Companhia de Teatro O Cidadão de Papel Fruto do desejo de contribuir para melhorar a sociedade através de ações culturais levantando o debate sobre cidadania e utilizando para tanto um espetáculo teatral, surgiu O Cidadão de Papel, em 1999. Inicialmente, formado como um projeto cultural, educativo e social realizado em parceria pela CIPÓ - Comunicação Interativa (ONG baiana reconhecida internacionalmente), Cida Lima Produções (Empresa de produção cultural) e Todo Mundo Faz Teatro (escola de teatro). Tendo em sua formação inicial um elenco composto por jovens atores oriundos de escolas públicas de Salvador, selecionados para participar do projeto. Hoje, atuante desde 2004, como companhia de teatro e produtora cultural, destaca-se por suas realizações nas artes cênicas e pelo protagonismo juvenil de seus membros ao continuar com o trabalho iniciado em 1999, fazendo a produção dos espetáculos com a participação de todos. Agora, já formados e atuantes no mercado cultural baiano. No ano seguinte a sua criação, 2000, estreou o espetáculo O Cidadão de Papel, carro-chefe do grupo, no teatro SESC Pelourinho. A partir desta data, a peça foi apresentada durante um ano em escolas, instituições e eventos em Salvador e outras cidades baianas. Participou do projeto CONJOVEM realizado por ONGs da cidade do Salvador no Otton Palace Hotel e apresentou o espetáculo O Cidadão de Papel, no evento "SALVADOR CONTRA A VIOLÊNCIA" (Teatro ISBA). A Companhia participou do PRÊMIO BANCO DO BRASIL DE JORNALISMO, em 2001, no Teatro Castro Alves. Também em 2001, participou da CAMPANHA ESTADO DE PAZ, realizada no Teatro Vila Velha. A Companhia integrou o ENCONTRO INTERNACIONAL DE ADOLESCENTES, no encontro cerca de 300 jovens brasileiros e do exterior se reuniram para 1/7 Companhia de Teatro O Cidadão de Papel discutir sobre cidadania, vida saudável e combate a violência. O encontro foi um destaque unindo um conjunto de eventos – VII Congresso Internacional de Saúde na Adolescência, VIII Congresso Brasileiro de Adolescência, III Congresso da Associação Brasileira de Adolescência (ASBRA). Ainda em 2001, participou do PROJETO ESCOLAS – MAIS TELEBAHIA CELULAR realizado pelo Grupo Eva em parceria com a Cipó. Participou do lançamento da AGENDA SOCIAL PARA JOVENS DE SALVADOR. Também participou do Congresso da Juventude, em Feira de Santana e em congressos da UNICEF em Salvador (Teatro Modulo) e em Feira de Santana (Teatro CUCA). Além disso, apresentou e integrou os debates nas palestras realizadas por Gilberto Dimenstein no Centro de Convenções (Teatro Yemanja). Em 2002, participou do MIAC – Movimento de Intercambio Artístico Cultural, realizado por várias ONG's de Salvador, sendo O Cidadão de Papel responsável pelas oficinas de teatro, arte educação e mobilização social que foram realizadas no evento. Ampliou seu número de participantes através de uma seleção realizada com mais de 500 jovens estudantes de escolas públicas da capital baiana. Com a lei de incentivo a cultura, Lei Rouanet, conquistou parceiros importantes para ampliar o alcance de trabalho, empresas como a Petrobras, Grupo Votorantim, e outras financiaram o projeto. Neste ano, circulamos por cerca de 50 cidades baianas realizando, oficinas, palestras, debates e mais de 100 (cem) apresentações com espetáculo O Cidadão de Papel em escolas, teatro, centros culturais e outros espaços dentro e fora do estado da Bahia. Neste mesmo ano (2002), através da ONG Cipó e do Grupo EVA realizou o projeto MAXI TEEN – Uma Aula de Cultura, Cidadania e Diversão, com o patrocínio da Maxitel uma empresa do Grupo TIM, levando o espetáculo O Cidadão de Papel, debates e oficinas para as escolas e instituições particulares de Salvador e outras cidades do interior da Bahia. Em dezembro deste mesmo ano, participou do evento "POR UMA CULTURA DE PAZ – COM JOVEM – MÍDIA, EDUCAÇÃO E CULTURA", sendo responsável por apresentações, e oficinas de artes cênicas. Também integrou o I SEMINÁRIO ESTADUAL DO CEVIBA, com a apresentação do espetáculo O Cidadão de Papel. Integrou a programação do SEMINÁRIO ENSINA-ME A VIVER EM PAZ com a presença e participação da atriz Nilda Spencer com o Espetáculo