itr-brgaap-4t08

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Demonstrações Contábeis de 31/12/2008
BR GAAP
Arquivada na CVM e na SEC em 19/02/2009
Gerência Geral de Controladoria - GECOL
Í NDICE
A– DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
3
1- BALANÇO PATRIMONIAL
3
2- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
4
3- DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
5
4- DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
6
5- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
7
6 - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS FINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
8
6.1-
Contexto Operacional
8
6.2-
Apresentação das Demonstrações Contábeis
8
6.3-
Princípios e Práticas de Consolidação
9
6.4-
Sumário das Principais Práticas Contábeis
9
6.5-
Política com relação aos Auditores Independentes
11
6.6-
Aquisições e desinvestimentos
12
6.7-
Caixa e Equivalentes
12
6.8-
Contas a Receber de Clientes
12
6.9-
Partes Relacionadas
13
6.10-
Estoques
16
6.11-
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
16
6.12-
Tributos a Recuperar ou Compensar
18
6.13-
Investimentos
18
6.14-
Intangíveis
19
6.15-
Imobilizado
20
6.16-
Empréstimos e Financiamentos
21
6.17-
Passivos Contingentes e Compromissos
22
6.18-
Provisão com Obrigações para Desmobilização de Ativos
25
6.19-
Fundo de Pensão
25
6.20-
Incentivo de longo prazo
28
6.21-
Capital Social
29
6.22-
Recursos vinculados à Futura Conversão Mandatória em Ações
29
6.23-
Programa de ADRs - American Depositary Receipts
30
6.24-
Ações em Tesouraria
30
6.25-
Remuneração aos Acionistas
30
6.26-
Resultado Financeiro
31
6.27-
Instrumentos Financeiros – Derivativos
32
6.28-
Despesas com Vendas e Administrativas, Outras Despesas Operacionais e resultado na venda de
investimentos
43
6.29-
Concessões, Subconcessões e Arrendamentos
44
6.30-
Seguros
45
1
6.31-
Plano de Participação nos Resultados
45
6.32-
Informações por segmentos
46
6.33-
Balanço Social (não auditado)
48
6.34-
Eventos Subsequentes
49
7- ANEXO I - DEMONSTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E CONTROLADAS DE CONTROLE
COMPARTILHADO
49
8- PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
50
9- PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
52
10- PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
53
B- INFORMAÇÕES ADICIONAIS
54
11- GERAÇÃO DE CAIXA (NÃO AUDITADO)
54
12- CONSELHEIROS, MEMBROS DOS COMITÊS E DIRETORES
55
2
A– D EMONSTRAÇÕES C ONTÁBEIS
1- B ALANÇO P ATRIMONIAL
Em milhões de reais
Exercícios findos em 31 de dezembro
Notas
Ativo
Circulante
Caixas e equi valentes
Investimentos a curto prazo
Contas a receber de clientes
Partes relacionadas
Estoques
Imposto de rend a e contribuição social diferidos
Tributos a recuperar ou compensar
Outros
Não circulante
Realizável a longo prazo
Partes relacionadas
Empréstimos e financiamentos
Despesas antecipadas
Depósitos judiciai s
Adiantamentos a fornecedores de energia
Imposto de rend a e contribuição social diferidos
Tributos a recuperar ou compensar
Provisão para derivativos
Outros
Investimentos
Intangiveis
Imobilizado
Dife rido
6.7
2008
Consolidado
200 7
2008
Controladora
2007
24.639
5.394
7.933
28
9.686
1.305
4.886
2.188
56.059
2.128
7.136
36
7.258
1.084
2.230
1.281
21.153
6.713
9.827
2.242
2.913
1.220
3.312
999
27.226
120
2.379
1.580
1.932
611
792
479
7.893
180
632
1.794
953
934
1.067
85
414
5
226
459
864
1.016
482
500
1.191
219
4.728
128
1.299
640
189
5
245
3.413
115
776
237
193
1.064
107
6.059
4.962
7.234
5.905
2.442
10.727
110.494
-
1.869
14.316
90.477
122
90.682
8.400
38.697
-
62.738
12.143
28.097
-
123.663
106.784
137.779
102.978
185.781
132.899
172.239
116.776
5.248
1.428
1.583
1.088
162
188
1.423
239
934
113
4.834
1.399
18.639
4.294
1.344
2.354
1.007
15
586
2.222
232
372
613
114
4.752
1.442
19.347
2.145
881
711
9.580
56
86
44
4.834
644
18.981
1.927
776
1.483
297
6.702
50
78
47
47
4.752
453
16.612
3.563
42.694
125
2.989
8.039
1.345
1.997
4.034
3.808
32.445
3.189
8.073
9
1.649
372
2.201
523
11.602
38.144
1.730
1.084
848
3.052
590
8.643
29.466
1.979
743
1.713
64.786
6.081
51.746
93
4.683
56.983
-
43.134
-
6.21
47.434
(161)
28.000
-
47.434
(161)
28.000
-
6.22
3.064
3.064
3.064
3.064
8
5.982
39.948
25.966
8
5.982
39.948
25.966
6.8
6.9
6.10
6.11
6.12
6.9
6.11
6.12
6.27
6.13
6.14
6.15
P assivo e Patrimônio Líquido
Circulante
Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros
Salários e encargos sociais
Parce la do circulante de empréstimos de longo prazo
Empréstimos e financiamentos
Partes relacionadas
Tributos, contribuições e royalties
Provisão para imposto de renda
Fundo de pensão
Subconcessão Ferrovia Norte Sul
Provisão para derivativos
Provisão com obrigações para desmobilização de ativos
Dividendos e juros so bre o capital proposto
Outros
6.16
6.16
6.9
6.19
6.27
6.18
6.25
Não circulante
Fundo de pensão
Empréstimos e financiamentos
Partes relacionadas
Provisões para contingências
Imposto de rend a e contribuição social diferidos
Provisão para derivativos
Provisão com obrigações para desmobilização de ativos
Subconcessão Ferrovia Norte Sul
Outros
Resultado de exerc ícios futuros
P articipações de minoritários
P atrimônio líquido
Capital social
Custo de captação de recursos
Recursos vinculados a futura conversão mand atória em
ações
6.19
6.16
6.9
6.17
6.11
6.27
6.18
Ajustes de avaliação patrimonial
Ajustes acumulados de conversão
Reservas de lucros
As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis
3
96.275
57.030
96.275
57.030
185.781
132.899
172.239
116.776
2- D EMONSTRAÇÃO
DO
R ESULTADO
Em milhões de reais
(exceto quando indicado de outra forma)
Exercícios findos em 31 de dezembro
Consolidado
Acumulado
(Não auditado)
Notas
4T/08
Antes das
Ajustes às
novas práticas novas prática
2008
2007
Controladora
Acumulado
2008
2007
3T/08
4T/07
14.193
17.875
12.935
59.892
-
59.892
55.332
31.645
20.698
1.824
914
304
711
1.546
1.034
367
565
1.247
843
265
231
5.843
3.666
1.348
2.017
-
5.843
3.666
1.348
2.017
5.529
3.497
1.248
779
390
2.027
383
278
1.939
114
17.946
21.387
15.521
72.766
-
72.766
66.385
34.445
23.029
(563)
(689)
(436)
(2.225)
-
(2.225)
(1.621)
(1.545)
(1.213)
Receita operacional líquida
17.383
20.698
15.085
70.541
-
70.541
64.764
32.900
21.816
Custos dos produtos e serviços
Minerais e metais
Produtos da área de alumínio
Serviços de transporte
Produtos siderúrgicos
Outros produtos e serviços
(5.890)
(1.099)
(568)
(278)
(276)
(6.388)
(1.050)
(594)
(309)
(300)
(6.271)
(853)
(538)
(277)
(221)
(23.804)
(3.873)
(2.215)
(1.177)
(1.087)
-
(23.804)
(3.873)
(2.215)
(1.177)
(1.087)
(22.814)
(3.246)
(2.146)
(1.199)
(679)
(14.006)
(399)
(955)
(143)
(11.944)
(192)
(769)
(41)
(8.111)
(8.641)
(8.160)
(32.156)
-
(32.156)
(30.084)
(15.503)
(12.946)
Lucro bruto
9.272
12.057
6.925
38.385
-
38.385
34.680
17.397
8.870
Margem bruta
53,3%
58,3%
45,9%
54,4%
-
54,4%
53,5%
52,9%
40,7%
(1.716)
(718)
(1.626)
(4.060)
(671)
(559)
(717)
(1.947)
(799)
(462)
(608)
(1.869)
(3.618)
(2.071)
(2.849)
(8.538)
(2.447)
(2.447)
(3.618)
(2.071)
(2.447)
(2.849)
(10.985)
(2.550)
(1.397)
(1.418)
(5.365)
(1.412)
(1.233)
(832)
(3.477)
(1.159)
(767)
(493)
(2.419)
5.212
10.110
5.056
29.847
(2.447)
27.400
29.315
13.920
6.451
Receita bruta
Minerais e metais
Vendas de produtos da área de alumínio
Serviços de transporte
Vendas de produtos siderúrgicos
Outros produtos e serviços
Impostos e contribuições sobre vendas e serviços
Despesas operacionais
Com vendas e administrativas
Pesquisa e desenvolvimento
Redução de valor recuperável de ativos intangíveis
Outras despesas operacionais
6.28
6.14
6.28
Lucro operacional antes do resultado financeiro e das
participações societárias
Resultado de participações societárias
6.13
612
1.390
(241)
1.335
(1.231)
104
(1.101)
18.003
12.751
Amortização de ágio
6.14
(351)
261
(353)
1.037
(333)
(574)
(1.429)
(94)
(1.231)
(1.429)
(1.325)
(1.304)
(2.405)
(1.429)
16.574
(1.304)
11.447
Resultado financeiro líquido
6.26
2.547
1.312
395
913
(4.751)
(3.838)
277
(10.673)
3.320
Resultado na venda de investimentos
6.28
-
-
-
139
-
139
1.458
-
1.300
8.020
12.459
4.877
30.805
(8.429)
22.376
28.645
19.821
22.518
2.465
111
(183)
(665)
-
(665)
(7.085)
1.458
(2.512)
Corrente
2.028
(834)
(424)
(2.057)
-
(2.057)
(7.742)
12
(2.460)
Diferido
437
945
241
1.392
-
1.392
657
1.446
(52)
(36)
(138)
(284)
(432)
-
(432)
(1.554)
-
-
10.449
12.432
4.410
29.708
(8.429)
21.279
20.006
21.279
20.006
5.213.512
5.278.381
4.832.391
5.213.512
5.213.512
5.213.512
4.832.391
5.213.512
4.832.391
2,00
2,36
0,91
5,70
(1,62)
4,08
4,14
4,08
4,14
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição social
6.11
Participações de minoritários
Lucro líquido do período
Quantidade de ações em circulação no final do período (em
milhares) (a)
Lucro líquido por ação em circulação no final do período
(R$)
As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis
(a) Inclui 30.341.144 ações preferenciais e 56.582.040 ações ordinárias vinculadas a emissão de títulos mandatoriamente conversíveis (vide nota explicativa 5.18).
4
3-
D EMONSTRAÇÃO
DAS
M UTAÇÕES
DO
P ATRIMÔNIO L ÍQUIDO
Em milhões de reais
Exercícios findos em 31 de dezembro
Reservas de lucros
Notas
Em 31 de dezembro de 2006
Capital
social
Recursos vinculados
Custo de
à futura conversão
captação mandatória em ações
Ajustes de
Ajustes
avaliação acumulados de
patrimonial
conversão
Expansão/
Investimentos
Ações em
tesouraria
Lucros a
realizar
Legal
Incentivos
fiscais
Lucros
Acumulados
Total
19.492
-
-
-
-
18.108
(790)
123
2.072
93
-
39.098
Lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
20.006
20.006
Capitalização de reservas
8.508
-
-
-
-
(7.673)
-
-
(752)
(83)
-
-
Realização de reservas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Permuta ações de empresas incorporadas Samitri
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Dividendos intermediários
-
-
-
-
-
(371)
-
-
-
-
(15)
(386)
Destinação do resultado:
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(4.752)
(4.752)
Recursos vinculados à futura conversão
mandatória em ações
-
-
3.064
-
-
-
-
-
-
-
-
3.064
-
-
-
-
-
14.220
-
(62)
1.000
81
(15.239)
-
28.000
-
3.064
-
-
24.284
(790)
61
2.320
91
-
57.030
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
21.279
21.279
-
-
-
-
-
-
(1.658)
-
-
-
-
(1.658)
-
-
-
-
5.982
-
-
-
-
-
-
5.982
Apropriação às reservas de lucros
Em 31 de dezembro de 2007
Lucro líquido do exercício
Ações em Tesouraria
6.24
Ajustes acumulados de conversão
Resultado não realizado em investimentos disponíveis para venda
-
-
-
8
-
-
-
-
-
-
-
8
Aumento de capital
6.21
19.434
(161)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
19.273
Destinação do resultado:
6.25
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(4.834)
(4.834)
Dividendos intermediários
-
-
-
-
-
(580)
-
-
-
-
(225)
(805)
Apropriação às reservas de lucros
-
-
-
-
-
15.179
-
(23)
1.064
-
(16.220)
-
47.434
(161)
3.064
8
5.982
38.883
(2.448)
38
3.384
91
-
96.275
Em 31 de dezembro de 2008
As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis
5
4- D EMONSTRAÇÃO
DOS
F LUXOS
DE
C AIXA
Em milhões de reais
Exercícios findos em 31 de dezembro
(Não auditado)
Notas
Fluxo de caixa das operações:
Lucro líquido período
4T/08
3T/08
4T/07
Antes das novas
práticas
Ajustes às novas
prática
2008
Consolidado
Controladora
Acumulado
Acumulado
2007
2008
2007
10.449
12.433
4.410
29.708
(8.429)
21.279
20.006
21.279
20.006
(261)
1.322
(1.037)
1.227
574
1.300
94
(139)
5.112
1.231
-
1.325
(139)
5.112
2.405
(1.458)
4.119
(16.574)
1.641
(11.447)
(1.300)
1.432
(437)
(38)
36
28
1.066
25
57
(945)
(689)
138
463
1.402
15
144
(505)
(2.008)
284
203
(606)
75
(50)
(1.392)
(970)
432
740
1.817
63
233
4.751
2.447
-
(1.392)
3.781
2.447
432
740
1.817
63
233
(1.831)
(5.153)
1.554
349
(1.715)
134
280
(1.446)
10.760
579
1.475
1.121
76
37
(6.330)
536
(1.551)
1.962
694
12.247
13.151
3.677
35.698
-
35.698
18.690
18.911
4.039
3.434
(1.112)
16
(796)
(2.924)
(1.195)
16
(1)
349
(475)
46
513
(449)
(2.413)
64
(950)
-
(449)
(2.413)
64
(950)
1.359
(1.397)
(71)
348
(7.448)
(638)
(2.344)
(500)
(690)
53
1.542
(4.104)
433
(3.748)
-
(3.748)
239
(10.430)
(1.137)
836
75
208
(480)
591
230
9
(7)
559
165
(1.084)
(50)
1.586
125
380
(1.272)
-
1.586
125
380
(1.272)
1.358
223
242
(405)
136
95
(16)
413
238
281
(29)
997
639
823
(410)
819
-
819
1.418
628
1.487
14.428
9.870
3.700
32.769
-
32.769
20.347
9.109
4.389
Investimentos a curto prazo
Empréstimos e adiantamentos a receber
Depósitos e garantias
Adições em investimentos
(4.180)
20
(166)
(148)
(1.213)
(34)
(50)
(147)
(39)
(87)
(362)
(5.394)
(4)
(295)
(327)
-
(5.394)
(4)
(295)
(327)
32
(254)
(492)
(1.660)
(248)
(7.685)
281
(202)
(2.314)
Adições ao imobilizado
Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado/investimentos
(9.024)
-
(2.965)
-
(4.681)
-
(18.716)
371
-
(18.716)
371
(13.159)
1.500
(7.259)
-
(4.505)
1.432
Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos
provenientes de atividades operacionais:
Resultado de participações societárias
Resultado na venda de ativos
Depreciação, amortização e exaustão
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Variações monetárias e cambiais, líquidas
Valor recuperável dos ativos
Participações de minoritários
Baixa de bens do imobilizado
Perdas (ganhos) líquidos não realizados com derivativos
Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos
Outros
Redução (aumento) nos ativos:
Contas a receber de clientes
Estoques
Adiantamentos a fornecedores de energia
Outros
Aumento (redução) nos passivos:
Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros
Salários e encargos sociais
Tributos e Contribuições
Outros
Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos:
Caixa líquido utilizado na aquisição e aporte em subsidiarias, líquido do
caixa da subsidiária
-
-
-
-
-
-
(6.404)
-
-
(13.498)
(4.409)
(5.169)
(24.365)
-
(24.365)
(18.777)
(16.852)
(5.308)
120
(313)
935
-
205
(187)
148
-
3.973
(3.549)
1.210
-
2.660
(2.669)
4.053
-
-
2.660
(2.669)
4.053
-
9.959
(10.532)
15.681
2.481
1.119
4.393
(5.042)
4.242
-
5.305
(1.637)
18.517
-
(181)
(3.579)
(1.658)
(261)
19.273
-
(250)
(2.664)
-
(1.725)
(5.827)
19.273
(1.658)
-
(1.725)
(5.827)
19.273
(1.658)
(23.046)
(4.882)
-
(1.366)
(5.558)
19.273
(1.658)
(82)
(17.693)
(3.574)
-
Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de
financiamentos
(4.676)
19.178
(1.280)
14.107
-
14.107
(9.220)
14.284
836
Aumento (redução) no caixa e equivalentes
Caixa e equivalentes no início do período
Caixa e equivalentes de empresa incorporada
(3.746)
28.385
-
24.639
3.746
-
(2.749)
4.877
-
22.511
2.128
-
-
22.511
2.128
-
(7.650)
9.778
-
6.541
120
52
(83)
203
-
Caixa e equivalentes no final do período
24.639
28.385
2.128
24.639
-
24.639
2.128
6.713
120
(72)
(744)
(977)
(7)
(498)
(2.125)
(18)
(649)
(867)
(138)
(2.321)
(6.383)
-
(138)
(2.321)
(6.383)
(143)
(2.505)
(5.724)
(166)
(2.784)
(1.707)
(102)
(2.490)
(2.219)
(307)
(65)
(235)
(229)
145
-
(673)
(440)
-
(673)
(440)
(113)
-
(527)
(316)
-
(12)
(105)
-
Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimentos
Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de
financiamentos:
Empréstimos de curto prazo adições
Empréstimos de curto prazo baixas
Empréstimos e financiamentos captados a longo prazo
Emissão de títulos conversíveis, em ações ordinárias
Emissão de títulos conversíveis, em ações preferenciais
Pagamentos:
Partes relacionadas
Instituições financeiras
Juros sobre o capital próprio pagos a acionistas e dividendos
Aumento de capital
Ações em tesouraria
6.27
Pagamentos efetuados durante o período por:
Juros de curto prazo
Juros de longo prazo
Imposto de renda e contribuição social
Transações que não envolveram caixa:
Adições ao imobilizado com capitalizações de juros
AFACs transferidos para investimento
Imposto de renda e contribuição social compensados
6
5- D EMONSTRAÇÃO
DO
V ALOR A DICIONADO
Em milhões de reais
Exercícios findos em 31 de dezembro
Consolidado
2008
2007
Controladora
2008
2007
Geração do valor adicionado
Receita bruta
Receita de produtos e serviços
Outras receitas
Receitas relativas à construção de ativos próprios
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
72.561
66.385
34.472
23.029
237
-
-
-
17.706
11.529
7.259
4.505
(32)
Menos: Aquisição de produtos
(2.805)
Serviços contratados
Materiais
(4.890)
(27)
(1.565)
(2.958)
(8.244)
(5.236)
(3.734)
(3.024)
(23.958)
(16.362)
(11.493)
(6.650)
Óleo combustível e gases
Energia
(3.761)
(3.115)
(1.477)
(1.183)
(2.052)
(1.812)
(648)
(372)
Redução de valor recuperável de ativos intangíveis
(2.447)
(6.861)
(4.281)
(2.545)
(720)
Valor adicionado bruto
40.344
42.218
20.242
12.627
Depreciação, amortização e exaustão
(5.112)
(4.119)
(1.641)
(1.432)
Valor adicionado líquido
35.232
38.099
18.601
11.195
Outros custos
Recebido de terceiros
Receita financeira
Resultado de participações societárias
Valor adicionado total a distribuir
Pessoal
Impostos, taxas e contribuições
Impostos pagos a recuperar
Remuneração de capitais de terceiros
9.027
4.517
5.698
4.177
(1.325)
(2.405)
16.574
11.447
42.934
40.211
40.873
26.819
5.046
5.021
2.240
1.596
5.267
9.678
2.703
4.571
(1.955)
-
(1.672)
-
12.865
3.952
16.322
646
5.640
5.138
5.640
5.138
15.639
14.868
15.640
14.868
432
1.554
-
-
42.934
40.211
40.873
26.819
Remuneração de capitais de próprios
Acionistas
Reinvestido
Participação minoritária
Distribuição do valor adicionado
7
6-
N OTAS E XPLICATIVAS
ÀS
D EMONSTRAÇÕES C ONTÁBEIS F INDAS
EM
31
DE
D EZEMBRO
DE
2008
E DE
2007
(Valores expressos em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma)
6.1- Contexto Operacional
A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) é uma sociedade anônima aberta que tem como atividades preponderantes a extração, o beneficiamento e
a venda de minério de ferro, pelotas, cobre concentrado e potássio, a prestação de serviços logísticos, a geração de energia elétrica e a pesquisa
e desenvolvimento mineral. Além disso, através de suas controladas diretas, indiretas e de controle compartilhado, opera nas áreas de minério de
ferro, pelotas, níquel, cobre, metais preciosos, cobalto – (subproduto), manganês, ferroligas, caulim, carvão, produtos siderúrgicos, produtos da
cadeia de alumínio e serviços de logística.
6.2- Apresentação das Demonstrações Contábeis
Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei no. 11.638, alterada pela Medida Provisória - MP nº. 449, de 4 de dezembro de 2008, que
modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essas Lei e MP, tiveram como principal objetivo atualizar a
legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas
normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo "International Accounting Standard Board - IASB". Conforme facultado pela
Deliberação CVM nº 565, a Vale adotou pela primeira vez integralmente e sem ressalva os dispositivos da Lei 11.638 e da Medida Provisória nº
449 para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. As demonstrações contábeis de 2007, apresentadas de forma conjunta com as de 2008,
foram elaboradas de acordo com as práticas adotadas no Brasil, vigentes até 31 de Dezembro de 2007, conforme permitido pelo pronunciamento
técnico, CPC 13.
Em linha com esse processo de alinhamento com as práticas internacionais, o comitê de Pronunciamento Contábeis CPC emitiu até Dezembro de
2008, 15 pronunciamentos, ratificados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com vigência a partir do exercício de 2008.
Os efeitos no lucro liquido e no patrimônio liquido da adoção dessas novas praticas contábeis no exercício foram, como segue:
Lucro líquido
Patrimônio líquido
Saldos anteriores à adoção das novas práticas
29.708
98.553
CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (a)
(2.447)
(2.447)
CPC 02 - Conversão das Demonstrações Contábeis (b)
(5.982)
-
CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Valores Mobiliarios (c)
-
161
CPC 14 - Instrumentos Financeiros (d)
-
8
21.279
96.275
Saldo conforme as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2008
(a)
Em 1º de novembro de 2007 a CVM emitiu a Deliberação CVM nº. 527 aprovando o pronunciamento técnico CPC 01 do comitê de
Pronunciamentos contábeis, que trata da redução ao valor recuperável dos ativos, para aplicação aos exercícios encerrados a partir de
dezembro de 2008. De acordo com esse pronunciamento os ativos devem ser testados quanto a sua desvalorização. Os demais
pronunciamentos já eram adotados pela empresa e não trouxeram impactos.
A Companhia realizou os testes previstos nesse novo pronunciamento e como resultado deste registrou uma perda de R$2.447 por
desvalorização do ágio, vinculada ao negócio de níquel, reconhecida no resultado do período.
