1 Intervenção fisioterapêutica nas atividades de vida diária em portadores de espondilite anquilosante Elzirclei Magalhães Góes¹ [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia² Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila RESUMO O presente estudo tem como tema “Intervenção Fisioterapêutica nas Atividades de Vida Diária em Portadores de Espondilite Anquilosante” e trata-se de um artigo de conclusão da Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais, envolvendo a comunidade de Fisioterapia. De caráter totalmente bibliográfico neste artigo foram utilizadas pesquisas de revisão bibliográfica e artigos científicos. Onde, por meio de suas concepções sobre os efeitos da intervenção fisioterapêutica nas atividades de vida diária em pacientes com espondilite anquilosante. Resultado e Discussão: a conduta fisioterapêutica atua de maneira preventiva ou retardando as complicações da espondilite anquilosante, com o objetivo de preservar os movimentos, manutenção de uma postura funcional e evitar incapacidades funcionais físicas, e com isso, adotando medidas terapêuticas, através da reparação ou manutenção da capacidade de executar tarefas no seu dia-a-dia. O tratamento desses pacientes serão realizados em cima do quadro clínico apresentado, como: alívio das dores, diminuição das inflamações e das contraturas, manutenção da postura, manutenção das funções articulares e evitar deformidades atróficas. Portanto, seria de grande relevância termos mais artigos, revistas e livros publicados, voltados para o assunto estudado, Assim, poderíamos realizar um tratamento eficaz, melhorando as atividades de vida diária desses pacientes. Palavras-chave: Fisioterapia; Atividades de Vida Diária; Espondilite Anquilosante. 1. Introdução A Espondilite Anquilosante é uma doença inflamatória sistêmica de padrão reumatismal que atinge de forma predominante a coluna vertebral, sofrendo as articulações sacro-ilíacas, inflamação das inserções de ligamentos, cápsulas articulares e tendões, nomeadamente ao nível da face plantar do calcanhar e dos contornos da bacia. Geralmente inicia-se no adulto jovem, preferencialmente no sexo masculino, comum em populações brancas, onde a prevalência do HLA-B27 (antígeno leucocitário humano), é significativamente maior (SATO, 2004). A evolução costuma ser ascendente, acometendo progressivamente a coluna dorsal e cervical, contribuindo para o desenvolvimento da “postura do esquiador”, caracterizada pela retificação da lordose lombar, acentuação da cifose dorsal e retificação da lordose cervical (com projeção da cabeça para frente). Dependendo da sua atividade e gravidade, altera a qualidade de vida do paciente, acarretando diferentes graus de incapacidade física, social, econômica ou psicológica. Devido os acometimentos na coluna vertebral, acima citados, esses pacientes podem apresentar comprometimentos musculares com diminuição da flexibilidade dos músculos levantador da escápula, esternocleidomastóideo, escalenos e subocciptal, eretores da espinha cervical anterior e torácicos superiores, os músculos do tórax anteriores (intercostais), os ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 2 músculos peitoral maior e menor, grande dorsal, serrátil anterior, eretores da espinha torácica, rombóides e trapézio médio, reto do abdome, extensores do quadril, extensores lombares e flexores do quadril. Então, devemos aplicar técnicas de alongamento nas estruturas que encontram-se contraídas e fortalecer os grupos musculares que estão com a flexibilidade diminuída, tração cervical, extensão na coluna dorsal, rotação de tronco e pescoço. Os programas domiciliares são de grande importância em todos os aspectos patológicos crônicos do aparelho locomotor. Sem dúvida, na espondilite anquilosante esta importância, é ainda maior, já que o único tratamento efetivo de que se dispõe para lutar contra a anquilose é o exercício físico (GABRIEL, 2001). A intervenção fisioterapeutica é parte fundamental do tratamento. Atua de maneira preventiva ou retardando as complicações, com o objetivo de preservar os movimentos, manutenção de uma postura funcional e evitar incapacidades funcionais físicas, intervindo na melhora das atividades de vida diária dos portadores desse aspecto patológico. A Fisioterapia necessita sempre renovar e atualizar suas técnicas através de estudos e trabalhos científicos que visem descobrir e confirmar a eficácia de novas abordagens terapêuticas. Estas devem ser capazes de comprovar seus benefícios de maneira rápida e ao mesmo tempo eficazes, se analisadas com outras abordagens já existentes, a fim de proporcionar sempre melhores resultados terapêuticos para as pessoas com alguma limitação funcional. Algumas técnicas como: crochetagem é indicada em qualquer lesão osteomioarticular que ocasione uma fibrose ou formação de aderência; ponto-gatilho, porque tem como foco a própria dor, tratando o local e a causa. Essa nova conduta consiste em sistema de massagem autoaplicada direcionada especificamente aos pontos de tensão; pilates estimular a circulação, melhorar o condicionamento físico, a flexibilidade, o alongamento e o alinhamento postural. Pode melhorar os níveis de consciência corporal, coordenação motora, prevenir lesões e proporcionar um alívio de dores crônicas; maitland trata disfunção músculoesquelética do paciente, como qualquer outro tratamento, num correto diagnóstico. O diagnóstico abrange os sintomas, movimentos e posições das articulações envolvidas. Portanto, será fundamental insistir na motivação do paciente, procurando, a mudança de hábitos sedentários por outros mais ativos, com sessões curtas de exercícios ativos. 