Janeiro de 2008 - Gmeuropearchive.info

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Informação à Imprensa
Janeiro de 2008
Glossário de Tecnologia de Iluminação
Luz de Travagem Adaptativa (Adaptive Braking Light, ABL)
A Luz de Travagem Adaptativa (ABL), introduzida pela Opel em 2004, tem
como objectivo avisar os condutores que seguem atrás do veículo de uma
situação potencialmente perigosa. Uma travagem a mais de 50 km/h com o
sistema ABS põe todas as luzes de travagem a piscar a uma frequência de 5 Hz
(cinco vezes por segundo). Um estudo mostrou que este sistema pode encurtar
em 0,2 segundos o tempo de reacção da travagem dos condutores que seguem
atrás do veículo, o que, em muitos casos, pode ser suficiente para evitar uma
colisão. Se o veículo travar e parar, as luzes de travagem continuam a piscar
durante mais três segundos.
Iluminação Dianteira Adaptativa (Adaptive Forward Lighting, AFL)
Desde 2003, a Opel tem vindo a melhorar a visibilidade e a segurança dos
condutores com o sistema AFL. Consoante o modelo da Opel, os actuais
sistemas AFL são compostos pelos seguintes componentes:

Luz de curva dinâmica

Luz de cruzamento

Luz de estrada adaptativa
Luz adaptativa de “médios”
A velocidades superiores a 100 km/h, o regulador automático da largura do
feixe dos faróis faz com que o cone de “médios” se eleve ligeiramente para
iluminar a estrada até 140 metros para a frente, sem encandear os outros
condutores. Os ângulos das curvas detectados pelo sensor do ângulo da
direcção permitem à luz de estrada adaptativa diferenciar entre o perfil de
uma auto-estrada e o de uma estrada secundária, bem como evitar o
encandeamento do tráfego que surge de frente.
GM Portugal – Comunicação
Comunicação e Assuntos Institucionais
http://media.opel.pt
General Motors Corporation
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Comando Automático da Iluminação (Automatic Lighting Control, ALC)
O Comando Automático da Iluminação (ALC) faz com que os condutores nunca
tenham de passar por um túnel às escuras: em resposta às leituras enviadas
por três sensores colocados no pára-brisas, o sistema ALC activa
automaticamente as luzes de “médios” em locais sem luz ou desactiva-as em
situações de boa luminosidade.
Regulador automático da largura do feixe dos faróis
O regulador automático da largura do feixe dos faróis optimiza o
funcionamento dos faróis e a iluminação da estrada. Este sistema permite uma
iluminação estável com quaisquer cargas ou movimentos em torno do eixo
transversal do veículo (por exemplo, nas acelerações ou travagens) e impede o
encandeamento dos condutores que se aproximam em sentido contrário. A
regulação é automática e ajusta o ângulo de inclinação dos faróis às condições
de carga útil ou de condução do momento.
Faróis de bi-halogéneo
Os faróis de bi-halogéneo emitem luzes de “médios” e de “máximos” a partir
de um único módulo de projecção. Um dispositivo cilíndrico de rotação,
activado por solenóides, utiliza uma sombra regulável para os faróis
alternarem entre ambos os modos. Esta tecnologia economiza espaço e é
especialmente útil nos faróis direccionais.
Faróis de bi-xénon
Os faróis de bi-xénon tradicionais projectam luzes de “médios” e de “máximos”
com apenas uma lâmpada de xénon por farol, sendo a alternância entre as
duas luzes dos faróis mecanicamente assegurada por um escudo de sombra. O
espectro e a intensidade da luz permanecem inalterados em ambos os modos
de feixe, reduzindo o esforço ocular.
Comparação entre tipos de lâmpadas
Estreia num
Tipo
automóvel de
passageiros
Funcionamento
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Faróis de
acetileno/
Lâmpada de
carboneto
1896
Água cai sob a forma de gota para o
carboneto de cálcio do gerador, criando
gás de carboneto inflamável (acetileno).
Este gás é directamente conduzido para o
farol através de tubos de cobre e
inflamado por talco.
Lâmpada eléctrica
1913 (Bosch)
1924 (Bilux)
Ao ser atravessado por corrente eléctrica,
um filamento de tungsténio aquece e emite
luz. As lâmpadas Bilux têm dois filamentos
deste tipo.
Lâmpada de
halogéneo
1965
A introdução do halogéneo impede que
lâmpada turve, devido ao depósito dos
átomos de tungsténio vaporizado no seu
vidro interno de arrefecimento.
Luz de xénon
1991
1999 (Bixénon)
Farol de descarga de gás em que um arco
de luz queima entre dois eléctrodos de
tungsténio de uma lâmpada de vidro cheia
de gás xénon.
Quando é ligada, a lâmpada precisa de um
inflamador de alta tensão para criar o
necessário impulso inicial.
Faróis de LEDs
2007 (Farol
de LEDs
A tensão eléctrica de diodos emissores de
luz ilumina um cristal.
completo)
Luz de cruzamento
A luz estática de cruzamento acciona-se automaticamente com as luzes de
“médios” dos faróis. O seu funcionamento é determinado pelo accionamento
dos indicadores de mudança de direcção (“piscas”), pelo ângulo de direcção
das rodas dianteiras e pela velocidade do veículo. Activando-se apenas a
velocidades inferiores a 40 km/h para, por exemplo, não perturbar a
visibilidade dos condutores em estrada aberta, a luz de cruzamento recorre a
um reflector fixo para iluminar uma área à esquerda ou à direita do veículo até
um ângulo de 90 graus. A luz de viragem estática torna as manobras mais
fáceis em locais mal iluminados, tais como em cruzamentos com vias de acesso
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escuras, e confere mais segurança à condução nocturna, por exemplo em
estradas sinuosas.
Iluminação porta a porta
