Avaliação da concervação do couve minamamente

9° CONGRESSO DE EDUCAÇÃO AGRÍCOLA SUPERIOR
AREIA-PB - 27 A 30 DE OUTUBRO DE 2014
Nº ISSN / 0101-756X
AVALIAÇÃO DA CONCERVAÇÃO DO COUVE MINAMAMENTE
PROCESSADO EM DIFERENTES EMBALAGENS
Allan Jônathan do Nascimento Lino¹, André Spinosa², Alex Francisco de Souza Albuquerque³
¹ UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
RESUMO
A diversos fatores que influenciam na conservação pós-colheita dentre eles está a
embalagem e a temperatura. O trabalho teve como objetivo avaliar perda de massa, aparência geral
e intenção de compra da folha de couve (Brassicas oleracea L.) minimamente processada. O
experimento consistiu na utilização de duas embalagens de filme PVC com espessuras de 35 mm e
20 mm, das quais foram feitas 3 repetições com cada uma delas, ambas contendo 100g das folhas
que foram escolhidas aleatoriamente, os quais foram armazenados a temperatura de 10º. Realizouse as avaliações no intervalo de 2 dias durante 14 dias. Ao observa-se os gráficos vê-se que a
embalagem de 35 mm foi mais eficiente na conservação.
PALAVRAS CHAVE: Brassicas oleracea L., processamento mínimo, pós-colheita.
ABSTRACT
The various factors that influence the postharvest among them is the packaging and the
temperature. The study aimed to evaluate weight loss, general appearance and purchase intent leaf
kale (Brassica oleracea L.) minimally processed. The experiment was to use two containers PVC
film with a thickness of 35 mm and 20 mm, of which 3 repetitions were performed with each of
them, both containing 100 g of leaves were chosen randomly, which have been stored temperature
of 10. We conducted evaluations in the range of 2 days for 14 days. When one observes the graphs
it is seen that the carton 35 mm was more efficient in conserving.
KEYWORDS: Brassica oleracea L., minimal processing, post-harvest.
INTRODUÇÃO
A Couve (Brassicas oleracea L.) é uma planta herbácea, com tempo indefinido de produção,
possui o caule ereto, por vezes longo, com folhas grandes, coriáceas, coloração verde-claro a
escuro, ondulada e denteada na borda.
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Caliari et al. (2004) observaram ainda que a conservação de hortaliças prioriza, como um
dos objetivos principais, o desenvolvimento de produtos com uma maior vida de prateleira, cujas
propriedades sensoriais e nutritivas se aproximem ao máximo aos das hortaliças in natura.
O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de duas embalagens de filmes PVC com
diferentes espessuras e o resfriamento, na conservação pós-colheita de folhas de couve
minimamente processadas. Da perda de massa, aparência e intensão de compra.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi realizado no Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-colheita no Centro de
Ciências Agrárias, Areia-PB. Utilizaram-se folhas de couve (Brassicas oleracea L.), que foram
selecionadas quanto à homogeneidade e a ausência de partes amareladas. Em seguida, lavou-se em
água corrente, realizando a limpeza da parte superficial, retiraram-se os talos, fatiaram-se as folhas
em tiras manualmente com o auxilio de facas e colocou-as em bandejas de plástico.
Sanatizou-se o produto por imersão em água clorada (200ppm de cloro ativo) durante 5 min,
posteriormente outra imersão também em água clorada (10ppm de cloro ativo) durante 2 min, para a
retirada do excesso de sanitizante, utilizou-se a centrifugação operando em baixa velocidade de
rotação durante 1 minuto e retirou-se o excesso de água do produto. Programou-se a centrífuga
quanto ao tempo de selagem, sendo 1 min para a embalagem de 25 mm e 3 min para a embalagem
de 35 mm. Utilizou-se 6 (seis) amostras aleatórias, sendo 3 (três) embaladas em filme 20 mm e
outras três 3 (três) embaladas em filme de 35 mm.
Colocou-se em cada embalagem 100 g de folhas de couve minimamente processadas e
seladas a quente, com o auxílio de uma seladora comercial. Por fim foram colocou-se em geladeira
a temperatura de 10 ºC, para as posteriores avaliações, as quais se realizou em intervalos de 2 dias
durante 14 dias.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observa-se no gráfico 1, que ocorreu uma perda de massa no decorrer do experimento para
os dois filmes PVC utilizados, onde o tratamento em que se utilizou o filme PVC de 35mm
apresentou uma maior perda de massa do início até o último dia análise.
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Gráfico 1: Perda de massa, Couve (Brassicas oleracea L.) minimamente processada, variando
estatisticamente a 10% de probabilidade.
No gráfico 2, verifica-se uma escala de Aparência geral que varia de acordo com a faixa
Excelente (9) a péssima (1). Nota-se em ambos os tratamentos no final do 15 dia, os dois
apresentaram aparência geral classificadas como péssima, no entanto, o tratamento de 35mm no
decorrer dos dias de análises, teve uma melhor aparência que se mostra visível até o décimo dia de
análise.
Gráfico 2: Aparência geral, Couve (Brassicas oleracea L.) minimamente processada, não
significativo a 10% de probabilidade.
No gráfico 3, que avalia a intensão de compra da couve. Aplicou-se uma escala de avaliação
em que as variáveis foram de certamente compraria (5), a certamente não compraria (1). Pode-se
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observar que o tratamento de 35 mm obteve uma melhor avaliação quanto a intensão de compra
apresentando seus valores mais próximo ao critério (5). Porém esse aspecto se apresenta mais
representativo significativamente quando observado visualmente pelo consumidor.
No gráfico 3, que avalia a intensão de compra da couve. Aplicou-se uma escala de
avaliação em que as variáveis foram de certamente compraria (5), a certamente não compraria (1).
Pode-se observar que o tratamento de 35 mm obteve uma melhor avaliação quanto a intensão de
compra apresentando seus valores mais próximo ao critério (5). Porém esse aspecto se apresenta
mais representativo significativamente quando observado visualmente pelo consumidor.
Gráfico 3: Intensão de compra, Couve (Brassicas oleracea L.) minimamente processada, não
significativo a 10% de probabilidade.
CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o tratamento com o filme PVC de 35mm,
se mostrou mais eficiente na conservação da perda de massa, tendo seus valores de perdas bem
inferiores ao tratamento de 20mm.
REFERÊNCIAS
CALIARI, M. et al. Desidratação osmótica de batata baroa (Arracaria xanthorrhiza). Pesquisa
Agropecuária Tropical, 34 (1): 15-20, 2004.
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SILVA, J. A.: Tópicos de tecnologia de alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 2000.
TORREZAN, R. et al. Preservação de alimentos com o uso de métodos combinados: uma revisão.
B. SBC, 31 (2): 2014-228, jul./dez. 1997.