendimento à população como: Hospitais; Clínicas Médicas, de Medicina Estética, de Fisioterapia, de Odontologia, de Vacinação; Laboratórios de Análises Clínicas e Patologia, Postos de Coleta; Bancos de Leite, de Células e Tecidos; Serviços de Hemoterapia; Centrais Sorológicas de Triagem Laboratorial de Doadores e Controle de Transporte de Plasma; Serviços de Nutrição Enteral, de Oxigenioterapia Hiperbárica, de Endoscopia, de Quimioterapia, de Hemodiálise, de Medicina Nuclear, de Radioterapia, de Radiodiagnóstico Odontológico (avaliar o funcionamento dos locais, sendo a análise de exposição solicitada à Equipe de Engenharia), de Atendimento Domiciliar, de Remoção de pacientes (Ambulâncias); Pronto Atendimentos de Urgência; Consultórios Médicos; Escolas Infantis e Casas Geriátricas, entre outros. Verificar a rotulagem e validade de produtos e medicamentos utilizados em 12 procedimentos de saúde; vistoriar as condições físicas dos locais (banheiros, vestiários, quartos, salas de procedimentos e demais dependências); verificar torpedos de gases medicinais, equipamentos eletromédicos em geral, carros de parada, extintores de incêndio e material de emergência; realizar inspeção do armazenamento, disposição final, separação, depósito e descarte de resíduos com contaminantes biológicos e químicos (analisar capelas de produtos radiativos); fazer controle de separação, depósito e descarte de resíduos; entrevistar os proprietários dos estabelecimentos sobre as atividades de prestação de serviços; solicitar laudos da limpeza e desinfecção dos reservatórios de água potável dos estabelecimentos, laudos da qualidade de água e de equipamentos; fazer controle e orientar a respeito das condições de biossegurança do local; receber cadastro e listagem de doadores de bancos de sangue; verificar eventos mórbidos ocorridos em hemodiálises e hospitais; vistoriar em casos de surtos de infecção nosocomial (acinetobacter, bactérias pan resistentes, micobactérias, H1N1, Hepatites, etc), acompanhar e orientar o trabalho das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar; vistoriar creches em casos de surtos alimentares; licenciar, notificar e autuar estabelecimentos em situação irregular; realizar análise documental dos processos de alvará de saúde, cadastrar e licenciar os estabelecimentos; realizar análise documental dos processos de alvará de saúde, cadastrar estabelecimentos e dirigir veículos. Eventualmente fazem apreensão de alimentos e medicamentos vencidos. Realizam avaliação de setores de isolamento (área física, ventilação, pressão negativa e filtros específicos). Atividade Administrativa: atender telefone; fornecer informações; receber boletins dos bancos de sangue; conferir e encaminhar à vigilância do Estado; fazer recepção do público em geral; realizar o cadastramento de médicos de Porto Alegre; digitar; solicitar cópias e encaminhar correspondência e documentos. EQUIPE DE ENGENHARIA Atividade de Chefe da Equipe: dirigir os serviços administrativos e planejar atividades; administrar pessoal; solicitar materiais e equipamentos e realizar as demais atividades do núcleo, inclusive as de campo. Atividade de Fiscal de Nível Superior: aprovar e licenciar projetos arquitetônicos de Serviços de Interesse à Saúde; licenciar e inspecionar todos os serviços de diagnóstico por imagem com radiações ionizantes, inclusive realizando medições com câmara de ionização; realizar inspeções em serviços da saúde diversos entre eles os consultórios e clínicas odontológicas, notificar e autuar estabelecimentos em situação irregular. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: inspecionar os serviços de diagnóstico por imagem com radiações ionizantes; realizar inspeções em serviços da saúde diversos entre eles os consultórios e clínicas odontológicas; notificar e autuar estabelecimentos em situação irregular. Atividade Administrativa: atender telefone; fornecer informações; fazer recepção do público em geral; digitar; solicitar cópias e encaminhar correspondência e documentos. 13 EQUIPE DE PRODUTOS DE INTERESSE À SAÚDE Atividade de Chefe da Equipe: gerenciar o núcleo; elaborar relatórios; prestar contas; responder processos administrativos; participar de reuniões diversas; responder às demandas específicas proveniente de outras instituições (p.ex Ministério Público) e acompanhar as vistorias realizadas pela sua equipe. Atividade de Fiscal de Nível Superior: fiscalizar e licenciar farmácias (privadas, públicas, internas e hospitalares), drogarias, distribuidoras, controladoras de pragas urbanas e transportadoras (medicamentos e produtos para saúde, cosméticos e saneantes); desenvolver ações de orientação técnica às farmácias, drogarias, distribuidoras, controladoras de pragas urbanas e transportadoras (medicamentos, produtos para saúde, cosméticos e saneantes); emitir parecer para autorizações de funcionamento de distribuidoras e transportadoras; fornecer autorização especial para medicamentos controlados de farmácias; fiscalizar estoques; fiscalizar a prestação de serviços farmacêuticos (atenção farmacêutica domiciliar, aferição de parâmetros biológicos e bioquímicos, administração de medicamentos, perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos); fiscalizar a aplicação das Boas Práticas de Distribuição e Armazenamento; fiscalizar a aplicação das Boas Práticas de Manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano em farmácias; vistoriar a procedência e condições de estocagem e controle de qualidade da matéria prima, manipulação e produto final em farmácias; fiscalizar a procedência de produtos industrializados em drogarias; apreender produtos sem procedência; orientar sobre os procedimentos para descarte de medicamentos e produtos vencidos; receber reclamações, balanços e relatórios de farmácias e drogarias; emitir pareceres técnicos e ofícios de encaminhamento relativos ao seu âmbito de atuação; emitir notificações e autos de infração; montar, instruir e analisar processos administrativo sanitários referentes aos estabelecimentos autuados por infringir os dispositivos da legislação sanitária vigente; realizar ações envolvendo irregularidades no comércio farmacêutico de medicamentos, insumos, produtos para saúde, cosméticos e saneantes em conjunto com a Polícia Civil, Polícia Federal, ANVISA, Conselhos Regionais,etc. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: fiscalizar drogarias, distribuidoras, controladoras de pragas urbanas e transportadoras (medicamentos e correlatos, cosméticos e saneantes); acompanhar o profissional farmacêutico na fiscalização de farmácias; emitir parecer para as autorizações de funcionamento de distribuidoras e transportadoras; fiscalizar estoques e sala de aplicação de injetáveis em drogarias; fiscalizar a aplicação das Boas Práticas de Distribuição e Armazenamento; vistoriar estocagem e procedência de produtos industrializados em drogarias e distribuidoras; apreender produtos sem procedência; orientar sobre o descarte de medicamentos e produtos vencidos; receber reclamações, boletins e relatórios de drogarias; emitir parecer e ofícios de encaminhamento de alvará sanitário; fornecer orientações; fazer análise de ofícios e processos da área de medicamentos e produtos para a saúde; emitir notificações e autos de infração; realizar ações envolvendo irregularidades no comércio farmacêutico de medicamentos, insumos e produtos para a saúde, cosméticos e saneantes em conjunto com a Polícia Civil, Polícia Federal, ANVISA, Conselhos Regionais, etc. Atividade Administrativa: atender telefone, fornecer informações; receber boletins do banco de sangue, conferir e encaminhar à vigilância do Estado; fazer recepção do público em geral; realizar o cadastramento de médicos de Porto Alegre; receber 14 mensalmente relatórios dos medicamentos controlados das distribuidoras; receber medicamentos vencidos; digitar; solicitar cópias e encaminhar correspondência e documentos. EQUIPE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL E DO TRABALHADOR Atividade do Chefe de Equipe: coordenar as atividades administrativas; elaborar relatórios técnicos e de prestação de contas; responder a processos administrativos; representar a Equipe em reuniões; responder às demandas específicas provenientes de outras instituições do nível municipal, estadual e federal, além de realizar as atividades de campo descritas na sequência e acompanhamento a outros membros da Equipe. Atividade de Fiscal de Nível Superior: realizar vistorias das condições ambientais de áreas internas e externas de estabelecimentos (banheiros, quartos, pátios, ambientes de trabalho, áreas de entorno, tipo de construção, rede de vizinhança, impacto nos recursos naturais disponíveis próximos, depósitos de lixo, vazamentos e ou acidentes com produtos perigosos, entre outros) públicos e privados; realizar inspeções em áreas de risco para desastres ambientais, áreas em situação de degradação natural (enchentes, desmoronamentos, deslizamentos) e por contaminação de produtos químicos (benzeno, amianto, mercúrio, entre outros); realizar inspeção em áreas degradadas, condomínios, comunidades e vilas de Porto Alegre, verificando gerenciamento dos resíduos sólidos e líquidos e impactos no ambiente acionando órgãos competentes; participar do controle de separação, depósito e descarte de resíduos com órgão responsável do município; realizar visitas domiciliares a expostos, entrevistando os proprietários e trabalhadores sobre condições de trabalho e moradia; solicitar laudos de água e equipamentos; examinar os resíduos e orientar a respeito de recolhimento de lixo; notificar e autuar estabelecimentos em situação irregular; cadastrar e licenciar estabelecimentos, responder a solicitações do Ministério Público e emitir parecer técnico sobre situação ambiental ou relacionada à saúde do trabalhador. Trabalham por denúncias através do telefone 156. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: realizar vistorias das condições ambientais de áreas internas e externas de estabelecimentos (banheiros, quartos, pátios, ambientes de trabalho, áreas de entorno, tipo de construção, rede de vizinhança, impacto nos recursos naturais disponíveis próximos, depósitos de lixo, vazamentos e ou acidentes com produtos perigosos, entre outros) públicos e privados; realizar inspeções em áreas de risco para desastres ambientais, áreas em situação de degradação natural (enchentes, desmoronamentos, deslizamentos) e por contaminação de produtos químicos (benzeno, amianto, mercúrio, entre outros); realizar inspeção em áreas degradadas, condomínios, comunidades e vilas de Porto Alegre, verificando gerenciamento dos resíduos sólidos e líquidos e impactos no ambiente acionando órgãos competentes; participar do controle de separação, depósito e descarte de resíduos com órgão responsável do município; realizar visitas domiciliares a expostos, entrevistando os proprietários e trabalhadores sobre condições de trabalho e moradia; solicitar laudos de água e equipamentos; examinar os resíduos e orientar a respeito de recolhimento de lixo; notificar e autuar estabelecimentos em situação irregular; cadastrar e licenciar estabelecimentos e responder a solicitações do Ministério Público. 