Demonstrações Contábeis de 31/12/2008 BR GAAP Arquivada na CVM e na SEC em 19/02/2009 Gerência Geral de Controladoria - GECOL Í NDICE A– DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 3 1- BALANÇO PATRIMONIAL 3 2- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 4 3- DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5 4- DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 6 5- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7 6 - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS FINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 8 6.1- Contexto Operacional 8 6.2- Apresentação das Demonstrações Contábeis 8 6.3- Princípios e Práticas de Consolidação 9 6.4- Sumário das Principais Práticas Contábeis 9 6.5- Política com relação aos Auditores Independentes 11 6.6- Aquisições e desinvestimentos 12 6.7- Caixa e Equivalentes 12 6.8- Contas a Receber de Clientes 12 6.9- Partes Relacionadas 13 6.10- Estoques 16 6.11- Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 16 6.12- Tributos a Recuperar ou Compensar 18 6.13- Investimentos 18 6.14- Intangíveis 19 6.15- Imobilizado 20 6.16- Empréstimos e Financiamentos 21 6.17- Passivos Contingentes e Compromissos 22 6.18- Provisão com Obrigações para Desmobilização de Ativos 25 6.19- Fundo de Pensão 25 6.20- Incentivo de longo prazo 28 6.21- Capital Social 29 6.22- Recursos vinculados à Futura Conversão Mandatória em Ações 29 6.23- Programa de ADRs - American Depositary Receipts 30 6.24- Ações em Tesouraria 30 6.25- Remuneração aos Acionistas 30 6.26- Resultado Financeiro 31 6.27- Instrumentos Financeiros – Derivativos 32 6.28- Despesas com Vendas e Administrativas, Outras Despesas Operacionais e resultado na venda de investimentos 43 6.29- Concessões, Subconcessões e Arrendamentos 44 6.30- Seguros 45 1 6.31- Plano de Participação nos Resultados 45 6.32- Informações por segmentos 46 6.33- Balanço Social (não auditado) 48 6.34- Eventos Subsequentes 49 7- ANEXO I - DEMONSTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E CONTROLADAS DE CONTROLE COMPARTILHADO 49 8- PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 50 9- PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 52 10- PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 53 B- INFORMAÇÕES ADICIONAIS 54 11- GERAÇÃO DE CAIXA (NÃO AUDITADO) 54 12- CONSELHEIROS, MEMBROS DOS COMITÊS E DIRETORES 55 2 A– D EMONSTRAÇÕES C ONTÁBEIS 1- B ALANÇO P ATRIMONIAL Em milhões de reais Exercícios findos em 31 de dezembro Notas Ativo Circulante Caixas e equi valentes Investimentos a curto prazo Contas a receber de clientes Partes relacionadas Estoques Imposto de rend a e contribuição social diferidos Tributos a recuperar ou compensar Outros Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Empréstimos e financiamentos Despesas antecipadas Depósitos judiciai s Adiantamentos a fornecedores de energia Imposto de rend a e contribuição social diferidos Tributos a recuperar ou compensar Provisão para derivativos Outros Investimentos Intangiveis Imobilizado Dife rido 6.7 2008 Consolidado 200 7 2008 Controladora 2007 24.639 5.394 7.933 28 9.686 1.305 4.886 2.188 56.059 2.128 7.136 36 7.258 1.084 2.230 1.281 21.153 6.713 9.827 2.242 2.913 1.220 3.312 999 27.226 120 2.379 1.580 1.932 611 792 479 7.893 180 632 1.794 953 934 1.067 85 414 5 226 459 864 1.016 482 500 1.191 219 4.728 128 1.299 640 189 5 245 3.413 115 776 237 193 1.064 107 6.059 4.962 7.234 5.905 2.442 10.727 110.494 - 1.869 14.316 90.477 122 90.682 8.400 38.697 - 62.738 12.143 28.097 - 123.663 106.784 137.779 102.978 185.781 132.899 172.239 116.776 5.248 1.428 1.583 1.088 162 188 1.423 239 934 113 4.834 1.399 18.639 4.294 1.344 2.354 1.007 15 586 2.222 232 372 613 114 4.752 1.442 19.347 2.145 881 711 9.580 56 86 44 4.834 644 18.981 1.927 776 1.483 297 6.702 50 78 47 47 4.752 453 16.612 3.563 42.694 125 2.989 8.039 1.345 1.997 4.034 3.808 32.445 3.189 8.073 9 1.649 372 2.201 523 11.602 38.144 1.730 1.084 848 3.052 590 8.643 29.466 1.979 743 1.713 64.786 6.081 51.746 93 4.683 56.983 - 43.134 - 6.21 47.434 (161) 28.000 - 47.434 (161) 28.000 - 6.22 3.064 3.064 3.064 3.064 8 5.982 39.948 25.966 8 5.982 39.948 25.966 6.8 6.9 6.10 6.11 6.12 6.9 6.11 6.12 6.27 6.13 6.14 6.15 P assivo e Patrimônio Líquido Circulante Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros Salários e encargos sociais Parce la do circulante de empréstimos de longo prazo Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Tributos, contribuições e royalties Provisão para imposto de renda Fundo de pensão Subconcessão Ferrovia Norte Sul Provisão para derivativos Provisão com obrigações para desmobilização de ativos Dividendos e juros so bre o capital proposto Outros 6.16 6.16 6.9 6.19 6.27 6.18 6.25 Não circulante Fundo de pensão Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Provisões para contingências Imposto de rend a e contribuição social diferidos Provisão para derivativos Provisão com obrigações para desmobilização de ativos Subconcessão Ferrovia Norte Sul Outros Resultado de exerc ícios futuros P articipações de minoritários P atrimônio líquido Capital social Custo de captação de recursos Recursos vinculados a futura conversão mand atória em ações 6.19 6.16 6.9 6.17 6.11 6.27 6.18 Ajustes de avaliação patrimonial Ajustes acumulados de conversão Reservas de lucros As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis 3 96.275 57.030 96.275 57.030 185.781 132.899 172.239 116.776 2- D EMONSTRAÇÃO DO R ESULTADO Em milhões de reais (exceto quando indicado de outra forma) Exercícios findos em 31 de dezembro Consolidado Acumulado (Não auditado) Notas 4T/08 Antes das Ajustes às novas práticas novas prática 2008 2007 Controladora Acumulado 2008 2007 3T/08 4T/07 14.193 17.875 12.935 59.892 - 59.892 55.332 31.645 20.698 1.824 914 304 711 1.546 1.034 367 565 1.247 843 265 231 5.843 3.666 1.348 2.017 - 5.843 3.666 1.348 2.017 5.529 3.497 1.248 779 390 2.027 383 278 1.939 114 17.946 21.387 15.521 72.766 - 72.766 66.385 34.445 23.029 (563) (689) (436) (2.225) - (2.225) (1.621) (1.545) (1.213) Receita operacional líquida 17.383 20.698 15.085 70.541 - 70.541 64.764 32.900 21.816 Custos dos produtos e serviços Minerais e metais Produtos da área de alumínio Serviços de transporte Produtos siderúrgicos Outros produtos e serviços (5.890) (1.099) (568) (278) (276) (6.388) (1.050) (594) (309) (300) (6.271) (853) (538) (277) (221) (23.804) (3.873) (2.215) (1.177) (1.087) - (23.804) (3.873) (2.215) (1.177) (1.087) (22.814) (3.246) (2.146) (1.199) (679) (14.006) (399) (955) (143) (11.944) (192) (769) (41) (8.111) (8.641) (8.160) (32.156) - (32.156) (30.084) (15.503) (12.946) Lucro bruto 9.272 12.057 6.925 38.385 - 38.385 34.680 17.397 8.870 Margem bruta 53,3% 58,3% 45,9% 54,4% - 54,4% 53,5% 52,9% 40,7% (1.716) (718) (1.626) (4.060) (671) (559) (717) (1.947) (799) (462) (608) (1.869) (3.618) (2.071) (2.849) (8.538) (2.447) (2.447) (3.618) (2.071) (2.447) (2.849) (10.985) (2.550) (1.397) (1.418) (5.365) (1.412) (1.233) (832) (3.477) (1.159) (767) (493) (2.419) 5.212 10.110 5.056 29.847 (2.447) 27.400 29.315 13.920 6.451 Receita bruta Minerais e metais Vendas de produtos da área de alumínio Serviços de transporte Vendas de produtos siderúrgicos Outros produtos e serviços Impostos e contribuições sobre vendas e serviços Despesas operacionais Com vendas e administrativas Pesquisa e desenvolvimento Redução de valor recuperável de ativos intangíveis Outras despesas operacionais 6.28 6.14 6.28 Lucro operacional antes do resultado financeiro e das participações societárias Resultado de participações societárias 6.13 612 1.390 (241) 1.335 (1.231) 104 (1.101) 18.003 12.751 Amortização de ágio 6.14 (351) 261 (353) 1.037 (333) (574) (1.429) (94) (1.231) (1.429) (1.325) (1.304) (2.405) (1.429) 16.574 (1.304) 11.447 Resultado financeiro líquido 6.26 2.547 1.312 395 913 (4.751) (3.838) 277 (10.673) 3.320 Resultado na venda de investimentos 6.28 - - - 139 - 139 1.458 - 1.300 8.020 12.459 4.877 30.805 (8.429) 22.376 28.645 19.821 22.518 2.465 111 (183) (665) - (665) (7.085) 1.458 (2.512) Corrente 2.028 (834) (424) (2.057) - (2.057) (7.742) 12 (2.460) Diferido 437 945 241 1.392 - 1.392 657 1.446 (52) (36) (138) (284) (432) - (432) (1.554) - - 10.449 12.432 4.410 29.708 (8.429) 21.279 20.006 21.279 20.006 5.213.512 5.278.381 4.832.391 5.213.512 5.213.512 5.213.512 4.832.391 5.213.512 4.832.391 2,00 2,36 0,91 5,70 (1,62) 4,08 4,14 4,08 4,14 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social 6.11 Participações de minoritários Lucro líquido do período Quantidade de ações em circulação no final do período (em milhares) (a) Lucro líquido por ação em circulação no final do período (R$) As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis (a) Inclui 30.341.144 ações preferenciais e 56.582.040 ações ordinárias vinculadas a emissão de títulos mandatoriamente conversíveis (vide nota explicativa 5.18). 4 3- D EMONSTRAÇÃO DAS M UTAÇÕES DO P ATRIMÔNIO L ÍQUIDO Em milhões de reais Exercícios findos em 31 de dezembro Reservas de lucros Notas Em 31 de dezembro de 2006 Capital social Recursos vinculados Custo de à futura conversão captação mandatória em ações Ajustes de Ajustes avaliação acumulados de patrimonial conversão Expansão/ Investimentos Ações em tesouraria Lucros a realizar Legal Incentivos fiscais Lucros Acumulados Total 19.492 - - - - 18.108 (790) 123 2.072 93 - 39.098 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - 20.006 20.006 Capitalização de reservas 8.508 - - - - (7.673) - - (752) (83) - - Realização de reservas - - - - - - - - - - - - Permuta ações de empresas incorporadas Samitri - - - - - - - - - - - - Dividendos intermediários - - - - - (371) - - - - (15) (386) Destinação do resultado: - - - - - - - - - - (4.752) (4.752) Recursos vinculados à futura conversão mandatória em ações - - 3.064 - - - - - - - - 3.064 - - - - - 14.220 - (62) 1.000 81 (15.239) - 28.000 - 3.064 - - 24.284 (790) 61 2.320 91 - 57.030 - - - - - - - - - - 21.279 21.279 - - - - - - (1.658) - - - - (1.658) - - - - 5.982 - - - - - - 5.982 Apropriação às reservas de lucros Em 31 de dezembro de 2007 Lucro líquido do exercício Ações em Tesouraria 6.24 Ajustes acumulados de conversão Resultado não realizado em investimentos disponíveis para venda - - - 8 - - - - - - - 8 Aumento de capital 6.21 19.434 (161) - - - - - - - - - 19.273 Destinação do resultado: 6.25 - - - - - - - - - - (4.834) (4.834) Dividendos intermediários - - - - - (580) - - - - (225) (805) Apropriação às reservas de lucros - - - - - 15.179 - (23) 1.064 - (16.220) - 47.434 (161) 3.064 8 5.982 38.883 (2.448) 38 3.384 91 - 96.275 Em 31 de dezembro de 2008 As notas explicativas e o anexo I são parte integrante das demonstrações contábeis 5 4- D EMONSTRAÇÃO DOS F LUXOS DE C AIXA Em milhões de reais Exercícios findos em 31 de dezembro (Não auditado) Notas Fluxo de caixa das operações: Lucro líquido período 4T/08 3T/08 4T/07 Antes das novas práticas Ajustes às novas prática 2008 Consolidado Controladora Acumulado Acumulado 2007 2008 2007 10.449 12.433 4.410 29.708 (8.429) 21.279 20.006 21.279 20.006 (261) 1.322 (1.037) 1.227 574 1.300 94 (139) 5.112 1.231 - 1.325 (139) 5.112 2.405 (1.458) 4.119 (16.574) 1.641 (11.447) (1.300) 1.432 (437) (38) 36 28 1.066 25 57 (945) (689) 138 463 1.402 15 144 (505) (2.008) 284 203 (606) 75 (50) (1.392) (970) 432 740 1.817 63 233 4.751 2.447 - (1.392) 3.781 2.447 432 740 1.817 63 233 (1.831) (5.153) 1.554 349 (1.715) 134 280 (1.446) 10.760 579 1.475 1.121 76 37 (6.330) 536 (1.551) 1.962 694 12.247 13.151 3.677 35.698 - 35.698 18.690 18.911 4.039 3.434 (1.112) 16 (796) (2.924) (1.195) 16 (1) 349 (475) 46 513 (449) (2.413) 64 (950) - (449) (2.413) 64 (950) 1.359 (1.397) (71) 348 (7.448) (638) (2.344) (500) (690) 53 1.542 (4.104) 433 (3.748) - (3.748) 239 (10.430) (1.137) 836 75 208 (480) 591 230 9 (7) 559 165 (1.084) (50) 1.586 125 380 (1.272) - 1.586 125 380 (1.272) 1.358 223 242 (405) 136 95 (16) 413 238 281 (29) 997 639 823 (410) 819 - 819 1.418 628 1.487 14.428 9.870 3.700 32.769 - 32.769 20.347 9.109 4.389 Investimentos a curto prazo Empréstimos e adiantamentos a receber Depósitos e garantias Adições em investimentos (4.180) 20 (166) (148) (1.213) (34) (50) (147) (39) (87) (362) (5.394) (4) (295) (327) - (5.394) (4) (295) (327) 32 (254) (492) (1.660) (248) (7.685) 281 (202) (2.314) Adições ao imobilizado Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado/investimentos (9.024) - (2.965) - (4.681) - (18.716) 371 - (18.716) 371 (13.159) 1.500 (7.259) - (4.505) 1.432 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes de atividades operacionais: Resultado de participações societárias Resultado na venda de ativos Depreciação, amortização e exaustão Imposto de renda e contribuição social diferidos Variações monetárias e cambiais, líquidas Valor recuperável dos ativos Participações de minoritários Baixa de bens do imobilizado Perdas (ganhos) líquidos não realizados com derivativos Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos Outros Redução (aumento) nos ativos: Contas a receber de clientes Estoques Adiantamentos a fornecedores de energia Outros Aumento (redução) nos passivos: Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros Salários e encargos sociais Tributos e Contribuições Outros Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos: Caixa líquido utilizado na aquisição e aporte em subsidiarias, líquido do caixa da subsidiária - - - - - - (6.404) - - (13.498) (4.409) (5.169) (24.365) - (24.365) (18.777) (16.852) (5.308) 120 (313) 935 - 205 (187) 148 - 3.973 (3.549) 1.210 - 2.660 (2.669) 4.053 - - 2.660 (2.669) 4.053 - 9.959 (10.532) 15.681 2.481 1.119 4.393 (5.042) 4.242 - 5.305 (1.637) 18.517 - (181) (3.579) (1.658) (261) 19.273 - (250) (2.664) - (1.725) (5.827) 19.273 (1.658) - (1.725) (5.827) 19.273 (1.658) (23.046) (4.882) - (1.366) (5.558) 19.273 (1.658) (82) (17.693) (3.574) - Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos (4.676) 19.178 (1.280) 14.107 - 14.107 (9.220) 14.284 836 Aumento (redução) no caixa e equivalentes Caixa e equivalentes no início do período Caixa e equivalentes de empresa incorporada (3.746) 28.385 - 24.639 3.746 - (2.749) 4.877 - 22.511 2.128 - - 22.511 2.128 - (7.650) 9.778 - 6.541 120 52 (83) 203 - Caixa e equivalentes no final do período 24.639 28.385 2.128 24.639 - 24.639 2.128 6.713 120 (72) (744) (977) (7) (498) (2.125) (18) (649) (867) (138) (2.321) (6.383) - (138) (2.321) (6.383) (143) (2.505) (5.724) (166) (2.784) (1.707) (102) (2.490) (2.219) (307) (65) (235) (229) 145 - (673) (440) - (673) (440) (113) - (527) (316) - (12) (105) - Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimentos Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos: Empréstimos de curto prazo adições Empréstimos de curto prazo baixas Empréstimos e financiamentos captados a longo prazo Emissão de títulos conversíveis, em ações ordinárias Emissão de títulos conversíveis, em ações preferenciais Pagamentos: Partes relacionadas Instituições financeiras Juros sobre o capital próprio pagos a acionistas e dividendos Aumento de capital Ações em tesouraria 6.27 Pagamentos efetuados durante o período por: Juros de curto prazo Juros de longo prazo Imposto de renda e contribuição social Transações que não envolveram caixa: Adições ao imobilizado com capitalizações de juros AFACs transferidos para investimento Imposto de renda e contribuição social compensados 6 5- D EMONSTRAÇÃO DO V ALOR A DICIONADO Em milhões de reais Exercícios findos em 31 de dezembro Consolidado 2008 2007 Controladora 2008 2007 Geração do valor adicionado Receita bruta Receita de produtos e serviços Outras receitas Receitas relativas à construção de ativos próprios Provisão para crédito de liquidação duvidosa 72.561 66.385 34.472 23.029 237 - - - 17.706 11.529 7.259 4.505 (32) Menos: Aquisição de produtos (2.805) Serviços contratados Materiais (4.890) (27) (1.565) (2.958) (8.244) (5.236) (3.734) (3.024) (23.958) (16.362) (11.493) (6.650) Óleo combustível e gases Energia (3.761) (3.115) (1.477) (1.183) (2.052) (1.812) (648) (372) Redução de valor recuperável de ativos intangíveis (2.447) (6.861) (4.281) (2.545) (720) Valor adicionado bruto 40.344 42.218 20.242 12.627 Depreciação, amortização e exaustão (5.112) (4.119) (1.641) (1.432) Valor adicionado líquido 35.232 38.099 18.601 11.195 Outros custos Recebido de terceiros Receita financeira Resultado de participações societárias Valor adicionado total a distribuir Pessoal Impostos, taxas e contribuições Impostos pagos a recuperar Remuneração de capitais de terceiros 9.027 4.517 5.698 4.177 (1.325) (2.405) 16.574 11.447 42.934 40.211 40.873 26.819 5.046 5.021 2.240 1.596 5.267 9.678 2.703 4.571 (1.955) - (1.672) - 12.865 3.952 16.322 646 5.640 5.138 5.640 5.138 15.639 14.868 15.640 14.868 432 1.554 - - 42.934 40.211 40.873 26.819 Remuneração de capitais de próprios Acionistas Reinvestido Participação minoritária Distribuição do valor adicionado 7 6- N OTAS E XPLICATIVAS ÀS D EMONSTRAÇÕES C ONTÁBEIS F INDAS EM 31 DE D EZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Valores expressos em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma) 6.1- Contexto Operacional A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) é uma sociedade anônima aberta que tem como atividades preponderantes a extração, o beneficiamento e a venda de minério de ferro, pelotas, cobre concentrado e potássio, a prestação de serviços logísticos, a geração de energia elétrica e a pesquisa e desenvolvimento mineral. Além disso, através de suas controladas diretas, indiretas e de controle compartilhado, opera nas áreas de minério de ferro, pelotas, níquel, cobre, metais preciosos, cobalto – (subproduto), manganês, ferroligas, caulim, carvão, produtos siderúrgicos, produtos da cadeia de alumínio e serviços de logística. 6.2- Apresentação das Demonstrações Contábeis Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei no. 11.638, alterada pela Medida Provisória - MP nº. 449, de 4 de dezembro de 2008, que modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essas Lei e MP, tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo "International Accounting Standard Board - IASB". Conforme facultado pela Deliberação CVM nº 565, a Vale adotou pela primeira vez integralmente e sem ressalva os dispositivos da Lei 11.638 e da Medida Provisória nº 449 para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. As demonstrações contábeis de 2007, apresentadas de forma conjunta com as de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas adotadas no Brasil, vigentes até 31 de Dezembro de 2007, conforme permitido pelo pronunciamento técnico, CPC 13. Em linha com esse processo de alinhamento com as práticas internacionais, o comitê de Pronunciamento Contábeis CPC emitiu até Dezembro de 2008, 15 pronunciamentos, ratificados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com vigência a partir do exercício de 2008. Os efeitos no lucro liquido e no patrimônio liquido da adoção dessas novas praticas contábeis no exercício foram, como segue: Lucro líquido Patrimônio líquido Saldos anteriores à adoção das novas práticas 29.708 98.553 CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (a) (2.447) (2.447) CPC 02 - Conversão das Demonstrações Contábeis (b) (5.982) - CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Valores Mobiliarios (c) - 161 CPC 14 - Instrumentos Financeiros (d) - 8 21.279 96.275 Saldo conforme as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2008 (a) Em 1º de novembro de 2007 a CVM emitiu a Deliberação CVM nº. 527 aprovando o pronunciamento técnico CPC 01 do comitê de Pronunciamentos contábeis, que trata da redução ao valor recuperável dos ativos, para aplicação aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2008. De acordo com esse pronunciamento os ativos devem ser testados quanto a sua desvalorização. Os demais pronunciamentos já eram adotados pela empresa e não trouxeram impactos. A Companhia realizou os testes previstos nesse novo pronunciamento e como resultado deste registrou uma perda de R$2.447 por desvalorização do ágio, vinculada ao negócio de níquel, reconhecida no resultado do período. (b) Em 29 de janeiro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação CVM nº 534 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata dos Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Por esse pronunciamento, as variações cambiais dos investimentos em controladas e coligadas em moeda funcional diferente da moeda funcional da controladora, não devem, a partir de 2008, afetar o resultado do exercício, sendo registradas diretamente em conta transitória do patrimônio líquido, sob o título de Ajuste Acumulado de Conversão. A Companhia efetuou no 4T/08, os ajustes referentes a essa nova prática. Esses efeitos estão apresentados no balanço patrimonial e no resultado do exercício na coluna de ajustes as novas práticas e impactaram negativamente o resultado da Companhia em R$5.982 sendo substancialmente originados das variações cambiais da subsidiária Vale Inco. (c) Em 12 de Novembro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação nº 556 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 08 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da contabilização dos Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários. Por essa Deliberação o custo com captação de recursos para o capital social é registrado em conta específica do patrimônio líquido. 