PPC Serviço Social 2009

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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PROJETO PEDAGÓGICO
OUTUBRO/2009
1
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
REITOR
Prof. MSc. Pe. José Romualdo Degasperi
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
Prof. MSc.Ricardo Spindola Mariz
PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
Profa. Adelaide dos Santos Figueiredo
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Prof. Dr. Luís Síveres
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO
Prof. MSc. Leonardo Nunes Ferreira
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DIRETORA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Profa. MSc. Cilene Sebastiana Braga Lins
ASSESSORES PEDAGÓGICOS
Profa. Dra. Ozanira Ferreira da Costa
Profa. Msc Karina Aparecida Figueiredo
Prof. Msc Thiago Bazi Brandão
SECRETARIA
Renata Nunes da Silva
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SUMÁRIO
1. HISTÓRICO..........................................................................................................................06
1.1 – HISTÓ..ICO INSTITUCIONAL.......................................................................................06
1.2 - HISTÓRICO DO CURSO ..............................................................................................12
1.3 – PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO..........................................................14
2. CONTEXTUALIZAÇÃO..........................................................................................................18
2.1 - CENÁRIO PROFISSSIONAL.........................................................................................18
2. 2 - MERCADO DE TRABALHO.........................................................................................21
2.3 - DIFERENCIAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UCB.............................................22
2.4 - FORMAS DE ACESSO..................................................................................................26
3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.................................................................27
3.1 – CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM.............................................................;...............27
3.2 – PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS..........................................30
3.3 – INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃ....................................33
3.4 – AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM .............................................................................34
3.5 – PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA..........................................................................36
4 – ATORES E FUNÇÕES...........................................................................................................38
4.1 – CORPO DISCENTE......................................................................................................38
4.2 – CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA.........................................................41
4.3 - NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS....................................................43
4.3.1 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE........................................................43
4.3.2 – COLEGIADOS DE CURSO....................................................................................43
4.4 – PERFIL TÉCNICA – ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUAD................................44
4.5 – PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES.........................................................................45
4.6 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.................................................................46
5 – RECURSOS...........................................................................................................................49
4
5.1 – RECURSOS INSTITUCIONAIS.......................................................................................49
5.2 – RECURSOS ESPECIFICOS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL.............................................52
6 – MATRIZ CURRICULAR..........................................................................................................53
6.1 - FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ CURRICULAR................................53
6.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA............................................................................................60
6.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS.....................................................................................99
6.4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES..................................................................................100
6.5 – DINAMICA DO TCC E /OU ESTAGIO.............................................................................101
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................................................107
ANEXOS ..................................................................................................................................109
MATRIZ CURRICULAR – PADRÃO AS....................................................................................109
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1- HISTÓRICO
1.1 – HISTÓRICO INSTITUCIONAL
A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos
sujeitos e fatos que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem a
análises que necessitam do contexto particular e geral onde os fenômenos se
manifestam. Esse é o princípio que norteia a história da UCB quanto às suas
opções metodológicas e pedagógicas.
A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos
de 1955/56, inaugurada em 21 de abril de 1960, promoveu a expansão econômica
e a interiorização regional do país na direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste
brasileiros. As conjunturas históricas do Brasil, nas décadas de 1960/70,
possibilitaram um franco desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno o que
foi determinante para criação da Universidade Católica na nova capital. Essa
criação deve-se a um grupo de diretores de colégios religiosos da Capital.
Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília tomaram
iniciativas no sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que
se desdobraram em atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, a
curto prazo, uma instituição que seria a primeira unidade de ensino.
A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC se deu no
dia 12 de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos
educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC,
iniciou-se o processo de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de
Ciências Humanas – FCCH. Os jornais realçavam a importância de Taguatinga
quanto ao desenvolvimento e crescimento populacional e da dificuldade que os
jovens possuíam para fazerem seus cursos superiores em razão da distância do
Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de Brasília -UnB e outras
6
Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Esclareciam que até à
implantação do “campus” universitário as aulas aconteceriam no Colégio Marista.
Sediada no Plano Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve inicio, em 12 de março
de 1974, com os cursos de Economia, de Administração de Empresas e com o
curso de Pedagogia (habilitações em Magistério do 2º grau, em Administração
Escolar do 1º e 2º graus e Orientação Educacional 1º e 2º graus), ministrado na
Cidade Satélite de Taguatinga por razões de espaço físico.
Os cursos criados deveriam, então, serem ministrados de maneira a atrair
os interesses da população e as aulas, no horário noturno, com um modelo de
ensino específico, foi desenvolvido para os discentes que, em sua maioria,
trabalhavam durante o dia e estudavam a noite. A Metodologia de Ensino da
Faculdade foi
definida a partir do Curso de Introdução aos
Estudos
Universitários—IEU, onde os estudantes recebiam as informações sobre o ensino
superior e o funcionamento da Instituição. Havia uma exigência de que a
organização de conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em equipes de
professores, para cada disciplina, no início dos semestres; um material instrucional
era distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do Livro e no
IEU para os matriculados no básico. Todas as equipes de professores atuavam de
acordo com as propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por
um trabalho de formação dirigido aos professores, instituindo-se o Curso de
Formação de Professor Universitário.
Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e
Regimentos da UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais,
permitindo que a instituição se organizasse numa estrutura de ensino mais
coerente e adequada à sua própria expansão. Ocorreu, então, a instalação das
Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB, reunindo a Faculdade
Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e a Faculdade
(Centro) de Educação.
Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram fruto de
uma longa etapa de escutar a sociedade brasiliense, demonstrada no interesse
7
despertado no mercado, na atenção constante da Direção, avaliando as
necessidades dessa comunidade de Brasília, e do seu entorno e, principalmente,
de Taguatinga reforçou a opção pelas licenciaturas. A Católica priorizou as
iniciativas de cursos na área de educação, capacitação docente da Fundação
Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia, levando-se em
conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa
área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de
Ciências (Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de
Tecnologia em Processamento de Dados, evidenciava a expansão do processo de
informatização em todos os setores empresariais, inclusive a própria implantação
do sistema de controle acadêmico por computação, na Católica. A Faculdade
Católica de Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de Administração
de Empresas e de Economia, compatibilizando a grade curricular com proposta do
MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os
cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos, habilidades em relação à
oferta de empregos nas áreas de atuação do administrador e atitudes profissionais
sustentadas pela ética.
A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos
Acadêmicos, racionalizando os trabalhos dos professores e oportunizando a
integração professor/estudante. Programas foram desenvolvidos para melhorar o
convívio entre as pessoas e de trabalhos que reunissem conjuntos de estudantes
de diferentes cursos, diferentes ocupações profissionais e diferentes professores.
O objetivo era melhorar as condições para que a Instituição se desenvolvesse de
maneira global, em lugar de enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário
Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi
inaugurado, em Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio
São João Batista de La Salle. A expansão das FICB era inquestionável,
confirmando as possibilidades de trabalhos cujos objetivos, diretrizes de ação e
metas a serem alcançadas visavam à elaboração do Projeto para o
reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília. A cidade de
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Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa
cidade cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico, com
avenidas que se tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população
que, hoje tem, aproximadamente, 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à
própria condição de Brasília ser um espaço geopolítico que atraiu a gente
brasileira com todos os seus conflitos sociais. O espaço geográfico do Campus I
da Católica, com suas edificações, acabou se transformando num ponto de
convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto, Núcleo Bandeirante,
Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia,
Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários cursos criados,
atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica
como forma de ascensão social, pessoal e profissional.
A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica
administração, renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro
reconhecimento em Universidade. Um dos principais objetivos dessa direção foi,
exatamente, o desenrolar do processo para o reconhecimento, junto ao Conselho
Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam reunidos na Faculdade de
Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências Sociais, Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e mestrado da
Pós-Graduação.
Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da
Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como
Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede
na Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente
instalada em seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária UCB de
acordo com o que estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI. Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma
metodologia específica para elaboração de Planos de Ação, os PA’s Anuais. O
objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o acompanhamento e
a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da
Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PA’s passaram a ser planejados,
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executados e avaliados, anualmente, considerando a acelerada expansão dos
núcleos urbanos próximos à posição geográfica da UCB.
Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos da UCB, agora, diversificados
nas áreas de humanas, sociais, tecnológicas e ciências da vida, totalizando até o
final da década, mais de 40 cursos, acontecendo na Graduação, na PósGraduação e no Ensino a Distância, sem falar nos projetos e programas da PróReitoria de Extensão.
A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e
confirmou as atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos
de graduação e pós-graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e
entidades de classe da época. Preocupou-se, sobremaneira, com a PósGraduação, com a Pesquisa e a Extensão e redefiniu o corpo docente,
contratando mestres e doutores em tempo integral. Programas e projetos de
extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília,
Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado à sua
projeção, o Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na
Universidade em Estilo Salesiano, que ajudou a divulgar o excelente trabalho
desenvolvido pela Católica Virtual.
Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou,
prioritariamente, o Plano Estratégico, envolvendo os horizontes de 2002 e o de
2010. Nesse plano está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e
as estratégias da UCB para o período. Implantou o Sistema de PlanejamentoSISPLAN que permitiu a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PA’s,
de forma on-line, totalmente automatizado. A orientação básica desse sistema era
de acompanhar e avaliar tanto os PA’s quanto o Plano Estratégico.
Em 23 de março de 2003, um novo grupo de pessoas assumiu a terceira
Gestão Universitária, com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com
uma proposta de trabalhar, cooperativamente, visando manter alguns projetos já
delimitados pelas gestões anteriores e implementar o Projeto de Realinhamento
Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos
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tomados visavam satisfazer às necessidades dos cursos relacionados à estrutura
de Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da Vida, Centro de
Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas; totalizando 92
Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância, Pós-Graduação, além dos
programas e projetos de pesquisas da Extensão, as avaliações institucionais e de
curso, realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação
superior realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e
Extensão .
Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão
Universitária assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de fazer
conhecer em âmbito nacional a qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão
desenvolvidos
pela
instituição.
Uma
reorganização
estrutural
interna
da
Universidade visa, hoje, revisar todo o processo de ensino oferecido pela UCB,
comparando com as Diretrizes para o Ensino Superior definidas pelo Conselho
Nacional de Educação, além de analisar o mercado e as ofertas de curso nas
diversas instituições da região.
Há uma tendência de integração, em função do fortalecimento do trabalho
em equipe e da idéia de que a formação dos s vai além de um determinado curso,
perpassando áreas e diversas estratégias. Desta forma, a característica de um
perfil de e egresso, não é integrada somente pelo curso, mas pela área em que
ele está inserido e pelas características que compõem os valores institucionais. No
entanto, a UCB enfrenta o desafio de não mascarar a percepção das diferenças,
esvaziando o processo de formação com atividades de treinamento, mas de criar
um cidadão capaz de análise e crítica, sobre a realidade de vida cotidiana.
O desafio das Universidades Particulares é grande em função da expansão
do setor privado demonstrada quando as matrículas nas IES são muito maiores
que nas instituições públicas.Um dado importante, informado pelo Cadastro
Nacional das IES, em 2007, é a predominância de IES não-universitárias –
instituições
que
não
precisam
realizar
pesquisas,
somente
transferir
conhecimentos - das 2.398 IES, 92,6% são instituições não universitárias
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(faculdades e centros universitários). As universidades representam muito pouco
nesse universo geral: somente 7,4% do total de IES. Estas devem, por obrigação
legal realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, contar com 1/3 de
doutores e mestres em seu quadro docente e com 1/3 de seus professores
contratados em regime de tempo integral, segundo o artigo 52 da LDB (Brasil,
1996). Neste sentido, a classe estudantil que precisa buscar sua formação
acadêmica nas IES que o mercado oferece vai ter que escolher entre suas
necessidades prementes de sobrevivência e a qualidade dos conhecimentos que
as faculdades e universidades oferecem. Terão que avaliar que tipo de profissional
quer ser para competir nas ofertas de empregos oferecidos e que formação
pessoal quer para si enquanto sujeito que vai muito além de uma questão de
mercado. Sem falar no ideal de educação que os docentes pretendem realizar.
O Projeto Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos
sistemas políticos e econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades
internas, na ânsia de vencer as crises e sustentar seu espaço físico e de produção
científica, cultural e de intervenção social no quadro da realidade nacional e
regional do Brasil.
1.2 – HISTÓRICO DO CURSO
A implantação do Curso de Serviço Social na UCB ocorreu no segundo
semestre de 2005. Ele foi idealizado pela UCB como forma de ampliar o leque de
cursos que já oferece grandes contribuições na área social, destacando-se os
cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas: Direito, Ciências Contábeis,
Administração, Relações Sociais, Ciências Econômicas, Comunicação Social e
Relações Internacionais, além de sua interface com cursos da área de Ciências da
Vida como: Medicina, Enfermagem, Farmácia e Psicologia. Cabe destacar
também os Mestrados em Psicologia e Gerontologia.
Na época da implantação do curso de Serviço Social na UCB não existiam
propostas desta natureza em outras Instituições privadas de Brasília. O mesmo
12
existia apenas na Universidade de Brasília - UnB, que na época completava 30
anos de existência. Neste sentido, o curso foi implantando para suprir uma
necessidade de trabalhadores que não tinham disponibilidade de estudar no
período diurno, ofertado na UnB.
O CONSEPE, em reunião realizada em 2005, aprovou a criação do Curso de
Serviço Social, nos termos da Resolução nº 17, de junho de 2005.
Durante o primeiro semestre de 2006, especificamente em abril, foram
realizadas 03 oficinas para discussão e produção do projeto pedagógico.
Participaram
das
Oficinas: representantes
de estudantes,
professores
e
representantes do Conselho Regional de Serviço Social - CRESS 8ª Região
(membros da Comissão de Formação profissional). O projeto foi aprovado após
um amplo debate acerca dos desafios da formação profissional do Assistente
Social na sociedade contemporânea, especificamente no DF. Naquele momento
existia cerca de 800 profissionais registrados no CRESS 8ª Região.
A criação do curso na Universidade Católica de Brasília vem ao encontro das
perspectivas institucionais, principalmente no que tange a sua relevância
institucional para a comunidade de Taguatinga, com a responsabilidade social de
garantir a construção do protagonismo da Comunidade por meio dos serviços
oferecidos pela Instituição.
O curso adotou um referencial tendo como base a perspectiva crítica dialética,
onde o homem é visto como sujeito histórico, social e transformador de sua
realidade.
A linha pedagógica adotada parte do principio da aprendizagem voltada para a
produção e construção do conhecimento articulado por uma visão integral do
homem nas suas várias dimensões. Não se restringe desse modo a pensar um
profissional para servir ao mercado exclusivamente, mas para olhar o mundo de
forma crítica e propositiva. Desta forma, a linha pedagógica fundamenta-se na
aprendizagem do estudante e não na sua reprovação.
13
O curso de Graduação em Serviço Social, objeto deste Projeto Pedagógico, foi
concebido de acordo com as determinações da Lei nº 8662, de 7 de junho de
1993, que regulamenta a profissão de Assistente Social e as Diretrizes
Curriculares aprovadas pelo Parecer CNE/CES 492, de 03 de abril de 2001.
Durante o ano de 2008 a Universidade Católica de Brasília recebeu a
Comissão de Especialistas do Ministério da Educação e Cultura para avaliação do
Curso de Serviço Social. O Curso foi avaliado como bom e reconhecido conforme
Portaria n. 286, de 06 de março de 2009.
1.3 - PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO
O compromisso da UCB em elevar o nível humanístico e técnico dos
profissionais brasileiros está presente em sua Missão: “atuar solidária e
efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade,
por meio da geração e comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os
valores éticos e cristãos, na busca da verdade”.
Nesse sentido, a Instituição não quer formar apenas profissionais, mas
cidadãos que contribuam para o desenvolvimento do país em todos os níveis,
conforme expresso na Carta de Princípios, de 1998, marco referencial para
diversos outros documentos elaborados posteriormente: os Projetos Pedagógicos
dos Cursos, os Planos Estratégicos, o Projeto Pedagógico Institucional e a
elaboração de sua Missão e Visão de Futuro.
A Carta de Princípios afirma que “a UCB lê a realidade do contexto em que
se encontra e orienta a sua existência à luz da prática educativa dos fundadores
das congregações religiosas integrantes da UBEC, privilegiando: a catolicidade
como abertura ao diálogo; a cidadania como compromisso de integração social; a
competência em todo o seu agir”.
A área de Ciências Sociais Aplicadas (CSA), à qual se vinculam os
programas (graduação e pós-graduação lato e stricto sensu) em Administração,
Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Relações
14
Internacionais e Serviço Social, caracteriza-se pela formação de profissionais que
lidarão com a complexidade de uma sociedade em transformação e dinâmica.
Exige agilidade, habilidade para lidar com crises e solucionar problemas,
competência de negociação, percepção de vários públicos e ausência de
respostas prontas e fechadas. Regida pelos princípios e valores da missão da
UCB, busca, para além da formação profissional voltada ao mercado de trabalho,
atender a demandas e necessidades da sociedade, que cada vez mais exige
cidadãos bem informados, éticos, atualizados e abertos à educação continuada.
Neste sentido, o curso de Serviço Social da UCB em consonância com os
objetivos da UCB tem como fundamento a perspectiva integradora, onde se
trabalha a formação da pessoa nas diversas dimensões.
proporcionar
elementos
reflexivos
quanto
aos
Para isso, busca
problemas
da
sociedade
incorporando a indissociabilidade como elemento articulador do processo de
aprendizagem onde o ensino, a pesquisa e a extensão caminham juntos, ou seja,
indissociáveis.
De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional a UCB pretende que a
formação dos estudantes e egressos da Universidade tenha como elemento
principal a integração, ou seja, complementaridade dos campos de saber. Para
isso é necessário:
•
Garantir uma abordagem universitária baseada no caráter crítico e
propositivo.
•
O perfil do gestor da UCB deve passar por uma atuação crítica e
consciente e de uma intervenção propositiva.
•
O conhecimento já construído pelos estudantes é central no processo
pedagógico onde a aprendizagem é o elemento mais importante da
formação, pois significa compromisso com o futuro.
15
O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social compartilha
intensamente dos objetivos Institucionais, ciente da complexidade do ser humano
e da necessidade de contemplar todas as suas dimensões em sua formação
integrada e seu compromisso social.
A integração com a Área de Ciências Sociais Aplicadas se dará por
meio da interação dos diversos cursos na socialização de disciplinas comuns
oferecidas pela área ,alem de realização de atividades acadêmicas conjuntas
como eventos, pesquisas e atividades extensionistas.
O curso de Serviço Social e Comunicação Social desenvolvem juntos
disciplinas que viabilizam a articulação dos dois cursos na construção da
interdisciplinaridade.
As
disciplinas
Sociologia,
Agência
Experimental
em
Comunicação Comunitária e Realidade Brasileira e Regional fazem parte da grade
curricular dos cursos. A disciplina Agência Experimental e Comunitária favorece
ao estudante contato com elementos da realidade social que podem estimular sua
visão e ação críticas no mundo. Essa relação é construída na medida em que a
realidade vivenciada em Associações, movimentos sociais, cooperativas e
comunidade em geral apresenta elementos desafiadores para a Universidade
favorecendo um processo de aprendizagem voltada para o atendimento de
necessidades reais vivenciadas fora da Universidade. A troca de saberes
apresenta-se como um elemento principal de construção de conhecimentos
capazes de transformar a sociedade em uma realidade mais justa e menos
desigual. Todavia, cabe destacar que as disciplinas: Sociologia Geral e Realidade
Brasileira e Regional também são essenciais para o fortalecimento da
interdisciplinaridade. Este referencial metodológico apresentados por elas
contribuirá para que os estudantes dos cursos tenham fundamentos para analisar
a realidade social dentro de uma visão mais profunda dos problemas sociais
apresentados tanto dentro do âmbito local como regional.
Outro elemento importante da área diz respeito NEAFRO – Núcleo de
Estudo e Pesquisa Afro – Brasileiro.
