ALIMENTAÇÃO E SAÚDE: UM RELATO SOBRE A PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL NO RIO DE JANEIRO Erika Costa Carvalho Faculdade de Formação de Professores Universidade do Estado do Rio de Janeiro [email protected] Maria Cristina Ferreira dos Santos Instituto de Aplicação e Faculdade de Formação de Professores Universidade do Estado do Rio de Janeiro [email protected] Apoio financeiro: FINEP e FAPERJ - NUPEC/FFP/UERJ Introdução No ensino de Ciências fragmenta-se o corpo em tecidos, órgãos, células e sistemas. Além desse aparato biológico o corpo é uma construção cultural que interage com o ambiente influenciado pelos meios social, econômico, político e afetivo contribuindo para que cada indivíduo seja único (MARQUES e RIBEIRO, 2006). É no estudo do corpo humano que o homem tem a possibilidade de construir conhecimentos sobre fisiologia e anatomia, mas acima de tudo é onde há a oportunidade de articular o conhecimento do corpo com questões fundamentais de sua vida como, por exemplo, prevenção de doenças, alimentação adequada e promoção de saúde (AYRES e SELLES, 1998). Mais importante do que conhecer diferentes nomes de órgãos e moléculas é também conhecer o próprio corpo nas suas diferentes funções orgânicas, a relação do corpo humano com os outros seres vivos em interação com o ambiente e a sociedade, a importância de mastigar bem, a preocupação com a quantidade e a qualidade dos alimentos ingeridos e quais nutrientes são importantes para a manutenção de uma vida saudável. Considerando a importância de conhecer o próprio corpo e suas relações estabelecidas com o meio, é necessária a reflexão sobre os problemas de um ensino mecanicista e a defesa de uma forma de ensino mais contextualizada, integrando a alimentação com a realidade do aluno, assim como suas interações com o ambiente e a sociedade. Este trabalho relata as práticas na educação em ciências naturais em três turmas do segundo ano do ensino fundamental no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues Silveira da Universidade do estado do Rio de Janeiro (CAp - UERJ) em 2008. METODOLOGIA Optamos pela pesquisa qualitativa adotando como metodologia a pesquisa-ação, que é um tipo de pesquisa social realizada em associação com uma ação no intuito de solucionar um problema coletivo no qual os pesquisadores e os participantes da situação estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (THIOLLENT, 1986). Foram anotadas as observações durante as aulas de ciências no turno da manhã em três turmas do segundo ano do ensino fundamental do Cap - UERJ, tendo vinte alunos cada turma. Estas ocorreram nas três turmas uma vez por semana - nas terças-feiras de 07h00min às 11h40min por um período de aproximadamente uma hora e meia em cada turma, de 15 de abril ao final de setembro de 2008, em função da paralisação das atividades docentes por melhores condições de trabalho. Foram coletados dados descritivos das ações dos participantes, acontecimentos na sala de aula e estratégias para explicar conceitos abstratos que não eram compreendidos pelos alunos. As anotações foram registradas em um caderno de campo durante as observações. A partir das expectativas manifestas pelas professoras foram planejadas aulas práticas, que consistiram em dois experimentos que identificavam os alimentos energéticos e construtores. Foram confeccionados dois roteiros para os alunos acompanharem os experimentos e anotarem suas observações, registradas imagens fotográficas e as respostas dos alunos foram posteriormente categorizadas e analisadas. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL No ano de 2008 nas terças-feiras os alunos assistiam a aulas durante toda a manhã e depois permaneciam na escola para a aula de música no turno da tarde, e por este motivo todos almoçavam no restaurante da escola neste dia da semana. As professoras aproveitavam este hábito para desenvolverem durante as aulas os assuntos relacionados ao tema alimentação saudável, enfatizando a importância nutricional dos alimentos. No dia 20 de maio de 2008 as docentes combinaram que a cada semana nas terças-feiras um grupo diferente de alunos levaria frutas variadas para serem compartilhadas com toda a turma na merenda. As professoras e os alunos escolhiam a cada semana frutas que ainda não haviam sido experimentadas para a merenda na semana seguinte e este rodízio foi realizado até o fim do semestre. Algumas crianças experimentavam muitas frutas, outras resistiam a apenas algumas frutas e também existiam aquelas que não experimentavam, iam à cantina e compravam um cachorro-quente. As professoras diziam: “Se você nunca comeu, como você sabe se gosta ou não?” Um aluno sempre respondia: “Mas eu não como na minha casa, não quero comer”. Após três semanas observamos que os exemplos da professora e dos outros alunos que comiam serviram de incentivo para aqueles que nunca experimentavam comer as frutas. No final do semestre todos já haviam provado alguma fruta. Foi notória a habilidade didática das professoras em executar com sucesso a tarefa de desenvolver o tema alimentação unindo o tema ao cotidiano dos alunos. Concordamos com Gonzalez e Paleari (2006, p.15) quando ressaltam que: As facetas dos problemas de saúde decorrentes de má alimentação persistirão caso as práticas educativas não sejam reorientadas de forma a garantir que o aluno envolva-se na construção do seu conhecimento, por intermédio de atividades motivadoras integradas ás suas experiências cotidianas, ao invés de aulas apenas expositivas ilustradas com figuras. Através do trabalho de intervenção prolongado das professoras durante as refeições dos alunos e da discussão sobre a importância nutricional dos alimentos foi incentivada a prática da alimentação saudável, mesmo para aqueles que relatavam não ter este hábito em casa, influenciando-os a adotarem uma nova postura de hábito alimentar. UTILIZANDO PROPAGANDAS Durante a aula do dia três de junho de 2008 a professora da turma A iniciou a aula mostrando folhetos publicitários de um estabelecimento comercial que vende frutas e verduras com frases divertidas sobre diversos alimentos considerados saudáveis e perguntou aos alunos o que lhes chamava a atenção. Eles responderam que, além das ilustrações coloridas, o que mais lhes chamava a atenção eram os trocadilhos e as paródias de filmes utilizando frutas, legumes e verduras Esse material publicitário foi divulgado pela mídia na cidade do Rio de Janeiro através de painéis nas vias públicas e eram também facilmente encontradas pela Internet. Como muitos alunos já haviam visto estas imagens, a professora contextualizou os anúncios vistos pelos alunos ao estudo em sala de aula. A partir das frases da campanha do estabelecimento comercial que vende frutas e verduras ela integrou temas das disciplinas escolares Português e Ciências, como o desenvolvimento dos vegetais (como e onde as plantas germinam), as partes que compõem as plantas (raiz, caule, folha, flores e frutos), a importância dos nutrientes e quais nutrientes estavam presentes nos alimentos. Surgiram algumas dúvidas durante a aula. Os alunos questionaram a diferença entre legumes, frutas e hortaliças e perguntaram quais alimentos eram considerados caules, frutas e raízes. Como na biblioteca da sala não existiam livros que abordassem o assunto, o Minidicionário da Língua Portuguesa (FERREIRA, 1988) foi utilizado como fonte de consulta para esclarecer as diferenças entre as palavras legume, fruta e hortaliça. A seguir apresentamos as definições encontradas nesta obra e escrevemos alguns comentários correlacionando alguns entre os diferentes significados que estas palavras podem assumir: “legume sm 1. Fruto seco, típico de certas plantas, como o feijão, a ervilha, etc.; vagem 2. Bras. Hortaliça” (FERREIRA, 1988, p. 309). A palavra legume é popularmente usada para se referir aos diferentes órgãos das plantas, como frutos (chuchu), caules (cebola) e raízes (cenoura). “fruta sf. Nome comum aos frutos, pseudofrutos e infrutescências comestíveis; fruto” (FERREIRA, 