0 Especialização em Gestão Pública Programa Nacional de Formação em Administração Pública ALINY KNIPPELBERG BERNARDES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: IMPORTÂNCIA PARA A EFICIÊNCIA NOS HOSPITAIS MARINGÁ 2011 1 Especialização em Gestão Pública Programa Nacional de Formação em Administração Pública ALINY KNIPPELBERG BERNARDES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: IMPORTÂNCIA PARA A EFICIÊNCIA NOS HOSPITAIS Trabalho de Conclusão de Curso do Programa Nacional de Formação em Administração Pública, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Gestão Pública, do Departamento de Administração da Universidade Estadual de Maringá. Orientador: Profª. Edna Mitiko Ota. 2 Especialização em Gestão Pública Programa Nacional de Formação em Administração Pública ALINY KNIPPELBERG BERNARDES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: IMPORTÂNCIA PARA A EFICIÊNCIA NOS HOSPITAIS Trabalho de Conclusão de Curso do Programa Nacional de Formação em Administração Pública, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Gestão Pública, do Departamento de Administração da Universidade Estadual de Maringá, sob apreciação da seguinte banca examinadora: Aprovado em ___/___/2011 ________________________________________________ Professora Edna Mitiko Ota, Me. (orientadora) _______________________________________________ Professora Katia Abbas, Dra. __________________________________________________ Professora Keiko Shinzaki, Me. 3 SUMÁRIO RESUMO................................................................................................................... 04 ABSTRAT ................................................................................................................. 04 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 05 2 GESTÃO HOSPITALAR ....................................................................................... 08 3 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA ..................................................................... 11 3.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .................................................................... 12 3.2 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO HOSPITALAR ................................................................................................... 17 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 20 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22 4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: IMPORTÂNCIA PARA A EFICIÊNCIA NOS HOSPITAIS Aliny Knippelberg Bernardes1 RESUMO A sociedade é protagonista e testemunha de inúmeras mudanças, com a consolidação do capitalismo e o crescimento da sociedade de consumo, as organizações buscam adaptar-se a um novo cenário competitivo. As inovações tecnológicas e as transformações sociais dominam a sociedade atual. Com a competitividade no mercado, as organizações estão tendo que se atualizarem, principalmente aquelas que possuem como principal produto os seus serviços como é o caso dos hospitais. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo apresentar a importância do planejamento estratégico para a otimização dos resultados dos hospitais. Para atingir os objetivos propostos, utiliza-se como ferramenta de estudo a pesquisa bibliográfica. O estudo evidencia que em um contexto como o atual, turbulento e com elevada concorrência é inconcebível administrar uma organização sem um planejamento formalizado. Para que uma empresa possa atender, satisfazendo e mantendo seus clientes, deve administrar com eficiência seus recursos, direcionando-os em busca dos seus objetivos de mercado. Deve também estar atenta a cada oportunidade que se apresente, a par das atuais e novas necessidades dos seus atuais e futuros consumidores. Verificase que a profissionalização da administração hospitalar é um instrumento imprescindível para a adequação dos serviços de saúde às necessidades da sociedade brasileira, pois se constata que há um corpo de conhecimento formal capaz de possibilitar um melhor entendimento desses serviços, e de facilitar a compreensão e a solução de vários dos problemas complexos da organização hospitalar. Palavras-chave: Planejamento. Hospital. Eficiência. ABSTRAT The society is the protagonist and witness of many changes, with the consolidation of capitalism and the growth of consumer society, organizations seek to adapt to a new competitive landscape. Technological innovations and social changes dominate today's society. With the market competition, organizations are having to keep up, especially those that have as their main product services such as hospitals. In this context, this study aims to present the importance of strategic planning to optimize the results of the hospitals. To achieve the proposed objectives, it is used as a tool to study literature. The study shows that in a context like the current, turbulent and 1 Graduada em Administração com Ênfase em Comércio Exterior, pela Faculdade Integrado de Campo Mourão, em 2009. E-mail: [email protected]. 