Ensina-me a Viver. Também firmamos uma parceria com a Secretaria de Educação da Cidade de Salvador, para realizar apresentações, debates e oficinas para estudantes municipais. O ano de 2003 foi marcado por muitas viagem e apresentações, foram realizadas 105 apresentações do espetáculo o Cidadão de Papel dentro do estado da Bahia. Com a produção de uma coletânea para formação e capacitação de jovens e adultos multiplicadores (COLETÂNEA O CIDADÃO DE PAPEL), o grupo colocou em prática as pesquisas relacionadas à criação da coletânea em cidades do interior baiano. Passaram por aproximadamente 30 cidades levando uma oficina de capacitação aplicando a metodologia defendida da coletânea e realizando apresentações do espetáculo O Cidadão de Papel, sempre seguidos de debates. 2/7 Companhia de Teatro O Cidadão de Papel Receberam estas ações as cidades de Nilo Peçanha, Lençóis na Chapada Diamantina, Valente, Feira de Santana, Conceição do Coitê, Jequié, Simões Filho, Nazaré das Farinhas, Valença, Vitória da Conquista, Catu, Alagoinhas, Cruz das Almas, entre outras. Essa coletânea com lançamento previsto para o ano seguido (2004) é trabalhada até os dias atuais nas oficinas de arte educação ministradas pela Cia, com foco em mobilização social. No ano de 2004, foi lançada a COLETÂNEA O CIDADÃO DE PAPEL – Uma Referência para Ações de Mobilização Social Através do Teatro. A cerimônia de lançamento foi realizada no Teatro ISBA no mês de setembro (29/09/2004). Esse evento marcou a mudança do grupo de "Projeto Cultural e Social" para Companhia de Teatro e Produtora de Eventos Culturais, como permanece até os dias atuais. Durante 2004 e 2005, a Companhia realizou apresentações, debates, oficinas e capacitações na área de mobilização social, teatro e arte educação contando com o patrocínio e parceria da SETRAS – Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Esporte do Estado da Bahia. Tendo como público alvo os coordenadores, monitores e beneficiados dos projetos PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e Programa Sentinela, no estado da Bahia nos municípios onde os programas foram implantados: Feira de Santana, Valença, Vitória da Conquista, Irecê, Alagoinhas, Lauro de Freitas, Valente, Itaparica, Conceição do Coité, Nazaré das Farinhas, Ilhéus, Santo Amaro, Nilo Peçanha, dentre outras cidades. A chegada de 2005 foi repleta de boas novidades e o ano todo de muito trabalho. Já atuante no mercado da produção cultural profissional, a companhia se reorganiza enquanto instituição cultural e se mantém realizando as apresentações do espetáculo o Cidadão de Papel, as oficinas, não esquecendo os debates. Neste período, realizou uma nova seleção para agregar novos membros, desta vez, jovens atores atuantes profissionalmente. Participou do IV FÓRUM INTERMUNICIPAL, realizado pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, Universidade Estadual da Bahia – UNB, entre outras instituições. Em julho, cumpriu temporada do espetáculo O Cidadão de Papel no Teatro XVIII no Pelourinho. Tornou-se grupo residente da Escola de Teatro Sitorne Estúdio de Artes Cênicas, onde permanece até hoje. Em 2006, realizou temporada nos teatros: Teatro XVIII; Teatro SESI Rio Vermelho e Teatro Dias Gomes com o espetáculo O Cidadão de Papel. Comemorou seu sétimo aniversário com a apresentação do espetáculo O Cidadão de Papel no Teatro XVIII com a presença de ex-participantes, familiares e patrocinadores. Também 2006, a companhia participou do FESTIVAL IPITANGA DE TEATRO em Lauro de Freitas, com o espetáculo O Cidadão de Papel sendo indicado em treze categorias: melhor espetáculo, direção, autor, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, figurino, trilha sonora, iluminação, profissional de teatro revelação, melhor espetáculo pelo júri popular e o prêmio especial do festival. Sendo vencedor nas categorias de: melhor iluminação e no prêmio especial do festival pela mobilização social através do teatro. Ainda neste ano, levou teatro e o debate sobre cidadania para o II FÓRUM 3/7 Companhia de Teatro O Cidadão de Papel FEIRENSE DA ADOLESCÊNCIA realizado pela Prefeitura de Feira da Santana/BA em