(b)
Em 29 de janeiro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação CVM nº 534 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, que trata dos Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Por
esse pronunciamento, as variações cambiais dos investimentos em controladas e coligadas em moeda funcional diferente da moeda
funcional da controladora, não devem, a partir de 2008, afetar o resultado do exercício, sendo registradas diretamente em conta transitória do
patrimônio líquido, sob o título de Ajuste Acumulado de Conversão. A Companhia efetuou no 4T/08, os ajustes referentes a essa nova
prática. Esses efeitos estão apresentados no balanço patrimonial e no resultado do exercício na coluna de ajustes as novas práticas e
impactaram negativamente o resultado da Companhia em R$5.982 sendo substancialmente originados das variações cambiais da subsidiária
Vale Inco.
(c)
Em 12 de Novembro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação nº 556 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 08 do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, que trata da contabilização dos Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários.
Por essa Deliberação o custo com captação de recursos para o capital social é registrado em conta específica do patrimônio líquido.
8
(d)
Em 17 de Dezembro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação nº 566 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 14 do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, que trata do reconhecimento, mensuração e evidenciação de Instrumentos Financeiros. Esse valor representa o
ajuste a valor justo de participações societárias disponíveis para venda.
A Companhia apresenta como informação complementar às demonstrações contábeis o cálculo do lucro antes do resultado financeiro, resultado de
participações societárias, imposto de renda e contribuição social e depreciação, amortização e exaustão – LAJIDA (EBITDA).
Embora o EBITDA, como definido anteriormente, não forneça uma medida de mensuração para fluxo de caixa operacional segundo os
princípios contábeis brasileiros, é freqüentemente usado por analistas financeiros na avaliação de negócios, e a Administração da Companhia
utiliza este indicador para a avaliação do desempenho operacional.
6.3- Princípios e Práticas de Consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas refletem os saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2008 e em 31 de dezembro de 2007 e
das operações dos exercícios findos nessas datas, da Controladora, de suas controladas diretas e indiretas e de controle compartilhado. As
operações no exterior são convertidas para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência
patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis.
Nossa participação em projetos hidroelétricos é feita através de contratos de consórcio sob os quais a Companhia participa nos ativos e passivos dos
empreendimentos na proporção da cota que detém sobre a energia gerada. A Companhia não possui responsabilidade conjunta por nenhuma
obrigação. Uma vez que não existe entidade legal para o projeto, não há demonstrações financeiras, declaração de imposto de renda, lucro líquido e
patrimônio líquido separados. A legislação brasileira claramente estabelece que não existe entidade separada em virtude de contrato de consórcio.
Dessa forma a Companhia reconhece a participação proporcional dos custos e das participações não divisíveis nos ativos relacionados aos projetos
hidrelétricos.
6.4- Sumário das Principais Práticas Contábeis
(a)
Adoção do regime contábil de competência de exercícios;
(b)
No preparo das demonstrações contábeis, o uso de estimativas é requerido para contabilizar certos ativos, passivos e transações.
Conseqüentemente, as demonstrações contábeis da Companhia incluem certas estimativas referentes às vidas úteis de ativos imobilizados,
provisões para perdas em ativos, contingências, provisões operacionais e outras avaliações similares. Os resultados reais podem ser
diferentes dessas estimativas;
(c)
O Brasil é um país com economia não hiperinflacionária, Os direitos e obrigações em moedas estrangeiras são demonstrados às taxas
de câmbio vigentes na data das demonstrações contábeis, sendo US$1,00 equivalente a R$2,3370 em 31 de Dezembro de 2008
(US$1,00 equivalente a R$1,7713 em 31 de Dezembro de 2007), para os itens monetários.
Para os itens não-monetários avaliados pelo custo, tomamos por base a taxa de câmbio à data da transação e para os itens nãomonetários avaliados pelo valor justo, tomamos por base a taxa de câmbio na data da determinação do valor. Os direitos e obrigações
em moeda nacional, quando aplicável, são atualizados monetariamente segundo os índices contratuais;
(d)
Os títulos e valores mobiliários, registrados como caixa e equivalentes, são representados por aplicações com prazo inferior a 90 dias.
As aplicações remanescentes, com vencimento superiores a 90 dias, estão registrados a valor justo e apresentados como
“Investimentos a curto prazo”;
(e)
Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis após os 12 meses subseqüentes à data das demonstrações contábeis são
considerados como não circulantes;
(f)
As receitas de vendas de produtos e de serviços são reconhecidas no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao
produto ou serviço são transferidos para o cliente. Uma receita não é reconhecida quando há incerteza significativa de sua realização;
(g)
Os valores a receber são registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, acrescidos
das variações monetárias ou cambiais, quando aplicáveis, deduzidos de provisão para cobrir eventuais perdas na sua realização;
(h)
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir
eventuais perdas estimadas na realização desses créditos. O valor estimado da provisão para créditos de liquidação duvidosa pode ser
modificado em função das expectativas da Administração com relação à possibilidade de se recuperar os valores envolvidos, assim
como por mudanças na situação financeira dos clientes;
9
(i)
Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o custo médio de aquisição ou produção e os valores de reposição ou
realização. Quando aplicável, constituímos provisão para estoques obsoletos ou de baixa movimentação, refletindo nossa estimativa
periódica de recuperação.
As quantidades de reservas provadas e prováveis atribuíveis ao estoque de pilha de minério são consideradas como processadas
quando removido das minas, constituindo portanto estoques de produtos.
(j)
(k)
Os valores antecipados a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte por conta de contrato de longo prazo para fornecimento
de energia elétrica, são classificados como “adiantamentos a fornecedores de energia” no realizável a longo prazo;
Os investimentos em controladas, controladas de controle compartilhado e coligadas são ajustados pela equivalência patrimonial com
base nos patrimônios líquidos das investidas e, quando aplicável, acrescidos/deduzidos de ágio/deságio a amortizar e de provisão para
perdas. Os outros investimentos estão registrados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para perdas. No
consolidado os efeitos do câmbio sobre o patrimônio líquido das investidas no exterior estão classificados na linha de variações
monetárias e cambiais, incluídas em conta especifica do Patrimônio Liquido, para serem reconhecidas em receitas e despesas quando
da venda ou baixa do investimento. As transações em moeda estrangeira e operações no exterior são convertidas para a moeda de
apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência patrimonial, de consolidação integral ou
proporcional das demonstrações contábeis;
(l)
O imobilizado está registrado ao custo histórico (sendo os bens adquiridos no Brasil acrescidos das atualizações monetárias até 1995) e
inclui os encargos financeiros incorridos durante o período de construção, sendo os bens adquiridos depreciado pelo método linear, com
base na vida útil estimada dos bens. A exaustão das jazidas é apurada com base na relação obtida entre a produção efetiva e o
montante total das reservas provadas e prováveis.
A Companhia revisa o valor contábil dos seus ativos de vida longa mantidos e utilizados em suas operações, sempre que eventos ou
mudanças nas circunstancias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não ser recuperado;
(m) Os gastos com estudos e pesquisas minerais são considerados como despesas operacionais até que se tenha a comprovação efetiva
da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida. A partir desta comprovação, os gastos incorridos passam a
ser capitalizados como custo de desenvolvimento de mina;
(n)
Os ativos intangíveis são avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor
recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos principalmente pelos ágios pagos por expectativa de rentabilidade
futura da Vale Inco, Caemi, MBR e Vale Austrália, assim como a concessão para operação da Ferrovia Norte Sul, tecnologias
desenvolvidas e softwares. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva
ou um método que reflita o benefício econômico do ativo intangível, enquanto os de vida útil indefinida são testados anualmente quanto
a sua recuperabilidade;
(o)
Anualmente a Companhia analisa evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperável. Caso se identifique tais
evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de
seu valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua
recuperação testada pelo menos uma vez por ano. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a
Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment ou deterioração). Para os ativos registrados pelo custo, a
redução no valor recuperável é registrada no resultado do período. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo
individualmente, é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence;
(p)
O reconhecimento de ativos de impostos diferidos é baseado: (a) nas diferenças temporárias entre o valor contábil e o valor para base
fiscal dos ativos e passivos; (b) nos prejuízos fiscais do Imposto de Renda Pessoa Jurídica; (c) na base de cálculo negativa de
Contribuição Social Sobre o Lucro na medida em que consideramos prováveis sua realização contra resultados tributáveis futuros. Se a
Companhia gerar prejuízos ou não for capaz de gerar lucros tributáveis futuros, ou se houver uma mudança significativa nas alíquotas
efetivas dos impostos ou no tempo necessário para que os impostos diferidos sejam tributáveis ou dedutíveis, a Administração avaliará a
necessidade de constituir provisão para perda desses impostos diferidos ativos;
(q)
A Companhia adota as práticas contábeis previstas na Deliberação CVM 371/00 para reconhecimento dos passivos e resultados
advindos da avaliação atuarial do fundo de pensão de seus funcionários. Eventuais superávits com planos de benefícios a empregados
são reconhecidos somente até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos. Os
ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria
10
e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são reconhecidos no resultado do exercício, segundo o
método do corredor;
(r)
Os ativos e passivos de longo prazo da Companhia e de suas controladas são, quando aplicáveis, ajustados a valor presente utilizando
taxas de desconto que refletem a melhor estimativa da Companhia. A Companhia acredita que parcela significativa de seus ativos e
passivos de longo prazo, à exceção do contrato de usufruto de ações da MBR, já vinham sendo apresentados, substancialmente, a valor
presente segundo taxas de mercado e o ajuste a valor presente não apresenta impactos significativos;
(s)
Os investimentos classificados como disponíveis para venda são contabilizados em conformidade com a Deliberação CVM nº 566.
Conseqüentemente, excluímos ganhos e perdas não realizados, líquidos de impostos, quando aplicável, do resultado e os
reconhecemos na conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial até que sejam realizados. Todos os instrumentos financeiros derivativos
são reconhecidos como ativo ou passivo no nosso balanço patrimonial e os mesmos são mensurados a valor de mercado. Mudanças no
valor de mercado dos derivativos são registradas em cada período como ganhos no resultado ou Ajustes de Avaliação Patrimonial,
dependendo da transação será caracterizada como um hedge efetivo, e tenha sido efetivo durante o exercício;
(t)
Os arrendamentos mercantis nos quais uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedade ficam com o arrendador são
classificados como arrendamentos operacionais. Os encargos dos arrendamentos são apropriados ao resultado pelo método linear ao
longo do período do arrendamento;
(u)
Os gastos representativos de fechamento de mina decorrentes da finalização das atividades estão registrados como obrigações com
desmobilização de ativos. As obrigações consistem principalmente de custos associados com encerramento de atividades. O custo de
desmobilização de ativo equivalente à obrigação está capitalizado como parte do valor contábil do ativo sendo depreciado pelo período
de vida útil do ativo;
(v)
Durante a fase de desenvolvimento de uma mina, antes do início da produção, os gastos de remoção de estéril (isto é, os custos
associados com remoção de estéril e outros materiais residuais) são contabilizados como parte dos custos depreciáveis de
desenvolvimento. Subseqüentemente, estes custos são amortizados durante o período de vida útil da mina com base nas reservas
prováveis e provadas. Após o início da fase produtiva da mina, os gastos com remoção de minério são tratados como custo de
produção;
(w) As demonstrações contábeis da Controladora refletem a proposta do Conselho de Administração para a destinação do lucro líquido do
exercício no pressuposto de sua aprovação pela Assembléia Geral Ordinária; e
(x)
A aprovação das Demonstrações Contábeis pela Diretoria Executiva ocorreu em 19 de Fevereiro de 2009. Não houve eventos
subseqüentes à data do balanço que devam ser registrados.
6.5- Política com relação aos Auditores Independentes
A Companhia desenvolveu e formalizou normas e procedimentos internos específicos de pré–aprovação dos serviços contratados junto aos seus
auditores externos visando evitar a existência e conflito de interesse, perda de independência ou objetividade de seus auditores externos
independentes.
A política da Companhia com relação aos Auditores Independentes, na prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, fundamenta-se
em princípios que preservam a independência dos auditores. Em linha com as melhores práticas de governança corporativa, todos os serviços
prestados por nossos auditores independentes são pré-aprovados pelo Conselho Fiscal.
Conforme Instrução CVM 381/2003 os serviços contratados junto aos atuais auditores externos da Companhia, Deloitte Touche Tohmatsu
Auditores Independentes, referente ao exercício social de 2008 para Vale e suas controladas diretas e indiretas e de controle compartilhado foram
os seguintes:
2008
Auditoria Contábil
1,7
Serviços relacionados a auditoria
0,4
Revisão de requerimentos Fiscais (Brasil e Exterior)
2,4
Total dos serviços
4,5
11
6.6- Aquisições e desinvestimentos
(a)
Em fevereiro de 2008 a Companhia vendeu sua participação de 4,83% das ações ordinárias da Jubilee Mines N.L, detidas pela Vale Inco, por
R$232 obtendo um ganho de R$139.
(b)
Em outubro de 2007 a Companhia venceu leilão para exploração comercial de 720 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul (FNS) durante 30 anos,
compreendendo a linha ferroviária que ligará Açailândia, no estado do Maranhão, à Palmas, no estado de Tocantins no valor de R$1.478. Já
foi desembolsado R$739 correspondendo a 50% do valor da sub-concessão. As próximas parcelas serão desembolsadas com base no
cronograma de entrega dos últimos trechos da ferrovia ambas atualizadas pelo IGP-DI até a data de pagamento.
(c)
Em julho de 2007 a Companhia vendeu sua participação de 1,8% das ações ordinárias da Lion Ore Mining International Ltd. (Lion Ore)
detidas pela subsidiária integral Vale Inco por R$197 obtendo um ganho de R$153;
(d)
Em junho de 2007 a Companhia vendeu através de oferta pública primária e secundária de 25.213.664 ações ordinárias da Log-In Logística
Intermodal S/A. (Log-In), representando 57,84% do capital total por R$347 com ganho na venda de R$301 e ganho de capital de R$116. Em
julho de 2007, a Companhia vendeu 5,1% adicionais da sua participação por R$44, com ganho de R$38. A Companhia passou a deter
31,27% do capital total, deixando de ser consolidada e passando a ser registrada como equivalência patrimonial desde junho de 2007;
(e)
Em maio de 2007 a Companhia vendeu, por oferta pública, 13.802.499 ações da Usiminas não sujeitas ao acordo de acionistas, por R$1.475
e obteve ganho de R$839. Após a operação, a Companhia permaneceu com 6.608.608 ações ordinárias atreladas ao atual acordo de
acionistas da Usiminas;
(f)
Em maio de 2007 a Companhia adquiriu 6,25% da EBM por R$467. Em conjunto com essa aquisição foi celebrado acordo de usufruto
através do qual a Companhia obteve o controle da MBR pelos próximos 30 anos, inclusive direito aos dividendos. Em troca, a Companhia
pagará parcelas anuais de US$48 a partir de 2008;
(g)
Em abril de 2007, a Companhia adquiriu 100% da Vale Austrália (anteriormente denominada AMCI Holdings Austrália Pty Ltd – AMCI),
empresa privada instalada na Austrália, que opera e controla ativos de carvão através de joint ventures, por R$1.328;
(h)
Em março de 2007, a Companhia adquiriu os restantes 18% de participação na Ferro-Gusa Carajás detida pela Nucor do Brasil S. A. por
R$41, passando a deter 100% das ações da Ferro-Gusa;
(i)
Em janeiro de 2007, foi finalizado o processo de aquisição da Inco com a aquisição de participação adicional de 12,27%, por R$4.000. Dessa
forma, o valor total da aquisição atingiu o valor de cerca de R$36 bilhões. Através de assembléia geral extraordinária de acionistas da Inco foi
aprovada a operação de incorporação (amalgamation) da Inco com a Itabira Canadá Inc. (Itabira Canadá), uma subsidiária integral da
Companhia. Como resultado, a Inco passou a ser uma subsidiária integral, e a se denominar CVRD Inco Limited (atualmente Vale Inco).
6.7-
Caixa e Equivalentes
2008
Caixas e bancos
Aplicações vinculadas ao CDI
Aplicações em time deposit/overnight
1.814
5.490
17.335
24.639
Consolidado
2007
795
343
990
2.128
2008
59
4.222
2.432
6.713
Controladora
2007
71
49
120
O acréscimo refere-se basicamente à aplicação financeira dos recursos recebidos através da captação ocorrida em julho de 2008 (nota 6.21)
6.8-
Contas a Receber de Clientes
Consolidado
2008
No país
No exterior
1.135
6.997
8.132
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Provisão para diferença de peso de minério no destino
(199)
7.933
12
2007
1.162
6.173
7.335
(181)
(18)
7.136
Controladora
2008
825
9.071
9.896
(69)
9.827
2007
1.166
1.293
2.459
(64)
(16)
2.379
Nenhum cliente individual foi responsável por mais de 10% das receitas totais.
No consolidado em 2008 e 2007 foram efetuadas provisões adicionais para créditos de liquidação duvidosa R$65 e R$70, respectivamente.
6.9- Partes Relacionadas
No decorrer de suas operações, direitos e obrigações são contraídos entre partes relacionadas, oriundas de operações de venda e compra de
produtos e serviços, arrendamento de plantas, operações de mútuos pactuados em condições normais de mercado para operações semelhantes,
comercialização de matéria-prima, assim como de serviços de transporte ferroviário.
As operações não eliminadas com partes relacionadas são decorrentes principalmente das operações acima relacionadas como segue:
Ativo
2007
2008
Clientes
Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização NIBRASCO
Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização HISPANOBRÁS
Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização ITABRASCO
Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização KOBRASCO
Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. USIMINAS
Samarco Mineração S.A.
MRS Logistica S.A.
Baovale Mineração S.A.
Mitsui & Co., Ltd
Mineração Rio do Norte S.A.
Minas da Serra Geral S.A.
Korea Nickel Corporation
Outras empresas
Total
Registrado no:
Curto Prazo
Não circulante
Partes
relacionadas
Clientes
Partes
relacionadas
Consolidado
Passivo
2007
2008
Fornecedores
Partes
relacionadas
Fornecedores
Partes
relacionadas
10
1
60
10
23
58
26
-
8
-
45
6
15
51
40
-
35
7
46
-
46
27
43
-
1
-
21
1
18
8
12
-
42
1
2
90
72
261
11
9
28
52
4
2
14
16
37
297
9
5
10
41
1
168
23
53
8
48
403
6
125
7
5
287
30
36
37
30
10
10
274
3
12
15
261
261
28
28
297
297
36
5
41
403
403
162
125
287
274
274
15
15
13
Controladora
Ativo
2007
2008
Clientes (*)
Partes
relacionadas
Partes
relacionadas
Clientes (*)
ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A.
ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A.
Baovale Mineração S.A.
Belém Administrações e Participações Ltda
Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO
Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS
Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO
Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO
Companhia Paulista de Ferro Ligas
Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS
CVRD Overseas Ltd.
Docepar S.A.
Ferrovia Centro - Atlântica S.A.
Mineração Rio do Norte S.A.
Mineração Tacumã Ltda
Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR
MRS Logistica S.A.
Salobo Metais S.A.
Samarco Mineração S.A.
Urucum Mineração S.A.
Vale International S.A.
Vale Manganês S.A.
Outras empresas
20
65
3
2
16
69
20
1.184
61
10
1
2
1
7.857
7
126
6
127
2
19
15
47
30
30
86
18
678
17
234
378
165
4.442
597
79
30
25
28
42
89
93
122
2
11
236
14
4
3
2
8
1.022
9
147
95
207
1
1
12
67
27
30
172
17
674
44
225
247
3.074
99
Total
9.444
6.970
1.890
4.993
9.444
9.444
6.636
334
6.970
1.890
1.890
3.413
1.580
4.993
Registrado no:
Curto Prazo
Não Circulante
Controladora
Passivo
2007
2008
Fornecedores (*)
Partes
relacionadas
ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A.
ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A.
Baovale Mineração S.A.
Belém Administrações e Participações Ltda
Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO
Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS
Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO
Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO
Companhia Paulista de Ferro Ligas
Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS
CVRD Overseas Ltd.
Docepar S.A.
Ferrovia Centro - Atlântica S.A.
Mineração Rio do Norte S.A.
Mineração Tacumã Ltda
Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR
MRS Logistica S.A.
Salobo Metais S.A.
Samarco Mineração S.A.
Urucum Mineração S.A.
Vale International S.A.
Vale Manganês S.A.
Outras empresas
13
46
36
31
94
47
13
28
224
30
57
12
104
56
139
131
80
790
57
22
46.252
54
27
Total
619
47.724
619
619
38.143
9.581
47.724
Registrado no:
Curto Prazo
Não Circulante
(*) Classificado nas rubricas “Contas a receber de clientes” e “Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros”.
14
Fornecedores (*)
Partes
relacionadas
22
73
23
82
87
52
44
13
206
62
34
29
68
170
694
104
550
34.483
64
35
727
727
727
36.168
29.466
6.702
36.168
Os principais saldos de transações comerciais e financeiras realizadas com partes relacionadas, classificados na demonstração de resultado como
receitas e custos de vendas e serviços e receitas e despesas financeiras, estão demonstradas como segue:
Consolidado
Receita
Baovale Mineração S.A.
Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS
Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO
Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO
Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO
Mineração Rio do Norte S.A.
MRS Logística S.A.
Samarco Mineração S.A.
Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - USIMINAS
Outras empresas
Despesa / Custo
2008
2007
2008
2007
291
231
85
78
9
234
1.198
34
216
203
197
334
2
112
886
15
17
457
269
258
408
276
936
39
16
327
292
331
540
271
674
34
2.160
1.965
2.660
2.485
Controladora
Receita
2008
ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A.
ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A.
Baovale Mineração S.A.
Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS
CVRD Overseas Ltd.
Ferrovia Centro - Atlântica S.A.
Ferro Gusa Carajas
Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS
Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO
Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO
MRS Logistica S.A.
Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO
Samarco Mineração S.A.
Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS
Vale Energia S.A.
Vale Manganês S.A.
Vale International S.A.
Valesul Alumínio S.A.
Outras empresas
2007
Despesa / Custo (*)
2008
2007
26
384
4.423
206
-
41
122
1
2.208
163
48
0
53
0
296
214
50
0
0
100
32
327
(124)
45
54
621
442
668
360
424
175
38
162
467
1.025
83
20.586
81
14
421
404
28
694
225
764
0
55
12.440
121
(11)
304
410
1.312
696
0
0
118
13
13.033
0
102
296
521
706
625
4
12
(4.250)
62
28.715
18.165
17.269
(1.229)
(*) Inclui efeito de variação monetária sobre os saldos financeiros
Adicionalmente a Companhia tem com a Mitsui & Co, Ltd, Banco Nacional de Desenvolvimento Social e BNDES Participações S.A os valores de
R$10, R$1.412 e R$713, em 31 de dezembro de 2008, relativo a operações de empréstimos recebidos a juros de mercado, cujo maior prazo de
vencimento é novembro de 2013. Estes valores estão registrados na rubrica empréstimos e financiamentos, conforme nota explicativa 6.16.
A Companhia tem ainda operações de aplicações financeiras com o Bradesco no valor de R$43 em 2008.
Remuneração de pessoal chave da administração
2008
Benefícios de curto prazo a administradores
Outros benefícios de longo prazo a administradores
Remuneração baseada em ações
Total
64
14
8
86
15
6.10- Estoques
2008
Produtos acabados
. Níquel, co-produtos e subprodutos da Inco
. Minério de ferro e pelotas
. Manganês e ferroligas
. Produtos de alumínio
. Concentrado de cobre
. Produtos siderúrgicos
. Outros
Peças de reposição e manutenção
Consolidado
2007
2008
Controladora
2007
3.537
1.917
518
365
60
55
272
6.724
3.209
1.110
186
327
27
59
206
5.124
33
1.677
22
60
39
1.831
967
60
27
6
1.060
2.962
2.134
1.082
872
9.686
7.258
2.913
1.932
Em 31 de dezembro de 2008 a Companhia registrou R$184 e R$150 para ajustar os estoques de níquel e aço, respectivamente, aos seus valores
de realização.