2. Espondilite Anquilosante 2.1 Sintomatologia e complicações O relato deste estudo demonstra que o acometimento articular periférico é caracterizado pela presença de oligoartrite e entesopatias. A oligoartrite predomina-se em grandes articulações de membros inferiores, como tornozelos, joelhos e coxofemorais. Ombros, esternoclaviculares e articulações costocondrais (causando dor torácica) também podem ser acometidas. As entesopatias (inflamações nas inserções dos tendões e/ou ligamentos nos ossos) costumam ser manifestações iniciais na doença de início juvenil e acometem preferencialmente a inserção de tendão de Aquiles e a fáscia plantar. Devido essas áreas acometidas poderá aplicar crioterapia e eletroterapia, para minimizar dor, onde facilitará seus exercícios (DZIEDZIC, 2001). Por outro lado, Sato (2004), estudou alterações patológicas que afetam basicamente as fixações ligamentares aos ossos, acometimento das articulações sacro-ilíacas juntamente com artropatia inflamatória periférica. Em cima desse quadro clínico, indicou termoterapia com ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 3 infravermelho e compressa quente, para minimizar dor, espasmo muscular, melhorar amplitude de movimento. De acordo com Kisner (2005), devemos examinar se há sinais de diminuição da flexibilidade muscular, restrições articulares, fraqueza muscular e comprometimentos do equilíbrio. Iniciar os exercícios e os procedimentos de mobilização em um grau apropriado à condição do paciente. Verificamos que além da conduta proposta, sobre as complicações, aplicaremos primeiramente, crioterapia e eletroterapia (tens), no alívio da dor, para depois realizar condutas cabíveis. Se acaso o paciente estiver com rigidez articular, utilizares compressa quente, para melhorar mobilidade articular, ganho de amplitude de movimento, em seguida exercícios adequados. A espondilite anquilosante, dependendo da sua atividade e gravidade, altera a qualidade de vida do paciente, acarretando diferentes graus de incapacidade física, social, econômica ou psicológica. Portanto, exige um conjunto de medidas terapêuticas, através da reparação ou manutenção da capacidade de executar tarefas no seu dia-a-dia, ou seja, reparação ou manutenção da capacidade funcional, promovendo a melhora na qualidade de vida (BUSS et al., 2004). Segundo Rebelatto (2004), um dos principais problemas enfrentados pelas pessoas portadoras dessa doença é a dificuldade de realizar suas atividades da vida diária, tais como: realizar seus cuidados pessoais de pentear cabelo, escova os dentes, fazer a barba, vestir-se e enxugar-se sozinho, necessita-se de auxilio para alimentar-se, para realizar transferência na cama, para sentar, até mesmo o calçar sapato, fazer o uso de escadas e tomar banho. Referente aos dados relatados acima, para melhorar a qualidade de vida, podemos atuar com a ergonomia em sua residência, instruindo e ajudando a confeccionar e adaptar materiais, como barras no banheiro, quarto, altura da cama, que seja de acordo com o paciente, uso de andador, bengala, muleta, cadeira de rodas, a mais adequada, adaptador para vestir-se, calçar sapato, tomar banho, favorecendo o paciente realizar algumas atividades diárias. 2.2 Mobilidade limitada ou dolorosa Segundo Kisner (2005), se o paciente tem mobilidade limitada ou dolorosa, examinar e indicar quais tecidos estão limitando a função e o estado da doença. Determinar se o tratamento será dirigido primariamente para alívio da dor ou para alongamento de uma limitação de articulação ou de tecido mole. A qualidade da dor ao testar a amplitude de movimento ajuda a determinar o estágio de recuperação e a dosagem das técnicas usadas para o tratamento. Se a dor ocorre antes da limitação do tecido, como quando ocorre com a defesa muscular após uma lesão aguda ou durante o estágio ativo de uma doença, podem-se empregar técnicas articulares suaves de inibição de dor. Se a dor for experimentada após ser encontrada a limitação tecidual devido ao alongamento de tecido capsular ou periarticular retraído, a articulação rígida poderá ser agressivamente alongada com técnicas de mobilização intra-articular e o tecido periarticular com as técnicas de alongamentos suaves específicas as estruturas retraídas são usadas para melhorar gradualmente o movimento, contudo sem exacerbar a dor. ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 4 2.3 Prevenção e tratamento Gabriel (2001), cita que é de grande importância no tratamento fisioterapêutico, trabalhar em cima da intervenção respiratória e do aparelho locomotor, que visa fundamentalmente a redução da dor e da rigidez articulares através da eletroanalgesia e da termoterapia, além da importante prevenção de deformidades incapacitantes por meio da cinesioterapia. A cinesioterapia do esqueleto axial deve, por um lado, alongar os músculos flexores torácicos e abdominais e, por outro lado, reforçar os músculos paravertebrais extensores da coluna vertebral. Visa também manter ou recuperar a amplitude de movimentos da coluna vertebral, inclusive da coluna cervical quando envolvida, além dos quadris e ombros quando acometidos. Então, podem-se utilizar primeiramente exercícios respiratórios, devido a diminuição da expansão da caixa torácica, reexpandir com inspiração profunda, redirecionamento de fluxo, liberação diafragmática. Também, devem-se fazer exercícios de rotação do pescoço e tronco, na posição de quatro apoio, bipedestação, rotação de ombro e pendulares. Também, a adequação dos calçados, treina de marcha, bem como o emprego das palmilhas, e calcanheiras antiimpacto, no alívio da talalgia. Há muitos tipos de intervenções fisioterapêuticas elaboradas para aumentar a mobilidade dos tecidos moles e, consequentemente, a amplitude de movimento. Alongamento e mobilização são termos gerais que descrevem qualquer manobra fisioterapêutica que aumente a extensibilidade dos tecidos moles restritos (KISNER, 2005). Paixão (2011), a técnica de Crochetagem é indicada em qualquer lesão osteomioarticular que ocasione uma fibrose ou formação de aderências, a técnica tem como objetivo principal promover a quebra e liberação de pontos de fibrose, geralmente causados pelo acúmulo de cristais de oxalato de cálcio e corpúsculos fibrosos constituídos de arranjos desorganizados de fibras de colágeno encontrados em locais de estagnação circulatórias próximos às articulações ou planos mioaponeuróticos. De forma anatômica e biomecânica, as fáscias possuem uma íntima relação com as estruturas da coluna toracolombar, em relação à funcionalidade do tronco. E qualquer mecanismo lesivo que altere a sua estrutura ou funcionamento poderá ocasionar uma limitação do movimento da região, dentre esses, pode-se destacar a formação e deposição do tecido fibroso na área acometida. A aplicação da técnica melhora a amplitude do movimento de flexão anterior de tronco, decorrente a sua aplicação na liberação mioaponeurótica da fáscia toracolombar e outras áreas do corpo envolvidas PEIXOTO (2003). O tratamento mais convencional da dor é baseado na suposição de que sua causa será encontrada no local da dor. Porém os pontos-gatilho quase sempre enviam as dores para qualquer outro local. Essa dor referida tem sempre enganado a todos. Os tratamentos convencionais contra a dor costumam falhar, porque tem como foco a própria dor, tratando o local, em quanto negligenciam e falham em tratar a causa, que pode ser causada a alguma distância. Essa nova conduta consiste em sistema de massagem autoaplicada direcionada especificamente aos pontos-gatilho. O alivio significativo dos sintomas ocorre em apenas alguns minutos. A maioria dos problemas pode ser eliminada em três a dez dias. Mesmo as condições de longa data podem ser resolvidas em até seis semanas. A massagem autoaplicada no ponto-gatilho funciona por meio de três coisas: ela rompe o circuito de retorno químico e neurológico que mantém a contração muscular; aumenta a contração muscular; aumenta a circulação que foi restrita pelo tecido contraído; e alonga diretamente o nó de fibras musculares de do ponto-gatilho. A terapia do ponto-gatilho se autoaplicada ou administrada ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 5 por um profissional de fisioterapia, tem o potencial de revolucionar verdadeiramente o tratamento da dor em todo mundo DAVIES (2012). Segundo Joseph Pilates, (CAMARÃO, 2004), os benefícios do método Pilates só dependem da execução dos exercícios com fidelidade aos seus princípios, estimular a circulação, melhorar o condicionamento físico, a flexibilidade, o alongamento e o alinhamento postural. Pode melhorar os níveis de consciência corporal e a coordenação motora. Tais benefícios ajudariam a prevenir lesões e proporcionar um alívio de dores crônicas. Busca-se promover o alongamento ou relaxamento de músculos encurtados ou tensionados demasiadamente e o fortalecimento ou aumento do tônus daqueles que estão estirados ou enfraquecidos. Portanto, diminuem-se os desequilíbrios musculares que ocorrem entre agonistas e antagonistas e são responsáveis por certos desvios posturais e problemas ortopédicos e reumatológicos. Por se tratar de uma atividade que não impõe desgaste articular e cujo número de repetições de cada exercício é reduzido, promove-se a prevenção e/ou tratamento de certas patologias, especialmente as ocupacionais (RODRIGUES, 2006). A técnica Pilates apresenta muitas variações de exercícios e pode ser realizada por pessoas que buscam alguma atividade física, por indivíduos que apresentam alguma patologia em que a reabilitação é necessária, como desordens neurológicas, dores crônicas, problemas ortopédicos e distúrbios da coluna vertebral (BLUM, 2002; No conceito Maitland, o tratamento da disfunção músculo-esquelética de um paciente baseiase, como qualquer outro tratamento, num