Untitled

Propaganda
ANAIS
Arterial
Surgery
2
3
22215 - CONFECÇÃO DE FÍSTULA ARTERIO-VENOSA PARA ACESSO DE HEMODIÁLISE – COMO EU FAÇO. Introdução: Demonstrar uma técnica cirúrgica estabelecida e amplamente empregada no meio cirúrgico, aplicando esse recurso nas abordagens cirúrgicas da confecção da fístula arterio - venosa para acesso de hemodiálise com técnica a ser descrita neste. Materiais e métodos: De fevereiro de 2000 a janeiro de 2016, 202 fístulas
artério – venosas de 98 pacientes (102 masculinos e 100 femininos), com idades variando entre 36 a 89 anos,
foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos ora descritos. As cirurgias em questão foram anastomoses
latero-lateral com prolene 6-0, deixando sempre um cateter na veia para evitar estenose, passagem em espiral
dos pontos posteriores, eversão de bordos, distensão do fio cirúrgico e prosseguimento com a anastomose
radio - cefálicas distais e braqui-cefálicas na prega do braço com o antebraço, o ramo distal venoso contribui
para evitar embolização distal, oferecendo mais segurança ao flush e a mesma é ligada ao fim do procedimento.
Houve controle com ultrassonografia per - operatória. Resultados: de 202 fístulas arterio-venosas submetidas
à técnica, (3) 2,94% % evoluíram com falência técnica das anastomoses arterio-venosa e as demais evoluíram
bem e foram encaminhadas ao serviço de hemodiálise. Conclusão: A técnica aqui descrita foi efetiva para a
confecção da fístula arterio-venosa como acesso para hemodiálise.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: ANGIOX Apresentador: MARCIO ANTONIO LEITE LIMA Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22216 - UTILIZAÇÃO DO RETALHO APONEURÓTICO NA SÍNTESE DO ACESSO FEMORAL PARA CIRURGIAS
ARTERIAIS. Introdução: Avaliar uma técnica cirúrgica estabelecida e amplamente empregada no meio cirúrgico, aplicando
esse recurso nas abordagens cirúrgicas da região femoral; em cirurgia vascular, como complemento de síntese.
Materiais e métodos: De fevereiro de 1998 a janeiro de 2000, 97 cruras de 69 pacientes (44 masculinos e 25
femininos), com idades variando entre 38 a 89 anos, foram submetidos a procedimentos cirúrgicos vasculares
na região femoral. As cirurgias em questão foram enxertos com próteses ou com veias, do tipo: (33) fêmoro-poplíteos, (3) fêmoro-distais, (5) ilíaco-femorais, (23) aorto-bi-femorais, (4) fêmoro-femorais cruzados e (1) axilobi-femoral. 49 foram submetidos à síntese convencional da região femoral e 48 com a rotação de um retalho
aponeurótico vascularizado do músculo sartório e fascia lata, o qual foi suturado com o conjunto aponeurótico
adutor ou fascia de Scarpa e ligamento inguinal como primeiro plano, como segundo plano a fascia de Scarpa,
como terceiro plano (a fascia de Camper) e como quarto plano a pele. Resultados: Das 97 cruras submetidas à
cirurgia, (8) 8,25% evoluíram com infecção de anastomose arterial e sangramento com choque hipovolêmico
sendo que (7) 7,22% submetidos a síntese convencional e (1) 1,03% com retalho. Conclusão: 1) O retalho
aponeurótico vascularizado do músculo sartório e fascia lata é eficaz na síntese do acesso femoral o que pode
prevenir a complicação hemorrágica.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: ANGIOX Apresentador: MARCIO ANTONIO LEITE LIMA Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22217 - FERIMENTO NO MEDIASTINO POR ARMA BRANCA - RELATO DE CASO Introdução: relatar um caso raro de FAB, onde a determinação e técnica dos Cirurgiões Gerais e dos Cirurgiões
Vasculares foram fundamentais para o sucesso do procedimento que descrito a seguir.Material e método: E.L.,
62 nos, masculino, pardo, casado, tabagista, etilista, natural de residente de Vitoria/ES. Nega outras comorbidades. Deu entrada no pronto socorro do Hospital São Lucas, com um ferimento de aproximadamente 2 cm na
topografia supra-clavicular da região cervical direita e o Glasgow inicial era de 15, apresentava-se hipocorado
++/6, em ventilação espontânea em ar ambiente e estável hemodinamicamente sem droga vasoativa.Durante a
digito-exploração cervical o cirurgião geral palpou corpo estranho de consistência endurecida. Neste momento
que o paciente apresentou rebaixamento ele foi intubado e levado ao centro cirúrgico para cervicotomia exploradora onde se observou apenas a extremidade distal do cabo da arma branca como ilustra a foto n.º 1 e 2.O
cirurgião geral então optou por toracotomia exploradora à esquerda, onde observou apenas a ponta da extre4
midade distal da arma branca com ilustra a figura n.º 3.Neste momento o cirurgião geral optou por acionar a
equipe de cirurgia vascular, que procedeu a uma esternotomia, o que deu total acesso a toda extensão da arma
branca bem como sua retirada com ilustra o vídeo anexo, seguido se síntese com drenagem cervical com Pen
Rose n.º 3 e drenagem de tórax à esquerda com selo d’água após o termino dos procedimentos o paciente foi
encaminhado para o CTI. O paciente foi transfundido com 3 unidades de concentrado de hemácias durante a
cirurgia.Resultados: O paciente foi desmamado da noradrenalina, do ventilador e foi extubado e retirado a droga vasoativa, bem como o dreno de tórax esquerdo no 10.º PO. A suspensão do antibiótico piperacilina com
tazobactam e a alta para enfermaria foi feita no 14.º PO. O paciente obteve alta hospitalar sem seqüelas no 20.º
PO.Conclusão: O treinamento das cirurgias convencionais jamais deve ser abandonado pelos novos candidatos
a cirurgiões vasculares, não obstante a sedução das novas tecnologias das quais somos fieis admiradores e
praticantes também.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: ANGIOX Apresentador: MARCIO ANTONIO LEITE LIMA Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22225 - 771 CIRURGIAS DE CARÓTIDAS
- A ESTATÍSTICA OPERACIONAL DE UM SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR Introdução: A endarterectomia convencional de carótida é uma técnica cirúrgica bem estabelecida e segura para
os padrões atuais. Objetivo: Apresentar os números referentes às cirurgias (EASTCOTT, 1954), a segurança do
método, o tipo de anestesia, o número total, o número de cirurgias por ano, por mês e por dia, bem como as
complicações na cirurgia convencional de endarterectomia de carótidas realizadas em um Hospital do Estado do
Espírito Santo nos últimos 34 anos. Justificativa: Durante o exercício de nossa vida profissional e observando
a quantidade de usuários portadores da síndrome isquêmica cerebral de origem extracraniana (GOWES, 1875
e HUNT 1914) pensa-se neste caso, que a elaboração de uma estatística a este respeito poderá produzir um
texto relevante. Material e métodos: Análise do banco de dados entre os anos de 1982 e 2016, pormenorizando
os dados estatísticos e comparando com a literatura. Foram analisados prontuários, fichas ambulatórias manuais e informatizadas de pacientes submetidos à endarterectomia convencional de carótida. A técnica usada
é a endarterectomia aberta com anestesia local quando foi cirurgia única e anestesia geral quando a cirurgia
foi realizada no mesmo tempo da revascularização do miocárdio. Resultados: Os números principais totalizam
771 procedimentos sendo 19,7 cirurgias/ano, 1,21 cirurgias/mês e 0,054 cirurgias/dia em termos totais, muito
embora se analisadas os últimos 10 anos os números aumentam para 42,9 cirurgias/ano; 3,4 cirurgias/mês;
0,11 cirurgias/dia e fazendo uma apreciação dos últimos 5 anos os números evoluem para 89,7 cirurgias/ano;
12,85 cirurgias/mês e 0,42 cirurgias/dia. As principais complicações foram hematomas, linfoceles, infecção, lesão de nervo periférico, cefaleia pós-operatória, hipertensão pós-operatória, ataque isquêmico transitório 2,0%,
acidente vascular cerebral 1,90%, óbitos 1,76%. Conclusão: após realizar 771 cirurgias de endarterectomia de
carótidas observa-se que o número de cirurgias é compatível com a população assistida, o método é seguro
para o tratamento da estenose cirúrgica das artérias carótidas cervicais, apresentado complicação inerente à
técnica em níveis estatisticamente aceitáveis, quando comparado com a literatura médica.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: ANGIOX Apresentador: MARCIO ANTONIO LEITE LIMA Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22230 - FÍSTULA AORTO-ESOFÁGICA DECORRENTE DE DILATAÇÃO ANEURISMÁTICA DE AORTA DESCENDENTE: RELATO DE CASO Introdução: A fístula aorto-esofágica (FAE) por dilatação aneurismática da aorta descendente é uma complicação
rara, de difícil tratamento e potencialmente fatal. Os sintomas clássicos incluem dor torácica e hemorragia arterial sentinela e/ou fatal. Apesar de diferentes técnicas cirúrgicas relatadas na literatura para correção, ainda não
há consenso sobre o manejo mais adequado dessa complicação. Objetivo: Descrever caso de FAE em paciente
submetido previamente a procedimento endovascular para tratamento de aneurisma de aorta toracoabdominal
5
(AATA). Método: Estudo observacional descritivo baseado em revisão de literatura e na análise de prontuário de
paciente do Hospital São Francisco da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Paciente masculino, 70 anos,
ex-tabagista, em acompanhamento médico regular e história de aneurisma de aorta ascendente (AAA) associado à dissecção de aorta tipo B com grande AATA. O AAA foi tratado com cirurgia convencional (tubo dacron) e o
AATA com endoprótese há 3 anos. Houve completa exclusão do AATA, porém sem redução de suas dimensões.
Resultados: Paciente procurou emergência hospitalar por dor moderada em flanco esquerdo irradiada para o
dorso, com sepse e hematêmese esporádica de moderado volume. Raio x mostrou alargamento de mediastino.
Angiotomografia revelou endoprótese metálica íntegra da subclávia esquerda ao tronco celíaco, sem vazamentos e com áreas gasosas no saco aneurismático. Ecocardiograma transtorácico confirmou coleção com aeração
junto à aorta e endoscopia digestiva alta identificou FAE por compressão do saco aneurismático. A conduta adotada foi correção cirúrgica em dois tempos. No 1º, realizou-se esternotomia e laparotomia mediana para desviar
a circulação por bypass da aorta ascendente para artéria ilíaca comum direita, com ligadura da aorta ao nível do
arco aórtico e do diafragma. No mesmo momento, realizou-se esofagostomia e gastrostomia. No 2º tempo, por
toracotomia esquerda, foi ressecada toda aorta descendente, retirada a endoprótese, realizada esofagectomia
e mantida a irrigação e drenagem torácica para resolução da infecção. O paciente teve evolução favorável com
solução completa da sepse, porém apresentou paraplegia, o que já era esperado. Manteve-se estável, realizando acompanhamento por 5 meses. Conclusão: A FAE requer planejamento criterioso e intervenção agressiva e
precoce para minimizar riscos. Mesmo assim, a morbimortalidade continua desfavorável.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Apresentador: Camylla Santos de Souza Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22238 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À ENDARTERECTOMIA DE ARTÉRIA CARÓTIDA NO HNSC TUBARÃO - SC Introdução: O perfil dos pacientes submetidos à endarterectomia de carótida possibilita uma avaliação e análise
criteriosa da técnica cirúrgica empregada e dos desfechos relacionados às variáveis analisadas dentro do perfil
epidemiológico dos pacientes. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à endarterectomia de artéria carótida no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) do município de Tubarão – SC,
entre o período de janeiro de 2007 a novembro de 2015. Métodos: A coleta realizou-se através da revisão dos
prontuários eletrônicos do HNSC, dos quais foram analisadas as variáveis: gênero, etnia, idade, escolaridade,
hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, cardiopatia, tabagismo, e complicações embólicas no pós-operatório. Resultados: Dos 60 casos analisados, 80,0% eram do sexo masculino, a média de idade dos pacientes
foi de 65,97 anos, tendo 61,7% completado apenas o ensino fundamental incompleto. Quanto à etnia, a caucasiana representou 98,3% da amostra. As comorbidades mais associadas à amostra foram hipertensão arterial
sistêmica com 91,7% e cardiopatia com 53,3%. Complicações embólicas no pós-operatório não ocorreram
em 93,3% dos pacientes estudados. Conclusão: O perfil dos pacientes analisados no Hospital Nossa Senhora
da Conceição é composto em sua maioria por indivíduos caucasianos, do gênero masculino, com ensino fundamental incompleto, com média de idade de 65,97 anos, apresentando principalmente hipertensão arterial
sistêmica e cardiopatia associada. Houve um óbito das 60 endarterectomias realizadas sem o uso de "patch" e
"shunt" , os demais tiveram alta hospitalar.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNISUL Apresentador: Andréia Domingos Frattini Vaz Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22239 - VALORES HOSPITALARES DO REPARO ELETIVO DO ANEURISMA DE AORTA INFRA-RENAL EM HOSPITAL PRIVADO NO BRASIL Objetivos: Estudar despesas hospitalares de pacientes operados para o tratamento do aneurisma de aorta infra
-renal por cirurgia aberta ou cirurgia endovascular, incluindo reinternações precoces e tardias. Métodos: Análise
retrospectiva (2005 a 2012) de cirurgias eletivas de aneurisma de aorta infra-renal em hospital terciário, com
6
análise das contas hospitalares. Foram incluídos 127 pacientes (Endovascular=102, Aberta=25). Resultados:
Houve um óbito peri-operatório em cada grupo. O tempo cirúrgico foi mais curto na Endovascular versus Aberta
(145 versus 250 minutos, p<0,001). Dos pacientes submetidos a Cirurgia Aberta, 68% necessitaram de pelo
menos um concentrado de hemácias, versus 7,8% do grupo Endovascular (p<0,001). A mediana de internação
(em dias) do grupo Endovascular versus Aberto foi de 4 vs 8 (p<0,001, intervalo Endovascular: 1-17 dias, Aberta: 2-442 dias). Mediana e média do grupo Endovascular (para internação inicial) foram, respectivamente U$
53.080,94, e U$ 56.289,49. Mediana e média do grupo Cirurgia Aberta foram, respectivamente U$ 37.116,04
e 68.788,45. Taxa global de reinternações em 30 dias foi de 11,2%. O tempo de seguimento pós-operatório
médio foi de 2.082 dias (Desvio Padrão: 866 dias). Não houve nenhuma reintervenção após 30 dias no grupo
Cirurgia Aberta, e houve 10 (9,9%) reintervenções após 30 dias no grupo Endovascular (3 casos de rotura tardia, um deles fatal). Mediana e média do grupo Endovascular (todas internações) foram, respectivamente U$
53.516,21, e U$ 62.213,52. Mediana e média do grupo Cirurgia Aberta foram, respectivamente U$ 37.862,26 e
U$ 70.783,16. Conclusões: Sem o outlier (paciente com duração de internação fora da curva, valor aberrante),
média e mediana do grupo Endovascular tiveram maior valor. Com outlier, Cirurgia Aberta, em média, foi mais
cara. Reintervenções tardias ocorreram apenas no grupo Endovascular, incluindo roturas – com mortalidade – e
tiveram preço elevado. Em pacientes candidatos a ambas as técnicas, cirurgia aberta parece ser menos dispendiosa e mais eficaz no longo prazo.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Marcelo Passos Teivelis Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22294 - RELATO DE CASO: PSEUDOANEURISMA ANASTOMÓTICO FEMORAL O bypass aorto-bifemoral, mesmo com o avanço da cirurgia endovascular, ainda mantém como uma das alternativas viáveis para o tratamento da doença aorto-ilíaca. Apesar da evolução do material utilizado para confecção do bypass e da sutura anastomótica entre prótese e artéria, há a incidência de pseudo aneurismas em boca
anastomótica, sendo que ainda não é bem definida, ela ultrapassa 4% na artéria aorta, 6% em ilíacas e chega
a 10% nas femorais conforme escrito por Kim D e colaboradores e até 13,6% segundo van den Akker. Pode
ser explicado por quatro principais situações: desgaste da prótese ou do fio de sutura, infecção, fraqueza da
própria parede arterial e também por hipertensão arterial sistêmica. Devido a importância das complicações, o
tratamento cirúrgico está indicado. Apresentamos, no presente relato, um caso de pseudoaneurisma de boca
anastomótica em femoral. SAS, 58 anos, hipertenso, tabagista e cardiopata, foi submetido a bypass aorto-bifemoral no ano de 2000 por doença oclusiva. Em 2012 submetido a correção endovascular de aneurisma de boca
anastomótica em aorta e bypass cruzado femoro-femoral de femoral comum esquerda para femoral comum
direita. Em 2015 apresentou massa pulsátil em região femoral esquerda, indolor, de cerca de 4 cm de diâmetro.
EcoDoppler demonstrando perviedade de bypass cruzado com aneurisma em boca anastomótica à esquerda,
demonstrava oclusão de femoral em terço proximal com reenchimento por colaterais acima de patela. No início
de 2016 apresentou dor de forte intensidade em região femoral esquerda com aumento do volume local, também apresentava ausência de fluxo em bypass cruzado e dor em perna esquerda. Angiotomografia demonstrando ausência de fluxo em bypass femoro-femoral e aneurisma de 4,6x6,7 mm à esquerda. Procedeu-se com o
fechamento do bypass cruzado femoro-femoral e ressecção do pseudo aneurisma. Por não apresentar sinais de
infecção local, realizado interposição de PTFE 8 mm em posição protésico-femoral comum, após trombectomia
de artéria femoral profunda. Paciente recebeu alta hospitalar com 72 horas após procedimento. Não apresentava
queixas de isquemia crítica de nenhum dos membros. Após 60 dias foi realizado procedimento de angioplastia
de femoral esquerda com uso de balão e stent para melhorar fluxo sanguíneo. Paciente mantém assintomático
em membros inferiores, com plano de abordagem em membro inferior direto caso apresente sintomatologia de
isquemia crítica (Rutherford >4).
Eixo: Arterial Surgery Instituição: SANTA CASA DE CURITIBA Apresentador: FELIPE FRANCHINI REZENDE Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
7
22295 - RELATO DE CASO: PSEUDOANEURISMA ANASTOMÓTICO FEMORAL ROTO O Aneurisma de sítio anastomótico é uma complicação dos enxertos vasculares. Pode ser explicado por quatro
principais situações: desgaste da prótese ou do fio de sutura, infecção, fraqueza da própria parede arterial e
também por HAS. A incidência real dos aneurisma anastomóticos não é bem definida, ultrapassa 4% na artéria
aorta, 6% em ilíacas e chega a 13,6% nas femorais. Como complicação do aneurisma anastomótico uma das
mais graves afecções é sua ruptura. Fora de um contexto infeccioso a ruptura é relativamente rara (3%), porém
frequente em circunstâncias infecciosas (60%). No presente relato, apresentamos um caso de pseudoaneurisma anastomótico roto. ARS, 70 anos, com história de bypass aorto-bifemoral em 1999 por aneurisma de aorta.
Refere que há um mês iniciou com dor em região inguinal esquerda associado a massa pulsátil e expansiva, com
pequeno sangramento local que cessou espontaneamente. Ao exame paciente, apresentava massa pulsátil e expansiva em região femoral esquerda com crosta hemática seca com cerca de 6x5cm. Ausência de queixa de dor
no momento. Ausência de sinais de sangramento recente. Por não apresentar maior sinal de gravidade, optado
por solicitar exames pré-operatórios e ecoDoppler para melhor estudo do território a ser abordado. Paciente
manteve-se estável e assintomático por 2 dias, na madrugada do segundo para o terceiro dia ocorreu a rotura do
pseudoaneurisma para pele. Procedeu-se a ressecção de pseudo aneurisma que iniciava em boca anastomótica
de dácron, com acometimento até bifurcação femoral. Arteriografia durante o procedimento demonstrou que a
artéria femoral profunda apresentava-se pérvia e apresentava bom refluxo. Artéria femoral estava ocluída desde
origem. Optado por fechamento de artéria femoral e anastomose protético-profunda com PTFE 8 mm. Realizado
desbridamento de crosta hemática e limpeza local. Alta hospitalar 10 dias após procedimento. Mantém acompanhamento ambulatorial e, até o momento, sem queixas no membro. Falsos aneurismas em boca anastomótica
femoral são expostos, normalmente, como complicações tardias e têm maior incidência entre 5 e 10 anos do
bypass. A correção convencional habitual consiste na ressecção do pseudo aneurisma seguido de interposição
protético, caso não tenha sinais de infecção local. No seguimento de pacientes submetidos ao bypass é preciso
investigar a formação desses aneurismas a fim de evitar complicações como trombose, embolia e a rotura.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: SANTA CASA DE CURITIBA Apresentador: FELIPE FRANCHINI REZENDE Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22298 - TUMOR DE CORPO CAROTÍDEO : TRATAMENTO CIRÚRGICO COM EMBOLIZAÇÃO PRÉVIA - RELATO
DE CASO INTRODUÇÃO:O corpo carotídeo contém quimiorreceptores que ajudam na hemostasia através de hiperventilação quando há variações na concentração de CO2 e O2 no sangue assim como variações do Ph sanguíneo.
O tumor de corpo carotídeo mais comum é o paraganglioma , com uma incidência de 1 : 30.000 na população
geral. Esta região tem seu suprimento sanguíneo pela Carótida externa através de ramos emitidos por ela , sendo o principal a A. Faríngea ascendente. Tradicionalmente são classificados usando a classificação de Shambli
que considera o grau de envolvimento do vaso pelo tumor. MATERIAIS E MÉTODOS:Neste caso observamos
um paciente jovem com massa volumosa em região cervical a D. Estendendo-se pelas zonas I , II e III da região
cervical, com angioTC e angiografia cervical sugestivas de tumor de corpo carotídeo Shambli III. Foi realizado
embolização das artérias nutridoras com mola e partículas , 72 horas antes do procedimento cirúrgico.RESULTADO:O paciente teve um pequeno sangramento no per operatório , o que foi atribuído a embolização prévia ,
em contrapartida teve lesão de nervo craniano e foi necessário ligadura da Carótida comum , ainda assim teve
um pós operatório satisfatório , permanecendo 48 horas em unidade de terapia intensiva , sem necessidade de
Cateter naso enteral , sem qualquer déficit motor , mantendo-se em ar ambiente , tendo alta hospitalar 7 dias
após o procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: Foi confirmado por histopatológico se tratar de um paraganglioma , medindo 14,0 x 9,0 x 7,0 cm o que já era esperado por este ser o principal tipo histológico do tumor de
corpo carotídeo , o tratamento sempre será cirúrgico. O uso da embolização ainda é questionável , porém se
mostrou eficaz no pouco volume (340ML) de sangramento per operatório.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Apresentador: RAFAEL REZENDE DA COSTA Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
8
22302 - SÍNDROME DE APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA OBJETIVO:Relatar um caso de aprisionamneto da artéria poplítea, discutindo diagnóstico, complicações e reabordagem após 12 anos de tratamento primário.INTRODUÇÃO:A síndrome do aprisionamento da artéria poplítea (SAAP) resulta do desenvolvimento anormal da artéria poplítea, a qual sofre compressão pelo músculo poplíteo ou por bandas fibrosas.Apresentando-se sob as formas anatômica ou congênita e adquirida ou funcional.
Na forma anatômica, ocorre um desenvolvimento embriológico anormal da artéria poplítea ou das estruturas
musculotendinosas ao seu redor; na forma funcional ou adquirida, a artéria é comprimida pela hipertrofia do
músculo gastrocnêmio, semimembranáceo e plantar.REALATO DE CASO:Paciente 60 anos, portador de SAAP,
procurou serviço de emergência com queixa de claudicação limitante em membro inferior direito, referia episódio de dor semelhante há 10 anos aproximadamente, foi realizado ecocolor Doppler que evidenciou trombose
da artéria poplítea direita, o mesmo foi submetido a tromboembolectomia com angioplastia de artéria poplítea.
CONCLUSÃO: A importância do diagnóstico e tratamento correto desta síndrome se dá pelas possíveis complicações, visto que, pode acarretar embolia, dilatações pós estenóticas e trombose arterial .Não há tratamento
clínico ou conservador para SAAP. Sempre que for sintomática, sendo esta complicada ou não, a conduta deverá
ser cirúrgica.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL DA FORÇA AÉREA DO GALEÃO Apresentador: Erica Abreu Reis Vargas de Almeida Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22304 - CASUÍSTICA DOS CASOS DE PÉ DIABÉTICO DO HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE RIBEIRÃO PRETO ENTRE MARÇO DE 2015 E JANEIRO DE 2016 Introdução: O pé diabético está entre as principais patologias tratadas nesta instituição. Trata-se de uma entidade clínica prevalente na população e que muitas vezes resulta em amputações de pequeno a grande porte com
internações por longos períodos, curativos muitas vezes complexos e uso prolongado de antibióticos, acarretando grandes perdas sócio-econômicas, sendo uma das principais causas de afastamento e de perda de dias de
trabalho. Objetivo: Primariamente determinar a casuística dos pacientes internados no período, determinando
os dados demográficos (sexo, idade e doenças associadas) e os microrganismos associados e, secundariamente, a partir destas informações estabelecer os fatores de risco associados à amputação maior. Material e Método: Estudo retrospectivo realizado por meio do levantamento de prontuários dos pacientes atendidos no período
compreendido entre março de 2015 e janeiro de 2016. Os pacientes foram divididos em dois grupos: “A” isquêmicos e “B” não isquêmicos e dentro destes grupos foram analisados os fatores de risco para amputação maior
– aquelas com nível a partir do tornozelo. Para isso, foram utilizadas tabelas de contingência e realizado teste
Qui Quadrado, sendo considerado significante p<0,05. Resultados: Foram incluídos 182 pacientes, 18,7% do
Grupo A (20 homens com média de 64,4 anos) e 81,3% Grupo B (95 homens com média de 61,3 anos). Foram
observados 3 óbitos (1,6%). As principais comorbidades foram hipertensão arterial, dislipidemia e insuficiência
renal crônica. Os pacientes do grupo A foram mais amputados que os dos grupos B (p<0,0001). Com relação
ao sexo não houve diferença estatística. Conclusão: O pé diabético é uma patologia prevalente responsável por
um alto índice de absenteísmo do trabalho. Os pacientes isquêmicos são mais amputados e o número de novas
intervenções é alto sendo necessário desenvolver medidas de seguimento ambulatorial adequadas para evitar
novas infecções.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: Beneficência Portuguesa Apresentador: Amanda Alves de Oliveira Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22305 - DOENÇA CÍSTICA DE ARTÉRIA POPLÍTEA - RELATO DE CASO Introdução: O cisto adventicial (CA) é uma entidade rara que acomete frequentemente a artéria poplítea (AP). É
causa de claudicação intermitente em pacientes jovens sem fatores de risco para aterosclerose. A principal forma de apresentação é crônica com dor progressiva. Objetivo: Relatar o caso de um paciente diagnosticado com
CA AP de apresentação aguda submetido a embolectomia com achado de material mucoide. Material e Método:
9
Homem, 65 anos, diabético e hipertenso controlado com dor súbita na panturrilha esquerda com 2 meses de
evolução e piora progressiva chegando a dor de repouso 5 dias antes da internação. Exame físico com oclusão
fêmuro-poplítea esquerda / ITB=0,6. Submetido a embolectomia com saída de material mucoíde da luz arterial,
suspeitando-se de CA comprovado por doppler e ressonância. Realizado exérese do segmento retropatelar da
AP e ponte fêmuro-poplítea com veia safena magna invertida por acesso medial. Resultados: Pós-operatório
(PO) com dor controlada e pulsos distais palpáveis. Trombose venosa profunda (TVP) diagnostica no 2º PO em
tratamento anticoagulante. A peça cirúrgica e o anátomo patológico confirmaram CA. Conclusão: CA deve ser
aventado em jovens sem fatores de risco para aterosclerose. A apresentação atípica culminou com inicialmente com embolectomia e o achado levantou a suspeita de CA. O tratamento é discutível, podendo ser realizado
também excisão / aspiração do cisto. O acesso medial apresentou dificuldades devido a aderência com a veia
poplítea e sua manipulação pode ter sido a causa da TVP.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: Beneficência Portuguesa Apresentador: Raphael Kwitschal Lapezak Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22309 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PSEUDOANEURISMA PÓS-TRAUMA DE ARTÉRIA AXILAR: RELATO DE
CASO. Introdução: Os pseudoaneurismas de membro superior são raros, compreendendo menos de 2% de todas as lesões vasculares. No entanto, eles podem apresentar até 61% de morbidade e mortalidade devido complicações
como trombose, embolia e rupturas. Tem como principal mecanismo trauma por arma branca, além de lesões
iatrogênicas e processos infecciosos. Relato do caso: Paciente do sexo masculino, 22 anos, sem comorbidades,
com relato de agressão física há 15 dias. Referiu ferimento por arma branca (tesoura) em região axilar esquerda.
Atendido na cidade de origem, onde foi realizada somente limpeza da lesão e sutura. Referiu ainda ter evoluído
com aumento do volume da região axilar e infraclavicular esquerda, associado à febre, mal estar e dor local.
Na admissão, encontrava-se em regular estado geral, taquicárdico, com edema acentuado do membro superior
esquerdo, pulsos não palpáveis e déficit de sensibilidade e motricidade. A angiotomografia de tórax revelou um
pseudoaneurisma gigante do segmento médio da artéria axilar esquerda, com grande quantidade de hematoma
axilar. Paciente foi submetido à exploração cirúrgica através de acesso supra e infra-clavicular e braquial, com
identificação da pseudocápsula, seguido de enxerto axilo-axilar com veia safena magna direita invertida. Evoluiu
com boa perfusão distal e fluxo bifásico através de Doppler unidirecional e manteve parestesia permanente, com
déficit de força. Conclusão: O pseudoaneurisma traumático da artéria axilar é uma lesão vascular de alta morbidade, que tem o potencial de acarretar graves disfunções neurológicas e vasculares no membro acometido.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ Apresentador: Mariana Helena do Carmo Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22312 - ANÁLISE RETROSPECTIVA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PACIENTES COM OCLUSÕES ATEROSCLERÓTICAS DE AORTA. RESULTADOS IMEDIATOS. INTRODUÇÃO:A doença arterial crônica aterosclerótica é uma doença difusa.A forma oclusiva do segmento
infrarrenal da aorta tem repercussões clínicas variadas.O quadro clínico pode variar de assintomático,claudicação intermitente,disfunção erétil,lesão trófica e isquemia aguda.Embora a terapia inicial consiste em manejo
clínico,alguns pacientes necessitam de intervenção pela gravidade do quadro clínico.OBJETIVO:Analisar a indicação cirúrgica,forma de intervenção e resultado imediato da intervenção operatória nos pacientes com oclusão
total aorta infrarrenal.Os desfechos considerados foram óbito,amputação maior e re-operação imediata.METODO:Análise retrospectiva de registros de 46 pacientes operados com oclusão crônica ateroscletórica da aorta
infrarrenal,entre os anos de 2011 e 2016,no HCFMUSP.Foram excluídos os pacientes com oclusão de aorta com
indicação de amputação primária.RESULTADOS:Analisando os 46 pacientes operados entre 2011 a 2016,31,6%
eram do sexo feminino,idade média de 61,9.Como fatores de risco associados,26% eram coronariopatas,76%
HAS,34,7%diabetes e 82,6% tabagista.Dos 46 pacientes,a indicação de intervenção em 33(71,7%) foi isquemia
10
crônica,sendo 5 desses com claudicação limitante e 28 com isquemia crítica.Os 13 pacientes restantes (28,3%)
foram operados por isquemia aguda,sendo que 5 desses (38,4%) já havia necrose irreversível com indicação
de amputação no mesmo momento da revascularização. A técnica cirúrgica de escolha em 50% dos casos
foi enxerto aorto-bifemoral,15,2% aorto-biilíaco,4,3%endarterectomia de aorta, 17.3% enxerto axilo-femoral e
13,2% angioplastia.A taxa de amputação maior foi de 26% no mesmo momento da revascularização.A taxa de
salvamento de membro global foi de 73,4%.A taxa de re-operações foi de 10,8%.A mortalidade global foi de
34,7%,influenciado principalmente pela mortalidade dos pacientes com isquemia aguda 61,5% e nos pacientes
com isquemia crônica de 24,2%.Em relação a causa da morte:5 casos de síndrome de reperfusão,5 por choque
séptico,2 por isquemia mesentérica,3 óbito mal definido e 1 por IAM.CONCLUSÃO:Os resultados da intervenção
cirúrgica nesta amostra de pacientes,com oclusão total da aorta revelam uma evolução preocupante. São indivíduos que geralmente estão em condições clínicas precárias e/ou isquemia avançada do membro já na admissão
hospitalar.Portanto,a forma oclusiva total da aorta deve ser diagnosticada precocemente,bem como,os esforços
para prevenção de eventos secundários gerais e locais.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE DE SAO PAULO Apresentador: mayara leite coutinho Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22322 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DE ANEURISMA DE ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR EM PACIENTE
COM RETROVIROSE: RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: Os aneurismas viscerais são uma entidade rara, com uma prevalência inferior a 1%; dentre estes
o aneurisma de artéria esplênica é o mais comum e o aneurisma de AMS bastante incomum. A apresentação
mais comum do AMS é a dor abdominal de caráter progressivo, que varia de moderada a severa. Massa pulsátil
pode estar presente em 50% dos casos. A associação de retrovirose com a formação de um aneurisma ainda
não está totalmente explicada pela literatura médica, mas sabe-se que a associação é verdadeira, porém não
sabe-se o real mecanismo fisiopatológico. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados os dados clínicos de um
paciente com histórico de retrovirose com queixas de dor abdominal. Com auxílio de exames de imagem traçamos um diagnóstico e, da mesma forma, com referências literárias fomos capazes de estabelecer uma melhor
conduta e discussão do caso. RESULTADO E CONCLUSÃO: O comprometimento do sistema vascular pelo HIV
pode compreender vasculites e perivasculites, arterites, doenças fibroproliferativas oclusivas e aneurismas.
A associação pode ser mera coincidência e reflete apenas o aumento da prevalência da infecção pelo HIV, em
todos os pacientes, independente do processo da doença. Em segundo lugar, o enfraquecimento da parede
arterial pode resultar da ação direta do próprio HIV ou através de um mecanismo imunológico. O aneurisma
de mesentérica superior é uma condição incomum, a qual entra no diagnóstico diferencial de dor abdominal a
esclarecer. A associação desta patologia com a retrovirose está, com a publicação de casos clínicos, levando
ao esclarecimento fisiopatológico do porquê do paciente HIV positivo ser mais predisposto à formação de um
aneurisma. Mais estudos são necessários para o conhecimento do mecanismo responsável por esta associação.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: M Apresentador: Clandio de Freitas Dutra Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22324 - ANÁLISE DOS ENXERTOS ARTERIAIS REALIZADOS NOS PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA NA IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE LIMEIRA Introdução A doença vascular aterosclerótica é uma patologia sistêmica que comumente afeta as artérias dos
membros inferiores e origina situações clínicas que variam desde claudicação intermitente até dor em repouso,
lesão trófica e gangrena. Quando se apresenta com isquemia crítica requer tratamento imediato. O objetivo
desse trabalho foi avaliar retrospectivamente os dados referentes aos tipos de enxertos realizados no Serviço
de Cirurgia Vascular da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Limeira nos pacientes com doença arterial
obstrutiva periférica (DAOP). Material e Métodos No período de junho de 2014 e dezembro de 2015, foram revisados os prontuários dos pacientes submetidos a revascularização. Os dados foram analisados a partir do regis11
tro dos procedimentos, levantadas as variáveis clínicas e cirurgias realizadas. Foram incluídos pacientes DAOP
(Rutherdford IV à VI) que necessitaram de revascularização. Excluídos da amostra pacientes com isquemia de
membros devido à traumatismos, oclusão arterial aguda e casos que evoluíram para amputação primária. Os
enxertos analisados foram divididos em territórios receptores femoral, poplíteo e de artérias distais. Resultados
e Conclusão Um total de 60 enxertos foram realizados durante o período estudado. A maioria dos pacientes era
do sexo masculino (68%) com idade média de 64 anos (33%). A raça branca foi prevalente (68%), seguido de
pardos (27%) e negros (5%). Dentre as doenças associadas, a hipertensão arterial sistêmica (74%) foi a mais
prevalente. Tabagismo, atual ou prévio, foi relatada por 49 pacientes (81%). Os enxertos arteriais realizados
foram femoro-poplíteo (supra e infra patelar) em 44% dos casos, femoro-distal 36%, femoro-femoral 13% e ilíaco-femoral 5%. A veia safena magna foi o conduto de escolha em 76% das cirurgias, prótese de Dacron 21%, e
PTFE 3%. Todos os enxertos distais foram realizados com veia. Dentre as complicações no pós operatório, 13%
evoluíram com oclusão do enxerto e 3% com infecção de prótese. Tivemos ainda um caso de TVP e um caso de
pseudoaneurisma. Apesar dos avanços tecnológicos das técnicas endovasculares, o tratamento cirúrgico aberto
permanece como opção de tratamento.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE LIMEIRA Apresentador: ANDRÉ LUIZ LALUCCI BRAGA Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22325 - ISQUEMIA CRÍTICA DE MEMBROS INFERIORES: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS ATENDIDOS
NA IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE LIMEIRA ENTRE JUNHO DE 2014 E DEZEMBRO DE
2015 Introdução A isquemia crítica dos membros inferiores é definida como condição na qual a viabilidade do membro está comprometida e requer tratamento imediato. O objetivo desse trabalho foi avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) no serviço de Cirurgia Vascular
no Hospital Santa Casa de Limeira e passaram por algum procedimento cirúrgico. Material e Métodos Estudo
retrospectivo e descritivo. Análise de prontuários de pacientes com isquemia crítica atendidos na Santa Casa de
Limeira entre junho de 2014 e dezembro de 2015. A seleção foi realizada a partir do registro de procedimentos
cirúrgicos do serviço de Cirurgia Vascular. As variáveis epidemiológicas foram levantadas do prontuário eletrônico. Foram incluídos aqueles com quadro de DAOP de acordo com a classificação de Rutherford (IV, V e VI),
que necessitaram de tratamento cirúrgico. Excluídos da amostra pacientes com isquemia de membro devido a
traumatismos e oclusão arterial aguda. Resultados e Conclusão A amostra constituiu-se de 82 pacientes, sendo
a maioria do sexo masculino (68%) e a faixa etária mais acometida de 71 a 80 anos (32%). A raça branca foi a
mais encontrada (73%), seguida da raça parda (23%) e negra (4%). Entre os fatores de risco mais associados
se destacam a hipertensão arterial sistêmica (74%) e o tabagismo (43%). A maioria dos pacientes encontravase classificada como DAOP R V (50%) e 67% não apresentava nenhum tipo de tratamento clínico prévio. Sendo
nosso serviço referência para alta complexidade, foi avaliada a cidade de origem dos pacientes. Os residentes
em Limeira corresponderam a 51% e as cidades que mais encaminharam pacientes com isquemia crítica foram
Piracicaba (7%) e Santa Bárbara D´Oeste (5%). A avaliação das características epidemiológicas dos pacientes
com isquemia crítica é essencial para o diagnostico precoce da doença e tratamento adequado.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE LIMEIRA Apresentador: ANDRÉ LUIZ LALUCCI BRAGA Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22326 - ISQUEMIA CRÍTICA DE MEMBROS INFERIORES: ANÁLISE DO DESFECHO APÓS REVASCULARIZAÇÃO
DO CASOS OPERADOS NA IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE LIMEIRA Introdução A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) que cursa com isquemia crítica é condição comprometedora da viabilidade do membro, portanto requer tratamento imediato devido ao risco de perda. O objetivo
desse trabalho foi avaliar o índice de salvamento de membros pós revascularização dos pacientes atendidos no
Serviço de Cirurgia Vascular da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Limeira. Material e Métodos Estudo
12
de caráter retrospectivo e descritivo, realizado com base na análise de prontuários de pacientes com quadro de
isquemia crítica, operados em nosso serviço entre junho de 2014 e dezembro de 2015. Foram incluídos neste
trabalho os pacientes com quadro de DAOP Rutherford IV , V e VI, que chegaram ao pronto socorro do nosso
serviço; excluídos da amostra os pacientes com isquemia de membro devido a traumatismos e oclusão arterial
aguda. O estudo levou em consideração o número de amputações primárias e dados ambulatoriais referentes
ao acompanhamento pós operatório dos doentes revascularizados durante o período de 6 meses. Resultados
e Conclusão Nossa amostra constituiu-se de um total de 76 pacientes dos quais 61 (80,27%) foram submetidos a algum tipo de revascularização e 15 (19,73%) indicados para amputação primária devido inviabilidade
do membro ou outras comorbidades que contraindicavam a revascularização. Obtivemos índice de perviedade
de enxerto de 93,44% nos primeiros 30 dias; 88,52% nos 180 dias de seguimento e ao final dos 6 meses de
acompanhamento nosso índice de salvamento de membro foi de 71,05%. Apesar da gravidade dos pacientes
acompanhados podemos obter uma taxa satisfatória de salvamento de membros no período do estudo.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE LIMEIRA Apresentador: ANDRÉ LUIZ LALUCCI BRAGA Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22332 - AINDA HÁ ESPAÇO PARA CIRURGIA CONVENCIONAL NO TRATAMENTO ELETIVO DE ANEURISMA DE
AORTA ABDOMINAL ? SÉRIE DE CASOS. Introdução: A prevalência de aneurisma de aorta abdominal (AAA) nos países desenvolvidos é de 4 a 9%; aumenta com a idade e é maior em homens. O manejo varia de acordo com o diâmetro, anatomia e sintomas.
Materiais e Métodos: Relato de seis casos e revisão da literatura. Resultados: Seis pacientes no período de
junho/2015 a agosto/2016 apresentavam AAA com anatomia desfavorável (colo proximal inapropriado para
o implante de endoprótese) e foram submetidos a cirurgia convencional. Discussão: O reparo endovascular é
associado a menor morbimortalidade peroperatória comparado com a cirurgia aberta. A mortalidade a longo
prazo, entretanto, subsequente ao reparo eletivo, não é significativamente diferente entre as duas técnicas. Deve-se considerar a idade, risco cirúrgico,fatores anatômicos e experiência do cirurgião. Considerando a maior
taxa de de reintervenção pós-operatório no seguimento dos pacientes submetidos à técnica endovascular, os
pacientes mais jovens, com baixo risco pré-operatório e anatomia desfavorável à esse tipo de tratamento se
beneficiam mais com a cirurgia aberta. Conclusão: A cirurgia aberta de AAA ainda constitui-se em terapêutica
adequada para parcela dos pacientes com anatomia desfavorável à abordagem endovascular. No nosso serviço,
quando o AAA apresenta morfologia inadequada, fora das especificações que indicam o uso de endoprótese,
com paciente tendo risco cirúrgico aceitável, indicamos a correção convencional do AAA, com bons resultados.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: IPSEMG Apresentador: Marina Fonseca Medeiros Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22333 - O DESAFIO TERAPÊUTICO DO ANEURISMA GIGANTE DA ARTÉRIA ESPLÊNICA: RELATO DE CASO Introdução: aneurisma gigante da artéria esplênica constitui condição rara que representa risco de vida iminente
para o paciente, necessitando, consequentemente, correção cirúrgica urgente. Descrição do caso: mulher de 61
anos, ex-fumante, hipertensa, hipercolesterolêmicae multípara nos procurou por apresentar grande tumor no
mesogástrio, achado de ultrassonografia abdominal. Apesar das dimensões do tumor, era assintomática. Angiotomografia e ressonância magnética de abdômen sugeriam tratar-se aneurisma gigante de artéria esplênica
com mais de 10 cm de diâmetro, confirmada por angiografia. Foi submetida a tratamento cirúrgico aberto, tendo
sido realizada esplenectomia e aneurismectomia parcial. A abordagem do tronco celíaco, que foi ligado, só foi
possível com rotação visceral medial, pois, não havia possibilidade de visualizá-lo pela via anterior. O exame
anatomopatológico da parede do saco aneurismático revelou placas de ateroma na íntima. A paciente evoluiu
sem intercorrências e teve alta hospitalar curada. Discussão: aneurismas da artéria esplênica de dimensões
avantajadas em geral são sintomáticos, porém, como no caso em questão, podem ser assintomáticos e descobertos em exame de imagem do abdômen. Apesar de se dispor de métodos intervencionistas menos invasivos,
13
como laparoscopia e técnicas endovasculares, eles não foram considerados adequados nesse caso. Conclusão:
diante de um aneurisma gigante de artéria esplênica, a conduta terapêutica de eleição é a cirurgia convencional
aberta
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Lucas Lembrança Pinheiro Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22344 - TRATAMENTO DO ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL EM PACIENTES COM CÂNCER. Introdução: A coexistência de ambas as doenças apresenta-se como um desafio para as equipes médicas na
medida em que é necessário estabelecer prioridades terapêuticas a fim de se obter um tratamento ideal. O objetivo deste estudo foi analisar os resultados do tratamento de pacientes que apresentavam câncer (CA) associado
a aneurisma de aorta abdominal (AAA) realizado num hospital especializado no tratamento do CA num período
de 10 anos. Material e Métodos: Este foi um trabalho retrospectivo onde os dados foram obtidos a partir de
nosso banco de dados institucional e prospectivo. De setembro de 2003 a setembro de 2013, um total de 36
pacientes consecutivos portadores de AAA associado ao câncer foram submetidos a correção cirúrgica. Destes,
foram excluídos 9 pelo tratamento da neoplasia ter sido realizada em outro serviço. A maioria dos pacientes
era do sexo masculino (22) e a neoplasia mais freqüente foi a de próstata. O tratamento do AAA foi realizado
após o tratamento do CA em 19 pacientes, antes do CA em 7 pacientes e concomitantemente em 1 caso. Foram
analisados os aspectos intra-operatórios, a técnica de tratamento empregada, a presença de complicações, a
evolução clínica dos pacientes e a sua sobrevida. RESULTADOS: A correção endovascular foi empregada em 19
(70.4%) casos e a aberta em 8 (29.6%). O pós-operatório ocorreu sem qualquer complicação em 19 casos, mas
as complicações foram mais frequentes no tratamento endovascular (36,84% versus 12,5%). Não houve nenhum caso de óbito no pós-operatório relacionado à cirurgia do aneurisma. A maioria dos pacientes de ambos
os grupos estavam vivos ao final do estudo. A probabilidade de sobrevida foi de 65,8% após 3 anos e 53% após
5 anos de seguimento, sem diferença estatística entre os grupos endovascular e convencional. A maior causa de
morte foi a evolução da doença neoplásica. Conclusão: Pacientes que apresentavam a concomitância do câncer
e do aneurisma de Aorta foram beneficiados pelos tratamentos cirúrgicos realizados simultaneamente ou não.
O tratamento deve ser individualizado, sendo a doença de maior gravidade tratada primeiro. Ambas as técnicas
para a correção do aneurisma mostraram-se equivalentes.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL AC CAMARGO Apresentador: Guilherme Yazbek Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22346 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DE ANEURISMA DE ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR EM PACIENTE
COM 10 ANOS DE IDADE O trabalho descreve relato de caso de paciente de 10 anos com história de há 2 meses ter iniciado com de dor
abdominal em mesogástrio, intermitente, de moderada intensidade, piora progressiva, associado a massa pulsátil. Realizada investigação diagnóstica que identificou aneurisma de artéria mesentérica superior (AMS). Optado por tratamento cirúrgico aberto, tendo em vista anatomia complexa e possíveis complicações relacionadas.
Paciente admitido hemodinamicamente estável. Realizada RNM abdome que evidenciou aneurisma fusiforme de
AMS com diâmetro máximo de 5,0 cm, extensão de 6,5 cm, a 1,5 cm da origem, do qual saem dois ramos: jejunal e ileal. Compressão da veia renal esquerda. Realizada investigação complementar que não evidenciou aneurisma sincrônico, bem como possíveis doenças relacionadas: fibrodisplasia, traumatismo, vasculites (poliarterite nodosa), doença do tecido conectivo (LES), síndrome de Behçet ou outras. Optado por correção cirúrgica
aberta, sendo realizado acesso transperitoneal, por incisão xifopúbica, com abordagem por face posterior do
mesentério. Feita dissecção, reparo proximal e distal do aneurisma, bem como de ramos jejunal e ileal, seguido
por clampeamento e interrupção do fluxo sanguíneo de ramos do aneurisma. Evidenciada extensa área isquêmica em alças jejunais após clampeamento de ramo jejunal, não sendo evidenciada alterações ao clampeamento
de ramo ileal. Optado por preservação de ramo ileal, o qual tinha sua origem proximalmente a região da aneu14
rismectomia, e ligadura de ramo ileal. Realizada aneurismectomia e revascularização com enxerto de dacron
6, com preservação de ramos. Paciente evoluiu bem no pós-operatório, sem complicações, tais como: infarto
mesentérico, necrose/hemorragia intestinal ou outras. Recebeu alta no sétimo pós-operatório, sem queixas.
Anátomo-patológico da peça cirúrgica evidenciou etiologia aterosclerótica para AMS. (mais frequente, como
consta na literatura). Realizado em acompanhamento pós-operatório USG de controle de enxerto com 1, 3 e
6 meses, que evidenciam ausência de estenoses ou outras alterações. O tratamento de aneurismas de artéria
mesentérica superior é iminentemente cirúrgico, tendo em visto o risco de ruptura e hemorragia. O tratamento
cirúrgico aberto para AMS com anatomia complexa mostra-se excelente opção terapêutica. Possibilita a preservação de ramos que emergem do aneurisma, minimizando índice de complicações. O caso apresentado teve
ótima evolução, sem complicações até o momento.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO Apresentador: Marcus Vinicius Canteras Raposo da Camara Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22348 - RELATO DE CASO: SÍNDROME DO ENCARCERAMENTO DE ARTÉRIA POPLÍTEA A Síndrome do Aprisionamento da Artéria Poplítea (SAAP) decorre da relação anômala entre essa artéria e as estruturas músculo-tendíneas que a envolvem ou, raramente, por bandas fibróticas a comprimindo. Os sintomas
mais comuns são claudicação intermitente e dor em pés e panturrilha surgindo após exercícios. Dentre as ferramentas para auxílio diagnóstico, as mais comuns são o ultrassom, tomografia, ressonância nuclear magnética e
angiografia. Se a doença é diagnosticada precocemente e a artéria permanece sem lesões, a fasciotomia, miotomia ou secção de banda fibrosa com liberação arterial é suficiente. Nos casos com lesão vascular não-oclusiva,
a tromboendarterectomia com arterioplastia com patch venoso é uma opção terapêutica, enquanto nos casos
com oclusão, a derivação é o tratamento de escolha. Este trabalho visa descrever um caso e apresentar uma revisão da literatura de pacoente com SAAP quadro de dor em membro inferior sendo submetida a procedimento
cirúrgico de urgência pelo grau de isquemia. Paciente de 47 anos, branca, previamente assintomática e hígida
com 20 dias de dor súbita em membro inferior esquerdo, associada à gradiente térmico e palidez em antepé,
evoluindo com melhora da mesma mas permanecendo com claudicação intermitente limitante para 200 metros.
Apenas pulso femoral palpável com índice tornozelo-braquial de 0,6. Pulsos contralaterais normais. Arteriografia evidenciou oclusão de artéria poplítea supra-genicular com imagem sugestiva de trombo em terço proximal.
Com hipótese diagnóstica de SAAP, foi optado por derivação poplítea supragenicular-poplítea infragenicular
com enxerto de veia safena parva por acesso posterior. No intraoperatório, foram evidenciados espessamento
intimal importante em artéria poplíeta com conteúdo sugestivo de trombo recente. Não houve ganho de pulsos
distalmente, mas apresentou aumento do índice tornozelo braquial para 0,92 e negava claudicação. A síndrome
do encarceramento de artéria poplítea é rara e subdiagnosticada, principalmente pela falta de suspeição. No
caso descrito, paciente jovem, com quadro de dor em membro compatível com obstrução arterial aguda com
suspeita diagnóstica no pré-operatório e confirmação no intraoperatório. Houve melhora importante do quadro
da paciente após o procedimento, entretanto seguirá com acompanhamento ambulatorial para observação dos
resultados a longo prazo, bem como reintervenções caso necessário.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO Apresentador: Marcus Vinicius Canteras Raposo da Camara Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22350 - DISSECÇÃO AÓRTICA ABDOMINAL COM DEGENERAÇÃO ANEURISMÁTICA E VEIA RENAL RETRO-AÓRTICA - RELATO DE CASO Introdução: A disseção aortica é caracterizada pela rotura da camada íntima. Sua maior incidência da-se na aorta
toracica. A condicao de disseccao na aorta abdominal é tida como rara e as suas possiveis causas sao iatrogenica, traumatica e espontanea. Muitos pacientes sao assintomaticos porem dentre os sintomas mais comuns
estao dor abdominal e isquemia dos membros. O diagnóstico pode ser feito através de métodos de imagem
como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e angiografia quando alto
15
grau de suspeição. Objetivo: Relatar caso de paciente mulher de 55 anos com dissecção aórtica abdominla com
degeneração aneurismática. Métodos: Em nosso relato, trata-se de mulher, 55 anos, negra, natural de Nova
Iguaçu, RJ. Deu entrada em julho 2016 em emergência de hospital privado com dor lombar a esquerda e dor em
baixo ventre. Diagnosticada e tratada como infecção do trato urinário. Apos 10 dias, procura a emergência do
HUAP com dor abdominal persistente onde realiza tomografia computadorizada de abdome sem contraste que
mostrou massa em topografia de aorta abdominal. Solicitada angiotomografia computadorizada que evidenciou
imagem sugerindo dissecção aórtica abdominal com degeneração aneurismática, sendo seu maior diametro de
6,2 cm, iniciando-se em sua porção infra renal e extendendo-se até bifurcacao das ilíacas e a veia renal esquerda
retro aórtica. Indicamos tratamento cirurgico convencional. Realizamos acesso extraperitoneal e interposição
com enxerto de dacron 16 mm. A cirurgia transcorreu sem intercorrências e a paciente foi conduzida no pós
operatório à unidade fechada de onde teve alta em 72 horas para enfermaria e no quinto dia alta hospitalar. Retornou ao ambulatorio no 21 dia pós operatório sem queixas. Segue em acompanhamento no ambulatorio de
cirurgia vascular do HUAP. Conclusão: Obtivemos bom resultado no tratamento através da cirurgia convencional
em nosso caso, sendo factível e reprodutível a técnica aplicada, podendo ser devidamente empregada nos dias
de hoje.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UFF Apresentador: vitor nascimento maia Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22351 - TRATAMENTO HÍBRIDO DE ESTENOSE CAROTÍDEA: ENDARTERECTOMIA DE CARÓTIDA INTERNA
ASSOCIADA A ANGIOPLASTIA RETRÓGRADA COM STENT DE CARÓTIDA COMUM IPSILATERAL. A endarterectomia de carótidas (EC) ainda permanece como o tratamento de primeira escolha para os pacientes
com estenose de artéria carótida interna (ACI) sintomática, desde que estes apresentem um risco cardiológico
aceitável para um procedimento cirúrgico. Entretanto, em cerca de 4,8% dos pacientes, a doença aterosclerótica
acomete a bifurcação da ACI e também o óstio da artéria carótida comum (ACC) do mesmo lado, ambos com
necessidade de restauração. A presença da doença concomitante pode ser uma eventual causa de complicação
no ato cirúrgico ou mesmo depois do tratamento. Dessa forma, torna o tratamento mais complexo, o que caracteriza um desafio para os cirurgiões. Apresentamos um caso de um paciente sintomático do sistema carotídeo
esquerdo, do sexo feminino, com 69 anos de idade, apresentando lesões estenóticas críticas na bifurcação carotídea esquerda e no óstio da artéria carótida comum ipsilateral. O tratamento foi realizado de forma simultânea,
no mesmo ato operatório, utilizando-se de duas técnicas cirúrgicas distintas: o tratamento convencional da estenose na bifurcação carotídea e o tratamento retrógrado endovascular da estenose do óstio carotídeo que apresentou um excelente resultado final, sem complicações e que pode ser utilizado para estes casos específicos.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNESP Apresentador: Vanessa Assis dos Santos Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22353 - REAULTADOS DA RECONSTRUÇÃO VASCULAR EM SARCOMAS DE PARTES MOLES DE MEMBRO
INFERIORES. Introdução: A preservação do membro é considerada o tratamento de escolha em sarcomas de partes moles em
membros inferiores. A ressecção vascular pode ser necessária para garantir um resultado oncológico adequado.
Em vista disso, a reconstrução arterial e venosa é realizada para preservar a funcionalidade do membro. Este estudo avaliou a perviedade e a sobrevida das reconstruções vasculares. Materiais e Métodos: Entre novembro de
1995 e julho de 2014, 25 pacientes com sarcomas de partes moles e acometimento vascular foram submetidos
a reconstrução arterial ou venosa. Os pacientes foram seguidos ambulatorialmente e exames físicos e ultrassom
duplex foram realizados para avaliar a patência do enxerto. Resultados: O total de 44 revascularizacões foram
realizadas. A mediana do tempo de seguimento para os enxertos arteriais e venosos combinados foi 25.2 meses (intervalo, 0.26 - 225.6). A sobrevida em 5 anos foi 42.1%. As oclusões dos enxertos foi estatisticamente
significativa maior com enxertos sintéticos comparado com veia safena como substituto (P=.02). Não houve
16
diferença entre reconstruções arteriais e venosas (P>.05). Conclusão: As reconstruções arteriais e venosas são
viáveis após ressecções de sarcomas de partes moles de membros inferiores. Apresentam boa patência e baixa
taxa de complicações.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL AC CAMARGO Apresentador: Bruno Soriano Pignataro Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22354 - COMO MELHORAR A TAXA DE SALVAMENTO DE MEMBROS INFERIORES NOS PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA E ISQUEMIA CRÍTICA EM HOSPITAL TERCIÁRIO DE ENSINO VINCULADO AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE? Objetivo Avaliar os principais fatores que influenciam na taxa de salvamento de membros nos pacientes com
doença arterial periférica e isquemia crítica de membros inferiores (DAOP-IC) no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Método Estudo retrospectivo através de análise de prontuários dos
pacientes submetidos a revascularizações infra inguinais devido à DAOP-IC no HC-UFU entre os anos de 2006
e 2015.Os pacientes foram subdivididos segundo o desfecho “amputação maior” em dois grupos, e as seguintes variáveis foram correlacionadas: idade, gênero, comorbidades, presença de lesão trófica seca ou infectada,
tempo decorrente entre o início dos sintomas e a primeira cirurgia, duração média da primeira cirurgia, necessidade de reoperação na mesma internação, tempo médio de internação. Os pacientes cujos prontuários estavam
incompletos foram excluídos do estudo. Resultados Foram analisados os prontuários de 127 pacientes, sendo
64% do gênero masculino, com média de idade de 64 anos. As principais comorbidades encontradas foram:
hipertensão arterial (78%), diabetes mellitus (38%) e dislipidemia (22%). O tabagismo fora relatado por 70%
dos pacientes. Evoluíram para amputação maior 24,5% dos membros operados. Quando realizada comparação
entre os grupos notamos que as únicas variáveis que contribuíram para o desfecho com significância estatística
(p>0,05) foram: presença de diabetes mellitus e a necessidade de reoperação. Notamos também um aumento
na média de dias de internação no grupo submetido a amputações maiores. Conclusão O sucesso na primeira
revascularização cirúrgica contribuiu significativamente para a taxa de salvamento de membro na DAOP-IC do
HC-UFU.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Apresentador: cristienne silva e souza Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22356 - PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA SECUNDÁRIO A TRAUMA PERFURANTE Introdução: A incidência de lesões de artéria carótida varia entre 12% a 17% do total de lesões penetrantes. O
traumatismo cervical é a principal causa de pseudoaneurisma de carótida. A lesão determina perda da continuidade da parede arterial, levando à hemorragia contida por estruturas adjacentes, formando o saco aneurismático. Os sintomas são: massa cervical pulsátil, compressão de estruturas adjacentes, sangramento ou sintomas
neurológicos. Material e métodos: Descrever caso clínico de pseudoaneurisma de carótida Caso clínico: Paciente sexo masculino, 42 anos, HIV positivo, admitido no Hospital Risoleta Tolentino Neves em protocolo de onda
vermelha, vítima de agressão por arma branca, lesões em região cervical zona 2, pré-auricular esquerda e antebraço esquerdo, evoluindo com hematoma importante em região cervical à esquerda e desvio de traquéia . Submetido à intubação orotraqueal e angiotomografia cervical, que identificou pseudoaneurisma de artéria carótida
interna esquerda. Paciente manteve estabilidade clínica e pulsatilidade em região cervical alta. Proposta inicial
de tratamento endovascular, porém o stent revestido não estava disponível na unidade hospitalar. Diante desse
quadro, optado por tratamento cirúrgico aberto: realizado controle da artéria carótida comum esquerda. Identificada secção parcial ,comprometendo 80% da circunferência da artéria carótida interna, sem possibilidade de
controle distal da mesma. Optado por pequena arteriotomia transversal na artéria carótida comum ,próxima à
bifurcação, por onde foi introduzido cateter de fogarty 3F, com a realização de controle endoluminal de refluxo
na artéria carótida interna distal à lesão, após insuflação do balão. Realizada reconstrução término-terminal da
artéria carótida interna esquerda, com grande sangramento no intraoperatório, tendo recebido hemoderivados.
17
Resultados:O paciente permanece internado para tratamento de pneumonia hospitalar, sem déficits neurológicos ou sangramentos. Conclusão: O traumatismo cervical pode levar ao acometimento dos vasos, raramente
relacionados com a formação de pseudoaneurismas arteriais. Porém, sua ocorrência deve ser prontamente
diagnosticada e tratada em virtude de seu potencial risco de morbidade e mortalidade e baixa taxa de resolução
espontânea quando tratados clinicamente. No caso relatado, optou-se pela exploração cirúrgica convencional
a céu aberto em virtude de ausência de disponibilidade de stent revestido, obtendo bons resultados imediatos.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG Apresentador: Rafael Mourão Gouvêa Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22360 - RELATO DE CASO: TROMBO MURAL MÓVEL DE AORTA TORÁCICA SECUNDÁRIO A TROMBOCITOPENIA INDUZIDA POR HEPARINA. Introdução: Paciente 56 anos, sexo feminino, sem comorbidades prévias, admitida com quadro de tromboembolismo pulmonar após episodio de trombocitopenia induzida por heparina profilática utilizada em internação
prévia por quadro de meningite. Angiotomografia de tórax (angioTC) detectou trombo central na saída da artéria
pulmonar direita e ramo descendente da artéria pulmonar esquerda, e defeito de enchimento da aorta torácica inferior. A extensão da propedêutica com ECO-transesofágico (ECO-TE) confirmou presença de trombo na
aorta torácica descendente. Foi realizada revisão da literatura e o caso foi discutido em reunião clínica. Optado
pelo tratamento conservador com anticoagulação sistêmica. Materiais e métodos: Relato de caso e revisão da
literatura Resultados: A paciente está em uso de varfarina e em acompanhamento ambulatorial. Permanece
assintomática. AngioTc de controle evidencia ausencia de trombos em aorta toracica Discussão: A presença
de trombos murais na aorta é uma patologia rara e uma fonte potencial de êmbolos para o território cerebral,
visceral e periférico. Ao contrário da maioria dos êmbolos originários do território aórtico, os trombos móveis
comumente não se desenvolvem em placa aórtica, e são descritos como trombos “primários” ou “espontâneos”. Conclusão: Anticoagulação sistêmica, trombólise, remoção cirúrgica do trombo e procedimentos endovasculares são algumas das modalidades terapêuticas descritas. O manejo desses casos permanece incerto.
