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Ficha de Informações
De Segurança de Produtos Químicos
FISPQ
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ÍNDICE
1. Identificação do Produto e da Empresa
2. Identificação de Perigos
3. Composição e informações sobre os ingredientes
4. Medidas de Primeiros-socorros
5. Medidas de Combate a Incêndio
6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento
7. Manuseio e Armazenamento
8. Controle de Exposição e proteção individual
9. Propriedades Físicas e Químicas
10. Estabilidade e Reatividade
11. Informações Toxicológicas
12. Informações Ecológicas
13. Considerações sobre tratamento e disposição
14. Informações sobre Transporte
15. Regulamentações
16. Outras Informações
DADOS TRANSCRITOS DO ORIGINAL DO FABRICANTE
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do Produto: BORAX ANIDRO
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:
Empresa: SULATLANTICA IMPORTADORA E EXPORTADORA LTDA.
Endereço: Rua Furquim Mendes, 100 – Vigário Geral – Rio de Janeiro - RJ
CEP : 21241 - 340
Fax: (21) 2472 – 9004
Fone: (21) 2472-9004
E-mail: [email protected]
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EMERGÊNCIA: PLANTÃO PANCARY 24hs – ACIDENTES 0800 7267378 Ligação Gratuita ou (11) 3889 -1000
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Observação: Química e toxicológicamente, tetraborato de sódio é relacionado a ácido bórico; a maioria dos estudos
de toxicologia crônica de boratos foram levados a cabo utilizando-se ácido bórico. Tetraborato de sódio é convertido
em ácido bórico em sistemas biológicos. Dados referentes a ácido bórico, abordados nesta Seção, podem ser
convertidos em dados equivalentes a tetraborato de sódio , dividindo-os por um fator de 1,2292.
SUMÁRIO DE EMERGÊNCIA: Tetraborato de sódio é um pó branco, inodoro, não- inflamável, não-combustível e nãoexplosivo, e não apresenta perigo em caso de incêndio. Tetraborato de sódio apresenta pouco ou nenhum perigo ao
homem, tendo baixa toxicidade aguda oral e dérmica. Cuidados devem ser tomados no sentido de minimizar a
quantidade de tetraborato de sódio liberto ao meio ambiente, com o propósito de evitar danos ecológicos.
MODO DE EXPOSIÇÃO: Num ambiente profissional, a inalação é o modo mais importante de exposição. Exposição
dérmica não é importante, pois tetraborato de sódio não é absorvido através de contato com a pele.
INALAÇÃO: Leve irritação nasal e de garganta poderão ocorrer, quando os níveis de PEL e TLV são ultrapassados
(ver Capítulo 15).
CONTATO COM OS OLHOS: Exposição a poeira de boratos não ocasiona irritação da vista, em uso industrial normal.
CONTATO DÉRMICO: Tetraborato de sódio não irrita a pele, podendo ser absorvido através da pele partida ou
arranhada.
INGESTÃO: Tetraborato de sódio não é destinado a ser ingerido. Ingerindo-se quantidades maiores do que a
correspondente a uma colher de chá poderá ocasionar problemas gastrointestinais.
CANCER: Tetraborato de sódio não é considerado cancerígeno.
REPRODUÇÃO: Estudo de exposição a boratos, de trabalhadores em ambiente profissional, não demonstrou efeitos
adversos no aparelho reprodutor. Contudo, foram constatados efeitos no aparelho reprodutor de animais machos, em
estudos de animais expostos a boratos semelhantes.
ÓRGÃOS AFETADOS: Em seres humanos, nenhum órgão específico foi atingido. Entretanto, altas dosagens em
ingestão de animais indicam os testículos como o órgão mais afetado.
SINAIS E SINTOMAS DE EXPOSIÇÃO: Sintomas acidentais de superexposição a boratos tem sido associado à
ingestão ou à absorção através de ampla extensão de pele danificada. Tais sintomas podem incluir náuseas, vômitos e
diarréia, com efeitos retardados tais como vermelhidão de pele e escamamento. Ver Capítulo 11 para detalhes
referentes a Dados Toxicológicos.