8 (d) Em 17 de Dezembro de 2008 a CVM emitiu a Deliberação nº 566 aprovando o Pronunciamento Técnico CPC 14 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata do reconhecimento, mensuração e evidenciação de Instrumentos Financeiros. Esse valor representa o ajuste a valor justo de participações societárias disponíveis para venda. A Companhia apresenta como informação complementar às demonstrações contábeis o cálculo do lucro antes do resultado financeiro, resultado de participações societárias, imposto de renda e contribuição social e depreciação, amortização e exaustão – LAJIDA (EBITDA). Embora o EBITDA, como definido anteriormente, não forneça uma medida de mensuração para fluxo de caixa operacional segundo os princípios contábeis brasileiros, é freqüentemente usado por analistas financeiros na avaliação de negócios, e a Administração da Companhia utiliza este indicador para a avaliação do desempenho operacional. 6.3- Princípios e Práticas de Consolidação As demonstrações contábeis consolidadas refletem os saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2008 e em 31 de dezembro de 2007 e das operações dos exercícios findos nessas datas, da Controladora, de suas controladas diretas e indiretas e de controle compartilhado. As operações no exterior são convertidas para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis. Nossa participação em projetos hidroelétricos é feita através de contratos de consórcio sob os quais a Companhia participa nos ativos e passivos dos empreendimentos na proporção da cota que detém sobre a energia gerada. A Companhia não possui responsabilidade conjunta por nenhuma obrigação. Uma vez que não existe entidade legal para o projeto, não há demonstrações financeiras, declaração de imposto de renda, lucro líquido e patrimônio líquido separados. A legislação brasileira claramente estabelece que não existe entidade separada em virtude de contrato de consórcio. Dessa forma a Companhia reconhece a participação proporcional dos custos e das participações não divisíveis nos ativos relacionados aos projetos hidrelétricos. 6.4- Sumário das Principais Práticas Contábeis (a) Adoção do regime contábil de competência de exercícios; (b) No preparo das demonstrações contábeis, o uso de estimativas é requerido para contabilizar certos ativos, passivos e transações. Conseqüentemente, as demonstrações contábeis da Companhia incluem certas estimativas referentes às vidas úteis de ativos imobilizados, provisões para perdas em ativos, contingências, provisões operacionais e outras avaliações similares. Os resultados reais podem ser diferentes dessas estimativas; (c) O Brasil é um país com economia não hiperinflacionária, Os direitos e obrigações em moedas estrangeiras são demonstrados às taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações contábeis, sendo US$1,00 equivalente a R$2,3370 em 31 de Dezembro de 2008 (US$1,00 equivalente a R$1,7713 em 31 de Dezembro de 2007), para os itens monetários. Para os itens não-monetários avaliados pelo custo, tomamos por base a taxa de câmbio à data da transação e para os itens nãomonetários avaliados pelo valor justo, tomamos por base a taxa de câmbio na data da determinação do valor. Os direitos e obrigações em moeda nacional, quando aplicável, são atualizados monetariamente segundo os índices contratuais; (d) Os títulos e valores mobiliários, registrados como caixa e equivalentes, são representados por aplicações com prazo inferior a 90 dias. As aplicações remanescentes, com vencimento superiores a 90 dias, estão registrados a valor justo e apresentados como “Investimentos a curto prazo”; (e) Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis após os 12 meses subseqüentes à data das demonstrações contábeis são considerados como não circulantes; (f) As receitas de vendas de produtos e de serviços são reconhecidas no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto ou serviço são transferidos para o cliente. Uma receita não é reconhecida quando há incerteza significativa de sua realização; (g) Os valores a receber são registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, acrescidos das variações monetárias ou cambiais, quando aplicáveis, deduzidos de provisão para cobrir eventuais perdas na sua realização; (h) A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas estimadas na realização desses créditos. O valor estimado da provisão para créditos de liquidação duvidosa pode ser modificado em função das expectativas da Administração com relação à possibilidade de se recuperar os valores envolvidos, assim como por mudanças na situação financeira dos clientes; 9 (i) Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o custo médio de aquisição ou produção e os valores de reposição ou realização. Quando aplicável, constituímos provisão para estoques obsoletos ou de baixa movimentação, refletindo nossa estimativa periódica de recuperação. As quantidades de reservas provadas e prováveis atribuíveis ao estoque de pilha de minério são consideradas como processadas quando removido das minas, constituindo portanto estoques de produtos. (j) (k) Os valores antecipados a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte por conta de contrato de longo prazo para fornecimento de energia elétrica, são classificados como “adiantamentos a fornecedores de energia” no realizável a longo prazo; Os investimentos em controladas, controladas de controle compartilhado e coligadas são ajustados pela equivalência patrimonial com base nos patrimônios líquidos das investidas e, quando aplicável, acrescidos/deduzidos de ágio/deságio a amortizar e de provisão para perdas. Os outros investimentos estão registrados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para perdas. No consolidado os efeitos do câmbio sobre o patrimônio líquido das investidas no exterior estão classificados na linha de variações monetárias e cambiais, incluídas em conta especifica do Patrimônio Liquido, para serem reconhecidas em receitas e despesas quando da venda ou baixa do investimento. As transações em moeda estrangeira e operações no exterior são convertidas para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis; (l) O imobilizado está registrado ao custo histórico (sendo os bens adquiridos no Brasil acrescidos das atualizações monetárias até 1995) e inclui os encargos financeiros incorridos durante o período de construção, sendo os bens adquiridos depreciado pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens. A exaustão das jazidas é apurada com base na relação obtida entre a produção efetiva e o montante total das reservas provadas e prováveis. A Companhia revisa o valor contábil dos seus ativos de vida longa mantidos e utilizados em suas operações, sempre que eventos ou mudanças nas circunstancias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não ser recuperado; (m) Os gastos com estudos e pesquisas minerais são considerados como despesas operacionais até que se tenha a comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida. A partir desta comprovação, os gastos incorridos passam a ser capitalizados como custo de desenvolvimento de mina; (n) Os ativos intangíveis são avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos principalmente pelos ágios pagos por expectativa de rentabilidade futura da Vale Inco, Caemi, MBR e Vale Austrália, assim como a concessão para operação da Ferrovia Norte Sul, tecnologias desenvolvidas e softwares. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita o benefício econômico do ativo intangível, enquanto os de vida útil indefinida são testados anualmente quanto a sua recuperabilidade; (o) Anualmente a Companhia analisa evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperável. Caso se identifique tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment ou deterioração). Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável é registrada no resultado do período. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente, é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence; (p) O reconhecimento de ativos de impostos diferidos é baseado: (a) nas diferenças temporárias entre o valor contábil e o valor para base fiscal dos ativos e passivos; (b) nos prejuízos fiscais do Imposto de Renda Pessoa Jurídica; (c) na base de cálculo negativa de Contribuição Social Sobre o Lucro na medida em que consideramos prováveis sua realização contra resultados tributáveis futuros. Se a Companhia gerar prejuízos ou não for capaz de gerar lucros tributáveis futuros, ou se houver uma mudança significativa nas alíquotas efetivas dos impostos ou no tempo necessário para que os impostos diferidos sejam tributáveis ou dedutíveis, a Administração avaliará a necessidade de constituir provisão para perda desses impostos diferidos ativos; (q) A Companhia adota as práticas contábeis previstas na Deliberação CVM 371/00 para reconhecimento dos passivos e resultados advindos da avaliação atuarial do fundo de pensão de seus funcionários. Eventuais superávits com planos de benefícios a empregados são reconhecidos somente até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos. Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria 10 e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são reconhecidos no resultado do exercício, segundo o método do corredor; (r) Os ativos e passivos de longo prazo da Companhia e de suas controladas são, quando aplicáveis, ajustados a valor presente utilizando taxas de desconto que refletem a melhor estimativa da Companhia. A Companhia acredita que parcela significativa de seus ativos e passivos de longo prazo, à exceção do contrato de usufruto de ações da MBR, já vinham sendo apresentados, substancialmente, a valor presente segundo taxas de mercado e o ajuste a valor presente não apresenta impactos significativos; (s) Os investimentos classificados como disponíveis para venda são contabilizados em conformidade com a Deliberação CVM nº 566. Conseqüentemente, excluímos ganhos e perdas não realizados, líquidos de impostos, quando aplicável, do resultado e os reconhecemos na conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial até que sejam realizados. Todos os instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos como ativo ou passivo no nosso balanço patrimonial e os mesmos são mensurados a valor de mercado. Mudanças no valor de mercado dos derivativos são registradas em cada período como ganhos no resultado ou Ajustes de Avaliação Patrimonial, dependendo da transação será caracterizada como um hedge efetivo, e tenha sido efetivo durante o exercício; (t) Os arrendamentos mercantis nos quais uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedade ficam com o arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os encargos dos arrendamentos são apropriados ao resultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento; (u) Os gastos representativos de fechamento de mina decorrentes da finalização das atividades estão registrados como obrigações com desmobilização de ativos. As obrigações consistem principalmente de custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo equivalente à obrigação está capitalizado como parte do valor contábil do ativo sendo depreciado pelo período de vida útil do ativo; (v) Durante a fase de desenvolvimento de uma mina, antes do início da produção, os gastos de remoção de estéril (isto é, os custos associados com remoção de estéril e outros materiais residuais) são contabilizados como parte dos custos depreciáveis de desenvolvimento. Subseqüentemente, estes custos são amortizados durante o período de vida útil da mina com base nas reservas prováveis e provadas. Após o início da fase produtiva da mina, os gastos com remoção de minério são tratados como custo de produção; (w) As demonstrações contábeis da Controladora refletem a proposta do Conselho de Administração para a destinação do lucro líquido do exercício no pressuposto de sua aprovação pela Assembléia Geral Ordinária; e (x) A aprovação das Demonstrações Contábeis pela Diretoria Executiva ocorreu em 19 de Fevereiro de 2009. Não houve eventos subseqüentes à data do balanço que devam ser registrados. 6.5- Política com relação aos Auditores Independentes A Companhia desenvolveu e formalizou normas e procedimentos internos específicos de pré–aprovação dos serviços contratados junto aos seus auditores externos visando evitar a existência e conflito de interesse, perda de independência ou objetividade de seus auditores externos independentes. A política da Companhia com relação aos Auditores Independentes, na prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, fundamenta-se em princípios que preservam a independência dos auditores. Em linha com as melhores práticas de governança corporativa, todos os serviços prestados por nossos auditores independentes são pré-aprovados pelo Conselho Fiscal. Conforme Instrução CVM 381/2003 os serviços contratados junto aos atuais auditores externos da Companhia, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, referente ao exercício social de 2008 para Vale e suas controladas diretas e indiretas e de controle compartilhado foram os seguintes: 2008 Auditoria Contábil 1,7 Serviços relacionados a auditoria 0,4 Revisão de requerimentos Fiscais (Brasil e Exterior) 2,4 Total dos serviços 4,5 11 6.6- Aquisições e desinvestimentos (a) Em fevereiro de 2008 a Companhia vendeu sua participação de 4,83% das ações ordinárias da Jubilee Mines N.L, detidas pela Vale Inco, por R$232 obtendo um ganho de R$139. (b) Em outubro de 2007 a Companhia venceu leilão para exploração comercial de 720 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul (FNS) durante 30 anos, compreendendo a linha ferroviária que ligará Açailândia, no estado do Maranhão, à Palmas, no estado de Tocantins no valor de R$1.478. Já foi desembolsado R$739 correspondendo a 50% do valor da sub-concessão. As próximas parcelas serão desembolsadas com base no cronograma de entrega dos últimos trechos da ferrovia ambas atualizadas pelo IGP-DI até a data de pagamento. (c) Em julho de 2007 a Companhia vendeu sua participação de 1,8% das ações ordinárias da Lion Ore Mining International Ltd. (Lion Ore) detidas pela subsidiária integral Vale Inco por R$197 obtendo um ganho de R$153; (d) Em junho de 2007 a Companhia vendeu através de oferta pública primária e secundária de 25.213.664 ações ordinárias da Log-In Logística Intermodal S/A. (Log-In), representando 57,84% do capital total por R$347 com ganho na venda de R$301 e ganho de capital de R$116. Em julho de 2007, a Companhia vendeu 5,1% adicionais da sua participação por R$44, com ganho de R$38. A Companhia passou a deter 31,27% do capital total, deixando de ser consolidada e passando a ser registrada como equivalência patrimonial desde junho de 2007; (e) Em maio de 2007 a Companhia vendeu, por oferta pública, 13.802.499 ações da Usiminas não sujeitas ao acordo de acionistas, por R$1.475 e obteve ganho de R$839. Após a operação, a Companhia permaneceu com 6.608.608 ações ordinárias atreladas ao atual acordo de acionistas da Usiminas; (f) Em maio de 2007 a Companhia adquiriu 6,25% da EBM por R$467. Em conjunto com essa aquisição foi celebrado acordo de usufruto através do qual a Companhia obteve o controle da MBR pelos próximos 30 anos, inclusive direito aos dividendos. Em troca, a Companhia pagará parcelas anuais de US$48 a partir de 2008; (g) Em abril de 2007, a Companhia adquiriu 100% da Vale Austrália (anteriormente denominada AMCI Holdings Austrália Pty Ltd – AMCI), empresa privada instalada na Austrália, que opera e controla ativos de carvão através de joint ventures, por R$1.328; (h) Em março de 2007, a Companhia adquiriu os restantes 18% de participação na Ferro-Gusa Carajás detida pela Nucor do Brasil S. A. por R$41, passando a deter 100% das ações da Ferro-Gusa; (i) Em janeiro de 2007, foi finalizado o processo de aquisição da Inco com a aquisição de participação adicional de 12,27%, por R$4.000. Dessa forma, o valor total da aquisição atingiu o valor de cerca de R$36 bilhões. Através de assembléia geral extraordinária de acionistas da Inco foi aprovada a operação de incorporação (amalgamation) da Inco com a Itabira Canadá Inc. (Itabira Canadá), uma subsidiária integral da Companhia. Como resultado, a Inco passou a ser uma subsidiária integral, e a se denominar CVRD Inco Limited (atualmente Vale Inco). 6.7- Caixa e Equivalentes 2008 Caixas e bancos Aplicações vinculadas ao CDI Aplicações em time deposit/overnight 1.814 5.490 17.335 24.639 Consolidado 2007 795 343 990 2.128 2008 59 4.222 2.432 6.713 Controladora 2007 71 49 120 O acréscimo refere-se basicamente à aplicação financeira dos recursos recebidos através da captação ocorrida em julho de 2008 (nota 6.21) 6.8- Contas a Receber de Clientes Consolidado 2008 No país No exterior 1.135 6.997 8.132 Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para diferença de peso de minério no destino (199) 7.933 12 2007 1.162 6.173 7.335 (181) (18) 7.136 Controladora 2008 825 9.071 9.896 (69) 9.827 2007 1.166 1.293 2.459 (64) (16) 2.379 Nenhum cliente individual foi responsável por mais de 10% das receitas totais. No consolidado em 2008 e 2007 foram efetuadas provisões adicionais para créditos de liquidação duvidosa R$65 e R$70, respectivamente. 6.9- Partes Relacionadas No decorrer de suas operações, direitos e obrigações são contraídos entre partes relacionadas, oriundas de operações de venda e compra de produtos e serviços, arrendamento de plantas, operações de mútuos pactuados em condições normais de mercado para operações semelhantes, comercialização de matéria-prima, assim como de serviços de transporte ferroviário. As operações não eliminadas com partes relacionadas são decorrentes principalmente das operações acima relacionadas como segue: Ativo 2007 2008 Clientes Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização NIBRASCO Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização HISPANOBRÁS Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização ITABRASCO Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização KOBRASCO Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. USIMINAS Samarco Mineração S.A. MRS Logistica S.A. Baovale Mineração S.A. Mitsui & Co., Ltd Mineração Rio do Norte S.A. Minas da Serra Geral S.A. Korea Nickel Corporation Outras empresas Total Registrado no: Curto Prazo Não circulante Partes relacionadas Clientes Partes relacionadas Consolidado Passivo 2007 2008 Fornecedores Partes relacionadas Fornecedores Partes relacionadas 10 1 60 10 23 58 26 - 8 - 45 6 15 51 40 - 35 7 46 - 46 27 43 - 1 - 21 1 18 8 12 - 42 1 2 90 72 261 11 9 28 52 4 2 14 16 37 297 9 5 10 41 1 168 23 53 8 48 403 6 125 7 5 287 30 36 37 30 10 10 274 3 12 15 261 261 28 28 297 297 36 5 41 403 403 162 125 287 274 274 15 15 13 Controladora Ativo 2007 2008 Clientes (*) Partes relacionadas Partes relacionadas Clientes (*) ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. Baovale Mineração S.A. Belém Administrações e Participações Ltda Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO Companhia Paulista de Ferro Ligas Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS CVRD Overseas Ltd. Docepar S.A. Ferrovia Centro - Atlântica S.A. Mineração Rio do Norte S.A. Mineração Tacumã Ltda Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR MRS Logistica S.A. Salobo Metais S.A. Samarco Mineração S.A. Urucum Mineração S.A. Vale International S.A. Vale Manganês S.A. Outras empresas 20 65 3 2 16 69 20 1.184 61 10 1 2 1 7.857 7 126 6 127 2 19 15 47 30 30 86 18 678 17 234 378 165 4.442 597 79 30 25 28 42 89 93 122 2 11 236 14 4 3 2 8 1.022 9 147 95 207 1 1 12 67 27 30 172 17 674 44 225 247 3.074 99 Total 9.444 6.970 1.890 4.993 9.444 9.444 6.636 334 6.970 1.890 1.890 3.413 1.580 4.993 Registrado no: Curto Prazo Não Circulante Controladora Passivo 2007 2008 Fornecedores (*) Partes relacionadas ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. Baovale Mineração S.A. Belém Administrações e Participações Ltda Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO Companhia Paulista de Ferro Ligas Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS CVRD Overseas Ltd. Docepar S.A. Ferrovia Centro - Atlântica S.A. Mineração Rio do Norte S.A. Mineração Tacumã Ltda Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR MRS Logistica S.A. Salobo Metais S.A. Samarco Mineração S.A. Urucum Mineração S.A. Vale International S.A. Vale Manganês S.A. Outras empresas 13 46 36 31 94 47 13 28 224 30 57 12 104 56 139 131 80 790 57 22 46.252 54 27 Total 619 47.724 619 619 38.143 9.581 47.724 Registrado no: Curto Prazo Não Circulante (*) Classificado nas rubricas “Contas a receber de clientes” e “Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros”. 