5 highly competitive it is inconceivable to run an organization without a formal plan. For a company to meet, satisfying and retaining customers, it must effectively manage its resources, directing them in pursuit of their target markets. It should also be alert to every opportunity that presents itself, along with the current and changing needs of its current and future consumers. It appears that the professionalization of the hospital is an essential tool for the adequacy of health services to the needs of Brazilian society, as it turns out that there is a formal body of knowledge that may allow a better understanding of these services, and facilitate understanding and solve many complex problems of the hospital organization. Keywords: Planning. Hospital. Efficiency. 1 INTRODUÇÃO A constante evolução da economia mundial tem sido causa de um conjunto de transformações econômicas, tecnológicas e sociais, em um ritmo intenso de mudanças, com conseqüências inevitáveis para qualquer tipo de organização. A administração sempre desempenhou um papel fundamental na vida de todos desde o gerenciamento de um pequeno orçamento familiar à complexa administração de empresas transnacionais. As grandes obras e as grandes conquistas da humanidade são resultado de extraordinários esforços humanos com destaque para o uso de princípios ou formas de administração. “A administração é imprescindível para a existência, sobrevivência e sucesso das organizações sem administração, as organizações jamais teriam condições de existir e crescer.” (CHIAVENATO, 2000, p.02). Os tempos mudam e as organizações sociais também mudam. Vive-se atualmente em uma sociedade organizacional. Depende-se da ação organizada de um grupo de pessoas para fazer funcionar as organizações sociais. Os dirigentes empresariais vêem-se ante a necessidade de adaptarem as empresas às novas condições impostas pelas alterações da economia, revendo e reformulando suas estratégias para adquirir flexibilidade e ampliar suas chances de respostas às constantes mudanças do ambiente. Cobra (1992) salienta que o papel da moderna administração consiste na busca permanente de processos que otimizem a relação produto-mercado, ou seja, com produtos de qualidade, apoiados em uma organização de qualidade dirigida para a melhoria de qualidade. Segundo Vasconcelos Filho (1985), visando adequar-se ao ambiente 6 turbulento que se impõe, surge a necessidade de administrar estrategicamente a organização, que consiste em permear, em todos os níveis de organização, a consciência de que a empresa deve viver em função de um pensamento maior, estratégico, e não em função de negócios isolados, de oportunidades. Apresenta-se assim o planejamento estratégico que conforme Oliveira (2008), consiste em um processo gerencial que permite estabelecer o direcionamento a ser seguido pela organização, com o objetivo de se obter otimização na relação entre a empresa e seu ambiente, sendo o processo que instrumentaliza a resposta que a organização precisa apresentar ao seu ambiente diante de um contexto de mudanças. A essência do planejamento estratégico é produzir as estratégias necessárias para permitir à organização se desenvolverem em um ambiente ágil e competitivo. Diante da importância evidenciada, o presente estudo tem como objetivo apresentar a importância do planejamento estratégico para a otimização dos resultados dos hospitais. Além do compromisso de conquistar e reter clientes satisfeitos, as organizações bem sucedidas devem estar sempre prontas a se adaptar a mercados em contínua mudança. O planejamento estratégico orientado ao mercado cumpre exatamente esta função, pois busca manter uma flexibilidade viável de seus objetivos, habilidades e recursos enquanto mantém um compromisso com o lucro, o crescimento e sua missão organizacional. Assim, “o planejamento está se tornando um processo contínuo, para responder a condições de mercado que mudam em grande velocidade.” (KOTLER, 2000, p. 116). O planejamento é a ferramenta que ajuda a empresa a conhecer o mercado que pretende atingir e estabelecer as estratégias que vão ser adotadas para conquistar o cliente. Ele é usado e atualizado regularmente pela empresa de acordo com as mudanças constantes do mercado. Diante da complexidade do mercado, nota-se que a maioria das grandes organizações que trabalham com saúde seja clínicas e hospitais estão incorporando e implementando o processo de planejamento estratégico em suas organizações. Evidencia-se que a gestão hospitalar consiste na qualidade na prestação de serviços em saúde tendo como foco central o paciente, sendo seu gerenciamento bastante complexo. Assim, para gestão hospitalar funcionar de maneira eficiente e eficaz fazse necessário às organizações de saúde utilizar o planejamento estratégico como eixo norteador de seus processos financeiros, de recursos humanos, produção e marketing. 