Vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Cartucho com 1 frasco-ampola dose única de vacina liofilizada e 1 frasco-ampola de diluente para reconstituição. USO PEDIÁTRICO E ADULTO COMPOSIÇÃO Cada dose da vacina reconstituída contém não menos que o equivalente a 1.000 CCID50 (doses infectantes de cultura celular) do vírus de sarampo de referência nos EUA; 5.000 CCID50 do vírus de caxumba de referência nos EUA, potência determinada em cultura de tecido BS-C-1, equivalente à 20.000 CCID50, potência esta determinada em linhagem de células renais de macaco Vero e 1.000 CCID50 do vírus de rubéola de referência nos EUA; cada dose contém aproximadamente 25 mcg de neomicina. A preparação não contém conservantes. Sorbitol e gelatina hidrolisada são usados como estabilizantes. INFORMAÇÕES AO PACIENTE A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD é indicada para imunização simultânea contra sarampo, caxumba e rubéola em indivíduos com 15 meses de idade ou mais velhos. Recomenda-se que a vacina seja usada tão logo quanto possível após a reconstituição. Armazene a vacina em lugar escuro, de 2°C a 8°C, e despreze se não for utilizada dentro de 8 horas. O armazenamento a temperaturas acima de 8°C não pode ser recomendado devido à dificuldade de se monitorar a temperatura exata e as repetidas exposições fora da refrigeração. Antes da reconstituição, armazene a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD entre 2°C e 8°C. Proteja contra exposição à luz. Não use este ou qualquer outro medicamento após a data de validade impressa na embalagem. Mulheres em idade fértil devem ser advertidas para não engravidar nos três meses antes e após a vacinação. Caso ocorra gravidez neste período, o médico deverá ser imediatamente informado. A vacina reconstituída é para administração subcutânea. NÃO DEVE SER INJETADA POR VIA INTRAVENOSA. A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD é geralmente bem tolerada. Entretanto, podem ocorrer reações adversas como mal-estar, dor de cabeça, febre, dores articulares. Os pacientes vacinados podem queixar-se de ardor e/ou dor (de curta duração) no local da injeção. Caso ocorram reações adversas, ou se for necessário o uso simultâneo de qualquer medicamento, seu médico deve ser informado. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD não deve ser administrada a gestantes. A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD está ainda contra-indicada em pacientes portadores de doença respiratória febril, infecções ativas, tuberculose ativa não tratada; pacientes em uso de terapia imunossupressora; neoplasias hematológicas e estados de imunodeficiência. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD é indicada para imunização contra sarampo, caxumba e rubéola. A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD é um preparado liofilizado estéril da vacina de vírus vivo de sarampo, MSD, um vírus de sarampo de uma linhagem mais atenuada, derivado da cepa Edmonston, linhagem de Enders mais atenuada, e cultivado em células de embrião de galinha; da vacina de vírus vivo de caxumba, MSD, a cepa Jeryl Lynn (nível B) do vírus de caxumba, cultivada em células de embrião de galinha; e da vacina de vírus vivo de rubéola, MSD, a cepa Wistar RA 27/3 do vírus vivo de rubéola atenuado, cultivado em células diplóides humanas (WI-38). Os três vírus são misturados antes da liofilização. O produto não contém conservante. Quando reconstituída conforme recomendado, a dose para injeção é de 0,5 mL e contém não menos que o equivalente a 1.000 CCID50 (doses infectantes para cultura celular) do vírus de referência do sarampo; 5.000 CCID50 do vírus de referência da caxumba de potência determinada em cultura de tecido BS-C-I, equivalente a 20.000 CCID50, potência esta determinada em linhagem de células renais de macaco Vero; e 1.000 CCID50 do vírus de referência da rubéola (U.S. Reference Virus). Cada dose contém aproximadamente 25 mcg de neomicina. Farmacologia Clínica Estudos clínicos com 279 crianças, soronegativas para os três antígenos, de 11 meses a 7 anos de