parceria com o PARLAMENTO JOVEM da cidade. Participou do lançamento do PROJETO TUDO SE TRANSFORMA realizado pela Fundação Onda Azul. Também participou do 17ª ANIVERSÁRIO DA FACULDADE RUY BARBOSA. Montou o espetáculo HOMENS DE PAPEL, com fragmentos do texto do dramaturgo Plínio Marcos e direção de Marcos Oliveira. Montou também o espetáculo UMA LIÇÃO DE GENTILEZA com texto e direção de Filinto Coelho, realizando apresentações no teatro SESI - Rio Vermelho, nas cidades do interior do estado através do Projeto Teatro nas Empresas. No ano de 2007, participou do PANORAMA DAS ARTES, realizado pela Escola de Artes Cênicas Sitorne com os espetáculos O Cidadão de Papel e Fome. Integral o III FESTIVAL DE TEATRO RUY com realização da Faculdade Ruy Barbosa apresentando o espetáculo Fome. Com esse mesmo espetáculo, ainda em 2007, participou do FESTIVAL IPITANGA DE TEATRO, sendo indicado nas categorias: melhor Espetáculo, melhor direção, melhor autor, melhor atriz, melhor iluminação e melhor trilha sonora. Recebendo os prêmios de melhor direção e melhor atriz. No mesmo ano, o espetáculo Fome entrou em cartaz no teatro Centro Cultural Plataforma, pelo projeto de "MOBILIZAÇÃO ATRAVÉS DO TEATRO EM COMBATE A FOME", projeto realizado pela Companhia contando com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, onde foram arrecadados aproximadamente 1000 quilos de alimentos distribuídos a comunidades carentes do subúrbio de Salvador. Ainda em 2007, o grupo fez parceria com a SESI – Serviço Social da Indústria, pelo PROGRAMA ARTE NA EMPRESA, levando espetáculos teatrais para vários funcionários do SESI e das empresas ligadas à instituição. Produziu a exposição fotográfica VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?, no Foyer do Centro Cultural Plataforma, nos meses de agosto e setembro, com imagens do fotógrafo Rafael Martins em pesquisa para o espetáculo Fome. Já no ano de 2008, estreou o espetáculo SEM NOÇÃO - Uma Comédia Sem Limites no Cine Teatro de Lauro de Freitas dentro da grade de apresentações da 3ª edição do FESTIVAL IPITANGA DE TEATRO e promoveu ensaios abertos do mesmo espetáculo na Escola Estadual Rotary no bairro de Itapuã. Com o espetáculo O Cidadão de Papel, além de realizar oficinas, mediou debates e aproximadamente 50 apresentações. Neste mesmo ano, integrou a programação da mostra SESC DE ARTES PELOURINHO 2008. Também em 2008 lançou o projeto do espetáculo A DENGUE DENGOSA - Um Trabalho em Combate ao Mosquito Transmissor da Dengue, em parceria com as Secretarias de Educação e de Saúde do Estado da Bahia, realizando 50 apresentações do espetáculo junto com o debate sobre prevenção. Com esse mesmo espetáculo e neste mesmo ano, participou da 1ª OFICINA DE FORMAÇÃO DE ACE realizada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, para os secretários de saúde dos municípios baianos e passou a integrar o grupo de artistas que trabalham com teatro empresa no SESI. O evento em comemoração aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos realizado pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) contou com a participação da Companhia, que realizou apresentação da peça O Cidadão de Papel, com a presença do então prefeito da cidade de Salvador e do governador do estado da 4/7 Companhia de Teatro O Cidadão de Papel Bahia, o secretário da cultura do estado e outras figuras políticas, além de artistas em geral. Produziu o SHOW MÁRTIRES do cantor e compositor Leandro Rocha, apresentado na Casa da Música da Bahia – Itapuã. No ano de 2009, estreou o monólogo NEGREIROS – Um Grito no Escuro, um projeto de pesquisa do artista Leandro Rocha, inspirado em Castro Alves. Cumpriu temporada do mesmo na CASA DA MUSICA DA BAHIA – Espaço FUNCEB, realizando 18 apresentações, para um púbico de mais de 1.500 pessoas. Neste projeto contou com a parceria das Secretarias de Cultura, e da Educação do Estado da Bahia e de outras instituições privadas. Ainda em 2009, porém no segundo semestre, apoiou a realização de atividades culturais de grupos de teatro na cidade de Salvador e no interior do estado, como nas cidades de Livramento de Nossa Senhora, Ibitiara, Lauro de Freitas, e a