14 Fornecedores (*) Partes relacionadas 22 73 23 82 87 52 44 13 206 62 34 29 68 170 694 104 550 34.483 64 35 727 727 727 36.168 29.466 6.702 36.168 Os principais saldos de transações comerciais e financeiras realizadas com partes relacionadas, classificados na demonstração de resultado como receitas e custos de vendas e serviços e receitas e despesas financeiras, estão demonstradas como segue: Consolidado Receita Baovale Mineração S.A. Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO Mineração Rio do Norte S.A. MRS Logística S.A. Samarco Mineração S.A. Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - USIMINAS Outras empresas Despesa / Custo 2008 2007 2008 2007 291 231 85 78 9 234 1.198 34 216 203 197 334 2 112 886 15 17 457 269 258 408 276 936 39 16 327 292 331 540 271 674 34 2.160 1.965 2.660 2.485 Controladora Receita 2008 ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. Baovale Mineração S.A. Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS CVRD Overseas Ltd. Ferrovia Centro - Atlântica S.A. Ferro Gusa Carajas Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO MRS Logistica S.A. Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO Samarco Mineração S.A. Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS Vale Energia S.A. Vale Manganês S.A. Vale International S.A. Valesul Alumínio S.A. Outras empresas 2007 Despesa / Custo (*) 2008 2007 26 384 4.423 206 - 41 122 1 2.208 163 48 0 53 0 296 214 50 0 0 100 32 327 (124) 45 54 621 442 668 360 424 175 38 162 467 1.025 83 20.586 81 14 421 404 28 694 225 764 0 55 12.440 121 (11) 304 410 1.312 696 0 0 118 13 13.033 0 102 296 521 706 625 4 12 (4.250) 62 28.715 18.165 17.269 (1.229) (*) Inclui efeito de variação monetária sobre os saldos financeiros Adicionalmente a Companhia tem com a Mitsui & Co, Ltd, Banco Nacional de Desenvolvimento Social e BNDES Participações S.A os valores de R$10, R$1.412 e R$713, em 31 de dezembro de 2008, relativo a operações de empréstimos recebidos a juros de mercado, cujo maior prazo de vencimento é novembro de 2013. Estes valores estão registrados na rubrica empréstimos e financiamentos, conforme nota explicativa 6.16. A Companhia tem ainda operações de aplicações financeiras com o Bradesco no valor de R$43 em 2008. Remuneração de pessoal chave da administração 2008 Benefícios de curto prazo a administradores Outros benefícios de longo prazo a administradores Remuneração baseada em ações Total 64 14 8 86 15 6.10- Estoques 2008 Produtos acabados . Níquel, co-produtos e subprodutos da Inco . Minério de ferro e pelotas . Manganês e ferroligas . Produtos de alumínio . Concentrado de cobre . Produtos siderúrgicos . Outros Peças de reposição e manutenção Consolidado 2007 2008 Controladora 2007 3.537 1.917 518 365 60 55 272 6.724 3.209 1.110 186 327 27 59 206 5.124 33 1.677 22 60 39 1.831 967 60 27 6 1.060 2.962 2.134 1.082 872 9.686 7.258 2.913 1.932 Em 31 de dezembro de 2008 a Companhia registrou R$184 e R$150 para ajustar os estoques de níquel e aço, respectivamente, aos seus valores de realização. 6.11- Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos O lucro da Companhia está sujeito ao regime comum de tributação aplicável às empresas em geral. Os saldos diferidos líquidos, apresentam-se como segue: Diferido Líquido Consolidado Resultado fiscal a compensar Diferenças temporárias: . Fundo de pensão . Provisão para contingências . Provisão para perdas em ativos . Mais valia vinculada ao imobilizado adquirido . Outras 2008 2007 725 832 Controladora 2008 2007 - - 430 687 1.167 (8.518) (291) (6.525) 1.101 861 323 (8.073) (1.551) (7.339) 235 654 1.047 (76) 1.860 242 783 295 (472) 848 (5.800) (6.507) 1.860 848 1.305 1.084 1.220 611 934 482 640 237 2.239 1.566 1.860 848 Não circulante (8.039) (8.073) - - PASSIVO (8.039) (8.073) - - Total Circulante Não circulante ATIVO 16 Os valores do imposto de renda e da contribuição social que afetaram o resultado do período são demonstrados como segue: Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Resultado de participações societárias 2008 22.376 1.325 Consolidado Acumulado 2007 28.645 2.405 2008 19.821 (16.574) Controladora Acumulado 2007 22.518 (11.447) 4T/08 8.020 (261) 3T/08 12.459 (1.037) 7.759 11.422 5.451 23.701 31.050 34% 34% 34% 34% 34% 34% 34% (2.638) (3.884) (1.853) (8.058) (10.557) (1.104) (3.764) 287 45 204 81 1.315 227 839 386 1.315 - 1.649 Alíquota combinada do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (Não auditado) 4T/07 4.877 574 3.247 11.071 Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos: Imposto de renda e contribuição social de juros sobre o capital próprio Incentivos fiscais Resultados de empresas no exterior tributadas à aliquotas diferentes a da controladora Efeito tributário decorrente de moeda funcional não tributada 446 (24) 586 2.555 3.046 5.682 - - 3.698 1.058 (243) 2.377 (3.407) - - 431 - - 431 - 431 - Provisões Revertidas (34) 50 (21) (3) (28) 816 2.465 111 (183) (665) (7.085) 1.458 Outros Imposto de renda e contribuição social no resultado do período 839 129 284 (2.512) Os ativos e passivos diferidos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a análise dos resultados futuros, fundamentada por projeções econômico-financeiras elaboradas com base em premissas internas e em cenários macroeconômicos, comerciais e tributários que podem sofrer alterações no futuro. Estas diferenças temporárias, que serão realizadas quando da ocorrência dos correspondentes fatos geradores, apresentam as seguintes expectativas: Valor líquido dos créditos Consolidado Controladora 1.312 1.220 (115) 80 (160) 80 (125) 80 (190) 80 (439) 80 (458) 80 (442) 80 (5.183) 80 Anos 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 (5.800) 1.860 A Vale detém incentivos fiscais de isenção e de redução do imposto de renda. Os incentivos são calculados com base no lucro da exploração e levaram em conta níveis de produção reconhecida e incentivada para períodos definidos para cada produto e expiram de 2008 até 2013. Um montante igual ao obtido com a economia fiscal deverá ser apropriado a uma conta de reserva no patrimônio líquido e não poderá ser distribuído aos acionistas. A Vale possui também incentivos fiscais de redução do imposto de renda relacionados ao projeto Goro em Nova Caledônia. Estes incentivos incluem isenções fiscais temporárias durante a fase de construção do projeto e são estendidos a um período de 15 anos a contar do primeiro ano de produção comercial, conforme definido na legislação aplicável, seguido de 5 anos de isenção fiscal temporária de 50%. Adicionalmente, Goro goza de certas isenções de impostos tais como impostos de importação durante a fase de construção e da vida comercial do projeto. Alguns desses benefícios, incluindo isenção fiscal temporária estão sujeitos a interrupção antecipada do benefício caso o projeto atinja determinada taxa de retorno. A Vale está sujeita a impostos de renda regional sobre o lucro a partir do primeiro ano que atingir a produção comercial, conforme definido em legislação aplicável. Até a presente data não houve resultado algum para fins de tributação na Nova Caledônia. Os benefícios da legislação poderão ser aplicados a qualquer imposto que porventura sejam aplicáveis uma vez que o projeto Goro esteja em operação. 17 6.12- Tributos a Recuperar ou Compensar Consolidado 2007 1.293 591 712 32 102 2008 2.581 538 328 19 35 Controladora 2007 378 432 115 31 29 Imposto sobre lucro líquido Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS PIS e COFINS INSS Outros 2008 3.957 733 1.057 20 186 Total 5.953 2.730 3.501 985 Circulante 4.886 2.230 3.312 792 Não circulante 1.067 500 189 193 5.953 2.730 3.501 985 6.13- Investimentos Investimentos (Não auditado) 2008 Investimentos avaliados a mercado ( a ) Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS (b) ThyssenKrupp CSA - Cia Siderúrgica Mirabela Nickel Ltd Skye Resources (c) Hudbay Minerals Inc. Jubilee Mines N.L Heron Resources Inc Outros 2007 4T/08 3T/08 4T/07 Resultado de Equivalência Patrimonial Acumulado Antes das Ajuste as novas novas práticas práticas 2008 2007 384 1.034 19 20 5 33 1.495 307 686 51 139 90 42 49 1.364 (83) (83) 15 15 411 49 221 58 98 110 947 204 189 41 71 505 35 4 12 (33) 6 24 35 3 (3) (1) 34 - - 671 1.341 (287) 1.231 (1.231) - (1.244) 2.442 1.869 612 1.390 (241) 1.335 (1.231) 104 (1.101) Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial Henan Longyu Energy Resources Co. Ltd. Korea Nickel Corp. Log-In - Logistica Intermodal S/A. Shandong Yankuang International Company Ltd Vale Soluções em Energia Outros Variação Cambial - 33 (83) (50) - 33 (83) (50) 26 26 22 6 12 4 2 46 145 7 37 (33) (2) 154 - 145 7 37 (33) (2) 154 89 13 15 1 (1) 117 (a) Investimentos avaliados a valor de mercado, ou equivalente, a partir de setembro de 2008, com reflexo no grupo de Ajustes de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido. (b) Os valores registrados como equivalência patrimonial referem-se a dividendos recebidos (c) Os valores registrados como equivalência patrimonial referem-se a perda na marcação a mercado não temporária. 18 Resultado de participações societárias Investimentos Controladora % de Patrimônio participação líquido ajustado Resultado do exercício ajustado 2008 2007 2008 2007 Dividendos recebidos Antes das novas práticas Avaliados pelo método de equivalência patrimonial ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. 51,00 1.945 148 992 906 76 288 78 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 57,03 4.347 241 2.479 2.350 137 447 79 Belém - Administrações e Participações LTDA. 100,00 232 22 232 229 22 76 - 61,48 253 (54) 156 190 (33) (21) - Cadam S. A. Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 50,00 255 156 127 80 78 32 31 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 50,89 333 202 170 76 103 19 10 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 50,90 268 107 136 82 55 20 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 51,00 504 292 257 108 149 23 - 100,00 325 140 325 392 140 172 207 - - Companhia Portuária da Baía de Sepetiba - CPBS Ferro Gusa Carajas (d) - - 383 - 55 - Ferrovia Norte Sul S.A. 100,00 820 26 820 739 26 (4) - LOG-IN - Logística Intermodal S/A 31,33 657 68 221 189 37 37 5 Minas da Serra Geral S.A. - MSG 50,00 99 4 49 53 2 1 - Mineração Rio do Norte S.A. 40,00 591 220 237 236 88 175 172 100,00 (88) (144) 56 23 - Mineração Tacumã Ltda AFAC Mineração Tacumã Ltda - - Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR (b) 87,94 MRS Logística S.A. (b) Salobo Metais S.A. (c) AFAC Salobo Metais S.A. Samarco Mineração S.A. 56 (88) - 1.788 1.788 - 4.595 442 4.129 3.218 420 1.308 - 10,89 1.833 632 200 131 69 60 27 100,00 417 - 417 298 - - - - 415 99 - - - - 50,00 600 1.105 300 412 553 486 100,00 600 657 600 538 657 124 - 56,44 656 21 370 366 12 (122) 8 Vale International S.A. (a) 100,00 74.367 15.044 74.367 49.040 15.044 Urucum Mineração 100,00 38 163 38 43 163 (3) 4 527 (57) 149 (227) 13 Vale Manganês S.A. Valesul Alumínio S.A. (b) Outras Avaliados a mercado Thyssenkrupp CSA Companhia Siderúrgica Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS 1.034 384 90.682 686 307 62.738 18.003 546 9.782 - 33 1.213 12.751 (a) O patrimônio líquido das empresas sediadas no exterior foi convertido em moeda nacional às taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações contábeis; (b) Esse percentual contempla apenas a participação direta da Vale; (c) Empresa em fase pré-operacional; (d) Empresa incorporada em 2008. 6.14- Intangíveis Intangíveis 2008 2007 4T/08 Amortização de ágio Trimestres (Não auditado) Acumulado 3T/08 4T/07 s novas práticas 2007 Intangíveis por segmento Minério de ferro e pelotas Ágio - Minerações Brasileiras Reunidas - MBR (Inclui ágio Caemi) (b) Direito de uso das ações da EBM Outras empresas (a, b) Níquel Ágio na aquisição da Inco Limited (a, b, d) Outros direitos Vale Inco Carvão Ágio na aquisição da Vale Austrália (a, b) Logísitca Ferrovia Norte Sul - FNS (c) Outros direitos 4.060 679 5 4.744 4.615 33 4.648 (138) (1) (139) (139) (1) (140) (139) (3) (142) (554) (3) (557) (540) (9) (549) 3.471 667 4.138 7.366 691 8.057 (207) (207) (212) (212) (189) (189) (862) (862) (753) (753) 171 129 (5) (1) (2) (10) (2) 1.660 1.482 - - - 14 - Total consolidado 10.727 14.316 Intangíveis não registrados na controladora Total controladora (2.327) (2.173) 8.400 12.143 (351) (351) (353) (353) (333) (333) (1.429) (1.429) (1.304) (1.304) (a) Ágio não registrado na controladora; e (b) Ágios pagos por expectativa de rentabilidade futura (prazo de amortização de 10 anos). (c) Amortização do exercício de R$ 10, registrada no custo dos produtos vendidos (d) Inclui impairment de R$ 2.447, resgistrado no 4T08 As principais movimentações que ocorreram na rubrica de intangíveis durante o exercício de 2008, que movimentaram o saldo de R$14.316 em 31 de dezembro de 2007 para R4 10.727 em 31 de dezembro de 2008, são as seguintes: Adições e baixas líquidas, incluindo impairment: -R$3.317, Amortização: -R$1.440 e variação monetária e cambial R$1.168. 19 Redução de Valor recuperável de ativos Conforme descrito nas notas 6.4 (p), pelo menos anualmente a Vale testa a recuperabildade dos ativos intangíveis com vida útil indefinida que, se constituem principalmente da parcela de ágio por expectativa de resultados futuros advindos de processos de combinação de negócios. Em linha com nossa prática e a luz dos recentes eventos econômicos mundiais que provocaram forte declínio nos preços e demanda de algumas commodities produzidas pela Vale, durante o quarto trimestre de 2008, foram revisadas todas as estimativas de preços, demanda, taxas de juros, custos e etc. utilizadas para cálculo do fluxo de caixa descontado de cada uma das principais unidades geradores de caixa, utilizadas como parâmetro para medir a recuperabildade dos ágios e ativos vinculados a essas unidades geradoras de caixa. Como resultado dessa revisão foi identificado que parte do ágio vinculado a unidade do negócio níquel provenientes do processo de aquisição da subsidiaria Vale Inco em 2006, apresentava-se acima do valor recuperável dessas unidades e dessa forma foi reconhecida no resultado do exercício uma perda pela não recuperabilidade no montante de R$2.447. A recuperabilidade dos ativos com base no critério do fluxo de caixa descontado depende de diversas estimativas, que são influenciadas pelas condições de mercados vigentes no momento em que essa recuperabilidade é testada e dessa forma não é possível determinar se novas perdas de recuperabilidade ocorrerão no futuro. 6.15- Imobilizado (a) Po r tip o d e ativo: C on solidad o T errenos Im óveis Instalações E quipamentos Equipam entos de informática F errovias Taxas méd ias de dep reciação 0,00% 3,63% 3,73% 7,34% D ireitos m inerários Outros An tes das no vas p ráticas C usto 425 9.357 28.759 13.870 D epreciação acumu lad a (2.472) (9.388) (4.283) L íq uid o 425 6.885 19.371 9.587 Co n tro lad ora 2007 L íq u id o 195 5.919 15.565 7.505 An tes d as n ovas p ráticas Cu sto 170 3.357 13.514 4.567 Dep reciação acu mulad a (918) (4.019) (1.651) Líq uido 99 2.010 8.147 2.623 20,00% 2.086 (1.138) 948 811 1.664 (943) 721 792 3,09% 11.851 (4.293) 7.558 6.513 10.090 (3.866) 6.224 5.549 3,26% 29.179 (3.445) 25.734 24.128 1.844 (399) 1.445 1.255 7,27% 10.904 106.431 31.335 137.766 (2.253) (27.272) (27.272) 8.651 79.159 31.335 110.494 8.322 68.958 21.519 90.477 3.291 38.497 13.432 51.929 (1.436) (13.232) (13.232) 1.855 25.265 13.432 38.697 1.551 22.026 6.071 28.097 Im obilizações em curso T otal (b) Por área de negócio: Consolidado 2008 Ferrosos Em operação Imobilizações em curso Não Ferrosos Em operação Imobilizações em curso Logística Em operação Imobilizações em curso Participações Em operação Imobilizações em curso Corporação Em operação Imobilizações em curso Total Líqu ido 170 2.439 9.495 2.916 2007 2007 Custo Depreciação acumulada Líquido Líquido 33.424 9.068 42.492 (12.692) (12.692) 20.732 9.068 29.800 18.131 6.914 25.045 50.143 18.121 68.264 (6.839) (6.839) 43.304 18.121 61.425 39.562 10.241 49.803 9.162 837 9.999 (2.992) (2.992) 6.170 837 7.007 4.924 523 5.447 11.881 1.265 13.146 (3.816) (3.816) 8.065 1.265 9.330 5.436 3.072 8.508 1.821 2.044 3.865 137.766 (933) (933) (27.272) 888 2.044 2.932 110.494 905 769 1.674 90.477 Os bens dados em garantias nos processos judiciais totalizaram R$433. 20 6.16- Empréstimos e Financiamentos Captados a curto prazo 2008 Consolidado 2007 Controladora 2007 2008 Financiamento de comércio exterior 958 1.007 - 297 Capital de giro 130 - - - 1.088 1.007 - 297 Captados a longo prazo Consolidado Passivo circulante 2008 2007 2008 Não circulante 2007 Controladora Passivo circulante 2008 2007 2008 Não circulante 2007 Operações no exterior Empréstimos e financiamentos em: Dólares norte-americanos Outras moedas Títulos em dólares norte-americanos Securitização de exportações (*) Notas perpétuas Encargos decorridos 568 54 129 507 411 114 94 499 15.287 390 15.214 348 194 - 11.472 379 11.841 363 155 - 380 8 24 312 10 33 1.046 15 - 1.081 18 - 1.258 1.118 31.433 24.210 412 355 1.061 1.099 103 2 220 1.146 3 87 4.879 9 386 5.987 - 2.243 10 66 5.916 - 76 3 220 1.040 3 85 4.645 10 386 5.500 - 2.034 10 5.500 - 325 1.236 11.261 8.235 299 1.128 10.541 7.544 1.583 2.354 42.694 32.445 711 1.483 11.602 8.643 Operações no país Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI Cesta de moedas Empréstimos em dólares norte-americanos Debêntures não conversíveis em ações Encargos decorridos (*) Títulos da dívida securitizados por recebíveis futuros oriundos de determinadas vendas de exportações. As parcelas a longo prazo em 31 de Dezembro de 2008 têm vencimento nos seguintes anos: Consolidado Controladora 201 0........................................................................................................................................................ x 5 .571 13% 1.958 17% 201 1........................................................................................................................................................ x 6 .651 16% 365 4% 201 2........................................................................................................................................................ x 3 .019 7% 280 2% 201 3........................................................................................................................................................ x 6 .284 15% 4.212 36% 201 4 em di ante....................................................................................................................................... x 20 .486 48% 4.787 41% S em data de vencimento (Notas perpétuas e debênture s não conversíveis em ações).......................... x 683 1% - 0% 42 .694 100 % 11.602 100% Em 31 de dezembro de 2008, as taxas de juros anuais sobre as dívidas a longo prazo eram como segue: Consolidado Controladora x 1.8 30 396 3,1% até 5%................................................................................................................................................... x 13.7 61 1.419 5,1% até 7% (*)...............................................................................................................................................x 14.0 95 759 7,1% até 9% (*)...............................................................................................................................................x 4.9 94 1.024 A té 3%......................................................................................................................................................... x 2 03 - A cima d e 11% (*) ........................................................................................................................................... x 8.7 16 8.715 V ariáveis (Notas perpétuas)............................................................................................................................ x 6 78 - 44.2 77 12.313 9,1% até 11%....................................................................................................................................... (*) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em Reais, cuja remuneração é igual à variação acumulada da taxa do CDI e TJLP mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de proteger a exposição da Companhia às variações da dívida flutuante em Reais. O total contratado para estas operações é de R$9.743, dos quais R$8.532 tem taxas de juros originais acima de 11%. Após a contratação do hedge o custo médio destas operações é de 4,9%. 