6.11-
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
O lucro da Companhia está sujeito ao regime comum de tributação aplicável às empresas em geral. Os saldos diferidos líquidos, apresentam-se
como segue:
Diferido Líquido
Consolidado
Resultado fiscal a compensar
Diferenças temporárias:
. Fundo de pensão
. Provisão para contingências
. Provisão para perdas em ativos
. Mais valia vinculada ao imobilizado adquirido
. Outras
2008
2007
725
832
Controladora
2008
2007
-
-
430
687
1.167
(8.518)
(291)
(6.525)
1.101
861
323
(8.073)
(1.551)
(7.339)
235
654
1.047
(76)
1.860
242
783
295
(472)
848
(5.800)
(6.507)
1.860
848
1.305
1.084
1.220
611
934
482
640
237
2.239
1.566
1.860
848
Não circulante
(8.039)
(8.073)
-
-
PASSIVO
(8.039)
(8.073)
-
-
Total
Circulante
Não circulante
ATIVO
16
Os valores do imposto de renda e da contribuição social que afetaram o resultado do período são demonstrados como segue:
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Resultado de participações societárias
2008
22.376
1.325
Consolidado
Acumulado
2007
28.645
2.405
2008
19.821
(16.574)
Controladora
Acumulado
2007
22.518
(11.447)
4T/08
8.020
(261)
3T/08
12.459
(1.037)
7.759
11.422
5.451
23.701
31.050
34%
34%
34%
34%
34%
34%
34%
(2.638)
(3.884)
(1.853)
(8.058)
(10.557)
(1.104)
(3.764)
287
45
204
81
1.315
227
839
386
1.315
-
1.649
Alíquota combinada do imposto de renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação
(Não auditado)
4T/07
4.877
574
3.247
11.071
Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos:
Imposto de renda e contribuição social de juros sobre o capital próprio
Incentivos fiscais
Resultados de empresas no exterior tributadas à aliquotas diferentes a da
controladora
Efeito tributário decorrente de moeda funcional não tributada
446
(24)
586
2.555
3.046
5.682
-
-
3.698
1.058
(243)
2.377
(3.407)
-
-
431
-
-
431
-
431
-
Provisões Revertidas
(34)
50
(21)
(3)
(28)
816
2.465
111
(183)
(665)
(7.085)
1.458
Outros
Imposto de renda e contribuição social no resultado do período
839
129
284
(2.512)
Os ativos e passivos diferidos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e
diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a análise dos resultados futuros, fundamentada por
projeções econômico-financeiras elaboradas com base em premissas internas e em cenários macroeconômicos, comerciais e tributários que
podem sofrer alterações no futuro.
Estas diferenças temporárias, que serão realizadas quando da ocorrência dos correspondentes fatos geradores, apresentam as seguintes
expectativas:
Valor líquido dos créditos
Consolidado
Controladora
1.312
1.220
(115)
80
(160)
80
(125)
80
(190)
80
(439)
80
(458)
80
(442)
80
(5.183)
80
Anos
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
(5.800)
1.860
A Vale detém incentivos fiscais de isenção e de redução do imposto de renda. Os incentivos são calculados com base no lucro da exploração e
levaram em conta níveis de produção reconhecida e incentivada para períodos definidos para cada produto e expiram de 2008 até 2013. Um
montante igual ao obtido com a economia fiscal deverá ser apropriado a uma conta de reserva no patrimônio líquido e não poderá ser distribuído
aos acionistas.
A Vale possui também incentivos fiscais de redução do imposto de renda relacionados ao projeto Goro em Nova Caledônia. Estes incentivos
incluem isenções fiscais temporárias durante a fase de construção do projeto e são estendidos a um período de 15 anos a contar do primeiro ano
de produção comercial, conforme definido na legislação aplicável, seguido de 5 anos de isenção fiscal temporária de 50%.
Adicionalmente, Goro goza de certas isenções de impostos tais como impostos de importação durante a fase de construção e da vida comercial do
projeto. Alguns desses benefícios, incluindo isenção fiscal temporária estão sujeitos a interrupção antecipada do benefício caso o projeto atinja
determinada taxa de retorno. A Vale está sujeita a impostos de renda regional sobre o lucro a partir do primeiro ano que atingir a produção
comercial, conforme definido em legislação aplicável. Até a presente data não houve resultado algum para fins de tributação na Nova Caledônia.
Os benefícios da legislação poderão ser aplicados a qualquer imposto que porventura sejam aplicáveis uma vez que o projeto Goro esteja em
operação.
17
6.12- Tributos a Recuperar ou Compensar
Consolidado
2007
1.293
591
712
32
102
2008
2.581
538
328
19
35
Controladora
2007
378
432
115
31
29
Imposto sobre lucro líquido
Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS
PIS e COFINS
INSS
Outros
2008
3.957
733
1.057
20
186
Total
5.953
2.730
3.501
985
Circulante
4.886
2.230
3.312
792
Não circulante
1.067
500
189
193
5.953
2.730
3.501
985
6.13- Investimentos
Investimentos
(Não auditado)
2008
Investimentos avaliados a mercado ( a )
Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS (b)
ThyssenKrupp CSA - Cia Siderúrgica
Mirabela Nickel Ltd
Skye Resources (c)
Hudbay Minerals Inc.
Jubilee Mines N.L
Heron Resources Inc
Outros
2007
4T/08
3T/08
4T/07
Resultado de Equivalência Patrimonial
Acumulado
Antes das
Ajuste as
novas
novas
práticas
práticas
2008
2007
384
1.034
19
20
5
33
1.495
307
686
51
139
90
42
49
1.364
(83)
(83)
15
15
411
49
221
58
98
110
947
204
189
41
71
505
35
4
12
(33)
6
24
35
3
(3)
(1)
34
-
-
671
1.341
(287)
1.231
(1.231)
-
(1.244)
2.442
1.869
612
1.390
(241)
1.335
(1.231)
104
(1.101)
Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial
Henan Longyu Energy Resources Co. Ltd.
Korea Nickel Corp.
Log-In - Logistica Intermodal S/A.
Shandong Yankuang International Company Ltd
Vale Soluções em Energia
Outros
Variação Cambial
-
33
(83)
(50)
-
33
(83)
(50)
26
26
22
6
12
4
2
46
145
7
37
(33)
(2)
154
-
145
7
37
(33)
(2)
154
89
13
15
1
(1)
117
(a) Investimentos avaliados a valor de mercado, ou equivalente, a partir de setembro de 2008, com reflexo no grupo de Ajustes de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido.
(b) Os valores registrados como equivalência patrimonial referem-se a dividendos recebidos
(c) Os valores registrados como equivalência patrimonial referem-se a perda na marcação a mercado não temporária.
18
Resultado de
participações
societárias
Investimentos
Controladora
% de
Patrimônio
participação líquido ajustado
Resultado do
exercício
ajustado
2008
2007
2008
2007
Dividendos
recebidos
Antes das
novas
práticas
Avaliados pelo método de equivalência patrimonial
ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A.
51,00
1.945
148
992
906
76
288
78
ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A.
57,03
4.347
241
2.479
2.350
137
447
79
Belém - Administrações e Participações LTDA.
100,00
232
22
232
229
22
76
-
61,48
253
(54)
156
190
(33)
(21)
-
Cadam S. A.
Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO
50,00
255
156
127
80
78
32
31
Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS
50,89
333
202
170
76
103
19
10
Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO
50,90
268
107
136
82
55
20
-
Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO
51,00
504
292
257
108
149
23
-
100,00
325
140
325
392
140
172
207
-
-
Companhia Portuária da Baía de Sepetiba - CPBS
Ferro Gusa Carajas (d)
-
-
383
-
55
-
Ferrovia Norte Sul S.A.
100,00
820
26
820
739
26
(4)
-
LOG-IN - Logística Intermodal S/A
31,33
657
68
221
189
37
37
5
Minas da Serra Geral S.A. - MSG
50,00
99
4
49
53
2
1
-
Mineração Rio do Norte S.A.
40,00
591
220
237
236
88
175
172
100,00
(88)
(144)
56
23
-
Mineração Tacumã Ltda
AFAC Mineração Tacumã Ltda
-
-
Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR (b)
87,94
MRS Logística S.A. (b)
Salobo Metais S.A. (c)
AFAC Salobo Metais S.A.
Samarco Mineração S.A.
56
(88)
-
1.788
1.788
-
4.595
442
4.129
3.218
420
1.308
-
10,89
1.833
632
200
131
69
60
27
100,00
417
-
417
298
-
-
-
-
415
99
-
-
-
-
50,00
600
1.105
300
412
553
486
100,00
600
657
600
538
657
124
-
56,44
656
21
370
366
12
(122)
8
Vale International S.A. (a)
100,00
74.367
15.044
74.367
49.040
15.044
Urucum Mineração
100,00
38
163
38
43
163
(3)
4
527
(57)
149
(227)
13
Vale Manganês S.A.
Valesul Alumínio S.A. (b)
Outras
Avaliados a mercado
Thyssenkrupp CSA Companhia Siderúrgica
Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS
1.034
384
90.682
686
307
62.738
18.003
546
9.782
-
33
1.213
12.751
(a) O patrimônio líquido das empresas sediadas no exterior foi convertido em moeda nacional às taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações contábeis;
(b) Esse percentual contempla apenas a participação direta da Vale;
(c) Empresa em fase pré-operacional;
(d) Empresa incorporada em 2008.
6.14- Intangíveis
Intangíveis
2008
2007
4T/08
Amortização de ágio
Trimestres (Não auditado)
Acumulado
3T/08
4T/07 s novas práticas
2007
Intangíveis por segmento
Minério de ferro e pelotas
Ágio - Minerações Brasileiras Reunidas - MBR (Inclui ágio Caemi) (b)
Direito de uso das ações da EBM
Outras empresas (a, b)
Níquel
Ágio na aquisição da Inco Limited (a, b, d)
Outros direitos Vale Inco
Carvão
Ágio na aquisição da Vale Austrália (a, b)
Logísitca
Ferrovia Norte Sul - FNS (c)
Outros direitos
4.060
679
5
4.744
4.615
33
4.648
(138)
(1)
(139)
(139)
(1)
(140)
(139)
(3)
(142)
(554)
(3)
(557)
(540)
(9)
(549)
3.471
667
4.138
7.366
691
8.057
(207)
(207)
(212)
(212)
(189)
(189)
(862)
(862)
(753)
(753)
171
129
(5)
(1)
(2)
(10)
(2)
1.660
1.482
-
-
-
14
-
Total consolidado
10.727
14.316
Intangíveis não registrados na controladora
Total controladora
(2.327)
(2.173)
8.400
12.143
(351)
(351)
(353)
(353)
(333)
(333)
(1.429)
(1.429)
(1.304)
(1.304)
(a) Ágio não registrado na controladora; e
(b) Ágios pagos por expectativa de rentabilidade futura (prazo de amortização de 10 anos).
(c) Amortização do exercício de R$ 10, registrada no custo dos produtos vendidos
(d) Inclui impairment de R$ 2.447, resgistrado no 4T08
As principais movimentações que ocorreram na rubrica de intangíveis durante o exercício de 2008, que movimentaram o saldo de R$14.316 em 31
de dezembro de 2007 para R4 10.727 em 31 de dezembro de 2008, são as seguintes: Adições e baixas líquidas, incluindo impairment: -R$3.317,
Amortização: -R$1.440 e variação monetária e cambial R$1.168.
19
Redução de Valor recuperável de ativos
Conforme descrito nas notas 6.4 (p), pelo menos anualmente a Vale testa a recuperabildade dos ativos intangíveis com vida útil indefinida que, se
constituem principalmente da parcela de ágio por expectativa de resultados futuros advindos de processos de combinação de negócios.
Em linha com nossa prática e a luz dos recentes eventos econômicos mundiais que provocaram forte declínio nos preços e demanda de algumas
commodities produzidas pela Vale, durante o quarto trimestre de 2008, foram revisadas todas as estimativas de preços, demanda, taxas de juros,
custos e etc. utilizadas para cálculo do fluxo de caixa descontado de cada uma das principais unidades geradores de caixa, utilizadas como
parâmetro para medir a recuperabildade dos ágios e ativos vinculados a essas unidades geradoras de caixa.
Como resultado dessa revisão foi identificado que parte do ágio vinculado a unidade do negócio níquel provenientes do processo de aquisição da
subsidiaria Vale Inco em 2006, apresentava-se acima do valor recuperável dessas unidades e dessa forma foi reconhecida no resultado do
exercício uma perda pela não recuperabilidade no montante de R$2.447.
A recuperabilidade dos ativos com base no critério do fluxo de caixa descontado depende de diversas estimativas, que são influenciadas pelas
condições de mercados vigentes no momento em que essa recuperabilidade é testada e dessa forma não é possível determinar se novas perdas
de recuperabilidade ocorrerão no futuro.
6.15- Imobilizado
(a) Po r tip o d e ativo:
C on solidad o
T errenos
Im óveis
Instalações
E quipamentos
Equipam entos
de informática
F errovias
Taxas
méd ias de
dep reciação
0,00%
3,63%
3,73%
7,34%
D ireitos
m inerários
Outros
An tes das no vas p ráticas
C usto
425
9.357
28.759
13.870
D epreciação
acumu lad a
(2.472)
(9.388)
(4.283)
L íq uid o
425
6.885
19.371
9.587
Co n tro lad ora
2007
L íq u id o
195
5.919
15.565
7.505
An tes d as n ovas p ráticas
Cu sto
170
3.357
13.514
4.567
Dep reciação
acu mulad a
(918)
(4.019)
(1.651)
Líq uido
99
2.010
8.147
2.623
20,00%
2.086
(1.138)
948
811
1.664
(943)
721
792
3,09%
11.851
(4.293)
7.558
6.513
10.090
(3.866)
6.224
5.549
3,26%
29.179
(3.445)
25.734
24.128
1.844
(399)
1.445
1.255
7,27%
10.904
106.431
31.335
137.766
(2.253)
(27.272)
(27.272)
8.651
79.159
31.335
110.494
8.322
68.958
21.519
90.477
3.291
38.497
13.432
51.929
(1.436)
(13.232)
(13.232)
1.855
25.265
13.432
38.697
1.551
22.026
6.071
28.097
Im obilizações em curso
T otal
(b) Por área de negócio:
Consolidado
2008
Ferrosos
Em operação
Imobilizações em curso
Não Ferrosos
Em operação
Imobilizações em curso
Logística
Em operação
Imobilizações em curso
Participações
Em operação
Imobilizações em curso
Corporação
Em operação
Imobilizações em curso
Total
Líqu ido
170
2.439
9.495
2.916
2007
2007
Custo
Depreciação
acumulada
Líquido
Líquido
33.424
9.068
42.492
(12.692)
(12.692)
20.732
9.068
29.800
18.131
6.914
25.045
50.143
18.121
68.264
(6.839)
(6.839)
43.304
18.121
61.425
39.562
10.241
49.803
9.162
837
9.999
(2.992)
(2.992)
6.170
837
7.007
4.924
523
5.447
11.881
1.265
13.146
(3.816)
(3.816)
8.065
1.265
9.330
5.436
3.072
8.508
1.821
2.044
3.865
137.766
(933)
(933)
(27.272)
888
2.044
2.932
110.494
905
769
1.674
90.477
Os bens dados em garantias nos processos judiciais totalizaram R$433.
20
6.16-
Empréstimos e Financiamentos
Captados a curto prazo
2008
Consolidado
2007
Controladora
2007
2008
Financiamento de comércio exterior
958
1.007
-
297
Capital de giro
130
-
-
-
1.088
1.007
-
297
Captados a longo prazo
Consolidado
Passivo circulante
2008
2007
2008
Não circulante
2007
Controladora
Passivo circulante
2008
2007
2008
Não circulante
2007
Operações no exterior
Empréstimos e financiamentos em:
Dólares norte-americanos
Outras moedas
Títulos em dólares norte-americanos
Securitização de exportações (*)
Notas perpétuas
Encargos decorridos
568
54
129
507
411
114
94
499
15.287
390
15.214
348
194
-
11.472
379
11.841
363
155
-
380
8
24
312
10
33
1.046
15
-
1.081
18
-
1.258
1.118
31.433
24.210
412
355
1.061
1.099
103
2
220
1.146
3
87
4.879
9
386
5.987
-
2.243
10
66
5.916
-
76
3
220
1.040
3
85
4.645
10
386
5.500
-
2.034
10
5.500
-
325
1.236
11.261
8.235
299
1.128
10.541
7.544
1.583
2.354
42.694
32.445
711
1.483
11.602
8.643
Operações no país
Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI
Cesta de moedas
Empréstimos em dólares norte-americanos
Debêntures não conversíveis em ações
Encargos decorridos
(*) Títulos da dívida securitizados por recebíveis futuros oriundos de determinadas vendas de exportações.
As parcelas a longo prazo em 31 de Dezembro de 2008 têm vencimento nos seguintes anos:
Consolidado
Controladora
201 0........................................................................................................................................................ x
5 .571
13%
1.958
17%
201 1........................................................................................................................................................ x
6 .651
16%
365
4%
201 2........................................................................................................................................................ x
3 .019
7%
280
2%
201 3........................................................................................................................................................ x
6 .284
15%
4.212
36%
201 4 em di ante....................................................................................................................................... x
20 .486
48%
4.787
41%
S em data de vencimento (Notas perpétuas e debênture s não conversíveis em ações).......................... x
683
1%
-
0%
42 .694
100 %
11.602
100%
Em 31 de dezembro de 2008, as taxas de juros anuais sobre as dívidas a longo prazo eram como segue:
Consolidado
Controladora
x
1.8 30
396
3,1% até 5%................................................................................................................................................... x
13.7 61
1.419
5,1% até 7% (*)...............................................................................................................................................x
14.0 95
759
7,1% até 9% (*)...............................................................................................................................................x
4.9 94
1.024
A té 3%.........................................................................................................................................................
x
2 03
-
A cima d e 11% (*) ........................................................................................................................................... x
8.7 16
8.715
V ariáveis (Notas perpétuas)............................................................................................................................ x
6 78
-
44.2 77
12.313
9,1% até 11%.......................................................................................................................................
(*) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em Reais, cuja remuneração é igual à variação acumulada da taxa do CDI e TJLP
mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de proteger a exposição da Companhia às
variações da dívida flutuante em Reais. O total contratado para estas operações é de R$9.743, dos quais R$8.532 tem taxas de juros originais
acima de 11%. Após a contratação do hedge o custo médio destas operações é de 4,9%.
21
As variações percentuais relativas aos índices aplicados à dívida em cada ano foram às seguintes:
%
2008
Indexados à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (taxa efetiva)...........................
Indexados ao Índice Geral de Preços-Mercado - IGP-M..........................................
Valorização (desvalorização) do Dólar norte-americano diante o Real...................
6,3
9,8
31,9
2007
2006
6,4
7,8
(17,2)
7,9
3,8
(8,7)
Em 28 de janeiro de 2008 foi contratada com o BNDES uma operação para financiamento de capital de giro de R$2 bilhões com vencimento em
2018.
Em 2008 a Vale participou de acordos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e com agências japonesas de
financiamentos de longo prazo, Banco Japonês para a Cooperação Internacional (JBIC), Exportação Nipônica e Seguro de Investimentos (NEXI)
para o financiamento dos projetos de mineração, logística e geração de energia desenvolvidos durante o projeto de Investimentos da Vale para
2008-2012.
Adicionalmente a Vale tem disponível linhas de crédito com sindicatos bancários que trabalham como um redutor de impacto da liquidez de curto
prazo permitindo uma gerência de caixa mais eficiente. Sobre facilidades de crédito, montantes sacados e reembolsados podem ser
desembolsados novamente na opção do Mutuário. Em 31 de Dezembro de 2008 o montante total disponível envolvendo linhas de crédito era de
US$1.900 milhões, sendo US$1,150 milhões garantidos pela Vale International e pela Vale Inco. Até 31 de Dezembro de 2008 nem a Vale
International, nem a Vale Inco sacaram qualquer montante disponibilizado por esta facilidade e a Vale Inco sacou US$101 milhões em letras de
crédito.
Alguns dos instrumentos financeiros de longo prazo contêm coberturas financeiras. A principal cobertura requer manter certas taxas, como dívidas
versus EBITDA e cobertura de juros. A Companhia está em conformidade com as coberturas financeiras requeridas até 31 de Dezembro de 2008.
Em 31 de Dezembro de 2008, as Notas de Juros Fixos denominadas em US Dollares no valor de R$15.214 (31 de Dezembro de 2007
R$11.841) e outros débitos de R$27.634 (31 de Dezembro de 2007 R$21.359) não estão securitizados. A securitização de exportações de
R$477 (31 de Dezembro de 2007 R$457) está securitizada por contas a receber futuras oriundas de algumas vendas de exportação realizadas
pela subsidiária CVRD Overseas Ltd. Empréstimos obtidos de agentes internacionais de R$135 (31 de Dezembro de 2007 R$146) estão
garantidas pelo Governo Federal Brasileiro, para os quais existem contragarantias nos mesmos valores segurados pelas ações. O débito de longo
prazo restante de R$691 (31 de Dezembro de 2007 R$996) está segurado principalmente por ativos das subsidiárias.
6.17- Passivos Contingentes e Compromissos
A Companhia e suas controladas são partes envolvidas em ações trabalhistas, cíveis, tributárias e outros em andamento e estão discutindo estas
questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as
perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da Diretoria Jurídica da Companhia
e de seus consultores legais externos.
Adicionalmente às provisões registradas, existem outros passivos contingentes, distribuídos entre processos tributários, cíveis e trabalhistas,
considerados como perda possível no montante de R$6.793 (R$3.416 na controladora) para os quais, com base no prognóstico de nossos
advogados, não há necessidade de constituição de provisão.
22
Na data das Demonstrações Contábeis, a Companhia apresentava os seguintes passivos contingentes:
a)
Provisões para contingências, líquidas de depósitos judiciais, considerados pela Administração da Companhia e por seus consultores
jurídicos como suficientes para cobrir eventuais perdas em processos judiciais de qualquer natureza, como segue:
2008
I) Contingências tributárias
(-) Depó sitos judiciais
Consolidado
2007
2008
2.299
3.269
1.203
(1.082)
(1.346)
(862)
1.217
1.923
341
475
Controladora
2007
1.805
(803)
1.002
II) Contingências cíveis
687
575
(-) Depó sitos judiciais
(44)
(277)
643
298
475
217
III) Contingências trabalhistas
1.097
937
905
757
IV) Contingência s ambien tais
32
31
9
3
Total de passivos provisionados
2.989
3.189
1.730
1.979
S aldo no início do período
3.189
2008
Reversões líquidas de provisões
(1.234)
P agamentos
(30)
A tualização Monetária
568
Depósitos judiciais
S aldo no final do período
1)
496
2.989
2007
2.363
752
(56)
442
(312)
3.189
-
2008
1.979
(747)
(3 0)
385
143
1.730
419
(202)
2007
1.508
71
(45)
507
(62)
1.979
Contingências Tributárias
As principais naturezas das causas tributárias são:
•
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – Os valores contingenciados se referem ao direito de crédito e
diferencial de alíquota relacionados a transferências de ativos entre estabelecimentos da Companhia;
•
Imposto sobre Serviços (ISS) – Em sua maioria os processos são referentes ao questionamento do local de cobrança do imposto;
•
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) – As contingências referem-se em sua maioria a majoração de
alíquota de 2% para 3% de 1999 a 2000 de empresas incorporadas;
•
Imposto de Importação (II) – A provisão constituída está relacionada a desenquadramento na classificação fiscal na importação de
equipamentos de empresas incorporadas;
•
Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário (AITP) – Valor referente à cobrança de taxa de indenização dos trabalhadores
portuários em concessão de porto público equiparado a porto privado;
•
Imposto de Renda e Contribuição Social – Referem-se substancialmente a discussão sobre a compensação de prejuízos fiscais e
bases negativas de contribuição social acima do limite de 30% do lucro tributável e atualização monetária dos ativos de empresas
incorporadas; e
•
Outras – Envolvem discussões relativas a compensação de créditos tributários e base de cálculo da Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais - CFEM.
2)
Contingências Cíveis
As ações cíveis estão relacionadas às reclamações de empresas contratadas por perdas que supostamente teriam ocorrido como
resultado de vários planos econômicos, acidentes e ação reivindicatória solicitando devolução de terreno.
23
3)
Contingências Trabalhistas
Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem principalmente de: (a) horas “itinere”, (b) adicional de periculosidade e
insalubridade, (c) reclamações vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões e ao terço constitucional
de férias.
(b)
Em relação ao “Girardin Financing”, concedemos certas garantias em relação a Goro Níquel S.A (Goro) para quais a Companhia garante
pagamentos devidos por Goro pelo valor de USD 100 milhões (valor máximo) no caso de falta contratual. Adicionalmente, fornecemos
garantia adicional com relação aos pagamentos de Goro com relação a: a) valores que excedam o valor máximo de indenização e (b)
outros valores a serem pagos por Goro de acordo com um contrato de leasing sobre certos ativos.