O NEAFRO surgiu por iniciativa e
demanda dos estudantes do curso de Serviço Social, em conjunto com os
16
estudantes dos cursos de Comunicação, Pedagogia e Direito. As discussões em
torno de criação de um núcleo de estudos contribuiu para a ampliação de mais um
espaço multidisciplinar e interdisciplinar necessário à qualificação dos futuros
profissionais das várias áreas de formação acadêmica, congregando professores,
estudantes e pesquisadores de diferentes áreas. A integração com outras áreas
do saber ocorre também por meio da disciplina Diversidade e Inclusão que é
uma disciplina também trabalhada em outros cursos da UCB.
Desta forma a missão institucional estaria sendo avaliada pelos estudantes
do curso de Serviço Social desde o ingresso do estudante na UCB até a sua
saída.
17
2 – CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 – CENÁRIO PROFISSIONAL
O surgimento do Serviço Social ocorreu na sociedade no bojo das
transformações da sociedade capitalista, momento em que a pobreza mais se
intensificou. Sua criação ocorreu inicialmente nos Estados Unidos e Europa. Os
Estados Unidos adotaram como linha de análise a psicologização da questão
social e relação social, tendo como referência de análise o estudo de caso e os
fundamentos de Freud. A perspectiva Européia adotou como direção a visão da
“ajuda” e caridade da Igreja Católica, momento em que a mesma mais perdia
adeptos no mundo.
Na América Latina, a criação do curso ocorreu primeiramente no Chile, por
meio da Escola Madre Elvira. No Brasil o mesmo foi implantado como profissão
pela primeira vez em São Paulo e depois no Rio de Janeiro, especialmente entre
as décadas de 30 e 40.
A trajetória da formação profissional em Serviço Social se situa em diferentes
contextos, e cada estrutura curricular reflete uma determinada conjuntura
econômica, social, política e ideológica. Faleiros (2000) destaca seis momentos
nesse processo. A sistematização elaborada por Jeanete L. Martins de Sá (1995)
considera três momentos na formação curricular. A autora, de acordo com o
esquema teórico de Adam Schaff, distinguiu esse três períodos: o período
“idealista-ativista”, de 1936 a 1954; o “mecanicista”, de 1955 a 1975 e o “objetivoativista” de 1976 em diante. No primeiro projeto curricular, organizado por matérias
isoladas, o sujeito tem papel preponderante como criador da realidade; no
segundo, também organizado por matérias isoladas, o objeto tem preponderância
sobre o sujeito; no terceiro, o sujeito e objeto interatuam, e o currículo é modular integrativo.
Na síntese seguinte, Faleiros (2000) toma como referência da estruturação
curricular o eixo central da sua organização, o contexto, o objeto profissional e os
valores predominantes.
18
•
Anos 30 – Currículo fragmentado, centrado no disciplinamento da
força de trabalho por meio dos valores cristãos e controle paramédico e
parajurídico. Prática social paramédica, parajurídica, em obras sociais e de acordo
com a doutrina social da igreja.
•
Pós Guerra – Currículo centrado na integração com o meio com
ênfase na família e nas instituições para a adaptação social ou bem estar social.
Visões com base na teoria funcionalista. A Associação Brasileira de Escolas de
Serviço Social é fundada em 1946, e em 1952 elabora um currículo que tem traços
da visão anterior, mas estrutura os três enfoques de “caso”, “grupo” e
“comunidade”, introduzindo as disciplinas de pesquisa, administração e campos de
ação. Prática institucional, principalmente no SESI, SENAI, SESC (Sistema S),
LBA, IAPs, Hospitais e com crianças e adolescentes. Visão clínica e moral.
•
Anos 60 - Currículo centrado na solução (tratamento) de problemas
individuais, no desenvolvimento e no planejamento social, com ênfase na
comunidade e nos valores cristãos por parte das escolas católicas; há o
contraponto crítico da visão social, da influência dos setores progressistas cristãos
socialmente engajados. Prática junto a comunidades, habitação, centros urbanos,
centros de saúde, Sistema S, previdência, municípios, LBA, empresas. Visão
desenvolvimentista predominante.
•
Anos 70- Currículos centrados por um lado, no planejamento social
com ênfase na marginalização/integração, e por outro lado, na luta de classes.
Práticas em órgãos estaduais, Sistema S, previdência, LBA, centros urbanos,
empresas. Visão tecnocrática /integradora predominante, com o contraponto do
trabalho comunitário e pesquisa crítica.
•
Anos 80 – Reforma curricular centrada na crítica ao sistema
capitalista, nas políticas sociais e nos movimentos sociais. Teoria dialética. Prática
em centros de saúde, LBA, previdência, empresas, movimentos sociais, educação
popular. Segundo pesquisa da CENEAS (1982) 62 % dos assistentes sociais
trabalham no setor público (14,4% em nível municipal), 30,6% no setor privado e
19
6,8% em empresas de economia mista com visão de integração social e
contraponto da visão de participação social, de cidadania e de luta de classes.
•
Anos 90 – Reforma curricular centrada na análise da “questão social”
e nos fundamentos teóricos e históricos da profissão enquanto “processo de
trabalho” – em implementação. Teoria critica da reprodução social. Aumenta a
prática em nível municipal e no judiciário e se intensifica a prática em ONGs.
Visão pautada na mudança/transformação social. Segundo dados de Rose Mary
S. Serra (1998) no Estado do Rio de Janeiro dentre 1.119 empregadores de
assistentes sociais pode-se observar que 23,9% estão em órgãos municipais, 15%
estaduais, 15% federais, 19,5% empresas privadas, 11,7% entidades filantrópicas,
6,8% empresas estatais, 1,7% fundações privadas, 0,5% ONGs e 5,6% - outras.
Essa síntese, baseada nos textos citados de história do serviço social,
mostra que há um movimento de mudança curricular que se vincula às mudanças
sociais, econômicas, políticas e culturais, como aconteceu no pós-guerra, nos
anos 60 (desenvolvimentismo), na crise dos anos 70, no final dos anos 90
(globalização). A articulação de atores e exigência das condições externas são
fundamentais para se entender esse processo.
Não sendo, pois, um ato isolado, o currículo é, fundamentalmente,
relacional, refletindo a correlação de forças sociais que se enfrentam na sociedade
e no âmbito universitário.
O currículo aqui proposto está inserido no novo contexto de discussão da
profissão no processo de mundialização financeira, e na busca de “formular
respostas profissionais para o enfrentamento da questão social”, “numa teoria
social crítica”. Ele é voltado para a articulação teoria-prática-pesquisa, conforme o
projeto profissional hoje definido no âmago das discussões da ABEPSS
(Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) e definido nas
Diretrizes Curriculares.
20
2.2 - MERCADO DE TRABALHO
A procura por cursos de graduação em Serviço Social é conseqüência da
necessidade de contratação de profissionais dessa área nos mais diversificados
campos de atuação. Regulamentada pela Lei nº 8662/93, a profissão de
assistente social tem sido uma das que mais ampliaram seu espaço de atuação
nos últimos dez anos.
Atualmente, o profissional de Serviço Social vem se
firmando na sociedade por seu conhecimento e capacidade de atuação nas
seguintes áreas: Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência Social),
Educação, Habitação, Política Agrária, Direitos Humanos, Instituições Públicas,
Empresas Privadas e Organizações Não Governamentais, desenvolvendo
atividades de planejamento, gestão e execução de políticas e serviços sociais.
No momento está tramitando em caráter conclusivo o substitutivo ao Projeto
de Lei 3524/004 que prevê a inclusão de assistentes sociais nas equipes do
programa Saúde da Família, do Ministério da Saúde. O mesmo foi aprovado na
Câmara Federal pela Comissão de Seguridade Social e Família e, segue para as
Comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Cabe também salientar que a Comissão de Educação e Cultura aprovou o
substitutivo ao Projeto de Lei 3688/00, que inclui as funções de psicólogo e de
assistente social no quadro de profissionais de educação nas escolas. Este
substitutivo incluiu o atendimento psicológico que não constava do projeto inicial. O
serviço será prestado por psicólogos do SUS e por assistentes sociais dos serviços
públicos de assistência social. A proposta tramita em caráter conclusivo e deverá
ser analisada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Estes Projetos de Lei são de fundamental importância porque abrem a
perspectiva de novas áreas de atuação para o profissional de Serviço Social e
respondem em parte aos anseios e lutas históricas dos assistentes sociais por
qualificação e valorização profissional. Diante da expansão verificada na profissão
de assistente social, não causa surpresa o aumento da procura por cursos de
Serviço Social.
21
O aumento dessa procura por cursos assume uma característica peculiar,
em se tratando da Região Centro-Oeste, em função de muitos Assistentes Sociais
comporem os quadros técnicos das Autarquias. Além disso, destaca-se também
pelo grande número de profissionais atuando na área de Saúde, Judiciário e
Assistência Social.
2.3- DIFERENCIAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UCB.
O curso de Serviço Social da Universidade Católica de Brasília apresenta a
peculiaridade de contribuir com uma formação generalista, pautada na formação
de um profissional crítico e ao mesmo tempo capaz de articulação com diversas
áreas do saber.
Para alcançar esse propósito a Instituição oferece aos estudantes de
Serviço Social a oportunidade de compartilhar conhecimentos com outras áreas,
por meio da inserção em atividades de pesquisa, ensino e extensão.
O Curso de Serviço Social da UCB é o único do Distrito Federal a ter um
espaço voltado para o compartilhamento de Saberes na área de Serviço Social.
Espaço esse denominado de Laboratório de Estratégias em Serviço Social.
Esse tem como objetivo ser um instrumento voltado para o compartilhamento de
experiências profissionais, assim como, de trocas de saberes entre estudantes,
docentes e profissionais.
Nesse sentido, tenciona-se articular a dimensão do ensino, da pesquisa e
da extensão em atividades que venham incrementar a formação dos estudantes
em Serviço Social. Ganha relevo também esta proposta na medida em que se
constitui como um canal, no qual os Assistentes Sociais tem condições de discutir
os desafios do exercício profissional e de refletir teoricamente sobre as estratégias
que tem construído para efetivar o seu trabalho profissional.
22
O corpo discente e docente deve favorecer a interlocução com os
profissionais e as instituições no sentido de criar redes de socialização de textos,
experiências e reflexões sobre estratégias Serviço Social.
Importa ainda destacar que o laboratório pretende contribuir com o
fortalecimento do discurso profissional no âmbito institucional, alavancando a
produção de conhecimento e a formação de alianças entre os atores profissionais.
O mesmo apresenta como objetivos:
1 Contribuir com a formação profissional dos estudantes por meio da
materialização das vivências profissionais.
2 Articular-se com os profissionais no sentido de fortalecer, pela via do
saber e da mobilização de atores externos, a sua intervenção no espaço
institucional.
3 Contribuir com a construção de conhecimento em Serviço Social,
incentivando a produção de textos científicos e a articulação com as
redes de pesquisa.
4 Contribuir com a formação de um grupo de pesquisa sobre Estratégias
em Serviço Social vinculado ao CNPq.
Sua dinâmica de operacionalização ocorre por meio da formação de
Formação de grupo de trabalho composto por docentes e discentes das
disciplinas: Serviço Social e Processo de Trabalho, Poder, Mediações e
Estratégias em Serviço Social, Instituições e Prática do Serviço Social, Saúde,
Previdência e Assistência Social e Serviço Social, Oficina de Entrevista e Trabalho
Social com Grupos e Estágio Supervisionado I e II. Nele também são trabalhados
a Integração das atividades do Fórum de supervisores de estágio.
O Laboratório também é responsável pela realização da Semana de
Estratégias em Serviço Social, evento que congrega Relatos de experiências de
Assistentes Sociais e a realização de Oficinas Temáticas e Instrumentais. Além
disso, também é responsável pela articulação de cursos e Núcleos da UCB com o
fulcro de desenvolver atividades extensionistas.
23
No que tange a integração do curso de Serviço Social com a PósGraduação ressaltamos que os
estudantes da disciplina Introdução a
Gerontologia terão oportunidade de conhecer a realidade dos idosos que ficam
asilados, assim como, compartilhar essas experiências com os estudantes do
Mestrado em Gerontologia . Além disso, deverão produzir ao final da disciplina um
projeto voltado para a Instituição e/ou pesquisa que servirá para atender às
necessidades daquele segmento. Durante a disciplina os estudantes terão
oportunidade de conhecer pesquisas realizadas pelos estudantes da pós
contribuindo dessa forma para a articulação mais efetiva da graduação com a pós
- graduação.
Outra peculiaridade do curso de Serviço Social diz respeito NEAFRO –
Núcleo de Estudo e Pesquisa Afro – Brasileiro. O NEAFRO procura responder
o interesse crescente que esse tema vem tomando no debate nacional, bem como
na formulação acadêmica dos estudos centrais da realidade social da população
negra no Brasil. Por iniciativa e demanda dos estudantes do curso de Serviço
Social, em conjunto com os estudantes dos cursos de Comunicação, Pedagogia e
Direito, o debate em torno de criação de um núcleo de estudos surgiu como
contribuição e resposta a lacuna existente na UCB, de um espaço multidisciplinar
e interdisciplinar necessário à qualificação dos futuros profissionais das várias
áreas
de
formação
acadêmica,
congregando
professores,
estudantes
e
pesquisadores de diferentes áreas.
Tomando como eixo central os estudos e pesquisas aplicadas à
formação do estudante o NEAFRO deve articular a dimensão da pesquisa, do
ensino e da extensão. Sua atuação deve promover o envolvimento de pessoas e
entidades públicas e privadas para debater e desenvolver novas formas de
aprendizagem e aprofundar a pesquisa sobre as relações raciais no Brasil,
contribuindo com o pluralismo e consolidação dos direitos humanos, a fim de que
se estabeleçam relações recíprocas, neste campo propiciando a interação
necessária entre a sociedade e a universidade. A integração com outras áreas do
saber ocorrerá também por meio da disciplina Diversidade e Inclusão que
também faz parte do currículo de psicologia e Pedagogia.
24
No que diz respeito à área das Ciências Aplicadas, o Serviço Social
também trabalhará no compartilhamento de disciplinas que busquem garantir
olhares interdisciplinares no que diz respeito à garantia de direitos sociais e gestão
e execução de projetos, planos e programas.
A integração dar-se-á a partir da realização de eventos, pesquisas,
publicações e ações junto a esses segmentos por meio da indissociabilidade entre
Pesquisa, Ensino e Extensão. A área já possui experiência com essas ações na
medida em que isso foi legitimado em um Projeto Extensionista aprovado pela
Pró-Reitoria de Extensão em 2006, e implementado em 2007, onde os cursos de
Serviço Social, Economia, Comunicação Social e Administração contribuíram por
meio de suas disciplinas, para o Fortalecimento de uma Cooperativa de Catadores
de Materiais Recicláveis do Distrito Federal.
Nesta experiência, os cursos de Serviço Social e de Ciências Econômicas
coordenaram as seguintes ações junto aos outros cursos: construção de plano de
negócio, realização de oficinas de fotografias e textos, realização de um Projeto de
Sustentabilidade Econômica, articulação com redes de serviços comunitários,
construção de um vídeo, folder e campanha de marketing, uma pesquisa sobre o
perfil dos Trabalhadores da Cooperativa e Familiares realizada pelos estudantes
dos cursos de Serviço Social e Economia e produção de artigos já consolidados
nas duas publicações da Carta Econômica coordenada pelo curso de Ciências
Econômicas e uma publicação na revista Diálogos da UCB.
Essas ações apresentadas pela UCB mostram que o diferencial da
formação do egresso de Serviço Social da UCB resulta de uma condução do curso
que prioriza a indissociabilidade, ensino-pesquisa-extensão, por meio da
oportunidade de trocas de saberes que não se restringem a sala de aula, mas
como construção coletiva do conhecimento voltada para a transformação da
realidade.
Desta forma, o diferencial do curso com relação às outras IES está ligado à
construção pedagógica de promover a inserção dos estudantes nos espaços
25
institucionais e com contatos com profissionais desde o início do curso, tendo
como referência principal a capacidade técnica, crítica e política de gestão de
políticas públicas nos mais diversos espaços. O contato com as demandas
Institucionais durante as disciplinas dará subsídios para que os estudantes
consigam articular a capacidade técnica, política e crítica de condução de políticas
sociais, sendo estas sistematizadas nas disciplinas: Planejamento Social
Estratégico e Avaliação e Gestão Participativa e Serviço Social.
O conjunto de ações trabalhadas dentro do enfoque da indissociabilidade
será articulado também em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão - PROEX por
meio das atividades extensionistas desenvolvidas por ela junto ao coletivo de
Taguatinga.
Nesse contexto, deve-se destacar a necessidade da existência do curso da
UCB no sentido de construir uma rede capaz de articular e fortalecer atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão com os diversos cursos das áreas de Ciências
Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e da Saúde, no atendimento das demandas
sociais das classes populares.
2.4 – FORMAS DE ACESSO
O estudante ingressa no Curso de sua escolha, por meio de processo
seletivo, denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos
em edital, amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso
vestibular fica a cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo
Termo Aditivo ao Acordo de Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre
a União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a
Fundação Universa – Funiversa. Os cursos de Graduação funcionam sob o regime
de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz Curricular. Tal regime
possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que totalizem
26
diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se
inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam
em fase de conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar
obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula.
O Processo Seletivo consta de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos
programas dos ensinos fundamental e médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e
4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os candidatos. As provas objetivas
constarão de questões de Língua Portuguesa, de Conhecimentos Gerais
(Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências (Biologia, Física
e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o candidato
que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou
nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100).
Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de
outras IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a
legislação brasileira. Há, na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar
candidatos que apresentam desempenho em outros processos seletivos
realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com
aproveitamento mínimo de 70%, nesse caso, também é possível o ingresso de
candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o Exame Nacional
do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do Programa de Governo
Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos
encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.
3 – ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
3.1 - CONCEPÇÃO DE APREENDIZAGEM
A UCB tem consciência do vasto campo no qual se insere a educação e
seus desafios, seja na formação dos estudantes, seja na formação científica e
pedagógica de seus professores. Por essa razão, entende que nem só de ciência
vive um professor. Um professor se faz de ciência e pedagogia. E mesmo essa
27
constatação já encerra um universo amplo para o entendimento. Nesse sentido,
opta por focar a aprendizagem, sua orientação e sua avaliação. E o faz com a
perspectiva de aproximar os professores e os estudantes dos resultados mais
recentes e relevantes das pesquisas sobre como as pessoas aprendem,
traduzindo-as para um processo de interação, no qual o professor se coloca como
orientador do ato de aprender e avaliador do desempenho e dos resultados em
andamento.
Compreende-se que as pessoas aprendem de diversas maneiras, a partir
do que já sabem e, de certa forma, contra o que já sabem. Em uma perspectiva de
integração, o sabido é acolhido e problematizado, nunca negado. A atividade de
criação precisa intermediar o encontro do senso comum com o senso crítico,
construindo, em diversos movimentos, um conhecimento crítico e com sentido.
Tornar o já sabido e aceito algo incômodo e questionável é papel do processo
formativo. Isso não se faz por uma única via, ou seja, ao problematizar o senso
comum a universidade deve problematizar-se também, percorrendo “criticamente
o caminho da crítica”, como advertiu Boaventura de Sousa Santos.
O conhecimento que os estudantes detêm é central para o processo
pedagógico. É ponto de partida: O que eles já sabem? O que fundamenta esse
saber? Que trajetos resultaram no saber atual? Essas questões apontam para um
processo a ser percorrido pelo diálogo e pela cooperação entre todos os
envolvidos.
Compreendendo a aprendizagem como elemento central de sua proposta
pedagógica, a UCB se coloca uma questão política: a centralidade na
aprendizagem
significa
compromisso
com
o
futuro.
