Nova York elimina a gordura trans dos pratos de restaurante A gordura trans é produzida a partir da transformação da estrutura do óleo vegetal que pode gerar o entupimento das artérias Agora é lei: a partir de julho deste ano, as gorduras trans não vão mais poder ser utilizadas pelos restaurantes nova-iorquinos. É o que determina uma resolução do Conselho de Saúde da cidade. No Brasil, ainda não chegamos a tanto, mas desde o ano passado, os fabricantes são obrigados a informar aos consumidores se os alimentos vendidos possuem algum tipo de gordura trans em sua composição. A gordura trans é produzida a partir da transformação da estrutura do óleo vegetal. Esses óleos (de milho, de girassol e o azeite) - também conhecidos como gorduras insaturadas-, passam por um processo industrial de hidrogenação, que consiste na adição de uma molécula de hidrogênio. O resultado desse processo é a solidificação do óleo em temperatura ambiente, processo utilizado pela indústria para aumentar a vida útil dos alimentos. A gordura trans possui maior densidade comparada aos óleos vegetais. Quando absorvida pelo fígado, passa a "competir" com os ácidos graxos essenciais (presente no óleo de milho, girassol, azeite e peixes), ajudando a diminuir a produção de HDL (conhecido também como “bom colesterol") fazendo sobrar o LDL (o mau colesterol), que leva pode gerar o entupimento das artérias.