Síndrome Febril Como Interpretá-la? 11º Congresso Paranaense de Clínica Médica ! 2013 Termômetros e Técnica Termômetros e Técnica Termômetros e Técnica Termômetros e Técnica Termômetros e Técnica Termômetros e Técnica Termômetros e Técnica Termômetros e Técnica Temperatura Normal T 37° x 36° 6 9-11 16-20 Horas Temperatura Normal T axilar 36.8 ± 0.4°C T 37° x 36° 6 9-11 16-20 Horas Temperatura Normal T axilar 36.8 ± 0.4°C T Retal (0.4°C) > Oral (0.4°C) > Axilar = Timpânica 37° x 36° 6 9-11 16-20 Horas Temperatura Normal T axilar 36.8 ± 0.4°C T Retal (0.4°C) > Oral (0.4°C) > Axilar = Timpânica ÿ Ciclo circadiano: ÿ 9-11h e 16-20h 6h 37° x 36° 6 9-11 16-20 Horas Temperatura Normal T axilar 36.8 ± 0.4°C T Retal (0.4°C) > Oral (0.4°C) > Axilar = Timpânica Ciclo circadiano: ÿ 9-11h e 16-20h 6h ÿ ! de 0,5°C a 1°C 37° x 36° 6 9-11 16-20 Horas Temperatura Normal T axilar 36.8 ± 0.4°C T Retal (0.4°C) > Oral (0.4°C) > Axilar = Timpânica Ciclo circadiano: ÿ 9-11h e 16-20h 6h ÿ 1°C, ÿ x 36° ! de 0,5°C a 1°C !ÿ 37° 20% pulso 6 9-11 16-20 Horas Conceitos Conceitos 35,5° Normal 37.3° Conceitos 35,5° Normal 37.3° Febre 41° Conceitos 35,5° Normal 37.3° Febre 41° Hipertermia Conceitos Hipotermia 35,5° Normal 37.3° Febre 41° Hipertermia Conceitos Hipotermia 35,5° APIREXIA Normal 37.3° Febre 41° Hipertermia Conceitos Hipotermia 35,5° APIREXIA Normal 37.3° Febre PIREXIA 41° Hipertermia Conceitos Hipotermia 35,5° APIREXIA Normal 37.3° Febre PIREXIA 41° Hipertermia HIPERPIREXIA Conceitos Hipotermia 35,5° APIREXIA Febre Normal 37.3° Febre PIREXIA 41° Hipertermia HIPERPIREXIA Síndrome Febril: astenia, anorexia, hiporexia, taquisfigmia, taquicardia, taquipnéia, sudorese, calafrios, mialgias, artralgias, náuseas, vômitos, sonolência, cefaléia, delírio, convulsões, etc. Ex: infecções. Sem Síndrome Febril: neoplasias, colagenoses, medicamentos, etc. Conceitos Hipotermia 35,5° APIREXIA Febre Normal 37.3° Febre 41° PIREXIA HIPERPIREXIA Síndrome Febril: astenia, anorexia, hiporexia, taquisfigmia, taquicardia, taquipnéia, sudorese, calafrios, mialgias, artralgias, náuseas, vômitos, sonolência, cefaléia, delírio, convulsões, etc. Ex: infecções. Sem Síndrome Febril: neoplasias, colagenoses, medicamentos, etc. Rigidez muscular, alucinações, delírio, midríase, arritmias, ÿ Hipertermia Hipertermia CK, rabdomiólise (mioglobinúria), IRA, hipercapnia, K, acidose, lesão cerebral irreversível, óbito. Ex: hipertermia maligna, síndrome neuroléptica maligna e intermação. Há Infecção sem febre? Há Infecção sem febre? 10% 35% 50% 5% Hipotermia Normal Febre Hipertermia INFECÇÃO Controle da Temperatura Controle da Temperatura x x x 36 37 x H Termostato Receptores dopa Controle da Temperatura x x x 36 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa Controle da Temperatura x x x 36 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Controle da Temperatura Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x x 36 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Controle da Temperatura Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x Ganho músculos e fígado x x 36 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Controle da Temperatura Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Febre Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Febre Reprogramação do termostato por pirogênios exógenos (bactérias, vírus, parasitas, tumores, etc.) e endógenos (TNF-) , IF-𝛄 , IL-6, PGE2) Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Febre Reprogramação do termostato por