correto diagnóstico. O diagnóstico abrange os sintomas, movimentos e posições das articulações envolvidas. “Maitland desenvolveu seu método, fundamentando-se na regra côncavo-convexa. Esse princípio aborda a combinação dos movimentos que ocorrem nas articulações sinoviais conforme sua superfície”. (MAITLAND et al., 2003). Os sintomas, movimentos e posições das articulações são testados na movimentação ativa, sendo analisada qualquer alteração de amplitude, ritmo, reprodução e arco da dor. Além da movimentação ativa, existem os testes auxiliares englobando os de compressão, movimentação rápida e pressão mantida. Em seguida é realizada a palpação das estruturas moles e ósseas envolvidas na disfunção (CORRIGAN; MAITLAND, 2005). Segundo Buss et al. (2004), atuamos de maneira preventiva ou retardando as complicações. Exprimem que o único tratamento efetivo de que se dispõe para lutar contra a anquilose é o exercício físico com natação, bicicleta ergométrica. A reabilitação física desses pacientes deve ser dirigida aos aparelhos respiratório e locomotor, como cita os autores acima, que visa fundamentalmente na redução da dor e de rigidez articulares através da eletroanalgesia e da termoterapia, além da importante prevenção de deformidades incapacitantes por meio da cinesioterapia, visa também manter ou recuperar amplitude de movimentos da coluna vertebral, inclusive da coluna cervical quando envolvida, além dos quadris e ombros quando acometidos. 2.4 Postura do esquiador Devido ocorrer acometimento da coluna dorsal e cervical, contribuindo para o desenvolvimento da “postura do esquiador”, caracterizada pela retificação da lordose lombar, acentuação da cifose dorsal e retificação da lordose cervical. Após adquirir essa postura, ocorre diminuição da mobilidade da caixa torácica, pode causar doenças respiratórias como pneumonia, atelectasia, entre outras. Os músculos intercostais ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 6 internos e externos podem ficar contraídos com aderência. Com isso sobrecarrega o diafragma que fica fadigado, devido o aumento do trabalho respiratório. Então, para reabilitação do aparelho respiratório empregam-se os exercícios respiratórios como: inspiração profunda, compressão-descompressão, redirecionamento de fluxo, respiração associada aos membros superiores, liberação diafragmática, que visam a conservação ou aumento da expansibilidade torácica, prevenindo complicações respiratórias, devido, contraturas e rigidez apresentadas, na região torácica, caso o paciente venha apresentar alguma dessas doenças respiratórias, primeiramente, faremos higiene brônquica, com vibrocompressão, drenagem postural, huffing, estimular tosse, depois reexpandir (AZEREDO, 2000). Kisner (2005), comenta que devido os acometimentos na coluna vertebral, acima citados, esses pacientes podem apresentar comprometimentos musculares com diminuição da flexibilidade ficando alongados os músculos (levantador da escápula, esternocleidomastóideo, escalenos e subocciptal, eretores da espinha cervical anterior e torácicos superiores e inferiores, rombóides e trapézio médio, reto do abdome, extensores do quadril, extensores lombares). E diminuição de mobilidade, contraindo os músculos do (tórax anterioresintercostais, os músculos peitoral maior e menor, grande dorsal, serrátil anterior, ílio-psoas). Então, devemos aplicar técnicas de alongamento nas estruturas que encontram-se contraídas e fortalecer os grupos musculares que estão com a flexibilidade diminuída, tração cervical, extensão na coluna dorsal, rotação de tronco e pescoço. Algumas literaturas relatam ser contra-indicado tracionar a região da coluna vertebral que encontra-se com anquilose. Contrariando essas literaturas, devemos aplicar tração lentamente, após posiciona-lo em decúbito dorsal, e termos feito pompagem global, nesse paciente. Ruoti (2000), o combate aos problemas respiratórios está entre os principais efeitos da hidroterapia. De acordo com os especialistas, a água é capaz de ajudar a resolver o problema. A própria pressão que a água exerce sobre a caixa torácica auxilia nos exercícios para os músculos respiratórios, melhorando a capacidade pulmonar. O lado positivo é que a hidroterapia alia exercícios específicos, o que ajuda a corrigir a postura corporal, relaxar e alongar os músculos respiratórios contribuindo para a melhora da função pulmonar. Também, podemos melhorar a flexibilidade e fortalecer a musculatura da coluna vertebral, onde facilita a recuperação funcional, proporcionando um ambiente que aumente a habilidade, tanto do paciente como do fisioterapeuta. Com o objetivo de facilitar exercícios de amplitude de movimento, favorecer o relaxamento do paciente atividade com descarga de peso, simulação de atividades funcionais. A flutuabilidade dá ao paciente uma ausência relativa de peso e retira as cargas da das articulações permitindo a realização de movimentos ativos com maior facilidade e permite ao profissional um acesso tridimencional ao mesmo. Aplicam-se as técnicas de halliwick (equilíbrio, independência individual, reeducação postural), watsu (alongamento com movimentos rotacionais, relaxamento), bad ragaz (promove reeducação, fortalecimento, alongamento e inibição do tônus muscular). 