Complexidade,
problematização e estruturação tomam conta do discurso como perspectiva de
releitura da realidade, tendo-a como objeto de análise, ao mesmo tempo em que
se compõe como espaço do fazer. Nesse sentido a condição crítica é constitutiva
da universidade e espera-se dela posicionamento que aponte para um futuro mais
promissor e ético se comparado com a nossa experiência presente.
28
Todos estes fatores relacionados à aprendizagem exigem um cuidado
rigoroso com os saberes já existentes, criticidade e compromisso ético e estético
com os estudantes e com a sociedade, além de exigir, também, uma revisão do
lugar da aula dentro da universidade. A centralidade da aula é resultado de uma
perspectiva instrucional que não favorece a autoria. Por vezes, a organização do
trabalho pedagógico prende e isola os estudantes em salas, assistindo aulas,
ouvindo explicações e fazendo provas. Desse modo, priva-os do que uma
universidade tem de melhor: a experiência do debate, da crítica, da argumentação
e da elaboração própria.
A aprendizagem centrada na pesquisa e na autoria do estudante e do
professor aponta para uma redefinição do papel da avaliação no processo de
aprendizagem. Geralmente, em especial na perspectiva instrucional, a avaliação é
reduzida a momentos especiais de aplicação de provas ou testes, onde se verifica
o resultado das aulas. Nesse sentido, infelizmente, algumas vezes as avaliações
são utilizadas como momentos de “acertos de contas” na relação entre
professores e estudantes, com prejuízo para os últimos. É preciso considerar que
o processo de avaliação é um momento de exercício de poder e como tal, também
precisa ser avaliado.
A UCB aceita a avaliação como tendo, antes de tudo, um caráter formativo,
ou seja, avalia-se para ampliar o processo de aprendizagem, para apreender o
que se está aprendendo, o que ainda não está compreendido e seus motivos.
O processo de avaliação é um instrumento para revisão da intervenção dos
professores. Avaliando a aprendizagem dos estudantes se avalia o itinerário
tomado pelo professor. Portanto, a avaliação, mais do que seu caráter formativo,
possui sua dimensão de diagnóstico e subsídio para o plano de ensino. Além
disso, a avaliação precisa tornar-se prática de retorno, de revisão de conteúdos,
de visualização do erro no processo, momento especial de retomada do
aprendizado e de redirecionamento da atuação de professores e estudantes.
29
3.2 – PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Os Cursos de CSA oferecem ao seu corpo discente possibilidades de
vivenciar
a
indissociabilidade
entre
ensino,
pesquisa
e
na
busca
e
desenvolvimento do conhecimento, promovendo a participação em projetos tais
como: núcleos de estudos, núcleos de simulação, empresas juniores, núcleos de
prática jurídica, projetos sociais, disciplinas comunitárias, atividades de iniciação
científica e monitoria, dentre outros, que permitem ao interagir com a comunidade,
ajudando a transformá-la e sendo por ela transformado. Essa indissociabilidade,
além de ter implicações diretas sobre a vida dos educandos, tem também
repercussões no planejamento e nas atividades dos educadores. Dada a
abrangência da interação entre ensino, pesquisa e extensão na UCB, a
universidade necessita constituir-se em um elo efetivo entre sociedade e ação
acadêmica propiciando o desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias para a formação integral.
Formando profissionais tecnicamente preparados e, ao mesmo tempo,
cidadãos éticos, os Cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas alinham-se
perfeitamente com um dos objetivos estratégicos mais relevantes da UCB:
aprimorar a excelência em todas as áreas. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos
da área de CSA trazem em seu bojo processo dialógico, permitindo aos
estudantes de todos os Cursos da área optar por disciplinas de seu interesse
acadêmico. Assim, é comum, em diversas disciplinas oferecidas encontrar
estudantes não somente do curso responsável por aquele conteúdo, mas também
estudantes de outros cursos de CSA.
Ademais, tal interação também pode ser vista, através da lista de
disciplinas optativas dos Cursos de CSA, aberta a todos os cursos da UCB.
Finalmente, ao propor uma formação integral da pessoa humana, a UCB poderá
aportar uma contribuição concreta e diferencial ao desenvolvimento da nova
realidade brasileira e das relações do País no âmbito externo, com particular
impacto para o DF e sua projeção no cenário nacional e internacional. Essa
interação acadêmica com a comunidade, “baseada na criação, sistematização e
30
difusão do conhecimento” (PDI, Pg. 16), é salutar e contribui, por meio do
compartilhamento dos saberes, para o desenvolvimento tanto da Universidade
quanto da própria sociedade.
Na área de Ciências Sociais Aplicadas, todos os Cursos e Programas
baseiam seu projeto pedagógico e sua estrutura curricular em uma concepção de
aprendizagem como processo interativo, de constante intercâmbio de saberes
entre os educandos e os educadores.
Nesse sentido, tanto professores quanto os estudantes carregam
responsabilidades no processo de aprendizagem, processo esse que vai além da
mera repetição e reprodução de conteúdos na perspectiva da hierarquia do saber,
em que um professor – com conhecimentos “superiores” – projeta ou despeja
sobre o – “despossuído de conteúdos” – um manancial de conhecimentos que
espera que este último apreenda.
Na verdade, a partir da percepção da aprendizagem como um conjunto
de práticas pedagógicas e didáticas, um caminho de mão dupla no qual todos
aprendem e todos ensinam, as CSA visualizam o aluno como protagonista e o
professor como mediador.
Dessa forma, se compõe o quadro das metodologias utilizadas. A partir
dessa perspectiva a sala de aula não seria mais o único espaço fundamental de
encontro, pesquisa, troca de saberes, discussão e projeção da extensionalidade
do saber. O estudante passa a buscar o seu conhecimento através da pesquisa,
na realização de programas de extensão e, ainda, em outros espaços de
aprendizagem, como as plataformas de ensino a distância, que também são
utilizadas como ferramenta de complementação de conteúdo e comunicação
direta entre estudantes e professores em cursos presenciais.
A sistematização das práticas didático-pedagógicas em apenas um
Projeto Pedagógico por curso, que aparentemente poderia refletir-se em
limitações ao processo ensino-aprendizagem, revela-se positiva na medida em
que é exatamente esse Projeto que dá organicidade ao desenvolvimento e
31
compartilhamento dos saberes. Ele reflete, na verdade, uma diretriz clara e
específica, ainda que ela permita interpretações variadas e seja, de fato, um eixo
norteador das atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito dos Cursos.
Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos das Ciências Sociais
Aplicadas, ademais, interagem e se intercomunicam, dado que sua própria
elaboração é conduzida a várias mãos: no âmbito do Curso, participam Direção,
Colegiado, professores e estudantes; no nível colegiado de área, as Direções
também trabalham em conjunto, cooperando com vistas a buscar o máximo de
consonância, como cabe ser em uma Universidade.
É necessário enfatizar que, para a área, como também para toda a
UCB, a proposta pedagógico-didática passa pela necessária indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão. A educação superior não pode prescindir da
interligação entre a produção do saber, sua disseminação, comunicação e
utilização, e é nessa via que os Cursos e Programas de CSA concebem seu
próprio desenvolvimento. Esses são os eixos estruturantes da prática didáticopedagógica nas Ciências Sociais Aplicadas.
Há um núcleo de disciplinas compartilhadas nas CSA, além das de
formação comum a toda a Universidade. Para viabilizar esse compartilhamento,
cada curso organiza horários e turnos de disciplinas a serem ofertadas, com o
intuito de atender às diferentes demandas dos estudantes e otimizar a formação
das turmas. Os docentes de diferentes cursos deve ser estimulados a elaborar
planos de ensino que considerem a diversidade de públicos em sua disciplina, isto
é, acolham os estudantes de cursos diferentes, com perspectivas variadas de
aproveitamento dos conteúdos para a formação profissional.
Quando não é possível realizar um intercâmbio com todos os cursos da
área, estimula-se a parceria com cursos mais próximos, que tenham interesses
afins. Por exemplo, Ciências Econômicas, Administração e Ciências Contábeis; ou
Direito e Relações Internacionais; Comunicação e Serviço Social; ou ainda
Relações Internacionais e Ciências Econômicas. Mas o profissional formado em
32
qualquer curso de Ciências Sociais Aplicadas na UCB deve perceber a sua
vinculação com outras profissões da mesma aérea do conhecimento e deve ser
estimulado a buscar o intercâmbio.
Essa troca pode se dar de várias formas – o aluno deve ser orientado a
cursar optativas ofertadas pelos diversos cursos da área, desenvolver trabalhos
em equipe com estudantes de outros cursos nas disciplinas comuns e inclusive ler
autores comuns a Ciências Sociais Aplicadas, o que é facilitado pelo grande
acervo da área.
As
atividades
complementares
são
outra
oportunidade
de
compartilhamento de saberes, experiências e recursos. Por exemplo, a realização
de Seminários e de cursos de extensão em conjunto com temáticas emergentes
como
direitos
humanos,
desenvolvimento
sustentável,
empreendedorismo,
finanças, entre outras, marcam a participação da área em eventos como a
Semanas Universitárias e favorecem a ampla discussão, por meio de diferentes
perspectivas, de temas da pauta social.
3.3 –INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Ao longo da história, a universidade foi identificada como o lugar do
conhecimento. Essa referência ao conhecimento implica em ter que considerar
tanto o sujeito, quanto seu processo e seu resultado. Em relação a esse
conhecimento a Constituição Federal (1988) definiu que universidades devem
obedecer ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Tais atividades, quando atuam de forma indissociável, potencializam as
competências e habilidades do educador e do estudante e oferecem maior
consistência às atividades comunitárias, atingindo, dessa forma, as finalidades
mais significativas da educação.
O princípio da indissociabilidade direciona e confere unidade intrínseca à
criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que configura,
33
portanto, uma integração entre essas atividades não é a somatória de um conjunto
de ações, mas a introdução de um processo que estimula a disposição do sujeito
para ensinar e aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão.
As atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e
processos de aprendizagem, em vista da formação do educando e da
transformação social. Para tanto, a universidade precisa constituir-se, cada vez
mais, numa comunidade de aprendizes onde se desenvolvem os talentos, as
competências e as habilidades necessárias para a formação pessoal, profissional
e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das diversas
formas de produção e comunicação do conhecimento.
O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão para
constituir-se num processo pedagógico tem necessidade de estabelecer, por um
lado, uma aliança entre aprendizes que desejem percorrer diversos caminhos para
descobrir, degustar e divulgar conhecimentos e, por outro, pautar esses
conhecimentos, segundo as finalidades da educação propostas pela Lei de
Diretrizes e Bases, para o pleno desenvolvimento do educando, o exercício da
cidadania e a capacitação para o trabalho.
Por fim, a UCB, inspirada pelos princípios estruturantes da pastoralidade,
da extensionalidade, da sustentabilidade e da indissociabilidade, deseja construir
um processo educativo que seja a concretização da sua Missão. O Projeto
Pedagógico Institucional precisa revelar essa opção.
3.4 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Ao longo da história, a universidade foi identificada como o lugar do
conhecimento. Essa referência ao conhecimento implica em ter que considerar
tanto o sujeito, quanto seu processo e seu resultado. Em relação a esse
conhecimento a Constituição Federal (1988) definiu que universidades devem
obedecer ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Tais atividades, quando atuam de forma indissociável, potencializam as
competências e habilidades do educador e do estudante e oferecem maior
34
consistência às atividades comunitárias, atingindo, dessa forma, as finalidades
mais significativas da educação.
O princípio da indissociabilidade direciona e confere unidade intrínseca à
criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que configura,
portanto, uma integração entre essas atividades não é a somatória de um conjunto
de ações, mas a introdução de um processo que estimula a disposição do sujeito
para ensinar e aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão.
As atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e
processos de aprendizagem, em vista da formação do educando e da
transformação social. Para tanto, a universidade precisa constituir-se, cada vez
mais, numa comunidade de aprendizes onde se desenvolvem os talentos, as
competências e as habilidades necessárias para a formação pessoal, profissional
e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das diversas
formas de produção e comunicação do conhecimento.
O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão para
constituir-se num processo pedagógico tem necessidade de estabelecer, por um
lado, uma aliança entre aprendizes que desejem percorrer diversos caminhos para
descobrir, degustar e divulgar conhecimentos e, por outro, pautar esses
conhecimentos, segundo as finalidades da educação propostas pela Lei de
Diretrizes e Bases, para o pleno desenvolvimento do educando, o exercício da
cidadania e a capacitação para o trabalho.
Por fim, a UCB, inspirada pelos princípios estruturantes da pastoralidade,
da extensionalidade, da sustentabilidade e da indissociabilidade, deseja construir
um processo educativo que seja a concretização da sua Missão. O Projeto
Pedagógico Institucional precisa revelar essa opção.
35
3.5 – PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em
todas as dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm
colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente
interesse da Universidade Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu
alcance e difusão.
Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de
ensino e que as redes de comunicação permitem o processo ensino e
aprendizagem, em tempo real, em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância
viabiliza a produção compartilhada, a formação de grupos cooperativos e o
surgimento do trabalho em grupos.
No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e
em consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as
Universidades a introduzir na organização curricular dos seus cursos 20% de
disciplinas semipresenciais, a Universidade Católica de Brasília oferece disciplinas
com a mesma carga horária do ensino presencial. Tais disciplinas são
acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao curso, desenhando,
assim, uma rede de interação semipresencial com os estudantes, a partir da
realização de encontros presenciais. Eis a portaria:
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas
atribuições, considerando o disposto no art. 81 da Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto
no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve:
o
Art. 1 . As instituições de ensino superior poderão introduzir,
na organização pedagógica e curricular de seus cursos
superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes
do currículo que utilizem modalidade semi-presencial, com
base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta
Portaria.
o
§ 1 . Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade
semi-presencial como quaisquer atividades didáticas,
módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na
auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos
organizados em diferentes suportes de informação que
utilizem tecnologias de comunicação remota.
36
o
§ 2 . Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput,
integral ou parcialmente, desde que esta oferta não
ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do
curso.
o
§ 3 . As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade
referida no caput serão presenciais.
o
§ 4 . A introdução opcional de disciplinas previstas no caput
não desobriga a instituição de ensino superior do
cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996,
em cada curso superior reconhecido.
o
Art. 2 . A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior
deverá incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem
que incorporem o uso integrado de tecnologias de
informação e comunicação para a realização dos objetivos
pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e
atividades de tutoria.
Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que
a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semipresencial implica na existência de docentes qualificados em
nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso,
com carga horária específica para os momentos presenciais
e os momentos a distância.
Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição,
com interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade
na composição da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais
em todos os seus currículos para que os estudantes, ao mesmo tempo em que
têm a oportunidade de conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em
contato com as novas ferramentas de comunicação e informação. Dentre as
razões indicadas pelos alunos da universidade para realizar tais disciplinas,
destacamos:
- Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;
- A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem,
reconhecendo-o como oportunidade de atualização;
- O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente
são uma forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes;
- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades
de comunicação;
37
- A possibilidade de estudo autônomo.
4. ATORES E FUNÇÕES
4.1 – CORPO DISCENTE
Considerando as diferentes e complexas atribuições e os papéis que a
sociedade atual exige do Assistente Social, é desejável que ele possua um alto
nível de criticidade, de formação científica e operacional e de capacidade
propositiva. Esses atributos lhe permitirão uma percepção clara do significado da
profissão, da sua relação profissional no interior da instituição em que vier a atuar
e fora desta, bem como da sua relação com o meio ambiente no campo político,
social, econômico e cultural. Ou seja, a percepção das relações do homem com o
mundo, no tempo e no espaço, e de seu papel profissional na complexidade
sociocultural contemporânea.
Além disso, a formação voltada para o respeito a
princípios éticos e para a defesa dos direitos humanos e sociais, irão colocá-lo à
frente do seu tempo, como um agente de mudanças e empreendedor.
Tendo em vista a natureza das atividades desenvolvidas pelo Assistente
Social, são desejáveis, como dimensões básicas para o desempenho de suas
funções, o perfil abaixo caracterizado para os egressos do curso:
1 Profissional capaz de atuar nas relações de força das expressões da
Questão Social, formulando e implementando propostas para seu
enfrentamento,
por
meio
de
políticas
sociais
e
ações
públicas,
empresariais, de organização da sociedade civil e movimentos sociais.
2 Profissional capaz de entender as demandas instituídas, assim como as
demandas instituintes de grupos, segmentos e movimentos sociais,
3 Profissional dotado de formação intelectual e cultural crítica, competente
em sua área de desempenho, com capacidade de inserção criativa e
propositiva, no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho e
capaz de articular teoria e prática,
38
4 Profissional comprometido com os valores e princípios norteadores do
Código de Ética profissional que deve perpassar todo o processo de
formação,
5 Profissional capaz de entender a pesquisar a realidade social na dinâmica
geral e particular,
6 Profissional capaz de trabalhar a multi, a inter e transdisciplinariedade.
A formação profissional da UCB deve viabilizar uma capacitação teóricometodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício de
atividades técnico-operativas, com vistas à:
1 Apreensão crítica dos processos sociais numa perspectiva de
totalidade;
2 Análise
do
apreendendo
movimento
as
histórico
da
sociedade
brasileira,
particularidades
do
desenvolvimento
do
capitalismo no país;
3 Compreensão do significado social da profissão e de seu
desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e
nacional, desvendo as possibilidade de ação contidas na realidade;
4 Identificação das demandas presentes na sociedade, visando
formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão
social, considerando as novas articulações entre o público e o
privado.
Tais elementos estão em consonância com as determinações da Lei
n.8662, de 7 de junho de 1993, que regulamenta a profissão de Assistente Social
e estabelece as seguintes competências e habilidades técnico-operativas:
14
Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração
pública, empresas e organizações da sociedade Civil;
39
15
Elaborar, executar e avaliar planos, programas de projetos na área
social;
16
Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões
institucionais;
17
Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais e
exercer a gestão social de projetos e organizações;
18
Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações
profissionais;
19
Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública,
empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às
políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da
coletividade;
20
Orientar a população na identificação de recursos e processos para
atendimento e defesa de seus direitos;
21
Realizar estudos sócio-econômicos para identificação de demandas
e necessidades sociais;
22
Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres
sobre matéria de Serviço Social;
23
Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e
unidades de ensino;
24
Atuar
junto
a
processos
e
trajetórias
de
fragilização
e
vulnerabilização social, familiar e individual na mediação de
mudanças das relações sociais e de fortalecimento dos usuários;
25
Supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.
Dentro do direcionamento apontado no item anterior, serão observados os
seguintes princípios na formação profissional dos estudantes do Curso de Serviço
Social da UCB:
40
a) Flexibilidade e dinamicidade dos currículos plenos, expressa na
organização das disciplinas e outros componentes curriculares, tais como:
oficinas, seminários temáticos, estágio, atividades complementares.
b) Rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do
Serviço Social, que possibilite a compreensão das questões e desafios com os
quais o profissional se defronta no universo da produção e reprodução da vida
social;
c) Adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da
totalidade social em suas dimensões de universalidade, particularidade e
singularidade;
d) Estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como
princípios formativos e condição central da formação profissional, e da relação
teoria e realidade;
e) Presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional;
f) indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão;
g) Exercício do pluralismo como elemento próprio da vida acadêmica e
profissional, impondo-se o necessário debate sobre as várias tendências teóricas
que compõem a produção das ciências humanas e sociais;
h) Compreensão da ética como princípio que perpassa toda a formação
profissional;
i) Necessária indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional
na atividade de estágio;
4.2 – CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA
A Universidade Católica de Brasília espera que o aluno tenha capacidade
de construir um pensamento critico, com capacidade de analisar e se
41
comprometer com os problemas da sociedade. A centralidade no processo de
aprendizagem requer um professor com capacidade de acompanhar o “complexo
processo histórico da constituição de sua área”, assim como, ter competência
pedagógica. Além desses aspectos, o professor no papel de mediador do
conhecimento deve possuir caráter inovador e estar aberto às novas tecnologias.
