Apresentação do PowerPoint

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Projeto Atenção ao Vínculo e
Comunicação de Notícias
Difíceis
Base de Viabilização da Proposta
Projeto desenvolvido a partir de um esforço inovador,
baseado na experiência acumulada pelo Grupo de
Trabalho de Humanização e a Saúde do Trabalhador do
Instituto Nacional de Câncer(INCA).
Implementado pelo convênio firmado entre o Ministério
da Saúde e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
Hospital Albert Einstein, amparado pela legislação que
instituiu a participação dos hospitais de excelência a
serviço do SUS, atual Programa de Apoio ao
Desenvolvimento Institucional do Sistema Único
de Saúde (PROADI-SUS).
Base de Viabilização da Proposta
Projeto “Atenção ao vínculo e desenvolvimento de
habilidades para a comunicação em situações difíceis
do tratamento na atenção oncológica com base na
experiência de “Grupos Balint” e uso do protocolo
S.P.I.K.E.S.”
Período de Realização: Janeiro de 2009 a Dezembro de 2011
Produzir saúde nas relações profissionais
 Com os pacientes e familiares
 Com a equipe responsável pelo tratamento
(interdisciplinar e interprofissional)
 Com as equipes dos demais hospitais da
rede de serviços de oncologia
Tratar as doenças exige
conhecimento técnico-científico;
já tratar com as pessoas demanda
uma abertura para o conhecimento
das experiências singulares de
adoecimento
“O trabalho ocupa um lugar privilegiado na vida dos seres
humanos. Não é neutro em relação ao que provoca no
sujeito: nos serviços de saúde, ele é potencialmente
produtor de sentido, quando é inventivo e participativo; e
pode ser também produtor de sofrimento e desgaste,
quando é burocratizado, fragmentado e centralizado. A
gestão coletiva das situações de trabalho é critério
fundamental para a promoção de saúde”.
»
“Trabalho e Redes de Saúde: Valorização dos Trabalhadores de Saúde”. In Formação de Apoiadores para a Política
Nacional de Humanização da gestão e da Atenção à Saúde. Eduardo Passos e Regina Benevides (Orgs.).Rio de
Janeiro:FIOCRUZ, 2006. Acessível pelo site: <www.saude.gov.br/humanizasus, Cartilhas PNH.
“Como lidar com tudo isso e sair vivo?”
 Falta de ofertas de formação aos profissionais de saúde
para a lidar com os aspectos subjetivos e emocionais na
relação com pacientes e familiares;
 Grande número de pacientes chegam aos hospitais em
estádios de doença avançada e com prognóstico
reservado;
 Falta de espaços institucionais para a discussão
profissional sobre a comunicação em situações difíceis do
tratamento;
 Grande incidência de adoecimento físico e psíquico por
stress profissional na atenção oncológica
Política Nacional de Humanização
 Corresponsabilidade na gestão da clínica como fator de
proteção e fomento do protagonismo dos trabalhadores
e usuários;
 Fortalecimento do trabalho em equipe e apoio à
construção de redes solidárias ;
 Compromisso com a democratização das relações de
trabalho e valorização dos trabalhadores da saúde,
estimulando processos de educação permanente;
 Atenção à ambiência, com a organização de espaços de
trabalho saudáveis e acolhedores
» Oficina de sensibilização por meio de Simulação Realística com
a equipe do Hospital Albert Einstein: profissionais contracenam
com atores em situações de comunicação de más notícias
(cenários); grupos de discussão com base nas competências
elaboradas pelo INCA a partir do protocolo S.P.I.K.E.S.;
» Grupos Balint-Paidéia
baseados em depoimentos dos
participantes sobre situações difíceis vivenciadas em casos
atuais; análise pelo grupo e construção de propostas registradas
em diário de bordo;
»
Fóruns de discussão pela plataforma EAD-INCA;
»
Encontro final de intercâmbio e apresentação de resultados;
Grupos Balint-Paidéia
Método inspirado em duas experiências bem
sucedidas na área de saúde.
- Os Grupos Balint - Michael Balint
- O Método Paidéia para a cogestão de coletivos Gastão Wagner de Sousa Campos
Formulação teórica do método: Gustavo Tenório Cunha.
Método Paidéia
Objetiva um sistema integral de formação
dos cidadãos - cuidar de sua saúde, educação, das
relações sociais, do ambiente, respeitando a
diferença entre as pessoas e grupos e
considerando as necessidades individuais e
coletivas.
