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03/11/2014
Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL
Assunto
New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE
METABÓLICA LABORAL
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Nome
Hellen Soares
Nome_1
Primeira
De um modo geral, os instrumentos de medida podem ser classificados em dois grandes grupos:
a)aqueles que utilizam as informações dadas pelos sujeitos (questionários, entrevistas e diários) e
aqueles que utilizam marcadores fisiológicos ou sensores de movimento para a mensuração direta
de atividades em determinado período de tempo. Estes instrumentos podem ser classificados em 6
grupos principais: a) Calorimetria, b) Marcadores Fisiológicos, c) Sensores de movimento
eletrônicos e mecânicos, d)Observação Comportamental, e) Ingestão Calórica e f) Levantamentos
de lazer e trabalho.
Dentre os métodos de se avaliar a atividade física tem a calorimetria direta, que mede o gasto
energético pela produção de calor, que embora seja altamente precisa (erro A observação direta
das atividades físicas em ambientes naturais tem sido empregada em muitos estudos,
principalmente com crianças. Justamente por ser considerada uma medida direta, de fácil
interpretação e exigindo pouca interferência, a observação sistemática do comportamento
(atividade física), tem sido utilizada como critério para validação de outras medidas. As principais
desvantagens do método de observação são a limitação aos eventos observáveis no raio de visão
e audição do observador e que possam ser codificados; os dados só podem ser coletados em
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ambientes delimitados, onde as observações possam ser captadas pela pessoa ou câmera, os
observadores precisam ser rigorosamente treinados, aumentando a objetividade dos registros e
reduzindo mudanças de comportamento pela presença do observador, o desenvolvimento de um
sistema de codificação das observações é trabalhoso e geralmente demorado e é gasto muito
tempo na observação de um numero su ficiente de indivíduos para validar os instrumentos e
possibilitar generalizações. Os sensores de movimento tem sido desenvolvidos para quantificar a
atividade física realizada num determinado período ou para estimar o gasto calórico de acordo com
as características individuais, como idade, sexo, peso corporal e estatura, e se baseia na hipótese
de que o movimento dos segmentos corporais reflete o gasto energético total. Estes instrumentos,
geralmente usados na cintura ou no pulso, registram o movimento realizado numa direção
(vertical), e medem, predominantemente, as atividades de tronco e membros inferiores, se
mostrando mais válidos e consistentes em estudos com adultos medem o gasto energético pelo
registro das acelerações do corpo ao longo do tempo, e então a partir de equações de estimativa
permitem o cálculo do consumo de oxigênio e do gasto energético. Entre estes instrumentos
encontram-se Pedômetros, Large-Scale Integrators, Acelerômetros e Monitores Tridimensionais de
Atividade. Os monitores de frequência cardíaca são utilizados por fornecer uma indicação da
intensidade, duração e frequência da atividade, sendo empregados para fins de prescrição de
exercícios e determinação da intensidade do esforço, sendo uma pratica comum no treinamento de
atletas e não atletas, não só da praticabilidade desta medida, mas também do fato de que as
variações na frequência cardíaca durante a atividade física estão relacionadas com a variação na
intensidade da atividade. Entre os métodos de medida da frequência cardíaca estão a
radiotelemetria, a gravação contínua do E.C.G e o microcomputador. Essa monitorização no estudo
das atividades físicas habituais proporciona uma estimativa da intensidade e da duração dos
esforços no trabalho e lazer. Pressupõe-se, neste caso, uma relação linear entre FC e VO2. De
fato, esta relação só e linear em níveis submáximos, podendo ser influenciada por fatores como a
massa muscular total envolvida na atividade, o tipo de contração muscular, a temperatura, o
estagio de treinamento e fatores emocionais. Água Duplamente Marcada (Doubly Labeled Water)
foi inventado nos ano 40, sendo as primeiras experiências com humanos iniciadas nos anos 80. O
princípio do método é a ingestão de água marcada com isótopos de deutério e oxigênio. O deutério
é eliminado como água, enquanto o oxigênio é eliminado como água e dióxido de carbono. A
medida da concentração destes elementos na urina e no ar expirado permite o cálculo da
demanda de energia. Embora apresente uma grande precisão, com erro de medida em torno de 4
– 7%, o custo elevado e a necessidade de pessoal e equipamentos muito especializados restringe
o seu uso em estudos mais amplos. Além destas, outra limitação apontada é que este método não
permite discriminar o tipo de atividade e a intensidade do exercício, tendo sido empregado na
validação de outras técnicas e em estudos clínicos de controle de balanço energético. A estimativa
pela ingestão calórica pressupõe que um peso corporal estável (equilíbrio energético entre gasto e
consumo). Não identifica o tipo, frequência ou duração das atividades realizadas e, pela
variabilidade nas estimativas, não é considerado um método valido (nem pratico) para medir
atividades físicas habituais de indivíduos ou grupos.