PRODUTO CLASSIFICADO COMO NÃO PERIGOSO
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3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Observação: Ver Seção 15 para limites de exposição.
NOME DO PRODUTO: BÓRAX ANIDRO
FÓRMULA: Na2B4O7
DENOMINAÇÃO QUÍMICA: Tetraborato de sódio ANIDRO
SINÔNIMOS: Bórax Anidro, tetraborato dissódico, bórax desidratado, bórax vidrado.
COMPONENTES:
Materiais: Tetraborato de sódio anidro
Número CAS: 1330-43-4
Composição: 99,99%
Tetraborato de sódio é um composto perigoso, segundo a Notificação de Periculosidade de OSHA (Administração de
Segurança e Saúde Ocupacional, do Governo dos Estados Unidos da América), baseado em estudos de toxicidade
crônica animal, de boratos orgânicos semelhantes; ver Capítulo 11 para maiores detalhes, e dados toxicológicos.
4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
OLHOS: Lavar abundantemente os olhos que foram expostos ao produto, ocasionalmente levantando as pálpebras
superiores e inferiores. Recorrer a assistência médica caso persista a irritação.
PELE: Tetraborato de sódio é não-irritante em ambiente profissional. Caso ocorra irritação, lavar a área afetada com
sabão ou um detergente suave, e água em abundância. Recorrer a assistência médica caso persista a irritação.
INALAÇÃO: Nenhum tratamento é necessário, tendo em vista que tetraborato de sódio provavelmente não apresente
periculosidade por inalação. Exposição prolongada a níveis elevados de pó, acima dos permitidos pelos limites
regulatórios, sempre deve ser evitados.
INGESTÃO: Caso sejam ingeridos quantidades maiores do que uma colher de chá, oferecer dois copos d’água para
beber, e recorrer a assistência médica.
OBSERVAÇÕES PARA O MÉDICO:
A ingestão de algumas gramas do produto por um adulto requerem tão-somente manter o paciente sob observação.
Em casos de ingestão em excesso a 6 gramas, manter os rins funcionando, oferecendo líquidos em grande quantidade.
Lavagem gástrica é recomendada somente em caso de pacientes sintomáticos. Hemodiálise deverá ser reservada à
ingestão aguda maciça ou para pacientes com quadro de insuficiência renal. Análise de boro em urina ou sangue é útil
somente para documentar a exposição, e não deve ser utilizada para avaliar o grau de severidade de envenenamento
ou para orientar o tratamento.
[Referências adicionais: Litovitz, T.L., Norman, S.A., Veltri, J.C., Relatório Anual da Associação Norte-americana de
Centro de Controle de Envenenamentos, sistema de Coleta de Dados.
Jornal Americano de Emergência Médica, 1986: 4:427-458.]
5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Perigo geral: Tetraborato de sódio não é inflamável, combustível ou explosivo. Tetraborato de sódio não apresenta
qualquer perigo, em qualquer envolvimento com fogo. Inerentemente, o produto retarda o fogo.
UEL/LEL: Não se aplica
Ponto de fulgor: Não se aplica.
Temperatura de auto-ignição: Não se aplica
Classificação de flamabilidade: Classificação de Flamabilidade (29 CFR 1910.1200) Sólido não inflamável.
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Conteúdo do extintor: Qualquer conteúdo poderá ser utilizado em incêndios circunvizinhos.
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
AÇÃO A TOMAR EM CASO DE VAZAMENTOS: Boratos podem tem efeito sobre árvores e vegetação (veja
Informação Ecológica, capítulo 12 deste folheto).
Em caso de vazamentos a seco, varrer, aspirar com aspirador, ou escavar com pá e colocar em contêiner, para
remoção de acordo com os regulamentos que se aplicam a esses casos (ver capítulos 13 e 15 para referências e
informações adicionais quanto aos regulamentos do Estado da Califórnia e do EPA [agência de proteção ambiental,
nos EUA – N. do t.]). Evitar a contaminação de grande quantidades de água durante o processo de limpeza.
Tetraborato de sódio ocasionará contaminação localizada das águas circundantes, dependendo das quantidades
dissolvidas nessas águas. Prevê-se algum dano à vegetação local, aos peixes e às outras formas de vida aquática (ver
capítulo 12). Sob condições normais, nenhum equipamento de proteção é necessário.