15 Atividade do Assistente Administrativo: atender telefone; fornecer informações; receber e despachar documentos; recepcionar o público em geral; digitar notificações no sistema de informação específico; elaborar atas e registro de reuniões; auxiliar no cadastramento de áreas e locais sob atuação da equipe e encaminhar correspondência e documentos. EQUIPE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS Atividade de Chefe de Equipe: coordenar e supervisionar o planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações; definir prioridade; supervisionar e avaliar o trabalho dos grupos, dos responsáveis técnicos e do apoio operacional; representar a Equipe de Vigilância de Alimentos no Colegiado da CGVS e reuniões ; elaborar relatórios; supervisionar estagiários e ministrar palestras e cursos; elaborar pareceres técnicos e acompanhar as vistorias em operações especiais. Realiza sua atividade base. Atividade de Chefe Adjunto: participar de reuniões da Equipe; controlar a produtividade e efetividade; auxiliar na definição de prioridades; organizar eventos; realizar a distribuição de trabalho; elaborar relatórios e supervisionar estagiários, realizar inspeção sanitária e substituir a chefia na sua ausência. Realiza sua atividade base. Atividade de Fiscalização de Nível Superior: realizar a inspeção sanitária de rotina e decorrente de reclamações, solicitação de Alvará de Saúde, barreiras, surtos e operações especiais; realizar palestras de orientação técnica sobre normas sanitárias de manipulação, acondicionamento, produção e comércio de alimentos; emitir notificações, autos de apreensão e autos de infração; recolher e inutilizar o material apreendido e transportar para o aterro sanitário. Durante a realização de inspeções, são verificados prazos de validade dos alimentos, acondicionamento, limpeza e higiene do local e dos funcionários, armazenamento do lixo, temperatura do ambiente (incluindo câmaras resfriadas e túneis de congelamento), utensílios, embalagem, presença de insetos e roedores e são preenchidas fichas de inspeção e notificação (ver anexo I) e emitidos os autos de apreensão e infração quando necessário. O material apreendido é separado manualmente, pesado, ensacado e transportado para o aterro sanitário onde a sua inutilização deve ser acompanhada. É atividade exclusiva dos técnicos de nível superior a emissão de pareceres técnicos e a coleta de amostras clínicas. Em investigações de surtos de toxiinfecções alimentares são feitas coletas clínicas (fezes) e bromatológicas (água e alimentos), além dos procedimentos realizados nas vistorias de rotina. São realizadas entrevistas com funcionários, pacientes e familiares em residências e hospital e entrega do material coletado no Laboratório Central-LACEN. Atividade de Fiscalização de Nível Médio: realizar a inspeção sanitária de rotina e decorrente de reclamações, solicitação de Alvará de Saúde, barreiras, surtos e operações especiais; realizar palestras de orientação técnica sobre normas sanitárias de manipulação, acondicionamento, produção e comércio de alimentos; emitir notificações, autos de apreensão e autos de infração; recolher e inutilizar o material apreendido e transportar para o aterro sanitário. Durante a realização de inspeções, são verificados prazos de validade dos alimentos, limpeza e higiene do local e dos funcionários, armazenamento do lixo, temperatura do ambiente (incluindo câmaras resfriadas e túneis de congelamento), utensílios, embalagem, presença de insetos e roedores e são preenchidas fichas de inspeção e notificação (ver anexo I) 16 e emitidos os autos de apreensão e infração quando necessário. O material apreendido é separado manualmente, pesado, ensacado e transportado para o aterro sanitário onde a sua inutilização deve ser acompanhada. Em investigações de surtos de toxiinfecções alimentares são feitas coletas bromatológicas (água e alimentos) além dos procedimentos realizados nas vistorias de rotina. São realizadas entrevistas com funcionários, pacientes e familiares e entrega do material coletado no Laboratório Central-LACEN. Atividade de Assistente Administrativo: atender ao telefone; prestar informações ao telefone e no setor; elaborar e digitar ofícios e memorandos; receber dados e alimentar o banco de dados; controlar a entrada e saída de processos e receber e direcionar reclamações e denúncias pelo telefone 156. EQUIPE DE CONTROLE SANITÁRIO DE ÁGUAS Atividade de Chefe de Equipe: além de sua atividade base, compete ao Chefe da equipe organizar escalas de trabalho, escalas de férias, folgas e horas extras; participar de reuniões do Colegiado, do fórum de saneamento e de outros órgãos (CARS, DMAE, DEP); coordenar reuniões de equipe; despachar processos; controlar entrada e saída de documentos; fazer pedidos de material; elaborar memorandos, relatórios e pareceres técnicos e supervisionar estagiários. Atividade de Fiscalização de Nível Superior: realizar inspeção das condições dos reservatórios de água em estabelecimentos com atividade alimentar e águas irregulares; verificar a qualidade da água distribuída pelo sistema de abastecimento público por meio de coleta e análise bacteriológica e de cloro em pontos determinados da cidade; coletar águas de fontes, vertentes e poços artesianos; controlar e vistoriar as condições de higiene, cloro e PH em clubes e piscinas; fiscalizar e vistoriar as condições hidrossanitárias e caixas de gordura dos estabelecimentos comerciais; fiscalizar denúncias de extravasamento de águas servidas ou residuais providos de residência e comércio; atender a processos do Ministério Público e da polícia, realizar palestras para orientação e conscientização com a comunidade e emitir pareceres técnicos. Trabalha junto às comunidades em beira de arroios e realiza trabalhos em conjunto com DEP, DMLU e DMAE em educação ambiental, orientação sobre resíduos sólidos e água e promoção à saúde. Atividade de Fiscalização de Nível Médio : realizar inspeção das condições dos reservatórios de água em estabelecimentos com atividade alimentar e águas irregulares; verificar a qualidade da água distribuída pelo sistema de abastecimento público por meio de coleta e análise bacteriológica e de cloro em pontos determinados da cidade; coletar águas de fontes, vertentes e poços artesianos; controlar e vistoriar as condições de higiene, cloro e PH em clubes e piscinas; fiscalizar e vistoriar as condições hidrossanitárias e caixas de gordura dos estabelecimentos comerciais; fiscalizar denúncias de extravasamento de águas servidas ou residuais providos de residência e comércio; atender a processos do Ministério Público e da polícia, realizar palestras para orientação e conscientização com a comunidade e lavrar notificação e ato de infração. Trabalha junto às comunidades em beira de arroios e realiza trabalhos em conjunto com DEP, DMLU e DMAE em educação ambiental, orientação sobre resíduos sólidos e água e promoção à saúde realiza palestras para orientação e conscientização com a comunidade; 17 Atividade de Assistente Administrativo: atender ao telefone; prestar informações ao telefone e no setor; elaborar e digitar relatórios, ofícios e memorandos; receber dados e alimentar o banco de dados; controlar a entrada e saída de processos e controlar estoque de material. EQUIPE DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO Atividade de Chefe de Equipe: além das atividades inerentes à sua função, participar de reuniões do Colegiado; responder administrativamente pela Equipe; responder, junto ao coordenador, Secretaria da Saúde, instituições e órgãos de imprensa, pela Equipe de Controle Epidemiológico. Faz o relacionamento e integração com outras equipes da CGVS. NÚCLEO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS AGUDAS Atividade de Chefe do Núcleo: responder frente à chefia da equipe pelo núcleo; organizar o pessoal do núcleo; controlar efetividade (licenças, escalas, férias, horas extras); ministrar treinamento para a rede de saúde (tuberculose, leptospirose, hepatites, meningite e vacinação), realizar visitas hospitalares e domiciliares e participar de discussões clínicas. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Superior: realizar visitas a hospitais para discussão de casos de notificação compulsória; realizar visitas domiciliares em casos de óbitos ou investigação de agravos inusitados; analisar dados de doenças; emitir relatórios; realizar busca ativa e coleta de sangue e fluidos quando necessário; realizar atendimento telefônico e atendimento ao público; participar de operações de emergência (combate à entrada de doenças) e campanhas de vacinação; elaborar relatórios; orientar e entregar quimioterápicos; transportar placas de cultura semeadas, realizar treinamentos em hospitais e fazer supervisão técnica. O responsável pelo controle de surtos de hepatite A, realiza busca ativa quando necessário e sempre que surgem dois ou mais casos relacionados faz controle ambiental, que consta de visita domiciliar com entrevista e observação, visita a estabelecimentos de ensino ou trabalho, solicitação de coleta de água e transporte de material biológico para o PAM ou LACEN; encaminha pacientes para vacinação; emite autorizações de PCR (exame retroviral) e fichas de investigação e atende ao público. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Médio: realizar, diariamente, busca ativa de pacientes em hospitais a procura de casos de tuberculose, leptospirose, hepatites, hantavirose, meningites, AIDS, Influenza e outras doenças de notificação compulsória. Esta busca se inicia no laboratório, emergência, UTIS e posteriormente Unidades. É preenchida uma ficha de informações sobre a doença do paciente e os dados são recolhidos nos prontuários ou através de entrevistas com médicos, pacientes e familiares. Ao agente cabe avaliar, no laboratório, os exames de líquor e recolher amostras de sangue e líquor para ser transportado para o LACEN para análise; transportar placas semeadas com bactérias multirresistentes; analisar, nas emergências, as listagens de pacientes atendidos, consulta fichas de pacientes e examinar prontuários nas UTIs e, quando possível, entrevistar o paciente; na farmácia controlar o estoque de medicamentos para meningite meningocócica e fazer busca no SAME-Arquivo médico. Nos 18 andares, entrevista os pacientes e familiares nas salas de observação e salas de isolamento e realiza observação de pacientes com meningite meningocócica. Atividade de Assistente Administrativo: digitar, redigir memorandos, ofícios e relatórios de produção; atender telefone; controlar a efetividade dos estagiários; fazer controle dos resultados do LACEN; abrir pastas para arquivo; solicitar reposição e fazer controle de estoque de material; encaminhar documentos para postos de saúde, hospitais e outros locais; quando necessário, deslocar-se para postos de saúde, LACEN e coordenadorias do estado transportando documentos. NÚCLEO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS CRÔNICAS Atividade de Chefe do Núcleo: responder frente à chefia da equipe pelo núcleo; organizar o pessoal do núcleo; controlar efetividade (licenças, escalas, férias, horas extras); ministrar treinamento para a rede de saúde (tuberculose, leptospirose, hepatites, meningite e vacinação), realizar visitas hospitalares e domiciliares e participar de discussões clínicas. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Superior: processar e consolidar dados recebidos dos hospitais e Unidades Sanitárias; realizar busca ativa e revisar prontuários de novos casos de tuberculose em hospitais (UTIs, Unidades, Centro de Controle de Infecção), Unidades Sanitárias e casas geriátricas; realizar visitas domiciliares a contatantes de paciente; realizar investigação e confirmação diagnóstica principalmente em casos de multi-resistência, pacientes com tuberculose coinfectados com HIV e meningite tuberculosa; transportar material do local de coleta para o laboratório (líquor e peças de biópsia); prestar orientação em hospitais; investigar surtos em instituições e realizar capacitação de pessoal. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Médio: realizar busca ativa em hospitais e Unidades Sanitárias, de casos de tuberculose. Nas unidades dos hospitais verificar prontuários para a confirmação do caso e após entrevistar o paciente ou familiar; transportar material (escarro, sangue e líquor) para o LACEN ou outro laboratório e participar de campanhas de vacinação de rotina ou surtos. NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES Atividade de Chefe do Núcleo: além das atividades inerentes à sua função, planejar e organizar cursos e campanhas de vacinação; planejar as atividades do Núcleo de Imunizações; controlar efetividade (férias, horas extras, licenças); supervisionar salas de vacinação em hospitais e Unidades Sanitárias; investigar eventos adversos pós-vacinação; controlar a manutenção das vacinas e participar de reuniões da SMS. Atividade de Técnico de Nível Superior: coordenar as atividades dos TNM; supervisionar a manutenção e a entrega de vacinas em Unidades Sanitárias; realizar vacinações domiciliares, em empresas, nas campanhas e bloqueios (aplicação IM, IV e SC); distribuir material nas U.S.; investigar eventos adversos notificados em Hospitais e UTIs e busca ativa domiciliar; realizar cursos de capacitação; fiscalizar clínicas de vacinação; fornecer informações por telefone ou nos postos de vacinação; controlar estoques e realizar diariamente busca ativa de casos de Paralisia Flácida – todos os casos de perda de força (H. Clínicas, Santa Casa e H.Conceição). A busca, que é direcionada para crianças até 14 anos e adulto que viajaram a áreas endêmicas, usualmente ocorre nas UTIs pediátricas com avaliação do paciente e conversa com a mãe e coleta de fezes levadas ao LACEM. 