7 Santos (2011) relata que no Brasil, o Sistema Único de Saúde – SUS preconiza a saúde como direito de cidadania baseando-se dentre outros, nos princípios da universalidade, da equidade, da integralidade, da descentralização e da participação da comunidade. Pelo principio da universalidade, a saúde é um direito de todos, sendo responsabilidade do Estado prover atenção à saúde a toda a população brasileira. As necessidades de saúde das pessoas ou de grupos devem ser levadas em consideração, em suas especificidades, mesmo que não sejam iguais às da maioria. O princípio da equidade prevê que todos devem ter igualdade nas oportunidades de usar o sistema de saúde, sendo respeitadas as diferentes necessidades de saúde dos cidadãos. Santos (2011) analisa que para funcionar as organizações de saúde precisam de um planejamento a fim de atingir seus objetivos e metas. Para planejar o administrador de determinada organização precisa ter bem definido os objetivos organizacionais para somente assim conseguir direcionar as ações necessárias para desenvolvimento organizacional. Faz-se necessário também trabalhar os pontos fortes e fracos da organização e conseqüentemente a motivação da equipe de trabalho também tem papel importante neste processo organizacional para conseguir chegar aos objetivos comuns da organização. Para atender os objetivos propostos, realiza-se metodologia específica. Metodologia consiste em um instrumento que possibilita investigar qualquer área de conhecimento na busca de um objetivo e que, segundo Gil (1999, p.27), “o processo é bastante complexo, existe uma diversidade de métodos, que são determinados pelo tipo de objeto a investigar e pela classe de proposições a descobrir”, referendamos o presente estudo numa literatura pertinente que nos ajudou a planificação o trabalho, representando ainda, uma fonte indispensável de informações, que orientou as indagações. Quanto aos procedimentos, a pesquisa é bibliográfica e documental porque esse tipo de pesquisa constitui parte da pesquisa descritiva e objetiva recolher informações e conhecimentos prévios a respeito de um problema para o qual se procura resposta ou acerca de uma hipótese que se quer experimentar. É ainda documental, pois, visa “selecionar, tratar e interpretar a informação bruta, buscando extrair dela algum sentido e introduzir-lhe algum valor” (BEUREN, 2004, p.81). De acordo com Marconi e Lakatos (2007), a pesquisa bibliográfica consiste em um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de 8 importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema. Quanto à abordagem do problema, a pesquisa é qualitativa. Richardson apud Beuren (2004, p. 91) explica: Os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais. (...) podem contribuir no processo de mudança de determinado grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos. De acordo com Beuren (2004, p.128), os instrumentos de pesquisa a serem utilizados dependem “dos objetivos que o investigador pretende alcançar e do universo a ser pesquisado”. Dentre as inúmeras formas de obtenção de dados para subsidiar os propósitos da pesquisa e levando-se em consideração seu objetivo e universo, optou-se pelos métodos de pesquisa documental de fontes secundárias. Beuren (2004) salienta a importância do método de coleta de dados: a pesquisa em documentos escritos. A autora explica que há dois tipos de fontes de pesquisa documental: as primárias e as secundárias. No caso da pesquisa realizada, foram utilizadas as fontes secundárias, ou seja, as contribuições já publicadas sobre o tema estudado foram colhidos os dados necessários em livros, revistas, e artigos relacionados ao tema. 2 GESTÃO HOSPITALAR A administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos humanos. Toda e qualquer organização necessita de uma prática administrativa que oriente na busca de seus objetivos. O termo administração vem do latim ad (direção) e minister (subordinação). Em relação ao conceito, Stoner e Freeman (1999) expressam que a Administração consiste no processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar objetivos estabelecidos. De maneira semelhante Chiavenato (2000) relata que a Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos, enfatizando que a tarefa básica da Administração consiste em 9 fazer as coisas por meio de pessoas de maneira eficiente e eficaz. Na concepção dos dois autores evidencia-se a importância das pessoas no ato de administrar. A busca da eficácia organizacional requer uma condução racional das atividades em uma organização, ou seja, atividades empresariais devem ser planejadas, organizadas, dirigidas e controladas. “A administração é imprescindível para a existência, sobrevivência e sucesso das organizações sem administração, as organizações jamais teriam condições de existir e crescer.” (CHIAVENATO, 2000, p.02). No enfoque das instituições públicas a administração também é imprescindível para a otimização dos resultados. A qualidade tem sido considerada como um elemento diferenciador no processo de atendimento das expectativas de clientes e usuários dos serviços de saúde. Toda instituição hospitalar, dada a sua missão essencial em favor do ser humano, deve preocupar-se com a melhoria