1988, p. 247). Para a botânica um fruto pode ser definido como “o ovário desenvolvido com as sementes já formadas; ou pode ser ainda constituído de diversos ovários e ter ou não estruturas acessórias” (VIDAL & VIDAL, 2005, p. 57). A palavra fruta no conhecimento popular geralmente também está associada ao gosto adocicado, e órgãos vegetais considerados frutos na terminologia botânica, tais como tomate, chuchu e vagem, no senso comum são considerados legumes e não frutas. “hortaliça sf. Nome vulgar de legumes ou de plantas herbáceas comestíveis que em geral se cultivam nas hortas; verdura” (FERREIRA, 1988, p. 270). É uma palavra utilizada no conhecimento popular para denominar principalmente as folhas comestíveis dos vegetais. As diferenças entre as palavras legume, fruta e hortaliça foram discutidos pelos alunos, pelas professoras e pela pesquisadora. É interessante notar como no minidicionário da língua portuguesa os significados destes termos também se confundem. O termo hortaliça, por exemplo, adquire o mesmo significado que legume. No decorrer da aula a professora explicou quais alimentos eram considerados popularmente legumes, frutas e hortaliças e a quais partes da planta (raiz, caule, flor, folha e fruto) correspondiam, comentando também sobre a importância nutricional para o corpo humano. RECEITA DO FEIJÃO Nas aulas de matemática as professoras trabalhavam o conteúdo da disciplina utilizando receitas de comidas. Na aula do dia 17 de junho, a professora da turma A levou um folheto de material publicitário com quatro receitas de pratos diferentes e a história do feijão no verso da folha. A professora fez o “dobro da receita”, que consistia em anotar os ingredientes no quadro e duplicar a quantidade junto com os alunos. Posteriormente, ela pediu para que um aluno lesse o verso da folha em que tinha a história do feijão, onde constavam: a origem do feijão, informações nutricionais e a importância das proteínas na dieta de uma população. Estes dados serviram de introdução para a professora desenvolver os temas sobre alimentação. Como estava escrito na história que o feijão era uma leguminosa os alunos perguntaram o que significava o termo “leguminosa”. A professora respondeu que era um grupo de plantas com características comuns que faziam parte de outro grupo mais amplo denominado dicotiledôneas. Em seguida, os alunos questionaram o que significava o termo dicotiledônea. Foi então explicado que são plantas cujas sementes contém dois cotilédones. No final da aula, a professora decidiu passar uma tarefa para casa que não estava no plano de aula. Com o intuito de facilitar a aprendizagem, ela pediu aos alunos que cortassem a base de uma garrafa plástica, colocassem terra, alguns grãos de feijão e trouxessem na próxima aula para que todos pudessem visualizar a germinação da semente. No dia 19 de junho os alunos levaram o material para a sala de aula – as sementes não tinham ainda germinado. No dia 24 de junho os alunos já puderam observar os cotilédones nos pés de feijão e passaram a acompanhar diariamente o crescimento das plantas. A idéia da professora de pedir aos alunos que plantassem o feijão foi primordial para tornar compreensível o porquê de estas plantas serem consideradas dicotiledôneas. O vínculo com a realidade do aluno é primordial, sendo a falta deste um obstáculo para a aprendizagem nas aulas de Ciências, pois não se baseia no conhecimento que o estudante traz de forma intuitiva e não está de acordo com seu universo de interesse (KRASILCHIK, 1987). A professora valorizou a grande curiosidade dos alunos em saber o que eram os cotilédones para sugerir que eles plantassem em casa as sementes e visualizassem na sala de aula as pequenas folhas desenvolvidas a partir das sementes de feijão. CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS Nas três turmas surgiram dúvidas de alunos sobre quais alimentos eram recomendados numa dieta saudável. Foi decidido coletivamente trabalhar com a classificação em três tipos de alimentos: energéticos, construtores e reguladores, a partir da experimentação. Tentamos agendar a realização dos experimentos no laboratório de Ciências do Instituto, mas todos estavam ocupados e por este motivo eles foram realizados na sala de aula. Como as salas são bastante pequenas e não estão adaptadas para este tipo de prática, optou-se pela prática demonstrativa. O ideal seria que os alunos realizassem efetivamente o experimento. De acordo com Millar e Driver (1987 apud Arruda e Laburu, 1998, p. 68) a prática de experimento “é utilizada como metodologia de ensino-aprendizagem na perspectiva de se aproximar dos processos do fazer Ciência, mas dando ao aluno a possibilidade de construir o seu conhecimento através da investigação”. Entre as peculiaridades de uma pesquisa qualitativa está a de que o trabalho de campo é um fenômeno social, sendo assim, sujeito a mudanças. O pesquisador precisa ter consciência de que ao adotar esta modalidade de pesquisa o seu trabalho dependerá do contexto e que, devido a isso, as decisões tomadas durante seu estudo poderão ser redirecionadas a partir dos acontecimentos em sala de aula (LUCENA, 2007). As professoras desenvolveram o tema durante a aula do dia oito de julho de 2008 utilizando a ilustração mais atual da pirâmide da alimentação saudável, que distribui os alimentos em grupos diferentes da base ao topo da pirâmide. No grupo um, na base da pirâmide estão os cereais, o pão integral e os óleos vegetais, alimentos que podem ser consumidos em quase todas as refeições. No grupo dois estão as frutas e os vegetais, alimentos que podem ser ingeridos duas a três vezes por dia. No grupo três estão os frutos secos como a vagem, que pode ser consumida de uma a três vezes por dia. Os peixes, frangos e ovos estão no quarto degrau e agrupam os alimentos construtores ricos em proteínas. O leite e derivados ou suplementos de cálcio estão no quinto degrau da pirâmide devendo ser consumidos uma a duas vezes por dia. No topo da pirâmide, além da carne vermelha e da manteiga estão os alimentos energéticos ricos em carboidratos, que são responsáveis pelo fornecimento da maior parte da energia que o corpo precisa e que devem ser consumidos com moderação. Esta pirâmide de alimentação saudável também enfatiza a importância do exercício físico diário e o controle de peso. As professoras contextualizaram durante toda a aula, a importância da alimentação saudável aos hábitos alimentares dos alunos. Foram realizados dois experimentos: um no dia 19 de agosto, sobre alimentos energéticos, e o segundo no dia 26 de agosto, com alimentos construtores. Durante a aula os alunos observaram a mudança de coloração da solução de iodo ou de lugol quando em contato com alimentos contendo amido e a mudança de coloração da solução de hidróxido de sódio e sulfato de cobre com alimentos protéicos. Os alunos receberam dois roteiros da prática de experimento e anotaram as mudanças de coloração em tabelas, respondendo no final algumas perguntas. A questão seis do roteiro com alimentos construtores: “Se uma pessoa estiver acima do peso, quais seriam os alimentos a serem evitados na sua dieta? Por quê?” foi elaborada com o objetivo de verificar se após os dois experimentos os alunos saberiam identificar quais são os alimentos a serem evitados na dieta de uma pessoa acima do peso e que tipos de alimentos são necessários para uma alimentação saudável. Nas três turmas, os alunos responderam que os alimentos energéticos são os que devem ser evitados na dieta de uma pessoa acima do peso. Na turma A todos os alunos responderam que “alimentos com gordura e carboidrato levam a obesidade”. Na turma B todos os alunos consideraram “os alimentos que tem amido”. Alguns citaram batata, salsicha, arroz, pão, bolo e farinha de trigo. Ou seja, também consideraram os alimentos energéticos como os que devem ser evitados em uma dieta saudável. Na turma C 18 alunos de 20 alunos responderam que os alimentos a serem evitados na dieta são “os alimentos energéticos” e dois alunos não responderam ás questões. As respostas dos alunos nas três turmas foram praticamente idênticas, pois as professoras das respectivas turmas responderam à pergunta do roteiro junto com os alunos, impossibilitando a análise das respostas. As observações foram realizadas até setembro de 2008, pois neste mês as aulas foram interrompidas devido à paralisação na UERJ e somente retomadas em 2009. Por este motivo o calendário escolar foi reorganizado e não foi possível continuar as observações. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir das descrições das práticas docentes ocorridas neste estudo verificou-se a busca das professoras por estratégias didáticas que facilitassem o processo de aprendizagem a partir da integração de diferentes conteúdos à realidade vivida pelos alunos como, por exemplo, na tentativa de articular os temas sobre alimentação com as experiências diárias dos discentes e desenvolver as aulas a partir das perguntas elaboradas pelos mesmos. Nas ações das professoras mostrou-se clara a ênfase no construtivismo, em que o processo de ensino e aprendizagem deve partir do conhecimento que o aluno já traz para a sala de aula (CARVALHO, 1992). Sugerimos que é possível estimular o interesse para a educação em ciências através de práticas motivadoras que incluam os conhecimentos do cotidiano dos alunos. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem o apoio do NUPEC/FFP e aos diretores, professores e alunos das três turmas da segunda série do Ensino Fundamental no ano letivo de 2008 do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira pela colaboração na realização deste trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ARRUDA, S.M; LABURU, C.E. Considerações sobre a função do experimento no ensino de Ciências. In: NARDI, R. (Org.). Questões atuais no ensino de Ciências. 5. ed. São Paulo: Escrituras Editora, 1998. cap. 6. p. 53-75. AYRES, A.C.M.; SELLES, S.E. Formação de professores investigadores: experiências com o ensino do corpo humano em cursos de Pedagogia e Pedagógico de ensino médio. In: Anais do IV Escola de Verão para Professores de Prática de Ensino de Biologia, Física, Química e áreas afins. Uberlândia, 1998. p. 191-195. CARVALHO, A.M.P de. Construção do conhecimento e ensino de Ciências. Revista Em Aberto, Brasília, n. 55, 1992. FERREIRA, A. (Ed.). Minidicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1988. GONZALEZ, G.F.; PALEARI, M. L. O ensino da digestão-nutrição na Era das refeições rápidas e do culto ao corpo. Ciência & Educação - Revista da Faculdade de Ciências da UNESP, São Paulo, v. 12, p. 13-24, 2006. KRASILCHIK, M. Percepções sobre o ensino de Ciências em diferentes níveis do sistema escolar. In: KRASILCHIK, M. (Org.). O professor e o currículo das Ciências. São Paulo: EPU: Editora da Universidade de São Paulo, 1987. cap. 3. p. 52-54. LOPES, A.R.C. Conhecimento escolar em química: processo de mediação didática da ciência. Química Nova, São Paulo, v. 20, n. 5, p. 563-568, out. 1997. LUCENA, M.I.P. Considerações sobre o desenvolvimento da pesquisa qualitativa de base etnográfica para reflexão do cotidiano da sala de aula. In: ALONSO, A.L.; ARAÚJO, H.M.M de.; FERNANDES, A.P. (Org.) Coletânea do V Seminário de Institutos, Colégios e Escolas de aplicação das Universidades Brasileiras. Rio de Janeiro: CAp/UERJ, 2007. p.115. MARQUES, M.R.X.; RIBEIRO, P.R.C. Representações de corpos masculinos e femininos nos livros didáticos dos anos iniciais do ensino fundamental. In: FÁVERO, M .; RAMOS, T.R.O.; WOLFF, C.S. (Org.). Coletânea do VII Seminário Internacional Fazendo Gênero. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2006. p. 1-6. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. Coleção temas básicos de pesquisa-ação 2. ed. São Paulo: Cortez - Autores Associados, 1986. 107p. VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica - organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4. ed., Viçosa, Minas Gerais: Imprensa Universitária – Universidade Federal de Viçosa, 2005.125 p.