21 As variações percentuais relativas aos índices aplicados à dívida em cada ano foram às seguintes: % 2008 Indexados à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (taxa efetiva)........................... Indexados ao Índice Geral de Preços-Mercado - IGP-M.......................................... Valorização (desvalorização) do Dólar norte-americano diante o Real................... 6,3 9,8 31,9 2007 2006 6,4 7,8 (17,2) 7,9 3,8 (8,7) Em 28 de janeiro de 2008 foi contratada com o BNDES uma operação para financiamento de capital de giro de R$2 bilhões com vencimento em 2018. Em 2008 a Vale participou de acordos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e com agências japonesas de financiamentos de longo prazo, Banco Japonês para a Cooperação Internacional (JBIC), Exportação Nipônica e Seguro de Investimentos (NEXI) para o financiamento dos projetos de mineração, logística e geração de energia desenvolvidos durante o projeto de Investimentos da Vale para 2008-2012. Adicionalmente a Vale tem disponível linhas de crédito com sindicatos bancários que trabalham como um redutor de impacto da liquidez de curto prazo permitindo uma gerência de caixa mais eficiente. Sobre facilidades de crédito, montantes sacados e reembolsados podem ser desembolsados novamente na opção do Mutuário. Em 31 de Dezembro de 2008 o montante total disponível envolvendo linhas de crédito era de US$1.900 milhões, sendo US$1,150 milhões garantidos pela Vale International e pela Vale Inco. Até 31 de Dezembro de 2008 nem a Vale International, nem a Vale Inco sacaram qualquer montante disponibilizado por esta facilidade e a Vale Inco sacou US$101 milhões em letras de crédito. Alguns dos instrumentos financeiros de longo prazo contêm coberturas financeiras. A principal cobertura requer manter certas taxas, como dívidas versus EBITDA e cobertura de juros. A Companhia está em conformidade com as coberturas financeiras requeridas até 31 de Dezembro de 2008. Em 31 de Dezembro de 2008, as Notas de Juros Fixos denominadas em US Dollares no valor de R$15.214 (31 de Dezembro de 2007 R$11.841) e outros débitos de R$27.634 (31 de Dezembro de 2007 R$21.359) não estão securitizados. A securitização de exportações de R$477 (31 de Dezembro de 2007 R$457) está securitizada por contas a receber futuras oriundas de algumas vendas de exportação realizadas pela subsidiária CVRD Overseas Ltd. Empréstimos obtidos de agentes internacionais de R$135 (31 de Dezembro de 2007 R$146) estão garantidas pelo Governo Federal Brasileiro, para os quais existem contragarantias nos mesmos valores segurados pelas ações. O débito de longo prazo restante de R$691 (31 de Dezembro de 2007 R$996) está segurado principalmente por ativos das subsidiárias. 6.17- Passivos Contingentes e Compromissos A Companhia e suas controladas são partes envolvidas em ações trabalhistas, cíveis, tributárias e outros em andamento e estão discutindo estas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da Diretoria Jurídica da Companhia e de seus consultores legais externos. Adicionalmente às provisões registradas, existem outros passivos contingentes, distribuídos entre processos tributários, cíveis e trabalhistas, considerados como perda possível no montante de R$6.793 (R$3.416 na controladora) para os quais, com base no prognóstico de nossos advogados, não há necessidade de constituição de provisão. 22 Na data das Demonstrações Contábeis, a Companhia apresentava os seguintes passivos contingentes: a) Provisões para contingências, líquidas de depósitos judiciais, considerados pela Administração da Companhia e por seus consultores jurídicos como suficientes para cobrir eventuais perdas em processos judiciais de qualquer natureza, como segue: 2008 I) Contingências tributárias (-) Depó sitos judiciais Consolidado 2007 2008 2.299 3.269 1.203 (1.082) (1.346) (862) 1.217 1.923 341 475 Controladora 2007 1.805 (803) 1.002 II) Contingências cíveis 687 575 (-) Depó sitos judiciais (44) (277) 643 298 475 217 III) Contingências trabalhistas 1.097 937 905 757 IV) Contingência s ambien tais 32 31 9 3 Total de passivos provisionados 2.989 3.189 1.730 1.979 S aldo no início do período 3.189 2008 Reversões líquidas de provisões (1.234) P agamentos (30) A tualização Monetária 568 Depósitos judiciais S aldo no final do período 1) 496 2.989 2007 2.363 752 (56) 442 (312) 3.189 - 2008 1.979 (747) (3 0) 385 143 1.730 419 (202) 2007 1.508 71 (45) 507 (62) 1.979 Contingências Tributárias As principais naturezas das causas tributárias são: • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – Os valores contingenciados se referem ao direito de crédito e diferencial de alíquota relacionados a transferências de ativos entre estabelecimentos da Companhia; • Imposto sobre Serviços (ISS) – Em sua maioria os processos são referentes ao questionamento do local de cobrança do imposto; • Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) – As contingências referem-se em sua maioria a majoração de alíquota de 2% para 3% de 1999 a 2000 de empresas incorporadas; • Imposto de Importação (II) – A provisão constituída está relacionada a desenquadramento na classificação fiscal na importação de equipamentos de empresas incorporadas; • Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário (AITP) – Valor referente à cobrança de taxa de indenização dos trabalhadores portuários em concessão de porto público equiparado a porto privado; • Imposto de Renda e Contribuição Social – Referem-se substancialmente a discussão sobre a compensação de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social acima do limite de 30% do lucro tributável e atualização monetária dos ativos de empresas incorporadas; e • Outras – Envolvem discussões relativas a compensação de créditos tributários e base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM. 2) Contingências Cíveis As ações cíveis estão relacionadas às reclamações de empresas contratadas por perdas que supostamente teriam ocorrido como resultado de vários planos econômicos, acidentes e ação reivindicatória solicitando devolução de terreno. 23 3) Contingências Trabalhistas Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem principalmente de: (a) horas “itinere”, (b) adicional de periculosidade e insalubridade, (c) reclamações vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões e ao terço constitucional de férias. (b) Em relação ao “Girardin Financing”, concedemos certas garantias em relação a Goro Níquel S.A (Goro) para quais a Companhia garante pagamentos devidos por Goro pelo valor de USD 100 milhões (valor máximo) no caso de falta contratual. Adicionalmente, fornecemos garantia adicional com relação aos pagamentos de Goro com relação a: a) valores que excedam o valor máximo de indenização e (b) outros valores a serem pagos por Goro de acordo com um contrato de leasing sobre certos ativos. A Companhia concedeu garantia cobrindo certos pagamentos de rescisão de contrato devidos por Goro ao seu fornecedor contratado de energia (ESA), com relação a acordo de fornecimento celebrado em outubro de 2004 para o projeto de desenvolvimento de níquelcobalto de Goro em Nova Caledônia. O total a que poderia ser pago depende de vários fatores, incluindo rescisão por parte da ESA como resultado de uma omissão por parte de Goro e a data que a rescisão de ESA possa vir a ocorrer. Se Goro rescindir o contrato com a ESA antes da data estipulada do inicio de fornecimento para o projeto, a multa contratual poderia alcançar um valor máximo de Є$ 145 milhões. Assim que o fornecimento de energia iniciar, os valores garantidos diminuirão de acordo com a vida útil do contrato. A Companhia tem a expectativa de que tais garantias não serão executadas e, portanto, não há passivos registrados. (c) Por ocasião do primeiro passo de sua privatização, em 1997, a Companhia emitiu debêntures para os acionistas existentes na ocasião, incluindo o Governo Brasileiro. Os termos das debêntures foram estabelecidos para garantir que os acionistas pré-privatização, incluindo o Governo Brasileiro, participassem em possíveis benefícios futuros, que pudessem ser obtidos a partir da exploração de certos recursos minerais. Foram emitidas 388.559.056 debêntures com valor nominal unitário na data de emissão de R$0,01 (hum centavo de Real), cuja atualização se dá de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado – IGP-M, conforme o disposto na escritura de emissão. Os debenturistas têm o direito de receber prêmios, pagos semestralmente, nos meses de março e setembro, equivalentes a um percentual das receitas líquidas provenientes de determinados recursos minerais possuídos em maio de 1997 e cobertos pela escritura de emissão. De acordo com a escritura de emissão, o valor do prêmio deverá ser acrescido de juros até o mês anterior ao do efetivo pagamento, e de 1% no mês em que o recurso for disponibilizado ao debenturista. As vendas acumuladas de minério de ferro da Vale nas jazidas cobertas pelas debêntures participativas, no período compreendido entre maio de 1997 e 31 de Dezembro de 2008, foram de 596 milhões de toneladas métricas no Sistema Sudeste e de 671 milhões de toneladas métricas no Sistema Norte, Carajás. Na eventualidade das vendas anuais de minério de ferro permanecerem iguais ao nível realizado nos últimos doze meses, os patamares referidos na Escritura de Emissão de Debêntures para início de pagamento de prêmio, de 1,7 bilhões de toneladas métricas para o Sistema Sudeste e 1,2 bilhão de toneladas métricas para o Sistema Norte, seriam alcançados em 2018 e 2013, respectivamente. Todavia, tal previsão poderá não se confirmar, podendo as datas mencionadas serem antecipadas ou postergadas. Em 2008 disponibilizamos para pagamento de remuneração das debêntures participativas o valor R$20 (R$22 em 2007). 24 6.18- Provisão com Obrigações para Desmobilização de Ativos Em 31 de Dezembro de 2008, a provisão com obrigações para desmobilização de ativos consolidada corresponde ao montante de R$1.997 (R$848 na controladora), classificada em “Provisão com obrigações para desmobilização de ativos” no passivo não circulante e R$113 (R$44 na controladora). 2008 Provisão no início do exercício Acréscimo de despesas Consolidado 2007 Controladora 2007 2008 1.763 1.535 790 678 294 150 163 84 Liquidação financeira no período corrente (16) (27) (11) (15) Revisões estimadas nos fluxos de caixa (153) 105 (50) 43 222 2.110 1.763 892 790 Ajustes acumulados de conversão Provisão no final do exercício 6.19- Fundo de Pensão As informações a seguir resumem o status dos elementos de benefícios dos planos de pensão, das atualizações do passivo atuarial e das contribuições das patrocinadoras para os planos. (a) Planos de Benefício: Os resultados da avaliação atuarial estão assim representados: Evolução do valor justo dos ativos Planos de pensão superavitários Valor justo dos ativos no início do exercício 2008 Outros benefícios deficitários Planos de pensão superavitários Planos de pensão deficitários 2007 Outros benefícios deficitários 7.417 6.405 18 7.483 6.386 132 (1.147) 2 447 131 2 74 399 97 63 631 109 (512) (467) (97) (576) (481) (101) - 328 1 - (262) (1) 7.111 5.518 21 7.417 Rendimento real dos ativos Contribuição da patrocinadora Benefícios pagos Efeitos de variações cambiais Valor justo dos ativos no final do exercício Planos de pensão deficitários 6.405 9 18 Evolução do valor presente das obrigações Valor presente das obrigações no início do exercício Passivo reconhecido com a consolidação da Vale Inco Custo do serviço corrente Custo dos juros Benefícios pagos Planos de pensão superavitários 5.629 Perda atuarial Planos de pensão superavitários 5.402 Planos de pensão deficitários 7.293 2007 Outros benefícios deficitários 2.523 - - - - 214 110 42 17 119 39 556 379 127 588 368 127 (512) (467) (97) (576) (481) (101) (712) 685 Efeitos de variações cambiais Valor presente das obrigações no final do exercício 2008 Outros benefícios deficitários 2.668 20 Ajuste no plano Alteração das hipóteses Planos de pensão deficitários 7.127 29 - - 7 - - - - (1.207) (684) - 198 (64) (220) (329) (155) - 383 143 - 5.666 6.354 2.199 5.629 25 455 7.127 2.668 Plano de Pensão Os resultados da avaliação atuarial estão assim resumidamente representados: Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço Consolidado 2008 2007 (*) Planos de pensão superavitários Planos de pensão deficitários Outros benefícios deficitários (*) Planos de pensão superavitários Planos de pensão deficitários Outros benefícios deficitários Valor presente das obrigações no final do exercício (5.666) (6.354) (2.199) (5.629) (7.127) (2.668) Valor justo dos ativos no final do exercício 7.111 5.518 21 7.417 6.405 18 545 231 (410) (232) - (122) 1.990 (605) (2.588) 1.556 (722) (2.772) Valor líquido dos (ganhos) e perdas não reconhecidos no balanço Total Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado: Curto prazo - (26) (127) - (38) (117) Longo prazo 1.990 (579) (2.461) 1.556 (684) (2.655) 1.990 (605) (2.588) 1.556 (722) (2.772) Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado Controladora 2008 (*) Planos de pensão superavitários Planos de pensão deficitários Outros benefícios deficitários 2007 (*) Planos de pensão superavitários Planos de pensão deficitários Outros benefícios deficitários Valor presente das obrigações no final do exercício (5.666) - - (5.629) - - Valor justo dos ativos no final do exercício 7.111 - - 7.417 - - 545 - - (232) - - 1.990 - - 1.556 - - Valor líquido dos (ganhos) e perdas não reconhecidos no balanço Total Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado: Curto prazo - - - - - - Longo prazo 1.990 - - 1.556 - - 1.990 - - 1.556 - - Ativo / (Passivo) atuarial líquido provisionado (*) A Companhia não registrou em seu balanço patrimonial o ativo decorrente da avaliação atuarial, por não haver claramente uma evidência na realização, conforme estabelece o item 49 da NPC 26. Metas de Investimentos e composição dos ativos do plano O valor de mercado dos ativos destes planos é R$12.650 e R$13.840 no final de 2008 e 2007, respectivamente. A alocação de ativos para os planos de pensão da Companhia no final de 2008 e 2007 e a meta de alocação para 2009, por categoria de ativo, se dá conforme a seguir: Brasil Meta de Alocação para 2009 Categoria de ativos Percentual dos Ativos dos Planos (Não auditado) Ações Imobiliário Empréstimos Renda fixa 26% 6% 7% 61% 100% Total Meta de Alocação para 2009 Categoria de ativos (Não auditado) Ações Renda fixa Total 61% 39% 100% 26 2008 2007 20% 4% 6% 70% 100% 29% 3% 4% 64% 100% Exterior Percentual dos Ativos dos Planos 2008 2007 54% 46% 100% 61% 39% 100% A Política de Investimentos foi baseada no ALM – Asset Liability Modelling realizada pela Mercer Consulting. A meta de alocação dos ativos de renda fixa foi estabelecida para superar as obrigações atuariais dos planos. A proposta para 2009 é aumentar os investimentos ativos indexados a inflação. Os investimentos remanescentes em renda fixa serão utilizados para pagar os benefícios do plano a curto prazo. A meta de alocação no segmento de renda variável reflete o retorno esperado para o IBOVESPA (índice das ações brasileiras) e o ALM. (b) Passivo Atuarial: Abono Complementação e Plano de Assistência Médica Refere- se à responsabilidade da Companhia na complementação de aposentadorias, pensões e assistência médica relacionadas ao incentivo ao desligamento de funcionários nos períodos de 1987 e 1989. Os resultados resumidos da avaliação atuarial estão assim representados: Evolução do valor justo dos ativos (*) Abono complementação 2008 2007 259 196 49 32 100 93 (67) (62) Valor justo dos ativos no início do exercício Rendimento real dos ativos Contribuição da patrocinadora Benefício pago no exercício Valor justo dos ativos no final do exercício 341 259 (*) Não se aplica o valor justo dos ativos para fins de assistência médica Evolução do valor presente das obrigações Valor das obrigações no início do exercício Custo de serviço corrente bruto Custo dos juros Benefício pago no exercício Alteração das hipóteses Perda (Ganho) no passivo Assistência médica 2008 2007 292 229 3 29 25 (31) (21) (34) 41 59 Valor presente das obrigações no final do exercício 300 292 Abono complementação 2008 2007 732 708 71 76 (67) (62) (63) 57 10 730 732 Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço Assistência médica 2008 2007 Abono complementação 2008 2007 Valor presente das obrigações atuariais total ou parcialmente cobertas Valor justo dos ativos Valor líquido dos (ganhos) perdas não reconhecidos no balanço (300) 31 (292) 24 (730) 341 49 (732) 259 73 Passivo atuarial líquido provisionado (269) (268) (340) (400) Custos reconhecidos na demonstração do resultado do exercício Assistência médica 2008 2007 29 25 - Custo dos juros Rendimento real dos ativos Total dos custos, líquidos 29 27 25 Abono complementação 2008 2007 71 76 (49) (32) 22 44 (c) Contribuições das Patrocinadoras: Plano de benefícios - VALE MAIS - renda Plano de benefícios - VALE MAIS - risco e benefício proporcional Meta para 2009 2008 (46) (46) (73) (74) Planos de pensão no exterior (591) (632) Plano abono complementação (*) (101) (100) Plano de assitência médica para aposentados (*) Total de contribuições (27) (31) (838) (883) (*) Referente ao passivo atuarial (d) Hipóteses Atuariais e Econômicas Todos os cálculos atuariais envolvem projeções futuras acerca de alguns parâmetros, tais como: salários, juros, inflação, comportamento dos benefícios do INSS, mortalidade, invalidez, etc. Nenhum resultado atuarial pode ser analisado sem o conhecimento prévio do cenário de hipóteses utilizado na avaliação. As hipóteses atuariais econômicas adotadas foram formuladas considerando-se o longo prazo previsto para sua maturação, devendo, por isso, serem analisadas sob essa ótica. Portanto, a curto prazo, elas podem não ser necessariamente realizadas. Nas avaliações foram adotadas as seguintes hipóteses econômicas: 2008 Planos de pensão locais Hipóteses econômicas Taxa de desconto Taxa de retorno esperado dos ativos Taxa de crescimento dos salários e encargos - até 47 anos Taxa de crescimento dos salários e encargos - após 47 anos Inflação Taxa de crescimento nominal dos custos médicos 11,28% p.a. 12,22% p.a. 7,12% p.a. 4,00% p.a. 4,00% p.a. 7,12% p.a. Planos de pensão no exterior 6,45% p.a. 7,17% p.a. 3,85% p.a. 3,85% p.a. 2,00% p.a. 6,19% p.a. 2007 Planos de pensão locais 10,24% p.a. 12,78% p.a. 7,12% p.a. 4,00% p.a. 4,00% p.a. 7,64% p.a. Planos de pensão no exterior 5,21% p.a. 7,18% p.a. 4,01% p.a. 4,01% p.a. 2,00% p.a. 6,35% p.a. Todas as premissas foram revistas em 2008. 6.20- Incentivo de longo prazo Em 2008, com o objetivo de incentivar a visão de “acionista”, para alguns dos executivos da Companhia, além de elevar a capacidade de retenção dos executivos e reforçar a cultura de performance sustentada o Conselho de Administração aprovou um Plano de Remuneração a Longo Prazo, que foi implementado para ciclos de 3 anos. De acordo com os termos do plano, os participantes, restrito a certos executivos, podem alocar uma parte de seus bônus anuais ao plano. A parte do bônus alocada ao plano é usada pelo executivo para comprar ações preferenciais da Vale, através de uma instituição financeira previamente definida em condições de mercado e sem nenhum benefício fornecido pela Vale. Essas ações, compradas por cada executivo não tem restrições e de acordo com critérios próprios de cada participante, podem ser vendidas a qualquer momento. Contudo, para serem intituladas ao Plano de Remuneração a Longo Prazo fornecido pela Vale, o montante das ações inicialmente compradas pelos executivos na adoção do plano, devem ser mantidas por um período de três anos e os executivos precisam manter seu vínculo empregatício com a Vale durante esse período. Estando enquadrado nessas duas condições descritas acima, (manter o número de ações compradas e continuar como funcionário da Vale por três anos) o participante é intitulado a receber da Vale ao final de cada ciclo um pagamento em caixa equivalente ao total de ações detidas, baseado em cotações de mercado. A Companhia contabiliza o custo desse incentivo de acordo com o Plano de Remuneração de Longo Prazo, seguindo os requerimentos da "Deliberação CVM 562/2008”. As obrigações são medidas, em cada data de divulgação, a valor justo, baseado em cotações de mercado. Os custos de compensação incorridos são reconhecidos, durante os três anos definidos como período aquisitivo. 28 Adicionalmente, certos executivos elegíveis ao incentivo de longo prazo, tem a oportunidade de receber ao final de um ciclo trianual um valor monetário equivalente ao valor de mercado de um determinado números de ações calculados com base nos critérios de avaliação de carreira e fator de performance da Vale medida pelo indicador de retorno total aos acionistas. Em 31 de Dezembro de 2008, o valor total provisionado para atender esse incentivo é de R$17, equivalentes a 711.005 ações, integralmente reconhecido no resultado. 