O Curso de Serviço Social da UCB oferece uma formação generalista
crítica, que evita a especialização e mantém a graduação dirigida para o conjunto
da profissão. Esta perspectiva destaca, fundamentalmente, a historicidade do
Serviço Social, entendido no quadro das relações sociais entre as classes e
destas com o Estado. Neste sentido, é essencial que o professor do curso de
Serviço Social esteja atento para acompanhar a complexidade do processo
histórico do Serviço Social na realidade.
Além disso, cabe ao professor do curso de Serviço Social a constante
avaliação dos seus métodos de ensino, buscando a revisão constante do processo
de troca de saberes. Em consonância com os objetivos Institucionais os
professores do curso também se apresentam abertos à inserção de novas
metodologias de ensino que atravessam a abertura às novas tecnologias e sua
aplicação à educação.
Neste sentido, o professor busca assegurar a função de orientador da
aprendizagem do estudante e não um mero repassador de conteúdos e aplicador
de testes. Nesta linha de análise o professor de Serviço Social deve apresentar
caráter inovador do conhecimento e também humanizador.
O colegiado do curso promoverá constantes debates sobre o processo de
avaliação da aprendizagem, construindo de forma coletiva e democrática
instrumentos para a avaliação a cada semestre. Todos os instrumentos serão
aplicados e rediscutidos buscando garantir a pesquisa da prática pedagógica
dentro de uma perspectiva de transformação social, reflexão social e
realimentação do seu fazer como orientador da aprendizagem.
42
4.3 – NÚCLEO ESTRUTURANTE E COLEGIADOS
4.3.1 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
O Núcleo Docente Estruturante é formado pelo grupo de professores que
estão diretamente engajados nos processos de criação, implementação, avaliação
e revisão do Projeto Pedagógico do Curso. Sua composição leva em
consideração, além da titulação e do regime de dedicação do docente, o
envolvimento do docente com o curso e a representatividade das áreas de
formação do curso.
Nesse sentido o Curso de Serviço Social possui, na composição de seu
NDE, professores, bem como das diversas áreas (formação humanística, pós
graduação) que compõem a sua estrutura curricular.
São realizados ordinariamente encontros mensais para acompanhamento
do PPC, das avaliações internas e externas, bem como para a partir delas, traçar
estratégias e ações com vistas ao diálogo mais estreito entre disciplinas, à
melhoria das condições de ensino e dos resultados alcançados no processo
ensino-aprendizagem. O NDE cuida ainda da indissociabilidade entre ensinopesquisa-extensão preconizada pela Universidade Católica de Brasília no
cotidiano de suas práticas educativas.
Em situações mais desafiadoras, como na revisão de todo o Projeto
Pedagógico do Curso, de mudanças curriculares nacionais, a periodicidade dos
encontros do NDE é regida pela necessidade dessas demandas.
4.3.2 – COLEGIADOS DE CURSO
Os colegiados são formados por docentes que atuam no curso,
independente de sua titulação, formação ou dedicação; e por representantes do
corpo discente e técnico-administrativo.
43
O colegiado do Curso de Serviço Social, de caráter consultivo, é
composto por integrantes com excelente representatividade e importância nas
decisões sobre assuntos acadêmicos do curso:
·
Docentes: em sua maioria (de 60 a 100%) professores integrantes do
NDE, coordenadores de TCC, Estágio, Laboratório de Serviço Social, demais
professores interessados em participar das discussões propostas.
·
Discentes: representantes do Centro Acadêmico e/ou representantes de
turma.
·
Administrativo: assessora pedagógica do Curso e/ou técnico administrativo
de laboratórios e EAPs.
Dentre suas atribuições destacam-se:
•
Discussão, elaboração, acompanhamento e avaliação de políticas para
aproximar as relações entre corpo docente, discente e administrativo.
•
·Debate de projetos educativos e de investimentos prioritários.
•
·Criação e implementação de melhorias da qualidade de trabalho e das
condições de ensino-aprendizagem.
•
Construção de um projeto de Curso com vistas à sustentabilidade.
Em seu funcionamento, o Colegiado deve comprovar, por meio de
documentos oficiais da instituição, a sua constituição e as suas atribuições.
São realizados habitualmente encontros mensais, com a possibilidade de
aumento dessa freqüência em situações de maior complexidade.
4.4
-
PERFIL
TÉCNICO
–
ADMINISTRATIVO
E
FORMAÇÃO
CONTINUADA
44
A gestão de processos está caracterizada no curso de Serviço Social na
habilidade que os professores terão que desenvolver, durante um determinado
período, no que diz respeito a estudos, propostas, discussão, acompanhamento e
avaliação do processo de formação. Essa avaliação deve esta pautada em três
perspectivas: a gestão de pessoas, a gestão de recursos e a gestão acadêmica.
A primeira perspectiva, gestão de pessoas será trabalhada dentro de um
enfoque de avaliação dos professores e dos funcionários que compõem o quadro
de pessoal do curso. Observa-se que esses atores fazem parte do conjunto que
buscam garantir uma gestão democrática e de qualidade da formação.
A segunda será direcionada para a avaliação das necessidades do curso,
tanto no que diz respeito aos aspectos físicos como pedagógicos. E, em um
terceiro nível, a gestão acadêmica que envolverá todas as diretrizes do processo
de formação.
4.5 – PERFIL E CAPACITAÇÃO DOS GESTORES
O curso de Serviço Social da UCB dispõe de uma equipe de gestão
composta por um Diretor e dois assessores. No tocante ao perfil dessa equipe,
almeja-se adequada capacidade de acompanhamento e solução de problemas,
atuação crítica e pró-ativa e abertura ao diálogo, sempre em sintonia com os
princípios que orientam a prática pedagógica da Instituição e as diretrizes
legalmente instituídas pelos Órgãos competentes.
Em relação à tomada de decisão, destaca-se o estímulo às decisões
colegiadas e compartilhadas. Espera-se, portanto, que o conjunto de atores e
processos articule-se de forma a possibilitar o alcance da Missão Institucional,
bem como da formação necessária e desejada para os profissionais da área
formados pela UCB.
A avaliação continuada da gestão também é um dos elementos mais
importantes do curso, pois ele apresentará os resultados dos caminhos
percorridos e futuro da gestão. A construção dos critérios de Avaliação desse
processo também ocorrerá de forma democrática entre todos os atores
45
envolvidos, Secretaria, Direção, professor e estudante. Os principais elementos a
serem avaliados são: a capacidade transparente e democrática do grupo na
condução dos problemas e encaminhamentos, assim como a gestão das pessoas,
a gestão dos recursos e a gestão acadêmica.
A Universidade tem como objetivo de garantir a capacitação dos gestores
promove na universidade o Programa de reconstrução de práticas.
4.6 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Comissão Própria de Avaliação - CPA/UCB
A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB, foi criada pela Portaria UCB
nº 154/04, de 27/05/2004, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de
14 de abril de 2004. Os membros são convidados e indicados pela Reitoria da
UCB, a comissão possui autonomia em relação a conselhos e demais órgãos
colegiados existentes na Universidade. É composta por profissionais e cidadãos
da Comunidade Universitária e representantes da Sociedade Civil Organizada, em
função de reconhecida capacidade e idoneidade para colaborar com a
Universidade. A CPA/UCB possui no mínimo 14 integrantes e no máximo 20, os
membros da comissão são nomeados para o período de dois anos, podendo ser
substituídos ou reconduzidos ao término desse período.
Avaliação Institucional
O processo de Autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996 e
atualmente avalia por itens, dividido nas categorias: a) Avaliação do Projeto
Institucional; b) Avaliação dos Cursos de Graduação; c) Avaliação dos Cursos de
Pós-Graduação Lato Sensu; d) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Stricto
Sensu; e) Avaliação da Extensão; f) Avaliação da Pesquisa; g) Avaliação da
comunicação com a Sociedade; h) Avaliação da Educação a distância; i)
Avaliação da Sustentabilidade Financeira; j) Avaliação dos serviços de apoio.
Neste contexto, o processo de avaliação da UCB está fundamentado em alguns
46
parâmetros que partem desde a avaliação da aprendizagem dos cursos na
Universidade, chegando à particularidade da avaliação do desempenho dos
serviços de apoio. As avaliações empreendidas são referenciadas pelo programa
institucional e têm uma função predominantemente diagnóstica/formativa,
representando a possibilidade de ampliar o autoconhecimento, corrigindo os
rumos e os meios para atingir os objetivos propostos.
Neste sentido, a alta gestão, as Direções, seu Núcleo Docente Estruturante,
docentes e discentes, junto com a equipe de Avaliação Institucional tem
desenvolvido várias atividades e participação no processo de avaliação. As
atividades são as seguintes:
1) Avaliação do Projeto Institucional - Bianual, com a participação de gestores e
colaboradores técnicos-administrativos. Nas avaliações são verificadas as
condições de desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos
documentos institucionais.
2) Avaliação de Cursos da Graduação – Semestral, com a participação de
professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de desenvolvimento
das habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos – PPCs. Esse item aborda as seguintes avaliações:
2.1) Diagnóstico do ensino/aprendizagem – Semestral, avalia a qualidade do
ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento
acadêmico de docentes e discentes, por meio de aplicação de questionário. Tem
por objetivo melhorar a qualidade do ensino, proporcionando feedback aos
professores e estudantes sobre seus desempenhos em sala de aula, identificando
pontos críticos relacionados ao processo educativo. Busca proporcionar
transparência sobre a situação do ensino e os problemas merecedores de
melhoria por parte de cada envolvido.
2.2) Diagnóstico das condições de estrutura necessária ao ensino, e respectivo
questionamento sobre as condições de vida acadêmica no Campus, dentre outros
fatores. É realizada pela aplicação de questionário de coleta de dados on line,
47
envolvendo docentes e discentes na busca de compreensão e encaminhamento
dos problemas identificados aos colegiados dos cursos.
A aplicação da Avaliação Institucional a respeito da qualidade do curso permite
identificar aspectos críticos, do ponto de vista dos indicadores oficiais para
equacionar os problemas identificados nas três principais dimensões da avaliação,
quais sejam, os aspectos pedagógicos, o corpo docente e a infra-estrutura.
3) Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu – A
avaliação é semestral por meio de questionário on line a qual avalia a qualidade
do ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento
acadêmico de docentes e discentes e a interação dos gestores com os processos
acadêmicos e administrativos.
4) Avaliação da Extensão – anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam
visualização do contexto social da comunidade interna e a efetiva atuação dos
projetos para a melhoria das condições sociais da área de influência da UCB.
Além da averiguação das Políticas de Extensão em consonância com os projetos
aprovados e implementados.
5) Avaliação da Pesquisa – anual, utiliza-se os dados informados no sistema de
apoio do censo de desempenho da Pós-Graduação no Brasil.
6) Avaliação da comunicação com a Sociedade - anual, utiliza-se de instrumento
que possibilite visualização do nível de sucesso alcançado em um tempo
determinado. Com aplicação de questionário que visa traduzir a satisfação da
comunidade que usufrui do serviço prestado e que possa medir e apontar
mudanças específicas ou variadas.
7) Avaliação da Educação a Distância – A avaliação é realizada pela UCB Virtual
semestralmente por meio de aplicação de questionário on line, onde avalia-se os
processos
de ensino/aprendizagem
desenvolvido,
suas
especificidades
e
dificuldades encontradas pelos estudantes e a interatividade acadêmica de
docentes-discentes e discentes-discentes.
48
8) Avaliação da Sustentabilidade Financeira - anual, utiliza-se de instrumentos que
possibilitam visualização das informações adicionais coletadas em diversos
setores, disponibilizada pela alta gestão administrativa.
9) Avaliação dos serviços de apoio - anual, utiliza-se de instrumentos que
possibilitam visualização de bons indicadores e a possibilidade de monitorar seu
processo e atendimento à comunidade universitária.
5 – RECURSOS
5.1 – RECURSOS INSTITUCIONAIS
O compartilhamento na UCB é fundamentado na política de Fomento e
Manutenção dos laboratórios, que se consolida por meio das atividades de uma
Comissão de Investimentos, composta por membros de todas as áreas, além de
técnicos e especialistas. Esse compartilhamento não se dá somente por meio da
divisão de espaços e custos, mas também pelo aproveitamento conjunto do
trabalho dos técnicos, que apóiam, normalmente, a mais de um curso na mesma
área. A UCB caminha para a implementação, em todas as áreas de conhecimento,
de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa ociosidade, pela maior
sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão, realizados
conjuntamente, na mesma área e em áreas afins do conhecimento.
Com o intuito de favorecer a troca de saberes o curso de Serviço Social
oferece as seguintes disciplinas aos estudantes das outras áreas: Política Social
no Brasil, Introdução à Gerontologia e Diversidade e Inclusão. Ao mesmo tempo
possui a oportunidade de cursar a disciplina Realidade Brasileira e Regional junto
com os estudantes de Comunicação Social. Esse processo contribui para a
sustentabilidade e também para uma formação profissional multidisciplinar.
A Unidade de Assessoria Didático-administrativa (UADA) tem por objetivo
principal organizar o compartilhamento de recursos para o favorecimento da
aprendizagem, principalmente no tocante às “Salas Top” (com projetor multimídia,
aparelhagem de som, telão e computador), salas para ambiente de aprendizagem
49
em grupos cooperativos, salas de apoio ao professor, salas comuns e
equipamentos audiovisuais. A informatização da UADA permite ao professor
organizar com antecedência suas aulas, respeitando seu plano de ensino e tendo
um acesso democrático aos espaços institucionais. Da mesma forma, o docente
realiza o lançamento de notas e freqüências por meio do graduação on-line (GOL),
um sistema que permite ainda a comunicação entre professores e estudantes para
avisos, alterações na programação de aulas e outras atividades, envio de notas
etc.
As salas públicas da UCB, isto é, salas de informática providas de
computadores com acesso à Internet e impressora, disponíveis em cada prédio,
são destinadas aos estudantes da Instituição que têm direito, no ato de matrícula,
a uma senha de acesso a esse espaço. Já para a realização de aulas de
disciplinas com suporte de informática, a Instituição possui laboratórios com
programas específicos, e ocupação coordenada pela Diretoria de Tecnologia da
Informação (DTI).
Os recursos humanos também são compartilhados pela UADA. Os
profissionais transitam pelas diferentes áreas e, assim, desenvolvem um
conhecimento mais amplo da Instituição.
O compartilhamento de recursos está no cerne, também, dos projetos de
pesquisa e extensão realizados na Católica. Há pontuações para projetos com a
participação de docentes de outras áreas do conhecimento, bem como de outras
instituições, cultivando-se, dessa forma a valorização do trabalho multidisciplinar e
até multiinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e estímulo a uma
nova forma de produção científica.
A Biblioteca representa e expressa esse compartilhamento de recursos. O
Sistema de Bibliotecas (SIBI) é composto pela Biblioteca Central (Campus I), pela
Biblioteca da Pós-Graduação (Campus II) e por Postos de Atendimento
descentralizados. Com área ampla e acervo extenso e constantemente atualizado,
o
SIBI
tem
como
principais
serviços o
catálogo
informatizado
do
acervo, renovação de empréstimo e reserva on line, auto-atendimento para
50
acesso às bases de dados assinadas e ao portal Capes, Biblioteca Digital de
Teses e Dissertações da UCB, orientação e treinamento de usuários, comutação
bibliográfica, entre outros, disponíveis nas bibliotecas ou no endereço eletrônico
www.biblioteca.ucb.br. Nas bibliotecas se destaca também o acesso sem fio à
internet.
Na UCB, em cada área do conhecimento são desenvolvidas práticas
específicas de compartilhamento, seguindo a orientação geral de promover a
sustentabilidade e de abrir fóruns de diálogo entre os vários cursos e habilitações.
Para contribuir com o perfil complexo dos egressos de CSA, é necessário valorizar
a multi, a inter e a transdisciplinariedade nas grades curriculares. E essa
valorização pode ser colocada em prática no compartilhamento de saberes, por
meio da oferta de disciplinas comuns e do aproveitamento de docentes em vários
cursos da área.
Os cursos já avançam também na realização de Projetos de Pesquisa e de
Extensão em parceria, nos quais os estudantes dialogam com colegas e
professores de outros cursos e com as demandas locais e comunitárias. O Serviço
Social já possui essa experiência com o projeto “A Construção da Cidadania por
meio do Fortalecimento das Cooperativas de Catadores do DF”, projeto de
Extensão implantado em 2007.
As práticas laboratoriais diferem em intensidade e forma utilização nos
diferentes cursos da área. Tem-se, contudo, buscado o desenvolvimento de layout
cada vez mais adequados às necessidades das Ciências Sociais Aplicadas, com
possibilidade de trabalhos em grupo, disposição dos computadores em ilhas e
espaço para deslocamento dos docentes, que podem, dessa forma, realizar
acompanhamentos individuais aos seus estudantes.
A Universidade Católica de Brasília lida com a problemática da inclusão por
meio de incentivos a estudos e formação de profissionais aptos a lidar com essa
demanda. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% da população
mundial têm necessidades especiais. Neste sentido, a UCB já está sensibilizada
com a problemática da inclusão de PNEs, estando totalmente adaptada em termos
51
de infra-estrutura física, além de promover ações de extensão, cujo objetivo é
apoiar a inclusão de estudantes com ausência de visão, audição, fala ou
mobilidade física no contexto universitário, desenvolvendo ações interdisciplinares
e integradas que possam favorecer a implantação de uma política institucional que
garanta o acesso e permanência de pessoas com necessidades especiais na
UCB.
5.2 – RECURSOS ESPECIFICOS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Laboratório de Estratégias em Serviço Social
O "Laboratório de Estratégias em Serviço Social” funciona no mesmo
espaço do Laboratório de Gerontologia, bem como em outras salas de aula,
situadas no bloco central da UCB Campus I. Este laboratório oferece a
oportunidade de trocas de saberes e experiências profissionais.
Esse espaço servirá como instrumento voltado para o compartilhamento de
experiências profissionais, assim como, de trocas e saberes entre estudantes,
docentes e profissionais. Nele caberá a troca de experiências quanto à gestão
publica de serviços e construção de projetos analíticos e interventivos.
O mesmo possui um Coordenador.
Biblioteca
No que tange aos acervos contidos na biblioteca referentes ao curso de
Serviço Social destacamos que possuímos 1.691 títulos e 3.680 exemplares.
52
6 – MATRIZ CURRICULAR
6.1
–
FLUXO
DAS
DISCIPLINAS
E
ESTRUTURA
DA
MATRIZ
CURRICULAR
A formação profissional dos estudantes do curso de Serviço Social da UCB
expressa uma concepção de ensino e aprendizagem calcada na dinâmica da vida
social, o que estabelece os parâmetros para a inserção profissional da realidade
sócio – institucional.
O eixo epistemológico do curso tem como fundamento a Questão Social,
objeto de estudo dos Assistentes Sociais. Além disso, a proposta do curso de
bacharelado em Serviço Social da UCB parte da reafirmação do trabalho como
atividade central na constituição do ser social.
As metamorfoses do mundo do trabalho, os padrões de regulação e
acumulação social, apresentam a necessidade de constante reflexão da prática
profissional, o que culmina em novas formas de pensar e agir dos Assistentes
Sociais diante de novas exigências profissionais.
Esta concepção implica que o processo de trabalho do assistente social
deve ser apreendido a partir de um debate teórico-metodológico que permita o
repensar critico, recuperando o sujeito que trabalha enquanto individuo social.
Os pressupostos norteadores da formação profissional dos Assistentes
Sociais da UCB parte das seguintes perspectivas:
- A relação do Serviço Social com a questão social – fundamento básico de sua
existência – é mediatizada por um conjunto de processos sócio-históricos e teórico
– metodológicos constitutivos de seu processo de trabalho.
- O processo de trabalho do Assistente Social é determinado pelas configurações
estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas históricas de seu
enfrentamento, permeadas pela ação dos trabalhadores, do capital e do Estado,
através de políticas e lutas sociais.