pirogênios exógenos (bactérias, vírus, parasitas, tumores, etc.) e endógenos (TNF-) , IF-𝛄 , IL-6, PGE2) Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios x Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Febre Reprogramação do termostato por pirogênios exógenos (bactérias, vírus, parasitas, tumores, etc.) e endógenos (TNF-) , IF-𝛄 , IL-6, PGE2) Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 37 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 41 H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios x Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Febre Reprogramação do termostato por pirogênios exógenos (bactérias, vírus, parasitas, tumores, etc.) e endógenos (TNF-) , IF-𝛄 , IL-6, PGE2) Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 37 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 41 H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios x Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Causas: infecções, inflamações, tumores, hemorragias, traumas, drogas, disfunção hipotalâmica. Hipertermia Maligna Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Hipertermia Maligna 1/50.000 adultos e 1/15.000 crianças. Mortalidade < 10% se tratado. Anormalidade hereditária do r. sarcoplasmático dos músc. esqueléticos (controla o fluxo de Ca) ! descontrole da liberação de cálcio nos músculos. Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Hipertermia Maligna 1/50.000 adultos e 1/15.000 crianças. Mortalidade < 10% se tratado. Anormalidade hereditária do r. sarcoplasmático dos músc. esqueléticos (controla o fluxo de Ca) ! descontrole da liberação de cálcio nos músculos. Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x x >41 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 ? x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Hipertermia Maligna 1/50.000 adultos e 1/15.000 crianças. Mortalidade < 10% se tratado. Anormalidade hereditária do r. sarcoplasmático dos músc. esqueléticos (controla o fluxo de Ca) ! descontrole da liberação de cálcio nos músculos. Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x x >41 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 ? x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Causas: anestésicos (succinilcolina e halotano), outras drogas (incluindo ilícitas), hipertireoidismo, delirium tremens, feocromocitoma. Síndrome Neuroléptica Maligna Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Síndrome Neuroléptica Maligna Mortalidade 21% sem tratamento e < 10% com tratamento. Inibição dos receptores dopaminérgicos centrais no hipotálamo Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Síndrome Neuroléptica Maligna Mortalidade 21% sem tratamento e < 10% com tratamento. Inibição dos receptores dopaminérgicos centrais no hipotálamo x x Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 x Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Síndrome Neuroléptica Maligna Mortalidade 21% sem tratamento e < 10% com tratamento. Inibição dos receptores dopaminérgicos centrais no hipotálamo x x Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x x >41 36 x Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 ? x H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Síndrome Neuroléptica Maligna Mortalidade 21% sem tratamento e < 10% com tratamento. Inibição dos receptores dopaminérgicos centrais no hipotálamo x x Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x x >41 36 x Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 ? x