03/11/2014 Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL Assunto New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL De [email protected] <[email protected]> Para <[email protected]> Responder para <[email protected]> Data 30.10.2014 12:06 You've just received a new submission to your CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL. Submitted Information: Estou enviando as: Primeiras Respostas Nome Hellen Soares Nome_1 Primeira De um modo geral, os instrumentos de medida podem ser classificados em dois grandes grupos: a)aqueles que utilizam as informações dadas pelos sujeitos (questionários, entrevistas e diários) e aqueles que utilizam marcadores fisiológicos ou sensores de movimento para a mensuração direta de atividades em determinado período de tempo. Estes instrumentos podem ser classificados em 6 grupos principais: a) Calorimetria, b) Marcadores Fisiológicos, c) Sensores de movimento eletrônicos e mecânicos, d)Observação Comportamental, e) Ingestão Calórica e f) Levantamentos de lazer e trabalho. Dentre os métodos de se avaliar a atividade física tem a calorimetria direta, que mede o gasto energético pela produção de calor, que embora seja altamente precisa (erro A observação direta das atividades físicas em ambientes naturais tem sido empregada em muitos estudos, principalmente com crianças. Justamente por ser considerada uma medida direta, de fácil interpretação e exigindo pouca interferência, a observação sistemática do comportamento (atividade física), tem sido utilizada como critério para validação de outras medidas. As principais desvantagens do método de observação são a limitação aos eventos observáveis no raio de visão e audição do observador e que possam ser codificados; os dados só podem ser coletados em http://webmail.grupowallace.org/?_task=mail&_action=print&_uid=1440&_mbox=INBOX 1/8 03/11/2014 Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL ambientes delimitados, onde as observações possam ser captadas pela pessoa ou câmera, os observadores precisam ser rigorosamente treinados, aumentando a objetividade dos registros e reduzindo mudanças de comportamento pela presença do observador, o desenvolvimento de um sistema de codificação das observações é trabalhoso e geralmente demorado e é gasto muito tempo na observação de um numero su ficiente de indivíduos para validar os instrumentos e possibilitar generalizações. Os sensores de movimento tem sido desenvolvidos para quantificar a atividade física realizada num determinado período ou para estimar o gasto calórico de acordo com as características individuais, como idade, sexo, peso corporal e estatura, e se baseia na hipótese de que o movimento dos segmentos corporais reflete o gasto energético total. Estes instrumentos, geralmente usados na cintura ou no pulso, registram o movimento realizado numa direção (vertical), e medem, predominantemente, as atividades de tronco e membros inferiores, se mostrando mais válidos e consistentes em estudos com adultos medem o gasto energético pelo registro das acelerações do corpo ao longo do tempo, e então a partir de equações de estimativa permitem o cálculo do consumo de oxigênio e do gasto energético. Entre estes instrumentos encontram-se Pedômetros, Large-Scale Integrators, Acelerômetros e Monitores Tridimensionais de Atividade. Os monitores de frequência cardíaca são utilizados por fornecer uma indicação da intensidade, duração e frequência da atividade, sendo empregados para fins de prescrição de exercícios e determinação da intensidade do esforço, sendo uma pratica comum no treinamento de atletas e não atletas, não só da praticabilidade desta medida, mas também do fato de que as variações na frequência cardíaca durante a atividade física estão relacionadas com a variação na intensidade da atividade. Entre os métodos de medida da frequência cardíaca estão a radiotelemetria, a gravação contínua do E.C.G e o microcomputador. Essa monitorização no estudo das atividades físicas habituais proporciona uma estimativa da intensidade e da duração dos esforços no trabalho e lazer. Pressupõe-se, neste caso, uma relação linear entre FC e VO2. De fato, esta relação só e linear em níveis submáximos, podendo ser influenciada por fatores como a massa muscular total envolvida na atividade, o tipo de contração muscular, a temperatura, o estagio de treinamento e fatores emocionais. Água Duplamente Marcada (Doubly Labeled Water) foi inventado nos ano 40, sendo as primeiras experiências com humanos iniciadas nos anos 80. O princípio do método é a ingestão de água marcada com isótopos de deutério