A raridade das lesões e dificuldade de diagnóstico têm impedido a determinação precisa da história natural e
tratamento ideal da doença.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL GOVERNADOR ISRAEL PINHEIRO IPSEMG Apresentador: ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA PINTO Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22362 - RELATA DE CASO: TRATAMENTO CIRÚRGICO DE OCLUSÃO DE AORTA E VASOS MESENTÉRICOS Isquemia intestinal é uma manifestação da aterosclerose e sua real incidência é desconhecida uma vez que a
maioria é assintomática. Atualmente a abordagem endovascular tem bons resultados em relação a cirúrgica
aberta, geralmente utilizada em pacientes sintomáticos ou quadros agudos para avaliação de viabilidade de alças
intestinais por laparotomia. O caso demonstra doença oclusiva de artérias viscerais em um paciente assintomático que foi submetido a revascularização da artéria mesentérica superior (MAS) no mesmo tempo cirúrgico
de revascularização de membros inferiores. Paciente GRB, 52 anos, tabagista 87 anos-maço com claudicação
intermitente para 100m com piora progressiva, evoluindo, com claudicação limitante para 10m e lesão trófica
não infectada em 5º pododáctilo a esquerda. Negava outros sintomas. Ao exame, hiperemia reativa e lesão trófica a esquerda, pulsos femorais reduzidos e distais ausentes, com índice tornozelo braquial (ITB) 0,35 a direita
e 0,26 a esquerda. Submetido a angiotomografia evidenciando estenose no óstio do tronco celíaco, oclusão da
AMS com reenchimento distal, oclusão da artéria mesentérica inferior, ateromatose difusa em aorta e ilíacas,
com estenoses hemodinamicamente significativas. Em avaliação pré-operatória identificado em cateterismo
cardíaco, apesar de ser assintomático, estenoses significativas em artéria descendente anterior, coronária direita e descendente posterior, com angioplastia nesses territórios. Realizada derivação aorto-bifemoral com
prótese de Dacron bifurcada e derivação do ramo esquerdo da prótese para AMS. Apresentou boa evolução no
pós-operatório, sem eventos isquêmicos coronarianos, com alta hospitalar no 5º dia e melhora na distancia de
18
marcha para 300m. O caso exposto revela um paciente com comprometimento dos três vasos mesentéricos
sem apresentar sintomas relacionados a isquemia mesentérica. A circulação colateral formada com o tempo
contribui para a alta prevalência de indivíduos assintomáticos, estimada em 6 a 10% em vasos mesentéricos
em estudos de autópsia. A presença de aterosclerose em território aorto-ilíaco e coronariano mostra o caráter
crônico e degenerativo da doença, causados principalmente pelo tabagismo, hipertensão e dislipidemia. Poucos
estudos definem a real incidência da aterosclerose em território mesentérico. O tratamento pode ser endovascular ou cirúrgico, ainda sem estudos suficientes para determinar qual o melhor método.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIFESP ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Apresentador: Rafael de Mendonça Engelbrecht Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22365 - CIRURGIA URGENTE DE CARÓTIDA? REVISÃO SISTEMÁTICA. Há controvérsia em relação ao momento de realizar intervenção em paciente recentemente sintomático com
estenose de artéria carotídea. Revascularização cerebral precoce pode prevenir recorrência isquêmica cerebral
incapacitante ou fatal, mas pode também aumentar risco de transformação hemorrágica ou de deslocamento
de trombo carotídeo. Esta revisão examina a evidencia de estudos clínicos randomizados abordando se o risco
aumentado de eventos recorrentes supera o risco aumentado de uma intervenção precoce. Tem-se objetivo de
determinar riscos/benefícios de revascularização cerebral precoce (dentro de 2 dias) comparado com tratamento tardio (após 2 dias). Realizada busca no Cochrane Stroke Review Group Trials, MEDLINE, EMBASE, LILACS
e Cochrane Controlled Trials Register desde as respectivas criações até Janeiro/2016. Não houve restrição de
língua. Colegas foram contatados para identificar estudos e ensaios não publicados. Todos estudos completos
e randomizados comparando revascularização cerebral precoce com tratamento tardio para indivíduos com
estenose de artéria carótida recentemente sintomática. Os autores selecionaram individualmente estudos para
inclusão ou exclusão de acordo com os critérios acima, medindo qualidade e risco de vieses dos estudos. Resultados: apenas 1 estudo randomizado envolvendo 40 participantes, abordando o momento de cirurgia para
indivíduos com estenose de carótida recentemente sintomática foi identificado. Entretanto, o estudo compara
cirurgia precoce com cirurgia realizada após 14 dias do último evento sintomático. Diferença estatística significante não foi encontrada no efeito de cirurgia precoce ou tardia na redução do risco combinado de acidente vascular cerebral e/ou morte dentro de 30 dias da cirurgia (Risco relativo 3,32; intervalo de confiança 0,38 – 29,23;
qualidade de evidencia muito baixa), e morte peri-operativa e todos os AVCs (Risco relativo 0,47; intervalo de
confiança 0,14 – 1,58; qualidade de evidencia muito baixa). Atualmente, não há resultados disponíveis para
confirmar o melhor momento para cirurgia. Não há, atualmente, evidencia de boa qualidade suficiente disponível à partir de ensaio clinico randomizado para apoiar a revascularização cerebral precoce ou tardia após AVC
isquêmico. Assim, estudos randomizados adicionais são necessários para identificar quais pacientes devem ser
submetidos a revascularização cerebral precoce.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIFESP ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Apresentador: Rafael de Mendonça Engelbrecht Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22367 - SEGUIMENTO CLÍNICO DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE ANEURISMA DA ARTÉRIA POPLÍTEA
ATENDIDOS NO SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR DO HC-FMUSP NOS ÚLTIMOS 05 ANOS Introdução: O Aneurisma da Artéria Poplítea(AAP) é o 2o Aneurisma arterial mais comum, atrás apenas do
Aneurisma de Aorta Abdominal. Corresponde por 75 a 80% dos Aneurismas periféricos. Em 45-50% dos casos
o AAP é bilateral. Patologia mais comum no sexo masculino. (20:1), sendo mais diagnosticada ao redor dos
65 anos. Objetivo:Descrever o perfil dos pacientes com aneurisma de poplítea e comparar os paciente submetidos a diferentes modalidades de tratamento. Pacientes e métodos: Foram incluídos todos os pacientes com
Aneurisma da Artéria Poplítea, que mantiveram seguimento em nosso serviço de ambulatório no período de 5
anos e meio (De 01/01/2010 até 31/07/2016) admitidos de forma ambulatorial ou via Pronto-Socorro. Resultados: Foram estudados 117 pacientes, sendo 78 pacientes com aneurisma bilateral (66,6%) totalizando 195
19
aneurisma da Artéria Poplítea. 111 paciente do sexo masculino (94,8%), com média de idade de 70,2 anos. As
comorbidades mais prevalentes foram: Tabagismo (81,1%); HAS (75,2%); Dislipidemia (61,5%) e Insuficiência
coronariana (30,7%). 42,7% dos pacientes apresentaram aneurisma aortoilíaco associado. O tempo médio de
seguimento foi de 24 meses. Modalidade de tratamento: 102 seguimento clínico(52,3%); 64 By-pass (32,8%);
22 Correção Endovascular (11,3%); 5 pacientes submetido a amputaçãoo primária (2,6%) e 2 pacientes submetidos a trombolise (1%). Nos pacientes submetidos a by-pass(64 aneurismas) houve sucesso técnico em 30
dias de 86,4%(perviedade primária), com perviedade secundária de 94,9%. Mortalidade de 7,8%(Todos com
quadro inicial de isquemia aguda). Em 12 meses, perviedade primária de 72,2%, com perviedade secundária
de 85,1%. Nos pacientes submetidos a Correção Endovascular (22 aneurismas) houve sucesso técnico em 30
dias de 95%, com perviedade secundária de 100%. Mortalidade de 9% (1 abdome agudo vascular e 1 isquemia aguda). Em 12 meses, perviedade primária de 73,6% e secundária de 89,4%. Conclusão: O Aneurisma da
Artéria Poplítea é mais prevalente no sexo masculino, com fatores de risco semelhantes aos relacionados a
aterosclerose. Está associado a outros aneurismas, sendo necessário a investigação de aneurisma no território
aortoilíaco. Há a necessidade de mais estudos comparativos entre as modalidades de correção para uma análise
mais completa, sendo a correção Endovascular, em nosso meio, ainda reservada para pacientes mais idosos e
com risco cirúrgico mais elevado.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HCFMUSP Apresentador: Rafael Birelo Martins Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22371 - ANÁLISE DA INTERVENÇÃO EM PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA EM
TERRITÓRIO INFRA-INGUINAL TRATADOS NO SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR DO HC-FMUSP Introdução: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), caracteriza-se por uma redução gradual do fluxo
sangüíneo, devido a um processo oclusivo nos leitos arteriais das extremidades. Na grande maioria das vezes,
sua causa provém de fenômenos ateroscleróticos. A primeira manifestação clínica relatada por indivíduos com
DAOP é a claudicação intermitente (CI). Sendo o estágio final o aparecimento de lesões tróficas. O tratamento
está indicado para os pacientes que apresentem dor de repouso ou lesão trófica. Objetivo: Avaliar os resultados
obtidos nos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico e compará-los com os presentes na literatura. Pacientes e métodos: Pacientes com diagnóstico de Obstrução Arterial Crônica submetidos a procedimento cirúrgico
eletivo ou de urgência no período de Fevereiro de 2015 a Janeiro de 2016 no Serviço de Cirurgia Vascular do HCFMUSP. Resultados: 160 procedimentos, 105 via Pronto-Socorro e 55 procedimento cirúrgicos eletivos. 67%
do sexo masculino, média de 67,1 anos. Tabagismo (86%) e HAS (76%). 87% de pacientes com lesão trófica,
12% com isquemia aguda e 1% com dor de repouso. 49,3% dos pacientes foram submetidos a Angioplastia
como primeiro tratamento, 33,7% a amputação primária, 12,5% submetidos a Bypass. 45,7% dos pacientes
admitidos no PS, já foram admitidos com indicação de amputação primária. Angioplastias: Salvamento de nível
de amputação em 82,2% e salvamento de membro em 75,9%. Os Bypass, realizados como primeiro tratamento,
obtiveram uma taxa de salvamento de nível de amputação de 85% e salvamento de membro de 80%. 48,1% dos
pacientes submetidos a Angioplastia necessitaram de UTI. Já no grupo submetido a Bypass esse número foi de
65%. O tempo médio de UTI foi de 4,3dias para os paciente submetidos a angioplastia(1 a 27 dias) e 3,92(1 a 9
dias) nos pacientes submetidos a Bypass. Já em relação a cirurgia eletiva e de urgência. As cirurgias realizadas
via PS necessitaram de 7,3 dias de UTI em média, contra 3,1 dias nas cirurgias eletivas. A mortalidade global foi
de 15%, sendo os quadros de urgência os grandes responsáveis pelo alto valor encontrado. Conclusão: A Doença Arterial Obstrutiva Periférica é prevalente em nossa população e comum em serviços hospitalares. Necessita
de atenção e cuidado devido a gravidade dos doentes. Há um atraso no nosso sistema de saúde, evidenciado
pelo elevado número de pacientes que chegam ao serviço já sem possibilidade de salvamento de membro.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HCFMUSP Apresentador: Rafael Birelo Martins Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
20
22372 - RELATO DE CASO: ABORDAGEM DE PSEUDOANEURISMAS DE ANASTOMOSES DISTAIS DE DERIVAÇÃO AORTOBIFEMORAL Os aneurismas de membros inferiores, apesar de raros, são os segundos em frequência, perdendo para os
de aorta abdominal. Historicamente de origem micótica, traumática ou sifilícia, são considerados, atualmente,
degenerativos e iatrogênicos. Podem ser classificados como verdadeiros ou pseudoaneurismas. No território
femoral, estes últimos consistem nos mais comuns devido ao aumento da instrumentação da região (tanto em
procedimentos endovasculares, quanto em cirurgias arteriais de derivação) sendo, portanto, resultantes de punções arteriais e de dilatação de anastomoses. Dentro desse contexto, este trabalho visa relatar o caso de pseudoaneurismas de artérias femorais no pós-operatório tardio de derivação aortobifemoral. As informações foram
obtidas por revisão de prontuário, anamnese, registros fotográficos dos métodos diagnósticos, exame físico e
correção cirúrgica, e revisão na literatura. J.B.P., 67 anos, masculino, procurou o pronto-socorro com queixa de
dor em regiões inguinais há 15 dias e abaulamento local de crescimento progressivo há 2 meses. Apresentava
histórico de derivação aortobifemoral há 10 anos para correção de aneurisma de aorta abdominal infra-renal,
porém não manteve seguimento ambulatorial. Era hipertenso e mantinha tabagismo e etilismo social. Ao exame
físico, apresentava massa pulsátil inguinal volumosa bilateral e ausência de sinais de choque hemorrágico. Foi
submetido a ultrassom Doppler e angiotomografia evidenciando pseudoaneurismas de anastomoses distais
de 8,4x7,7cm a direita e 4,9x4,2cm a esquerda. Optado por tratamento cirúrgico com exploração de inguinais.
Realizada ressecção de pseudoaneurismas de femorais e plastia com patch de Dacron para região da bifurcação
das femorais bilateralmente, promovendo a prevenção de complicações e patência satisfatória. Apesar de pouco
comum, a incidência de pseudoaneurisma de femoral vem crescendo, principalmente pelo aumento da abordagem cirúrgica e endovascular da região inguinal. Consiste na complicação mais frequente pós-punção arterial
(0,6-6%) e, quando considerados os anastomóticos de derivações aortobifemoral, possuem incidência média
de 1,8%/ano. O diagnóstico precoce é essencial para reduzir as complicações e a necessidade de intervenções
invasivas. E apesar do arsenal de materais e as opções de tratamento serem vastas, os casos avançados ainda
são desafiadores na obtenção de trombose do saco aneurismático e manutenção de fluxo sanguíneo distal.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Apresentador: Beatriz Moschiar Almeida Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22374 - TRATAMENTO CONSERVADOR EM INFECÇÃO DE PRÓTESE DE BYPASS AORTA TORÁCICA – FEMORAL + BYPASS PRÓTESE- FEMORAL CRUZADA Introdução: A infecção de ferida operatória é uma condição não rara, principalmente nas cirurgias ditas convencionais. Quando há acometimento de prótese associada, torna-se então, um desafio na conduta terapêutica. A
terapia conservadora com lavagem do local, incluindo rotação de retalhos musculares e antibioticoterapia de
tempo prolongado tem se tornado uma opção eficaz em boa parte dos pacientes devendo, dessa forma, ser sempre considerada. Objetivo: Relato de caso de infecção em paciente com Bypass Aorta torácica- Femoral + Bypass
Prótese-femoral cruzada submetido a tratamento conservador, e revisão da literatura. Métodos: Revisão de
prontuário e revisão bibliográfica do assunto. Resultados: Paciente 72 anos, masculino, com oclusão de bypass
Aorto-bifemoral há 1 ano, apresentando claudicação limitante em MID e lesão de hálux Rutherford 5 em MIE,
submetido a bypass Aorto-torácica – Femoral esquerda + bypass prótese – Femoral direita cruzada. Apresentou
no D10 de pós-operatorio, infecção de ferida operatória em região inguinal direita com saída secreção purulenta,
submetido então, a retirada da prótese e exploração da região inguinal esquerda quando identificou-se secreção
purulenta deste lado em contato com a prótese . Deste lado, optou-se então, por tratamento conservador com
lavagem exaustiva + retalho com músculo reto abdominal + antibioticoterapia sistêmica prolongada, com boa
evolução pós-operatória. Conclusão: O padrão-ouro no tratamento de infecção de ferida operatória associada a
prótese ainda se mantém como retirada da mesma e um bypass extra-anatômico. Entretanto, o tratamento conservador tem se demonstrado eficaz em algumas ocasiões, devendo ser levada em consideração dependendo
da condição clínica do paciente e do grau de acometimento vascular e periprótese.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentador: Eduardo Wagner Guimarães Marques da Silva Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
21
22377 - ACESSO LATERAL A ARTÉRIA FIBULAR, SEM RESSECÇÃO DA FÍBULA, PARA REVASCULARIZAÇÃO
DE MEMBRO INFERIOR – RELATO DE 3 CASOS. Introdução: O Enxerto Femoro-Fibular é reservado para doentes que apresentam obstrução Arterial Crônica
em estágio avançado, já de difícil tratamento. Habitualmente o acesso a artéria fibular é realizado por acesso
medial ou com acesso lateral e ressecção da fíbula. Em nosso serviço, temos como opção técnica o acesso
lateral sem ressecção da fíbula. Com essa proposta o paciente é colocado em posição supina e com o membro
a ser operado, fletido, com joelho a 90 graus. Realizado incisão de 4 a 5cm, a 1cm lateral a projeção da fíbula. Objetivo: Relatar 3 casos de Bypass Femoro-fibular, com acesso lateral a artéria fibular, sem ressecção da
fíbula, realizados entre 2015 e 2016 em nosso serviço. Relato de caso: Paciente A.O.M, 73 anos, masculino,
com Obstrução arterial crônica e lesão trófica. Submetido em 20/08/2015 a enxerto Femoro-Fibular com veia
safena magna ipsilateral devalvulada + amputação transmetatársica. Realizado acesso lateral a artéria fibular,
sem ressecção da fíbula. Paciente evoluiu com pulso presente no enxerto e cicatrização do coto de amputação
transmetatársica. Realizou Doppler de Controle em 14/06/2016 (10meses) mostrando fluxo presente no enxerto. Paciente N.T.A. 67 anos, masculino, com história de Obstrução Arterial Crônica + Lesão trófica. Submetido
em 17/09/2015 a enxerto Femoro-Fibular com veia safena magna ipsilateral devalvulada + amputação do 1o pododáctilo direito. Realizado acesso lateral a artéria fibular, sem ressecção da fíbula. Em seguimento ambulatorial
com pulso presente no enxerto e cicatrização da ferida. Paciente G.S.R.S, 59 anos, feminino, com diagnóstico
de Aneurisma de Artéria Poplítea trombosado + lesão trófica infectada em 3o e 4o pododáctilos direitos. Submetida em 15/04/2016 à a enxerto Femoro-Fibular com veia safena magna ipsilateral devalvulada + amputação
do 3o e 4o pododáctilos. Realizado acesso lateral a artéria fibular, sem ressecção da fíbula. Paciente evoluiu com
pulso presente no enxerto. Ferida com progressão da infecção, sendo realizado amputação transmetatársica do
2o. ao 5o pododáctilos. No momento, ferida em cicatrização, pulso presente no enxerto. Realizou Doppler em
23/06/2016 com fluxo presente em Enxerto Femoro-Fibular. Conclusão: O acesso lateral a artéria fibular, sem a
ressecção da fíbula, é um acesso descrito, reprodutível e que pode facilitar a revascularização da artéria fibular
se bem avaliado e planejado, apresentando sucesso técnico comparável as técnicas convencionais.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HCFMUSP Apresentador: Rafael Birelo Martins Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22380 - USO DE RETALHO DE SARTÓRIO E VAC EM INFECÇÃO DE PRÓTESE EM PONTE FÈMORO-FEMORAL
CRUZADA PÓS-OCLUSÃO DE HIPOGÁSTRICA Título: Uso de retalho de sartório e VAC em infecção de prótese em ponte fèmoro-femoral cruzada pós-oclusão
de hipogástrica Introdução: As infecções de ferida operatória, em sua maioria, decorrentes de cirurgias convencionais, apresentam-se com crescente incidência e maior dificuldade de manejo no que tange a resistência
bacteriana, especialmente quando há comprometimento associado da prótese. A terapia conservadora com
exaustiva lavagem, rotação de retalhos musculares e antibioticoterapia venosa de tempo prolongado se apresenta como importante opção alternativa ao então vigente padrão-ouro Objetivo: Relatar o caso de infecção
de prótese em paciente com ponte fêmoro-femoral cruzada em decorrência de oclusão de artéria hipogástrica
esquerda após EVAR com sanduíche Métodos: Revisão de prontuário com revisão bibliográfica do assunto.
Resultados: Paciente JM, 76 anos, masculino, obeso e hipertenso, portador de AAA e aneurisma das artérias
ilíacas internas submetido à EVAR em 2012 com sanduíche para artéria hipogástrica esquerda e embolização
da direita. Evoluiu com oclusão do ramo esquerdo há, aproximadamente 8 meses, apresentando claudicação
limitante em MIE Rutherford 3. Realizado, então, bypass fêmoro–femoral em março de 2016. Apresentou no D7
de pós-operatório, infecção na FO inguinal de área doadora deiscência sem aparente exposição da prótese, com
drenagem secreção purulenta. Submetido então, exploração cirúrgica da região inguinal direita identificando
contaminação extensa e contato da secreção com a prótese Optou-se por abordagem conservadora utilizando
lavagem exaustiva e rotação de retalho com músculo sartório (transposição), além antibioticoterapia sistêmica
prolongada e uso do dispositivo VAC®, com boa evolução pós-operatória e salvação dos MMII Conclusão: Atualmente, a retirada da prótese e confecção de um bypass extra-anatômico ainda é considerado o padrão-ouro no
tratamento de infecção de ferida operatória associada a comprometimento do enxerto, entretanto, grandes trials
têm proposto a abordagem conservadora em pacientes selecionados com resultados satisfatórios e drástica
22
redução da necessidade de amputação
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentador: José Eduardo Sobral Barrocas Filho Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22382 - RELATO DE CASO DE TRATAMENTO DE ANEURISMA TORACOABDOMINAL TIPO III ROTO CONTIDO
COM TÉCNICA DE PERFUSÃO VISCERAL PASSIVA. Introdução: Aneurismas de aorta toracoabdominal (AATA) são doenças raras que atingem simultaneamente
a aorta torácica e abdominal. Apresentam alto risco de rotura quando seu diâmetro ultrapassa 6,0 a 6,5cm,
havendo mais de 90% de mortalidade quando rotos. A estratégia cirúrgica no seu tratamento é complexa e a
cirurgia convencional, apesar de morbimortalidade variável, ainda se apresenta como técnica de escolha nos
grandes centros do mundo. Objetivo : Relato de caso do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro,
de tratamento convencional de aneurisma toracoabdominal tipo III roto contido, com técnica de perfusão visceral passiva. Métodos: Relato de caso de paciente masculino, 70 anos, apresentando dor abdominal súbita e
imagem compatível com AATA tipo III de 10 cm roto contido. Foi tratado com cirurgia convencional e técnica
de perfusão passiva de viscerais com ponte axilo-femoral esquerda associada a perfusão "quente" de artéria
mesentérica superior e "fria" das artérias renais. Resultados: Paciente com boa evolução pós-operatória imediata, alta do CTI com 72h, sem alterações neurológicas, boa função renal, nenhum sinal de isquemia visceral,
porém com internação prolongada por íleo paralítico e taquipneia por derrame pleural bilateral, resolvidos com
fisioterapia diária. Conclusão: O tratamento dos AATA fornecem um desafio cirúrgico importante . As estratégias
de proteção contra isquemia visceral e medular contribuem significativamente para a maior sobrevida e menor
morbidade desses pacientes.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentador: Luana Gouveia Rio Rocha do Carmo Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22386 - RELATO DE CASO: OCLUSÕES DE RAMOS DE ENDOPRÓTESE DE AORTA EM MOMENTOS DISTINTOS. Introdução: A correção endovascular do aneurisma de aorta vem se tornando cada vez mais frequente comparado a cirurgia aberta convencional, devido a menor taxa de complicações pós operatórias. Entretanto, essa técnica não é isenta de complicações. A oclusão do ramo ilíaco de endoprótese bifurcada de aorta pode ocorrer em
menos de 10% dos pacientes submetidos a correção e, na maioria das vezes, requer intervenção por isquemia
do membro afetado. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 84 anos, hipertenso, diabético, dislipidêmico
e cardiopata foi submetido a correção endovascular de aneurisma de aorta abdominal infrarrenal com implante
de endoprótese aorto bi-ilíaca, sem intercorrências no pós operatório imediato. Após 2 meses apresentou dor
em membro inferior esquerdo e ausência de pulsos neste membro. O Ecocolor doppler e a angiotomografia evidenciaram oclusão de ramo esquerdo da endoprótese. Optado por abordagem cirúrgica sendo realizado By Pass
femoro-femoral cruzado (direita ◊ esquerda) por prótese de PTFE. Paciente recebeu alta hospitalar assintomático, anticoagulado e encaminhamento para acompanhamento ambulatorial. Após oito semanas apresentou novo
episódio de dor de forte intensidade em ambos os membros inferiores em repouso, com apenas os pulsos femoral e poplíteo esquerdo palpáveis 1+/4+. Submetido a nova angiotomografia que mostrou trombose de ramo
direita de endoprótese. Nesse momento, foi submetido tromboembolectomia de ramo direito da endoprótese
com restabelecimento do fluxo arterial em ambos os membros inferiores. Recebeu alta hospitalar 2 semanas
após o procedimento, assintomático, com anticoagulação plena. Após 6 meses do último episódio mantemse assintomático em acompanhamento ambulatorial. Conclusão: O tratamento endovascular tem se mostrado
responsável pela redução significativa da taxa de mortalidade operatória, do volume de transfusão sanguínea e
do tempo cirúrgico e de internação em Unidade de tratamento intensivo. Entretanto, requer maior número de
intervenções secundárias para manutenção da exclusão aneurismática e/ou tratamento das complicações.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL DA FORÇA AÉREA DO GALEÃO 23
Apresentador: Gabriela Negrely Fernandes Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22387 - RELATO DE CASO DE CORREÇÃO DE ANEURISMA TORACOABDOMINAL TIPO V ROTO CONTIDO COM
FISTULA AORTOBRÔQUICA. COMPLICAÇÕES RARAS Introdução: A fístula aorto-brônquica (FAB) é uma patologia rara e letal se não tratada. Sua apresentação clínica
consiste em dor torácica, hemorragias sentinelas e evolução para hemorragia maciça mortal (tríade de Chiari). Dentre as estratégias cirúrgicas, o padrão-ouro é a cirurgia convencional com desbridamento da fístula e
reconstrução arterial extra-anatômica, porém outras modalidades cirúrgicas podem ser empregadas em casos
selecionados. Objetivo: Relato de caso de correção convencional de aneurisma toracoabdominal tipo V roto
contido com fistula aorto-brônquico. Métodos: Relatamos neste trabalho o caso de um paciente do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, diagnosticado e tratado com aneurisma toracoabdominal tipo
V roto contido com FAB, apresentando complicações pos operatórias raras. Resultados : Paciente masculino,
60 anos, apresentando dor torácica e hemoptise, cuja angiotomografia evidenciou aneurisma toracoabdominal
tipo V sugestiva de presença de FAB. Foi submetido a correção cirúrgica in situ com desbridamento local e
evoluiu no pós-operatório com complicações raras, como hepatite isquêmica e empiema septado, tratadas com
sucesso. Conclusão: a FAB é uma doença rara e de manejo complexo . Sua conduta cirúrgica deve ser sempre
analisada de acordo com o perfil do paciente. As complicações operatórias podem vaiar de mais comuns como
alterações cardio respiratórias, infeções e insuficiência renal até mais complexas como hepatite isquemica.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentador: Luana Gouveia Rio Rocha do Carmo Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22390 - FÍSTULA ARTERIOVENOSA FEMORO-FEMORAL NÃO TRAUMÁTICA – RELATO DE CASO. Fístulas arteriovenosas tem etiologia congênita ou adquirida, originando-se comumente por traumas ou alterações anatômicas iatrogênicas e sendo, portanto, extremamente raro o relato de casos espontâneos. Clinicamente, apresentam-se com alterações locais da região afetada e sistêmicas, evidenciada principalmente por
dor, frêmito e insuficiência cardíaca de alto débito. Relataremos o caso de uma mulher, 39 anos, branca, do lar,
que chega ao ambulatório de cirurgia vascular do Hospital Universitário Antônio Pedro – UFF referindo “ruído”
em coxa direita, dor e edema com um ano de evolução. Nega história de trauma ou cirurgia. Ao exame físico
notava-se coxa direita aumentada em relação à esquerda, presença de circulação colateral, hiperemia, sopro
contínuo intenso e frêmito em região proximal e media da coxa direita, sem dor no momento do exame e sem
outras alterações. Solicitado ecodoppler que sugeriu fístula arteriovenosa femoro-femoral. Indicamos, então,
a cirurgia e realizamos angiotomografia pré-operatória, confirmando o diagnóstico. Propusemos cirurgia convencional. Realizamos incisão em face anterior da coxa, dissecção de artéria e veia femoral, onde evidenciamos
fístula arteriovenosa comunicando artéria femoral superficial à veia femoral. Ambas encontravam-se dilatadas
na porção proximal, como esperado pela literatura. Realizamos a ligadura da fístula e rafia da artéria e veia sem
intercorrências. A paciente foi conduzida à unidade fechada, evoluiu bem recebendo alta hospital no terceiro dia.
Durante seguimento apresentou infecção do sitio operatório no vigésimo dia de pós-operatório sendo tratada
com antibiótico com sucesso. Atualmente segue em acompanhamento ambulatorial com resolução do quadro.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UFF Apresentador: Caio César Faciroli Contin Silva Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22391 - RELATO DE CASO: TRATAMENTO DE ANEURISMA MICÓTICO DE AORTA ABDOMINAL COM ESPONDILODISCITE DE L3-L4 Paciente de 56 anos, internada aos cuidados da Clínica Médica devido a dor abdominal intensa, irradiando-se
para dorso e membros inferiores, de início há aproximadamente seis meses, manifestando-se com náuseas e
24
vômitos ocasionalmente. A dor mostrou-se refratária a analgesia instituída mesmo com uso de opioides fortes.
HPP: etilista e tabagista, negava comorbidades, em uso domiciliar somente de benzodiazepínico. Exame físico
de admissão evidenciou murmúrio vesicular fisiológico globalmente reduzido, sem estertores; abdome plano,
com massa pulsátil palpável em mesogástrio/hipogástrio, e difusamente doloroso à palpação em andar inferior.
Revisão laboratorial mostrou elevação de marcadores inflamatórios e RX de tórax à admissão trouxe imagem
de hiperinsuflação pulmonar sem sinais infecciosos. TC de abdome firmou diagnóstico de aneurisma de aorta
abdominal infrarrenal de maior diâmetro transverso 6,5cm com características sugestivas de aneurisma micótico. Iniciado esquema RIPE devido a HD de tuberculose extra-pulmonar. Solicitado parecer à Cirurgia Vascular,
que optou por estudo pré-operatório com angiotomografia, cujo laudo oficial determinou: Aorta abdominal levemente ateromatosa, apresentando aneurisma fusiforme de localização infrarrenal, de contornos lobulados, com
paredes levemente espessas e apresentando realce pelo contraste; iniciava-se cerca de 1,7cm inferiormente à
artéria renal mais caudal e estendia-se por 9,5cm até bifurcação aórtica, com calibre máximo de 6,4cm. Notava-se ainda trombose mural ao longo da luz do segmento dilatado. O aneurisma determinava também erosão
importante da cortical óssea dos muros anteriores de L3 e L4, mais expressivo na vértebra mais caudal, já determinando colapso parcial do platô de L4. Liberado risco cardiológico pré-operatório, foi indicada terapêutica
cirúrgica: aneurismectomia por técnica aberta via transperitonial com reconstrução término-terminal com uso
de prótese tubular de Dacron de 18mm; procedimento transcorreu sem intercorrências. Paciente recebeu alta
da Unidade de Terapia Intensiva no 4o dia de pós-operatório aos cuidados da Clínica Médica para avaliação pela
cirurgia ortopédica de coluna.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE JUIZ DE FORA Apresentador: Maria Fernanda Cassino Portugal Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22392 - CAUSAS DE MORTE APÓS REVASCULARIZAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES POR CIRURGIA E ANGIOPLASTIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL, NO PERÍODO DE JUNHO DE 2006 A DEZEMBRO DE
2011 Objetivo: Conhecer a causa básica e as causas múltiplas de morte após revascularização. Material e Método:
Foram utilizadas duas bases de dados do Sistema Único de Saúde do Estado do Rio de Janeiro: registros das
Autorizações de Internação Hospitalar de 2006/10 e Declarações de Óbito do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) 2006/11. Após identificação dos códigos de revascularização por cirurgia aberta ou angioplastia e
os códigos de causas de óbito, os bancos de dados das foram relacionados por meio de linkage probabilístico,
com o uso da rotina reclink do programa de análise estatística Stata. Resultados: As causas básicas de óbito
mais frequentes foram os fatores de risco para doença aterosclerótica, diabetes e doença hipertensiva, seguidas
pela doença aterosclerótica representada pela doença arterial periférica, e pela doença isquêmica coronariana
e doença cérebro vascular. A análise das causas múltiplas revelou menção relevante dos diagnósticos de septicemias, iatrogenia e complicações após cirurgias e insuficiência renal após angioplastia. A iatrogenia chegou
a ser mencionada em metade dos óbitos após cirurgia. Os pacientes submetidos aos procedimentos de revascularização de membros inferiores apresentaram mortalidade geral consideravelmente mais elevada do que a
população do Estado do Rio de Janeiro acima de 50 anos, por todas as causas e pelas específicas. Conclusão:
O estudo das causas múltiplas revelou a presença de causas de óbito que não foram escolhidas como causa
básica e podem ser evitadas com a melhoria de cuidados médicos e hospitalares, antes, durante e após os procedimentos. Palavras chave: Cirurgia aberta, Angioplastia, Doença arterial periférica, Causas de morte, Causa
básica de morte, causa múltipla de morte.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Apresentador: Angela Maria Eugenio Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22393 - A ENDARTERECTOMIA CAROTÍDEA PODE SER INDICADA APENAS POR ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER? Introdução: A angiografia digital (Angio-digital) é o exame padrão-ouro para definição do grau de estenose
carotídea. Por se tratar de um exame invasivo, o mesmo tem sido progressivamente substituído por métodos
25
semi-invasivos como tomografia (Angio-TC) ou ressonância (Angio-RMN). Paralelamente, a ultrassonografia
Doppler (USD) é um método não invasivo, de baixo custo e consagrado no diagnóstico de estenose carotídea.
O objetivo deste estudo foi comparar os desfechos operatórios de pacientes submetidos a endarterectomia de
carótida (ECA) orientada apenas por USD ou combinada com outro exame de imagem contrastado (Angiodigital,
TC ou RMN). Método: De outubro de 2000 a maio de 2014, foram realizadas 340 ECA em 310 pacientes. Através
da análise retrospectiva de registros médicos, dois grupos de estudo foram identificados: grupo USD (n = 113) e
grupo Angio (n = 227). Os principais desfechos pesquisados foram: ocorrência de eventos neurológicos no pósoperatório (AVC) e/ou óbito precoce. A análise estatística foi realizada pelo qui- quadrado/teste de Fisher e test
T, admitindo-se significância para p ≤ 0.05. Resultados: No grupo total houve predominância do sexo masculino
(62.6 %), com média de idade de 69.6 ± 8.1 anos. A hipertensão arterial sistêmica foi a principal comorbidade
(85.8 %) e os grupos foram comparáveis quanto às variáveis demográficas, bem como sintomatologia, predominando indivíduos assintomáticos (53.5 %). Na avaliação do grau de estenose, não houve diferença entre os
grupos, com dominância de estenoses superiores a 70% (84.4 %). A média de clampeamento carotídeo foi de
40.6 ± 11.3 minutos, não ocorrendo diferença entre os grupos (USD = 40.6 ± 9.1 vs. Angio = 40.5 ± 12.2; P =
0.94). Em relação à técnica operatória, a ECA convencional com uso de remendo foi a mais frequente em ambos
os grupos (USD = 70.8% vs. Angio = 68.3%; P = 0.70). As taxas globais de AVC e mortalidade operatória foram
de 5 % e 2.1%, respectivamente, e os grupos foram semelhantes em relação a estes desfechos (AVC: USD =
4.4% vs. Angio = 5.3%; P=0.47; óbito: DUS = 2.7% vs. Angio = 1.8%; P=0.69). Conclusão: A USD é um método
seguro e eficaz na indicação da ECA, com taxas comparáveis de AVC e mortalidade operatória.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: IAMSPE Apresentador: Maria Clara Sampaio Barretto Pereira Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22400 - SÉRIE DE CASOS DE ANEURISMA DE ARTÉRIA POPLÍTEA ROTOS Introdução: Entre os aneurismas periféricos, o de artéria poplítea é o mais frequente (80%). Podem complicar
principalmente com embolização, trombose e raramente com rotura. Série de casos: Durante os anos de 2015 e
2016, no serviço de urgência da UNICAMP existiram 3 casos, que são aqui relatados. Caso 1: sexo masculino,
75 anos, buscou o pronto socorro por dor e abaulamento na região da coxa esquerda. Hipertenso, diabético,
dislipidêmico e tabagista. Submetido a angiotomografia evidenciou rotura do aneurisma a esquerda, 2,0 cm.
Submetido a enxerto da artéria femoral superficial esquerda para artéria poplítea abaixo da interlinha com veia
safena magna invertida. Evoluiu com complicações clínicas e óbito no pós-operatório 27 dias. Caso 2: sexo
masculino, 66 anos, encaminhado com dor e hematoma na coxa direita. Tabagista ativo e com história de carcinoma urotelial papilífero. Submetido a angiotomografia e identificado aneurisma roto de artéria poplítea direita
de 4,0 cm contido. Realizado a enxerto da artéria femoral superficial direita para artéria poplítea na interlinha
com veia safena magna invertida e ligadura proximal e distal do aneurisma. Caso 3: sexo masculino, 82 anos,
encaminhado por abaulamento na fossa poplítea esquerda, identificada pós trauma. Realizado angiotomografia
com presença de aneurisma de artéria femoral superficial e poplítea bilaterais, trombosado a direita e roto contido a esquerda. Submetido a bypass da artéria femoral comum esquerda para artéria poplítea abaixo da interlinha
com veia safena magna invertida e ligadura proximal e distal. Os dois últimos casos estão em seguimento no
ambulatório, um com 1 ano e o outro 6 meses respectivamente, evidenciando patência dos enxertos. Discussão:
Pode complicar como embolização, trombose e raramente rotura. Neste último aumenta-se o risco de amputação, entre 50 a 70%. Os sintomas mais frequentes são dor, abaulamento e hematoma em coxa, como acima
citado. A confirmação diagnóstica pode se dar por Ultrasson Doppler ou angiotomografia computadorizada. O
tratamento indicado é cirúrgico com enxerto venoso. É discutível o tratamento endovascular na urgência.Conclusão: É importante o relato de casos com raridade para enfatizar a necessidade de diagnóstico e tratamento
rápidos pelo alto risco de perda do membro e mortalidade.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Apresentador: Leandro Pablos Rossetti Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
26
22408 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DO ANEURISMA DA ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA VERDADEIRO EXTRACRANIANO DE ORIGEM ATEROSCLERÓTICA Introdução: O aneurisma da artéria carótida é uma patologia rara, com uma incidência de apenas 0,6%. O aneurisma da artéria carótida interna tem uma incidência ainda menor, com riscos muito elevados. Está associado à
alta taxa de embolização, trombose e rotura. Podem ser classificados em ateroscleróticos, pós-traumáticos, pós
-endarterectomia de carótida, dissecante e micótico. A indicação clássica de tratamento cirúrgico do aneurisma
da ACI é para pacientes sintomáticos e aneurisma em crescimento. Materiais e Métodos: Foram estudados 9
pacientes operados por aneurisma de carótida interna do ano de 2003 até 2016 no serviço de cirurgia vascular
HCFMUSP. A idade média deles foi de 60 anos, taxa de 22 % do sexo masculino e 78% do sexo feminino. Dos
fatores de risco: 55,5% eram hipertensos, 33% diabéticos e 22% tiveram história de tabagismo pregresso. Ao
diagnóstico 77% era sintomático: 44% com AVC, 11% com dor cervical e 11% com queixa de massa pulsátil.
Dos 9 pacientes, 2 tinham aneurismas bilaterais. O diâmetro médio era de 19.55 mm. Os 11 aneurismas da
ACI foram tratados cirurgicamente e estudados através de anatomopatológico. Resultados O tratamento cirúrgico instituído ao pacientes foi por correção aberta: aneurismectomia associada à reconstrução arterial. 18%
por anastomose carotídea término-terminal (n=2) e 82% com aneurismectomia e reconstrução carotídea com
enxerto de veia safena magna ( n= 4 da carótida comum para a carótida interna e n=5 da interna proximal para
interna distal). Para melhor acesso ao aneurisma em 36% dos pacientes foi necessário realizar a manobra de
subluxação da mandíbula. Todos eles tiveram como etiologia a aterosclerose, confirmado por estudo anatomopatológico. Os pacientes foram seguidos por um tempo médio de 41 meses. Nos 30 primeiros dias não houve
óbitos relacionados ao aneurisma de carótida, como complicação imediata um paciente evoluiu com AIT por
trombose da ACI no pós-operatório imediato, sem sequelas após reoperação. Dois Pacientes apresentaram alteração neurológicas secundárias à alterações do nervo hipoglosso e laríngeo, sendo uma delas transitória e outra
definitiva. No seguimento à longo prazo não observamos AVC ou AIT tardios, dois pacientes falereceram por
causas não relacionadas aos aneurisma. Conclusões: O tratamento cirúrgico do aneurisma de ACI mantem-se
como padrão ouro, com números aceitáveis de AVC e lesão de nervos cranianos relacionados ao procedimento.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA USP Apresentador: Harue Santiago Kumakura Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22422 - RELATO DE CASO. RUPTURA DE AORTA ABDOMINAL SECUDÁRIO A AORTITE POR CÂNDIDA ALBICANS. INTRODUÇÃO: Aortite é um termo geral, relacionado a patologia infecciosa ou inflamatória da aorta. Infecção
da aorta por cândida é uma patologia incomum e merece ser relatada. RELATO DE CASO: Paciente masculino,
66 anos, branco, hipertenso. História prévia de neoplasia de reto com realização de quimioterapia e radioterapia
neoadjuvante seguido de retossigmoidectomia. Evoluiu com cistite actínica e infecção urinária (ITU) de repetição. Interna, em dezembro/2015 com dor abdominal com irradiação para região lombar. Iniciado tratamento
empírico para ITU e coletado culturais. Paciente não apresentou melhora da dor a despeito do tratamento. Realizada tomografia de abdômen que evidenciou ruptura de aorta abdominal justa-renal (imagem), suspeita de
ruptura micótica. Realizada correção com prótese de dacron 14mm reta, embebida em rifampicina, anastomose
termino-terminal aorto-aórtica. Realizado reimplante de artéria renal esquerda. Paciente evoluiu com quadro
de suboclusão intestinal e foi levado a laparotomia exploradora no 6º dia pós-operatário, no entanto, foi identificado apenas grande quantidade de ascite (3 litros – material enviado à exame cultural). Exames culturais de
urina, fragmento de aorta abdominal e líquido de ascite com crescimento de Cândida albicans. Ecocardiograma
normal. Realizou tratamento durante 3 semanas com fluconazaol e apresentou boa evolução no pós-operaório.
DISCUSSÃO: Infecção de aorta é uma patologia incomum, está relacionada, na maioria das vezes a trauma arterial (após punção para arteriografia, uso de drogas endovenosas), a segunda principal causa é a endocardite
com embolização séptica e a terceira principal causa é secundário a bacteremia. Aortite por Cândida é uma
causa incomum, e reponde a apenas 1% dos casos. As principais bactérias envolvidas em infecção de aorta
são Stafilococus e Salmonella. O tratamento da infecção de aorta quando não associado a aneurisma é o uso
de antibioticoterapia prolongado. Quando associado a aneurisma ou ruptura de aorta o tratamento cirúrgico é
mandatório e o uso de prótese de dacron embebida em rifampicina é uma alternativa relatada para infecções
27
por germes gram +.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Apresentador: Lara Rech Poltronieri Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22426 - "EMBOLIA MÚLTIPLA DE MEMBROS DE RARA FONTE EMBOLIGENICA: RELATO DE CASO" A ocorrência de trombo mural da aorta torácica é rara na ausência de aneurisma ou aterosclerose. A aorta é
uma artéria de grande calibre e um abaulamento progressivo para o lúmen (trombose ou placas de ateroma)
normalmente não leva a fenômenos oclusivos, que são frequentemente vistos em artérias menores. A manifestação típica de aterosclerose da aorta é a embolia de placa. A oclusão arterial aguda é uma patologia vascular
bastante frequente e de importante morbimortalidade. Incide em 17 casos por 100.000 habitantes/ano, causada
por arteriopatia prévia, associada ou não à fonte emboligênica arterial. Nas tromboembolias arteriais, o coração
é responsável por 78 a 96% dos casos como fonte de êmbolos, sendo a fibrilação atrial responsável pela maioria
dos casos, mais frequentemente relacionada a valvulopatia ou aterosclerose. Embolias sépticas são usualmente
complicações das endocardites infecciosas, com verdadeira incidência sem consenso em literatura, havendo
relatos de até 24% dos casos de endocardite infecciosa grave em pacientes hospitalizados. Na maioria das
vezes, artérias de menor calibre são acometidas, porém oclusões de grandes vasos, como artérias femorais e
poplíteas, mais raras, podem acontecer, com maior frequência em endocardites fúngicas, acometendo membros inferiores e membros superiores em 33 a 75% e 16 a 32% dos casos, respectivamente. No presente relato
descrevemos o caso clínico de um paciente masculino, 41 anos, com história prévia de múltiplas embolias
viscerais, que evoluiu com dor, palidez e parestesia em membro superior e inferior direitos, sendo submetido
à tromboembolectomia arterial em ambos os membros. Foi realizada ecocardiografia transesofágica intraoperatória que demonstrou imagem ecodensa multilobular, com elevada mobilidade, aderida à face interna do
arco aórtico, com discreto espessamento mural arterial neste local. Houve crescimento de Escherichia coli em
cultura do trombo produto da tromboembolectomia, mantendo-se antibioticoterapia até alta e anticoagulação
pós-operatória.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Marcela Avellaneda Kaminagakura Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22429 - TRATAMENTO CIRÚRGICO POUCO INVASIVO DE UM COMPLEXO CASO DE PSEUDOANEURISMA DE
ARTÉRIA GASTRODUODENAL EM PACIENTE POLITRAUMATIZADO COM DISSECÇÃO DE ARTÉRIA HEPÁTICA
COMUM INTRODUÇÃO A ruptura do pseudoaneurisma de artéria gastroduodenal (PAGD) é rara e potencialmente letal.
O tratamento endovascular com embolização do PAGD emergiu nas últimas décadas como uma opção menos
invasiva de correção que a cirurgia convencional. Relatamos aqui um caso de PAGD em paciente politraumatzado sem artéria de acesso para o tratamento endovascular e seu tratamento com uma técnica menos invasiva.
MATERIAL E MÉTODOS Masculino, com história de politrauma de alta complexidade com queda de escada de
três metros de altura há 21 dias, submetido a artrodese cervical e de fratura de membro superior direito com alta
há quinze dias. Retornou com quadro de dor abdominal e anemia. Angiotomografia computadorizada (ATC) demonstrou massa com contraste em seu interior, posterior ao pâncreas, medindo XX x XXmm e com líquido livre
na cavidade. Arteriografia de tronco celíaco (TC) e artéria mesentérica superior (AMS) demonstrou PAGD com
fluxo bastante baixo. Demonstrava também dissecção de artéria hepática comum, impossibilitando o acesso
proximal ao pseudoaneurisma, Foi tentado acesso distal por ramo da AMS sem sucesso, devido à tortuosidade.
Realizado tratamento conservador por 10 dias sem melhora do quadro, realizada uma abordagem cirúrgica
convencional pouco invasiva. O procedimento foi realizado via incisão de Kocher ampliada. O acesso apresentou
grande dificuldade devido ao grande hematoma em abdome superior. O PAGD foi identificado utilizando ecografia transoperatória com transdutor linear, e foi injetado 8ml de gelfoam dentro do pseudoaneurisma, que foi
drenado após identificação de trombose completa. O paciente evoluiu sem intercorrências, recebendo alta no
28
quarto dia pós-operatório. Atualmente está no terceiro mês de pós-operatório com boa evolução. CONCLUSÃO
O tratamento dos pseudoaneurismas dependem do aspecto clinico do paciente e da localização da lesão. As
técnicas endovascular e cirúrgica convencional apresentam eficácia similar, sendo a última reservada nos casos
de localização imprecisa e hemorragia intensa.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Andreia Kayser Cardozo Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22430 - RELATO DE CASO: ANEURISMA DE ARTERIA POPLITEA EM PACIENTE COM DOENÇA DE BEHÇET. OBJETIVO: A doença de Behcet (vasculite sistêmica de causa desconhecida) pode ser causa de doença aneurismática. Sua incidência ocorre habitualmente em jovens, acometendo principalmente a aorta abdominal, podendo ser múltiplos aneurismas e de formato sacular. Relato de caso de paciente com ruptura de aneurisma
de artéria femoral superficial por doença de Behcet. RELATO DE CASO: paciente masculino, 34 anos, tabagista,
historia de uso de cocaína no passado, sem historia de trauma em membro recente, chega a emergência do
hospital com quadro de dor intensa em MIE e abaulamento pequeno em terço distal da coxa esquerda com
menos de 24 horas de evolução. Apresentava palidez e diminuição da temperatura da perna esquerda sem pulso poplíteo, tibial posterior ou pedioso. Realizado AngioTC que evidenciou aneurisma roto de artéria poplítea
supra-condiliana acometendo interlinha articular do joelho (Figura 01 e 02). Paciente submetido a procedimento
cirúrgico aberto de exploração do segmento poplíteo e realizado by-pass femoro-politeo infra-condiliano com
veia safena ipsilateral. Material enviado para cultura sem crescimento. No pós-operatório, paciente apresentou
ulceras orais e peniana (historia de recorrência de ulceras) sendo diagnosticado doença de BEHÇET. Realizado
terapia imunossupressora com melhora do quadro pela equipe e reumatologia. DISCUSSAO E CONCLUSAO: A
doenca de Behcet foi descrita em 1931 sendo, posteriormente melhor documentada em 1937. E uma vasculite
sistêmica que acomete artérias e veias de qualquer calibre e em qualquer órgão. É caracterizada por úlceras
orais e genitais, recorrência de lesões cutâneas e oculares, podendo também acometer o trato gastrointestinal,
o sistema nervoso central e sistema vascular. A doença de Behcet evolui com episódios de exacerbação e remissão, sendo as manifestações oculares, neurológicas e vasculares as de maior gravidade, apesar de menos
comuns. O acometimento de grandes vasos arteriais é observado em 1-7% dos pacientes sendo mais comum
a doença aneurismática que a oclusiva, sobretudo em indivíduos do sexo masculino com início da doença em
idade mais jovem. O processo inflamatório das artérias na doença de Behçet é aguda e destrutiva para a parede
do vaso, resultando na rápida formação de verdadeiros e/ou pseudoaneurismas com uma maior incidência de
ruptura e sangramento.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Apresentador: Lara Rech Poltronieri Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22431 - REVASCULARIZAÇÃO DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA POR BYPASS CAROTÍDEO-SUBCLÁVIO
PARA TRATAMENTO DE ROUBO TARDIO DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA APÓS TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ÚLCERA PENETRANTE DE AORTA TORÁCICA – RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA Introdução: A técnica endovascular tornou-se o padrão-ouro no tratamento das patologias da aorta torácica. Há
necessidade de oclusão da artéria subclávia esquerda (ASCE) ocorre em 26%-40% dos casos, e a sua revascularização foi por muitos anos um assunto controverso entre os cirurgiões pela possibilidade de complicações,
como isquemia de artéria vertebral, paraplegia ou isquemia de membro superior esquerdo. Apresentamos um
caso de isquemia tardia de membro superior com necessidade de revascularização. Relato do Caso: Paciente
masculino, 67 anos, submetido à tratamento endovascular de úlcera penetrante aórtica em 2007. Iniciou há 15
dias com dor em hemitórax esquerdo, agravada com a movimentação e elevação do membro superior esquerdo (MSE), aliviando ao baixá-lo, acompanhada de dor e fraqueza em antebraço e mão esquerdos. Ao exame,
pressão arterial (PA) em MSD de 130/80mmHg e em MSE não audível; pulso radial palpável e amplo à direita e
não palpável à esquerda. Realizada angiografia que evidenciou endoprótese em aorta torácica bem posicionada,
29
com fluxo preservado e roubo tardio de ASCE. Submetido a ponte carotídeo-subclávio esquerdo com prótese
de Dacron 8x80 por meio de uma incisão transversa na fossa supraclavicular. Paciente evoluiu de forma satisfatória, recebendo alta hospitalar no sexto dia pós-operatório. Discussão: Diversos estudos foram realizados
até o momento no intuito de identificar quais as consequências da cobertura da ASCE em curto e longo prazo, evidenciando que os pacientes onde a ASCE foi revascularizada previamente ao implante da endoprótese
apresentaram menos manifestações clínicas de isquemia se comparados aos pacientes sem intervenção na
ASCE. Sabe-se que essa artéria irriga o MSE e origina três ramos importantes no tratamento endovascular das
patologias torácica. Como consequência, é possível que ocorram complicações como isquemia vertebrobasilar, isquemia de membro superior, lesões neurológicas e, mais raramente, roubo de ASCE. A conduta, nesses
casos, é revascularização da ASCE, que pode ser realizada por transposição ou bypass subclávio-carotídea, no
qual uma ponte de material sintético ou veia safena interna pode ser utilizada. Conclusão: Muitos pacientes que
necessitam de tratamento endovascular com oclusão do óstio da ASCE apresentarão sintomas tardios, sendo
necessária a sua revascularização. Para evitar tais desfechos, há a necessidade de revascularização da ASCE
previamente à implantação da endoprótese.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Isadora de Mello Godoy Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22448 - SÉRIE DE CASOS SOBRE MICROEMBOLIZAÇÃO PERIFÉRICA Série de casos envolvendo microembolização periférica e tratamentos distintos de acordo com a clínica apresentada. Reunião de quatro casos atendidos nos últimos 18 meses em nossa instituição. Objetivo: Expor diferentes formas de abordar a propedêutica e proposição do melhor tratamento possível de acordo com a variedade de causas das Microembolizações Periféricas. Método: Série de casos com revisão de prontuário, reunião de
exames de imagem e registro fotográfico dos tratamentos e apresentações clínicas do tema. Resultados: Quatro
pacientes que tiveram evoluções distintas de suas doenças que mostram que o melhor tratamento deve sempre
ser bastante individualizado para evitar desfechos trágicos e obtermos bons resultados terapêuticos. Conclusão:
Exposição da complexidade com que deve ser tratada esta síndrome, assim como a vasta gama de opções terapêuticas que passam desde tratamento conservador até implante de endopróteses aórticas
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO Apresentador: Lucas Augusto Barbosa Silva Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22471 - ANÁLISE DOS PACIENTES SUBMETIDOS A REVASCULARIZAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES NO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO/UFRJ QUANTO AO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, TÉCNICA CIRÚRGICA EMPREGADA E RESULTADOS Introdução: a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é de ocorrência frequente na população, sendo a
revascularização indicada em casos selecionados, os quais apresentem claudicação incapacitante, dor em repouso ou lesão necrobiótica (úlcera ou necrose). Atualmente, podemos empregar como técnica de revascularização o bypass (ponte) ou a angioplastia associada ou não a implante de stent, dependendo das comorbidades,
apresentação clínica e aspectos anatômicos da doença arterial. Em nossa casuística, foi analisado, além das
características clínicas dos pacientes, o desfecho cirúrgico, sendo demonstrado que a angioplastia a curto prazo
oferece uma boa opção terapêutica para os pacientes mais complexos. Objetivo: analisar o perfil epidemiológico
compreendendo os aspectos clínicos, tipo de abordagem e desfecho pós operatório dos pacientes submetidos
a revascularização de membros inferiores no HUCFF/UFRJ, entre janeiro de 2014 e setembro de 2016. Métodos:
trabalho retrospectivo quali-quantitativo analisando prontuários e classificando um total de 93 pacientes submetidos a revascularização segundo idade, comorbidades, classificação de Fontaine, cirurgia realizada, material
utilizado, tempo de internação, necessidade de reabordagem e óbito. Resultados: evidenciou-se que a doença
arterial se manifesta com maior gravidade e frequência quanto mais avançada a idade; tabagismo foi o fator de
risco mais comumente encontrado. A angioplastia figurou como técnica de revascularização mais utilizada e a
30
mortalidade variou conforme a morbidade da cirurgia utilizada, exibindo taxas mais altas de ocorrência com o
bypass. Conclusão: os resultados da análise vão de encontro à literatura, mostrando que a revascularização é
indicada principalmente na presença de lesão necrobiótica e que a angioplastia vem tomando lugar de destaque
em relação ao bypass, tendo como vantagem o menor tempo de internação e menores taxas de complicação.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO - UFRJ Apresentador: Camila Chulvis do Val Ferreira Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22472 - ESTUDO DOS RESULTADOS PÓS-CIRÚRGICOS DE PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA CAROTÍDEO COM
AFASIA. Introdução: Os princípios da cirurgia vascular moderna foram definidos pela evolução de técnicas para correção
de traumas arteriais e venosos, cuja incidência é de 20 para cada 100.000 habitantes, sendo 10% das lesões
em região cervical. O trauma carotídeo, apesar da baixa incidência, apresenta alta morbimortalidade, podendo
levar a déficits neurológicos autolimitados e até sequelas irreversíveis. Objetivo: Analisar dados pré e pós-operatórios de paciente com extensa lesão carotídea por arma branca atendido na emergência do Instituto Dr. José
Frota, submetido à reconstrução do fluxo arterial. Método: Estudo baseado em revisão bibliográfica e análise
de exames e prontuário. J.A.M.J., 18 anos, masculino, com lesão cervical única por arma branca em zona I
direita anterior. Presença de hematoma cervical, sem enfisema subcutâneo, com afasia de Broca. Resultados:
TC revelou lesão quase total de carótida comum direita. Submetido a cervicotomia e esternotomia mediana para
correção da lesão por ponte carotídeo-carotídeo com prótese de PTFE. O aparelho BIS monitorou a atividade
cerebral, guiando o reestabelecimento do fluxo arterial, sem intercorrências intraoperatórias. Dreno Portovac
posto em região cervical e dreno torácico, em mediastino. Evoluiu em pós-operatório (PO) imediato desorientado em tempo e espaço, porém verbalizando. TC de crânio em 2º dia de PO sem sinais de insulto isquêmico.
Transfundido um concentrado de hemácias no 3º dia de PO. Evoluiu estável, com retirada de dreno Portovac
no 4º dia de PO e dreno mediastinal no 5º dia de PO. Recebeu alta em 10/05/2016, com retorno para avaliação
ambulatorial pela Neurologia e Cirurgia Vascular. Discussão: A morbimortalidade decorrente da interrupção do
fluxo sanguíneo para os tecidos no trauma vascular justifica a urgência na correção dessas lesões. Inicialmente,
tratava-se a lesão vascular cervical com ligadura, no entanto, a ocorrência de edema cerebral e déficits neurológicos levou ao desenvolvimento de técnicas de revascularização e/ou reconstrução vascular, incluindo por
próteses de PTFE. A técnica endovascular é mais aplicada na correção de complicações de traumas vasculares,
como pseudoaneurismas ou fístulas, não se mostrando eficiente no tratamento do caso em questão. Conclusão:
A escolha de ponte carotídea-carotídea, utilizando prótese de PTFE, guiada por parâmetros do BIS, foi decisiva
para o sucesso do tratamento da lesão vascular estudada e reversão do déficit neurológico apresentado.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Apresentador: Camylla Santos de Souza Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22473 - RELATO DE ESTENOSE DE PONTE FÊMORO-POPLÍTEO DISTAL COM VEIA SAFENA MAGNA EX-VIVO. Introdução: Um dos tratamentos preconizados para a correção da isquemia na Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é a cirurgia de revascularização com veia safena magna (VSM). Trata-se de uma técnica com
baixo índice de mortalidade cirúrgica e taxas de sucesso satisfatórias na preservação do membro isquêmico,
mas que pode vir a resultar na estenose do enxerto devido à hiperplasia miointimal e/ou problemas técnicos da
operação. Objetivo: Analisar caso de estenose de ponte fêmoro-poplítea distal com VSM ex-vivo reversa. Método: Estudo observacional, retrospectivo, transversal e descritivo, baseado em revisão bibliográfica nas bases
MEDLINE, LILACS e Scielo e em análises de exames e prontuário. F.C.A., masculino, 70 anos, foi submetido há
18 meses a uma ponte fêmoro-poplítea distal com VSM ex-vivo reversa. Resultados: Há 6 meses, observou-se
uma estenose grave na anastomose proximal com hiperplasia comprometendo os 3 cm iniciais da VSM, a qual
foi tratada com angioplastia transluminal percutânea (ATP). Nova falência do enxerto com estenose semelhante
à observada há 6 meses foi tratada com ATP com implante de stent no seguimento comprometido, obtendo-se
31
excelente resultado. Discussão: Os fenômenos ateroscleróticos sistêmicos da DAOP estão associados a alto risco de morbimortalidade cardiovascular, cujo tratamento consolidado é a revascularização com VSM. No entanto, 1/3 das revascularizações com VSM podem desenvolver, no 1º ano pós-operatório, estenoses decorrentes de
hiperplasia miointimal, a qual, apesar de ser um processo autolimitado, pode vir a multiplicar-se e determinar o
aparecimento de distúrbios hemodinâmicos. Segundo o TASC II Working Group, para abordar re-estenose única
de até 3 cm dos segmentos ilíaco e fêmoro-poplíteo, recomenda-se ATP com ou sem stents. Conclusão: A ATP
fêmoro-poplítea pode ser realizada com sucesso inicial e perviedade a curto e médio prazo aceitável, desde que
seja instituída uma vigilância e reintervenção adequadas. O desenvolvimento da US vascular e da Angio TC multislice tem possibilitado a monitoração anatômica e hemodinâmica não-invasiva depois de revascularizações de
membros inferiores, com grande acurácia no diagnóstico de estenoses significativas e, com isto, possibilitando
intervenções cirúrgicas para o tratamento de estenoses, antes da oclusão do vaso.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Apresentador: Camylla Santos de Souza Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22479 - REVASCULARIZAÇÃO EM INFECÇÃO DE AAA Introdução: Os aneurismas de aorta abdominal infecciosos (AAAI) são raros e apresentam uma alta mortalidade
devido ao risco de septicemia e ruptura. A opção terapêutica consagrada consiste na correção aberta com ressecção do aneurisma, debridamento e reconstrução com veia autóloga. Mais recentemente muitos grupos vêm
relatando séries de casos nas quais realizou-se tratamento endovascular. Material e método: Paciente, 65 anos,
internado pela cirurgia geral com quadro de dor abdominal intensa, principalmente em região de flanco esquerdo e fossa ilíaca esquerda. Ao exame físico o paciente apresentava-se em regular estado geral, febril e com dor
a palpação abdominal, sem sinais de peritonite. Devido à dor abdominal intensa foi realizada uma tomografia
computadorizada que evidenciou no paciente um aneurisma de aorta abdominal com sinais sugestivos de infecção. Iniciou-se antibioticoterapia (clindamicina e ceftriaxona) sendo solicitada avaliação da cirurgia vascular.
Resultado: Após oito dias de internação, o paciente foi submetido à cirurgia aberta para correção do aneurisma.
Realizou-se primeiramente a ressecção e preparo da veia femoral do membro inferior esquerdo e em seguida a
laparotomia com identificação e isolamento da aorta. Realizada ligadura proximal e distal seguida de ressecção
do saco aneurismático, anastomose proximal da veia com a parede aórtica e distal nas ilíacas comum direita e
esquerda, posto que a veia femoral nativa era duplicada e se confluia em única, tornando-se um enxerto bifurcado. Enviado material para cultura evidenciando infecção por Salmonella. Paciente encaminhado à unidade de
terapia intensiva (UTI) permanecendo por oito dias. Conclusão: Os AAAI são raros e sua mortalidade é alta. Com
o passar dos anos e com a experiência de diversos grupos, o tratamento, pautado apenas no uso de antibiótico,
demonstrou-se inconsistente quando comparado à abordagem cirúrgica associada, com taxas de mortalidade
de 96% relatadas na literatura. O tratamento, há tempo preconizado, consiste em, uma vez feito o diagnóstico,
antibioticoterapia, extenso debridamento do tecido infectado; enxerto in situ ou extra-anatômico, dependendo
da gravidade da infecção.O enxerto pode ser feito com uso de conduto autólogo ou de próteses. As veias resistem mais à infeçcão, apresentando menor risco de re-infecção podendo-se suspender a antibioticoterapia após
algum tempo.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: MARINA ALIOTI Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22480 - ANEURISMA DE ARTÉRIA POPLÍTEA APRESENTANDO ALTERAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO: O aneurisma de artéria poplítea é o aneurisma periférico mais frequente, podendo corresponder
a 70% dos mesmos, sendo mais prevalente no sexo masculino onde é encontrado em torno de 95% dos casos.
Estes aneurismas são de incidência bilateral em mais de 50% dos casos, podendo ter também uma associação
de mais de 50% com aneurisma de aorta abdominal. A complicação mais comum do aneurisma de artéria poplítea é a embolização distal sendo a complicação mais grave a trombose com risco alto de perda do membro. A
32
rotura do aneurisma de poplítea é rara com uma incidência de menos de 3%, porém, dependendo do tamanho
a rotura pode representar um risco maior para o paciente. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino,
72 anos, chegou ao PS do hospital com quadro de dor por isquemia em pododáctilos de pé D, submetida a tratamento clínico com vasodilatador e heparina. Paciente apresentou melhora discreta do quadro álgico, porém,
mantendo isquemia de artelhos. Realizado diagnóstico clínico de aneurisma de artéria poplítea, sendo submetida a exame de eco-color-Doppler em membro inferior direito com confirmação diagnóstica. Realizado angiografia apresentando artéria tibial posterior emergindo do saco aneurismático com oclusão distal das artérias
tibiais. Paciente submetida a tratamento cirúrgico com exclusão do saco aneurismático com ligadura proximal
e distal e revascularização fêmoro-poplítea com PTFE anelado de 6 mm e reinserção de artéria tibial posterior
no PTFE. RESULTADO: Paciente apresentou boa evolução, sem dor ou isquemia no pós-operatório recebendo
alta hospitalar no décimo dia pós-operatório. CONCLUSÃO: O aneurisma de artéria poplítea é o aneurisma periférico mais frequente com alta taxa de complicações embólicas e trombóticas. Deve sempre ser diagnosticado
e se tiver indicação tratado precocemente antes de apresentar complicações, sendo a angiografia um exame
imprescindível no pré-operatório.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22481 - PROCEDIMENTOS HÍBRIDOS PARA REVASCULARIZAÇÃO NA ISQUEMIA CRÍTICA DE MEMBRO INFERIOR - EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Introdução: A presença de doença aterosclerótica extensa é comum em pacientes com isquemia crítica dos
membros. Frequentemente, essa condição se associa a múltiplas comorbidades, o que os torna de alto risco
para cirurgias abertas de revascularização. Os procedimentos híbridos aliam a patência bem –estabelecida do
by-pass à menor morbidade da técnica endovascular. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo de pacientes
submetidos à procedimento híbrido de revascularização no Hospital Municipal Souza Aguiar, no período de
Agosto de 2015 a Agosto de 2016. Resultados: Identificamos quatro pacientes submetidos a técnicas híbridas
de revascularização. As estratégias adotadas foram: angioplastia com stent de ilíaca e ponte fêmoro-femoral
em 3 pacientes; angioplastia com stent de ilíaca, endarterectomia de artéria femoral comum e ponte fêmoro-poplítea suprapatelar em 1 paciente. Todos os pacientes apresentavam elevado risco cirúrgico (ASA III) e
múltiplas comorbidades (hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo). Havia isquemia crítica
do membro, com necessidade de desbridamento e amputação menor em todos os casos. Houve boa evolução
pós-operatória, apenas com complicações menores (seroma e TVP de membro inferior) em dois pacientes.
O tempo médio de permanência pós-operatória foi de 8 dias. Embora com diferentes tempos de seguimento,
todos demonstraram patência adequada até o momento. Conclusão: Os procedimentos híbridos permitem ao
cirurgião considerar o tratamento do paciente de forma pormenorizada. A opção endovascular ou arterial para
cada lesão e eixo arterial garante bom resultado e segurança para o paciente.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Apresentador: Henrique Salles Barbosa Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22482 - ECO-COLOR-DOPPLER NO DIAGNÓSTICO DE OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA COMPENSADA Introdução: A oclusão arterial aguda apresenta morbidade e mortalidade considerável, podendo indicar a existência de uma arteriopatia prévia ou uma fonte emboligênica. Essa oclusão arterial leva a um desequilíbrio
circulatório resultando em isquemia da área distal a essa oclusão. A falha no diagnóstico ou o retardo no seu
tratamento pode resultar em complicações gravíssimas, desde a perda de um membro ou até mesmo a morte
do paciente. Material e método: Paciente do sexo feminino chega ao PS do hospital com dor súbita em membro
superior direito há 8 horas, com piora progressiva, diminuição da temperatura e palidez. Paciente hipertensa,
diabética, dislipidêmica, tabagista de longa data, com quadro de angioplastia cardíaca prévia em uso de carvedilol, AAS, sinvastatina, atenolol, insulina NPH e regular. Paciente em bom estado geral, consciente, orientada,
33
eupneica e afebril com frequência cardíaca de 89. Em membro superior esquerdo os pulsos eram palpáveis e
a temperatura normal, em membro superior direito os pulsos radial e ulnar eram ausentes com possibilidade
de palpar a artéria braquial no terço médio-distal do braço. Com diagnóstico de OAA a paciente foi internada e
encaminhada ao CC para embolectomia. Na chegada na sala operatória a paciente apresentava-se assintomática,
sem dor e com melhora da perfusão e temperatura. Ao exame apresentava pulso braquial e pulso radial, suspensa a cirurgia sendo a paciente medicada com heparina e programação de ecografia. Ao exame ultrassonográfico
a paciente apresentava artéria braquial pérvia com fluxo trifásico, porém, com trombo sub-oclusivo em sua bifurcação. Artéria radial ocluída em sua origem com fluxo monofásico distal e enchimento por colaterais. Artéria
ulnar ocluída em sua origem e sem fluxo. Artéria interóssea pérvia. Com dianóstico de oclusão arterial aguda
a paciente foi submetida a embolectomia de artérias braquial, radial e ulnar com saída de grande quantidade
de coágulos. Resultado: Paciente no pós operatório apresentava pulsos radial, ulnar e braquial normais com
perfusão e temperatura também normais. Conclusão: A oclusão arterial aguda deve ser vista como uma situação de emergência médica, devendo ser revascularizado o mais rápido possível. A migração do coágulo é rara,
podendo confundir o diagnóstico, devendo empregar um exame de imagem para ajudar a fechar o diagnóstico.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22484 - TRAUMA CAROTÍDEO POR LUTA MARCIAL Introdução: Trauma cervical apresenta baixa incidência e elevada morbimortalidade. O trauma contuso da carótida cervical corresponde a menos de 1% de todas as admissões por trauma. Perda de conciência por estrangulamento é comum em jiu-jitsu, normalmente com recuperação imediata após liberação do ato compressivo.
Materiais e Métodos: Relatamos dois casos de contusão carotídea em luta de jiu-jitsu. No primeiro, um piloto
de helicóptero, apresentou episódio de síncope durante estrangulamento. Ao despertar apresentava déficit visual à esquerda e hemiparesia direita que evoluiu com regressão parcial. Foi realizada ressonância de crânio
que demonstrou a presença de infarto parietal esquerdo. Um mês após o início dos sintomas, foi submetido a
angiotomografia, que evidenciou a presença de dissecção na carótida interna, promovendo estenose crítica. Foi
indicado tratamento, tendo em vista o elevado risco de recidiva do insulto isquêmico. O método endovascular
foi escolhido, pois a lesão acometia sobretudo a carótida interna distal, de difícil acesso cirúrgico. No segundo
caso, um homem de 36 anos foi admitido com história de lipotimia, afasia e hemiplegia à direita, após episódio
de estrangulamento. Ao ser avaliado, apresentava paresia do membro superior direito e afasia. Foi submetido à ressonância magnética, que evidenciou área de infarto no lobo parietal esquerdo. EcoDoppler colorido
demonstrou imagem compatível com trombo flutuante no bulbo carotídeo ipsilateral. Devido a presença de
trombo intraluminal móvel, o paciente foi imediatamente submetido a intervenção cirúrgica, com substituição
do bulbo carotídeo por segmento de veia safena magna proximal avalvulado, em interposição carotidocarotídea.
Empregou-se shunt de Pruitt-Inahara e foi realizada ligadura da carótida externa. Resultados: Os dois pacientes
apresentaram reversão completa dos déficits neurológicos focais, com boa evolução pós operatória. Foi realizado EcoDoppler colorido, após 30 dias, com resultado satisfatório. Conclusão: Na lesão carotídea por contusão,
a conduta é dependente do tipo de lesão, da sua localização e da condição neurológica do paciente. Dissecções
da carótida, espasmos e irregularidades da íntima podem ser tratados satisfatoriamente com anticoagulação.
O tratamento endovascular é uma opção nos casos que envolvem o segmento distal da carótida interna. No
entanto, o tratamento direto é indicado nas lesões associadas a trombos localizados em segmentos acessíveis
cirurgicamente.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: CENTERVASC-RIO Apresentador: Nathan Aquino de Liz Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22488 - FRATURA DE ÍNTIMA DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA INTRODUÇÃO: A artéria subclávia desempenha importante papel na circulação cerebral posterior, através da
34
artéria vertebral, e na irrigação do membro superior. Devido sua localização intratorácica e protegida por arcabouço ósseo e muscular, as lesões vasculares neste segmento arterial representam um desafio para o cirurgião
vascular. A dissecção de artéria subclávia constitui uma entidade vascular incomum, que pode ser proveniente
de lesões traumáticas fechadas ou penetrantes ou complicações iatrogênicas de procedimentos endovasculares diagnósticos e terapêuticos. MATERIAL E MÉTODO: Relatamos o caso de um paciente de 19 anos do sexo
masculino que deu entrada no PS com ferimento por arma de fogo, com orifício de entrada em região posterior
de hemitórax direito, transfixante, com orifício de saída em região anterior de hemitórax direito há 2 cm abaixo
da clavícula em terço medial. Ao exame físico o paciente apresentava MSD isquêmico e ausência de pulsos distais. Ao exame ultrassonográfico Doppler apresentava fluxo trifásico em artéria subclávia pré-lesão e ausência
de fluxo pós-lesão. Resultado: Paciente submetido a procedimento cirúrgico apresentando oclusão de artéria
subclávia após local de lesão traumática. Realizado ressecção de segmento de artéria subclávia que apresentava lesão de íntima e revascularização com segmento de veia safena com reperfusão do membro que passou a
apresentar pulsos palpáveis. CONCLUSÃO: A dissecção da artéria subclávia é incomum e deve ser suspeitada
sempre que houver trauma em tórax e o paciente apresentar isquemia de membro superior. Exame de imagem
é muito importante para o diagnóstico e o tratamento deve ser realizado o mais precoce possível.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22489 - INFECÇÃO EM PROTESE EM AORTA ABDOMINAL INTRODUÇÃO: A infecção em prótese sintética vascular, apesar de ser um evento raro, é uma das complicações
mais temidas da cirurgia vascular por representar uma complicação catastrófica. Ocorre em torno de 2% dos
procedimentos e pode provocar deiscência das suturas arteriais, promovendo hemorragias de difícil controle,
fístulas entre a prótese e as alças. Em caso de infecção de prótese, o objetivo do tratamento consiste habitualmente em remover o enxerto infectado e restabelecer a continuidade vascular com derivações extra-anatômicas
ou novo enxerto in situ. A partir da década de1980, a cirurgia com bypass extra-anatômico e retirada total do
enxerto infectado foi o tratamento mais utilizado. Essa técnica apresenta taxa de infecção entre 5 a 8 %. Recentemente, a substituição do material infectado por enxertos venosos in situ tem sido empregada com sucesso,
coma vantagem de ser material autógeno e diminuir a chance de sangramento da sutura no coto aórtico remanescente. Atualmente com o avanço das técnicas cirúrgicas e antibioticoterapia, alguns autores têm preservado
com sucesso as próteses arteriais colocadas. MATERIAL E MÉTODO: Relatamos o caso de um paciente de 69
anos do sexo masculino que deu entrada no PS com quadro de dor abdominal há 20 dias, não relacionada a alteração de hábito intestinal ou vômitos. Referia alguns episódios de febre não medida e inapetência nesse período.