3. Metodologia Neste artigo foram utilizadas pesquisas de revisão bibliográfica e artigos científicos tomando como base: www.lilacs.com.br; www.scielo.com.br. Pois, consultamos os termos: artropatia, anquilose, espondilolistese, articulações, reumatologia. Onde, por meio de suas concepções sobre os efeitos da intervenção fisioterapêutica nas atividades de vida diária em pacientes com espondilite anquilosante, estaremos debatendo, questionando, para que possamos ter uma ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 7 análise de estudo dos mesmos no qual tiraremos nossa própria conclusão, sobre o estudo realizado. Partindo do princípio, acredito serem estas as intervenções mais eficazes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes portadores dessa doença. Aplicou-se como critérios de inclusão, baseado em pesquisa de livros e artigos científicos de 2000 a 2012. Quanto aos critérios de exclusão, utilizamos os anos de publicação fora do período acima citado. 4. Resultados e Discussão Inicialmente, o paciente espondilítico costuma queixar-se de dor lombar baixa de ritmo inflamatório, caracterizada por melhorar com o movimento e piorar com o repouso, apresentando rigidez matinal prolongada. A intervenção fisioterapêutica atua de maneira preventiva ou retardando as complicações da espondilite anquilosante, com o objetivo de preservar os movimentos, manutenção de uma postura funcional e evitar incapacidades funcionais físicas, e com isso, adotando medidas terapêuticas, através da reparação ou manutenção da capacidade de executar tarefas no seu dia-a-dia, promove melhora na qualidade de vida (BUSS et al., 2004). O meio mais eficaz de conseguir aumentos permanentes na ADM (amplitude de movimento) é integrar as atividades funcionais no programa de alongamento para usar a amplitude conquistada. Os movimentos ativos devem estar dentro de uma amplitude de movimento que não cause dor. Os movimentos funcionais para os membros superiores ou inferiores ou a coluna devem envolver; estender os braços na direção de objetos, segurar, rodar, inclinar-se, empurrar e puxar objetos; e agachar-se. Assim que tenham sido conseguidos aumentos, ainda que pequenos, na extensibilidade dos tecidos e na amplitude de movimento, fazer o paciente usar a amplitude ganha com movimentos que simulem atividades funcionais (KISNER, 2005). Para Peixoto (2003), a formação de aderências fibrosas na fáscia toracolombar, é uma conseqüência comum, e na maioria das vezes ocorre devido a um processo de reparação tecidual induzido pelos fibroblastos em resposta a micro inflamações repetitivas oriundas de mecanismos lesivos impostos as estruturas aponeuróticas devido sobrecargas tensivas de maneira prolongada. A aplicação da técnica de Crochetagem na melhora da amplitude do movimento de flexão anterior de tronco, decorrente a sua aplicação na liberação mioaponeurotica da fácia toracolombar e áreas adjacentes. Estruturas como os músculos e fáscias, quando submetidos a stress mecânicos ou eventos traumáticos, são constantemente danificados, estruturalmente e funcionalmente, e caso não tratadas corretamente, permitem que nosso corpo através de uma resposta fisiológica induzida por células especializadas, denominadas fibroblastos, sintetizem arranjos desorganizados de fibras de colágeno, a fim de promover o reparo do tecido lesado. De forma anatômica e biomecânica as fáscias possuem uma íntima relação com as estruturas da coluna toracolombar, em relação à funcionalidade do tronco. E qualquer mecanismo lesivo que altere a sua estrutura ou funcionamento poderá ocasionar uma limitação do movimento da região, dentre esses, pode-se destacar a formação e deposição do tecido fibroso na área acometida. A deposição de aderências fibrosas na fáscia toracolombar é capaz de alterar a sua biomecânica fisiológica em relação às demais estruturas, no sentido de dificultar a sua função principal que é de favorecer um melhor deslizamento entre as superfícies musculares, com as demais estruturas localizadas na região dorsal do tronco. ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 8 A Crochetagem é indicada em qualquer lesão osteomioarticular que ocasione uma fibrose ou formação de aderências, a técnica tem como objetivo principal promover a quebra e liberação de pontos de fibrose, geralmente causados pelo acúmulo de cristais de oxalato de cálcio e corpúsculos fibrosos constituídos de arranjos desorganizados de fibras de colágeno encontrados em locais de estagnação circulatórias próximos às articulações ou planos mioaponeuróticos. É uma técnica que gera uma ação mecânica nestas aderências causando uma liberação e quebra dessas, de maneira a restabelecer os deslizamentos normais que ocorrem entre os planos teciduais, proporcionando assim ganhos funcionais PAIXÃO (2011). Davies (2012), Alguns pacientes experimentaram acupuntura, ímãs, dietas para dor e terapia fitoterápica. Usam seus medicamentos contra dor e praticam exercícios de alongamento regularmente. Algumas vezes, sentem-se bem por algum tempo, porém a dor sempre