e oxigênio. O deutério é eliminado como água, enquanto o oxigênio é eliminado como água e dióxido de carbono. A medida da concentração destes elementos na urina e no ar expirado permite o cálculo da demanda de energia. Embora apresente uma grande precisão, com erro de medida em torno de 4 – 7%, o custo elevado e a necessidade de pessoal e equipamentos muito especializados restringe o seu uso em estudos mais amplos. Além destas, outra limitação apontada é que este método não permite discriminar o tipo de atividade e a intensidade do exercício, tendo sido empregado na validação de outras técnicas e em estudos clínicos de controle de balanço energético. A estimativa pela ingestão calórica pressupõe que um peso corporal estável (equilíbrio energético entre gasto e consumo). Não identifica o tipo, frequência ou duração das atividades realizadas e, pela variabilidade nas estimativas, não é considerado um método valido (nem pratico) para medir atividades físicas habituais de indivíduos ou grupos. Segunda Em uma revisão de estudos epidemiológicos sobre lesões na região lombar, pescoço, ombro e http://webmail.grupowallace.org/?_task=mail&_action=print&_uid=1440&_mbox=INBOX 2/8 03/11/2014 Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL desordens da extremidade superior, vários fatores de carga física foram identificados como fatores de risco para os distúrbios. Outro estudo aponta que fatores como sobrecarga repentina nas atividades de movimentação manual, o trabalho físico pesado, envolvendo tarefas de movimentação manual e vibração de ferramentas, podem vir a ser causadores de doenças músculo esqueléticas. Acrescenta-se que há estudos que apontam que fatores de carga física podem ter efeitos duradouros sobre o ombro e podem comprometer mais as mulheres do que homens. Segundo Villa Verde e Cruz (2004), a necessidade de exercer força durante o trabalho tem levado o aparecimento de tensões mecânicas localizadas no organismo do trabalhador e essa exigência incrementada de energia conduz à sobrecarga nos músculos, coração e pulmões. Também a alta carga física de trabalhadores os levam à fadiga. O aparecimento de sintomas de fadiga por sobrecarga física depende do esforço desenvolvido, da duração do trabalho e das condições individuais, como estado de saúde, nutrição e condicionamento físico. À medida que a fadiga aumenta, o ritmo de trabalho, a atenção e a rapidez de raciocínio ficam reduzidos, tornando o operador menos produtivo e mais sujeito a erros e acidentes. Segundo Van Rijn et. al. (2010) a ocorrência de síndrome do impacto subacromial (SIS) foi associado a requisitos de força > 10% de contração voluntária máxima (CVM), a elevação > 20 kg > 10 vezes / dia, e de alto nível de força manual > 1 hora / dia (ou 2,8-4,2). Apontaram que movimentos repetitivos do ombro, movimentos repetitivos da mão / pulso > 2 horas / dia, vibrações mão-braço, e trabalhando com a mão acima do nível do ombro mostrou associação com o SIS (OR 1,04-4,7), assim como do braço flexão ≥45 ° ≥15% do tempo (OR 2,43) e ciclo de trabalho de esforços vigorosos tempo ≥9% ou ciclo de trabalho de aperto forte > 0% do tempo (OR 2,66). A alta demanda de trabalho psicossocial também foi associado com o SIS (OR 1,5-3,19). Empregos na indústria de transformação teve o maior risco para a tendinite do tendão do bíceps, bem como o SIS (OR 2,28 e 3,38, respectivamente). Concluíram que o trabalho altamente repetitivo, de esforço vigoroso no traba lho, posturas inadequadas, e alta demanda de trabalho psicossocial estão associados com a ocorrência de SIS. O trabalho físico pesado realizado em condições com temperatura elevada pode provocar, segundo Iida (2002), dois tipos de demanda fisiológica. Primeiramente a musculatura exige maior irrigação sanguínea que pode alcançar até 25L/min, por outro lado, a circulação sanguínea deve fluir para superfície da pele para eliminar o calor a um fluxo de 10L/min. Diante dessa situação, o sistema cardiovascular é extremamente exigido, devido principalmente a sua capacidade de bombear o sangue de aproximadamente 25L/min. O trabalho pesado observado em indústrias de fundição, conforme o mesmo autor, gera calor adicional durante os processos metabólicos, pois o organismo recebe uma carga adicional de calor por convecção e radiação, onde a eficiência do trabalho é reduzida em até 41% se realizado em temperaturas com 28 ºC. As atividades que excedem a capacidade vascular, ou seja, o valor ideal da FC para indivíduo exercer suas atividades, sem exceder sua capacidade física, fazem com que o corpo humano diante dessa situação passe por diversas adaptações que afetam os órgãos, tecidos e líquidos corporais. O nível de estresse ocasionado pelo trabalho pesado aumenta a intensidade das respostas de sudorese e de circulação que visam à dissipação do calor, em que o indivíduo perde uma grande quantidade de líquidos do corpo. Clark (1994) afirma que durante o exercício intenso, os músculos podem gerar 20 vezes mais calor do que quando o indivíduo está em repouso. Entre 75% e 80% da energia produzida pelo organismo é convertida em calor, e apenas 20 a 25% é http://webmail.grupowallace.org/?