permanente da qualidade de sua gestão e assistência de tal forma que consiga uma integração harmônica das áreas médica, tecnológica, administrativa, econômica, assistencial e, se for o caso, das áreas de docência e pesquisa. Tudo isso deve ter como razão última a adequada atenção ao paciente. Assim, Beltram e Camelo (2011) salientam que a gestão hospitalar visa o trabalho de gestores atualizados para administrar a área da saúde, desenvolvendo trabalhos de níveis analíticos e sistêmicos na administração dos hospitais, policlínicas e clínicas médicas através do planejamento integrado dos diferentes serviços, e ainda, com o uso das tecnologias adequadas. A administração hospitalar possui algumas particularidades. Seixas e Melo (2011) expõe que os hospitais e clínicas são instituições com estrutura pública ou particular com finalidade também de ensino e pesquisa, sendo um lugar de contraste emocional, de nascimento, alívio ou norte; os serviços são pessoais, porque não existe a enfermidade, existe o enfermo; a autoridade médica é maior que a administrativa; o pessoal que trabalha é heterogêneo e de nível universitário; nunca se encerra o serviço, deve-se contar com pessoal para trabalhar 24 horas; é de difícil medição e interpretação, pois não dá para medir quanta saúde se tem obtido, mede-se quantas cirurgias e quantas consultas; e muitas unidades trabalham provocando déficit econômico, mas não podem ser desativadas. Mintzberg (1995) apud Roeder (2011) relata que estrutura da organização apresenta-se dividida em cinco partes, sendo: 10 a) Núcleo Operacional, que engloba aqueles participantes que perfazem o trabalho básico relacionado diretamente com a produção de bens ou prestações de serviços; b) Cúpula Estratégica, que é encarregada de assegurar que a organização cumpra sua missão de maneira mais eficaz, e também de satisfazer as exigências daqueles que controlam ou de outra forma exercem poder sobre a organização; c) Linha Intermediária, que é a ligação da cúpula estratégica ao núcleo operacional, formada pela cadeia de gerentes com autoridade formal; d) Tecnoestrutura, que são analistas incumbidos de padronizar a organização, prestando serviços à organização atuando sobre as tarefas dos outros, ficando fora do fluxo de trabalho operacional; e e) Assessoria de Apoio, que são as unidades especializadas, que foram criadas com o fim de dar apoio fora de seu fluxo de trabalho operacional. Seguindo esse modelo, encontra-se a estrutura apresentada pelos hospitais: a) Núcleo operacional: Corpo médico, serviços médicos terceirizados, enfermagem, atendentes de enfermagem; b) Cúpula Estratégica: Provedoria, diretoria, conselhos administrativos e fiscais, presidência, representantes da comunidade; c) Linha Intermediária: Gerente (administrador hospitalar), chefias médicas, chefias de enfermagem, farmacêutico, chefias em geral; d) Tecnoestrutura: Contador, Informática, departamento de estatística, setor de controle da qualidade, planejamento estratégico, pesquisa operacional; e) Assessoria de Apoio: Recursos humanos, assessoria jurídica, restaurante, relações públicas, serviços terceirizados, portaria, lavanderia, administração, transportes, faturamento, motoristas, caldeiras, cozinha, farmácia, maqueiros. Silva (2011) expõe que a profissionalização da gestão hospitalar representa um instrumento imprescindível para a adequação dos serviços de saúde às necessidades da sociedade, dado que é fácil constatar a existência de um corpo de 11 conhecimentos formais, capazes de possibilitar um melhor entendimento desses serviços, e de facilitar a compreensão e a solução de vários dos complexos problemas administrativos dos hospitais brasileiros. Evidencia-se que a eficiência e eficácia nos processos de gestão e assistência hospitalar devem estar direcionadas a serviço de uma atenção ao paciente melhor e mais humanizada. Dessa melhoria na atenção fazem parte o respeito e valorização ao paciente, a humanização do atendimento e a adoção de medidas que visem a atender às crescentes exigências e necessidades da população, objetivos esses que têm sido perseguidos com persistência. 3 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Os administradores não enfrentam desafio maior que o da administração estratégica. “A administração estratégica é desafiadora porque vai muito além de estabelecer objetivos e posteriormente dar ordens aos membros da organização para se aterem objetivos.” (WRIGHT, KROLL e PARNEL, 2000, p. 23). Conduzir uma organização complexa em ambiente dinâmico e de mudanças requer os melhores julgamentos. De acordo com Wright, Kroll e Parnel (2000), as questões de administração estratégica são invariavelmente ambíguas e desestruturadas e o modo como a administração responde a elas determina se a organização será bem-sucedida ou não. É crescente a percepção que estratégias bem formuladas e adequadamente implantadas constituem-se em fatores fundamentais para que as organizações sejam bem sucedidas em seus propósitos, devido ao maior alinhamento interno em torno dos seus objetivos