Segunda
Em uma revisão de estudos epidemiológicos sobre lesões na região lombar, pescoço, ombro e
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desordens da extremidade superior, vários fatores de carga física foram identificados como fatores
de risco para os distúrbios. Outro estudo aponta que fatores como sobrecarga repentina nas
atividades de movimentação manual, o trabalho físico pesado, envolvendo tarefas de
movimentação manual e vibração de ferramentas, podem vir a ser causadores de doenças
músculo esqueléticas. Acrescenta-se que há estudos que apontam que fatores de carga física
podem ter efeitos duradouros sobre o ombro e podem comprometer mais as mulheres do que
homens.
Segundo Villa Verde e Cruz (2004), a necessidade de exercer força durante o trabalho tem levado
o aparecimento de tensões mecânicas localizadas no organismo do trabalhador e essa exigência
incrementada de energia conduz à sobrecarga nos músculos, coração e pulmões.
Também a alta carga física de trabalhadores os levam à fadiga. O aparecimento de sintomas de
fadiga por sobrecarga física depende do esforço desenvolvido, da duração do trabalho e das
condições individuais, como estado de saúde, nutrição e condicionamento físico. À medida que a
fadiga aumenta, o ritmo de trabalho, a atenção e a rapidez de raciocínio ficam reduzidos, tornando
o operador menos produtivo e mais sujeito a erros e acidentes.
Segundo Van Rijn et. al. (2010) a ocorrência de síndrome do impacto subacromial (SIS) foi
associado a requisitos de força > 10% de contração voluntária máxima (CVM), a elevação > 20 kg
> 10 vezes / dia, e de alto nível de força manual > 1 hora / dia (ou 2,8-4,2). Apontaram que
movimentos repetitivos do ombro, movimentos repetitivos da mão / pulso > 2 horas / dia, vibrações
mão-braço, e trabalhando com a mão acima do nível do ombro mostrou associação com o SIS (OR
1,04-4,7), assim como do braço flexão ≥45 ° ≥15% do tempo (OR 2,43) e ciclo de trabalho de
esforços vigorosos tempo ≥9% ou ciclo de trabalho de aperto forte > 0% do tempo (OR 2,66). A alta
demanda de trabalho psicossocial também foi associado com o SIS (OR 1,5-3,19). Empregos na
indústria de transformação teve o maior risco para a tendinite do tendão do bíceps, bem como o
SIS (OR 2,28 e 3,38, respectivamente). Concluíram que o trabalho altamente repetitivo, de esforço
vigoroso no traba lho, posturas inadequadas, e alta demanda de trabalho psicossocial estão
associados com a ocorrência de SIS.
O trabalho físico pesado realizado em condições com temperatura elevada pode provocar,
segundo Iida (2002), dois tipos de demanda fisiológica. Primeiramente a musculatura exige maior
irrigação sanguínea que pode alcançar até 25L/min, por outro lado, a circulação sanguínea deve
fluir para superfície da pele para eliminar o calor a um fluxo de 10L/min. Diante dessa situação, o
sistema cardiovascular é extremamente exigido, devido principalmente a sua capacidade de
bombear o sangue de aproximadamente 25L/min. O trabalho pesado observado em indústrias de
fundição, conforme o mesmo autor, gera calor adicional durante os processos metabólicos, pois o
organismo recebe uma carga adicional de calor por convecção e radiação, onde a eficiência do
trabalho é reduzida em até 41% se realizado em temperaturas com 28 ºC.