O paciente referia ter sido submetido a uma cirurgia de aneurisma de aorta addominal em outro serviço há 8
anos. Submetido a TC na qual apresentava densificação dos planos adiposos adjacentes a prótese com linfonódos aumentados, sugerindo processo infeccioso. Paciente medicado com AB tendo alta uma semana após, com
melhora do leucograma, sem febre com melhora do quadro geral. Onze dias após a alta hospitalar o paciente
retornou ao hospital apresentando febre e piora do estado geral, tendo sido reinternado. Durante a internação
foram repetidos os exames de imagem e ressonância magnética de abdomem total também com suspeita de infecção. Paciente novamente medicado com AB apresentou melhora do quadro geral, sem apresentar febre teve
alta hospitalar após 23 dias de internação. RESULTADO: O paciente continua em acompanhamento ambulatorial
há 4 meses da primeira internação sem complicações e em ótimo estado geral. CONCLUSÃO: O tratamento
clínico de infecção de prótese é uma ótima opção de tratamento desde que o paciente seja acompanhado com
exames laboratoriais e de imagem.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22490 - ANEURISMA VERDADEIRO ESPONTÂNEO RARO DE RAMO DE ARTÉRIA RADIAL 35
Introdução: Os aneurismas periféricos são pouco freqüentes. Nas extremidades superiores podem acometer as
artérias axilar, umeral, radial, interóssea, ulnar ou artérias da mão. No território subclávio-axilar a etiologia mais
freqüente é a aterosclerótica, porem, a partir da artéria umeral a principal etiologia é a traumática, que pode
apresentar um período de latência entre o trauma e o aparecimento de sinais e ou sintomas. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino, com 55 anos, apresentou massa tumoral pulsátil em trajeto de ramo de artéria
radial em face extensora do carpo. Paciente referia crescimento espontâneo da massa por um período de um
ano, sem relação com trauma. Ao exame físico foi identificado tumoração pulsátil em ramo de artéria radial em
face extensora do carpo, sem dor à palpação, compatível com aneurisma, com pulsos radial e ulnar presentes
e sem sinais de isquemia. Submetido a ultrassonografia Doppler, com diagnóstico de aneurisma verdadeiro de
ramo de artéria radial em face extensora do carpo, medindo 8,8mm x6,6mmx1,31mm. Resultado: O paciente
foi submetido a cirurgia de retirada da massa aneurismática com ligadura proximal e distal da artéria com manutenção da perfusão da mão. O estudo anátomo-patológico evidenciou um aneurisma verdadeiro. Conclusão:
Os aneurismas periféricos de membro superior são raros e os mais distais tem como etiologia mais freqüente
o traumatismo, podendo ser pseudoaneurisma. Sempre que diagnosticados devem ser operados pela possibilidade que apresentam de embolização para as artérias digitais. O tratamento é benigno e quando o arco palmar
está pérvio o tratamento pode ser ligadura proximal e distal com anestesia local.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
mais antigo método de tratamento que, por sua própria natureza, envolve inúmeras desvantagens, com significante parcela dos pacientes apresentando complicações como infecções e deiscência de sutura ou formação
de fístulas linfáticas. A compressão guiada por ultrassom com Doppler tem sucesso em torno de 90% e, por
ser não-invasiva, elimina diversos inconvenientes do reparo cirúrgico; no entanto, nem todos os pacientes toleram o longo tempo de compressão necessário para obter a trombose, às vezes extremamente dolorosa, além
de apresentar taxa de insucesso em cerca de dois terços dos pacientes em uso de anticoagulação. MATERIAL
E MÉTODO: Paciente do sexo feminino, 66 anos de idade, foi submetida a cateterismo cardíaco curativo com
implante de stent em artéria coronária descendente anterior no período da manhã. Nove horas após o procedimento fomos chamados para avaliar a paciente que apresentava síndrome compartimental em MSD. Realizado
eco-color-Doppler em MSD, que evidenciou presença de fluxo trifásico em artéria axilar e braquial proximal,
ausência de fluxo em artéria braquial distal, radial e ulnar. RESULTADO: Optado por fasciotomia e exploração
cirúrgica arterial. No procedimento cirúrgico foi observado pseudoaneurisma de artéria radial, com sangramento ativo e em jato, após retirada do hematoma local. Realizado arteriorrafia, drenagem dos hematomas,
fasciotomia com restabelecimento imediato do fluxo distal, perfusão e temperatura. CONCLUSÃO: Síndrome
compartimental pós cateterismo cardíaco em membro superior não é uma complicação frequente, porém, deve
ser suspeitado sempre que o paciente apresentar síndrome isquêmica
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22494 - COMPLICAÇÃO RARA PÓS ENDARTERECTOMIA CAROTÍDEA Introdução: Uma das complicações conhecidas pós endarterectomia carotídea é a síndrome de hiperperfusão
cerebral pós-operatória, evento raro que acomete cerca de 0,3 a 1,2% dos pacientes submetidos a este procedimento. Esta síndrome ocorre devido a uma reperfusão súbita de um hemisfério cerebral com hipoperfusão
crônica, podendo levar a um desfecho trágico. A Síndrome de hiperperfusão pós endarterectomia é uma complicação pouco conhecida entre os médicos e que se não tratada aguda e agressivamente pode levar a um quadro
devastador. Material e método: 1) Paciente de 55 anos, sexo masculino, hipertenso, assintomático, que apresentava angioressonância com estenose de carótida interna direita de 90%, foi submetido a endarterectomia com
bloqueio loco regional, sem intercorrências no pós-operatório imediato. Recebeu alta no terceiro pós-operatório
em boas condições clínicas. No oitavo pós-operatório o paciente apresentou um quadro de AVC, confirmado por
TC de crânio. AVC hemorrágico em hemisfério cerebral direito, com seqüela à esquerda. 2) Paciente de 66 anos,
sexo feminino, apresentava ao Eco-Doppler estenose de 70% de bifurcação carotídea esquerda, confirmado o
diagnóstico por angiografia digital, foi submetida a endarterectomia ,sob anestesia geral, sem intercorrências
no pós-operatório imediato. Recebeu alta no terceiro pós-operatório em boas condições clínicas. No quinto dia
pó-operatório paciente é trazida ao PS com quadro neurológico de AVC, depois confirmado por TC ser hemorrágico em hemisfério esquerdo. Resultado: Os dois pacientes foram internados na unidade de terapia intensiva
e apresentaram boa evolução. Conclusão: A síndrome de hiperperfusão é caracterizada por cefaléia ipsilateral,
hipertensão arterial, queda do nível de consciência e déficits neurológicos focais. Pode evoluir para edema
cerebral, hemorragia intracerebral e subaracnóidea e morte. A fisiopatologia ainda não é bem conhecida, mas
acredita-se que haja prejuízo da auto-regulação vascular intracraniana como resultado da disfunção endotelial
mediada pela geração de radicais livres. Seu tratamento visa, principalmente, ao controle da hipertensão arterial.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22499 - RELATO DE DOIS CASOS DE ANEURISMA DE ARTÉRIA CARÓTIDA Introdução: Aneurismas de artéria carótida interna representam menos de 1% dos aneurismas periféricos. Suas
possíveis complicações incluem trombose, embolização distal com isquemia cerebral e rotura. MATERIAL E
MÉTODO: CASO 1: Paciente do sexo masculino, 78 anos, com quadro de ataque isquêmico transitório com
manifestação em membro inferior direito. Realizado eco-Doppler de artérias carótidas que evidenciou estenose crítica (>70%) em ACIE, além de imagem sugestiva de aneurisma em ACIE (1.46 x 1.16 cm). Realizado
angiotomografia cerebral que evidenciou aneurisma de ACIE com presença de trombos em seu interior (1.34 x
1.38 cm). CASO 2: Paciente do sexo feminino com 64 anos de idade, consultada no PS com quadro de ataque
isquêmico transitório. Realizado eco-color-Doppler com diagnóstico de aneurisma de artéria carótida interna
direita. Realizado angiotomografia com evidência de aneurisma de artéria carótida interna direita. Resultado:
CASO 1: Optado por tratamento cirúrgico com substituição do segmento aneurismático por prótese de PTFE
com anastomose término – terminal da artéria carótida comum esquerda para ACIE; além de reimplante da
artéria carótida externa esquerda na prótese. Não houve lesão de nervos cranianos e o paciente evoluiu sem
déficits neurológicos focais. CASO 2): Paciente submetida a ressecção do saco aneurismático com ponte de veia
safena, sem reinserção da artéria carótida externa com boa evolução pós operatória e sem déficits neurológicos.
Conclusão: O aneurisma de artéria carótida interna é raro e o tratamento cirúrgico deve ser realizado para se
evitar complicações como trombose, embolização distal com isquemia cerebral e rotura.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22497 - COMPLICAÇÃO PÓS CATETERISMO CARDÍACO INTRODUÇÃO: Pseudoaneurisma iatrogênico ocorre em 0,5% 2% dos procedimentos percutâneos diagnósticos
e em até 7% a 8% dos procedimentos percutâneos terapêuticos. Tradicionalmente o reparo cirúrgico e a compressão guiada por ultrassom com Doppler são as técnicas corretivas mais difundidas. A correção cirúrgica é o
36
22502 - IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ENDOCARDITE BACTERIANA INTRODUÇÃO: A endocardite bacteriana ou endocardite infecciosa é uma infecção com inflamação das válvulas
cardíacas e do revestimento interno das câmaras cardíacas, o endocárdio. A endocardite ocorre quando microrganismos infecciosos, tais como bactérias ou fungos, entram na corrente sanguínea e se fixam no coração. Dependendo da agressividade (virulência) do germe infectante, a lesão do coração causada pela endocardite pode
ser rápida e grave (endocardite aguda) ou mais lenta e menos dramática (endocardite subaguda). Os pacientes
com complicações causadas pela endocardite infecciosa devem ser tratados cirurgicamente, pois o tratamento
clínico tem mortalidade e morbidade elevadas. O tratamento cirúrgico deve ser considerado em todos os pa37
cientes que apresentam episódios de falência cardíaca, tais como edema agudo de pulmão, nos pacientes com
regurgitação aórtica aguda, lesões estruturais com destruição valvar, fístulas cardíacas, ou vários graus de anormalidades na condução atrioventricular causada por abscessos septais. Muitas complicações, como abscessos
de anéis ou murais, aneurismas micóticos, comunicação interventricular, bloqueio atrioventricular e embolismo
sistêmico recorrentes, podem decidir a indicação da operação. MATERIAL E MÉTODO: Caso1) Paciente do
sexo feminino de 53 anos, deu entrada no PS com quadro de oclusão arterial aguda em MIE, sendo submetida
a embolectomia. Caso 2) Paciente do sexo feminino com 57 anos, chegou no PS com quadro de isquemia em
pododáctilos e quirodáctilos e ponta de nariz, tratada clinicamente com vasodilatador. RESULTADO: Caso 1)
Paciente com diagnóstico de endocardite infecciosa submetida a troca de válvula cardíaca, com boa evolução
no pós operatório. Caso 2) Paciente submetida a tratamento clínico com antibioticoterapia, com boa evolução
até o momento. CONCLUSÃO: A endocardite infecciosa continua com alta mortalidade, apesar de sofisticados
meios diagnósticos e terapêuticos. Mesmo com o uso de novos antibióticos, a sua evolução continua muitas
vezes desfavorável, levando o paciente ao óbito ou a lesões incapacitantes. A operação, quando indicada, deve
ser realizada precocemente para evitar a alta mortalidade com o tratamento clínico isolado.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22503 - RELATO DE CASO DE MÚLTIPLOS ANEURISMAS INTRODUÇÃO: A ocorrência de múltiplos aneurismas é um evento raro. Os aneurismas de aorta abdominal
(AAA) apresentam uma importância especial por serem os mais frequentes na prática clínica, podendo chegar a
sete vezes o aneurisma de aorta torácica (AAT). Considera-se um AAA quando o diâmetro do segmento comprometido tiver pelo menos três centímetros. Os aneurismas isolados de artéria ilíaca são também pouco frequentes, porém em associação com aorta abdominal podem chegar a 10%. O aneurisma aórtico toracoabdominal de
baixa prevalência na prática clínica, é mais frequente no sexo masculino e a partir da sexta década de vida. Dos
aneurismas periféricos o mais frequente é o aneurisma de poplítea, que pode chegar a 80% do total podendo
ser de oito a quinze vezes menos frequente que o de aorta abdominal. O aneurisma verdadeiro de artéria femoral
é pouco frequente, porém, é o mais frequente dos periféricos após os de poplítea. Os aneurismas do segmento
subclávio-axilar são de ocorrência rara e uma vez diagnosticados, devem ser tratados. Os aneurismas verdadeiros que acometem a artéria subclávia são, em geral, de etiologia aterosclerótica. Aneurismas viscerais são
extremamente raros, sendo o mais frequente o de artéria esplênica e a seguir o de hepática, renal e mesentérica
superior. MATERIAL E MÉTODO: Paciente de 77 anos do sexo masculino, trazido ao PS com quadro de isquemia
em MID, já internado no serviço de origem por uma semana. Apresentava na entrada muita dor, diminuição da
temperatura, necrose de artelhos e região tibial anterior. Apresentava cicatriz de cirurgia de revascularização
em MIE. Submetido a exame de imagem com diagnóstico de múltiplos aneurismas. Diagnosticado aneurisma
de artéria poplítea direita com sinais de embolização para região tibial anterior direita e artelhos. RESULTADO:
Paciente submetido a revascularização de MID com exclusão do saco aneurismático com prótese de PTFE
anelado. Paciente apresentou boa evolução no pós-operatório, com cicatrização das lesões durante o acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÃO: A ocorrência de múltiplos aneurismas não é um evento frequente. Assim
que diagnosticado um aneurisma deve se pesquisar a presença de outros aneurismas, principalmente hoje com
o desenvolvimento os métodos de imagem.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22508 - ENDARTERECTOMIA DE ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA DIREITA COM PLACA ULCERADA SEM ESTENOSE SIGNIFICATIVA E TROMBO JUSTALUMINAL FLUTUANTE: RELATO DE CASO INTRODUÇÃO- Na doença carotídea, a relação entre a morfologia da placa e os sintomas neurológicos dos
pacientes são conflitantes. Trombo justaluminal (TJL) indica erosão, ulceração , ou ruptura que pode causar
38
novos incidentes trombóticos e pode ser clinicamente significativo. A diferenciação entre hemorragia intraplaca
(HI) e trombo justaluminal (TJL) se faz muitas vezes necessária, uma vez que a primeira, conforme estudos
mais recentes, está presente em placas de pacientes sintomáticos e assintomáticos na mesma proporção. Já a
segunda apresenta uma relação mais importante com os sintomas dos pacientes. Estudos recentes demonstram que a Ressonância Magnética com alta resolução é o método de melhor acurácia nessa diferênciação, no
entanto o doppler de carótidas nesse caso foi suficiente para a diferenciação e a indicação da cirurgia. O objetivo
desse trabalho foi ressaltar a importância e a aplicabilidade do doppler na avaliação dessas placas. MATERIAL E
MÉTODOS- O presente estudo é um relato de caso de E.A.C, 53 anos, feminino, hipertensa, Tabagista 20 anos
maço , com histórico de Acidente Vascular Encefálico isquêmico dia 31/12/2015 com manifestação inicial de
hemiparesia a esquerda e que posteriormente não evolui com sequelas neurológicas. A paciente foi sumbmetida
a realização de Tomografia de Crânio (TC), ultrassonografia com doppler , arteriografia e angiotomografia de
carótidas e vertebrais. Após a realização desses exames foi indicado endarterectomia de carótida interna direita. O estudo baseou-se na revisão de prontuário, registros de imagens e revisão da literatura. RESULTADOS E
CONCLUSÃO- Na avaliação inicial a paciente apresentava na TC de crânio hipoatenuação córtico/subcortical da
ínsula direita sugestivo de isquemia recente. Realizado estudos de imagens das carótidas e vertebrais com três
exames diferentes: ultrassonografia com doppler angiotomografia e arteriografia. Não foi identificada estenose
significativa nos três métodos, apenas uma placa em origem da carótida interna direita. Dentre os três citados,
o doppler foi o único método capaz de identificar na placa da carótida interna direita o trombo justaluminal flutuante ,o que foi fundamental para a indicação cirúrgica. O resultado da análise ao doppler também correspondeu
aos achados intraoperatórios e na análise histológica. Dessa forma pode-se concluir a importância desse método como aliado no diagnóstico de casos cirúrgicos de doença carotídea.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: CONJUNTO HOSPITALAR DO MANDAQUI Apresentador: CARLOS HENRIQUE CAMARGO MONTESTRUQUE Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22512 - CORRELAÇÃO ENTRE SOBREVIDA GLOBAL E O MODELO PREDITIVO DE SOBREVIDA BASIL EM PACIENTES SUBMETIDOS A REVASCULARIZAÇÃO INFRA-POPLÍTEA Objetivo: Estabelecer a correlação entre o modelo preditivo de sobrevida BASIL (MPS-BASIL) e a sobrevida global (SG) de pacientes submetidos a revascularização infra-poplítea para tratamento de isquemia crítica crônica
(CLI) de membros inferiores. Método: Estudo coorte retrospectivo com 134 pacientes submetidos a revascularização infra-poplítea no período de janeiro de 2009 a janeiro de 2013. Foram incluídos apenas indivíduos
primariamente operados por um dos dois métodos de revascularização: derivação arterial (BGS, n = 34) ou
angioplastia (PTA, n = 100). Todos os pacientes foram avaliados por um único cardiologista para a estratificação
do risco operatório. Paralelamente, foi aplicado o MPS-BASIL e os resultados foram comparados com as análises de SG. As variáveis de desfecho pesquisadas foram: classificação TASC, escore angiográfico de Bollinger,
perviedade secundária (PS) e salvamento de membro (SM). As análises estatísticas incluíram a realização dos
testes de Chi-quadrado, Mann-Whitney e curvas Kaplan-Meier com erro padrão ≤ 10%, admitindo-se significância estatística quando P ≤ .05. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 19.6 ± 17.2 meses (m). Na
análise dos subgrupos, o grupo PTA apresentou pacientes com maior mediana de idade (73 vs. 69.5; P = .033)
e maior prevalência de risco operatório elevado (61% vs. 38.2%; P = .042). A principal indicação cirúrgica foi a
presença de lesões isquêmicas Rutherford 5 (67.9 %) e a mediana de ITB pré-operatório foi de 0.5. Os grupos
foram comparáveis quanto à classificação TASC, predominando as lesões TASC D (30%). Contudo, segundo a
pontuação global de Bollinger, as lesões do grupo PTA eram menos graves (PTA = 91.3 vs. BGS = 106.6; P =
.0014). Na avaliação de 24 m, não houve diferenças entre os grupos quanto às estimativas de PS (BGS = 64.3%
vs. PTA = 61.1%; P = .233), SM (BGS = 79.8% vs. PTA = 86%; P = .437) e SG (BGS = 83.9% vs. PTA = 72.8%;
P = .103). Segundo o MPS-BASIL, a expectativa de vida aos 24 m foi semelhante entre os grupos (PTA = 74.7
% vs. BGS = 73.1 %, P = .497) e comparativamente, a razão de risco de óbito foi semelhante à razão obtida no
grupo total (4.5 vs. 4.1 eventos / 100 / ano; P = .421). Conclusão: O resultado de sobrevida global foi similar ao
determinado pelo MPS-BASIL, respaldando o seu emprego na decisão quanto ao melhor método de revascularização infra-poplítea. Independente do método escolhido, não houve diferença nos resultados dos principais
desfechos pesquisados.
39
Eixo: Arterial Surgery Instituição: IAMSPE Apresentador: Larissa Soares Bezerra Santos Torres de Melo Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22517 - ANEURISMA DE ARTÉRIA ULNAR Paciente J.L.Z.C., 53 anos e sem comorbidades, apresentava massa pulsátil e indolor em região palmar direita
com cerca de 1,5 cm, que refere ter surgido há cerca de 4 décadas após trauma local evoluindo de tamanho
progressivamente. Realizou ecocolordoppler da mão direita que apresentou dilatação aneurismática de artéria
ulnar em sua porção palmar, anterior ao arco palmar, com presença de trombos antigas obstruindo parcialmente
a sua luz, mas mantendo paredes íntegras, sem sinais de rupturas e diâmetro máximo de 17,4 mm e extensão de
25,5 mm. Optou-se pelo tratamento cirúrgico convencional com aneurismectomia e ligadura proximal e distal
da artéria ulnar em seu segmento sadio sem comprometimento da vascularização da mão. Paciente evoluiu bem
no pós-operatório, tendo alta hospitalar no dia seguinte a cirurgia, retornando no ambulatório após 15 dias para
retirada de pontos sendo posteriormente liberado do acompanhamento ambulatorial.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO Apresentador: Vitor Hugo Ovelheiro Cavaliere Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22520 - POSSÍVEL ETIOLOGIA SIFILÍTICA PARA ANEURISMA ABDOMINAL ROTO: RELATO DE CASO Introdução: A fase terciária da sífilis, já foi responsável por 5 a 10% das causas de óbito de origem cardiovascular. O comprometimento cardiovascular ocorre em cerca de 10% dos pacientes portadores de lues não
tratada, podendo se manifestar em um período de 5 a 40 anos após o contágio inicial. A aorta ascendente é
afetada em cerca de 50% dos casos, arco aórtico 35% e os segmentos descendentes em torno de 15%. A dor
é a manifestação clínica mais comum, geralmente secundária à rápida expansão do aneurisma aórtico luético,
que se caracteriza por uma alta taxa de rotura espontânea, que é a principal responsável pela mortalidade de
até 80% no primeiro ano de diagnóstico, sem a correção cirúrgica adequada. Objetivo: melhor entendimento
do quadro atípico apresentado, assim como seus diagnósticos diferenciais, com intuito de melhoria na conduta
clínica-cirúrgica de casos futuros semelhantes. Material e métodos: Relato de caso de paciente de 47 anos, sexo
masculino, com dor abdominal de três semanas de evolução, admitido e operado no serviço de urgência do
departamento de Cirurgia Vascular do Hospital Municipal Souza Aguiar em 12/2015. Foi analisado o caso retrospectivamente acerca do quadro clínico do paciente, exames de imagem e laboratoriais, assim como evolução
pós operatória. Resultados: após análise dos dados do prontuário do paciente, concluiu-se que o aneurisma em
questão era altamente sugestivo de etiologia sifilítica. Conclusão: Consideramos o presente caso de especial interesse por tratar-se de um sobrevivente, portador de aneurisma luético roto de localização atípica, com poucos
casos relatados e tratado cirurgicamente com sucesso.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: SOUZA AGUIAR Apresentador: GUILHERME REDÓ MONTEIRO Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22521 - OPÇÃO DE BYPASS EXTRA ANATOMICO NÃO CONVENCIONAL EM INFECÇÃO DE PRÓTESE NO TRAUMA VASCULAR – RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: Infecções de próteses vascular estão associadas com significativas taxas de mortalidade e morbidade. A apresentação clínica varia com o tempo de realização do enxerto e do sítio cirúrgico. Em infecções de
prótese vasculares periféricas, quando não há possibilidade de manutenção do enxerto, a retirada da prótese
com revascularização através de sítio não infectado se torna necessário. MATERIAIS E METODOS: Relato de
caso de paciente L.F.J. 27 anos, deu entrada no HMSA vítima de PAF em região inguinal esquerda. Realizado
exame tomográfico que evidenciou suspeita de lesão vascular, confirmado pela arteriografia. Paciente submetido a exploração cirúrgica, sendo identificado lesões em artéria femoral superficial e artéria femoral profunda
esquerda. Realizado ressecção de segmento da AFS e tentativa de reconstituição arterial com interposição de
enxerto autólogo ( veia safena hipoplásica e veia basílica), porém, sem sucesso. Optou-se por interposição com
40
PTFE. Paciente evoluindo bem no pós operatório imediato, tendo alta hospitalar após 5 dias. RESULTADOS: Paciente retorna após 40 dias, apresentando sinais flogísticos e saída secreção seropurulenta em sítio cirúrgico.
Tomografia confirma infecção em prótese vascular. Realizado antibioticoterapia de amplo espectro e retirada
da prótese com confecção de bypass extra anatômico não convencional entre ilíaca externa e AFS com PTFE.
Paciente de alta hospitalar após 50 dias de internação. CONCLUSÃO: A reconstituição no trauma vascular é um
desafio para o cirurgião vascular quando em situações adversas e na ausência de substituto vascular e trajeto
convencionais. É sabido que a preferência se dá por enxerto autólogo no trauma, mas na impossibilidade do
mesmo, torna-se factível uso de enxerto heterólogo como medida salvadora de membro. A escolha por via extra
anatômica não convencional em infecção de prótese como alternativa para revascularização do membro mostrou-se eficaz, visto que a via descrita na literatura ( forame obturador) não era possível devido ao alojamento
do projetil.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: H.M. SOUZA AGUIAR Apresentador: FELIPE DE SOUZA MOTA Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22522 - PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE AAA ROTO Introdução: O AAA roto é uma emergência cirúrgica de altíssimo risco, que impõe o diagnóstico correto imediato, e terapêutica pronta e eficaz, para se obter a sobrevida dos pacientes. O AAA constitui-se um evento cada vez
mais recorrente na prática médica, devido ao maior número de pessoas que atingem a faixa etária em que ocorre
a doença. Tal enfermidade é um desafio não só para o Cirurgião Vascular, mas assim como para toda a equipe
médica envolvida. Objetivo: este trabalho visa conscientizar os médicos e profissionais de saúde em geral sobre
a importância do diagnóstico precoce da enfermidade, assim como quais condutas a serem tomadas. Material
e métodos: estudo retrospectivo de nove casos operados na emergência do Hospital Municipal Souza Aguiar no
período de Janeiro de 2015 a Julho 2016. Oito pacientes eram do sexo masculino e um do sexo feminino, e a
faixa etária variou de 50 a 83 anos. Analisou-se o estado clínico no momento da chegada do paciente, o tempo
até a abordagem cirúrgica, assim como o desfecho e complicações pós operatórias dos mesmos. Conclusão:
obviamente, melhores resultados são obtidos quando a instituição que admite o doente possui uma infra-estrutura adequada. No entanto, muitas vezes não se pode mudar todas as condições de infra-estrutura hospitalar.
Dessa forma, é imperativo, para melhorar os resultados, a criação de um programa de atendimento específico
para essa emergência, em que todos os profissionais e setores do hospital estejam treinados a agirem de uma
forma conjugada. Esse treinamento contínuo já demonstrou ser eficaz em reduzir drasticamente os desfechos
adversos do AAA roto.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: SOUZA AGUIAR Apresentador: GUILHERME REDÓ MONTEIRO Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22528 - ANTICOAGULAÇÃO PLENA PÓS-OPERATÓRIA EM BYPASSES INFRAPATELARES Introdução: A cirurgia de bypass arterial do membro inferior possui como indicação clássica a síndrome isquêmica crônica descompensada. Em se tratando de pontes infrapatelares, observa-se que os enxertos venosos
são os que possuem melhores resultados a longo prazo. Entretanto, em casos mais complexos, há parâmetros
que predizem índices mais elevados de oclusão, mesmo com enxerto autólogo. A associação de anticoagulação
plena com antigregação plaquetária no pós operatório do bypass distal é descrita na literatura e pode ser indicada na prática clínica diária nestes casos. Materiais e Métodos: Apresentamos o relato de dois casos de pacientes operados no Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Ambos
foram submetidos a bypass infrapatelar, no qual o enxerto apresentava características desfavoráveis (diâmetro
<3mm, ausência da possibilidade de utilização da safena magna por cirurgia prévia ou escolha da safena parva),
e foram mantidos com antiagregação plaquetária (AAS 100mg/dia) e anticoagulação plena (enoxaparina 1mg/kg
12/12h) no pós-operatório imediato. Resultados: Foram dois pacientes do sexo feminino com quadro de dor em
repouso e lesão trófica em membro inferior. No caso nº 1, foi realizado bypass femoro-poplíteo infrapatelar em
41
MIE e mantida anticoagulação plena com enoxaparina subcutânea por 17 dias. A anticoagulação foi suspensa,
pois a paciente evoluiu com hematoma e infecção superficial de ferida, tratada com drenagem à beira do leito,
lavagem e antibioticoterapia intravenosa. No caso nº2, foi realizado bypass poplíteo suprapatelar-pedioso em
MID, permanecendo por 12 dias sob esquema anticoagulante subcutâneo. Este foi suspenso para realização
de amputação de pododáctilo. O duplex scan de controle mostrou perviedade do enxerto com fluxos bifásicos
distais ou hiperêmicos à anastomose, em ambos os procedimentos (caso nº1- realizado no 7º DPO e caso nº2
realizado no 20º DPO). Conclusão: O uso da anticoagulação plena deve ser reservada a casos estritos onde há
risco eminente de oclusão do enxerto, visto que o índice de complicações associadas locais e sistêmicas é alto.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO - UERJ Apresentador: Jamil Jorge Maroun Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22529 - TRAUMA CERVICOTORÁCICO FECHADO ASSOCIADO A LESÃO VASCULAR Introdução: As lesões das artérias subclávia e axilar são infrequentes na atualidade, constituindo cerca de 1
a 5% dos traumas vasculares, dentre estes podendo ocorrer acometimento simultâneo de veia subclávia em
20% dos casos. A quase totalidade dessas lesões há à presença de fraturas ósseas importante da clavícula e ou
luxação anterior do ombro e a ausência dessas lesões ósseas, traz dificuldades e um desafio para o diagnóstico e tratamento adequado, tendo em vista que os pulsos distais podem estar presentes e os sinais externos
ausentes na maioria dos casos. As lesões desses vasos são descritos em percentual muito baixo, com casos
presença na literatura de cerca de 02 a 04 casos por ano, podendo apresentar dificuldades diagnóstica e de
abordagem cirúrgica em tempo hábil, com consequente taxa de mortalidade entre 5 a 30% dos casos. O referido
trabalho busca demonstrar que o trauma cervicotoracico fechado, sem fratura óssea, pode estar correlacionado
as lesões vasculares mesmo averiguando-se a presença de pulso distal. Materiais e métodos: Na formatação
desse estudo, além do relato vivenciado foram utilizadas as bases de dados informatizadas do Portal da Capes,
PubMed, SciELO, BIREME, LILACS, MEDLINE, MEDCARIB, na expectativa de coleta de dados sobre o tema discursado. Resultados e conclusões: Os traumas cercivotoracico fechado associado à lesão traumática da artéria
subclávia e axilar são infrequentes, sendo o manejo diagnóstico e terapêutico de difícil identificação e abordagem, respectivamente. Visto que, a ocorrência pouco frequente, experiência clínica- cirúrgica restrita, proteção
anatômica e dificuldade de acesso a esta topografia, somam-se como fatores desafiantes para os cirurgiões.
Por conseguinte, o alto grau de suspeita é a chave do diagnóstico precoce, refletindo dessa forma na evolução
do paciente; pois, estes caracterizam-se como os alicerces do sucesso terapêutico. Em relação a intervenção
cirúrgica, em um contexto, de sistema público de saúde, tem-se o enxerto com veia autógena a técnica mais
indicada para reconstrução do segmento afetado.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES Apresentador: Labibe Manoela Melo Cavalcante Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
esquerdo. Resultados: Paciente evoluiu com melhora da dor e hemodinâmica com elevação do ITB de inaudível
para 0,6 TP e ferida operatória em bom aspecto de cicatrização.US doppler de vigilância demonstrou enxerto
pérvio, com bom escoamento distal.A arteriografia de controle após 3 meses do procedimento demonstrou
artéria genicular pérvia, aumento da rede colateral com significativa melhora do escoamento distal. Paciente
mantém lesão em cicatrização em seguimento ambulatorial.Discussão: Ramos colaterais vicariantes geniculares são citados como leito distal com melhora da perfusão e salvamento do membro isquêmico e sua disponibilidade em oclusões femoro-poplíteas segundo Barral e cols em publicações no jvasc 1999 chega a 5,8%. Após
11 meses de seguimento, paciente mantém enxerto pérvio com lesoes em bom estado de cicatrizacao e grau
satisfatorio de independência para realizacao de atividades.Estudos retrospectivos de 1995 a 2008 publicados
no EJVES em 2011 por de Luccia N. e colaboradores, mostraram 47 derivações para genicular com perviedade
primária de 74% e preservação do membro em 73%. Conclusão: Enxerto para artéria genicular descendente
vicariante é alternativa para salvamento de membro em situações sem possibilidade de derivação convencional.
Eixo: Arterial Surgery Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL DO TATUAPÉ Apresentador: Viviane Gomes Stegun Chaib Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22540 - DERIVAÇÃO ARTERIAL DE ARTÉRIA GENICULAR NO SALVAMENTO DE MEMBRO Introdução: Doenças arteriais oclusivas periféricas podem necessitar de bypass para restauração vascular e na
ausência de artérias distais adequadas as geniculares vicariantes representam um bom leito receptor com resultados satisfatórios de salvamento de membro. Objetivo: Relatar caso de enxerto para ramo colateral alternativo
vicariante como opção de salvamento de membro.Relato de Caso: Paciente H.S.G., 77 anos com claudicação intermitente em panturrilha esquerda para 100 metros e lesão trófica em hálux esquerdo há 3 meses.Exame físico:
pulso femoral presente, poplíteo e distais ausentes, ITB inaudivel e gangrena seca em hálux e 2PDE.Submetido
à arteriografia que demonstrou oclusão de artéria femoral superficial na origem e escoamento por genicular
descendente reenchendo por colaterais terço médio de artéria fibular até distal.Mapeamento venoso: veias de
membros inferiores inadequadas e veias basílica e cefálica de membro superior direito satisfatórios. Optado por
tratamento cirúrgico com enxerto de segunda porção da artéria femoral profunda para artéria genicular descendente com veia basílica contralateral devalvulada seguida de desbridamento de halux e segundo pododactilo
42
43
Basic Science
and Research
44
45
2226 - REAVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS EM PACIENTES COM ARTERITE DE
TAKAYASU Os autores fizeram revisão sistemática dos prontuários de pacientes com diagnóstico inicial de arterite de
Takayasu, acompanhados no Serviço de Angiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ. O objetivo
era reavaliar se esses pacientes confirmavam, de fato, o diagnóstico da doença, baseados nos critérios diagnósticos mais utilizados atualmente, e se isto mudaria o prognóstico e a conduta terapêutica. Foram avaliados
retrospectivamente 84 prontuários e corroborou-se que a maioria confirmava, através dos critérios atuais, o
diagnóstico prévio. Porém, nos casos onde isso não foi possível, observou-se que os pacientes eram portadores de outras enfermidades ou permaneciam com diagnóstico indefinido, o que poderia mudar radicalmente o
tratamento, especialmente em relação à imunossupressão.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UERJ Apresentador: Marcos Arêas Marques Autores: Marcos Arêas Marques
Marília Duarte Brandão Panico
Carmen Lucia Lascasas Porto
Ana Letícia de Matos Milhomens
Juliana de Miranda Vieira
Lilian Camara da Silva
Fernanda Penza Cunha Adami de Sá
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22245 - VASCULITE CRIOGLOBULINEMICA SECUNDÁRIA A MIELOMA MÚLTIPLO Introdução: As vasculites são caracterizadas por inflamação e lesão da parede vascular sanguínea. Podem ser
primárias ou secundárias a doença subjacente, e baseada no calibre dos vasos comprometidos, classifica-se em
vasculite de grandes, médios ou pequenos vasos. Seus achados clínicos podem ser mimetizados por várias doenças, como displasia fibromuscular e aterosclerose, devendo ser lembradas, uma vez que a conduta terapêutica pode ser diferente. Material e Métodos: Relato de caso com avaliação de prontuário e entrevista a paciente.
Resultados e Conclusão: Mulher, 68 anos, com história de parestesia, dor, cianose e necrose em extremidades
dos quirodáctilos e pododáctilos há 30 dias da admissão. Apresentava pulsos periféricos presentes, cheios e
simétricos, porém falanges distais mal perfundidas, frias, necrosadas e dolorosas, algumas mumificadas e presença de úlceras purulentas em 3° e 4° pododáctilos direito. À Ecocardiografia com Doppler não foi evidenciada
arritmia ou trombo intramural. À Angiotomografia Multislice com reconstrução 3D de toda a aorta e artérias dos
membros superiores e inferiores, não foram encontradas alterações significativas. Avaliação laboratorial inicial
com anemia normocítica-normocrômica. Pesquisas de Crioglobulina e Criofibrinogênio positivas. Eletroforese
de Proteínas evidenciou componente Monoclonal em Gamaglobulinas. Imunofixação com componente M IgG
-Lambda. Função renal normal. Inventário ósseo sem lesões líticas. Ao Mielograma, medula óssea normocelular
com plasmocitose superior a 10% dos elementos nucleados, por vezes agrupados. Iniciado anticoagulação
plena com heparina de baixo peso molecular e terapia específica com protocolo CyBorD. Após quarto ciclo, a
paciente encontra-se com lesões necróticas estabilizadas, sem progressão da vasculite, eletroforese de proteínas normais e imunofixação positiva. Trata-se de um caso de Mieloma Múltiplo associado à crioglobulinemia
mista grave com necrose de extremidades. Essa doença corresponde a 10% das neoplasias hematológicas e
normalmente manifesta-se com lesões líticas, anemia, hipercalcemia e/ou insuficiência renal, além de possível
hiperviscosidade, neuropatia, trombose e infecção. Vasculite secundária é manifestação rara e não bem definida
como manifestação correlata ou coincidente. Nesse caso, observamos vasculite de pequenos vasos secundária
a crioglobulina e criofibrinogênio com boa resposta ao uso de Bortezomibe associado à Ciclofosfamida e Dexametasona.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO Apresentador: JHADE FRANCISCA PINTO DOS SANTOS Autores: JHADE FRANCISCA PINTO DOS SANTOS
BRUNO DE CARVALHO ROZENDO
46
RITA MARINA SOARES DE CASTRO DUARTE
JANDIR MENDONÇA NICÁCIO
LUCYO FLÁVIO BEZERRA DINIZ
TATIANA CERQUEIRA DA CUNHA CAVALCANTI DE CARVALHO ROZENDO
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22247 - ACOTOVELAMENTO DE CARÓTIDA EM PRÉ-ESCOLAR INTRODUÇÃO: O alongamento e tortuosidade da artéria carótida como causa de sintomas cerebrovasculares
são assuntos muito discutidos. Esse alongamento, algumas vezes, chega a desenvolver verdadeiro laço de
360 graus, podendo produzir acotovelamento estenótico sintomático e comprometimento do fluxo cerebral.
Em jovens, a doença é atribuída a certas alterações congênitas durante o desenvolvimento embrionário. Nos
indivíduos adultos, a etiologia mais frequente é aterosclerose. A verdadeira incidência é desconhecida, uma vez
que a maioria desses acotovelamentos são assintomáticos. MATERIAL e MÉTODOS: Relato de caso e revisão
por literatura. RESULTADOS: SVSS, sexo feminino, 5 anos. Encaminhada pelo otorrinolaringologista devido
abaulamento pulsátil em orofaringe observado no intra operatório de tonsilectomia há 1 mês, assintomática.
Antecedentes pessoais: Asma brônquica. Medicação em uso: salbutamol inalatório e corticoide via oral. Angio
-RM Arterial de pescoço: Importante tortuosidade dos segmentos proximais das artérias carótidas internas, que
apresentam trajeto medial, notadamente à esquerda e determinando abaulamento na parde posterior da hipofaringe. USG Abdome total: Normal. Ecocardiografia: Normal. Optado por tratamento conservador. Conclusões:
Embora trajetos aberrantes da carótida interna não seja incomum em adultos, em crianças existem exíguos
relatos tanto quanto estatística.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HOSPITAL REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE Apresentador: Flávio Marin Filho Autores: Eduardo Balizardo
Flávio Marin Filho
Eduardo Pereira Savi
Welington de Moraes
Fernanda Maria Bottino Vizzotto Toreto
Cesar Alberto Talavera Martelli
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22259 - INFLUÊNCIA DO ALOPURINOL E DO PÓS-CONDICIONAMENTO NA LESÃO PULMONAR INDUZIDA POR
ISQUEMIA E REPERFUSÃO DE MEMBROS INFERIORES DE RATOS WISTAR INTRODUÇÃO Durante a isquemia ocorre redução de síntese de trifosfato de adenosina e acúmulo de hipoxantina e de xantina oxigenase. Na reperfusão, a hipoxantina é metabolizada pela xantina oxidase, na presença de
oxigênio, em espécies reativas de oxigênio, potentes oxidantes lipídicos. Com consequências deletérias à nível
pulmonar, por edema pulmonar não cardiogênico. O alopurinol apresenta estrutural análoga à hipoxantina, inibindo competitivamente a xantina oxidase. O pós-condicionamento isquêmico (PoCI) consiste em curtos ciclos
intercalados de reperfusão intercalados e isquemia, imediatamente após a fase de isquemia e antes da reperfusão permanente. Ambos culminam com redução de produção de espécies reativas de oxigênio. O objetivo do
presente trabalho foi analisar o efeito do alopurinol e do pós-condicionamento sobre lesão pulmonar remota.
MATERIAIS E MÉTODOS Foram utilizados 30 ratos da linhagem Wistar, divididos em: Grupo A (SHAM), Grupo
B (isquemia/reperfusão única), Grupo C (alopurinol/isquemia/reperfusão única), Grupo D (isquemia/PoCI) e
Grupo E (alopurinol/isquemia/PoCI) Todos os grupos sofreram isquemia por clampeamento aórtico infrarrenal
durante duas horas, excetuando-se o grupo A (apenas dissecção aórtica). Os grupos C e E receberam alopurinol
de 100mg/Kg uma hora antes do procedimento. Os animais do grupo D e E foram submetidos ao PoCI – três
episódios de isquemia, e três de reperfusão, com duração de dois minutos cada. Foram submetidos à reperfusão de 72 horas, seguido de sacrifício e coleta do pulmão para a análise histológica. Avaliou-se no escore de
lesão pulmonar: (1) infiltrado neutrofílico, (2) edema intersticial, (3) congestão vascular e (4) grau de destruição
arquitetural. No escore linfocítico: (1) grau de infiltrado linfocítico, (2) agregados linfoides e (3) presença de
47
folículos linfoides. Todas as amostras foram testadas para normalidade. Utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis.
Consideraram-se significativos os valores com p<0,05. RESULTADOS No escore de lesão pulmonar, o grau de
injúria foi menor nos grupos D e E, ao se comparar com o grupo B, p<0,05. Enquanto que, o grupo de C não obteve o mesmo resultado (p>0,05). No escore linfocitário não houve diferença estatística ente os grupos, p>0,05.
CONCLUSÃO Tanto o pós-condicionamento como a terapia combinada – alopurinol e pós-condicionamento –,
foram efetivos na proteção pulmonar remota induzido por I/R de membros inferiores. O alopurinol isoladamente
não demonstrou efeito protetor.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Apresentador: Hugo Genki Kagawa Akahane Autores: Hugo Genki Kagawa Akahane
Ricardo Zanetti Gomes
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22286 - TÍTULO: PREVALÊNCIA DE PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO VENOSO E ADERÊNCIA AOS
ESCORES DE RISCO DE CAPRINI E PÁDUA INTRODUÇÃO: O tromboembolismo venoso (TEV), maior causa evitável de óbito em hospitais, associa-se a
complicações que promovem mortalidade e morbidade. A profilaxia durante a internação é realizada com drogas
antiplaquetárias e antitrombóticas e métodos mecânicos (compressão e estímulo à mobilidade). Identificam-se
merecedores de profilaxia em internações clínicas e cirúrgicas por escores de Pádua e Caprini, respectivamente.
Estudos evidenciam aderência à profilaxia baixa em hospitais de referência. Poucos relatam perfil de serviços
brasileiros. OBJETIVOS: Identificar utilização e adequação da profilaxia de TEV em internados em hospital universitário terciário de São Paulo. METODOLOGIA: Estudo transversal de dados de pacientes maiores de 18 anos
internados em 05/12/2015 em unidades clínicas e cirúrgicas. O tempo total de internação foi computado até o
dia 01/04/2016. Foram computados os escores de Pádua e Caprini, e posteriormente classificados com relação
à necessidade de uso de profilaxia para TEV (Pádua > 4 e Caprini > 3). Foram determinados: frequência de uso
da profilaxia, tipo (farmacológica e/ou mecânica) e correta adequação. Análise estatística realizada por software
SPSS 22.0. RESULTADOS: Analisou-se 347 pacientes, idade média 52 ± 18 anos, 52% homens. Internação
clínica em 208 (60%). Cirúrgica em 139 (40%), com 33 (23,7%) pré-cirúrgicos e 106 (76,3%) pós-cirúrgicos.
Média dos escores: Pádua 4,1 ± 2,7; Caprini 4,9 ± 3,4. 193 pacientes (55,6%) tinham prevenção, sendo 186
farmacológicas (96,3%) e 14 (7,2%) mecânicas; a adesão nos clínicos foi de 59% e nos cirúrgicos, 51,7%
(42,4% dos pacientes pré-cirúrgicos e 54,7% pós-cirúrgicos). Não houve diferença entre grupos (p=0,27). A
prevalência de alto risco foi 272 (78,4%), tendo profilaxia 167 (61,4%). Dos pacientes cirúrgicos 126 (92%)
eram de alto risco e 71 (56,3%) tinham alguma profilaxia. Dos clínicos, 146 (70,2%) e 96 (65,7%). Pacientes de
baixo risco: entre 64 clínicos, 27 (42,2%) recebiam profilaxia e entre os 11 cirúrgicos nenhum recebeu profilaxia
inadvertida. O uso adequado não se relaciona ao número de óbitos durante a internação (Pádua p=0,11 e Caprini
p=0,33). CONCLUSÕES: A adesão global à profilaxia (55,6%) e adequação aos escores (61,4%), semelhante ou
elevada a estudos anteriores, reflete necessidade de informação sobre importância do uso da conduta. É preciso
conscientização principalmente quanto ao uso de profilaxia mecânica e indicação farmacológica.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UNIFESP Apresentador: Verônica Fernandes de Campos Autores: Verônica Fernandes de Campos
Gunnar Willy Pereira Crepaldi
Stella de Aguiar Trigueirinho Ferreira
Fernando Monicci Navas
André Moreira Nicolau
Andre Chateaubriand Campos
Paulo Ricardo Gessolo Lins
João Carlos Pina Saraiva Filho
Nathalia Ivanovna Bernasovskaya Garção
Alice Nayane Rosa Morais
48
Carolina Frade Magalhães Girardin Pimentel
Aécio Flávio Teixeira de Góes
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22287 - RELATO DE CASO: ARTERITE TEMPORAL COM POSSÍVEL ACOMETIMENTO CORONARIANO Introdução: Arterite de células gigantes (ACG) é uma vasculite crônica granulomatosa sistêmica imuno-mediada
que afeta artérias de grande e médio calibre. A população mais comumente afetada incluem os Norte-europeus
do sexo feminino com mais de 50 anos. O sintoma mais comum e a cefaléia podendo vir acompanhada de alteração visual e a biópsia da artéria temporal permanece como padrão ouro para diagnóstico. Objetivo: Relatar
um caso de arterite de células gigantes com provável acometimento coronariano que mesmo após esquema de
pulsoterapia evoluiu para morte súbita. Relato de caso: Paciente masculino de 81 anos, natural de Cardoso/MG,
ex-telegrafista da marinha procurou serviço de HC/UFG por cefaléia e alterações comportamentais. Há 1 ano iniciou com agressividade verbal, alteração do padrão do convívio familiar, do apetite e piora há 3 meses com alucinações visuais e auditivas. Evoluiu há 1 mês com cefaléia recorrente em pontadas predominantemente frontal
de intensidade moderada/forte e perda visual progressiva, com artérias temporais aumentadas bilateralmente.
Provas de atividade inflamatória alteradas (VHS = 78, PCR = 6,1) e nova RNM de crânio sem maiores alterações.
Pela suspeita de ACG, foi realizado biópsia de artéria temporal e iniciado pulsoterapia com metilprednisolona
por 5 dias, com melhora importante porém não completa dos sintomas visuais do paciente. No segundo dia
após término do tratamento, evoluiu com PCR e foi a óbito, sendo o corpo enviado ao SVO. O histopatológico
confirmou o diagnóstico de arterite de células gigantes e a necropsia demonstrou sinais de IAM. Discussão: Os
critérios diagnósticos de ACG pelo Colégio Americano de Reumatologia são: 1) idade início > 50 anos 2) nova
cefaléia 3) anormalidades da a. temporal 4) VHS > 50 mm/h 5) biópsia arterial alterada. A perda da visão por
neuropatia óptica isquêmica anterior é a complicação mais temida, além de infartos cerebrais e aneurisma da
aorta. O óbito diretamente relacionado à ACG é raro e freqüentemente atribuído ao tratamento insuficiente. O
paciente apresentava todos os critérios positivos e realizou tratamento segundo os protocolos atuais, porém
evoluiu a óbito. Embora as coronárias não seja local frequente de acometimento da ACG, há relatos de caso de
IAM de pela enfermidade, mesmo em vigência de pulsoterapia. A doença não é restrita aos sintomas visuais e
pode apresentar complicações graves da circulação sistêmica.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UFMG Apresentador: Vitória de Souza Ferreira Autores: Vitória de Souza Ferreira
Rômulo Mendes Silva
Adriany Soares Arruda
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22290 - TÍTULO: PREVALÊNCIA DE PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO VENOSO E ADERÊNCIA AOS
ESCORES DE RISCO DE CAPRINI E PÁDUA INTRODUÇÃO: O tromboembolismo venoso (TEV), maior causa evitável de óbito em hospitais, associa-se a
complicações que promovem mortalidade e morbidade. A profilaxia durante a internação é realizada com drogas
antiplaquetárias e antitrombóticas e métodos mecânicos (compressão e estímulo à mobilidade). Identificam-se
merecedores de profilaxia em internações clínicas e cirúrgicas por escores de Pádua e Caprini, respectivamente.
Estudos evidenciam aderência à profilaxia baixa em hospitais de referência. Poucos relatam perfil de serviços
brasileiros. OBJETIVOS: Identificar utilização e adequação da profilaxia de TEV em internados em hospital universitário terciário de São Paulo. METODOLOGIA: Estudo transversal de dados de pacientes maiores de 18 anos
internados em 05/12/2015 em unidades clínicas e cirúrgicas. O tempo total de internação foi computado até o
dia 01/04/2016. Foram computados os escores de Pádua e Caprini, e posteriormente classificados com relação
à necessidade de uso de profilaxia para TEV (Pádua > 4 e Caprini > 3). Foram determinados: frequência de uso
da profilaxia, tipo (farmacológica e/ou mecânica) e correta adequação. Análise estatística realizada por software
SPSS 22.0. RESULTADOS: Analisou-se 347 pacientes, idade média 52 ± 18 anos, 52% homens. Internação
clínica em 208 (60%). Cirúrgica em 139 (40%), com 33 (23,7%) pré-cirúrgicos e 106 (76,3%) pós-cirúrgicos.
49
Média dos escores: Pádua 4,1 ± 2,7; Caprini 4,9 ± 3,4. 193 pacientes (55,6%) tinham prevenção, sendo 186
farmacológicas (96,3%) e 14 (7,2%) mecânicas; a adesão nos clínicos foi de 59% e nos cirúrgicos, 51,7%
(42,4% dos pacientes pré-cirúrgicos e 54,7% pós-cirúrgicos). Não houve diferença entre grupos (p=0,27). A
prevalência de alto risco foi 272 (78,4%), tendo profilaxia 167 (61,4%). Dos pacientes cirúrgicos 126 (92%)
eram de alto risco e 71 (56,3%) tinham alguma profilaxia. Dos clínicos, 146 (70,2%) e 96 (65,7%). Pacientes de
baixo risco: entre 64 clínicos, 27 (42,2%) recebiam profilaxia e entre os 11 cirúrgicos nenhum recebeu profilaxia
inadvertida. O uso adequado não se relaciona ao número de óbitos durante a internação (Pádua p=0,11 e Caprini
p=0,33). CONCLUSÕES: A adesão global à profilaxia (55,6%) e adequação aos escores (61,4%), semelhante ou
elevada a estudos anteriores, reflete necessidade de informação sobre importância do uso da conduta. É preciso
conscientização principalmente quanto ao uso de profilaxia mecânica e indicação farmacológica.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UNIFESP Apresentador: Verônica Fernandes de Campos Autores: Verônica Fernandes de Campos
Gunnar Willy Pereira Crepaldi
Stella de Aguiar Trigueirinho Ferreira
Fernando Monicci Navas
André Moreira Nicolau
Andre Chateaubriand Campos
Paulo Ricardo Gessolo Lins
João Carlos Pina Saraiva Filho
Nathalia Ivanovna Bernasovskaya Garção
Alice Nayane Rosa Morais
Carolina Frade Magalhães Girardin Pimentel
Aécio Flávio Teixeira de Góes
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22299 - PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO, PODEMOS FAZER MELHOR? Introdução: Profilaxias medicamentosa e mecânica para o tromboembolismo venoso (TEV) têm eficácia comprovada e estão bem estabelecidas em guidelines mundiais, no entanto, várias publicações mostram que, no
mundo real, perto de 50% dos pacientes com risco de TEV não estão recebendo profilaxia de forma adequada.
Objetivo: Verificar a adequação, ou não, da profilaxia prescrita para TEV no Hospital das Clinicas da Faculdade
de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (HC – FMB UNESP), identificar os motivos das
inadequações ao protocolo de profilaxia da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e
sugerir meios de diminuir taxas de inadequações. Métodos: Estudo transversal observacional realizado através
da coleta de dados de pacientes em prontuário eletrônico. Avaliados pacientes clínicos e cirúrgicos de forma
randomizada. Estratificado riscos individuais e confrontado classificação de risco vs. profilaxia prescrita com
base no protocolo da SBACV. As profilaxias inadequadas foram analisadas em separado para identificação
do motivo do erro. A análise estatística foi realizada por meio do software SPSS®. Resultados: Analisados
500 pacientes de forma randomizada, posteriormente divididos em pacientes clínicos (152 doentes, 30.4%) e
cirúrgicos (348 doentes, 69.6%). A taxa global de adequação foi de 38.4% contra 52.8% de inadequação das
prescrição de profilaxia para TEV. No grupo clinico 47.4% receberam profilaxia adequada e 42.1% inadequada,
no grupo cirúrgicos 34.5% de forma adequado e 57.5% inadequada. A analise em separado das prescrições
inadequadas evidenciou que nos doentes clínicos as inadequações ocorrem por erro de posologia enquanto
que doentes cirúrgicos por não receber o medicamento mesmo quando indicado. Discussão: Erros de posologia ocorreram pela prescrição da dose de alto risco a doentes de moderado/baixo risco, a não prescrição do
medicamento mesmo quando indicada pode ser explicada pela transversalidade do estudo, cautela do cirurgião
quanto ao risco de sangramento ou estratificação de risco incorreta. Limitações do software de prescrição também contribuíram para ocorrência das inadequações, ele não alerta quanto a estratificação de risco, não possui
questionário da SBACV e tem importantes limitações quanto a prescrição de profilaxia mecânica. Educação continuada para prescritores e adequações do software de prescrição podem modificar a realidade das profilaxias
otimizando custos e melhorando desfechos clínicos
50
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UNESP Apresentador: ARTHUR CURTARELLI DE OLIVEIRA Autores: ARTHUR CURTARELLI DE OLIVEIRA
LUIZ PAULO CORREA E SILVA
MATHEUS BERTANHA
RODRIGO GIBIN JALDIN
RAFAEL ELIAS FARRES PIMENTA
JAMIL VICTOR OLIVEIRA MARIUBA
REGINA MOURA CERANTO
FRANCISCO HUMBERTO DE ABREU MAFFEI
MARCONE LIMA SOBREIRA
WINSTON BONETTI YOSHIDA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22311 - SINDROME DE PRADER-WILLI EM PACIENTE NEONATO ASSOCIADA A TVP: RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: A síndrome de Prader-Willi (SPW) é a principal causa congênita de obesidade. É relatado nesta
publicação um caso de um paciente de noventa e cinco dias de vida, já com diagnóstico prévio de Síndrome de
Prader-Willi que evolui com Trombose Venosa Profunda (TVP)em membro inferior direito ao nível da coxa. MATERIAL E MÉTODO: Avaliação clínica do paciente e investigação da possível relação da Sindrome de Prader-Willi
com a TVP por meio de revisão de literatura e relatos de casos prévios. Apresentação e conceitos das patologias
que acometem o paciente. RESULTADO E CONCLUSÃO: A associação de TVP e Síndrome de Prader Willi em
nosso paciente parece apenas coincidência. Mais estudos são necessários para podermos associar tanto a SPW
quanto a obesidade inerente a tal síndrome com a ocorrência de trombose venosa profunda.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: M Apresentador: Clandio de Freitas Dutra Autores: Clandio de Freitas Dutra
Maurício Guagnini Boldo
Vinícius Victorazzi Lain
Diego Machado Terres
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22319 - NECROSE EM HÁLUX ESQUERDO POR FUSARIUM: RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: A fusariose é uma infecção complexa causada por espécies de fungos refratárias ao tratamento.
Pode manifestar-se de forma superficial, localmente invasiva ou disseminada. Em imunocompetentes, a aquisição do fungo é devido à quebra da barreira cutânea por trauma, acesso vascular, onicomicose ou inalação de
conídios do ar. Em imunossuprimidos, se a infecção evoluir para uma disseminação grave a taxa de mortalidade
é aproximadamente 75%. A lesão cutânea típica apresenta uma área de hiperemia com necrose central. MATERIAL E MÉTODO: Dispomos de coleta de dados clínicos da paciente, da mesma forma que exames de cultura.
Revisão bibliográfica auxiliou-nos na melhor conduta e discussão do caso clínico. RESULTADO E CONCLUSÃO:
A fusariose é, depois da aspergilose, a segunda infecção por fungos filamentosos contaminantes, mais comum
em humanos. Pelo menos setenta espécies estão envolvidas na fusariose. Fusarium solani é responsável por
aproximadamente 50% das infecções, seguido por F. oxysporum (20%), F. verticillioides (10%). As infecções
superficiais são mais comumente causadas pelo F. solani (46%) enquanto as profundas estão associadas com
F. verticilloides (57%). Embora incomum, a identificação e diagnóstico precisos da fusariose proporcionam ao
médico assistente melhor tratamento de lesões necróticas, podendo salvar extremidades, outrora levadas à amputação. A abordagem terapêutica exposta vai ao encontro da publicada nos guide-lines a respeito do assunto,
assim como a evolução clínica pós-tratamento.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: M Apresentador: Clandio de Freitas Dutra 51
Autores: Clandio de Freitas Dutra
Vinícius Victorazzi Lain
Maurício Guagnini Boldo
Diego Machado Terres
Fernanda Chalá
Rafael Rio Riebiro
Barbara Catarina de Antoni Zoppas
Marcia Zampieri Marcon
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22320 - LIPOASPIRAÇÃO EM FÍSTULA ARTÉRIO-VENOSA: RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: A confecção de uma fístula arterio-veno-sa (FAV) para hemodiálise pode ser problemática em
pacientes obesos. Recentemente, a lipoaspiração tem sido usada com o objetivo de superficializar a FAV o suficiente para ser canulada pela agulha da diálise. Os poucos resultados relatados na literatura demonstram que
a lipoaspiração é favorável nestes casos com poucos efeitos adversos e complicações. MATERIAL E MÉTODO:
Utilizamos a análise da situação clínica da paciente, com múltiplas comorbidades, além de dados clínicos e
referências na literatura. Utilizamos também auxílio da Ecografia Doppler para punção, localização e referências
da FAV. O procedimento de lipoaspiração é realizado geralmente no ambulatório, com anestesia local, sedação
consciente, e orientação de ultrassom. RESULTADO E CONCLUSÃO: Em pacientes obesos – em que a quantidade excessiva de tecido adiposo dificulta o acesso da fistula - e com veias profundas, procedimentos para superficialização da fístula geralmente são necessários para viabilizar as repetidas punções para os procedimentos
dialíticos. Os benefícios da lipoaspiração para a superficialização de FAV’s profundas incluem a prevenção da
superficialização por cirurgia aberta e consequente manipulação da FAV. A lipoaspiração é um método eficaz,
com poucas complicações, que permite a canulação de FAV’s excessivamente profundas. No entando, são necessários estudos mais aprofundados para determinar diretrizes sobre a lipoaspiração e sua utilidade clínica em
alcançar o acesso vascular.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: M Apresentador: Clandio de Freitas Dutra Autores: Clandio de Freitas Dutra
Vinícius Victorazzi Lain
Maurício Guagnini Boldo
Scheila dos Santos Cardoso
Diego Machado Terres
Fernanda Chalá
Fernando dos Santos Bitencourt
Marcos Antônio Ruzzarin
Matheus Piccoli Martini
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22323 - REVASCULARIZAÇÃO DE MEMBRO INFERIOR ATRAVES DE AUTRANSPLANTE DE CELULAS TRONCO
DA MEDULA OSSEA Paciente idosa, que apresentava doença arterial obstrutiva periférica , atendida com dor em repouso em membro inferior direito, submetida a arteriografia do membro , onde evidenciamos doença crítica nos três ramos
infrapatelares. Apos discussao de caso , decidimos não utilizar tratamento convencional com angioplastia ou
tratamento cirúgico , pela chance de insucesso pelas características das lesões. Optamos então, pela utilização
do autotrasplante de células tronco da medula ossea , com implante destas, em região muscular no trajeto
das 3 artérias infrapatelares, com objetivo de estimular neoangiogênese e melhorar a capacidade da circulação
colateral já existente. Apos seguimento de 3 meses, paciente apresentava-se sem dor em repouso, aumento da
distancia percorrida durante as caminhadas e melhora da qualidade de vida. Em arteriografia de controle observamos melhora da circulação infra patelar com inicio de formação de arco plantar. Concluímos que em situações
52
de exceção e em paciente selecionados, o uso de células tronco se mostra promissor, tanto pela facilidade de
execução e segurança, quanto pela melhora significativa do paciente em pouco tempo .
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UFRJ Apresentador: Carla de França Gonçalves Autores: Carla de França Gonçalves
Gaudencio Espinosa
Luciana Farjoun
José Luiz Telles
Rivaldo Jose Melo Tavares
Ana Cristina Oliveira Marinho
Giovani Di Luccio
Thiago Filippo
Alessandra Collares da Motta
Marcio Gomes Filippo
Guilherme de Souza Campos
Joana Sardenberg
Rafael Resende da Costa
Luiza MAximo
Camila Chulvis
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22328 - AVALIACAO DOS RESULTADOS DE SIMPATECTOMIA VIDEOTORACOSCOPICA EM PACIENTES TRATADOS COM CLORIDRATO DE OXIBUTININA O tratamento definitivo para hiperhidrose primária (HH) é a simpatectomia videotoracoscópica (VATS). Apesar
dos bons resultados Esta técnica apresenta excelentes elevadas taxas de hiperhidrose compensatória. Em função disso, o uso de Cloridrato de Oxibutinia vem ser tornando o tratamento de escolha para Hiperhidrose primária. Contudo, parte destes pacientes não respondem satisfatoriamente sendo encaminhados à VATS. OBJETIVO:
Avaliar a resposta a VATS após o tratamento com cloridrato de oxibutinina. CASUíSTICA E MÉTODO: Trata-se
de um estudo retrospectivo, observacional, com amostra de 737 pacientes com hiperhidrose axilar ou palmar
submetidos a VATS no Hospital das Clinicas do da Faculdade de Medicina da USP e no Hospital Israelita Albert
Einstein no período de janeiro de 2007 até janeiro de 2014. Eles foram divididos em dois grupos: Oxibutinia +
Cirurgia nos tratados cirurgicamente após e os que que foram encaminhados primariamente à cirurgia. Foi avaliados por questionário padronizado a qualidade de vida antes do procedimento, a melhora da qualidade de vida
após a cirurgia e o grau de resposta ao tratamento. RESULTADOS: Foram avaliados 737 pacientes 499(67%)
eram mulheres, a média de idade era de 25,7 anos. Destes, 167 foram submetidos a tratamento clinico prévio
e 570 foram encaminhados primariamente para VATS. Todos os pacientes apresentavam qualidade de vida
pré operatória entre Ruim e Muito Ruim, sem diferença entre os grupos. O Grau de resposta ao tratamento foi
moderado ou grande em 95% dos pacientes, com discreta vantagem para o grupo Cirurgia Primária no qual
93,1% apresentaram grande resposta vs 88,4 (p:0,044) do grupo Cirurgia + Oxibutinina. Resultado semelhante
a qualidade de vida Após o procedimento, sendo muito melhor em 83% no primeiro grupo em e 75.4% do segundo (p:0.025). CONCLUSAO: A VATS apresenta bons resultados para tratamento de hiperhidrose essencial
nos pacientes submetidos a tratamento prévio com Cloridrato de Oxibutinina.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Lucas Lembrança Pinheiro Autores: Lucas Lembrança Pinheiro
Nelson Wolosker
José Ribas Milanez de Campos
Paulo Kauffman
Marcelo Passos Teivelis
Pedro Puech-Leão
53
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22329 - CATETERES TRANS-HEPÁTICO E TRANSLOMBAR DE VEIA CAVA, UMA NOVA PERSPECTIVA A insuficiência renal crônica é uma condição muito prevalente e o número de pacientes portadores de doença renal terminal com necessidade de terapia dialítica tem aumentado em todo o mundo, crescendo a necessidade de
alternativas para terapias de substituição renal. Existem dois métodos de acesso para hemodiálise em pacientes
renais crônicos: cateteres e fístulas arteriovenosas. O acesso vascular muitas vezes se torna um desafio frente a
falência de acesso apresentado por um grupo de pacientes. Contudo a incidência e prevalência desta população
tende a aumentar, uma vez que o transplante renal não abrange a totalidade dos pacientes renais crônicos e, portanto, os que não são submetidos ao transplante devem permanecer em terapia de substituição renal, podendo
esta ser a diálise peritoneal (CAPD), ou a hemodiálise via cateter ou via fístula arteriovenosa. No entanto, após
múltilplos acessos venosos centrais para hemodiálise, ocorre elevada incidência de trombose e estenose destas
veias, tornado a obtenção de novo acesso vascular um desafio para os cirurgiões vasculares. A canulação das
veias femorais, geralmente utilizada em caráter de emergência nos pacientes sem condições para implante de
cateteres nos sítios superiores é especialmente deletéria, uma vez que apresenta elevada incidência de trombose
das veias femorais e ilíacas. Nas últimas décadas houve o desenvolvimento da técnica de implante percutâneo de cateteres venosos centrais trans-hepático (descrito por Po et al em 1994) e translombar de veia cava
inferior. A inserção destes cateteres atualmente é indicado apenas na oclusão de todos eixos vensos centrais
(ilíaco-femoral e tronco braquio-cefálico), sendo muitas vezes utilizados em caráter de emergência. Entretanto,
diante do desenvolvimento da técnica e modernização do material, estes não devem ser utilizados apenas como
última opção, podendo ser um recurso seguro para preservação de um último eixo femoro-ilíaco. Esta proposta
proporciona a retirada do paciente da urgência dialítica e matunenção da diálise regular, permitindo posterior
confecção e maturação de uma fístula arteriovenosa em membro inferior, além de preservar o eixo ilíaco para
possível transplante renal, aumentando a sobrevida do paciente. Descrevemos uma série de casos abrangendo
pacientes submetidos a inserção de cateteres translombar e trans-hepático, seu perfil e complicações precoces
e tardias, para justificar a proposta acima apresentada.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO Apresentador: Luiza Máximo Cunha Pinto Autores: Luiza Máximo Cunha Pinto
Rivaldo José Melo Tavares
Camila Chulvis do Val Ferreira
Carla de França Gonçalves
Rafael Rezende da Costa
Guilherme de Souza Campos
Joana Pereira Sardenberg
Luciana de Moura Farjoun da Silva
Marcio Gomes Filippo
Gaudencio Espinosa Lopez
Pedro Vaz Duarte
Nélia Antunes de Farias
Ana Cristina de Oliveira Marinho
Thiago Fillipo
Giovanni Menichelli Di Lucio
Adalberto Pereira de Araújo
José Luiz Telles Fonseca
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22330 - AVALIACAO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A RESSIMPATECTOMIA PARA TRATAMENTO DE HIPERHIDROSE ESSENCIAL INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico preconizado para Hiperhidrose Essencial é a simpatectomia videotora54
coscópica ( VATS). Contudo , parte dos pacientes não respondem satisfatoriamente a VATS e são submetidos a
ressimpatectomia. Não existem estudos avaliando de maneira objetiva o grau de resposta a cirurgia e a melhora
da qualidade de vida nos pacientes reoperados. CASUISTICA E METODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo,
onde num grupo total de 2300 pacientes submetidos a simpatectomia para tratamento de HH de 1999 ate Janeiro de 2014 foram avaliamos 15 pacientes submetidos a ressimpatectomia por falha do tratamento primário.
Dos pacientes analisados 11 ( 73,3%) eram mulheres. A média de idade foi de 23.29 ( 5,17) anos e média de
Índice de Massa Corpórea ( IMC) de 20,92 ( 2,12). O sitio principal das queixas foram as mãos em 10( 66%)
pacientes e axilas em 5(33%). Para essa analise de qualidade de vida foi utilizado o questionário de Amir e Cols.