globais, do posicionamento da organização em relação ao seu ambiente de atuação e da manutenção da coerência ao longo do tempo proporcionados. Segundo Porter (1989), estratégia pode ser definida como ações ofensivas e defensivas que uma empresa empreende para enfrentar com sucesso as forças ambientais visando criar uma posição defensável em seu setor de atuação e, assim, obter maior retorno sobre seus investimentos. Mintzberg (2001) propôs cinco definições para o termo estratégia, que refletem as formas como o termo é freqüentemente empregado no mundo 12 empresarial, sendo: a) Estratégia como plano: estabelece que a estratégia é um plano, uma direção, um guia ou um curso de ação para o futuro. É a definição que inclui o planejamento deliberado com metas e objetivos claramente definidos; b) Estratégia como padrão: institui que a estratégia é um padrão, ou seja, consistência em comportamento ao longo do tempo. Nem tudo aquilo que é deliberadamente planejado é implementado. As estratégias emergentes surgem e convertem-se em padrão de comportamento, o qual não era exatamente o esperado; c) Estratégia como posição: afirma que estratégia pode ser também uma posição, isto é, a localização de determinados produtos em determinados mercados. Refere-se à posição competitiva única e valorosa que uma empresa pode ocupar dentro de seu setor de atuação; d) Estratégia como perspectiva: relata que estratégia pode ser a maneira fundamental de uma organização fazer as coisas. Neste sentido, a estratégia reflete a filosofia e o modo de agir de uma empresa; e) Estratégia como “blefe”: afirma que estratégia pode ser um truque, ou seja, uma manobra específica para enganar um oponente ou concorrente. Oliveira (1998) define estratégia como uma forma articulada de unir a ação, os objetivos e os desafios de maneira que, juntos possam chegar ao resultado almejado. Complementando, Wright, Kroll e Parnel (2000, p. 24) conceituam estratégia como “planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização”. 3.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO De acordo com Kwasnicka (1988), entende-se por planejamento a atividade de se definir um futuro desejado e de se estabelecer os meios pelos quais este futuro será alcançado. Trata-se essencialmente de um processo de tomada de 13 decisões, caracterizado por haver a existência de alternativas. A partir do conceito de planejamento, chega-se ao planejamento estratégico. O planejamento estratégico orientado para o mercado é o processo gerencial de desenvolver e manter um ajuste viável entre objetivos, habilidades e recursos de uma organização e as oportunidades de um mercado em contínua mudança. O objetivo do planejamento estratégico é dar forma aos negócios e produtos de uma empresa, de modo que eles possibilitem os lucros e os crescimentos almejados. (KOTLER, 2000, p. 86) Complementando o conceito, Oliveira (2008) define o planejamento estratégico como uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando o melhor grau de interação com o ambiente, considerando a capacitação da organização para esse processo de adequação. O planejamento diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, considerando as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação. O planejamento estratégico começa quando a administração usa informações sobre o ambiente externo e os pontos fortes e fracos da própria empresa para desenvolver uma visão de longo prazo dos rumos que a organização deve tomar – a missão. A partir daí, o processo de planejamento avança para a especificação de como realizar essa missão. Esse processo envolve a criação de uma declaração de missão, depois de objetivos organizacionais, estratégias organizacionais e um plano de portfólio organizacional que descreva as relações entre os vários produtos e linhas de produtos. (CHURCHILL e PETER, 2000, p. 87) A partir do planejamento estratégico, são realizadas as seguintes ações: 1. analisar oportunidades e ameaças ou limitações que existem no ambiente externo; 2. analisar os pontos fortes e fracos de seu ambiente interno; 3. estabelecer a missão organizacional e os objetivos gerais; 4. formular estratégias (no nível empresarial, no nível de unidades de negócios e no nível funcional) que permitam à organização combinar os pontos fortes e fracos da organização com as oportunidades e ameaças do ambiente; 5. implementar as estratégias; e 6. realizar atividades de controle estratégico para assegurar que os objetivos gerais da organização sejam atingidos. (WRIGHT, KROLL e PARNEL, 2000, p. 23) O processo de planejamento estratégico envolve alguns conceitos, por meio 14 dos quais a empresa empreende uma pesquisa sobre o futuro e formula suas estratégias. Esses conceitos serão definidos a seguir. 