A Companhia concedeu garantia cobrindo certos pagamentos de rescisão de contrato devidos por Goro ao seu fornecedor contratado de
energia (ESA), com relação a acordo de fornecimento celebrado em outubro de 2004 para o projeto de desenvolvimento de níquelcobalto de Goro em Nova Caledônia. O total a que poderia ser pago depende de vários fatores, incluindo rescisão por parte da ESA
como resultado de uma omissão por parte de Goro e a data que a rescisão de ESA possa vir a ocorrer. Se Goro rescindir o contrato com
a ESA antes da data estipulada do inicio de fornecimento para o projeto, a multa contratual poderia alcançar um valor máximo de Є$ 145
milhões. Assim que o fornecimento de energia iniciar, os valores garantidos diminuirão de acordo com a vida útil do contrato.
A Companhia tem a expectativa de que tais garantias não serão executadas e, portanto, não há passivos registrados.
(c)
Por ocasião do primeiro passo de sua privatização, em 1997, a Companhia emitiu debêntures para os acionistas existentes na ocasião,
incluindo o Governo Brasileiro. Os termos das debêntures foram estabelecidos para garantir que os acionistas pré-privatização, incluindo
o Governo Brasileiro, participassem em possíveis benefícios futuros, que pudessem ser obtidos a partir da exploração de certos recursos
minerais.
Foram emitidas 388.559.056 debêntures com valor nominal unitário na data de emissão de R$0,01 (hum centavo de Real), cuja
atualização se dá de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado – IGP-M, conforme o disposto na escritura de
emissão.
Os debenturistas têm o direito de receber prêmios, pagos semestralmente, nos meses de março e setembro, equivalentes a um
percentual das receitas líquidas provenientes de determinados recursos minerais possuídos em maio de 1997 e cobertos pela escritura
de emissão.
De acordo com a escritura de emissão, o valor do prêmio deverá ser acrescido de juros até o mês anterior ao do efetivo pagamento, e
de 1% no mês em que o recurso for disponibilizado ao debenturista.
As vendas acumuladas de minério de ferro da Vale nas jazidas cobertas pelas debêntures participativas, no período compreendido entre
maio de 1997 e 31 de Dezembro de 2008, foram de 596 milhões de toneladas métricas no Sistema Sudeste e de 671 milhões de
toneladas métricas no Sistema Norte, Carajás. Na eventualidade das vendas anuais de minério de ferro permanecerem iguais ao nível
realizado nos últimos doze meses, os patamares referidos na Escritura de Emissão de Debêntures para início de pagamento de prêmio,
de 1,7 bilhões de toneladas métricas para o Sistema Sudeste e 1,2 bilhão de toneladas métricas para o Sistema Norte, seriam
alcançados em 2018 e 2013, respectivamente. Todavia, tal previsão poderá não se confirmar, podendo as datas mencionadas serem
antecipadas ou postergadas.
Em 2008 disponibilizamos para pagamento de remuneração das debêntures participativas o valor R$20 (R$22 em 2007).
24
6.18- Provisão com Obrigações para Desmobilização de Ativos
Em 31 de Dezembro de 2008, a provisão com obrigações para desmobilização de ativos consolidada corresponde ao montante de R$1.997
(R$848 na controladora), classificada em “Provisão com obrigações para desmobilização de ativos” no passivo não circulante e R$113
(R$44 na controladora).
2008
Provisão no início do exercício
Acréscimo de despesas
Consolidado
2007
Controladora
2007
2008
1.763
1.535
790
678
294
150
163
84
Liquidação financeira no período corrente
(16)
(27)
(11)
(15)
Revisões estimadas nos fluxos de caixa
(153)
105
(50)
43
222
2.110
1.763
892
790
Ajustes acumulados de conversão
Provisão no final do exercício
6.19- Fundo de Pensão
As informações a seguir resumem o status dos elementos de benefícios dos planos de pensão, das atualizações do passivo atuarial e das
contribuições das patrocinadoras para os planos.
(a)
Planos de Benefício:
Os resultados da avaliação atuarial estão assim representados:
Evolução do valor justo dos ativos
Planos de pensão
superavitários
Valor justo dos ativos no início do exercício
2008
Outros
benefícios
deficitários
Planos de pensão
superavitários
Planos de
pensão
deficitários
2007
Outros
benefícios
deficitários
7.417
6.405
18
7.483
6.386
132
(1.147)
2
447
131
2
74
399
97
63
631
109
(512)
(467)
(97)
(576)
(481)
(101)
-
328
1
-
(262)
(1)
7.111
5.518
21
7.417
Rendimento real dos ativos
Contribuição da patrocinadora
Benefícios pagos
Efeitos de variações cambiais
Valor justo dos ativos no final do exercício
Planos de
pensão
deficitários
6.405
9
18
Evolução do valor presente das obrigações
Valor presente das obrigações no início do exercício
Passivo reconhecido com a consolidação da Vale Inco
Custo do serviço corrente
Custo dos juros
Benefícios pagos
Planos de
pensão
superavitários
5.629
Perda atuarial
Planos de
pensão
superavitários
5.402
Planos de
pensão
deficitários
7.293
2007
Outros
benefícios
deficitários
2.523
-
-
-
-
214
110
42
17
119
39
556
379
127
588
368
127
(512)
(467)
(97)
(576)
(481)
(101)
(712)
685
Efeitos de variações cambiais
Valor presente das obrigações no final do exercício
2008
Outros
benefícios
deficitários
2.668
20
Ajuste no plano
Alteração das hipóteses
Planos de
pensão
deficitários
7.127
29
-
-
7
-
-
-
-
(1.207)
(684)
-
198
(64)
(220)
(329)
(155)
-
383
143
-
5.666
6.354
2.199
5.629
25
455
7.127
2.668
Plano de Pensão
Os resultados da avaliação atuarial estão assim resumidamente representados:
Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço
Consolidado
2008
2007
(*) Planos de
pensão
superavitários
Planos de
pensão
deficitários
Outros
benefícios
deficitários
(*) Planos de
pensão
superavitários
Planos de
pensão
deficitários
Outros
benefícios
deficitários
Valor presente das obrigações no final do exercício
(5.666)
(6.354)
(2.199)
(5.629)
(7.127)
(2.668)
Valor justo dos ativos no final do exercício
7.111
5.518
21
7.417
6.405
18
545
231
(410)
(232)
-
(122)
1.990
(605)
(2.588)
1.556
(722)
(2.772)
Valor líquido dos (ganhos) e perdas não reconhecidos no balanço
Total
Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado:
Curto prazo
-
(26)
(127)
-
(38)
(117)
Longo prazo
1.990
(579)
(2.461)
1.556
(684)
(2.655)
1.990
(605)
(2.588)
1.556
(722)
(2.772)
Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado
Controladora
2008
(*) Planos de
pensão
superavitários
Planos de
pensão
deficitários
Outros
benefícios
deficitários
2007
(*) Planos de
pensão
superavitários
Planos de
pensão
deficitários
Outros
benefícios
deficitários
Valor presente das obrigações no final do exercício
(5.666)
-
-
(5.629)
-
-
Valor justo dos ativos no final do exercício
7.111
-
-
7.417
-
-
545
-
-
(232)
-
-
1.990
-
-
1.556
-
-
Valor líquido dos (ganhos) e perdas não reconhecidos no balanço
Total
Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado:
Curto prazo
-
-
-
-
-
-
Longo prazo
1.990
-
-
1.556
-
-
1.990
-
-
1.556
-
-
Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado
(*) A Companhia não registrou em seu balanço patrimonial o ativo decorrente da avaliação atuarial, por não haver claramente uma evidência
na realização, conforme estabelece o item 49 da NPC 26.
Metas de Investimentos e composição dos ativos do plano
O valor de mercado dos ativos destes planos é R$12.650 e R$13.840 no final de 2008 e 2007, respectivamente. A alocação de ativos para
os planos de pensão da Companhia no final de 2008 e 2007 e a meta de alocação para 2009, por categoria de ativo, se dá conforme a
seguir:
Brasil
Meta de Alocação para 2009
Categoria de ativos
Percentual dos Ativos dos Planos
(Não auditado)
Ações
Imobiliário
Empréstimos
Renda fixa
26%
6%
7%
61%
100%
Total
Meta de Alocação para 2009
Categoria de ativos
(Não auditado)
Ações
Renda fixa
Total
61%
39%
100%
26
2008
2007
20%
4%
6%
70%
100%
29%
3%
4%
64%
100%
Exterior
Percentual dos Ativos dos
Planos
2008
2007
54%
46%
100%
61%
39%
100%
A Política de Investimentos foi baseada no ALM – Asset Liability Modelling realizada pela Mercer Consulting.
A meta de alocação dos ativos de renda fixa foi estabelecida para superar as obrigações atuariais dos planos. A proposta para 2009 é
aumentar os investimentos ativos indexados a inflação. Os investimentos remanescentes em renda fixa serão utilizados para pagar os
benefícios do plano a curto prazo.
A meta de alocação no segmento de renda variável reflete o retorno esperado para o IBOVESPA (índice das ações brasileiras) e o ALM.
(b)
Passivo Atuarial:
Abono Complementação e Plano de Assistência Médica
Refere- se à responsabilidade da Companhia na complementação de aposentadorias, pensões e assistência médica relacionadas ao
incentivo ao desligamento de funcionários nos períodos de 1987 e 1989.
Os resultados resumidos da avaliação atuarial estão assim representados:
Evolução do valor justo dos ativos (*)
Abono complementação
2008
2007
259
196
49
32
100
93
(67)
(62)
Valor justo dos ativos no início do exercício
Rendimento real dos ativos
Contribuição da patrocinadora
Benefício pago no exercício
Valor justo dos ativos no final do exercício
341
259
(*) Não se aplica o valor justo dos ativos para fins de assistência médica
Evolução do valor presente das obrigações
Valor das obrigações no início do exercício
Custo de serviço corrente bruto
Custo dos juros
Benefício pago no exercício
Alteração das hipóteses
Perda (Ganho) no passivo
Assistência médica
2008
2007
292
229
3
29
25
(31)
(21)
(34)
41
59
Valor presente das obrigações no final do exercício
300
292
Abono complementação
2008
2007
732
708
71
76
(67)
(62)
(63)
57
10
730
732
Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço
Assistência médica
2008
2007
Abono complementação
2008
2007
Valor presente das obrigações atuariais total ou parcialmente cobertas
Valor justo dos ativos
Valor líquido dos (ganhos) perdas não reconhecidos no balanço
(300)
31
(292)
24
(730)
341
49
(732)
259
73
Passivo atuarial líquido provisionado
(269)
(268)
(340)
(400)
Custos reconhecidos na demonstração do resultado do exercício
Assistência médica
2008
2007
29
25
-
Custo dos juros
Rendimento real dos ativos
Total dos custos, líquidos
29
27
25
Abono complementação
2008
2007
71
76
(49)
(32)
22
44
(c)
Contribuições das Patrocinadoras:
Plano de benefícios - VALE MAIS - renda
Plano de benefícios - VALE MAIS - risco e benefício proporcional
Meta para 2009
2008
(46)
(46)
(73)
(74)
Planos de pensão no exterior
(591)
(632)
Plano abono complementação (*)
(101)
(100)
Plano de assitência médica para aposentados (*)
Total de contribuições
(27)
(31)
(838)
(883)
(*) Referente ao passivo atuarial
(d)
Hipóteses Atuariais e Econômicas
Todos os cálculos atuariais envolvem projeções futuras acerca de alguns parâmetros, tais como: salários, juros, inflação, comportamento
dos benefícios do INSS, mortalidade, invalidez, etc. Nenhum resultado atuarial pode ser analisado sem o conhecimento prévio do cenário de
hipóteses utilizado na avaliação.
As hipóteses atuariais econômicas adotadas foram formuladas considerando-se o longo prazo previsto para sua maturação, devendo, por
isso, serem analisadas sob essa ótica. Portanto, a curto prazo, elas podem não ser necessariamente realizadas.
Nas avaliações foram adotadas as seguintes hipóteses econômicas:
2008
Planos de pensão
locais
Hipóteses econômicas
Taxa de desconto
Taxa de retorno esperado dos ativos
Taxa de crescimento dos salários e encargos - até 47 anos
Taxa de crescimento dos salários e encargos - após 47 anos
Inflação
Taxa de crescimento nominal dos custos médicos
11,28% p.a.
12,22% p.a.
7,12% p.a.
4,00% p.a.
4,00% p.a.
7,12% p.a.
Planos de pensão
no exterior
6,45% p.a.
7,17% p.a.
3,85% p.a.
3,85% p.a.
2,00% p.a.
6,19% p.a.
2007
Planos de pensão
locais
10,24% p.a.
12,78% p.a.
7,12% p.a.
4,00% p.a.
4,00% p.a.
7,64% p.a.
Planos de pensão
no exterior
5,21% p.a.
7,18% p.a.
4,01% p.a.
4,01% p.a.
2,00% p.a.
6,35% p.a.
Todas as premissas foram revistas em 2008.
6.20- Incentivo de longo prazo
Em 2008, com o objetivo de incentivar a visão de “acionista”, para alguns dos executivos da Companhia, além de elevar a capacidade de retenção
dos executivos e reforçar a cultura de performance sustentada o Conselho de Administração aprovou um Plano de Remuneração a Longo Prazo,
que foi implementado para ciclos de 3 anos.
De acordo com os termos do plano, os participantes, restrito a certos executivos, podem alocar uma parte de seus bônus anuais ao plano. A parte
do bônus alocada ao plano é usada pelo executivo para comprar ações preferenciais da Vale, através de uma instituição financeira previamente
definida em condições de mercado e sem nenhum benefício fornecido pela Vale.
Essas ações, compradas por cada executivo não tem restrições e de acordo com critérios próprios de cada participante, podem ser vendidas a
qualquer momento. Contudo, para serem intituladas ao Plano de Remuneração a Longo Prazo fornecido pela Vale, o montante das ações
inicialmente compradas pelos executivos na adoção do plano, devem ser mantidas por um período de três anos e os executivos precisam manter
seu vínculo empregatício com a Vale durante esse período.
Estando enquadrado nessas duas condições descritas acima, (manter o número de ações compradas e continuar como funcionário da Vale por
três anos) o participante é intitulado a receber da Vale ao final de cada ciclo um pagamento em caixa equivalente ao total de ações detidas,
baseado em cotações de mercado.
A Companhia contabiliza o custo desse incentivo de acordo com o Plano de Remuneração de Longo Prazo, seguindo os requerimentos da
"Deliberação CVM 562/2008”. As obrigações são medidas, em cada data de divulgação, a valor justo, baseado em cotações de mercado. Os
custos de compensação incorridos são reconhecidos, durante os três anos definidos como período aquisitivo.
28
Adicionalmente, certos executivos elegíveis ao incentivo de longo prazo, tem a oportunidade de receber ao final de um ciclo trianual um valor
monetário equivalente ao valor de mercado de um determinado números de ações calculados com base nos critérios de avaliação de carreira e
fator de performance da Vale medida pelo indicador de retorno total aos acionistas.
Em 31 de Dezembro de 2008, o valor total provisionado para atender esse incentivo é de R$17, equivalentes a 711.005 ações, integralmente
reconhecido no resultado.
6.21- Capital Social
Em julho de 2008 a Vale através de oferta global emitiu 256.927 ações ordinárias e 164.403 ações preferenciais registrada no Brasil e no exterior.
Em agosto de 2008 através de oferta suplementar emitiu 24.660 ações preferenciais. Com a conclusão da operação, o capital social aumentou
R$19 bilhões e adicionalmente foi registrado em conta retificadora o custo de captação dos recursos, no valor de R$161. Assim, o capital social
passou a ser composto de 3.256.724.482 ações ordinárias e de 2.108.579.618 ações preferenciais, montando a R$47.434.
Em 27 de abril de 2007 a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas aprovou o aumento do capital social com capitalização de parte
da reserva de expansão/investimentos de R$7.673, da reserva legal de R$752, e da reserva de incentivos fiscais de R$83, sem emissão de novas
ações. O capital passou a ser de R$28.000.
Em 30 de agosto de 2007 a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas aprovou desdobramento acionário. A partir de setembro de
2007 cada ação existente passou, tanto ordinária quanto preferencial, a ser representada por duas ações.
As ações preferenciais classe A possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de membros do Conselho
de Administração, e têm prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual de 6%, calculado sobre a parcela de capital constituída por esta
classe de ações ou de 3% do valor do patrimônio líquido da ação, o que for maior entre eles.
Em 31 de dezembro o capital social é composto de 5.365.304.100 ações escriturais, sem valor nominal, assim distribuídas.
Quantidade de ações
ON
Acionistas
Valepar S.A.
1.716.435.045
Governo Brasileiro (Tesouro Nacional / BNDES / INSS / FPS)
PNA
%
53
20.340.000
%
Total
%
1
1.736.775.045
32
56.712
-
60.904.104
3
60.960.816
1
Investidores estrangeiros em ADRs
724.877.268
22
794.529.068
38
1.519.406.336
29
FMP - FGTS
122.303.382
4
-
-
122.303.382
2
PIBB - BNDES
4.513.120
-
7.115.990
-
11.629.110
-
BNDESPar
218.386.481
7
1.483.079
-
219.869.560
4
Investidores institucionais estrangeiros no mercado local
108.334.610
3
316.402.075
15
424.736.685
8
Investidores institucionais
223.055.069
7
386.095.593
18
609.150.662
11
Investidores de varejo no país
63.824.896
2
444.855.405
21
508.680.301
9
Ações em tesouraria no país
74.937.899
2
76.854.304
4
151.792.203
4
2.108.579.618
100
5.365.304.100
100
Total
3.256.724.482
100
Os conselheiros e diretores, como grupo, detêm 166.915 ações ordinárias e 715.112 ações preferenciais.
O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado),
inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 3.600.000.000 ações ordinárias e 7.200.000.000 ações
preferenciais, todas sem valor nominal.
Em 31 de Dezembro de 2008, a Companhia, após a destinação do resultado do exercício, não apresenta excesso de reservas de lucros sobre o
capital social.
6.22- Recursos vinculados à Futura Conversão Mandatória em Ações
Em junho de 2007 a Companhia emitiu títulos mandatoriamente conversíveis em ações no valor de R$3.601, líquidos de encargos R$3.064, com
vencimento em 2010. Os títulos têm cupom de 5,50% a.a. pago trimestralmente e direito ao recebimento de remuneração adicional equivalente a
distribuição em caixa paga aos detentores das ADSs. Esses títulos se enquadram como instrumento de capital, principalmente pelo fato de que
não há opção, tanto por parte da Companhia quanto por parte dos titulares de liquidar, total ou parcialmente, a operação com recursos financeiros,
sendo portanto, a conversão em ações compulsória e conseqüentemente foram reconhecidos contabilmente, líquidos dos encargos financeiros,
como componente específico do Patrimônio Líquido.
29
Os recursos vinculados à futura conversão, líquidos dos encargos financeiros, representados por um máximo de 56.582.040 ações ordinárias são
equivalentes a R$2.111 e os representados por no máximo de 30.295.456 ações preferenciais são equivalentes a R$926. Todas as ações estão
atualmente em tesouraria (vide nota explicativa 6.24).
6.23- Programa de ADRs - American Depositary Receipts
A Companhia possui registro na Securities and Exchange Commission – SEC, que permite que suas ações preferenciais e ordinárias sejam
negociadas na Bolsa de Valores de Nova York – NYSE em forma de ADR - American Depositary Receipts desde Junho/00 e Março/02,
respectivamente . Por consequência do desdobramento das ações da Companhia cada ADR também foi desdobrado mantendo assim a
proporção de 1 (uma) ação preferencial classe "A" ou ordinária, negociada com os códigos “RIOPR” e "RIO", respectivamente.
Para manutenção deste registro a Companhia também divulga suas demonstrações de acordo com os princípios contábeis norte-americanos –
USGAAP cujo resultado apurado no ano de 2008 foi de R$24.396 diferindo basicamente do resultado apresentado de acordo com os princípios
contábeis brasileiros pela não amortização de ágios.
6.24- Ações em Tesouraria
Em 16 de Outubro de 2008, o Conselho de Administração aprovou novo programa de recompra de ações envolvendo até 69.944.380 ações
ordinárias e até 169.210.249 ações preferenciais, correspondentes respectivamente a 5,5% e 8,5% do número total de ações de cada classe em
circulação (“free float”) com base na posição acionária de 30 de setembro de 2008. Até 31 de Dezembro de 2008, haviam sido adquiridas
18.355.869 ações ordinárias e 46.513.400 ações preferências.
O objetivo do programa é a maximização do valor da empresa para o acionista
Em 31 de Dezembro de 2008, estavam em tesouraria 74.937.899 ações ordinárias e 76.854.304 ações preferenciais, no montante de R$2.448,
como segue:
Ações
Classe
Quantidade
2008
2007
Custo de aquisição unitário
Médio
Mínimo
Máximo
Cotação média em
2008
2007
Preferenciais
76.854.304
30.341.144
23,62
21,02
27,96
37,99
39,46
Ordinárias
74.937.899
56.582.040
16,90
23,33
31,00
44,44
46,73
151.792.203
86.923.184
6.25- Remuneração aos Acionistas
A remuneração aos acionistas propostas para 2008 foi calculada como segue:
Lucro líquido do exercício
Reserva legal
21.279
(1.064)
Realização da reserva de lucros a realizar (*)
23
Lucro líquido ajustado
20.238
Dividendo mínimo obrigatório - 25% (R$0,99 por ação em circulação)
5.059
Dividendos estatutário das ações preferenciais (3% do PL R$0,36 por ação em circulação)
1.195
Dividendos estatutário das ações preferenciais (6% do capital R$0,35 por ação em circulação)
1.108
Dividendos/Juros sobre o capital próprio totais
Dividendos antecipados em outubro de 2008
Dividendo/Juros sobre o capital próprio proposto
5.059
(225)
4.834
(*) Realização com base no recebimento de dividendos, baixa ou alienação de participações societárias
e pela depreciação, baixa e alienação de bens do ativo imobilizado.
30
6.26- Resultado Financeiro
Consolidado
Trimestres (Não auditado)
4T/08
3T/08
4T/07
Juros
(786)
(509)
(552)
Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais
CPMF
Outras
(51)
(156)
(40)
(198)
(70)
(52)
(522)
(993)
(747)
(1.196)
1
496
89
1
431
35
4
63
195
586
467
262
Despesas financeiras
Receitas financeiras
Partes relacionadas
Aplicações financeiras
Outras
(1.327)
(1.112)
589
Caixas e equivalentes
3.662
2.357
(127)
Contas a receber
2.217
1.812
(253)
(6.231)
(4.768)
883
6.538
5.397
(254)
(1.905)
(2.094)
491
Líquido
4.281
2.704
740
Resultado financeiro líquido
2.547
1.312
395
Derivativos
Variações monetárias e cambiais ativas:
Empréstimos
Imobilizado
Outros
Acumulado
Consolidado
Antes das
novas práticas
Despesas financeiras
Juros
Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais
CPMF
Outras
Receitas financeiras
Partes relacionadas
Aplicações financeiras
Outras
Derivativos
Ajustes às novas
prática
Controladora
2008
2007
2008
2007
(2.296)
-
(2.296)
(2.663)
(2.889)
(3.142)
(183)
(978)
-
(183)
(978)
(188)
(275)
(2.002)
(173)
(364)
(171)
(204)
(1.209)
(3.457)
-
(3.457)
(5.128)
(3.426)
(4.726)
4
1.023
194
-
4
1.023
194
9
225
562
229
772
92
27
47
30
1.221
-
1.221
796
1.093
104
(1.817)
-
(1.817)
1.853
(1.475)
1.490
Variações monetárias e cambiais ativas:
Caixas e equivalentes
5.708
(663)
5.045
(784)
3.058
22
Contas a receber
3.160
(538)
2.622
(1.585)
73
(441)
965
Empréstimos
(8.268)
973
(7.295)
6.291
(260)
Imobilizado
7.259
(7.123)
136
(3.625)
-
-
Outros
(2.896)
2.600
(296)
2.459
(689)
306
Partes relacionadas
Líquido
Resultado financeiro líquido
31
3
-
3
-
(9.047)
5.600
4.966
(4.751)
215
2.756
(6.865)
6.452
913
(4.751)
(3.838)
277
(10.673)
3.320
6.27- Instrumentos Financeiros – Derivativos
Política de gestão de risco
A Vale desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de prover uma visão integrada dos riscos aos quais está exposta. Para tal,
avalia não apenas o impacto das variáveis negociadas no mercado financeiro sobre os resultados do negócio (risco de mercado), como também o
risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com a Companhia (risco de crédito) e aqueles inerentes aos processos produtivos
(risco operacional).