PROTOCOLO S.P.I.K.E.S.
 Escutar o paciente com a finalidade de conhecer o seu grau de
informação sobre a doença, suas expectativas e preparo para
receber a má notícia;
 Transmitir informação médica de forma inteligível, de acordo com
as possibilidades, necessidades e desejos do paciente;
 Dar suporte ao paciente, utilizando habilidades profissionais para
reduzir o impacto emocional e a sensação de isolamento
experimentada por quem recebe a má notícia;
 Desenvolver uma estratégia, sob a forma de um plano de
tratamento, com a contribuição e a colaboração do paciente.
PROTOCOLO S.P.I.K.E.S.






ETAPA 1 – Planejando a entrevista
ETAPA 2 – Avaliando a percepção do paciente: “Antes de contar,
pergunte.”
ETAPA 3 - Avaliando o desejo de saber do paciente e obtendo o
seu pedido por informações
ETAPA 4 - Transmitindo a notícia e informações ao paciente
ETAPA 5: Validando a expressão de sentimentos e oferecendo
respostas afetivas às emoções dos pacientes (e familiares)
ETAPA 6: Resumindo e traçando estratégias
A EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA
“O olhar dos outros profissionais amplia o meu.”
UNIRIO 3
HEAPN 3
INC 4
HFAG; 1
H.E.Albert Schweitzer 1
Sesdec/C.Trans 4
IPEC 7
Hosp.
Getúlio
Vargas 2
HUCFF 25
DGH 4
TOTAL DE PROFISSIONAIS ATENDIDOS POR
INSTITUIÇÃO
IECAC 2
IPPMG 32
IFF 34
HFSE 46
HFI 15
HFL 35
HFB 38
INCA 483
INTO 23
HFA 23
Hemorio 9
HUPE 7
HFCF 19
Uma questão se destacou no processo
de comunicação de más notícias para
todos os participantes:
A solidão profissional...
A solidão profissional diante:
das responsabilidades do seu trabalho com o
paciente;
das decisões a serem tomadas no encaminhamento
dos casos;
dos limites físicos impostos pela própria doença;
dos limites sociais impostos pela rede;
dos limites políticos impostos pela falta de recursos;
do não compartilhamento da gestão;
do distanciamento entre quem planeja e quem
executa;
Os profissionais começaram a compreender
a importância de se trabalhar em equipe,
caminhando
para
uma
proposta
INTERDISCIPLINAR.
 Aumento do grau de sensibilização e o desenvolvimento
de habilidades para a comunicação com pacientes e
familiares em situações difíceis do tratamento;
 Fortalecimento
de
redes
colaborativas
entre
profissionais que atuam na atenção hospitalar em
oncologia;
Resultados
A sua participação no projeto lhe proporcionou elementos para
uma abordagem mais consistente na transmissão de más (%)
notícias a seus pacientes e familiares?
Sim
97
Não
3
Não responderam
0
Resultados
Você indicaria colegas e/ou gestores para a participação nas
(%)
próximas edições do projeto?
Sim 97
Não
3
Não responderam
0
Resultados
Entre as diversas ferramentas oferecidas pelo projeto, quais as
que você considerou mais importantes para o seu
aproveitamento:
(%)
Discussão dos casos clínicos em grupo
93,9
Fórum de discussão pela plataforma de EAD
12,1
Diário de bordo
10,7
Elaboração de propostas de desdobramentos do projeto nos serviços
26,0
Ofertas teóricas através de textos de apoio
36,8
*- Percentual sobre o número de respondentes
Resultados
Que aspectos você considera terem sido importantes
para seu aproveitamento da experiência?
(%)*
A interlocução com profissionais de diferentes categorias
81,1
O conhecimento de diferentes realidades/ contextos hospitalares
61,8
A experiência de acolhimento e coresponsabilidade no grupo
60,3
A ampliação da percepção de si e dos outros
60
A experiência de compartilhar no grupo as situações difíceis vividas na clínica.
70,7
O aprimoramento de vínculos e parcerias com os colegas de equipe.
36,4
Outros
1,1
Resultados
Numa avaliação global, você considerou
o projeto:
(%)
Excelente
75,0
Bom
23,2
Regular
1,8
Péssimo
0
Publicação
livro:
do
Comunicação
de Notícias
Difíceis:
compartilhando
desafios na
atenção à saúde
http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicando_noticias_dificeis.pdf
Liliana Maria Planel Lugarinho
[email protected]
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