retorna. A dor está lhe dizendo que alguma coisa está errada e necessita de atenção. A maioria das dores mais comuns e muitas outras queixas intrigantes são na realidade determinadas por pontos-gatilho ou por pequenos nós de contratura de músculos corporais que os enfraquecem e restringe a circulação nas proximidades.O acumulo resultante de subprodutos do metabolismo, assim como a privação de oxigênio e nutrientes necessários para o metabolismo são capazes de perpetuar os pontos-gatilho por meses ou anos. Sabe-se que os pontos-gatilho causam dor no pescoço, nas articulações, coluna vertebral, artrite ou acometimento de ligamentos. Os pontos-gatilho também são capazes de ocasionar fadiga crônica e menor resistência contra infecções. E uma vez que os pontos-gatilho podem ser responsáveis pela dor de longa duração e pela incapacidade de parecerem não ter alívio, eles podem causar depressão. Os pontos gatilhos são reais. Podem ser sentidos com os dedos. Eles emitem sinais elétricos distintos, os quais podem ser medidos por equipamento eletrônico sensível. A dificuldade em tratar os pontos-gatilho é porque eles enviam tipicamente dor para algum outro local. O tratamento mais convencional da dor é baseado na suposição de que sua causa será encontrada no local da dor. Porém os pontos-gatilho quase sempre enviam as dores para qualquer outro local. Essa dor referida tem sempre enganado a todos. Os tratamentos convencionais contra a dor costumam falhar, porque tem como foco a própria dor, tratando o local, em quanto negligenciam e falham em tratar a causa, que pode ser causada a alguma distância. Essa nova conduta consiste em sistema de massagem autoaplicada direcionada especificamente aos pontos-gatilho. O alivio significativo dos sintomas ocorre em apenas alguns minutos. A maioria dos problemas pode ser eliminada em três a dez dias. Mesmo as condições de longa data podem ser resolvidas em até seis semanas. A massagem autoaplicada no ponto-gatilho funciona por meio de três coisas: ela rompe o circuito de retorno químico e neurológico que mantém a contração muscular; aumenta a contração muscular; aumenta a circulação que foi restrita pelo tecido contraído; e alonga diretamente o nó de fibras musculares de do ponto-gatilho. A terapia do ponto-gatilho se autoaplicada ou administrada por um profissional de fisioterapia, tem o potencial de revolucionar verdadeiramente o tratamento da dor em todo mundo. Vários estudos discutem as diferentes formas de alongamento, comparando sua eficácia. No método Pilates elas são realizadas concomitantemente (ativo, passivo, estático, dinâmico) e, provavelmente, seus efeitos se somam. O alongamento ativo aumenta a flexibilidade dos músculos encurtados enquanto, concomitantemente, melhora a função dos músculos antagonistas, resultando em trauma de tecido diminuído (TREVISOL; SILVA, 2009). ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 9 Um estudo experimental avaliou a eficácia do método Pilates para o alívio de dor lombar em pacientes com protusão discal. Observou-se que um programa de exercícios, bem elaborado, para pacientes com problemas em discos intervertebrais pode diminuir a protusão no disco, enquanto restaura a flexibilidade, força, estabilidade e postura com menor recorrência da dor lombar, VAD; MACKENZIE;ROOT (2003). Em um estudo de caso, Blum (2002) utilizou o método Pilates e a quiropraxia para tratar um adulto com escoliose severa. Os resultados demonstraram que a aplicação do Pilates em paciente com escoliose idiopática é uma ferramenta eficaz no combate à progressão da escoliose, que apresentou melhora na função e diminuição da dor. Para a reeducação postural algumas técnicas baseadas na cinesioterapia são utilizadas, entre elas o método Pilates. Gómez e García (2009) afirmam que o Pilates é uma das técnicas mais eficazes na reeducação postural. A postura corporal é estabelecida por estruturas músculoesqueléticas que interagem entre si durante toda a vida; em longo prazo, estas podem evoluir para processos crônicos que causam dor e podem limitar o indivíduo para a prática de suas atividades de vida diária, atividade física e laboral. O método maitland é eficaz para o alívio do quadro álgico e restabelecimento da biomecânica articular dessa condição clinica. Ocorre restrição dos movimentos passivos e ativos principalmente da articulação glenoumeral. Comumente, a rotação interna, externa, elevação e abdução, são as limitações mais acentuadas. Uma das características marcantes dessa patologia segundo Hebert et al. (2003) é a presença constante de bloqueio da rotação interna e externa do ombro. Segundo Magee e Oliveira (2005, p.207) a dor e como conseqüência a diminuição da amplitude de movimento articular (ADM) no ombro é extremamente comum, comprometendo a biomecânica dessa articulação, podendo ser causada por uma doença intrínseca, por uma patologia de estruturas periarticulares ou pode ser originárias de patologias localizadas na coluna cervical, no tórax ou nas vísceras. Comumente, a patologia está relacionada ao nível de atividade e a idade do paciente e estes fatores podem ter um papel importante para auxiliar o diagnóstico