Segundo os regulamentos (40 CFR 261) da Lei de Conservação e Recuperação de Recursos Naturais (RCRA),
tetraborato de sódio não é considerado um resíduo perigoso, em casos de vazamentos ou remoções. (Ver capítulo 15)
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
GERAL: Recomenda-se o armazenamento em áreas internas e secas, sob condições atmosféricas normais. Com o
objetivo de manter a integridade das embalagens e de minimizar a aglutinação do produto, os sacos devem ser
manuseados numa base de “primeiro a entrar, primeiro a sair”. Importa ainda o asseio, visando minimizar a
acumulação de poeira. Tetraborato de sódio é passível de aglutinação, em condições de umidade.
PRÁTICAS HIGIÊNICAS: Lavar as mãos com abundantes quantidades de água e sabão após o manuseio do produto,
e antes de alimentar-se, tomar líquidos ou fumar.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTROLES POR MEIOS MECÂNICOS: Utilizar ventilação de escapamento para limitar os níveis de contaminação
atmosférica dentro dos limites prescritos abaixo (ver capítulo 15).
PROTEÇÃO OCULAR: Utilizar óculos de proteção ou de segurança, com ventilação, em ambientes excessivamente
empoeirados.
PROTEÇÃO DÉRMICA: Não exigida, em condições normais. Utilizar em caso de poeira excessiva ou se a pele for
danificada.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: Utilize filtros nasais.
Aprovados pelo NIOSH/MSHA quando há expectativa de que sejam excedidos os níveis de poluentes (ver capítulo 15).
9 - PROPIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
SOLUBILIDADE EM ÁGUA: 2,5% A 20ºC; 34,5 % A 100ºC.
APARÊNCIA E COR: Sólido branco, granulado, inodoro.
PESO MOLECULAR: 201,22
PONTO DE EBULIÇÃO: N/a
PONTO DE FUSÃO: 742ºC.
VALOR pH a 20ºC: solução a 1% - 9,25
PRESSÃO DE VAPOR: N/a
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PONTO DE FULGOR: Nenhum
GRAVIDADE ESPECÍFICA: 2,37
10 – ESTABILIDADE E REATIVIDADE
ESTABILIDADE: Estável sob condições normais; sob ar úmido, forma hidratos parciais.
INCOMPATIBILIDADE: Reações com fortes agentes redutores tais como metal hidretos ou alcalinos irão gerar gás de
hidrogênio, que poderá ocasionar um risco de explosão.
PRODUTOS DE DECOMPOSIÇÃO PERIGOSOS: Nenhuma conhecida.
POLIMERIZAÇÃO PERIGOSA: Não irá ocorrer.
11 – INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Observação: Química e toxicológicamente, tetraborato de sódio é relacionado a ácido bórico; a maioria dos estudos
de toxicologia crônica de boratos foram levados a cabo utilizando-se ácido bórico. Tetraborato de sódio é convertido
em ácido bórico em sistemas biológicos. Dados referentes a ácido bórico, abordados nesta Seção, podem ser
convertidos em dados equivalentes a tetraborato de sódio, dividindo-os por um fator de 1,2292.
OLHOS: A aplicação de ácido bórico aos olhos de coelhos albinos (teste de Draize) ocasionou sintomas brandos de
eritema, provocando evacuação branda a moderada em 5 de um total de 6 coelhos. Todos os sintomas amainaram
após o quarto dia de aplicação. Numa seqüência histórica de cinqüenta anos de exposição a tetraborato de sódio, em
ambiente de trabalho, não foi constatado efeito danoso ao globo ocular humano.
PELE: Ácido bórico foi aplicado à pele de coelhos albinos. Irritação branda, a nenhuma irritação, foi constatada até 72
horas após a aplicação. Não foi constatado dano aos tecidos, provocado pelo produto. A toxicidade dérmica aguda é
baixa: LD50 para coelhos é tido como maior do que 2.000 mg/kg corporal (teste levado a cabo de acordo com 16 CFR
1500.41). Tetraborato de sódio não é absorvido através da pele intacta.