19 Atividade de Técnico e Auxiliar de Enfermagem: entregar, diariamente, vacinas em Unidades Sanitárias; realizar vacinações domiciliares, em empresas, em hospitais se solicitado, nas campanhas e bloqueios (aplicação IM, IV e SC) e fazer anotações e preenchimento de cadernetas de vacinação; buscar vacinas no setor de abastecimento, transportar material biológico e realizar investigação de casos de Paralisia Flácida. Atividade de Técnico de Nível Médio: entregar, diariamente, vacinas em Unidades Sanitárias; buscar vacinas no setor de abastecimento e transportar material biológico. EQUIPE DE VIGILÂNCIA EM EVENTOS VITAIS, AGRAVOS E DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS Atividade de Chefe de Equipe: além das atividades inerentes à sua função, representar a Equipe junto à Coordenação; participar de reuniões com a Coordenação e Gerências Distritais; responder administrativamente pelo setor, seus programas e sistemas; responder, junto ao coordenador, Secretaria da Saúde, instituições e órgãos de imprensa, pela Equipe; participar de reuniões nas Unidades Sanitárias para capacitações; controlar efetividade e solicitar material. Atividade de Responsável por Atividade (Chefe do Núcleo de Informática): além das atividades inerentes à sua função, assessorar os programas e sistemas da equipe, dar direção técnica às pesquisas e finalizar dados; realizar visitas de busca de informações sempre que necessário. Atividade de Coordenador do SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos): além das atividades inerentes à sua função, coordenar o trabalho e atividades do programa; fazer contatos com a promotoria e juizado; realizar visitas hospitalares e domiciliares quando necessário, analisar, compilar e divulgar dados e escreve artigos científicos. Atividade de Coordenador do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade): além das atividades inerentes à sua função, coordenar o trabalho e atividades do programa; preparar escalas de férias; responder pelo programa junto à chefia da equipe; realizar visitas hospitalares e domiciliares quando necessário; analisar, compilar e divulgar dados. Atividade de Coordenador do DANTS (Doenças e agravos não transmissíveis) e BOLSA FAMÍLIA: além das atividades inerentes à sua função, coordenar o trabalho e atividades do programa; realizar o fechamento de relatórios; capacitar pessoal; realizar visitas hospitalares e domiciliares quando necessário; realizar busca ativa a famílias que não fazem acompanhamento na UBS para informação ao Bolsa Família; analisar, compilar e divulgar dados e elaborar planilhas. Atividade de Coordenador do Programa PRÁ-NENE: além das atividades inerentes à sua função, coordenar o fluxo de informações do programa, receber, analisar e compilar dados de avaliação das crianças e remete informações para as Unidades Sanitárias; supervisionar as atividades e capacitar funcionários; elaborar relatórios e cronograma de atividades; participar de reuniões da equipe e reuniões nas Unidades; realizar capacitação nas Unidades Sanitárias; responder pelo programa junto à coordenação. Atividade de Técnico de Nível Superior: Realizar pesquisa em prontuários hospitalares e em UBS de pessoas que foram a óbito; fazer visitas hospitalares, 20 domiciliares e em cartórios para colher informações que não constam das declarações recolhidas; colher dados no Departamento Médico Legal (DML), presídios, hospitais e cartórios através de DO (declaração de óbito); desenvolver ações de saúde e educação em moradias; encaminhar famílias visitadas aos serviços de saúde e outras instituições; participar de reuniões interdisciplinares de discussão dos casos visitados; realizar digitação, compilação e análise de dados; fazer revisão e codificação de causa básica de óbito e morbidade; .encaminhar situações de risco para as Unidades e Conselho Tutelar; participar de capacitação de estagiários e reuniões de discussão de casos. Atividade de Técnico de Nível Médio: colher informações a partir de DN (declarações de nascimentos) nos hospitais (três vezes por semana) e almoxarifado do estado; separar as DN no setor; digitar os dados contidos na DN em um banco de dados; voltar ao hospital para colher, nos prontuários ou com familiares, informações que não constam da DN; notificar outros setores da CGVS e outras instituições; fazer contato com US para esclarecimento de funcionários e fazer atendimento ao público; fazer coleta de dados no Departamento Médico Legal (DML), presídios, hospitais e cartórios através de DO (declaração de óbito); distribuir (conta) as DO e alimentar o sistema com dados; preencher ficha de revisão técnica e complementar os dados com pesquisa em prontuários nos hospitais e, se necessário, visita domiciliar; entregar a ficha de revisão técnica para determinação de causa básica; realizar visitas domiciliares a famílias de pacientes que foram a óbito por AIDS, Tuberculose e outras causas de interesse epidemiológico ou violência; receber dados remetidos pelas US, digitar e consolidar; cadastrar e organizar a distribuição de suplemento alimentar e transportar documentos. Atividade Administrativa: digitar; organizar arquivos, documentos, DOs e ofícios; elaborar ofícios e memorandos; fazer pesquisa em prontuários em hospitais; codificar alguns dados e prestar informações ao telefone. EQUIPE DE CONTROLE DE ZOONOSES Atividade de Chefe de Equipe: além das atividades inerentes à sua função, responder pela equipe junto ao Colegiado; controlar efetividade (ponto, horas extras, férias); controlar funcionários terceirizados; participar de reuniões com a comunidade representando a equipe ou a fiscalização; participar de reuniões nas Secretarias; controlar compras e recebimento de material; supervisionar estagiários e realizar atividades administrativas. NÚCLEO DE CONTROLE DE POPULAÇÃO ANIMAL Atividade de Chefe de Núcleo: além de sua atividade base, supervisionar e acompanhar, se necessário, a fiscalização; controlar a efetividade do núcleo e controlar verbas de adiantamento, empenhos e despesas. Atividade de Veterinário: realizar a investigação de mordeduras (recebe a notificação dos postos de saúde, realiza inquérito e observação do animal por 10 dias no canil ou a domicílio); realizar o recolhimento de morcegos e encaminhamento para o laboratório; realizar o recolhimento e apreensão de transmissores de raiva e outras zoonoses; acompanhar fiscais em situações em que há necessidade; realizar coleta de sangue de animais para exames; definir os cães que devem ter as cabeças retiradas para exame e retirá-las; preencher relatórios e laudos técnicos; revisar e despachar o serviço da fiscalização. 21 Atividade de Agente de Fiscalização do Núcleo de Controle Animal: realizar fiscalização em criações irregulares de animais (porcos, cães e galináceos) e animais doentes para monitoramentos ou por reclamação e denúncia; verificar as condições higienico-sanitárias e fornecer orientação; emitir notificação e auto de infração; elaborar relatório de atividades; elaborar autos de apreensão e infração e recolher suínos. Atividade Administrativa: atender reclamações por telefone e preencher folha de reclamação; fornecer informações ao telefone; alimentar o computador com dados e emitir relatório mensal; digitar; controlar a entrada e saída de processos; redigir e digitar memorandos e ofícios; controlar estoque de material e malote; elaborar relatórios mensais para encaminhamento ao SUS e Zoonoses do Estado. NÚCLEO DE ROEDORES E VETORES Atividade de Chefe de Núcleo: controlar efetividade (férias, licenças, ponto); representar a núcleo junto ao Colegiado; controlar os funcionários terceirizados; realizar compra de material e pedidos de material de emergência; prestar apoio a licitações para compra de produtos; participar de fóruns de serviços, entrevistas para a imprensa e palestras, representar o setor fora do município e realizar atividades de campo. Atividade de Técnico de Nível Superior: realizar identificação de animais em geral; desenvolver oficinas e palestras, projetos de divulgação e informação em diversos segmentos da sociedade; prestar consultoria para prefeituras; digitar e fazer análise estatística e epidemiológica de dados; realizar vistoria técnica e coleta de amostras, identificação, avaliação, vigilância de pontos estratégicos e indicação de medidas de controle em focos de mosquitos; fiscalizar a limpeza e manutenção dos pulverizadores para desinsetização; realizar diagnósticos de laboratório para identificação de espécies; supervisionar as atividades de pulverização e desratização; supervisionar o estoque de produtos; receber e realizar triagem de exemplares de lagartas para identificação; fazer coleta de larvas em arroios; visitar locais com risco de contaminação pela leptospirose, notificar casos de mordeduras de rato, fazer investigação e entrevistar hospitalar de casos diagnosticados da doença; realizar no laboratório a identificação do vetor, realizar o exame parasitológico e enviar para a Fiocruz e receber ácaros de pombos, cobras, escorpiões, lagartas, lacraias e piolhos e chatos. Em relação à Dengue realiza coordenação técnica do PROGRAMA DA DENGUE. Atividade de Técnico e Auxiliar de Enfermagem: realizar atividades administrativas tais como atender telefone, enviar documentos e auxiliar na solicitação de material; realizar investigação de prontuários de pacientes com leptospirose em hospitais; orientar pacientes com leptospirose a respeito dos cuidados e da doença; acompanhar os operários nas operações de desinsetização e desratização indicando o local a ser colocado o produto e orientando os moradores a respeito de cuidados antes e após a aplicação e acompanhar as atividades de campo na vigilância ambiental em relação à leptospirose e mordeduras de rato. Atividade de Agente de Fiscalização do Núcleo de Roedores e Vetores: realizar vistorias em domicílios, loteamentos, “ferros-velhos” e outros locais mediante denúncia por telefone; coletar larvas de mosquitos; observar se nos locais existem roedores ou vetores. 22 Atividade Administrativa: cuidar do estoque de materiais; trabalhar em conjunto com a auxiliar de enfermagem na orientação sobre os serviços de desinsetização e desratização e fazer coleta de lagartas. Atividade de Operário do Núcleo de Roedores e Vetores: realizar desratização e desinsetização. Na desratização são preparadas iscas que são blocos parafinados de veneno com arames (são usadas luvas e máscaras com filtro químico para a montagem das iscas), as iscas são levadas ao local a ser desratizado e são colocadas em bueiros de rua, bocas de lobo e residências (onde também é usado veneno granulado). Na desinsetização o produto é diluído em água, colocado no compressor móvel ou pulverizador costal manual, conforme a condição do local a ser pulverizado e é feita a aplicação, com uso de máscara com filtro químico e luvas. É feita coleta de larvas e lagartas. Durante a elaboração do laudo, o serviço era realizado por trabalhadores terceirizados. EQUIPE DE MANUTENÇÃO Atividade de Chefe do Núcleo de Manutenção: fazer o agendamento e encaminhamento dos serviços realizados pelos eletricistas, hidráulicos, marceneiros e pintores, liberar as equipes de profissionais para execução das atividades. Atividade de Eletricista: avaliar, instalar e trocar fiação elétrica, reatores, lâmpadas, disjuntores e tubulações para fiação elétrica no prédio. Instalar, avaliar e consertar redes de telefonia e informática. Atividades de Construção e Reformas de Alvenaria: realizar trabalhos de alvenaria como reformas em paredes, pisos, colocação de azulejos, lajotas e outros revestimentos. Utilizam cimento, areia e ferramentas apropriadas para as atividades. Atividades de Construção e Reformas de Instalações Hidráulicas: realizar consertos e desentupimento de canalizações internas de cozinhas e banheiros e demais serviços relacionados com instalações hidráulicas. Atividade de Carpinteiro: instalar e consertar divisórias, móveis, portas e demais utensílios de madeira. Atividade de Pintor: realizar pintura a pincel de paredes de alvenaria, forros, aberturas e portas. NÚCLEO DE TRANSPORTES Atividade de Chefe do Núcleo: além de sua atividade base, coordenar o núcleo, determinar atividades, controlar os carros locados, fiscalizar contratos e a manutenção dos veículos e controlar a efetividade. Atividade Administrativa: atender ao telefone e fornecer informações ao telefone; emitir lançamento de controle de combustível; realizar pagamento de combustível e fazer contato co oficinas mecânicas. Atividade de Motorista: dirigir automóveis e transportar servidores; transportar cabeças de morcegos embaladas; realizar plantões noturnos e auxiliar, eventualmente, a apreensão de alimentos. Os motoristas realizam as atividades em todas as equipes. 23 2.2 DOS POSSÍVEIS RISCOS OCUPACIONAIS Os riscos ocupacionais identificados variam conforme a atividade e o setor de trabalho estando descritos detalhadamente a seguir: COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Atividade de Coordenador: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de coordenação não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Assistente Técnico: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de assistência à coordenação não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Assessor Técnico: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de assessoria à coordenação não foram observados riscos ocupacionais. Assessor Técnico do Grupo de Controle de Infecção: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana. Assessor Técnico do Grupo de Educação em Vigilância em Saúde: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana. Atividade de Assessor de Planejamento: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de Assessoria não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Assessor de Tecnologia: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de Assessoria não foram observados riscos ocupacionais. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO Chefe do NAA: não foram observados riscos ocupacionais. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Contínuo: não foram observados riscos ocupacionais. EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE SERVIÇOS DE INTERESSE À SAÚDE Atividade do Chefe de Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade do Chefe de Núcleo: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Fiscal de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde 24 humana. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. EQUIPE DE ENGENHARIA Atividade de Chefe da Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Fiscal de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana e a riscos físicos pela exposição a radiações ionizantes. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana e a riscos físicos pela exposição a radiações ionizantes. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. EQUIPE DE PRODUTOS DE INTERESSE À SAÚDE Atividade de Chefe da Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Fiscal de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. EQUIPE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL E DO TRABALHADOR Atividade do Chefe de Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Fiscal de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos físicos, biológicos e inflamáveis. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos físicos, biológicos e inflamáveis. Atividade do Assistente Administrativo: não foram observados riscos ocupacionais. 25 EQUIPE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS Atividade de Chefe de Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Chefe Adjunto: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Fiscalização de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos devido ao contato com resíduos de animais deteriorados. Atividade de Fiscalização de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos biológicos devido ao contato com resíduos de animais deteriorados. Atividade de Assistente Administrativo: não foram observados riscos ocupacionais. EQUIPE DE CONTROLE SANITÁRIO DE ÁGUAS Atividade de Chefe de Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Fiscalização de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com fontes e poços contaminados e pelo manuseio de objetos, não esterilizados, de uso de pacientes. Atividade de Fiscalização de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com fontes e poços contaminados e pelo manuseio de objetos, não esterilizados, de uso de pacientes. Atividade de Assistente Administrativo: não foram observados riscos ocupacionais. EQUIPE DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO Atividade de Chefe de Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. NÚCLEO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS AGUDAS Atividade de Chefe do Núcleo: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em hospitais, ambulatórios e outros estabelecimentos, incluindo salas de isolamento. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em hospitais, ambulatórios e outros estabelecimentos, incluindo salas de isolamento. Atividade de Assistente Administrativo: não foram observados riscos ocupacionais. NÚCLEO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS CRÔNICAS Atividade de Chefe do Núcleo: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. 26 Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em hospitais, ambulatórios e outros estabelecimentos, incluindo salas de isolamento. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em hospitais, ambulatórios e outros estabelecimentos, incluindo salas de isolamento. NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES Atividade de Chefe do Núcleo: não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Técnico de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em hospitais, ambulatórios e outros estabelecimentos, incluindo salas de isolamento. Atividade de Técnico e Auxiliar de Enfermagem: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em hospitais, ambulatórios e outros estabelecimentos, incluindo salas de isolamento. Atividade de Técnico de Nível Médio: não foram observados riscos ocupacionais. EQUIPE DE VIGILÂNCIA EM EVENTOS VITAIS, AGRAVOS E DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS Atividade de Chefe de Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Responsável por Atividade (Chefe do Núcleo de Informática): o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Coordenador do SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos): o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de coordenação de Programa não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Coordenador do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade): o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de coordenação de programa não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Coordenador do DANTS (Doenças e agravos não transmissíveis) e BOLSA FAMÍLIA: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de coordenação de Programa não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Coordenador do Programa PRÁ-NENE: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de coordenação de Programa não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Técnico de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana. Atividade de Técnico de Nível Médio: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. 27 EQUIPE DE CONTROLE DE ZOONOSES Atividade de Chefe de Equipe: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. NÚCLEO DE CONTROLE DE POPULAÇÃO ANIMAL Atividade de Chefe de Núcleo: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Veterinário: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com carnes, glândulas, vísceras, sangue e dejeções de animais portadores de doenças infecto-contagiosas. Atividade de Agente de Fiscalização do Núcleo de Controle Animal: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com animais em estabelecimentos destinados a sua criação ou cuidados. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. NÚCLEO DE ROEDORES E VETORES Atividade de Chefe de Núcleo: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Técnico de Nível Superior: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com vetores. Atividade de Técnico e Auxiliar de Enfermagem: estão expostos a riscos químicos pelo contato com produtos empregados como inseticidas e raticidas e biológicos pelo contato com vetores contaminados e pacientes. Atividade de Agente de Fiscalização do Núcleo de Roedores e Vetores: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com vetores. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Operário do Núcleo de Roedores e Vetores: estão expostos a riscos químicos pelo contato com produtos empregados como inseticidas e raticidas e biológicos pelo contato com vetores contaminados e pacientes. EQUIPE DE MANUTENÇÃO Atividade de Chefe do Núcleo de Manutenção: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Eletricista: os servidores desempenhando esta função estão expostos à eletricidade. Atividades de Construção e Reformas de Alvenaria: os servidores estão expostos aos agentes químicos contidos no cimento devido ao manuseio sem o equipamento de proteção adequado. Atividades de Construção e Reformas de Instalações Hidráulicas: os trabalhadores estão expostos ao risco biológico nas instalações e reparos de encanamentos de esgotos, no conserto de vasos sanitários e mictórios sem o uso devido de 28 equipamentos de segurança. A exposição aos agentes químicos se dá através do manuseio do cimento. Atividade de Carpinteiro: os servidores desempenhando esta função estão expostos a riscos físicos (ruído) e químicos (selador, cola, tinta, solvente). Atividade de Pintor: os servidores desempenhando esta função estão expostos a riscos químicos (tintas e solventes). NÚCLEO DE TRANSPORTES Atividade de Chefe do Núcleo: o servidor está exposto a riscos oriundos do trabalho na sua função original. Na atividade de chefia não foram observados riscos ocupacionais. Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. Atividade de Motorista: não foram observados riscos ocupacionais. 2.3 DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO Os servidores estão expostos aos riscos inerentes à sua função, de maneira habitual e intermitente, durante sua jornada de trabalho. 3. ANALISE QUANTITATIVA RUÍDO Descrição da Aparelhagem Foram utilizado um dosímetro de ruído, marca QUEST, modelo Micro-15, para medição do nível de pressão sonora em decibéis(dB), operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (slow); As leituras foram obtidas nos postos de trabalho. MEDIÇÃO DE RUÍDO NAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SETOR EQUIPAMENTO MANUTENÇÃ O GCVS Esmeril Furadeira Serra circular (elétrica) Serra tico-tico TEMPO DE USO 1 hora 2 horas 2 horas 2 horas NÍVEL DE RUÍDO dB(A) 95,70 86,30 98 96 MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMITIDA dB(A) 1 hora e 45 minutos 6 horas 1 hora e 15 minutos 1 hora e 45 minutos Fonte laudo 44/2012. 4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Para realização das atividades são fornecidos, alguns equipamentos de proteção individual como: luvas de látex, luvas descartáveis, protetor solar, repelente e máscara facial com filtro de carvão ativado para acompanhar as operações de 29 nebulizações. A utilização dos equipamentos carece de um programa de informação, treinamento e acompanhamento de entrega e uso dos equipamentos. Recomendamos a aquisição de botinas de couro para uso nas atividades externas. Não existe uma prática de fornecimento e controle de uso de EPIs para realização de procedimentos de inspeção / fiscalização. Existem luvas descartáveis à disposição e alguns EPIs são disponibilizados nos locais vistoriados (aventais plumbíferos, luvas e máscaras cirúrgicas, aventais, toucas e pro pés, entre outros). 5. CONCLUSÃO 5.1 FUNDAMENTO LEGAL As condições para definição de insalubridade nos locais de trabalho ou atividades dos trabalhadores estão estabelecidas na Legislação Federal que considera como insalubres as atividades ou operações que: - se desenvolvem acima dos limites de tolerância, no que se refere a ruídos contínuos ou de impacto, calor, radiações não ionizantes, vibrações, determinados agentes químicos e poeiras minerais; - se desenvolvem sob pressões hiperbáricas, determinados agentes químicos ou biológicos; - através de inspeção no local de trabalho, verifiquem o estabelecido em lei no que se refere às radiações não ionizantes, frio e umidade. O exercício de trabalho em condições insalubres assegura ao trabalhador a percepção de adicional de acordo com a classificação de grau máximo (40%), médio (20%) ou mínimo (10%). As situações a que se refere à legislação quanto aos riscos químicos, físicos ou biológicos são as seguintes: NORMA REGULAMENTADORA (nr) 15: ANEXO nº 1: ruído contínuo ou intermitente; ANEXO nº 3: calor excessivo; ANEXO nº 5: radiações ionizantes; ANEXO nº 7: radiações não ionizantes; ANEXO nº 9: frio excessivo; ANEXO nº 11: ag. químicos (a.quantitativa); ANEXO nº 13: agentes químicos; ANEXO nº 2: ruído de impacto; ANEXO nº 4: revogado ANEXO nº 6: pressões hiperbáricas; ANEXO nº 8: vibrações excessivas; ANEXO nº 10: umidade; ANEXO nº 12: poeiras minerais; ANEXO nº 14: agentes biológicos Atualmente, na legislação vigente, são cinco hipóteses de enquadramento de periculosidade aos trabalhadores em geral: - Anexo 1 da NR 16: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos; - Anexo 2 da NR 16: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis - Anexo 3 da NR-16: Atividades e Operações Perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. - Decreto 93412/86: Trabalhos no Setor de Energia Elétrica; - Portaria 518/2003: Radiações ionizantes ou substâncias Radioativas. Nesses casos é obrigatório o pagamento de 30% do salário básico. 