Rotavírus

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Superintendência de Vigilância em Saúde
Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis
Coordenação de Controle de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar
Rotavírus
ROTAVÍRUS
O VÍRUS
 Família: Reoviridae. Gênero:
Rotavírus
 O vírus é altamente infectante,
podendo permanecer em fezes por
aproximadamente uma semana.
 Classificação sorológica: grupos A,
B,C,D, E, F e G) subgrupos e
sorotipos
 Grupo A: predominante
 Antígeno comum de grupo: VP6
(detectável sorologicamente)
ROTAVÍRUS
Aspectos Clínicos Relevantes da infecção
 Período de incubação: 1–3 dias

Desenvolvimento agudo
 Febre (30%–50%)
 Vômitos (80%–90%)
Diarréia aguda aquosa: (5–10 episódios/dia)

Desidratação e déficit nutricional

Período clínico pode variar de 2 a 14 dias
Diarréia por rotavírus: desidratação
Fonte: OMS
ROTAVÍRUS
 A diarréia é aquosa, explosiva.

Sangue vivo, quando ocorre nas infecções por RV, pode
estar associado a escoriações anais.


Pode haver infecção bacteriana ou parasitária associada.
As lesões na mucosa intestinal, produzidas durante a
replicação viral, resultam em uma destruição da parte
superior das vilosidades intestinais. Como conseqüência,
ocorre diminuição da absorção de sais, glicose e água, o
que resulta em diarréia e vômitos..
ROTAVÍRUS
 Início com irritabilidade, vômitos intensos, náuseas, rejeição
alimentar.
 Os vômitos diminuem, surge a diarréia, que nos casos típicos
é intensa.
 A reidratação oral é difícil, por causa dos vômitos, mas é
possível.
 Exige a presença contínua da mãe durante pelo menos 3 a 4
dias
 Alguns casos exigem hidratação venosa.
ROTAVÍRUS

Transmissão:
 Fecal-oral
 Gotículas de salivas
 Alimentos contaminados
 Secreções do trato respiratório
Tratamento
 Não existem medicamentos específicos;
 Hidratar bem o doente com soro caseiro e muito
líquido;
 Alimentação normal;
 Manter aleitamento materno.
Não há medicamentos eficazes
ROTAVÍRUS
 As formas assintomáticas ou oligossintomáticas predominam
no 1º semestre de vida ou em crianças maiores ou adultos.
 Formas mais graves dos 6 meses aos 2 anos de idade.
 Pode haver formas graves em idosos ou imunodeficientes.
ROTAVÍRUS
Importância do Diagnóstico
 Mais importante causa de gastrenterite não bacteriana em
crianças menores de 5 anos.
 Principal causa de morbidade e mortalidade por diarréia em
crianças em todo o mundo (princ. quando associada a
desnutrição).
 Maior gravidade em crianças prematuras, de baixo nível
sócio-econômico ou com deficiência imunológica.
Notificação Compulsória
Notificação Compulsória
Definição de Unidade Sentinela

São centros criados para realizar
epidemiológica, ou seja, exercer uma
Epidemiológica intensificada.
avaliação
vigilância
Unidade Sentinelas
Objetivos Gerais
 Avaliar
a magnitude do Rotavirus e o impacto potencial
para geração de epidemias nas regiões do Estado.
 Conhecer o perfil das gastrenterites causadas por rotavírus
em Goiás, em crianças menores de cinco anos de idade.
Unidade Sentinelas
Objetivos específicos

Detectar a ocorrência de surtos de doenças diarréicas por
rotavírus por meio de instrumentos como MDDA e outros
instrumentos para detecção de surtos do SINAN.