INALAÇÃO: Estudos epidemiológicos em seres humanos não constataram aumento em doenças pulmonares em
amostras em ambientes de trabalho, com exposição crônica a ácido bórico e a poeira de borato de sódio.
INGESTÃO: Baixa toxicidade oral aguda; LD50 para ratos Sprague Dawley é de 3.500 a 4.100 mg/kg corporal.
CARCINOGENÉTICA: Tetraborato de sódio não é listado como carcinógeno pela EPA do estado da Califórnia, ou a
Agência Internacional Para a Pesquisa de Câncer (IARC). Um relatório emitido pelo Programa Nacional de Toxicologia
apresentou “ausência de carcinogenicidade” num bioensaio completo com duração de dois anos, sobre ácido
bórico em camundongos, em doses nutricionais de 2.500 a 5.000 ppm, em sua dieta. Nenhuma atividade mutagenética
foi observada para ácido bórico numa recente bateria de quatro ensaios de mutagenicidade de curta duração.
REPRODUÇÃO: Um estudo em seres humanos envolvendo exposição de trabalhadores em ambiente de trabalho a
boratos, não constatou efeitos adversos no aparelho reprodutor dos mesmos. Estudos em animais, entretanto, indicam
que ácido bórico reduz ou inibe a produção de esperma, ocasiona atrofia testicular, e quando aplicado a animais
prenhes durante a gestação, pode ocasionar alterações no desenvolvimento do feto. Estudos nutricionais foram
levados a cabo sob condições de exposição crônica ao produto, aplicando-se dosagens múltiplas vezes acima das
dosagens que poderiam ocorrer através da inalação de poeira, em ambiente de trabalho. Níveis de dieta de ácido
bórico de 6.700 ppm em estudos de alimentação crônica em ratos e cães constataram alterações testiculares [Weir,
Fisher, 1972]. Em estudos de alimentação crônica em camundongos, com dieta contendo 5.000 ppm de ácido bórico,
houve a presença de atrofia testicular, enquanto que com camundongos alimentados com 2.500 ppm de ácido bórico,
não se constatou nenhum aumento significativo de atrofia testicular. Em outro estudo sobre ácido bórico, houve
degenerescência de túbulos seminíferos conjuntamente com redução de células em camundongos aos quais foi
aplicada uma dieta de 4.500 ppm de ácido bórico. Num estudo sobre o aparelho reprodutor de ratos, uma dieta de
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2.000 ppm de ácido bórico não apresentou efeito adverso sobre a lactação, tamanho, peso e aparência da ninhada
[Weir, Fisher, 1972]. Num estudo de procriação contínua em camundongos, houve uma redução das taxas de
fertilidade em machos recebendo 4.500 ppm de ácido bórico, porém em fêmeas, a mesma dieta (4.500 ppm de ácido
bórico) não registrou este efeito [Fail et al., 1992].
Ácido bórico, em níveis dietéticos de 1.000 ppm administrados a ratos fêmeas e prenhes, ocasionou uma discreta
redução em peso fetal, porém foi considerado próximo a NOAEL. Dosagens acima de 2.000 ppm ocasionaram
deformações e toxicidade materna. Em camundongos, o nível “sem efeito” para reduções de peso fetal e toxicidade
materna foi de 1.000 ppm de ácido bórico. Reduções de peso fetal foram observadas em níveis dietéticos acima de
2.000 ppm. Deformações (agenesia, ou encurtamento da décima-terceira costela) foram constatadas a 4.000 ppm
[Heindal et al., 1992].
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Observação: Boro é um elemento químico de tetraborato de sódio, utilizado para caracterizar efeitos ecológicos de
produtos de boratos. Para converter tetraborato de sódio em boro, multiplica-se por 0,2149.
TOXICIDADE EM PEIXES: Boro existe na natureza, em água do mar, à concentração de 5 mg de boro por litro d’água.
Em estudos de laboratório, a toxicidade aguda (96-h LC50) em salmões Coho de menos de um ano de idade
(Onchorhynchus kisutch) em água do mar, foi fixada em 40 mg de boro por litro (adicionado como metaborato de
sódio). A dosagem letal mínima para peixinhos de água doce expostos a ácido bórico a 20ºC por 6 horas, é 18.000 a
19.000 mg por litro, em água destilada, e 19.000 a 19.500 mg por litro em água dura.
