Hygiene - Grupo XIX

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Hygiene
grupo
XIX
de
teatro
Hygiene
Espetáculo
Hygiene faz uma reflexão sobre o momento histórico em que o Brasil se construía numa
velocidade acelerada recebendo diariamente milhares de imigrantes. É esse contingente de
culturas e ideias que coabitavam nos grandes cortiços do centro do Rio de Janeiro. E não demorou
muito para que, desse caldeirão de misturas, surgissem os embriões de importantes manifestações de
nossa identidade, na mesma medida em que se evidenciavam as desigualdades sociais que marcam
profundamente os nossos dilemas atuais.
Contando a história de operários, imigrantes, lavadeiras, meretrizes, ex-escravos, curandeiros,
comerciantes do Rio de Janeiro da virada do século XIX/XX, quando a habitação virou uma
questão pública e a sociedade, inspirada por modelos urbanos europeus, resolve por em prática a ideia
de uma casa uni familiar, que o grupo XIX de teatro traz à tona as características que vão
marcar profundamente a construção da identidade brasileira. O samba, o sincretismo religioso, as
lutas operárias, entre outras manifestações sócio-culturais tiveram seus embriões gerados nessas
habitações coletivas. Colocar essas vidas do passado em contato com nossos dias atuais é por em
foco os dilemas e desafios brasileiros para o futuro.
Histórico
O grupo XIX de teatro tem um
trabalho contínuo de 10 anos, com uma
pesquisa temática voltada para a história
brasileira, uma pesquisa estética de exploração
de prédios históricos como espaços cênicos e
uma investigação sobre a participação ativa do
público. Desde 2004, o grupo realiza uma
residência artística, na tombada vila operária
Maria Zélia, no Belém, em São Paulo. Hoje o
grupo conta com o patrocínio da PETROBRAS.
Hygiene, a segunda peça do grupo, é
resultado do projeto “A Residência”, um dos 12
projetos contemplados pela Lei de Fomento de
Teatro para a Cidade de São Paulo (Jan/2004).
Por esta peça o grupo foi indicado ao Prêmio
Shell de Teatro - 2005 e ao Prêmio Bravo! Prime
de Cultura como um dos três melhores
espetáculos do ano e ganhou, como melhor
espetáculo do ano, o Prêmio Qualidade Brasil
2005 - São Paulo. Em 2006, participou da
Mostra Oficial de Teatro Contemporâneo do Festival de Teatro de Curitiba, do Festival
Internacional de Londrina, do Festival de Extrema (MG), do Riocenacontemporânea, Festival
de Araraquara, Proximidades - Encontro de Teatro de Grupos – Fortaleza (CE) e do Festival da
Paidéia. A peça também foi contemplada com o Prêmio PETROBRAS FUNARTE Circulação
Nacional, com o qual cumpriu temporada nas cidades de Blumenau (SC), Santos (SP), Salvador
(BA), Ouro Branco e Diamantina (MG). Em 2010 apresentou-se em Rio Branco (AC) e Belo
Horizonte (MG) e teve o projeto de circulação aprovado pelo ProAc (SP), apresentando-se em
Jacareí e Sorocaba. Desde sua estréia cumpriu diversas temporadas na cidade de São Paulo.
“... em seu segundo espetáculo, o Grupo XIX de Teatro amadurece reconstrói a
vida de uma comunidade operária para sensibilizar nossa memória em ruínas”
Helio Ponicano, Folha de São Paulo
“... para mim transcende a um mero espetáculo, transita pela
vida, pela emoção, porém sem perder o pé do necessário.
Trabalhos como estes são vitais ”
Marília Canovas, professora de história da imigração
“... ocupando um espaço público em ruína o grupo
XIX revela uma ferida que não fecha ....”
Folha de São Paulo
“Obrigado por contar a
história dos meus pais,
dos meus avós, do meu
sangue”
Fernando Gonçalvez
“Imperdível”
O Estado de São Paulo
“Hygiene faz parte da
história com H
maiúsculo. Um grupo
de excelentes atores
nos conduz por ruas e
casas...”
O Estado de São Paulo
ficha
técnica
Título: Hygiene
Pesquisa e Criação: Grupo XIX de Teatro
Dramaturgia: Janaina Leite, Juliana Sanches, Luiz Fernando Marques, Paulo Celestino,
Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Sara Antunes
Elenco: Janaina Leite, Juliana Sanches, Paulo Celestino,
Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Tatiana Caltabiano
Direção: Luiz Fernando Marques
Figurinos: Renato Bolelli
Contra-Regra: Felipe Cruz
Produção: Grupo XIX de Teatro
Produtora Executiva: Graziella Mantovani
Sinopse: Encenada à luz do dia, originalmente, nos prédios históricos da Vila
Operária Maria Zélia (1917), a peça é baseada em uma pesquisa sobre o processo de
higienização urbana no Brasil do fim do século XIX, onde um grande contingente de
culturas e ideias dividem o mesmo teto - o cortiço. E desse caldeirão de misturas surgem
os embriões de importantes manifestações de nossa identidade, assim como as
desigualdades sociais que marcam profundamente os nossos dilemas atuais.
Duração: aproximadamente 80 minutos
Classificação etária: 14 anos
Capacidade de público: A depender do local
Questões técnicas: A peça propõe uma ocupação espacial em escala urbana, ou seja,
transborda o limite do edifício para tomar o espaço público, a rua.
Ela possui a seguinte divisão: uma parte externa, onde a plateia acompanha o elenco por um
percurso que se inicia defronte a capela e segue assistindo a cenas que se dão perante as fachadas
dos edifícios históricos - armazém, oficina, escola e casa - ora como figura e ora como fundo. E
outra parte, chamada de interna, que se dá num espaço fechado, remetendo a um pátio de
convivência de um cortiço do início do século.
É importante que o tráfego seja controlado, não sendo permitido o acesso livre de carros e
pedestres, preservando assim as qualidades físicas, visuais e sonoras da peça.
Outra questão importante, é que o grupo possa chegar 1 dia antes, para fazer a adaptação do
espetáculo, assim como decidir localização da plateia e outras pequenas questões.
Mais informações, vídeos e fotos no site: www.grupoxix.com.br
Contato: [email protected]
55 11 2081 4647
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Folha de São Paulo 13/03/05
Folha de São Paulo 2005
Revista Bravo! 02/05
O Estado de São Paulo 12/03/05
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