idade, demonstraram que a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD) é altamente imunogênica e geralmente bem tolerada. Nesses estudos, uma única injeção da vacina induziu anticorpos de inibição da hemaglutinação (IH) do sarampo em 95%, anticorpos neutralizantes da caxumba em 96% e anticorpos IH da rubéola em 99% das pessoas suscetíveis. A cepa de rubéola RA 27/3 da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD suscita níveis de anticorpos IH, de fixação de complemento e neutralizadores, imediatamente após a vacinação, mais altos do que outras cepas da vacina da rubéola e demonstrou induzir perfil mais amplo de anticorpos circulantes, inclusive anticorpos precipitantes antiteta e antiiota. A cepa de rubéola RA 27/3 simula, imunologicamente, mais de perto a infecção natural do que outros vírus da vacina de rubéola. Os níveis aumentados e o perfil mais amplo de anticorpos produzidos pela vacina com vírus de rubéola da cepa RA 27/3 parecem correlacionarem-se com maior resistência à reinfecção subclínica com vírus selvagem e proporcionar maior confiança quanto à imunidade duradoura. Foi demonstrado que os níveis de anticorpos induzidos pela vacina persistem por mais de 11 anos. INDICAÇÕES E USO A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD é indicada para imunização simultânea contra sarampo, caxumba e rubéola em indivíduos com 15 meses de idade ou mais velhos. Recomenda-se uma segunda dose da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD ou de vacina monovalente contra o sarampo (veja Revacinação). Crianças com menos de 15 meses de idade podem não responder ao componente do sarampo da vacina, devido à presença, na circulação, de anticorpos residuais de origem materna; quanto mais jovem a criança, menor a probabilidade de soroconversão. Em populações geograficamente isoladas ou outras relativamente inacessíveis, para as quais os programas de imunização são logisticamente difíceis, e em grupos populacionais nos quais a infecção natural por sarampo pode ocorrer em proporção significativa de crianças antes dos 15 meses de idade, pode ser desejável administrar a vacina a crianças mais jovens. Crianças vacinadas nessas condições, com menos de 12 meses de idade, devem ser revacinadas quando chegarem aos 15 meses. A maioria das crianças entre 12 e 14 meses de idade responde prontamente, porém um reforço por ocasião do início da idade escolar ou posteriormente pode ser necessário para evitar casos manifestos nessas crianças. Há evidências sugerindo que crianças imunizadas antes do primeiro aniversário podem não desenvolver níveis de anticorpos duradouros quando revacinadas posteriormente. A vantagem da proteção precoce deve ser ponderada contra a possibilidade de falha de resposta adequada à reimunização. Crianças anteriormente não imunizadas, de gestantes suscetíveis, devem receber a vacina da rubéola com vírus vivo atenuado, pois a criança imunizada terá menor probabilidade de adquirir a rubéola natural e de introduzir o vírus no ambiente doméstico. Indivíduos que estejam planejando viajar para o exterior, se não estiverem imunes, podem adquirir sarampo, caxumba ou rubéola e levar essas doenças para seu país. Portanto, antes de uma viagem internacional, os indivíduos sabidamente suscetíveis a uma ou mais dessas afecções podem receber quer uma vacina com antígeno único (sarampo, caxumba, ou rubéola) ou uma vacina com antígenos combinados, se considerado apropriado. Entretanto, a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD é preferível para pessoas provavelmente suscetíveis à caxumba e rubéola, bem como o sarampo; se a vacina com antígeno único contra sarampo não estiver disponível, os viajantes deverão receber a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD independentemente de seu estado imunitário contra caxumba ou rubéola. Mulheres Adolescentes e Adultas Não-Grávidas A imunização de mulheres adolescentes e adultas não-grávidas em idade fértil, com a vacina de vírus vivo atenuado da rubéola, é indicada se forem observadas certas precauções. A vacinação de mulheres