28/07/2014 Efeitos Fisiológicos do Treinamento de Força Força muscular se refere à força máxima que um músculo ou um grupo muscular pode gerar. É Comumente expressa como uma repetição máxima ou 1~RM Resistência muscular refere-se à capacidade de realização de contrações repetidas contra uma carga submáxima. A porcentagem de ganho de força está inversamente relacionada com à força inicial Kraemer, W. J., M. R. Deschenes, and S. J. Fleck. 1988. Physiological adaptations to resistance exercise: Implications for athletic conditioning. Sports Medicine 6:246-56 Essas observações implicam uma limitação genética aos ganhos que podem ser obtidos com o treinamento. Os princípios básicos do treinamento, da sobrecarga especificidade também podem ser aqui aplicados. e da Mecanismos Fisiológicos que causam aumento da força Ex: O treinamento de alta resistência (cargas de 2-10 RM) acarreta ganhos de força muscular Treinamentos de curta duração (8 a 20 semanas), as adaptações neurais relacionadas ao aprendizado, á coordenação e á capacidade de recrutamento das fibras têm um papel importante no ganho de força Em contraste, o treinamento de baixa resistência (cargas de 20 RM ou mais) acarreta ganhos na resistência muscular, com menor alteração na força Em contraste, nos programas de treinamento prolongados, o aumento do tamanho das fibras é que desempenha um papel significativo no desenvolvimento da força Kraemer, W. J., M. R. Deschenes, and S. J. Fleck. 1988. Physiological adaptations to resistance exercise: Implications for athletic conditioning. Sports Medicine 6:246-56 Sale, D. G. 1988. Neural adaptation to resistance training. Medicine and Science in Sports and Exercise 20:S135-S145 Fatores Neurais As adaptações neurais ao treinamento de força são diferentes das que ocorrem com o treinamento em corrida ou ciclismo. Ex: Perna treinada na bicicleta ergométrica não transferiu o efeito para a outra perna Já um braço submetido ao treinamento de força muscular uma porção do efeito do treinamento é transferido para o outro braço. (no braço treinado o ganho de força se deu a hipertrofia muscular e ao aumento da capacidade de ativação de unidades motoras, no destreinado se deu somente com o segundo fator) Sale, D. G. 1988. Neural adaptation to resistance training. Medicine and Science in Sports and Exercise 20:S135-S145 1 28/07/2014 Aumento Muscular Hipertrofia e Hiperplasia Fibras musculares tipo II desenvolvem uma tensão específica discretamente maior (força/área transversa) do que fibras tipo I Saltin, B., and P. D. Gollnick. 1983. Skeletal muscle adaptability: Significance for metabolism and performance. In Handbook of Physiology, ed L. D. Peachey, R. H. Adrian, and S. R. Geiger, Section 10: Skeletal. O aumento de qualquer uma dessas fibras resulta em ganho de força. O treinamento de força produz aumento das fibras tipo I e tipo II, com as ultimas se alterando mais do que as primeiras Kraemer, W. J., M. R. Deschenes, and S. J. Fleck. 1988. Physiological adaptations to resistance exercise: Implications for athletic conditioning. Sports Medicine 6:246-56 Tesch, P. A. 1988. Skeletal muscle adaptations consequent to long-term heavy resistance exercise. Medicine and Science in Spots and Exercise 20:S132-S134 Treinamento simultâneo de Força e Resistência O treinamento de força poderia interferir nas adaptações associadas ao treinamento de resistência? Ex: o treinamento com bicicleta aumenta a densidade mitocondrial e o treinamento de força faz o oposto. Um tipo de treinamento realmente interfere nos efeitos do outro? O tamanho do músculo aumenta muitas vezes com o desenvolvimento natural do indivíduo, sem alteração no número de fibras – HIPERTROFIA Portanto, o treinamento de força pode proporcionar uma hipertrofia das fibras existentes e não a geração de novas fibras (Hiperplasia) Atha, J. 1981. Strengthening muscle. In Exercise and Sport Science Reviews, vol. 9, ed. D. I. Miller, 1-73. Philadesphia: The Franklin Institute Press. Saltin, B., and P. D. Gollnick. 1983. Skeletal muscle adaptability: Significance for metabolism and performance. In Handbook of Physiology, ed L. D. Peachey, R. H. Adrian, and S. R. Geiger, Section 10: Skeletal. Em 1980, Hickson demostrou que um programa de treinamento de força e de resistência com duração de 10 semanas resultou em ganhos similares do VO2 máx em comparação com um grupo somente de resistência. Mas houve alguma interferência no ganho de força O grupo de força apresentou um ganho durante as 10 semanas O grupo combinado de força e resistência apresentou uma estabilização e uma queda de força na 9ª e 10ª semanas Ainda não existe uma resposta definitiva para essa questão Em contraste... Quando foi adicionado um programa de treinamento de força de 10 semanas (3 dias por semana) a um programa de treinamento de corrida e ciclismo após o grupo ter se estabilizado no desempenho de resistência , o grupo apresentou: Ganho de 30% na força, sem hipertrofia VO2 máx não foi afetado Mas, tempo de bicicleta aumentou de 71 para 85 min (80% VO2 máx) Isso sugere que o treinamento de força pode melhorar o desempenho no exercício de resistência intenso prolongado Hickson, R. C., B. A. Dvorak, E. M. Gorostiaga, T. T. Kurowski, and C. Fostes. 