Para a análise da resposta ao tratamento, pontuo-se melhora após quinze dias da cirurgia, quantificando de 0 (
ausência de melhora) a 10 ( melhora completa) e posteriormente estratificado em discreta (0-4) , moderada (57) e grande. (8-10) . RESULTADOS : Antes da realização da primeira cirurgia, todos os pacientes apresentavam
qualidade de vida ruim ou muito ruim. Após primeira VATS, 12(80%) pacientes obtiveram boa resposta, porém
evoluíram com piora, voltando aos níveis anteriores a cirurgia. Sendo assim, antes da ressimpatectomia todos
os pacientes tinha qualidade de vida muito ruim. Nas ressimpatectomias, a ressecção bilateral foi realizada em
73% dos casos , sendo o nível mais frequente a quarta cadeia ganglionar. Manteve-se o predomínio do uso do
eletrocautério em 80% dos casos e foi utilizado intubação seletiva em 73% da amostra. O grau de resposta ao
tratamento foi elevado em 73% da amostra com 14(93,3%) pacientes apresentando uma melhora da qualidade
de vida considerada muito boa após o procedimento. CONCLUSAO: A VATS é um procedimento efetivo nos
pacientes que necessitam de ressimpatectomia para o tratamento de Hiperhidrose Essencial.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Lucas Lembrança Pinheiro Autores: Lucas Lembrança Pinheiro
Nelson Wolosker
José Ribas Milanez de Campos
Paulo Kauffman
Marcelo Passos Teivelis
Pedro Puech-Leão
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22342 - PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA: RELATO DE UM CASO Introdução: Lesão traumática de vasos do tronco supra-aórtico é uma condição de alta morbidade e mortalidade, principalmente devido à dificuldade de acesso e ao fato destes vasos estarem próximos a estruturas vitais
e relacionadas ao sistema nervoso central. Os ferimentos penetrantes por projétil de arma de fogo e por arma
branca constituem o mecanismo habitual de pseudoaneurisma nesta região. As artérias mais frequentemente
envolvidas em pseudoaneurismas traumáticos são as artérias braquial e femoral. Pseudoaneurisma de artéria
torácica interna (ATI) é uma complicação incomum de ferimentos no tórax e é raramente descrita na literatura.
Descrevemos a seguir um caso de pseudoaneurisma de artéria torácica interna por ferimento por arma branca.
Materiais e métodos: Paciente do sexo masculino, 27 anos, tabagista, vítima de ferimento por arma branca em
região paraesternal esquerda, admitido no Hospital Santa Casa de Ponta Grossa, submetido a drenagem torácica
fechada esquerda. Permaneceu com dor torácica, realizado angiotomografia que evidenciou presença de pseudoaneurisma em artéria mamária esquerda em seu terço proximal. Resultados: Encaminhado a Hospital Santa
Casa de Curitiba, onde foi submetido a arteriografia por membro superior esquerdo 10 dias após o trauma, não
evidenciando mais a presença do pseudoaneurisma. Paciente evoluiu bem, sem sintomas, com alta hospitalar
após dois dias. Em acompanhamento ambulatorial com angiotomografia de tórax de controle, o qual demonstra
pseudoaneurisma trombosado. Conclusão: Pseudoaneurismas de ATI foram relatados na literatura como uma
complicação de lesões penetrantes, trauma torácica fechado, esternotomia mediana, espontâneos ou iatrogênicos. Lesões da ATI podem induzir hemorragia dramática, com hemomediastino, hemotórax, hemopneumotórax
e choque hemorrágico. A letalidade potencial desses pseudoaneurismas pode ser explicada pela localização
dentro da cavidade torácica. Também podem apresentar-se clinicamente apenas com dor torácica progressiva
ou sintomatologia discreta. O diagnóstico deve ser confirmado com Tomografia Computadorizada, podendo
substituir a arteriografia em vários casos. As abordagens cirúrgicas padrão são toracotomia medial, lateral ou
55
esternotomia, com ligadura do vaso e/ou ressecção do pseudoaneurisma. Outra técnica intervencionista descrita para tratamento é a injeção percutânea de trombina. No entanto, a terapêutica endovascular com embolização
constitui uma opção menos invasiva e eficiente. Eixo: Basic Science and Research Instituição: SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CURITIBA Apresentador: FELIPE FERREIRA BERNARDI Autores: FELIPE FERREIRA BERNARDI
RODRIGO GRIBOSI
IGOR MATHEUS SHIKASHO NAGIMA
DENISE FENIMAN
DAVID BASTOS
FELIPE FRANCHINI REZENDE
ANDRE LUIZ BENÇÃO
MARIANE ADELLE PEREIRA DE SOUZA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22343 - MÚLTIPLOS ANEURISMAS EM ARTÉRIAS DE GRANDES VASOS DECORRENTES DE DOENÇA DE BEHÇET: RELATO DE UM CASO Introdução: A doença de Behçet data de 1937, mas nos tempos atuais é ainda um grande desafio diagnosticá
-la e manejá-la. A síndrome de Adamantiades-Behçet, como também é conhecida, caracteriza-se por ser uma
vasculite multissistêmica, de causa desconhecida, com preferência a pequenos e médios vasos. Pode acometer
quase todos os órgãos ao mesmo tempo, ou em sequência. Tem predileção a jovens, sendo as manifestações
oculares, neurológicas e vasculares as de maior gravidade. O comprometimento vascular no Behçet consiste
em tromboflebites, aneurismas e oclusões arteriais em aproximadamente 25% dos pacientes. O envolvimento
arterial afeta cerca de 1,5 a 8% dos pacientes com DB e aneurisma de aorta chega a 0,5%. O tratamento mais
apropriado para aneurismas em pacientes com Behçet é ainda muito controverso e desafiador para o cirurgião
vascular, devido às dificuldades técnicas e a frequente recorrência. Materiais e método: J.M.S, 45 anos, sexo
masculino, com queixa de forte dor em fossa ilíaca direita, de caráter intermitente, com irradiação para epigástrio e hipogástrio, com pouca melhora após analgesia. Referia episódios semelhantes há dois meses. Negava
síndrome consumptiva ou febre associada. Em investigação, realizado tomografia que evidenciou aneurismas
saculares de subclávia direita, esquerda, aorta torácica, artéria renal esquerda, aneurisma fusiforme de aorta
abdominal infra-renal, artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca externa direita. O aneurisma toraco-abdominal
apresentava ulcerações e calcificações. Optado pelo tratamento sequencial dos aneurismas por via endovascular, começando pelos torácicos. Submetido à correção endovascular de aneurisma de aorta torácica. Quinze dias
depois, paciente evoluiu com oclusão arterial aguda em membro inferior direito, sendo identificado ruptura de
aneurisma de artéria ilíaca externa direita. Realizado trombectomia, ressecção de aneurisma de ilíaca externa
direita e revascularização por ponte ilíaco-femoral comum com safena. Resultado: Anatomopatológico de fragmento de artéria confirmou presença de vasculite. Conclusão: Aneurismas arteriais na doença de Behçet são
relativamente raros, mas em função da sua rápida expansão, com alto índice de ruptura, devem ser prontamente
reparados. Cirurgias devem ser preferencialmente feitas quando a doença estiver totalmente controlada com
corticóides e imunossupressores devido a elevada incidência de complicações pós-operatórias em pacientes
com vasculite em atividade.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CURITIBA Apresentador: FELIPE FERREIRA BERNARDI Autores: FELIPE FERREIRA BERNARDI
RODRIGO GRIBOSI
DENISE FENIMAN
IGOR MATHEUS SHIKASHO NAGIMA
DAVID BASTOS
FELIPE FRANCHINI REZENDE
ANDRE LUIZ BENÇÃO
56
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22357 - EFEITO DA ESPUMA DE POLIDOCANOL NO PARÊNQUIMA PULMONAR APÓS ADMINISTRAÇÃO EM
VEIA PERIFÉRICA DE RATOS Introdução: A escleroterapia tem ganhado aceitação e popularidade como técnica efetiva para o tratamento de
veias varicosas. Existe crescente interesse na segurança e potenciais complicações relacionadas com o procedimento. Não há evidência de complicações pulmonares relacionadas à escleroterapia com espuma, porém estudos animais mostram possíveis danos. Objetivo: Estudar as alterações encontradas no parênquima pulmonar
de ratos submetidos à injeção de espuma de polidocanol 1% em veia periférica através de avaliação histológica,
em cada tempo pré- estabelecido, com análise de processo inflamatório e fibrose. Método: Vinte e quatro ratos
Wistar albinos foram divididos em 4 grupos: grupo polidocanol 24h, grupo polidocanol 7 dias, grupo polidocanol 28 dias e grupo controle. Após injeção da espuma de polidocanol em veia periférica os pulmões foram
retirados para análise histológica. Resultados: Edema alveolar foi observado apenas no grupo 24h (p< 0,005).
Observou-se espessamento do vaso nos grupos 7 dias e 28 dias (p<0,001). A fibrose intersticial foi encontrada
apenas no grupo 28 dias (p=0,006). Não foram evidenciadas tromboses venosa e arterial em nenhum grupo.
Conclusão: A injeção de espuma de polidocanol em veia periférica de ratos provoca edema alveolar, espessamento de vaso e fibrose intersticial.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ-MG Apresentador: Melissa Andreia de Moraes Silva Autores: Melissa Andreia de Moraes Silva
Rimarcs Gomes Ferreira
Seleno Glauber de Jesus Silva
Rodolfo Souza Cardoso
Fausto Miranda Jr.
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22359 - TRATAMENTO CONSERVADOR COM ANTICOAGULAÇÃO EM TROMBO MURAL AÓRTICO, UM RELATO
DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Introdução: A maioria dos casos de tromboembolismo arterial é atribuída à origem cardíaca, restando 20%
para as demais fontes emboligênicas. Desses, cerca de 5-10% são atribuídos a trombos murais em vasos
aneurismáticos e os demais 5-10% são de etiologia a princípio idiopática. O progresso tecnológico dos exames
diagnósticos permitiu identificar com mais frequência os trombos murais aórticos, na ausência de aneurismas,
como um fator embólico importante, ressaltando a relevância do seu reconhecimento e definição de protocolos
de tratamento na atualidade. Objetivo e método: Revisão da literatura e relato de caso de tromboembolismo de
origem aórtica. Resultados: Relato de caso de paciente feminina, 45 anos, com hipertensão intracraniana idiopática, que internou com quadro de tromboembolismo distal, sendo atruibuído, após investigação diagnóstica,
à embolização de trombo mural aórtico. Foi realizado tratamento com anticoagulação, com desfecho favorável.
Conclusão: A incidência e capacidade emboligênica dos trombos murais aórticos são temas ainda em ampla
discussão acadêmica, com interesse assegurado pela morbimortalidade significativa. O espectro clínico varia de
pequenos trombos a aortas com trombose mural extensa, dificultando a definição de protocolos de tratamento.
É possível obter resultados satisfatórios e prevenir a recorrência dos eventos tromboembólicos com anticoagulação em pacientes com trombos murais menores e sem associação com placas ateromatosas extensas.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO Apresentador: Renata Figueiredo Reis Autores: Renata Figueiredo Reis
Rodrigo Andrade Vaz de Melo
Jackson Silveira Caiafa
Marcus Humberto Tavares Gress
Luana Gouveia Rio Rocha do Carmo
57
Bernardo Santos de Souza
Nathalia Elino da Silveira
Lucas Augusto Barbosa Silva
Eduardo Wagner Guimarães Marques da Silva
Lais Faina
José Eduardo Sobral Barrocas Filho
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22368 - O PAPEL DO CIRURGIÃO VASCULAR DIANTE DA LESÃO DO NERVO PERIFÉRICO ASSOCIADA A LESÃO VASCULAR Objetivo: O objetivo deste trabalho é realizar uma breve revisão dos recentes conceitos no reparo das lesões do
nervo periférico e como o cirurgião vascular deve agir para otimizar a reabilitação do paciente. Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa na literatura nas bases de dados Pubmed, Google acadêmico, Scielo e livros
sobre microcirurgia. Foram utilizados como descritores: nerve injury, upper extremity nerve injuries, vascular
and nerve injuries. Os artigos foram selecionados por ano, correlação com o tema e relevância na aplicação
clínica. Resultados: Observaram-se várias técnicas de reparo e condutas frente a lesão nervosa, suas vantagens e desvantagens e as complicações motoras e sensitivas do trauma vascular associado a lesão nervosa.
Conclusão: A lesão vascular associada a lesão nervosa pode gerar graves sequelas ao paciente. Cabe a toda a
equipe identificar as lesões e prontamente traçar uma proposta terapêutica para que se evitem os problemas na
recuperação funcional do paciente.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HEAPN Apresentador: Filipe Vieira de Melo Cardoso Autores: Filipe Vieira de Melo Cardoso, Felipe Souza Garcia de Sá, Guilherme d’Utra, João Francisco Recalde
Rocha, Andrés Humberto Mego Bayona
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22373 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO DE VARIZES DE
MEMBROS INFERIORES DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CURITIBA. A Doença Venosa Crônica (DVC) é uma das principais queixas em consultórios médicos. Afeta preferencialmente mulheres na proporção de 2:1 e aumenta com a idade. Estima-se que 70% dos idosos acima de 70
anos apresentem doença varicosa. No Brasil, a prevalência chega a 38% de varizes na população total. A DVC
é caracterizada por sinais e sintomas decorrentes de hipertensão venosa. Em seus estágios mais avançados a
DVC aumenta a morbidade, levando a diminuição da qualidade de vida e incapacidades importantes. O diagnóstico da DVC é eminentemente clínico. Materiais e métodos: Em estudo prospectivo, foram selecionados 107
pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de varizes dos membros inferiores, em dois hospitais de Curitiba,
entre 07/15 a 02/16. Fez-se nos pacientes a classificação pré-procedimento do CEAP (Clinic Etiologic Antatomic
Pathofisiologic) de ambos os membros inferiores, e as técnicas cirúrgicas utilizadas foram: escalonamento de
ramos varicosos podendo estar associado ou não à safenectomia de veia safena magna ou parva, ligadura de
safena, ablação por laser ou por radiofrequência. Dados analisados: Idade, gênero, membros submetidos ao
procedimento, realização ou não de safenectomia, tipo de anestesia, realização ou não de EcoDoppler pré-procedimento. Como padrão de refluxo de safenas, foi utilizado a classificação de Engelhorn. Resultados: Houveram
no estudo 24 homens, 83 mulheres, sendo a faixa etária entre 19 a 70 anos. Mediana de 46 anos e média de
46,2 anos. O tempo médio cirúrgico foi de 108 minutos. Não houve procedimento cirúrgico em pacientes CEAP
6 no período. Houveram 7 membros CEAP 1, 126 CEAP 2, 30 CEAP 3, 8 CEAP 4 e 5 CEAP 5. Dos pacientes selecionados, 51 possuíam convênio e 56 pertenciam ao SUS. Foram, no total, realizadas 69 cirurgias em membros
inferiores bilaterais e 38 unilaterais (16MID e 22 MIE), totalizando 176 membros tratados. 101 membros apresentavam ecoDoppler prévio. 81 membros realizdos sem safenectomia e outros 95 com safenectomia de algum
seguimento da safena magna e/ou da parva com manipulação durante a cirurgia, sendo por safenectomia por
stripping, laser, radiofrequência ou ligadura de croça de safena. 9 membros submetidos a cirurgia por varizes
recidivadas. Conclusão: O perfil mais comumente encontrado em pacientes submetidos a cirurgia de varizes
58
neste hospital é de mulher, com CEAP 2. Devido a escassez de dados relacionados à incidência de cirurgia de
varizes conforme o CEAP se faz necessário mais estudos.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: SANTA CASA DE CURITIBA Apresentador: FELIPE FRANCHINI REZENDE Autores: Felipe Franchini Rezende
Rodrigo Gribosi
Claudia Stein Gomes
Denise Feniman
Igor Nagima
David Bastos
Felipe Ferreira Bernardi
André Luiz Benção
Bruna Loise Mayer
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22375 - DISSECÇÃO DA AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL COMO MANIFESTAÇÃO CLÍNICA NA DOENÇA
RELACIONADA A IMUNOGLOBULINA G4(IGG4): RELATO DE CASO Introdução: A doença relacionada a Imunoglobulina G4(IgG4) é uma condição inflamatória autoimune caracterizada pela elevação dos marcadores séricos da IgG4 e pela infiltração tecidual de IgG4. Essa doença é mais prevalente em pessoas de meia idade e idosos. Essa patologia pode acometer qualquer sistema orgânico, incluindo
pâncreas, Linfonodos, Vias biliares, olho, glândulas salivares e Aorta. Objetivo: Relatar um caso de paciente com
Dissecção da Aorta Abdominal Infrarrenal, com diagnóstico de Doença relacionada ao IgG4. Pacientes e métodos: Relato de caso de paciente atendida pelo serviço de Cirurgia Vascular do Instituto Central do HCFMUSP
Relato de caso: Paciente de 42 anos, sexo feminino, natural e procedente de Luanda-Angola. Queixa de cefaleia
e dor ocular há 2 anos. Identificado em RNM de encéfalo imagem sugestiva de Paquimeningite. Realizou TC
de abdome para investigação de possíveis linfonodomegalias abdominais por hipótese de Sarcoidose, sendo
encontrado imagem de Dissecção de Aorta Abdominal Infrarrenal. Avaliada pela Oftalmologia que sugeriu cersatoesclerite de provável causa auto-imune. Avaliada pela Otorrino por diminuição da acuidade auditiva. Identificado perda neurossensorial bilateral para sons médios. Em decisão conjunta entre neurologia e reumatologia,
solicitado exames reumatológicos gerais e identificado: 03/08/2016: IgG4: 208 mg/dL; IgG total: 23/07/2016:
IgG total: 2425. Iniciado pulsoterapia após resultado de IgG4 elevado, com melhora dos sintomas de cefaleia.
No momento em seguimento clínico da Dissecção de Aorta Abdominal Conclusão: Há a necessidade de mais
estudos para definir melhor diretrizes para o diagnóstico e tratamento desta patologia, mas devemos estar preparados e atentos para suspeitar deste diagnóstico em pacientes com quadros inflamatórios autoimunes, sem
doença aterosclerótica e achados de alterações aórticas.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HCFMUSP Apresentador: Rafael Birelo Martins Autores: Rafael Birelo Martins
Nicole Inforsato
Maria Paula Vieira Mariz
Erasmo Simão da Silva
Pedro Puech-Leão
Nelson de Luccia
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22389 - REIMPLANTE MICROCIRÚRGICO DO ESCALPO EM COELHOS Introdução: É crescente o emprego da técnica microcirúrgica na prática vascular. Assim, a avulsão total do escalpo é considerada uma situação rara na literatura mundial e convencionalmente devastadora. Impõe à vítima
apavorantes sequelas físicas e intenso sofrimento psíquico e social com graves consequências à autoestima
59
e percepção corporal, assim como a economia familiar. Na região Amazônica, o escalpelamento assume um
verdadeiro problema de saúde pública, tendo sido registrado em até 22 casos por ano, somente no estado do
Pará. Objetivo: Desenvolver um modelo experimental de reimplante microcirúrgico de escalpo em coelhos. Método: Foram utilizados 10 coelhos machos albinos (Oryctologus cuniculus), da raça Nova Zelândia submetidos
ao escalpelamento seguido do reimplante. A região do escalpo do coelho, incluindo as orelhas, foi amputada
cirurgicamente. A partir de estudo anatômico prévio, a artéria temporal superficial e a veia auricular comum
foram os vasos eleitos para as microanastomoses. Dados relacionados aos animais (peso e calibre dos vasos);
ao procedimento (tempo cirúrgico e número de pontos); bem como parâmetros clínicos de recuperação do
animal (retorno venoso, patência e necrose) até 30 dias de pós-operatório (DPO) foram coletados em protocolo
de pesquisa. Resultados: Os parâmetros relacionados aos animais e as variáveis relacionadas ao procedimento
não mostraram diferença estatisticamente significativa. Não houve mortalidade intra-operatória. Foi observado
um caso de óbito no 10 DPO. Três animais foram submetidos à morte indolor induzida por evoluírem com
necrose parcial ou total do escalpo. Quanto aos parâmetros clínicos, o período de maior dificuldade de retorno
venoso estendeu-se do 3º ao 10º dia, seguida de regressão espontânea, com diferença estatística após o 14º
DPO (p=0,02). Quanto à necrose superficial observou-se início a partir do 2º DPO com resolução até o 21º DPO
(p<0,01). Conclusão: O reimplante do escalpo é reprodutível em coelhos podendo ser utilizado como modelo
experimental para pesquisas e treinamento de habilidades microcirúrgicas necessárias ao procedimento.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ Apresentador: JOSÉ MACIEL CALDAS DOS REIS Autores: JOSÉ MACIEL CALDAS DOS REIS
RUI SÉRGIO MONTEIRO DE BARROS
MAURICIO FORTUNA PINHEIRO
RENAN KLEBER COSTA TEIXEIRA
VITOR NAGAI YAMAKI
DANIEL HABER FEIJÓ
ANDRE LOPES VALENTE
DENILSON JOSÉ SILVA FEITOSA
EDUARDO HENRIQUE HERBSTER GOUVEIA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22394 - NECROSE DÉRMICA BOLHOSA HEMORRÁGICA INDUZIDA POR ANTIVITAMINA K INTRODUÇÃO: O uso de cumarínico para tratamento inicial da TVP/EP, sem associação à heparina, leva a um
estado de hipercoagubilidade momentâneo, que pode culminar com trombose de capilares e vênulas, especialmente em tecido gorduroso subcutâneo, entre 3º e 8º dias da terapia. Este fenômeno é mais comum em mulheres (4:1) e em trombofílicos.MATERIAL e MÉTODOS: Relato de caso e revisão por literatura. RESULTADOS: ASO
65 anos sexo feminino.Encaminhada ao pronto socorro devido edema, dor e desconforto relacionado a deambulação em membro inferior direito. Ao exame físico membro inferior direito com pulsos presentes, perfusão
não lentificada, moderado empastamento em coxa e perna proximal associado dor Sinal de Homans negativo e
bandeira positivo.Iniciada heparina não fracionada e após 24 horas antivitamina K não havendo anticoagulação
laboratorial em 1 semana, optado por alta hospitalar sendo mantida varfarina na dose de 5mg / dia. Após 1 dia
paciente retorna ao pronto atendimento com dor em ante pé esquerdo e lesão hiperemiada associada a bolhas
purpúricas dorsal e plantar.Ao exame pulsos presentes ao doppler, perfusão não lentificada do membro. Iniciado novamente heparina não fracionada e suspensão da varfarina sendo que após 3 dias demonstrou regressão
parcial das lesões de tal forma optado por rivaroxabana com acompanhamento ambulatorial. Antecedentes
pessoais: HAS. Medicação em uso para HAS. Eco doppler venoso MiE: Trombose venosa profunda do segmento
femoro, poplíteo e tibial. VHS 80 Proteína C 123% Antitrombina III 91% Proteína S 36,6% Cardiolipina e FAN
dentro da normalidade. Conclusões: A necrose dérmica bolhosa hemorrágica é um efeito colateral da varfarina
sódica relatado com pouca frequência.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HOSPITAL REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE Apresentador: Flávio Marin Filho 60
Autores: Eduardo Balizardo
Flávio Marin Filho
Eduardo Pereira Savi
Welington de Moraes
Fernanda Maria Bottino Vizzotto Toreto
Cesar Alberto Talavera Martelli
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22399 - ENVOLVIMENTO DA ARTÉRIA CORONÁRIA EM PACIENTE COM DOENÇA DE BUERGER. UM RELATO
DE UM CASO Introdução: A tromboangeíte obliterante (TAO) ou Buerger é caracterizada não só por oclusões trombóticas
segmentares de médias e pequenas artérias, mas também por acometimento em nervos e veias. Enfermidade
de etiopatogenia desconhecida. É tipicamente relacionada a pacientes masculinos, jovens tabagistas que se
apresentam com isquemia e necrose de extremidades. A doença tem predileção por artérias de extremidade, e
em casos raros a artérias coronárias, carótidas e de alguns órgãos internos. O caso a seguir é sobre coronariopatia associada a doença de Buerger. Materiais e métodos: Paciente masculino, 42 anos, tabagista, hipertenso,
admitido ao serviço de Cirurgia Vascular em hospital universitário em Curitiba devido a necrose seca em hálux
esquerdo associado a dor de repouso em ambos os membros inferiores há seis meses. Em história pregressa,
referiu que aos 37 anos apresentou infarto agudo do miocárdio, sem história de drogadição ou cardiopatia
prévia. Foi submetido a angioplastia coronariana com implante de 2 stents na artéria coronária descendente
anterior e 1 stent em primeiro ramo diagonal. Quatro anos após, evoluiu com oclusão total intra-stent em artéria diagonal e descendente anterior. Optado por angioplastia com dilatação por balão e implantado 4 stents
em artéria descendente anterior. Ao exame físico, presença de pulso femoral, porém com pulsos poplíteo, tibial
posterior e pedioso ausentes. Em ultrassonografia vascular e em arteriografia de membro inferior esquerdo demonstrou oclusão nos segmentos distais das artérias podais com circulação colateral no trajeto. Realizado diagnóstico clínico de TAO através de anamnese/exame físico e exames complementares. Discussão: O diagnóstico
de coronariopatia em pacientes com Buerger é ainda um desafio, tendo em vista que o tabagismo permanece
como mesmo fator de risco tanto para TAO como para aterosclerose. Há características histopatológicas bem
como arteriográficas que podem auxiliar nesta distinação, porém não são conclusivas. O diagnóstico diferencial para TAO com envolvimento coronário compreende doenças como arterite, poliarterite nodosa, embolias e
ateromatoses. Pacientes jovens com eventos coronarianos e história de tabagismo devem ser pesquisados para
doença de Buerger, tendo em vista que infarto agudo do miocárdio é mais frequente em paciente com TAO do
que pessoas do mesma idade e sexo e um diagnóstico precoce pode alterar a morbi-mortalidade do paciente.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CURITIBA Apresentador: FELIPE FERREIRA BERNARDI Autores: FELIPE FERREIRA BERNARDI
FRANCISCO EDUARDO CORAL
DENISE FENIMAN
IGOR MATHEUS SHIKASHO NAGIMA
DAVID BASTOS
FELIPE FRANCHINI REZENDE
ANDRE LUIZ BENÇÃO
GABRIELA SEVIGNANI
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22405 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA ADMITIDOS NO HOSPITAL MUNICIPAL SOUSA AGUIAR O presente trabalho propõe – se a relatar o perfil dos pacientes com oclusão arterial aguda dos membros inferiores, por causas trombóticas e embólicas, admitidos na emergência do Hospital municipal Souza Aguiar.
Sendo o tema de grande importância no estudo das doenças vasculares periféricas, devido à alta mortalidade e a
61
morbidade que causam, assim como sua incidência elevada, variando na literatura de 15 a 19 casos por 100.000
habitantes/ ano ¹. Esta incidência tem aumentado ao longo das últimas décadas devido ao envelhecimento da
população e o aumento da prevalência da doença aterosclerótica. Materiais e métodos: estudo descritivo realizado através da análise dos prontuários de 62 pacientes admitidos pela emergência do Hospital municipal Souza
Aguiar no período de junho de 2014 até junho de 2016.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUSA AGUIAR Apresentador: MARCOS BARRETO ROSA Autores: MARCOS BARRETO ROSA
RITA DE CASSIA PROVIETT
ANTONIO CLAUDIO DE OLIVEIRA
ROSANA PALMA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22420 - AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE PROTOCOLO DE PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO VENOSO
NA QUALIDADE DAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV), condição grave com potencial fatal, encontra-se entre as principais morbidades em pacientes internados e causas de morte por doenças vasculares. Os gastos anuais estimados para seu tratamento superam aqueles empregados em medidas preventivas, sendo estas possíveis de
serem realizadas por qualquer profissional da área médica. Objetivos: Avaliar a influência da introdução de um
protocolo de profilaxia para TEV na qualidade das prescrições médicas. Materiais e Métodos: Foram selecionados pacientes por meio de critérios de inclusão e através de estudo transversal, tendo estes sido submetidos a
questionário e estratificados quanto ao risco de desenvolvimento de tromboembolismo com posterior comparação entre as condutas tomadas e preconizadas pela literatura, em dois períodos, antes e após a introdução da
diretriz. Resultados: Foram estudados 160 pacientes, 72 clínicos e 88 cirúrgicos. Estes foram selecionados e
estudados em dois períodos diferentes, não havendo um mesmo paciente avaliado nos dois períodos. Antes da
implementação do protocolo, o primeiro período com duração de 9 meses em 2013, 47% daqueles classificados
em alto risco receberam anticoagulação e quanto aos cirúrgicos apenas 13% dos de alto risco e 54%, do grupo
de muito alto risco. No segundo período de estudo, com duração de 3 meses em 2015, tal medida subiu para
81,81%, 33,3%, 73,68 % nos mesmos grupos citados. Houve adequação entre a indicação e o uso correto da
profilaxia em de 20,69% dos pacientes clínicos e em 18,67% dos cirúrgicos. Após a implementação do protocolo os índices foram de 50% e 34,38% do primeiro estudo. Conclusão: A taxa de prescrições e adequação
aumentaram após a introdução do protocolo de prevenção, no entanto, a despeito dos resultados satisfatórios,
mais estudos são imprescindíveis para a identificação dos motivos principais que justifiquem a falta de adesão
plena às novas medidas implantadas.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ Apresentador: Mariana Helena do Carmo Autores: Mariana Helena do Carmo
Matheus Vilela de Figueiredo
Seleno Glauber de Jesus-Silva
Melissa Adreia de Moraes Silva
Rodolfo Souza Cardoso
Patrícia Rafaela Leite Rezende
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22443 - FATORES QUE INFLUENCIAM A PERVIEDADE DA FÍSTULA ARTERIOVENOSA PARA HEMODIÁLISE EM
UM SERVIÇO DE HEMODIÁLISE EM PONTA GROSA, PARANÁ Introdução: A incapacidade das fístulas arteriovenosas (FAVs) atenderem aos quesitos mínimos para realização
da hemodiálise (HD) corresponde a uma das maiores causas de morbidade nos pacientes em terapia renal substitutiva. Identificar fatores de risco associados com a falência do acesso vascular é fundamental para o manejo
62
e sucesso da terapia hemodialítica. Portanto, o objetivo deste estudo é determinar fatores que influenciam na
perviedade das fístulas arteriovenosas (FAV) realizadas nos pacientes em hemodiálise (HD). Material e métodos:
trata-se de um estudo retrospectivo observacional, no qual foram observados os prontuários médicos de todos
os pacientes em HD no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa, no período de fevereiro de 2014.
Foram analisados dados clínicos referentes à confecção, manutenção e utilização das FAVs como adjuvante
na terapia dialítica, comparando o tempo médio de perviedade das fístulas em uso para HD. Foi realizada uma
regressão linear múltipla para verificar a associação do tempo médio de perviedade da FA com as seguintes variáveis: sexo, etnia, diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), tabagismo, infecção da FAV, cateter venoso central (CVC) prévio, tempo de maturação da FAV, falência primária (considerado perda da FAV em
tempo inferior a 1 mês) e início da HD por cateter. Resultados: Foram analisados 160 prontuários, sendo que 12
pacientes não preencheram os critérios de inclusão para a seleção, totalizando uma amostra de 148 pacientes,
dos quais 57,43% (N=85) eram do sexo masculino e 42,57% (N=63) eram do sexo feminino. Em relação à etnia,
e 87,84% (N=130) eram brancos e 12,16% (N=18) eram negros. A média de idade dos pacientes analisados foi
55,00 anos (DP=13,87). A prevalência de diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e tabagismo na amostra foi de 33,11% (N=49¬), 90,54% (N=134) e 18,24% (N=127), respectivamente. Após a análise, as
variáveis que apresentaram associação com o número de FAVs oclusas foram: etnia (p<0,049), infecção da FAV
(p<0,009), CVC prévio (p<0,001), falência primária (p<0,006) e início da HD por cateter (p<0,009). Conclusão:
Nosso estudo concluiu que as variáveis etnia, infecção da FAV, CVC prévio, falência primária e início da HD por
cateter, podem ser fatores que influenciam na perviedade das fístulas arteriovenosas (p<0,05). Análises futuras
deverão ser feitas afim de estabelecer melhor relação entre as exposições e a perviedade das FAVs.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: M Apresentador: Ricardo Zanetti Gomes Autores: Ricardo Zanetti Gomes
Péricles Martim Reche
Allan Catarino Kiska Torrani
Alisson Ferreira Pupulim
Fernanda Curtes de Porfírio e Silva
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22465 - SINDROME DA BANDA AMNIOTICA: RELATO DE CASO. Introdução: A síndrome da banda amniótica é uma patologia congênita, rara, de etiologia desconhecida, podendo resultar em deformidades craniofaciais, tóraco-abdominais e mais comumente, afetar os membros, levando
algumas vezes a amputações intra útero ocasionadas pelo aprisionamento das partes fetais pelas bandas amnióticas. Esta situação leva à queda do fluxo de sangue ao órgão afetado conduzindo à deformidades. Relatamos
um caso envolvendo ambos os membros inferiores de um RN com 6 dias de vida que realizou uma amputação
infrapatelar esquerda, no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro em marco de 2016. Relato de caso:
L.a.b.a. sexo masculino, RN 6 dias de nascido, a termo, APGAR 8/9, P: 1.265 kg. Nascido em uma maternidade
em Sao João de Meriti em março de 2016, foi encaminhado ao Serviço de Cirurgia Vascular no Instituto Estadual
de Cardiologia Aloysio de Castro apresentando amputação de membro inferior direito intraútero e isquemia de
membro inferior esquerdo. Realizada amputação infrapatelar do membro inferior esquerdo no sexto dia de vida
(mesmo dia da transferencia). O pós operatório ocorreu sem intercorrências e o paciente retornou ao hospital de
origem 48h após a cirurgia. Resultado e conclusão: A Síndrome de banda amniótica pode causar um amplo espectro de anomalias além de significativa morbidade neonatal. Diagnóstico preciso ajuda no manejo da gravidez
e no aconselhamento em relação a futuras gestações. A indicação de abordagem cirurgia após o nascimento é
baseada na presença de comprometimento neurológico, vascular e/ou linfático. Os casos diagnosticados após
nascimento tem os piores efeitos deletérios, resultantes das constricções, restando a cirurgia mutilante como
tratamento.
Eixo: Basic Science and Research Apresentador: Tereza Cristina Abi Chahin Pereira Autores: Tereza Cristina Abi Chahin Pereira
Nastassja stine mendes de souza
63
Marcelle Negreiros
Julissa Spaillat
clarice azevedo
Eduardo Simas
Bruno Cals
Rossi Murilo da Silva
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22475 - TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO NO HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Introdução: Com o envelhecimento populacional, cresce a incidência de complicações do Diabetes Mellitus e de
Pé Diabético. Até 25% dos portadores de diabetes desenvolverão úlceras durante o curso da doença e a mortalidade anual de pacientes com Pé Diabético é de 11%. O reconhecimento e pronto manejo são imperativos, pois
se trata da principal causa de internação hospitalar e amputação para o diabético. Material e métodos: Estudo
retrospectivo dos prontuários de pacientes internados na Enfermaria de Cirurgia Vascular do Hospital Municipal
Souza Aguiar, no período de março de 2015 a agosto de 2016. Resultados: O protocolo de condutas para Pé
Diabético estabelecido no Serviço orienta o diagnóstico, tratamento clínico e cirúrgico e acompanhamento pós
-operatório da doença. No período referido, foram admitidos e operados 289 pacientes. As taxas de amputação
menor, amputação maior, cicatrização, recorrência e óbito foram analisadas. Destacaram-se ainda a parcela de
pacientes cujo diagnóstico de Diabetes era ignorado até a internação, aqueles com controle glicêmico inadequado e os que desconheciam informações voltadas para cuidados com os pés para o diabético. Conclusão: O
Pé Diabético é uma das complicações com maior impacto social e econômico do Diabetes. Requer equipe multidisciplinar e acompanhamento cuidadoso para que se mantenha em remissão após o tratamento hospitalar.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Apresentador: Henrique Salles Barbosa Autores: Henrique Salles Barbosa
Guilherme Redó Monteiro
Darlene LN Paixão
Marcos Barreto Rosa
Hugo Villela
Eduardo Silva Barbosa
Felipe de Souza Mota
Agnes Barcanias Rego
Antônio Cláudio Pinto de Oliveira
Rita de Cássia Proviett Cury
Renata Villas-Bôas Domingues Dantas
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22476 - NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE INTRA-ARTERIAL EM PACIENTES COM ISQUEMIA CRÍTICA
DE MEMBROS INFERIORES: AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO E RESULTADOS A MÉDIO PRAZO Objetivo. Determinar os fatores de risco e as consequências da nefropatia induzida por contraste (NIC) em
pacientes portadores de isquemia crítica crônica (CLI) de membros inferiores após o emprego de contraste
intra-arterial diagnóstico e/ou terapêutico. Métodos. Em um período de 12 meses (maio de 2013 a maio de
2014), realizamos um estudo prospectivo, observacional e consecutivo com 107 pacientes internados com CLI
Rutherford IV a VI com indicação de estudo arteriográfico. Foi preenchido protocolo especifico para coleta dos
dados, estabelecendo o diagnóstico de NIC a partir da elevação em pelo menos 25% da creatinina basal até o
5º dia após a infusão de contraste. Todos os pacientes receberam hidratação endovenosa com cloreto de sódio
0,9% e N-acetilcisteína 24 h antes e após os exames. No acompanhamento, os principais desfechos pesquisados foram: independência de hemodiálise e sobrevida global. As análises estatísticas incluíram: os testes de
Pearson Qui-quadrado, U de Mann-Whitney e curvas Kaplan-Meier. Foi admitido o valor de P < 0.05 como estatisticamente significativo. Resultados. No grupo total (n=107) houve predominância do sexo masculino (57%)
64
com média de idade de 70.5 ± 10.7 anos. A principal comorbidade foi a hipertensão arterial sistêmica (82.2%)
e 21.5% dos pacientes apresentavam insuficiência renal crônica (IRC) estágio III. A principal indicação para o
estudo arteriográfico foi a CLI Rutherford V (82.2 %). O clearance médio de creatinina pré-estudo angiográfico
foi de 64.5 ± 29.7 mL/min, com volume cumulativo médio de contraste de 148.5 ± 79.4 mL. A incidência de NIC
foi de 35.5%, identificando-se que o único fator de risco para esta condição, era o antecedente de IRC (risco
relativo = 1.8 x; IC95%: 1.1 – 3.0; P = 0.017). Não ocorreram diferenças de mortalidade precoce (até 30 dias)
entre os pacientes com ou sem NIC (8.5% versus 6.1%; P = 0.990). A mediana de seguimento ambulatorial foi
de 645 dias (4 – 1134). As análises dos desfechos a médio prazo (720 dias) demonstraram que o diagnóstico
de NIC foi associado a piores resultados de independência de hemodiálise (84.2% versus 96.3%; P = 0.027) e
sobrevida global (49.5% versus 66.3%; P = 0.046). Conclusão. Na execução de exames com contraste, uma
atenção especial deve ser observada nos pacientes com diagnóstico prévio de IRC. Além disso, o diagnóstico
de NIC apresentou impacto negativo sobre a independência de hemodiálise e sobrevida global a médio prazo.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL Apresentador: Jalíese Dantas Fernandes Morais Autores: Jalíese Dantas Fernandes Morais
Marcus Vinícius Martins Cury
Marcelo Fernando Matielo
Francisco Cardoso Brochado Neto
Vinícius Lopes Adami
Rafael de Athayde Soares
Aline Yoshimi Futigami
Roberto Sacilotto
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22486 - QUADRO ISQUÊMICO EM PARACOCCIDIOIDOMICOSE INTRODUÇÃO: A Paracoccidioidomicose (Blastomicose Sul-Americana) é uma micose sistêmica endêmica que
acomete os países da América Latina. Representa um importante problema de Saúde Pública devido ao seu alto
potencial incapacitante principalmente para os trabalhadores rurais. A faixa etária mais atingida situa-se entre 30
e 50 anos e mais de 90% dos casos são do sexo masculino MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino
com 79 anos referia lesões na região plantar, associadas a emagrecimento. Realizou biópsia das lesões que
revelaram paracoccidioidomicose cutânea, tendo realizado tratamento com Bactrim (Sulfametoxazol 400 mg
+ Trimetoprima 80 mg), 4 comprimidos ao dia, por 6 meses, com remissão total das lesões. Após 8 meses de
tratamento, notou lesões em quirodáctilos, associados a cianose e dor local, negando febre e sintomas respiratórios. Ao exame, apresentava cianose reversível do segundo quirodáctilo, cianose fixa e lesão trófica das extremidades distais do quarto e quinto quirodáctilos à esquerda, dolorosos a palpação, sem sulco de delimitação.
Pulsos braquial, radial e ulnar presentes, sem alterações. Foi solicitada nova biópsia das lesões, que evidenciou
substituição da arquitetura normal do tecido por reação inflamatória granulomatosa, com células fúngicas birrefringentes. Paciente também apresentava ecocardiograma transtorácico que não mostrava vegetações, e tomografia computadorizada de abdome que mostrava espessamento das glândulas suprarrenais, com pequenas
áreas hipodensas, tomografia de tórax com linfonodomegalia mediastinal e micronódulos pulmonares, associados a áreas em “vidro fosco” bilateralmente. RESULTADO: Foi optado então internação para antibioticoterapia.
Como não havia sulco de delimitação das lesões, foi optado por manter o tratamento da patologia de base e
acompanhamento ambulatorial para programação de tratamento cirúrgico. Paciente foi de alta médica, com retorno nos ambulatórios de Angiologia, Dermatologia e Infectologia, sendo realizada a amputação posteriormente. CONCLUSÃO: Lesões isquêmicas distais podem ter diversas etiologias, dentre as quais vasculites, Síndrome
de Raynaud, tromboembolismo arterial, síndromes paraneoplásicas e descompensação de insuficiência arterial
crônica. Neste caso presenciamos causa atípica de necrose distal de quirodáctilos provocada por acometimento
da microcirculação secundária à inflamação granulomatosa da infecção por Paracoccidioidomicose.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR 65
Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
PAULA CASALS
REBECA GENARI BRITO
GIOVANNA COSTA BECHARA
NHORTON AUGUSTO JESUS PERRETI
CATHERINE PANCINI REZENDE
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22487 - AMPUTAÇÃO EM POLIARTERITE NODOSA INTRODUÇÃO: A POLIARTERITE NODOSA É UMA DOENÇA RARA, QUE CURSA COM VASCULITE NECROSANTE
DE ARTÉRIAS DE PEQUENO E MÉDIO CALIBRES, LEVANDO À MANIFESTAÇÕES DIVERSAS, RELACIONADAS
À DIMINUIÇÃO OU PERDA DO SUPRIMENTO ARTERIAL DOS ÓRGÃOS ACOMETIDOS. O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO. NESTE TRABALHO, RELATAMOS O CASO DE UM PACIENTE E SUAS MANIFESTAÇÕES VASCULARES RELACIONADAS À DOENÇA EM QUESTÃO.MATERIAL E MÉTODO: PACIENTE DO SEXO
MASCULINO DE 42 ANOS, MECÂNICO, MANTINHA INVESTIGAÇÃO DE FEBRE DE ETIOLOGIA DESCONHECIDA,
APRESENTAVA TRIAGEM INFECCIOSA NORMAL, PORÉM ELEVAÇÃO IMPORTANTE DE PROVAS INFLAMATÓRIAS. DURANTE INVESTIGAÇÃO, OBSERVOU-SE ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS. REALIZADOS EXAMES
COMPLEMENTARES DE IMAGEM SEM ALTERAÇÕES E BIÓPSIA HEPÁTICA, QUE NÃO EVIDENCIOU ATIVIDADE
NECROINFLAMATÓRIA. UM DIA APÓS A BIÓPSIA, PACIENTE APRESENTOU QUADRO DE OCLUSÃO ARTERIAL
AGUDA DE MEMBRO INFERIOR ESQUERDO (RUTHERFORD III), US DOPPLER MOSTRAVA OCLUSÃO DE TA
E TP E FLUXO MONOFÁSICO EM POPLÍTEA. REALIZADA AMPUTAÇÃO SUPRA-PATELAR. RECEBEU ALTA EM
ANTICOAGULAÇÃO COM XARELTO E TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO. UM DIA APÓS A ALTA, RETORNA
COM QUADRO DE OAA EM MEMBRO INFERIOR DIREITO. US DOPPLER ARTERIAL EVIDENCIA DOENÇA ARTERIAL DIFUSA NESTE MEMBRO, COM OCLUSÃO PROXIMAL DE ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR E FIBULAR,
OCLUSÃO DISTAL NA ARTÉRIA TIBIAL ANTERIOR –OPTADO POR CONDUTA CONSERVADORA E INICIADAS
MEDIDAS MEDICAMENTOSAS E DE AQUECIMENTO PASSIVO DO MEMBRO. RESULTADO: PACIENTE MANTÉM
ACOMPANHAMENTO PELA CIRURGIA VASCULAR E PELA REUMATOLOGIA, ATUALMENTE AGUARDA RITUXIMABE POR MANTER VHS E PCR ELEVADOS. ESTÁ NO 6º PULSO DE CICLOFOSFAMIDA (PULSOS MENSAIS)
+ PREDNISONA 6OMG/DIA. MANTÉM USO DE AAS, CILOSTAZOL E XARELTO, SEM NOVAS MANIFESTAÇÕES
VASCULARES POR ENQUANTO.CONCLUSÃO: A POLIARTERITE NODOSA É UMA DOENÇA RARA, DE DIFÍCIL
DIAGNÓSTICO, QUE CURSA COM MANIFESTAÇÕES VASCULARES, PODENDO EVOLUIR DESFAVORAVELMENTE, EM MUITOS CASOS COM NECESSIDADE DE AMPUTAÇÃO DE MEMBROS OU FALÊNCIA DOS ÓRGÃOS
IRRIGADOS POR ARTÉRIAS DOENTES. PODE MANIFESTAR-SE DE FORMA AGUDA OU CRÔNICA E MANTER
LONGOS PERÍODOS EM REMISSÃO. SE NÃO TRATADA ADEQUADAMENTE PODE SER FATAL, COM BAIXA
SOBREVIDA EM 5 ANOS. O TRATAMENTO BASEIA-SE NO USO DE IMUNOSSUPRESSORES E MEDIDAS PARA
INSUFICIÊNCIA ARTERIAL E HIPERTENSÃO.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: PARTICULAR Apresentador: gustavo s silva Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
66
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
PAULA CASALS
BARBARA STOROLLI
AMANDA BISHOP PERSEGUIM
GUSTAVO PIERRO POSTAL
VITOR SANCHES
REBECA HIGINO
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22493 - ENDOCARDITE TROMBÓTICA NÃO-INFECCIOSA Introdução: A endocardite trombótica não-infecciosa, conhecida também como endocardite marântica, é caracterizada pela formação de trombos nas valvas cardíacas na ausência de infecção sobrejacente. Está associada
a quadros inflamatórios crônicos e apresenta embolizações frequentes. Geralmente ocorre no contexto de neoplasia maligna (sítio indeterminado) ou doença auto-imune (SAAF). Apresenta maior incidência de fenômenos
embólicos quando comparada à endocardite infecciosa, tendo como sítios mais frequentes o baço, o rim e
extremidades. A febre pode também estar presente na endocardite trombótica não-infecciosa, funcionando
como um sinal confundidor com a endocardite bacteriana; no entanto, apresenta comumente hemoculturas
sistematicamente negativas. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino de 36 anos, foi encaminhado
de outro serviço com quadro de dor, cianose e diminuição da temperatura de mão e pé direitos. Paciente evoluiu com quadro febril, cianose e isquemia em quirodáctilos de mão direita, pododáctilos e antepé. Apresentava
como antecedente trombose venosa profunda em membro inferior esquerdo há 16 anos, tendo feito tratamento
com varfarina por seis meses. Referia também internação pregressa de 11 dias na Bahia por dor abdominal,
secundária a uma colelitíase, diagnosticada no serviço, sem conduta cirúrgica e que apresentava o quadro de
dor admoninal há cerca de 2 meses, de caráter intermitente, que piorava com a alimentação, acompanhada de
vômitos e calafrios. Emagrecimento progressivo de 10 kg nesse período. Exame físico:. MSD: Pulso braquial
palpáve,l pulsos radial e ulnar não-palpáveis com fluxo monofásico ao Doppler, cianose reversível a digitopressão da falange distal de 2 e 3 quirodáctilos, MID: Pulso femoral e poplíteo palpáveis, ta e tp ausentes e sem fluxo
ao Doppler, terço distal de pé com gangrena seca, MIE: Pulsos palpáveis e cheios, sinais de sd pós-trombótica.
RESULTADO: O paciente foi submetido a heparinização, pulsoterapia de corticoide e amputação transmetatársica após delimitação da necrose com alta hospitalar em bom estado geral. CONCLUSÃO. A ecocardiografia
transesofágica é o método mais sensível para o diagnóstico de vegetações. O manejo da Endocardite Trombótica
Não Infecciosa consiste no tratamento da malignidade subjacente e anticoagulação sistêmica e corticosteróides
não são garantia de modificação da evolução das vegetações em transtornos auto-imunes.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
67
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
PAULA CASALS
REBECA GENARI BRITO
VITOR SANCHES
GUSTAVO PIERRO POSTAL
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22496 - CLAUDICAÇÃO INTESTINAL INTRODUÇÃO: Uma das causas importantes de dor abdominal é a isquemia intestinal que pode ser determinada
por obstrução aguda ou crônica do tronco celíaco, artéria mesentérica superior e ou inferior. Com o aprimoramento dos métodos propedêuticos tornou-se possível o diagnóstico de certeza das obstruções das artérias
digestivas e realização com sucesso do tratamento clínico e cirúrgico de revascularização. A obstrução das artérias digestivas tem como sua causa mais comum a aterosclerose obliterante, que localiza-se preferencialmente
no ósteo ou nos primeiros centímetros de sua origem, como propagação de aterosclerose da aorta abdominal.
Relatos da literatura revelam que um terço dos adultos acima de 45 anos apresentam estenose na origem da
artéria mesentérica superior, porem, as artérias digestivas apresentam inúmeras anastomoses entre si desenvolvendo uma rica circulação de suplência em caso de obstrução progressiva. MATERIAL E MÉTODO: Paciente
de 88 anos com comprovado diagnóstico de claudicação intestinal vem sendo acompanhada com tratamento
clínico há 10 anos e 8 meses. RESULTADO: Paciente após diagnóstico clínico de claudicação intestinal, foi submetida à angiografia que evidenciou oclusão de tronco celíaco, artéria mesentérica superior e inferior. Paciente
vem sendo tratada clinicamente há 10 anos e 8 meses apresentando ganho de peso e boa qualidade de vida sem
claudicação intestinal. CONCLUSÃO: Com o aprimoramento dos métodos propedêuticos diagnósticos tem sido
possível o tratamento clínico ou cirúrgico precoce da claudicação intestinal, evitando complicações como lesões
tróficas na camada epitelial das vilosidades intestinais gerando a síndrome da má absorção, podendo evoluir
com ganho de peso e boa qualidade de vida sem claudicação intestinal.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR o Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
PAULA CASALS
FERNANDA CHINELATO DOMINGOS
CAMILA BAUMAN BETRLLI
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22498 - TRATAMENTO EM DISSECÇÃO DE ARTÉRIA CARÓTIDA Introdução: Aproximadamente 25% dos acidentes vasculares encefálicos isquêmicos em indivíduos com idade
inferior a 45 anos são ocasionados por dissecção espontânea das artérias cervicais (DEAC), sendo que 5% das
dissecções podem evoluir sem suspeita ou com manifestações inespecíficas. A DEAC é dividida em dissecção
espontânea de artéria carótida interna (DEAC-CI) e dissecção espontânea de artéria vertebral (DEAC-V). Frequentemente a dissecção afeta uma das artérias carótidas internas, causando dor cervical, cefaleia, sintomas e
68
sinais causados por isquemia cerebral em até 90% dos casos. A hipótese diagnóstica de dissecção surge com
o aparecimento de déficit neurológico como alterações sensitivas, hemiparesia, dislalia e alterações visuais,
sendo confirmado o diagnóstico com exames complementares de imagem. Objetivo: Relatar o caso de uma
paciente de 36 anos de idade que apresentou déficit neurológico isquêmico por dissecção de artéria carótida,
pós acidente automobilístico em engavetamento. A paciente teve estiramento do pescoço após seu veículo
sofrer batida na parte traseira. MATERIAL E MÉTODO: CASO 1. Paciente do sexo feminino de 36 anos de idade
apresentou déficit neurológico após acidente automobilístico. Foi encaminhada pelo serviço móvel de urgência
com quadro neurológico, com perda dos movimentos do lado esquerdo do corpo e confusão mental. CASO
2. Paciente do sexo feminino com 75 anos de idade foi submetida a eco-collor-Doppler com diagnóstico de
dissecção de artéria carótida comum direita sem sintomas neurológicos. RESULTADO: CASO 1) Paciente submetida a eco-color-Doppler com diagnóstico de dissecção de artéria carótida confirmado pela angiotomografia. Paciente acompanhada ambulatorialmente, em esquema de anticoagulação, ainda com déficit neurológico.
Caso 2) Paciente acompanhada ambulatorialmete, em esquema de anticoagulação, sem sequela neurológica.
CONCLUSÃO: A dissecção espontânea das artérias cervicais (DEAC) deve ser suspeitada sempre que pacientes
jovens e hígidos apresentarem sintoma ou sinal premonitório como cervicalgia, cefaleia, zumbido ou sinal de
Horner e acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi). As dissecções espontâneas de artérias cervicais são
eventos pouco descritos, causando dor cervical, cefaleia e sintomas e sinais causados por isquemia cerebral
em até 90% dos casos.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
PAULA CASALS
NHORTON AUGUSTO JESUS PERRETI
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22500 - ARTERITE DE TAKAYASU: RELATO DE DOIS CASOS INTRODUÇÃO: A arterite de Takayasu é uma vasculite de etiologia desconhecida, sistêmica, crônica e progressiva que acomete a aorta e seus principais ramos. Apresenta um processo inflamatório causando estreitamento
da parede arterial. Apresenta-se inicialmente com uma sintomatologia inespecífica, com febre, fadiga, evoluindo
com manifestações de acordo com o local e o grau das lesões. Pela pouca especificidade da sintomatologia
durante a fase inicial do acometimento vascular, seu diagnóstico é sempre tardio. O diagnóstico por imagem
baseia-se na determinação do grau de espessamento da parede arterial, sendo mais efetivo que as achados
laboratoriais que são pouco específicos. MATERIAL E MÉTODO: CASO 1) Paciente do sexo feminino de 14
anos, chegou ao hospital com febre acompanhada de sudorese e calafrios referindo quadro de fraqueza, inapetência e emagrecimento há cinco meses. No momento da internação foram feitas as hipóteses diagnósticas de
doença autoimune, neoplasia e endocardite bacteriana sub-aguda. CASO 2) Paciente do sexo feminino de 26
anos, encaminhada de outro serviço, com quadro de AVC há 8 anos, com diagnóstico de arterite de Takayasu,
apresentando US Doppler com laudo de aclusão de A C I D e suboclusão de A C C E, confirmado na angiografia.
RESULTADO: Caso 1) O resultado do ecocardiograma apresentava derrame pericárdico discreto, sem sinais
de tamponamento, ausência de imagens sugestivas de vegetações, ritmo sinusal com taquicardia e anatomia
cardíaca normal. Exames laboratoriais normais e hemoculturas negativas. Eco Doppler de membros inferiores:
69
artéria femoral direita com espessamento parietal e afilamento luminal com fluxo monofásico em artérias distais
e afilamento de artéria femoral superficial esquerda, também com fluxo monofásico em artérias distais.Caso 2)
Paciente vem sendo acompanhada ambulatorialmente com realização de novos exames. CONCLUSÃO: A arterite
de Takayasu é uma vasculite de etiologia desconhecida, grave, que deve ser suspeitada sempre que o paciente
apresentar pródromos inespecíficos como febre, fadiga, sendo que esses sintomas dificilmente fazem o clínico
pensar nesta vasculite, sendo que esse diagnóstico pode ser retardado por meses e até anos. O tratamento cirúrgico da estenose pode ser necessário devendo ser evitado na fase aguda da doença, consistindo o tratamento
na corticoterapia isolada ou associada a outros imunossupressores.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
PAULA CASALS
REBECA GENARI BRITO
GIOVANNA COSTA BECHARA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22506 - AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS TOMOGRÁFICAS POR SOFTWARE EXAMINADOR-DEPENDENTE NA PROGRAMAÇÃO DO TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL INFRA-RENAL Objetivo. Avaliar se as medidas tomográficas realizadas na plataforma freeware Osirix® apresentam diferenças
entre dois examinadores independentes, bem como determinar o impacto destas medidas na programação
operatória.Métodos. Foram avaliados retrospectivamente 35 pacientes consecutivos, submetidos a correção
eletiva de Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA) infra-renal por técnica endovascular (EVAR). Os dados clínicos
e operatórios foram catalogados em protocolo específico e os exames tomográficos (TC) foram avaliados por
dois examinadores independentes. Foi utilizado o programa freeware Osirix 32-bit, aplicando os recursos 3D
MPR (MPR) e Center line (CL). Todas as medidas foram realizadas na série tomográfica volume Angio com cortes de 1.25 mm e calibragem WL&WW Bone, utilizando a referência linha externa - linha externa. As variáveis
qualitativas e quantitativas foram expressas em números percentuais e média com desvio-padrão, respectivamente. Para comparação entre as medidas foi aplicado o método de correlação com valor de r de Pearson. A
significância estatística foi admitida quando P < 0.05.Resultados. No grupo total (n = 35) houve predominância
do sexo masculino (70%), com média de idade de 75 ± 7.8 anos. A principal comorbidade foi a hipertensão
arterial sistêmica (65%), seguida da dislipidemia (52%). O diâmetro médio do AAA pré-operatório foi de 67.9
± 14.4 mm (44 – 100). Houve predominância do emprego de endopróteses em configuração bifurcada (87%)
com free-flow ativo (74%). As análises dos diâmetros de colo proximal, tamanho do aneurisma, tamanho da
bifurcação aórtica e diâmetros das ilíacas apresentaram alta correlação inter-examinadores, com valores de r de:
0.91, 0.91, 0.95 e 0.85, respectivamente (valores de P < .0001). Foi identificada uma média de extensão de colo
de 26.1 ± 16.2 mm (10 – 64), contudo esta medida apresentou baixa correlação inter-examinador (r = 0.45; P =
0.079). A média do diâmetro proximal do corpo principal foi de 28.1 ± 4.8 mm, o quê representou um oversize
médio de 27% (IC95% = 23 – 32%).Conclusões. Identificamos que o programa Osirix foi adequado na programação operatória do EVAR, principalmente por apresentar boa correlação inter-examinador nos diâmetros de
colo proximal e ilíacas, o quê influencia diretamente na escolha do tamanho da endoprótese. Contudo para a
avaliação de extensão de colo houve baixa correlação inter-examinador.
70
Eixo: Basic Science and Research Instituição: HSPE Apresentador: Maria Clara Sampaio Barretto Pereira Autores: Maria Clara Sampaio Barretto Pereira
Marcus Vinícius Martins Cury
Veridiana Borges Costa
Aline Yoshimi Futigami
Rafael de Athayde Soares
Edson Takamitsu Nakamura
Marcelo Fernando Matielo
Roberto Sacilotto
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22518 - EXPERIÊNCIA NO TRATAMENTO DE FERIDAS VASCULARES COM USO DE TERAPIA COM PRESSÃO
NEGATIVA NO HEAPN/RJ A grande quantidade de pacientes que chegam ao hospital com feridas extensas e de difícil cicatrização nos
membros inferiores estimula a procura por métodos mais eficazes que os curativos padrão na tentativa de
melhorar o índice de salvamento de membro. Para a realização do presente trabalho, usamos a revisão retrospectiva de prontuários e acompanhamento ambulatorial dos pacientes submetidos ao tratamento com curativo
por pressão negativa para avaliar os desfechos de interesse do estudo. Após quase dois anos de experiência,
concluímos que a terapia alvo do estudo, acelera de forma considerável a cicatrização das feridas mais extensas
(seja em membros inferiores ou em qualquer outra topografia) seja em pacientes isquêmicos, diabéticos ou sem
patologia prévia, reduzindo bastante a taxa de amputação maior de membro
Eixo: Basic Science and Research Instituição: Hospital Adão Pereira Nunes Apresentador: Daniel Falcão P. da Fonseca Autores: Daniel Falcão P. da Fonseca
Guilherme Nogueita d‘Utra
Rafael Belham Steffan
Marina Menezes Lopes
Erik Alvarenga Sugui
Daniel Giani Marcos Dias
João Marcos Fonseca e Fonseca
Andres Humberto Mego Bayoda
Carla de França Gonçalves
Rivaldo José Melo Tavares
Felipe Souza Garcia de Sá
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22530 - PREVALÊNCIA DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL EM EXAMES DE TOMOGRAFIA OCASIONAIS
DE UMA POPULAÇÃO Introdução: O Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA) é uma dilatação pior que 50% na parede da aorta abdominal ou quando o diametro transverso supera três centímetros. Geralmente os aneurismas são assintomáticos,
entretanto quando evoluem para a rotura, apresentam-se de forma catastrófica com dados de mortalidade elevados. Hoje, podemos considerar a Tomografia Computadorizada (TC) um dos melhores exames para avaliação
anatômica do aneurisma, e o diagnóstico incidental pode auxiliar muito o paciente. Neste estudo investigamos a
prevalência de AAA em imagens de TC realizadas de forma ocasional. Material e Métodos: Estudo retrospectivo,
descritivo do tipo transversal com análise de TC de abdome com contraste endovenosa realizadas por qualquer
motivo em uma clínica particular de imagem em Passo Fundo, RS. Foram avaliadas as fases arterial e portal,
observando diâmetro e local (supra ou infra renal) de dilatação da aorta abdominal por dois examinadores
diferentes. Resultados: De janeiro de 2016 a julho de 2016, 591 tomografias de pacientes com idade média
71
de 53,03 anos (358 mulheres e 233 homens) foram analisadas. Os pacientes haviam realizado a tomografia
por queixas eventuais (traumas, dor abdominal, avaliação oncológica, etc). Foram excluídas as tomografias
sem uso de contrastes. Foi observada presença de Aneurisma de Aorta Abdominal em 0,84% dos pacientes (5
AAA). Sendo 80 % (4) em homens, e 20% (1) em mulheres. Sendo 60% (3) de localização infrarrenal, e 40%
(2) suprarrenais. A idade média dos pacientes com AAA incidentais foi de 76,6 anos. E o diâmetro médio foi
de 47,08 mm, variando de 36 mm a 77,8 mm. Conclusão: A prevalência geral de AAA encontrada em nosso
estudo corrobora estudos anteriores que analisam o mesmo dado em nosso país, a predominância em homens
também é reafirmada junto a literatura, já o diagnóstico ocorreu em pacientes mais idosos (aproximadamente
76,6 anos) do que antes descrito (65-75 anos), e o diâmetro médio (47mm) também foi maior que em outros
estudos (3,9 mm). As localizações identificadas foram concordantes com estudos anteriores. Por fim, julgamos
fundamental considerar possíveis mudanças no comportamento e características dos AAA com o aumento da
expectativa de vida da população.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Lauren dos Santos Copatti Autores: Lauren dos Santos Copatti
Kevin Gollo
Mateus Picada Correa
Rafael Stevan Noel
Julio Cesar Bajerski
Jaber Nashat Saleh
Isadora de Mello Godoy
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22531 - PREVALÊNCIA DE COMPRESSÃO DA VEIA RENAL ESQUERDA NO PINÇAMENTO AORTOMESENTÉRICO EM IMAGENS TOMOGRÁFICAS DE UMA POPULAÇÃO Introdução: A Síndrome de Nutcraker é reconhecida pelos sinais e sintomas como hematúria, dor lombar,
varicocele secundários à compressão da veia renal esquerda(VRE) pelo pinçamento aorto-mesentérico. Sua
prevalência exata é desconhecida, parecendo ser mais comum no sexo feminino. Neste trabalho avaliaremos a
prevalência da compressão da VRE, variação anatômica retro-aórtica e relação com seu diâmetro ao hilo renal.
Material e Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo transversal com análise de tomografias computadorizadas
(TC) abdominais com contraste, em Passo Fundo, RS. Fora analisados os cortes transversais da fase portal,
observando diâmetro da VRE ao pinçamento, considerando compressão quando menor que 5 mm, diâmetro da
VRE ao nível do hilo renal, realizando a relação entre o diâmetro no pinçamento e no hilo renal e a presença de
VRE retro-aortica. Resultados: De janeiro de 2016 a julho de 2016, 591 tomografias de pacientes com idade média de 53,03 anos (358 mulheres e 233 homens) foram analisadas. Os pacientes haviam realizado a tomografia
por queixas eventuais (traumas, dor abdominal, avaliação oncológica, etc). Foram excluídas as tomografias sem
contraste. Foi observada compressão da VRE (<5 mm) no pinçamento aorto-mesentérico em 15,2% (90) dos
pacientes, sendo 81,1% (73) mulheres e 18,8% (17) em homens, com média de idade de 47,7 anos, e diâmetro
médio 4,4 mm, variando de 2,66 a 4,98 mm. O diâmetro da VRE no pinçamento representou até 60% do seu
diâmetro no hilo na maioria dos pacientes. A variação anatômica de VRE retroaórtica ocorreu em 4,5%(27) dos
pacientes e a compressão da VRE retro-aortica (<5 mm) ocorreu em 2,19%(13) pacientes, sendo mais comum
em mulheres 61% (8) do que em homens 38% (5), a média de idade destes pacientes foi de 52,5 anos, a VRE retroaortica representou ate 60% do seu diâmetro ao hilo em 76,9% (10) dos pacientes. Conclusão: A prevalência
geral de compressão da VRE em nosso estudo demonstra que o achado tomográfico da Síndrome de Nutcraker
72
pode ser ainda mais comum do que sabemos até hoje. Todavia, não necessariamente isso poderá resultar em
sintomas. Observamos também sua predominância significativa em mulheres, a existência da variação anatômica de VRE retroaórtica pareceu superior ao já relatado (aproximadamente 2,4%) em outros estudos. A relação
com o hilo renal apresenta-se como uma possível nova forma de avaliação da síndrome de Nutcraker, porém
estudos avaliando pacientes sintomáticos são necessários.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Lauren dos Santos Copatti Autores: Lauren dos Santos Copatti
Kevin Gollo
Julio Cesar Bajerski
Rafael Stevan Noel
Jaber Nashat Saleh
Isadora de Mello Godoy
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Mateus Picada Correa
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22532 - PREVALÊNCIA DE COMPRESSÃO DE VEIA ILÍACA ESQUERDA EM IMAGENS TOMOGRÁFICAS DE UMA
POPULAÇÃO Introdução: A Síndrome de May Turner caracteriza-se pela compressão da veia ilíaca esquerda (VIE) sob a artéria ilíaca direita e tem como quadro a ocorrência de hipertensão venosa crônica unilateral esquerda. Já temos
conhecimento de que a Síndrome apresenta-se predominantemente em mulheres, de meia idade. Entretanto,
não há análises exatas quanto a prevalência da compressão da veia ilíaca esquerda em população geral assintomática. Material e Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo do transversal com análise de TC abdominais com
contraste em uma clínica particular de imagem em Passo Fundo, RS. Foram analisados os cortes da fase portal,
com análise do diâmetro da VIE em sua origem e também em sua última imagem justaposta ao corpo vertebral,
por dois examinadores diferentes a relação entre os dois diâmetros foi analisada. Resultados: De janeiro de
2016 a julho de 2016, 590 tomografias de pacientes com idade média de 53 anos (357 mulheres e 233 homens)
foram analisadas. Os pacientes haviam realizado a tomografia por queixas eventuais (traumas, dor abdominal,
avaliação oncológica, etc). Foram excluídas as tomografias sem uso de contraste. Foi detectada compressão da
VIE (diâmetro menor de 5 mm no pinçamento) em 14,74% (87) pacientes, representando 85,05% (74) mulheres e 14,9% (13) homens, com idade média de 41,4 anos. A média dos diâmetros das compressões foi de 4,4
mm, variando de 2,67 a 4,97 mm. Já os diâmetros da VIE em que houve compressão, na última imagem justaposta ao corpo vertebral teve como média 11 mm, desta forma o diâmetro na origem representou até metade do
diâmetro na última imagem justaposta ao corpo vertebral em 85,22% (75) dos pacientes. Conclusão: Reafirmamos a ocorrência comum da compressão da VIE em tomografias de pacientes aleatórios, sem conhecimento da
existência de insuficiência venosa crônica ou TVP em membro inferior esquerdo. Demonstrando que a presença
de compressão não necessariamente resulta na SMT. Corroboramos os dados já conhecidos da prevalência no
sexo feminino, e a ocorrência da compressão em pessoas na faixa etária de 40-50 anos. E por fim, aventamos
como alvo de estudos a correlação da compressão e o diâmetro da última imagem justaposta da VIE, sendo uma
ferramenta viável de avaliação da presença da compressão.
Eixo: Basic Science and Research Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Lauren dos Santos Copatti Autores: Lauren dos Santos Copatti
73
Kevin Gollo
Jessica Nunes Garcia
Isadora de Mello Godoy
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Jaber Nashat Saleh
Julio Cesar Bajerski
Rafael Stevan Noel
Mateus Picada Correa
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
74
75
Embolization
76
77
22256 - RESULTADOS PÓS EMBOLIZAÇÃO DA ARTÉRIA PROSTÁTICA NO TRATAMENTO DE HIPERPLASIA
PROSTÁTICA BENIGNA – SEGUIMENTO COM 3, 6 E 12 MESES: METANÁLISE Introdução: A hiperplasia prostática benigna(HPB) é a neoplasia benigna mais comum no homem e possui relação com a idade. Sua prevalência histológica varia de 25% entre 40 e 49 anos a mais de 80% entre 70 a 79 anos,
nem todos sintomáticos. Cerca de 50% apresentam sintomas urinários na faixa dos 60 anos e até 90%, dos 80
anos. Em março de 2016, pelo Decreto No 2.143, o Concelho Federal de Medicina regulamentou a realização da
embolização da artéria prostática(EAP) para o tratamento de pacientes com HPB. A EAP é indicada para homens
entre 45 e 80 anos, sintomáticos, com volume prostático aumentado, refratários ao tratamento medicamentoso
ou contraindicado. Objetivo: considerando a importância de se monitorar os novos métodos terapêuticos, esse
estudo visa avaliar a aplicabilidade clínica da EAP. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática
com as bases de dados MedLine, LILACS e Cochrane, utilizando como critério de seleção artigos que continham as palavras “prostatic artery embolization” entre 2012 e 2016, nos idiomas inglês, espanhol e português.