30 5.2 FUNDAMENTO CIENTÍFICO 5.2.1 AGENTES QUÍMICOS CIMENTO:A preparação do cimento envolve o contato com álcalis cáusticos, cromatos e bicarbonatos constituintes destes. Tais substâncias são classificadas como alcalinas e provocam processos irritativos da pele que vão desde ressecamentos leves até espessamentos crônicos palmares que podem fissurar e infectar secundariamente. Além disto, são também irritantes cutâneos, podendo produzir dermatite de contato. As dermatites mais frequentes são do tipo irritativo, atingindo principalmente as mãos e pés do trabalhador. Ocorrem, ainda reações alérgicas em trabalhadores suscetíveis, sendo estas de difícil controle e tratamento, chegando a cronificar. As calosidades difusas palmares, plantares e ao nível das unhas constituem outro problema ocasionados pelo contato com esta substância. O cimento é muito irritante para a pele em virtude de ser abrasivo, higroscópico e altamente alcalino. Sua alcalinidade muitas vezes atinge pH próximo a 14. SOLVENTES: Nos produtos utilizados e classificados como solventes orgânicos, o componente básico são hidrocarbonetos aromáticos. A toxicidade está principalmente relacionada com a pele, causando dermatoses de contato, com o SNC produzindo depressão através de ação narcótica e, em particular, sobre o órgão hematopoiético, por sua ação depressora da medula óssea. O quadro clínico é distinto para os casos de intoxicação aguda ou crônica que vai depender do tempo de exposição. As principais vias de absorção são a via respiratória e a cutânea. GLUTARALDEÍDO: a substância glutaraldeído, componente de preparações bactericidas para desinfecção a frio de instrumentos médicos, apresenta-se em forma de um líquido oleoso ou de cristais incolores, sendo solúvel em todas as proporções na água e etanol e é um produto muito reativo. A solução aquosa é levemente ácida, relativamente estável e corrosiva de metais. Soluções concentradas são responsáveis por lesões cáusticas da pele e/ou mucosas e a exposição repetida pode causar eczemas alérgicos atingindo a parte superior das mãos e dedos. Não há alergia cruzada com formaldeído mas é frequente a sensibilização simultânea aos dois produtos. ÁLCOOL ETÍLICO: a exposição a concentrações acima de 1000 ppm pode causar irritação dos olhos e mucosas das vias aéreas superiores e, se as exposições forem repetidas, ocasionarão lassidão, perda de apetite e falta de concentração. Concentrações ao redor de 1000 ppm não produzem sinal de intoxicação. O álcool etílico tem risco de incêndio quando em contato com calor ou faísca, podendo reagir violentamente com materiais oxidantes. FORMALDEÍDO: encontrado principalmente em salas de autópsia, laboratórios de patologia e unidades de hemodiálise, o formaldeído gasoso é altamente irritante para os olhos e para as membranas mucosas das vias respiratórias superiores. As soluções aquosas podem causar dermatites de contato por irritação primária ou hipersensibilidade alérgica e também severas queimaduras nos olhos. Ingressa no organismo através da inalação do gás e, quando ingerido, pode ocasionar irritação gastrintestinal, depressão respiratória e morte. SOLVENTES VOLÁTEIS: grande parte das substâncias químicas empregadas nos laboratórios de análises clínicas são ou contém solventes orgânicos(hexano, heptano, éteres, ésteres, álcoois e clorados). Há também os solventes aromáticos 31 como o benzeno, tolueno e xileno, puros ou misturados. A toxicidade destes produtos está principalmente relacionada com a pele, causando dermatoses de contato, com o Sistema Nervoso Central produzindo depressão através de ação narcótica e, em particular, sobre o órgão hematopoiético, por sua ação depressora da medula óssea. As principais vias de absorção são a via respiratória e a cutânea. MERCÚRIO METÁLICO: encontrado nos laboratórios de histologia como fixador, em equipamentos médicos e em consultórios dentários (amálgama). Dependendo da quantidade, a exposição aos vapores de mercúrio pode causar irritação transitória das VAS, pneumonite química ou dermatites. Há também manifestações do SNC, as quais podem confundidas com stress(exposição crônica). Normalmente ocorrem sintomas após exposições agudas acidentais. RATICIDAS: A proliferação de roedores nos grandes centros urbanos obrigaram às autoridades sanitárias a adotarem medidas de controle, que consistem basicamente em desratizações com produtos químicos em locais: infestados de roedores. Os produtos utilizados no combate a roedores denominam-se raticidas. Existem uma série de produtos com esta finalidade sendo que os mais tradicionais como a estricnina e o arsênico tiveram seu uso proibido em função da alta toxidade. São liberados para comercialização os produtos de baixa e média toxidade, entre eles os derivados cumarínicos e a nordomida. Os cumarínicos naturais são extraídos de algumas Gramíneas, Orquidáceas, Leguminosas, Rosáceas e outras espécies vegetais. Existem produtos sintéticos utilizados na fabricação de raticidas e também de produtos farmacêuticos de ação anticoagulante. A Equipe de Controle de Zoonoses utiliza somente os derivados cumarínicos, também conhecidos como anticoagulantes orais. Os derivados cumarínicos utilizados pela Equipe de Controle de Zoonoses são os seguintes - TOMORIN ( R ) Nome técnico ou comum : CUMACLORO Nome químico : 3 (acetonil - 4 - clorobenzil) - 4-hidroxicumarína Fórmula bruta : C14 H15 O4 C1 - MAKI ,TEKRATTUS, MADERA T, CONTRA C, DOMIRAT Nome técnico ou comum : BROMADIOLONE ( ISO ) Nome químico : 3-(4-hidroxi-3-coumarinil )-3-fenil-1-(bromo-p-fenil-il) propano. Fórmula bruta : C30 H23 Br O4 - KLERAT, FULMIRAT Nome técnico ou comum : BRODIFACOUM Nome químico : 3-(3-(4- bromo(1,1’-bifenil)-4il)-1,2,3,4- tetrahidro-1- naftalenil)-4 hidroxi 2H-1-benzopiran-2-one Fórmula bruta : C31H23O3Br Os cumarínicos e seus derivados são absorvidos pelo trato gastrintestinal, absorção esta que inicia poucos minutos após a ingestão, podendo continuar por alguns dias. 32 Também são absorvidos através da pele intacta sendo que, por esta via, a absorção é muito pequena e não é comum a todos os produtos. Desconhece-se o mecanismo de absorção através da via respiratória. Os anticoagulantes orais acumulam-se nos rins, baço, fígado e pulmões. O cérebro contém pouca quantidade. Os produtos de biotransformação deste grupo são eliminados pelos rins através da urina, das fezes e do leite. Os cumarínicos inibem a formação no fígado de fatores de coagulação cuja formação depende de vitamina K, o fator II(protombina) e os fatores VII, IX e X . Aumentam também a fragilidade capilar. Os produtos comercializados apresentam formulações com baixas concentrações de cumarínicos(normalmente de 0,005 a 0,5 P/P para pós e iscas granuladas podendo chegar até 1% em produtos utilizados em campanhas públicas). Em função disto é necessária a ingestão de grandes doses ou de repetidas pequenas doses para a manifestação dos sintomas de intoxicação. Nestes casos o principal sintoma é a hemorragia. A intoxicação aguda verifica-se quando ocorre a absorção de grandes concentrações de produtos tóxicos. É mais comum em tentativas de suicídio, homicídio, intoxicações acidentais profissionais ou domiciliares, esta última forma, principalmente por crianças. A intoxicação crônica deve-se a absorção por períodos prolongados de baixas concentrações, mais frequentes a nível ocupacional, embora existam relatos de populações de baixa renda que, famintas, ingeriram iscas de cumarínicos como alimento. O quadro clínico pode apresentar-se inicialmente, com distúrbios digestivos incluindo náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréias, nos casos crônicos. Porém, como já citado, a ingestão de pequenas doses normalmente é assintomática, sendo necessária uma dose muito grande para manifestação de sintomas. Nos casos agudos os sinais e sintomas estão relacionados com efeitos hemorrágicos: aumento do tempo de protrombina e do tempo de coagulação, hemorragia nasal, sangramento gengival, petéquias, equimoses, hematomas cutâneos e articulares, enterorragia e hematúria. Na intoxicação crônica raramente aparecem necroses de pele. Além dos efeitos hemorrágicos é possível notar-se, ainda, paralisia da acomodação visual e conjuntivite. O Bromadiolone é um raticida do grupo das cumarinas que se apresenta na forma de isca granulada e pellets(venda direta ao consumidor) e em forma de isca granulada, pellets e bloco/isca de material usinado e parafinado(emprego em campanhas de saúde pública). Todos com concentração máxima isolada do bromadiolone de 0,005% p/p. A apresentação na forma de bloco/isca deve estar na faixa de peso de 18 a 20g. O Bramadiolone pode ser fatal se ingerido, inalado ou absorvido pela pele, tem ação tóxica de anticoagulante(inibe a formação de protrombina e lesa as paredes dos capilares sanguíneos) e seu antídoto é a vitamina K(injetável). INSETICIDAS: Estima-se que a produção de 1018 de insetos que povoam o mundo, é responsável pela metade das mortes humanas e pelo consumo ou destruição de um terço da produção agrícola. Advém daí, a grande importância dos 33 inseticidas: a contribuição para o aumento da produção de alimentos permitindo que um número cada vez maior de pessoas possam se alimentar suficientemente, e o controle de pragas que transmitem doenças. Os inseticidas são agentes ou formulações destinadas a destruir insetos, freqüentemente classificados de acordo com o método de ação: os inseticidas estomacais são letais apenas para os insetos que os ingerem os inseticidas de contato matam depois de contato externo com o corpo e os fumigantes atuam sobre o inseto por intermédio do sistema respiratório. Classificam-se também os inseticidas de acordo com a origem química dos mesmos: inseticida inorgânico, inseticidas orgânicos naturais e orgânicos sintéticos. Os inseticidas inorgânicos, como arsenato de chumbo e ácido cianídrico, tem seu uso restrito, quer pela toxidade elevada, quer pelo surgimento de produtos sintéticos de menor custo de produção. Os orgânicos naturais apresentam relativa toxidade e a mesma é função do alcalóide presente na matéria-prima. Este é extraído das flores de piretro, flores aparentadas do crisântemo, que contém ésteres orgânicos não nitrogenados, as piretrinas. Igualmente como ocorre com os inseticidas inorgânicos, porém mais pelos fatores econômicos, o uso destes inseticidas está sendo superado pelos sintéticos orgânicos. Mais recentemente conseguiu-se, sinteticamente, produzir compostos que apresentam estrutura semelhante a piretrina, são os piretróides. Os inseticidas orgânicos sintéticos podem ser subdivididos em três grupos : organoclorados, organofosforados e carbamatos. Os inseticidas utilizados pela Equipe de Zoonozes pertencem ao grupo dos piretróides e são: - K-OTHORINE, FULMIPRAG 2 PS, CIPERPRAG 40 PM Nome técnico ou comum: DECAMETRINA, DELTRAMETRINA Nome Químico(S)-alfa-ciano-m-fenoxibenzila(IR,3R)-3-(2,2-dibromovinil) - 2,2dimetil-ciclo-propanocarboxilato. Fórmula bruta : C22 H19 Br2 NO3 A decametrina é um pó cristalino, de colocação entre branca e bege, que funde-se entre 98 C e 101 C. A pressão de vapor aos 25o C é de 1,5 x 108 mm Hg. Pouco solúvel na água e relativamente solúvel em solventes orgânicos como querosene, acetona e tolueno. Doses orais, administradas em ratos, metabolizadas foram completamente eliminadas de dois a quatro dias, conforme relatos na literatura. Da mesma fonte registra-se que produtos de biotransformação dos radicais ciano apresentaram lenta eliminação, com níveis elevados remanescentes na pele e no estômago. - CYNOFF, CYMPERATOR, CIPER 250 CE Nome técnico ou comum : CIPERMITRINA ( ANSI, BSI, ISO ) Nome químico : ( R,S )-x-Ciano-3-fenoxibenzil-2,2-dimetil(1R,1S)-cis,trans-3-(2,2diclorovinil)ciclopano carbocilato. Fórmula Bruta : C22 H19 O3 NCl2 A mistura racêmica é um líquido viscoso amarelo e os isômeros puros são cristais incolores com ponto de fusão entre 60 e 80oC. Tem densidade de 1,12 g/ml aos 22 o C e pressão de vapor 4x10-8 mmHg aos 70oC. Sua solubilidade na água é de 9 g/l, 34 mas é facilmente solúvel em muitos solventes orgânicos. Numa exposição dérmica à cipermitrina durante aplicações de spray acima de 46 mg/h, a estimativa é de que aproximadamente 3% será absorvido. Aplicadores de pesticidas expostos a cipermitrina e outros piretróides desenvolveram uma transitória sensação anormal na face. A sensação facial não foi associada a qualquer mudança anormal neurológica ou eletrofisiológica. A literatura descreve casos de intoxicação moderada incluindo ingestão oral acima de 140 mg/Kg em que todos sobreviveram após lavagem gástrica. A ingestão pode causar dor gástrica, náuseas, vômitos, diarréia, convulsões, inconsciência, coma e morte. Os efeitos tóxicos da contaminação por piretróides manifestam-se de várias formas, sendo a mais comum a dermatite de contato. Esta se apresenta eritematosa, vesicular, com bolhas em áreas úmidas e com prurido intenso. Pode ocorrer espirros, secreção serosa e obstrução nasal para indivíduos sensíveis ao piretro. O tratamento das intoxicações por decametrina é sintomático. Se a quantidade do produto for suficiente para gerar manifestações nervosas, deve-se usar um sedativo, tipo diazepínico. O carrapaticida utilizado pela Equipe de Zoonose na desinfecção de animais, no canil Municipal, se enquadra neste grupo de substâncias. DEMAND 2,5 CS, ICON Nome técnico ou comum : LAMBDACIALOTRINA Nome químico: Alfa-ciano-3-(2-cloro-3,3.3-trifluoroprop-1 enil)-2,2-dimetilciclopropano carboxilato-1:1[(Z)-(-1R,3R), S-ester e (Z)-(1S,3S), R-ester]. Apresentado em suspensão aquosa contendo o ingrediente ativo dentro de microcápsulas de lenta liberação. É solúvel em água, foto estável, não apresenta odor e não é corrosivo 5.2.2 AGENTES BIOLÓGICOS Os trabalhadores da área da saúde, pessoas que recebem treinamento para atendimento de emergências extra-hospitalares e funcionários de laboratórios de pesquisa estão sujeitos à exposição a agentes biológicos infecciosos. Considera-se como sendo agentes biológicos animais, plantas e outros seres vivos (bactérias, fungos, protozoários etc.) que potencialmente podem causar doenças ou lesões, em graus variados, aos seres humanos ou a outros organismos. Os agentes biológicos são também denominados patógenos. Para a avaliação de risco dos agentes biológicos consideram-se alguns critérios, entre os quais se destacam: Virulência – é a capacidade patogênica de um agente biológico, medida pela mortalidade que ele produz e/ou por seu poder de invadir tecidos do hospedeiro. A virulência pode ser avaliada por meio dos coeficientes de letalidade e de gravidade. Modo de transmissão – é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de exposição até o hospedeiro. Estabilidade – é a capacidade de manutenção do potencial infeccioso de um agente biológico no meio ambiente. Deve ser considerada a capacidade de manutenção do potencial infeccioso em condições ambientais adversas como a exposição à luz, à 35 radiação ultravioleta, às temperaturas, à umidade relativa e aos agentes químicos. Concentração e volume – a concentração está relacionada à quantidade de agentes patogênicos por unidade de volume. Assim, quanto maior a concentração, maior o risco. Origem do agente biológico potencialmente patogênico – deve ser considerada a origem do hospedeiro do agente biológico (humano ou animal) como também a localização geográfica (áreas endêmicas) e a natureza do vetor. Fatores referentes ao trabalhador – devem ser considerados o estado de saúde do indivíduo, assim como, idade, sexo, fatores genéticos, susceptibilidade individual, estado imunológico, exposição prévia, hábitos de higiene pessoal e uso de equipamentos de proteção individual. Cabe ressaltar a necessidade dos profissionais possuírem experiência e qualificação para o desenvolvimento das atividades. Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas: • Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. • Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. • Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. As principais vias envolvidas num processo de contaminação biológica são a via cutânea ou percutânea, a via respiratória, a via conjuntiva e a via oral. De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem: 1. Conhecimento das Normas de Biossegurança; 2. A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha; 3. O respeito das Regras Gerais de Segurança 4. A realização das medidas de proteção individual; 5. Uso de avental, luvas descartáveis, máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual necessários; 36 6. A utilização de procedimentos adequados nos processos de atendimento e assistência a enfermos, material utilizado sem aproveitamentos ou arranjos, e a utilização de todas as ferramentas da Segurança Laboral para alcançar esses propósitos. DOENÇAS INFECCIOSAS ANTRAZ: infecção que ocorre em animais e que, ocasionalmente, se transmite ao homem por inoculação acidental de pele ou por inalação. Contato direto com animais infectados. Risco elevado para veterinários, trabalhadores em curtumes e outros. TUBERCULOSE: a tuberculose é uma infecção crônica produzida fundamentalmente por Mycobacterium tuberculosis e, em algumas ocasiões pelo Mycobacterium bovis. O maior risco para os trabalhadores em hospitais é o dos casos ainda não diagnosticados por ocasião da baixa. O principal meio de transmissão é a via respiratória, sendo considerados de alto risco procedimentos de fibrobroncoscopia, aspiração de vias aéreas, fisioterapia respiratória e coleta de secreções para exames. DOENÇA MENINGOCÓCICA: Os meningococcos alojam-se na nasofaringe e podem causar uma grande variedade de doenças, dentre as quais se destaca a meningite, cujo potencial patogênico pode manifestar-se na forma de doença epidêmica de casos esporádicos ou de surtos focais. Apesar do medo generalizado da doença meningocócica, a possibilidade dos trabalhadores em hospitais adquiri-la é pequena, a menos que haja contato prolongado com o paciente infectado e/ou contato direto com secreção respiratória infectada. BORDETELLA PERTUSSIS (COQUELUCHE): os surtos de B.P. são raros mas o agente é altamente contagioso. Ocorrem geralmente nos setores de pediatria e no adulto a doença sugere apenas bronquites comuns. RUBÉOLA: é uma virose exantemática importante por sua frequência e suas implicações na gênese de malformações congênitas. Os surtos de rubéola em hospitais são difíceis de controlar pelo longo período de incubação e pela transmissão da doença antes da instalação do rush cutâneo. Deve-se ter atenção especial às mulheres grávidas ou em fase reprodutiva. SARAMPO: é uma virose exantemática cujo agente causal é um vírus RNA e cuja transmissão ocorre por via aérea. É baixa a frequência de aquisição de sarampo pelo pessoal do hospital devido ao alto índice de imunidade da população adulta. SIDA: tal como a hepatite B, o contato com sangue e seus derivados parece ser o maior veículo de transmissão, mas outras secreções e excreções são infectantes. Até o momento os estudos realizados mostraram que dificilmente há risco de transmissão do vírus durante o trabalho normal em hospitais, mesmo para aqueles que sofrem acidentes de punção. HEPATITE B: é uma doença infecciosa do fígado caracterizada por necrose hepatocelular e inflamação. A hepatite B pode ser transmitida através de contato com sangue e derivados, saliva, sêmen e secreções vaginais, suor e lágrimas. A entrada do vírus pode ocorrer por inoculação acidental de secreções orgânicas e sangue, transfusões, injeções, tatuagens, acidentes de laboratório e via lesões cutâneas. Em trabalhos hospitalares podem ser definidos três grupos de risco ocupacional, risco que vai diminuindo de acordo com a frequência e a intensidade do contato com os materiais biológicos citados. 37 Alto Risco - serviços de emergência, consultórios odontológicos UTI, salas de cirurgia, Hemodiálise, banco de sangue Médio Risco - médicos não envolvidos com atividades cirúrgicas pessoal da enfermagem em unidades de internação clínica Baixo Risco - pessoal administrativo em geral pessoal de vigilância e segurança HEPATITE C: é uma doença infecciosa do fígado caracterizada por necrose hepatocelular e inflamação. A hepatite C é de transmissão eminentemente parenteral e cornifica em 70% dos casos. SALMONELA, SHIGELA, STAFILOCOCCO e CAMPILOBACTER: os surtos gastrintestinais por Salmonela e Stafilococco são relacionados com comida contaminada ou pessoal de alimentação contaminado. As infecções por Shigela e Campilobacter são difíceis de adquirir por causa da quantidade de material inoculante necessário para desenvolvê-las. Também se transmitem via fecal-oral e podem ocorrer infecções seguindo-se manuseio inadequado quando da coleta e manipulação de amostras de fezes. CÓLERA: doença produzida pelo vibrião colérico, transmitida principalmente por água inadequadamente tratada e frutos do mar. Pode haver síndrome diarréica grave capaz de levar rapidamente ao choque e óbito. DENGUE: doença infecciosa aguda produzida por arbovírus, transmitida por mosquitos, própria de áreas urbanas de clima quente e úmido. De modo geral, apresenta-se sob duas formas, a dengue clássica ou leve e a dengue hemorrágica ou grave. DIFTERIA: doença infecto-contagiosa aguda com manifestações toxêmicas causada pela Corynebacterium diphtheriae. O homem é o único reservatório conhecido deste agente, que é transmitido pelo contato interpessoal por meio de gotículas de secreções respiratórias. Caracteriza-se por dor faríngea, disfagia, náuseas, vômitos, cefaléias e frequentemente febre. Pode ser perfeitamente prevenida por meio dos protocolos estabelecidos de vacinação. DOENÇA DE CHAGAS: doença transmitida pelo Tripanossoma cruzi e transmitida por artrópodes da família dos triatomídeos. Na forma crônica há envolvimento miocárdico. FEBRE AMARELA: doença aguda, febril, própria das regiões tropicais ou subtropicais, transmitida através da picada do mosquito Aedes Aegypti, fezes ou vômitos. Caracteriza-se por febre, tonturas fortes, dor no corpo e vômitos. FEBRE TIFÓIDE: doença causada pela Salmonella typhi, caracterizada por febre alta e contínua, roséola e estupor, transmitida por contaminação fecal-oral. As bactérias podem chegar ao tubo digestivo por meio de alimentos contaminados pelas mãos de portadores saudáveis, que manipulam alimentos, por contato com moscas ou por intermédio de águas contaminadas. HANSENÍASE: doença infecciosa crônica que acomete de forma quase exclusiva o homem, envolvendo principalmente os nervos periféricos e a pele. O agente causal é o Mycobacterium leprae, também conhecido como bacilo de Hansen, que é um patógeno “pobre”, pouco virulento. 38 LEISHMANIOSE: esse termo engloba um conjunto de doenças muito díspares entre si, produzidas por diferentes espécies de um protozoário pertencente ao gênero Leishmania, transmitido por um inseto denominado flebótomo. O tipo de síndrome apresentada depende da espécie de Leishmania e da resposta imune produzida. MALÁRIA: ou paludismo, é uma infecção causada por um protozoário do gênero Plasmodium, transmitida pelas fêmeas do mosquito do gênero Anopheles. O quadro clínico é dominado por uma crise febril muito característica. PESTE: é essencialmente uma doença do rato que, por intermédio da pulga pode ser transmitida ao homem, no qual assume duas formas clínicas principais - a forma bubônica e a forma pneumônica. A peste bubônica é a mais comum(90% dos casos), manifestada por febre e uma adenopatia dolorida nas regiões inguinal, axilar ou cervical. POLIOMIELITE: também chamada de paralisia infantil, é uma inflamação da medula que pode evoluir ou não para forma paralítica. a transmissão se dá geralmente por contato direto, seja por intermédio de gotículas de secreção naso faríngea, seja por mãos contaminadas com material oral ou fecal. Incide principalmente entre os 4 e 9 anos de idade. RAIVA HUMANA: é uma antropozoonose produzida por um vírus neuro trópico que, ao penetrar por meio da pele ou das mucosas, se fixa no SNC, causando uma encefalomielite aguda, quase sempre mortal. O reservatório urbano da raiva são cães e gatos domésticos não-imunizados. No homem o período de incubação é de 2 a 8 semanas, podendo variar de 10 dias até 8 meses ou mais, dependendo da quantidade de vírus infectado durante a mordida, do lugar da mesma e da extensão da mordida (gravidade da dilaceração ). A enfermidade começa com uma sensação de angustia, cefaleia, pequena elevação de temperatura corporal, mau estar e alterações sensoriais, relacionadas frequentemente com o lugar da mordida. O paciente sente dores e irritação no local da ferida. Na fase seguinte(excitação), há hiperestesia e uma extrema sensibilidade à luz e ao som, dilatação das pupilas e um aumento na salivação. A medida que progride, ocorrem espasmos dos músculos da deglutição e dificuldades para engolir devido a violentas contrações musculares. Também se pode observar espasmos dos músculos respiratórios e convulsões generalizadas. A fase de excitação pode ser predominante até a morte ou substituída por uma fase de paralisia generalizada. A duração da enfermidade é de 2 a 6 dias, ou mais, e termina quase que invariavelmente com a morte do indivíduo. O cachorro é o principal vetor da raiva urbana. A infecção se transmite de cão a cão e do cão ao homem e a animais domésticos pela mordida. O risco do homem contrair a infecção é maior quando a mordida é no rosto, pescoço ou mãos e menor quando é no tronco ou extremidade inferiores. Muitas feridas menores não contém quantidade suficiente de vírus para ocasionar a enfermidade, especialmente se a ação é inferida através da roupa. LEPTOSPIROSE: causada por bactérias Leptospira interrogans, agrupadas em 18 subgrupos. Pode ocorrer de forma esporádica ou em surtos epidêmicos. Em geral as epidemias tem origem em águas contaminadas com urina de animais infectados. É comum em roedores e em outros mamíferos silvestres e domésticos. Cada subtipo tem seu hospedeiro animal preferido, porém cada espécie pode ser hospedeira de um ou mais subtipos. Após a primeira semana de infecção, as bactérias são eliminadas do organismo animal por via urinária, contaminando o meio ambiente. 