1. Visão da empresa De acordo com Oliveira (2008), a visão consiste no conjunto de aspectos intangíveis, mas que servirão de orientação para os dirigentes da empresa em suas ações e decisões. É formado por sua filosofia, valores, postura ética, aspirações, desejos e ideologia básica. A visão deve estar relacionada com “o que” a empresa quer se tornar no futuro. Funciona como uma norteadora no decorrer dos anos. Por ser uma das primeiras e mais importantes fases do planejamento estratégico, merece destaque e atenção dos recursos humanos mais talentosos da empresa que devem dedicar tempo e cuidados especiais para amadurecê-la e torná-la significativa. 2. Missão da empresa Conforme Oliveira (2008), a missão é o propósito de existência da organização ou sua razão de ser. No processo de planejamento estratégico isto é feito formalmente, por meio da declaração de missão. “A missão responde às perguntas: por que a organização existe? Qual é o seu propósito e qual ele deveria ser?” (CHURCHILL e PETER, 2000, p. 87). As empresas com um sentido definido de sua missão são capazes de determinar quais atividades se encaixam em sua orientação estratégica e quais não. 3. Análise externa A análise externa verifica como as forças do ambiente externo poderão afetar a empresa gerando oportunidades e ameaças a sua sobrevivência. Assim, o objetivo da análise externa é propiciar as informações necessárias para possibilitar ao administrador operar eficazmente, aproveitando as oportunidades e evitando as ameaças oferecidas pelo ambiente. As oportunidades, para Stoner e Freeman (1985), são situações ou elementos que proporcionam à organização a possibilidade de ultrapassar seus objetivos e 15 metas, mas alertam que oportunidades perdidas podem significar ameaças para a empresa. Assim como, aparentes ameaças podem se tornar oportunidades. “As oportunidades podem incluir demanda não atendida, novos conceitos ou tecnologias de produtos, ou empresas concorrentes que possam ser adquiridas.” (CHURCHILL e PETER, 2000, p. 92) As ameaças consistem em desafios decorrentes de uma tendência ou desenvolvimento desfavorável que levaria, na ausência de ação defensiva da empresa, a deterioração das vendas ou do lucro. “As ameaças podem incluir concorrentes novos ou mais fortes, novas leis limitando as atividades da empresa ou uma mudança nos desejos e preferências dos clientes que os afaste dos produtos da empresa.” (CHURCHILL e PETER, 2000, p. 92) No entanto, a definição do que é oportunidade ou ameaça varia de empresa para empresa. Isso porque, organizações diferentes trabalham com recursos diferentes e sua capacidade administrativa influencia na manipulação e na transformação das oportunidades e das ameaças. 4. Análise interna Considerando inicialmente o conceito, “o ambiente interno é o nível de ambiente da organização que está dentro da organização e normalmente tem implicação imediata e específica na administração da organização.” (CERTO e PETER, 1993, p. 47). A análise interna tem como objetivo identificar os pontos fortes e fracos da organização. De acordo com Wright, Kroll e Parnel (2000), os pontos fortes e fracos de uma empresa constituem seus recursos. Dentre esses fatores incluem-se: a) Recursos humanos: significa as experiências, capacidades, conhecimentos, habilidades e julgamento de todos os funcionários da empresa; b) Recursos organizacionais: são os sistemas e processos da empresa, inclusive suas estratégias, estrutura, cultura, administração de compras, materiais, produção, operações, base financeira, pesquisa e desenvolvimento, marketing, sistemas de informação e sistemas de controle; 16 c) Recursos físicos: resumem-se em suas instalações e equipamentos, localização geográfica, acesso a matérias-primas, rede de distribuição e tecnologias. 5. Objetivos e metas De acordo com Oliveira (2008) os objetivos e metas são geralmente entendidos como alvos ou fins desejáveis para os quais as ações da empresa estão direcionadas. Uma declaração de missão formal permite a empresa desenvolver objetivos organizacionais claros. Esses objetivos descrevem os resultados pretendidos com a realização da missão, como o nível de lucro desejado para a empresa, posição no mercado, reputação, responsabilidade social ou nível de qualidade. (CHURCHILL e PETER, 2000, p. 89) Enquanto os objetivos são mais genéricos, as metas são vistas como a quantificação dos objetivos, sendo mais precisas do que os objetivos quanto a valores e datas. 6. Estratégias e planos Oliveira (2008) salienta que estratégias são decisões e ações formuladas para orientar os dirigentes sobre como atingir os objetivos e cumprir a missão da organização. Os planos são conjuntos de metas, atividades, recursos a serem utilizados e outras funções necessárias para implementar um determinado conjunto de ações. As estratégias e os planos são apoiados por orçamentos e cronogramas. Depois que os gerentes sabem para onde desejam ir, é preciso decidir como chegar lá. As estratégias organizacionais envolvem planos centrados em alcançar objetivos. Elas podem incluir quanto dinheiro deve ser alocado para varias linhas de negócios ou quais atividades requerem um parceiro com determinada competência. (CHURCHILL e PETER, 2000, p. 91) 7. Implementação de estratégias Segundo Oliveira (2008), a implementação de estratégias consiste em um conjunto de atividades voltadas