As atividades que excedem a capacidade vascular, ou seja, o valor ideal da FC para indivíduo
exercer suas atividades, sem exceder sua capacidade física, fazem com que o corpo humano
diante dessa situação passe por diversas adaptações que afetam os órgãos, tecidos e líquidos
corporais. O nível de estresse ocasionado pelo trabalho pesado aumenta a intensidade das
respostas de sudorese e de circulação que visam à dissipação do calor, em que o indivíduo perde
uma grande quantidade de líquidos do corpo. Clark (1994) afirma que durante o exercício intenso,
os músculos podem gerar 20 vezes mais calor do que quando o indivíduo está em repouso. Entre
75% e 80% da energia produzida pelo organismo é convertida em calor, e apenas 20 a 25% é
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utilizada pelos músculos para produzir energia mecânica para realizar o trabalho.Logo, essa
realidade leva a alterações importantes no ambiente interno, não sendo facilmente possível
superar tais modificações, com consequentes d istúrbios severos no ambiente interno o que
acarreta fadiga e em determinada instância interrupção da atividade.
Terceira
Segundo Apud (1997) a carga física de trabalho é classificada como:
- Trabalho muito leve: freqüência cardíaca média de trabalho inferior a 75 batimentos por minuto
(bpm);
- Trabalho medianamente pesado: freqüência cardíaca média de trabalho entre 76 e 100 bpm;
- Trabalho pesado: freqüência cardíaca média de trabalho entre 101 e 125 bpm;
- Trabalho extremamente pesado: freqüência cardíaca média de trabalho entre 126 e 150 bpm.
Apud (1989) diz que o limite de carga máxima no trabalho pode ser calculado, indiretamente, com
base na frequência cardíaca do trabalho (FCT) ou na carga cardiovascular (CCV), que
corresponde à percentagem da frequência cardíaca do trabalho (FCT) em relação à frequência
cardíaca máxima utilizável (FCM).
A (FCL) frequência cardíaca limite é a frequência cardíaca em que a carga cardíaca vascular atinge
o valor de 40%, considerada como aceitável para o trabalho desenvolvido num turno de 8 horas.
Esse é o valor máximo que pode atingir a FCT (frequência cardíaca do trabalho), pois caso
contrário, o trabalhador estará realizando a atividade com sobrecarga física. Assim, quando a CCV
ultrapassar o valor de 40% (quando FCT > FCL) o trabalho é considerado pelo como pesado,
mesmo se os resultados de FCT encontrados sejam inferiores a 110 bpm.
Quarta
Algumas das limitações desta técnica é a grande variabilidade nas medidas repetidas para um
mesmo individuo, a medida final representa apenas uma estimativa geral do gasto energético
médio para o período, não caracterizando os tipos de atividades realizadas, as estimativas mais
precisas requerem calibragem previa, testando cada individuo em laboratório e construindo linhas
de regressão V02 /FC personalizadas. Assim, embora os monitores mensurem com precisão a
frequência cardíaca, a sua precisão para a medida de gasto energético é limitada pelo fato da
frequência cardíaca alterar independente da atividade física. Entre os fatores que podem alterar a
associação com a resposta do VO2 ao exercício estão o aumento da temperatura ambiente e da
umidade, fadiga, estado de hidratação, fatores emocionais e outros fatores que são alheios ao
trabalho. Outra limitação deve-se ao fato de em indivíduos sedentários, frequência cardíaca
medida em 24h quase não ultrapassar os limites de repouso, o que dificulta a distinção entre
atividades leves e moderadas. A função cardíaca também apresenta alterações de acordo com a
hora do dia, sendo consistentemente mais baixa à noite, independente da carga de trabalho, com
uma diferença entre o dia e a noite de 5-10 bpm. A freqüência cardíaca (FC) no exercício físico
máximo (FCmáx) varia com a hora do dia, entretanto, com variação de menor amplitude se
comparada com a FCR. Acrescenta-se que esse método não possibilita a determinação do gasto
de energia correspondente.
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Quinta
O começo de uma atividade muscular determina o aumento do ritmo respiratório e das profundezas
das inspirações para garantir a quantidade de oxigênio necessário para que as células se
contraem. De forma simultânea acontece um incremento do ritmo cardíaco para aumentar o fluxo
sanguíneo que transporta o oxigênio as células. O sangue leva as células, além de oxigênio, os
nutrientes que subministrarão a energia necessária para a contração e recebe das células as
substâncias de residual e o calor que produzem as reações químicas na célula.Os seres humanos
não são utilizados na atualidade como recurso energético, como o foram em séculos passados,
mas algumas ocupações ainda exigem de um esforço físico considerável, em outros momentos um
esforço ou ainda como acumulação de esforços durante o trabalho.
A medição do gasto energético durante o trabalho tem importância prática, pois comparando-o com
a capacidade de trabalho física do indivíduo pode-se avaliar suas atitudes para o tipo de trabalho e
estabelecer períodos de trabalho e descanso adequados.