_task=mail&_action=print&_uid=1440&_mbox=INBOX 3/8 03/11/2014 Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL utilizada pelos músculos para produzir energia mecânica para realizar o trabalho.Logo, essa realidade leva a alterações importantes no ambiente interno, não sendo facilmente possível superar tais modificações, com consequentes d istúrbios severos no ambiente interno o que acarreta fadiga e em determinada instância interrupção da atividade. Terceira Segundo Apud (1997) a carga física de trabalho é classificada como: - Trabalho muito leve: freqüência cardíaca média de trabalho inferior a 75 batimentos por minuto (bpm); - Trabalho medianamente pesado: freqüência cardíaca média de trabalho entre 76 e 100 bpm; - Trabalho pesado: freqüência cardíaca média de trabalho entre 101 e 125 bpm; - Trabalho extremamente pesado: freqüência cardíaca média de trabalho entre 126 e 150 bpm. Apud (1989) diz que o limite de carga máxima no trabalho pode ser calculado, indiretamente, com base na frequência cardíaca do trabalho (FCT) ou na carga cardiovascular (CCV), que corresponde à percentagem da frequência cardíaca do trabalho (FCT) em relação à frequência cardíaca máxima utilizável (FCM). A (FCL) frequência cardíaca limite é a frequência cardíaca em que a carga cardíaca vascular atinge o valor de 40%, considerada como aceitável para o trabalho desenvolvido num turno de 8 horas. Esse é o valor máximo que pode atingir a FCT (frequência cardíaca do trabalho), pois caso contrário, o trabalhador estará realizando a atividade com sobrecarga física. Assim, quando a CCV ultrapassar o valor de 40% (quando FCT > FCL) o trabalho é considerado pelo como pesado, mesmo se os resultados de FCT encontrados sejam inferiores a 110 bpm. Quarta Algumas das limitações desta técnica é a grande variabilidade nas medidas repetidas para um mesmo individuo, a medida final representa apenas uma estimativa geral do gasto energético médio para o período, não caracterizando os tipos de atividades realizadas, as estimativas mais precisas requerem calibragem previa, testando cada individuo em laboratório e construindo linhas de regressão V02 /FC personalizadas. Assim, embora os monitores mensurem com precisão a frequência cardíaca, a sua precisão para a medida de gasto energético é limitada pelo fato da frequência cardíaca alterar independente da atividade física. Entre os fatores que podem alterar a associação com a resposta do VO2 ao exercício estão o aumento da temperatura ambiente e da umidade, fadiga, estado de hidratação, fatores emocionais e outros fatores que são alheios ao trabalho. Outra limitação deve-se ao fato de em indivíduos sedentários, frequência cardíaca medida em 24h quase não ultrapassar os limites de repouso, o que dificulta a distinção entre atividades leves e moderadas. A função cardíaca também apresenta alterações de acordo com a hora do dia, sendo consistentemente mais baixa à noite, independente da carga de trabalho, com uma diferença entre o dia e a noite de 5-10 bpm. A freqüência cardíaca (FC) no exercício físico máximo (FCmáx) varia com a hora do dia, entretanto, com variação de menor amplitude se comparada com a FCR. Acrescenta-se que esse método não possibilita a determinação do gasto de energia correspondente. http://webmail.grupowallace.org/?_task=mail&_action=print&_uid=1440&_mbox=INBOX 4/8 03/11/2014 Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL Quinta O começo de uma atividade muscular determina o aumento do ritmo respiratório e das profundezas das inspirações para garantir a quantidade de oxigênio necessário para que as células se contraem. De forma simultânea acontece um incremento do ritmo cardíaco para aumentar o fluxo sanguíneo que transporta o oxigênio as células. O sangue leva as células, além de oxigênio, os nutrientes que subministrarão a energia necessária para a contração e recebe das células as substâncias de residual e o calor que produzem as reações químicas na célula.Os seres humanos não são utilizados na atualidade como