39 O homem é suscetível a um grande número de subtipos. O período de incubação é normalmente de 1 a 2 semanas e as manifestações clínicas são variáveis e de diferentes graus de severidade. Alguns casos podem ocorrer de forma subclínica, sem sintomas aparentes. A infecção do homem e de outros animais se produz por via direta ou indireta, através da pele e das mucosas (bucal e nasal). A via mais comum é a indireta, através de águas, solo e de alimentos contaminados pela urina de animais infectados. As condições do meio ambiente são importantes para a sobrevivência do agente patogênico. As bactérias requerem alto grau de umidade ambiental, PH neutro ou ligeiramente alcalino e uma temperatura favorável. Se existe um número adequado de animais com leptospirose e as condições ambientais são favoráveis, a transmissão da infecção ao homem e aos animais é quase certa. TOXOPLASMOSE: o agente etiológico é um protozoário -Toxoplasma gondii e o hospedeiro definitivo é o gato doméstico(e algumas espécies de felinos silvestres). O homem é hospedeiro intermediário. A doença não se transmite de uma pessoa para outra com exceção via uterina. Os hospedeiros definitivos eliminam fezes com os cistos que contaminam a água e o solo, que podem ser fonte de infecção para o homem. Outra fonte são os alimentos contaminados. Pessoas que convivem com gatos são mais suscetíveis a doença. No homem, em geral a infecção é subclínica e assintomática. A forma clínica, não transmitida da mãe para o feto, é menos grave, normalmente se manifesta como uma linfadenopatia, com ou sem febre, e geralmente o paciente se cura de modo espontâneo em várias semanas ou meses. FEBRE POR MORDIDA DE RATOS: ocasionada por bactérias, principalmente Streptobacillus moniliformis e Spirilleem minus. Os sinais e sintomas, no homem, são semelhantes, porém o período de incubação difere para cada tipo de bactéria, de 2 a 14 dias(S. moniliformis) e 1 a 3 semanas(S. minus), sendo que para esta última, no local da mordida é comum o aparecimento de erupção exantemática a cada ataque febril. As bactérias alojam-se na nasofaringe ou na saliva de ratos contaminados e se transmitem ao homem por mordidas. BICHO-DE-PÉ: é uma pequena pulga-Tunga penetrans, cuja fêmea ovígera é um parasita de animais homotérmicos, incluindo o homem. A pulga fecundada penetra na epiderme humana, preferencialmente na planta dos pés, bordas das unhas e espaços interdigitais, porém pode alojar-se em qualquer parte exposta do corpo. Ao penetrar na pele alimenta-se de sangue e desenvolve seus ovos(que maduram em uma semana aproximadamente), produzindo um prurido ligeiro, porém persistente; posteriormente, ao aumentar de tamanho(aproximadamente 5 vezes o tamanho que teria antes de entrar na pele, a pulga adota uma forma esférica de 5mm de diâmetro aproximadamente), ocasionando uma tumefação dos tecidos circundantes e dor localizada. A pele que cobre o parasita se ulcera e com frequência ocorrem infecções secundárias purulentas. Os ovos são expulsos pela abertura da pele e caem no solo, de onde nascem as larvas em 3 a 4 dias. Estas sofrem transformações e ao fim de alguns dias formam-se as pulgas adultas, que se alimentam de sangue de animais. Após a cópula, a fêmea penetra na pele de um animal e reinicia-se o ciclo. As lesões originadas pela pulga oferecem também condições favoráveis para o 40 surgimento de tétano, gangrenas e blastomicoses. Em um indivíduo se encontram geralmente uma ou duas lesões, porém as vezes podem ocorrer centenas. A pulga se encontra principalmente em lugares secos e arenosos, dentro ou fora de precárias moradias humanas ou em chiqueiros, estábulos ou galinheiros. O homem descalço contrai a infecção por contato com o solo infectado por pulgas, originadas geralmente de porcos ou cachorros infectados por pulgas. TIFO TRANSMITIDO POR PULGAS: o agente etiológico é a Rickettsia typhy. Como reservatório importante, encontramos os ratos domésticos(Rattus norvegicus e R. rattus). O ciclo básico da transmissão é da rata para a pulga e após para a rata e acidentalmente pode ocorrer a transmissão da rata para a pulga e após para o homem. O homem se infecta quando a pulga da rata(ou eventualmente outra pulga) o pica e defeca sobre a pele. Ao coçar-se o homem introduz a matéria fecal contaminada através da ferida ou outra descontinuidade da pele. Também é provável que o homem pode adquirir a infecção pela ingestão de alimentos contaminados por urina de ratas infectadas. ENFERMIDADE POR ARRANHÃO DE GATO: não se conhece o agente causador da enfermidade. A maioria dos casos investigados levam a considerar uma etiologia virótica devido a um vírus específico ou a vários. A enfermidade se caracteriza por uma linfadenopatia localizada, e muitos casos apresentam lesões(ulcerações) no local da inoculação. Um grande número de pacientes apresentam sinais de infecções sistêmica, consistindo de febre ligeira e de curta duração e com menos frequência, calafrios, anorexia, dores generalizadas e vômitos. Em geral a enfermidade é benigna e cura espontaneamente sem deixar seqüelas. SARNA: o agente da sarna humana é um ácaro-Sarcoptes scabiei, cuja fêmea mede 350 a 450 por 250 a 350 microns e o macho aproximadamente a metade. Esta se aloja em galerias que escavam na epiderme do homem ou nos animais, onde ocorre a deposição de ovos. As larvas nascem dos ovos após 3 a 8 dias e cavam túneis laterais ou migram para baixo da camada epidérmica. Após 4 a 6 dias, as larvas dão origem a ninfas, que sofrem transformações para finalmente chegar a adultos. As fêmeas reiniciam o ciclo com a deposição de ovos. Todo o ciclo vital pode desenvolver-se em 10 a 14 dias. A sarna afeta ao homem e a um grande número de animais domésticos e silvestres. No homem a enfermidade devido a variedade humana se caracteriza por galerias na pele de 2 a 3 cm de largura, situadas sobre todo os espaços entre os dedos, dorso da mão, cotovelos, axilas, dorso, região inguinal, peito, pênis e umbigo. O sintoma mais proeminente é um intenso prurido, que obriga o paciente a coçar-se, originando desta maneira novos focos de sarna, e frequentemente, infecções secundárias purulentas. Se não tratada a infecção é de larga duração. A enfermidade causada por sarcoptes animais é mais benigna. Os ácaros dos animais não cavam galerias na pele humana, sendo a infecção mais superficial. A lesão pode variar de uma erupção papular irritante até uma sensibilização alérgica intensa, com formação de vesículas. A infecção se cura em cerca de 3 semanas. Quando a infecção persiste por mais tempo se deve geralmente a novas exposições. O ácaro se transmite principalmente por contato intimo e por objetos contaminados. Os parasitas podem sobreviver por alguns dias fora do corpo do animal, na roupa do 41 homem, toalhas, roupas de cama, nos leitos dos animais, arreios e mantas. Cada espécie animal é reservatório do ácaro para seus congêneres, porém a transmissão cruzada ocorre ocasionalmente entre diferentes espécies. Uma das principais fontes de sarna zoonótica é o cachorro, também presente em outros animais como equinos, bovinos e ovinos. FEBRE RECORRENTE TRANSMITIDA POR CARRAPATOS: O período provável de incubação é de 7 dias, podendo variar de 2 a 10. A enfermidade se caracteriza por uma pirexia inicial por 3 a 4 dias, que se instala O agente etiológico é a Borrelia, e devido a estreita relação de especificidade que existe entre a espécie do carrapato e a cepa da borrélia que albergar, bruscamente e desaparece da mesma forma. A febre pode chegar a 41oC, acompanhada de calafrios, transpiração profusa, vertigem, cefaléias e vômitos. Às vezes se pode observar lesões na pele. Os ataques de febre repetem-se por vários dias. Normalmente se classifica o agente etiológico de acordo com seu vetor. O reservatório das borrelias da febre recorrente são animais silvestres e os carrapatos do gênero Ornithodoros, que são os vetores da infecção. A transmissão ao homem se produz pela picada dos carrapatos. BABESIOSE: São 17 espécies de Babesia. Os reservatórios são animais domésticos e silvestres. A infecção se transmite de um animal a outro e acidentalmente ao homem, por meio dos carrapatos, sendo poucos os casos conhecidos de contaminação humana. BRUCELOSE: moléstia infecciosa causada por bactéria do gênero Brucella, comum aos bovinos, suínos e caprinos, por eles transmitido ao homem e que provoca febre, anemia, dores articulares e febre. Por ingestão, inalação, contato com animais infectados, cortes ou brechas na pele. ESGOTO: No interior das tubulações de esgoto podem ser encontrados gases prejudiciais à saúde provenientes da decomposição de matéria orgânica: Monóxido de Carbono, Dióxido de Carbono, Metano, Amônia, Gás Sulfídrico, Cloro. A presença de gases pode causar vários efeitos nocivos ao organismo de trabalhadores expostos como por exemplo: - o gás Metano, proveniente da decomposição orgânica causa asfixia; - o Hidrogênio Sulfurado, também proveniente da decomposição orgânica causa irritação das mucosas externas. Ainda pode-se encontrar resíduos industriais, vazamentos de gasolina e impurezas diversas comumente encontradas nas águas como: bactérias, algas, protozoários, fungos, vírus, vermes, etc. 5.2.3 AGENTES FÍSICOS RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES: radiação é a emissão e transmissão de energia através do espaço e da matéria, através de partículas(radiações e corpusculares) e ondas eletromagnéticas. As radiações corpusculares são de desintegrações nucleares naturais (radioatividade natural) ou provocada por meios artificiais(radioisótopos), transmitindo energia cinética por meio de suas pequenas massas e movimentando- 42 se em altas velocidades, como por exemplo, radiações alfa, radiações beta e raios catódicos. A radiação eletromagnética é a consequência do movimento de energia através do espaço, não possuindo massa, como a luz visível, onda de radio e de radar, raios-X, gama e microondas. As radiações de menor comprimento de onda tem o poder de ionização, consideradas como ionizantes, ou seja, aquela que ao atingir um átomo tem a capacidade de subdividi-lo em duas partes eletricamente carregadas(par iônico). Radiações Ionizantes As de maior interesse são: gama, raios-X, beta, alfa e nêutron. As três primeiras são as mais comuns, sendo as fontes de alfa e nêutron usadas em processos industriais. O Raio-X é utilizado em medicina para identificação, localização e combate de doenças. Na indústria o uso comum é na verificação de falhas em estruturas metálicas e na identificação de soldas defeituosas. Os efeitos da Radiação Ionizante dependem da dose recebida pelo organismo: A)Efeitos Somáticos: são alterações que ocorrem no organismo atingido gerando doenças e danos que se manifestam apenas no indivíduo irradiado, não se transmitindo a seus descendentes. Os efeitos somáticos podem ser agudos ou crônicos. Efeitos Crônicos: causados em indivíduos submetidos a baixas doses de radiação por um longo período de exposição, podendo ocasionar catarata, anemia, leucemia, câncer de tireóide ou de pele. Efeitos Agudos: são ocasionados por exposição a grandes doses de radiação em curto espaço de tempo. Podem ocorrer sinais e sintomas como dor de cabeça, náuseas e vômitos, perda de apetite, fadiga, apatia, fraqueza geral, sangramentos, diarréia, queda de cabelo e, se a dose for muito elevada, pode ocasionar a morte. B)Efeitos Genéticos: os efeitos genéticos são mutações ocorridas nos cromossomos ou genes das células germinativas que podem causar alterações nas gerações futuras do indivíduo exposto. A probabilidade de ocorrência de defeitos de nascença em descendentes de indivíduos irradiados é em função da dose de radiação acumulada nas gônadas, masculina ou feminina. Como exemplo pode-se citar: aniridia(ausência de íris do olho), surdo-mudez e certos tipos de cataratas. Raios - X Os raios-X são produzidos, através de dois processos, pela energia de conversão quando um elétron com alta energia cinética colide com um alvo. 1) Radiação Bremsstrahiung(Radiação primária): produzida quando elétrons acelerados são freados bruscamente contra um alvo ou anteparo. Quando elétrons acelerados passam perto dos núcleos de átomos de tungstênio, a carga positiva do núcleo interage com a carga negativa do elétron desviando-o da sua trajetória original. Este desvio do elétron ou deflexão é acompanhada de perda de energia cinética, a qual é transformada em radiação. 2) Radiação Característica(Radiação Secundária): ocorre quando um elétron acelerado remove um elétron das camadas do átomo que constitui o alvo, consequentemente ionizando este átomo. Com a remoção do elétron outro, de uma camada mais interna, ocupará o lugar vazio para restabelecer o equilíbrio. Com este 43 salto do elétron teremos a produção de um fóton cuja energia cinética será a diferença das energias de ligação entre as duas camadas. A radiação característica, também conhecida como radiação secundária, é emitida em todas as direções porém absorvida pelo meio e constitui-se numa menor porção da fonte de radiação emitida em tubos de raios-X. Em radiologia odontológica a dose de radiação denominada profissional, por dizer respeito ao profissional e ao auxiliar, é formada principalmente pela radiação secundária e por fuga de radiação que chega ao corpo destes. Nos casos em que, por negligência ou falta de conhecimento, ocorra a exposição total ou parcial à radiação primária, o perigo aumentará. Sobre a distribuição de doses (paciente-profissional) devemos salientar que o paciente representa um fator transitório (exposição aguda) ao contrário do profissional e do pessoal auxiliar que são fatores permanentes (exposição crônica) e, em ambos, se acumulam as sobredoses não eliminadas; por este fato pequenas quantidades de radiações secundárias representam risco considerável ao profissional e seus auxiliares. RUÍDO: O ruído quando excessivo provoca, além da diminuição gradativa da audição, alterações no aparelho digestivo, irritação, vertigens, elevação da pressão arterial e, portanto, além de debilitar a saúde, predispõe o empregado a riscos de acidente. O ouvido interno é o mais afetado e o mecanismo básico envolvido nas lesões decorrentes da exposição ao ruído é conseqüente à exaustão física e alterações químicas, metabólicas e mecânicas do órgão sensorial auditivo. O resultado final pode levar à lesão de células sensoriais, com lesão parcial ou total do órgão de Corti com consequente deficiência auditiva. A extensão e o grau do dano guardam relação direta com a intensidade de pressão sonora, tempo de exposição, a frequência e a maior ou menor susceptibilidade do indivíduo. ELETRICIDADE: Várias lesões podem resultar da exposição à eletricidade; dentre elas as lesões térmicas do tipo queimaduras secundárias à faísca elétrica e as lesões condutivas que ocorrem quando a corrente elétrica viaja através do corpo. As lesões condutivas, provavelmente as mais comuns, podem acarretar lesão tissular ao longo do trajeto, parada cardíaca devido à fibrilação ventricular e outras arritmias cardíacas, alterações de estado mental (agitação, despersonalização, ansiedade) e fraturas de ossos longos, bem como da coluna cervical e torácica. 