Ao mesmo tempo pode-se determinar os requerimentos alimentícios do trabalhador evitando tanto
sua insuficiência em trabalhos pesados como seu excesso em trabalhos sedentários, ambos
prejudiciais para a saúde.
O consumo de energia em determinado tipo de atividade pode variar segundo a maneira de
realizá-lo e a postura que adotem os trabalhadores, pelo que o gasto energético pode ser um
critério adequado de comparação entre vários métodos de trabalho, com o objetivo de otimizar a
eficiência do trabalhador desde o ponto de vista biológico.
Os limites do trabalho variam segundo autores, mas parece conveniente que o gasto energético
não exceda a 30% da capacidade de trabalho físico ou potência aeróbia máxima do trabalhador
naqueles trabalhos onde se utilizam grandes grupos musculares.
Este critério é insuficiente quando o trabalho supõe atividade de poucos músculos ou com um
componente estático grande, em cujo caso os músculos podem ser sobrecarregados sem que o
gasto energético seja grande.
Dentre os métodos para a avaliação do gasto energético temos:
1. Medir o alimento consumido, durante períodos relativamente largos, registrando ao mesmo
tempo o peso corporal do sujeito.
Com o conteúdo energético dos alimentos pode-se determinar com bastante exatidão, por
exemplo, se o peso corporal se mantém constante, se a energia que contêm os alimentos tenha
sido utilizada pelo indivíduo.
2. Situar ao sujeito em um calorímetro realizando sua atividade laborar. Tendo em conta que na
última instância toca a energia consumida durante o trabalho se converte em calor, pode-se medir
o gasto energético a partir dele. Para isto o indivíduo é situado em um calorímetro o
suficientemente grande para permitir a realização da atividade laboral avaliada.
3. Calorimetria indireta, que tem seu fundamento no método anterior mais em lugar de medir
diretamente o calor gerado pelo sujeito o faz indiretamente. Baseia-se em que a geração de calor
realiza-se devido a oxidação dos alimentos pelo que é possível determiná-lo medindo o oxigênio
consumido pelo sujeito durante seu trabalho. Este método baseia-se no fato de que a obtenção de
energia dos alimentos deve-se a sua oxidação com o oxigênio que se obtém durante a respiração.
A quantidade de energia obtida por litro de oxigênio depende do tipo de alimento oxidado, mais na
prática pode utilizar-se um valor de 20 KJ/I (4,8 Kcal) STPD. O método de calorimetria indireta
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consiste na medição do consumo de oxigênio do trabalhador durante o trabalho e na determinação
do gasto energético, multiplicado pelo valor calorífico do oxigênio dito anteriormente. O
procedimento utilizado têm algumas variantes dependendo dos equipamentos disponíveis e das
condições em que se d esenvolve a atividade laboral, mas em forma geral requer da medição da
ventilação pulmonar (volume de ar espirado por unidade de tempo) I/min e a concentração do
oxigênio no ar espirado.
Como o volume do ar depende das condições de pressão, temperatura e conteúdo de vapor de
água.
As formas de se calcular a Taxa metabólica de repouso (basal) são:
TMR = MM X 23.61744
TMB = FATOR MULTIPLICADOR * SUPERFICIE CORPORAL (m²) onde a SC= ESTATURA (0,725)
X MASSA CORPORAL TOTAL (0,425)X71,84
Sexta
O tempo de repouso (pausa) necessário para reorganizar o trabalho, quando a carga
cardiovascular ultrapassa 40% (acima da frequência cardíaca-limite), foi determinado pela fórmula
de Murrel modificada para frequência cardíaca onde o tempo de recuperação em minutos é igual a
taxa de pulsação média no trabalho (frequência cardíaca no trabalho) (FCT) subtraída do nível de
taxa de pulsação adotada como limite (frequência cardíaca limite) (FCL) multiplicada pelo tempo
de trabalho em min (Ht) dividido pela pulsação média no trabalho (FCT) menos a frequência
cardíaca de repouso (FCR):
Tr= Ht (FCT-FCL) / FCT-FCR
Em que Tr é o tempo de repouso, descanso ou pausa, em minutos.
Sétima
A quantidade de exercício deve ser mínima possível porque se atingir o suficiente de gasto calórico
não precisa fazer mais, para isso tem que se conhecer o condicionamento do trabalhador.