53
- O agravamento da questão social em face das particularidades do processo de
reestruturação produtiva no Brasil, determina uma inflexão no campo profissional
do Serviço Social. Esta inflexão é resultante de novas requisições postas pelo
reordenamento do capital e do trabalho, pela reforma do Estado e pelo movimento
de organização das classes trabalhadoras, com amplas repercussões no mercado
profissional de trabalho.
O Curso de Serviço Social da UCB tem como elemento fundamental a
formação profissional de assistentes sociais para a atuação junto às expressões
da Questão Social na sociedade capitalista. Esta concepção implica que a
formação proposta pelas Diretrizes Curriculares para o curso, procura dotar os
futuros Assistentes Sociais dos conhecimentos necessários para o exercício
profissional, por meio de diversas competências e habilidades gerais, que se
articulam nos seguintes núcleos.
- Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que
compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e éticos-políticos
para conhecer o ser social;
- Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade
brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares
que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas
diversidades regionais e locais;
- Núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os
elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho:
sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos
que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a
administração em Serviço Social e o estágio supervisionado.
De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, a
organização curricular deve superar as fragmentações do processo de ensino e
aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de conhecimentos
54
como experiência concreta no decorrer da formação profissional, sustentando-se
nos eixos definidos nos seguintes núcleos:
A) NÚCLEO DE FUNDAMENTOS TÉORICO – METODOLÓGICOS DA VIDA
SOCIAL
- Antropologia da Religião
- Sociologia Geral
- Teorias Sociais
- Fundamentos de Psicologia
- Economia Política
- Introdução a Filosofia
-Filosofia Política
-Introdução a Educação do Ensino Superior
- Estatística Social e Banco de Dados
- Introdução a Gerontologia
- Projeto de Pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso I e II
- Trabalho de Conclusão de Curso
- Ética
B)
NÚCLEO DE FUNDAMENTOS DA PARTICULARIDADE
FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DA SOCIEDADE BRASILEIRA
DA
- Serviço Social, Infância e Juventude
- Previdência Social e Serviço Social
- Assistência Social e Serviço Social
- Saúde e Serviço Social
- Estado, Cidadania e Política Pública
55
- Realidade Brasileira e Regional
- Direito e Legislação Social
- Movimentos Sociais
- Política Social no Brasil
- Diversidade e Inclusão
C) NÚCLEO DE ESTUDOS E FUNDAMENTOS DO TRABALHO PROFISSIONAL
- Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I e II
- Poder Mediações e Estratégias em Serviço Social
- Ética Profissional e Serviço Social
- Planejamento Social Estratégico e Avaliação
- Estágio Supervisionado I e II
- Oficina de Questão Social e Serviço Social
- Gestão Participativa e Serviço Social
- Pesquisa Social e Serviço Social I e II
- Oficina de Entrevista e Trabalho Social com Grupo
- Serviço Social, Instituições e Prática;
- Serviço Social e Processos de Trabalho;
Dentro dessa proposta, a Carga Horária total para integração do currículo é
de 3.000 h/aula, com 420 horas de estágio supervisionado. O Estágio
supervisionado terá início no 6º semestre letivo, Estágio I, com 200 h, distribuídas
em 60 horas em sala de aula (UCB) e as demais, 140 h com atividades na
Instituição campo de estágio. No 7º semestre, o Estágio II, contará com 220h de
estágio, sendo que 60 h (UCB) em laboratório e 160 com atividades na instituição
campo de estágio. Além de atividades práticas de pesquisa, de informática e de
56
operacionalização de mediações, estratégias e técnicas de serviço social. As
atividades são distribuídas ao longo do curso.
O curso possui 158 créditos, 2010h de aulas teóricas, 270 horas de
Laboratório e 540h práticas e 180h de atividades complementares, totalizando a
carga horária de 3000.
Estrutura Curricular do Curso de Serviço Social
Total de créditos: 158
Horas teóricas: 2010h
Horas práticas: 540h
Horas laboratório: 270h
Horas de atividades complementares: 180h
Integralização do curso: 3.000 horas
A Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação em
sua Resolução nº 2 de 18 de junho de 2007 instituiu currículos mínimos para
vários cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial e em seu
art. 2º parágrafo II estabelece que a duração dos cursos deverá ser estabelecida
por carga horária total curricular, contabilizada em horas. Em sua resolução nº 3, a
mesma Câmara dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para
estabelecer esta relação, assim, estabelece que a hora-aula é uma necessidade
de organização acadêmica das instituições, além de uma relação trabalhista.
Desta forma, a UCB atentando para o que determina a legislação
trabalhista referente aos professores e às necessidades emanadas pelo CNE no
que concerne à formação em graduação na modalidade presencial, estabeleceu
os seguintes parâmetros:
1 Portaria CNE/CES 261/2006, DOU 25/06/07 – 4 aulas x 60minutos =
240 minutos em 100 dias letivos = 3.600 horas
57
2 UCB – 4 aulas x 50 minutos = 200 minutos x 18 encontros = 3.600
horas
Além de um calendário acadêmico cuidadoso e que responde pela duração
da formação, cada disciplina terá, de acordo com os Projetos Pedagógicos de
Curso, tempo específico de estudo fora de sala de aula, garantindo assim o
cumprimento do que determina o CNE,qualificando a formação do estudante.
O curso de Serviço Social da UCB é estruturado em sistema de créditos e
matrículas por disciplinas obrigatórias, funciona em turno noturno, oferecendo
semestralmente 50 vagas.
A organização do curso está em consonância com o Regimento da UCB e
as normas legais que regem o funcionamento desse tipo de curso.
Matriz Curricular
Sem
Seq
Cód
Nome Disciplina
Dis
c
1
2
1
3
4
Pré-Req
Min Sem
.C
Lim
Sociologia Geral
Introdução a Filosofia
Oficina de Questão Social e
Serviço Social
Introdução ao Ensino Superior
2
7
8
9
Teorias Sociais
Antropologia da Religião
Fundamentos Históricos, Teóricos
e Metodológicos de Serviço Social
I
Direito e Legislação Social
Filosofia Política
11
3
12
13
14
Teorias Sociais II
Fundamentos Históricos e Teóricos
e Metodológicos do Serviço Social
II
Ética
Economia Política
Estado, Cidadania e Política
Públicas
4
16
17
Pesquisa Social e Serviço Social I
Serviço Social e Processo de
Trabalho
Assistência Social e Serviço Social
Prát
Total
120
60
4
60
60
4
20
4
4
60
300
60
60
4
60
60
5
4
4
20
4
60
60
300
60
60
60
300
60
7
4
60
60
9
4
4
60
60
60
60
9
4
60
60
5
20
4
300
30
11
4
60
60
14
4
60
60
1
3
2
Totais
15
Lab
120
60
Totais
10
Teo
8
4
Totais
5
6
Carga Horária
Crd
60
300
60
60
0
0
0
0
0
30
58
300
60
18
19
Política Social no Brasil
Ética e Serviço Social
14
12
4
4
20
60
60
270
0
30
60
60
300
15
4
30
10
30
70
18
4
60
19
4
60
18
4
60
19
4
30
20
240
22
4
30
18
4
60
23
4
30
1922
4
Totais
20
21
5
22
Pesquisa Social em Serviço Social
II
Saúde e Serviço Social
Poder, Mediações e Estratégias
em Serviço Social
23
Introdução a Gerontologia
24
Oficina de Entrevista e Trabalho
Social com Grupos
Totais
25
26
6
27
Instituições e Práticas do Serviço
Social
Previdência Social e Serviço Social
Planejamento Social Estratégico e
Avaliação
28
Estágio Supervisionado I
29
Estatística e Banco de Dados
30
Projeto de Trabalho de Conclusão
de Curso I
32
7
33
34
35
Realidade Brasileira e Regional
Projeto de Trabalho de Conclusão
de Curso II
Serviço Social, Infância e
Juventude
Estágio Supervisionado II
Fundamentos de Psicologia
1922
36
8
37
38
39
20
4
30
30
2
10
4
60
28
20
4
4
18
60
180
27
4
60
32
31
31
4
4
4
16
60
60
60
240
Totais
30
60
60
330
30
60
60
30
60
60
120
30
30
30
30
60
180
360
60
30
30
60
60
120
60
80
60
2
Totais
Gestão Participativa e Serviço
Social
Trabalho de Conclusão de Curso
Movimentos Sociais
Diversidade e Inclusão
20
2
4
Totais
31
60
60
60
240
90
270
60
60
60
0
Optativas: acrescentou:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
300
60
540
Questão Urbana e Poder Local
Inglês Instrumental Aplicado as Ciências Aplicadas
Língua Brasileira de Sinais – Libras
Psicologia Aplicada à Saúde
Direito da Criança e do Adolescente e do Idoso
Agencia Experimental de Comunicação Comunitária
Novos Paradigmas em Ciências Ambientais
Fundamentos de Linguagem Audiovisual
Tópicos Especiais em Serviço Social
Bioética
59
120
60
60
300
6.2 – EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
1º SEMESTRE
1) INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO SUPERIOR
2) SOCIOLOGIA GERAL
Os fundamentos do pensamento Social contemporâneo. A teoria do contrato
social de Rousseau. A teoria social de Marx com ênfase nas relações de produção
e nas classes sociais. A teoria da harmonia social em Durkheim e a origem do
funcionalismo. A contribuição de Weber para a compreensão do significado das
ações sociais, do papel dos atores sociais e da burocracia. Confrontação das
visões durkheimiana, marxista e weberiana.
Bibliografia Básica
DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional, 1971.
MARX, K. O Manifesto Comunista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 8ª Edição, São Paulo:
Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1994.
Bibliografia Complementar
ROSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. São Paulo: Nova Cultural, 1987.
LOWY, Michel. Ideologias e Ciência Social: elementos para uma análise marxista.
São Paulo: Cortez, 1992.
FERNANDES, Florestan. Ensaios de Sociologia Geral e Aplicada. 3ª ed. São
Paulo: Pioneira, 1976.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de janeiro: Guanabara, 1973.
60
MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. Rio de Janeiro: Martins
Fontes, 1983.
3) INTRODUÇÃO A FILOSOFIA
Do mito ao logos. Especificidade do conhecimento filosófico. Determinação do
objeto da Filosofia. Filosofia especulativa ocidental e o legado grego. O pensar
filosófico aplicado as diversas áreas do conhecimento humano. A Filosofia e os
paradigmas. A Filosofia e sua dimensão crítica.
Bibliografia Básica
ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1989.
BORHEIM, G. Introdução ao filosofar: o Pensamento filosófico em bases
existenciais. Porto Alegre: Globo, 1978.
BUZZI, A. Introdução ao Pensar. Petrópolis: Vozes, 1992.
GILLES, T. R. O que é filosofia? São Paulo: EPU, 1984.
GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. Curitiba: Criar Edições, 1986.
Bibliografia complementar
ARANHA, Maria L. A. & MARTINS, Maria H. P. Filosofando: introdução a filosofia.
2ª.edição. São Paulo: Moderna, 1993.
BUZZI, A. Introdução ao Pensar. Petrópolis: Vozes, 1992.
CUNHA, José Auri. Introdução a Investigação Sociológica. São Paulo: Atual, 1992.
GILLES, T.R. O que é Filosofia? São Paulo: EPU, 1984.
MORENTE, M.G. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Mestre JOU, 1979.
4) OFICINA DE QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
O processo de produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista.
O significado contemporâneo da questão social e a exclusão do acesso aos
direitos econômicos, Políticos e sociais.
Discussão das
problemáticas
contemporâneas que estão na agenda conflituosa da sociedade e que envolvem o
Serviço Social.
61
Bibliografia Básica
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 2ª Edição. São
Paulo: Cortez, 1991.
ABEPSS - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Revista
Temporalis, n. 3, Ano II – Janeiro a junho de 2001.
ARAÚJO, José Prata. Manual dos direitos sociais da população - As reformas
constitucionais e o impacto nas políticas sociais - Belo Horizonte: O Lutador, 1998.
Bibliografia Complementar
MAGALHÃES, Dirceu Nougueira - A Intervenção social na velhice, Rio de Janeiro,
1987.
REVISTA GERONTOLOGIA No 01 Volume IV, março de 1996. São Paulo:
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
RODRIGUES, Ednilce Lins - Cidadania, Transtornos Mentais e Serviço Social. In
Revista Serviço Social - Hospital das Clínicas FMUSP - Vol. 2 No. 01/95.
RODRIGUES, Lúcia Maria (org). Ações e interlocuções - Estudos sobre a prática
profissional do Assistente Social - São Paulo: Veras.
SÁ, Janete L. Martins (org.) Serviço Social e Contemporaneidade - São Paulo
Cortez,
1995.
2º SEMESTRE
1) TEORIAS SOCIAIS I
Reflexão sobre o pensamento social e político a respeito da sociedade
contemporânea. Relação com o pensamento clássico. O pensamento de Lênin,
Althusser, Gramsci e Parsons e sua influência no Serviço Social e nas suas
expressões funcionalista e marxista.
Bibliografia Básica
62
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos de Estado. Tradução Walter José
Evangelista. 8ª Edição. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
PORTELLI, Hugues. Gramsci e o Bloco Histórico. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2002.
LÊNIN, Vladimir. O Estado e a Revolução. Tradução Aristides Lobo. São Paulo:
Hucitec, 1978.
Bibliografia complementar
PARSONS, Talcott. O sistema das sociedades modernas. São Paulo: Pioneira,
1974.
DE MASI, Domenico (Org.). A Economia do Ócio. Paul Lafargue e Bertrand
Russel.Tradução Carlos Irineu W. Da Costa, Pedro Jorgensen Júnior e Léa Manzi
– Rio de Janeiro: Sextante, 2001.
COUTINHO, C.N. Gramsci e a América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
___________ C.N. Gramsci e as ciências sociais. In Serviço Social e Sociedade.
São Paulo: Cortez, v. 9. nº 34, dez. 1990.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1988.
GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1980.
2) ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno
religioso. Cultura e religião. Cultura religiosa brasileira. Religião e cidadania.
Bibliografia Básica:
DA MATA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social.
Petrópolis: Vozes.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Zahar.
63
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia.
Uma introdução, São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar:
CUPERTINO, Fausto. As muitas religiões do brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira.
HOEBEL, E. A.; FROST, E. L. Antropologia cultural e social. São Paulo: Cultrix.
PIERUCCI, Antonio Flávio; PRANDI, Reginaldo. A realidade social das religiões no
Brasil: religião, sociedade e política. São Paulo: Hucitec.
TERRIN, Aldo Natale. Antropologia e horizontes do sagrado. Culturas e religiões.
São Paulo Paulus.
3) FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE
SERVIÇO SOCIAL I
Expansão do capitalismo monopolista e o surgimento do Serviço Social na Europa
e nos Estados Unidos. As formas de expressão e enfrentamento da questão social
na América Latina, particularmente no Brasil, e a institucionalização do Serviço
Social no contexto do capitalismo tardio até a Segunda Guerra. Análise crítica das
influências teórico-metodológicas e as formas de intervenção construídas pela
profissão.
Bibliografia Básica
IAMAMOTO, Marilda. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo:
Cortez, 1982.
MANRIQUE, Manuel. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo:
Cortez, CELATS, 1984.
NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 4ª Edição. São
Paulo: Cortez, 2005. .
Bibliografia Complementar
64
FALEIROS, Vicente. Ideologia e Metodologia do Trabalho Social. São Paulo:
Cortez, 2000.
BARREIX, Juan et alli. História del Trabajo Social. Buenos Aires: ECRO, 1972.
BARTLETT, Harriett M. A base do Serviço Social. São Paulo. Pioneira, 1976
KONOPKA, Gisela. Teoria do Serviço Social de Grupo. Rio de janeiro:
CBCISS,1973.
VIEIRA, Balbina Ottoni. Serviço Social – Precursores e Pioneiros. Rio de Janeiro:
AGIR, 1984
04) DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
Noções gerais de Direito. Lei: conceito, classificação e hierarquia. Estado: funções
e poderes. Os princípios fundamentais do Estado brasileiro. Direitos individuais e
coletivos. Direitos políticos. Direitos sociais. Legislação social infraconstitucional.
Pessoas Jurídicas de Direito Privado. Pessoas Jurídicas sem fins lucrativos.
Bibliografia Básica
DOWER, Nélson Godoy Bassil, Instituições de direito público e privado, 10. ed.,
rev. E atual. São Paulo : Nelpa, 2001.
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito de Serviço Social. 2ª edição. São Paulo: Cortez,
2008. Coleção Biblioteca Básica de Serviço Social
Bibliografia Complementar
MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. 4ª ed. São
Paulo: Atlas, 2004.
CONSELHO REGIONAL 19ª REGIAO – Assistente Sócia: a Serviço da Cidadania:
Coletânea Leis e Resoluções. Gestão 2005 – 2008
MASCAR, Amaruri e PINHO, Ruy Rebellho e Nacimento. Instituições de Direito
Público e Privado: introdução ao estudo do direito: noções de ética profissional. 24
ed. rev e atual. São Paulo. Atlas, 2003.
SILVA, Edson Jacinto da. Instituições de direito público e privado, São Paulo : LZN
Editora , 2003
65
05) FILOSOFIA POLÍTICA
Estudo das principais contribuições filosóficas e políticas produzidas ao longo da
história do pensamento ocidental, em especial as provenientes da antigüidade e
da modernidade, mediante análise dos aspectos mais significativos de algumas
escolas filosófico-políticas como a idealista, realista, absolutista, liberal, etc. As
teorias políticas desenvolvidas na época contemporânea. A localização do
pensamento político perante a nova ordem mundial pautada pelo fenômeno da
globalização
Bibliografia básica
ARISTÓTELES, Política, Brasília, Edunb, 1986.
BORÓN, Filosofia Política, Rio, Ed. Clacso, 2002.
LOCKE, John, Segundo tratado sobre o governo, 5 ed., São Paulo, Nova Cultura,
1992.
HOBBES, Thomas, Leviatã, São Paulo, Nova Cultura, 1999.
ROUSSEAU, Jean-Jacques, O contrato social, São Paulo, Nova Cultura, 1999.
Complementar
ARON, Raymond, Paz e guerra entre as nações, Brasília, EdunB.
________, Estudos políticos, Brasília, EdunB.
BOBBIO, Norberto, A teoria das formas de governo, 10 ed., Brasília, Edunb, 2001.
FICHTE, Lições sobre a vocação do sábio, Lisboa, ed. 70, (lição 5ª)
FOUCAULT, Michel, A micro-física do poder, São Paulo, Martins Fontes, 1996.
HEGEL, Princípios da filosofia do direito, São Paulo, Martins Fontes
RAWLS, John, Uma teoria da justiça, São Paulo, Martins Fontes.
WALLERSTEIN, E. Após o Liberalismo, Petrópolis: ed. Vozes, 2001.
WEFFORT, Francisco, Clássicos da Política.São Paulo: Ática, 1996.
3º SEMESTRE
66
1) TEORIAS SOCIAIS II
A “pós - modernidade” nas ciências sociais. As teorias críticas e o pensamento
sociológico e político na contemporaneidade. A questão do poder e do saber. A
sistematização da democracia e do agir comunicativo. O sistema, o ator e o sujeito
na visão de modernidade. A questão das classes, do poder e da terceira via.
Democracia no capitalismo contemporâneo.
Bibliografia Básica
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
GIDDENS, Anthony. Para Além da Esquerda e da Direita. São Paulo: UNESP,
1996.
HABERMAS, Jurgen. Consciência Moral e Agir Comunicativo. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1989.
Bibliografia Complementar
BORON, Atílio. A Coruja de Minerva. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
BOURDIEU, Pierre, Raisons Pratiques. Sur la Théorie de l’action. Paris: Seiul,
1994 (Em português – Razões práticas)
CARVALHO, H. C. B. Teorias da Ação em Debate. São Paulo: Cortez, 1994.