Selecionados 15 coortes. Foram avaliados, pós EAP com 3, 6 e 12 meses: volume prostático(PV); escore internacional de sintomas prostáticos(IPSS); antígeno prostático específico(PSA); urofluxometria(Qmax); escore
de qualidade de vida (Qol); índice internacional de função erétil(IIEF) e volume residual pós miccional(PVR).
Resultados: Considerando os valores médios dos parâmetros avaliados, identificamos uma redução média que
variou de 53,8% a 58,6% de IPSS, no período estudado. Foram identificadas reduções do PV(25% a 29,5%),
PSA(32,1% a 39,3%), QoL(44,4% a 48,9%) e PVR(52,2% a 65,5%). Quanto ao Qmax, houve aumento dos
valores médios(63,1% a 76,2%). O IIEF, apresentou aumento de 1,8% aos 3 meses e redução de 4,2% aos 12
meses. Quando consideramos aqueles artigos que além do valor médio apresentam o desvio padrão, podemos
identificar reduções de IPSS, PV, QoL e PVR nos 3 períodos, com Intervalo de confiança(IC) >95%, e valores
estatísticos significativos. Houve aumento de Qmax com IC>95% com valores significativos. PSA apresentou
reduções significativas com 3 e 6 meses, porém não significativa aos 12 meses. IIEF apresentou valores significativos com 6 e 12 meses, e não significativos aos 3 meses. Conclusão: O estudo evidenciou que a EAP se
mostrou eficaz na redução dos sintomas urinários e melhora da qualidade de vida. O estudo não identificou
alterações significativas de disfunção erétil.
Eixo: Embollization Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Apresentador: Rômulo Mendes Silva Autores: Rômulo Mendes Silva
Vitória de Souza Ferreira
Adriany Soares Arruda
Marcelo Luiz Brandão
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22288 - INDICAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE EMBOLIZAÇÃO DA ARTÉRIA PROSTÁTICA NO TRATAMENTO
DE HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA: REVISÃO SISTEMÁTICA. Introdução: A hiperplasia prostática benigna (HPB) é de alta prevalência em homens a partir dos 50 anos,
interferindo significativamente em suas atividades diárias. A embolização da artéria prostática (EAP) surgiu
como uma alternativa minimamente invasiva no tratamento da HPB. Em março de 2016, o Conselho Federal
Medicina (CFM) aprovou e normatizou a prática da EAP no Brasil em pacientes com HPB através da resolução
2.143/2016. Objetivo: Considerando a importância de novos métodos de tratamento da HPB, esse estudo propõe identificar e avaliar as indicações da EAP. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática por
meio da biblioteca virtual BIREME, tendo como critério de seleção artigos que continham as palavras “prostatic
artery embolization” entre 2014 a 2016, nos idiomas inglês, espanhol e português. Foram selecionados 9 artigos. Desses foram avaliadas as indicações e contraindicações de EAP segundo critérios como idade, volume
prostático, indicação cirúrgica, diagnóstico de câncer de próstata e obstrução infra-vesical. Resultados: Para
que os pacientes sejam submetidos ao procedimento de EAP devem ser seguidos os seguintes critérios: Idade
entre 45 e 80 anos; presença de LUTS secundários à HPB (IPSS>7) por, pelo menos, 6 meses; sintomas refratários ao tratamento medicamentoso, medicação contra-indicada, não tolerada ou recusada; volume prostático
entre 50 e 250 cm3; UDN compatível com obstrução infra-vesical; indicação de realizar tratamento cirúrgico
para HPB; estar disposto a cumprir o protocolo de seguimento. Os critérios de exclusão: câncer de próstata;
78
prostatite ou infecção ativa do trato urinário; doença neurológica com impacto sobre a bexiga; cirurgia ou intervenção prévia para HPB; estenose uretral ou obstrução urinária por outras causas; divertículo ou cálculo vesical;
transtornos de coagulação refratários ao tratamento; reação adversa grave ao contraste iodado; cretinina >2,0;
RNI> 1,5 ; plaquetas < 50.000; contra-indicação para realizar RM; limitação ao acesso vascular à intervenção.
O procedimento será realizado por meio de punção e cateterismo da artéria femoral comum unilateral com EAP
bilateralmente. Conclusão: Novos métodos terapêuticos são importantes para o tratamento de patologias que
comprometem a vida das pessoas e, para uma boa eficácia e segurança do procedimento, é importante a realização por profissionais habilitados e um adequado seguimento clínico.
Eixo: Embollization Instituição: FACULDADE MORGANA POTRICH FAMP Apresentador: Adriany Soares Arruda Autores: Adriany Soares Arruda
Rômulo Mendes Silva
Vitória de Souza Ferreira
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22293 - TRATAMENTO COM EMBOLIZAÇÃO DE ANEURISMA DE ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA APÓS TRAUMA
TORÁCICO Introdução: Aneurismas de artéria torácica interna são extremamente raros, a maioria causada iatrogenicamente
por esternotomia ou durante a implantação de marcapassos. Nos demais casos não-iatrogênicos, as vasculites
e as doenças do tecido conjuntivo são as mais frequentes, com o trauma ocupando a terceira posição em incidência. Métodos: Relato de caso de paciente feminina, 19 anos, com histórico de politrauma grave, com contusão pulmonar e fratura de clavícula prévios, assintomática. Achado incidental de aneurisma de artéria torácica
interna unilateral. Paciente submetida a embolização com molas da artéria torácica interna direita, apresentando
adequada evolução pós-operatória. Conclusão: Apesar de raros, os aneurismas de artéria torácica interna rotos
são potencialmente fatais. Há várias opções de tratamento, sendo que a embolização resulta em resolução imediata, recuperação rápida sem trazer grande morbidade.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RJ Apresentador: LAIS FAINA Autores: RODRIGO ANDRARE VAZ DE MELO
JACKSON SILVEIRA CAIAFA
MARCUS HUMBERTO TAVARES GRESS
LAIS FAINA
LUANA GOUVEIA RIO ROCHA DO CARMO
BERNARDO SANTOS DE SOUZA
NATHALIA ELINO DA SILVEIRA
LUCAS AUGUSTO BARBOSA SILVA
EDUARDO WAGNER GUIMARÃES MARQUES DA SILVA
RENATA FIGUEIREDO REIS
JOSÉ EDUARDO SOBRAL BARROCAS FILHO
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22301 - TROMBOSES MÚLTIPLAS EM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é fator de risco para a trombose venosa profunda (TVP), devido a
ritmos irregulares, aumento da resistência ao retorno venoso, ativação simpática e hipertensão arterial comumente verificados. Objetivo: Descrever caso de paciente internada no Hospital Universitário Walter Cantídeo
(HUWC). Métodos: Estudo baseado em revisão bibliográfica, de exames e prontuário. E.R.S., 48 anos, com
HAS e asma, internou-se em 08/2014 no Hospital de Messejana, com dispneia pós-TVP por trauma em MID,
sem TEP à AngioTC. Já usava Xarelto. Diagnosticada com IC (FE 33%) e dissecção crônica de aorta abdominal
com perda de artéria renal esquerda e de rim homolateral. Em 08/2015, sofreu AVCi (RM com encefalomalácia
79
temporo-parietal e cerebelar esquerdas, bem como infartos vasculares na alta convexidade direita). Relatou
piora da dispneia; cefaleia frontal, moderada e pulsátil; redução da força de MID; amnésia; prurido generalizado;
vertigens; e sangramento vaginal moderado diário, em “borra de café”, após uso de Warfarina. Em 11/2015,
relatou dor em hemiabdome esquerdo, em compressão, quase diária; adinamia; inapetência; náusea; vômitos;
sonolência importante e redução do volume urinário. Em 03/2016, internou-se no HUWC por dor em hemiabdome direito, estendendo-se para o dorso; dor em MID; dificuldade de deambulação; e dispneia moderada.
Resultados: Hepato e esplenomegalia ao exame físico, com nódulos subcutâneos endurecidos em hipogástrio e
FIE. TC abdominal mostrou aorta ateromatosa, sem estenoses significativas ou sinais de dissecção; oclusão do
tronco celíaco e de artéria renal esquerda, com nefropatia crônica esquerda e parenquimatosa direita. Doppler
de sistema venoso superficial e profundo de MID foi normal. Ecocardiograma detectou insuficiência mitral moderada; VE levemente dilatado, com hipocinesia difusa, disfunção sistólica moderada, e diastólica restritiva grau
III; insuficiência tricúspide grave; dilatação biatrial importante; fluxo reverso em veias hepáticas; movimento
paradoxal do SIV; e derrame pericárdico leve. Conclusão: Aortite, displasia fibromuscular, doença de Takayasu
atípica e histiocitose foram considerados pela equipe de Cirurgia Vascular. Solicitou-se pet scan para maior esclarecimento, não tendo sido realizado devido aos altos custos e à falta de disponibilidade. Paciente recebeu alta
em uso de Warfarina, Enoxaparina, Carvendilol, Sinvastatina, Furosemida, Paroxetina e Carbamazepina.
Eixo: Embollization Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Apresentador: Camylla Santos de Souza Autores: Camylla Santos de Souza
Luiz Antônio Noleto Guimarães
Bruna Gomes de Castro
Emídio Germano da Silva Neto
Antonia Alyne Gomes Costa
Yngrid Souza Luz
Rodrigo Almeida Fontenele
Victor Valente Lopes
Marlon Moreira Nery
Amanda Ferino Teixeira
César Henrique Morais Alves
Crislaine Andrade Borges
Caroline Sbardellotto Cagliari
Jonathan Augusto Venceslau Lima
Thiago Guimarães Teixeira
Bianca Alves de Miranda
Edson Kazuo Kakudate Júnior
Ana Paula Bonfim Salviano
Marcos Felipe Costa Mauriz
Marília Carvalho Borges
Guilherme Almeida Fontenele
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22314 - ANGIOPLASTIA DE VEIA RENAL E EMBOLIZAÇÃO DE VEIA GONADAL ESQUERDA NA SINDROME DO
QUEBRA-NOSES: RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: A Síndrome de Quebra-nozes (SQN) ou Nutcracker syndrome é uma condição rara e muitas
vezes esquecida no diagnóstico diferencial de quadro de hematúria a esclarecer. Anatomicamente, a veia renal
esquerda (VRE) atravessa o espaço entre a artéria mesentérica superior (AMS) e a artéria aorta abdominal (AAA)
em uma estreita proximidade com a origem da AMS, conhecido como pinça aorto-mesentérica. As manifestações clínicas principais incluem dor abdominal, hematúria e proteinúria, além de sinais de congestão venosa,
acarretando varicocele em homens e varizes pélvicas em mulheres. Acomete geralmente mulheres com idade
entre 20 e 40 anos, sendo uma causa de dor pélvica crônica frequentemente subdiagnosticada. O diagnóstico,
para muitos, ainda é um desafio, devido à baixa frequência dessa condição e à ausência de recursos clínicos
80
específicos. Uma suspeita diagnóstica que acarrete na realização de uma angiotomografia, contudo, fornece
o diagnóstico. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliadas informações clínicas do paciente, além da descrição
do Stent utilizado, bem como a terapia de escolha e demais exames de imagem. Disponibilizou-se uma ampla
revisão de literatura, a qual possibilitou o esclarecimento do processo fisiopatológico da doença e opções na
terapia de escolha para o caso. RESULTADO E CONCLUSÃO: A síndrome de Nutcracker pode apresentar uma
grande variedade de sintomas, incluindo dor em flanco, proteinúria, hematúria ou congestão pélvica. Esta síndrome, contudo, não costuma ser diagnosticada precocemente, pois, mesmo sendo uma anomalia primariamente vascular, as suas manifestações clínicas são sobretudo urológicas e ginecológicas. A história natural da
SQN ainda é desconhecida. Entretanto, o tratamento via cirurgia endovascular mostra-se muito efetivo para a
correção desta anomalia. Salientamos, porém, que mais estudos são necessários quanto ao tratamento desta
síndrome, pois ainda há dúvidas quanto à terapêutica mais adequada para essa patologia, sendo necessária
uma comparação entre tratamento clínico, com o uso de estrogênios e anti-inflamatórios, cirurgia aberta com
ligadura transabdominal ou retroperitoneal ou ainda por via laparoscópica da veia ovariana e varizes pélvicas, ou
cirurgia endovascular, com embolização da veia gonadal esquerda, o tratamento realizado na paciente relatada.
Eixo: Embollization Instituição: M Apresentador: Clandio de Freitas Dutra Autores: Clandio de Freitas Dutra
Maurício Guagnini Boldo
Vinícius Victorazzi Lain
Diego Machado Terres
Felipe de Antoni Zoppas
Eduardo Caberlon
Fernanda Chalá
Rafael Rio Ribeiro
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22341 - INJEÇÃO DE FIBRINA GUIADO POR ULTRASSOM, OPÇÃO NO TRATAMENTO DO PSEUDOANEURISMA
IATROGENICO DA ARTÉRIA FEMORAL Introdução: Pseudoaneurisma da artéria femoral (PAF) e uma complicação comum pós procedimentos hemodinâmicos, ocorre em 0,05% a 6% dos procedimentos. O calibre do introdutor e o uso de antiagregante
plaquetario estão associados a ocorrência da complicação. Formas terapêuticas clássicas como compressão
local do PAF e cirurgia vem dando espaço a tratamentos mais efetivos, menos doloridos e invasivos como injeções de fatores trombogênicos guiados por ultrassom. Métodos: Relato de serie de casos. Incluídos pacientes
portadores de PAF pós cateterismo vascular, excluídos doentes instáveis, com PAF infectado ou não advindo
de intervenção vascular. Os pacientes foram divididos em dois grupos de tratamento: compressão exclusiva ou
injeção de fibrina guiado por ultrassom (IFGU). Os procedimentos terapêuticos tiveram duração necessária ate
resolução do PAF ou ate intolerância ao método. A aplicação da IFGU seguiu as orientação do fornecedor. Os
doentes foram hospitalizados e seguidos com curativo compressivo, repouso absoluto em leito por 24 horas,
avaliados com ultrassom (US) de controle pós 24 horas, liberados do repouso e reavaliados com US de controle
pós 48 horas do procedimento. Resultados: 35 pacientes preencheram critério de inclusão, 17 (48,6%) foram
tratados por compressão exclusiva os outros 18 (51,4%) por IFGU. A amostra global tem media de 67,1 anos,
60% são mulheres e 100% tem fatores de risco para aterosclerose. O tempo médio de retirada do cateter pós
procedimento variou de 6 a 12 horas, a identificação do pseudoaneurisma levou de 1 a 14 dias e o membro
inferior direito foi o mais acometido, 95%. As intervenções que desencadearam o PAF tinham objetivo diagnostico em 25% dos casos e terapêutica nos outros 75%, foram utilizados cateteres de calibre 6F, 7F e 8F em 40%,
40% e 20% dos acessos respectivamente. Todos os doentes estavam em uso de acido acetilsalicílico na ocasião
do diagnostico, 60% deles associado a Ticlopidina e 35% a Clopidogrel. O grupo submetido a tratamento por
compressão exclusiva teve falha terapêutica em 39% dos casos contra 0% de falha no grupo IFGU. Discussão:
Os PAFs são complicações esperadas pós hemodinâmica. Acessos com objetivo terapêutico parecem ter maior
associação com a complicação. O tratamento por IFGU parece ter vantagens em relação a compressão exclusiva, diminuindo dor e recidiva entretanto o valor do material utilizado ainda configura a limitação do método.
81
Eixo: Embollization Instituição: UNESP Apresentador: ARTHUR CURTARELLI DE OLIVEIRA Autores: ARTHUR CURTARELLI DE OLIVEIRA
LUIZ EDUARDO ALMEIDA SILVA
JOSE ELIAS DA SILVA JUNIOR
MARCELO SEMBENELLI
MATHEUS BERTANHA
RODRIGO GIBIN JALDIN
RAFAEL ELIAS FARRES PIMENTA
JAMIL VICTOR OLIVEIRA MARIUBA
REGINA MOURA CERANTO
WINSTON BONETTI YOSHIDA
MARCONE LIMA SOBREIRA
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22395 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE ARTÉRIA RENAL TIPO I PELA TÉCNICA DE IMPLANTE DE STENT AUTO-EXPANSÍVEL E EMBOLIZAÇÃO COM MICROMOLAS: RELATO DE CASO OBJETIVO: Relatar o caso de uma paciente com aneurisma sacular de artéria renal direita tipo I e discursar sobre
o tratamento endovascular dessa patologia. INTRODUÇÃO: Os aneurismas da artéria renal são raros, com prevalência de cerca de 0,01% na população em geral. Dentre as etiologias encontramos displasia fibromuscular,
aterosclerose, trauma e poliarterite nodosa. Na maioria dos casos são saculares e extraparenquimatosos. RELATO DE CASO: Paciente de 74 anos, hipertensa, previamente submetida à angioplastia da artéria renal esquerda,
apresentando aneurisma sacular de artéria renal direita tipo I. A lesão foi um achado tomográfico em exame de
rotina para acompanhamento de patologia na coluna vertebral. Angiotomografia para estudo da lesão revelou
aneurisma de 2,3cm de diâmetro transverso. Foi submetida a tratamento endovascular com inserção de micromolas no saco aneurismático após implante de stent não revestido auto-expansível. Arteriografia de controle demonstrou exclusão completa do aneurisma e perviedade da artéria renal. CONCLUSÃO: Atualmente o tratamento
endovascular do aneurisma de artéria renal é descrito como alternativa viável à cirurgia convencional. O estudo
da vascularização renal e da localização do aneurisma é essencial na determinação da técnica a ser adotada.
Nesse caso consideramos interessante e segura a técnica de implante de stent e embolização com micromolas.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL DE FORÇA AÉREA DO GALEÃO Apresentador: Bárbara dos Santos Bastos Autores: Bárbara dos Santos Bastos
Eduardo Martins Filho
Marco Carneiro Teixeira
Daniel Dias Lustoza Cabral
Pedro Oliveira Portilho
Carlos Henrique Levinho
Erica Abreu Reis Vargas de Almeida
Gabriela Negrely Fernandes
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22397 - EMBOLIZAÇÃO TERAPÊUTICA DE ARTÉRIA RENAL EM PACIENTE COM CARCINOMA DE CÉLULAS
RENAIS E INVASÃO DE VEIA CAVA RETROHEPÁTICA: RELATO DE CASO OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com carcinoma de células renais e invasão de veia cava inferior retro
-hepática e discutir acerca da embolização pré-operatória da artéria renal. INTRODUÇÃO: O carcinoma de células
renais é uma neoplasia com propensão a se estender ao sistema venoso sob a forma de trombo tumoral, sendo
muitas vezes associado à trombose da veia cava inferior. Além da cirurgia convencional, pode-se realizar embolização terapêutica de grandes tumores renais com intuito de diminuir o sangramento intraoperatório e facilitar o
82
acesso ao hilo renal. RELATO DE CASO: Paciente de 37 anos, previamente hígido, sofreu trauma automobilístico
de baixo impacto e evoluiu com dor abdominal no flanco direito e hematúria macroscópica. Tomografia de abdome revelou lesão volumosa de aspecto tumoral, medindo 13,7cm no maior eixo, ocupando a totalidade do rim
direito, com infiltração das veias renal e cava inferior, até a altura do hilo hepático. Foi submetido inicialmente à
embolização troncular dos ramos da artéria renal direita com micromolas de destaque controlado. Angiografia
de controle evidenciou oclusão satisfatória da circulação arterial parenquimatosa renal. Posteriormente foi realizada nefrectomia radical com trombectomia de veia cava inferior. CONCLUSÃO: Em pacientes com volumosos
tumores de células renais deve-se considerar a técnica de embolização pré-operatória com micromolas da árvore arterial renal, uma vez que, como descrito na literatura, pode-se alcançar melhor controle da perda sanguínea
intraoperatória e diminuição do tamanho do tumor, o que reduz a morbi-mortalidade do ato cirúrgico.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL DE FORÇA AÉREA DO GALEÃO Apresentador: Bárbara dos Santos Bastos Autores: Bárbara dos Santos Bastos
Eduardo Martins Filho
Marco Carneiro Teixeira
Daniel Dias Lustoza Cabral
Pedro Oliveira Portilho
Carlos Henrique Levinho
Erica Abreu Reis Vargas de Almeida
Gabriela Negrely Fernandes
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22398 - EMBOLIZAÇÃO DE FILTRO DE VEIA CAVA PARA O CORAÇÃO - RELATO DE CASO. Introdução: A trombose venosa profunda caracteriza-se pela formação de trombos dentro de veias profundas,
levando a obstrução ou oclusão do fluxo sanguíneo venoso. Quando está associado à embolia pulmonar (tromboembolismo venoso) aumenta a taxa de morbidade e mortalidade. A anticoagulação é o tratamento de escolha
para trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar, porém quando há contra-indicação há necessidade de implante do filtro de veia cava, que não trata a trombose, porém evita o tromboembolismo pulmonar.
Relato de Caso: Paciente do sexo feminino, 56 anos, submeteu-se a ressecção cirúrgica de memingioma pela
neurocirurgia. No pós operatório apresentou quadro agudo de dispnéia e hipoxemia, sendo diagnosticada com
trombose venosa profunda de veias fibulares bilateralmente e tromboembolismo pulmonar, sendo encaminhada
para para o centro de tratamento intensivo para monitorização e tratamento específico. Devido a contra indicação de anticoagulação plena, foi submetida a implante de filtro de veia cava, sendo realizado cavografia sem
evidência de cavomegalia pré implante e controle pós implante. Procedimento realizado sem intercorrências.
Um mês após implante do filtro, paciente apresentou quadro de dispnéia, edema e prostração, sendo realizado
ecocardiograma que evidenciou filtro de veia cava em câmaras cardíaca direitas. Foi submetido a cateterismo
para retirada do filtro, porém sem sucesso. Optou-se pela torocotomia com atriotomia e assim retirada do filtro
de veia cava de dentro do átrio direito. Paciente evoluiu sem intercorrências e recebeu alta hospitalar com antiagregação plaquetária e acompanhamento ambulatorial. Conclusão: As migrações e a embolia do próprio filtro
de veia cava podem determinar complicações gravíssimas, que são atribuídas ao mal funcionamento do filtro,
implante inapropriado, tamanho incorreto do filtro e a embolização de volumoso trombo.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL DA FORÇA AÉREA DO GALEÃO Apresentador: Gabriela Negrely Fernandes Autores: Gabriela Negrely Fernandes
Erica Abreu Reis Vargas de Almeida
Barbara dos Santos Bastos
Daniel Dias Lustoza Cabral
Eduardo Martins Filho
Marco Carneiro Teixeira
Maria Rafaela Rebello Chaves
83
Pedro Oliveora Portilho
Carlos Henrique Levinho
Juliana Rodrigues da Silva Freitas
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22409 - INTERVENÇÃO PARA TRATAMENTO DE MALFORMAÇÕES VASCULARES - EXPERIÊNCIA DE UM ANO INTRODUÇÃO: As malformações vasculares (MAV) são um grupo raro de doenças que desafiam profissionais
de diversas especialidades. O seu diagnóstico é muitas vezes confuso e o tratamento tradicionalmente é paliativo.Esté é um relato de uma série de casos em que pacientes foram tratados utilizando abordagem intervencionista. MATERIAIS E MÉTODOS: Relatamos 4 casos de pacientes manejados em nosso serviço com diagnóstico
de hemangiomas. Paciente 1, feminina, 17 anos, hemangioma em face regredido na infância, com episódio
agudo de dor e crescimento. Tratada com propranolol com regressão da lesão. Em acompanhamento há 6
meses sem queixas. Paciente 2, feminina, de 17 anos, hemangioma em membro superior direito há dez anos e
dor no local com piora há 30 dias. Submetida à escleroterapia com polidocanol 3%. Melhora dos sintomas com
follow-up de XX meses. Paciente 3, masculino, 48 anos, encaminhado por recidiva extensa de hemangioma
em região lombar após 16 anos de cirurgia. Realizada embolização compolidocanol 3% com bom controle pós
procedimento. Paciente manteve acompanhamento ambulatorial com melhoras há XX meses. Paciente 4, feminina, 15 anos, com queixa hemangioma em antebraço direito há 7 anos de crescimento progressivo, associado
a parestesias e edema local. Tentou ressecção há 3 e 2 anos, apresentando recidiva local com dor esporádica.
Realizada embolização com evolução e melhora da dor. Após 5 meses, apresentou novo episódio de parestesia
e aumento da massa. Nova angioressonância demonstrou persistência da má formação de etiologia vascular
localizada loja anterior do antebraço. DISCUSSÃO: MAV são um grupo de doenças raras divididas em tumores
e má-formações vasculares. O crescimento e expansão dessas anomalias pode causar sintomas como dor crônica, disfiguramento, infecções, coagulopatias e, em casos graves, disfunção orgânica e morte. Os pacientes
frequentemente experimentam piora clinica progressiva com declínio da qualidade de vida. Historicamente o
tratamento das anomalias vasculares é cirúrgico, porem espuma de polidocanol se apresenta como uma opção
menos invasiva que deve ser validada em ensaios clínicos prospectivos. CONCLUSÃO: As anomalias vasculares
se apresentam como um grupo de patologias desafiador para o médico devido a dificuldade em diagnosticá-la
corretamente e à sua resistência ao tratamento. Porém é possível atingir bons resultados com planejamento
adequado e tratamento intervencionista.
Eixo: Embollization Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Guilherme Kurtz Autores: Mateus Picada Correa
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Leandro Balestrin
Julio Cesar Bajerski
Jaber Nashat Saleh
Rafael Stevan Noel
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22428 - RELATO CASO: TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DA ARCADA BUHLER OBJETIVO: A arcada de Buhler representa a persistência embriológica da anastomose ventral entre a artéria me84
sentérica superior e o tronco celíaco. Sua incidência e desconhecida, porem estima-se que seja menor que 4%
na população. Aneurisma nesse território e ainda menos comum e esta associado a estenose do tronco celíaco.
Relato de caso de paciente que apresentou ruptura de aneurisma sacular da Arcada de Buhler com tratamento
Endovascular - embolização. RELATO DE CASO: Paciente feminina, 69 anos, previamente hipertensa e fibrilação atrial com tratamento irregular, sem historia de tabagismo, chega a emergência do hospital com queixa de
dor epigástrica com irradiação para região dorsal, hipotensão e sudorese. Realizado AngioTC de abdome que
evidenciou imagem sacular medindo 8,3 por 3,5 cm acompanhada de infiltração da gordura mesentérica adjacente e liquido livre em pelve. Paciente foi levada a hemodinâmica para embolização apos estabilização clinica.
Realizado punção da artéria femoral comum direita e cateterismo seletivo da artéria mesentérica superior com
guia hidrofílica 0.035’’ e cateter RDC 6Fr. Apos injeção de contraste, identificado arcada que comunica artéria
mesentérica superior com a artéria esplênica (arcada de Buhler) com aneurisma sacular nesta arcada (figura
01). Realizado cateterismo seletivo do aneurisma com guia 0.018”e micro cateter para embolização com mola
num total de 4 molas (figura 02). Procedimento realizado sem intercorrências. Paciente evolui bem tendo alta
hospitalar no 5 dia apos procedimento com plano de seguimento ambulatorial. DISCUSSAO E CONCLUSAO: A
arcada de Buhler foi descrita em 1904. Essa arcada conecta ventralmente a artéria mesentérica superior e o tronco celíaco ou algum de seus ramos e, usualmente, regride no desenvolvimento humano. Sua incidência exata
não e conhecida, e a progressão ou formação aneurismática esta associada a estenose/oclusão do tronco celíaco. Geralmente de característica assintomática e sem impacto clinico. Entretanto a degeneração aneurismática
pode colocar a vida do paciente em risco caso não diagnosticado e tratado rapidamente. Devido a complexidade
de cateterizacao e necessidade de preservação de colaterais, o procedimento tem maiores taxas de sucesso
quando realizado com técnica de micro cateter e micro molas.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Apresentador: Lara Rech Poltronieri Autores: Lara Rech Poltronieri
José Luiz Guimarães Filho
Marcos Maraskin Fonseca
Gustavo Cantelli
Eduardo Medronha
Ricardo Berger Soares
Rodrigo Argenta
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22439 - VARIZES PELVICAS: TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO CLINICO O quadro clinico da sindrome de congestão pelvica por varizes periuterinas ocorre com maior frequência em
pacientes multiparas e na pré-menopausa. A resolução prévia das varizes pélvicas tem importância principalmente em casos de diâmetros maiores que 8mm com melhora significativa do quadro de dor. Objetivo: Avaliar
a resposta terapêutica em pacientes com varizes pélvicas de diâmetros diferentes. Métodos: o primeiro grupo
de 10 pacientes com varizes pélvicas de diâmetro entre 4-8mm foram tratadas inicialmente com flebotônico
Picnogenol via oral por 6 meses enquanto o segundo grupo com 12 pacientes com varizes de diâmetro maior
que 8mm foram tratadas diretamente por embolização com coils. Resultados: 5 pacientes do grupo tratado
clinicamente apresentaram recidiva dos sintomas e foram encaminhadas para embolização enquanto o outro
grupo apresentou sucesso terapêutico imediatamente após tratamento endovascular. Conclusão: O tratamento
endovascular de varizes pélvicas deve ser considerado como importante método após falha no tratamento clínico. O diâmetro das varizes periuterinas deve ser considerado como guia de orientação terapêutica.
Eixo: Embollization Instituição: X Apresentador: CHARLSTON CABRAL RODRIGUES Autores: Charlston Cabral Rodrigues
Luciana Martins dos Reis Rodrigues
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
85
22477 - PSEUDOANEURISMA DE ARTERIA TIBIAL POSTERIOR EM PACIENTE JOVEM - DIAGNOSTICO POSTRAUMATICO TARDIO Método: Relato de caso e revisão de literatura Revisão de literatura: Pseudoaneurisma em artérias periféricas
são condições incomuns e associadas em geral a traumas, os mais descritos são os por lesão pérfuro-incisa e
pós-abordagens cirúrgicas. Não há consenso quanto à melhor conduta na literatura, visto a pouca freqüência
de casos. Dentre as opções terapêuticas há citação da cirurgia convencional mediante ligadura ou reparo com
safena ou patch. Outras opções são injeção ecoguiada de trombina, embolização e stents recobertos. Resumo
do caso: Paciente masculino de 21 anos internado por múltiplas lesões por arma de fogo, porém sem sinais de
trauma em membro inferior esquerdo. No terceiro dia pós-operatório, evolui com empastamento de panturrilha.
A equipe de vascular fora solicitada para avaliar se possível trombose venosa profunda. Entretanto, paciente
apresentava hematoma, dolorimento e edema neste membro, pulso pedioso preservado, e não palpado pulso
tibial posterior. Na investigação do caso para diagnósticos diferenciais, o doppler apresentou massa pulsátil
sugestiva de pseudoaneurisma distal. Após estabilização clinica, procedido à arteriografia e tratamento por
embolização do pseudoaneurisma de artéria tibial posterior. Discussão: O caso torna-se incomum, além do
motivo da idade e o próprio diagnóstico diferencial realizado, por possíveis etiologias que explicassem o porquê
o paciente descompensou um quadro prévio de pseudoaneurisma assintomático, provavelmente originado de
trauma contuso meses antes do acidente responsável pela internação. Choque hipovolêmico, coagulopatia, uso
de aminas vasoativas, pressão aumentada no local da lesão durante as cirurgias a que fora submetido são possíveis discussões. A embolização é uma das condutas sugeridas pela literatura com sucesso elevado e escolhida
neste caso pela gravidade do quadro geral do paciente.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Apresentador: DARLENE LOUSAN DO NASCIMENTO PAIXÃO Autores: Darlene L N Paixao
MARCOS BARRETO ROSA
GUILHERME REDO MONTEIRO
HENRIQUE SALLES BARBOSA
EDUARSO SILVA BARBOSA
FELIPE SOUZA MOTA
HUGO VILLELA
AGNES BARCANIAS REGO
RITA PROVIETT
RENATA VILAS BOAS
ROSANA PALMA
EDUARDO MASCARENHAS
LUCIANA NONATO
CLAUDIO ANTONIO PINTO
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22507 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA HEMORRAGIA DIGESTIVA AGUDA POR VOLUMOSO PSEUDOANEURISMA ESPLÊNICO Introdução: O pseudoaneurisma da artéria esplênica é uma entidade rara, havendo pouco mais de 157 casos
descritos na literatura. Ao contrário dos aneurismas verdadeiros, são quase sempre sintomáticos, apresentando um risco de ruptura de 37-47% e uma taxa de mortalidade de 90%, se não tratado. Os principais sintomas
relacionados ao pseudoaneurisma da artéria esplênica são a dor abdominal e a hemorragia gastrointestinal,
cursando com instabilidade hemodinâmica na maioria dos casos. A principal etiologia é a pancreatite, seguida
de trauma. Atualmente, o tratamento endovascular vem despontando como uma opção efetiva com baixa morbimortalidade e taxas de sucesso de 79 a 100%. Materiais e métodos: Descrevemos o caso de uma paciente
de 48 anos, que deu entrada no Hospital Universitário Pedro Ernesto apresentando hemorragia gastrointestinal associada a pancreatite crônica agudizada, estável hemodinamicamente. Durante investigação diagnóstica,
apresentou novo sangramento com instabilidade hemodinâmica e imagem endoscópica sugestiva de compres86
são extrínseca de parede gástrica. No estudo de angiotomografia de abdome, observou-se volumoso pseudoaneurisma de artéria esplênica em íntimo contato com a parede gástrica posterior. Foi submetida a tratamento
endovascular com embolização com micromolas, com sucesso. Resultado: Houve estabilização hemodinâmica
nas duas semanas seguintes ao procedimento, sem novo episódio de sangramento. No entanto, devido ao grave
quadro clínico, a paciente evoluiu com óbito por sepsis pulmonar. Conclusão: O pseudoaneurisma de artéria
esplênica é raro e fortemente relacionado aos quadros de pancreatite. Devido ao alto risco de sangramento,
este apresenta alta morbimortalidade. Portanto o acometimento arterial pela síndrome inflamatória pancreática
deve sempre ser pesquisada nos casos de pancreatite associado a sangramento gastrointestinal. O tratamento
endovascular minimamente invasivo é uma técnica efetiva e viável para estes casos de abordagem arterial de
urgência no paciente com abdômen com processo inflamatório em franca atividade.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Apresentador: Paulo Roberto Prette Junior Autores: Paulo Roberto Prette Junior
Cristina R. Riguetti Pnto
Felipe Borges Fagundes
Carlos Eduardo Virgini Magalhães
Leonardo S. Castro
Cristiane F. de Araujo Gomes
Helen C. Pessoni
Monica Rochedo Mayall
Bernardo S. Barros
Livia Ramos Carvalho Marchon
Rodrigo Rezende
Caio Neves
Igor Martins
Jamil Jorge Maroun
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22513 - TRATAMENTO DE PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA POLAR INFERIOR RENAL ESQUERDA POR EMBOLIZAÇÃO, APÓS NEFROLITOTRIPSIA PERCUTÂNEA – RELATO DE CASO. Introdução:Lesões vasculares durante nefrolitotripsia percutânea (NLPC) são comuns. As manifestações são
geralmente hematúria e hematoma regional que, na maioria dos casos, são autolimitadas. Ocasionalmente pode
haver sangramentos maiores e/ou persistentes, sendo, portanto, necessária intervenção.A embolização endovascular, por sua vez, surge como uma possibilidade terapêutica alternativa à cirurgia aberta, tendo em vista ser
eficiente e menos mórbida.Objetivo: Relatar a embolização via endovascular para tratamento de pseudoaneurisma de artéria polar inferior esquerda após NLPC. Materiais e métodos: Revisão do prontuário médico Relato
de caso: JLNL, 25 anos, masculino, sem doenças prévias, encaminhado ao Hospital de Base (HB), treze dias
após realizar NLPC esquerda, em outro serviço de saúde, referindo hematúria persistente, febre, lombalgia esquerda com irradiação para hipogástrio, disúria, vômitos e coágulos em sonda vesical. Ao exame físico: regular
estado geral, consciente e vigil, taquicárdico (FC=128 bpm), PA=100x60 mmHg e FR=22 irpm. Abdome: bexiga
palpável em hipogástrio, Giordano positivo à esquerda, sem sinais de irritação peritoneal. Exames laboratoriais
mostraram creatinina de 1,3mg/dL, Hb= 7,3g/dL e leucograma normal. Urocultura e hemocultura positivas para
Klebsiella pneumoniae ESBL. Tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia (USG) evidenciaram coágulo
intra vesical e dilatação pielocalicial à direita. A TC revelou ainda, ureterolitíase à direita e imagem sugestiva de
pseudoaneurisma em topografia de artéria renal polar inferior esquerda. Optado pela realização de arteriografia,
que confirmou extravasamento de contraste para pelve renal. Procedida embolização com colocação de mola
cook 4mm x 14cm e, por via endoscópica, evacuação do coágulo vesical associado a implante de cateter duplo
J bilateral. Conclusão: O tratamento minimamente invasivo pode ser uma alternativa viável para tratamento de
pseudoaneurismas de ramos distais da artéria renal, em detrimento de procedimentos mais mórbidos, como
cirurgia convencional.
Eixo: Embollization 87
Instituição: FAMERP/HB Apresentador: Antonio Anderson Fernandes Freire Autores: Antonio Anderson Fernandes Freire
Daniel Gustavo Miquelin
GLEISON JULIANO DA SILVA RUSSEFF
SELMA REGINA OLIVEIRA RAYMUNDO
MURILO MARTINEZ SAMPAIO
CAMILA HELENA DE OLIVEIRA
DANILO FERNANDES DA SILVA
GABRIEL AUGUSTO BIASSI GEROMEL
DESIREE FRANCHINNI DEL FRARI SILVA
TALITA DE OLIVEIRA
ANDRE RODRIGO MIQUELIN
LUIZ FERNANDO REIS
MAYCON JOECIO DOS SANTOS COSTA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22515 - SEQUESTRO PULMONAR: UM RELATO DE CASO Introdução: O sequestro pulmonar refere-se a uma anomalia congênita rara que é definida pela presença de
uma massa parenquimatosa pulmonar não funcionante. Esta anomalia corresponde cerca de 0,15 até 6,45%
das malformações congênitas pulmonares. Possui duas classificações relacionadas ao seu envoltório pleural.
Caso seja continuo ao parênquima funcionante, e, consequentemente, envolto pela pleura parietal é denominado
sequestro pulmonar intralobar, que corresponde à maioria dos casos descritos. Já a existência de envoltório
pleural próprio o define em extralobar. A sintomatologia é inespecífica e se assemelha a situações clínicas mais
frequentes como pneumonias típicas ou tuberculose. O diagnóstico é feito através de uma massa de opacidade
homogênea na radiografia e confirmado com tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e
arteriografia. Tradicionalmente, o tratamento proposto é cirúrgico, lobectomia ou segmentectomia, entretanto
técnicas endovasculares têm apresentado bons resultados com menores complicações intra e pós-operatórias.
Materiais e métodos: Relato de caso associado à revisão da literatura científica a partir de artigos publicados
sobre o tema. Resultados: Neste trabalho é relatado o caso de uma paciente, sexo feminino, 29 anos, com
histórico de pneumonias de repetição desde os 05 anos de idade. A tomografia de tórax revelou má formação
vascular em região inferior de pulmão direito. Foi diagnosticada, então, com sequestro pulmonar intralobar. A
paciente foi submetida a um tratamento endovascular em que houve a embolização do vaso anômalo. Não houve
intercorrência intra ou pós-operatória. Conclusão: Conclui-se que a técnica endovascular se mostrou eficaz no
tratamento de sequestro pulmonar.
Eixo: Embollization Instituição: CENTRO UNIVERSITARIO SÃO CAMILO Apresentador: Lais Leite Lucato Autores: Sergio Quilici Belczak
Lais Leite Lucato
Felipe Basso de Macedo
Bruna Stecca Zeque
Bruna Rodruigues
Jessica Cunha Bernardes
Ingredy Tavares da Silva
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22539 - FÍSTULA ARTERIOVENOSA RENAL PÓS-BIÓPSIA RENAL: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA Introdução: Fístula arteriovenosa (FAV) corresponde a uma conexão anômala entre sistema arterial e venoso.
São descritas três variedades de FAV renais: congênitas, idiopáticas e adquiridas. A forma adquirida da FAV
88
renal tem sido atribuída, devido sua alta incidência, a um numero crescente de biópsias renais. O tratamento
endovascular obtêm sucesso em 85% dos casos. Materiais e Métodos: Relato de caso associado à revisão da
literatura científica a partir artigos publicados sobre o tema. Resultados: L.A.C, 28 anos, internada por quadro de
Insuficiência Renal Aguda. Após suspeita de Síndrome Hemolítico-Urêmica foi realizada biópsia renal esquerda
por punção translombar. Paciente evolui com hematúria intensa, por 48 horas, associada a instabilidade hemodinâmica e hemoglobina de 5,8 g/%. Foi realizado ultrassonografia de abdomem e vias urinárias evidenciando
grande coágulo vesical. Por conseguinte, foi submetida a arteriografia renal, mostrando rápido enchimento do
sistema venoso renal, caracterizando uma FAV renal. Como conduta, o tratamento endovascular foi o de escolha, sendo realizada embolização com três unidades de molas tridimensionais de liberação controlada 3x10mm.
Na angiografia de controle evidenciou-se fechamento da fístula com contrastação normal da pelve renal e lento
escoamento venoso. Conclusão: A angiografia percutânea e embolização é o método mais efetivo de tratamento
para essas fistulas, com sucesso de 70% a 100% dos casos. A embolização pode ser por acesso via intra-arterial ou combinada, utilizando as vias arterial e venosa simultaneamente. O tratamento das fistulas e malformações arteriovenosas renais têm por objetivo erradicar os sintomas e os efeitos hemodinâmicos (hipertensão arterial e insuficiência cardíaca), com máxima preservação do parênquima renal funcionante, sendo o tratamento
endovenoso indicado quando há hematúria persistente ou efeitos hemodinâmicos clinicamente significativos. A
embolização pode ser utilizada como tratamento definitivo ou na tentativa de redução da fístula, caracterizando
um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, com elevados índices de sucesso. Palavras-chave: Fístula
arteriovenosa; Embolização terapêutica; Biópsia por agulha
Eixo: Embollization Instituição: SÃO CAMILO Apresentador: Guilherme Delicato Pedroso Autores: Guilherme Delicato Pedroso
Ana Beatriz Furlan Vilela
Luis Felipe Atihe
Sérgio Quilici Belczak
Raquel Silas Melice
Cícero Junior
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22541 - TRATAMENTO DE MAV EM FACE POR EMBOLIZAÇÃO COM GEL FOAM Paciente ESS, 59 anos, hipertensa, com queixa de aumento volumétrico em hemiface esquerda, indolor e com
evolução de 8 meses, buscou tratamento odontológico em posto de saúde onde foi realização exame clinico e
solicitado radiografia da face com imagem radiotrasparente acometendo o ramo mandibular esquerdo e evidenciou massa arroxeada acometendo o fundo do vestíbulo bucal, sendo programada e realizada biopsia incisional
sob anestesia local para diagnostico histopatológico quando iniciou sangramento profuso apos punção aspirativa. Paciente foi rapidamente encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge onde apos tamponamento
e avaliação foi realizada angiotomografia que evidenciou MAV complexa envolvendo o todo o ramo E do maxilar
se desenvolvendo a partir de ramos da artéria carótida externa. Realizada arteriografia com identificação da
MAV, cateterização da artéria carótida externa com embolização da mesma utilizando Gel foam com excelente
resultado arteriográfico e clinico.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAI Apresentador: Paulo Ronaldo Bohrer Monteiro Autores: Paulo Ronaldo Bohrer Monteiro
Bruno Morisson
Carlo Sassi
Roberto Gomes dos Santos
Gustavo Gaffrée
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
89
22542 - EMBOLIZAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA NO TRATAMENTO DO PARAGANGLIOMA DE CORPO CAROTÍDEO O Paraganglioma de corpo carotídeo é um raro câncer neuroendócrino com origem nas células da crista neural
do sistema paraganglionar. Com características semelhantes ao tecido normal, localiza-se na maioria das vezes,
na região póstero-lateral da bifurcação carotídea, tem rica vascularização e grande proximidade com estruturas
nobres. Neste trabalho traremos quatro revisões de casos em que foram submetidos à embolização tumoral
endovascular antes da ressecção cirúrgica aberta. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é fazer uma revisão de
literatura sobre esta patologia, a qual não possui protocolo de tratamento definido. Neste artigo discutiremos
os resultados da abordagem desta afecção em dois tempos, inicialmente realizada a embolização do tumor
de corpo carotídeo e, após, a ressecção cirúrgica convencional. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudados 4
casos operados no serviço de Cirurgia Vascular do HSJA, entre os anos de 2010 e 2015. Sendo as 4 pacientes
do sexo feminino (100%)com idade entre 27 e 58 anos, nenhuma delas possuía histórico familiar de tumores
paraganglionares. Todos eram unilaterais. Dentre os pacientes 2 (50%) eram portadores de diabetes mellitus
tipo 2, 4 (100%) hipertensos, 1 (25%) tabagista, nenhum (0%) com insuficiência renal crônica, 1 (25%) com
DPOC. Foram submetidos à embolização endovascular pré-operatória, e operados num período de 2 a 5 dias
após. Não houve complicações, assim como durante a cirurgia convencional, não houve histórico de lesões
vasculares, sangramento intenso, transfusões sanguíneas. DISCUSSÃO: Caracteristicamente sua apresentação
ocorre como uma massa cervical, unilateral, indolor, de consistência fibro-elástica, pulsátil, com mobilidade horizontal e fixação vertical devido a intima fixação ao corpo carotídeo. A embolização pré-operatória visa diminuir
a vascularização tumoral, e consequente sangramento durante o ato cirúrgico. O tratamento definitivo e curativo é a ressecção cirúrgica. Foi realizada a anestesia loco regional, com avaliações constantes da consciência
e indiretamente da perfusão cerebral nestes pacientes. CONCLUSÃO: A embolização pré operatória apesar de
controversa, demonstrou ser eficaz para o tratamento dos tumores paraganglionares de corpo carotídeo, com
baixo índice de complicações. A técnica empregada deve ser definida pelo cirurgião a depender de cada caso,
a depender do perfil, anatomia e biotipo do paciente, assim como as características e localização das lesões.
Eixo: Embollization Instituição: HOSPITAL SAO JOSE DO AVAI Apresentador: RICARDO TURRA PERRONE Autores: EUGÊNIO CARLOS DE ALMEIDA TINOCO
ANTONIO CASCELLI VAZ FILHO
LEONARDO BARROS PICCININI
RICARDO TURRA PERRONE
DANIEL FERNANDES GUIMARAES
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
90
91
Endovascular
Surgery
92
93
22220 - RELATO DE CASO: ANEURISMA ROTO DE ARTÉRIA POPLÍTEA O aneurisma de artéria poplítea (AAP) é responsável por 70 a 80% dos casos de aneurismas periféricos. Geralmente, incide em homens acima de 65 anos e, em 50% dos casos, são bilaterais. Sua etiologia mais frequente,
apesar de multifatorial, é a aterosclerose; o diagnóstico clínico só é feito quando a dilatação arterial atinge
grandes proporções ou quando aparecem complicações isquêmicas no membro. As manifestações clínicas do
AAP incluem trombose arterial aguda, embolização distal, compressão venosa e/ou nervosa, e ruptura, sendo
esta última uma complicação rara. Atualmente, a cirurgia endovascular para tratamento de AAP tornou-se uma
alternativa ao reparo aberto, pois oferece algumas vantagens, como menor perda de sangue, recuperação pós
-operatória mais rápida e alta hospitalar precoce. Apresentamos, no presente relato, um raro caso de rotura
de AAP, que foi tratado no Serviço de Urgência através da técnica endovascular. Descrição do caso: Mulher de
83 anos, com tratamento endovascular prévio de aneurisma de aorta abdominal, iniciou com quadro de dor
intensa e edema de perna esquerda, evoluindo com hiperemia e calor local. Ao exame eco-Doppler, apresentou
aneurisma volumoso de artéria poplítea roto contido, com hematoma abrangendo fossa poplítea, nas faces
medial e anterior de joelho, causando compressão da veia poplítea. Durante a correção endovascular com stent
recoberto, foi confirmada a presença de rotura do aneurisma. O aneurisma foi excluído e a paciente teve regressão completa dos sinais e sintomas decorrentes dele; porém, evoluiu no pós-operatório com sepse de origem
pulmonar e óbito
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: SANTA CASA DE CURITIBA Apresentador: Felipe Franchini Rezende Autores: Altino Ono Moraes
Felipe Franchini Rezende
Rogério Yoshikazu Nabeshima
Ericsson Fernando Viotto
Claudio Ricardo Bogdan
Guilherme Franchini da Costa
Carolina Franchini da Costa
Bruna Loise Mayer
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22258 - MATURAÇÃO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA ASSISTIDA POR BALÃO. Introdução: O objetivo é demonstrar retrospectivamente os resultados de uma série de casos e avaliar a segurança e a eficácia da maturação de FAVs assistidas por balão de angioplastia. Material e métodos: Durante o período de outubro de 2011 a agosto de 2016, dezessete pacientes (dez homens e sete mulheres) com idade média
de 62,4 anos foram submetidos a 19 procedimentos de angioplastia com balão para a maturação assistida da
FAV. Todos os pacientes com diagnóstico de não maturação e com impossibilidade de utilizar a FAV, realizaram
exames de imagem para identificação de possíveis sítios de estenose e posteriormente foram submetidos a
maturação com balões não complacentes e de alta pressão desde a anastomose até o deságue no sistema venoso profundo, utilizando preferencialmente a FAV como acesso para o procedimento. Resultados: Encontramos
sucesso técnico e clínico em 93% dos casos. Nos pacientes onde o sucesso foi alcançado, a fístula tornou se
facilmente palpável em todo o segmento maturado sendo canalizada com sucesso em média 09 dias após o
procedimento(01-20 dias). O tempo médio de acompanhamento foi de 10 meses. A perviedade primária em 3,
6 e 12 meses foi de 93%, 78% e 71% respectivamente. A perviedade secundária em 3 e 6 meses foi de 93% e
em 12 meses de 85%. Observamos complicações menores em 25% dos casos(hematomas auto-limitados) e
complicações maiores em 11% dos pacientes(01 caso de síndrome do roubo tratada conservadoramente e 01
volumoso psuedoaneurisma tratado com stent revestido com sucesso). Não houve perda do acesso relacionado
ao procedimento. Conclusão: Neste trabalho, a técnica de maturação de fístula assistida por balão para hemodiálise mostrou-se segura e eficaz, estando associada a elevadas taxas de sucesso técnico e clínico, e semelhante
a outras publicações. Os índices de perviedade encontrados são animadores e equivalentes aos das FAVs que
maturaram sem a necessidade de intervenção, demonstrando a eficácia do procedimento. Estudos multicêntricos e randomizados ainda são necessários para definir fatores que possam influenciar as taxas de sucesso e as
complicações que envolvem a maturação assistida por balão.
94
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: LEONARDO DE OLIVEIRA HARDUIN Autores: Leonardo de Oliveira Harduin
Julia Bandeira Guerra
Carlos Eduardo Virgini Magalhães
Felipe Silva da Costa
Breno França Vieira
Bruno Vieira
Camila Frambach Simão
Eduardo Rodrigues Neto
Helen Pessoni
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22260 - MATURAÇÃO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA ASSISTIDA POR BALÃO. Introdução: O objetivo é demonstrar retrospectivamente os resultados de uma série de casos e avaliar a segurança e a eficácia da maturação de FAVs assistidas por balão de angioplastia. Material e métodos: Durante o período de outubro de 2011 a agosto de 2016, dezessete pacientes (dez homens e sete mulheres) com idade média
de 62,4 anos foram submetidos a 19 procedimentos de angioplastia com balão para a maturação assistida da
FAV. Todos os pacientes com diagnóstico de não maturação e com impossibilidade de utilizar a FAV, realizaram
exames de imagem para identificação de possíveis sítios de estenose e posteriormente foram submetidos a
maturação com balões não complacentes e de alta pressão desde a anastomose até o deságue no sistema venoso profundo, utilizando preferencialmente a FAV como acesso para o procedimento. Resultados: Encontramos
sucesso técnico e clínico em 93% dos casos. Nos pacientes onde o sucesso foi alcançado, a fístula tornou se
facilmente palpável em todo o segmento maturado sendo canalizada com sucesso em média 09 dias após o
procedimento(01-20 dias). O tempo médio de acompanhamento foi de 10 meses. A perviedade primária em 3,
6 e 12 meses foi de 93%, 78% e 71% respectivamente. A perviedade secundária em 3 e 6 meses foi de 93% e
em 12 meses de 85%. Observamos complicações menores em 25% dos casos(hematomas auto-limitados) e
complicações maiores em 11% dos pacientes(01 caso de síndrome do roubo tratatada conservadoramente e 01
volumoso psuedoaneurisma tratado com stent revestido com sucesso). Não houve perda do acesso relacionado
ao procedimento. Conclusão: Neste trabalho, a técnica de maturação de fístula assistida por balão para hemodiálise mostrou-se segura e eficaz, estando associada a elevadas taxas de sucesso técnico e clínico, e semelhante
a outras publicações. Os índices de perviedade encontrados são animadores e equivalentes aos das FAVs que
maturaram sem a necessidade de intervenção, demonstrando a eficácia do procedimento. Estudos multicêntricos e randomizados ainda são necessários para definir fatores que possam influenciar as taxas de sucesso e as
complicações que envolvem a maturação assistida por balão.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: LEONARDO DE OLIVEIRA HARDUIN Autores: Leonardo de Oliveira Harduin
Julia Bandeira Guerra
Carlos Eduardo Virgini Magalhães
Felipe Silva da Costa
Breno França Vieira
Bruno Vieira
Camila Frambach Simão
Eduardo Rodrigues Neto
Helen Pessoni
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22285 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR PARA SÍNDROME DE MAY-THURNER 95
INTRODUÇÃO: Síndrome de May-Thurner constitui uma das causas importante de trombose venosa profunda
(TVP) aguda e/ou crônica do segmento ilíaco-femoral esquerdo e está relacionada a graus variados de insuficiência venosa crônica (IVC). Sua fisiopatologia envolve a formação de septos e bandas intraluminais venosas
decorrentes da compressão da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita. Atualmente a técnica endovascular vem se tornando uma opção terapêutica vantajosa para pacientes clinicamente sintomáticos,
tanto na fase aguda (TVP) como na fase crônica (manifestação da IVC). OBJETIVO: O objetivo desse trabalho
é demonstrar a experiência do nosso serviço do tratamento endovascular para a Síndrome de May-Turner de
forma simplificada e minimamente invasiva. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada análise retrospectiva com
revisão de prontuários e segmento ambulatorial de quarenta e oito pacientes com síndrome de May-Thurner
submetidos a tratamento endovascular no período de 4 anos (2012-2016). Foram avaliadas diferenças etiológicas, tipo de procedimento endovascular e complicações pós-operatórias. Controles com Doppler após procedimento foram realizados (primeiro ano – semestralmente e após um ano – anualmente). RESULTADO: Dos
quarenta e oito pacientes submetidos a tratamento endovascular (angioplastia venosa), 87,5% evoluíram com
melhora total ou quase total dos sintomas com elevado nível de qualidade de vida. Dois pacientes apresentaram
persistência dos sintomas, apesar da perviedade do segmento tratado e quatro pacientes apresentaram oclusão
do stent nos primeiros 6 meses. CONCLUSÃO: A melhora na qualidade de vida na maioria dos pacientes permite
que o tratamento endovascular se torne uma alternativa ao tratamento cirúrgico da veia ilíaca comum esquerda
com boas perspectivas de sucesso no segmento venoso, antes limitado ao tratamento cirúrgico agressivo ou ao
tratamento clínico com evolução e melhora muitas vezes limitadas.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: FAMERP Apresentador: CAMILA HELENA OLIVEIRA Autores: CAMILA HELENA OLIVEIRA
GABRIEL AUGUSTO BIASSI GEROMEL
DANIEL GUSTAVO MIQUELIN
GLEISON JULIANO DA SILVA RUSSEF
LUIZ FERNANDO REIS
ANDRÉ RODRIGO MIQUELIN
FERNANDO REIS NETO
SELMA REGINA DE OLIVEIRA RAYMUNDO
ANTÔNIO ANDERSON FERNANDES FREIRE
MURILO MARTINEZ SAMPAIO
DANILO FERNANDES SILVA
TALITA DE OLIVEIRA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22289 - RELATO DE CASO: FIBRINÓLISE IN-SITU DE ARTÉRIA RENAL DIREITA APÓS INFARTO RENAL POR
TROMBOSE DE VIABAHN PARA CORREÇÃO DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL PELA TÉCNICA DA “CHAMINÉ”. INTRODUÇÃO: Infarto renal é um evento raro. No entanto, acredita-se que sua freqüência seja superior aos
índices relatados em trabalhos, uma vez que o diagnóstico do infarto renal é frequentemente falho ou atrasado.
Isso porque a primeira hipótese diagnóstica de pacientes com dor abdominal ou em flanco geralmente é nefrolitíase e/ou pielonefrite. As principais causas de infarto renal são doença cardio-embólica, injúria da artéria
renal e estado de hipercoagulabilidade e as principais formas de tratamento são a trombectomia e a fibrinólise,
que pode ser sistêmica ou in-situ. RELATO: Relatamos o caso de um paciente de 69 anos, sexo masculino, em
pós operatório de correção de aneurisma de aorta abdominal, pela técnica de “Chaminé”, com endoprótese
AFX e dois stents revestidos (VIABAHN) para artérias renais com exames de controle pós operatório dentro da
normalidade durante dois anos. Deu entrada no pronto atendimento com quadro de dor abdominal em região de
flanco direito, de forte intensidade associado à sudorese, náuseas e mal estar geral com uma hora de evolução.
Realizado Angiotomografia de aorta abdominal, sendo evidenciada ausência de perfusão renal direita, sem imagens de endoleak ou demais alterações referentes à endoprótese. Após três horas do inicio da dor, paciente foi
submetido à fibrinólise de artéria renal direita, com ativador do plasminogênio tecidual (rtPA) in-situ, em bolus,
96
sem dose de manutenção. Paciente apresentou melhora súbita da dor após reperfusão renal sendo observado
desaparecimento completo da imagem de subtração na artéria renal direita. Após procedimento, paciente foi
encaminhado à UTI permanecendo dois dias nesta unidade. Recebeu alta hospitalar quatro dias após procedimento com melhora da função renal e ausência de dor. Paciente em acompanhamento ambulatorial regular,
com queda da creatinina apresentado valor basal semelhante ao evento isquêmico e exames complementares
como a cintilografia evidenciando perfusão renal mantida apesar de déficit funcional moderado em rim direito.
CONCLUSÃO: Este procedimento foi uma alternativa no tratamento de urgência do infarto renal, que é uma complicação possível do procedimento endovascular dos aneurismas de aorta pela técnica da Chaminé. Trata-se de
um caso de evolução favorável que permitiu a manutenção da função renal, o qual poderia ter sido totalmente
comprometida se não houvesse uma abordagem rápida e efetiva.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Apresentador: DANILO FERNANDES DA SILVA Autores: DANILO FERNANDES DA SILVA
GABRIEL AUGUSTO BIASSI GEROMEL
DANIEL GUSTAVO MIQUELIN
ANDRE RODRIGO MIQUELIN
FERNANDO REIS NETO
SELMA REGINA DE OLIVEIRA RAYMUNDO
LUIZ FERNANDO REIS
ANTONIO ANDERSON FERNANDES FREIRE
MURILO MARTINEZ SAMPAIO
CAMILA HELENA OLIVEIRA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22291 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE FÍSTULA CAROTÍDEO-JUGULAR COM STENT REVESTIDO INTRODUÇÃO: os ferimentos penetrantes cervicais são a causa mais comum de lesão vascular neste segmento. As fístulas carotídeo-jugulares decorrentes de traumatismos penetrantes cervicais são evolução frequente
destes e podem acarretar diversas complicações se não forem tratadas prontamente. O tratamento cirúrgico
aberto corresponde a grande desafio ao cirurgião vascular, uma vez que o acesso é complexo devido à alteração
anatômica advinda do trauma, hematomas e lesões de outras estruturas não-vasculares. Com o aperfeiçoamento das técnicas endovasculares, houve diminuição da morbidade e mortalidade associadas ao tratamento dos
traumas vasculares cervicais. OBJETIVO: relatar o caso de um paciente vítima de ferimento por arma branca
em zona II cervical que evoluiu com fístula carotídeo-jugular, sendo tratado com implante de stent revestido em
carótida. MATERIAL E MÉTODO: paciente do sexo masculino, 49 anos, vítima de ferimento por arma branca em
zona II cervical esquerda, sendo submetido a cervicotomia exploradora com controle hemostático de pequenos
vasos em outro hospital. Evoluiu no pós-operatório precoce com abaulamento cervical e presença de frêmito
na porção superior da ferida operatória. Realizada angiotomografia cervical que confirmou o diagnóstico de
fístula arteriovenosa entre a artéria carótida comum e a veia jugular interna esquerdas. Optado por tratamento
endovascular da mesma com inserção de stent revestido 10x59 mm. Angiografia de controle mostrou ACCE,
ACIE e ACEE pérvias, sem vazamentos, com resolução da fístula carotídeo-jugular. RESULTADO: O paciente
apresentou boa evolução, sem déficits neurológicos e com diminuição do volume da tumoração cervical, tendo
alta hospitalar no 3º dia do pós-operatório. CONCLUSÃO: a correção endovascular é menos invasiva do que a
convencional e promove recuperação pós-operatória mais rápida, diminuindo o tempo de internação hospitalar
do paciente. O tratamento endovascular das fístulas carotídeo-jugulares pode ser realizado com segurança,
sendo uma alternativa à cirurgia aberta.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNICAMP Apresentador: Gustavo Pierro Postal Autores: Gustavo Pierro Postal
Ana Terezinha Guillaumon
Martin Andreas Geiger
97
Victor Casimiro D‘Incao Sanchez
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22292 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA SÍNDROME DE SHAGGY AORTA Introdução : Síndrome de Shaggy Aorta é uma entidade rara com incidência de 0,03% da população mundial.