suscetíveis no período pós-puberdade confere proteção individual contra a subseqüente aquisição de infecção pela rubéola durante a gestação, o que por sua vez evita a infecção do feto e conseqüente lesão congênita pela rubéola. Mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a não engravidar por três meses após a vacinação e devem ser informadas das razões para essa precaução+. Recomenda-se determinar a suscetibilidade à rubéola mediante testes sorológicos antes da imunização++. Se imune, conforme demonstrado pelo título de anticorpos específicos para rubéola de 1:8 ou mais (teste de inibição da hemaglutinação), a vacinação é desnecessária. Malformações congênitas ocorrem em até 7% de todos os nativivos. A possibilidade de seu aparecimento após a vacinação poderia levar à interpretação errônea da causa, particularmente se o prévio estado imunológico das vacinadas quanto à rubéola for desconhecido. As mulheres na pós-puberdade devem ser informadas da ocorrência freqüente de artralgia, geralmente autolimitada, e/ou artrite, com início 2 a 4 semanas após a vacinação (veja REAÇÕES ADVERSAS). Entretanto, a utilização rotineira desses testes em todas as mulheres férteis, para verificar a suscetibilidade à rubéola de modo que a vacina seja administrada apenas às comprovadamente suscetíveis, é dispendiosa e foi ineficaz em algumas áreas. Assim, o ACIP acredita que a vacinação contra a rubéola de mulheres não imunizadas previamente e não supostamente grávidas é justificável, mesmo sem teste sorológico. + Nota: O Comitê Consultivo Norte-Americano de Práticas de Imunização (ACIP) recomenda: "Em vista da importância da proteção a esse grupo etário contra rubéola, é razoável perguntar às mulheres se estão grávidas, excluir as gestantes e explicar às demais os riscos teóricos." ++ Nota: O Comitê Consultivo Norte-Americano de Práticas de Imunização (ACIP) recomenda que "deverão ser feitos testes sorológicos das mulheres em idade fértil candidatas à vacinação, quando estes forem disponíveis e fidedignos.” Puérperas Tem-se mostrado conveniente, em muitos casos, vacinar as mulheres suscetíveis à rubéola no período pósparto imediato (veja Nutrizes). Revacinação Crianças vacinadas pela primeira vez antes dos 12 meses de idade devem ser revacinadas aos 15 meses de idade. Diversas autoridades em vacinas do governo dos Estados Unidos, a Academia Americana de Pediatria (AAP) e o Comitê Consultivo Norte-Americano de Práticas de Imunização (ACIP) recomendam algumas diretrizes para a revacinação de rotina contra o sarampo no intuito de ajudar a controlar as epidemias*. Entre as vacinas disponíveis para revacinação incluem-se a vacina monovalente contra sarampo (ATTENUVAX® [vacina de vírus vivo de sarampo, MSD]) e as vacinas polivalentes contendo sarampo (por exemplo, a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD, a vacina de vírus vivo de sarampo e rubéola, MSD e a vacina de vírus vivo de sarampo e caxumba, MSD. Se o único objetivo for a prevenção de epidemias esporádicas de sarampo, a revacinação com vacina monovalente contra sarampo deve ser considerada (consulte a bula do produto). Se houver também preocupação quanto à situação de imunidade no que diz respeito à caxumba ou à rubéola, a revacinação com vacina monovalente ou polivalente apropriada deve ser considerada, após consulta à bula do produto. Casos de revacinação desnecessária podem ser evitados com o registro, por escrito, da vacinação, e com o fornecimento de uma cópia desse registro para os pais ou responsáveis pela pessoa vacinada. Uso com outras vacinas A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD deve ser administrada um mês antes ou depois da administração de outras vacinas. Entretanto, outros esquemas têm sido utilizados. Por exemplo, a AAP observou que, quando existe a possibilidade de o paciente não retornar, alguns médicos preferem administrar, em um único dia, DTP, OPV e a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD. Caso isso ocorra, devem ser utilizados locais diferentes do corpo e seringas separadas para DTP e