FREITAG, B. A Teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1986.
Brasileiro, 1989.
TOURAINE. A Crítica da Modernidade. Rio de Janeiro: Petrópolis, 1994.
2) FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL II
O Serviço Social no período desenvolvimentista. O desenvolvimento de
comunidade. A erosão do Serviço Social tradicional; contexto sócio político da
67
América Latina e do Brasil e as referências teórico metodológicas do movimento e
reconceituação no Serviço Social; a ruptura com o conservadorismo e os desafios
contemporâneos á profissão.
Bibliografia Básica
NETO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no
Brasil pós – 64. 3ª Edição. São Paulo: Cortez, 1996.
NETO, José Paulo. Transformações Societárias e Serviço Social – notas para uma
análise prospectiva da profissão no Brasil. Revista Serviço Social e Sociedade, nº
50. São Paulo: Cortez, 1996.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social, Identidade e alienação. São Paulo.
Cortez.
Bibliografia Complementar
MANRIQUE, Manuel. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo:
Cortez, CELATS, 1984.
MACEDO, Myrtes de Aguiar. Reconceituação do Serviço Social. São Paulo:
Cortez, 1981
CARVALHO, Alba Maria Pinho de. A questão da transformação e o trabalho
social. São Paulo: Cortez, 1983.
NETO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no
Brasil pós – 64. 3ª Edição. São Paulo: Cortez, 1996.
IAMAMOTO, Marilda Vilella. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social.
Ensaios críticos. 2ª edição, São Paulo, Cortez, 1994.
3) ÉTICA
Fundamentação
etimológica
e
conceitual
da
Ética.
Caracterização
e
desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos.
Bibliografia Básica:
68
BOFF, Leonardo. Ethos Mundial. Um consenso mínimo entre os humanos. Rio de
Janeiro: Sextante, 2003.
BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da modernidade técnica à
modernidade ética. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2000.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2000.
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999.
Bibliografia Complementar:
KÜNG, Hans. Uma ética global para a política e a economia mundiais. Petrópolis:
Vozes, 1999.
MIRANDA, Danilo Santos de (org.). Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.
NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2006.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006.
4) ECONOMIA POLÍTICA
Neoliberalismo e o processo de globalização. Mudanças na estrutura produtiva e
suas conseqüências para a classe trabalhadora e na concentração de riquezas. O
pensamento cepalino e a teoria do desenvolvimento. As mudanças na economia e
o papel do capital financeiro. As crises contemporâneas do capitalismo. A
recessão e a inflação e as políticas de enfrentamento das mesmas no contexto
internacional.
Bibliografia Básica
CHESNAIS, François. A Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã, 1996.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.
BARON. Atílio. Estudo do Capitalismo e Democracia na América Latina. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1994.
Bibliografia Complementar
69
BITAR, Sérgio. Neoliberalismo versus Neoconstructuralismo in América Latina. In
Revista de La CEPAL. S. L. ed. v. 34, p. 35-64. Abril, 1988.
GENTILI, Pablo (org.). Pós-neoliberalismo: As Políticas Sociais e o Estado
Democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
KURZ, Robert. Colapso da modernização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
LAURELL. Ana Cristina. Et. al. Estado e Políticas Sociais do Neoliberalismo. São
Paulo: Cortez, CEDEC, 1995.
4) ESTADO, CIDADANIA E POLÍTICA PÚBLICA
Sistema político e instituições políticas: cidadania, democracia, social-democracia,
socialismo.
As diferentes perspectivas de abordagem
do
Estado
e
da
cidadania: o liberalismo, o marxismo, o neoliberalismo. Os conceitos de cidadania
civil, política e social e os direitos sociais. Conceito de política social nas várias
perspectivas teóricas e os modelos liberal, conservador, sócio-democrata e
neoliberal de política social. Estado sociedade e mercado. Os modelos de política
social bismarkino e beveridigiano. Políticas Públicas e estrutura orçamentária.
Bibliografia Básica
CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. 3.ª ed. São Paulo: Papirus, 1986.
FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista. São Paulo:
Cortez, 2000
BARBALET, J. M. A cidadania. Lisboa: Estampa, 1989.
Bibliografia complementar
PEREIRA, POTYARA. A.P. A Assistência Social na Perspectiva dos Direitos:
crítica aos padrões dominantes de proteção aos pobres no Brasil. Brasília,
Thesaurus, 1996.
FLEURY, Sônia. Estado sem cidadãos. Seguridade social na América Latina. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 1994.
MANENT, Pierre. História Intelectual do Liberalismo. São Paulo: Imago, 1992.
70
MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
LAURELL, Asa Cristina (org). Estado e políticas sociais no neoliberalismo, São
Paulo, Cortez, 1995.
4º SEMESTRE
1) PESQUISA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL I
A atitude científica e investigativa. Confrontação entre dialética e positivismo. O
planejamento e os tipos de pesquisa social. A importância da pesquisa para o
Serviço Social. Elaboração de projeto de pesquisa. As etapas e elaboração do
projeto de pesquisa. A formulação de problemas, a construção de marcos teóricos,
de dimensões, variáveis e hipóteses. Os métodos qualitativos e quantitativos. O
uso da informática. Ética em pesquisa e Resolução 196/96 da Comissão Nacional
de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde.
Bibliografia Básica
BECKER, HOWARD. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo:
Hucitec, 1997.
CARDOSO, C. F. e BRIGNOLLI, H. P. Os Métodos da História. Rio de Janeiro:
Graal, 1983.
MINAYO, M. C. O Desafio do Conhecimento. São Paulo: Hucitec, 1993.
BRASIL . Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde.. Resolução 196/96 do
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do
Bibliografia Complementar
GUILHEM, D et. al. "Ética na pesquisa em países sul africanos". Brasília: Ed. UnB,
2005.
THIOLLENTE, Michel. Metodologia da Pesquisa – ação. São Paulo: Cortez, 1985.
SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,
12 ed.1985.
71
LAVILLE, Cristian, Dionne, Jean. A Construção do Saber: manual de metodologia
da pesquisa em ciências Humanas. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
2) SERVIÇO SOCIAL E PROCESSOS DE TRABALHO.
A centralidade do trabalho na constituição da sociabilidade humana. O trabalho na
sociedade capitalista: produção socializada e apropriação privada da riqueza.
Processos de trabalho. Trabalho produtivo e improdutivo. Conhecimento e
aplicação de instrumental técnico – operativo e novas tecnologias utilizadas pelo
Serviço Social.
Bibliografia Básica
GUERRA, Iolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1995.
IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social e Contemporaneidade. São Paulo: Cortez,
2003.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS. O Estudo Social em
Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos: contribuição ao debate judiciário,
Penitenciário e na Previdência Social. São Paulo: Cortez, 2003
Bibliografia Complementar
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. São Paulo:
Cortez, 1985.
NICOLAU, M.C.C. O Aprender do fazer (as representações sociais dos assistentes
sociais sobre saber-fazer profissional): a dimensão educativa do trabalho. In
Revista Temporalis nº 4, Ano II, 2001.
SALOMÉ, Jacques. Relação de ajuda. Guia para acompanhamento psicológico de
apoio pessoal familiar e profissional. Petrópolis: Vozes, 1994.
TRINDADE, R.L.P. Desvelando as determinações sócio-históricas do instrumental
técnico – operativo do Serviço Social na articulação entre demandas e projetos
profissionais. In Revista Temporalis nº 4, Ano II, 2001.
72
NETTO, José Paulo. Transformações societárias e serviço social. In Serviço
Social & Sociedade. São Paulo: Cortez, v. 17, n. 50, p.87-132, 1996.
3) ASSISTÊNCIA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL.
A lei Orgânica da Assistência Social. A participação da Sociedade Civil – Os
Conselhos de Assistência Social; Plano de Assistência Social e Fundo. O Serviço
Social na Assistência Social.
Bibliográfica Básica
DINIZ, Eli e AZEVEDO, Sérgio. Reforma do Estado e Democracia no Brasil.
Brasília: Ed. UNB/ENAP, 1997.
BRASIL, Lei Federal n.8742, 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica da Assistência
Social. Dispõe sobre a Organização da Assistência Social e dá outras
providências.
FERREIRA, Ivanete Salete Boschetti. A relação Estado-mercado no processo de
constituição da assistência social durante o governo Collor. In Serviço Social &
Sociedade. São Paulo: Cortez, v. 14, n. 43, p. 45-70, 1993.
Bibliografia Complementar
BRASIL Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, .Sistema Único
de Assistência Social/ Política Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004.
PEREIRA, Potyara. Necessidades Humanas: subsídios à crítica dos mínimos
sociais. São Paulo, Cortez, 2000.
RAICHELIS, Raquel. Esfera Pública e Conselhos de Assistência Social. São
Paulo: Cortez, 1998.
SPOSATI, Aldaíza e FALCÃO, Maria do Carmo. A Assistência Social Brasileira:
descentralização e municipalização. São Paulo: EDUC, 1990.
SPOSATI, Aldaíza et. alli. Os direitos (dos desassistidos sociais). São Paulo:
Cortez, 1989.
73
4) POLÍTICA SOCIAL E SEGURIDADE SOCIAL
A Política Social e o desafio das reformas do Estado na atualidade. A seguridade
social como construção histórica, a desconstrução dos direitos e o futuro da
previdência no mundo e no Brasil. Orçamento de Políticas Sociais.
Bibliografia Básica
FALEIROS, Vicente – A Questão da Reforma da Previdência Social. In Ser Social
(7): 97 – 116, Brasília, UnB, Departamento de Serviço Social, 2000.
BEHRING, Elaine Rossetti, BOSCHEYYI, Ivanete. Política Social: fundamentos e
história. São Paulo: 5º Edição, Editora Cortez, 2008.
DINIZ, Eli e AZEVEDO, Sérgio – Reforma do Estado e Democracia no Brasil.
Brasília: Editora UnB/ENAP. 1997.
Bibliografia Complementar
SILVA, Ademir Alves. A Gestão da Seguridade Social Brasileira: entre a política
pública e o mercado. São Paulo. Cortez: 2004.
LAURELL, Asa Cristina et al. Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São
Paulo: Cortez; CEDEC, 1995.
ROSANVALLON, Pierre. A crise do Estado Providência. Lisboa: Inquérito, 1986.
RAICHELIS, Raquel. Legitimidade popular e poder público. São Paulo: Cortez,
1988.
LANCETTI, Antônio (org.) Assistência Social e cidadania. São Paulo: Hucitec,
1996.
5) ÉTICA EM SERVIÇO SOCIAL
A trajetória da ética profissional no Serviço Social; O Código de Ética Profissional
em Serviço Social; os princípios fundamentais; a relação com os usuários; o sigilo
profissional; a Lei de Regulamentação da Profissão; a Ética na Pesquisa
Resolução Nº 196/96 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho
Nacional de Saúde.
74
Bibliografia Básica
CFESS. Código de Ética Profissional do assistente Social . Brasília, 1993
BARROCO Maria Luiza Silva. Ética e Serviço Social. Fundamentos ontológicos.
São Paulo: Cortez, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução 196/96 da Comissão Nacional de Ética
em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde.
BARROCO, Maria Lucia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo:
Cortez, 2009
Bibliografia complementar
BONETTI, SILVA, SALLES e GONNELLI (orgs.) Serviço Social e Ética. Convite a
uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 1996
GUILHEM, D et. al. "Ética na pesquisa em países sul africanos". Brasília: Ed. UnB,
2005.
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999.
KÜNG, Hans. Uma ética global para a política e a economia mundiais. Petrópolis:
Vozes, 1999.
MIRANDA, Danilo Santos de (org.). Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.
5º SEMESTRE
1) PESQUISA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL II
A pesquisa científica e sua relação com a intervenção do Serviço Social. Exercício
de Implementação de projeto de pesquisa elaborado em Pesquisa Social I. Coleta,
tabulação, análise e interpretação de dados articuladas com a prática profissional.
Elaboração e apresentação de relatório de pesquisa. Uso de métodos
quantitativos e qualitativos.
Bibliografia Básica
75
LAVILLE, Christian e Dionne, Jean. A Construção do Saber. Manual de
Metodologia da Pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Editora UFMG,
1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento. Pesquisa
Qualitativa em Saúde. 7 ed. São Paulo: Hucitec, 2000.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2005
Bibliografia Complementar:
CARDOSO, C. F. e BRIGNOLLI, H. P. Os métodos da história. Rio de Janeiro.
Graal, 1983.
SORIANO, Raúl Rojas. Manual de Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, 2004.
MARTINELLI, Maria Lúcia (org). Pesquisa Qualitativa: um instigante desafio. São
Paulo: Veras Editora, 1999.
RICHARDSON, Robert Jarry – Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. São Paulo:
Atlas, 1999.
CARDOSO, C. F. e BRIGNOLLI, H. P. Os métodos da história. Rio de Janeiro.
Graal, 1983.
2) SAÚDE E SERVIÇO SOCIAL.
História da reforma sanitária. Desafios da política pública de saúde frente ao setor
privado. Organização do sistema de saúde e o papel do SUS. Saúde e Conselhos
nos três níveis de governo. Financiamento. Os programas de saúde.
Bibliografia Básica
BRAVO, Maria Inês. Serviço Social e Reforma Sanitária. São Paulo: Cortez, 1996.
VASCONCELOS, Ana Maria. A Prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas de saúde. 2ª Edição. São Paulo: Cortez, 2003.
COHN, Amélia; ELIAS, Paulo. Saúde no Brasil: Políticas e organização de
serviços. São Paulo: Cortez, CEDEC, 1996.
Bibliografia Complementar
76
PIOLA, Sérgio Francisco; VIANNA, Solon Magalhães. Conceito e Contribuição
para a Gestão da Saúde. Brasília: IPEA, 1995.
FALEIROS, Vicente de Paula. Prioridades versus escassez de recursos em saúde.
Brasília: Conselho Federal de Medicina, v. 05, p. 35-40, 1997.
SILVA, Ademir Alves. A Gestão da Seguridade Social Brasileira: entre a política
pública e o mercado. São Paulo. Cortez: 2004.
LAURELL, Asa Cristina et al. Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São
Paulo: Cortez; CEDEC, 1995.
ROSANVALLON, Pierre. A crise do Estado Providência. Lisboa: Inquérito, 1986.
3) PODER, MEDIAÇÕES E ESTRATÉGIAS EM SERVIÇO SOCIAL.
A categoria mediação de estratégias de intervenção em Serviço Social; a
correlação de forças no espaço institucional; as redes sociais; a relação saberpoder; o fortalecimento da autonomia e da cidadania dos sujeitos nas relações
sociais; estratégia de fortalecimento de grupos. Análise institucional das
estratégias em Serviço Social.
Bibliografia Básica
FALEIROS, Vicente. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2001.
PONTES, Reynaldo Nobre. Mediação e Serviço Social. São Paulo, Cortez, 1993.
BRAVO Maria Inês Souza e PEREIRA, Potyara. Política Social e Democracia. São
Paulo: Cortez, 2001.
Bibliografia Complementar
SILVA, Lídia Maria M. R, Serviço Social e família. São Paulo: Cortez, 1985.
FALCÃO, Maria do Carmo e NETTO, José Paulo. Cotidiano, Conhecimento e
Crítica. 6ª Edição, São Paulo: Cortez, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
LEGAULT, Gisele. Intervenção feminista e Serviço Social. In Serviço Social &
Sociedade. São Paulo: Cortez, v. 12, n. 37, p. 107-128, 1991.
PICHÚN RIVIÉRE, Enrique. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
77
4) INTRODUÇÃO A GERONTOLOGIA
O envelhecimento demográfico. As dimensões integradas bio-psico-sociais e
culturais do envelhecer na sociedade contemporânea. A relação entre autonomia
e proteção social com cidadania. Relações familiares e envelhecimento. Qualidade
de vida e envelhecimento. Solidão e rede social. Instituições de Longa
Permanência. O cuidado de idosos. Políticas públicas e direitos da pessoa idosa:
Estatuto do Idoso e Política Nacional do Idoso. Violência na velhice.
Bibliografia Básica
ALCÂNTARA, Adriana de Oliveira. Velhos institucionalizados e família. Campinas:
Alínea, 2004 (8)
CAMARANO A A (org). Os Novos Idosos Brasileiros. Muito Além dos 60? Rio de
Janeiro.:Ipea, 2004 (2,3,4,5,6).
FALEIROS, Vicente de Paula e LOUREIRO, Altair. L.(orgs) Desafios do
envelhecimento: vez, sentido e voz. Brasília: Editora Universa, 2006.
Bibliografia Complementar
MINAYO, Maria Cecília de Souza e COIMBRA Jr. Carlos E. A. (orgs) Antropologia,
saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002(2, 7)
NERI, Ana
Liberalesso Palavras-chave em gerontologia, Campinas : Editora
Alínea, 2001(Referência)
FONSECA, Ana Maria Medeiros da. Família e política de renda mínima. São
Paulo: Cortez, 2001.
FALEIROS, Vicente de Paula. Violência na velhice. In O Social em Questão
8(11):07-30, Rio de Janeiro, PUC- Pós Graduação em Serviço Social, 2004.
5) OFICINA DE ENTREVISTA E TRABALHO SOCIAL COM GRUPOS
Aspectos sócio-históricos do desenvolvimento social de comunidades. O trabalho
social com grupos como forma de gestar a autonomia e a auto-gestão. O conflito
como base para novos enfrentamentos e novas lutas. Processos de organização,
78
mobilização e controle social das políticas públicas. Fortalecimento da autonomia
e da cidadania dos sujeitos nas relações sociais.
Bibliografia Básica
CHAUÍ, Marilena. – 1989 – Cultura e Democracia. São Paulo: Cortez, SP.
FALEIROS, Eva T. Silveira. Formas de Entrevista. Apostila. Brasília: Cecria, 2006
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a Organização da Cultura: perfis
pedagógicos da prática profissional.
Bibliografia Complementar:
PEREIRA,
William
Cesar
Castilho.
Dinâmica
dos
Grupos
Populares.
Petrópolis:Vozes, 2005
SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no
Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2004.
Apostila - Metodologias e Técnicas do Serviço Social. Caderno Técnico. CNI/SESI.
VASCONCELOS, Ana Maria. A prática do Serviço Social.
SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de Comunidade e Participação. São Paulo:
Cortez, 1993.Bibliografia Básica
CRAIG, Robert J. Entrevista Clínica e Diagnóstica. Porto Alegre, Artes Médicas,
2000.
6º SEMESTRE
1) INSTITUIÇÕES E PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL,
Estudo das categorias Estado, Instituição e organizações considerando diferentes
abordagens teóricas. Instituições como construção social que se fundamenta na
correlação de forças. As instituições como o principal espaço sócio-ocupacional do
assistente social.
Bibliografia Básica
LOUREAU, René. Análise institucional. Petrópolis: Vozes, 1995
79
SOUZA. Maria Luiza. Serviço Social e Instituição. 3ª Edição. São Paulo: Cortez,
1985.
BAREMBLIT, Gregório. Compêndio de Análise Institucional e outras Correntes:
teoria e Prática. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1982.
Bibliografia Complementar
FALEIROS, Vicente. Saber Profissional e Poder Institucional. São Paulo: Cortez,
2001.
BASAGLIA, Franco. A Instituição Negada. 2ª Edição. São Paulo: Edições Grall,
1991.
BARBOSA, Mário da Costa. A Práxis do Serviço Social nas Instituições. Serviço
Social e Sociedade, nº 34, São Paulo: Cortez, 1992.
SOUZA. Maria Luiza. Serviço Social e Instituição. 3ª Edição. São Paulo. Cortez,
1985.
CONSUELO, Quironga. Invasão Positivista no Marxismo. São Paulo: Cortez,
1991.
2) PREVIDÊNCIA SOCIAL e SERVIÇO SOCIAL
A trajetória da previdência social no Brasil. A Lei Orgânica da Previdência Social.