para as operações, envolvendo gerenciamento de 17 pessoas e processos de negócios, que converte a estratégia em ação. 3.2 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO HOSPITALAR Beltam e Camelo (2011) refletem que o conceito de gestão apesar de ter evoluído muito ao longo dos anos, existindo um relativo consenso de que este deva incluir obrigatoriamente um conjunto de tarefas que procuram garantir o atingimento eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização de acordo com os objetivos pré‐determinados. Assim, cabe à gestão otimizar o funcionamento dos setores e departamentos da organização através da tomada de decisões racionais, fundamentadas em dados e informações de suporte relevante e, por essa via, contribuir para o seu crescimento e a satisfação de todos os envolvidos. A consolidação do financiamento público e organização do setor em um sistema nacional, Sistema Único de Saúde - SUS e uma ênfase maior na atenção básica têm sido importantes melhorias. Contudo, persistem desafios significativos relacionados à falta de eficiência administrativa e baixa qualidade dos serviços prestados. Aumentar a eficiência e a efetividade na utilização de recursos de saúde para conter a escalada de custos, talvez seja o maior desafio enfrentado pelo sistema de saúde brasileiro. Roeder (2011) analisa que a gestão orientada por objetivos predeterminados, preconizados em planos formais e orçamentos financeiros é importante para o rumo da instituição, principalmente no que se refere a rever investimentos no longo prazo. Entretanto, segundo o autor, o administrador hospitalar está sempre envolvido em consertos provisórios, proporcionados pelo não planejamento e por falta de estratégia, muito comum nestas entidades que não se preocupam com o amanhã. Evidencia-se que a estratégia básica operacional de um hospital normalmente é montar uma estrutura assistencial e esperar que os clientes comprem seus serviços, sendo essa estrutura baseada em uma demanda histórica, de patologias que geralmente ocorrem. Não é feita uma previsão de qual é a real necessidade da região em que o hospital está instalado. Quando a demanda é grande, no hospital muitas vezes faltam leitos para internação. 18 Essa ausência de planejamento compromete a qualidade dos serviços prestados e a própria sobrevivência da organização. Santos (2011) expõe que muitas organizações de saúde não se desenvolvem, vivenciando problemas administrativos devido à falta de elaboração do planejamento estratégico. Muitas empresas pequenas não dão a devida importância a esse processo de gestão. Beltram e Camelo (2011) destacam alguns requisitos básicos para o planejamento hospitalar: a) Definição epidemiológica que justifique tal projeto; b) Estudo econômico de custos e recursos reais e potenciais; c) Estudo geopolítico para a definição do local a ser implantado o projeto; d) Condições ambientais do lugar pré‐selecionado; e) Facilidades de serviços básicos. Esses requisitos serão imprescindíveis e oportunos para um planejamento eficiente, pois vislumbra necessidades reais que vão desde um planejamento da estrutura física até o impacto das condições ambientais efeitos sócio‐econômicos. Beltram e Camelo (2011) salientam que a elaboração de um planejamento estratégico que vise à criação do futuro organizacional implica a construção efetiva de algumas fases, como instrumentos úteis do processo e daquilo que desejam atingir, devendo ser realizada construção da visão estratégica; determinação do planejamento estratégico e operacional; e construção do futuro. De acordo com Roeder (2011), o planejamento é a primeira função administrativa do processo gerencial por ser aquela que serve de base às demais. É a função que procura determinar estratégias, objetivos, metas, e antecipar resultados, além de orientar os caminhos possíveis de serem seguidos e possibilitar a escolha do curso de ação para que tais estratégias sejam atendidas e tais objetivos alcançados. O planejamento é o modelo para a ação e dá mais consistência ao desempenho empresarial, sendo um meio pelo qual se busca a maior chance de acerto quando houver mudança. Considerar que os hospitais públicos não devem ser administrados como uma empresa privada é uma visão totalmente equivocada. Não se trata de confundir gestão pública com lucro, mas sim administrar os recursos públicos da melhor 19 maneira possível em benefício do usuário do sistema de saúde. Silva (2011) analisa que todos os hospitais têm que ser administrados como empresas, não somente com a visão simples do lucro, mas também para ter sua viabilidade econômica e, com isso, assegurar a sua sustentabilidade a partir do bom atendimento à comunidade. Borba (2006) salienta que o planejamento estratégico consiste no pensar e repensar de uma organização, focando no seu futuro e analisando o ambiente externo, sendo um processo que realmente mobiliza as pessoas e a organização para construir o seu futuro. Assim, evidencia-se que: O Hospital, por ser uma organização de alta responsabilidade social, e também em virtude