H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Causas: neurolépticos (haloperidol, fenotiazinas, clorpromazina, etc), síndrome serotoninérgico (fluoxetina, IMAO, tricíclicos, etc) Intermação Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Intermação Desregulação do termostato pela temperatura aumentada do meio Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Intermação Desregulação do termostato pela temperatura aumentada do meio Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x 36 Ganho músculos e fígado Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios H Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Intermação Desregulação do termostato pela temperatura aumentada do meio Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x Conservação mãos e pés (vasoconstrição) x 37 x 36 Ganho músculos e fígado H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Intermação Desregulação do termostato pela temperatura aumentada do meio Ganho músculos e fígado Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x x 37 x 36 Conservação mãos e pés (vasoconstrição) H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Intermação Desregulação do termostato pela temperatura aumentada do meio Ganho músculos e fígado Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x x x 37 ? x >41 36 Conservação mãos e pés (vasoconstrição) H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios Termostato Receptores dopa T sg da região þ neurônios Intermação Desregulação do termostato pela temperatura aumentada do meio Ganho músculos e fígado Perda pele (vasodilatação) pulmões (respiração) x x x x 37 ? x >41 36 Conservação mãos e pés (vasoconstrição) H ambiente þ receptores de frio/calor (n. perif.) þ neurônios Causas: ÿ Termostato Receptores dopa T/umidade, ambientes com ÿ T sg da região þ neurônios ventilação, exercícios, desidratação Outros Conceitos Outros Conceitos Febre de Origem Indeterminada (FOI): T>38.3°C com " 3 semanas (3 dias de hospital ou 3 consultas) Outros Conceitos Febre de Origem Indeterminada (FOI): T>38.3°C com " 3 semanas (3 dias de hospital ou 3 consultas) Febre Prolongada: < 3 semanas Outros Conceitos Febre de Origem Indeterminada (FOI): T>38.3°C com " 3 semanas (3 dias de hospital ou 3 consultas) Febre Prolongada: < 3 semanas Febre Nosocomial: " 24h da admissão (3 dias de avaliação) Outros Conceitos Febre de Origem Indeterminada (FOI): T>38.3°C com " 3 semanas (3 dias de hospital ou 3 consultas) Febre Prolongada: < 3 semanas Febre Nosocomial: " 24h da admissão (3 dias de avaliação) Febre do Ventilador: após 48h da ventilação mecânica Outros Conceitos Febre de Origem Indeterminada (FOI): T>38.3°C com " 3 semanas (3 dias de hospital ou 3 consultas) Febre Prolongada: < 3 semanas Febre Nosocomial: " 24h da admissão (3 dias de avaliação) Febre do Ventilador: após 48h da ventilação mecânica Neutropênico Febril: febre em neutropênicos (<500 O) com 3 dias de avaliação A Febre é uma Defesa? A Febre é uma Defesa? Algumas bactérias são sensíveis ao calor A Febre é uma Defesa? ÿ Algumas bactérias são sensíveis ao calor ferro bactéria (ÿ crescimento) A Febre é uma Defesa? Algumas bactérias são sensíveis ao calor ÿ ferro bactéria (ÿ crescimento) ÿ utilização de gordura e proteínas conforme a bactéria necessite de glicose A Febre é uma Defesa? Algumas bactérias são sensíveis ao calor ÿ ferro bactéria (ÿ crescimento) ÿ utilização de gordura e proteínas conforme a bactéria necessite de glicose Influenza, Rinovirus, Sarampo Febre Contínua T x 39° x 