As reformas da Previdência social: estudos comparativos. O financiamento da
previdência social. Direitos dos cidadãos e o papel do Serviço Social. O Serviço
Social na Previdência Social.
Bibliografia Básica
FALEIROS, Vicente de Paula. A questão da reforma da previdência social. In Ser
Social (7): 97 – 116, Brasília, UnB, Departamento de Serviço Social, 2000.
BRAGA, Lea, CABRAL, Maria do Socorro Reis. Serviço Social na Previdência (o):
trajetória, projetos profissionais e saberes. São Paulo, Cortez, 2008.
CARTAXO, Ana Maria Baima. Estratégias de Sobrevivência: a Previdência e o
Serviço Social. São Paulo, Cortez, 2008.
.
80
Bibliografia Complementar
MOTA, Ana Elizabete. Cultura da Crise e Seguridade Social. In: Revista Serviço
Social e Sociedade nº 11.São Paulo: Cortez, 1995.
VIANNA, Maria Luíza Wernek. Americanização (perversa) da Seguridade Social
no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1998
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS.
ESTATUTO DO IDOSO – BRASIL – BRASÍLIA, 2004.
SANTOS,
Boaventura
Sousa.
Reinventar
a
democracia.
Entre
o
pré-
contratualismo e o pós-contratualismo. In OLIVEIRA, Francisco e PAOLO, Maria
Célia (orgs.). Os sentidos da democracia. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999, p. 83-129.
3) PLANEJAMENTO SOCIAL ESTRATÉGICO E AVALIAÇÃO
Contextualização
histórica
do
planejamento;
planejamento
normativo
e
planejamento estratégico; implicações éticas e política do processo de
planejamento; elaboração de planos, programas e projetos em Serviço Social; a
identificação de problemas, a definição de metas e objetivos; a elaboração de
indicadores sociais; eficiência, eficácia e efetividade no processo de planejamento;
implantação, implementação e monitoramento de projetos; o processo de
avaliação.
Bibliografia Básica
MATTUS, Carlos. Política, Planejamento e Governo. Brasília: IPEA, 1993
RICO, Elizabeth Melo. Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. 4ª
Edição. São Paulo: Cortez, 2005.
MATUS, Carlos. Adeus, Senhor Presidente. São Paulo: Fundap 1997
.Bibliografia Complementar
RIVERA, Francisco Xavier Uribe. Agir Comunicativo e Planejamento Social. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 1995.
81
CARVALHO, Horácio Martins. Introdução à teoria do planejamento. São Paulo,
Brasiliense, 1976.
COHEN, E. Avaliação de Projetos Sociais. Petropolis, Vozes, 1993.
MATTUS, Carlos. Política, Planejamento e Governo. Brasília, IPEA, 1993.
FONSECA, Ana Maria Medeiros da. Família e política de renda mínima. São
Paulo: Cortez, 2001.
4) ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Desenvolvimento da aprendizagem prática em projetos selecionados em
articulação com a disciplina: Estratégias, Mediações e Técnicas em Serviço
Social.
Leitura
das
relações
de
poder,
as
condições
de
intervenção,
operacionalização e avaliação crítica, com base em observação participante da
dinâmica institucional. Exercício de elaboração de projeto de intervenção.
Bibliografia Básica
BURIOLLA, Marta. Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
_________ Marta. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus
papéis. São Paulo: Cortez, 1995.
LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de Estágio em Serviço Social:
desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo, Cortez, 2009
Bibliografia Complementar
SOUZA, Mª Luiza de. Questões teórico práticas do Serviço Social: o
reconhecimento profissional. São Paulo: Cortez, 1985.
ABESS. Caderno 4. Ensino do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
SOUZA. Maria Luiza. Serviço Social e Instituição. 3ª Edição. São Paulo. Cortez,
1985.
CONSUELO, Quironga. Invasão Positivista no Marxismo. São Paulo: Cortez,
1991.
82
5 - ESTATÍSTICA SOCIAL E BANCO DE DADOS
Quantificação de dados e dimensões qualitativas. Significados da quantificação.
Os conceitos de dado, informação e indicador. Observação e quantificação. A
organização da informação. A relação entre conceitos, indicadores e índices. A
descrição estatística do social: proporções, porcentagens e razões. Escalas de
intervalo: freqüência e representação gráfica, agrupamento de dados, medidas de
tendência central, medidas de dispersão, distribuição normal. Noções de
estatística indutiva: probabilidade, escalas nominais, análise de variância e
correlação. Amostragem. Análise de estatística de saúde, assistência e
previdência social e do SIPIA (Sistema de Informação para a Infância e a
Adolescência).
Bibliografia Básica
LEVIN, Jack. Estatística Aplicada à Ciência Humana. Tradução de Sérgio
Francisco Costa 2º edição. São Paulo: Harbra, 1987.
MANDIN, Daniel. Estatística Descomplicada. 4º edição-Brasília: vest-com , 1996.
LAVILLE, Christian e Dionne, Jean. A Construção do Saber. Manual de
Metodologia da Pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Editora UFMG,
1999.
Bibliografia Complementar
E ENTORNO, Mimeo, Ride, 2002.
RELATÓRIO SÓCIO ECONOMICO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO,
Publicação mensal do DIEESE, Brasília, DF.
Relatório Final: Juventude Brasileira e Democracia: participação, esferas e
políticas públicas. IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas /
Polis – Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais, Brasília:
2006.
LEAL Maria de Fátima e CÉSAR, Maria Auxiliadora (org.). Indicadores de
Violência Intrafamiliar e Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes.
Brasília: CESE-MJ-FCC-CECRIA, 1998.
83
6) PROJETO DE PESQUISA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Construção de Análise crítico-sintética de uma temática, de preferência teóricoprática, tratada com rigor metodológico. Articulação com a disciplina Estágio II.
Bibliografia Básica
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.
Petrópolis, Vozes, 1998.
CAMPOS, Marta Silva. A face interna dos modelos de intervenção do Serviço
Social: “a tutela social” e a defesa dos direitos sociais. In Serviço Social &
Sociedade XVI (9): 43-66, São Paulo: Cortez, 1995-CT.
Complementar
BORÓN, Atílio – 1994 – Estado, capitalismo e democracia na América Latina,
Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro, RJ.
LAVILLE, Cristian, Dionne, Jean. A Construção do Saber: manual de metodologia
da pesquisa em ciências Humanas. Belo Horizonte : UFMG, 1999.
RODRIGUES, Lúcia Maria (org). Ações e interlocuções - Estudos sobre a prática
profissional do Assistente Social - São Paulo: Veras.
SÁ, Janete L. Martins (org.) Serviço Social e Contemporaneidade - São Paulo
Cortez,
1995.
SCHUKIT, Marc. Abuso de Álcool e Drogas - Uma orientação clínica ao
diagnóstico e tratamento - Ed. Artes Médicas.
7º SEMESTRE
1) REALIDADE BRASILEIRA E REGIONAL
A construção da noção de realidade: o global, o regional, o nacional.
Sistematização e operacionalização de informações estruturais e conjunturais. O
84
contexto social, político e econômico. Interpretações da realidade. Leituras do
Brasil, do Distrito Federal e do Entorno.
Bibliografia Básica
BICALHO, Nair – Os construtores de Brasília. Petrópolis, Editora Vozes, 1988.
ABRANCHES, Sérgio H - 1985 – Os despossuídos: crescimento e pobreza no
país do milagre, Ed. Zahar, Rio de Janeiro, RJ.
Bibliografia Complementar
NETO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. Cortez, 1992.
MACIEL, Marina. Serviço Social e Organização da Cultura. São Paulo. Cortez,
2002.
ABREU, Marcelo P (Org.) – 1992 - A Ordem do Progresso: cem anos de política
econômica republicana 1889-1989, Ed. Campus, Rio de Janeiro, RJ.
FURTADO Milton Braga. Síntese da Economia Brasileira. Livros Técnicos e
Científicos. Editora S. A, 7ª Edição; Rio de Janeiro, 200, 281 pg.
2) PROJETO DE PESQUISA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Construção de Análise crítico-sintética de uma temática, de preferência teóricoprática, tratada com rigor metodológico. Articulação com a disciplina Estágio II.
Bibliografia Básica
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.
Petrópolis, Vozes, 1998.
CAMPOS, Marta Silva. A face interna dos modelos de intervenção do Serviço
Social: “a tutela social” e a defesa dos direitos sociais. In Serviço Social &
Sociedade XVI (9): 43-66, São Paulo: Cortez, 1995-CT.
Complementar
85
BORÓN, Atílio – 1994 – Estado, capitalismo e democracia na América Latina,
Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro, RJ.
LAVILLE, Cristian, Dionne, Jean. A Construção do Saber: manual de metodologia
da pesquisa em ciências Humanas. Belo Horizonte : UFMG, 1999.
RODRIGUES, Lúcia Maria (org). Ações e interlocuções - Estudos sobre a prática
profissional do Assistente Social - São Paulo: Veras.
SÁ, Janete L. Martins (org.) Serviço Social e Contemporaneidade - São Paulo
Cortez,
1995.
SCHUKIT, Marc. Abuso de Álcool e Drogas - Uma orientação clínica ao
diagnóstico e tratamento - Ed. Artes Médicas.
3) Serviço Social , Infância e Juventude
Políticas para a infância, a adolescência e juventude, com aprofundamento do
Estatuto da Criança e do Adolescente e da Política Nacional de Juventude. A
operacionalização do ECA e da PNJ, o Sistema de Garantias, as políticas básicas,
os programas de proteção e sócio-educativos e o papel do Serviço Social.
Bibliografia Básica
MOTTA, Maria Antonieta Pisano. Mães Abandonadas: a entrega de um filho a
adoção. São Paulo: Cortez, 2005.
FALEIROS, Vicente de Paula et al. Dez anos de Estatuto da Criança e do
Adolescente. Cuiabá, UFMT, Escola de Conselhos, 2001.
RIZZINI, Irene e PILOTTI, Francisco (orgs.). A arte de governar crianças. Rio de
Janeiro: Santa Ursula, 1995.
Bibliografia Complementar
CERVINI, R. e FAUSTO, Airton (orgs. ). Trabalho e a rua. São Paulo: Cortez,
1996.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
86
CECRIA. Indicadores de violência intrafamiliar e exploração sexual comercial de
crianças e adolescentes. Brasília, CECRIA, 1998.
MÉNDEZ, Emilio Garcia. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo,
HUCITEC, 1998.
VOLPI, Mario. Adolescente e o Ato Infracional. 6ª Edição. São Paulo: Cortez,
2006.
4) ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
As relações de poder, as condições de intervenção e construção de estratégias
com os usuários. O exercício da implementação de projeto de intervenção
elaborado em Estágio I. A operacionalização e avaliação crítica dos resultados da
intervenção. A sistematização e reflexão sobre os produtos da prática.
Bibliografia Básica
BURIOLLA, Marta. Estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
________ Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis.
São Paulo: Cortez, 1995.
Complementar
BARBOSA, Mário da Costa. A Práxis do Serviço Social nas Instituições. Serviço
Social e Sociedade, nº 34. São Paulo: Cortez, 1992.
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.
Petrópolis, Vozes, 1998.
RODRIGUES, Lúcia Maria (org). Ações e interlocuções - Estudos sobre a prática
profissional do Assistente Social - São Paulo: Veras.
SÁ, KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender os sentidos do texto. São
Paulo: Contexto, 2006.
Cortez,
87
5 – FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA
A Constituição da psicologia como campo científico. As principais matrizes
teóricas do debate contemporâneo das relações indivíduo- sociedade. A
fundamentação das questões relativas ao desenvolvimento da personalidade e
dos grupos sociais. A constituição da subjetividade no processo de produção e
reprodução da visa social.
Bibliografia Básica
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução
ao estudo da Psicologia. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2002
CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia Social Comunitária: da
solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.
GEIWITZ, J.P. Teorias não freudianas da personalidade. EPU, SP., 1973
Bibliografia Complementar
FREUD, S. Obras completas . Rio de Janeiro: Imago, 1996. 24 v. il.
JOVCHELOVITCH, S. (2000). Representações sociais esfera pública: a
construção simbólica dos espaços públicos no Brasil. Petrópolis, Vozes.
LANE, S.T. & CODO, W. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo:
Brasiliense.
STREY, M.N. (1998). Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes.
SPINK, M.J. (1995). O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na
perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense.
8º SEMESTRE
1) GESTÃO PARTICIPATIVA E SERVIÇO SOCIAL
O pensamento administrativo na história. Fayol e Taylor. O taylorismo. A
reengenharia administrativa e o setor social. Correntes do pensamento e teorias
administrativas. Análise dinâmica do poder formal e informal das instituições a
partir de uma estrutura burocrática. Incorporação pelo Serviço Social dos
88
fundamentos técnicos administrativos. A gestão social no contexto democrático.
Indicadores e desempenho. Os conselhos setoriais e o controle das políticas
públicas.
Bibliografia Básica
CAMPELLO, Lúcia F. Serviço Social organizacional. 2ª ed. São Paulo: Cortez,
1991.
GOHN, Maria da Glória - 1992 - Educação e Movimentos Sociais. Ed. Autores
Associados, Campinas, SP.
Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, J. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo:
McGraw-Hill.2000.
CERVINI, R. e FAUSTO, Airton (orgs. ). Trabalho e a rua. São Paulo: Cortez,
1996.
HELOANI, Roberto. Organização do Trabalho e Administração. São Paulo:Cortez,
1994.
RIVERA, Francisco. Agir Comunicativo e Planejamento Social. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 1995.
2) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TCC
Análise crítico-sintética de uma temática, de preferência teórico-prática, tratada
com rigor metodológico e que possa ser um artigo publicável. Será feita com
orientador. O estágio poderá constituir-se em fonte para a elaboração do Trabalho
de Conclusão de Curso, estimulado também nas disciplinas de pesquisa.
Bibliografia Básica
SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,
12 ed.1985.
LAVILLE, Cristian, Dionne, Jean. A Construção do Saber: manual de metodologia
da pesquisa em ciências Humanas. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
89
Bibliografia Complementar
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1985.
RICHARDSON, R. Sany. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas,
1985.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.
THEREZO, G. P. Redação e Leitura para universitários. São Paulo: Alínea Editora,
2007
3) MOVIMENTOS SOCIAIS
História dos Direitos Humanos na América Latina, Classes sociais, luta de classes
e movimentos sociais. Os movimentos sociais do ponto de vista teórico: lutas pela
reprodução, poder local e transformação social. Relação entre massa, partido e
movimento social. A autonomia dos movimentos sociais.
Bibliografia Básica
AMMANN, Safira Bezerra. Movimento popular de bairro – de frente para o estado,
em busca do Parlamento. São Paulo: Cortez, 1991.
JACOBI, P. Movimentos Sociais e Políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 1989.
Bibliografia Complementar
DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular. Movimentos sociais e participação
política no Brasil pós-70. Rio de Janeiro : Relume-Dumará: ANPOCS, 1995.
FREITAG, B. A Teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1986.
Brasileiro, 1989.
LACLAU, Ernesto. Os Novos Movimentos Sociais e a Pluralidade do Social. In:
Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo: S. Ed, v. 2, n. 1, p. 41-47, out.
1986.
TOURAINE. A Crítica da Modernidade. Rio de Janeiro: Petrópolis, 1994.
90
4) DIVERSIDADE E INCLUSÃO
A inclusão como universalização dos direitos fundamentais e o reconhecimento da
diversidade. Ênfase nas políticas sociais, com recorte das políticas de ações
afirmativas, participação social, democratização e Diversidade.
Bibliografia Básica
DRAIBE, Sônia – As Políticas Sociais Brasileiras: diagnósticos e Perspectivas de
políticas públicas, in.: Políticas Sociais e Organização do Trabalho, Vol. 4,
IPEA/IPLAN, março, Brasília, DF, 1990.
----------------- História dos Movimentos e Lutas Sociais: A Construção da cidadania
dos Brasileiros, São Paulo: Edições Loyola,1995.
Bibliografia complementar
PEREIRA, Luiz C. & GRAU, Nuria C. (Orgs) -O Público Não-Estatal na Reforma
do Estado, Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1999.
GOHN, Maria da Glória- Educação e Movimentos Sociais, Campinas: Ed. Autores
Associados, 1992.
DISCIPLINAS OPTATIVAS
1 – QUESTAO URBANA E PODER LOCAL
Analisar a questão urbana e o conjunto de relações das Políticas Sociais.
Paradigmas teóricos que subsidiam a análise da Questão Urbana e da Política de
Desenvolvimento Urbano. O modelo de desenvolvimento urbano no Brasil. O
referencial legal e o Estatuto da Cidade. Reforma Urbana e Movimentos de Luta
pela Moradia no Brasil. As instâncias de controle social. A construção de Brasília.
A história de luta pela moradia no DF.
Bibliografia Básica
91
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Sáo Paulo, Paz e Terra, 2000.
ROLNIK, Raquel. O que é a cidade. São Paulo, Editora Brasiliense, 1994.
Bibliografia Complementar
BICALHO, Nair. Os construtores de Brasília. Petrópolis, Editora Vozes, 1998.
RIBEIRO, Luiz C. de Queiroz & CARDOSOS, Adauto, L. Reforma Urbana e
Gestão Democrática. Rio de Janeiro, Editora REVAM, 2006
2 - INGLÊS INSTRUMENTAL APLICADO ÁS CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
Estratégias de leitura. Estudo das estruturas básicas da língua inglesa: tempos
verbais; verbos de modalização; referência pronominal; voz passiva; estrutura
nominal. Processo de formação de palavras. Leitura e interpretação de textos
acadêmicos em inglês na área das Ciências Sociais. Estudo sobre as formas de
desenvolvimento do parágrafo e das diferentes organizações textuais.
Bibliografia Básica:
HOUAISS, Antônio. Webster’s Dicionário Inglês-Português – Atualizado. Record,
1998.
LANDO, Isa Mara. Vocabulando. Disal, 2006.
Bibliografia Complementar:
BLOOMSBURY. Dicionário de Termos de Negócios – Inglês. Publifolha, 2003.
MELLO, Maria Chaves de. Dicionário Jurídico. Método, 2006
Periódicos, manuais e livros editados em língua inglesa na área de Ciências
Sociais e Aplicadas.
SWAN, Michael. Practical English Usage. Oxford University Press, England, 2005.
92
3 - LIBRAS
A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e
sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua
Portuguesa. Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em
LIBRAS. A linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas.
Bibliografia básica
QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
SILVA, M. P. M. Construção de sentidos na escrita do aluno surdo. São Paulo:
Plexus Editora, 2001.
Bibliografia complementar
LODI, A. C. B. et al. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos
para a prática pedagógica. Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos.
Brasília, 2002.
4 - PSICOLOGIA APLICADA A SAÚDE
Promoção e Prevenção da saúde. Qualidade de Vida. Intervenção em saúde e
questões de Bioética. Principais reações emocionais diante do adoecimento,
tratamento e/ou hospitalização, mecanismos de defesa, de enfrentamento e de
adaptação. A relação profissional de saúde e paciente. Vínculos terapêuticos e
93
adesão ao tratamento. As relações no trabalho em equipe: multidisciplinar,
interdisciplinar e transdisciplinar. Profissionais de saúde diante da morte. Saúde
do profissional de saúde.
Bibliografia Básica
ANGERAMI-CAMON , V. A. (org). - Psicologia da Saúde Um Novo Significado
Para a Prática Clínica. São Paulo: Pioneira, 2000.
BOTEGA, N. J. B. (org.).- Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e
emergência. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002
DE MARCO, M. A.A. - A Face humana da medicina: do modelo biomédico ao
modelo biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003
Bibliografia Complementar
BRUNNER S. C. S.; SUDDARTH D. S. –A doença como experiência humana. Em
Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006 . (pp 108-121) .
NEME, C. M. B : RODRIGUES, O. M. P. R. (orgs). - Psicologia da Saúde –
Perspectivas Interdisciplinares. São Carlos: Rima, 2003.
