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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904
TÍTULO: ÍNDICE CARDIOTORÁCICO EM PACIENTES CARDIOPATAS TRATADOS EM AMBULATÓRIO
E UTI
CATEGORIA: EM ANDAMENTO
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
SUBÁREA: BIOMEDICINA
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
AUTOR(ES): RAFAEL DO NASCIMENTO LIMA
ORIENTADOR(ES): LEONARDO AUGUSTO LOMBARDI
COLABORADOR(ES): DOUGLAS MARQUES VIDEIRA, TATIANA CRISTINA PONTES
1. RESUMO
Este estudo teve como objetivo descrever e comparar o índice cardiotorácico em
pacientes cardiopatas em tratamento ambulatorial e em UTI. Para o mesmo foram
utilizadas 40 radiografias de tórax, destas 20 de pacientes de UTI e 20 de pacientes
ambulatoriais. O índice cardiotorácico foi mensurado, e os valores foram analisados
pelo teste de t-student não pareado com desvio padrão fixado em 0,05. Os valores
entre os grupos mostraram diferenças estatisticamente significantes.
2. INTRODUÇÃO
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia a cardiomegalia é classificada
como o aumento do tamanho do coração, devido ao grande esforço realizado,
ocasionado por alguma doença prévia.¹ A mensuração do índice cardiotorácico por
meio de radiografias consiste no primeiro método de exame radiológico para avaliar
alterações cardíacas.²
3. OBJETIVO
Descrever e comparar o Índice Cardiotorácico de pacientes cardiopatas em
tratamento ambulatorial em UTI.
4. METODOLOGIA
Foram coletadas40 radiografias de tórax em póstero-anterior (PA) e/ou anteroposterior (AP). Destas 20 pertencentes a pacientes de UTI e 20 pertencentes a
pacientes tratados em ambulatório de ambos os sexos. Em seguida os índices
cardiotorácicos dos pacientes foram mensurados e analisados.
Dados pessoais tais como nome, idade e diagnóstico clínico não foram divulgados a
fim de preservar a identidade de cada paciente.
5. DESENVOLVIMENTO
Para mensurar o ICT, traçou-se uma linha vertical média no centro na coluna
vertebral, e uma linha com dois pontos horizontais de uma costela a outra para se
mensurar a largura total do tórax (DI), em seguida mediu-se o diâmetro máximo
cardíaco traçando a maior medida de cada lado do coração a partir da linha média,
essas medidas foram denominadas de DMD para o lado direito e DMI para o
esquerdo, onde a somatória destes valores foi dividida pelo valor referente a largura
total do tórax, como representado abaixo:
ICT = DMD+DMI
DI
Os valores iguais ou inferiores a 0,5 representam ICT normais enquanto que valores
acima de 0,5 sugerem cardiomegalia instalada.
Os dados coletados foram analisados pelo teste de T-student não pareado com
desvio padrão fixado em p<0,05.
6. RESULTADOS PRELIMINARES
Tabela 1. Valores médios referentes ao Índice cardiotorácico nos grupos estudados *(p<0,05)
Valores médios de Índice cardiotorácico
UTI normal (n=20)
0.4517 ± 0.01302
UTI cardiomegalia (n=20)
0.5842 ± 0.01002
Ambulatório normal (n=20)
0.4506 ± 0.006885
Ambulatório cardiomegalia (n=20)
0.5400 ± 0.01155
Pacientes de UTI
*
0.6
Valores (cm)
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
Normal
Cardiomegalia
Índice cardiotorácico
Gráfico 1. Representação de valores médios do índice cardiotorácico em pacientes de UTI nos
grupos estudados. *(p<0,05)
Pacientes Ambulatoriais
0.6
*
Valores (cm)
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
Normal
Cardimegalia
Índice cardiotorácico
Gráfico 2. Representação de valores médios do índice cardiotorácico em pacientes ambulatoriais nos
grupos estudados. *(p<0,05)
Pacientes portadores de cardiomegalia
*
0.6
Valores (cm)
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
Ambulatorial
UTI
Ìndice cardiotorácico
Gráfico 3. Representação de valores médios do índice cardiotorácico em pacientes portadores de
cardiomegalia nos grupos estudados. *(p<0,05)
7. FONTES CONSULTADAS
1. PEREZ, A. A. et al. Valor do estudo radiológico do tórax no diagnóstico de
disfunção ventricular esquerda na doença de chagas. Arq. Bras. Cardiol. V. 80, n.2,
p. 202-207. 2003
2. ARRIETA, D. G. et al. Correlación entre la radiografia de tórax y
elecocardiograma para lavaloración de cardiomegalia em patients com hipertensão
arterialsistémica. Arch. Cardiol. Mex. [online]. v. 76, n. 2, p. 179-184. 2006.
3. AZEVEDO, V. M. P et al. O valor prognóstico da telerradiografia de tórax na
cardiomiopatia dilatada idiopática na infância. J. Pediatra. Rio de Janeiro. [online]. v.
80, n.1 p. 71-76. 2004.
4. MARQUES, D. S. O. et al. Avaliação de pacientes assintomáticos com forma
crônica da doença de Chagas através da análise do eletrocardiograma dinâmico,
ecocardiograma e do peptídeo natriurético tipo B. Arq. Bras. Cardiol.v.87, n.3, p.
336-343. 2006.
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