1977. Linear increase in aerobic power induced by a strenuous program of endurance. Jouenal of Applied Physiology: Respiratory. Environmental and exercise Physiology 42:372-76 Hickson,R. C. 1980. Interference of strength development by simultaneously training for strength and endurance. European Journal of Applied Physiology 45:255-63 2 28/07/2014 Artigo Interferência no Desenvolvimento de Força Simultaneamente pelo treinamento de força e resistência Hickson,R. C. 1980. Interference of strength development by simultaneously training for strength and endurance. European Journal of Applied Physiology 45:255-63 Em relação ao ganho de força e resistência Treinamento de E foi adicionado ao de F, houve aumento da E em relação a um programa só de força, as medidas de força não foram afetadas Treinamento de F foi adicionado ao treinamento de E. Foram obtidos maiores ganhos de força (em relação ao ganho de força soente com o treinamento de resistência) As mensurações de resistência não foram afetadas Estes resultados demonstram que o treinamento simultâneo para S e E irá resultar em uma capacidade reduzida de desenvolver a força, mas não vai afetar a magnitude do aumento da VO2 máx Conclui-se que: O treinamento de força e de resistência concomitantes não interferiram no desenvolvimento da força ou da resistência em comparação com o treinamento de força ou de resistência isoladamente. Estudos sugerem uma variável crucial sobre treinamento concomitante ao de força e resistência afetar ou não o ganho de força em comparação com o treinamento de força isolado Sale, D. G.., J. D. MacDougall, I, Jacobs, and S. Garner. 1990. Interaction between concurrent strength and endurance training. Journal of Applied Physiology 68:260-70 Essa variável é a Frequência do treinamento A efetividade do treinamento adicionado pode depender de vários fatores, como: Treinamento concomitante com frequência de 5 a 6 dias (semanais) revelam um comprometimento da resposta de força no grupo de treinamento Intensidade Volume Frequência do treinamento Condição do indivíduo Forma como as modalidades do treinamento são integradas Sale, D. G.., I. Jacobs, J. D. MacDougall, and S. Garner. 1990. Comparison of two regimens of concurrent strength and endurance training. Medicine and Science in Sports and Exercise 22:348-56 Enquanto... Os que utilizam uma frequência de 3 dias por semana revela pouco impacto McCarthy, J. P., M. A. Pozniak, and J. C. Agre. 2002. Neuromuscular adaptations to concurrent strength and endurance training. Medicine and Science in Sports and Exercise 34:511-19 TREINAMENTO PARA AUMENTAR A FORÇA MUSCULAR • Classificação dos exercícios: Isométricos; Dinâmicos; Isocinéticos. 3 28/07/2014 • Série Única X Múltiplas Séries Princípios Gerais do Treinamento de Força • Sobrecarga Muscular; • Treinamento Individualizado; • Orientações gerais: 4-12 RM; 1-3 Séries; 48h descanso; especificidade; • Pesos Livres X Aparelhos. Programas combinados de treinamento de força e Diferenças em relação ao sexo de resistência • Treino de F + R no mesmo dia= < ganho de F; • Treino de F + R em dias alternados = ganho de F; • Dor Muscular Efeito da sessão repetida 4 28/07/2014 Treinamento para aumentar a Flexibilidade Pergunte ao especialista – Priscilla M Clarkson • Uso de antiinflamatórios para reduzir a dor tardia; • Estrogênio como protetor do músculo esquelético contra lesões induzidas pelo estresse; • Suplementação com creatina oral. • Definição: aumento da mobilidade articular. • Métodos de treinamento: Estático; Dinâmico. • Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva. ARTIGO: DeViries, H. 1962. Evaluation of Static Stretching Procedures for Improvement of Flexibility. Research Quarterly 33:222-29. • Perda de flexibilidade = < eficiência do movimento; > chances de lesão. • Resumo: A fim de avaliar os procedimentos de alongamento estático de Hatha Yoga para a melhoria da flexibilidade, 57 indivíduos universitários do sexo masculino foram divididos em dois grupos, um dos quais treinados pelo alongamento estático, o outro por métodos balísticos convencionais de alongamento para sete de 30 min. períodos. Os sujeitos foram testados antes e após o período experimental em testes de flexibilidade de Cureton, envolvendo flexão do tronco, extensão do tronco e elevação do ombro. Ambos os grupos obtiveram ganhos estatisticamente significativos ao nível de confiança em todas as três medidas 0,01. Nenhuma das diferenças nos ganhos de entre os grupos foram significativos ao nível de confiança de 0,05. Alto grau de flexibilidade = > propensão às lesões em esportes de contato. • Recomendações: INICIAL TREINADO POSIÇÃO 10” 60” SÉRIES 3-5 10 OBRIGADO! 5