a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD. O ACIP recomenda a administração simultânea da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD), DTP e OPV ou vacina de pólio inativa (IPV) a todas as crianças a partir de 15 meses de idade que sejam qualificadas para receber essas vacinas, com base no fato de que há respostas de anticorpos equivalentes e nenhum aumento clinicamente significativo na freqüência de eventos adversos quando DTP, a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD e OPV ou IPV são administradas simultaneamente em locais diferentes, bem como separadamente**. A administração da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD aos 15 meses de idade, seguida de DTP e OPV (ou IPV) aos 18 meses de idade, ainda é uma alternativa aceitável, em especial para crianças cujos responsáveis costumam observar as outras recomendações de saúde. *Nota: Uma das principais diferenças entre essas diretrizes refere-se ao tempo de revacinação: o ACIP recomenda revacinação de rotina no início do jardim de infância ou do primeiro grau, enquanto a AAP recomenda revacinação de rotina na 5a série do primeiro grau ou no início do segundo grau. Já outros órgãos de saúde pública determinam a idade para revacinação. O texto completo dessas diretrizes deve ser consultado. **Nota: O ACIP recomenda a administração da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD concomitantemente à quarta dose de DTP e à terceira dose de OPV para crianças a partir de 15 meses de idade, desde que haja intervalo de seis meses após a DTP-3; no caso de não terem sido administradas três doses de DTP, deve ser mantido intervalo de no mínimo seis semanas desde a última dose de DTP e OPV. CONTRA-INDICAÇÕES - A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD não deve ser administrada a gestantes, os possíveis efeitos da vacina no desenvolvimento do feto ainda são desconhecidos. Se a vacinação for realizada em mulheres em idade fértil, a gravidez deve ser evitada por três meses após a vacinação (veja PRECAUÇÕES, Gravidez); - Reações anafiláticas ou anafilactóides à neomicina (cada dose da vacina reconstituída contém aproximadamente 25 mcg de neomicina); - História de reação anafilactóide ou anafilática ao ovo (veja Hipersensibilidade ao ovo); - Qualquer doença respiratória febril ou outra infecção febril ativa; - Tuberculose ativa não tratada; - Pacientes recebendo terapia com ACTH, corticosteróides, irradiação, agentes alquilantes ou antimetabólicos. Essa contra-indicação não se aplica a pacientes que estejam recebendo corticosteróides como terapia de substituição, como, por exemplo, para doença de Addison; - Indivíduos com discrasias sangüíneas, leucemia, linfomas de qualquer tipo, ou outras neoplasias malignas que afetam a medula óssea ou o sistema linfático; - Estados de imunodeficiência primária e adquirida, incluindo pacientes imunossuprimidos e com AIDS ou outras manifestações clínicas de infecção com vírus de imunodeficiência humana; comprometimento da imunidade celular; e estados hipogamaglobulinêmicos e disgamaglobulinêmicos; - Indivíduos com história familiar de imunodeficiência congênita ou hereditária, até que seja demonstrada a capacidade de imunização do potencial receptor da vacina. Hipersensibilidade ao ovo As vacinas de vírus vivo de sarampo e caxumba são produzidas em cultura de células de embrião de galinha. Indivíduos com história de reações anafiláticas, anafilactóides, ou outras reações imediatas (broncoespasmo, hipotensão, choque, edema angioneurótico ou urticária) subseqüentes à ingestão de ovos não devem ser vacinados. Há evidências de que os pacientes alérgicos a ovo, sem reações de caráter anafilático ou anafilactóide, não se encontram em maior risco e devem ser vacinados da forma usual. Não há evidências de que pessoas com alergia a carne ou penas de galinha apresentem maior risco de desenvolvimento de reações à vacina. PRECAUÇÕES Gerais: recursos terapêuticos adequados, incluindo epinefrina, devem estar disponíveis para uso imediato no caso de ocorrer reação anafilática ou anafilactóide. Deve-se