6.21- Capital Social Em julho de 2008 a Vale através de oferta global emitiu 256.927 ações ordinárias e 164.403 ações preferenciais registrada no Brasil e no exterior. Em agosto de 2008 através de oferta suplementar emitiu 24.660 ações preferenciais. Com a conclusão da operação, o capital social aumentou R$19 bilhões e adicionalmente foi registrado em conta retificadora o custo de captação dos recursos, no valor de R$161. Assim, o capital social passou a ser composto de 3.256.724.482 ações ordinárias e de 2.108.579.618 ações preferenciais, montando a R$47.434. Em 27 de abril de 2007 a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas aprovou o aumento do capital social com capitalização de parte da reserva de expansão/investimentos de R$7.673, da reserva legal de R$752, e da reserva de incentivos fiscais de R$83, sem emissão de novas ações. O capital passou a ser de R$28.000. Em 30 de agosto de 2007 a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas aprovou desdobramento acionário. A partir de setembro de 2007 cada ação existente passou, tanto ordinária quanto preferencial, a ser representada por duas ações. As ações preferenciais classe A possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de membros do Conselho de Administração, e têm prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual de 6%, calculado sobre a parcela de capital constituída por esta classe de ações ou de 3% do valor do patrimônio líquido da ação, o que for maior entre eles. Em 31 de dezembro o capital social é composto de 5.365.304.100 ações escriturais, sem valor nominal, assim distribuídas. Quantidade de ações ON Acionistas Valepar S.A. 1.716.435.045 Governo Brasileiro (Tesouro Nacional / BNDES / INSS / FPS) PNA % 53 20.340.000 % Total % 1 1.736.775.045 32 56.712 - 60.904.104 3 60.960.816 1 Investidores estrangeiros em ADRs 724.877.268 22 794.529.068 38 1.519.406.336 29 FMP - FGTS 122.303.382 4 - - 122.303.382 2 PIBB - BNDES 4.513.120 - 7.115.990 - 11.629.110 - BNDESPar 218.386.481 7 1.483.079 - 219.869.560 4 Investidores institucionais estrangeiros no mercado local 108.334.610 3 316.402.075 15 424.736.685 8 Investidores institucionais 223.055.069 7 386.095.593 18 609.150.662 11 Investidores de varejo no país 63.824.896 2 444.855.405 21 508.680.301 9 Ações em tesouraria no país 74.937.899 2 76.854.304 4 151.792.203 4 2.108.579.618 100 5.365.304.100 100 Total 3.256.724.482 100 Os conselheiros e diretores, como grupo, detêm 166.915 ações ordinárias e 715.112 ações preferenciais. O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 3.600.000.000 ações ordinárias e 7.200.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal. Em 31 de Dezembro de 2008, a Companhia, após a destinação do resultado do exercício, não apresenta excesso de reservas de lucros sobre o capital social. 6.22- Recursos vinculados à Futura Conversão Mandatória em Ações Em junho de 2007 a Companhia emitiu títulos mandatoriamente conversíveis em ações no valor de R$3.601, líquidos de encargos R$3.064, com vencimento em 2010. Os títulos têm cupom de 5,50% a.a. pago trimestralmente e direito ao recebimento de remuneração adicional equivalente a distribuição em caixa paga aos detentores das ADSs. Esses títulos se enquadram como instrumento de capital, principalmente pelo fato de que não há opção, tanto por parte da Companhia quanto por parte dos titulares de liquidar, total ou parcialmente, a operação com recursos financeiros, sendo portanto, a conversão em ações compulsória e conseqüentemente foram reconhecidos contabilmente, líquidos dos encargos financeiros, como componente específico do Patrimônio Líquido. 29 Os recursos vinculados à futura conversão, líquidos dos encargos financeiros, representados por um máximo de 56.582.040 ações ordinárias são equivalentes a R$2.111 e os representados por no máximo de 30.295.456 ações preferenciais são equivalentes a R$926. Todas as ações estão atualmente em tesouraria (vide nota explicativa 6.24). 6.23- Programa de ADRs - American Depositary Receipts A Companhia possui registro na Securities and Exchange Commission – SEC, que permite que suas ações preferenciais e ordinárias sejam negociadas na Bolsa de Valores de Nova York – NYSE em forma de ADR - American Depositary Receipts desde Junho/00 e Março/02, respectivamente . Por consequência do desdobramento das ações da Companhia cada ADR também foi desdobrado mantendo assim a proporção de 1 (uma) ação preferencial classe "A" ou ordinária, negociada com os códigos “RIOPR” e "RIO", respectivamente. Para manutenção deste registro a Companhia também divulga suas demonstrações de acordo com os princípios contábeis norte-americanos – USGAAP cujo resultado apurado no ano de 2008 foi de R$24.396 diferindo basicamente do resultado apresentado de acordo com os princípios contábeis brasileiros pela não amortização de ágios. 6.24- Ações em Tesouraria Em 16 de Outubro de 2008, o Conselho de Administração aprovou novo programa de recompra de ações envolvendo até 69.944.380 ações ordinárias e até 169.210.249 ações preferenciais, correspondentes respectivamente a 5,5% e 8,5% do número total de ações de cada classe em circulação (“free float”) com base na posição acionária de 30 de setembro de 2008. Até 31 de Dezembro de 2008, haviam sido adquiridas 18.355.869 ações ordinárias e 46.513.400 ações preferências. O objetivo do programa é a maximização do valor da empresa para o acionista Em 31 de Dezembro de 2008, estavam em tesouraria 74.937.899 ações ordinárias e 76.854.304 ações preferenciais, no montante de R$2.448, como segue: Ações Classe Quantidade 2008 2007 Custo de aquisição unitário Médio Mínimo Máximo Cotação média em 2008 2007 Preferenciais 76.854.304 30.341.144 23,62 21,02 27,96 37,99 39,46 Ordinárias 74.937.899 56.582.040 16,90 23,33 31,00 44,44 46,73 151.792.203 86.923.184 6.25- Remuneração aos Acionistas A remuneração aos acionistas propostas para 2008 foi calculada como segue: Lucro líquido do exercício Reserva legal 21.279 (1.064) Realização da reserva de lucros a realizar (*) 23 Lucro líquido ajustado 20.238 Dividendo mínimo obrigatório - 25% (R$0,99 por ação em circulação) 5.059 Dividendos estatutário das ações preferenciais (3% do PL R$0,36 por ação em circulação) 1.195 Dividendos estatutário das ações preferenciais (6% do capital R$0,35 por ação em circulação) 1.108 Dividendos/Juros sobre o capital próprio totais Dividendos antecipados em outubro de 2008 Dividendo/Juros sobre o capital próprio proposto 5.059 (225) 4.834 (*) Realização com base no recebimento de dividendos, baixa ou alienação de participações societárias e pela depreciação, baixa e alienação de bens do ativo imobilizado. 30 6.26- Resultado Financeiro Consolidado Trimestres (Não auditado) 4T/08 3T/08 4T/07 Juros (786) (509) (552) Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais CPMF Outras (51) (156) (40) (198) (70) (52) (522) (993) (747) (1.196) 1 496 89 1 431 35 4 63 195 586 467 262 Despesas financeiras Receitas financeiras Partes relacionadas Aplicações financeiras Outras (1.327) (1.112) 589 Caixas e equivalentes 3.662 2.357 (127) Contas a receber 2.217 1.812 (253) (6.231) (4.768) 883 6.538 5.397 (254) (1.905) (2.094) 491 Líquido 4.281 2.704 740 Resultado financeiro líquido 2.547 1.312 395 Derivativos Variações monetárias e cambiais ativas: Empréstimos Imobilizado Outros Acumulado Consolidado Antes das novas práticas Despesas financeiras Juros Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais CPMF Outras Receitas financeiras Partes relacionadas Aplicações financeiras Outras Derivativos Ajustes às novas prática Controladora 2008 2007 2008 2007 (2.296) - (2.296) (2.663) (2.889) (3.142) (183) (978) - (183) (978) (188) (275) (2.002) (173) (364) (171) (204) (1.209) (3.457) - (3.457) (5.128) (3.426) (4.726) 4 1.023 194 - 4 1.023 194 9 225 562 229 772 92 27 47 30 1.221 - 1.221 796 1.093 104 (1.817) - (1.817) 1.853 (1.475) 1.490 Variações monetárias e cambiais ativas: Caixas e equivalentes 5.708 (663) 5.045 (784) 3.058 22 Contas a receber 3.160 (538) 2.622 (1.585) 73 (441) 965 Empréstimos (8.268) 973 (7.295) 6.291 (260) Imobilizado 7.259 (7.123) 136 (3.625) - - Outros (2.896) 2.600 (296) 2.459 (689) 306 Partes relacionadas Líquido Resultado financeiro líquido 31 3 - 3 - (9.047) 5.600 4.966 (4.751) 215 2.756 (6.865) 6.452 913 (4.751) (3.838) 277 (10.673) 3.320 6.27- Instrumentos Financeiros – Derivativos Política de gestão de risco A Vale desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de prover uma visão integrada dos riscos aos quais está exposta. Para tal, avalia não apenas o impacto das variáveis negociadas no mercado financeiro sobre os resultados do negócio (risco de mercado), como também o risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com a Companhia (risco de crédito) e aqueles inerentes aos processos produtivos (risco operacional). Métricas tradicionais de mensuração de risco de mercado, tais como VaR (Valor em Risco), não são suficientes para avaliar as exposições do grupo, uma vez que, neste, o principal objetivo é evitar possível falta de recursos em caixa para honrar compromissos futuros. A gestão integrada de riscos, que incorpora os diversos tipos de risco, bem como, as relações entre os diversos fatores de risco de mercado (correlações), busca avaliar o impacto que tais eventos trariam, considerando os chamados hedges naturais presentes no portfólio da empresa. Desta forma, ao avaliar o risco associado aos negócios Vale, pode-se observar o efeito positivo associado à diversificação do seu portfólio de produtos e moedas. Esta diversificação implica em uma redução natural dos níveis de risco da empresa. Qualquer estratégia de mitigação de risco, quando necessária, somente será implementada quando contribuir de forma significativa para a redução da volatilidade do fluxo de caixa além dos níveis inicialmente observados e desejados. A Vale entende que o gerenciamento de risco é fundamental para apoiar sua estratégia de crescimento e flexibilidade financeira. A redução do risco quanto aos fluxos de caixa futuros melhora a capacidade de crédito da Companhia, facilitando o acesso aos diversos mercados e reduzindo o custo relativo a eventuais captações. Em decorrência disso, o Conselho de Administração estabeleceu uma política de gestão de risco corporativo e um comitê executivo de gestão de risco. A política de gestão de risco determina que a Vale avaliará regularmente o risco associado ao seu fluxo de caixa, bem como, propostas de mitigação de risco. Conforme já destacado, estas, quando necessárias, serão executadas com o objetivo de reduzir os riscos com relação ao cumprimento dos compromissos assumidos pela Companhia, tanto com terceiros, como com seus acionistas. . A Diretoria Executiva é responsável pela avaliação e aprovação das estratégias de mitigação de risco de longo-prazo, que foram recomendadas pelo comitê executivo de gestão de riscos. O comitê é responsável por emitir parecer sobre os princípios e instrumentos de gerenciamento de risco, além de comunicar periodicamente a Diretoria Executiva sobre o processo de gestão e monitoramento dos riscos, os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, bem como, o impacto destes sobre o fluxo de caixa. Em dezembro de 2008 os membros do comitê executivo de gestão de risco eram: Fabio de Oliveira Barbosa, diretor executivo de finanças e relações com investidores, Tito Martins, diretor executivo de minerais não ferrosos, Demian Fiocca, diretor executivo de gestão e sustentabilidade, Guilherme Cavalcanti, diretor do departamento de finanças corporativas da Vale e Jennifer Maki, diretora do departamento de finanças da Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale. A política e as normas de gestão de risco, que complementam os normativos de governança corporativa de gestão de riscos, determinam a diversificação de operações e contrapartes e a proibição de operações de derivativos de caráter especulativo. Além da estrutura normativa de gestão de risco, contamos ainda com uma estrutura corporativa com responsabilidades bem definidas. A recomendação e a execução das operações são feitas por áreas independentes. É responsabilidade da área de gestão de riscos definir e propor ao comitê executivo de gestão de risco operações ou medidas de mitigação de riscos de mercado consistentes com a estratégia da Vale e suas empresas consolidadas. É responsabilidade da área financeira a execução das operações de mitigação de riscos que envolvam contratação de derivativos. A independência entre as áreas garante um controle efetivo sobre estas operações. O monitoramento e a avaliação mensal de nossa posição consolidada permite acompanhar os resultados financeiros e o impacto no fluxo de caixa, bem como, garantir que os objetivos inicialmente traçados sejam atingidos. O cálculo do valor justo das posições é disponibilizado semanalmente para acompanhamento gerencial. Todas as operações de derivativos foram apresentadas no balanço de acordo com o valor de mercado e os ganhos ou perdas foram devidamente contabilizados no resultado do exercício. Considerando a natureza dos negócios e operações da Vale, os principais fatores de risco de mercado aos quais estamos expostos são: • Taxas de juros; • Taxas de câmbio; e • Preços de produtos Metodologia de cálculo do valor justo das posições Foram utilizadas metodologias de avaliação comumente empregadas por participantes de mercado de derivativos para o cálculo do valor justo. Os instrumentos financeiros foram avaliados calculando o seu valor presente por meio da utilização das curvas de mercado que impactam o instrumento nas datas de apuração. As curvas e preços utilizados no cálculo para cada grupo de instrumentos estão detalhados no tópico “curvas de mercado”. O método de apreçamento utilizado no caso de opções européias é o modelo Black & Scholes, largamente utilizado pelos participantes do mercado de derivativos para avaliação de opções. Neste modelo o valor justo do derivativo é função da volatilidade e preço do instrumento financeiro subjacente, do preço de exercício da opção, da taxa de juros e do período até o vencimento. No caso das opções em que o resultado é função da média do preço do ativo subjacente em um período da vida da opção, denominadas asiáticas, utilizamos o modelo de Turnbull & Wakeman, também amplamente utilizado para apreçar este tipo de opção. Neste modelo além dos fatores que influenciam o preço da opção no modelo de Black & Scholes, é considerado o período de formação do preço médio. 32 No caso de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados através do desconto dos fluxos de caixa pela taxa de juros da moeda em que o swap é denominado. A diferença entre o valor presente da ponta ativa e da ponta passiva do swap gera seu valor justo. O modelo de cálculo de swaps atrelados a TJLP segue a descrição contida no caderno de fórmulas da CETIP, o que envolve a definição da curva a termo de TJLP. Desta forma, a TJLP pode ser representada por meta de inflação divulgada pelo Banco Central do Brasil, baseada no Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) mais prêmio de risco Brasil, que compreende uma taxa de juro real internacional e um componente de risco Brasil, computado a partir do spread de risco dos bonds emitidos pelo Brasil, numa perspectiva de médio e longo prazo. Os contratos de compra ou venda de produtos e insumos com liquidação futura são precificados utilizando as curvas futuras para cada produto. Normalmente estas curvas são obtidas nas bolsas onde os produtos são comercializados, dentre elas, a London Metals Exchange (LME) e a COMEX ou provedores de preços de mercado. Quando não há preço para o vencimento desejado, utilizamos interpolações entre os vencimentos disponíveis. Metodologia de cálculo do valor em risco das posições Foi mensurado o valor em risco das posições com derivativos através da metodologia de simulação histórica. Foram identificados os diferentes fatores de risco que determinam a formação de preço dos derivativos que compõem a carteira da Vale e coletada uma amostra de seus retornos diários históricos ao longo da janela de observação de dois anos. As posições atuais dos derivativos da Vale foram utilizadas para simular seus retornos com base nos retornos observados na amostra e obter uma distribuição não-paramétrica do retorno e, consequentemente, do valor em risco da carteira no horizonte de um dia útil. O valor em risco da carteira foi obtido utilizando-se o nível de confiança estatística de 95%. Análise de sensibilidade (não auditado) No tópico “análise de sensibilidade” são apresentados os quadros com análise de sensibilidade de todas as posições em aberto em 31 de dezembro de 2008. Os cenários definidos nesta análise foram: • • • • • Cenário I: provável - foram consideradas as curvas de mercado de 31 de dezembro de 2008; Cenário II: deterioração de 25% - considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no provável, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; Cenário III: evolução de 25% - considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no provável, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; Cenário IV: deterioração de 50% - considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no provável, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; Cenário V: evolução de 50% - considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para apreçamento no provável, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale. cenário cenário cenário cenário Contratos sujeitos à chamada de margem Os contratos com chamadas de margem referem-se apenas a parte das operações de cobre e níquel contratadas pela Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale. O valor total de margem depositada em Dezembro de 2008 era de R$23,6, e se refere a posições que vencem em 2009. Definições das principais posições Hedge de Fluxo de Caixa – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa proveniente do descasamento de moeda entre nossas receitas, predominantemente em dólares americanos, e nossos custos e investimentos, predominantemente em reais. Esta posição foi liquidada em dezembro de 2008. Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais indexados a CDI • Swap CDI vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa das dívidas indexadas a CDI para dólares americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares americanos e recebe remuneração atrelada ao CDI. • Swap CDI vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa foram implementadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a CDI para dólares americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares americanos (Libor - London Interbank Offered Rate) e recebe remuneração atrelada ao CDI. Estes instrumentos foram utilizados para converter o fluxo das debêntures emitidas em 2006 com valor nominal de R$5,5 bilhões, da NCE (Nota de crédito de exportação) emitida em 2008 com valor nominal de R$2 bilhões e de financiamentos para aquisição de bens e serviços, com valor nominal de R$1 bilhão, realizados em 2006 e 2007. Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais indexados a TJLP • Swap TJLP vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares americanos e recebe remuneração atrelada à TJLP. • Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares americanos (Libor) e recebe remuneração atrelada à TJLP. 33 Hedge para os empréstimos e financiamentos em euros • Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em euros indexadas à Euribor para dólares americanos indexados à Libor. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de uma dívida em euros, com valor nominal de € 19,1 milhões, emitida em 2003 pela Vale. Nesta operação a Vale recebe taxas flutuantes em euros (Euribor) e paga remuneração atrelada a taxas flutuantes em dólares americanos (Libor). Hedge para os empréstimos e financiamentos sujeitos a taxa flutuante em dólares americanos • Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de uma dívida sindicalizada emitida pela Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, no ano de 2004, com valor nominal de USD 200 milhões indexada a taxa flutuante (Libor) para taxa fixas. Na operação de hedge a Vale paga a contraparte taxa fixa e recebe remuneração atrelada a taxa flutuante (Libor). Programa de venda de níquel a preço fixo – com o objetivo de manter a exposição a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações de derivativos para converter para preço flutuante os contratos comerciais de Níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As operações têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da LME no momento da entrega física do produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Estas operações são revertidas antes do vencimento original de forma a casar com as datas de liquidação dos contratos comerciais que tiveram o preço fixado. Programa de proteção para operações de compra de níquel – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de precificação da compra de Níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período da revenda do produto processado, foram realizadas operações de hedge. Os itens comprados são matérias-primas utilizadas no processo de produção de níquel refinado. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Hedge de gás natural – com o objetivo de minimizar o impacto das oscilações dos preços deste insumo nos custos da empresa, foram realizadas operações de hedge de gás natural. As operações geralmente são feitas através da contratação de compra de contratos futuros/forwards. Programa de proteção para operações de compra de sucata de cobre – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final foram realizadas operações de hedge. A sucata comprada é combinada com outros insumos da Vale Inco Ltd., subsidiária integral da Vale, para produzir cobre para os clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Hedge de cobre – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do cobre na LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (LME ou COMEX) ou em mercado de balcão e operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008. Hedge de alumínio – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do alumínio na LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão e operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008. Hedge de platina – operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços da platina na LME. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas com liquidação futura na bolsa (COMEX) ou em mercado de balcão e operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008. Hedge de ouro - operações de hedge com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada à variação dos preços do ouro, subproduto de nossa produção de cobre. Normalmente as operações realizadas neste item são vendas futuras e operações de zero-cost collars (compra de opção de venda associada à venda de opção de compra). As operações foram encerradas em dezembro de 2008. Derivativos embutidos • Compra de energia – contrato de compra de energia entre a Albras, controlada da Vale, e a Eletronorte, que contém uma cláusula que define que poderá ser cobrado um prêmio sobre o valor da energia caso o preço do alumínio seja negociado entre US$1450/ton e US$2773/ton. Esta cláusula é considerada um derivativo embutido. • Compra de produtos intermediários e matérias-primas – contratos de compra de matérias primas e concentrado de níquel realizados pela Vale Inco Ltd., subsidiária integral da Vale, que contêm provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas provisões são consideradas derivativos embutidos. Risco de câmbio e de taxa de juros O fluxo de caixa da Companhia está sujeito a volatilidade de diversas moedas. Enquanto os preços da maioria de nossos produtos são indexados ao dólar americano, representando cerca de 94% do total da receita, a maioria de nossos custos, despesas e investimentos são indexados a moedas diferentes do dólar, principalmente reais e dólares canadenses. 34 A fim de reduzir a volatilidade potencial do fluxo de caixa da empresa proveniente do descasamento de moedas, são utilizados instrumentos de derivativos. O portfolio de derivativos contratados com este objetivo consiste, basicamente, de swaps de taxas de juros para converter os fluxos de caixa flutuantes em reais para fluxos de caixa em dólares americanos a taxas fixas ou flutuantes, sem qualquer alavancagem. Por outro lado, a Vale também está exposta ao risco de taxa de juros sobre os empréstimos e financiamentos. A dívida de taxa de juros variável em dólar consiste principalmente em empréstimos incluindo operações de pré-pagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral, as dívidas de taxa variável em dólares americanos são indexadas à Libor. Para atenuar os efeitos da volatilidade das taxas de juros no fluxo de caixa, a Vale considera o hedge natural entre a flutuação da taxa em dólar e dos preços dos metais. Na ausência de hedge natural, a Vale analisa a contratação de instrumentos financeiros para obter a proteção desejada. As dívidas sujeitas a taxas de juros flutuantes em reais são empréstimos na forma de debêntures, empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e financiamento para aquisição de bens e serviços realizados no mercado brasileiro. Estas dívidas em reais são indexadas principalmente ao CDI e à TJLP. Em 31 de Dezembro de 2008, o valor da dívida denominada em reais e convertida através de swaps em dólares americanos era de US$4,2 bilhões, com custo médio de 4,9% após as operações de swaps, e vencimento entre Novembro de 2010 e Dezembro de 2027, com pagamentos de juros semestrais . As operações de swap têm vencimentos e valores similares aos dos vencimentos dos pagamentos de juros e principal, na medida em que a liquidez de mercado permitir. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap compensará parte do impacto da variação cambial do real frente ao dólar sobre nossas obrigações, contribuindo para estabilizar o nosso fluxo de caixa em dólares americanos dados o pagamento de juros e/ou principal de nossa dívida denominada em reais. Caso ocorra uma apreciação (depreciação) do real frente o dólar, o efeito negativo (positivo) no nosso serviço de dívida (pagamento de juros e/ou principal) em dólar será quase totalmente compensado por um resultado positivo (negativo) da operação de swap, independentemente da taxa de câmbio USD/BRL na data de pagamento. No quarto trimestre de 2008, a Companhia pagou em reais o valor equivalente a R$438 em juros relacionados à nossa dívida em reais atrelada a transações de swaps para dólares americanos. No entanto, a Companhia recebeu R$50 na liquidação do swap, contrabalanceando o efeito da variação USD/BRL em nosso serviço da dívida. Nos quadros abaixo, são apresentadas as posições de derivativos verificadas em 31 de dezembro de 2008 com as seguintes informações: valor nominal, valor de custo inicial, valor justo, valor em risco, ganhos ou perdas no período e valor justo por faixa de vencimento para cada grupo de instrumentos. Hedge de Fluxo de Caixa Swap USD vs. CDI pré-fixado Perda/Ganho não realizados Valor Inicial Principal ($) Índice Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 Taxa Média (R$) 31/12/2008 30/09/2008 Ativo - Passivo - 31/12/2008 USD 100 R$ 159 30/09/2008 USD + 3,65% - 192 236 CDI 100,00% - (159) (166) - 33 70 Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais Swap CDI vs. Taxa fixa em USD Perda/Ganho não realizados Valor Inicial Principal ($) Índice Taxa Média (R$) 31/12/2008 30/09/2008 31/12/2008 Ativo R$ 7.531 R$ 7.103,58 CDI 101,14% Passivo USD 3.672 USD 3.493,80 USD + 5,3395% Total 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 31/12/2008 2009 8.463 8.112 759 1 (9.338) (7.584) (521) 277 (875) 528 238 278 2010 376 2011 (1.035) 2012 22 2013 (64) 2014 11 2015 9 (193) Swap CDI vs. Taxa flutuante em USD Perda/Ganho não realizados Valor Inicial Principal ($) Índice Taxa Média (R$) Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 30/09/2008 Ativo R$ 792 R$ 792 CDI 102,26% 834 838 61 - Passivo USD 430 USD 430 Libor + 3,876% (1.057) (866) (20) 31 (223) (28) 41 31 35 30/09/2008 VAR 31/12/2008 Total 31/12/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 31/12/2008 2009 2010 65 2011 (51) 2012 23 2013 17 2014 12 2015 8 (296) Swap TJLP vs. Taxa fixa em USD Perda/Ganho não realizados Valor Inicial Principal ($) Índice Taxa Média (R$) 31/12/2008 Ativo Passivo 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 31/12/2008 2009 R$ 518 R$ 525 TJLP TJLP + 1,57% a.a. 436 434 31 8 US$ 304 US$ 307 USD USD + 3,76% a.a (580) (528) (25) 22 (144) (94) 6 30 Total 2010 (5) 2011 (8) 2012 (12) 2013 (4) 2014 (14) 2015 (39) 2016 (14) 2017 (13) 2018 (12) 2019 (11) (14) Swap TJLP vs. Taxa flutuante USD 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 Perda/Ganho não realizados Valor Inicial Principal ($) Índice Taxa Média (R$) 31/12/2008 Ativo Passivo 30/09/2008 VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 31/12/2008 R$ 645 R$ 647 TJLP TJLP + 0,96% a.a 503 471 10 12 US$ 378 US$ 378 Libor LIBOR -1,13% a.a (572) (580) (5) 26 (69) (109) 5 38 Total 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2 0 (1) 82 9 (99) (6) (6) (5) (5) (39) De forma a reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada a um financiamento do KfW Bankengruppe indexado à Euribor foi realizado um swap onde os fluxos em Euros são convertidos para fluxos em dólares americanos. Hedge para os empréstimos e financiamentos em euros Swap taxa flutuante em EUR vs. Taxa flutuante em USD Perda/Ganho não realizados Valor Inicial Principal ($) Índice Taxa Média (R$) 31/12/2008 Ativo Passivo 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 Perda/Ganho não realizado por ano (R$) VAR 31/12/2008 2009 €7 €8 EUR Euribor+0,875 24 23 8 - US$ 8 US$ 9 USD Libor+1,0425 (19) (18) (7) - 5 5 1 - Total 2010 2 2011 2 1 Hedge para os empréstimos e financiamentos sujeitos a taxa flutuante em dólares americanos Swap taxa flutuante em USD vs. Taxa fixa em USD Perda/Ganho não realizados Valor Inicial Principal ($) Índice Taxa Média (R$) 31/12/2008 Ativo US$ 200 Passivo 30/09/2008 US$ 200 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 Perda/Ganho não realizado por ano (R$) VAR 31/12/2008 2009 USD 3M LIBOR 466 385 14 - USD 4,795% a.a (498) (395) (18) 1 (32) (10) (4) 1 Total 2010 (17) 2011 (10) (5) Adicionalmente, de forma a reduzir a volatilidade do fluxo de caixa referente ao valor da folha de pagamento dos empregados da Vale baseados no Brasil para 2007 e 2008, foram realizadas operações de swap cambial com vencimentos mensais. Em Junho, o valor de mercado desta posição era R$194. Em Setembro, a Companhia decidiu liquidar antecipadamente esta posição tendo em vista o hedge natural oferecido pelo investimento de parte do caixa, proveniente dos recursos levantados na oferta global de ações concluída em Agosto de 2008, em instrumentos denominados em reais. O valor total recebido neste ano referente a esta operação foi de R$326. Risco de Preços de Produtos A Vale também está exposta a vários riscos de mercado relacionados à volatilidade dos preços dos mercados mundiais para os seus produtos. Atualmente as transações envolvendo derivativos associados aos preços de produtos e/ou insumos incluem derivativos de níquel, alumínio, cobre, ouro, platina e gás natural, todos com a finalidade precípua de mitigar a volatilidade do fluxo de caixa da empresa. Níquel - A Companhia tem alguns contratos futuros de compra negociados na Bolsa de Metais de Londres (LME), com o objetivo de manter sua exposição à flutuação do preço do níquel, tendo em vista que, em alguns casos, o produto é vendido a preço fixo. A Vale também participa de contratos futuros de venda na LME, para minimizar o risco de descasamento entre o custo de aquisição de produtos intermediários e o preço de venda de produtos acabados. Programa de compra de níquel a preço fixo Contratos de compra de níquel com liquidação futura Valor Inicial Futuros Principal (toneladas) 31/12/2008 30/09/2008 10.140 9.330 C/V Strike Médio (USD/ton) Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 C 16.756 36 (117) 30/09/2008 (132) Perda/Ganho Realizados (R$) VAR 31/12/2008 31/12/2008 (215) Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 18 2009 (103) 2010 2011 (14) - Programa de proteção para operações de compra de níquel Contratos de venda de níquel com liquidação futura Valor Inicial Futuros Principal (toneladas) 31/12/2008 30/09/2008 4.944 2.430 C/V Strike Médio (USD/ton) Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 V 10.712 30/09/2008 (16) Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 13 VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 31/12/2008 2009 103 (16) 11 Além dos contratos citados acima, existem contratos de compra de produtos intermediários de níquel e cobre que têm uma precificação baseada em índices de commodities, o que implica, na prática, que estes contratos são tratados como derivativos embutidos. Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima Valor Inicial Principal (toneladas) C/V Strike Médio (USD/ton) 31/12/2008 30/09/2008 Forwards Níquel 6.213 6.291 C 10.886 Forwards Cobre 6.213 6.291 C 3.613 Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 30/09/2008 9 Perda/Ganho Realizados (R$) VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 31/12/2008 31/12/2008 2009 8 (68) 4 9 Derivativo Embutido - Compra de produtos intermediários Valor Inicial Forward Principal (toneladas) 31/12/2008 30/09/2008 3.966 4.985 C/V Strike Médio (USD/ton) Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 C 30/09/2008 42 15.330 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 52 VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 31/12/2008 2009 89 3 42 Alumínio - Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa no momento da aquisição da Inco em função do endividamento adicional incorrido, a Vale realizou operações de hedge de alumínio, que venceram em dezembro de 2008. No quarto trimestre de 2008, a liquidação de nossas posições restantes em derivativos de alumínio gerou um resultado de R$58,8, que contrapõe a redução das receitas com vendas a preços mais baixos do que o preço estabelecido nas operações de hedge. O quadro abaixo mostra a posição em setembro e os valores liquidados no ano. Hedge de Aluminio Valor Inicial Principal (toneladas) 31/12/2008 C/V Strike Médio (USD/ton) Perda/Ganho não realizados (R$) 30/09/2008 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 Forwards - 12.000 V - (2) 114 PUT - 88.500 C - 1 72 CALL - 88.500 V - (8) 2 Outros - 16.500 - (30) (8) (39) 180 Total - Derivativo Embutido - Compra de energia Valor Inicial Principal (toneladas) C/V Strike Médio (USD/ton) Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 Perda/Ganho não realizado por ano (R$) VAR 31/12/2008 30/09/2008 CALL 200.228 200.228 C 2.773 3 73 - 1 CALL 200.228 200.228 V 1.450 (116) (441) - 17 (113) (368) - 18 Total 37 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 31/12/2008 2009 (41) 2010 (72) Cobre – A Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, realiza operações de hedge para proteger o descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final. O quadro abaixo ilustra as operações em aberto em dezembro. Programa de compra de sucata de cobre Contratos de venda de cobre com liquidação futura Valor Inicial Principal (toneladas) 31/12/2008 30/09/2008 136 170 C/V Strike Médio (USD/ton) Perda/Ganho não realizados (R$ ) 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$ ) 31/12/2008 VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 31/12/2008 2009 Inco Futuros V 5.031 1 - 1 - 1 No quarto trimestre de 2008, a liquidação das posições restantes em derivativos de cobre contratadas como proteção de fluxo de caixa, no momento da aquisição da Inco, gerou um recebimento de R$62,7 que atenuou a redução da receita com vendas a preços mais baixos do que o preço estabelecido nas operações de hedge. As demais operações com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa venceram em dezembro e o valor da liquidação financeira no ano está indicado no quadro abaixo. Hedge de Cobre Valor Inicial Principal (toneladas) 31/12/2008 C/V Strike Médio (USD/ton) 30/09/2008 Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$ ) 31/12/2008 Inco PUT - 14.595 C - CALL - 12.096 V - - - PUT - 19.500 C - 7 94 CALL - 19.500 V - (1) (18) - 6 76 (83) (354) Vale Total PGMs e outros metais preciosos – As operações de hedge de platina e ouro venceram em dezembro. No quarto trimestre de 2008, a liquidação das posições restantes em derivativos de PGMs e outros metais preciosos gerou um pagamento de R$20,4. O quadro abaixo ilustra a posição em setembro e os valores liquidados no ano. Hedge de Platina Valor Inicial C/V Principal (toneladas) 31/12/2008 Strike Médio (USD/ton) 30/09/2008 Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 PUT - 8.661 C - - CALL - 8.661 V - (3) (46) (3) (46) Total - Hedge de Ouro Valor Inicial Principal (Oz) 31/12/2008 C/V Strike Médio (USD/Oz) 30/09/2008 Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 30/09/2008 Perda/Ganho Realizados (R$) 31/12/2008 PUT - 20.685 C - - - CALL - 19.425 V - (19) (74) Gás Natural – A Vale utiliza contratos de swap de gás natural a fim de minimizar o impacto das oscilações dos preços deste insumo nos custos da empresa. Hedge de gas natural Contratos de compra futura de Gás Natural Valor Inicial Principal (Giga Joule) 31/12/2008 Forwards 1.773.000 C/V Strike Médio (CAD/GJ) 30/09/2008 2.601.000 Perda/Ganho não realizados (R$) 31/12/2008 V 7,68 38 (4) 30/09/2008 (3) Perda/Ganho Realizados (R$) 30/09/2008 (1) VAR Perda/Ganho não realizado por ano (R$) 31/12/2008 2009 2 (4) Curvas de mercado TJLP Vencimento taxa (% a.a.) Cupom cambial Vencimento taxa (% a.a.) Vencimento Curva juros USD taxa (% a.a.) Níquel Vencimento taxa (% a.a.) Vencimento preço (US$/ton.) 1,35% 1,22% 1,20% 1,38% 1,55% 1,72% 2,51% 2,81% 2,92% 3,17% 3,42% 3,53% 3,43% 2,84% jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 11.630 11.658 11.685 11.716 11.757 11.791 11.819 11.846 11.868 11.896 11.918 11.941 11.973 12.001 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 12.029 12.064 12.092 12.120 12.155 12.183 12.211 12.246 12.274 12.302 12.317 14/01/2009 16/02/2009 16/03/2009 16/04/2009 18/05/2009 15/06/2009 15/07/2009 14/08/2009 14/09/2009 14/10/2009 16/11/2009 15/12/2009 14/01/2010 15/02/2010 6,25 6,25 6,25 6,43 6,36 6,28 6,21 6,15 6,10 6,06 6,05 6,04 6,03 6,02 16/06/2014 15/07/2014 14/08/2014 15/09/2014 14/10/2014 14/11/2014 15/12/2014 14/01/2015 16/02/2015 16/03/2015 16/04/2015 20/05/2015 15/06/2015 15/07/2015 6,23 6,23 6,23 6,23 6,24 6,24 6,24 6,24 6,24 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 01/03/2009 01/04/2009 01/07/2009 01/10/2009 02/01/2010 01/04/2010 01/07/2010 01/10/2010 03/01/2011 01/04/2011 01/07/2011 03/10/2011 02/01/2012 02/04/2012 2,07 2,77 3,84 4,68 5,01 5,05 5,10 5,18 5,25 5,60 5,68 5,80 5,90 6,05 31/01/2009 28/02/2009 31/03/2009 30/06/2009 30/09/2009 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2015 31/12/2018 31/12/2020 31/12/2023 16/03/2010 16/04/2010 19/05/2010 14/06/2010 15/07/2010 16/08/2010 14/09/2010 14/10/2010 15/11/2010 14/01/2011 15/02/2011 6,00 5,99 5,99 5,98 5,99 6,00 6,00 6,01 6,01 6,03 6,03 14/08/2015 14/09/2015 14/10/2015 16/11/2015 15/12/2015 14/01/2016 15/02/2016 15/03/2016 15/04/2016 16/05/2016 14/06/2016 6,25 6,25 6,25 6,26 6,26 6,26 6,26 6,26 6,26 6,26 6,26 02/07/2012 01/10/2012 02/01/2013 01/04/2013 01/07/2013 01/10/2013 02/01/2014 01/04/2014 01/07/2014 01/10/2014 02/01/2015 6,29 6,53 6,74 6,93 7,15 7,45 7,60 7,85 8,13 8,45 9,00 Alumínio Vencimento preço (US$/ton.) SPOT 1.461 JAN09 1.468 FEB09 1.479 MAR09 1.490 APR09 1.502 MAY09 1.517 JUN09 1.529 JUL09 1.541 16/03/2011 6,04 15/07/2016 6,26 18/04/2011 6,05 15/08/2016 6,26 17/05/2011 14/06/2011 15/07/2011 15/08/2011 14/09/2011 14/10/2011 14/11/2011 15/12/2011 16/01/2012 15/02/2012 15/03/2012 16/04/2012 16/05/2012 6,06 6,06 6,07 6,07 6,08 6,09 6,10 6,11 6,12 6,12 6,13 6,13 6,14 14/09/2016 14/10/2016 14/11/2016 15/12/2016 16/01/2017 15/02/2017 16/03/2017 17/04/2017 17/05/2017 14/06/2017 17/07/2017 14/08/2017 15/09/2017 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 14/06/2012 6,16 16/10/2017 6,25 16/07/2012 6,17 14/11/2017 6,25 14/08/2012 14/09/2012 15/10/2012 6,17 6,18 6,19 15/12/2017 15/01/2018 15/02/2018 6,25 6,25 6,25 14/11/2012 6,19 16/03/2018 6,25 17/12/2012 14/01/2013 15/02/2013 6,19 6,20 6,20 16/04/2018 17/05/2018 14/06/2018 6,25 6,25 6,25 18/03/2013 6,20 16/07/2018 6,25 fev/09 1,39 16/04/2013 17/05/2013 14/06/2013 15/07/2013 14/08/2013 16/09/2013 14/10/2013 14/11/2013 16/12/2013 14/01/2014 17/02/2014 17/03/2014 16/04/2014 19/05/2014 6,20 6,20 6,21 6,21 6,21 6,21 6,21 6,21 6,22 6,22 6,22 6,22 6,23 6,23 15/08/2018 14/09/2018 15/10/2018 14/11/2018 17/12/2018 14/01/2019 15/02/2019 18/03/2019 16/04/2019 17/05/2019 14/06/2019 15/07/2019 14/08/2019 16/09/2019 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 6,25 mar/09 1,40 Alumínio Vencimento VOLSPOT VOL1M VOL3M VOL6M VOL9M VOL1Y VOL2Y VOL3Y VOL4Y VOL5Y VOL7Y VOL10Y Vol. (% a.a) 34,42 34,10 32,22 29,52 27,37 25,59 22,24 21,06 20,15 19,73 19,75 19,75 Moedas EUR/USD USD/CAD USD/BRL Vencimento jan/09 1,4102 1,2188 2,3370 Cobre preço (US$/lb.) 1,38 AUG09 1.555 fev/11 12.324 SEP09 1.567 mar/11 12.331 OCT09 NOV09 DEC09 JAN10 FEB10 MAR10 APR10 MAY10 JUN10 JUL10 AUG10 SEP10 OCT10 1.581 1.592 1.602 1.612 1.622 1.632 1.642 1.652 1.662 1.672 1.682 1.692 1.701 Curva pré em Reais Vencimento taxa (% a.a) 02/01/2009 13,61% 02/02/2009 13,41% 01/03/2009 13,58% 01/04/2009 13,02% 01/07/2009 12,68% 01/10/2009 12,33% 02/01/2010 12,21% 01/04/2010 12,12% 01/07/2010 12,12% 01/10/2010 12,16% NOV10 1.711 03/01/2011 DEC10 1.720 01/04/2011 12,23% JAN11 FEB11 APR11 1.730 1.739 1.749 01/07/2011 03/10/2011 02/01/2012 12,27% 12,32% 12,29% MAY11 1.767 02/04/2012 12,35% JUN11 JUL11 AUG11 1.776 1.785 1.794 02/07/2012 01/10/2012 02/01/2013 12,45% 12,52% 12,55% Vencimento EURSPOT EUR1M EUR3M EUR6M EUR9M EUR1Y EUR2Y EUR3Y EUR4Y EUR5Y EUR7Y EUR10Y 39 