Métricas tradicionais de mensuração de risco de mercado, tais como VaR (Valor em Risco), não são suficientes para avaliar as exposições do
grupo, uma vez que, neste, o principal objetivo é evitar possível falta de recursos em caixa para honrar compromissos futuros.
A gestão integrada de riscos, que incorpora os diversos tipos de risco, bem como, as relações entre os diversos fatores de risco de mercado
(correlações), busca avaliar o impacto que tais eventos trariam, considerando os chamados hedges naturais presentes no portfólio da empresa.
Desta forma, ao avaliar o risco associado aos negócios Vale, pode-se observar o efeito positivo associado à diversificação do seu portfólio de
produtos e moedas. Esta diversificação implica em uma redução natural dos níveis de risco da empresa. Qualquer estratégia de mitigação de
risco, quando necessária, somente será implementada quando contribuir de forma significativa para a redução da volatilidade do fluxo de caixa
além dos níveis inicialmente observados e desejados.
A Vale entende que o gerenciamento de risco é fundamental para apoiar sua estratégia de crescimento e flexibilidade financeira. A redução do
risco quanto aos fluxos de caixa futuros melhora a capacidade de crédito da Companhia, facilitando o acesso aos diversos mercados e reduzindo
o custo relativo a eventuais captações. Em decorrência disso, o Conselho de Administração estabeleceu uma política de gestão de risco
corporativo e um comitê executivo de gestão de risco.
A política de gestão de risco determina que a Vale avaliará regularmente o risco associado ao seu fluxo de caixa, bem como, propostas de
mitigação de risco. Conforme já destacado, estas, quando necessárias, serão executadas com o objetivo de reduzir os riscos com relação ao
cumprimento dos compromissos assumidos pela Companhia, tanto com terceiros, como com seus acionistas. .
A Diretoria Executiva é responsável pela avaliação e aprovação das estratégias de mitigação de risco de longo-prazo, que foram recomendadas
pelo comitê executivo de gestão de riscos.
O comitê é responsável por emitir parecer sobre os princípios e instrumentos de gerenciamento de risco, além de comunicar periodicamente a
Diretoria Executiva sobre o processo de gestão e monitoramento dos riscos, os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, bem como,
o impacto destes sobre o fluxo de caixa.
Em dezembro de 2008 os membros do comitê executivo de gestão de risco eram:
Fabio de Oliveira Barbosa, diretor executivo de finanças e relações com investidores, Tito Martins, diretor executivo de minerais não ferrosos,
Demian Fiocca, diretor executivo de gestão e sustentabilidade, Guilherme Cavalcanti, diretor do departamento de finanças corporativas da Vale e
Jennifer Maki, diretora do departamento de finanças da Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale.
A política e as normas de gestão de risco, que complementam os normativos de governança corporativa de gestão de riscos, determinam a
diversificação de operações e contrapartes e a proibição de operações de derivativos de caráter especulativo.
Além da estrutura normativa de gestão de risco, contamos ainda com uma estrutura corporativa com responsabilidades bem definidas. A
recomendação e a execução das operações são feitas por áreas independentes. É responsabilidade da área de gestão de riscos definir e propor
ao comitê executivo de gestão de risco operações ou medidas de mitigação de riscos de mercado consistentes com a estratégia da Vale e suas
empresas consolidadas. É responsabilidade da área financeira a execução das operações de mitigação de riscos que envolvam contratação de
derivativos. A independência entre as áreas garante um controle efetivo sobre estas operações.
O monitoramento e a avaliação mensal de nossa posição consolidada permite acompanhar os resultados financeiros e o impacto no fluxo de
caixa, bem como, garantir que os objetivos inicialmente traçados sejam atingidos. O cálculo do valor justo das posições é disponibilizado
semanalmente para acompanhamento gerencial.
Todas as operações de derivativos foram apresentadas no balanço de acordo com o valor de mercado e os ganhos ou perdas foram devidamente
contabilizados no resultado do exercício.
Considerando a natureza dos negócios e operações da Vale, os principais fatores de risco de mercado aos quais estamos expostos são:
• Taxas de juros;
• Taxas de câmbio; e
• Preços de produtos
Metodologia de cálculo do valor justo das posições
Foram utilizadas metodologias de avaliação comumente empregadas por participantes de mercado de derivativos para o cálculo do valor justo. Os
instrumentos financeiros foram avaliados calculando o seu valor presente por meio da utilização das curvas de mercado que impactam o
instrumento nas datas de apuração. As curvas e preços utilizados no cálculo para cada grupo de instrumentos estão detalhados no tópico “curvas
de mercado”.
O método de apreçamento utilizado no caso de opções européias é o modelo Black & Scholes, largamente utilizado pelos participantes do
mercado de derivativos para avaliação de opções. Neste modelo o valor justo do derivativo é função da volatilidade e preço do instrumento
financeiro subjacente, do preço de exercício da opção, da taxa de juros e do período até o vencimento. No caso das opções em que o resultado é
função da média do preço do ativo subjacente em um período da vida da opção, denominadas asiáticas, utilizamos o modelo de Turnbull &
Wakeman, também amplamente utilizado para apreçar este tipo de opção. Neste modelo além dos fatores que influenciam o preço da opção no
modelo de Black & Scholes, é considerado o período de formação do preço médio.
32
No caso de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados através do desconto dos fluxos de caixa pela taxa
de juros da moeda em que o swap é denominado. A diferença entre o valor presente da ponta ativa e da ponta passiva do swap gera seu valor
justo.
O modelo de cálculo de swaps atrelados a TJLP segue a descrição contida no caderno de fórmulas da CETIP, o que envolve a definição da curva
a termo de TJLP. Desta forma, a TJLP pode ser representada por meta de inflação divulgada pelo Banco Central do Brasil, baseada no Índice de
Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) mais prêmio de risco Brasil, que compreende uma taxa de juro real internacional e um componente de
risco Brasil, computado a partir do spread de risco dos bonds emitidos pelo Brasil, numa perspectiva de médio e longo prazo.
Os contratos de compra ou venda de produtos e insumos com liquidação futura são precificados utilizando as curvas futuras para cada produto.
Normalmente estas curvas são obtidas nas bolsas onde os produtos são comercializados, dentre elas, a London Metals Exchange (LME) e a
COMEX ou provedores de preços de mercado. Quando não há preço para o vencimento desejado, utilizamos interpolações entre os vencimentos
disponíveis.
Metodologia de cálculo do valor em risco das posições
Foi mensurado o valor em risco das posições com derivativos através da metodologia de simulação histórica. Foram identificados os diferentes
fatores de risco que determinam a formação de preço dos derivativos que compõem a carteira da Vale e coletada uma amostra de seus retornos
diários históricos ao longo da janela de observação de dois anos.
As posições atuais dos derivativos da Vale foram utilizadas para simular seus retornos com base nos retornos observados na amostra e obter uma
distribuição não-paramétrica do retorno e, consequentemente, do valor em risco da carteira no horizonte de um dia útil. O valor em risco da
carteira foi obtido utilizando-se o nível de confiança estatística de 95%.
Análise de sensibilidade (não auditado)
No tópico “análise de sensibilidade” são apresentados os quadros com análise de sensibilidade de todas as posições em aberto em 31 de
dezembro de 2008. Os cenários definidos nesta análise foram:
•
•
•
•
•
Cenário I: provável - foram consideradas as curvas de mercado de 31 de dezembro de 2008;
Cenário II: deterioração de 25% - considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no
provável, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;
Cenário III: evolução de 25% - considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no
provável, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;
Cenário IV: deterioração de 50% - considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no
provável, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;
Cenário V: evolução de 50% - considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no
provável, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale.
cenário
cenário
cenário
cenário
Contratos sujeitos à chamada de margem
Os contratos com chamadas de margem referem-se apenas a parte das operações de cobre e níquel contratadas pela Vale Inco Ltd.,subsidiária
integral da Vale. O valor total de margem depositada em Dezembro de 2008 era de R$23,6, e se refere a posições que vencem em 2009.
Definições das principais posições
Hedge de Fluxo de Caixa – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa proveniente do descasamento de
moeda entre nossas receitas, predominantemente em dólares americanos, e nossos custos e investimentos, predominantemente em reais. Esta
posição foi liquidada em dezembro de 2008.
Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais indexados a CDI
•
Swap CDI vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para
converter o fluxo de caixa das dívidas indexadas a CDI para dólares americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos.
Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares americanos e recebe remuneração atrelada ao CDI.
•
Swap CDI vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa foram implementadas operações de
swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a CDI para dólares americanos nos contratos de empréstimos e
financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares americanos (Libor - London Interbank Offered Rate) e
recebe remuneração atrelada ao CDI.
Estes instrumentos foram utilizados para converter o fluxo das debêntures emitidas em 2006 com valor nominal de R$5,5 bilhões, da NCE (Nota
de crédito de exportação) emitida em 2008 com valor nominal de R$2 bilhões e de financiamentos para aquisição de bens e serviços, com valor
nominal de R$1 bilhão, realizados em 2006 e 2007.
Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais indexados a TJLP
•
Swap TJLP vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para
converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas
operações, a Vale paga taxas fixas em dólares americanos e recebe remuneração atrelada à TJLP.
•
Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de
swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares americanos nos contratos de empréstimos junto ao
BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares americanos (Libor) e recebe remuneração atrelada à TJLP.
33
Hedge para os empréstimos e financiamentos em euros
•
Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma
operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em euros indexadas à Euribor para dólares americanos indexados à Libor.
Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de uma dívida em euros, com valor nominal de € 19,1 milhões, emitida em 2003 pela
Vale. Nesta operação a Vale recebe taxas flutuantes em euros (Euribor) e paga remuneração atrelada a taxas flutuantes em dólares
americanos (Libor).
Hedge para os empréstimos e financiamentos sujeitos a taxa flutuante em dólares americanos
•
Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma
operação de swap para converter o fluxo de caixa de uma dívida sindicalizada emitida pela Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, no
ano de 2004, com valor nominal de USD 200 milhões indexada a taxa flutuante (Libor) para taxa fixas. Na operação de hedge a Vale
paga a contraparte taxa fixa e recebe remuneração atrelada a taxa flutuante (Libor).
Programa de venda de níquel a preço fixo – com o objetivo de manter a exposição a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações
de derivativos para converter para preço flutuante os contratos comerciais de Níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As operações
têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da LME no momento da entrega física do
produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou
em mercado de balcão. Estas operações são revertidas antes do vencimento original de forma a casar com as datas de liquidação dos contratos
comerciais que tiveram o preço fixado.
Programa de proteção para operações de compra de níquel – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o
descasamento entre o período de precificação da compra de Níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período da revenda do produto
processado, foram realizadas operações de hedge. Os itens comprados são matérias-primas utilizadas no processo de produção de níquel
refinado. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de
balcão.
Hedge de gás natural – com o objetivo de minimizar o impacto das oscilações dos preços deste insumo nos custos da empresa, foram realizadas
operações de hedge de gás natural. As operações geralmente são feitas através da contratação de compra de contratos futuros/forwards.
Programa de proteção para operações de compra de sucata de cobre – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o
descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final foram realizadas
operações de hedge. A sucata comprada é combinada com outros insumos da Vale Inco Ltd., subsidiária integral da Vale, para produzir cobre
para os clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de
balcão.
Hedge de cobre – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do cobre na
LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (LME ou COMEX) ou em mercado de balcão e
operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em
dezembro de 2008.
Hedge de alumínio – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do alumínio
na LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão e
operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em
dezembro de 2008.
Hedge de platina – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços da platina na
LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (COMEX) ou em mercado de balcão e
operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em
dezembro de 2008.
Hedge de ouro - operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do ouro,
subproduto de nossa produção de cobre. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas futuras e operações de zero-cost collars
(compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008.
Derivativos embutidos
•
Compra de energia – contrato de compra de energia entre a Albras, controlada da Vale, e a Eletronorte, que contém uma cláusula que
define que poderá ser cobrado um prêmio sobre o valor da energia caso o preço do alumínio seja negociado entre US$1450/ton e
US$2773/ton. Esta cláusula é considerada um derivativo embutido.
•
Compra de produtos intermediários e matérias-primas – contratos de compra de matérias primas e concentrado de níquel realizados
pela Vale Inco Ltd., subsidiária integral da Vale, que contêm provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas
provisões são consideradas derivativos embutidos.
Risco de câmbio e de taxa de juros
O fluxo de caixa da Companhia está sujeito a volatilidade de diversas moedas. Enquanto os preços da maioria de nossos produtos são indexados
ao dólar americano, representando cerca de 94% do total da receita, a maioria de nossos custos, despesas e investimentos são indexados a
moedas diferentes do dólar, principalmente reais e dólares canadenses.
34
A fim de reduzir a volatilidade potencial do fluxo de caixa da empresa proveniente do descasamento de moedas, são utilizados instrumentos de
derivativos. O portfolio de derivativos contratados com este objetivo consiste, basicamente, de swaps de taxas de juros para converter os fluxos de
caixa flutuantes em reais para fluxos de caixa em dólares americanos a taxas fixas ou flutuantes, sem qualquer alavancagem.
Por outro lado, a Vale também está exposta ao risco de taxa de juros sobre os empréstimos e financiamentos. A dívida de taxa de juros variável
em dólar consiste principalmente em empréstimos incluindo operações de pré-pagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais e
organizações multilaterais. Em geral, as dívidas de taxa variável em dólares americanos são indexadas à Libor. Para atenuar os efeitos da
volatilidade das taxas de juros no fluxo de caixa, a Vale considera o hedge natural entre a flutuação da taxa em dólar e dos preços dos metais. Na
ausência de hedge natural, a Vale analisa a contratação de instrumentos financeiros para obter a proteção desejada.
As dívidas sujeitas a taxas de juros flutuantes em reais são empréstimos na forma de debêntures, empréstimos junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e financiamento para aquisição de bens e serviços realizados no mercado brasileiro. Estas dívidas
em reais são indexadas principalmente ao CDI e à TJLP.
Em 31 de Dezembro de 2008, o valor da dívida denominada em reais e convertida através de swaps em dólares americanos era de US$4,2
bilhões, com custo médio de 4,9% após as operações de swaps, e vencimento entre Novembro de 2010 e Dezembro de 2027, com pagamentos
de juros semestrais .
As operações de swap têm vencimentos e valores similares aos dos vencimentos dos pagamentos de juros e principal, na medida em que a
liquidez de mercado permitir. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap compensará parte do impacto da variação cambial do real
frente ao dólar sobre nossas obrigações, contribuindo para estabilizar o nosso fluxo de caixa em dólares americanos dados o pagamento de juros
e/ou principal de nossa dívida denominada em reais.
Caso ocorra uma apreciação (depreciação) do real frente o dólar, o efeito negativo (positivo) no nosso serviço de dívida (pagamento de juros e/ou
principal) em dólar será quase totalmente compensado por um resultado positivo (negativo) da operação de swap, independentemente da taxa de
câmbio USD/BRL na data de pagamento.
No quarto trimestre de 2008, a Companhia pagou em reais o valor equivalente a R$438 em juros relacionados à nossa dívida em reais atrelada a
transações de swaps para dólares americanos. No entanto, a Companhia recebeu R$50 na liquidação do swap, contrabalanceando o efeito da
variação USD/BRL em nosso serviço da dívida.
Nos quadros abaixo, são apresentadas as posições de derivativos verificadas em 31 de dezembro de 2008 com as seguintes informações: valor
nominal, valor de custo inicial, valor justo, valor em risco, ganhos ou perdas no período e valor justo por faixa de vencimento para cada grupo de
instrumentos.
Hedge de Fluxo de Caixa
Swap USD vs. CDI pré-fixado
Perda/Ganho não realizados
Valor Inicial
Principal ($)
Índice
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
Taxa Média
(R$)
31/12/2008
30/09/2008
Ativo
-
Passivo
-
31/12/2008
USD 100
R$
159
30/09/2008
USD
+ 3,65%
-
192
236
CDI
100,00%
-
(159)
(166)
-
33
70
Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais
Swap CDI vs. Taxa fixa em USD
Perda/Ganho não realizados
Valor Inicial
Principal ($)
Índice
Taxa Média
(R$)
31/12/2008
30/09/2008
31/12/2008
Ativo
R$ 7.531
R$
7.103,58
CDI
101,14%
Passivo
USD 3.672
USD 3.493,80
USD
+ 5,3395%
Total
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
VAR
Perda/Ganho não realizado por ano (R$)
31/12/2008
2009
8.463
8.112
759
1
(9.338)
(7.584)
(521)
277
(875)
528
238
278
2010
376
2011
(1.035)
2012
22
2013
(64)
2014
11
2015
9
(193)
Swap CDI vs. Taxa flutuante em USD
Perda/Ganho não realizados
Valor Inicial
Principal ($)
Índice
Taxa Média
(R$)
Perda/Ganho não realizado por ano (R$)
30/09/2008
Ativo
R$ 792
R$ 792
CDI
102,26%
834
838
61
-
Passivo
USD 430
USD 430
Libor
+ 3,876%
(1.057)
(866)
(20)
31
(223)
(28)
41
31
35
30/09/2008
VAR
31/12/2008
Total
31/12/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
31/12/2008
2009
2010
65
2011
(51)
2012
23
2013
17
2014
12
2015
8
(296)
Swap TJLP vs. Taxa fixa em USD
Perda/Ganho não realizados
Valor Inicial
Principal ($)
Índice
Taxa Média
(R$)
31/12/2008
Ativo
Passivo
30/09/2008
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
VAR
Perda/Ganho não realizado por ano (R$)
31/12/2008
2009
R$ 518
R$ 525
TJLP
TJLP + 1,57% a.a.
436
434
31
8
US$ 304
US$ 307
USD
USD + 3,76% a.a
(580)
(528)
(25)
22
(144)
(94)
6
30
Total
2010
(5)
2011
(8)
2012
(12)
2013
(4)
2014
(14)
2015
(39)
2016
(14)
2017
(13)
2018
(12)
2019
(11)
(14)
Swap TJLP vs. Taxa flutuante USD
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
Perda/Ganho não realizados
Valor Inicial
Principal ($)
Índice
Taxa Média
(R$)
31/12/2008
Ativo
Passivo
30/09/2008
VAR
Perda/Ganho não realizado por ano (R$)
31/12/2008
R$ 645
R$ 647
TJLP
TJLP + 0,96% a.a
503
471
10
12
US$ 378
US$ 378
Libor
LIBOR -1,13% a.a
(572)
(580)
(5)
26
(69)
(109)
5
38
Total
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2
0
(1)
82
9
(99)
(6)
(6)
(5)
(5)
(39)
De forma a reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada a um financiamento do KfW Bankengruppe indexado à Euribor foi realizado um swap
onde os fluxos em Euros são convertidos para fluxos em dólares americanos.
Hedge para os empréstimos e financiamentos em euros
Swap taxa flutuante em EUR vs. Taxa flutuante em USD
Perda/Ganho não realizados
Valor Inicial
Principal ($)
Índice
Taxa Média
(R$)
31/12/2008
Ativo
Passivo
30/09/2008
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
Perda/Ganho não realizado por ano
(R$)
VAR
31/12/2008
2009
€7
€8
EUR
Euribor+0,875
24
23
8
-
US$ 8
US$ 9
USD
Libor+1,0425
(19)
(18)
(7)
-
5
5
1
-
Total
2010
2
2011
2
1
Hedge para os empréstimos e financiamentos sujeitos a taxa flutuante em dólares americanos
Swap taxa flutuante em USD vs. Taxa fixa em USD
Perda/Ganho não realizados
Valor Inicial
Principal ($)
Índice
Taxa Média
(R$)
31/12/2008
Ativo
US$ 200
Passivo
30/09/2008
US$ 200
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
Perda/Ganho não realizado por ano
(R$)
VAR
31/12/2008
2009
USD
3M LIBOR
466
385
14
-
USD
4,795% a.a
(498)
(395)
(18)
1
(32)
(10)
(4)
1
Total
2010
(17)
2011
(10)
(5)
Adicionalmente, de forma a reduzir a volatilidade do fluxo de caixa referente ao valor da folha de pagamento dos empregados da Vale baseados
no Brasil para 2007 e 2008, foram realizadas operações de swap cambial com vencimentos mensais. Em Junho, o valor de mercado desta posição
era R$194. Em Setembro, a Companhia decidiu liquidar antecipadamente esta posição tendo em vista o hedge natural oferecido pelo investimento
de parte do caixa, proveniente dos recursos levantados na oferta global de ações concluída em Agosto de 2008, em instrumentos denominados
em reais. O valor total recebido neste ano referente a esta operação foi de R$326.
Risco de Preços de Produtos
A Vale também está exposta a vários riscos de mercado relacionados à volatilidade dos preços dos mercados mundiais para os seus produtos.
Atualmente as transações envolvendo derivativos associados aos preços de produtos e/ou insumos incluem derivativos de níquel, alumínio, cobre,
ouro, platina e gás natural, todos com a finalidade precípua de mitigar a volatilidade do fluxo de caixa da empresa.
Níquel - A Companhia tem alguns contratos futuros de compra negociados na Bolsa de Metais de Londres (LME), com o objetivo de manter sua
exposição à flutuação do preço do níquel, tendo em vista que, em alguns casos, o produto é vendido a preço fixo. A Vale também participa de
contratos futuros de venda na LME, para minimizar o risco de descasamento entre o custo de aquisição de produtos intermediários e o preço de
venda de produtos acabados.
Programa de compra de níquel a preço fixo
Contratos de compra de níquel com liquidação futura
Valor Inicial
Futuros
Principal (toneladas)
31/12/2008
30/09/2008
10.140
9.330
C/V
Strike Médio
(USD/ton)
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
C
16.756
36
(117)
30/09/2008
(132)
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
VAR
31/12/2008
31/12/2008
(215)
Perda/Ganho não realizado por ano
(R$)
18
2009
(103)
2010
2011
(14)
-
Programa de proteção para operações de compra de níquel
Contratos de venda de níquel com liquidação futura
Valor Inicial
Futuros
Principal (toneladas)
31/12/2008
30/09/2008
4.944
2.430
C/V
Strike Médio
(USD/ton)
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
V
10.712
30/09/2008
(16)
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
13
VAR
Perda/Ganho não
realizado por ano (R$)
31/12/2008
2009
103
(16)
11
Além dos contratos citados acima, existem contratos de compra de produtos intermediários de níquel e cobre que têm uma precificação baseada
em índices de commodities, o que implica, na prática, que estes contratos são tratados como derivativos embutidos.
Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima
Valor Inicial
Principal (toneladas)
C/V
Strike Médio
(USD/ton)
31/12/2008
30/09/2008
Forwards
Níquel
6.213
6.291
C
10.886
Forwards
Cobre
6.213
6.291
C
3.613
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
30/09/2008
9
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
VAR
Perda/Ganho não
realizado por ano (R$)
31/12/2008
31/12/2008
2009
8
(68)
4
9
Derivativo Embutido - Compra de produtos intermediários
Valor Inicial
Forward
Principal (toneladas)
31/12/2008
30/09/2008
3.966
4.985
C/V
Strike Médio
(USD/ton)
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
C
30/09/2008
42
15.330
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
52
VAR
Perda/Ganho não
realizado por ano (R$)
31/12/2008
2009
89
3
42
Alumínio - Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa no momento da aquisição da Inco em função do endividamento adicional
incorrido, a Vale realizou operações de hedge de alumínio, que venceram em dezembro de 2008.
No quarto trimestre de 2008, a liquidação de nossas posições restantes em derivativos de alumínio gerou um resultado de R$58,8, que contrapõe
a redução das receitas com vendas a preços mais baixos do que o preço estabelecido nas operações de hedge.
O quadro abaixo mostra a posição em setembro e os valores liquidados no ano.