utilizar a devida cautela na administração da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD a pessoas com história individual ou familiar de convulsões, ou história de lesão cerebral ou qualquer outra afecção em que se deva evitar estresse devido a febre. O médico deve estar alerta para a elevação da temperatura passível de ocorrer após a vacinação (veja REAÇÕES ADVERSAS). Crianças e adultos jovens sabidamente infectados com vírus da imunodeficiência humana, porém sem manifestações clínicas evidentes de imunossupressão, podem ser vacinados; entretanto, os indivíduos vacinados devem ser monitorizados cuidadosamente quanto a exposições a doenças preveníveis por vacina, já que a imunização pode ser menos eficaz do que para pessoas não infectadas. Em casos selecionados, a conformação de níveis de anticorpos circulantes pode estar indicada para ajudar a orientar a dar medidas protetoras apropriadas, incluindo imunoprofilaxia, se a imunidade foi perdida a níveis não protetores. A vacinação deve ser adiada por pelo menos 3 meses após transfusões de sangue ou plasma, ou administração de imunoglobulina sérica humana. Na maioria dos indivíduos suscetíveis tem ocorrido excreção de pequenas quantidades de vírus vivo atenuado de rubéola pelo nariz ou pela garganta, 7 a 28 dias após a vacinação. Não há dados confirmados para indicar que tal vírus seja transmitido a pessoas suscetíveis em contato com indivíduos vacinados. Conseqüentemente, a transmissão, através de contato pessoal próximo, embora aceita como possibilidade teórica, não é considerada como risco significativo. Entretanto, a transmissão do vírus da vacina de rubéola através do leite materno foi documentada (veja Nutrizes). Não há relatos de transmissão de vírus, vivos, atenuados, de caxumba ou sarampo, de vacinados a contatos suscetíveis. Tem sido relatado que vacinas de vírus vivos atenuados de sarampo, caxumba e rubéola, administradas individualmente, podem resultar em depressão temporária da sensibilidade cutânea à tuberculina. Portanto, no caso de ser necessária prova de tuberculina, esta deve ser feita antes de se administrar a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD, ou simultaneamente a esta. Crianças sob tratamento para tuberculose não têm apresentado exacerbação da doença quando imunizadas com vacina de vírus vivo de sarampo; até o presente não foi relatado nenhum estudo quanto ao efeito de vacinas de vírus de sarampo em crianças com tuberculose não-tratada. Como ocorre com qualquer vacina, a vacinação com a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD pode não resultar na soroconversão de 100% das pessoas suscetíveis que recebem a vacina. Gravidez Não foram realizados estudos de reprodução animal com a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD. Ainda não se sabe se a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD pode causar dano ao feto, quando administrada a mulheres grávidas, ou afetar a capacidade de reprodução. Portanto, a vacina não deve ser administrada a mulheres grávidas; além disso, a gravidez deve ser evitada nos 3 meses subseqüentes à vacinação (veja CONTRA-INDICAÇÕES). No aconselhamento de mulheres que foram vacinadas inadvertidamente durante a gestação, ou que ficaram grávidas nos 3 meses após a vacinação, o médico deve estar ciente do seguinte: 1) Em uma pesquisa de 10 anos, envolvendo mais de 700 gestantes nas condições acima (entre as quais 189 vacinadas com a cepa Wistar RA 27/3), nenhum recém-nascido teve anormalidades compatíveis com a síndrome da rubéola congênita. 2) Apesar de o vírus da caxumba ser capaz de infectar a placenta e o feto, não há evidências satisfatórias de que cause anormalidades congênitas em humanos. Foi também demonstrado que o vírus da vacina da caxumba infecta a placenta, mas não foi isolado nos tecidos fetais de mulheres suscetíveis vacinadas na gestação e submetidas a aborto eletivo. 