FORMAS DE SOCIABILIDADE (Segundo Gurvitch) “Diversos tipos de relações sociais que se estabelecem entre os membros de uma colectividade e as diversas formas por que esses membros estão ligados ao todo social ou pelo todo social.” POR OPOSIÇÃO PARCIAL OU “RELAÇÕES COM OUTREM” POR FUSÃO PARCIAL OU “NÓS” Os membros da colectividade identificamse, em certo grau, com o todo. Fundem-se ou anulam-se parcialmente, para passarem a ser membros do todo. Só em momentos excepcionais (p. ex. uma luta estudantil, uma greve, uma revolução…) é que a solidariedade em relação aos outros membros é de tal ordem que a fusão é mais do que parcial. MASSAS Sentimento vago e confuso de solidariedade, que nasce da participação semelhante em certos valores. Capacidade para compreender os outros. Proximidade psicológica que predispõe para a acção comum. Fusão menos íntima António Padrão - ESAS - 2004/2005 - Sociologia Os indivíduos, embora pertençam ao agrupamento, mantêm a sua individualidade, não querendo confundir-se com o todo. Os indivíduos podem actuar em conjunto, mas fazem-no em função de interesses próprios. A individualidade é o factor predominante. Os indivíduos não estão dispostos a sacrificar-se pelo todo. COMUNIDADES São mais estáveis e permanentes do que as massas e as comunhões. Consistem no querer ou no dever viver em conjunto de um grupo permanente, estruturado, possuindo domínios comuns, tradições, costumes... COMUNHÕES Manifestam-se sob a acção de um acontecimento catalisador (p. ex. uma situação de crise). Os indivíduos anulamse pelo todo. As personalidades individuais e as suas interiorizações anulam-se a favor dos comportamentos comuns. Fusão mais intensa