de sua complexidade organizacional e comportamental, enquadra-se como organização potencial ao planejamento estratégico, constituindo-se em organismo com excelente índice de probabilidade de desenvolvimento, se empregado eficazmente esse instrumento. (ROEDER, 2011, p. 33) Na concepção de Churchill e Peter (2000), o planejamento estratégico está relacionado com objetivos maiores de longo prazo, com maneiras e ações para alcançá-los e a alocação de recursos, afetando a empresa como um todo. Ao realizar o planejamento estratégico, a empresa busca: a) Conhecer e melhor utilizar seus pontos fortes; b) Conhecer e eliminar ou adequar seus pontos fracos; c) Conhecer e aproveitar as oportunidades externas; d) Conhecer e evitar as ameaças externas; e) Ter efetivo plano de trabalho, estabelecendo: as premissas que devem ser consideradas no processo; as situações almejadas pela empresa; os caminhos a serem seguidos pela empresa; o quê, como, quando, por quem, para quem, por que, onde, devem ser realizados os planos de ação; e, por fim, como e onde os recursos serão alocados. Complementando, Churchill e Peter (2000) analisam que o planejamento estratégico consiste em um processo dinâmico de ações, feedback e reações devendo incluir movimentos proativos e reativos. Roeder (2011) relata que o planejamento estratégico consiste no desejo das empresas, inclusive as hospitalares, de crescerem e se desenvolverem física e 20 economicamente, no sentido de processo evolutivo positivo contínuo. A sua adoção requer uma mudança significativa na filosofia e na prática gerencial, principalmente no estilo gerencial e no comportamento organizacional. O Hospital, por ser uma organização de alta responsabilidade social, e também em virtude de sua complexidade organizacional e comportamental, enquadra-se como organização potencial ao planejamento estratégico, constituindo-se em organismo com excelente índice de probabilidade de desenvolvimento, se empregado eficazmente esse instrumento. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Atualmente a velocidade das informações e o aperfeiçoamento das técnicas e atividades empresariais favoreceram um ambiente competitivo mais acirrado, exigindo dos profissionais envolvidos maior comprometimento, inovação e ética. O hospital sendo parte integrante desse ambiente empresarial deverá necessariamente considerar os aspectos tecnológicos, físicos, estruturais e, principalmente, o aspecto humano como hospitalidade e qualidade no atendimento. Com o avanço tecnológico, a revolução científica e a globalização, diversas mudanças intensas ocorreram na rotina das organizações, tornando imprescindível adaptar-se a novas visões, fazendo com que as organizações, em seus planejamentos estratégicos, mantenham-se atuais no mercado e possam trazer aos seus colaboradores motivação, com uma maior participação destes em seus programas de desenvolvimento. O estudo evidenciou como é importante o planejamento estratégico tendo como foco a gestão hospitalar, uma vez que o mesmo auxilia muito na gestão das organizações do setor de saúde, contribuindo para as instituições se desenvolverem perante o mercado extremamente competitivo que se apresenta. A administração empresarial é empregada com sucesso em todos os tipos de empresas. Seus princípios, postulados e teorias são universais e cabem perfeitamente na administração de empresas hospitalares. Assim é necessário que estas organizações sejam dirigidas como empresas, deixando o amadorismo que as 21 muitas vezes as caracterizam. Pensar em planejamento empresarial hospitalar, é pensar em qualidade. É fundamental para a própria sobrevivência da organização que o planejamento estratégico seja executado de uma forma lógica e estudada. A instituição hospitalar deve ter uma visão clara, coerente e instigante das suas metas e objetivos, não apenas em função do mercado e dos serviços prestados, mas também em função do aspecto financeiro. A ausência destas metas e objetivos fará com que a organização fique a deriva e, conseqüentemente, não tenha sucesso. Os hospitais precisam alterar sua postura gerencial, e os profissionais de administração devem redescobrir o gosto pela eficiência. Eles precisam desenvolver a habilidade de tomar decisões e a capacidade de avaliar resultados, de coletar e interpretar dados, de eleger prioridades, de liderar pessoas e de se comunicar plenamente. 22 5 REFERÊNCIAS BELTRAM, Guilherme de Souza; CAMELO, Augusto Cesar. Hotelaria hospitalar e alguns aspectos da gestão hospitalar necessários para melhorar a qualidade no atendimento. Disponível em: http://www.fcv.edu.br/fcvempresarial/2008/FCV2008-9.pdf. Acesso em: 2011. BEUREN, Ilse Maria. Como Elaborar Trabalhos Monográficos. São Paulo: Atlas, 2004. BORBA, Valdir Ribeiro. Do planejamento ao controle de gestão hospitalar: instrumento para o desenvolvimento empresarial e técnico. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CHURCHILL, Gilberto A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. 2 ed. 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