Trutas Rainbow (S. gairdneri)
24 dias LC50 = 150,0 mg/boro/lt.
36 dias NOEC-LOEC = 0,75-1 mg/boro/lt.
Peixe dourado (Carassius auratus)
7 dias NOEC-LOEC = 26,50 mg/boro/lt.
3 dias LC50 = 178 mg/boro/lt.
TOXICIDADE EM PÁSSAROS: Níveis dietéticos de 100 mg/kg resultaram em redução de crescimento em patos
selvagens. Mesmo 30 mg/kg dados a patos adultos afetaram negativamente a taxa de crescimento de sua prole.
TOXICIDADE DOS INVERTEBRADOS:
Dafnias
48 horas LC50 = 133 mg/boro/lt.
21 dias NOEC-LOEC = 6-13 mg/boro/lt.
FITOTOXICIDADE: Embora boro seja um micro-nutriente essencial para a saúde das plantas, poderá ser danoso a
plantas que sejam sensíveis ao boro, em grande quantidade. Plantas e raízes podem ser expostos facilmente a
absorção de raiz
a níveis de toxicidade de boro em forma de boratos solúvel em água, lixiviado em águas ou solo próprio. Devem ser
tomados cuidados no sentido de minimizar a quantidade de boro liberto ao ambiente.
DADOS AMBIENTAIS DE DESTINO:
Persistência/degradação: Boro encontra-se presente na natureza, e é comumente encontrado no meio-ambiente.
Tetraborato de sódio decompõe-se no meio-ambiente, para borato natural.Mobilidade do solo: O produto é solúvel em
água e é passível de ser lixiviado através do solo, normalmente.
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13. CONSIDERAÇÃO SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
ORIENTAÇÕES SOBRE REMOÇÃO: Pequenas quantidades de tetraborato de sódio podem ser removidas a
vazadouros municipais, não requerendo tratamento algum. Não se recomenda despejar, entretanto, toneladas de
tetraborato de sódio nesses vazadouros, devendo ser re-utilizada em uma aplicação apropriada. Referir-se aos
regulamentos estaduais e municipais para as exigências caso-a-caso. Atualmente, tetraborato de sódio não se
encontra listado, sob quaisquer capítulos, da Agencia de Proteção Ambiental (EPA), da Lei de Conservação de
Recursos Naturais (RCRA), dos Estados Unidos da América.
DESIGNAÇÃO DE DESPEJOS PERIGOSOS DO ESTADO DA CALIFORNIA: O Estado da Califórnia designa
determinadas substâncias com LD50 agudos, de menos de 2.500 mg/kg corpóreo como “despejos perigosos”.
Tetraborato de sódio portanto, não é considerado um despejo perigoso, caso despejado no Estado da Califórnia.Ver
capítulo 15 sobre informação regulatória.
14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES DOS ESTADOS UNIDOS (DOT): O DOT
não considera tetraborato de sódio. Material Perigoso ou Substância Perigosa.
TRANSPORTE INTERNACIONAL: Tetraborato de sódio não possui número de identificação das Nações Unidas, e
nem se encontra normalizado seu transporte internacional ferroviário, rodoviário, marítimo e aéreo.
15 -REGULAMENTAÇÕES
NÚMERO TSCA: 1303-43-4
RCRA (40 CFR 261): Não se encontra listado sob nenhum capítulo.
CERCLA (SUPERFUND): Não se encontra listado sob nenhum capítulo.
LEI DE ÁGUAS LIMPAS (CWA): Tetraborato de sódio não se encontra regulamentado sob qualquer critério de
qualidade d’água sob o Capítulo 304, não se encontra listado como poluente prioritário sob o Capítulo 307, e nem
consta como substância perigosa sob o Capítulo 311.
LEI DA ÁGUA POTÁVEL SEGURA (SDWA): Não regulamentado sob SDWA, 42 USC 300g-1, 40 CFR 141 et seq.
Consultar outros regulamentos estaduais e locais, para eventuais comentários qualificatórios, envolvendo boro.