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Contínua T x Variação de até 1°C, sem apirexia. Ex: 39° x 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Contínua T x Variação de até 1°C, sem apirexia. Ex: Pneumonia 39° x 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Contínua T x Variação de até 1°C, sem apirexia. Ex: Pneumonia 39° x 38° 37° Febre tifóide 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Contínua T x Variação de até 1°C, sem apirexia. Ex: Pneumonia 39° x 38° 37° Febre tifóide 36° Endocardite 6 9-11 16-20 Horas Febre Remitente T x x 39° 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Remitente Flutuações diárias > 1°C, sem apirexia. Ex: x T x 39° 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Remitente Flutuações diárias > 1°C, sem apirexia. Ex: x T x 39° Pneumonia 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Remitente Flutuações diárias > 1°C, sem apirexia. Ex: x T x 39° Pneumonia Sepse 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Remitente Flutuações diárias > 1°C, sem apirexia. Ex: x T x 39° Pneumonia Sepse Tuberculose 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Remitente Flutuações diárias > 1°C, sem apirexia. Ex: x T x 39° Pneumonia Sepse Tuberculose Tripanossomíase 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Recorrente (Intermitente) 1 39 38 37 36 2 3 4 5 6 7 8 9 Febre Recorrente (Intermitente) Surtos febris e apirexia, em períodos curtos. Ex: 1 39 38 37 36 2 3 4 5 6 7 8 9 Febre Recorrente (Intermitente) Surtos febris e apirexia, em períodos curtos. Ex: 1 39 38 Terçã (3°dia): P. vivax 37 36 2 3 4 5 6 7 8 9 Febre Recorrente (Intermitente) Surtos febris e apirexia, em períodos curtos. Ex: 1 39 38 Terçã (3°dia): P. vivax Quartã (4°dia): P. malariae 37 36 2 3 4 5 6 7 8 9 Febre Recorrente (Intermitente) Surtos febris e apirexia, em períodos curtos. Ex: 1 39 38 Terçã (3°dia): P. vivax Quartã (4°dia): P. malariae Quintana (5°dia): Ricketsia 37 36 2 3 4 5 6 7 8 9 Febre Recorrente (Intermitente) Surtos febris e apirexia, em períodos curtos. Ex: 1 39 38 Terçã (3°dia): P. vivax Quartã (4°dia): P. malariae Quintana (5°dia): Ricketsia Filariose 37 36 2 3 4 5 6 7 8 9 Dromedária 2 picos Dromedária 2 picos Surtos febris e apirexia em períodos curtos. Ex: Dromedária 2 picos Surtos febris e apirexia em períodos curtos. Ex: Dengue Dromedária 2 picos Surtos febris e apirexia em períodos curtos. Ex: Dengue Poliomielite Febre Recorrente (Ondulante) Febre Recorrente (Ondulante) Surtos febris e apirexia em períodos longos. Ex: Febre Recorrente (Ondulante) Surtos febris e apirexia em períodos longos. Ex: Linfoma de Hodgkin (Pel-Ebstein) Febre Recorrente (Ondulante) Surtos febris e apirexia em períodos longos. Ex: Linfoma de Hodgkin (Pel-Ebstein) Brucelose Febre Recorrente (Ondulante) Surtos febris e apirexia em períodos longos. Ex: Linfoma de Hodgkin (Pel-Ebstein) Brucelose Borrelia Febre Recorrente (Ondulante) Surtos febris e apirexia em períodos longos. Ex: Linfoma de Hodgkin (Pel-Ebstein) Brucelose Borrelia Medicamentos, Still, Crohn, prostatite crônica, arranhadura do gato, FF mediterrâneo Febre Héctica (Errática) T x x 39° 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Héctica (Errática) Sem qualquer padrão. Imprevisível. Ex: T x x 39° 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Héctica (Errática) Sem qualquer padrão. Imprevisível. Ex: T x x 39° Sepse 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Héctica (Errática) Sem qualquer padrão. Imprevisível. Ex: T x