PATOLOGIA E CONTROLE MICROBIANO DE INSETOS

Alcides Moino Jr.,
2006
PATOLOGIA E CONTROLE MICROBIANO DE
INSETOS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS
2.500.000 espécies de insetos sobre a Terra
1.000.000 espécies conhecidas
10% pragas agrícolas, florestais ou urbanas
1 patógeno para cada espécie
IMPORTÂNCIA
Alcides Moino Jr.,
2006
Entomopatógeno: organismo capaz de causar
doenças em insetos
Doença: processo dinâmico, no qual hospedeiro e
patógeno, em íntima relação com o meio,
influenciam-se mutuamente, resultando em
modificações morfológicas e fisiológicas
Patologia de insetos: ciência que estuda as doenças
dos insetos, visando utilizá-las para o controle
de pragas ou com o objetivo de evitá-las quando
ocorrem em insetos úteis
Controle microbiano: ramo do controle biológico
que trata da utilização racional dos
entomopatógenos, visando a manutenção das
populações de pragas a níveis de dano nãoeconômicos (MIP)
Alcides Moino Jr.,
2006
Alcides Moino Jr.,
2006
Vantagens
especificidade e seletividade
multiplicação, dispersão e produção
efeitos secundários
controle mais duradouro
poluição e toxicidade
resistência
comercial
Desvantagens
espectro de ação
ação mais lenta
condições favoráveis
armazenamento
segurança
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Porcentagem de trabalhos de
patologia e controle microbiano
publicados ao longo do tempo
80
68
70
porcentagem
60
50
40
29,9
30
20
10
0,3
1,8
0
1935-1965
1966-1975 1976-1985
período (anos)
1986-atual
Alcides Moino Jr.,
2006
Porcentagem de trabalhos publicados
em patologia e controle microbiano por
área de estudo
1,9
1,4
Fungos
6,7
Vírus
3
Bactérias
16
Nematóides
54
Protozoários
17
Outros
entomopatógenos
Patologia geral
Alcides Moino Jr.,
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Produtos microbianos produzidos por indústrias e
centros de pesquisa no Brasil e no exterior (%)
Entomopatógenos
%
Brasil
Exterior
Fungos
53,3
8,5
Vírus
33,3
14,2
Bactérias
13,3
53,2
-
24,1
Nematóides
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Problemas relacionados à comercialização
de produtos microbianos
concorrência com produtos químicos
falta de assistência técnica
formulações inadequadas e produtos de baixa
qualidade
armazenamento
custos de desenvolvimento e registro
sazonalidade do mercado
concorrência da indústria com cooperativas e
institutos oficiais
estratégias de “marketing”
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UTILIZAÇÃO DE ENTOMOPATÓGENOS NO MIP
MIP
várias táticas ou métodos de controle (harmonia)
aproveitamento do potencial de controle natural
pragas abaixo do nível de dano econômico
CONTROLE BIOLÓGICO
base do MIP
pragas como parte do sistema ecológico
evitar desequilíbrios!!!
CONTROLE MICROBIANO X MIP
ocorrência natural de doenças
introdução artificial de patógenos no ambiente
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Ocorrência natural de doenças
Patógenos = elementos básicos do MIP
medidas que promovam o bom
desenvolvimento da doença
não-interferência (conservação)
práticas culturais (espaçamento, irrigação,
poda, etc.
adiamento da intervenção química
conhecimento do complexo
pragas/predadores/parasitóides/patógenos/clima
Estudos preliminares e estabelecimento
de padrões de ocorrência de doenças
padrões epizootiológicos
ocorrência temporal e regional da doença
comparações com séries históricas
PREVISIBILIDADE
nível de controle e nível de dano
controle microbiano: período de ação mais lento
modelos matemáticos (sistemas complexos)
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Monitoramento da doença
na população hospedeira
sistemas de monitoramento
pragas: OK (MIP); doenças: não incluídas
treinamento de pessoal para coleta
processamento laboratorial adequado
Exemplo: soja no Brasil
Nomuraea rileyi (doença branca)
Baculovirus anticarsia (baixa ocorrência natural)
EUA
pulgões do algodoeiro x Neozygites fresenii
mariposa cigana x Entomophaga maimaiga
Alcides Moino Jr.,
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Características dos entomopatógenos e
estratégias para a sua utilização no MIP
Introdução inoculativa, aumento
ou incremento
enzoóticos
pragas de culturas perenes e
semi-perenes (persistência)
Introdução inundativa
epizoóticos
pragas de culturas anuais
(bioinseticidas)
Conservação e proteção
Utilização correta de produtos fitossanitários
Compatibilidade de entomopatógenos com outros agentes de
controle biológico
Utilização de práticas agrícolas que melhorem a ação
de entomopatógenos
Incorporação de entomopatógenos em plantas
Manejo da resistência de pragas a
entomopatógenos
Alcides Moino Jr.,
2006
PERSPECTIVAS
maior integração de entomopatógenos ao MIP
técnicas de conservação (seletividade)
introdução artificial (produtos microbianos)
exigência da sociedade (mercado)
investimento e estímulo à produção
aumento da eficiência de produtos microbianos
estratégias de utilização
desenvolvimento de formulações
tecnologia de aplicação