Em caso de diagnóstico tardio sua evolução é trágica. O tratamento endovascular vem se mostrando como uma
alternativa terapêutica segura para o tratamento dessa patologia. Objetivo : Revisão da literatura e relato de caso
de Shaggy Aorta. Métodos: Relato de caso de paciente submetido à tratamento endovascular de foco emboligênico em aorta torácica pelo serviço de cirurgia vascular do Hospital Federal do Servidores do Estado do Rio
de Janeiro. Resultados: Paciente masculino de 68 anos com sintomas de embolização periférica, investigado e
diagnosticado como portador de Shaggy Aorta. Foi submetido à tratamento endovascular de foco emboligênico
em aorta torácica com boa evolução pós operatória. Conclusão: A síndrome de Shaggy Aorta é uma afecção rara
porém deve ser lembrada no diagnóstico diferencial de embolizações periféricas, como por exemplo, na síndorme do dedo azul. A interrupção da fonte de embolização é o tratamento preferencial. A técnica endovascular
apresenta-se como importante ferramenta no arsenal terapêutico do cirurgião vascular.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentador: BERNARDO SANTOS DE SOUZA Autores: Bernardo Santos de Souza
Jackson Silveira Caiafa
Rodrigo Andrade Vaz de Melo
Marcus Humberto Tavares Gress
Luana Gouveia Rio Rocha do Carmo
Eduardo Wagner Guimarães Marcos da Silva
Lucas Augusto Barbosa Silva
Nathalia Elino da Silveira
José Eduardo Sobral Barrocas Filho
Lais Faina
Renata Figueiredo Reis
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22308 - TROMBOCITOPENIA SERVERA NO PÓS-OPERATÓRIO DE REPARO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA
DE AORTA ABDOMINAL VOLUMOSO – RELATO DE CASO E PARALELO COM SÍNDROME DE KASSABACHMERRITT No reparo endovascular de aneurisma de aorta (EVAR) são descritas complicacões mecânicas relacionadas ao
enxerto, porem complicações inflamatórias e sistêmicas também podem acontecer. Neste relato, apresentamos um caso em que a paciente evoluiu com plaquetopenia severa ( 0 mil/mm3) no décimo sétimo dia de pós
operatório de reparo endovascular de aneurisma volumoso. Baseado nesse fato, traçamos um paralelo entre
coagulopatia de consumo com possível caso de Síndrome de Kassabach-Merritt.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UFRJ Apresentador: Joana Sardenberg Autores: Joana Pereira Sardenberg
Gaudêncio Espinosa
Ana Cristina Oliveira Marinho
Luciana de Moura Farjoun
Marcio Gomes Filippo
Carla França Gonçalves
Guilherme de Souza Campos
Rafael Rezende da Costa
Luiza Máximo
98
Camila Chulvis
Fernando Tebet
Alessandra da Motta Collares
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22310 - REPARO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA INFRARRENAL EM PACIENTE COM DOENÇA
POLICÍSTICA FAMILIAR RENAL E HEPÁTICA - RELATO DE CASO E ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES ANATÔMICAS Um grande desafio do tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal é a anatomia da aorta e a acomodação da endoprótese, a fim de se evitar possíveis complicações e insucesso do tratamento. Nesse trabalho,
relatamos um caso de uma paciente do sexo feminino com doença familiar policística hepática e renal bilateral,
que gerava grande variação anatômica da aorta, devido as alterações das vísceras acometidas. O tratamento de
seu aneurisma infrarrenal foi estudado com muito cuidado e tratado com sucesso pela técnica endovascular.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UFRJ Apresentador: Joana Pereira Sardenberg Autores: Joana Pereira Sardenberg
Gaudêncio Espinosa
Ana Cristina de Oliveira Marinho
Luciana de Moura Farjoun
Marcio Gomes Filippo
Alessandra Collares da Motta
Carla França Gonçalves
Guilherme de Souza Campos
Rafael Resende da Costa
Camila Chulvis
Luiza Máximo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22313 - DISSECÇÃO TRAUMÁTICA DE ARTÉRIA RENAL EM CRIANÇA DE 11 ANOS DE IDADE: RELATO DE
CASO INTRODUÇÃO: A dissecção de artéria renal isolada é uma apresentação rara, e por vezes associado a patologias
com acometimento arterial, como: doença aterosclerótica, desordens do tecido conjuntivo, displasia fibromuscular, trauma e iatrogenia. Quadro clínico geralmente apresenta dor em flanco, porém quando associado à hematúria e hipertensão persistente fecham a tríade clássica. As crianças apresentam uma maior susceptibilidade
ao traumatismo renal pediátrico porque apresentam: uma caixa torácica mais flexível, rins de proporções maiores, menor quantidade de gordura peri-renal, e uma musculatura abdominal mais fraca. Tal como nos adultos o
traumatismo fechado é responsável pela maioria das lesões renais, correspondendo nas crianças a aproximadamente 90% dos casos. MATERIAL E MÉTODO: Apresentação dos dados clínicos do paciente, da mesma forma
que evolução clínica, sinais e sintomas colhidos, exames de imagem, conduta inicial e indicações de terapia para
discussão da melhor via terapêutica utilizada. RESULTADO E CONCLUSÃO: A maioria das oclusões e dissecções
da artéria renal após trauma abdominal fechado pode ser tratados com sucesso através de recanalização e colocação de stent. No entanto, a longo prazo é difícil salvar o rim e, ainda, apresenta um grande potencial para
o desenvolvimento de hipertensão renovascular o que gera, por consequência, a nefrectomia tardia. Embora a
recanalização renal na dissecção traumática com colocação de stent possa ser realizada, esse procedimento não
apresenta evidência literária em crianças.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: M Apresentador: Clandio de Freitas Dutra Autores: Clandio de Freitas Dutra
Maurício Guagnini Boldo
Vinícius Victorazzi Lain
99
Diego Machado Terres
Scheila dos Santos Cardoso
Suelen dos Santos Cardoso
Roberto Scheibler Heck
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22315 - RELATO DE CASO DE PSEUDOANEURIMA DE AMS O pseudoaneurisma de artéria mesentérica superior é uma entidade rara, com prevalência de 0,1 a 2% na população, na maioria da vezes de origem infecciosa associada ao quadro de endocardite. Quando sintomático,
possui alta taxa de ruptura e mortalidade, portanto todos os casos devem ser tratados. Com aprimoramento
de técnicas, matérias e caráter menos invasivo, a cirurgia endovascular torna-se escolha para grande parte dos
pacientes . O Objetivo desse trabalho é relatar um caso de um paciente pediátrico com dermatite atópica grave,
internado para investigação de um quadro de febre alta, sopro sistólico regurgitativo e lesões hipercrômicas
arredondadas e bem delimitadas em membros inferiores (nódulos de Osler e manchas de Janeway) .Realizado
diagnóstico de endocardite bacteriana, evoluiu com dor abdominal importante súbita e queda de parâmetro
hematimétricos que após investigação por exames de imagem, RNM abdominal, duplex scan de aorta e vasos
abdominais, identificou-se pseudoaneurisma micótico de Artéria Mesentérica Superior. Optado pelo tratamento
por cirurgia endovascular. Realizada arteriografia de AMS, via carótida comum esquerda e femoral direita, evidenciando oclusão de AMS em terço inicial, sem evidências de extravasamento de contraste ou outra imagem
sugestiva de pseudoaneurisma . Conclui-se pelas imagens arteriográficas que ocorreu oclusão da AMS com
reabilitação distal através de colaterais, sendo optado por conduta conservadora
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL VILA DA SERRA Apresentador: AMANDA DIAS DA COSTA Autores: Amanda Dias da Costa
Antônio Henrique de Souza Quintella
Patrícia Cruz Guimaraes Pinto
Ana Coarolina de Castro Bahia Daré
Samir de Paula Abdo Zacarias
Paula Pinto Coelho Assis
Vanessa Rangel Andrade
Priscila Souza Sarmento
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22316 - TRATAMENTO DE HEMATOMA AÓRTICO EXTENSO COM ENDOPRÓTESE TORÁCICA E ABDOMINAL
RAMIFICADA Introdução: Paciente de 64 anos, deu entrada na emergência com dor abdominal em barra de forte intensidade,
com diagnóstico de hematoma aórtico envolvendo aorta torácica descendente e abdominal em toda sua extensão, sendo proposto tratamento endovascular com endoprótese ramificada para os ramos viscerais. Materiais
e métodos: Relato de caso de paciente apresentando diagnóstico de hematoma aórtico, sendo tratada por via
endovascular. Resultados: Paciente evoluiu com melhora do quadro álgico, sem complicações neurológicas e
com redução significativa do hematoma após 6 meses de tratamento. Conclusão: O tratamento endovascular
da síndrome aórtico aguda com endoprótese ramificada é um tratamento eficaz e seguro, reduzindo o risco de
complicações potencialmente fatais
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO Apresentador: Guilherme de Souza Campos Autores: Guilherme de Souza Campos
Gaudêncio Espinosa Lopez
Marcio Gomes Filippo
Ana Cristina Marinho
100
Luciana de Moura Farjoun
Rivaldo José Tavares
Pedro Vaz Duarte
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22331 - REPARO TOTALMENTE ENDOVASCULAR DE ANEURISMA TORACOABDOMINAL ROTO COM PRÓTESE
DE PRATELEIRA A Cirurgia cirurgia convencional é o método de escolha para o tratamento dos O Aneurisma de aorta toracoabdominal tipo 3 (AATA3) rotos. Com o surgimento das endoprótese ramificadas, o tratamento endovascular
passou a ser uma boa alterantiva. Em 2015, foi desenvolvida a endoprótese Cook t-Branch (Cook Medical,
Bloomington, Ind) que permite a correção endovascular de Aneurismas toracoabdominais de forma imediata
em 83% das configurações anatômicas. Apresentamos o primeiro caso de tratamento endovascular de AATA3
roto com uma endoprótese de prateleira. RELATO DE CASO: Paciente A.C.R.B., 68 anos, sexo feminino, com
passado de correção hibrida de dissecção de aorta ascendente, foi admitida no Pronto Atendimento com quadro dor epigástrica, com irradiação para as costas com massa pulsátil palpável em epigástrio. Apresentava
diagnóstico prévio de aneurisma de aorta tóraco-abdominal. Realizada AngioTC que evidenciou Aneurisma de
Aorta Toracoabdominal com 5,7 cm no seu maior diâmetro transverso e sinais de ruptura. Além disso, os rins
eram fundidos em seus polos inferiores. Submetida a correção endovascular com endoprótese T-Branch (Cook
Medical, Bloomington, Ind) 34x18x202mm , e endoprótese Cook Zenith 46mmx42mm na aorta torácica. O
Procedimento transcorreu sem intercorrências, sob anestesia geral. Foi utilizada drenagem peridural continua
com monitorização da pressão liquórica. Arteriografia de controle demonstrou sucesso técnico, perviedade dos
ramos e ausência de vazamentos. Recebeu alta hospitalar no 7o pós operatório. Após 30 dias permanecia assintomática em acompanhamento. CONCLUSÃO: A endoprótese T-Branch é uma opção válida para o tratamento
dos Aneurismas Toracoabdominals Tipo 3 Rotos.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Lucas Lembrança Pinheiro Autores: Nelson Wolosker
Alexandre Fioranelli
Marcelo Ferreira
Adriano Tachibana
Lucas Lembrança
Carlos Oliveira
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22340 - ANGIOPLASTIA DO SEGMENTO FÊMORO-POPLÍTEO E INFRA-POPLÍTEO INTRODUÇÃO: A angioplastia transluminal percutânea é uma terapia minimamente invasiva para o tratamento
de pacientes com doença arterial periférica que sofrem de claudicação intermitente ou isquemia crítica. As
principais vantagens da abordagem endovascular é um baixo índice de complicações e uma alta taxa de sucesso técnico. A angioplastia transluminal percutânea (PTA) tem sido o padrão de revascularização aortoilíaca,
fêmoro-poplíteo e de artérias abaixo do joelho em muitos centros de intervenção. Intervenções infrapoplíteas
são extremamente gratificante porque estabelecem o fluxo de sangue para o pé, podendo fornecer perfusão
adequada para curar úlceras isquêmicas e evitar a amputação. Com seleção adequada do paciente, o sucesso
do procedimento e resultados a longo prazo podem ser melhores do desvio cirúrgico, fazendo da revascularização percutânea uma primeira opção de tratamento na maioria das instituições OBJETIVO: Analisar a eficiência
da angioplastia de artéria femoral e de artérias distais como método de salvamento de membros em pacientes
portadores de lesões tróficas por isquemia crítica em nosso servico MATERIAIS E MÉTODOS: Em nosso serviço
foram relizadas no período de janeiro de 2013 á dezembro de 2014 215 angioplastias de mmii, destas, 18 são
de artéria femoral e de artérias distais. Todos os pacientes apresentavam isquemia crítica de membro inferior,
categoria 5 de Rutherford. Os paciente foram avaliados quanto a melhora do índice tibiobraquial, cicatrização da
lesão e presença ou não de hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitos e tabagismo. CONCLUSÃO: Consi101
derando-se como objetivo final a cicatrização das lesões tróficas, as angioplastias no segmento femoropoplíteo
e infrapoplíteo mostraram ser procedimen- tos de elevado sucesso técnico, de baixa morbidade e mortalidade,
constituindo-se procedimento muito eficaz na cura de pacientes com isquemia crítica de membro inferior.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNICAMP Apresentador: thais nogueira de sá gonçalves Autores: Thais Nogueira de Sá Gonçalves
Ana Terezinha Guillaumon
Nathalia Leslie Albanez Rodrigues
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22345 - RELATO DE CASO: PSEUDOANEURISMA DE AMS O pseudoaneurisma de artéria mesentérica superior é uma entidade rara, com prevalência de 0,1 a 2% na população, na maioria da vezes de origem infecciosa associada ao quadro de endocardite. Quando sintomático,
possui alta taxa de ruptura e mortalidade, portanto todos os casos devem ser tratados. Com aprimoramento
de técnicas, matérias e caráter menos invasivo, a cirurgia endovascular torna-se escolha para grande parte dos
pacientes . O Objetivo desse trabalho é relatar um caso de um paciente pediátrico com dermatite atópica grave,
internado para investigação de um quadro de febre alta, sopro sistólico regurgitativo e lesões hipercrômicas
arredondadas e bem delimitadas em membros inferiores (nódulos de Osler e manchas de Janeway) .Realizado
diagnóstico de endocardite bacteriana, evoluiu com dor abdominal importante súbita e queda de parâmetro
hematimétricos que após investigação por exames de imagem, RNM abdominal, duplex scan de aorta e vasos
abdominais, identificou-se pseudoaneurisma micótico de Artéria Mesentérica Superior. Optado pelo tratamento
por cirurgia endovascular. Realizada arteriografia de AMS, via carótida comum esquerda e femoral direita, evidenciando oclusão de AMS em terço inicial, sem evidências de extravasamento de contraste ou outra imagem
sugestiva de pseudoaneurisma . Conclui-se pelas imagens arteriográficas que ocorreu oclusão da AMS com
reabilitação distal através de colaterais, sendo optado por conduta conservadora
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL VILA DA SERRA Apresentador: AMANDA DIAS DA COSTA Autores: AMANDA DIAS DA COSTA
ANTONIO HENRIQUE DE SOUSA QUINTELLA
Patrícia Cruz Guimaraes Pinto
Nívio Tadeu Gil de Lima
ANA CAROLINA de Castro Bahia Daré
Samir de Paula Abdo Zacarias
Paula Pinto Coelho Assis
PRISCILA SILVA SARMENTO
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22358 - EXTENSIVE AORTIC DISEASE-COMPLEX CASE IN ACUTE PHASE OBJECTIVE: Discuss options to treat complex aorta aneurysm, case report. INTRODUCTION: Extensive aortic aneurysm(EAA) usually allow a 2-phase approach. Some authors defendsa unique-phase. We describes
a patient with EAA, treated in a unique-stage. A 58-year-old man admitted with acute thoracic pain,widening
mediastinum Xrayand pleural effusion. AngioCT showed: Ascending Aortic aneurysm (6.8cm), involving arch
and descending aorta (11.8cm) finishingabove Celiac Trunk(2.8cm). We positioned a guide wire on aortic arch
for position E-vita prosthesis. The surgery: bilateral carotid dissection to establish extra-corporeal circulation
(ECC), cerebral antegrade bilateral perfusion and moderate hypothermic (24oC); Ascending aorta replacement,
partial coverage of descending aortic aneurysm withE-vita-Open and total replacement of aortic arch sutured
Dacron–dacron ascending Aorta. Brachiocephalic trunk and left carotid were replaced on ascending Aorta and
left subclavianocluded. Then, left subclavian revascularization with left carotid bypass with Dacron. Finally,treat
descendent aneurysm on catlab with a conventional endograft from E-vita-graft until Celiac trunk. RESULT: the
102
patient recovered day after in ICU, renal and cerebral functions were normal and NO blood transfusion. CONCLUSION: Combined endovascular and surgical repair in 1-phasemight be a good for patients with EAA.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Apresentador: CRISTIENNE SILVA E SOUZA Autores: Cristienne Silva e Souza
Laís Palitot de Melo
Mara Pureza Marques
Leonardo França Pacheco
Paulo César Santos
Rubens de Aquino Filho
Daniel Oliveira de Conti
Claudio Ribeiro Cunha
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22361 - TRATAMENTO HÍBRIDO DE ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA GIGANTE: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA Feminina, 62 anos, HAS, DMII, AVC isquêmico prévio. Internada em caráter de urgência por dor torácica refratária à analgesia, disfagia, insuficiência cardíaca e restrição ventilatória. História de tratamento endovascular de
aneurisma de aorta torácica descendente em dois momentos, há 2 anos. Angiotomografia evidenciou aneurisma
fusiforme de aorta torácica descendente, distal à emergência da artéria subclávia esquerda com diâmetro transverso máximo de 13cm, endoleak tipo 1a, grande aneurisma de tronco braquiocefálico e colabamento quase
completo do pulmão esquerdo por efeito compressivo. Avaliada como paciente de alto risco cardiológico para
tratamento cirúrgico do aneurisma. Optado por tratamento híbrido. Em um primeiro momento realizada derivação carotídeo-carotídea. Em segundo tempo, submetida a tratamento endovascular do aneurisma: implante
de endoprótese torácica reta Valiant 46x46x200mm e embolização de artéria subclávia esquerda. Acompanhamento pós operatório em unidade de terapia intensiva onde evoluiu com sintomas de congestão e insuficiência
cardíaca, sendo documentada estenose mitral funcional por compressão de átrio esquerdo. Compensada após
diureticoterapia e uso de betabloqueadores. Recebeu alta hospitalar com remissão completa dos sintomas e
melhora clínica significativa. Seguimento clinico realizando angiotomografia após 2 meses.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HUCAM ES Apresentador: laila reggiani de almeida Autores: laila reggiani de almeida
antonio augusto barbosa de menezes
Sergio Lisboa Junior
Rodrigo de Paula França
Gustavo Sasso Benso Maciel
Felipe Carvalhinho Vieira
Caroline Malkowski
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22370 - OCLUSÃO DE ENDOPRÓTESE DE AORTA ABDOMINAL Introdução: A correção endovascular do aneurisma de aorta abdominal foi desenvolvida para um tratamento
menos invasivo e com o objetivo de diminuir a morbi/mortalidade do tratamento cirúrgico em pacientes portadores de aneurisma de aorta. Ela tem se mostrado responsável pela redução significativa da taxa de mortalidade
operatória, do volume de transfusão sanguínea e do tempo cirúrgico e de internação em unidade de terapia
intensiva. Entretanto, requer maior número de intervenções secundárias para manutenção da exclusão aneurismática e/ou tratamento das complicações Material e Métodos: Paciente 59 anos, deu entrada na emergência
com quadro de parestesia, dor e ausência de pulsos nos membros inferiores, com história de tratamento de
aneurisma de aorta abdominal por endovascular em 2009.Na suspeita de oclusão aorto ilíaca, foi solicitado
103
angiotomografia computadorizada que evidenciou oclusão de endoprótese a nível aorto ilíaco. Realizamos trombectomia com dispositivo rotarex e trombólise com actilyse com bom resultado. Paciente foi conduzida ao cti
e teve alta hospitalar no quarto dia de pós-operatório. Mantém tratamento clínico com melhora da parestesia e
com presença de pulsos. Resultados: Nosso desfecho neste caso foi satisfatório, onde obtivemos bom resultado clínico-cirúrgico. Conclusão: A técnica endovascular vem estabelecendo suas bases, se mostrando factível e
efetiva para o tratamento das doenças vasculares cirúrgicas, capaz de oferecer segurança e conforto com técnica minimamente invasiva. Entretanto, devido à evolução e aos novos dispositivos, temos nos deparado muitas
vezas com situações inusitadas, complicações que devemos estar aptos a tratá-las.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO Apresentador: Jean Moura Netto Autores: Jean Moura Netto
Vitor Nascimento Maia
Paulo Eduardo Ocke Reis
Rodrigo Andrade Vaz de Mello
Celso Luis M. Chouin
Marcio Jose Magalhães Pires
Luis Claudio Rosa Arantes
Caio César Faciroli Contin Silva
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22378 - RELATO DE CASO: ABORDAGEM ENDOVASCULAR DE LESÃO TRAUMÁTICA DE PORÇÃO DISTAL DE
ARTÉRIA SUBCLÁVIA O trauma é um dos maiores problemas de saúde pública mundial, causando elevado número de óbitos e incapacidade. Estudos mostram aumento na incidência de trauma vascular, devido a violência, acidentes de trânsito
e trabalho. Das vítimas de centros especializados, 4-5% apresentam lesão vascular. Historicamente tratadas
com cirurgia aberta, diversas lesões podem ser tratadas por técnicas endovasculares, nos dias atuais. Devido
ao caráter minimamente invasivo e melhor abordagem a alguns ramos arteriais de acesso desafiador, pode
apresentar vantagens em relação à cirurgia aberta em casos selecionados. Assim, com exceção de instabilidade
hemodinâmica, sangramento ativo importante, associação de trauma crânio-encefálico ou abdominal ou contra-indicação à antiagregação plaquetária, a técnica endovascular constitui boa opção terapêutica. Dentro desse
contexto, este trabalho visa relatar o caso de lesão traumática de artéria subclávia tratada por via endovascular.
Paciente, 22 anos, masculino, admitido no pronto-socorro, vítima de politrauma de alta energia (motocicleta
x caminhão), com queixa de dor e parestesia em membro superior direito (MSD). Ao exame físico, Glasgow
15,hemodinamicamente estável, MSD com paresia e parestesia importantes, sem palidez, gradiente térmico ou
cianose, sem alteração de palpação de pulsos distais. Submetido a radiografias, evidenciando fratura de terço
distal de clavícula, fratura cominutiva de escápula e fratura de 1ª a 7ª costelas, à direita. Realizada angiotomografia, demonstrando extravasamento de contraste em terço distal de artéria subclávia direita. Indicada arteriografia. Realizada arteriografia diagnóstica, confirmando lesão de terço distal de artéria subclávia direita. Optada
pela correção endovascular com Viabahn® 7x10mm e balonamento intra-stent com Evercross® 7x40mm, obtendo-se bom controle angiográfico e bom escoamento de contraste distalmente. Até o presente momento,
não há evidências na literatura que o tratamento endovascular no trauma seja superior ao cirúrgico aberto. Para
resultados satisfatórios, é necessária a presença de equipamentos adequados, equipe especializada e disponibilidade imediata de grande arsenal de materiais. Porém, com desenvolvimento progressivo dos materiais e
aumento do expertise das equipes, essa via tem se tornado cada vez mais versátil e eficiente, consolidando-se
como alternativa tanto nos procedimentos eletivos, quanto nos de urgência como traumas fechados de tronco
e extremidades.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Apresentador: Beatriz Moschiar Almeida Autores: Samuel Tomaz Araujo
Beatriz Moschiar Almeida
104
Rafael de Mendonça Engelbrecht
Luiz Henrique Klumpp Dias Sousa
Daniel Hachul Moreno
Wellington Gianotti Lustre
Jorge Eduardo de Amorim
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22379 - ANÁLISE DE SÉRIE DE CASOS DE FISTULA AORTOBRÔQUICA EM QUATRO ANOS Introdução: A fístula aorto-brônquica (FAB) é uma rara e complexa doença da aorta que evolui de forma letal
se não tratada. Sua apresentação clínica consiste em dor torácica, hemorragias sentinelas e evolução para
hemorragia maciça mortal (tríade de Chiari). O tratamento cirúrgico dessa patologia é complexo e muito discutido na literatura, sendo o padrão-ouro, a cirurgia convencional com desbridamento da fístula e reconstrução
arterial extra-anatômica. No entanto, nos últimos anos, as técnicas endovasculares principalmente nos casos
que abrangem somente a aorta torácica, tem sido vistas como alternativas nesse tratamento, com importante
sucesso no pós-operatório imediato. Entretanto, trabalhos de acompanhamento a médio e longo prazo mostram
que a manutenção da fístula e retorno do sangramento podem ocorrer em até 40% dos casos, evoluindo com
morte caso não sejam reabordados de forma convencional. Objetivo: Apresentação de série de quatro casos de
FAB tratados nos últimos 4 anos. Métodos: Análise retrospectiva de série de 4 casos de FAB tratados por um
mesmo grupo de 2012 a 2016. Resultados: Três pacientes foram tratados com técnica endovascular com implante de endoprotese em aorta torácica. Todos os 3 pacientes evoluíram com recidiva do sangramento em até
4 semanas, havendo óbito em dois casos (66,6%). O terceiro caso endovascular foi submetido a toracotomia
posterior com desbridamento do trajeto fistuloso e ligadura de intercostais com boa evolução. Um paciente foi
tratado com cirurgia convencional com desbridamento e reconstrução aórtica insitu. Apresentou complicações
pos operatórias como hepatite isquêmica e empiema, porém com boa evolução e alta após 70 dias de pós-operatório. Conclusão : As FAB são doenças graves, letais e de manejo cirúrgico complexo. A cirurgia endovascular
é vista como uma solução emergencial satisfatória à curto prazo porém, tendo em vista seu alto índice de recidiva de sangramento e sua mortalidade a médio prazo, deve ser considerada, na grande maioria dos casos, como
ponte para o tratamento definitivo.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentador: Luana Gouveia Rio Rocha do Carmo Autores: Luana Gouveia Rio Rocha do Carmo
Lucas Augusto Barbosa Silva
Nathalia Elino da Silveira
José Eduardo Sobral Barrocas Filho
Renata Figueiredo Reis
Lais Faina
Marcus Humberto Tavares Gress
Jackson Silveira Caiafa
Márcio José Magalhães Pires
Bruno Pedrete
Luís Felipe Mendes Rodrigues
Rodrigo de Andrade Vaz de Melo
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22381 - RELATO DE CASO DE TRATAMENTO DE FISTULA AORTO-BRÔQUICA COM COMPLICAÇÕES COMPLEXAS E RARAS A fistula aorto-bônquica (FAB) é uma doença grave e de complexo manejo cirúrgico. Se não tratada, apresenta
100% de mortalidade. Dentre as opções cirúrgicas, o padrão-ouro é a cirurgia convencional com desbridamento
da FAB e reconstrução aórtica extra-anatômica. A técnica endovascular vem nos últimos anos se apresentando
como opção satisfatória, principalmente em casos emergenciais e pacientes com alto risco cirúrgico, porém, a
105
médio e longo prazo, podem apresentar taxas significativas de resangramento e óbito. Objetivo: Relato de caso
e revisão da literatura sobre paciente com FAB tratado com técnica endovascular . Métodos: Análise de um caso
de FAB atendido e tratado no Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (HFSE) apresentando
complicações pós-operatórias raras e complexas. Resultados: Paciente masculino, 76 anos, transferido para o
HFSE por quadro de hemoptise de repetição e evidências de úlceras de aorta torácica com FAB. Foi submetido a
tratamento endovascular da aorta torácica com boa evolução pós operatória imediata, porém com manutenção
do sangramento e imagem de endoleak tipo II por arterias intercostais. Necessitou de nova abordagem cirúrgica
e foi realizada toracotomia com desbridamento da úlcera, rafia pulmonar e ligadura de intercostais. A endoprótese foi mantida e a aorta protegida com patch de gordura pericárdica. Evoluiu bem no pós-operatória imediato,
porém ao final do primeiro dia apresentou monoparesia em membro inferior esquerda que foi prontamente
tratado através de drenagem liquorica contínua , com recuperação total dos sintomas após 5 dias. Conclusão: A
FAB é uma das patologias mas desafiadoras que envolve a aorta. Além de um manejo cirúrgico complexo, pode
apresentar diversas complicações pós operatórias como infecção, manutenção do sangramento , necessidade
de reabordagens e , mais raramente, síndromes neurológicas por isquemia medular.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentador: Luana Gouveia Rio Rocha do Carmo Autores: Luana Gouveia Rio Rocha do Carmo
Rodrigo Andrade Vaz de Melo
Bernardo Santos Souza
Eduardo Wagner
Lucas Augusto Barbosa
Nathalia Elino Silveira
José Eduardo Barrocas
Lais Faina
Renata Reis
Marcus Humberto Tavares Gress
Jackson Caiafa
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22383 - RESULTADOS DAS ESTIMATIVAS DE SALVAMENTO DE MEMBRO EM PACIENTES SUBMETIDOS AO
TRATAMENTO ENDOVASCULAR NO SETOR AORTOILÍACO DO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL
DE SÃO PAULO Objetivos: avaliar as estimativas de salvamento de membro e função secundária em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) do setor aortoilíaco submetidos ao tratamento endovascular. Métodos: coorte
retrospectiva, consecutiva, de pacientes com DAOP submetidos ao tratamento endovascular no período de
Janeiro de 2010 a Janeiro de 2015 no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. A Análise estatística
foi realizada com programa SPSS for Windows. O cálculo das estimativas de salvamento de membro e perviedades foi realizada com método Kaplan-Meier. A análise dos grupos TASC em relação a salvamento de membro
foi utilizada com teste Chi-quadrado. Resultados: Foram realizadas 46 angioplastias do segmento aortoilíaco,
com média de acompanhamento de 680,84 dias. A média de idade foi de 66,82 anos, com prevalência do sexo
feminino com 52,2%. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão com 82,6%, tabagismo 71,7% e
diabetes tipo II com 47,8%. A principal indicação de revascularização foi isquemia crítica, em 71,1%. O índice
tornozelo-braquial préoperatório foi de 0,52, ao passo que o pós-operatório foi 0,82. Em relação aos procedimentos endovasculares, houve um predomínio de angioplastias em artéria ilíaca comum, com 56,5%, TASC B
com 45,7%, e um sucesso técnico inicial de 91,1%. A principal causa de falha foi a presença de lesão longa
(>10cm). O uso de stents foi de 91,3%, com predomínio do balão expansível em 54,3%. As estimativas de salvamento de membro e função secundária foram respectivamente 85,3%, com erro padrão (EP) < 0,1 até 1080
dias, e 85,7% com EP < 0,1 até 1080 dias. Quando analisamos a função secundária e salvamento de membro
em relação ao TASC encontramos estimativas respectivamente de TASC A 88,2%; TASC B 88,2%, TASC C 75%,
TASC D 75% p = 0,607 em 1080 dias EP < 0,1 e TASC A 87,5%, TASC B 94,1%, TASC C 75%, TASC D 75%;
p = 0,102, em 1080 dias EP < 0,1 320 dias. As taxas de salvamento de membro foram melhores nos grupos
106
TASC A+B (92,1%) do que nos grupos TASC C+D (57,1%), p = 0,012. A sobrevida no grupo total foi de 68,7%
em 1080 dias. Conclusão: O tratamento endovascular do setor aortoilíaco apresenta bons resultados de função
secundária e estimativas de salvamento de membro a longo prazo. Os grupos TASC C+D apresentaram pior taxa
de salvamento de membro quando comparados com os grupos TASC A+B.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HSPE Apresentador: Veridiana Borges Costa Autores: Veridiana Borges Costa
Rafael de Athayde Soares
Maria Clara Pereira
Marcus Vinícius Cury
Marcelo Fernando Matielo
Edson Nakamura
Francisco Cardoso Brochado Neto
Roberto Sacilotto
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22384 - IMPLANTE DE FILTRO EM VEIA CAVA INFERIOR DUPLA: REVISÃO DA LITERATURA Objetivo Levantar dados da literatura sobre detalhes técnicos e resultados do implante do Filtro de Veia Cava
(FVC) em pacientes com indicação da interrupção de veia cava inferior (VCI) quando presente a variação anatômica de duplicidade. Método Foram levantados e analisados 18 trabalhos da literatura, entre relatos de casos
e revisões, de 1972 a 2016, utilizando a base de dados US National Library of Medicine / National Institutes of
Health (PubMed). Os dados avaliados foram: anatomia venosa à flebografia; implante uni ou bilateral do filtro;
posicionamento do filtro; opção de embolização ou não da VCI esquerda, taxa de complicações/morbidade e
eficácia do procedimento. Resultado Foram encontrados 20 relatos publicados na literatura mundial indexada.
O implante bilateral infrarrenal do FVC foi realizado em 13 casos; 4 casos foram submetidos ao implante suprarrenal; 2 pacientes tiveram o FVC implantado na VCI direita com embolização da VCI esquerda e 1 paciente
foi submetido ao implante, apenas na VCI direita. A topografia ideal para o implante do FVC foi baseado, principalmente, na anatomia venosa: o calibre, a presença de comunicações interilíacas e a extensão do trombo na
VCI, identificados durante a flebografia e/ou exames de imagens prévios, estão entre os parâmetros utilizados.
Complicações intraoperatórias não foram descritas. O tempo de acompanhamento, máximo, foi de 24 anos. A
única complicação tardia relatada foi um caso de migração distal do FVC após 5 meses de seguimento. Conclusão O conhecimento da presença desta variação anatômica - a duplicidade da VCI - é de grande importância
para o planejamento cirúrgico do implante do FVC. Diversos detalhes anatômicos importantes para o procedimento como diâmetros, vias colaterais e extensão da trombose foram descritos como de importância técnica
para o procedimento. Considerando o pequeno número de casos relatados, foi observado uma predileção pelo
implante de filtro bilateral - em ambas as veias cavas - 13 dos 20 casos publicados. Outras variações técnicas
como implante em posição suprarrenal, embolização unilateral ou implante apenas unilateral foram relatados
em menor proporção. As complicações relacionadas ao método foram raras. A técnica mostrou-se segura e
eficaz, como no implante unilateral convencional de VCI.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL DE URGENCIAS Apresentador: Marcus Vinícius Alcântara Martins Oliveira Autores: Marcus Vinícius Alcântara Martins Oliveira
Roberta Lisi
Mariana Buragosque Ribeiro
Sofia Oliveira Nasser
Nicolle de Luca
Lucas Azevedo Portela
Fábio José Bonafé Sotelo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
107
22385 - IMPLANTE DE FILTRO EM VEIA CAVA INFERIOR DUPLA: REVISÃO DA LITERATURA Objetivo Levantar dados da literatura sobre detalhes técnicos e resultados do implante do Filtro de Veia Cava
(FVC) em pacientes com indicação da interrupção de veia cava inferior (VCI) quando presente a variação anatômica de duplicidade. Método Foram levantados e analisados 18 trabalhos da literatura, entre relatos de casos
e revisões, de 1972 a 2016, utilizando a base de dados US National Library of Medicine / National Institutes of
Health (PubMed). Os dados avaliados foram: anatomia venosa à flebografia; implante uni ou bilateral do filtro;
posicionamento do filtro; opção de embolização ou não da VCI esquerda, taxa de complicações/morbidade e
eficácia do procedimento. Resultado Foram encontrados 20 relatos publicados na literatura mundial indexada.
O implante bilateral infrarrenal do FVC foi realizado em 13 casos; 4 casos foram submetidos ao implante suprarrenal; 2 pacientes tiveram o FVC implantado na VCI direita com embolização da VCI esquerda e 1 paciente
foi submetido ao implante, apenas na VCI direita. A topografia ideal para o implante do FVC foi baseado, principalmente, na anatomia venosa: o calibre, a presença de comunicações interilíacas e a extensão do trombo na
VCI, identificados durante a flebografia e/ou exames de imagens prévios, estão entre os parâmetros utilizados.
Complicações intraoperatórias não foram descritas. O tempo de acompanhamento, máximo, foi de 24 anos. A
única complicação tardia relatada foi um caso de migração distal do FVC após 5 meses de seguimento. Conclusão O conhecimento da presença desta variação anatômica - a duplicidade da VCI - é de grande importância
para o planejamento cirúrgico do implante do FVC. Diversos detalhes anatômicos importantes para o procedimento como diâmetros, vias colaterais e extensão da trombose foram descritos como de importância técnica
para o procedimento. Considerando o pequeno número de casos relatados, foi observado uma predileção pelo
implante de filtro bilateral - em ambas as veias cavas - 13 dos 20 casos publicados. Outras variações técnicas
como implante em posição suprarrenal, embolização unilateral ou implante apenas unilateral foram relatados
em menor proporção. As complicações relacionadas ao método foram raras. A técnica mostrou-se segura e
eficaz, como no implante unilateral convencional de VCI.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL DE URGENCIAS Apresentador: Marcus Vinícius Alcântara Martins Oliveira Autores: Marcus Vinícius Alcântara Martins Oliveira
Roberta Lisi
Mariana Buragosque Ribeiro
Sofia Oliveira Nasser
Nicolle de Luca
Lucas Azevedo Portela
Fábio José Bonafé Sotelo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22388 - ANGIOPLASTIA DE CARÓTIDA EM ARCOS DIFÍCEIS – RELATO DE 11 CASOS Introdução: A Estenose de Carótida é uma patologia muito estudada nos dias atuais. Estudos como CREST, SPACE e ACST discutem e comparam o desfecho de pacientes submetidos Endarterectomia(CEA) x Angioplastia(CAS). É muito discutido os fatores limitantes para a realização de Angioplastia, sendo a anatomia desfavorável
um grande impeditivo. Objetivo: O Objetivo deste trabalho é relatar 11 casos de pacientes com arcos aórticos
complexos(bovinos e bicefálicos) submetidos a Angioplastia de carótida com sucesso para descrever variações
técnicas que aumentam e facilitam a indicação para tais procedimentos. Relato dos casos: E.J.L: Estenose de carótida interna E(ACIE) e arco bovino, submetido a CAS com acesso pela artéria braquial direita. Imagem de controle sem estenoses. Em seguimento ambulatorial, sem déficits; J.C: Estenose de ACIE e arco bovino, submetido
a CAS por acesso femoral D. Sem estenoses no exame de controle; M.M.S.C: Estenose e hipoplasia da ACIE e
arco bovino, submetido a CAS por acesso femoral D. Sem estenoses no controle. Em seguimento ambulatorial.
B.J.S: Estenose da ACIE e arco bovino. Submetido a CAS por acesso femoral D.Sem estenoses em arteriografia
de controle. L.S.M: Estenose da ACIE e arco bicefálico. Submetido a CAS por acesso femoral D. Sem estenoses
na arteriografia de controle. Em seguimento ambulatorial. U.A: Estenose da ACIE e arco bovino. Submetido a
CAS por acesso femoral D. Sem estenoses em arteriografia de controle. Em seguimento ambulatorial. A.F: Estenose da ACIE e arco bovino por acesso femoral D. Sem estenoses em arteriografia de controle. Em seguimento
clínico. M.F.C: Estenose de ACIE e arco bovino. Submetido a CAS por acesso braquial D. Ótimo escoamento em
108
arteriografia de controle e sem estenose residual C.M.P: Estenose da ACIE e arco bovino. Submetido a CAS por
acesso braquial. Sem estenoses em arteriografia de controle. C.M.L.S: Estenose da ACIE e arco bovino. Submetido a CAS por acesso braquial Direito. Sem estenoses residuais. Seguimento ambulatorial. J.C.R: Estenose
da ACIE e arco bovino. Submetido a CAS via a. Braquial direita. Sem estenoses em arteriografia de controle.
Em seguimento ambulatorial. Conclusão: A Angioplastia de carótida é um procedimento em constante melhora,
com inovações de material e técnica. A anatomia desfavorável não pode ser interpretada como fator impeditivo
e, sim, como fator limitante à angioplastia de carótida.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HCFMUSP Apresentador: Rafael Birelo Martins Autores: Rafael Birelo Martins
Zally Siqueira Reges
Felipe Soares Ribeiro
Ivan Benaduce Casella
Pedro Puech-Leão
Nelson de Luccia
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22396 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL, COM CONTRASTE CO2, EM
PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS - RELATO DE DOIS CASOS Os aneurismas de aorta abdominal são mais prevalentes e possuem maior taxa de crescimento e rotura nos
pacientes transplantados. Nos doentes submetidos ao transplante renal, a maior prevalência de aneurismas
aórticos abdominais se deve, principalmente, ao fato de os fatores de risco que levam os pacientes a serem submetidos a terapia de substituição renal serem os mesmos que levam ao aparecimento da doença aneurismática
da aorta (ex: HAS, DM-2 e Doença aterosclerótica). Por sua vez, os motivos que levam esses pacientes a terem
uma maior taxa de crescimento e de rotura dos aneurismas são as alterações biomecânicas pós transplante e a
imunossupressão, a qual produz efeito pró-aterosclerótico importante. Devido ao aumento do número de transplantes renais e à maior expectativa de vida desses pacientes, há um crescimento dos casos de aneurisma de
aorta abdominal nesse grupo. Desse modo, é necessária a individualização do tratamento e acompanhamento
perioperatório desse doentes, visando a menor injúria ao rim transplantado. Apresentamos, nesse relato, dois
casos de pacientes transplantados renais que, no pós-operatório tardio, evoluíram com aneurismas de aorta
abdominal assintomáticos, com indicação de tratamento cirúrgico por apresentarem diâmetro maior que 5,5cm.
Esses doentes foram atendidos pelo grupo de Cirurgia Vascular do Hospital Municipal Vila Santa Catarina/Hospital Israelita Albert Einstein e foram submetidos ao reparo endovascular dos aneurismas, usando CO2 como
meio de contraste. Evoluíram sem intercorrências durante o procedimento, atingindo resultado satisfatório, e
nos pós operatório não apresentaram piora da função renal. Atualmente estão estáveis, em acompanhamento
ambulatorial e com controle radiológico do surgimento de Endoleaks através de ultrassonografia com contraste
microbolhas (CEUS), visando o menor dano ao rim transplantado.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Marcela Avellaneda Kaminagakura Autores: Marcela Avellaneda Kaminagakura
Pedro Henrique Batista Santini
Nelson Wolosker
Sergio Kuzniec
Cynthia de Almeida Mendes
Marcelo Passos Teivelis
Mariana Krutman
Lucas Lembrança Pinheiro
Monica Koga
Bruno Fabricio Feio Antunes
109
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22401 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA AÓRTICO ABDOMINAL EM PACIENTE COM
DOENÇA DE BEHÇET Introdução: A doença de Behçet é multissistêmica, se caracterizando como vasculite de etiologias multisistêmicas. O curso clínico mais frequente são presença de úlceras orais, genitais, uveíte e lesões de pele. O acometimento vascular é pouco comum, variando de 7-38%, envolvendo maior risco de mortalidade. Neste grupo , a
presença de aneurisma de aorta ocorre em 2-6%.Relato de caso: Mulher, 53 anos, em seguimento por Síndrome
de Beçhet há 20 anos, apresentando úlceras orais, genitais e episódios de uveíte anterior e posterior recorrentes,
no momento sem uso de imunossupressores. Hipertensa, dislipidêmica, doença pulmonar obstrutiva crônica,
doença do refluxo gastroesofágico e tabagista (40 anos/maço). Há aproximadamente 10 meses queixa-se de
lombalgia que irradia para membro inferior esquerdo. Ao exame físico, sem alterações. Realizou raio X de abdome que mostrou imagem calcificada da aorta. A angiotomografia evidenciou Aneurisma de Aorta Abdominal
infrarenal sacular de aproximadamente 3,6 cm de maior diâmetro com erosão de vértebra lombar L3 , colo
longo. Optado por tratamento endovascular, utilizando-se de uma prótese 20X14/150 mm (Braile Biomédica).
Com diâmetro da bifurcação aproximadamente 10 mm, optado por realização do enxerto cruzado, com prótese
de Dacron número 6, reestabelecendo o fluxo arterial ao membro inferior esquerdo. Ao final do procedimento,
presença de todos os pulsos dos membros inferiores. Segue em acompanhamento no ambulatório, sem queixas. Angiotomografia controle sem alterações. Discussão: O acometimento arterial no caso da doença de Beçhet
é de aproximadamente 7%, sendo aneurisma, pseudoaneurisma e oclusão arterial os mais frequentes. A incidência de ruptura e mortalidade na BD é incerta, mas essas lesões são consideradas de alto risco. O tratamento
endovascular é o de eleição. Corrosão de vertebra associado a DB é extremamente raro associado. Encontrouse 4 casos relatados nos maiores bancos de dados, mostrando o interesse em tal, três sem ruptura e um roto.
Conclusão: É raro o acometimento erosivo de vertebra associado a DB, devendo ser investigada e tratada pelos
riscos de mortalidade e tratamento da dor.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Apresentador: Leandro Pablos Rossetti Autores: Leandro Pablos Rossetti
Nathália Leslie Albanez Rodrigues de Souza
Ana Terezinha Guillaumon
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22402 - TRATAMENTO DE ANEURISMA TORACOABDOMINAL COM ENDOPRÓTESE FENESTRADA EM PACIENTE DE ALTO RISCO CIRÚRGICO INTRODUÇÃO Aneurismas da aorta toracoabdominal (AATA) são um desafio terapêutico. O tratamento endovascular (TE) é uma boa opção. Apresentamos um caso de AATA em paciente de alto risco cirúrgico com dor
precordial, em que realizou-se TE com endoprótese fenestrada (FEVAR). RELATO DO CASO Paciente masculino,
67 anos, hipertenso, tabagista e cardiopata isquêmico. Interna por dor precordial e tratamento com angioplastia
coronariana. A angiotomografia computadorizada (ATC) demonstrou AATA tipo IV (Crawford) de 7 cm de maior
diâmetro com estenose de tronco celíaco. Pelo alto risco cirúrgico fo, optado por TE realizado em duas etapas:
na primeira, implantou-se endoprótese torácica TX2 (Cook) 30x140mm, com fenestras para artéria mesentérica
superior (AMS) e artérias renais (AR) – V12 8x38mm em AMS, V12 7x22mm na ARD e V12 6x22mm na ARE.
Nove dias após foi implantada endoprótese Zenith (Cook) 32x95mm com duas extensões (16x95mm à direita
e 16x75mm à esquerda), para tratar a porção infrarrenal do AATA. Os procedimentos ocorreram sem intercorrências e o paciente teve boa evolução, com alta hospitalar no quarto dia após a última intervenção. ATC de
controle confirmou o sucesso do TE e, no retorno em 30 dias, o paciente estava assintomático. DISCUSSÃO
Os AATAs tipo IV possuem um tratamento é complexo. Vários estudos demonstraram resultados favoráveis ao
TE nas patologias da aorta toracoabdominal. Neste contexto FEVAR é a melhor opção para tratamento eletivo
de AATAs. Um estudo recente comparou os desfechos após TE de AATA com endopróteses ramificada vs fenestrada, e observou que a última associa-se a menor taxa de oclusão da AR (10% vs 2%, respectivamente).2
110
Outro estudo comparou a técnica de chaminé à FEVAR e observou que, com a segunda, foi possível usar menor
quantidade de contraste (175 vs 123 mL).6 Apesar disso, a diferença da perviedade a longo prazo com as diferentes técnicas continua desconhecida. CONCLUSÕES A FEVAR vem ganhando espaço no TE dos AATA. Hoje,
com diferentes técnicas e materiais, definir o melhor tratamento para o paciente é um desafio. A decisão deve
ser individualizada após estudo anatômico dos vasos a serem tratados, sendo indispensável o conhecimento de
diversas técnicas de reconstrução vascular.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Flávia Cristina Marafon Autores: Francine Camboin Ruzzarin
Mateus Picada Correa
Julio Cesar Bajerski
Rafael Stevan Noel
Jaber Nashat Saleh
Flávia Cristina Marafon
Andreia Kayser Cardozo
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Laura Rabaiolli Paz
Larissa Bianchini
Jessica Nunes Garcia
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22406 - RELATO DE CASO DE ANGIOPLASTIA COMO TRATAMENTO DEFINITIVO EM LESÃO ARTERIAL DE
MEMBRO SUPERIOR PÓS CATETERISMO Introdução: A utilização do acesso via artéria (a.) radial para realizar cateterismo em procedimentos cardíacos
tem tido preferência em relação ao acesso femoral. Apesar das vantagens do acesso, as complicações relacionadas ao mesmo devem receber devida atenção. A estenose da a. radial ocorre em cerca de 15% dos pacientes no
primeiro dia pós-punção, sendo que 26% deles evoluirá com recanalização em 3 meses. A maioria permanece
assintomática, pela perviedade do arco palmar, mas os sintomáticos necessitarão de abordagem terapêutica.
Métodos: Relato de caso de tratamento angioplástico de membro superior, bem sucedido, de estenose de artéria
radial secundária a cateterismo cardíaco. Resultados: Após identificação da lesão, realizado recanalização da a.
radial com angioplastia, com balão Passeo 18 (Biotronic®) 2mm x 120mm x 130cm, no local da oclusão. Arteriografia de controle evidenciou sucesso no procedimento, e a melhora clínica da paciente. No 1º Pós-operatório
(PO) ocorreu retorno dos sintomas prévios com pulsos impalpáveis, tendo sido optado por nova arteriografia
do membro. Observado, no transoperatório, recorrência da oclusão arterial prévia, procedido, então, angioplastia do arco palmar, com balão 2,5mm x 120mm x 150cm (Armada - Abbott®), seguido de nova angioplastia
de a. radial, com balão 2,5mm x 120mm x 150cm (Armada - Abbott®), por toda sua extensão. Ao término do
procedimento observou-se retorno dos pulsos e importante melhora clínica, porém no PO imediato houve nova
recorrência dos sintomas isquêmicos por conta de síndrome compartimental do antebraço direito. Essa foi
tratada com fasciotomia descompressiva culminando em resolução completa do quadro. No 1ºPO da reabordagem foi iniciado anticoagulação plena com heparina não fracionada em bomba de infusão e anti-vitamina K
(Varfarina®), levando à excelente evolução clínica, que permitiu alta hospitalar da doente, assintomática, para
seguimento ambulatorial. Discussão: As complicações por estenose arterial pós-cateterismo são subdiagnosticadas, em parte dos casos, devido ao suprimento sanguíneo retrógrado proveniente do arco palmar patente.
O tratamento clínico com anticoagulação pode configurar boa opção terapêutica em pacientes diagnosticados
nos primeiros dias de pós-operatório, porém em tratamento tardio a angioplastia arterial de membro superior
parece ser uma alternativa interessante para resolução do quadro de estenose iatrogênica, necessitando ainda
de maiores estudos para melhor conclusão.
111
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNESP Apresentador: Luiz Eduardo Almeida Silva Autores: MATHEUS BERTANHA
LUIZ EDUARDO ALMEIDA SILVA
ARTHUR CURTARELLI DE OLIVEIRA
JOSE ELIAS DA SILVA JUNIOR
MARCELO SEMBENELLI
RODRIGO GIBIN JALDIN
RAFAEL ELIAS FARRES PIMENTA
JAMIL VICTOR OLIVEIRA MARIUBA
REGINA MOURA CERANTO
WINSTON BONETTI YOSHIDA
MARCONE LIMA SOBREIRA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22407 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR NO SALVAMENTO DE FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS NOS MEMBROS
SUPERIORES Introdução: O número de pacientes com necessidade de confecção de fístula arteriovenosa (FAV) para hemodiálise cresce significativamente a cada ano. Concomitante ao aumento de sobrevida, ampliam-se as complicações
dos acessos para diálise nesses pacientes. O método endovascular é alternativa válida à ligadura e confecção
de nova FAV, visto que já existem relatos de resultados safistatórios a longo prazo. Nesse estudo, relatamos a
experiência no tratamento endovascular para salvamento de fístula arteriovenosa. Material e métodos: Estudo
de casos restrospectivo com análises de prontuários dos pacientes portadores de FAV para diálise submetidos
a tratamento endovascular de complicações decorrentes do uso da FAV no Hospital São Vicente de Paulo de
Passo Fundo, RS. Analisaram-se fatores de risco, comorbidades e complicações no tratamento. Resultados: De
abril de 2014 a novembro de 2015, avaliou-se um total de 14 pacientes (7 homens e 7 mulheres), com idade
média de 62,9 anos, submetidos a uma ou mais intervenções para salvamento de FAV. Realizaram-se 29 procedimentos, 19 desses pela técnica endovascular. Os sintomas mais comumente encontrados antes da angioplastia foram ausênsia de frêmito (26%) e de fluxo adequado na máquina de diálise (42%). Dentre as topografias
das lesões descritas, duas encontravam-se na artéria nutridora, quatro na veia de deságue, três na anastomose,
sete na veia subclávia e nos demais casos não foram encontraram dados. Em duas angioplastias, foi necessário implante de stent. Houve, em 30 dias, sucesso técnico nos 19 procedimentos. Após esse período, existiu
a necessidade de confecção de nova fístula em três casos. O tempo de acompanhamento médio foi de doze
meses e na última consulta todos os pacientes estavam dializando satisfatoriamente. Conclusão: O tratamento
endovascular mostra-se opção segura e eficaz para salvamento de FAV, além de melhorar a qualidade de vida
dos pacientes que sofrem com estenoses venosas, prolongando o tempo de uso da fistula.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Larissa Bianchini Autores: Larissa Bianchini
Mateus Picada Correa
Rafael Stevan Noel
Julio Cesar Bajerski
Jaber Nashat Saleh
Flávia Cristina Marafon
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
112
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22413 - RESULTADOS INICIAIS DO USO DO NOVO STENT DE NITINOL AUTO EXPANSIVO SUPERA EM TRÊS
CASOS DE OCLUSÃO ARTERIAL DE MEMBROS INFERIORES Objetivo: O estudo tem como objetivo descrever a experiência inicial com o novo stent SUPERA. Há poucos
estudos relatando o uso do novo stent e por isso é fundamental que cada experiência seja relatada. Materiais e
Métodos: CASO 1- Masculino, 49 anos, DM II há aproximadamente 10 anos, tabagista, em uso de Glimepirida,
Metformina, sinvastatina, AAS e Losartana, com queixas de claudicação limitante de MMII há 5 meses., com
história de diversas intervenções endovasculares para tratamento da doença arterial. Realizada angioplastia com
dois stents SUPERA em AFS esquerda com bom resultado. Paciente sem queixas até o presente momento, com
4 meses de acompanhamento. CASO 2 - Masculino, 39 anos, dislipidêmico mal controlado, nega tabagismo,
nega patologias ortopédicas. Veio ao consultório apresentando claudicação em MIE para menos que 50m há 2
meses. Doppler arterial evidenciando oclusão de AFS esquerda distal. Angiotomografia de MMII evidenciando
oclusão poplítea no Hunter com recanalização na interlinha articular. Realizada ATP de MIE com SUPERA. Décimo dia de PO paciente sem claudicação apresentando Pulso Tibial Posterior amplo e palpável. Pacientes com 2
meses de acompanhamento sem alterações. CASO 3 - Masculino, 46 anos, DM, nega tabagismo. Encaminhado
ao consultório referindo dor e diminuição de temperatura em MIE. Foi submetido a diversos tratamentos em
MIE para doença arterial no período de 3 anos. Vêm apresentando claudicação progressiva, agora incapacitante,
com ecodoppler evidenciando fratura de stent em AFS Esq. Submetido a angioplastia com implante de stent
SUPERA. Após 4 meses, paciente apresentou dor súbita em MIE constatado oclusão completa do stent, foi
então submetido a fibrinolise com nova ATP com balão. Porem, 12º PO nova oclusão completa sendo tratada
com by-pass femoro-fibular distal in situ, com sucesso em follow-up de oito meses. Conclusão: o uso do stent
SUPERA demonstrou até então ser promissor para o tratamento de lesões fêmoro-poplíteas quando comparado
a stents de nitinol convencionais. É necessário considerar as variáveis nas quais houve perda de patência do
vaso, como demonstrado em dois dos casos relatados.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Isadora de Mello Godoy Autores: Isadora de Mello Godoy
Mateus Picada Correa
Julio Cesar Bajerski
Rafael Stevan Noel
Jaber Nashat Saleh
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Kevin Gollo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22414 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA UTERINA E FÍSTULA ARTERIOVENOSA INTRODUÇÃO: O Pseudoaneurisma de Artéria Uterina (PAAU) é uma complicação rara de procedimentos ginecológicos. O tratamento endovascular com embolização é considerado o tratamento de escolha nesses casos.
MATERIAIS E MÉTODOS: Relatamos o caso de paciente feminina, 51 anos, história prévia de pan-histerectomia
113
que veio em consulta com queixa de dor lombar há 4 meses e tomografia computadorizada prévia mostrando
um PAAU. Foi indicada arteriografia, que confirmou o diagnóstico de fístula arteriovenosa (FAV) associada
ao PAAU. Foi realizada embolização da fístula com Histoacryl® e Lipiodol na solução 1ml:4ml e embolização
do pseudoaneurisma com 3 coils Nester® - Cook® 15x14mm, obtendo bom controle angiográfico final com
exclusão completa do aneurisma. A paciente evoluiu sem complicações. Realizou angiotomografia computadorizada de controle no pós-operatório confirmando completa exclusão do aneurisma. A paciente permanece em
acompanhamento ambulatorial há seis meses sem queixas. DISCUSSÃO: O PAAU é uma entidade rara, causa
de hemorragia potencialmente fatal que pode passar despercebida no pós-operatório de cirurgias ginecológicas.
A frequência que PAAUs se desenvolvem após procedimentos ginecológicos não é bem conhecida. Na maioria
dos casos podem ser detectados com o ultrassom, devendo o exame ser complementado com a angiotomografia computadorizada quando necessário. A angiografia, no entanto, ainda é o exame padrão para o diagnóstico
e a primeira escolha em situações emergenciais devido a possibilidade de oferecer prontamente a intervenção
terapêutica. Atualmente, a embolização endovascular é o tratamento de escolha com uma taxa de sucesso que
chega próxima a 100%, com baixa morbidade e mortalidade. No presente caso utilizamos a técnica de “super-selective coil embolisation with sac packing and parent artery preservation” e obtivemos bons resultados.
No tratamento por embolização da Fistula Artério-Venosa (FAV) foi empregado n-butil-2-cianoacrilato (nBCA)
também obtendo bons resultados. CONCLUSÃO: Os PAAU são entidade raras, mas propensas a complicações.
A sua associação com fístulas arteriovenosas é bastante incomum, mas sugere o diagnóstico de lesão pelo
procedimento prévio. Após sua detecção, o tratamento não deve ser adiado sendo a embolização endovascular
o tratamento mais recomendado. No caso da nossa paciente, o diâmetro de 18mm possibilitou o tratamento
efetivo com liberação de poucas microcoils no saco aneurismático, com bom resultado final.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz Autores: Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Mateus Picada Correa
Jaber Nashat Saleh
Julio Cesar Bajerski
Rafael Stevan Noel
Leandro Balestrin
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22415 - RELATO DE CASO DE EMBOLIZAÇÃO DE MALFORMAÇÃO ARTÉRIO-VENOSA HEPÁTICA Paciente submetido a laparotomia exploradora com identificação de úlcera gástrica perfurada, realizou-se a
ulcerorrafia gástrica com realização de patch de Graham. Identificada lesão hepática extensa em lobo direito.
Realizada biopsia hepática, evoluindo com sangramento vultuoso, não sendo possível a hemostasia, foi realizada Damage control como estratégia terapêutica. Paciente foi submetido a novo procedimento após 48h de
estabilização clínica em unidade de terapia intensiva (UTI). Angiografia de controle evidencia Malformação arterio-venosa em lobo hepático direito. Realizou- se a embolização da artéria hepática direita para tratamento da
malformação e controle da hemorragia
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUSA AGUIAR Apresentador: MARCOS BARRETO ROSA Autores: MARCOS BARRETO ROSA
114
RITA DE CASSIA PROVIETT
ANTONIO CLAUDIO DE OLIVEIRA
ROSANA PALMA
RODRIGO DONICHT
RONALDO MIGUEL CARVALHO
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22417 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ENDOLEAK TIPO IB COMPLEXO - RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: Os endoleaks tipo 1 permanecem complicações relevantes do método endovascular no reparo
de aneurismas da aorta abdominal (EVAR).1 Eles podem resultar na ruptura do aneurisma devido ao fluxo remanescente no saco aneurismático, devendo, portanto, ser tratados precocemente se identificados.2,3 Relatamos
um caso de um complexo endoleak tipo 1b após correção de AAA. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 68
anos, submetido à correção endovascular de aneurisma da aorta infrarreal em 2013, com colocação de endoprótese bifurcada Gore 23X12X18cm, correção de aneurisma ilíaca direita com endoprótese Gore 14,5X12cm
e embolização das artérias hipogástrica esquerda e direita com coils 15X14mm, 10X14mm e 15x14mm, não
retornando para acompanhamento. Encaminhado da cidade de origem referindo dor abdominal inespecífica e
angiotomografia demonstrando aumento dos diâmetros no aneurisma e complexo endoleak tipo 1b de ramo
esquerdo, com dilatação de ilíaca comum e origem de hipogástrica esquerda e aneurisma aortoilíaco em expansão aguda. Submetido à correção imediata através do implante de endoprótese Endurant 16X13X120cm na
artéria ilíaca esquerda e embolização dos aneurismas das artérias hipogástrica direita e esquerda com 4 molas
azur 15X14, uma mola azur 10X14, histoacryl e gelfoam, com bom controle angiográfico final. DISCUSSÃO:
Comumente, os endoleaks tipo 1 precoces resolvem-se espontaneamente em até 60% dos casos no primeiro
mês pós-operatório.4,5 Em contraponto, se os endoleaks não foram observados na angiografia de controle inicial, mas em exames de imagem posteriores, torna-se mais provável a evolução da dilatação aneurismática e a
necessidade de reintervenção.6,7 Quando o achado é tardio, deve-se avaliar a possibilidade da migração da endoprótese, que, raramente, pode ser causada pela dilatação do colo aneurismático. O manejo pode ser realizado
através do procedimento endovascular, com a embolização das artérias hipogástricas com coils e colocação de
endoprótese distal, como no caso relatado.8 Dessa forma, o tratamento imediato é mandatório, afinal, mesmo
que o endoleak resolva-se de modo espontâneo, o risco de ruptura será maior se ele reaparecer. 2 CONCLUSÃO:
Deve-se sempre atentar para a possibilidade de endoleaks após correção de aneurisma da aorta abdominal. O
acompanhamento com exames de imagem dos pacientes submetidos a EVAR facilita o diagnóstico de endoleaks
assintomáticos e evita eventos catastróficos associados a sua ruptura.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Larissa Bianchini Autores: Larissa Bianchini
Francine Camboin Ruzzarin
Flávia Cristina Marafon
Mateus Picada Correa
Julio Cesar Bajerski
Rafael Stevan Noel
Jaber Nashat Saleh
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
115
22419 - RELATO DE CASO. TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA RUPTURA TRAUMÁTICA DA AORTA TORÁCICA INTRODUÇÃO: A rotura traumática da aorta torácica é responsável por 10% a 20% das mortes atribuídas a
acidentes por veículos automotores, estima-se que apenas 10% a 15% das vítimas sobrevivam. A correção cirúrgica aberta está associada a alta morbimortalidade, sendo o tratamento endovascular o tratamento de eleição
quando possível. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 54 anos, branco, trabalhador da construção civil. História de atropelamento pedestre x moto. Na chegada do PA, acordado, comunicativo. Pressão arterial: 100/60,
frequência cardíaca: 110. Realizada drenagem de tórax com hemotórax de moderado volume. Tomografia de
tórax com hematoma de mediastino e ruptura da aorta ao nível do ligamento arterioso (foto 1). Submetido a correção endovascular com endoprótese Cook 32x150mm, com colocação de endoprótese sobre o óstio da artéria
subclávia esquerda. Apresentou boa evolução no pós-op (foto pós-op 2), não apresentou sintomas de isquemia
do membro superior esquerdo e nem complicações clínicas pós-op recebeu alta após 10 dias de internação.
DISCUSSÃO: A rotura traumática da aorta torácica geralmente ocorre em traumas que produzam desaceleração
horizontal aguda. Cerca de 80% dos pacientes com rotura traumática da aorta exsanguinam imediatamente.
Em geral, a lesão dos sobreviventes localiza-se logo após a emergência da artéria subclávia esquerda. Nesses
pacientes, a hemorragia é contida pela adventícia da aorta e/ou pela pleura mediastinal. Os achados radiológicos
comumente envolvidos são: alargamento do mediastino, fratura de arcos costais, hemotórax. No caso acima
descrito, o diagnóstico de ruptura de aorta foi rápido, paciente realizou tomografia computadorizada de tórax
em menos de 1h da chegada ao pronto atendimento e foi transferido a hospital de alta complexidade para procedimentos vasculares em 3 horas. A cirurgia foi realizada aproximadamente após 4h após o trauma. O sucesso
cirúrgico, em casos como esse também se deve ao pronto diagnóstico e definição de conduta terapêutica.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Apresentador: Lara Rech Poltronieri Autores: Lara Rech Poltronieri
Marcos Maraskin Fonseca
José Luiz Guimarães Filho
Fáberson João Mocelin de Oliveira
Joel Alex Longhi
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22424 - INSUFICIÊNCIA VENOSA DE MEMBRO INFERIOR ESQUERDO POR COMPRESSÃO EXTRÍNSECA DA
VEIA ILÍACA ESQUERDA: UMA MANIFESTAÇÃO INCOMUM DE MIOMA UTERINO INTRODUÇÃO Os fibromas uterinos constituem-se tumores extremamente comuns em mulheres antes da menopausa e causam significativa morbidade e prejuízo em sua qualidade de vida. Raramente podem apresentar
dimensões suficientemente extensas para comprimir estruturas adjacentes, como as veias ilíacas, dificultando
o retorno venoso dos membros inferiores e promovendo estase sanguínea. Apresentamos um relato de um
caso incomum de mioma gigante mimetizando um quadro de síndrome de May-Thurner em uma paciente
com varizes de membro inferior esquerdo. MATERIAL Paciente feminina, 37 anos, com história de recidiva de
varizes em membro inferior esquerdo (MIE) após cirurgia de varizes com safenectomia magna há 12 meses,
ocasião que foi investigada com flebografia negativa para síndrome de May-Thurner (SMT). Na investigação,
foi solicitada angiotomografia de abdome (ATC) que evidenciou compressão extrínseca de veia ilíaca externa
esquerda por mioma uterino de grandes dimensões. Foi realizada Ressonância Nuclear Magnética (RNM) que
demonstrou três miomas uterinos volumosos. A paciente foi submetida à embolização de artérias uterinas direita e esquerda com microesferas Embosphere® 300-500 e 500-700 com bom resultado angiográfico final. RNM
de controle com 30 dias de PO evidenciou redução de 50% do volume dos miomas uterinos, com melhora total
da metrorragia e melhora parcial do desconforto em membro inferior esquerdo. Seis meses PO foi realizada
nova ATC demonstrando descompressão da veia ilíaca externa esquerda, redução dos miomas e veias pélvicas
com 0.7mm. A paciente foi submetida a cirurgia de varizes de MIE e encontra-se assintomática com PO de 6
meses. CONCLUSÃO A insuficiência venosa crônica secundária à estenose luminal causada pela compressão
por leiomioma extenso é infrequente na prática cotidiana e na literatura. Seu manejo através da embolização
alivia os sintomas após a redução do diâmetro do mioma. O presente caso demonstra a necessidade de exames
de imagens intra-abdominais na suspeita de Síndrome de May-Thurner.
116
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Flávia Cristina Marafon Autores: Mateus Picada Correa
Julio Cesar Bajerski
Flávia Cristina Marafon
Francine Camboin Ruzzarin
Rafael Stevan Noel
Jaber Nashat Saleh
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22432 - AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ESTENOSE DE ARTÉRIA ILÍACA Introdução: O consenso TASC II realizado em 2007 forneceu diretrizes para tratamento e diagnóstico da oclusão
arterial. Objetivos: O trabalho tem por objetivo apresentar as comorbidades e fatores de risco que influenciam
no resultado do tratamento da doença oclusiva de artéria ilíaca. Método: Realizado estudo longitudinal de 56
pacientes submetidos a tratamento da estenose da artéria ilíaca, sob protocolo. Avaliados os resultados no POI,
30, 60 , 90 dias, 1, 2 e 3 anos pós operatório. Resultados: A idade media foi de 61,67 anos; sendo 53,57% do
sexo masculino. Sintomas: 41 (73.21%) com claudicação e 32 (57,14%) lesões tróficas. Comorbidades: 29
(51,78%) eram diabéticos, 46 (82,14%) hipertensos, 25 (44,64%) com deslipidemia, 19 (33,92%) com doenças coronarianas e 16 (28,57%) com doença carotídea obstrutiva. No POI 15 doentes (26,78%) apresentaram
trombose por doença distal, IAM e estenose do local tratado. No seguimento 54 dos 56 doentes (96.42%) apresentavam artéria tratada pérvia no POI; 46 (82,14%) pérvios em 30 dias, 49 (87,5%) em 60 dias , 45 (80,35%)
em 90 dias, 35 (62,5%) em 12 meses, 32 (57.14%) em 24 meses e 31 em 36 meses. Dentre as complicações
observamos em 19 (33,92%) foi necessária revascularização distal, 11 (19,64%) evoluíram para amputação e
apenas 3 (5,35%) deles foram a óbito, não relacionado com o tratamento. Conclusão: O tabagismo e a doença
em artérias distais ao segmento tratado influenciam no sucesso operatório. O tratamento da doença oclusiva de
artéria ilíaca deve sempre ser acompanhado da correção de doença distal.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNICAMP Apresentador: Marcela Peruzzo De Caroli Autores: Marcela Peruzzo De Caroli
Ana Terezinha Guillaumon
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22433 - SÉRIE INICIAL DE ANEURISMAS ELETIVOS TRATADOS POR MÉTODO ENDOVASCULAR EM HOSPITAL
PÚBLICO Introdução: O tratemento endovascular do aneurisma da aorta abdominal infra-renal vem ganhando espaço
nos últimos anos e sua aplicação no Sistema Único de Saúde vem sendo amplamente debatida. Relatamos a
experiência inicial no tratamento endovascular do aneurisma da aorta abdominal, eletivo, em um hospital com
atendimento totalmente voltado ao SUS. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes que foram submetidos a
tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal infra-renal eletivos no período de janeiro de 2011 até
Fevereiro de 2016. Foram analisados dados demográficos, tempo de internação hospitalar, permanência na UTI,
117
complicações pós operatórias e mortalidade intra-hospitalar, além de tempo de seguimento médio e complicações a longo prazo. Resultados: Foram tratados 59 pacientes no período de estudo, 54 eram homens (91,5%)
e 5 mulheres (8,5%), idade média 71,6 anos (53 a 90 anos), diâmetro médio 6,5. Predominaram os pacientesbrancos, 56 ( 94,6%), 2 negros (3,4%) e 1 pardo (1,7%). Analisando as comorbidades, 48 eram portadores de
HAS (81,4%), 51 tabagistas (86,4%), 17 DPOC (28,8%), 12 cardiopatas isquêmicos (20,3%), 7 IRC (11,9%),
5 dislipidêmicos (8,5%), 6 DM (10,2%) e 7 AVE (11,9%). A distribuição dos casos pelo período de estudo: 11
procedimentos em 2011 (18,6%), 9 em 2012 (15,2%), 7 em 2013 (11,8%), 15 em 2014 (25,4%), 13 em 2015
(22%) e 4 em 2016 (6,7%). Ocorreram complicações em 13 pacientes (22%), sendo, insuficiência renal 5
(22,7%), descompensação de insuficiência cardíaca 3 (13,6%), complicações respiratória 1 (4,5%), hematoma
2 (9%) e infarto agudo do miocárdio 2 (9%). As marcas utilizadas foram: 3 Anaconda (5,1%), 1 Aorfix (1,7%),
17 Braile (28,8%), 3 Endologix (5,1%), 23 Endurant (39%), 8 Excluder (13,6%) e 4 Zenith (6,8%). Tempo médio
de internação 20,1 dias (3 a 80 dias), permanência na UTI 1,86 dias e óbito hospitalar 3,4% (2 pacientes), tendo
o IAM como a causa de ambos os óbitos. Realizadas consultas com 1, 6 e 12 meses após o procedimento, o
seguimento médio foi de 661 dias (7 a 1742 dias) e a longo prazo foram identificado 3 tromboses de ramo e 1
endoleak tipo 2. Conclusão: o método endovascular se mostra efetivo e seguro para tratamento dos aneurismas
de aorta abdominal em nosso serviço.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Apresentador: Lara Rech Poltronieri Autores: José Luiz Guimarães Filho
Marcos Maraskin Fonseca
Lara Rech Poltronieri
Gustavo Cantelli
Moisés Amorim do Rego
Rodrigo Argenta
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22436 - ESTENOSE INTRASTENT: SÉRIE DE CASOS Introdução: Re-estenose intrastent é uma entidade relativamente comum (18% a 40% em dois anos) e possui
diversos fatores de risco como diabetes, comprimento da prótese e nível da estenose. Angioplastia com uso de
balão simples, cutting ballon, balão com droga, stent não revestido, stent revestido e stent com droga e a cirurgia aberta são opções de tratamento citadas na literatura. Materiais e métodos: Estudo qualitativo, retrospectivo,
do tipo descritivo. Comparação dos resultados com os dados descritos na literatura. Resultados: Entre Janeiro
2015 e Maio 2016, foram admitidos nove pacientes com estenose intrastent. A perviedade primária média foi
de 2 a 18 meses. Os territórios acometidos foram artéria femoral superficial (sete casos) e artéria poplitea (dois
casos). Métodos utilizados: angioplastia com balão simples (um paciente), angioplastia com implante de stent
de nitinol (um paciente), stent revestido (Viabahn ® - em seis casos) e cirurgia aberta (dois casos). Houve re-estenose no paciente submetido à angioplastia com stent de nitinol no seguimento após três meses, sendo optado
por implante de stent revestido. Discussão: Dentre as opções de tratamento disponíveis em nosso serviço, o
stent revestido se mostrou eficaz no tratamento de re-estenose com perviedade secundária superior a 6 meses, até o momento. A cirurgia aberta também se mostrou efetiva, principalmente nos casos de lesão extensa.
Conclusão: Cirurgia endovascular com implante de stent revestido e cirurgia aberta são métodos eficazes para
o tratamento de re-estenose intrastent.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL GOVERNADOR ISRAEL PINHEIRO Apresentador: Caroline Candida Carvalho de Oliveira Autores: CAROLINE CANDIDA CARVALHO DE OLIVEIRA
CAMILA GOMES DE SOUZA ANDRADE
GUILHERME HENRIQUE GOMES MOREIRA CANCADO
MARIANA BRANDAO DE OLIVEIRA
ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA PINTO
MARINA FONSECA MEDEIROS
118
LEONARDO GHIZONI BEZ
FRANCESCO EVANGELISTA BOTELHO
ANDRE GUIMARAES DE CARVALHO KOPKE
JOAO MARCOS DE VASCONCELOS SANTOS
MARCUS GUSTAVO TITO
FERNANDO DE ASSIS FIGUEIREDO JUNIOR
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22441 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE MIGRAÇÃO DE STENTS RENAIS COM APRESENTAÇÃO ATÍPICA
DE ISQUEMIA MESENTÉRICA EM UM ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL TRATADO PREVIAMENTE PELA
TÉCNICA DE CHAMINÉ Introdução: Aproximadamente 20 a 30% dos pacientes portadores de aneurisma de aorta abdominal (AAA)
apresentam anatomia complexa para o tratamento endovascular. A técnica de chaminé é uma alternativa facilmente disponível para o tratamento em pacientes anatomia desafiadora. Relatamos um caso incomum de
deslocamento dos stents das artérias renais e a utilização da técnica de chaminé tripla para resolução do problema. Material e métodos: Paciente masculino, 75 anos, veio encaminhado por achado ocasional de AAA em
Ressonância Nuclear Magnética de novembro de 2012. Ao exame físico, apresentava pulso femoral bilateral e
pulsos poplíteos e distais ausentes. Solicitada uma angiotomografia computadorizada (ACT) que demonstrou
AAA justa-renal de 47 mm de maior diâmetro bilobulado, com 38mm de diâmetro na bifurcação. Devido ao
diâmetro, foi optado por tratamento conservador. ACT de maio de 2013 mostrou crescimento do aneurisma,
apresentando-se com 42 mm na porção distal. Realizado tratamento endovascular com técnica de chaminé para
as renais sem intercorrências. ACT de controle de novembro de 2013 apresentou endoleak tipo II por artéria
polar esquerda. Quatro meses depois, apresentou quadro de dor abdominal, diarreia e vômitos. Foi constatado
uma obstrução da artéria mesentéria superior (AMS) e do tronco celíaco (TC) pelos stents das artérias renais.