6. BIBLIOGRAFIA MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS; SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, 71ª edição, São Paulo, Editora Atlas S. A, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE - RELAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PARA USO FITOSSANITÁRIO E DOMISSANITÁRIO - São Paulo, ILSI – 1995. RISCOS BIOLÓGICOS, Dr. Daphnis Ferreira Souto - Médico do Trabalho Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança – SOBES. RISCOS QUÍMICOS, São Paulo, FUNDACENTRO, 1993. 44 RISCOS FÍSICOS, São Paulo, FUNDACENTRO, 1991. RESOLUÇÃO N° 5 – 5/08/93 – Ministério do Meio ambiente – Conselho Nacional de Saúde Hayes Jr., Waylanul J.; Lawg, Jr.; Eduard R. ed. HANDBOOK OF PESTICIDE TOXICOLOGY: VOLUME 2, CALSSES OF PESTICIDES - San Diego: Academie Press, 1991 3V. Vieira, Sebastião Ivone – MEDICINA BÁSICA DO TRABALHO, 1996, Ed. Gênesis, Curitiba. Szyfres,Boris & Acha,Pedro - ZOONOSIS Y ENFERMEDADES TRANSMISIBLES COMUNES AL HOMBRE Y A LOS ANIMALESOPS/OMS 7. CONCLUSÃO FINAL O exercício de trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade, de acordo com as Normas Regulamentadoras nº 15 e 16 da Portaria 3214/78, adotadas pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, conforme Lei nº 6309 de 28.12.88 e Ordem de Serviço nº 019 de 20.05.94, assegura ao servidor a percepção de um adicional. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, sendo vedada à percepção cumulativa. Para a caracterização da existência de insalubridade três requisitos básicos devem ser satisfeitos simultaneamente: 1 - Existência de agente potencialmente causador de dano à saúde relacionado no texto legal; 2 - Este agente deve estar presente no ambiente de trabalho com intensidade (quantidade e concentração) suficiente para ocasionar prejuízos à saúde; 3 - O trabalhador deve estar exposto ou em contato com tal agente por tempo suficiente para o surgimento de problemas à saúde. Consequentemente, não basta, simplesmente a identificação do agente, é necessário fazer sua avaliação (quantitativa ou qualitativa) e também o tempo que o trabalhador está exposto ou em contato. A caracterização do adicional depende basicamente das atividades ou operações, do contato: permanente, intermitente ou eventual e das condições de risco. COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Atividade de Coordenador: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. Para concessão, reportar-se à atividade base. Atividade de Assistente Técnico: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. Para concessão, reportar-se à atividade base. Atividade de Assessor Técnico: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as 45 Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. Para concessão, reportar-se à atividade base. Assessor Técnico do Grupo de Controle de Infecção: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78. Assessor Técnico do Grupo de Educação em Vigilância em Saúde: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78. Atividade de Assessor de Planejamento: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. Para concessão, reportar-se à atividade base. Atividade de Assessor de Tecnologia: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. Para concessão, reportar-se à atividade base. Atividade Administrativa: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO Chefe do NAA: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Atividade de Contínuo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE SERVIÇOS DE INTERESSE À SAÚDE Atividade do Chefe de Equipe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade do Chefe de Núcleo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Fiscal de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos, de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, da Portaria nº. 3214/78 e Portaria nº. 518/03. 46 Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos, de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, da Portaria nº. 3214/78. Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. EQUIPE DE ENGENHARIA Atividade de Chefe da Equipe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Fiscal de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos e adicional de periculosidade – 30%, pela exposição à radiação ionizante, de acordo com a NR 16 e anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78 e Portaria nº. 518/03. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos e adicional de periculosidade – 30%, pela exposição à radiação ionizante, de acordo com a NR 16 e anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78 e Portaria nº. 518/03. Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. EQUIPE DE PRODUTOS DE INTERESSE À SAÚDE Atividade de Chefe da Equipe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Fiscal de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78. Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78. Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. 47 EQUIPE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL E DO TRABALHADOR Atividade do Chefe de Equipe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Fiscal de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio - 20%, pela exposição a agentes biológicos e físicos de acordo com a NR 15 conforme a Portaria 3214/78 e o adicional de periculosidade de 30% conforme o Anexo 2 da NR16: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis (alterada pela Portaria nº 545, de 10 de julho de 2000). Atividade de Agente de Fiscalização de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio - 20%, pela exposição a agentes biológicos e físicos de acordo com a NR 15 conforme a Portaria 3214/78 e o adicional de periculosidade de 30% conforme o Anexo 2 da NR-16: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis (alterada pela Portaria nº 545, de 10 de julho de 2000). Atividade do Assistente Administrativo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. EQUIPE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS Atividade de Chefe de Equipe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Chefe Adjunto: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Fiscalização de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 321 4/78. Atividade de Fiscalização de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Assistente Administrativo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. EQUIPE DE CONTROLE SANITÁRIO DE ÁGUAS Atividade de Chefe de Equipe: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. Para concessão, reportar-se à atividade base. 48 Atividade de Fiscalização de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78. Atividade de Fiscalização de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78 Atividade de Assistente Administrativo: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. EQUIPE DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO Atividade de Chefe de Equipe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. NÚCLEO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS AGUDAS Atividade de Chefe do Núcleo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau máximo – 40 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau máximo – 40 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Assistente Administrativo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. NÚCLEO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS CRÔNICAS Atividade de Chefe do Núcleo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau máximo – 40 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Agente de Controle Epidemiológico de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau máximo – 40 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES 49 Atividade de Chefe do Núcleo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Técnico de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau máximo – 40 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Técnico e Auxiliar de Enfermagem: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau máximo – 40 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Técnico de Nível Médio: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. EQUIPE DE VIGILÂNCIA EM EVENTOS VITAIS, AGRAVOS E DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS Atividade de Chefe de Equipe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Responsável por Atividade (Chefe do Núcleo de Informática): o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Coordenador do SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos): o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Coordenador do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade): o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Coordenador do DANTS (Doenças e agravos não transmissíveis) e BOLSA FAMÍLIA: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Coordenador do Programa PRÁ-NENE: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Técnico de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78. Atividade de Técnico de Nível Médio: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 50 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15, conforme a Portaria nº. 3214/78. Atividade Administrativa: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. EQUIPE DE CONTROLE DE ZOONOSES Atividade de Chefe de Equipe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. NÚCLEO DE CONTROLE DE POPULAÇÃO ANIMAL Atividade de Chefe de Núcleo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Veterinário: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau máximo – 40 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Agente de Fiscalização do Núcleo de Controle Animal: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade Administrativa: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. NÚCLEO DE ROEDORES E VETORES Atividade de Chefe de Núcleo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Técnico de Nível Superior: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes químicos e biológicos de acordo com os anexos n.º 13 e 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Técnico e Auxiliar de Enfermagem: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes químicos e biológicos de acordo com os anexos n.º 13 e 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade de Agente de Fiscalização do Núcleo de Roedores e Vetores: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes químicos e biológicos de acordo com os anexos n.º 13 e 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Atividade Administrativa: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. 51 Atividade de Operário do Núcleo de Roedores e Vetores: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes químicos e biológicos de acordo com os anexos n.º 13 e 14 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. EQUIPE DE MANUTENÇÃO Atividade de Chefe do Núcleo de Manutenção: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade de Eletricista: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido adicional de periculosidade – 30%, visto o enquadramento de suas atividades no Decreto 93412/86. Inexiste insalubridade. Atividades de Construção e Reformas de Alvenaria: os servidores que realizam estas atividades fazem jus ao adicional de insalubridade de grau médio (20%) por executarem trabalhos que empregam álcalis cáusticos, cromatos e bicromatos, conforme o Anexo 13 da NR-15 da Portaria 3214/78. Inexiste periculosidade. Atividades de Construção e Reformas de Instalações Hidráulicas: os servidores que realizam estas atividades fazem jus ao adicional de insalubridade de grau máximo (40%), quando em contato com esgotos, conforme o Anexo 14 da NR-15 da Portaria 3214/78 e de grau médio (20%), nas atividades normais de reforma, em função da manipulação dos agentes químicos: álcalis cáusticos, cromatos e bromatos, conforme o Anexo 13 da NR-15 da Portaria 3214/78. Inexiste periculosidade. Atividade de Carpinteiro: os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20%, pela a exposição a agentes físicos – ruído – de acordo com o anexo nº 01 e químicos de acordo com o anexo nº 13 da NR 15. Inexiste periculosidade. Atividade de Pintor: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, em virtude da realização de pintura com esmaltes, tintas, vernizes e solventes, contendo hidrocarbonetos aromáticos, de acordo com o anexo n.º 13 da NR 15 conforme a Portaria 3214/78. Inexiste periculosidade. NÚCLEO DE TRANSPORTES Atividade de Chefe do Núcleo: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Para concessão, reportar-se à sua atividade base. Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78. Atividade de Motorista: Os servidores desempenhando as atividades referentes a esta função não fazem jus a qualquer adicional de acordo com as Normas Regulamentadoras 15 e 16 da Portaria nº. 3214/78. 52 Porto Alegre, 19 de maio de 2014. Suzy Maria Possapp Rocha Médica do Trabalho - Mat.47907.2 EPT/GSSM/SMS Dulce Helena de Ávila Técnica de Segurança Trabalho-Mat 47973.4 EPT/GSSM/SMS 53