12,19% EUR EUR/USD 1,41 1,41 1,41 1,40 1,40 1,40 1,39 1,38 1,38 1,37 1,33 1,28 01/04/2013 12,55% 01/07/2013 02/10/2013 02/01/2014 02/01/2015 04/01/2016 02/01/2017 02/01/2018 03/01/2022 12,55% 12,55% 12,56% 12,65% 12,71% 12,73% 12,73% 12,73% Na construção das curvas utilizadas para o apreçamento dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F, Banco Central do Brasil, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários de Thomson Reuters, Bloomberg L.P. e Enerdata. Análise de sensibilidade (não auditado) Valores em R$ milhões Programa Descrição do Impacto flutuação da paridade cambial USD/BRL variação do cupom cambial flutuação da paridade cambial USD/BRL variação do cupom cambial Cenário I (875,3) (875,3) (222,2) (222,2) Cenário II (3.210,0) (1.059,1) (486,3) (266,2) Cenário III 1.459,3 (657,0) 42,0 (172,0) Cenário IV (5.544,6) (1.186,6) (750,4) (297,8) Cenário V 3.793,9 (450,4) 306,1 (126,9) Programa Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais (indexados a TJLP) Instrumento Descrição do Impacto Swap TJLP vs. taxa fixa flutuação da paridade cambial USD/BRL em USD variação do cupom cambial variação da taxa pre em reais Swap TJLP vs. taxa flutuação da paridade cambial USD/BRL flutuante em USD variação do cupom cambial variação da taxa pre em reais Cenário I (143,2) (143,2) (143,2) (68,4) (68,4) (68,4) Cenário II (288,1) (185,1) (211,3) (194,2) (130,0) (142,7) Cenário III 1,7 (97,5) 74,5 57,4 (2,3) 3,7 Cenário IV (433,0) (216,0) (354,2) (320,0) (176,2) (203,1) Cenário V 146,6 (57,9) 217,4 183,2 53,8 59,6 Programa Hedge para os empréstimos e financiamentos em euros Instrumento Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em USD Descrição do Impacto flutuação da paridade cambial EUR/USD variação da Euribor variação da Libor dólar Cenário I Cenário II -1,2 4,4 4,6 Cenário III 10,9 5,1 5,1 Cenário IV (7,3) 4,0 4,5 Cenário V 16,9 5,4 5,3 Programa Hedge para os empréstimos e financiamentos sujeitos a taxa flutuante em dólares Instrumento Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD Descrição do Impacto variação da Libor dólar Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário V Programa Programa de venda de níquel a preço fixo Instrumento Contratos de compra de níquel com liquidação futura Descrição do Impacto flutuação do preço do níquel Programa Programa de proteção para operações de compra de níquel Instrumento Contratos de venda de níquel com liquidação futura Descrição do Impacto flutuação do preço do níquel Programa Hedge de gas natural Instrumento Compra futura de gas natural Descrição do Impacto flutuação do preço de gás natural Cenário I Programa Programa de proteção para operações de compra de sucata de cobre Instrumento Contratos de venda de cobre com liquidação futura Descrição do Impacto flutuação do preço do cobre Cenário I Programa Derivativo embutido - compra de produtos intermediários Instrumento Descrição do Impacto flutuação do preço do níquel Cenário I Programa Derivativo embutido - compra de matéria prima Instrumento Descrição do Impacto flutuação do preço de níquel e cobre Cenário I 9,1 (11,3) 20,2 (27,1) 35,6 Programa Derivativo embutido - compra de energia Instrumento Descrição do Impacto flutuação do preço do alumínio Cenário I (113,0) Cenário II (250,8) Cenário III (40,9) Cenário IV (386,5) Cenário V (17,7) Hedge dos empréstimos e financiamentos em reais (indexados a CDI) Instrumento Swap CDI vs. taxa fixa em USD Swap CDI vs. taxa flutuante em USD 4,8 4,8 4,8 (31,8) (35,5) (27,6) Cenário I (117,1) Cenário II (186,9) Cenário III (46,8) (39,7) Cenário IV (256,9) Cenário I (15,7) Cenário II (44,4) Cenário III 22,9 Cenário IV (78,0) (4,4) 0,6 40 42,3 Cenário II (9,8) Cenário II 0,4 Cenário II 32,9 Cenário II Cenário III 1,1 Cenário III 0,9 Cenário III 51,7 Cenário III Cenário IV (15,2) Cenário IV 0,1 Cenário IV 23,4 Cenário IV (23,6) Cenário V 23,3 Cenário V 56,5 Cenário V 6,5 Cenário V 1,1 Cenário V 61,1 Cenário V Risco de crédito nas operações e rating das instituições financeiras As operações de derivativos são realizadas com instituições financeiras de primeira linha. Os limites de exposição a instituições financeiras são propostos anualmente para o comitê executivo de gestão de riscos e aprovados pela diretoria executiva. O acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de avaliação de risco de crédito que considera, dentre outras informações, os ratings divulgados pelas agências de rating internacionais. No quadro abaixo, apresentamos os ratings em moeda estrangeira publicados pelas agências Moody´s e S&P para as principais instituições financeiras com as quais tínhamos operações em aberto em 31 de dezembro de 2008. Nome da Holding Nome da contraparte Moody's S&P Banco do Brasil S.A. Banco do Brasil S.A. A1 BBB- Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A. Ba2 BBB Citigroup Inc. Citigroup Inc. A2 A Banco Votorantim S.A. Banco Votorantim S.A. Baa1 BB+ HSBC Holdings plc HSBC Holdings plc Aa2 AA- JPMorgan Chase & Co. JPMorgan Chase & Co. Aa3 A+ Banco Santander S.A. (Spain) Banco Santander S.A. (Spain) Aa1 AA HSBC Holdings plc HSBC Bank Brasil SA A1 BBB- Banco Itau S.A. Banco Itau S.A. Ba2 BBB JPMorgan Chase & Co. JPMorgan Chase Bank NA Aa1 AA- Goldman Sachs Group, Inc. (The) J Aron & Co. A1 ** A ** Unibanco S.A. Unibanco S.A. Ba2 BBB- ** - Rating da "Parent Company" 41 Em resumo a movimentação de nossos derivativos nos períodos apresentados foram como segue: Consolidado Trimestres (Não auditado) 4T/08 Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de alumínio Cobre Valor de mercado não realizado em 30/09/08 Pagamentos (recebimentos) financeiros Despesas financeiras, líquidas Variações monetárias, líquidas 320 (119) (1.521) (20) (19) 20 2 (3) (87) (58) 156 (11) (75) (63) 153 (14) Valor de mercado não realizado em 31/12/08 (1.340) 1 - - Níquel . Platina Total 73 77 (88) 17 (4) 1 2 1 208 (142) (1.296) (30) 79 - (1.260) 3T/08 Valor de mercado não realizado em 30/06/08 Pagamentos (recebimentos) financeiros Despesas financeiras, líquidas Variações monetárias, líquidas Valor de mercado não realizado em 30/09/08 Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de alumínio Cobre Níquel Platina Total 1.912 (289) (1.578) 275 (34) 17 2 (4) (301) 93 138 (17) (262) 112 108 (35) 57 37 (33) 12 (34) 11 24 (5) 1.338 (19) (1.339) 226 320 (19) (87) (77) 73 (4) 206 4T/07 Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de alumínio Cobre Níquel Platina Total Valor de mercado não realizado em 30/09/07 Pagamentos (recebimentos) financeiros Despesas financeiras, líquidas Variações monetárias, líquidas 1.192 (356) 308 (36) (74) 18 (12) 3 (320) 29 107 11 (653) 112 187 22 6 46 23 (1) (47) 9 (7) 2 104 (142) 606 1 Valor de mercado não realizado em 31/12/07 1.108 (65) (173) (332) 74 (43) 569 Acumulado 2008 Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de alumínio Cobre Níquel Platina Total Valor de mercado não realizado em 31/12/07 Pagamentos (recebimentos) financeiros Despesas financeiras, líquidas Variações monetárias, líquidas 1.108 (682) (1.980) 214 (65) 74 (8) (1) (173) 181 (10) 2 (332) 277 66 (10) 74 91 (110) 24 (43) 45 (3) 1 569 (14) (2.045) 230 Valor de mercado não realizado em 31/12/08 (1.340) 1 79 - - - (1.260) 2007 Moedas\ Juros (libor) Ouro Produtos de alumínio Cobre Níquel Platina Total Valor de mercado não realizado em 31/12/06 Pagamentos (recebimentos) financeiros Despesas financeiras, líquidas Variações monetárias, líquidas (20) (530) 1.741 (83) (115) 65 (30) 15 (679) 222 191 93 (638) 458 (269) 117 34 (77) 115 2 (42) 23 (33) 9 (1.460) 161 1.715 153 Valor de mercado não realizado em 31/12/07 1.108 (65) (173) (332) 74 (43) 569 42 Co ntr ol ado r a 2008 Mo ed as\ Jur os (li bo r) O ur o C ob r e To tal V alor de merc ado não realiz ado em 31/12/ 07 P agament os (rec ebiment os ) f inance iros D es pesas f inanc eiras, lí quidas V ariações m onet árias, líquidas 1.064 (641) (1.734) 232 (45) 52 (6) (1) (2) (32) 30 4 1. 017 (621) (1. 710) 235 V alo r de m er cado n ão r eali zad o em 31/12/ 08 (1.079) - - (1. 079) 2007 Mo ed as\ Jur os (li bo r) O ur o C ob r e To tal V alor de merc ado não realiz ado em 31/12/ 06 P agament os (rec ebiment os ) f inance iros D es pesas f inanc eiras, lí quidas V ariações m onet árias, líquidas 5 (493) 1.625 (73) (6 9) 41 (2 8) 11 46 (2) (46) - (18) (454) 1. 551 (62) V alo r de m er cado n ão r eali zad o em 31/12/ 07 1.064 (4 5) (2) 1. 017 As datas de vencimento dos instrumentos financeiros consolidados são como segue: Moedas\ Juros (LIBOR) Dezembro de 2019 Concentrado de cobre Janeiro de 2009 Níquel 6.28- Março de 2011 Despesas com Vendas e Administrativas, Outras Despesas Operacionais e resultado na venda de investimentos Administrativas Pessoal Serviços (consultoria, infraestrutura e outros) Trimestres 4T/07 197 Consolidado Acumulado 2008 2007 747 721 Controladora Acumulado 2008 2007 431 359 4T/08 207 3T/08 192 229 120 132 528 448 262 174 94 59 144 253 275 244 266 218 Propaganda e publicidade Depreciação 70 71 76 294 288 225 Despesas de viagem 16 28 12 72 44 33 26 Aluguéis e impostos 37 29 21 89 132 32 26 5 3 7 20 19 18 19 Outras Comunidades Indígenas 118 43 31 303 183 140 61 Vendas (*) 940 126 179 1.312 440 27 10 1.716 671 799 3.618 2.550 1.412 1.159 Total (*) Representa os reflexos da flutuação dos preços da commodity cobre sobre seus recebíveis, gastos com escritórios no exterior e provisão para créditos de liquidação. Consolidado Acumulado Trimestres Outras despesas (receitas) operacionais, líquidas 4T/08 Provisão para contingências Provisão para perdas com créditos de ICMS Provisão para participação no resultado Fundação Vale do Rio Doce - FVRD Recuperação de PIS/COFINS Provisão para materiais/inventário Ajuste a valor de realização de estoque Baixa de ativos Intangíveis Reajuste de tarifa MRS Outras 162 63 16 26 (70) 142 334 145 286 522 Total 1.626 43 3T/08 Controladora Acumulado 4T/07 2008 2007 2008 26 82 78 24 (59) 249 317 89 42 158 11 35 273 (53) 386 221 81 (244) 407 334 145 286 1.286 249 127 537 61 101 343 (78) 213 113 81 (244) 126 202 419 105 57 347 54 4 (74) 717 608 2.849 832 493 1.418 2007 Resultado na venda de investimentos Consolidado Acumulado 2008 2007 (Não auditados) 3T/08 4T/07 4T/08 Controladora Acumulado 2008 2007 Usiminas - - - - 846 - 846 Log-In - - - - 454 - 454 Jubilee Mines N.L. - - - 139 - - - Lion Ore - - - - 153 - - Outras - - - - 5 - - Total - 139 1.458 - 1.300 - - 6.29- Concessões, Subconcessões e Arrendamentos (a) Empresas de Transporte Ferroviário A Companhia e algumas empresas do Grupo celebraram com a União, por intermédio do Ministério dos Transportes, contratos de concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga e arrendamento dos bens destinados à prestação desses serviços. Os prazos de concessão por ferrovia são: Término do prazo de concessão Ferrovia Vitória a Minas e Carajás (direta) (*) Carajás (direta) (*) Malha Centro-Leste (indireta via FCA) Malha Sudeste (indireta via MRS) Ferrovia Norte Sul S.A. (FNS) Junho Junho Dezembro Agosto Dezembro de de de de de 2027 2027 2037 2026 2026 (*) Concessões não onerosas. A concessão se extinguirá com a concretização de um dos seguintes fatos: término do prazo contratual, encampação, caducidade, rescisão, anulação e falência ou extinção da concessionária. As concessões, subconcessões e arrendamentos das empresas controladas são tratados contabilmente no conceito de arrendamento operacional e apresentam as seguintes características: FNS FCA MRS 1) Nº de parcelas totais 3 2) Periodicidade de pagamento (*) Trimestral Trimestral IGP-DI FGV IGP-DI FGV IGP-DI FGV 3) Índice de atualização 4) Nº de parcelas já pagas 112 1 118 43 46 5) Valor atualizado da prestação Concessão R$ - R$ 2 R$ 3 Arrendamento R$ - R$ 29 R$ 49 Subconcessão R$ 933 R$ - R$ - (*) De acordo com a entrega de cada trecho da ferrovia. (b) Portos A Companhia possui terminais portuários especializados, conforme abaixo: Terminal (*) Localização Término do prazo de concessão Terminal de Tubarão, Praia Mole e Granéis Líquidos Vitória - ES 2020 Terminal de Praia Mole Vitória - ES 2020 Terminal de Produtos Diversos Vitória - ES 2020 Terminal de Granéis Líquidos Vitória - ES 2020 Vila Velha - ES 2023 Terminal de Vila Velha Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - Píer I e III São Luís - MA 2018 Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - Píer II São Luís - MA 2010 Aracaju - SE 2012 Terminal Marítimo Inácio Barbosa (*) Concessões não onerosas. 44 (c) Usinas Hidrelétricas A Companhia desenvolve projetos de geração hidrelétrica com o objetivo de suprir seu consumo. Os projetos com participação acionária da Companhia são os seguintes: Data início da concessão Projetos Amador Aguiar I e II (anteriormente denominados Capim Branco I e II) Balambano, Karebbe e Larona (*) Engenheiro José Mendes Júnior e Eliezer Batista (anteriormente denominados Funil e Aimorés) Estreito Igarapava Machadinho Porto Estrela % de participação na geração de energia 2001 1978, 2000 e 2000 2000 2002 1998 48,42 60,80 51,00 30,00 38,15 2000 1997 8,29 33,33 (*) Refere-se à participação detida indiretamente através da Vale Inco Durante 2008 a Companhia arrendou quatro usinas de pelotização das Joint-Ventures, Nibrasco, Kobrasco e Itabrasco duas das quais pelo prazo de 30 anos, uma por 10 anos e uma por 5 anos. Considerando que os principais riscos e benefícios dos arrendamentos se mantém com as jointventures arrendadas os mesmos foram classificadas como arrendamento operacional com custos anuais mínimos da ordem de R$190. 6.30- Seguros Riscos Operacionais A Companhia possui um amplo programa de gerenciamento de riscos, que proporciona cobertura e proteção para todos os seus ativos, bem como para possíveis perdas com interrupção de produção, através de uma apólice do tipo All Risks. Este programa contempla inspeções e treinamentos in loco utilizando-se da estrutura de vários comitês de risco espalhados pela Companhia, suas controladas e coligadas. A Vale procura alinhar os riscos em todas as áreas, proporcionando um tratamento único e uniforme, buscando nos mercados nacional e internacional coberturas compatíveis com uma empresa do seu porte. Seguros Visando a adequada mitigação dos riscos, a Vale contrata vários tipos diferentes de apólices de seguros tais como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, além de uma apólice de seguro de vida para seus funcionários. As coberturas destas apólices são contratadas em linha com a Política de Gestão de Riscos Corporativos e similares aos seguros contratados por outras Companhias da indústria de mineração. Entre os instrumentos de gestão, a Vale utiliza desde 2002 uma resseguradora cativa e que nos permite a contratação de seguros em bases competitivas bem como o acesso direto aos principais mercados internacionais de seguro e resseguro. A gestão de seguros é realizada na Vale com o apoio dos comitês de seguros existentes nas diversas áreas operacionais da Companhia que são compostos por vários profissionais destas unidades. 6.31- Plano de Participação nos Resultados O plano de participação dos empregados nos resultados da Companhia é composto de parcela vinculada aos resultados econômico-financeiros, medida através de indicadores como o fluxo de caixa operacional e pelo cumprimento das metas de desempenho de cada unidade e individuais. 45 6.32- Informações por segmentos As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento são geralmente derivadas dos registros contábeis, com algumas realocações entre os segmentos. Analisamos nossas informações por segmento como segue: Demonstrações do Resultado Consolidado por Segmentos de Negócios Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhões de reais 2008 Participações Minerais Ferrosos Minerais NãoFerrosos 43.569 345 43.914 16.323 5.843 311 22.477 3.666 3.666 1.348 1.348 1.361 1.361 - 59.892 3.666 5.843 1.348 2.017 72.766 Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (1.272) (270) (613) - (70) - (2.225) Receita operacional líquida 42.642 22.207 3.053 1.348 1.291 - 70.541 Minerais e metais Serviços de transporte Produtos da área de alumínio Produtos siderúrgicos Outros produtos e serviços Custos dos produtos e serviços (13.255) (448) (13.703) (10.549) (3.873) (14.422) (2.215) (2.215) (1.177) (1.177) (639) (639) - (23.804) (2.215) (3.873) (1.177) (1.087) (32.156) Lucro bruto 28.939 7.785 838 171 652 - 38.385 67,9% 35,1% 27,4% 12,7% 50,5% - 54,4% (1.784) (677) (2.457) (4.918) (1.471) (704) (127) (2.302) (111) (180) (64) (355) (29) (153) (182) (223) (510) (48) (781) - (3.618) (2.071) (2.849) (8.538) 24.021 5.483 483 (11) (129) - 29.847 - (2.447) - - - - (2.447) 24.021 3.036 483 (11) (129) - 27.400 (557) (1.117) 37 33 265 14 (1.325) Resultado financeiro líquido - - - - - (3.838) (3.838) Lucro (prejuízo) operacional 23.464 1.919 520 22 136 (3.824) 22.237 - 139 - - - - 139 23.464 2.058 520 22 136 (3.824) 22.376 Logística Siderurgia Outras Centro Corporativo Total Receita bruta Vendas de minerais e metais Serviços de transporte Vendas de produtos da área de alumínio Vendas de produtos siderúrgicos Outros produtos e serviços Margem bruta Despesas operacionais Com vendas e administrativas Pesquisa e desenvolvimento Outras despesas operacionais Lucro antes do resultado financeiro, das participações societárias e redução de valor recuperável de ativos Redução do valor recuperável de ativos intangíveis Lucro antes do resultado financeiro, das participações societárias Resultado de participações societárias Resultado na venda de investimentos Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social 622 (1.092) (147) 10 (58) - (665) Lucro (prejuízo) antes das participações Participações de minoritários 24.086 (31) 966 (430) 373 - 32 - 78 29 (3.824) - 21.711 (432) Lucro (prejuízo) líquido do exercício 24.055 536 373 32 107 (3.824) 21.279 46 Demonstrações do Resultado Consolidado por Segmentos de Negócios Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhões de reais 2007 Participações Minerais Ferrosos Minerais NãoFerrosos 29.915 118 30.033 25.417 5.529 200 31.146 Logística Siderurgia Outras Centro Corporativo Total Receita bruta Vendas de minerais e metais Serviços de transporte Vendas de produtos da área de alumínio Vendas de produtos siderúrgicos Outros produtos e serviços Impostos e contribuições sobre vendas e serviços Receita operacional líquida Minerais e metais Serviços de transporte Produtos da área de alumínio Produtos siderúrgicos Outros produtos e serviços Custos dos produtos e serviços Lucro bruto Margem bruta (837) (234) 3.497 3.497 (550) 1.248 1.248 461 461 - 55.332 3.497 5.529 1.248 779 66.385 - - - (1.621) 29.196 30.912 2.947 1.248 461 - 64.764 (10.896) (189) (11.085) (11.918) (3.246) (3) (15.167) (2.146) (2.146) (1.199) (1.199) (487) (487) - (22.814) (2.146) (3.246) (1.199) (679) (30.084) 18.111 15.745 34.680 801 49 (26) - 62,0% 50,9% 27,2% 3,9% -5,6% - 53,5% (1.604) (332) (1.154) (3.090) (717) (635) (227) (1.579) (106) (71) (36) (213) (28) (1) (29) (95) (359) (454) - (2.550) (1.397) (1.418) (5.365) 15.021 14.166 588 20 (480) - 29.315 (2.405) Despesas operacionais Com vendas e administrativas Pesquisa e desenvolvimento Outras despesas operacionais Lucro antes do resultado financeiro, das participações societárias e redução de valor recuperável de ativos Resultado de participações societárias (549) 15 26 29 - - - - - - 277 277 14.472 12.240 603 46 277 27.187 - 153 459 - 846 - 1.458 14.472 12.393 1.062 46 395 277 28.645 Imposto de renda e contribuição social (3.569) (3.390) (144) 1 17 - (7.085) Lucro (prejuízo) antes das participações Participações de minoritários 10.903 (76) 9.003 (1.477) 918 (2) 47 - 412 1 277 - 21.560 (1.554) Lucro (prejuízo) líquido do exercício 10.827 7.526 916 47 413 277 20.006 Resultado financeiro líquido Lucro (prejuízo) operacional Itens não recorrentes Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social (1.926) (451) Nas demonstrações por área de negócio, as operações da Companhia estão estruturadas de acordo com os seguintes segmentos: Minerais Ferrosos, Minerais Não-Ferrosos, Logística, Siderurgia, Centro Corporativo e Outras Participações. • Ferrosos – compreende a extração de minério de ferro e produção de pelotas, bem como os sistemas de transporte do Norte, Sudeste e Sul, incluindo ferrovias, portos e terminais, vinculados a estas operações. O minério de manganês e ferroligas também estão incluídos neste segmento. • Não-ferrosos – compreende a produção de minerais não-ferrosos, incluindo a comercialização de produtos de alumínio, o refino da alumina e fundição do alumínio e investimentos em joint ventures e coligadas responsáveis pela mineração de bauxita, potássio, caulim, cobre e níquel (co-produtos e sub-produtos). • Logística – compreende nosso sistema de transporte de cargas para terceiros divididos em serviços de transporte ferroviário, portuários e de navegação. • Participações – dividem-se nos segmentos de: • Siderurgia – compreende nossos investimentos em empresas de siderurgia. • Outros – compreendem nossos investimentos em joint ventures e coligadas em outros negócios. 