Hedge de Aluminio
Valor Inicial
Principal (toneladas)
31/12/2008
C/V
Strike Médio
(USD/ton)
Perda/Ganho não realizados
(R$)
30/09/2008
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
Forwards
-
12.000
V
-
(2)
114
PUT
-
88.500
C
-
1
72
CALL
-
88.500
V
-
(8)
2
Outros
-
16.500
-
(30)
(8)
(39)
180
Total
-
Derivativo Embutido - Compra de energia
Valor Inicial
Principal (toneladas)
C/V
Strike Médio
(USD/ton)
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
Perda/Ganho não
realizado por ano (R$)
VAR
31/12/2008
30/09/2008
CALL
200.228
200.228
C
2.773
3
73
-
1
CALL
200.228
200.228
V
1.450
(116)
(441)
-
17
(113)
(368)
-
18
Total
37
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
31/12/2008
2009
(41)
2010
(72)
Cobre – A Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, realiza operações de hedge para proteger o descasamento entre o período de cotação da
compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final. O quadro abaixo ilustra as operações em aberto em dezembro.
Programa de compra de sucata de cobre
Contratos de venda de cobre com liquidação futura
Valor Inicial
Principal (toneladas)
31/12/2008
30/09/2008
136
170
C/V
Strike Médio
(USD/ton)
Perda/Ganho não realizados
(R$ )
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$ )
31/12/2008
VAR
Perda/Ganho não
realizado por ano (R$)
31/12/2008
2009
Inco
Futuros
V
5.031
1
-
1
-
1
No quarto trimestre de 2008, a liquidação das posições restantes em derivativos de cobre contratadas como proteção de fluxo de caixa, no
momento da aquisição da Inco, gerou um recebimento de R$62,7 que atenuou a redução da receita com vendas a preços mais baixos do que o
preço estabelecido nas operações de hedge.
As demais operações com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa venceram em dezembro e o valor da liquidação financeira no ano
está indicado no quadro abaixo.
Hedge de Cobre
Valor Inicial
Principal (toneladas)
31/12/2008
C/V
Strike Médio
(USD/ton)
30/09/2008
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$ )
31/12/2008
Inco
PUT
-
14.595
C
-
CALL
-
12.096
V
-
-
-
PUT
-
19.500
C
-
7
94
CALL
-
19.500
V
-
(1)
(18)
-
6
76
(83)
(354)
Vale
Total
PGMs e outros metais preciosos – As operações de hedge de platina e ouro venceram em dezembro.
No quarto trimestre de 2008, a liquidação das posições restantes em derivativos de PGMs e outros metais preciosos gerou um pagamento de
R$20,4.
O quadro abaixo ilustra a posição em setembro e os valores liquidados no ano.
Hedge de Platina
Valor Inicial
C/V
Principal (toneladas)
31/12/2008
Strike Médio
(USD/ton)
30/09/2008
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
PUT
-
8.661
C
-
-
CALL
-
8.661
V
-
(3)
(46)
(3)
(46)
Total
-
Hedge de Ouro
Valor Inicial
Principal (Oz)
31/12/2008
C/V
Strike Médio
(USD/Oz)
30/09/2008
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
30/09/2008
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
31/12/2008
PUT
-
20.685
C
-
-
-
CALL
-
19.425
V
-
(19)
(74)
Gás Natural – A Vale utiliza contratos de swap de gás natural a fim de minimizar o impacto das oscilações dos preços deste insumo nos custos da
empresa.
Hedge de gas natural
Contratos de compra futura de Gás Natural
Valor Inicial
Principal (Giga Joule)
31/12/2008
Forwards
1.773.000
C/V
Strike Médio
(CAD/GJ)
30/09/2008
2.601.000
Perda/Ganho não realizados
(R$)
31/12/2008
V
7,68
38
(4)
30/09/2008
(3)
Perda/Ganho
Realizados
(R$)
30/09/2008
(1)
VAR
Perda/Ganho não
realizado por ano (R$)
31/12/2008
2009
2
(4)
Curvas de mercado
TJLP
Vencimento
taxa (%
a.a.)
Cupom cambial
Vencimento
taxa (%
a.a.)
Vencimento
Curva juros USD
taxa (% a.a.)
Níquel
Vencimento
taxa (% a.a.)
Vencimento
preço
(US$/ton.)
1,35%
1,22%
1,20%
1,38%
1,55%
1,72%
2,51%
2,81%
2,92%
3,17%
3,42%
3,53%
3,43%
2,84%
jan/09
fev/09
mar/09
abr/09
mai/09
jun/09
jul/09
ago/09
set/09
out/09
nov/09
dez/09
jan/10
fev/10
11.630
11.658
11.685
11.716
11.757
11.791
11.819
11.846
11.868
11.896
11.918
11.941
11.973
12.001
mar/10
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
set/10
out/10
nov/10
dez/10
jan/11
12.029
12.064
12.092
12.120
12.155
12.183
12.211
12.246
12.274
12.302
12.317
14/01/2009
16/02/2009
16/03/2009
16/04/2009
18/05/2009
15/06/2009
15/07/2009
14/08/2009
14/09/2009
14/10/2009
16/11/2009
15/12/2009
14/01/2010
15/02/2010
6,25
6,25
6,25
6,43
6,36
6,28
6,21
6,15
6,10
6,06
6,05
6,04
6,03
6,02
16/06/2014
15/07/2014
14/08/2014
15/09/2014
14/10/2014
14/11/2014
15/12/2014
14/01/2015
16/02/2015
16/03/2015
16/04/2015
20/05/2015
15/06/2015
15/07/2015
6,23
6,23
6,23
6,23
6,24
6,24
6,24
6,24
6,24
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
01/03/2009
01/04/2009
01/07/2009
01/10/2009
02/01/2010
01/04/2010
01/07/2010
01/10/2010
03/01/2011
01/04/2011
01/07/2011
03/10/2011
02/01/2012
02/04/2012
2,07
2,77
3,84
4,68
5,01
5,05
5,10
5,18
5,25
5,60
5,68
5,80
5,90
6,05
31/01/2009
28/02/2009
31/03/2009
30/06/2009
30/09/2009
31/12/2009
31/12/2010
31/12/2011
31/12/2012
31/12/2013
31/12/2015
31/12/2018
31/12/2020
31/12/2023
16/03/2010
16/04/2010
19/05/2010
14/06/2010
15/07/2010
16/08/2010
14/09/2010
14/10/2010
15/11/2010
14/01/2011
15/02/2011
6,00
5,99
5,99
5,98
5,99
6,00
6,00
6,01
6,01
6,03
6,03
14/08/2015
14/09/2015
14/10/2015
16/11/2015
15/12/2015
14/01/2016
15/02/2016
15/03/2016
15/04/2016
16/05/2016
14/06/2016
6,25
6,25
6,25
6,26
6,26
6,26
6,26
6,26
6,26
6,26
6,26
02/07/2012
01/10/2012
02/01/2013
01/04/2013
01/07/2013
01/10/2013
02/01/2014
01/04/2014
01/07/2014
01/10/2014
02/01/2015
6,29
6,53
6,74
6,93
7,15
7,45
7,60
7,85
8,13
8,45
9,00
Alumínio
Vencimento
preço (US$/ton.)
SPOT
1.461
JAN09
1.468
FEB09
1.479
MAR09
1.490
APR09
1.502
MAY09
1.517
JUN09
1.529
JUL09
1.541
16/03/2011
6,04
15/07/2016
6,26
18/04/2011
6,05
15/08/2016
6,26
17/05/2011
14/06/2011
15/07/2011
15/08/2011
14/09/2011
14/10/2011
14/11/2011
15/12/2011
16/01/2012
15/02/2012
15/03/2012
16/04/2012
16/05/2012
6,06
6,06
6,07
6,07
6,08
6,09
6,10
6,11
6,12
6,12
6,13
6,13
6,14
14/09/2016
14/10/2016
14/11/2016
15/12/2016
16/01/2017
15/02/2017
16/03/2017
17/04/2017
17/05/2017
14/06/2017
17/07/2017
14/08/2017
15/09/2017
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
14/06/2012
6,16
16/10/2017
6,25
16/07/2012
6,17
14/11/2017
6,25
14/08/2012
14/09/2012
15/10/2012
6,17
6,18
6,19
15/12/2017
15/01/2018
15/02/2018
6,25
6,25
6,25
14/11/2012
6,19
16/03/2018
6,25
17/12/2012
14/01/2013
15/02/2013
6,19
6,20
6,20
16/04/2018
17/05/2018
14/06/2018
6,25
6,25
6,25
18/03/2013
6,20
16/07/2018
6,25
fev/09
1,39
16/04/2013
17/05/2013
14/06/2013
15/07/2013
14/08/2013
16/09/2013
14/10/2013
14/11/2013
16/12/2013
14/01/2014
17/02/2014
17/03/2014
16/04/2014
19/05/2014
6,20
6,20
6,21
6,21
6,21
6,21
6,21
6,21
6,22
6,22
6,22
6,22
6,23
6,23
15/08/2018
14/09/2018
15/10/2018
14/11/2018
17/12/2018
14/01/2019
15/02/2019
18/03/2019
16/04/2019
17/05/2019
14/06/2019
15/07/2019
14/08/2019
16/09/2019
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
6,25
mar/09
1,40
Alumínio
Vencimento
VOLSPOT
VOL1M
VOL3M
VOL6M
VOL9M
VOL1Y
VOL2Y
VOL3Y
VOL4Y
VOL5Y
VOL7Y
VOL10Y
Vol. (% a.a)
34,42
34,10
32,22
29,52
27,37
25,59
22,24
21,06
20,15
19,73
19,75
19,75
Moedas
EUR/USD
USD/CAD
USD/BRL
Vencimento
jan/09
1,4102
1,2188
2,3370
Cobre
preço (US$/lb.)
1,38
AUG09
1.555
fev/11
12.324
SEP09
1.567
mar/11
12.331
OCT09
NOV09
DEC09
JAN10
FEB10
MAR10
APR10
MAY10
JUN10
JUL10
AUG10
SEP10
OCT10
1.581
1.592
1.602
1.612
1.622
1.632
1.642
1.652
1.662
1.672
1.682
1.692
1.701
Curva pré em Reais
Vencimento taxa (% a.a)
02/01/2009
13,61%
02/02/2009
13,41%
01/03/2009
13,58%
01/04/2009
13,02%
01/07/2009
12,68%
01/10/2009
12,33%
02/01/2010
12,21%
01/04/2010
12,12%
01/07/2010
12,12%
01/10/2010
12,16%
NOV10
1.711
03/01/2011
DEC10
1.720
01/04/2011
12,23%
JAN11
FEB11
APR11
1.730
1.739
1.749
01/07/2011
03/10/2011
02/01/2012
12,27%
12,32%
12,29%
MAY11
1.767
02/04/2012
12,35%
JUN11
JUL11
AUG11
1.776
1.785
1.794
02/07/2012
01/10/2012
02/01/2013
12,45%
12,52%
12,55%
Vencimento
EURSPOT
EUR1M
EUR3M
EUR6M
EUR9M
EUR1Y
EUR2Y
EUR3Y
EUR4Y
EUR5Y
EUR7Y
EUR10Y
39
12,19%
EUR
EUR/USD
1,41
1,41
1,41
1,40
1,40
1,40
1,39
1,38
1,38
1,37
1,33
1,28
01/04/2013
12,55%
01/07/2013
02/10/2013
02/01/2014
02/01/2015
04/01/2016
02/01/2017
02/01/2018
03/01/2022
12,55%
12,55%
12,56%
12,65%
12,71%
12,73%
12,73%
12,73%
Na construção das curvas utilizadas para o apreçamento dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F, Banco Central do Brasil,
London Metals Exchange (LME) e dados proprietários de Thomson Reuters, Bloomberg L.P. e Enerdata.
Análise de sensibilidade (não auditado)
Valores em R$ milhões
Programa
Descrição do Impacto
flutuação da paridade cambial USD/BRL
variação do cupom cambial
flutuação da paridade cambial USD/BRL
variação do cupom cambial
Cenário I
(875,3)
(875,3)
(222,2)
(222,2)
Cenário II
(3.210,0)
(1.059,1)
(486,3)
(266,2)
Cenário III
1.459,3
(657,0)
42,0
(172,0)
Cenário IV
(5.544,6)
(1.186,6)
(750,4)
(297,8)
Cenário V
3.793,9
(450,4)
306,1
(126,9)
Programa
Hedge dos empréstimos e financiamentos em
reais (indexados a TJLP)
Instrumento
Descrição do Impacto
Swap TJLP vs. taxa fixa flutuação da paridade cambial USD/BRL
em USD
variação do cupom cambial
variação da taxa pre em reais
Swap TJLP vs. taxa
flutuação da paridade cambial USD/BRL
flutuante em USD
variação do cupom cambial
variação da taxa pre em reais
Cenário I
(143,2)
(143,2)
(143,2)
(68,4)
(68,4)
(68,4)
Cenário II
(288,1)
(185,1)
(211,3)
(194,2)
(130,0)
(142,7)
Cenário III
1,7
(97,5)
74,5
57,4
(2,3)
3,7
Cenário IV
(433,0)
(216,0)
(354,2)
(320,0)
(176,2)
(203,1)
Cenário V
146,6
(57,9)
217,4
183,2
53,8
59,6
Programa
Hedge para os empréstimos e financiamentos
em euros
Instrumento
Swap taxa flutuante em
EUR vs. taxa flutuante
em USD
Descrição do Impacto
flutuação da paridade cambial EUR/USD
variação da Euribor
variação da Libor dólar
Cenário I
Cenário II
-1,2
4,4
4,6
Cenário III
10,9
5,1
5,1
Cenário IV
(7,3)
4,0
4,5
Cenário V
16,9
5,4
5,3
Programa
Hedge para os empréstimos e financiamentos
sujeitos a taxa flutuante em dólares
Instrumento
Swap taxa flutuante em
USD vs. taxa fixa em
USD
Descrição do Impacto
variação da Libor dólar
Cenário I
Cenário II
Cenário III
Cenário IV
Cenário V
Programa
Programa de venda de níquel a preço fixo
Instrumento
Contratos de compra de
níquel com liquidação
futura
Descrição do Impacto
flutuação do preço do níquel
Programa
Programa de proteção para operações de
compra de níquel
Instrumento
Contratos de venda de
níquel com liquidação
futura
Descrição do Impacto
flutuação do preço do níquel
Programa
Hedge de gas natural
Instrumento
Compra futura de gas
natural
Descrição do Impacto
flutuação do preço de gás natural
Cenário I
Programa
Programa de proteção para operações de
compra de sucata de cobre
Instrumento
Contratos de venda de
cobre com liquidação
futura
Descrição do Impacto
flutuação do preço do cobre
Cenário I
Programa
Derivativo embutido - compra de produtos
intermediários
Instrumento
Descrição do Impacto
flutuação do preço do níquel
Cenário I
Programa
Derivativo embutido - compra de matéria prima
Instrumento
Descrição do Impacto
flutuação do preço de níquel e cobre
Cenário I
9,1
(11,3)
20,2
(27,1)
35,6
Programa
Derivativo embutido - compra de energia
Instrumento
Descrição do Impacto
flutuação do preço do alumínio
Cenário I
(113,0)
Cenário II
(250,8)
Cenário III
(40,9)
Cenário IV
(386,5)
Cenário V
(17,7)
Hedge dos empréstimos e financiamentos em
reais (indexados a CDI)
Instrumento
Swap CDI vs. taxa fixa
em USD
Swap CDI vs. taxa
flutuante em USD
4,8
4,8
4,8
(31,8)
(35,5)
(27,6)
Cenário I
(117,1)
Cenário II
(186,9)
Cenário III
(46,8)
(39,7)
Cenário IV
(256,9)
Cenário I
(15,7)
Cenário II
(44,4)
Cenário III
22,9
Cenário IV
(78,0)
(4,4)
0,6
40
42,3
Cenário II
(9,8)
Cenário II
0,4
Cenário II
32,9
Cenário II
Cenário III
1,1
Cenário III
0,9
Cenário III
51,7
Cenário III
Cenário IV
(15,2)
Cenário IV
0,1
Cenário IV
23,4
Cenário IV
(23,6)
Cenário V
23,3
Cenário V
56,5
Cenário V
6,5
Cenário V
1,1
Cenário V
61,1
Cenário V
Risco de crédito nas operações e rating das instituições financeiras
As operações de derivativos são realizadas com instituições financeiras de primeira linha. Os limites de exposição a instituições financeiras são
propostos anualmente para o comitê executivo de gestão de riscos e aprovados pela diretoria executiva. O acompanhamento do risco de crédito
das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de avaliação de risco de crédito que considera, dentre outras informações, os
ratings divulgados pelas agências de rating internacionais. No quadro abaixo, apresentamos os ratings em moeda estrangeira publicados pelas
agências Moody´s e S&P para as principais instituições financeiras com as quais tínhamos operações em aberto em 31 de dezembro de 2008.
Nome da Holding
Nome da contraparte
Moody's
S&P
Banco do Brasil S.A.
Banco do Brasil S.A.
A1
BBB-
Banco Bradesco S.A.
Banco Bradesco S.A.
Ba2
BBB
Citigroup Inc.
Citigroup Inc.
A2
A
Banco Votorantim S.A.
Banco Votorantim S.A.
Baa1
BB+
HSBC Holdings plc
HSBC Holdings plc
Aa2
AA-
JPMorgan Chase & Co.
JPMorgan Chase & Co.
Aa3
A+
Banco Santander S.A. (Spain)
Banco Santander S.A. (Spain)
Aa1
AA
HSBC Holdings plc
HSBC Bank Brasil SA
A1
BBB-
Banco Itau S.A.
Banco Itau S.A.
Ba2
BBB
JPMorgan Chase & Co.
JPMorgan Chase Bank NA
Aa1
AA-
Goldman Sachs Group, Inc. (The)
J Aron & Co.
A1 **
A **
Unibanco S.A.
Unibanco S.A.
Ba2
BBB-
** - Rating da "Parent Company"
41
Em resumo a movimentação de nossos derivativos nos períodos apresentados foram como segue:
Consolidado
Trimestres (Não auditado)
4T/08
Moedas\
Juros (libor)
Ouro
Produtos de
alumínio
Cobre
Valor de mercado não realizado em 30/09/08
Pagamentos (recebimentos) financeiros
Despesas financeiras, líquidas
Variações monetárias, líquidas
320
(119)
(1.521)
(20)
(19)
20
2
(3)
(87)
(58)
156
(11)
(75)
(63)
153
(14)
Valor de mercado não realizado em 31/12/08
(1.340)
1
-
-
Níquel .
Platina
Total
73
77
(88)
17
(4)
1
2
1
208
(142)
(1.296)
(30)
79
-
(1.260)
3T/08
Valor de mercado não realizado em 30/06/08
Pagamentos (recebimentos) financeiros
Despesas financeiras, líquidas
Variações monetárias, líquidas
Valor de mercado não realizado em 30/09/08
Moedas\
Juros (libor)
Ouro
Produtos de
alumínio
Cobre
Níquel
Platina
Total
1.912
(289)
(1.578)
275
(34)
17
2
(4)
(301)
93
138
(17)
(262)
112
108
(35)
57
37
(33)
12
(34)
11
24
(5)
1.338
(19)
(1.339)
226
320
(19)
(87)
(77)
73
(4)
206
4T/07
Moedas\
Juros (libor)
Ouro
Produtos de
alumínio
Cobre
Níquel
Platina
Total
Valor de mercado não realizado em 30/09/07
Pagamentos (recebimentos) financeiros
Despesas financeiras, líquidas
Variações monetárias, líquidas
1.192
(356)
308
(36)
(74)
18
(12)
3
(320)
29
107
11
(653)
112
187
22
6
46
23
(1)
(47)
9
(7)
2
104
(142)
606
1
Valor de mercado não realizado em 31/12/07
1.108
(65)
(173)
(332)
74
(43)
569
Acumulado
2008
Moedas\
Juros (libor)
Ouro
Produtos de
alumínio
Cobre
Níquel
Platina
Total
Valor de mercado não realizado em 31/12/07
Pagamentos (recebimentos) financeiros
Despesas financeiras, líquidas
Variações monetárias, líquidas
1.108
(682)
(1.980)
214
(65)
74
(8)
(1)
(173)
181
(10)
2
(332)
277
66
(10)
74
91
(110)
24
(43)
45
(3)
1
569
(14)
(2.045)
230
Valor de mercado não realizado em 31/12/08
(1.340)
1
79
-
-
-
(1.260)
2007
Moedas\
Juros (libor)
Ouro
Produtos de
alumínio
Cobre
Níquel
Platina
Total
Valor de mercado não realizado em 31/12/06
Pagamentos (recebimentos) financeiros
Despesas financeiras, líquidas
Variações monetárias, líquidas
(20)
(530)
1.741
(83)
(115)
65
(30)
15
(679)
222
191
93
(638)
458
(269)
117
34
(77)
115
2
(42)
23
(33)
9
(1.460)
161
1.715
153
Valor de mercado não realizado em 31/12/07
1.108
(65)
(173)
(332)
74
(43)
569
42
Co ntr ol ado r a
2008
Mo ed as\ Jur os
(li bo r)
O ur o
C ob r e
To tal
V alor de merc ado não realiz ado em 31/12/ 07
P agament os (rec ebiment os ) f inance iros
D es pesas f inanc eiras, lí quidas
V ariações m onet árias, líquidas
1.064
(641)
(1.734)
232
(45)
52
(6)
(1)
(2)
(32)
30
4
1. 017
(621)
(1. 710)
235
V alo r de m er cado n ão r eali zad o em 31/12/ 08
(1.079)
-
-
(1. 079)
2007
Mo ed as\ Jur os
(li bo r)
O ur o
C ob r e
To tal
V alor de merc ado não realiz ado em 31/12/ 06
P agament os (rec ebiment os ) f inance iros
D es pesas f inanc eiras, lí quidas
V ariações m onet árias, líquidas
5
(493)
1.625
(73)
(6 9)
41
(2 8)
11
46
(2)
(46)
-
(18)
(454)
1. 551
(62)
V alo r de m er cado n ão r eali zad o em 31/12/ 07
1.064
(4 5)
(2)
1. 017
As datas de vencimento dos instrumentos financeiros consolidados são como segue:
Moedas\ Juros (LIBOR)
Dezembro de 2019
Concentrado de cobre
Janeiro de 2009
Níquel
6.28-
Março de 2011
Despesas com Vendas e Administrativas, Outras Despesas Operacionais e resultado na venda de investimentos
Administrativas
Pessoal
Serviços (consultoria, infraestrutura e outros)
Trimestres
4T/07
197
Consolidado
Acumulado
2008
2007
747
721
Controladora
Acumulado
2008
2007
431
359
4T/08
207
3T/08
192
229
120
132
528
448
262
174
94
59
144
253
275
244
266
218
Propaganda e publicidade
Depreciação
70
71
76
294
288
225
Despesas de viagem
16
28
12
72
44
33
26
Aluguéis e impostos
37
29
21
89
132
32
26
5
3
7
20
19
18
19
Outras
Comunidades Indígenas
118
43
31
303
183
140
61
Vendas (*)
940
126
179
1.312
440
27
10
1.716
671
799
3.618
2.550
1.412
1.159
Total
(*) Representa os reflexos da flutuação dos preços da commodity cobre sobre seus recebíveis, gastos com escritórios no exterior e provisão
para créditos de liquidação.
Consolidado
Acumulado
Trimestres
Outras despesas (receitas) operacionais, líquidas
4T/08
Provisão para contingências
Provisão para perdas com créditos de ICMS
Provisão para participação no resultado
Fundação Vale do Rio Doce - FVRD
Recuperação de PIS/COFINS
Provisão para materiais/inventário
Ajuste a valor de realização de estoque
Baixa de ativos Intangíveis
Reajuste de tarifa MRS
Outras
162
63
16
26
(70)
142
334
145
286
522
Total
1.626
43
3T/08
Controladora
Acumulado
4T/07
2008
2007
2008
26
82
78
24
(59)
249
317
89
42
158
11
35
273
(53)
386
221
81
(244)
407
334
145
286
1.286
249
127
537
61
101
343
(78)
213
113
81
(244)
126
202
419
105
57
347
54
4
(74)
717
608
2.849
832
493
1.418
2007
Resultado na venda de investimentos
Consolidado
Acumulado
2008
2007
(Não auditados)
3T/08
4T/07
4T/08
Controladora
Acumulado
2008
2007
Usiminas
-
-
-
-
846
-
846
Log-In
-
-
-
-
454
-
454
Jubilee Mines N.L.