Em março de 2014 foi realizado fibrinólise em artéria mesentéria superior, angioplastia de AMS e TC com boa
evolução. O paciente permanece assintomático, com acompanhamento tomográfico por endoleak tipo II na artéria mesentérica inferior. Conclusão: A necessidade do uso da técnica de chaminé tripla é uma situação atípica
e pouco descrita na literatura. Este relato de caso demonstra o que parece ser uma alternativa de tratamento em
pacientes com anatomia complexa, embora não existam dados de resultados a longo prazo. O conhecimento de
diversas técnicas de reconstrução vascular são necessários para o sucesso do tratamento dos pacientes.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Leandro Balestrin Autores: Francine Camboin Ruzzarin
Julio Cesar Bajerski
Mateus Picada Correa
Rafael Stevan Noel
Jaber Nashat Saleh
Larissa Bianchini
Flávia Cristina Marafon
Andreia Kayser Cardozo
Laura Rabaiolli Paz
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Leandro Balestrin
Jessica Nunes Garcia
Lauren dos Santos Copatti
Isadora de Mello Godoy
Kevin Gollo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
119
22469 - EXPERIÊNCIA COM STENT SUPERA EM OCLUSÕES FEMOROPOPLÍTEA TASC C E D. INTRODUÇÃO: Em 16 de janeiro de 1964 Dotter e cols. realizaram a primeira angioplastia transluminal percutânea bem sucedida, desde então os dispositivos utilizados para angioplastia evoluiram significativamente,
permitindo uma maior patência pós angioplastia. O stent supera promete ser uma revolução quando comparado
aos outros dispositivos existentes, tendo em vista que os estudos evidencia MATERIAL E METÓDOS: Estudouse retrospectivamente o prontuário de 12 pacientes com oclusão femoropoplítea, submetidos a 14 angioplastias
do segmento fêmoropoplíteo com implante de stent Supera, no período de outubro de 2015 a Agosto de 2016.
Todos os pacientes foram seguidos no pós-operatório com Doppler colorido no primeiro, terceiro e sexto mês.
Utilizou-se dupla antiagregação no primeiro mês e aas contínuo nos meses subsequentes. RESULTADOS: Foram
12 pacientes e 14 membros. De acordo com a classificação de Rutherford tivemos 8 paciente classificação 3 e 4
classificação 4. O sucesso técnico foi de 100%. Dos 14 membros, 8 membros possuíam lesão TASC C e 6 deles,
lesões TASC D. Foram utilizados ao todo 20 stents supera, sendo 4 de 4mm , 10 de 5mm e 6 de 6mm de diâmetro. O comprimento do stent variou de 100 a 200 mm. Durante o segmento, 1 paciente apresentou estenose
intra stent e foi submetido a angioplastia com balão farmacológico. O acesso femoral contralateral foi utilizado
em 8 casos e, o anterógrado em 6 casos, sendo que, em 2 casos no qual utilizou-se o acesso contralateral
teve-se que utilizar também acesso poplíteo. Em 3 casos, foi necessário que o stent ultrapassasse a interlinha
do joelho . CONCLUSÃO: O stent Supera mostrou ser uma boa indicação para angioplastia de lesões TASC C e
D do segmento femoropoplíteo.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA Apresentador: Fabio Filocomo Barrese Autores: Robert Guimarães do Nascimento
Ariele Milano Oliveira do Nascimento
Marcelo Kalil di Santo
Rafael Tagliari Pellegrino
Arnaud Bernard Philippe Rivayrand
Fabio Filocomo Barrese
Dino Fecci Colli Junior
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22470 - DIVERSAS TÉCNICAS ENDOVASCULAR PARA TRATAMENTO DE ANEURISMA DE CARÓTIDA INTERNA. INTRODUÇÃO: Os aneurismas carotídeos extracranianos são raros e constituem menos de 1% de todos os
aneurismas arteriais. O tratamento cirúrgico aberto convencional consiste na exclusão destes aneurismas, com
excisão do saco aneurismático e revascularização da carótida distal. Tal cirurgia apresenta risco de lesão neurológica e embolizações durante a manipulação do aneurisma. O tratamento endovascular apresenta a vantagem
de evitar a dissecção cervical, minimizando riscos de lesão de nervos periféricos. As técnicas endovascular utilizadas são: embolização com molas, sem ou com o uso de stent; oclusão com plug vascular; stent revestido e
stent modulador de fluxo. MATERIAL E MÉTODO: Estudou-se restropectivamente o prontuário de cinco pacientes que foram submetidos a tratamento endovascular de aneurisma de carotida interna. RESULTADOS: Foram
5 pacientes, sendo 3 mulheres e 2 homens. Em 1 dos casos, o aneurisma apresentava-se roto. Observamos
que foram utilizados 5 técnicas: embolização com molas, embolização com molas e uso de stent, embolização
com plug vascular e mola; stent modulador de fluxo e stent revestido. O maior diâmetro do aneurisma variou
de 1,5cm a 4,2cm, com media de 2,6cm. Em todos os casos não se utilizou sistema de proteção cerebral para
realização do procedimento endovascular. Em 1 dos casos, foi necessário ocluir totalmente a carótida interna .
CONCLUSÃO: Dispomos de diversas técnicas eficazes para o tratamento endovascular do aneurisma de carótida
interna. A utilização de cada uma delas vai depender da experiência do cirurgião e da anatomia do caso.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA Apresentador: Arnaud Bernard Phillippe Rivayrand Autores: Robert Guimarães do Nascimento
Ariele Milano Oliveira do Nascimento
Rafael Tagliari Pellegrino
120
Marcelo Kalil Di Santo
Fabio Filocomo Barrese
Arnaud Bernad Philippe Rivayrand
Dino Fecci Colli Junior
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22474 - ANÁLISE DO TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA SACULAR DE AORTA INFRARRENAL
PELA TÉCNICA PEVAR. Fundamento: Um dos tipos mais prevalentes de aneurisma de aorta abdominal é o de aorta infrarrenal, correspondendo a 85% dos casos. Dentre o grupo de risco, incluem-se os pacientes ≥50 anos, hipertensos e cardiopatas, nos quais a cirurgia endovascular, quando aliada a características anatômicas favoráveis, representa
o procedimento padrão-ouro no tratamento de aneurismas. Objetivo: Analisar os resultados pós-cirúrgicos de
paciente submetido a procedimento endovascular para correção de aneurisma sacular de aorta infrarrenal pela
técnica PEVAR. Método: Estudo baseado em revisão bibliográfica e análise de exames e prontuário do paciente
em questão. J.M.S.M, 80 anos, sexo masculino, hipertenso e coronariopata, em pré- operatório de hernioplastia
inguinoescrotal, realizou US que detectou a presença do aneurisma de aorta abdominal. Em seguida, foi realizada angiotomografia multislice para programação do tratamento do aneurisma. Deu entrada no Hospital Otoclínica, em Fortaleza, Ceará, assintomático, para realização de cirurgia eletiva de correção de aneurisma de aorta
infrarrenal. Resultados: TC de abdômen revelou aneurisma de aorta abdominal de 4,5 cm, atingindo a porção infrarrenal, do tipo sacular, Crawford I, com alto risco de rotura. Submeteu-se a procedimento endovascular para
correção do aneurisma, com utilização da técnica percutânea PEVAR, por punção de ambas as artérias femorais
direita e esquerda, e com realização de angiografia transoperatória durante todo o ato cirúrgico. Foi encontrado
o aneurisma em região infrarrenal compatível com tomografia pré-operatória, procedendo-se para a aposição
de endoprótese HERCULES 80x20x20 e extensão de 50x18x20, para evitar endoleak. Angiografia de controle
realizada após a liberação da prótese demonstrou cobertura total do aneurisma e posicionamento em local
previamente programado. Discussão: A escolha do procedimento endovascular percutâneo pela técnica PEVAR,
como forma de correção do aneurisma abdominal, foi realizada devido às condições anatômicas favoráveis do
aneurisma; ao elevado risco cardiológico do paciente, o que inviabilizaria o procedimento aberto convencional; e
ao menor tempo de pós-operatório, essencial quando considerada a idade avançada do paciente. Conclusão: Os
resultados do caso estudado demonstram a eficácia da técnica PEVAR no tratamento endovascular de aneurismas abdominais com anatomia favorável, principalmente, quando em pacientes de elevado risco cardiovascular
e de idade avançada.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Apresentador: Camylla Santos de Souza Autores: Luiz Antônio Nolêto Guimarães
Antônio Wilon Soares Filho
Camylla Santos de Souza
Bruna Gomes de Castro
Amanda Ferino Teixeira
Rodrigo Almeida Fontenele
César Henrique Morais Alves
Edson Kazuo Kakudate Júnior
Marcos Felipe Costa Mauriz
Marília Carvalho Borges
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22485 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR: EXPERIÊNCIA DE CINCO
ANOS Introdução: A Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS) é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas
decorrentes da obstrução do fluxo sanguíneo nos troncos venosos braquiocefálicos e/ou da veia cava superior.
121
A SVCS é mais frequentemente causada por compressão extrínseca, invasão tumoral e trombose. O tratamento
inicial é clínico com anticoagulação, sendo reservado os tratamentos cirúrgico ou endovascular para os casos
refratários e os casos mais graves. O objetivo do presente estudo é relatar os resultados de uma série de casos
de pacientes portadores de SVCS e submetidos ao tratamento endovascular pelo CENTERVASC-Rio nos últimos
cinco anos. Material e Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo onde foram analisados 17 casos de pacientes
que apresentaram SVCS no período de janeiro de 2011 até agosto de 2016. Os resultados obtidos foram comparados aos dados da literatura, após revisão bibliográfica. Resultados: Quartoze pacientes eram portadores
de neoplasia (82,4%) e três casos (17,6%) não estavam relacionados a malignidade. Foram implantados 10
stents auto-expansíveis não revestidos (4 Zilver Vena® - 6 Wallstent®). Obtivemos sucesso técnico em 88,2%
dos casos, com a restauração imediata do fluxo venoso e alívio dos sintomas no período de 24 a 72 horas. No
período de um ano de acompanhamento, houve um óbito não relacionado. Após doze meses do tratamento, observamos perviedade primária em todos os sobreviventes. Conclusão: O tratamento endovascular da Síndrome
de Veia Cava Superior complicada, apesar de envolver riscos significativos, é efetivo e promove alívio rápido da
sintomatologia. Os resultados em médio prazo são gratificantes. O prognóstico quod vitam depende da doença
de base.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: CENTERVASC RIO Apresentador: CAROLINA KAYSER GUELFI Autores: Carolina Kayser Guelfi
Paula Marques Vivas
Nathan Aquino de Liz
Bernardo Massière
Alberto Vescovi
Daniel Leal
Arno von Ristow
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22491 - APLICAÇÃO DO ANATOMIC SEVERITY GRADING (ASG) SCORE NO TRATAMENTO ENDOVASCULAR
DO ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL INFRA-RENAL Introdução O reparo endovascular do aneurisma (EVAR) é atualmente o método de preferência dos cirurgiões
para os aneurismas de aorta abdominal (AAA) infra-renais. Com o avanço tecnológico no desenvolvimento das
endopróteses, apresentações anatômicas mais complexas passaram a ser contempladas para a execução do
EVAR, tornando-se um desafio para o cirurgião. Para que o resultado seja satisfatório, é necessário a previsão
dos riscos e dificuldades técnicas no momento do implante, além de seleção adequada dos doentes e materiais.
Um score, baseado na morfologia do AAA, proposto pela International Society for Vascular Surgery, foi desenvolvido com o intuito de predizer o sucesso técnico da sua execução (Anatomic Severity Grading – ASG, Journal
of Vascular Surgery, 2016). O objetivo deste trabalho foi estratificar, de acordo com o score, doentes atendidos
em um serviço terciário de alta complexidade e sua previsibilidade de dificuldade técnica e de complicações
relacionadas. Materiais e Métodos Apresenta-se um projeto Piloto composto pela aplicação do ASG-score no
EVAR no Centro de Alta Complexidade em Cirurgia Endovascular da Unicamp. O cálculo é realizado durante o
pré-operatório, através de reconstruções de angiotomografias com avaliações anatômicas do aneurisma. Após
a estratificação pelo score, dados relacionados a exames laboratoriais pré e pós-operatórios, técnica intraoperatória (com registro do tempo cirúrgico e de radioscopia, sangramento e volume de contraste), evolução em
unidade intensiva e permanência hospitalar, foram registrados e analisados. Resultados A análise inicial sobre a
aplicação do ASG a 10 doentes submetidos ao EVAR demonstrou que para valores inferiores ao ponto de corte
do score (14 pontos) há menor número de complicações. Além disso, observamos menor tempo cirúrgico e
de radioscopia, menor sangramento operatório e menor volume de contraste utilizado quando comparado a
scores ≥14 Conclusão A aplicação do ASG score permite prever quais doentes que serão submetidos ao EVAR
apresentarão maiores dificuldades técnicas relacionadas ao ato operatório, além da necessidade de um acompanhamento estreito no período pós – devido ao maior risco às reintervenções para assegurar a exclusão do
saco aneurismático. Evidentemente, a aplicação do ASG-score para esta população acrescenta informações para
um planejamento cirúrgico estratégico minucioso e organizado, auxiliando os cirurgiões no campo operatório a
122
superar os desafios que estão por vir.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNICAMP Apresentador: Victor Casimiro D‘Incao Sanchez Autores: Victor Casimiro D‘Incao Sanchez
Giovani Jose Dal Poggetto Molinari
Gustavo Pierro Postal
Ana Teresinha Guillaumon
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22495 - ESTENOSE ACTÍNICA INTRODUÇÃO: Diversas são as complicações possíveis da radioterapia no tratamento de neoplasias. Lesões
actínicas de artéria em pacientes submetidos a este tipo de tratamento para neoplasia são complicações conhecidas, porém com poucos relatos de casos publicados. Os efeitos da radiação ionizante em tecidos humanos
vêm sendo estudados exaustivamente, já que é uma das opções terapêuticas para o tratamento de diversas neoplasias malignas. Um dos efeitos colaterais bem conhecidos da radiação ionizante é a lesão de tecidos sadios
contíguos a tumorações malignas devido à irradiação terapêutica. Lesões do sistema linfático, trombose venosa
de veias e retração cicatricial limitante são complicações bem conhecidas e relatadas na literatura médica. Na
prática oncológica, estenose arterial como complicação da radioterapia é considerada muito rara, mesmo tendo
sido relatada em estudos experimentais que a evidenciaram. Na maioria das publicações as lesões histológicas
causadas pela radiação não são específicas e estão frequentemente associadas a fatores de risco para aterosclerose. Diversos tipos de lesão já foram descritos como rupturas, aneurismas, oclusões, estenoses e trombose. MATERIAL E MÉTODO: Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino, de 61 anos, que apresentou
estenose actínica nas artérias carótidas pós radioterapia para tratamento de neoplasia de cavo nasal que foi
submetido a tratamento endovascular de angioplastia das artérias carótidas com colocação de stent. RESULTADO: Paciente submetido a angioplastia de carótida esquerda, após dois meses submetido a angioplastia de
carótida direita com boa evolução e sem complicações em acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÃO: A estenose actínica é uma complicação possível pós radioterapia de neoplasias, já tendo sido relatadas em estudos
experimentais. Estenose actínica em artéria carótida pode apresentar complicações isquêmicas para o sistema
nervoso central e a angioplastia carotídea com colocação de stent apresenta-se como o melhor tratamento para
se evitar tais complicações.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
PAULA CASALS
CATHERINE PANCINI REZENDE
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22501 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA COMPLEXO INTRODUÇÃO : Os aneurismas de aorta abdominal são classificados de complexos quando acomete ao menos
123
uma das artérias viscerais. Nesse grupo são incluidos aneurismas justarrenais, suprarrenais e os aneurismas
de aorta toracoabdominal tipo IV, com envolvimento de todos os ramos viscerais. Colos curtos ou angulados e
o envolvimento aneurismático da aorta na origem das artérias viscerais constituem limitações anatômicas no
tratamento endovascular. Para se vencer tais dificuldades foram desenvolvidas endopróteses com fenestrações
ou ramificações, sendo considerado um tratamento minimamente invasivo para os aneurismas considerados
complexos. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino de 79 anos de idade, com várias comorbidades,
foi diagnosticada com aneurisma de aorta abdominal de 6,6 cm de diâmetro com acometimento das artérias
renais. RESULTADO: Paciente submetida a tratamento endovascular com colocação de prótese fenestrada vem
sendo acompanhada há oito meses sem complicações. CONCLUSÃO: O desenvolvimento das próteses fenestradas e ramificadas veio para vencer as limitações anatômicas do tratamento endovascular, possibilitando a
revascularização das artérias viscerais ao proporcionar uma zona de ancoragem adequada e mantendo a perfusão visceral com exclusão do saco aneurismático. O estudo pormenorizado das imagens da angiotomografia
computadorizada é fundamental para o planejamento cirúrgico, devendo sempre se levar em consideração o
risco cirúrgico do paciente.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
PAULA CASALS
REBECA GENARI BRITO
GIOVANNA COSTA BECHARA
CATHERINE PANCINI REZENDE
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22505 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE TRONCO BRAQUICEFÁLICO EM PACIENTE COM
SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS TIPO IV Introdução: A Síndrome de Ehlers-Danlos é uma doença do tecido conjuntivo de caráter hereditário que acarreta
alteração na síntese de colágeno, causando hipermobilidade, fragilidade e hiperextensibilidade da pele. Há variantes descritas que apresentam características clínicas típicas. A Síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV determina
uma anomalia estrutural no colágeno de tipo III e provoca fragilidade em vasos sanguíneos, intestino, pulmões,
pele, fígado, baço, etc. Tal fragilidade predispõe a uma série de doenças vasculares como dissecções, aneurismas e pseudoaneurismas. A rotura arterial espontânea é a principal causa de mortalidade entre os doentes que
sofrem da Síndrome. Materiais e métodos: Relato de caso associado à revisão da literatura científica a partir de
artigos publicados sobre o tema. Resultados: Paciente do sexo masculino, branco, 19 anos, com quadro de dor
torácica aguda em hemitórax direito e dispnéia moderada realizou radiografia de tórax, que evidenciou tratar-se
de quadro de pneumotórax espontâneo; tomografia de tórax, que evidenciou grande massa em mediastino superior; e angiotomografia, que caracterizou grande aneurisma sacular de tronco braquiocefálico com 7,2 cm em
seu maior diâmetro. Como conduta, optou-se por correção endovascular do aneurisma por acesso femoral, com
dois stents revestidos, selando o colo do aneurisma e mantendo a perviedade das artérias carótida e subclávia,
como evidenciado em angiografia de controle. Uma hora após a realização do procedimento, o paciente evoluiu
com choque hipovolêmico e foi levado em caráter emergencial para hemodinâmica. Após nova angiografia, por
artéria femoral contralateral, evidenciou-se sangramento posterior retroperitoneal na ilíaca externa próximo ao
124
local de implante do introdutor no procedimento prévio. Como conduta, realizou-se implante de stent revestido
ocluindo o orifício do sangramento e mantendo a perviedade ilíaco-femoral. O paciente, com boa evolução,
encontra-se em acompanhamento ambulatorial, assintomático e com tomografia de controle evidenciando bom
resultado. Conclusão: A partir desses dados, concluímos que o prognóstico é ruim após o tratamento, seja ele
aberto ou endovascular, com uma taxa de mortalidade de 29% nesta revisão de literatura. Frente a raridade da
doença e a pequena quantidade de publicações sugere-se a realização de um registro nacional e internacional
para coleta de dados e futuras publicações.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO Apresentador: Lara Cote Ogawa Autores: Sergio Quilici Belczak
Lara Cote Ogawa
Rafael Kogan Klajner
Lais Leite Lucato
Felipe Basso de Macedo
Bruna Stecca Zeque
Luis Felipe Atihe
Ingredy Tavares da Silva
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22509 - ANÁLISE DOS RESULTADOS DO TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA DE AORTA INFRA
-RENAL DE ACORDO COM DOIS PERÍODOS DISTINTOS DE TRATAMENTO Objetivo:Identificar se a experiência com a execução do tratamento endovascular do aneurisma de aorta infra-renal (EVAR) apresenta impacto na redução da mortalidade operatória e na melhora das estimativas de sobrevida a
médio prazo. Método:Estudo coorte retrospectivo por análise de registros médicos de 74 pacientes submetidos
a EVAR eletivo em um período de 8 anos. Dois períodos de estudo foram estabelecidos: 1º) 2006-2011 (n= 35)
e 2º) 2012 – 2014 (n= 39). O seguimento pós-operatório incluíram consultas ambulatoriais regulares e vigilância
por angiografia por tomografia computadorizada.As principais variáveis pesquisadas foram: risco operatório,
diâmetro do aneurisma (AAA),extensão de colo e conformação do AAA. Os principais desfechos analisados foram: mortalidade operatória e sobrevida. As análises estatísticas foram realizadas pelos testes de Chi-quadrado,
Wilcoxone curvas Kaplan-Meier. O valor de P ≤ .05 foi estabelecido como estatisticamente significativo. Resultados:No grupo total, a média de idade foi de 74 ±6.7 anos e a principal comorbidade associada foi a hipertensão
arterial sistêmica (91.8%). Os subgrupos foram comparáveis quanto a prevalência de insuficiência coronariana
(2006-2011 = 45.7% vs. 2012-2014 = 41%; P = 1.00) e risco operatório elevado (2006-2011 = 82.8% vs.
2012-2014 = 84.6%; P = .863). Houve predomínio de AAA restritos apenas ao segmento aórtico (70.2%), com
mediana de diâmetro de 59 mm (40 – 110). A extensão média do colo foi de 27.7 ±12 mm, com menor extensão
no 1º grupo (24.4 ±10 mm vs. 31.3 ±13.1 mm; P = .046). A mortalidade operatória (≤ 30 dias) foi de 8.1%, não
ocorrendo diferenças entre os dois períodos observados (2006-2011 = 11. 4% vs. 2012-2014 = 5.1%; P = .420).
O sucesso dessas intervenções foi comprovado pela redução significativa dos diâmetros dos sacos aneurismáticos de 59 mm para 48 mm (P < .001).Aos 24 meses, as estimativas de sobrevida global foram de 80.1 % e as
análises revelaram melhor desempenho para os pacientes operados no 2º período de estudo (2006-2011 = 80%
vs. 2012-2014 = 94.1%; P = .010). Conclusão:Os resultados apresentados demonstram a eficácia do EVAR na
redução do diâmetro do saco aneurismático, com mortalidade operatória e sobrevida a médio prazo satisfatórios. Provavelmente o melhor resultado das intervenções no 2º período de estudo seja reflexo de uma indicação
do tratamento endovascular de acordo com a anatomia do AAA, e não pela gravidade clínica dos indivíduos.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: IAMSPE Apresentador: Giulliano Filippini Cacciacarro Autores: Giulliano Filippini Cacciacarro
Marcus Vinícius Martins Cury
Larissa Soares Bezerra Santos Torres de Melo
AlineYoshimi Futigami
125
Marcelo Fernando Matielo
Christiano Stchelkunoff Pecego
Roberto Sacilotto
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22510 - TRATAMENTO HÍBRIDO DE PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA BRAQUIAL Definição: Pseudoaneurisma pode ser definido como um hematoma pulsátil que se comunica com uma artéria
por meio de um pertuíto na parede arterial. Dessa maneira, é formado um colo que comunica a artéria a uma ou
mais cavidades (cujas paredes são formadas pelo próprio tecido ao redor da artéria), permitindo fluxo sistólico
em direção à cavidade e fluxo diastólico em direção à artéria, diferentemente do aneurisma verdadeiro, cujas
paredes são as do próprio vaso, sendo a localização mais frequente artéria femoral, seguida das artérias braquial
e radial e principal etiologia os procedimentos endovasculares Relato de caso: Paciente RRM 27 anos, IRC
por nefropatia congênita, em tratamento dialítico há 15 anos, já submetido a tentativa de transplante renal há 3
anos, com rejeição do enxerto, com múltiplas fístulas arteriovenosas para HD, sendo a ultima alça de basílica a
esquerda, com estenose de veia subclávia previamente tratada com angioplastia venosa, deu entrada no HMSA
no dia 26/04/16 com quadro de edema associado a dor importante em MSE, déficit motor em mão esquerda e
massa pulsátil palpável em topografia de artéria braquial e fístula não funcionante, submetido a doppler de MSE
evidenciando volumoso pseudoaneurisma de artéria braquial. Diagnóstico e tratamento:Realizado arteriografia
em MSD através de punção retrógrada em artéria femoral comum a direita sob anestesia local, introduzido introdutor valvulado 5F, passagem de cateter angiográfico H1 5F sobre fio guia hidrofílico Aqualiner 0,035 X 260
cm até artéria axilar a esquerda, evidenciando pseudoaneurisma em artéria braquial, sendo optado por oclusão
de coto proximal de artéria braquial com mola (Nesten Coil Embolization 8mm X 14 cm), seguido de tratamento
convencional no mesmo ato operatório , com exclusão do pseudoaneurisma com mínimo sangramento, evoluindo de maneira satisfatória, recebendo alta hospitalar no D3 PO. Conclusão: A técnica endovascular surgiu
como advento factível no tratamento combinado a fim de minimizar o sangramento durante o ato operatório.
Neste caso, optou-se pelo tratamento híbrido com embolização de artéria braquial com mola seguido de tratamento cirúrgico convencional no mesmo ato operatório , com sangramento intraoperatório mínimo conforme
proposto pela técnica escolhida. Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Apresentador: Hugo Alexandre Arruda Villela Autores: Rita de Cassia Provietti Cury
Antonio Claudio Pinto de Oliveira
Renata Vilas-Boas Domingues Dantas
Luciana Nonato
Darlene L N Paixão
Guilherme Redó
Marcos Barreto Rosa
Henrique Salles Barbosa
Agnes Barcanias Rego
Eduardo Silva Barbosa
Felipe de Souza Mota
Hugo Alexandre Arruda Villela
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22511 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ISQUEMIA INTESTINAL CRÔNICA. OBJETIVO: Discutir e relatar a opção terapêutica de tratamento da isquemia intestinal crônica por via endovascular com angioplastia com stent. MATERIAL E MÉTODOS: Paciente feminina, 72 anos, parda, natural do Rio
de janeiro, encaminhada para o serviço de cirurgia vascular com achado de aneurisma de aorta abdominal de
3,2cm, com história de dor abdominal em mesogastro, com irradiação para as costas, de forte intensidade no
período pós-prandial, associado a náuseas. Refere perda ponderal após o início do quadro (10Kg em 2 meses).
126
Realizado angio-TC abdominal que evidenciou estenose no óstio das artérias mesentérica superior e celíaca. Foi
submetida à angioplastia de artéria mesentérica superior com Stent SD Express 6x18. Evoluiu com melhora da
dor abdominal, com resolução da angina mesentérica no pós-operatório imediato. RESULTADOS: O procedimento endovascular transcorreu no dia 14 de setembro de 2016, sem intercorrências, com duração em torno
de 50 minutos, com cerca de 50mL de contraste em todo o caso. O período total de internação em unidade
de terapia intensiva foi de 1 dia, com alta programada para o 2° dia de pós-operatório. CONCLUSÃO: A opção
pelo tratamento endovascular de pacientes com isquemia intestinal crônica se apresenta como uma opção de
extrema eficácia e com resultados satisfatórios e baixa morbidade e mortalidade, como já mostram os dados
da literatura mundial. Novos estudos prospectivos ainda se fazem de suma importância para uma análise mais
criteriosa dos resultados a longo prazo no acompanhamento destes pacientes.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO Apresentador: Pedro Ferreira Pasetto Autores: Antonio Joaquim Serra de Freitas
Leonardo Silveira de Castro
Cláudio Santoro
Bruno Barone
Débora Oliveira da Silva
Celina Andrea freitas do Rosário
Pedro Ferreira Pasetto
José Augusto Pires de Freitas
Valter Wilian de Paiva
Ana Paula de Castro dos Santos
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22514 - ESTUDO RETROSPECTIVO DE PACIENTES SUBMETIDOS A ANGIOPLASTIA INFRAINGUINAL NO HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA ASGUIAR INTRODUÇÃO A doença arterial obstrutiva periférica é uma patologia de enorme impacto sócio-econômico
em nosso meio. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde faz com que o paciente de entrada em centros
de tratamento especializado em um estágio de doença avançado. MATERIAIS E METODOS Um estudo retrospectivo entre agosto de 2014 e agosto de 2016 do perfil dos pacientes que dão entrada no serviço de cirurgia
vascular do hospital municipal Souza Aguiar, comorbidades, estágio de lesão, evolução clínica e complicações
e resultados pós angioplastia. OBJETIVO Demostrar o perfil do paciente ao acessar o serviço público de saúde
e os resultados após utilização de técnica endovascular. RESULTADO: Estudo envolvendo 108 pacientes ( 86
Fontaine IV 22 III) submetidos a angioplastia infrainguinal no determinado período sendo 67 femoral superficial
( 59 com stent), 41 distal, 8 casos evoluindo com hematoma em sítio de punção, 43 amputações menores e 21
amputações maiores CONCLUSÃO Os pacientes que acessam o nosso serviço chegam em um estagio avançado
de doença, porém, ainda assim, a técnica endovascular apresenta resultado satisfatório.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Apresentador: DARLENE LOUSAN DO NASCIMENTO PAIXÃO Autores: Rita de Cassia Provietti Cury
Antonio Claudio Pinto de Oliveira
Renata Vilas Boas Domingues Dantas
Luciana Nonato
Darlene L N Paixão
Guilherme Redó
Henrique Salles Barbosa
Marcos Barreto Rosa
Agnes Barcanias Rego
Eduardo Silva Barbosa
Felipe de Souza Mota
127
Hugo Alexandre Arruda Villela
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22516 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ISQUEMIA INTESTINAL CRÔNICA. OBJETIVO: Discutir e relatar a opção terapêutica de tratamento da síndrome de quebra-nozes por via endovascular. MATERIAL E MÉTODOS: Paciente feminina, 34 anos, branca, natural do Rio de janeiro, procedente
de Itaituba-PA, encaminhada para o serviço de cirurgia vascular com diagnóstico ultrassonográfico de varizes
pélvicas. Referia dor em baixo ventre e dispareunia há cerca de um ano e meio. Ao exame físico, apresentava varizes vulvares e de coxa, principalmente à esquerda. Realizado angio-RNM que evidenciou dilatação importante
da veia gonadal com estenose da artéria renal esquerdas. Foi submetida à embolização com mola e injeção de
polidocanol da veia gonadal e angioplastia com stent de veia renal esquerdas. Evoluiu com melhora parcial da
dor no pós-operatório imediato, com melhora progressiva no acompanhamento ambulatorial. RESULTADOS: O
procedimento endovascular transcorreu no dia 20 de julho de 2016, sem intercorrências, com duração em torno
de 50 minutos, com cerca de 50mL de contraste em todo o caso. O período total de internação foi de 7 dias
devido a particularidades para transferência da paciente para sua residência após condições de alta hospitalar.
CONCLUSÃO: A opção pelo tratamento endovascular de pacientes com síndrome de quebra-nozes se apresenta
como uma opção de extrema eficácia e com resultados satisfatórios e baixa morbidade e mortalidade, como
mostram os dados da literatura mundial. Novos estudos prospectivos ainda se fazem de suma importância para
uma análise mais criteriosa dos resultados a longo prazo no acompanhamento destes pacientes.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO Apresentador: Pedro Ferreira Pasetto Autores: Antonio Joaquim Serra de Freitas
Leonardo Silveira de Castro
Cláudio Santoro
Bruno Barone
Débora Oliveira da Silva
Celina Andrea Freitas do Rosário
Pedro Ferreira Pasetto
José Augusto Pires de Freitas
Valter Willian de Paiva
Ana Paula de Castro dos Santos
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22519 - ANGIOPLASTIA INFRA INGUINAL - ESTUDO RETROSPECTIVO INTRODUÇÃO A doença arterial obstrutiva periférica é uma patologia de enorme impacto sócio-econômico em
nosso meio. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde faz com que o paciente de entrada em centros de tratamento especializado em um estágio de doença avançado. MATERIAIS E METODOS Um estudo retrospectivo
entre agosto de 2014 e agosto de 2016 do perfil dos pacientes que dão entrada no serviço de cirurgia vascular
do hospital municipal Souza Aguiar, analisando suas comorbidades, estágio de lesão, evolução clínica, complicações e resultados pós angioplastia. Demostrando o perfil do paciente ao acessar o serviço público de saúde
e os resultados após utilização de técnica endovascular. RESULTADO: Estudo envolvendo 108 pacientes ( 86
Fontaine IV 22 III) submetidos a angioplastia infra-inguinal no determinado período sendo 67 femoral superficial
( 59 com stent), 41 distal, 8 casos evoluindo com hematoma em sítio de punção, 43 amputações menores e 21
amputações maiores CONCLUSÃO Os pacientes que acessam o nosso serviço chegam em um estagio avançado
de doença, porém, ainda assim, a técnica endovascular apresenta resultados satisfatórios.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: H.M. SOUZA AGUIAR Apresentador: FELIPE DE SOUZA MOTA Autores: FELIPE DE SOUZA MOTA
HUGO VILLELA
128
DARLENE PAIXÃO
RITA DE CASSIA PROVIETT CURY
ANTÔNIO CLAUDIO OLIVEIRA
RENATA VILLAS BOAS
LUCIANA NONATO
HENRIQUE SALLES BARBOSA
GUILHERME REDÓ MONTEIRO
MARCOS BARRETO ROSA
EDUARDO SILVA BARBOSA
AGNES BARCANIAS REDO
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22527 - MANEJO DO PACIENTE COM SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR - RELATO DE CASO A síndrome da veia cava superior secundária a doença benigna representa até 22 % dos casos da síndrome.
Atualmente a etiologia benigna mais comum é secundária ao cateterismo de veias centrais, seu aumento é crescente devido ao grande número de pacientes que utilizam o acesso central para hemodiálise, nutrição parenteral,
implante de marcapasso, monitoramento invasivo ou para simples infusão de drogas em internação hospitalar.
O tratamento com by-pass era a forma mais comum de tratamento nessa etiologia uma vez que apresenta bons
resultados a longo prazo, porém a angioplastia com stent é atualmente o tratamento de primeira linha. Recebemos em nosso serviço o paciente DBF, 55 anos, internado pela oftalmologia para tratamento de endoftalmite em
olho direito, portador de DM e IRC em HD por FAV em MSE. Apresentava edema moderado de face e pescoço,
cefaleia, tonteiras e circulação colateral exuberante em parede torácica anterior e pescoço, queixava-se de ortopneia e dormia com mais de um travesseiro. Relata acesso central para HD em veia jugular interna direita há
cerca de 1 ano. Foi realizada uma venografia através de punção da FAV com identificação da obstrução, classificada como tipo I, seguida de angioplastia com stent. Paciente recebeu alta com melhora da cefaleia e regressão
expressiva do edema de face já no primeiro dia do pós operatório, sendo encaminhado para acompanhamento
ambulatorial. No momento paciente em follow-up, apresenta melhora completa do edema, evidenciada pela
comparação de fotos e pela vestimenta usada antes com os botões abertos. Concluímos que a Síndrome da Veia
Cava Superior secundária ao cateterismo de veias centrais é uma patologia cada vez mais frequente e que pode
ser facilmente tratada alcançando bons resultados a curto, médio e longo prazo com o tratamento endovascular.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: SOUZA AGUIAR Apresentador: Agnes Barcanias Rego Autores: Agnes Barcanias Rego
Rita de Cássia Provietti Cury
Antônio Cláudio Pinto
Renata Villas Boas
Luciana Nonato
Henrique Salles Barbosa
Guilherme Redó Monteiro
Darlene L. N. Paixão
Felipe de Souza Mota
Hugo Alexandre Villela
Eduardo Silva Barbosa
Rodrigo Donicht
Fabiana Loureiro
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22533 - RESULTADOS DO TRATAMENTO DA DOENÇA ATEROSCLERÓTICA CAROTÍDEA POR ANGIOPLASTIA
TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA. INTRODUÇÃO O acidente vascular de origem isquêmica é a principal causa de déficit neurológico na população
129
idosa e têm grande impacto social. A doença cerebral extracraniana é responsável por aproximadamente 2030% destes casos, sendo a aterosclerose obliterante carotídea o seu principal fator etiológico. A faixa etária
idosa é a mais acometida, incidindo em 0,5% das pessoas com 60 anos e até 10% daqueles com 80 anos. A
sintomatologia pode ser amaurose, paresia ou plegia de membros, afasia, alterações do nível de consciência, diplopia, vertigem, cefaléia, dentre outros. A endarterectomia é o tratamento cirúrgico de escolha, reservando-se a
abordagem endovascular para casos selecionados, principalmente aqueles de alto risco. OBJETIVO: Apresentar
o resultado do tratamento endovascular da doença aterosclerótica carotídea através de angioplastia transluminal percutânea. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado uma análise retrospectiva descritiva baseada na análise
dos prontuários dos pacientes submetidos à angioplastia de carótida no período de Janeiro de 2010 até agosto
de 2016. Foram realizados 124 procedimentos. A incidência quanto a lateralidade foi de 72 (59%) à direita e
52 (42,6%) à esquerda. A idade média dos pacientes foi de 71 anos (variando de 56 a 86 anos), sendo que 77
(63,1%) eram do sexo masculino e 47 (36,9%) do sexo feminino. Os fatores de risco encontrados foram hipertensão arterial sistêmica em 98 (80,3%) pacientes, diabetes mellitus em 28 (22,9%), tabagismo em 35 (28,7%)
e insuficiência renal crônica em 9 (7,3%). O número de pacientes que já haviam apresentado antes do procedimento algum evento isquêmico foi de 76 (62,3%). Todos os casos foram tratados com stent e sistema de
proteção cerebral. RESULTADO: Houve ataque isquêmico transitório durante a manipulação do arco aórtico em
2 (1,7%) pacientes. Em 17 (13,9%) pacientes houve presença de debris no sistema de proteção cerebral. Todos
os casos foram realizados por via femoral e não houve complicações arteriais, como dissecção, pseudoaneurisma ou fístula arteriovenosa. Não foi levado em consideração a incidência de hematoma no sítio de punção.
CONCLUSÃO A angioplastia transluminal percutânea demonstrou ser um tratamento eficaz no tratamento da
doença aterosclerótica carotídea. Ela surge como opção ao tratamento cirúrgico convencional, com vantagem
de ser menos invasiva e com baixo índice de complicações, beneficiando principalmente pacientes de alto risco.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL SAO JOSE DO AVAI Apresentador: RICARDO TURRA PERRONE Autores: EUGÊNIO CARLOS DE ALMEIDA TINOCO
ANTONIO CASCELLI VAZ FILHO
LEONARDO BARROS PICCININI
RICARDO TURRA PERRONE
DANIEL FERNANDES GUIMARÃES
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22537 - RESULTADO DO TRATAMENTO DE EMBOLIZAÇÃO DE ARTÉRIA ILÍACA INTERNA NO TRATAMENTO
ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL INFRA-RENAL REALIZADO NO HOSPITAL SÃO JOSÉ
DO AVAÍ (ITAPERUNA – RJ). O tratamento Endovascular de aneurisma ( EVAR ) tem se tornado uma opção segura para abordagem de aneurisma artéria ilíaca comum (CIA) ou da artéria ilíaca interna (IIA), devido à sua eficácia melhorada, menor capacidade de invasão, e baixa taxa de morbidade e mortalidade, em comparação com cirurgia aberta. No entanto, em
tais casos EVAR requer a extensão distal da endoprótese aortoilíaca para além do óstio da artéria ilíaca interna
( AII ) e para dentro a artéria ilíaca externa (EIA), convencionalmente necessitando a embolização de uma ou
ambas as artérias ilíacas internas ( IIA). Sacrifício da IIA tem sido associada a graves complicações como isquemia dos tecidos nutridos por estas artérias. OBJETIVO: Apresentar o resultado do tratamento de embolização de
artéria ilíaca interna no tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal infra-renal realizado no Hospital São José do Avaí (Itaperuna – RJ). MATERIAL E MÉTODOS: Foi feita uma analise retrospectiva totalizando
66 casos de embolização de aneurisma no período de março 2012 a Janeiro de 2016, evidenciando que 78,78
% eram do sexo masculino e 21,22 % do feminino, com idade variando entre 33-93 anos (média de 63 anos),no
entanto 20 casos (30,30%) eram de ilíaca. Dentre esses 20 pacientes tratados com aneurisma de iliaca, 5 % dos
casos foram bilaterais, 15% de ilíaca direita e 80 % ilíaca esquerda. Todos os pacientes acompanhados foram
tratados com molas (coils) em artérias ilíacas internas, com diferença de tempo de trinta dias quando tratado
bilateralmente. RESULTADO: Entre os paciente estudados, foram observados sucesso em 100% dos procedimentos. Sendo que em 3% (2 casos) foi evidenciado no pós operatório tardio ocorrência de reenchimento do
saco aneurismático (endoleak tipo 2) pela artéria ilíaca interna. CONCLUSÃO O tratamento endovascular de em130
bolização de artérias iliacas, pré ou intra operatórias em correção de aneurisma de aorta abdominal infrarenal,
mostrou-se seguro, eficaz, com bom resultado e baixa incidência de endoleak.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL SAO JOSE DO AVAI Apresentador: RICARDO TURRA PERRONE Autores: EUGÊNIO CARLOS DE ALMEIDA TINOCO
ANTONIO CASCELLI VAZ FILHO
LEONARDO BARROS PICCININI
RICARDO TURRA PERRONE
DANIEL FERNANDES GUIMARAES
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22538 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL CONCOMITANTE A TROCA
VALVAR AÓRTICA PERCUTANEA (TAVI) / TRANSCATETER AORTIC VALVE IMPLANT/ RELATO DE CASO - HOSPITAL SÃO JOSÉ DO AVAÍ - ITAPERUNA - RJ INTRODUÇÃO: Paciente do sexo masculino, 85 anos, com estenose valvar aórtica severa, sintomática, com área
valvar de 0,8 cm², Velmax > 4m/s e gradiente médio de 54mmhg evidenciado pelo ecocardiograma. Durante
avaliação pré-procedimento foi observado à angiotomografia computadorizada um grande aneurisma da aorta
abdominal (AAA) sacular, com maior diâmetro de 100 mm e tortuosidade de artérias ilíacas. DISCUSSÃO: Foi
decidido pelo time multidisciplinar cardiovascular a abordagem endovascular da valva aórtica e do aneurisma
abdominal, devido ao alto risco. O implante valvar aórtico percutâneo trans-femoral (TF-TAVI) foi realizado previamente ao reparo da aorta por via endovascular (EVAR) do AAA, porém, durante o mesmo procedimento cirúrgico. A via de acesso foi realizada através da dissecção das artérias femorais devido à tortuosidade das artérias
ilíacas. RESULTADO: O sistema Edwards Sapien XT de 26 mm foi implantado sem complicações. Na sequência,
foi realizado o reparo do aneurisma de aorta abdominal com o implante das endopróteses COOK ZENITH TFF
36 X 95 mm com extensões a direita COOK ZENITH 13 X 74 mm / 24 X 56 mm e a esquerda COOK ZENITH 20
X 56 mm, sem endoleak e com uso de volume de contraste relativamente baixo (75 ml). CONCLUSÃO: EVAR
de AAA concomitante a TF-TAVI é uma opção viável para pacientes com risco cirúrgico proibitivo para correção
cirúrgica convencional.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL SAO JOSE DO AVAI Apresentador: RICARDO TURRA PERRONE Autores: EUGÊNIO CARLOS DE ALMEIDA TINOCO
ANTONIO CARLOS BOTELHO
ANTONIO CASCELLI VAZ FILHO
LEONARDO BARROS PICCININI
RICARDO TURRA PERRONE
JÚLIO TINOCO NUNES
LUIZ VINICIUS ANDRADE HIPOLITO
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22543 - TERAPÊUTICA ENDOVASCULAR DA DOENÇA VENOSA OCLUSIVA CENTRAL EM PACIENTES DIALÍTICOS NO HOSPITAL DO CORAÇÃO DO PARÁ Introdução: A estenose ou a oclusão de veias centrais pode ocorrer não apenas como consequência da inserção
de cateteres na população dialítica mas também de fístulas arteriovenosas, compressão tumoral e até trauma
vascular. As repercussões clínicas são as mais variadas, podendo apresentar-se desde assintomática até casos
expressivos de hipertensão venosa com clínica exuberante como verificado nos pacientes dialíticos com fístula
arteriovenosa ipisilateral a lesão venosa central. O presente trabalho tem como objetivo analisar o perfil demográfico dos pacientes e resultados obtidos nas angioplastias venosas centrais em nosso serviço. Metodologia:
Realizamos um estudo retrospectivo e descritivo, analisando os resultados obtidos nas angioplastias venosas
centrais realizadas no Hospital do Coração do Pará no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2015. Verifica131
mos o perfil demográfico dos pacientes tratados, as taxas de sucesso primário e secundário, a utilização ou não
de stents e as complicações, analisadas durante um período de acompanhamento de seis meses. Resultados:
Foram realizadas um total de 22 angioplastias venosas centrais em 18 pacientes (11 homens e 7 mulheres),
sendo 100% por hiperplasia intimal relacionada ao uso de cateteres. Os dados mostraram que 66,6% eram
hipertensos e 55,5% diabéticos. Em relação as angioplastias, 14 (63,6%) foram por estenoses e 8 (36,4%) por
oclusões. O stent foi implantado em 17 casos (77%). O sucesso técnico primário foi de 90,9% considerando
todos os casos. Em dois casos de oclusão não foi possível a recanalização da lesão por não progressão do fio
guia e em quatro houve a necessidade do emprego da técnica do varal para completar o procedimento. Ocorreu
um óbito no pós-operatório imediato. Durante o seguimento de seis meses, observamos perviedade de 81,8%.
Conclusão: As lesões venosas secundárias a introdução de cateteres centrais requerem cada vez mais uma
abordagem mais precoce e minimamente invasiva para manutenção e durabilidade do acesso definitivo.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ Apresentador: José Maciel Caldas dos Reis Autores: José Maciel Caldas dos Reis
Fabio Akimaro Kudó
Moises do Carmo Bastos
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22544 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ESTENOSE VENOSA CENTRAL POR VIA RADIAL Homem, 56 anos, diabético, hipertenso, com IRC dialítica e FAV em membro superior esquerdo, foi admitido
na emergência do HMMC, apresentando edema incapacitante em MSE, região cervical e face, possuindo Fístula
artério-venosa braquio-axilar, com enxerto de PTFe, confeccionada há 3 anos e estando Sintomático há 2 meses.
Ao exame do MSE: Pulso radial e ulnar amplos, FAV com frêmito, teste de Allen Negativo para isquemia. Realizado Eco-Doppler que demonstrou Fístula artério-venosa braquio-axilar, com enxerto dePTFe, Hipertensão Venosa
central por oclusão de veia Subclávia Esquerda e Artérias distais à FAV, pervias. Realizada punção Retrógrada
da artéria radial esquerda, com kit de Micro punção 4F; Passagem do Fio Guia Hidrofílico 0,035, com cateterização da FAV, e posicionamento em veia subclávia esquerda; Realizado troca do Bainha 4F pela Bainha 6F; e
feita angiografia que evidenciou oclusão em Veia Subclávia Esquerda, na junção com o Tronco Braquiocefálico
Esquerdo. Recanalização do seguimento ocluído e angioplastia com Cateter Balão progressivamente maior da
lesão oclusiva; Angiografia de controle evidenciou desague satisfatório para VCS, sem drenagem por colaterais
e ausência de lesões residuais. Paciente evoluiu com melhora significativa do edema, Pulso radial amplo e alta
no terceiro dia de pós-operatório. O acesso radial permite o tratamento concomitante da fístula,da artéria doadora e das lesões venosas centrais e a escolha desta via de acesso, permite o uso precoce da fístula, visto que
o paciente apresentava falência de acesso para implante de cateteres.
Eixo: Endovascular Surgery Instituição: HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAI Apresentador: Paulo Ronaldo Bohrer Monteiro Autores: Paulo Ronaldo Bohrer Monteiro
Danielle Jacome Cartaxo
Vitor Hugo Ovelheiro Cavaliere
Italo de Almeida Dall´Orto
Felippe Beer
Hugo Marques Tristao
Ana Asniv Hototian
Lidiane Luiz Damasio da Silva
Guilherme Nogueira d‘Utra
Raimundo Senra Barros
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
132
133
Phlebology &
Limphology
134
135
22248 - LIGADURA DE VCI APÓS FAF ABDOMINAL RESUMO: Introdução: Lesões traumáticas de veia cava inferior são raras, porém potencialmente fatais. Apresenta taxa de mortalidade de 50% na admissão hospitalar, sendo mais comum em traumas penetrantes com
acometimento de região infra-renal. Nos pacientes estáveis a TAC de abdome e pelve é o exame padrão ouro,
no entanto, nos casos de instabilidade hemodinâmica, laparotomia de emergência é o tratamento de escolha.
A mortalidade pós admissão hospitalar esta intimamente relacionada com abordagem inicial, que se baseia na
reanimação agressiva, assim como a associação com outras lesões intra-abdominais. Objetivo: Relato de caso
de paciente submetido a ligadura de VCI infra-renal após FAF abdominal, discutindo incidência, sintomatologia
e tratamento. Materiais e métodos: Revisão de literatura e relato de caso de ligadura de Veia Cava Inferior. Resultado: Masculino, 22 anos, vítima de FAF abdominal, apresentando na chegada choque hipovolêmico grau IV,
probabilidade de sobrevida segundo TRISS 41%. Submetido a laparotomia exploratória onde foi identificado hematoma retroperitonial expansivo a direita em zona I e zona II com sangramento ativo que evidenciaram lesão de
VCI infra-renal transfixante, além de múltiplas outras lesões. Devido a gravidade do paciente, optado por cirurgia
de controle de danos com ligadura da VCI e reabordagem em 48h. No momento paciente com 5 meses de PO
em acompanhamento ambulatorial, assintomático, sem alterações clinicas ou laboratoriais. Conclusão: Apesar
de sua alta mortalidade, pacientes que sobrevivem a cirurgia após lesões de veia cava associadas a instabilidade
hemodinâmica costumam evoluir com poucos sintomas a longo prazo. Com exceção dos casos de estabilidade
clinica e ausência de outras lesões graves, a literatura concorda com a realização de ligadura de VCI como uma
opção salvadora em casos onde a cirurgia de controle de danos se faz necessária.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL UNIVERSITARIO CAJURU Apresentador: GIOVANNA GOLIN GUARINELLO Autores: PAULO DE SOUZA FONSECA GUIMARÃES
GIOVANNA GOLIN GUARINELLO
DANIELLE CORRÊA DE ANDRADE
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22276 - ANATOMICAL VARIATIONS OF THE THORACIC DUCT: A PRELIMINARY REPORT IN ADULT AN FETAL
SPECIMENS The aim of the present study is founded upon the evaluation of the anatomical variations existing in the thoracic duct using sequential injection procedure. The different types, frequencies and the anatomical topography
were recorded and evaluated. A total of 28 bodies comprised by 12 adults and 16 fetuses were examined. By
employing a perfusion pump device, cadavers were sequentially perfused with acrylic colored latex first through
the internal marginal vein, then the thoracic duct at the interazygous-aortic recess and finally through posterior
tibial artery, After perfusion, thoracic duct were identified, partially dissected and the bodies were fixed by soaking with an aqueous solution containing 5% formalin v/v. Finally, further dissection and detailed photography
were performed on the specimens. The incidence in the formation of plexus shapes at different levels was clearly
evident in the adult samples comprehending 80% of them. Whereas the presence of the Cysterna chyli was detected in 100% of fetuses represented as an ampule dilatation at the beginning of the thoracic duct, only a single
adult specimen a dilatation was found at the lumbar lymphatic trunk level. Whether these modified anatomical
features (plexus shapes) would be capable to compensate, as derivative pathway, the lymphatic hypertension
after section of the thoracic duct is debated.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL MILITAR Apresentador: MIGUEL ANGEL AMORE Autores: MIguel Angel Amore
Rome Horacio
Bernardez Ricardo
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
136
22300 - AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA E SATISFAÇÃO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS SUBMETIDOS A IMPLANTE DE PORT-O-CATH BRAQUIAL Objetivo: Avaliar prospectivamente a segurança perioperatória, efetividade, complicações precoces e o grau de
satisfação de 35 pacientes submetidos ao implante de cateteres centrais de inserção periférica pela veia basílica.
Métodos: Trinta e cinco pacientes consecutivos com doença onocológica ativa necessitando de quimioterapia
foram acompanhados prospectivamente e submetidos ao implante de cateteres de longa permanência de inserção periférica entre novembro de 2013 e junho de 2014. Os procedimentos foram realizados em centro cirúrgico por uma mesma equipe composta por 3 cirurgiões vasculares. Os desfechos primários avaliados foram
as complicações pós-operatórias precoces, ocorridos em até 30 dias após o implante. A avaliação do grau de
satisfação foi realizada com base na aplicação de um questionário específico já utilizado em estudos prévios.
Resultados Em todos os casos, a punção ecoguiada da veia basílica foi possível e o procedimento concluído
com sucesso. As complicações precoces observadas incluiram 1 casos de tromboflebite de basílica e 1 caso de
infecção de bolsa, ambas tratadas clinicamente sem necessidade de retirada do dispositivo. Trinta e três dos 35
pacientes interrogados (94.3%), recomendariam o dispositivo para outras pessoas. Conclusão A implantação
do port braquial é uma opção factível, com baixo risco intra-operatório e semelhantes taxas de complicações
pós-operatórias imediatas quando comparado à dados já existentes da técnica convencional. Os pacientes estudados apresentaram-se satisfeitos com o dispositivo e recomendariam o procedimento para outras pessoas.
Palavras-chave: cateteres de longa permanência, quimioterapia, cateteres centrais de inserção periférica.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Marcelo Passos Teivelis Autores: Marcelo Passos Teivelis
Mariana Krutman
Igor Yoshio Imagawa Fonseca
Bruno Soriano Pignataro
Guilherme André Zottele Bomfim
Guilherme Centofanti
Rafael Noronha Cavalcante
Guilherme Yazbek
Kenji Nishinari
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22306 - OCLUSÃO DE VEIA CENTRAL CORREÇÃO ABERTA - RELATO DE CASO Introdução: As fístulas arteriovenosas (FAV) são o principal tipo de acesso para hemodiálise e suas complicações constituem uma das causas de internação de pacientes renais crônicos. Entre estas complicações destacam-se as estenoses / oclusões centrais (EOC) que prejudicam a qualidade dos acessos e a eficácia das sessões
de hemodiálise. Objetivo: Relatar o caso de um paciente com EOC submetido a correção aberta para salvamento
do acesso após tentativa de angioplastia. Material e Método: Homem, 50 anos, hipertenso de difícil controle
com dor e edema progressivos, pior há 3 meses, no membro superior direito, local onde havia uma FAV bráquio-cefálica confeccionada dois anos antes. Exame físico com edema assimétrico e circulação colateral exuberante no hemitórax direito. Tentativa de angioplastia por punção da FAV e da veia femoral comum direita sem
sucesso. Optado por confecção de uma ponte venosa com veia safena magna invertida a partir da veia cefálica
com deságue na veia jugular interna direita. Resultados: Pós-operatório com regressão significativa da dor e
do edema, além de diminuição da pressão venosa de 300 para 150mmHg. Conclusão: A principal causa de EOC
são os cateteres de longa permanência, principalmente aqueles implantados na veia subclávia. A primeira opção
para tratamento destas lesões tem sido as técnicas endovasculares (angioplastia sem ou com stent), porém,
na impossibilidade de execução, técnicas abertas (plastias, pontes) são efetivas e capazes de salvar o acesso
permitindo seu uso precoce e com boa durabilidade.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: Beneficência Portuguesa Apresentador: Tiago Rodrigues Cavalcante Autores: Luciano Rocha Mendonça
137
José Geraldo Ciscato Junior
João Germani Neto
Rafael Cespedes Catto
Roberto Marçal Vieira
Tiago Rodrigues Cavalcante
Tassiane Bonotto Horvatich
Heitor Fernandes Amorim
Raphael Kwitschal Lapezak
Lais Terem de Almeida
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22317 - PROGRAMA DE TREINAMENTO EM CATETERIZAÇÃO GUIADA POR ULTRASSOM INTRODUÇÃO: A cateterização vascular com finalidades de monitorização hemodinâmica, via de infusão de
soluções, medicações, nutrição parenteral (NPT), hemodiálise temporária, coleta de amostras sanguíneas para
análise, é um procedimento extremamente frequente. O risco de complicações é dependente de alguns fatores
incluindo, mas não limitado, à experiência do operador, urgência na realização do procedimento, bem como
fatores relacionados ao paciente.Com o objetivo de avaliar o grau de aprendizado após realização de um curso
teórico-prático seguindo a sugestão American College of Emergency Physicians (ACEP) foi aplicado um questionário ao final do curso. Como validade externa, possui a intenção de padronizar o curso tornando uma meta em
nosso serviço de residência médica a fins de diminuir complicações supracitadas. MATERIAL E MÉTODODO: Foi
realizado um curso para 11 médicos de diversas especialidades, composto por 1 hora de aula teórica e 2 horas
de aula prática com moldes de gelatina, utilizando dois aparelhos de ultrassonografia aleatórios. Antes do curso
foi realizado um questionário a todos participantes com 11 perguntas sobre acesso venoso central, e após, 30
dias do curso um novo questionário, com outras 11 perguntas avaliando o aprendizado, a utilização e conceitos
adquiridos com o curso. RESULTADO E CONCLUSÃO: A grande maioria, oito participantes, estavam utilizando
a punção venosa central ecoguiada já no primeiro mês, enquanto apenas um não havia utilizado até o momento
do questionário. Todos os que realizaram cateterização venosa central ecoguiada (US CVC) escolheram a veia
jugular como o 10 sítio de punção preferencial e um deles utilizou também a veia femoral como alternativa.
Novamente, foi questionado sobre o tempo usado para realizar a cateterização venosa central comparando o
ecoguiado com pontos a anatômico e, 71% consideraram mais rápido a US CVC, tendo maior índice de sucesso
e com menor número de tentativas. No nosso curso, dos nove participantes cujos dados foram incluídos nesse
trabalho, oito já estavam utilizando o método como escolha. Através da portabilidade dos equipamentos, associado ao treinamento da equipe e dos profissionais médicos, sugere-se que a utilização da técnica de punção
venosa ecoguiada assegura diminuição das complicações relacionadas à inserção assim como aumento da
segurança aos pacientes, sendo boa prática médica nos locais onde a técnica está disponível.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: M Apresentador: Clandio de Freitas Dutra Autores: Clandio de Freitas Dutra
Vinícius Victorazzi Lain
Maurício Guagnini Boldo
Diego Machado Terres
Scheila dos Santos Cardoso
Roberto Scheibler Heck
Eduardo Dalbosco
José Luiz Guimarães Filho
Matheus Piccoli Martini
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22318 - PROGRAMA DE TREINAMENTO EM CATETERIZAÇÃO GUIADA POR ULTRASSOM INTRODUÇÃO: A cateterização vascular com finalidades de monitorização hemodinâmica, via de infusão de
138
soluções, medicações, nutrição parenteral (NPT), hemodiálise temporária, coleta de amostras sanguíneas para
análise, é um procedimento extremamente frequente. O risco de complicações é dependente de alguns fatores
incluindo, mas não limitado, à experiência do operador, urgência na realização do procedimento, bem como
fatores relacionados ao paciente.Com o objetivo de avaliar o grau de aprendizado após realização de um curso
teórico-prático seguindo a sugestão American College of Emergency Physicians (ACEP) foi aplicado um questionário ao final do curso. Como validade externa, possui a intenção de padronizar o curso tornando uma meta em
nosso serviço de residência médica a fins de diminuir complicações supracitadas. MATERIAL E MÉTODODO: Foi
realizado um curso para 11 médicos de diversas especialidades, composto por 1 hora de aula teórica e 2 horas
de aula prática com moldes de gelatina, utilizando dois aparelhos de ultrassonografia aleatórios. Antes do curso
foi realizado um questionário a todos participantes com 11 perguntas sobre acesso venoso central, e após, 30
dias do curso um novo questionário, com outras 11 perguntas avaliando o aprendizado, a utilização e conceitos
adquiridos com o curso. RESULTADO E CONCLUSÃO: A grande maioria, oito participantes, estavam utilizando
a punção venosa central ecoguiada já no primeiro mês, enquanto apenas um não havia utilizado até o momento
do questionário. Todos os que realizaram cateterização venosa central ecoguiada (US CVC) escolheram a veia
jugular como o 10 sítio de punção preferencial e um deles utilizou também a veia femoral como alternativa.
Novamente, foi questionado sobre o tempo usado para realizar a cateterização venosa central comparando o
ecoguiado com pontos a anatômico e, 71% consideraram mais rápido a US CVC, tendo maior índice de sucesso
e com menor número de tentativas. No nosso curso, dos nove participantes cujos dados foram incluídos nesse
trabalho, oito já estavam utilizando o método como escolha. Através da portabilidade dos equipamentos, associado ao treinamento da equipe e dos profissionais médicos, sugere-se que a utilização da técnica de punção
venosa ecoguiada assegura diminuição das complicações relacionadas à inserção assim como aumento da
segurança aos pacientes, sendo boa prática médica nos locais onde a técnica está disponível.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: M Apresentador: Clandio de Freitas Dutra Autores: Clandio de Freitas Dutra
Vinícius Victorazzi Lain
Maurício Guagnini Boldo
Diego Machado Terres
Scheila dos Santos Cardoso
Roberto Scheibler Heck
Eduardo Dalbosco
José Luiz Guimarães Filho
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22321 - ESTUDO CLÍNICO, RANDOMIZADO, CONTROLADO E TRIPLO CEGO PARA COMPARAR POLIDOCANOL
DILUIDO EM GLICOSE VERSUS GLICOSE PURA PARA O TRATAMENTO DE TELANGIECTASIAS EM MEMBROS
INFERIORES - PG3T
Contexto: As telangiectasias são vênulas ou capilares anormalmente dilatados, localizados na porção intradérmica da pele, com diâmetro inferior a 1mm e classificadas pelo American Venous Forum como doença venosa
leve CEAP C1. Os pacientes frequentemente apresentam como queixa principal o incômodo estético ou sintomas leves. O tratamento mais comumente empregado consiste de escleroterapia, técnica pouco invasiva e com
rápida recuperação clínica. Os medicamentos esclerosantes são variados e não existe um consenso na literatura
sobre quais seriam os mais eficazes e seguros. Objetivos: Primário: avaliar os desfechos de eficácia, em eliminar
as telangiectasias da área e desfecho de segurança, para ocorrência de manchas de hiperpigmentação. Secundário: investigar quaisquer fatores que possam se correlacionar com os resultados, além de outros eventos
adversos maiores ou menores. Casuística e Métodos: As pacientes selecionadas apresentavam telangiectasias
na face lateral da coxa de um membro inferior. Eram incluídas após assinarem o TCLE randomizadas em dois
grupos de tratamento por ordem temporal: grupo 1 - recebeu polidocanol 0,2% diluído em glicose 70%; grupo
2 - recebeu glicose 75% pura e submetidas a mapeamento duplex venoso do membro incluído. Na primeira
consulta (D0), foram anotados dados epidemiológicos e clínicos, registro fotográfico e tratamento das telangiectasias da área alvo. Foram realizados retornos com 7 dias (D7) e 60 dias (D60) e novamente anotados dados
139
clínicos e registro fotográfico. As fotografias foram analisadas posteriormente com uso de software ImageJTM
por dois avaliadores cegos e independentes, tanto para eficácia quanto para manchas de hiperpigmentação de
maneira triplo cega. Resultados: Foram incluídos 115 pacientes do sexo feminino. 98 concluíram o estudo,
sendo 51 pacientes do grupo 1 e 47 do grupo 2. Os grupos apresentaram critérios epidemiológicos e clínicos
estatisticamente semelhantes. Para o desfecho eficácia, houve resultado estatisticamente favorável para o grupo
1 (p<0,001). Para o evento adverso mancha de hiperpigmentação também houve resultado estatisticamente favorável para o grupo 1 (p<0,05). Para o desfecho segurança, não ocorreu nenhum evento adverso maior para os
dois grupos. Conclusão: A solução de polidocanol 0,2% diluída em glicose 70% foi mais eficaz na eliminação de
telangiectasias e mais segura em promover menor quantidade de manchas de hiperpigmentação nas condições
apresentadas neste estudo.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP Apresentador: Marcone Lima Sobreira Autores: Marcone Lima Sobreira
Matheus Bertanha
Regina Moura
Rafael Elias Farres Pimenta
Paula Angeleli Bueno de Camargo
Winston Bonetti Yoshida
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22337 - ANGIOPLASTIA DE VEIA ILIACA NO TRATAMENTO DE SINDROME DE COCKETT: UM RESULTADO A
SER DISCUTIDO Analise de 20 pacientes operados de 2012-2016 pela Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da FMUSP, sendo excluídos dessa casuística os casos de insucesso na angioplastia e as flebografias diagnósticas sem lesão
hemodinamicamente significativa. Foram 19 pacientes do sexo feminino (95%), com a média de idade de 44,2
anos (31-65). Todos os pacientes tinham história de pelo menos um episódio de trombose venosa profunda
proximal, sendo que nenhum deles foi operado na fase aguda da trombose. Todos os pacientes eram sintomáticos, sendo as principais queixas edema de membro inferior esquerdo em 50% dos casos, claudicação venosa
20%, varizes calibrosas 15%, insuficiência venosa crônica grave com úlcera ativa 10%. Varizes pélvicas e ou
genitais foram observadas em exame de imagem em 12 pacientes (60%). Fora realizada angioplastia com stent
em 100% dos casos. O uso médio de stents foi de 1,8 (1-3), sendo locado apenas na ilíaca comum em 6 casos
(30%), cobrindo até ilíaca externa em 11 casos (55%) e até a femoral comum esquerda em 3 casos (15%).
Analisamos também o local mais distal angioplastia com balão e na nossa casuística temos s10 casos foram
angioplastados desde a porção final da veia cava até a veia femoral comum esquerda, 4 casos até a veia femoral
superficial e 1 caso até a veia poplítea. Não houve complicações intraoperatórias ou pós operatórias nesses
pacientes, e o tempo de internação pós-operatória por de 1,5 dias. Dos 20 casos analisados, a patência total até
agosto de 2016 é de 65% dos casos, total absoluto de 13 angioplastias, com tempo de perviedade médio de 13
meses (2-43 meses). 7 pacientes estão com stent ocluído (35%). O tempo de seguimento dos casos se diferem
pelo ano em que foram operados, sendo que 7 casos tiveram tempo de seguimento inferior há 1 ano. A patência
primária da angioplastia em 3 meses é de 95% dos casos (19 pacientes), em 12 meses é de 46% dos casos,
6 dos 13 casos operados há mais de 12 meses. 11 pacientes (55%) ainda apresentam algum grau de sintoma,
2 pacientes assintomáticos (10%) e perdemos seguimento de 6 pacientes (35%). Dos pacientes sintomáticos,
9 deles (81%) relatam sintomas residuais apenas, melhores com relação a queixa do pré-operatório. Nenhum
dos pacientes, mesmo dentre os pacientes com stent ocluído, referem piora dos sintomas com relação a queixa
pré-operatória. Dos 20 pacientes operados, 4 deles (20%) foi indicado reabordagem cirúrgica por estenose ou
oclusões sintomáticas do stent.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP Apresentador: DAFNE BRAGA DIAMANTE LEIDERMAN Autores: Dafne Braga Diamante Leiderman
Mayara Leite Coutinho
140
Gabriella Richards
Debora Yumi Ferreira Kamikava
Walter Campos
RINA MARIA PEREIRA PORTA
Erasmo Simão da Silva
RAFAEL BIRELO MARTINS
PEDRO PUERCH-LEÃO
NELSON DE LUCCIA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22347 - LASER DE BAIXA FREQUÊNCIA NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS CRÔNICAS DE MEMBROS INFERIORES A úlcera de membros inferiores é caracterizada como perda circunscrita ou irregular do tegumento (derme e
hipoderme), geralmente relacionada ao sistema vascular, arterial ou venoso. A úlcera venosa é complicação
mais importante da insuficiência venosa crônica e representa 60-70% de todas úlceras de membros inferiores.