3) Há relatos de que o sarampo natural contraído na gravidez aumenta os riscos para o feto. Foi observada maior incidência de aborto espontâneo, natimortos, defeitos congênitos e prematuridade, subseqüente à infecção natural pelo sarampo durante a gravidez. Não há estudos da cepa vacinal atenuada do vírus vivo do sarampo na gravidez. É prudente, entretanto, admitir que a cepa vacinal do vírus também é capaz de induzir efeitos adversos fetais. Nutrizes Ainda não se sabe se o vírus da vacina do sarampo ou o da caxumba são secretados no leite humano. Estudos recentes demonstraram que nutrizes imunizadas com a vacina de vírus vivo atenuado da rubéola podem secretar o vírus no leite materno e transmiti-lo aos lactentes. Entre os bebês com evidência sorológica de infecção por rubéola, nenhum apresentou doença grave; apenas um teve doença clínica leve, característica de rubéola adquirida. Deve-se ter cautela na utilização da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD durante a lactação. REAÇÕES ADVERSAS As reações adversas associadas ao uso da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD) são as mesmas relatadas após a administração das vacinas monovalentes. Comuns - Queimação e/ou pontadas de curta duração no local da injeção. Ocasionais - Organismo como um todo: febre (38,3°C ou mais elevada). - Pele: erupção cutânea, geralmente localizada, mas que pode ser generalizada. Essas reações, isoladamente ou em combinação, em geral aparecem entre o 5o e o 12o dias. Raras - Organismo como um todo: reações locais leves, tais como eritema, enduração e hipersensibilidade; dor de garganta; astenia. - Digestivas: parotidite, náusea, vômito, diarréia. - Hematológicas/Linfáticas: linfadenopatia regional, trombocitopenia, púrpura. - Hipersensibilidade: reações alérgicas, tais como “vergão” no local de injeção, anafilaxia e reações anafilactóides, urticária. - Musculoesqueléticas: artralgia e/ou artrite (geralmente transitórias e raramente crônicas [vide abaixo]), mialgia. - Sistema nervoso/Psiquiátricas: convulsões febris em crianças, convulsões afebris, cefaléia, tontura, parestesia, polineurite, síndrome de Guillain-Barré, ataxia. Encefalite/encefalopatia têm sido relatadas cerca de uma vez para cada três milhões de doses. Não foi demonstrado, em nenhum caso, que as reações foram realmente causadas pela vacina. O risco de tais distúrbios neurológicos graves, após a administração de vacina com vírus vivo de sarampo, permanece bem menor do que o de encefalite e de encefalopatia que ocorre com o sarampo natural (um para cada dois mil casos relatados). - Pele: eritema multiforme. - Sentidos Especiais: formas de neurite óptica, incluindo neurite retrobulbar, papilite e retinite, paralisias oculares, otite média, surdez nervosa, conjuntivite. - Urogenital: orquite. Há relatos de panencefalite esclerosante subaguda (PEES) em crianças que não apresentavam história de sarampo natural, mas que receberam vacina contra sarampo. Alguns desses casos podem ter resultado de sarampo não identificado no primeiro ano de vida, ou possivelmente de vacinação contra sarampo. Com base na distribuição estimada de vacina contra sarampo, a nível nacional, a associação de casos de PEES com a vacinação contra sarampo é de cerca de um caso por milhão de doses de vacina distribuída, um número significativamente menor quando comparado à associação com o sarampo natural, ou seja, 6 a 22 casos de PEES por milhão de casos de sarampo. Os resultados de um estudo retrospectivo de casos controlados conduzido pelo Centro de Controle de Doenças sugerem que o efeito global da vacina contra sarampo foi o de proteger contra a PEES pela prevenção do sarampo com seu maior risco inerente de PEES. Reações locais caracterizadas por edema intenso, vermelhidão e vesiculação no local da injeção de vacinas de vírus vivo de sarampo atenuado, e reações sistêmicas, incluindo sarampo atípico, têm ocorrido em pessoas que receberam previamente vacina com vírus mortos de sarampo. A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD não foi administrada nessa condição em estudos clínicos. Raramente foram relatadas reações mais graves que requerem hospitalização, incluindo febres altas prolongadas e extensas reações locais. Foi