Identificar o perfil epidemiológico dos surtos de diarréia
causados por rotavírus notificados por meio da MDDA e
SINAN

Identificar os sorotipos e genótipos circulantes no país,
implicados na ocorrência de surtos.
Unidade Sentinelas
Objetivos específicos


Apoiar a adoção de medidas de controle apropriadas para
ocorrência de surto.
Avaliar o impacto da vacinação contra rotavírus na magnitude
da doença diarréica em unidades sentinelas em crianças
menores de cinco anos de idade.
Unidade Sentinelas
Critérios para definição

Unidade Hospitalar com monitorização das doenças diarréicas
agudas (MDDA) implantada;
 Leito de internação para diarréia;
 Representativa da população referenciada;
Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar ou CCIH;
Envolvimento da direção e áreas afins.
Atendimento e internação de criança menores de 05 anos de
idade com doença diarréica aguda e esteja recebendo o plano de
tratamento C (reidratarão meio endovenoso ) que resida no
Estado de atendimento,independente do estado vacinal contra o
rotavírus.
Unidade Sentinelas
Fonte de Dados

Planilhas de MDDA

Formulários de internação hospitalar(SIH-SUS)

Instrumentos de notificação de surtos(e-mail notifica,0800)

Fichas de notificação para caso suspeito de rotavírus.

Laboratório.
ROTAVÍRUS
Definição de caso Suspeito para unidade sentinela


ROTINA: Criança menor de cinco anos, com diagnóstico de
Doença Diarréica Aguda, que tenha recebido soro de
reidratação por meio endovenoso (Plano C de tratamento),
que resida no Estado de atendimento, independente do estado
vacinal contra o rotavírus.
Presença de três ou mais episódios de diarréia num período
de 24 horas, com duração menor que 14 dias.
A ficha de investigação deve ser preenchida
e digitada no Sinan para os casos em que
houve coleta de amostra de fezes in natura.
Ficha de Investigação de Rotavírus-Sinan Net
Unidade Sentinela
ROTAVÍRUS
Em situação de surto

Duas ou mais crianças menores de cinco anos, com suspeita
diagnóstica de doença diarréica aguda, que resida no Estado de
atendimento, independente do plano de tratamento utilizado e
do estado vacinal contra rotavírus;
IMPORTANTE: Qualquer unidade de atendimento do município
pode em situação de surto de Rotavírus, notificar um caso
suspeito, desde que, o mesmo se enquadre na definição de
caso.
para coleta de amostra e preenchimento da ficha
individual de rotavírus e ficha de surto, não deve ser
considerado o tipo de tratamento.
Qualquer Unidade de
Saúde
Definição de Caso Confirmado

Caso suspeito que teve confirmação diagnóstica por meio do
teste ELISA (realizado nos LACEN) ou que, em caso de surto,
foi encerrado pelo critério clínico-epidemiológico.
Definição de Caso Descartado

Caso suspeito que teve diagnóstico laboratorial negativo, por
meio do teste ELISA ou que, em caso de surto, foi descartado
pelo critério clínico-epidemiológico.
ROTAVÍRUS
Coleta de Amostras
 Fraldas com material sólido: usar espátula
 Fraldas
com material líquido: acondicionar a fralda em saco
plástico e enviar ao LACEN
 Swab retal em caso de óbitos
 A obtenção da amostra de
fezes dever ser realizada
observando as seguintes medidas de segurança:
 Uso de máscara
 Jaleco
 Luvas
ROTAVÍRUS
Identificação das amostras
 Amostras: individualizadas em sacos plásticos lacrados
 Identificação completa do paciente
 Data da coleta
 Natureza da amostra
 Usar etiqueta com tinta resistente aos meios de
conservação e com letra legível
 Em caso de surto indicar no rótulo
ROTAVÍRUS
Importante!!!
 Conservação da amostra: até 48 horas em temperatura
ambiente ou até no máximo 5 dias na geladeira;
 Encaminhar para o Lacen em até 3 dias (ideal) após a coleta
em caixa de isopor com gelox ou caixa térmica
ROTAVÍRUS
Proposta 2013

Implantar 02 unidades sentinelas de rotavírus no
município de Goiânia e 01 unidade no município de
Jataí.

Cada unidade sentinela deverá fazer 05 coletas de
amostra de fezes mensalmente dos casos suspeitos de
rotavírus.
Obrigada
Obrigada
Suely W. de Carvalho Alves
Coordenação de Doenças Hídricas e Alimentares
SES/SUVISA/GVEDT
Fone:(62)3201-4540 Fax:3201-4545
E-mail:[email protected]
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