Demais etiologias incluem doenças arteriais, linfáticas, inflamatórias e outras. Resultam, quando crônicas, em
condição extremamente debilitante que reduz qualidade de vida, causando desconforto social e custos consideráveis ao doente e sociedade. O emprego de fontes de luz de baixa potência pode propiciar recurso terapêutico,
tendo por objetivo abreviar o período de cicatrização. Tem efeito na fotobioestimulação e fotobiomodulação, resultando em aumento da taxa de proliferação de células, da produção de fibroblastos e síntese de colágenos, da
síntese de RNA, DNA e ATP, vascularização e variações na condução nervosa. O trabalho descreve seguimento
ambulatorial de 5 pacientes com úlceras crônicas em membros inferiores (diversas etiologias) que haviam sido
submetidos a terapêuticas prévias, sem sucesso. Proposto a tais pacientes a realização domiciliar de terapia de
baixa potência empregando os LEDs (Light Emitting Diode), duas vezes ao dia, 30 minutos por sessão (ondas
de 625 nm), seguido de curativo estéril com soro fisiológico. Tais pacientes realizaram seguimento semanal em
ambulatório, mantendo observação por mesmo pesquisador, sendo utilizado para mensuração da área da ferida
fotografias semanais da lesão. Os aparelhos de LEDs foram disponibilizados pelo serviço de cirurgia vascular
aos pacientes, bem como o refil plástico utilizado para aplicação das placas em contato com a lesão. Foi observado diminuição progressiva da profundidade e extensão das lesões, surgimento de ilhas de cicatrização, com
aumento do tecido de granulação, diminuição importante do exsudato e coloração mais clara da ferida. Tais
melhoras foram observadas já nas primeiras semanas de tratamento. Notou-se em melhora da queixa álgica em
feridas em todos os casos. Em seguimento clínico por 2 meses dos pacientes notou-se cicatrização em mais de
70% das feridas inicialmente apresentadas. A aplicação do laser de baixa frequência com comprimento de onda
de 625 nm em pacientes portadores de úlceras em membros inferiores mostrou-se excelente opção terapêutica
a ser adotada. Trata-se de terapia complementar, de baixo custo, que melhora evolução cicatricial e reduz dor
local.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO Apresentador: Marcus Vinicius Canteras Raposo da Camara Autores: marcus vinicius canteras raposo da camara
beatriz moschiar almeida
Marcelo Rodrigo de Souza Moraes
Henrique Jorge Guedes
Luis Carlos Uta Nakano
Jorge Eduardo de Amorim
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22349 - FIBRINÓLISE FARMACOMECÂNICA PARA TRATAMENTO DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM PACIENTES COM CÂNCER. Introdução: O tratamento atual da trombose venosa profunda (TVP) previne a progressão do trombo e diminui
o risco de tromboembolismo pulmonar, mas não tem eficácia na diminuição do coágulo formado que pode
141
evoluir em até 40% dos pacientes para uma disfunção valvular. O objetivo do estudo foi avaliar a curto e longo
prazos os resultados da fibrinólise fármaco-mecânica nos pacientes com TVP proximal ou de Veia Cava Superior
na vigência de doença neoplásica avaliando-se a eficácia, a presença de sinais de síndrome pós-trombótica e a
sua morbimortalidade. Material e Métodos: Este foi um estudo prospectivo onde de 10/2012 a 01/2016 foram
incluídos os pacientes do AC Camargo Cancer Center, portadores de TVP proximal (territórios ilíaco-femoral ou
fêmoro-poplíteo) ou de Cava Superior portadores de doença neoplástica elegíveis para o tratamento fibrinolítico farmacomecânico ou mecânico de acordo com os critérios adotados no Attract trial. O procedimento de
fibrinólise foi sempre realizado utilizando-se o dispositivo Angiojet acompanhado ou não do fibrinolítico (rTPA).
Avaliou-se a técnica cirúrgica, a recanalização do sistema venoso no intra e pós-operatório (Grau I,II ou III),
bem como a sobrevida dos pacientes num período de até 24 meses Resultados: Foram tratados 10 pacientes,
sendo deles 7 eram do sexo feminino. A maioria apresentava TVP proximal de membros inferiores (6 casos). A
Neoplasia mais frequente foi a do trato gastrointestinal. A fibrinólise mecânica isolada foi utilizada em 3 casos
onde havia contraindicação para o uso do fibrinolítico. Um filtro de Veia Cava inferior foi inserido na metade
dos casos. Conseguiu-se a recanalização significativa (Grau II e III) em todos os casos. A complicação mais
frequente no intra-operatória foi a bradicardia (3 casos), no pós-operatório a insuficiência renal (2 casos) e uma
perfuração venosa. Após 24 meses de seguimento, todos os casos de TVP de cava superior e somente 1 caso
dos portadores de TVP em membro inferior estavam vivos. Conclusão: A Fibrinólise farmacomecânica com a
utilização do Angiojet é um procedimento de eficácia terapêutica, mas associada a complicações inerentes ao
método. Os pacientes portadores de TVP em território de membros inferiores apresentaram um pior prognóstico em relação a os cava superior.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL AC CAMARGO Apresentador: Guilherme Yazbek Autores: Guilherme Yazbek
Kenji Nishinari
Mariana Krutman
Guilherme André Zottelle Bomfim
Bruno Soriano Pignataro
Igor Yoshio Imagawa Fonseca
Rafael Noronha Cavalcante
Marcelo Passos Teivelis
Guilherme Centofanti
Nelson Wolosker
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22363 - TRATAMENTO ABERTO COM ANASTOMOSE DA VEIA OVARIANA ESQUERDA NA VEIA ILÍACA COMUM
ESQUERDA PARA TRATAMENTO DE SÍNDROME DE NUTCRACKER POSTERIOR – RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: Revisão de prontuário do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP para relatar
caso de tratamento aberto com derivação venosa da Veia Ovariana Esquerda para tratamento de Síndrome de
Nutcracker Posterior sem sucesso no tratamento endovascular prévio. MATERIAL E MÉTODO: Paciente de 36
anos com história de dor pélvica crônica e hipermenorréia com tentativa pregressa, há 02 anos, de embolização
das varizes pélvicas pela radiologia intervencionista, sem sucesso. Apresentava ultrassom pélvico com achado
de vasos ectasiados em territórios arqueado, para-cervicais e anexiais bilateral. Realizou angiotomografia abdominal com achado de Sindrome de Nutcracker Posterior - Veia Renal Retroaórtica. Sem hematúria macro ou
microscópica, sem alteração de função renal mas com varizes pélvicas sintomáticas. Uma vez que a paciente
não se beneficiou de cirurgia endovascular prévia e apresentando Veia Renal Esquerda Retroaórtica, optou-se
por derivação venosa com anastomose término-lateral da Veia Ovariana Esquerda com a Veia Ilíaca Esquerda e
ligadura distal da Veia Ovariana Esquerda por acesso extraperitoneal a esquerda. RESULTADO: Paciente evoluiu
bem, sem sinais de complicações do procedimento cirúrgico ou de tromboses recebendo alta no 2º pós operatório. Retornou em ambulatório bem e relatando melhora dos sintomas clínicos. Após 15 dias, realizou angiotomografia demonstrando patência da Veia Ovariana Esquerda. CONCLUSÃO: o tratamento aberto com derivação
venosa para pacientes apresentando Sindrome de Nutcracker mostra-se uma proposta terapêutica segura e com
142
bons resultados principalmente em pacientes com Sd. Nutcracker posterior onde o tratamento endovascular se
mostra impossível ou ineficiente.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA USP Apresentador: NICOLE INFORSATO Autores: Nicole Inforsato
Mayara Leite Coutinho
Tatiane Carneiro Gratão
Zally Siqueira Reges
Carolina Faustino Brito
Walter Campos Junior
Pedro Puech-Leão
Nelson De Luccia
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22364 - TRATAMENTO DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM 400 PACIENTES COM RIVAROXABANA. Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV), que inclui a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP) apresenta alta prevalência em pacientes com neoplasias. Durante a anticoagulação pacientes com
câncer apresentam maior incidência de retromboses e sangramentos. Materiais e Métodos: Coorte retrospectiva
com 400 pacientes com câncer ativo e TEV tratados com rivaroxaban. O estudo ocorreu durante o periodo de
janeiro de 2012 a junho de 2015 e o objetivo foi avaliar a efetividade da medicação através da incidência de
retrombose e a segurança através da incidência de sangramentos. Resultados: Dos 400 pacientes 223 (55,8%)
eram do sexo feminino. 362 (90,5%) tinham tumores sólidos e 67% desses tumores sólidos eram metastáticos.
Total de 302 (75,5%) iniciaram tratamento com enoxaparina (mediana, 3, média, 5.6, DP, 6.4 dias) seguido de
rivaroxaban. Noventa e oito paciente receberam (24,5%) receberam a medicação conforme orientado na bula
(15mg por 21 dias seguido por 20mg por dia). Houve recorrência em 3,25% dos pacientes e sangramento maior
em 5,5% dos pacientes durante a anticoagulação (mediana, 118, média, 163,9, DP 159,9 dias). Conclusão: A
rivaroxabana pode vir a ser uma opção atrativa no tratamento do tromboembollismo venoso no paciente com
cancer ativo.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL AC CAMARGO Apresentador: Bruno Soriano Pignataro Autores: Bruno Soriano Pignataro
Kenji Nishinari
Guilherme Yazbek
Mariana Krutman
Guilherme André Zottelle Bomfim
Igor Yoshio Imagawa Fonseca
Rafael Noronha Cavalcante
Marcelo Passos Teivelis
Guilherme Centofanti
Nelson Wolosker
Solange Moraes Sanches
Eduardo Ramacciotti
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22366 - RELATO DE CASO DE VALVULOPLASTIA INTERNA DE VEIA FEMORAL E PROPOSTA DE PROTOCOLO
DE TRATAMENTO PARA REFLUXO DO SISTEMA PROFUNDO Introdução: a insuficiência venosa é uma das doenças vasculares de maior prevalência e que geram mais impacto socioeconômico. O tratamento do refluxo do sistema venoso superficial dos membros inferiores tem sido
amplamente estudado, entretanto o acometimento do sistema profundo torna as opções terapêuticas cirúrgicas
143
mais complexas e menos utilizadas habitualmente. Objetivo: relatar o caso de paciente com insuficiência venosa
crônica CEAP 6 devido a refluxo de veia femoral esquerda tratado com valvuloplastia interna e propor fluxograma de tratamento para pacientes com insuficiência venosa superficial e/ou profunda. Resultados: paciente
do sexo masculino de 57 anos, vítima de trauma automobilístico em 2012 com trombose venosa profunda
(TVP) de eixo femoropoplíteo esquerdo, evoluiu com úlcera em perna esquerda e refluxo em veia profunda,
sem acometimento do sistema superficial, submetido a flebografia do sistema profundo no pré-operatório e em
seguida a valvuloplastia interna de veia femoral esquerda, com sucesso, evoluindo com fechamento da úlcera
e melhora do edema. Conclusão: a insuficiência venosa crônica em pacientes com úlcera ativa ou cicatrizada
possui grande variedade de técnicas cirúrgicas invasivas e não-invasivas quando a fonte do refluxo é o sistema
superficial, entretanto quando esse é normal e o refluxo se concentra no sistema profundo a cirurgia tem sido
menos indicada, pelo risco de TVP no pós-operatório. De acordo com a literatura, a valvuloplastia tem excelente
resultado no tratamento do refluxo e da úlcera de estase, o que pudemos observar nesse paciente, justificando
o tratamento cirúrgico do sistema profundo quando o sistema superficial é saudável em pacientes CEAP 5 e 6.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentador: Nathália Elino da Silveira Autores: Nathália Elino da Silveira
Eduardo Wagner Guimarães Marques da Silva
Lucas Augusto Basbosa Silva
José Eduardo Sobral Barrocas Filho
Renata Figueiredo Reis
Lais Faina
Bernardo Santos de Souza
Luana Gouveia Rocha Rio do Carmo
Bruno do Amaral Pedrete
Marcus Humberto Tavares Gress
Rodrigo Andrade Vaz de Melo
Jackson Silveira Caiafa
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22376 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO DE VARIZES DE
MEMBROS INFERIORES EM HOSPITAL PÚBLICO DE CAMPINAS-SP Introdução A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) apresenta-se em pacientes com algum grau de hipertensão
venosa periférica, seja do sistema venoso superficial, profundo ou ambos. A região de Campinas apresenta
alta prevalência de IVC, mas poucos trabalhos avaliaram o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos a
procedimento cirúrgico. O presente estudo busca esclarecer e comparar o perfil epidemiológico desta população frente à literatura disponível. Materiais e métodos Foram analisados 166 prontuários de pacientes que
submetidos a algum tipo de procedimento cirúrgico para varizes de membros inferiores nas dependências do
Complexo Hospitalar Prefeito Edvaldo Orsi, em Campinas-SP, no período de março de 2015 a março de 2016.
Foram coletados dados clínicos, idade, gênero, sintomatologia, comorbidades, classificação clínica CEAP e procedimento cirúrgico realizado. O seguimento foi realizado com retornos pré-operatório e pós-operatório em, no
mínimo, duas consultas subseqüentes, com média de 60 dias. Resultados O sexo feminino apresentou maior
prevalência (81,3%), numa proporção 1:4,2. A média de idade dos pacientes analisados foi de 46,28 anos. A dor
tipo cansaço ou queimação foi a mais freqüente (84,9%). Noventa e quatro (56,6%) pacientes apresentaram-se
sem comorbidades, quarenta e cinco (27,1%) pacientes relatavam tabagismo, dezoito (10,8%) relatavam Diabete Melitus, oito (4,8%) apresentavam Hipertensão Arterial Sistêmica e quatro (2,4%) apresentavam obesidade
em algum grau. A classificação clínica CEAP mais prevalente foi C2, com 131 (78,9%) casos, sendo que 111
(84,7%) no sexo feminino. Exérese de colaterais unilateral foi realizada em 54,2% dos pacientes, safenectomia
de membro inferior direito em 16,9% e safenectomia de membro inferior esquerdo em 15%; 12 (7,2%) pacientes apresentaram infecção de ferida operatória. Não houveram descrições de deiscência de ferida operatória ou
trombose venosa profunda na amostra analisada. Conclusão Neste trabalho de levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes submetidos a algum procedimento cirúrgico eletivo para varizes de membros inferiores
144
no município de Campinas, a maior prevalência é de mulheres jovens, sem comorbidades, com sintomas não
limitantes e/ou incapacitantes, mas com algum prejuízo em sua qualidade de vida. A cirurgia mais realizada foi
exérese de colaterais unilateral, com ocorrência de alguns casos de complicações leves.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: COMPLEXO HOSPITALAR PREFEITO EDVALDO ORSI Apresentador: BRUNO DE OLIVEIRA ARAUJO SOUSA Autores: Bruno de Oliveira Araujo Sousa
Bruna Zini de Paula Freitas
Renata Rossato
José Felipe Freire Martins
Alex Aparecido Cantador
Andreia Marques de Oliveira Dalbem
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22403 - FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS SAFENO POPLÍTEAS – ANÁLISE RETROSPECTIVA DO SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR DA DISCIPLINA DE MOLÉSTIAS VASCULARES DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP Objetivo: Analisar a experiência do Serviço de Cirurgia Vascular da Disciplina de Moléstias Vasculares do Hospital de Clínicas da UNICAMP na confecção de acessos alternativos à hemodiálise. Avaliou-se a confecção de
fístulas safeno-poplíteas, sua eficácia, possíveis complicações e perviedade em seis meses de seguimento. Casuística: Foram confeccionadas 9 fístulas arteriovenosas em membros inferiores, no período de janeiro de 2011
– junho 2015, divididas em dois grupo, 7 safeno-poplítea sem prótese e 2 com intermediação de prótese, em
pacientes com doença renal crônica em estádio clínico avançado, sem acesso viável em membros superiores.
Resultados: A técnica predominantemente foi a superficialização da veia safena magna, anastomosando-a na
artéria poplítea acima da interlinha. Em dois casos de anatomia desfavorável foi utilizada prótese de politetrafluoretileno, anastomosando-a no coto de safena magna. A perviedade das fístulas no pós-operatório imediato
foi de 100%, avaliada pelo frêmito ao término do procedimento. Houve infecção de ferida operatória em 1 caso
e presença de complicações locais em outros 3 casos. Na evolução, dois pacientes perderam o acesso por
trombose de veia safena no quinto e sexto mês de pós-operatório. Dois foram a óbito, ambos no quinto mês de
pós-operatório – sem relação direta com o procedimento. Conclusão: As fístulas arteriovenosas de membros
inferiores, tipo safeno-poplíteas, são uma opção factível para pacientes que aguardam terapia de substituição
renal, quando foram esgotadas todas as alternativas de acesso em membros superiores.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Apresentador: Leandro Pablos Rossetti Autores: Leandro Pablos Rossetti
Ana Carla Santos
Carla Aparecida Faccio Bosnardo
Ana Terezinha Guillaumon
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22410 - UTILIZAÇÃO DE QUESTIONÁRIO DE SINTOMAS E BUSCA ATIVA DE SÍNDROMES VENOSAS COMPRESSIVAS INTRA-ABDOMINAIS EM AMBULATÓRIO DE CIRURGIA VASCULAR: RESULTADOS INICIAIS. INTRODUÇÃO A Síndrome de May-Thurner (SMT) tem prevalência variando de 2%-24% em diferentes estudos.
Por ser uma patologia que necessita alto índice de suspeição para o diagnóstico, pois os sinais e sintomas confundem-se com varizes de etiologia primária, esta discrepância pode ser decorrente da baixa identificação dos
portadores da doença entre os diferentes autores. Este estudo procurou investigar se a busca ativa por diagnósticos de SMT em nível ambulatorial aumenta o reconhecimento dessa doença. MATERIAIS E MÉTODOS Estudo
retrospectivo com análises de prontuários dos pacientes com patologia venosa atendidos no ambulatório de
cirurgia vascular do Hospital da Cidade de Passo Fundo, RS, de julho de 2014 a dezembro de 2015. Os dados de
dois ambulatórios foram comparados. Em um deles (AMB1) foi realizada busca ativa dos pacientes com SMT
com questionário e exames de imagem na menor suspeita da síndrome. Os resultados foram comparados e
145
analisados com teste de proporção entre variáveis, com nível de significância de 5%. RESULTADOS No AMB1
foram avaliados 418 pacientes, sendo 170 (40%) avaliados por patologia venosa. No AMB2 foram avaliados
583 pacientes, sendo 303 (52%) por patologia venosa. A idade média do grupo foi 54 anos (19-86 anos). Dos
170 pacientes, do AMB1, 127 (74%) eram do sexo feminino, 39 homens e 4 não registrados. No AMB2, 390
(69%) eram do sexo feminino. No AMB1, o interrogatório foi positivo em 12 pacientes (7%). O sintoma mais
frequente foi dispareunia em 100% e constipação o menos referido (8,3%). 45,9% dos pacientes enquadravase na categoria CEAP C2. O diagnóstico de SMT foi confirmado em 11 (6.4%) pacientes. No ambulatório 2, foi
realizado o diagnóstico em 2 (0.5%) pacientes. O resultado entre os grupos foi comparado e a realização de
busca ativa teve significância estatística (p<0,001) para o diagnóstico de SMT. CONCLUSÃO A identificação da
SMT requer um alto índice de suspeição. Nosso estudo sugere que pode haver um subdiagnóstico dessa patologia na prática clínica diária, demonstrando que a busca ativa nos pacientes resulta em maior diagnóstico e,
portanto, tratamento adequado.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Mateus Picada Correa Autores: Mateus Picada Correa
Larissa Bianchini
Flávia Cristina Marafon
Francis Vogel
Rafael Stevan Noel
Julio Cesar Bajerski
Flavio Korb
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Jaber Nashat Saleh
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22411 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA SÍNDROME DE QUEBRA-NOZES – EXPERIÊNCIA DE UM ANO COM
QUATRO PACIENTES. INTRODUÇÃO: A Síndrome de Quebra-Nozes (SQN) é a uma variação anatômica da veia renal esquerda, onde
ocorre uma compressão pela angulação acentuada da artéria mesentérica superior em sua emergência da aorta. Essa compressão cria um gradiente de pressão venosa e consequente congestão do rim esquerdo, com
formação de circulação colateral. Em geral, a maior prevalência ocorre na segunda e terceira décadas de vida,
sendo levemente maior no sexo feminino. O tratamento depende da severidade do quadro clínico do paciente.
Nos casos em que os sintomas são brandos e não persistentes, o manejo conservador pode ser eficaz. Já naqueles sintomáticos extremos, com evolução do quadro, o tratamento pode variar desde cirurgia convencional
até o tratamento endovascular. Apresentamos nossa experiência de quatro pacientes em um ano submetidos
a tratamento endovascular da SQN MATERIAL E MÉTODOS: Análise retrospectiva de prontuários de pacientes
portadores de SQN tratados no Invasc pela técnica endovascular. RESULTADOS: No período de junho de 2015
até julho e 2016, quatro pacientes femininas com idade média de 38,5 anos portadoras de SQN foram tratadas
no Invasc pela técnica endovascular. Três pacientes apresentavam sintomas de síndrome da congestão pélvica,
uma apresentava dor lombar aguda. Uma das pacientes fez o diagnóstico por apresentar dor anal decorrente
de varizes. Duas pacientes relatavam hematúria, uma macroscópica e uma microscópica. Todas foram tratadas
com anestesia local e sedação, via acesso jugular direito com acesso concomitante em veia femoral direita
para flebografia. Em três casos foi utilizado o stent Zilver Vena® e uma Wallstent®. Em duas pacientes varizes
pélvicas calibrosas foram tratadas de forma concomitante utilizando Molas Nester® de diferentes diâmetros.
146
Todas as pacientes foram anticoaguldas com Xarelto® no pós-operatório. O Follow-up médio foi de 10,2 meses
(1-13). A dor lombar pós-operatória média foi de 16,2 dias (0-35). Todos os stents estão pérvios em agosto de
2016, e as pacientes permanecem assintomáticas. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular da SNQ é simples
e seguro, evitando cirurgias convencionais complexas em pacientes jovens. Estudos de longo prazo são necessários para avaliar o sucesso em longo prazo deste tratamento, com avaliação eficaz das taxas de perviedade em
longo prazo, bem como para avaliar a possibilidade de tratamento concomitante de varizes pélvicas.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Andreia Kayser Cardozo Autores: Mateus Picada Correa
Andreia Kayser Cardozo
Jaber Nashat Saleh
Rafael Stevan Noel
Julio Cesar Bajerski
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Larissa Bianchini
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22412 - QUESTIONÁRIO ONLINE DA PRESENÇA DE VARIZES E SINTOMAS DE INSUFICIÊNCIA VENOSA NA
POPULAÇÃO - ANÁLISE DOS RESULTADOS Introdução: A doença venosa possui alta prevalência no nosso país. Dados recentes estimam que 80% da população apresente graus leves da doença e 1 a 5% apresentam patologias com CEAP C5-6. O sexo feminino
é o mais atingido, com até 5 mulheres acometidas para cada homem, sendo os principais fatores de risco a
idade, o número de gestações e a história familiar. Este estudo tem como objetivo avaliar se as redes sociais
apresentam condições de estimar a prevalência dos sinais e sintomas de varizes de membros inferiores e avaliar a incidência de queixas atípicas na população estudada. Materiais e métodos: Este estudo epidemiológico
foi realizado por meio da criação de um questionário através do Google Forms e compartilhado na rede social
Facebook na página da clínica Invasc. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando o teste de Chi-quadrado. Resultados: O alcance foi de 11537 perfis, 104 compartilhamentos e 351 respostas. De 351 de respostas,
61,5% possuíam idade entre 16 e 35 anos, 80,9% fora respostas do sexo feminino, 53,3% possuem varizes nos
membros inferiores (MMII). 19,4% referiram possuir assimetria de MMII, 23,4% apresenta dor nos MMII ao
caminhar, 57,2% apresentavam dor nos MMII ao permanecer muito tempo em pé. 51,4% referiram ter um dos
membros inferiores com edema. 17.7% referiram dispareunia, com 39,4% de dor nos MMII no período menstrual. Da 107 mulheres que já haviam tido filhos, 49,5% tiveram varizes durante a gestação que persistiram após
o parto, 2,5% possuem varizes vaginais. 77,6% de 348 tem algum parente de primeiro grau com varizes. Na
análise dos resultados, nenhuma questão específica do questionário tinha relação com positividade das outras
questões, porém os resultados demonstraram uma tendência à significância à presença de varizes quando todas
as perguntas são feitas em conjunto. Um estudo com maior número de pacientes seria necessário para validar
estas informações. Conclusão: As redes sociais são um meio eficaz, prático e alternativo para a realização de
pesquisas e podem ser úteis para a prática médica, porém são extremamente dependentes da análise pessoal
de quem o responde. A pesquisa demonstrou que há uma alta incidência de varizes mesmo em pacientes mais
jovens, com uma alta prevalência de familiares de primeiro grau com algum grau de insuficiência venosa de
MMII. Questionários com números maiores de pacientes são necessários para validação dos resultados.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO 147
Apresentador: Jessica Nunes Garcia Autores: Mateus Picada Correa
Jessica Nunes Garcia
Lauren dos Santos Copatti
Isadora de Mello Godoy
Kevin Gollo
Rafael Stevan Noel
Julio Cesar Bajerski
Jaber Nashat Saleh
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22416 - ANÁLISE ESTATÍSTICA DAS FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS CONFECCIONADAS PELO SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR DA DISCIPLINA DE MOLÉSTIAS VASCULARES DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Introdução: pacientes com insuficiência renal em estágios avançados necessitam acessos vasculares para hemodiálise. As fístulas arteriovenosas são consideradas acessos de longa permanência e que garantem um bom
fluxo sanguíneo e, dessa forma, são consideradas a primeira opção para tais pacientes. Entretanto, existem
várias técnicas para a confecção de fístulas arteriovenosas, que variam de acordo com as características de cada
paciente. Objetivos: analisar a variedade e complexidade das fístulas arteriovenosas confeccionadas pelo Serviço de Cirurgia Vascular da Disciplina de Moléstias Vasculares do Hospital das Clínicas da UNICAMP. Materiais e
Métodos: análise retrospectiva das cirurgias para confecção de fístulas arteriovenosas realizadas no hospital das
Clínicas da UNICAMP no período de outubro de 2011 à outubro de 2015 em pacientes com insuficiência renal
crônica, dialíticos ou pré-dialíticos. Resultados: foram realizados um total de 166 procedimentos no período, em
139 pacientes, 79 homens e 60 mulheres. 22 pacientes necessitaram de 2 ou mais procedimentos. Os membros superiores foram os mais utilizados, 156 vezes contra 10 nos membros inferiores, com predominância do
membro superior esquerdo. A técnica mais realizada foi a rádio-cefálica (70), seguida de braquio-cefálica (45).
10 fístulas foram realizadas nos membros inferiores e em 22 foram utilizadas próteses. Conclusões: as fístulas
arteriovenosas são opções de acesso adequadas para hemodiálise. O serviço de Cirurgia Vascular da UNICAMP
possui experiência em várias técnicas para acesso em discussão, englobando técnicas complexas que beneficiam os pacientes que serão submetidos à hemodiálise.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Apresentador: Leandro Pablos Rossetti Autores: Leandro Pablos Rossetti
Vinícius Augusto Ferreira da Silva
Carla Aparecida Faccio Bosnardo
Ana Terezinha Guillaumon
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22423 - DIAGOSTICO DE SÍNDROME DE MAY-THURNER UTILIZANDO IVUS APÓS EXAMES NEGATIVOS - A
IMPORTÂNCIA DA SUSPEITA CLÍNICA INTRODUÇÃO A prevalência da Síndrome de May Thurner (SMT), ainda que não é estimada em cerca de 2-5%
dos pacientes portadores de doença venosa dos membros inferiores (MI). A ultrassonografia intravascular
(IVUS) destaca-se por fornecer dados da fisiopatologia e da relação espacial das estruturas envolvidas na SMT,
confirmando o diagnóstico em situações não elucidadas por outros métodos de imagem. Apresentamos um
148
caso de SMT em paciente extremamente sintomática cujo diagnóstico somente foi confirmada após realização do IVUS. RELATO DE CASO Paciente feminina, 55 anos, apresentando quadro de dor e sensação de peso
constante em MIE, agravados ao realizar atividade física. Ao exame clínico, evidenciava-se assimetria de mais
de 3 cm entre os MI. Ecodoppler venoso demonstrava perviedade e suficiência do sistema profundo e das
safenas interna e externa, com varizes e veias reticulares em face posterior da coxa e da perna esquerda. Realizou-se também angiotomografia e flebografia, todavia não foram elucidativas. No transoperatório foi utilizado
o IVUS que evidenciou redução do calibre da veia ilíaca comum esquerda logo após sua origem e gradiente
de pressão de 3mmHg. Realizada angioplastia da veia ilíaca comum esquerda com colocação de stent Zilver
Vena 16X60mmmHg, com bom controle angiográfico final. A paciente se encontra no 14o dia PO com alívio
dos sintomas. DISCUSSÃO A modalidade diagnóstica de escolha para avaliação de suspeita da SMT é a flebografia, com mensuração do gradiente pressórico intravascular.4 Para o diagnóstico de estenose significativa,
o gradiente entre as veias ilíacas deve ser maior do que 2mmHg em repouso. Ainda, outros métodos podem
ser utilizados, como o ecodoppler venoso, IVUS, angiotomografia e ressonância magnética. O IVUS além de
se mostrar ferramenta essencial para confirmar situações duvidosas de SMT, como no apresentado, auxilia
também no posicionamento preciso do stent na confluência das veias ilíacas. CONCLUSÃO O IVUS mostra-se
um dos métodos com maior acurácia para definir o diagnóstico da SMT. Ele permite a avaliação das alterações
intimais associadas a ela e seu tratamento adequado, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Um alto
índice de suspeição é fundamental para o diagnóstico de SMT.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Larissa Bianchini Autores: Larissa Bianchini
Mateus Picada Correa
Rafael Stevan Noel
Julio Cesar Bajerski
Kevin Gollo
Isadora de Mello Godoy
Lauren dos Santos Copatti
Jessica Nunes Garcia
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22427 - ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE OS SINAIS CLÍNICOS APRESENTADOS POR PACIENTES ENCAMINHADOS PARA AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E O MAPEAMENTO POR DUPLEX VENOSO ATENDIDOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. A doença venosa tromboembólica ( DVT ) é a terceira causa de morte cardiovascular, apesar de ser a primeira
dentre as causas potencialmente evitáveis nos pacientes hospitalizados. Aproximadamente metade dos pacientes com trombose venosa profunda ( TVP ) proximal sintomáticos não tratada irá desenvolver embolia pulmonar
( TEP ) sintomática, sendo que 10% desses casos são fatais na primeira hora de início dos sintomas, levando
a grande preocupação quanto ao diagnóstico nos pacientes com edema de membros inferiores, os quais são
encaminhados para investigação complementar como hipótese diagnóstica principal ou diferencial. O presente
estudo objetivou correlacionar os pacientes encaminhados ao serviço de emergência de um serviço terciário
para avaliação complementar do diagnóstico de TVP e, dentre estes, quais demonstravam probabilidade moderada ou alta no score de Wells bem como fatores de risco conhecidos, analisando a ocorrência de desfecho
positivo ao estudo Duplex venoso ( DV ). Estudo retrospectivo no qual realizou-se levantamento das histórias
clínicas bem como o motivo do encaminhamento através de consulta aos exames realizados em um hospital
universitário. Os dados foram categorizados em baixa e moderada/alta probabilidade de acordo com o score de
Wells et al. e posteriormente comparados com a porcentagem de resultados positivos ou negativos. Resultados:
149
no período entre 2013 e 2015 foram realizados 435 DV tendo encontrado 244 com baixa probabilidade e 191
com moderada ou alta probabilidade. Dos exames realizados com baixa probabilidade diagnóstica, encontramos
4% de resultados positivos, sendo que 53% destes eram tromboses proximais; dentre os de moderada ou alta
probabilidade, tal resultado demonstra 31% de resultados positivos, e destes, 78% eram tromboses proximais.
65% de todos os pacientes tinham como principal sintoma ou sinal, edema assimétrico de membros inferiores,
sendo que destes, 21% apresentavam DV positivo. Discussão: a análise dos resultados sugere que uma porcentagem significativa dos pacientes encaminhados para investigação complementar apresenta baixa probabilidade
de TVP, sendo que o resultado do DV é significativamente menor no grupo com baixa probabilidade em relação
a moderada ou alta probabilidade.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP Apresentador: Marcelo Sembenelli Autores: Marcelo Sembenelli
José Elias da Silva Júnior
Luiz Eduardo Almeida Silva
Arthur Curtarelli de Oliveira
Matheus Bertanha
Marcone Lima Sobreira
Rodrigo Gibin Jaldin
Rafael Elias Farres Pimenta
Jamil Victor Oliveira Mariúba
Regina Moura Ceranto
Winston Bonetti Yoshida
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22434 - ¬RECANALIZAÇÃO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA ILÍACO-FEMORAL CRÔNICA EM UM ANO:
ANÁLISE INICIAL DE TRATAMENTO CONSERVADOR X ENDOVASCULAR INTRODUÇÃO Anualmente, 20-50% dos pacientes que desenvolvem trombose venosa profunda (TVP), desenvolverão síndrome pós-trombótica (SPT). Ainda não há indicações absolutas para tratamento endovascular de
TVP extensa grave crônica, mas acredita-se que pacientes com risco de SPT severa poderiam obter benefícios.
MATERIAL E MÉTODOS Estudo restrospectivo de análise de prontuários de pacientes com TVP extensa, submetidos ou não a tratamento endovascular. Foi avaliada a taxa de recanalização e complicações em um ano. RESULTADOS Foram avaliados cinco pacientes com TVP crônica sintomática, entre novembro/2014 a agosto/2016. Os
cinco pacientes, na ocasião do quadro agudo, receberam terapia anticoagulante oral. Os pacientes apresentavam
idade média de 40 anos, (23 – 71). Todos apresentavam oclusão do eixo ilíaco-femoral, uma paciente apresentava trombose bilateral, sendo que a mesma apresentava oclusão concomitante de cava inferior. Dois pacientes
foram submetidos a tratamento endovascular (TE) utilizando uma média de três stents por procedimento e
três pacientes foram submetidos à anticoagulação (AG) apenas. Todos os pacientes apresentaram regressão
do quadro de sintomas em uma média de 4,4 meses. Os pacientes que foram submetidos a TE apresentaram
remissão dos sintomas em até dois meses e, os pacientes submetidos à AG, em até 12 meses. Os pacientes
submetidos a AG já apresentavam recanalização no ecodoppler semestral. Nenhum paciente apresentou novo
episódio de TVP no período médio de acompanhamento de 16 meses (12 – 21). CONCLUSÕES Anticoagulação
apenas ainda é o método indicado de tratamento para a trombose ilíaco-femoral, porém cada vez mais indica-se
TE nos pacientes com SPT moderada-severa. Ainda não está definida a conduta ideal nestes casos, pela taxa de
recanalização da TVP aguda ilíaco-femoral. Um provável marcador de não-recanalização é o d-dímero elevado
quatro meses após a TVP. Neste estudo não avaliamos o d-dímero, porém este deve ser sempre considerado.
São necessários novos estudos prospectivos para avaliação de marcadores de recanalização espontânea, assim
como para elucidação do período ideal de manutenção da conduta conservadora a espera de melhora clínica.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Flávia Cristina Marafon Autores: Flávia Cristina Marafon
150
Mateus Picada Correa
Larissa Bianchini
Jaber Nashat Saleh
Julio Cesar Bajerski
Rafael Stevan Noel
Andreia Kayser Cardozo
Laura Rabaiolli Paz
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Leandro Balestrin
Jessica Nunes Garcia
Lauren dos Santos Copatti
Isadora de Mello Godoy
Kevin Gollo
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22435 - PREVALÊNCIA DE PINÇAMENTO DE VEIA RENAL ESQUERDA, VEIA ILÍACA COMUM ESQUERDA E DE
ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL EM UMA POPULAÇÃO SEM SINTOMAS VASCULARES AVALIAÇÃO DE
TOMOGRAFIAS CASUAIS DE UMA POPULAÇÃO Introdução: A Síndrome de Nutcraker (SN) é reconhecida pela compressão da veia renal esquerda ao nível do
pinçamento aorto-mesentérico levando muitas vezes a dor abdominal, Já a Síndrome de May-Thurner (SMT) se
caracteriza pela compressão da veia ilíaca esquerda sob a artéria ilíaca direita tendo como quadro a ocorrência
de hipertensão venosa crônica unilateral a esquerda, e o Aneurisma de Aorta Abdominal representa a existência de um alargamento do diâmetro da aorta em sua extensão do diafragma a bifurcação ilíaca, geralmente
assintomático. Neste estudo investigamos a prevalência destas vasculopatias em uma população. Material e
Métodos: Estudo descritivo observacional do tipo transversal com análise de tomografias computadorizadas
abdominais sequenciais com contraste endovenoso, da Clínica Kozma, Passo Fundo, RS. Foi avaliada a fase
portal, observando diâmetro da Veia Renal Esquerda ao pinçamento aorto-mesentérico e ao hilo renal, bem
como do diâmetro do pinçamento, diâmetro da veia ilíaca esquerda e diâmetro e local (supra ou infra renal) de
dilatação da aorta abdominal por dois examinadores diferentes. Resultados: De janeiro de 2016 a julho de 2016,
542 tomografias de pacientes com idade média de 67,2 anos (324 mulheres e 218 homens) foram analisadas.
Os pacientes haviam realizado a tomografia por queixas casuais (traumas, dor abdominal, avaliação oncológico,
por exemplo). Foram excluídas as tomografias sem uso de contrastes, e compressões extrinsecas (por tumores
e ascite). Foi observada presença de compressão <5mm ao nível da veia renal em 8,4% dos pacientes e veia
renal esquerda em posição retroaortica em 1,1% dos pacientes. Já o pinçamento da veia ilíaca teve ocorrência
em 7,7% dos pacientes, e Aneurisma de Aorta Abdominal em 0,55% dos pacientes. Conclusão: As três vasculopatias analisadas em nosso estudo comprovaram-se comuns na população. A real incidência de sintomas é
desconhecida, inferindo assim a necessidade de maior estudo dessas patologias em pacientes mesmo que com
queixas inespecíficas. Por fim, consideramos fundamental aventar essas doenças como hipóteses diagnósticas
no raciocínio clínico de dores abdominais, insuficiência venosa crônica, como também assintomáticos. Estudos
comparativos com pacientes sintomáticos são necessários para avaliar a real prevalência das síndromes compressivas e para a adequada definição do diâmetro a ser considerado como patológico.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: INVASC - INSTITUO VASCULAR DE PASSO FUNDO Apresentador: Lauren dos Santos Copatti Autores: Lauren dos Santos Copatti
Kevin Gollo
Mateus Picada Correa
Rafael Stevan Noel
Julio Cesar Bajerski
Jaber Nashat Saleh
Isadora de Mello Godoy
Jessica Nunes Garcia
151
Leandro Balestrin
Guilherme Soldatelli Teixeira Kurtz
Flávia Cristina Marafon
Laura Rabaiolli Paz
Andreia Kayser Cardozo
Larissa Bianchini
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22442 - PESQUISA NACIONAL SOBRE COMPLICAÇÕES EM ESCLEROTERAPIA DE VARIZES DOS MEMBROS
INFERIORES Objetivos: Promover um levantamento sobre as principais complicações decorrentes da utilização dos agentes
escleroterápicos utilizados bem como um levantamento sobre as rotinas de utilização da espuma e de compressão pós tratamento escleroterápico no Brasil.Metodologia:Elaboração de questionário escrito composto
de perguntas referentes aos tipos de esclerosantes utilizados, complicações associadas e tipos de elastocompressão.Entre agosto e novembro de 2015 foi realizada divulgação e envio do mesmo para os cirurgiões vasculares através de mailing. Avaliação estatística: Tabulação e descrição das frequências absolutas e relativas.
Resultados: Foram obtidas 451 respostas. 72% dos cirurgiões vasculares referiram utilizar mais de um tipo
de esclerosante em sua rotina. Dentre todos os esclerosantes a glicose 75% foi o esclerosante mais utilizado, tanto para tratamento de telangiectasias (44%), quanto para reticulares (18%). Mais de uma complicação
menor após escleroterapia de telangiectasias (85%) e veias reticulares (75%) foi relatada. 45.4% prefere não
fazer escleroterapia em varizes e 49.2% relatou nunca ter apresentado qualquer complicação maior. Todos os
esclerosantes foram associados a algum tipo de complicação maior, porem, nenhum óbito foi relatado. Com
relação ao tratamento das safenas, 55% relatou a preferência por não utilizar esclerotrapia para seu tratamento
e, quando tratada, a maioria (33.7%) relatou preferir utilizar polidocanol a 3. Apenas 9% respondeu não fazer
acompanhamento ecografico após espuma, sendo que 53.2% realiza mais de um retorno para avaliação ecografica. Dentre os métodos compressivos mais utilizados após escleroterapia de telangiectasias/reticulares estão
as ataduras elásticas (33.4 %) e as meias compressivas 20-30 mmHg (23.2%), sendo que 31.7% referiu não
utilizar qualquer tipo de compressão. No caso da escleroterapia de veias tronculares o método mais utilizado foi
a elastocompressão com meia 20-30 mmHg (49.4%). 3.5% relatou não utilizar qualquer tipo de compressão.
Conclusão:O procedimento escleroterapico não é isento de complicações, independente do esclerosante utilizado.Concluímos que é de fundamental importância a realização de pesquisas que tracem o perfil dos diferentes
tipos de procedimentos utilizados na rotina dos cirurgiões vasculares para que seja possível a adoção diretrizes
e políticas de boas praticas.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: Instituto de Varizes e Laser Apresentador: fabricio rodrigues santiago Autores: Fabricio Santiago
Marcondes figueiredo
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22467 - ENSAIO RANDOMIZADO DE ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA VS CIRURGIA CONVENCIONAL PARA
INSUFICIÊNCIA VENOSA SUPERFICIAL: SE VOCÊ NÃO CONTAR, ELES NÃO SABERÃO. Introdução e objetivo: A insuficiência venosa superficial é uma das condições mais comuns observados na
prática clínica do cirurgião vascular, que afeta milhões de pacientes em todo o mundo. Este estudo comparou a
ablação por radiofrequência (ARF) versus cirurgia convencional (CC) em um mesmo paciente, que serviu como
seu próprio controle e sem nenhum tratamento prévio para insuficiência de veia safena magna (VSM) bilateral.
Método: Este foi um estudo controlado randomizado que incluiu 18 pacientes e foi realizado entre novembro de
2013 a maio de 2015. Foram randomizados cada membro inferior à ARF ou CC. Os pacientes foram avaliados
no pós-operatório quanto a clínica (hiperpigmentação, hematoma, estética, dor, queimaduras na pele, lesão do
nervo e tromboflebite em uma semana, um mês e seis meses) e avaliação hemodinâmica (presença de ressecção ou oclusão da VSM e refluxo recorrente na junção safeno-femoral e na VSM em um mês, seis meses e 12
152
meses). O médico observador não estava envolvido no procedimento cirúrgico, o paciente e o ultrassonografista não estavam cientes do tratamento feito em cada caso. Resultados: Somente a avaliação estética por médicos
atingiu significância entre as variáveis clínicas analisadas, com ARF sendo considerada melhor (em média, 0,91
pontos a mais (desvio padrão de 0,31; IC 95% -1,51, -0,30; p = 0,003)), mas nosso estudo mostrou uma taxa
de sucesso primário de 80% para RFA e 100% para CC. Conclusões: Se o médico não tem permissão para fazer
o paciente ciente da técnica realizada, o paciente não irá saber, com base nos sinais e sintomas. Nosso estudo
mostrou que ambas as técnicas levaram a altos níveis de satisfação do paciente, mas os nossos resultados
favoreceram a escolha de CC sobre ARF por apresentarem resultados hemodinâmicos superiores.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Apresentador: Marcela Avellaneda Kaminagakura Autores: Cynthia de Almeida Mendes
Alexandre de Arruda Martins
Juliana Maria Fukuda
José Ben-Hur Ferraz Parente
Marco Antonio Soares Munia
Alexandre Fioranelli
Marcelo Passos Teivelis
Andrea Yasbek Monteiro Varella
Roberto Augusto Caffaro
Sergio Kuzniec
Marcela Avellaneda Kaminagakura
Monica Koga
Nelson Wolosker
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22478 - CASOS GRAVES DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA INTRODUÇÃO: Phlegmasia cerulea dolens é uma síndrome rara causada por trombose venosa difusa que caracteriza-se por dor súbita, edema, cianose e isquemia arterial com ausência de pulsos distais. Consiste em
uma forma fatal de trombose venosa e frequentemente resulta em choque, gangrena venosa, tromboembolismo
pulmonar e morte. MATERIAL E MÉTODO: 1. Paciente masculino, 50 anos, chega ao PS referindo dor súbita
em membro inferior esquerdo acompanhado por edema de coxa e perna. Ao exame: edema 4+/4+ em coxa e
perna esquerda; cianose extensa em todo o membro; diminuição da temp, com pulsos presentes e diminuidos.
Realizado ultrasom Doppler de urgência com trombose venosa extensa acometendo todo o sistema venoso profundo até veia ilíaca comum esquerda. Optou-se inicialmente por anticoagulação com heparina endovenosa em
bomba de infusão. Após 48 horas, paciente evoluiu com parestesia de pé esquerdo e CPK > 20.000. Optou-se
por administração de estreptoquinase por 24 horas. Houve importante melhora da dor e do edema, com redução
significativa da cianose. 2. Paciente do sexo feminino, 67 anos, chegou ao pronto atendimento com edema de
membro inferior esquerdo, sendo diagnosticado ao ultra-som Doppler trombose venosa íleo-femoro-poplitea,
sendo internada para tratamento clínico. Após algumas horas de internação a paciente apresentou piora da dor,
do edema e com ausência de pulsos distais. Realizado fibrinólise por cateter multiperfurado, intra–trombo por
punção da veia safena externa homolateral guiada por Eco-Doppler. Após 72 horas de fibrinólise houve recanalização da veia. 3. Paciente do sexo feminino com 72 anos chegou ao pronto atendimento com dor intensa
em membro inferior direito há três horas com cianose e edema importantes. Ao exame físico não apresentava
pulsos distais no membro. Realizado ultrassom Doppler de urgência com evidência de trombose venosa extensa acometendo todo o sistema venoso profundo até veia ilíaca comum. Realizado fibrinólise por cateter
multiperfurado, introduzido intra–trombo. Após 30 horas de fibrinólise houve recanalização do sistema venoso.
RESULTADO: Os pacientes evoluíram bem tendo alta sem complicações. CONCLUSÃO: A presença de trombose
recente e ou antiga dificultaria a realização de trombectomia venosa. A decisão entre fibrinolítico e fasciotomia
deve ser pormenorizada caso a caso. Phlegmasia cerulea dolens consiste em um tipo grave de trombose venosa
profunda, que pode ser adequadamente tratada com uso de fibrinolítco.
Eixo: Phlebology & Limphology 153
Instituição: PARTICULAR Apresentador: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR Autores: OTACILIO DE CAMARGO JUNIOR
ANTONIO C G CHRISPIN
CLAUDIO ROBERTO CABRINI SIMÕES
MARCIA FAYAD MARCONDES ABREU
GUILHERME ABREU
MARTIN A GEIGER
BIANCA B CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO P R MARQUES
GUSTAVO SILVA
PAULA CASALS
STEFANO A GABRIEL
REBECA BRITO
GIOVANA BECHARA
CATHERINE REZENDE
FERNANDA DOMINGUES
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22483 - ANÁLISE RETROSPECTIVA DO TRATAMENTO DE IVC CEAP 3 , 4 , 5 E 6 COM ESCLEROTERAPIA COM
ESPUMA NO PERÍODO DE 1 ANO Introdução: A escleroterapia com espuma consiste na injeção intraluminal de espuma densa produzida a partir
de uma mistura gás:líquido. A substância utilizada como esclerosante pode ser o polidocanol , tetradecil sulfato
de sódio e o oleato de etanolamina em diferentes concentrações dependendo da veia a ser tratada. Dados da
literatura mostram que este método é efetivo, com taxa de oclusão dos vasos tratados em cerca de 85 % dos
pacientes, cicatrização de úlceras em 84,5 % dos casos e uma taxa de recidiva de 27,8 %.Objetivo: Apresentar
o número de casos e os resultados de tratamento com espuma de IVC CEAP 3 , 4 , 5 e 6 tratados no HUCFF –
UFRJ no período de 1 ano.Material e Métodos: Através do nosso banco de dados avaliamos retrospectivamente
82 pacientes classificados como IVC CEAP 3, 4 , 5 e 6. Esses pacientes foram classificados em diferentes grupos dependendo do vaso tratado: Grupo I - Veia safena interna, Grupo II veia safena externa, Grupo III – veias
colaterais, Grupo IV – Múltiplas veias tratadas no período de junho de 2015 à junho de 2016. Foi utilizado como
agente esclerosante o polidocanol a 1%, 2% e 3%, com volume máximo de 10 ml por sessão. As punções foram guiadas com ecoDoppler e utilizado elastocompressão com meia 7/8, de 20 – 30 mmHg. Foram excluídos
pacientes com doença arterial associada, história de TVP , doença maligna, trombofilias , Forame oval patente
.Resultados: Neste período não foram observadas complicações clínicas de grande relevância como TVP , AIT ,
TEP e anafilaxia . A principal complicação foi a formação de coágulos e hipercromia no trajeto do vaso esclerosado. Observamos recanalização das veias insuficientes em alguns pacientes, redução significativa ou cicatrização
das úlceras, porém todos relataram melhora da dor e edema nos membros inferiores. Conclusão: O tratamento
com espuma se mostra eficaz , porém não substitui o tratamento cirúrgico . Este tipo de tratamento se revela
promissor principalmente para pacientes com insuficiencia venosa de membros inferiores complicada por úlcera e pacientes com comorbidades que dificultaria a realização de um procedimento anestésico .
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Apresentador: Rafael Rezende da Costa Autores: Rafael Rezende da Costa
Dra. Ana Cristina de Oliveira Marinho
Dr. José Luis Telles da Fonseca
Prof. Gaudencio Espinosa
Prof. Márcio Gomes Filippo
Prof. Pedro Vaz
Prof. Rivaldo José Tavares
154
Dra. Luciana Farjoun
Dr. Thiago Fillipo
Dr. Giovanni Menichelli Di Luccio
Joana Pereira Sardenberg
Guilherme de Souza Campos
Camila Chulvis
Luíza Máximo
Carla de França Gonçalves
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22492 - POLIDOCANOL NA ESCLEROTERAPIA ECOGUIADA Introdução: A insuficiência venosa crônica (IVC) é caracterizada por alterações da pele e subcutâneo decorrentes da hipertensão venosa. A principal causa de IVC são varizes primárias dos membros inferiores. IVC tem alta
prevalência, piora a qualidade de vida, causa limitação funcional e grande ônus econômico. A cirurgia de varizes
é tratamento padrão, é eficaz mas apresenta necessidade de anestesia, incisões, formação de hematomas , risco de infecção e risco de lesões neuro- linfáticas. A EEEP é técnica minimamente invasiva, consiste na injeção
endovenosa com controle ecográfico da espuma de polidocanol. A EEEP pode ser usada como alternativa ao
tratamento cirúrgico, é mais rápido, com menores custos, não requer anestesia e permite retorno mais rápido
dos pacientes a suas atividades.. Com o objetivo de validar o método é necessário registrar, descrever e analisar
a evolução dos pacientes. Objetivo principal do estudo é conhecer os efeitos da EEEP em termos de segurança e
de eficácia. Material e Métodos: Delineamento pré- experimental (intervenção sem grupo controle). Foi oferecido
EEEP aos pacientes portadores de varizes e IVC considerados não candidatos ao tratamento cirúrgico convencional. Os critérios de exclusão foram: doença arterial obstrutiva periférica; antecedente de tromboembolismo
venoso ou trombofilia; diagnóstico de forame oval pérvio, gestação, reação alérgica ao polidocanol; infecção
ativa e condição clínica grave ou descompensada. Entre outubro de 2013 e maio de 2015 foram realizadas 60
aplicações em 45 pacientes com idade média de 54 +/- 10 anos. 9 pacientes masculinos ( 18 aplicações) e 36
pacientes femininos ( 42 aplicações). 13 pacientes apresentavam úlcera varicosa aberta C6 no membro inferior
direito, 18 no esquerdo e 6 em ambos os membros.Resultados: Não houve reações anafiláticas embolia pulmonar ou sintomas neurológicos. Foram observadas complicações leves como flebites, pigmentação e ulceração
cutânea. Houve um caso de trombose venosa profunda de veia gastrocnemia. Foi observada cicatrização de 12
úlceras e redução da dimensão de 10. Houve melhora de sintomas e boa aderência ao tratamento. Conclusão:
EEEP é método seguro e pode ser utilizado em pacientes não candidatos à cirurgia convencional. O índice de
complicações é aceitável e a maioria delas é leve. Protocolos de seleção de pacientes e de tratamento seriado
com múltiplas aplicações pode melhorar eficácia e segurança do procedimento.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: PARTICULAR Apresentador: Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
JOSE LUIS BRAGA DE AQUINO
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
155
22504 - ESTUDO PROSPECTIVO DE MÚLTIPLOS DESFECHOS DA ESCLEROTERAPIA ECOGUIADA COM ESPUMA NA IVC GRAVE INTRODUÇÃO. A insuficiência venosa crônica (IVC) é caracterizada por alterações da pele e subcutâneo decorrentes da hipertensão venosa. A IVC é a principal causa de úlceras nos membros inferiores (UV). A causa mais
frequente de IVC são varizes primárias dos membros inferiores. OBJETIVO: Descrever a evolução dos pacientes
submetidos a escleroterapia ecoguiada com espuma de polidocanol (EEEP). MÉTODO: Experimento clínico
prospectivo sem grupo controle. EEEP foi oferecida a todos portadores de IVC primária com úlcera varicosa e
refluxo na veia safena magna de forma consecutiva entre junho de 2015 e junho de 2016. Os pacientes foram
observados por 180 dias e avaliados pelo EcoDoppler (USD), questionário Aberdeen (QA) e pelo escore de
gravidade clínica para doença venosa (ECV). Foram coletados dados clínicos, anatômicos e sociais. QA, ECV e
a influência das variáveis foram comparados pelo método de ANOVA para medidas repetidas. O diâmetro das
úlceras foi comparados pelo método ANOVA para medidas repetidas com a variável resposta transformada em
postos. Os pacientes foram agrupados de forma categorizada segundo desfecho e as variáveis entre grupos
foram comparada pelo teste de Mann-Whitney ou pelo teste exato de Fisher. RESULTADOS: Foram realizados
42 tratamentos em 22 pacientes (7 homens e 15 mulheres) com idade entre 35 a 70 anos (56 +/- 10,5). Houve
melhora na qualidade de vida, redução da gravidade da doença e redução dos diâmetros das úlceras (p<0.001).
Houve cicatrização completa de 77% das UV, 14% permaneceram abertas com redução das dimensões. Houve
eliminação do refluxo em 64% das VSM tratadas. Pacientes com pior QV necessitaram maior número de sessões para tratamento da doença (p = 0.0087). Homens apresentaram melhor QV após 180 dias e tiveram maior
ganho na QV que as mulheres (p = 0.0074). Pacientes mais idosos, portadores de úlceras maiores, afastados
do trabalho e mulheres (p<0,05; ANOVA) apresentaram doença mais grave. Nenhuma variável se relacionou a
evolução da gravidade clínica. Mulheres apresentaram mais complicações (p = 0.017) e não houve complicações graves. As UV completamente cicatrizadas e as VSM que apresentaram oclusão completa apresentavam
dimensões menores quando comparadas as UV não completamente cicatrizadas e as VSM não completamente
ocluídas (p<0,05). CONCLUSÃO: A evolução dos pacientes foi descrita e indica que o método pode ser eficiente
e seguro para tratamento da IVC avançada.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: PARTICULAR Apresentador: Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu Autores: Otacilio de Camargo Junior
Antonio Claudio Guedes Chrispin
Claudio Roberto Cabrini Simões
Marcia Fayad Marcondes
Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu
Stefano Atique Gabriel
Martin Andreas Geiger
BIANCA BALTAR CURY
RAFFAELA FEDERICO
STEFANO RUSSO PRADO MARQUES
GUSTAVO SANTOS SILVA
JOSE LUIS BRAGA DE AQUINO
TENILLE CAROLINE CHISTI FERREIRA
FLAVIA MOREIRA GODOY
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22523 - OPÇÕES DE TRATAMENTO EM PACIENTES COM OCLUSÃO VENOSA CENTRAL E FÍSTULA ARTERIOVENOSA FUNCIONANTE As estenoses ou oclusões venosas centrais são problemas comuns que ocorrem em pacientes portadores de
insuficiência renal crônica dialítica, ocasionados principalmente por catéteres e fístulas arteriovenosas, necessitando em muitos casos de intervenções cirúrgicas complexas. Relatamos o caso de uma paciente 43 anos,
negra, hipertensa, diabética e insuficiência renal crônica hipertensiva de longa data, submetida a confecção de
Fístula arteriovenosa braquiocefálica em membro superior esquerdo há 8 anos em clínica privada, evoluindo
156
com edema progressivo de membro superior esquerdo, circulação colateral e hipofuncionalidade da fístula.
Foi atendida em outra unidade hospitalar onde foi realizada flebografia do membro superior esquerdo com
diagnóstico de suboclusão de veia axilar esquerda e estenoses sequenciais de veias subclávia e braquicefálica
esquerdas. Foi realizada a tentativa de recanalização venosa, sem sucesso. Foi atendida na emergência do Hospital Municipal Souza Aguiar em março/2016 com aumento importante de edema de membro superior esquerdo
associado a infecção de sítio de punção de hemodiálise. Durante a internação foi realizada nova flebografia e
confirmado o diagnóstico prévio. Foi realizada nova tentativa de recanalização venosa, sem sucesso. Optou-se
então por abordagem híbrida com controle arterial proximal com balão associado a ligadura da fístula. Evoluiu
com melhora importante do edema, porém apresentou infecção de ferida operatória e necrose local, necessitando de desbridamento cirúrgico e curativos especiais por longo período. Dessa forma, ressaltamos a importância
de se considerar outras formas de tratamento cirúrgico como opções terapêuticas em casos refratários à recanalização venosa endovascular.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Apresentador: Eduardo Silva Barbosa Autores: Eduardo Silva Barbosa
Rita de Cássia Proviett
Rodrigo Donicht
Luciana Nonato
Agnes Barcanias Rêgo
Guilherme Redó Monteiro
Marcos Barreto Rosa
Darlene LN Paixão
Hugo Alexandre Villela
Felipe de Souza Mota
Henrique Salles Barbosa
Antônio Cláudio Pinto
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22524 - ESTUDO RETROSPECTIVO DE PACIENTES COM FALÊNCIA DE ACESSO ATENDIDOS NO HOSPITAL
MUNICIPAL SOUZA AGUIAR JAN-AGO /2016 A Doença renal crônica tem crescido de forma exponencial em todas as regiões do mundo e com ela a necessidade de acessos vasculares de longa permanência. Além disso, a sobrevida dos pacientes portadores dessa
patologia tem aumentado nos últimos anos, o que evidencia as complicações a longo prazo dos procedimentos
vasculares. O estudo tem como objetivo relatar a incidência de pacientes com falência de acessos vasculares
para hemodiálise, assim como a terapêutica usada, alertando sobre a necessidade de se criar novas estratégias
de confecção e manutenção desses acessos. Foi realizado um estudo retrospectivo de janeiro a agosto de 2016
de pacientes com doença renal crônica dialítica atendidos pelo serviço de nefrologia do Hospital Municipal Souza Aguiar e encaminhados à cirurgia vascular com falência de acesso venoso central. Foram descritos no total
13 pacientes com oclusões venosas em todos os sítios de punção diagnosticados com ecocolordoppler venoso.
Desses pacientes 2 (15,3%) foram submetidos à angioplastia de Veias jugular interna e braquiocefálica direitas,
2 (15,3%) à angioplastia de veia ilíaca comum direita e 1 (7,7%) à angioplastia de veia ilíaca comum esquerda
associados à introdução de catéter de longa permanência. Os outros 8 pacientes (61%) foram submetidos à
introdução de catéter de longa permanência sem necessidade de angioplastia venosa. Dessa forma, conclui-se
que o crescente número de pacientes com falências de acesso tem se mostrado um dos grandes desafios para
o futuro da nefrologia e cirurgia vascular.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR Apresentador: Eduardo Silva Barbosa Autores: Eduardo Silva Barbosa
Rita de Cássia Proviett
Antônio Cláudio Pinto
157
Henrique Salles Barbosa
Agnes Barcanias Rego
Marcos Barreto Rosa
Darlene LN Paixão
Guilherme Redó Monteiro
Hugo Alexandre Villela
Felipe de Souza Mota
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22525 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE TROMBOSE VENOSA ILIACOFEMORAL SECUNDÁRIA A FLEBOLITO Introdução: O valor da remoção dos trombos para prevenção da morbidade da síndrome pós-trombótica (SPT)
em pacientes portadores de trombose venosa iliacofemoral aguda é subestimado. Pacientes portadores de SPT
evoluem ao longo do tempo com graves complicações, devido à elevada pressão venosa periférica ao deambular. Materiais e métodos: Mulher de 50 anos, apresentou episódio de trombose venosa profunda (TVP) ilíaca
em membro inferior direito (MID) em março de 2016, sendo tratada com rivaroxabana e compressão elástica.
Após 3 meses, houve recanalização da trombose, normalização do D-dímero, sendo interrompido o tratamento anticoagulante. Duas semanas após a suspensão da anticoagulação, evoluiu com dor e intenso edema em
MID, associado a empastamento de panturrilha. Realizou EcoDoppler, sendo visualizada TVP femoral comum
direita, além de acometimento de veias poplítea e infra-patelares, com dificuldade de identificação da veia ilíaca.
Realizou angiotomografia, que confirmou TVP iliacofemoral direita e evidenciou lesão calcificada na veia ilíaca
externa direita - flebolito, que promovia estenose crítica da luz venosa. Indicado tratamento endovascular. Em
decúbito ventral, foi realizado punção ecoguiada poplítea direita, seguido de trombectomia percutânea fármaco-mecânica, obtendo-se recanalização parcial do eixo iliacofemoral. Posicionado cateter multiperfurado para
infusão de trombolítico por 12h. Controle angiográfico com recanalização total do eixo iliacofemoral direito e
estenose crítica da veia ilíaca externa direita ao nível do flebolito. Realizado pré-dilatação com cateter balão 8x40
mm, seguido de implante de stent Zilver Vena® 14x60 mm e pós-dilatação com balão 10x40 mm, com excelente resultado. Resultados: Paciente apresentou boa evolução pós-operatória com redução do edema, obtendo
alta hospitalar com 5 dias, em uso de rivaroxabana. Conclusão: O tratamento endovascular da TVP iliacofemoral
é efetivo. Relatamos caso raro de lesão venosa crítica, por flebolito, submetida a tratamento bem sucedido por
trombectomia e trombólise seguida de implante de stent.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: CENTERVASC-RIO Apresentador: Paula Marques Vivas Autores: Paula Marques Vivas
Carolina Guelfi
Nathan Liz
Bernardo Massiere
Alberto Vescovi
Daniel Leal
Arno von Ristow
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22534 - TROMBOSE VENOSA PROFUNDA DE VEIA ÁZIGOS SEM ASSOCIAÇÃO A MALFORMAÇÕES DE VEIA
CAVA Introdução: O sistema ázigos é um conjunto de veias que drenam a parede dorsal, abdominal e torácica, constituindo uma via acessória da veia cava inferior. Assim, a trombose da veia ázigos é uma condição rara, pouco
descrita na literatura, que em geral associa-se a malformação caval principalmente correlacionada a ázigos
continuação em 0,5% das ocorrências; neoplasias secundárias; e síndrome da veia cava superior. Foram descritos 42 casos de trombose venosa profunda (TVP) em consonância a aneurisma, 19 casos de TVP em ázigos
continuação (AC), e 01 caso aqui descrito sem correlação a alteração anatômica. Entretanto, sabe-se que os
158
dados podem ser subestimados já que a TVP de veia ázigos é descoberta fortuitamente durante exames de
imagem. Ademais, quando observadas alterações no quadro clínico, demonstra-se inespecífica, podendo ser
confundidos com complicações da própria doença de base, como tromboembolismo pulmonar, dificultando o
diagnóstico diferencial. Materiais e métodos: Paciente, PJR, 41, masculino, sem queixas clínicas específicas,
com relato de taquidispnéia paroxística, intermitente, sem correlação com esforços ou ao decúbito. Antecedentes patológicos de linfoma não-Hodgkin CD 20+, estágio 3-B (confirmado pela imunohistoquímica) e, TVP
prévia de veia subclávia (2008). Antecedentes familiares de neoplasias, afirmando alcoolismo social e tabagismo. Escores de Wells de classificação de risco intermediária. Realizados exames de propedêutica armada de
imagem, para descarte de recidiva tumoral. Com a negativa desse, a angioTC de tórax constatou presença de
trombose em veia ázigos. Na formatação desse estudo foram utilizadas as bases de dados informatizadas do
Portal da Capes, PubMed, SciELO, BIREME, LILACS, MEDLINE. Resultados e conclusões: A TVP de ázigos são
descritas na literatura associados aos quadros de agenesia de veias cavas ou presença de aneurismas, mas
nunca por trombose unicamente. Os sintomas apresentados pelos portadores são inespecíficos, muitas vezes
não são valorizados pela intermitência dos quadros de taquipnéia. Os achados imaginológicos são de difícil interpretação ou não valorizados, tendo em vista que podem ser confundidos com artefatos de fluxo. O alto grau
de suspeita é a chave do diagnóstico precoce, refletindo dessa forma na evolução do paciente. Após diagnóstico,
o paciente foi tratado com uso de rivaroxabana por seis meses, sendo realizados novos exames, com reversão
total da obstrução da veia ázigos.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES Apresentador: Labibe Manoela Melo Cavalcante Autores: Ernann Tenório de Albuquerque Filho
Lucas Novais Bomfim
Renato Jabour Pennaforte
Labibe Manoela Melo Cavalcante
Alyne Suellen Silva Pedrosa
Maiara Vasconcelos Paiva
Marcella Duarte Malta
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
22535 - A SAZONALIDADE DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO BRASIL Muitos estudos tem sido feitos para entender as possíveis causas e fenômenos epidemiológicos do tromboembolismo venoso. Vários deles sugerem variação da incidência do tromboembolismo venoso de acordo
com as estações climáticas e foram feitos em climas temperados. Nenhum estudo foi feito comparando áreas
semi-áridas com áreas de clima temperado. O presente estudo tem com objetivo analisar se existe correlação
entre a incidência do tromboembolismo venoso e a variação climática em áreas de clima semi-árido e de clima
temperado no Brasil. Foi feito o levantamento de dados retrospectivos de pacientes com diagnóstico de tromboembolismo venoso no banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizados na internet no
domínio oficial (http://www2.datasus.gov.br) de janeiro de 2011 à dezembro de 2014 dos seguintes Estados
com clima semi-áridos: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, localizados na região Nordeste do Brasil; e dos seguintes Estados com clima temperado: Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul, localizados na região Sul do Brasil. Os dados de variação climática, foram coletados das capitais
dos Estados supracitados no site do Institudo Nacional de Meteorologia (Inmet) no domínio oficial (http://www.
inmet.gov.br) durante o mesmo período. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística usando os
métodos de Spearman e de Mann-Whitney. No nosso estudo houve correlação significativa na incidência de
casos de tromboembolismo venoso em temperaturas mais baixas (p<0,001). Ou seja, quanto mais frio, maior
é a incidência de tromboembolismo venoso. A região Sul apresenta temperaturas significativas menores que as
da região Nordeste (p<0,001); e apresenta número significativo maior de casos de tromboembolismo venoso do
que a região Nordeste (p<0,001). Apesar dos resultados obtidos, pouco ainda é conhecido na literatura sobre a
flutuação sazonal e a incidência de tromboembolismo venoso e mais estudos são necessários nessa área.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO 159
Apresentador: alan vitor ohki Autores: Alan Vitor Ohki
Bonno van Bellen
Tipo (caso aprovado): Comunicação Oral
22536 - DOENÇA DE MONDOR EM VEIA EPIGÁSTRICA SUPERFICIAL - RELATO DE CASO INTRODUÇÃO A literatura descreve a Doença de Mondor como uma rara tromboflebite de veias do subcutâneo
da parade toraco-abdominal antero-lateral, com maior frequência no sexo feminino, vinculada a coagulopatias,trauma e neoplasia de mama. A maior incidência no sexo feminino (3:1) com idade entre 30 e 60 anos. Em cerca
de 50% dos casos é idiopática, geralmente auto-limitada, com duração em torno de 2 meses, com evolução favorável, embora seu achado deva ser sucedido por investigação complementar, descartando condição sistêmica
associada, principalmente neoplasia de mama, mesmo em homens. RELATO DE CASO FBDS, 38 anos, sexo
masculino, pardo, natural de Itaperuna – RJ, com queixa de dor abdominal em fossa ilíaca direita e flanco direito
até nível de arcos costais. Ao exame físico observa-se massa em região inguinal direita e cordão endurado com
trajeto ascendente, em subcutâneo, associado a sinais flogísticos. Refere início dos sintomas após esforço físico vigoroso e quadros anteriores em paroxismos, de mesma topografia, desde a infância. Procurou atendimento
no HSJA devido à hipótese diagnóstica de hérnia inguinal. Através do exame de angio tomografia foi evidenciada
veia epigástrica superficial tortuosa e de calibre aumentado. A partir do laudo da angio tomografia, foi orientada
medicação sintomática e solicitados exames para pesquisa de trombofilias. DISCUSSÃO A revisão minuciosa
dos exames físico do paciente, pode se constatar uma tromboflebite intermitente de veia epigástrica abdominal,
os exames de imagem mostraram espessamento aumentado da parede do vaso e tortuosidades acentuadas.
Tais evidências nos exames e descrições na literatura, indicam um diagnóstico de doença de MONDOR de veia
epigástrica superficial. Apesar de sua descrição ser bem definida, sua patogênese ainda não foi totalmente
esclarecida. Trata-se de uma tromboflebite mais comum em vasos subcutâneos da parede tóraco-abdominal
ântero-lateral. Clinicamente apresenta-se como lesão cordonal palpável e pouco visível, geralmente unilateral,
na parede torácica. Outros sintomas incluem sensação de aperto, eritema, equimose, prurido, artralgia e, raramente, febre. CONCLUSÃO É uma condição benigna e autolimitada, que é diagnosticada clinicamente. Paciente
foi tratado conservadoramente com compressa quente local, anti-inflamatórios e analgésicos. Após duas semanas houve evolução favorável com melhora dos sintomas.
Eixo: Phlebology & Limphology Instituição: HOSPITAL SAO JOSE DO AVAI Apresentador: RICARDO TURRA PERRONE Autores: EUGÊNIO CARLOS DE ALMEIDA TINOCO
ANTONIO CASCELLI VAZ FILHO
LEONARDO BARROS PICCININI
RICARDO TURRA PERRONE
DANIEL FERNANDES GUIMARAES
Tipo (caso aprovado): Poster Eletrônico
160
Download