epidemia - Universo de Cursos

Propaganda
A Epidemiologia Descritiva

A Epidemiologia no seu processo descritivo estuda a
distribuição de frequências das doenças e dos agravos à
saúde coletiva em função das variáveis ligadas

ao tempo,

ao espaço – ambientais e populacionais-

às pessoas ,possibilitando o detalhamento do perfil
epidemiológico com vistas ao aprimoramento das ações de
assistência e prevenção da doença, de promoção da saúde e
também para o refinamento da hipóteses causais
1
Quais as circunstâncias que se
desenvolve o processo saúde agravo?
Onde ,quando e sobre quem ocorre
determinada doença?
 Há grupos especiais mais vulneráveis?
 Existe alguma época do ano em que
aumenta o numero de casos?
 em que áreas do município ou regiões do
país a doença é mais freqüente?
 Pertencer a uma dada classe social
determina diferença de risco?

2
Epidemiologia
Descritiva
Variáveis relativas ao Tempo
Como evoluem as doenças com o passar do tempo?
3
conceito da variável tempo
intervalo de tempo
A.



Quantidade de tempo transcorrido entre dois eventos sucessivos
é medida em numero de horas,dias,semanas ,meses
Tempo de incubação (Periodo) = tempo entre a exposição a dado
fator de risco e a eclosão dos primeiros sinais e sintomas
4
Variável tempo
B.
Intervalo cronológico

É uma seqüência de alguns anos, especificamente do
calendário oficial

Ex: campanha de poliomielite (fase 1 e fase 2)
5
Conceito tempo
Período
C.

denominação de ordem geral que se dá a partes de tempo
delimitadas, marcadas cronologicamente

Ex : mês de janeiro como período do ano
6
Series Temporais ou
cronológicas
É a sequência de marcos cronológicos sucessivos

é a distribuição cronológica de frequência de casos ou óbitos

Incidência anual de casos de AIDS

Levantam-se dados de morbidade, óbitos
7
Usos da serie temporal






Indicar os riscos a que as pessoas estão
sujeitas
Monitorizar a saúde da população
Prever a ocorrência de eventos
Fornecer subsídios para explicações
causais
Auxiliar no planejamento de saúde
Avaliar o impacto das intervenções de
saúde
8
Nº de
casos
Casos de Poliomielite
600
500
400
300
200
100
0
1975
1976
1977
1978
1979
1980
TEMPO
9
Componentes de uma serie
temporal

Variações Cíclicas

São oscilações periódicas de frequência

Depende da proporção de suscetíveis

Sua frequência pode ser atenuada de acordo com mecanismos de
intervenção
10
Incidencia de Sarampo na região
centro-oeste de 1980 a 1992
120
C
A
S
O
S
100
80
60
40
20
0
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1988 1989 1990 1991
TEMPO
fonte :Ministério da Saúde
11
Endemia

Endemos, em grego clássico, significa "originário de um país,
indígena", "referente a um país", “

Refere-se a uma doença habitualmente presente entre os
membros de um determinado grupo em uma área.
12
Qual a diferença entre
epidemia e endemia?

epidemia se caracteriza pela incidência, em curto período de
tempo, de grande número de casos de uma doença,

a endemia se traduz pelo aparecimento de menor número de
casos ao longo do tempo
13
Endemia

A endemia difere da epidemia por ser de caráter mais contínuo e
restrito a uma determinada área.

por exemplo, temos áreas endêmicas de febre amarela na Amazônia , áreas
endêmicas de dengue etc.

Endemia: Nível habitual de prevalência de uma determinada
doença na população
14
O processo epidêmico

Comportamento epidêmico de um agravo à
saúde como a elevação brusca do número de
casos caracterizando, de forma clara, um
excesso em relação ao normal esperado.
15
O processo epidêmico

O número de casos que indicam a presença de uma epidemia variará de
acordo com


o agente,
tipo e tamanho da população
exposta,
 experiência
prévia ou ausência de
exposição
16
O processo epidêmico

A epidemia não apresenta obrigatoriamente um grande número de
casos, mas um claro excesso de casos quando comparada à freqüência
habitual de uma doença em uma localidade.
17
O processo epidêmico

Características do Comportamento Epidêmico
 Aumento
brusco da doença
 aumento
temporário, havendo um
retorno da incidência aos níveis
endêmicos previamente observado
18
Calculo do nível endêmicodiagrama de controle

calculamos a incidência média mensal referente a anos
anteriores ao que se quer analisar, abrangendo um
intervalo de tempo, em geral 10 anos