Primeiramente deve-se determinar o referencial de sedentarismo e o gasto calórico por minuto em
repouso. Depois determina o gasto calórico por batimento em repouso e o gasto calórico por
batimento em atividade. Em seguida, determina-se o gasto calórico em repouso. Determina-se o
gasto calórico dia em atividade. Após isso, determina-se o gasto calórico dia/real e realiza-se a
comparação com o referencial de sedentarismo e depois se elabora a prescrição quantitativa
mínima para 3 vezes na semana. Para isso, pode usar como referencia a taxa metabólica de
repouso utilizando 40% baseado nela mesma.
Oitava
Dados fisiológicos, tais como batimento cardíaco, freqüência respiratória, resposta mioelétrica, têm
sido usados para avaliação de carga física de trabalho. Mas outras ferramentas mais simples, tais
como check lists e protocolos podem ser usados para informar como o ser humano responde às
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demandas impostas por seu trabalho. Dados biomecânicos, que importam principalmente para
situações de trabalho pesado, podem ser avaliados com protocolos. É importante medir o peso
corporal durante o período de trabalho para verificar se não está ocorrendo desidratação.
O critério de Lemanh classifica o trabalho a partir da postura adotada e tipo de trabalho com seu
respectivo gasto calórico. Segundo esse critério, para 8 horas de trabalho o limite deve ser o 30%
da capacidade de trabalho física em trabalhos onde ser empregam ggrandes grupos musculares.
Já naqueles que não utilizam grandes grupos musculares, pode-se estabelecer limites as forças
desenvolvidas e sua duração ou usar um indicador fisiológico como ritmo cardíaco correspondente
ao VO2.
O limite de aumento da frequência cardíaca durante o trabalho, aceitável para uma “performance”
contínua, é de 35 e 30 batimentos por minuto (bpm), no homem e na mulher, respectivamente. Isso
significa que o limite é atingido quando a frequência cardíaca média do trabalhador estiver 35 bpm
acima da frequência cardíaca média de repouso (FCR). Em seu estudo Apud (2007) determinou o
limite de 40% da capacidade cardiovascular do indivíduo como aceitável para o trabalho
desenvolvido num turno de 8 horas. A aplicação da análise da carga cardiovascular através da
frequência cardíaca estabelece a carga de trabalho físico dentro dos limites que podem ser
mantidos em uma jornada de trabalho de 8hs e a frequência cardíaca não deve exceder a 110
bpm. A classificação do trabalho quanto a frequência cardíaca segundo é: FC menor que 75 bpm o
trabalho é classificado como muito leve, FC entre 75 e 100 bpm o trabalho é dito como leve, FC
entre 101 e 125 bpm é cons iderado medianamente pesado, entre 126 a 150 bpm é considerado
pesado e acima de 151 bpm é extremamente pesado. Tem-se assim, que o trabalho pesado é
aquele com a carga cardiovascular superior a 40% (acima de 60% da FCmax). trabalho moderado
tem a carga cardiovascular entre 30 a 40% (entre 45% e 60% da FCmax). Trabalho leve tem a
carga cardiovascular entre 20 e 30% (abaixo de 45% da FCmax). O trabalho muito leve é aquele
com carga cardiovascular inferior a 20%.
Nona
Um grupo pode ser delimitado de acordo com a analise de grupos homogêneos de exposição,
definido pela Norma de Higiene Ocupacional 06 como sendo um conjunto de trabalhadores que
experimentam exposição semelhante, de forma de que o resultado fornecido pela avaliação de
qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do
mesmo grupo. Ou pode-se determinar o tamanho da amostra dos trabalhadores e o número de
amostras da frequência cardíaca por fase do ciclo foram estabelecidos com o uso da seguinte
fórmula, proposta por Conaw:
n ≥ t² * s² / e²
Em que n = número de amostras ou pessoas necessárias,
t = valor tabelado em nível de 5% de probabilidade (distribuição t de Student),
s = desvio-padrão da amostra,
e = erro admissível = 5%.
Décima
a)Fórmula de Dubois:TMB=fator multiplicador*superfície corporal
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TMB = 926*1,8 TMB= 1666,8
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b)CCV=FCT-FCR*100/FCM-FCR = 40,6%
c)Tr= Ht (FCT-FCL)/FCT-FCR: Tr= 360(118-115,76)/118-65:
Tr= 806,4/53:Tr=15. Logo 15/6= 2,5; Então ele deve ter 2,5 minutos de repouso a cada hora
trabalhada
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