x 39° Sepse Abscessos 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Héctica (Errática) Sem qualquer padrão. Imprevisível. Ex: T x x 39° Sepse Abscessos Empiemas 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Héctica (Errática) Sem qualquer padrão. Imprevisível. Ex: T x x 39° Sepse Abscessos Empiemas Fictícia 38° 37° 36° 6 9-11 16-20 Horas Febre Cíclica 39 38 37 36 21 dias Febre Cíclica 39 De 21 em 21 dias. Ex: Neutropenia cíclica 38 37 36 21 dias Pistas Clínicas Pistas Clínicas Febre súbita com calafrios ou síndrome febril: infecção. Pistas Clínicas Febre súbita com calafrios ou síndrome febril: infecção. Febre > 39°C e < 41°C: infecção. Pistas Clínicas Febre súbita com calafrios ou síndrome febril: infecção. Febre > 39°C e < 41°C: infecção. Febre > 3 dias PO: infecção - abscesso (5º-7º dia), ITU, cateter. Pistas Clínicas Febre súbita com calafrios ou síndrome febril: infecção. Febre > 39°C e < 41°C: infecção. Febre > 3 dias PO: infecção - abscesso (5º-7º dia), ITU, cateter. Febre < 48h de PO: atelectasia. Pistas Clínicas Febre súbita com calafrios ou síndrome febril: infecção. Febre > 39°C e < 41°C: infecção. Febre > 3 dias PO: infecção - abscesso (5º-7º dia), ITU, cateter. Febre < 48h de PO: atelectasia. Febre após 10-14 dias de antibiótico: infecção fúngica. Pistas Clínicas Febre súbita com calafrios ou síndrome febril: infecção. Febre > 39°C e < 41°C: infecção. Febre > 3 dias PO: infecção - abscesso (5º-7º dia), ITU, cateter. Febre < 48h de PO: atelectasia. Febre após 10-14 dias de antibiótico: infecção fúngica. Pistas Clínicas Pistas Clínicas Bradicardia e febre: distúrbio de condução (MR, abscesso valvar por EI, Lyme, miocardite viral) Pistas Clínicas Bradicardia e febre: distúrbio de condução (MR, abscesso valvar por EI, Lyme, miocardite viral) Ciclo circadiano invertido: Tb miliar, febre tifóide. Pistas Clínicas Bradicardia e febre: distúrbio de condução (MR, abscesso valvar por EI, Lyme, miocardite viral) Ciclo circadiano invertido: Tb miliar, febre tifóide. Resposta a AINES: tumor. Pistas Clínicas Bradicardia e febre: distúrbio de condução (MR, abscesso valvar por EI, Lyme, miocardite viral) Ciclo circadiano invertido: Tb miliar, febre tifóide. Resposta a AINES: tumor. Febre > 3 meses: não infecciosa. Pistas Clínicas Bradicardia e febre: distúrbio de condução (MR, abscesso valvar por EI, Lyme, miocardite viral) Ciclo circadiano invertido: Tb miliar, febre tifóide. Resposta a AINES: tumor. Febre > 3 meses: não infecciosa. Dissociação P/T: febre tifóide, brucelose, leptospirose, legionella, psitacose, factícia. Pistas Clínicas Bradicardia e febre: distúrbio de condução (MR, abscesso valvar por EI, Lyme, miocardite viral) Ciclo circadiano invertido: Tb miliar, febre tifóide. Resposta a AINES: tumor. Febre > 3 meses: não infecciosa. Dissociação P/T: febre tifóide, brucelose, leptospirose, legionella, psitacose, factícia. Pistas Clínicas Pistas Clínicas Resposta a penicilina: pneumococo. Pistas Clínicas Resposta a penicilina: pneumococo. Respeita ciclo circadiano: infecção. Pistas Clínicas Resposta a penicilina: pneumococo. Respeita ciclo circadiano: infecção. Não respeita ciclo circadiano: outra causa. Pistas Clínicas Resposta a penicilina: pneumococo. Respeita ciclo circadiano: infecção. Não respeita ciclo circadiano: outra causa. Jarish-Herxheimer (T aumenta após início do antibiótico): sífilis, leptospirose e brucelose. Pistas Clínicas Resposta a penicilina: pneumococo. Respeita ciclo circadiano: infecção. Não respeita