recurso energético, como o foram em séculos passados, mas algumas ocupações ainda exigem de um esforço físico considerável, em outros momentos um esforço ou ainda como acumulação de esforços durante o trabalho. A medição do gasto energético durante o trabalho tem importância prática, pois comparando-o com a capacidade de trabalho física do indivíduo pode-se avaliar suas atitudes para o tipo de trabalho e estabelecer períodos de trabalho e descanso adequados. Ao mesmo tempo pode-se determinar os requerimentos alimentícios do trabalhador evitando tanto sua insuficiência em trabalhos pesados como seu excesso em trabalhos sedentários, ambos prejudiciais para a saúde. O consumo de energia em determinado tipo de atividade pode variar segundo a maneira de realizá-lo e a postura que adotem os trabalhadores, pelo que o gasto energético pode ser um critério adequado de comparação entre vários métodos de trabalho, com o objetivo de otimizar a eficiência do trabalhador desde o ponto de vista biológico. Os limites do trabalho variam segundo autores, mas parece conveniente que o gasto energético não exceda a 30% da capacidade de trabalho físico ou potência aeróbia máxima do trabalhador naqueles trabalhos onde se utilizam grandes grupos musculares. Este critério é insuficiente quando o trabalho supõe atividade de poucos músculos ou com um componente estático grande, em cujo caso os músculos podem ser sobrecarregados sem que o gasto energético seja grande. Dentre os métodos para a avaliação do gasto energético temos: 1. Medir o alimento consumido, durante períodos relativamente largos, registrando ao mesmo tempo o peso corporal do sujeito. Com o conteúdo energético dos alimentos pode-se determinar com bastante exatidão, por exemplo, se o peso corporal se mantém constante, se a energia que contêm os alimentos tenha sido utilizada pelo indivíduo. 2. Situar ao sujeito em um calorímetro realizando sua atividade laborar. Tendo em conta que na última instância toca a energia consumida durante o trabalho se converte em calor, pode-se medir o gasto energético a partir dele. Para isto o indivíduo é situado em um calorímetro o suficientemente grande para permitir a realização da atividade laboral avaliada. 3. Calorimetria indireta, que tem seu fundamento no método anterior mais em lugar de medir diretamente o calor gerado pelo sujeito o faz indiretamente. Baseia-se em que a geração de calor realiza-se devido a oxidação dos alimentos pelo que é possível determiná-lo medindo o oxigênio consumido pelo sujeito durante seu trabalho. Este método baseia-se no fato de que a obtenção de energia dos alimentos deve-se a sua oxidação com o oxigênio que se obtém durante a respiração. A quantidade de energia obtida por litro de oxigênio depende do tipo de alimento oxidado, mais na prática pode utilizar-se um valor de 20 KJ/I (4,8 Kcal) STPD. O método de calorimetria indireta http://webmail.grupowallace.org/?_task=mail&_action=print&_uid=1440&_mbox=INBOX 5/8 03/11/2014 Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL consiste na medição do consumo de oxigênio do trabalhador durante o trabalho e na determinação do gasto energético, multiplicado pelo valor calorífico do oxigênio dito anteriormente. O procedimento utilizado têm algumas variantes dependendo dos equipamentos disponíveis e das condições em que se d esenvolve a atividade laboral, mas em forma geral requer da medição da ventilação pulmonar (volume de ar espirado por unidade de tempo) I/min e a concentração do oxigênio no ar espirado. Como o volume do ar depende das condições de pressão, temperatura e conteúdo de vapor de água. As formas de se calcular a Taxa metabólica de repouso (basal) são: TMR = MM X 23.61744 TMB = FATOR MULTIPLICADOR * SUPERFICIE CORPORAL (m²) onde a SC= ESTATURA (0,725) X MASSA CORPORAL TOTAL (0,425)X71,84 Sexta O tempo de repouso (pausa) necessário para reorganizar o trabalho, quando a carga cardiovascular ultrapassa 40% (acima da frequência cardíaca-limite), foi determinado pela fórmula de Murrel modificada para frequência cardíaca onde o tempo de recuperação em minutos é igual a taxa de pulsação média no trabalho (frequência cardíaca no trabalho) (FCT) subtraída do nível de taxa de pulsação adotada como limite (frequência cardíaca limite) (FCL) multiplicada pelo tempo de trabalho em min (Ht) dividido pela pulsação média no trabalho (FCT) menos a frequência cardíaca de repouso (FCR): Tr= Ht (FCT-FCL) / FCT-FCR Em que Tr é o tempo de repouso, descanso ou pausa, em minutos. Sétima A quantidade de exercício deve ser mínima possível porque se atingir o suficiente de