QUAYLE, J. : LUCIA, M. C. S. - Adoecer: As Interações do Doente com sua
doença. São Paulo: Atheneu, 2003.
STRAUB, R. O. - Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.
5 - DIREITO DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO.
Princípios. Agentes responsáveis pela aplicação do Direito da Infância e da
Juventude. Direitos Fundamentais. Medidas de proteção à criança e ao
adolescente. Medidas aplicáveis aos pais ou responsável. Da prática do Ato
Infracional. Garantias processuais. Remissão. Procedimentos de apuração.
Aplicação e execução de medidas socioeducativas.
Direito do Idoso: Princípios. Agentes responsáveis pela aplicação dos Direitos do
idoso. Direitos Fundamentais. Medidas de proteção e competência para aplicação
94
das medidas de proteção. Entidades de Atendimento ao idoso. Infrações
administrativas e proteção penal do idoso.
Bibliografia Básica
ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e
Jurisprudência. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
VILAS BOAS, Marco Antônio. Estatuto do Idoso Comentado. Rio de Janeiro:
Forense, 2005.
CABRERA, Carlos Cabral. Direitos da criança, do adolescente e do Idoso: doutrina
e legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
CHAVES, Antônio. Comentários ao Estatuto da Criança e do adolescente. Editora
Revista dos Tribunais.
6– AGÊNCIA EXPERIMENTAL DE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA
Conceitos de comunidade. Movimentos sociais e Terceiro Setor. Comunicação e
mobilização Social. Educomunicação.
Bibliografia Básica
AYRES, Bruno R.C. Redes Organizacionais no Terceiro Setor - um olhar
sobre suas articulações. In:
http://www.rits.org.br/frames/index_frames_geral_redes.cfm?palavra=acervo/acerv
o_pesquisa_resultado.cfm&cabecalho=&Temas=81&ORIGEM=../acervo/acervo_p
esquisa_resultado.cfm&REDES=YES&CRIT_TEMA=3&primeira_vez=1. Acessado
em 14/07/2009.
COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais,
comunidades pessoais, inteligência coletiva. Interface - Comunicação, Saúde,
95
Educação,
v.9,
n.17,
p.235-48,
mar/ago
2005.
In:
www.scielo.br/pdf/icse/v9n17/v9n17a03.pdf . Acessado em 30/08/2009.
COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense,
2006. (Col. Primeiros Passos, 250).
DIAS, Arcelina Helena Públio. O jornalismo comunitário como instrumento de
mobilização
social
e
gerador
de
renda
para
desempregados.
In
http://www.eca.usp.br/nucleos/nce/pdf/019.pdf. Acessado em 18/01/2007.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e Questão Social: crítica ao padrão
emergente de intervenção social. São Paulo, Cortez, 2007.
SANTOS, Tâmara Ramos dos. Reciclo – Caminhos da Migração e Reciclagem.
Trabalho de Conclusão de Curso em Comunicação Social – Filme.
UCB:
Taguatinga, 2008.
7– NOVOS PARADIGMAS EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS
Ementa: Estudos de novos paradigmas em ciências, principalmente aplicados à
área tecnológica, com ênfase à tecnologia ambiental. Novas teorias utilizadas em
ciências tecnológicas: Teoria do Caos, estudo da teoria dos fractais. A ciência
como visão inter e transdisciplinar.
Bibliografia Básica:
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Agenda 21. Brasília/DF: Comissão de Defesa do
Consumidor
–
Meio
Ambiente
e
Minorias
1995
(www.mma.gov.br/port/se/agen21/ag21bra/corpo.html)
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS.Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro: Comissão
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1991.
96
RIBAS, L. C. A problemática ambiental: reflexões, ensaios e propostas. São Paulo:
LED, 1999 301 p.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 7. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2002. 902 p.
ARAUJO, P.R.R. “Cenários e Agentes da Educação Ambiental: uma análise das
condições macro-estruturais e a prática educativa escolar”. REVISTA DA FAEEBA
– Educação e Contemporaneidade. Salvador: UNEB, volume 11, número 18, p.
341-348, jul./dez. 2002.
ARAUJO,P.R.R. e
RESENDE, M. “Reflexões entre educação e trabalho na
formação do Engenheiro Ambiental”. Anais do Seminário Educação 2003, UFMT,
4 a 5 de setembro de 2003, p. 63-64.
PHILIPPI JR., A.; ALVES, A. C.; BRUNA, G. C. . Meio ambiente, direito e
cidadania. São Paulo, SP: Signus Editora, 2002. 358 p.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Entendendo o
meio ambiente. São Paulo: SMA, 1997. 8 v.
8 - Fundamentos da Linguagem Audiovisual
A trajetória da linguagem audiovisual. O processo de realização audiovisual:
noções
de
roteiro,
cinematografia,
produção,
montagem,
sonorização
e
finalização. Perspectivas do digital.
Básica
Daniel Filho. O circo eletrônico: fazendo TV no Brasil. RJ: Jorge Zahar Ed., 2001.
Martin, M. A Linguagem Cinematográfica. São Paulo, Editora Brasiliense, 1990.
97
Saraiva, L. Manual de Roteiro, ou Manuel, o primo pobre dos manuais de cinema
e TV. São Paulo, Conrad Editora do Brasil, 2004.
Complementar
Comparato, D. Da criação ao roteiro. Ed. rev. e ampliada. RJ: Rocco, 2000.
Dancyger, K. Técnicas de Edição para cinema e vídeo: história, teoria e prática.
3a. Ed. Rio de Janeiro; Elsevier, 2003.
Eisenstein, S. A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
MASCARELLO, F. História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2008.
Xavier, I. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência, 3a. Ed.
São Paulo, Paz e Terra, 2005.
9- TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL
Discussão
e
análise
de
temas
em
Serviço
Social
e
Política
Social.
Desenvolvimento de estudos, oficinas e práticas na área do Serviço Social.
Bibliografia
Definida conforme a temática explorada pelo docente.
10- BIOETICA
Aprendizado de atitudes pertinentes do Serviço Social. Reconhecer as situações e
conflitos de ordem bioética no decorrer dos atendimentos, posicionando-se de
forma coerente e digna com o papel do assistente social em relação às pessoas,
comunidade e ao meio ambiente que está inserido. Aprimorar o "senso ético" dos
acadêmicos no sentido de colocá-los à altura de se posicionarem sobre matérias
polêmicas, como é o caso da reprodução assistida, clonagem de seres humanos,
98
paternidade responsável, estupro, aborto, eutanásia, transplantes de órgãos,
pesquisa em seres humanos, assédio moral, assédio sexual etc.
6.3 – ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS
Assim, no projeto pedagógico da UCB está prevista uma formação que
venha a atender às necessidades de preparação de profissionais para atuarem em
projetos e atividades desenvolvidas tanto pelo Estado, como por entidades
privadas, como por Organizações Não Governamentais (ONGs), por meio de
ações individuais e coletivas, voltadas para grupos ou áreas especializadas e com
sólida formação geral na compreensão do significado do Serviço Social e das
mudanças no mundo do trabalho na sociedade globalizada.
Os estudantes cumprirão 180 horas de Atividades Complementares, dentre
as quais podem ser destacadas: monitoria - visitas monitoradas - iniciação
científica - projeto de extensão - participação em seminários - publicação de
produção científica - outras atividades definidas no projeto pedagógico do curso.
Programa de Monitoria
O curso de Serviço Social viabilizará atividades de monitoria para os
estudantes. As organizações das atividades ocorrerão no decorrer do curso, assim
como a definição de disciplinas que serão contempladas.
Linhas de Pesquisa
As linhas de pesquisas do curso de Serviço Social da UCB estarão
direcionadas para os seguintes temas:
- Política Pública: Criança e Adolescente;
- Envelhecimento e Cidadania;
- Relações Sociais, Violência e Situações de Conflito Social;
- Serviço Social e Trabalho;
- Política Pública, Seguridade Social e Serviço Social;
99
- Serviço Social, Cultura e Sustentabilidade;
- Movimentos Sociais, Diversidade e Inclusão Social.
6.4 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES
De acordo com as diretrizes curriculares é indispensável ao estudante do
curso de serviço social o desenvolvimento de atividades extracurriculares. Na
Universidade Católica o estudante deverá cumprir 180 horas para atividades
complementares dentro da linha de integração do processo de aprendizagem.
O desenvolvimento desse tipo de atividade proporcionará aos estudantes
um grande enriquecimento em sua trajetória acadêmica já que estimulará os
seguintes aspectos: a pesquisa, a extensão e a iniciação artístico-cultural, que não
estão inseridos no currículo pleno.
Neste sentido, o delineamento dessas atividades será distribuído desta forma:
1 – todo o estudante deverá atuar em no mínimo (três) atividades diferentes, em
pelo menos duas modalidades, sendo que o horário máximo para a computação
das horas será de 50 horas.
2 – A partir do sétimo semestre o estudante deverá apresentar na Corrdenação
do Curso, os comprovantes das suas atividades, solicitando a inclusão dessa
carga horária no seu histórico escolar.
3 – A autorização dessas atividades ficarão sob a responsabilidade dos
professores do curso e representantes discentes por meio da organização de uma
Comissão.
4 – Em caso da não inclusão de alguma atividade, os estudantes deverão recorrer
as instâncias competentes apresentado documento com a justificativa do pleito.
Critérios de aproveitamento por modalidade:
1 – Extensão Universitária:
100
- Participação em Projetos de Extensão reconhecidos institucionalmente, com ou
sem bolsa;
Pesquisa e Produção Científica:
- iniciação cientifica (participação em projetos de pesquisa reconhecidos pela
universidade, com ou sem bolsa);
- participação em congressos, seminários, colóquios de cunho científicos;
- Encontros Estudantis;
- Palestras;
- Participação em Jornadas de iniciação científica e de pesquisadores;
- Publicação de artigos em revistas e periódicos (25 horas por artigo, até o máximo
de 04 artigos)
- Publicação de trabalhos em anais de congresso (20 horas por artigo, até o
máximo de 04 artigos);
- Comunicação em congressos, seminários e encontros estudantis (6 horas por
comunicação, máximo de 04 comunicações);
- Membro de Comitê organizador de eventos científicos (15 horas por evento, até
no máximo três eventos)
- Membro de Comissão organizadora de encontros estudantis (10 horas, por
encontro, até o máximo de três encontros estudantis).
6.5 – DINÂMICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC E
ESTÁGIO
Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho Final de Curso é uma produção intelectual pessoal do estudante
concludente. Caracteriza-se como uma fase de consolidação dos fundamentos
científicos, técnicos e culturais e constitui-se da produção de um artigo científico.
O mesmo é o resultado da sistematização da relação teoria prática que envolve o
101
conhecimento de categorias teóricas e de processos e estratégias da ação, na
busca de resolubilidade das questões dentro de uma visão crítica. O TCC será
construído dentro de uma linha analítica que envolva a
indissociabilidade do
ensino, da pesquisa e da extensão. Desta forma, as orientações de TCC serão
articuladas com os projetos existentes dentro da Universidade, contribuindo para a
legitimação desse processo no campo da produção do conhecimento.
Deve ser considerado como um exercício de formulação e sistematização
de idéias, de aplicação dos métodos de investigação científica, podendo assumir a
forma de uma revisão de literatura publicada sobre um assunto, de uma discussão
teórica e crítica sobre um tema ou questão ou uma experiência desenvolvida,
questionáveis
no
meio
docente,
sem
exigência
de
originalidade
ou
aprofundamento complexo. A área temática poderá configurar-se no âmbito de
uma disciplina, abranger um conjunto de disciplinas que caracterizem uma nítida
unidade de conhecimentos do ponto de vista científico, situar-se numa área de
concentração da formação do professor ou versar sobre um assunto conexo aos
estudos teóricos, básicos ou profissionalizantes, desenvolvidos no contexto do
curso.
A Coordenação e os orientadores indicarão as áreas temáticas em que
poderão ser realizados os Trabalhos Finais de Curso e designará um Professor
Orientador para acompanhar o trabalho a ser elaborado pelo estudante, o qual
deverá escolher o tema de sua preferência.
Concluído o trabalho, o estudante concludente que tenha obtido freqüência
mínima de 90% nas atividades de orientação programadas por seu orientador,
solicitará à Coordenação do Curso que estabeleça a data de apresentação,
perante uma Comissão Examinadora constituída do Professor Orientador e de um
Professor que domine o assunto versado no Trabalho. Ao avaliar o trabalho, a
comissão examinadora levará em conta o domínio do tema abordado pelo autor, a
sua capacidade de formulação e sistematização de idéias, a aplicação adequada
102
da metodologia científica, a discussão e a racionalidade dos resultados
apresentados e a habilidade de redigir e de se expressar corretamente.
O curso proporcionará um professor responsável pela disciplina com 4horas
semanais. As tarefas deste professor serão:
•
Organizar os grupos de estudante por professor orientador garantindo
o que determina a portaria institucional;
•
Garantir a assinatura dos termos de aceite por parte dos envolvidos
•
Garantir o acompanhamento dos discentes e docentes, promovendo
a integração e cuidando da evasão;
•
Garantir o preenchimento por parte dos docentes da ficha
acompanhamento do discente que integra a pasta do estudante;
•
Garantir o preenchimento das atas de banca de todos os trabalhos
elaborados;
•
Cobrar e garantir a entrega dos trabalhos em versão definitiva para
arquivamento;
•
Montar relatório mensal do andamento das atividades;
•
Lançar, ao final do período, as notas finais e presenças, assinando os
diários de classe e anexando as fichas de acompanhamento dos
estudantes.
A apresentação do TCC segue a mesma estrutura de publicações
científicas devendo ser realizado segundo as normas técnicas da associação
brasileira de Normas Técnicas – ABNT e as normas desse manual.
O TCC deverá ter sua estrutura formal pertinente ao estabelecido pelo
Manual Para Apresentação De Trabalhos Acadêmicos Da UCB, disponível no site
http://www.biblioteca.ucb.br/ , link serviços/normalização, da página 67 a 88.
Considerar-se-á aprovado o estudante que obtiver na defesa do trabalho a
nota mínima 7,0.
103
Estágio Curricular Supervisionado
O estágio supervisionado é parte obrigatória do currículo e constitui um
processo particular de aprendizagem que pressupõe uma estreita relação entre as
instâncias acadêmicas e as organizações de prática do Serviço Social, com uma
implicação mútua entre a aprendizagem teórica e a intervenção concreta nas
situações concretas. A disciplina Estágio Supervisionado I e II integralizam 420
h/aula, 15% do total de horas do curso, e são obrigatórias para a conclusão do
curso, devendo, portanto, o estudante estar matriculado e ter seu relatório
aprovado para obtenção dos créditos nessas disciplinas. Cada semestre deve ter
no máximo 15 alunos por turma, podendo ser constituída mais de uma turma por
semestre, de acordo com a necessidade.
O Estágio Supervisionado I e II, respectivamente, deverá ser desenvolvido
em campo com no mínimo 12 horas semanais, distribuídos ao longo do semestre
letivo e de comum acordo entre supervisor acadêmico, supervisor de campo e
estagiário. Não será permitido desenvolver 12 horas semanais do estágio em
campo em um único dia, nem a condensação da sua carga horária para
desenvolvê-la em um mês ou em parte do semestre.
Realizado em dois períodos consecutivos, no sexto e sétimo semestres, o
estágio já conta com pressupostos necessários em fundamentos, ética e pesquisa,
e ao mesmo tempo, integra-se com as matérias de operacionalização e prepara o
para elaboração do trabalho de conclusão de curso articulado com a produção do
conhecimento e a indissociabilidade que envolve o processo de aprendizagem na
UCB.
É um espaço de práxis, momento privilegiado da relação teoria-prática, de
contato direto e comprometido do estudante com o locus da atuação profissional,
devendo possibilitar uma sistematização dessa relação teoria-prática. Todo
estágio deve ser precedido de um projeto que seja o guia de acompanhamento da
prática e do próprio estudante.
104
Do ponto de vista da legislação, o Estágio Supervisionado em Serviço
Social segue alguns dispositivos legais:
- Lei de estágio (Lei No 11.788/08 que dispõe sobre o estágio de
estudantes)
e
a
Resolução
do
CFESS,
No
533/08
que
regulamenta
SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social.
- O Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982 – regulamenta a Lei nº
6.494, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimento de ensino
superior e de 2º grau regular ou supletivo, nos limites e dá outras providências.
Do ponto de vista da UCB a política de estágio curricular será normatizada
pelas diretrizes dadas por esta Universidade, com proposta do Coordenador do
Estágio, de acordo com os seguintes critérios.
I) O curso contará com uma Coordenação de Estágio que direcione toda a prática
de
estágio:
organizações,
supervisores,
atividades,
processamento,
documentação, cópias dos contratos. À Coordenação de Estágios compete ainda:
orientar os estudantes quanto à normas que regem o estágio, programar todos os
estágios em cada semestre em contato com as organizações parceiras, resolver
as questões de relacionamento entre a direção do curso e as organizações,
encaminhar os estudantes aos estágios
e desenvolver a formação dos
supervisores.
II) O estágio deve estar pautado por um contrato tripartite entre o curso, o e a
instituição campo de estágio, no qual será especificado o planejamento da ação,
o detalhamento do processo de execução e a avaliação dos resultados.
III) O estágio é um momento de aprendizagem teórico-prática realizada em áreas
ou campos de intervenção em Serviço Social, propiciando aos graduandos a
105
participação ativa no processo de práxis social e profissional, sob a orientação de
um profissional de Serviço Social pertencente ao quadro de pessoal da instituição
campo de estágio e acompanhamento de um supervisor acadêmico, pertencente
ao quadro docente da UCB, nos termos da Lei 8.662/93.
IV) O estágio deve propiciar ao estudante condições para:
•
Reflexão teórico-prático-crítica;
•
Desenvolvimento de competências técnicas voltadas para a intervenção
profissional sob os seguintes aspectos:
- elaboração de projetos e execução de estratégias, mediações e técnicas de
serviço social;
- atuação em equipe multidisciplinar;
- articulação entre ensino, pesquisa e extensão e intervenção profissional,
- obtenção de uma visão crítica das condições de trabalho,
- a capacidade de sistematização da prática profissional à luz das referências
teóricas.
V) As instituições campo de estágio e os campos criados pela direção da UCB
devem propiciar as condições de aprendizagem para um estágio de qualidade
como local, horários, participação, acesso à informação e uso de equipamentos.
VI) A coordenação do curso designará um docente orientador para as disciplinas
Estágio I e II, podendo este realizar as reuniões de supervisão individualmente ou
em grupo.
VIII) A matrícula em estágio deverá seguir as orientações da Coordenação de
Estágio e a avaliação do estágio compreenderá o projeto, o diário de campo
(obrigatório), a freqüência do período, as leituras exigidas e o relatório final.
106
IX – Os campos de estágio em Serviço Social são compostos por instituições
públicas, privadas e organizações não governamentais, destacando-se enquanto
instituições já conveniadas com a UCB, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal,
o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT, e, no âmbito
interno, o Hospital Universitário da Universidade Católica de Brasília.
X – A avaliação final de estágio deverá levar em consideração a avaliação do
supervisor de campo, a qual deverá ser feita com a participação do estagiário.
XI - O Estágio Supervisionado I e II, deverão ser desenvolvidos em campo com no
mínimo 8 e 12 horas semanais respectivamente, distribuídos ao longo do
semestre letivo e de comum acordo entre supervisor acadêmico, supervisor de
campo e estagiário. Não será permitido desenvolver o estágio no campo em 8
horas ou 12 horas em um único dia, nem a condensação da carga horária para
desenvolvê-la em um mês ou em parte do semestre.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio
Garrastazu Médici. Autorização do funcionamento da Faculdade Católica de
Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—
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Cortez 1995.
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Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.
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UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA. Relatório de Gestão – Reitora Débora
Pinto Niquini. 2003/2006.
UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA. Projeto Pedagógico Institucional.
Brasília, 2007.
108
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