ciclo circadiano: outra causa. Jarish-Herxheimer (T aumenta após início do antibiótico): sífilis, leptospirose e brucelose. Febre e esplenomegalia: “MI like”, EI, Tb, Malária Pistas Clínicas Resposta a penicilina: pneumococo. Respeita ciclo circadiano: infecção. Não respeita ciclo circadiano: outra causa. Jarish-Herxheimer (T aumenta após início do antibiótico): sífilis, leptospirose e brucelose. Febre e esplenomegalia: “MI like”, EI, Tb, Malária Medicamentos e febre Agentes associados a febre alopurinol captopril cimetidina clofibrato eritromicina heparina hidralazina hidroclorotiazida isoniazida meperidina metildopa nifedipina nitrofurantoína penicilina fenitoína procainamida quinidina Início da Febre: 7 dias após a droga Término da febre: 1-3 dias após suspensão da droga (às vezes 7 dias) “Hipotermiantes” “Hipotermiantes” Idosos “Hipotermiantes” Idosos Cetoacidose “Hipotermiantes” Idosos Cetoacidose Usuários de CE, AINEs, anti-térmicos, imunossupressores, agentes biológicos “Hipotermiantes” Idosos Cetoacidose Usuários de CE, AINEs, anti-térmicos, imunossupressores, agentes biológicos Doenças crônicas (IRC, cirrose, etc) “Hipotermiantes” Idosos Cetoacidose Usuários de CE, AINEs, anti-térmicos, imunossupressores, agentes biológicos Doenças crônicas (IRC, cirrose, etc) Imunodeprimidos (HIV, Ca, Tx) “Hipotermiantes” Idosos Cetoacidose Usuários de CE, AINEs, anti-térmicos, imunossupressores, agentes biológicos Doenças crônicas (IRC, cirrose, etc) Imunodeprimidos (HIV, Ca, Tx) ÿ 1°C do basal þ febre “Hipertermiantes” “Hipertermiantes” Exercícios físicos “Hipertermiantes” Exercícios físicos Pós prandial “Hipertermiantes” Exercícios físicos Pós prandial Gravidez “Hipertermiantes” Exercícios físicos Pós prandial Gravidez Ambiente “Hipertermiantes” Exercícios físicos Pós prandial Gravidez Ambiente “Hipertermiantes” Exercícios físicos Pós prandial Gravidez Ambiente “Hipertermiantes” Exercícios físicos Pós prandial Gravidez Ambiente Roupas “Hipertermiantes” Exercícios físicos Roupas Pós prandial Hipertireoidismo Gravidez Ambiente “Hipertermiantes” Exercícios físicos Roupas Pós prandial Hipertireoidismo Gravidez Feocromocitoma Ambiente “Hipertermiantes” Exercícios físicos Roupas Pós prandial Hipertireoidismo Gravidez Feocromocitoma Ambiente Ovulação Quando a Febre é uma Urgência? Quando a Febre é uma Urgência? ÿ 1°C acima de 37°C, ÿ 13% consumo de O2 Quando a Febre é uma Urgência? ÿ 1°C acima de 37°C, ÿ Injúria cerebral 13% consumo de O2 Quando a Febre é uma Urgência? ÿ 1°C acima de 37°C, ÿ 13% consumo de O2 Injúria cerebral Insuficiência coronariana Quando a Febre é uma Urgência? ÿ 1°C acima de 37°C, ÿ 13% consumo de O2 Injúria cerebral Insuficiência coronariana Hipertermia (>41°C) Quando Iniciar Atb? Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Neutropenia febril Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Neutropenia febril Meningite Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Neutropenia febril Meningite Pneumonia Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Neutropenia febril Meningite Pneumonia Síndrome do choque tóxico Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Neutropenia febril Meningite Pneumonia Síndrome do choque tóxico Sepse em esplenectomizados Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Neutropenia febril Meningite Pneumonia Síndrome do choque tóxico Sepse em esplenectomizados Endocardite bacteriana aguda Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Endocardite bacteriana aguda