Empresário investe em quiosques de tapioca para

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Empresário investe em quiosques de tapioca para
contornar a crise
Fonte: Portal Pequenas Empresas Grandes Negócios
Em meio à crise enfrentada pela economia brasileira, uma empresa do interior de São Paulo decidiu ir na contramão da
maioria do setor e investiu milhões para desenvolver um alimento com grande aceitação no Brasil - e agora no exterior:
massa pronta para tapioca. Depois da boa aceitação que o produto teve nos mercados, segundo o empresário, surgiu a
ideia de lançar franquias que vendam seus produtos. O quiosque terá 9 metros quadrados e vai custar R$ 105 mil.
Segundo Fadel, nesse valor já estão incluídos aluguel do ponto, capital de giro e estoque.
Para atender à proposta de alimentação “mais saudável” e ampliar as vendas, as franquias terão produtos sem glúten,
tapioca servida, barrinha de tapioca. “O retorno chega em 9 meses. O faturamento é estimado em R$ 70 mil por mês. O
lucro é de 15%”, prevê o empresário Antonio Fadel.
Com a injeção de R$ 10 milhões, a Casa Maní, que desde 2001 processa mandioca para a produção de amidos e
derivados, recebeu novo maquinário para fabricar, entre outros porodutos, a tapioca sem glúten, sódio, açúcar, gordura
e embalada à vácuo.
A tapioca da Casa Maní tem sido exportada desde o ano passado para países como Japão, Canadá, Reino Unido, França,
Estados Unidos e Coreia do Sul. As exportações foram viabilizadas pela durabilidade de um ano do produto, segundo o
empresário. No Brasil, os produtos são vendidos na região sul, mas também caminham para o Nordeste.
A capacidade de produção da indústria de Fadel, que fica em Tarabai, a 588 km de São Paulo, é de 1.500 toneladas de
fécula de mandioca por mês. O objetivo do empresário é que 25% do que produzir seja comercializado para o mercado
externo.
“A crise sempre afeta porque diminuiu a renda [do consumidor]. Nessas horas, temos que lançar produtos e inovar.
Você não pode olhar muito para a crise, tem que acreditar no país. O que está acontecendo hoje é uma questão de
tempo. Somos 200 milhões de pessoas. Alguém tem que produzir alimentos. Sou otimista, não fico choramingando.”
http://www.fcdl-sc.org.br/
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12/06/2017
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