-
-
-
139
-
-
-
Lion Ore
-
-
-
-
153
-
-
Outras
-
-
-
-
5
-
-
Total
-
139
1.458
-
1.300
-
-
6.29- Concessões, Subconcessões e Arrendamentos
(a)
Empresas de Transporte Ferroviário
A Companhia e algumas empresas do Grupo celebraram com a União, por intermédio do Ministério dos Transportes, contratos de
concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga e arrendamento dos bens destinados
à prestação desses serviços.
Os prazos de concessão por ferrovia são:
Término do prazo de
concessão
Ferrovia
Vitória a Minas e Carajás (direta) (*)
Carajás (direta) (*)
Malha Centro-Leste (indireta via FCA)
Malha Sudeste (indireta via MRS)
Ferrovia Norte Sul S.A. (FNS)
Junho
Junho
Dezembro
Agosto
Dezembro
de
de
de
de
de
2027
2027
2037
2026
2026
(*) Concessões não onerosas.
A concessão se extinguirá com a concretização de um dos seguintes fatos: término do prazo contratual, encampação, caducidade,
rescisão, anulação e falência ou extinção da concessionária.
As concessões, subconcessões e arrendamentos das empresas controladas são tratados contabilmente no conceito de arrendamento
operacional e apresentam as seguintes características:
FNS
FCA
MRS
1) Nº de parcelas totais
3
2) Periodicidade de pagamento
(*)
Trimestral
Trimestral
IGP-DI FGV
IGP-DI FGV
IGP-DI FGV
3) Índice de atualização
4) Nº de parcelas já pagas
112
1
118
43
46
5) Valor atualizado da prestação
Concessão
R$
-
R$
2
R$
3
Arrendamento
R$
-
R$
29
R$
49
Subconcessão
R$
933
R$
-
R$
-
(*) De acordo com a entrega de cada trecho da ferrovia.
(b)
Portos
A Companhia possui terminais portuários especializados, conforme abaixo:
Terminal (*)
Localização
Término do prazo de
concessão
Terminal de Tubarão, Praia Mole e Granéis Líquidos
Vitória - ES
2020
Terminal de Praia Mole
Vitória - ES
2020
Terminal de Produtos Diversos
Vitória - ES
2020
Terminal de Granéis Líquidos
Vitória - ES
2020
Vila Velha - ES
2023
Terminal de Vila Velha
Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - Píer I e III
São Luís - MA
2018
Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - Píer II
São Luís - MA
2010
Aracaju - SE
2012
Terminal Marítimo Inácio Barbosa
(*) Concessões não onerosas.
44
(c)
Usinas Hidrelétricas
A Companhia desenvolve projetos de geração hidrelétrica com o objetivo de suprir seu consumo. Os projetos com participação acionária
da Companhia são os seguintes:
Data início da
concessão
Projetos
Amador Aguiar I e II (anteriormente denominados Capim Branco I e II)
Balambano, Karebbe e Larona (*)
Engenheiro José Mendes Júnior e Eliezer Batista (anteriormente denominados Funil e Aimorés)
Estreito
Igarapava
Machadinho
Porto Estrela
% de participação na
geração de energia
2001
1978, 2000 e 2000
2000
2002
1998
48,42
60,80
51,00
30,00
38,15
2000
1997
8,29
33,33
(*) Refere-se à participação detida indiretamente através da Vale Inco
Durante 2008 a Companhia arrendou quatro usinas de pelotização das Joint-Ventures, Nibrasco, Kobrasco e Itabrasco duas das quais pelo prazo
de 30 anos, uma por 10 anos e uma por 5 anos. Considerando que os principais riscos e benefícios dos arrendamentos se mantém com as jointventures arrendadas os mesmos foram classificadas como arrendamento operacional com custos anuais mínimos da ordem de R$190.
6.30- Seguros
Riscos Operacionais
A Companhia possui um amplo programa de gerenciamento de riscos, que proporciona cobertura e proteção para todos os seus ativos, bem como
para possíveis perdas com interrupção de produção, através de uma apólice do tipo All Risks. Este programa contempla inspeções e treinamentos
in loco utilizando-se da estrutura de vários comitês de risco espalhados pela Companhia, suas controladas e coligadas. A Vale procura alinhar os
riscos em todas as áreas, proporcionando um tratamento único e uniforme, buscando nos mercados nacional e internacional coberturas
compatíveis com uma empresa do seu porte.
Seguros
Visando a adequada mitigação dos riscos, a Vale contrata vários tipos diferentes de apólices de seguros tais como seguros de riscos operacionais
e responsabilidade civil, além de uma apólice de seguro de vida para seus funcionários. As coberturas destas apólices são contratadas em linha
com a Política de Gestão de Riscos Corporativos e similares aos seguros contratados por outras Companhias da indústria de mineração. Entre os
instrumentos de gestão, a Vale utiliza desde 2002 uma resseguradora cativa e que nos permite a contratação de seguros em bases competitivas
bem como o acesso direto aos principais mercados internacionais de seguro e resseguro.
A gestão de seguros é realizada na Vale com o apoio dos comitês de seguros existentes nas diversas áreas operacionais da Companhia que são
compostos por vários profissionais destas unidades.
6.31- Plano de Participação nos Resultados
O plano de participação dos empregados nos resultados da Companhia é composto de parcela vinculada aos resultados econômico-financeiros,
medida através de indicadores como o fluxo de caixa operacional e pelo cumprimento das metas de desempenho de cada unidade e individuais.
45
6.32- Informações por segmentos
As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento são geralmente derivadas dos registros
contábeis, com algumas realocações entre os segmentos. Analisamos nossas informações por segmento como segue:
Demonstrações do Resultado Consolidado por Segmentos de Negócios
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhões de reais
2008
Participações
Minerais
Ferrosos
Minerais
NãoFerrosos
43.569
345
43.914
16.323
5.843
311
22.477
3.666
3.666
1.348
1.348
1.361
1.361
-
59.892
3.666
5.843
1.348
2.017
72.766
Impostos e contribuições sobre vendas e serviços
(1.272)
(270)
(613)
-
(70)
-
(2.225)
Receita operacional líquida
42.642
22.207
3.053
1.348
1.291
-
70.541
Minerais e metais
Serviços de transporte
Produtos da área de alumínio
Produtos siderúrgicos
Outros produtos e serviços
Custos dos produtos e serviços
(13.255)
(448)
(13.703)
(10.549)
(3.873)
(14.422)
(2.215)
(2.215)
(1.177)
(1.177)
(639)
(639)
-
(23.804)
(2.215)
(3.873)
(1.177)
(1.087)
(32.156)
Lucro bruto
28.939
7.785
838
171
652
-
38.385
67,9%
35,1%
27,4%
12,7%
50,5%
-
54,4%
(1.784)
(677)
(2.457)
(4.918)
(1.471)
(704)
(127)
(2.302)
(111)
(180)
(64)
(355)
(29)
(153)
(182)
(223)
(510)
(48)
(781)
-
(3.618)
(2.071)
(2.849)
(8.538)
24.021
5.483
483
(11)
(129)
-
29.847
-
(2.447)
-
-
-
-
(2.447)
24.021
3.036
483
(11)
(129)
-
27.400
(557)
(1.117)
37
33
265
14
(1.325)
Resultado financeiro líquido
-
-
-
-
-
(3.838)
(3.838)
Lucro (prejuízo) operacional
23.464
1.919
520
22
136
(3.824)
22.237
-
139
-
-
-
-
139
23.464
2.058
520
22
136
(3.824)
22.376
Logística
Siderurgia
Outras
Centro
Corporativo
Total
Receita bruta
Vendas de minerais e metais
Serviços de transporte
Vendas de produtos da área de alumínio
Vendas de produtos siderúrgicos
Outros produtos e serviços
Margem bruta
Despesas operacionais
Com vendas e administrativas
Pesquisa e desenvolvimento
Outras despesas operacionais
Lucro antes do resultado financeiro, das
participações societárias e redução de valor
recuperável de ativos
Redução do valor recuperável de ativos intangíveis
Lucro antes do resultado financeiro, das
participações societárias
Resultado de participações societárias
Resultado na venda de investimentos
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e
contribuição social
Imposto de renda e contribuição social
622
(1.092)
(147)
10
(58)
-
(665)
Lucro (prejuízo) antes das participações
Participações de minoritários
24.086
(31)
966
(430)
373
-
32
-
78
29
(3.824)
-
21.711
(432)
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
24.055
536
373
32
107
(3.824)
21.279
46
Demonstrações do Resultado Consolidado por Segmentos de Negócios
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhões de reais
2007
Participações
Minerais
Ferrosos
Minerais
NãoFerrosos
29.915
118
30.033
25.417
5.529
200
31.146
Logística
Siderurgia
Outras
Centro
Corporativo
Total
Receita bruta
Vendas de minerais e metais
Serviços de transporte
Vendas de produtos da área de alumínio
Vendas de produtos siderúrgicos
Outros produtos e serviços
Impostos e contribuições sobre vendas e serviços
Receita operacional líquida
Minerais e metais
Serviços de transporte
Produtos da área de alumínio
Produtos siderúrgicos
Outros produtos e serviços
Custos dos produtos e serviços
Lucro bruto
Margem bruta
(837)
(234)
3.497
3.497
(550)
1.248
1.248
461
461
-
55.332
3.497
5.529
1.248
779
66.385
-
-
-
(1.621)
29.196
30.912
2.947
1.248
461
-
64.764
(10.896)
(189)
(11.085)
(11.918)
(3.246)
(3)
(15.167)
(2.146)
(2.146)
(1.199)
(1.199)
(487)
(487)
-
(22.814)
(2.146)
(3.246)
(1.199)
(679)
(30.084)
18.111
15.745
34.680
801
49
(26)
-
62,0%
50,9%
27,2%
3,9%
-5,6%
-
53,5%
(1.604)
(332)
(1.154)
(3.090)
(717)
(635)
(227)
(1.579)
(106)
(71)
(36)
(213)
(28)
(1)
(29)
(95)
(359)
(454)
-
(2.550)
(1.397)
(1.418)
(5.365)
15.021
14.166
588
20
(480)
-
29.315
(2.405)
Despesas operacionais
Com vendas e administrativas
Pesquisa e desenvolvimento
Outras despesas operacionais
Lucro antes do resultado financeiro, das
participações societárias e redução de valor
recuperável de ativos
Resultado de participações societárias
(549)
15
26
29
-
-
-
-
-
-
277
277
14.472
12.240
603
46
277
27.187
-
153
459
-
846
-
1.458
14.472
12.393
1.062
46
395
277
28.645
Imposto de renda e contribuição social
(3.569)
(3.390)
(144)
1
17
-
(7.085)
Lucro (prejuízo) antes das participações
Participações de minoritários
10.903
(76)
9.003
(1.477)
918
(2)
47
-
412
1
277
-
21.560
(1.554)
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
10.827
7.526
916
47
413
277
20.006
Resultado financeiro líquido
Lucro (prejuízo) operacional
Itens não recorrentes
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e
contribuição social
(1.926)
(451)
Nas demonstrações por área de negócio, as operações da Companhia estão estruturadas de acordo com os seguintes segmentos: Minerais
Ferrosos, Minerais Não-Ferrosos, Logística, Siderurgia, Centro Corporativo e Outras Participações.
•
Ferrosos – compreende a extração de minério de ferro e produção de pelotas, bem como os sistemas de transporte do Norte,
Sudeste e Sul, incluindo ferrovias, portos e terminais, vinculados a estas operações. O minério de manganês e ferroligas também estão
incluídos neste segmento.
•
Não-ferrosos – compreende a produção de minerais não-ferrosos, incluindo a comercialização de produtos de alumínio, o
refino da alumina e fundição do alumínio e investimentos em joint ventures e coligadas responsáveis pela mineração de bauxita, potássio,
caulim, cobre e níquel (co-produtos e sub-produtos).
•
Logística – compreende nosso sistema de transporte de cargas para terceiros divididos em serviços de transporte ferroviário,
portuários e de navegação.
•
Participações – dividem-se nos segmentos de:
•
Siderurgia – compreende nossos investimentos em empresas de siderurgia.
•
Outros – compreendem nossos investimentos em joint ventures e coligadas em outros negócios.
47
DRAFT
6.33- Balanço Social (não auditado)
O balanço social demonstra os indicadores sociais, ambientais, o quantitativo funcional e informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial e foi elaborado de acordo com a Resolução do Conselho
Federal de Contabilidade – CFC nº 1003. As informações apresentadas foram obtidas através dos registros auxiliares e de determinadas informações gerenciais da Companhia, das controladas diretas, indiretas e de
controle compartilhado.
Consolidado (Não auditado)
Base de cálculo
2008
Controladora (Não auditado)
2007
2008
2007
Receita Bruta
72.766
66.385
34.445
23.029
Lucro operacional antes do resultado financeiro
e das participações societárias
Remuneração bruta
27.400
4.422
29.316
3.995
13.920
1.768
6.451
1.098
Indicadores laborais
Alimentação
Folha de
pagamento
7%
% sobre
Lucro
operacional
1%
892
152
431
297
174
548
124
20%
3%
10%
7%
4%
12%
3%
3%
1%
2%
1%
1%
2%
0%
2.925
66%
11%
Valor
307
Encargos sociais compulsórios
Transporte
Previdência privada
Saúde
Educação
Participação nos resultados
Outros benefícios
Total - Indicadores laborais
Folha de
pagamento
5%
% sobre
Lucro
operacional
1%
710
116
400
243
68
606
147
18%
3%
10%
6%
2%
15%
4%
4%
1%
2%
1%
0%
3%
1%
2.475
62%
8%
Valor
185
% sobre
Indicadores sociais
Valor
Tributos (excluídos encargos sociais)
Impostos pagos a recuperar
Investimentos em cidadania
Projetos e ações sociais
Comunidades indígenas
Investimentos em meio ambiente
Total - Indicadores sociais
Lucro
operacional
Faturamento
bruto
% sobre
Lucro
operacional
2%
608
123
134
167
132
471
95
34%
7%
8%
9%
7%
27%
5%
4%
1%
1%
1%
1%
3%
1%
1.983
112%
14%
Valor
253
% sobre
Valor
Lucro
operacional
Faturamento
bruto
Folha de
pagamento
12%
% sobre
Lucro
operacional
2%
424
81
111
86
81
508
70
39%
7%
10%
8%
7%
46%
6%
7%
1%
2%
1%
1%
8%
1%
1.489
136%
Valor
128
23%
% sobre
Valor
Lucro
operacional
Faturamento
bruto
% sobre
Valor
Lucro
operacional
Faturamento
bruto
5.274
19%
7%
6.127
32%
9%
3.761
27%
11%
4.265
66%
19%
(1.955)
409
390
19
808
-7%
1%
1%
0%
3%
-3%
1%
1%
1%
465
446
19
761
0%
2%
2%
0%
4%
0%
1%
1%
0%
1%
(1.672)
356
337
19
678
-12%
3%
2%
0%
5%
-5%
1%
1%
2%
275
257
18
366
0%
4%
4%
0%
6%
0%
1%
1%
0%
2%
6.491
24%
9%
7.353
25%
11%
4.795
34%
14%
4.906
76%
21%
Indicadores do corpo funcional
Total de empregados no final do ano
Total de admissões durante o ano
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa
foram definidos por:
Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de
trabalho foram definidos por:
Folha de
pagamento
14%
60.405
6.954
62.490
7.673
33.392
3.969
39.525
6.133
(X )
direção
(X)
direção e gerências
()
todos (as) empregados (as)
(X)
direção e gerências
()
todos (as) empregados (as)
()
todos (as) + CIPA
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva
e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a
empresa:
(X)
não se envolve
()
segue as normas OIT
()
incentiva e segue a OIT
A previdência privada contempla:
(X)
direção
(X)
direção e gerências
(X)
todos (as) empregados (as)
A participação dos lucros ou resultados contempla:
(X)
direção
(X)
direção e gerências
(X)
todos (as) empregados (as)
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de
responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:
()
não são considerados
()
são sugeridos
(X)
são exigidos
Quanto à participação de empregados(as) em programas de
trabalho voluntário, a empresa:
()
não se envolve
(X)
apóia
(X)
organiza e incentiva
Critérios de responsabilidade social para a seleção dos fornecedores.
Além de aspectos técnicos e econômicos, a Companhia considera aspectos jurídicos, ambientais e de saúde e segurança na seleção de seus fornecedores. Do ponto de vista jurídico, é exigida situação regular em questões tributárias e trabalhistas/previdenciárias. O aspecto
ambiental é verificado por meio de documentos que comprovem a situação regular das operações dos fornecedores junto aos órgãos competentes, além de evidências da implantação de políticas de preservação ambiental. O compromisso com saúde e segurança é avaliado por
meio de um questionário que mede a prática de políticas preventivas. É considerada também a importância da atuação do fornecedor em sua região de origem. Além de contratar fornecedores levando em consideração os critérios acima, a Companhia também implementa o
Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF). Ao fomentar o desenvolvimento dos fornecedores, O PDF se desdobra em benefícios também para a comunidade e para os negócios da região, apoiando o seu desenvolvimento socioeconômico.
48
DRAFT
6.34- Eventos Subsequentes
(a)
7-
Em 30 de janeiro de 2009 a Vale celebrou com Rio Tinto Plc contrato de compra e venda para a aquisição, mediante pagamento à vista, de ativos de minério de ferro, localizado em Corumbá e potássio
(localizados na Argentina e Canadá). O valor a ser pago pelos ativos de minério de ferro é de US$750 e a aquisição esta sujeita à aprovação de órgãos do Governo brasileiro, enquanto os depósitos de
potássio serão adquiridos por US$850, totalizando US$1,600.
A NEXO I - D EMONSTRAÇÃO
DOS I NVESTIMENTOS EM
C ONTROLADAS
E
C ONTROLADAS
DE
C ONTROLE C OMPARTILHADO
P eríod o fin d o em 31 d e d ezemb ro de 2008
A tivo
N ão circu lan te
% d e p articipação
C on troladas
A LBRAS - A lumínio B ra sileiro S.A .
A LUN ORT E - Alum ina do No rte do Bras il S.A.
B rasilux S.A.
C adam S.A
C om panhia Paul ista de Ferro Ligas
C om panhia Portuária Baia de Sepetiba - CPB S
C VR D Overs eas Ltd.
D oc epar S.A.
F errovia C entro - Atlântica S.A.
F errovia N orte-Sul S.A.
F lores tas R io Doc e S.A.
M ineraç ão T acum ã Ltda.
M ineraç ões Brasil eiras Reunidas S.A. - MB R (a)
P ara Pigm entos S.A
R io Doc e M anganése N orway AS
S alobo M etais S .A.
U ruc um Mineraç ão S.A.
V ale Aus tráli a Pty Ltd.
V ale Inco
V ale International S.A.
V ale M anganês S.A.
V ale M anganèse Franc e
V ale Ov erseas L td.
V alesul Alum ínio S.A . (a)
Controladas de controle compartilhado
B aovale Mineração S.A.
California Steel Industries, Inc.
Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO
Companhia Hisp ano-Brasileira de Pelotização - HISPANOB RÁS
Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRAS CO
Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO
Minas da Serra Geral S.A. - MSG
Mineração Rio do Norte S.A.
MRS Logística S.A. (a)
S amarco Mineração S.A.
R ealizável a
lon go p raz o
Partic.
societárias,
imo b iliz ado e
d iferid o
Em milhões de reais
Informações contábeis - (Não auditado)
Resultado
P assivo e Patrimô nio L íq uido
N ão circu lan te
Exigível a lo ng o
prazo e
P articip ações d e
mino ritário s
Patrimôn io
líq uido
(aju stado )
Vendas
líquidas
Custo dos
produtos e
serviços
vendidos
Receitas
(despesas)
operac.
T otal
V otan te
51,00
57,03
100,00
61,48
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
99,90
100,00
92,99
86,17
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
51,00
61,74
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
92,99
85,57
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
574
1.126
6
161
156
138
2.390
5
289
20
10
157
122
245
273
319
657
8.165
31.463
1.393
609
280
225
1.395
257
39
67
101
7
350
304
118
2
17
82
23
15
214
219
65.040
119
13.486
86
1.085
5.381
205
1
193
1.560
1.678
1.737
4
1.718
6.683
231
59
1.310
56
2.102
56.714
58.157
321
75
523
506
417
6
33
148
12
2.232
34
179
939
6
18
908
256
84
28
232
326
3.448
12.668
1.054
376
280
138
603
2.000
147
117
1
47
276
1.977
5
1.788
1.419
135
15
1.139
120
1.706
44.799
61.536
179
6
13.486
40
1.945
4.347
39
253
(6)
325
2.021
(1)
(71)
820
20
(88)
4.595
(15)
205
416
38
941
16.851
80.456
600
302
656
2.196
3.112
216
314
5.835
750
60
170
495
335
1.102
14.177
32.247
1.425
789
451
(1.637)
(2.296)
(203)
(116)
(4.377)
(682)
(28)
(210)
(172)
(303)
(94)
(527)
(9.112)
(2 4.586)
(506)
(646)
(385)
(339)
(538)
20
(64)
(12)
14
434
(9)
(9)
(2)
(3)
56
585
(100)
(62)
10
(425)
(176)
16.458
14
57
(24)
50,00
50,00
50,00
50,89
50,90
51,00
50,00
40,00
41,50
50,00
100,00
50,00
50,00
51,00
51,00
51,11
50,00
40,00
37,86
50,00
49
900
220
252
203
385
35
342
1.297
1.924
22
49
64
65
25
615
537
430
58
610
245
133
189
408
61
897
2.844
3.611
6
200
113
55
96
293
4
823
1.133
3.172
562
119
46
92
62
19
439
1.713
2.194
101
748
255
333
268
503
98
592
1.833
599
33
2.696
304
943
632
369
18
1.047
2.919
4.246
(6)
(2.354)
(231)
(646)
(485)
(343)
(9)
(586)
(1.308)
(1.600)
(143)
162
14
18
418
(3)
(132)
(640)
(1.315)
Circu lan te
C irculante
Observações:
(a)
Inclui participação direta e indireta.
Informações adicionais das principais empresas investidas operacionais estão disponíveis no website da Companhia, www.vale.com relações com investidores.
49
IR e CSL
Lucro
(prejuízo)
ajustado
139
-
(72)
(37)
(3)
(3)
(4)
(72)
(2)
(3)
67
(28)
(88)
24
(916)
(72)
(276)
(51)
(21)
148
241
17
(54)
(16)
140
1.892
(9)
57
26
(3)
56
442
(102)
102
163
174
4.112
24.047
657
149
21
-
(4)
20
(79)
(109)
(58)
(152)
(2)
(109)
(339)
(226)
23
219
156
202
107
292
4
220
632
1.105
Itens não
recorrentes
DRAFT
8-
P ARECER
DOS
A UDITORES I NDEPENDENTES
50
DRAFT
51
DRAFT
9-
P ARECER DO C ONSELHO F ISCAL SOBRE O R ELATÓRIO DA A DMINISTRAÇÃO
C OMPANHIA V ALE DO R IO D OCE EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
E
D EMONSTRAÇÕES C ONTÁBEIS
DA
O Conselho Fiscal da Companhia Vale do Rio Doce (“Vale”), no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o
Relatório da Administração da Vale, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a
Demonstração das Mutações Patrimoniais, a Demonstração do Valor Adicionado e as respectivas Notas Explicativas, relativos ao exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2008, e tomando como base o parecer dos Auditores Independentes, é de opinião que as citadas
peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, encontram-se em condições de serem aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária
da Vale.
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2009.
Marcelo Amaral Moraes
Presidente
Antonio José de Figueiredo Ferreira
Bernard Appy
Anibal Moreira dos Santos
52
DRAFT
10-
P ARECER DO C ONSELHO DE A DMINISTRAÇÃO
C ONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
SOBRE O
R ELATÓRIO
DA
A DMINISTRAÇÃO
E
D EMONSTRAÇÕES
O Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce, tendo examinado o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais
Demonstrações contábeis da Sociedade, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, aprovou, por unanimidade, a
referida proposição.
Face ao exposto, é de parecer que os citados documentos merecem a aprovação da Assembléia Geral dos Acionistas.