relatada raramente paniculite após administração de vacina contra sarampo. Artralgia e/ou artrite (geralmente transitória e raramente crônica) e polineurite são aspectos da rubéola natural e variam em freqüência e gravidade com idade e sexo, sendo maior em mulheres adultas e menor em crianças pré-púberes. Artrite crônica tem sido associada a infecção natural pela rubéola e relacionada a vírus persistente e/ou antígeno viral isolado de tecidos corporais. Apenas raramente as pessoas vacinadas desenvolveram sintomas articulares crônicos. Após a vacinação em crianças, as reações são incomuns e geralmente de curta duração. Em mulheres, as taxas de incidência de artrite e artralgia são geralmente mais elevadas que as observadas em crianças (crianças: 0%-3%; mulheres: 12%-20%), e as reações tendem a ser mais intensas e de duração mais prolongada. Os sintomas podem persistir durante meses, ou, em raras ocasiões, por anos. Em meninas adolescentes, as reações têm incidência que parece ser intermediária entre as observadas em crianças e mulheres adultas. Mesmo em mulheres mais velhas (3545 anos), essas reações são geralmente bem toleradas e raramente interferem com atividades normais. Tais reações ocorrem muito menos freqüente após revacinação do que após vacinação inicial. POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO Para administração por via subcutânea. Não deve ser injetada por via intravenosa. A posologia da vacina é a mesma para todos os indivíduos. O volume total do frasco de dose única (0,5 mL) da vacina reconstituída, deve ser injetado por via subcutânea, preferivelmente na parte externa da porção superior do braço. A imunoglobulina (IG) não deve ser administrada concomitantemente com a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD. Durante o transporte, para não haver perda de potência, a vacina deve ser mantida à temperatura de 10oC ou menos. Antes da reconstituição, a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD deve ser mantida entre 2oC e 8oC e protegida da luz. CUIDADO: Para reconstituição e injeção, a seringa deve ser estéril, sem conservantes, anti-sépticos ou detergentes, pois essas substâncias podem inativar o vírus vacinal. Recomenda-se o uso de agulhas de calibre 25 x 5/8 polegadas (15x5). Para reconstituir, use somente o diluente fornecido. Ele não contém conservantes ou outras substâncias que possam inativar a vacina. Frasco de Dose Única Retire o volume total de diluente com uma seringa, injete no frasco de vacina liofilizada, para a reconstituição, e agite até misturar completamente. Retire o volume total reconstituído, com uma seringa, e injete-o subcutaneamente. É importante usar seringa e agulha estéreis separadas para cada paciente, para evitar a transmissão da hepatite B e de outros agentes infecciosos de uma pessoa para outra. Cada dose contém não menos que o equivalente a 1.000 CCID50 do vírus de referência do sarampo, 5.000 CCID50 do vírus de referência da caxumba, potência determinada em cultura de tecido BS-C-1, equivalente a 20.000 CCID50, potência essa determinada em linhagem de células renais de macaco Vero, e 1.000 CCID50 do vírus de referência da rubéola. Amarelo claro é a cor da vacina, depois de reconstituída. Os produtos parenterais devem ser inspecionados visualmente para detecção de material particulado ou alterações de cor, antes da administração. "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA" Número de lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho. Farmacêutico Responsável: Alexandre T. Caria - CRF-SP no 14.027 Registro MS - 1.0029.0025 Produzido por: Merck & Co., Inc., Sumneytown Pike, 1547 West Point, PA, 19486, EUA Embalado por: Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Rua 13 de Maio, 1.161 – Sousas, Campinas/SP CNPJ: 45.987.013/0003-04 – Indústria Brasileira Importado por: Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Rua 13 de Maio, 815 – Sousas, Campinas/SP CNPJ: 45.987.013/0001-34 – Indústria Brasileira IPC 0191 MSD On Line Ligação Gratuita: 0800-122232 E-mail: [email protected] www.msdonline.com.br