O que é formular?

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GET 106- Controle Biológico de Pragas
Prof. Dr. Alcides Moino Junior
Controle microbiano
Inseticidas organoclorados
Manejo Integrado de Pragas
(MIP)
Agentes de controle microbiano
 Fungos, vírus, bactérias, nematóides
Bioinseticidas: disponibilidade em grande
quantidade
POTENCIAL DE INÓCULO
 Hoje: baixa qualidade/quantidade insuficiente
 Produção: fase importante do desenvolvimento
Investimento: microbiano = “marketing empresarial”
 Patentes, mercado, custos de desenvolvimento
 Baixo investimento, baixa qualidade
 Pureza, viabilidade, eficácia
 Fungos, vírus – artesanais
 Bactérias (Bacillus) – OK
 Nematóides? 2 mercados, processos diferentes
MEIO DE CULTURA
INÓCULO
INOCULAÇÃO E
INCUBAÇÃO
RECUPERAÇÃO DOS ESPOROS E TOXINAS
PADRONIZAÇÃO E BIOENSAIO
FORMULAÇÃO
COMERCIALIZAÇÃO
Produção do inseto
Mariposas em gaiolas plásticas
Produção do vírus
Inoculação de L4
Ovos
L1
Incubação
L2
5%
L3
Coleta de lagartas mortas pelo vírus
L4
L5
Armazenamento a temperaturas
inferiores a -15ºC
L6
Pupas
Formulação
Esquema simplificado para a produção do nucleopoliedrovírus de Anticarsia
gemmatalis (AgMNPV) em laboratório. Pré-oviposição: 3 a 4 dias; L1 a L4: 6 dias; L4:
2 a 3 dias; L5: 4 dias: L6 + pré-pupa; pupa: 9 a 10 dias, a 26ºC (Sósa-Gomez et al.,
2008).
Ovos em
pedaços de
papel
Mariposas nos
vidros ovipositam
em pedaços de papel
Pupas
colocadas
em vidros
Utilização
a campo
Pedaços de
papel com ovos
colocados em
caixas plásticas
com dieta
Larvas se
desenvolvem
nas caixas até o
7º ínstar
Armazenamento
Infecção das larvas
com juvenis
infectantes
Larvas se
transformam em
pupas
Ciclo da lagarta Galleria mellonella
Fonte: Ferraz et al., 2008.
Ciclo do nematóide
entomopatogênico
Formulação: ponto-chave na produção de
entomopatógenos
 O que é formular?
Adicionar compostos
 Aumentar desempenho
 Facilitar manuseio e aplicação
 Possibilitar o armazenamento (baixo custo e alta
qualidade)
 Objetivos
Liberar o i.a. na forma adequada (com fácil aplicação,
alta eficiência e baixo custo)
 Patógenos = organismos vivos (ou partes,
metabólitos, etc.)
Preservação das estruturas
 Segurança
 Registro
 Produção x formulação (adequação)
Tipo de propágulo
 Meio de cultura
 Minimizar manipulação
 Estratégia de uso
Níveis de produção de inseticidas microbianos
 Laboratorial/experimental
Pequenas quantidades
 Experimentação/pequena escala
 Meios de cultura, placas, frascos (depende do propágulo a ser
produzido)
 Artesanal/semi-industrial
Quantidades intermediárias
 Experimentos maiores/comercialização
 Muita mão-de-obra/alguma automação (maquinaria adaptada)
 Meios “alternativos” e de fácil aquisição
 Industrial
Grandes quantidades
 Meios específicos
 Grande nível de automação
Agente microbiano
 Facultativo: “in vitro” – produção industrial
 Obrigatório: “in vivo” – escala artesanal
CRIAÇÃO DO
HOSPEDEIRO
Controle de qualidade de produtos
microbianos: necessidade x realidade
Produção: diferentes níveis
Controle de qualidade: imprescindível
 Produtos microbianos
- Credibilidade do produto
- Idoneidade do empresário
- Direito do consumidor
 Qualidade
 normas
-
produção
formulação
embalagem
distribuição
armazenamento
Empresas
 laboratórios, equipamentos, pessoal
 saída: convênios
- instituições de pesquisa
- universidades
 Registro/fiscalização
 necessário certificados de análise (em laboratórios credenciados)
– teor de i.a., contaminantes, estabilidade (calda, aplicação,
armazenamento)
– análise de risco (homem)
– impacto ambiental (organismos não-alvo)
 Brasil: Portaria Normativa do Poder Executivo no 131/1997
 INC’s em 2005 e 2006
Parâmetros para avaliação da qualidade
de entomopatógenos
Seleção de variedades, raças ou isolados
 taxa de potência
 produtividade
 resistência a fatores climáticos
 caracterização
 viabilidade
 impacto sobre organismos não-alvo
 Comportamento no processo de produção
crescimento/multiplicação
 adequação ao processo
 custo de produção
 rendimento (alta virulência com baixo custo)
 produtividade final
 Inóculo
colônias/populações sadias
 avaliações preliminares e periódicas (contaminações)
 avaliação em lotes-teste
 Avaliação dos parâmetros de produção
temperatura
 qualidade do ar e água
 sistemas de refrigeração/aquecimento
Produto final (no decorrer do armazenamento)
Viabilidade
Potência
 Rótulo
Quantidade do i.a. (indicador de potência)
 Produtos microbianos
Quantidade
 Poder inseticida
- Virulência
- Viabilidade
 Fabricante
Manter potência constante
CONTROLE DE QUALIDADE DO
PRODUTO
 Dificuldade de comparação
Diferentes países, processos de produção/formulação,
variedades, etc.
 Desenvolvimento de técnicas-padrão (protocolos)
– Métodos rápidos (quantificação, viabilidade)
– Bioensaios (insetos-teste, comparação com padrões)
Programa de conformidade - ABCBio
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