LIMITES DE EXPOSIÇÃO EM AMBIENTE DE TRABALHO: Bórax é listado/regulamentado pela OSHA, CAL OSHA e
ACGIH.
OSHA: Limites de exposição permissível (PEL): 10 mg/m3.
OSHA DA CALIFÓRNIA: Limites de exposição permissível (PEL): 5 mg/m3.
ACGIH: Valor Limite de Limiar (TLV): 1 mg/m3.
RELATÓRIO ANUAL NTP SOBRE CARCINÓGENOS: Não listado como carcinógeno.
CARCINÓGENOS OSHA: Não listado como carcinógeno.
LEGISLAÇÃO MODELO CONEG: Satisfaz todos os requisitos CONEG relacionados com limitações de metais
pesados referente a componentes de materiais de embalagem.
LEI DE AR LIMPO (CAA): O produto não foi produzido com e não contém qualquer substância Classe I ou Classe II,
definido pelo EPA.
AGÊNCIA INTERNACIONAL PARA PESQUISA DE CÂNCER (IARC): Não consta como carcinógeno.
PROPOSIÇÃO 65 DO ESTADO DA CALIFÓRNIA: Não consta como carcinógeno ou reprodutor de toxinas. Aviso –
Este produto contém vestígios de arsênico. Arsênico é conhecido no Estado da Califórnia como causador de câncer,
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danos no aparelho reprodutor ou deformações de nascença. Este aviso é exigido pelo Item 25249,6 do Código de
Saúde e Segurança do Estado da Califórnia.
SARA III: Capítulo 302 – Não; 311 – Sim; 312 – Sim; 313 – Não.
16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
OUTRAS INFORMAÇÕES: Informação referente a perigo no texto do rótulo:
. O produto pode ser danoso, caso ingerido;
. Poderão ocorrer danos ao aparelho reprodutor, ou deformações de nascença, baseados em dados de animais;
. Evitar a contaminação de alimentos ou ração;
. Não é para utilização em produtos alimentares, medicamentos ou pesticidas (poderá ser utilizado como pesticida,
quando registrado de modo apropriado para tais usos).
. Praticar as boas maneiras, em ambiente doméstico.
. Fazer referência a MSDC.
. MANTER FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS
Classificação da Associação Nacional de Proteção ao Fogo (NFPA): 4 = severo; 3 = sério; 2 = moderado; 1 = brando; 0
= mínimo.
Saúde 0
Flamabilidade 0
Reatividade 0
Sistema de Informação Sobre Materiais Perigosos (HMIS): 4 = extremo; 3 = elevado; 2 = moderado; 1 = brando; 0 =
insignificante.
Azul (Saúde aguda) 1 (*)
Vermelho (Flamab.) 0
Amarelo (Reativ.) 0
(*) Efeitos crônicos (para explicação, ver capítulo 11)
Aviso
O julgamento quanto à conveniência das informações contidas no presente folheto, tendo em vista as propósitos do
comprador, são necessariamente de responsabilidade do comprador. Portanto, embora cuidados razoáveis foram
tomados no preparo destas informações, IMC Chemicals não oferece garantias, não faz alegações, nem assume
responsabilidades quanto à exatidão ou adequação de tais informações para as finalidades pretendidas pelo
comprador, ou para as conseqüências de sua utilização.
Referências
Amdur, M.O., J. Doull, e C.D. Classen, editores, 1991. Cassarett and Doull’s Toxicology: The Basic Science of Poisons.
4ª edição. Nova Iorque: Pergamon Press, American Conference of Govenmental Industrial Hygienists (ACGIH). 1986.
Documentation of threshold limit values and biological exposure indices. 5ª edição. Cincinatti, OH.
American Conference of Governmental Hygienists (ACGIH). 1990. 1990-1991 Threshold limit values for chemical
substances and physical agents and biological exposure indices. Cincinatti, OH.
Budavari, S., M.J. O’Neil, A. Smith, and P.E. Heckelman, editores, 1989. The Merck Index. 11ª edição. Rahway, N.J.:
Merck & Co., Inc.
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BORAX ANIDRO
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Data: 02/2013
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