gasto calórico não precisa fazer mais, para isso tem que se conhecer o condicionamento do trabalhador. Primeiramente deve-se determinar o referencial de sedentarismo e o gasto calórico por minuto em repouso. Depois determina o gasto calórico por batimento em repouso e o gasto calórico por batimento em atividade. Em seguida, determina-se o gasto calórico em repouso. Determina-se o gasto calórico dia em atividade. Após isso, determina-se o gasto calórico dia/real e realiza-se a comparação com o referencial de sedentarismo e depois se elabora a prescrição quantitativa mínima para 3 vezes na semana. Para isso, pode usar como referencia a taxa metabólica de repouso utilizando 40% baseado nela mesma. Oitava Dados fisiológicos, tais como batimento cardíaco, freqüência respiratória, resposta mioelétrica, têm sido usados para avaliação de carga física de trabalho. Mas outras ferramentas mais simples, tais como check lists e protocolos podem ser usados para informar como o ser humano responde às http://webmail.grupowallace.org/?_task=mail&_action=print&_uid=1440&_mbox=INBOX 6/8 03/11/2014 Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL demandas impostas por seu trabalho. Dados biomecânicos, que importam principalmente para situações de trabalho pesado, podem ser avaliados com protocolos. É importante medir o peso corporal durante o período de trabalho para verificar se não está ocorrendo desidratação. O critério de Lemanh classifica o trabalho a partir da postura adotada e tipo de trabalho com seu respectivo gasto calórico. Segundo esse critério, para 8 horas de trabalho o limite deve ser o 30% da capacidade de trabalho física em trabalhos onde ser empregam ggrandes grupos musculares. Já naqueles que não utilizam grandes grupos musculares, pode-se estabelecer limites as forças desenvolvidas e sua duração ou usar um indicador fisiológico como ritmo cardíaco correspondente ao VO2. O limite de aumento da frequência cardíaca durante o trabalho, aceitável para uma “performance” contínua, é de 35 e 30 batimentos por minuto (bpm), no homem e na mulher, respectivamente. Isso significa que o limite é atingido quando a frequência cardíaca média do trabalhador estiver 35 bpm acima da frequência cardíaca média de repouso (FCR). Em seu estudo Apud (2007) determinou o limite de 40% da capacidade cardiovascular do indivíduo como aceitável para o trabalho desenvolvido num turno de 8 horas. A aplicação da análise da carga cardiovascular através da frequência cardíaca estabelece a carga de trabalho físico dentro dos limites que podem ser mantidos em uma jornada de trabalho de 8hs e a frequência cardíaca não deve exceder a 110 bpm. A classificação do trabalho quanto a frequência cardíaca segundo é: FC menor que 75 bpm o trabalho é classificado como muito leve, FC entre 75 e 100 bpm o trabalho é dito como leve, FC entre 101 e 125 bpm é cons iderado medianamente pesado, entre 126 a 150 bpm é considerado pesado e acima de 151 bpm é extremamente pesado. Tem-se assim, que o trabalho pesado é aquele com a carga cardiovascular superior a 40% (acima de 60% da FCmax). trabalho moderado tem a carga cardiovascular entre 30 a 40% (entre 45% e 60% da FCmax). Trabalho leve tem a carga cardiovascular entre 20 e 30% (abaixo de 45% da FCmax). O trabalho muito leve é aquele com carga cardiovascular inferior a 20%. Nona Um grupo pode ser delimitado de acordo com a analise de grupos homogêneos de exposição, definido pela Norma de Higiene Ocupacional 06 como sendo um conjunto de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de forma de que o resultado fornecido pela avaliação de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo. Ou pode-se determinar o tamanho da amostra dos trabalhadores e o número de amostras da frequência cardíaca por fase do ciclo foram estabelecidos com o uso da seguinte fórmula, proposta por Conaw: n ≥ t² * s² / e² Em que n = número de amostras ou pessoas necessárias, t = valor tabelado em nível de 5% de probabilidade (distribuição t de Student), s = desvio-padrão da amostra, e = erro admissível = 5%. Décima a)Fórmula de Dubois:TMB=fator multiplicador*superfície corporal http://webmail.grupowallace.org/?_task=mail&_action=print&_uid=1440&_mbox=INBOX TMB = 926*1,8 TMB= 1666,8 7/8 03/11/2014 Webmail :: New Form Entry: CURSO DE ANÁLISE METABÓLICA LABORAL b)CCV=FCT-FCR*100/FCM-FCR = 40,6% c)Tr= Ht (FCT-FCL)/FCT-FCR: Tr= 360(118-115,76)/118-65: Tr= 806,4/53:Tr=15. Logo 15/6= 2,5; Então ele deve ter 2,5 minutos de repouso a cada hora trabalhada http://webmail.grupowallace.org/?_task=mail&_action=print&_uid=1440&_mbox=INBOX 8/8