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2009.
Sérgio Ricardo Silva Rosa
Presidente
Mário da Silveira Teixeira Júnior
Vice - Presidente
José Ricardo Sasseron
Oscar Augusto de Camargo Filho
Conselheiro
Conselheiro
Sandro Kohler Marcondes
Luciano Galvão Coutinho
Conselheiro
Conselheiro
Francisco Augusto da Costa e Silva
Conselheiro
João Batista Cavaglieri
Conselheiro
Hiroshi Tada
Conselheiro
Jorge Luiz Pacheco
Conselheiro
Renato da Cruz Gomes
Conselheiro
53
DRAFT
B-
I NFORMAÇÕES A DICIONAIS
11-
G ERAÇÃO
DE CAIXA ( NÃO AUDITADO )
A geração de caixa consolidada medida pelo EBITDA (LAJIDA) (lucro antes do resultado financeiro, resultado de participações societárias,
imposto de renda e contribuição social e depreciação, amortização e exaustão e acrescido dos dividendos recebidos) foi de R$35.022 em 31 de
Dezembro de 2008 contra R$33.619 em 31 de Dezembro de 2007, representando um acréscimo de 4,2%.
EBITDA não é uma medida de mensuração em BR GAAP e não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e por isso não deverá
ser considerado como uma medida alternativa para o lucro (prejuízo) líquido, como um indicador de nosso desempenho operacional ou como uma
alternativa para o fluxo de caixa como fonte de liquidez.
Nossa definição de EBITDA pode não ser comparável com o EBITDA, por definição, segundo outras companhias.
EBITDA (LAJIDA) - Consolidado
4T/08
3T/08
(Não auditado)
4T/07
Acumulado
2007
2008
Resultado operacional - EBIT
5.212
10.110
5.056
27.400
29.315
Depreciação/Amortização de ágio
Redução de valor recuperável de ativos intangíveis
1.322
6.534
25
6.559
1.227
11.337
15
11.352
1.300
6.356
75
6.431
5.112
2.447
34.959
63
35.022
4.170
33.485
134
33.619
Depreciação/Amortização de ágio
(1.322)
(1.227)
(1.300)
(5.112)
(4.170)
Dividendos recebidos
Redução de valor recuperável de ativos intangíveis
Resultado de participações societárias
Resultado na venda de investimento
Resultado Financeiro líquido
Imposto de renda e contribuição social
Participações de minoritários
Lucro líquido do período
(25)
261
2.547
2.465
(36)
10.449
(15)
1.037
1.312
111
(138)
12.432
(75)
(574)
395
(183)
(284)
4.410
(63)
(2.447)
(1.325)
139
(3.838)
(665)
(432)
21.279
(134)
(2.405)
1.458
277
(7.085)
(1.554)
20.006
Dividendos recebidos
EBITDA (LAJIDA)
EBITDA (LAJIDA) Consolidado por Segmento
EBITDA
Acumulado
2007
Segmentos
4T/08
(Não auditado)
3T/08
4T/07
Minerais ferrosos
5.712
8.781
3.741
25.067
16.087
340
2.105
2.464
8.485
16.342
Logística
529
397
309
1.491
1.508
Siderurgia
(157)
71
(12)
18
91
Minerais não-ferrosos
Outras
135
6.559
54
(2)
11.352
(71)
6.431
2008
(39)
35.022
(409)
33.619
DRAFT
12- C ONSELHEIROS , M EMBROS
DOS
C OMITÊS
E
D IRETORES
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
Sérgio Ricardo Silva Rosa
Presidente
Marcelo Amaral Moraes
Presidente
Mário da Silveira Teixeira Júnior
Vice Presidente
Aníbal Moreira dos Santos
Antônio José de Figueiredo Ferreira
Bernard Appy
Francisco Augusto da Costa e Silva
João Batista Cavaglieri
Jorge Luiz Pacheco
José Ricardo Sasseron
Luciano Galvão Coutinho
Masami lijima
Oscar Augusto de Camargo Filho
Renato da Cruz Gomes
Sandro Kohler Marcondes
Suplentes
Marcos Coimbra
Marcus Pereira Aucélio
Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo
Diretoria Executiva
Roger Agnelli
Diretor-Presidente
Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração
Carla Grasso
Diretora Executiva de Recursos Humanos e Serviços
Corporativos
Comitê de Controladoria
Luiz Carlos de Freitas
Paulo Ricardo Ultra Soares
Paulo Roberto Ferreira de Medeiros
Demian Fiocca
Diretor Executivo de Gestão e Sustentabilidade
Comitê de Desenvolvimento Executivo
João Moisés de Oliveira
José Ricardo Sasseron
Eduardo de Salles Bartolomeo
Diretor Executivo de Logística, Engenharia e Gestão de
Projetos
Oscar Augusto de Camargo Filho
Fabio de Oliveira Barbosa
Diretor Executivo de Finanças e Relação com Investidores
Comitê Estratégico
Roger Agnelli
Mário da Silveira Teixeira Júnior
Oscar Augusto de Camargo Filho
Sérgio Ricardo Silva Rosa
José Carlos Martins
Diretor Executivo de Ferrosos
Tito Botelho Martins
Diretor Executivo de Não Ferrosos
Comitê Financeiro
Fabio de Oliveira Barbosa
Ivan Luiz Modesto Schara
Luiz Maurício Leuzinger
Wanderlei Viçoso Fagundes
Marcus Vinícius Dias Severini
Diretor do Departamento de Controladoria
Vera Lúcia de Almeida Pereira Elias
Gerente Geral de Controladoria
Contador CRC-RJ - 043059/O-8
Comitê de Governança e Sustentabilidade
Jorge Luiz Pacheco
Renato da Cruz Gomes
Ricardo Simonsen
55
I NFORMAÇÕES C ONTÁBEIS – 31/12/2008
Área de Alumínio - Albras (Ajustadas e Não Auditadas)
2008
Dados
2007
Período de três meses findos em
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Período de três meses findos em
Total
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Total
Quantidade vendida - ME
ton (mil)
109
99
117
108
433
108
123
108
104
Quantidade vendida - MI
ton (mil)
7
6
7
6
26
7
6
7
6
443
26
Quantidade vendida - total
ton (mil)
116
105
124
114
459
115
129
115
110
469
Preço médio - ME
US$
2.486,87
2.939,31
2.888,76
2.150,39
2.589,98
2.688,76
2.727,00
2.631,55
2.405,80
2.611,76
Preço médio - MI
US$
2.307,59
2.640,89
2.625,72
2.380,23
2.827,94
2.500,55
2.689,00
2.599,78
2.196,61
2.372,90
Preço médio - total
US$
2.476,70
2.920,77
2.874,64
2.162,48
2.603,46
2.677,30
2.724,78
2.585,19
2.393,38
2.598,49
Endividamento bruto contratado a longo prazo
US$
283.333
300.521
266.666
249.999
249.999
319.272
311.912
305.833
300.718
300.718
Endividamento bruto contratado a curto prazo
US$
111.462
90.031
127.730
133.329
133.329
3.501
-
2.034
40.083
40.083
Endividamento bruto total
US$
394.795
390.552
394.396
383.328
383.328
322.773
311.912
307.867
340.801
340.801
Patrimônio líquido
R$
1.762.743
1.871.810
1.908.042
1.949.655
1.949.655
1.593.343
1.661.559
1.851.784
1.775.488
1.775.488
Receita líquida
R$
507.262
513.302
583.876
556.610
2.161.050
654.600
700.893
577.381
478.152
2.411.026
Custo de produtos
R$
(389.192)
(370.909)
(431.517)
(445.146)
(1.636.764)
(419.374)
(464.066)
(400.422)
(373.884)
(1.657.746)
Outras despesas/receitas
R$
(33.556)
(34.060)
(30.811)
(56.582)
(155.009)
(23.417)
(34.666)
(29.700)
(48.011)
(135.794)
Depreciação, amortização e exaustão
R$
18.680
17.539
18.851
17.422
72.492
18.427
39.204
1.029
15.669
74.329
691.815
EBITDA
R$
103.194
125.872
140.399
72.304
441.769
230.236
241.365
148.288
71.926
Depreciação, amortização e exaustão
R$
(18.680)
(17.539)
(18.851)
(17.422)
(72.492)
(18.427)
(39.204)
(1.029)
(15.669)
(74.329)
EBIT
R$
84.514
108.333
121.548
54.882
369.277
211.809
202.161
147.259
56.257
617.486
(6)
-
-
-
184
184
(72.234)
(23.765)
(148.867)
34.420
(19.200)
128.740
67.136
211.096
-
-
-
(5.519)
-
(5.519)
Itens não recorrentes (Baixa de ativos)
R$
(6)
-
Resultado financeiro líquido
R$
(116.210)
63.342
Resultado não operacional
R$
-
Lucro antes do IR/CSL
R$
(31.702)
171.675
49.314
31.117
220.404
246.229
182.961
270.480
123.577
823.247
IR/CSL
R$
(14.510)
(62.608)
(13.082)
18.084
(72.116)
(50.055)
(114.746)
(80.256)
(13.901)
(258.957)
Resultado do período
R$
(46.212)
109.067
36.232
49.201
148.288
196.174
68.215
190.224
109.676
564.290
Área de Alumínio - Alunorte (Ajustadas e Não Auditadas)
2008
Dados
2007
Período de três meses findos em
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Período de três meses findos em
Total
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Total
Quantidade vendida - ME
ton (mil)
814
832
975
1.336
3.957
699
769
828
933
Quantidade vendida - MI
ton (mil)
235
258
301
250
1.044
244
252
248
271
3.229
1.015
Quantidade vendida - total
ton (mil)
1.049
1.090
1.276
1.586
5.001
943
1.021
1.076
1.204
4.244
Preço médio - ME
US$
322,36
372,73
378,60
286,74
334,79
344,85
349,61
340,23
312,26
335,38
Preço médio - MI
US$
287,59
340,49
342,74
324,54
358,65
309,77
311,69
306,88
275,46
300,38
Preço médio - total
US$
314,57
365,10
370,14
292,70
339,77
335,77
340,25
332,54
303,98
327,01
556.065
Endividamento bruto contratado a longo prazo
US$
740.000
828.590
855.397
855.398
855.398
527.944
558.388
483.873
556.065
Endividamento bruto contratado a curto prazo
US$
20.037
-
28.951
31.124
31.124
-
-
-
-
-
Endividamento bruto total
US$
760.037
828.590
884.348
886.522
886.522
527.944
558.388
483.873
556.065
556.065
Patrimônio líquido
R$
4.077.566
4.233.439
4.345.957
4.346.958
4.346.958
3.602.210
3.766.403
4.119.110
4.136.553
4.136.553
Receita líquida
R$
574.017
660.565
789.345
1.033.795
3.057.722
670.033
669.980
713.458
655.750
2.709.221
Custo de produtos
R$
(476.079)
(478.374)
(587.518)
(754.073)
(2.296.044)
(383.541)
(430.068)
(479.498)
(512.055)
(1.805.162)
Outras despesas/receitas
R$
(25.223)
(26.517)
(22.959)
(49.473)
(124.172)
(15.470)
(21.684)
(17.934)
(30.690)
(85.778)
Depreciação, amortização e exaustão
R$
36.013
30.350
30.294
45.448
142.105
27.145
31.041
28.305
30.193
116.684
EBITDA
R$
108.728
186.024
209.162
275.697
779.611
298.167
249.269
244.331
143.198
934.965
Depreciação, amortização e exaustão
R$
(36.013)
(30.350)
(30.294)
(45.448)
(142.105)
(27.145)
(31.041)
(28.305)
(30.193)
(116.684)
EBIT
R$
72.715
155.674
178.868
230.249
637.506
271.022
218.228
216.026
113.005
818.281
Resultado financeiro líquido
R$
(108.077)
33.026
(57.123)
(227.185)
(359.359)
40.691
(29.795)
57.674
52.961
121.531
Itens não recorrentes (Baixa de ativos)
R$
-
-
-
-
(37)
108
71
Lucro antes do IR/CSL
R$
(35.362)
188.700
121.745
3.064
278.147
311.713
188.433
273.663
166.074
939.883
IR/CSL
R$
(7.679)
(32.826)
(9.227)
12.761
(36.971)
(37.767)
(24.240)
(69.500)
(24.958)
(156.465)
Resultado do período
R$
(43.041)
155.874
112.518
15.825
241.176
273.946
164.193
204.163
141.116
783.418
Área de Pelotização - Hispanobras (Ajustadas e Não Auditadas)
2008
Dados
2007
Período de três meses findos em
31 de março
Quantidade vendida - ME
ton (mil)
Quantidade vendida - MI
ton (mil)
Quantidade vendida - total
ton (mil)
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Período de três meses findos em
Total
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Total
396
1.422
2.465
3.887
565
800
1.365
504
620
1.124
527
510
1.037
394
545
939
1.990
2.475
4.465
227,18
236,04
231,37
146,47
146,47
176,15
164,94
169,04
69,26
72,97
71,43
77,40
79,73
78,69
72,50
74,88
73,67
73,25
76,94
75,39
72,97
75,93
74,71
404
710
1.114
400
805
1.205
618
554
1.172
71,45
75,95
74,32
203,07
203,58
203,41
396
Preço médio - ME
US$
Preço médio - MI
US$
Preço médio - total
US$
Endividamento bruto contratado a curto prazo
US$
Endividamento bruto total
US$
75.338
75.338
58.382
58.382
7.474
7.474
-
-
6.213
6.213
9.338
9.338
14.212
14.212
45.583
45.583
45.583
45.583
Patrimônio líquido
R$
157.097
264.714
301,251
333.094
333.094
167.293
149.665
159.658
149.964
149.964
Receita líquida
R$
R$
Outras despesas/receitas
R$
Depreciação, amortização e exaustão
R$
EBITDA
R$
144.995
(129.399)
(4.226)
1.832
13.202
409.554
(237.400)
(5.218)
2.106
169.042
274.225
(196.794)
(3.828)
2.341
75.944
113.968
Custo de produtos
EBIT
R$
(1.832)
11.370
(2.106)
166.936
(2.341)
73.603
(1.980)
18.470
(1.624)
17.517
(2.820)
(12.682)
Resultado financeiro líquido
R$
Lucro antes do IR/CSL
R$
901
12.271
(2.986)
163.950
11.974
85.577
48.887
(2.004)
15.513
(1.425)
(14.107)
IR/CSL
R$
Resultado do período
R$
(5.138)
7.133
(56.334)
107.616
(29.992)
55.585
31.843
175.156
(145.097)
(3.659)
1.744
28.144
(1.744)
26.400
(3.412)
22.988
(8.787)
14.201
127.964
(138.321)
(2.325)
2.820
(9.862)
R$
205.706
(164.230)
(2.313)
2.146
41.309
(2.146)
39.163
(3.060)
36.103
(12.506)
23.597
146.352
(100.792)
(28.043)
1.624
19.141
Depreciação, amortização e exaustão
942.742
(644.698)
(27.665)
8.259
278.638
(8.259)
270.379
40.306
310.685
(108.508)
202.177
(5.521)
9.992
4.413
(9.694)
655.178
(548.440)
(36.340)
8.334
78.732
(8.334)
70.398
(9.901)
60.497
(22.401)
38.096
(81.105)
(14.393)
1.980
20.450
30.417
(17.044)
Área de Alumínio - MRN (Ajustadas e Não Auditadas)
2008
Dados
2007
Período de três meses findos em
31 de março
30 de junho
30 de setembro
31 de dezembro
Período de três meses findos em
Total
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Total
Quantidade vendida - ME
ton (mil)
1.369
1.573
1.496
1.557
5.995
1.386
1.356
1.522
1.365
5.629
Quantidade vendida - MI
ton (mil)
2.621
2.949
3.268
3.415
12.253
3.350
2.969
2.939
2.993
12.251
Quantidade vendida - total
ton (mil)
3.990
4.522
4.764
4.972
18.248
4.736
4.325
4.461
4.358
17.880
Preço médio - ME
US$
61,52
34,93
34,71
36,96
41,47
33,35
32,47
33,29
34,42
33,38
Preço médio - MI
US$
53,89
31,24
31,96
33,35
36,87
27,04
27,04
27,69
28,38
27,52
Preço médio - total
US$
56,51
32,52
32,83
35,16
38,56
28,89
28,74
29,60
30,27
29,37
Endividamento bruto contratado a longo prazo
US$
46.151
115.231
96.970
90.306
90.306
38.936
35.488
26.516
44.715
44.715
Endividamento bruto contratado a curto prazo
US$
245.429
221.143
225.894
163.251
163.251
204.362
223.553
207.048
147.619
147.619
Endividamento bruto total
US$
291.580
336.374
322.864
253.557
253.557
243.298
259.041
233.564
192.334
192.334
Patrimônio líquido
R$
634.170
687.360
717.533
591.487
591.487
715.623
825.859
933.029
592.007
592.007
Receita líquida
R$
206.543
220.647
242.896
377.298
1.047.384
284.926
249.740
253.386
235.716
1.023.768
Custo de produtos
R$
(121.170)
(150.287)
(145.601)
(168.979)
(586.037)
(142.081)
(133.000)
(133.695)
(133.914)
(542.690)
Outras despesas/receitas
R$
(4.622)
(5.480)
(5.586)
899
(14.789)
(5.183)
(5.832)
(2.840)
(5.273)
(19.128)
Depreciação, amortização e exaustão
R$
28.386
28.305
28.322
28.016
113.029
27.234
27.984
27.491
28.118
110.827
EBITDA
R$
109.137
93.185
120.031
237.234
559.587
164.896
138.892
144.342
124.647
572.777
Depreciação, amortização e exaustão
R$
(28.386)
(28.305)
(28.322)
(28.016)
(113.029)
(27.234)
(27.984)
(27.491)
(28.118)
(110.827)
EBIT
R$
80.751
64.880
91.709
209.218
446.558
137.662
110.908
116.851
96.529
461.950
Resultado financeiro líquido
R$
(12.584)
18.096
(53.799)
(68.541)
(116.828)
4.991
10.310
2.490
2.730
20.521
Lucro antes do IR/CSL
R$
68.167
82.976
37.910
140.677
329.730
142.653
121.218
119.341
99.259
482.471
IR/CSL
R$
(25.009)
(29.786)
(7.737)
(46.817)
(109.349)
(12.368)
(10.530)
(12.171)
(10.128)
(45.197)
Resultado do período
R$
43.158
53.190
30.173
93.860
220.381
130.285
110.688
107.170
89.131
437.274
Área de Pelotização - Samarco (Ajustadas e Não Auditadas)
2008
Dados
2007
Período de três meses findos em
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Período de três meses findos em
Total
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Total
Quantidade vendida - Pelotas
ton (mil)
3.010
4.327
5.519
3.413
16.269
3.003
3.742
3.241
4.373
14.359
Quantidade vendida - Minério de ferro
ton (mil)
168
140
154
202
664
463
638
302
358
1.761
Preço médio - Pelotas
US$
105,51
142,07
152,30
156,17
141,95
77,51
82,38
83,61
82,58
81,70
Preço Médio - Minério de ferro
US$
47,61
98,95
73,86
85,18
76,08
46,79
46,78
45,30
49,14
47,01
Endividamento bruto contratado a longo prazo
US$
799.634
799.597
799.666
799.726
799.726
737.926
817.457
807.753
799.087
799.087
Endividamento bruto contratado a curto prazo
US$
591.496
845.623
987.132
783.013
783.013
192.157
323.841
397.992
572.218
572.218
Endividamento bruto total
US$
1.391.130
1.645.220
1.786.798
1.582.739
1.582.739
930.083
1.141.298
1.205.745
1.371.305
1.371.305
Patrimônio líquido
R$
995.859
1.493.766
1.377.023
599.872
599.872
970.015
1.018.112
1.175.289
823.011
823.011
Receita líquida
R$
576.988
1.033.109
1.387.256
1.248.950
4.246.303
557.293
667.398
551.937
684.666
2.461.294
Custo de produtos
R$
(275.764)
(450.521)
(520.484)
(353.458)
(1.600.227)
(233.161)
(269.773)
(221.186)
(339.323)
(1.063.443)
Outras despesas/receitas
R$
(76.574)
(160.350)
(89.263)
(156.344)
(482.531)
(39.119)
(152.413)
(62.990)
(123.636)
(378.158)
Depreciação, amortização e exaustão
R$
13.635
26.227
44.595
44.008
128.465
13.884
15.631
16.346
16.555
62.416
EBITDA
R$
238.285
448.465
822.104
783.156
2.292.010
298.897
260.843
284.107
238.262
1.082.109
Depreciação, amortização e exaustão
R$
(13.635)
(26.227)
(44.595)
(44.008)
(128.465)
(13.884)
(15.631)
(16.346)
(16.555)
(62.416)
EBIT
R$
224.650
422.238
777.509
739.148
2.163.545
285.013
245.212
267.761
221.707
1.019.693
Equivalência patrimonial
R$
-
-
-
-
4.856
6.120
2.532
(13.508)
-
Resultado financeiro líquido
R$
5.635
176.662
(466.551)
(547.667)
(831.921)
73.965
26.485
43.064
45.347
188.861
Lucro antes do IR/CSL
R$
230.285
598.900
310.958
191.481
1.331.624
363.834
277.817
313.357
253.546
1.208.554
IR/CSL
R$
(57.342)
(100.979)
(46.457)
(21.571)
(226.349)
(65.216)
(66.798)
(64.235)
(40.322)
(236.571)
Resultado do período
R$
264.501
169.910
1.105.275
172.943
497.921
298.618
211.019
249.122
213.224
971.983
Área de Alumínio - Valesul (Ajustadas e Não Auditadas)
2008
Dados
2007
Período de três meses findos em
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Período de três meses findos em
Total
31 de março
30 de junho
30 de setembro 31 de dezembro
Total
Quantidade vendida - ME
ton (mil)
4
7
6
4
21
9
10
8
8
35
Quantidade vendida - MI
ton (mil)
16
15
19
16
66
10
16
15
30
71
Quantidade vendida - total
ton (mil)
20
22
25
20
87
19
26
23
38
106
Preço médio - ME
US$
2.653,70
2.846,14
2.679,23
2.818,91
2.861,40
2.828,64
2.902,69
2.750,68
2.580,48
2.777,48
Preço médio - MI
US$
3.786,95
4.168,23
3.321,93
2.575,30
3.695,60
4.037,71
4.068,49
4.045,36
3.415,84
3.722,07
Preço médio - total
US$
3.560,30
3.747,56
3.148,89
2.624,02
3.494,25
3.512,03
3.652,13
3.696,79
3.177,17
3.410,18
Patrimônio líquido
R$
637.555
644.643
650.810
656,246
656,246
279.134
662.457
671.728
649.126
649.126
Receita líquida
R$
100.607
115.282
134.658
100.820
451.367
146.650
139.569
123.409
120.724
530.352
Custo de produtos
R$
(84.081)
(91.021)
(122.915)
(87.460)
(385.477)
(100.019)
(108.609)
(98.114)
(103.968)
(410.710)
(32.219)
Outras despesas/receitas
R$
(10.741)
(10.754)
(9.585)
(11.767)
(42.848)
(7.436)
(6.773)
(10.399)
(7.611)
Depreciação, amortização e exaustão
R$
8.099
5.909
7.084
7.056
28.148
3.765
3.662
6.691
6.718
20.836
EBITDA
R$
13.884
19.416
9.242
8.649
51.190
42.960
27.849
21.587
15.863
108.259
Depreciação, amortização e exaustão
R$
(8.099)
(5.909)
(7.084)
(7.056)
(28.148)
(3.765)
(3.662)
(6.691)
(6.718)
(20.836)
EBIT
R$
5.785
13.507
2.158
1.593
23.042
39.195
24.187
14.896
9.145
87.423
Resultado financeiro líquido
R$
(905)
(372)
10.469
9.248
18.440
(503)
(392)
(188)
(1.021)
(2.104)
Lucro antes do IR/CSL
R$
4.880
13.135
12.627
10.841
41.482
38.692
23.795
14.708
8.124
85.319
IR/CSL
R$
(2.814)
(6.045)
(6.460)
(6.298)
(5.434)
(5.437)
(10.727)
(27.896)
R$
2.066
7.090
6.167
(5.405)
5.436
(20.724)
Resultado do período
20.758
32.394
18.361
9.271
(2.603)
57.423
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