Neutropenia febril Pus sobre pressão (colangite, pielonefrite com hidronefrose, abscesso) Meningite Pneumonia Síndrome do choque tóxico Sepse em esplenectomizados Quando Iniciar Atb? Hemodinamicamente instável Endocardite bacteriana aguda Neutropenia febril Pus sobre pressão (colangite, pielonefrite com hidronefrose, abscesso) Meningite Pneumonia Síndrome do choque tóxico Sepse em esplenectomizados Outros: Fournier, fasceíte necrotizante Lembrar Lembrar procedência, profissão, viagens, exposições recentes, fármacos, procedimentos e cirurgias Anamnese (sondas, cateteres e próteses), hábitos alimentares, preferências sexuais, transfusões, drogas. Lembrar procedência, profissão, viagens, exposições recentes, fármacos, procedimentos e cirurgias Anamnese (sondas, cateteres e próteses), hábitos alimentares, preferências sexuais, transfusões, drogas. Exame Físico SRE, sopros, genitais, seios da face, ossos, SNC, pele Exames Iniciais Exames Iniciais Exames Iniciais HMG VHS PCR Glicemia Creatinina Exames Iniciais HMG VHS PCR Glicemia Creatinina TGP TGO Exames Iniciais HMG VHS PCR Glicemia Creatinina TGP TGO P. urina Urocult. Exames Iniciais HMG VHS PCR Glicemia Creatinina TGP TGO P. urina Urocult. RxT Etapas na FOI Etapas na FOI “Logias” Etapas na FOI “Logias” Sorologias e Imunologias Etapas na FOI “Gafias” “Logias” Sorologias e Imunologias Etapas na FOI “Gafias” Imagens “Logias” Sorologias e Imunologias Etapas na FOI “Scopias” “Gafias” Imagens “Logias” Sorologias e Imunologias Etapas na FOI “Scopias” Endoscopias “Gafias” Imagens “Logias” Sorologias e Imunologias Etapas na FOI “Opsias” “Scopias” Endoscopias “Gafias” Imagens “Logias” Sorologias e Imunologias Etapas na FOI “Opsias” Biópsias “Scopias” Endoscopias “Gafias” Imagens “Logias” Sorologias e Imunologias Etapas na FOI “Urgias” “Opsias” Biópsias “Scopias” Endoscopias “Gafias” Imagens “Logias” Sorologias e Imunologias Etapas na FOI “Urgias” Cirurgias “Opsias” Biópsias “Scopias” Endoscopias “Gafias” Imagens “Logias” Sorologias e Imunologias Como Tratar? Como Tratar? Medicamentos Medicamento Doses Doença Paracetamol 500mg VO até de 4/4h S/N (inibe a COX cerebral) Paracetamol 1g EV até de 6/6h (inibe a COX cerebral) Maioria Ibuprofeno 400mg VO até de 4/4h S/N (inibe a COX cerebral) AAS 500mg VO até de 4/4h S/N (inibe a PGE2) Novalgina 1g EV até de 6/6h (inibe a COX cerebral) Dantroleno 1mg/kg EV 6/6h por 24-48h (ÿ Outros bromocriptina, levodopa, amantadina (estimuladores dopa), curare (relaxante muscular), nifedipino (BCCa), fisiostigmine (anticolinérgico) contratilidade muscular) Evitar o uso Hipertermia maligna Disfunção hipofisária, hipertermia medicamentosa Medidas Coadjuvantes Cobertores refrigerados - Gelo nas axilas e virilha - Ar indireto - Compressas úmidas Infusão de líquido EV (com resfriamento) - Lavagem gástrica ou peritoneal com SF gelado Hemodiálise ou extra-corpórea com resfriamento do sangue - hidrocortisona (insuf. supra-renal) Bibliografia Bibliografia PORAT, R and DINARELLO, A. Pathophysiology and Treatment of fever in adults. UpToDate, v.19.2 - 2011. BEUTLER, B and BEUTLER, S. Pathophysiology of fever. Cecil Textbook of Medicine, 22nd ed. 2004. McDonald, MB and SEXTON, DJ. Drug Fever. UpToDate, v.15.2 - 2007. BOR, DH. Approach to the adult with fever of unknown origin. UpToDate, v. 15.2 - 2007. MECHEM, CC. Severe hyperthermia: Heat stroke and malignant hyperthermia. UpToDate, v.15.2 - 2007. WIJDICKS, EF. Neuroleptic malignant syndrome. UpToDate, v.15.2 - 2007. Site www.gesepfepar.com