Após a trancagem da porta do condutor, a função de iluminação porta a porta
mantém os faróis (no Opel Corsa, por exemplo), ou as luzes dianteiras e
traseiras do automóvel (Opel Vectra), acesos durante 30 segundos. É activada
através dos comandos da luz intermitente e com a abertura da porta do
condutor.
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Luz dinâmica de curva
A luz dinâmica de curva aumenta a segurança activa da condução em estradas
escuras e garante um acréscimo de 90% da iluminação quando o automóvel
descreve curvas. Os faróis de bi-xénon rotativos movem-se até um ângulo de
15° à direita e à esquerda do veículo. O ângulo da luz de curva é determinado
pela velocidade e pelo ângulo de direcção do veículo, que são analisados por
sensores.
Sensibilidade ocular ao brilho
Um brilho intenso pode esforçar demasiado a retina e obstar ao
reconhecimento de um objecto. Há equipamento especial para testar a visão
crepuscular e a sensibilidade ao brilho. Se forem detectadas deficiências, o
condutor deverá adaptar o seu estilo de condução à condições de luz,
circulando mais devagar ou evitando estradas molhadas (por causa do brilho)
ou a condução nocturna. Mesmo em pessoas saudáveis, a acuidade da visão
crepuscular diminui e a sensibilidade ao brilho aumenta com o
envelhecimento.
Sistema de lavagem dos faróis
O sistema de lavagem dos faróis é um sistema de limpeza especial para faróis
de automóveis. Em certos veículos, inclui pequenos limpa-vidros accionados
por um motor eléctrico. No entanto, a maioria dos veículos inclui um sistema
de limpeza a alta pressão que pulveriza os faróis com líquido de limpeza a alta
pressão. Por lei, todos os veículos com faróis de xénon têm de estar equipados
com um sistema de autonivelamento dos faróis e um sistema de lavagem dos
faróis.
Função de iluminação Lead-Me-To-The-Car
A função de iluminação Lead-Me-To-The-Car ajuda os condutores de
automóveis Opel a chegarem em segurança aos seus veículos em locais
escuros. Carregando duas vezes no botão de destrancagem do comando à
distância acende-se a luz interior, os faróis e a luz da chapa de matrícula
durante 30 segundos, mostrando ao condutor e aos passageiros o caminho até
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ao automóvel. A função desactiva-se ao ligar a ignição ou carregando de novo
naquele botão.
Espelho retrovisor electrocromático
Os espelhos retrovisores fotocromáticos (com função de esbatimento
automático do brilho) baseiam-se num elemento electrocrómico composto por
uma película de comutação electroquímica e um electrólito. A comutação, ou
esbatimento do brilho, da película necessita de corrente eléctrica. Isto faz com
que os iões presentes no electrólito reajam electroquimicamente com a
película, criando o efeito de esbatimento. A tensão de comutação provém de
duas pilhas fotovoltaicas integradas no espelho. Um sensor determina o nível
de brilho à frente do veículo e outro atrás do veículo. Se o sensor traseiro
registar os feixes dos faróis de um veículo que segue atrás num local escuro, o
sistema reage comparando os dados de ambos os sensores e activa a
comutação e o esbatimento.
Acuidade da visão crepuscular
Com o decréscimo do nível de luz, os processos de adaptação ocular tornam os
objectos indistintos e mais cinzentos por ocasião do crepúsculo. Na escuridão,
o olho humano só vê em tons de cinzento e deixa de reconhecer as cores.
No crepúsculo, a acuidade visual diminui para cerca de metade. Na completa
escuridão, os olhos têm apenas 10% da eficácia que atingem com luz diurna.
Deste modo, os condutores que não vejam bem de dia vêem ainda pior à noite.
Mesmo os condutores com uma visão normal sentem dificuldade em ver com
clareza durante o crepúsculo ou à noite. Não raramente, obstáculos indistintos
no tráfego, como peões vestidos com roupas escuras, são reconhecidos
demasiado tarde. Os problemas da visão serão ainda piores se o condutor
registar um alto nível de sensibilidade ao brilho.
Acuidade visual
A acuidade visual é a capacidade máxima da mácula (mancha oval amarela
próxima do centro da retina) para distinguir entre dois pontos com uma alta
diferença de contraste (preto para branco). A acuidade visual difere com a luz
do dia, o crepúsculo e a escuridão. A acuidade visual máxima existe apenas na
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fóvea, um ponto situado no centro da retina responsável pela maior nitidez da
visão. Com um diâmetro de 1,5 mm, a fóvea contém 147.000 fotorreceptores
cónicos (células sensíveis à luz) por mm2. No total, existem sete milhões de
fotorreceptores (receptores de cores) e 120 milhões de bastonetes (receptores
de preto/branco). Como os bastonetes são mais sensíveis à luz, os baixos
níveis de luz resultam na diminuição da capacidade para ver cores, em vez de
apenas tons de cinzento. E como só há fotorreceptores cónicos na mácula, a
nitidez visual é igualmente afectada. A mácula é um pouco maior que a fóvea,
que está no centro da primeira. Só é possível reconhecer objectos com pouca
luminosidade porque a retina é capaz de identificar diferenças na densidade da
luz e nas cores entre as várias áreas dos objectos. Estas diferenças têm de ser
suficientemente grandes para a retina conseguir perceber uma variação da
intensidade luminosa. O olho humano consegue diferenciar 16 milhões de
variações da intensidade luminosa.
Texto e fotografias disponíveis em http://media.opel.pt.
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