criação do GRUPO CACOS DE TEATRO, dentre outras. No mês de novembro de 2009, volta em cartaz com o espetáculo Fome no Teatro SESI Rio Vermelho. E continua seu processo de pesquisa para novas montagens, como a adaptação do livro MENINAS DA NOITE do jornalista Gilberto Dimenstein. Apoiou a realização do filme AMOR E FÉ e da montagem do espetáculo MEU NATAL E VERDE E AMARELO realizados pela prefeitura municipal de Livramento de Nossa Senhora através do Projovem Adolescente da cidade. Iniciou a pesquisa sobre Teatro Negro e Dramaturgia Negra na Bahia com os projetos dos espetáculos Negreiros e Tragédia Negra. Produziu a exposição do artista plástico A. Moreira, óleo sobre telas (imagens que retratam a beleza do negro na Bahia), também chamada de Negreiros por integrar as pesquisas para a montagem do espetáculo de mesmo nome. Em 2010, apoio a realização do espetáculo COMUNIQUE JÁ! (Grupo Cacos de Teatro), realizado pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia através do PROGRAMA ESCOLA ABERTA. Apoiou a realização da montagem EU QUERO MEU PRESENTE DE NATAL realizada pelo Projovem Adolescente da cidade de Livramento de Nossa Senhora e patrocinado pela prefeitura da mesma. Participou da SÉRIE ENCONTRO – Teatro Político, realizado pela Sitorne Estúdio de Artes Cênicas, apresentando a peça O Cidadão de Papel e debatendo teatro político. Realizou a segunda temporada do espetáculo NEGREIROS, no mesmo local da primeira, na Casa da Música da Bahia – Itapuã, com 16 apresentações, contando com o apoio das Secretaria da Educação, e de Cultura do Estado da Bahia. Com o espetáculo UMA LIÇÃO DE GENTILEZA participou de eventos e levou teatro para trabalhadores das indústrias baianas com a coordenação do SESI. Tornou apoiar o projeto de final de ano da cidade de Livramento de Nossa Senhora, em 2011, a montagem do Projovem Adolescente para o Natal, desta vez a peça O NATAL DE LINDOMAR, patrocinado pela prefeitura da cidade. Neste mesmo ano, montou o espetáculo DOMINGO NO PARQUE, a primeira adaptação baiana da música de mesmo nome do cantor e compositor Gilberto Gil, realizando temporada no CAFÉ TEATRO SITORNE, dentro da 5/7 Companhia de Teatro O Cidadão de Papel programação do PROJETO AÇÃO E FORMAÇÃO, da Sitorne com patrocínio da Petrobrás. Em novembro, realizou a remontagem da peça Negreiros, desta vez como uma releitura, trazendo uma nova roupagem, o espetáculo NEGREIROS 2, ganhador do EDITAL Nº 12/2010 – CULTURA NEGRA, realizado pela SECULT – Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Foram 16 apresentações, na OI KABUM!, espaço alternativo OI Futuro, no bairro do Pelourinho, realizando também dois ENCONTROS/DEBATES com a temática – "A Postura do Negro na Atualidade", reforçando o debate contra o racismo no Mês da Consciência Negra. Realizou segunda temporada do espetáculo DOMINGO NO PARQUE no Teatro Xisto Bahia, nos meses de maio e junho de 2012. Iniciou as pesquisas de preparação para a montagem do texto TRATE BEM O TURISTA com temporada prevista para o ano seguinte. Durante essa pesquisa produziu o curta-metragem que também leva o nome TRATE BEM O TURISTA, que tem roteiro adaptado do texto teatral para um curta de 5 minutos. No mês de março integrou a III MONTRA DE MONÓLOGOS do Teatro Gamboa Nova, com o espetáculo NEGREIROS 2, também no mesmo teatro, no mês de junho, participou do II FESTIVAL CURTA CENA DE TEATRO com uma cena da peça FOME. Iniciou a produção do PROJETO MUSICAL INTERFERÊNCIA SONORA, do ator e músico Leandro Rocha. Com o espetáculo Fome a Cia O Cidadão de Papel cumpriu temporada na cidade de SANTO AMARO, onde também ministrou oficina de Teatro do Oprimido, Teatro do Absurdo e Teatro Físico, bases para a montagem do espetáculo apresentado. Em janeiro de 2013, integrou A TEMPORADA VERÃO CÊNICO, realizada pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, com o espetáculo DOMINGO NO PARQUE. Manteve as pesquisas para a montagem da peça Trate Bem o Turista, produção do Projeto Interferência Sonora e planejamento para novas temporadas como os oito espetáculos já montados. Veja abaixo, vídeos de trabalhos da Companhia. 6/7 Companhia de Teatro O Cidadão de Papel 7/7