;
calculamos, ano a ano, o desvio padrão mensal para
levarmos em conta a dispersão dos valores observados
em relação à incidência média obtida
;
19
Calculo do nível endêmicodiagrama de controle

com esses valores, incidências médias mensais e
respectivos desvios padrão, vamos estabelecer um
.
intervalo de variação que será considerada normal

Quando se utiliza a distribuição normal, temos que
95% das ocorrências se encontram entre a média
mensal mais ou menos 1,96 desvios-padrão. Estes
serão os limites endêmicos.
20
Calculo do nível endêmicodiagrama de controle

O diagrama de controle será construído então com
os valores das incidências médias mensais,
acrescidos de um limite superior constituído pelos
valores obtidos a partir da soma de 1,96 desviospadrão ao valor médio mensal e de um limite
inferior constituído pelos valores obtidos
subtraindo-se 1,96 desvios-padrão ao valor médio
mensal.
21

A média aritmética é calculada pela seguinte fórmula:

O desvio padrão é calculado pela seguinte fórmula:
22
23
Curva Epidêmica

1.
2.
3.
4.
5.
Suas características são:
Incremento inicial de casos
Progressão
Incidência máxima
Egressão
Regressão
24
Curva Epidêmica
Incidência máxima
i
n
c
i
d
ê
n
c
i
a
Limiar
Epidêmico
Progressão
Regressão
EGRESSÃO
Tempo
25
Tipos de Epidemias
quanto a abrangência

O SURTO

é uma forma particular de epidemia em que
todos os casos estão relacionados entre si,
não ocorrendo, obrigatoriamente, numa
única área geográfica pequena e delimitada
ou população institucionalizada.
26
Tipos de Epidemias
quanto a abrangência

PANDEMIA,

que se caracteriza por atingir mais de um
continente, e a onda epidêmica, que se
prolonga por vários anos. Exemplos: pandemia
de gripe e cólera.
27
TIPOS DE EPIDEMIASDURAÇÃO

EPIDEMIAS MACIÇAS,”fonte comum” ou Explosiva

os casos aparecem em rápida sucessão e num
curto período de tempo, a epidemia surge,
aumenta de intensidade e declina,

sugerindo a existência de um veículo comum de
transmissão e uma exposição simultânea de vários
suscetíveis.
Ex: epidemia de cólera ; Intoxicação alimentar
28
TIPOS DE EPIDEMIASDURAÇÃO

Epidemia lenta

Refere-se a velocidade com que é atingida a
incidência máxima

Os casos sucedem lentamente

Os agentes podem ter baixa resistência ao
meio exterior

Ou a população seja altamente imune
29
Epidemia por fonte comum

Não há transmissão pessoa a pessoa

A epidemia difunde por veiculo comum como
água, alimentos, ar ou por inoculação

Todos os afetados devem ter tido acesso
direto ao veiculo disseminador da doença não
necessariamente no mesmo tempo ou lugar
30
Epidemia por fonte
persistente

A fonte tem uma extensão de tempo dilatada

E a população é exposta por um largo período
de tempo

Ex: febre tifóide
31
Tipos de Epidemias
quanto a duração

EPIDEMIAS PROGRESSIVAS, OU PROPAGADAS, por
fontes múltiplas (contato)

a progressão é mais lenta, sugerindo uma
exposição simultânea ao agente etiológico,

uma transmissão pessoa a pessoa ou por vetor.
(doente e sadio)
Ex: sarampo, rubéola.
32
Investigação Epidemiológica de
Campo
e operacionalização

Faz estudos descritivos para a
formulação de hipóteses

serão testadas por meios de estudos
analíticos, na maior parte das vezes, de
caso-controle.
33
Investigação Epidemiológica de Campo
e operacionalização

PROBLEMAS AGUDOS (medidas imediatas
de proteção à saúde da comunidade, )
a
investigação de campo deve
restringir a coleta dos dados e agilizar
sua análise, com vistas a desencadear
rapidamente as ações de controle.
34
Investigação Epidemiológica de Campo
e operacionalização

conceitos e técnicas aplicadas nas investigações
epidemiológicas de campo têm por base
a
clínica médica,
a
epidemiologia
e
as ciências de laboratório.
35
Investigação Epidemiológica de Campo
e operacionalização

Estabelecer ou verificar o diagnóstico dos casos
notificados e identificar o agente etiológico
responsável.

Confirmar a ocorrência de um surto ou epidemia.

Descrever os casos da epidemia ou surto segundo as
variáveis do tempo espaço e pessoa.
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Investigação Epidemiológica de Campo
e operacionalização

Identificar a fonte de infecção e os modos de
transmissão.

Identificar a população suscetível que está
exposta a um maior risco de contato com o
agente.
37
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