e monitorar o tratamento. Os objetivos desse estudo foram pesquisar a complexidade da patologia, e anatomia e biomecânica do complexo do ombro e a terapia manual de Maitland para angariar subsídios e futuramente propor e estudar uma abordagem de tratamento fisioterapeutico através de terapia manual específica. Os principais objetivos no tratamento desses pacientes, podem ser: o alívio das dores, diminuição das inflamações e das contraturas, manutenção da postura, manutenção das funções articulares e evitar deformidades atróficas. Tendo como condutas, hidroterapia, eletroterapia e massoterapia: analgésica e relaxamento; cinesioterapia: como se trata de uma moléstia deformante é necessário contrabalancear a tendência anquilosante, realizando: flexibilidade da coluna vertebral, flexibilidade das articulações periféricas, alongamentos musculares, mobilizações passivas, fortalecimentos e expansibilidade torácica. Uma das prioridades da reabilitação desses pacientes deverá ser dirigida ao aparelho respiratório. Devido diminuição da mobilidade da caixa torácica, pode causar doenças respiratórias como pneumonia, atelectasia. Os músculos intercostais internos e externos podem ficar contraídos com aderência. Com isso sobrecarrega o diafragma que fica fadigado, devido o aumento do trabalho respiratório. Então, para reabilitação do aparelho respiratório empregam-se os exercícios respiratórios como: inspiração profunda, compressãodescompressão, redirecionamento de fluxo, respiração associada aos membros superiores, ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 10 liberação diafragmática, que visam a conservação ou aumento da expansibilidade torácica, prevenindo complicações respiratórias. Podemos também, intervir auxiliando na confecção de órteses, na ergonomia da residência do acometido. Para isso, será fundamental insistir na motivação do paciente, procurando a mudança de hábitos sedentários por outros mais ativos, assim melhorando suas atividades de vida diária. 5. Conclusão Estudos revelam que a espondilite anquilosante é considerada o protótipo das espondiloartropatias, e foi reconhecida há milhares de anos pelos achados em estruturas esqueléticas encontradas em museus, mas somente no final do século XIX uma descrição clínica acurada da doença foi realizada. Foi de grande importância termos realizado este artigo, onde pesquisamos, estudamos e aprendemos além do que imaginávamos, sobre esse aspecto patológico, que antes achávamos ser uma simples doença desconhecida, pois, vimos que existem muitos casos na população, e não é tão fácil de ser tratada. Observou-se que há poucos trabalhos disponíveis que mostrem a efetividade da intervenção fisioterapêutica em espondilite anquilosante, e o comprometimento cinésio-funcional. Apesar dessas dificuldades, podemos alcançar objetivos no tratamento, que estão relacionadas na redução da dor, da rigidez articular, da inflamação, e da sua conseqüente incapacidade funcional, através da prevenção das deformidades osteoarticulares, em principal na coluna vertebral e no quadril, com uma visão paralela psicossocial e profissional do paciente. De acordo com o presente estudo, também foram estudadas novas técnicas: crochetagem e terapia do ponto-gatilho, pilates e maitland. A técnica de Crochetagem demonstrou ser uma abordagem terapêutica manual extremamente eficaz. A técnica proporciona de maneira significativa uma melhora da amplitude do movimento de flexão anterior do tronco. Os dados apontam para uma diferença estatisticamente significante ao se comparar a flexão anterior de tronco pré e pós intervenção. A Crochetagem permite atuar na quebra e liberação das aderências fibrosas que alteravam mecanicamente o funcionamento normal da fáscia toracolombar com as estruturas musculares e vertebrais da região dorsal do tronco. também foram estudadas novas técnicas: terapia de pontos-gatilho e crochetagem. A terapia do pontogatilho é uma abordagem profundamente prática e vesátil à terapêutica da dor nesses pacientes, que sendo independente, pode ser realizada em qualquer local, não requerendo necessariamente uma maca ou uma cadeira de massagem. Um toque repedido e profundo no ponto de tensão, ocorrendo uma melhora excelente da dor. O Método Pilates pode ser uma ferramenta eficaz para o fisioterapeuta na reabilitação, apresentando benefícios variados, quando aplicado de acordo com seus princípios, e poucas contra-indicações. As indicações são muitas e variadas. Segundo diversos estudos, os resultados do Método Pilates, no que compete ao tratamento de desvios posturais e distúrbios osteomioligamentares, têm sido satisfatórios. O método maitland é eficaz para o alívio do quadro álgico e restabelecimento da biomecânica articular dessa condição clinica. Portanto, seria de grande relevância termos mais artigos, revistas e livros publicados, voltados para o assunto estudado, Assim, poderíamos realizar um tratamento eficaz, melhorando as atividades de vida diária desses pacientes. ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 11 Referências AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo: Manole, 2000. BUSS, D. C.; SILVA, M. D.; AGUIAR JÚNIOR, A. S. A.; ZABOTI, A. F. Conceitos, avaliação e tratamento da espondilite anquilosante. Terapia Manual, Londrina, v. 2, n. 3, p. 114-120, jan. / mar. 2004. Disponível em: http://www.wgate.com.br/medicinaesaude/fisioterapia/reumato/espondilite. Acesso em: 01 de outubro de 2009 às 19:00hs. BLUM, C. L. Chiropractic and Pilates therapy for the treatment of adult scoliosis. J Manipulative Physiol Ther. 25(4): E3. 2002. CAMARÃO T. Pilates no Brasil: corpo e movimento. Rio de Janeiro: Elsevier; 2004. CHIARELLO, B; DRIUSSO, P; RADI, A. L. M. Manuais de Fisioterapia: Fisioterapia reumatológica. São Paulo: Manole, 2005. CORRIGAN, B. MAITLAND, G. D. Ortopedia e Reumatologia: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Premier, 2000. CORRIGAN, B.; MAITLAND, G. D. Transtornos musculoesqueléticos da coluna vertebral. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. DAVID, C.; LOYD, J. Reumatologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2001. DAVIES, CLAIR; DAVIES, AMBER. Livro terapêutico do ponto-gatilho: guia de tratamento da dor. Prefácio de SIMONS G. DAVID. Tradução: GARRIDO. C. SILVA. São Paulo: Roca, 2012. DELIBERATO, P. C. P. Fisioterapia preventiva, fundamentos e aplicações. São Paulo: Manole, 2002. DZIEDZIC, K. Espondilite anquilosante. In: DAVID, Carol & LOYD, Jill. Cach: Reumatologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2001. GABRIEL, M. R. S.; PETIT, J. D.; CARRIL, M. L. S. Fisioterapia em traumatologia, ortopedia e reumatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. GÓMEZ, V.S.; GARCÍA, O.G. Ejercicio físico y Pilates durante El embarazo. Revista Digital – Buenos Aires – Ano 14 – N 136. Setembro. 2009. HALL, C. M. Exercício terapêutico na busca da função. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. HEBERT, S.; XAVIER, R.; PARDINI/JUNIOR, A. G.; BARROS/FILHO, T. E. P. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. JANSON, R.W. Espondilite anquilosante. In: WEST, Sterling. Segredos em reumatologia. Porto Alegre, Artmed, 2000. KISNER, C; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4 ed. São Paulo: Manole, 2005. LATINIS, K. M. The Washington: Manual series consultas – reumatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. LARROCA, T. Reumatologia princípios e prática. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007. Magee, D. J.; Oliveira, N. G. Avaliação Musculoesquelética. 4. ed. Barueri: Manole, 2005. MAITLAND, G. D.; BANKS, K.; ENGLISH, K.; HENGEVELD, E. Manipulação vertebral de Maitland.6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. MOREIRA, C; CARVALHO, M. A. P. Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 2 ed. Belo Horizonte: Medsi, 2001. O`SULLIVAN, S. B.; SCHIMITZ, T. J. Acidente vascular encefálico. In: O`SULLIVAN, S. B.; SCHIMITZ, T. J. Fisioterapia avaliação e tratamento. 4 ed. São Paulo: Manole, 2004. PAIXÃO, R. R, et al. Atuação exclusiva da crochetagem na liberação aponeurótica em região da massa comum em paciente com lombalgia e sua influência na remissão da dor. Disponível em: http://www.crochetagem.com/site/publicacoes. php> Acesso em: 10/04/2011. PEIXOTO, Marcelo. R. Cicatrizes e Aderências – O tratamento fisioterapéutico pela Técnica de Crochetagem - Estácio de Sá T.C.C. RJ – 2003. Disponível em: http://www.crochetagem.com/site/publicacoes. php> Acesso em: 12/04/2010. PRENTICE, W. E. Técnicas de reabilitação em medicina esportiva. 3 ed. São Paulo: Manole, 2002. REBELATTO, J. R.; MORELLI, J. G. S. Fisioterapia no Brasil: Fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2 ed. São Paulo: Manole, 2004. RUOTI, R. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole, 2000. ROCHA, F. G. Manual da espondilite anquilosante. ANEA (Associação Nacional de Espondilite Anquilosante). n 17. Lisboa, 2002. ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde. 12 RODRIGUES, B.G.S. Método Pilates: uma nova proposta em reabilitação física. Setembro. 2006. Disponível em: http://www.efisioterapia.net/descargas/pdfs/pilates.pdf Acesso em 13/11/2010. SATO, E. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar (unifesp). São Paulo: Manole, 2004. Disponível em: http://www.portaldafisioterapia.com.br Acesso em: 01 de outubro de 2009, às 19:00hs. SCANLAN, C. L.; ROBERT, L. W.; STOLLER, J. K. Fundamentos da terapia respiratória de EGAN. 7 ed. São Paulo: Manole, 2007. SOUCHARD, P. E. RPG: Fundamentos da reeducação postural global. São Paulo: E. Realizações, 2003. THOMSON, A. Fisioterapia de Tidy. 12 ed. São Paulo: Santos, 2001. THOMPSOM, C. W; FLOYD, R. T. Manual de cinesiologia estrutural. 14 ed. São Paulo: Manole, 2005. TREVISOL, F.C.; SILVA, S. Aula inicial de pilates promove efeito agudo na flexibilidade da musculatura isquiotibial. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.3, n.14, p.161-170. Março/Abril. 2009. VAD, V.; MACKENZIE, R.; ROOT, L. The role of back builders exercise program in low backpain. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, Vol.84, Num.9, p.19-20. 2003. ___________________________________ ¹ Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila ² Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em Saúde.