47 DRAFT 6.33- Balanço Social (não auditado) O balanço social demonstra os indicadores sociais, ambientais, o quantitativo funcional e informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial e foi elaborado de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade – CFC nº 1003. As informações apresentadas foram obtidas através dos registros auxiliares e de determinadas informações gerenciais da Companhia, das controladas diretas, indiretas e de controle compartilhado. Consolidado (Não auditado) Base de cálculo 2008 Controladora (Não auditado) 2007 2008 2007 Receita Bruta 72.766 66.385 34.445 23.029 Lucro operacional antes do resultado financeiro e das participações societárias Remuneração bruta 27.400 4.422 29.316 3.995 13.920 1.768 6.451 1.098 Indicadores laborais Alimentação Folha de pagamento 7% % sobre Lucro operacional 1% 892 152 431 297 174 548 124 20% 3% 10% 7% 4% 12% 3% 3% 1% 2% 1% 1% 2% 0% 2.925 66% 11% Valor 307 Encargos sociais compulsórios Transporte Previdência privada Saúde Educação Participação nos resultados Outros benefícios Total - Indicadores laborais Folha de pagamento 5% % sobre Lucro operacional 1% 710 116 400 243 68 606 147 18% 3% 10% 6% 2% 15% 4% 4% 1% 2% 1% 0% 3% 1% 2.475 62% 8% Valor 185 % sobre Indicadores sociais Valor Tributos (excluídos encargos sociais) Impostos pagos a recuperar Investimentos em cidadania Projetos e ações sociais Comunidades indígenas Investimentos em meio ambiente Total - Indicadores sociais Lucro operacional Faturamento bruto % sobre Lucro operacional 2% 608 123 134 167 132 471 95 34% 7% 8% 9% 7% 27% 5% 4% 1% 1% 1% 1% 3% 1% 1.983 112% 14% Valor 253 % sobre Valor Lucro operacional Faturamento bruto Folha de pagamento 12% % sobre Lucro operacional 2% 424 81 111 86 81 508 70 39% 7% 10% 8% 7% 46% 6% 7% 1% 2% 1% 1% 8% 1% 1.489 136% Valor 128 23% % sobre Valor Lucro operacional Faturamento bruto % sobre Valor Lucro operacional Faturamento bruto 5.274 19% 7% 6.127 32% 9% 3.761 27% 11% 4.265 66% 19% (1.955) 409 390 19 808 -7% 1% 1% 0% 3% -3% 1% 1% 1% 465 446 19 761 0% 2% 2% 0% 4% 0% 1% 1% 0% 1% (1.672) 356 337 19 678 -12% 3% 2% 0% 5% -5% 1% 1% 2% 275 257 18 366 0% 4% 4% 0% 6% 0% 1% 1% 0% 2% 6.491 24% 9% 7.353 25% 11% 4.795 34% 14% 4.906 76% 21% Indicadores do corpo funcional Total de empregados no final do ano Total de admissões durante o ano Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: Folha de pagamento 14% 60.405 6.954 62.490 7.673 33.392 3.969 39.525 6.133 (X ) direção (X) direção e gerências () todos (as) empregados (as) (X) direção e gerências () todos (as) empregados (as) () todos (as) + CIPA Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: (X) não se envolve () segue as normas OIT () incentiva e segue a OIT A previdência privada contempla: (X) direção (X) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as) A participação dos lucros ou resultados contempla: (X) direção (X) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as) Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: () não são considerados () são sugeridos (X) são exigidos Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: () não se envolve (X) apóia (X) organiza e incentiva Critérios de responsabilidade social para a seleção dos fornecedores. Além de aspectos técnicos e econômicos, a Companhia considera aspectos jurídicos, ambientais e de saúde e segurança na seleção de seus fornecedores. Do ponto de vista jurídico, é exigida situação regular em questões tributárias e trabalhistas/previdenciárias. O aspecto ambiental é verificado por meio de documentos que comprovem a situação regular das operações dos fornecedores junto aos órgãos competentes, além de evidências da implantação de políticas de preservação ambiental. O compromisso com saúde e segurança é avaliado por meio de um questionário que mede a prática de políticas preventivas. É considerada também a importância da atuação do fornecedor em sua região de origem. Além de contratar fornecedores levando em consideração os critérios acima, a Companhia também implementa o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF). Ao fomentar o desenvolvimento dos fornecedores, O PDF se desdobra em benefícios também para a comunidade e para os negócios da região, apoiando o seu desenvolvimento socioeconômico. 48 DRAFT 6.34- Eventos Subsequentes (a) 7- Em 30 de janeiro de 2009 a Vale celebrou com Rio Tinto Plc contrato de compra e venda para a aquisição, mediante pagamento à vista, de ativos de minério de ferro, localizado em Corumbá e potássio (localizados na Argentina e Canadá). O valor a ser pago pelos ativos de minério de ferro é de US$750 e a aquisição esta sujeita à aprovação de órgãos do Governo brasileiro, enquanto os depósitos de potássio serão adquiridos por US$850, totalizando US$1,600. A NEXO I - D EMONSTRAÇÃO DOS I NVESTIMENTOS EM C ONTROLADAS E C ONTROLADAS DE C ONTROLE C OMPARTILHADO P eríod o fin d o em 31 d e d ezemb ro de 2008 A tivo N ão circu lan te % d e p articipação C on troladas A LBRAS - A lumínio B ra sileiro S.A . A LUN ORT E - Alum ina do No rte do Bras il S.A. B rasilux S.A. C adam S.A C om panhia Paul ista de Ferro Ligas C om panhia Portuária Baia de Sepetiba - CPB S C VR D Overs eas Ltd. D oc epar S.A. F errovia C entro - Atlântica S.A. F errovia N orte-Sul S.A. F lores tas R io Doc e S.A. M ineraç ão T acum ã Ltda. M ineraç ões Brasil eiras Reunidas S.A. - MB R (a) P ara Pigm entos S.A R io Doc e M anganése N orway AS S alobo M etais S .A. U ruc um Mineraç ão S.A. V ale Aus tráli a Pty Ltd. V ale Inco V ale International S.A. V ale M anganês S.A. V ale M anganèse Franc e V ale Ov erseas L td. V alesul Alum ínio S.A . (a) Controladas de controle compartilhado B aovale Mineração S.A. California Steel Industries, Inc. Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO Companhia Hisp ano-Brasileira de Pelotização - HISPANOB RÁS Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRAS CO Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO Minas da Serra Geral S.A. - MSG Mineração Rio do Norte S.A. MRS Logística S.A. (a) S amarco Mineração S.A. R ealizável a lon go p raz o Partic. societárias, imo b iliz ado e d iferid o Em milhões de reais Informações contábeis - (Não auditado) Resultado P assivo e Patrimô nio L íq uido N ão circu lan te Exigível a lo ng o prazo e P articip ações d e mino ritário s Patrimôn io líq uido (aju stado ) Vendas líquidas Custo dos produtos e serviços vendidos Receitas (despesas) operac. T otal V otan te 51,00 57,03 100,00 61,48 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 99,90 100,00 92,99 86,17 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 51,00 61,74 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 92,99 85,57 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 574 1.126 6 161 156 138 2.390 5 289 20 10 157 122 245 273 319 657 8.165 31.463 1.393 609 280 225 1.395 257 39 67 101 7 350 304 118 2 17 82 23 15 214 219 65.040 119 13.486 86 1.085 5.381 205 1 193 1.560 1.678 1.737 4 1.718 6.683 231 59 1.310 56 2.102 56.714 58.157 321 75 523 506 417 6 33 148 12 2.232 34 179 939 6 18 908 256 84 28 232 326 3.448 12.668 1.054 376 280 138 603 2.000 147 117 1 47 276 1.977 5 1.788 1.419 135 15 1.139 120 1.706 44.799 61.536 179 6 13.486 40 1.945 4.347 39 253 (6) 325 2.021 (1) (71) 820 20 (88) 4.595 (15) 205 416 38 941 16.851 80.456 600 302 656 2.196 3.112 216 314 5.835 750 60 170 495 335 1.102 14.177 32.247 1.425 789 451 (1.637) (2.296) (203) (116) (4.377) (682) (28) (210) (172) (303) (94) (527) (9.112) (2 4.586) (506) (646) (385) (339) (538) 20 (64) (12) 14 434 (9) (9) (2) (3) 56 585 (100) (62) 10 (425) (176) 16.458 14 57 (24) 50,00 50,00 50,00 50,89 50,90 51,00 50,00 40,00 41,50 50,00 100,00 50,00 50,00 51,00 51,00 51,11 50,00 40,00 37,86 50,00 49 900 220 252 203 385 35 342 1.297 1.924 22 49 64 65 25 615 537 430 58 610 245 133 189 408 61 897 2.844 3.611 6 200 113 55 96 293 4 823 1.133 3.172 562 119 46 92 62 19 439 1.713 2.194 101 748 255 333 268 503 98 592 1.833 599 33 2.696 304 943 632 369 18 1.047 2.919 4.246 (6) (2.354) (231) (646) (485) (343) (9) (586) (1.308) (1.600) (143) 162 14 18 418 (3) (132) (640) (1.315) Circu lan te C irculante Observações: (a) Inclui participação direta e indireta. Informações adicionais das principais empresas investidas operacionais estão disponíveis no website da Companhia, www.vale.com relações com investidores. 49 IR e CSL Lucro (prejuízo) ajustado 139 - (72) (37) (3) (3) (4) (72) (2) (3) 67 (28) (88) 24 (916) (72) (276) (51) (21) 148 241 17 (54) (16) 140 1.892 (9) 57 26 (3) 56 442 (102) 102 163 174 4.112 24.047 657 149 21 - (4) 20 (79) (109) (58) (152) (2) (109) (339) (226) 23 219 156 202 107 292 4 220 632 1.105 Itens não recorrentes DRAFT 8- P ARECER DOS A UDITORES I NDEPENDENTES 50 DRAFT 51 DRAFT 9- P ARECER DO C ONSELHO F ISCAL SOBRE O R ELATÓRIO DA A DMINISTRAÇÃO C OMPANHIA V ALE DO R IO D OCE EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E D EMONSTRAÇÕES C ONTÁBEIS DA O Conselho Fiscal da Companhia Vale do Rio Doce (“Vale”), no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração da Vale, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração das Mutações Patrimoniais, a Demonstração do Valor Adicionado e as respectivas Notas Explicativas, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, e tomando como base o parecer dos Auditores Independentes, é de opinião que as citadas peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, encontram-se em condições de serem aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária da Vale. Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2009. Marcelo Amaral Moraes Presidente Antonio José de Figueiredo Ferreira Bernard Appy Anibal Moreira dos Santos 52 DRAFT 10- P ARECER DO C ONSELHO DE A DMINISTRAÇÃO C ONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 SOBRE O R ELATÓRIO DA A DMINISTRAÇÃO E D EMONSTRAÇÕES O Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce, tendo examinado o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações contábeis da Sociedade, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, aprovou, por unanimidade, a referida proposição. Face ao exposto, é de parecer que os citados documentos merecem a aprovação da Assembléia Geral dos Acionistas. Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2009. Sérgio Ricardo Silva Rosa Presidente Mário da Silveira Teixeira Júnior Vice - Presidente José Ricardo Sasseron Oscar Augusto de Camargo Filho Conselheiro Conselheiro Sandro Kohler Marcondes Luciano Galvão Coutinho Conselheiro Conselheiro Francisco Augusto da Costa e Silva Conselheiro João Batista Cavaglieri Conselheiro Hiroshi Tada Conselheiro Jorge Luiz Pacheco Conselheiro Renato da Cruz Gomes Conselheiro 53 DRAFT B- I NFORMAÇÕES A DICIONAIS 11- G ERAÇÃO DE CAIXA ( NÃO AUDITADO ) A geração de caixa consolidada medida pelo EBITDA (LAJIDA) (lucro antes do resultado financeiro, resultado de participações societárias, imposto de renda e contribuição social e depreciação, amortização e exaustão e acrescido dos dividendos recebidos) foi de R$35.022 em 31 de Dezembro de 2008 contra R$33.619 em 31 de Dezembro de 2007, representando um acréscimo de 4,2%. EBITDA não é uma medida de mensuração em BR GAAP e não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e por isso não deverá ser considerado como uma medida alternativa para o lucro (prejuízo) líquido, como um indicador de nosso desempenho operacional ou como uma alternativa para o fluxo de caixa como fonte de liquidez. Nossa definição de EBITDA pode não ser comparável com o EBITDA, por definição, segundo outras companhias. EBITDA (LAJIDA) - Consolidado 4T/08 3T/08 (Não auditado) 4T/07 Acumulado 2007 2008 Resultado operacional - EBIT 5.212 10.110 5.056 27.400 29.315 Depreciação/Amortização de ágio Redução de valor recuperável de ativos intangíveis 1.322 6.534 25 6.559 1.227 11.337 15 11.352 1.300 6.356 75 6.431 5.112 2.447 34.959 63 35.022 4.170 33.485 134 33.619 Depreciação/Amortização de ágio (1.322) (1.227) (1.300) (5.112) (4.170) Dividendos recebidos Redução de valor recuperável de ativos intangíveis Resultado de participações societárias Resultado na venda de investimento Resultado Financeiro líquido Imposto de renda e contribuição social Participações de minoritários Lucro líquido do período (25) 261 2.547 2.465 (36) 10.449 (15) 1.037 1.312 111 (138) 12.432 (75) (574) 395 (183) (284) 4.410 (63) (2.447) (1.325) 139 (3.838) (665) (432) 21.279 (134) (2.405) 1.458 277 (7.085) (1.554) 20.006 Dividendos recebidos EBITDA (LAJIDA) EBITDA (LAJIDA) Consolidado por Segmento EBITDA Acumulado 2007 Segmentos 4T/08 (Não auditado) 3T/08 4T/07 Minerais ferrosos 5.712 8.781 3.741 25.067 16.087 340 2.105 2.464 8.485 16.342 Logística 529 397 309 1.491 1.508 Siderurgia (157) 71 (12) 18 91 Minerais não-ferrosos Outras 135 6.559 54 (2) 11.352 (71) 6.431 2008 (39) 35.022 (409) 33.619 DRAFT 12- C ONSELHEIROS , M EMBROS DOS C OMITÊS E D IRETORES Conselho de Administração Conselho Fiscal Sérgio Ricardo Silva Rosa Presidente Marcelo Amaral Moraes Presidente Mário da Silveira Teixeira Júnior Vice Presidente Aníbal Moreira dos Santos Antônio José de Figueiredo Ferreira Bernard Appy Francisco Augusto da Costa e Silva João Batista Cavaglieri Jorge Luiz Pacheco José Ricardo Sasseron Luciano Galvão Coutinho Masami lijima Oscar Augusto de Camargo Filho Renato da Cruz Gomes Sandro Kohler Marcondes Suplentes Marcos Coimbra Marcus Pereira Aucélio Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Diretoria Executiva Roger Agnelli Diretor-Presidente Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração Carla Grasso Diretora Executiva de Recursos Humanos e Serviços Corporativos Comitê de Controladoria Luiz Carlos de Freitas Paulo Ricardo Ultra Soares Paulo Roberto Ferreira de Medeiros Demian Fiocca Diretor Executivo de Gestão e Sustentabilidade Comitê de Desenvolvimento Executivo João Moisés de Oliveira José Ricardo Sasseron Eduardo de Salles Bartolomeo Diretor Executivo de Logística, Engenharia e Gestão de Projetos Oscar Augusto de Camargo Filho Fabio de Oliveira Barbosa Diretor Executivo de Finanças e Relação com Investidores Comitê Estratégico Roger Agnelli Mário da Silveira Teixeira Júnior Oscar Augusto de Camargo Filho Sérgio Ricardo Silva Rosa José Carlos Martins Diretor Executivo de Ferrosos Tito Botelho Martins Diretor Executivo de Não Ferrosos Comitê Financeiro Fabio de Oliveira Barbosa Ivan Luiz Modesto Schara Luiz Maurício Leuzinger Wanderlei Viçoso Fagundes Marcus Vinícius Dias Severini Diretor do Departamento de Controladoria Vera Lúcia de Almeida Pereira Elias Gerente Geral de Controladoria Contador CRC-RJ - 043059/O-8 Comitê de Governança e Sustentabilidade Jorge Luiz Pacheco Renato da Cruz Gomes Ricardo Simonsen 55 I NFORMAÇÕES C ONTÁBEIS – 31/12/2008 Área de Alumínio - Albras (Ajustadas e Não Auditadas) 2008 Dados 2007 Período de três meses findos em 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Período de três meses findos em Total 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total Quantidade vendida - ME ton (mil) 109 99 117 108 433 108 123 108 104 Quantidade vendida - MI ton (mil) 7 6 7 6 26 7 6 7 6 443 26 Quantidade vendida - total ton (mil) 116 105 124 114 459 115 129 115 110 469 Preço médio - ME US$ 2.486,87 2.939,31 2.888,76 2.150,39 2.589,98 2.688,76 2.727,00 2.631,55 2.405,80 2.611,76 Preço médio - MI US$ 2.307,59 2.640,89 2.625,72 2.380,23 2.827,94 2.500,55 2.689,00 2.599,78 2.196,61 2.372,90 Preço médio - total US$ 2.476,70 2.920,77 2.874,64 2.162,48 2.603,46 2.677,30 2.724,78 2.585,19 2.393,38 2.598,49 Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 283.333 300.521 266.666 249.999 249.999 319.272 311.912 305.833 300.718 300.718 Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 111.462 90.031 127.730 133.329 133.329 3.501 - 2.034 40.083 40.083 Endividamento bruto total US$ 394.795 390.552 394.396 383.328 383.328 322.773 311.912 307.867 340.801 340.801 Patrimônio líquido R$ 1.762.743 1.871.810 1.908.042 1.949.655 1.949.655 1.593.343 1.661.559 1.851.784 1.775.488 1.775.488 Receita líquida R$ 507.262 513.302 583.876 556.610 2.161.050 654.600 700.893 577.381 478.152 2.411.026 Custo de produtos R$ (389.192) (370.909) (431.517) (445.146) (1.636.764) (419.374) (464.066) (400.422) (373.884) (1.657.746) Outras despesas/receitas R$ (33.556) (34.060) (30.811) (56.582) (155.009) (23.417) (34.666) (29.700) (48.011) (135.794) Depreciação, amortização e exaustão R$ 18.680 17.539 18.851 17.422 72.492 18.427 39.204 1.029 15.669 74.329 691.815 EBITDA R$ 103.194 125.872 140.399 72.304 441.769 230.236 241.365 148.288 71.926 Depreciação, amortização e exaustão R$ (18.680) (17.539) (18.851) (17.422) (72.492) (18.427) (39.204) (1.029) (15.669) (74.329) EBIT R$ 84.514 108.333 121.548 54.882 369.277 211.809 202.161 147.259 56.257 617.486 (6) - - - 184 184 (72.234) (23.765) (148.867) 34.420 (19.200) 128.740 67.136 211.096 - - - (5.519) - (5.519) Itens não recorrentes (Baixa de ativos) R$ (6) - Resultado financeiro líquido R$ (116.210) 63.342 Resultado não operacional R$ - Lucro antes do IR/CSL R$ (31.702) 171.675 49.314 31.117 220.404 246.229 182.961 270.480 123.577 823.247 IR/CSL R$ (14.510) (62.608) (13.082) 18.084 (72.116) (50.055) (114.746) (80.256) (13.901) (258.957) Resultado do período R$ (46.212) 109.067 36.232 49.201 148.288 196.174 68.215 190.224 109.676 564.290 Área de Alumínio - Alunorte (Ajustadas e Não Auditadas) 2008 Dados 2007 Período de três meses findos em 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Período de três meses findos em Total 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total Quantidade vendida - ME ton (mil) 814 832 975 1.336 3.957 699 769 828 933 Quantidade vendida - MI ton (mil) 235 258 301 250 1.044 244 252 248 271 3.229 1.015 Quantidade vendida - total ton (mil) 1.049 1.090 1.276 1.586 5.001 943 1.021 1.076 1.204 4.244 Preço médio - ME US$ 322,36 372,73 378,60 286,74 334,79 344,85 349,61 340,23 312,26 335,38 Preço médio - MI US$ 287,59 340,49 342,74 324,54 358,65 309,77 311,69 306,88 275,46 300,38 Preço médio - total US$ 314,57 365,10 370,14 292,70 339,77 335,77 340,25 332,54 303,98 327,01 556.065 Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 740.000 828.590 855.397 855.398 855.398 527.944 558.388 483.873 556.065 Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 20.037 - 28.951 31.124 31.124 - - - - - Endividamento bruto total US$ 760.037 828.590 884.348 886.522 886.522 527.944 558.388 483.873 556.065 556.065 Patrimônio líquido R$ 4.077.566 4.233.439 4.345.957 4.346.958 4.346.958 3.602.210 3.766.403 4.119.110 4.136.553 4.136.553 Receita líquida R$ 574.017 660.565 789.345 1.033.795 3.057.722 670.033 669.980 713.458 655.750 2.709.221 Custo de produtos R$ (476.079) (478.374) (587.518) (754.073) (2.296.044) (383.541) (430.068) (479.498) (512.055) (1.805.162) Outras despesas/receitas R$ (25.223) (26.517) (22.959) (49.473) (124.172) (15.470) (21.684) (17.934) (30.690) (85.778) Depreciação, amortização e exaustão R$ 36.013 30.350 30.294 45.448 142.105 27.145 31.041 28.305 30.193 116.684 EBITDA R$ 108.728 186.024 209.162 275.697 779.611 298.167 249.269 244.331 143.198 934.965 Depreciação, amortização e exaustão R$ (36.013) (30.350) (30.294) (45.448) (142.105) (27.145) (31.041) (28.305) (30.193) (116.684) EBIT R$ 72.715 155.674 178.868 230.249 637.506 271.022 218.228 216.026 113.005 818.281 Resultado financeiro líquido R$ (108.077) 33.026 (57.123) (227.185) (359.359) 40.691 (29.795) 57.674 52.961 121.531 Itens não recorrentes (Baixa de ativos) R$ - - - - (37) 108 71 Lucro antes do IR/CSL R$ (35.362) 188.700 121.745 3.064 278.147 311.713 188.433 273.663 166.074 939.883 IR/CSL R$ (7.679) (32.826) (9.227) 12.761 (36.971) (37.767) (24.240) (69.500) (24.958) (156.465) Resultado do período R$ (43.041) 155.874 112.518 15.825 241.176 273.946 164.193 204.163 141.116 783.418 Área de Pelotização - Hispanobras (Ajustadas e Não Auditadas) 2008 Dados 2007 Período de três meses findos em 31 de março Quantidade vendida - ME ton (mil) Quantidade vendida - MI ton (mil) Quantidade vendida - total ton (mil) 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Período de três meses findos em Total 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total 396 1.422 2.465 3.887 565 800 1.365 504 620 1.124 527 510 1.037 394 545 939 1.990 2.475 4.465 227,18 236,04 231,37 146,47 146,47 176,15 164,94 169,04 69,26 72,97 71,43 77,40 79,73 78,69 72,50 74,88 73,67 73,25 76,94 75,39 72,97 75,93 74,71 404 710 1.114 400 805 1.205 618 554 1.172 71,45 75,95 74,32 203,07 203,58 203,41 396 Preço médio - ME US$ Preço médio - MI US$ Preço médio - total US$ Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ Endividamento bruto total US$ 75.338 75.338 58.382 58.382 7.474 7.474 - - 6.213 6.213 9.338 9.338 14.212 14.212 45.583 45.583 45.583 45.583 Patrimônio líquido R$ 157.097 264.714 301,251 333.094 333.094 167.293 149.665 159.658 149.964 149.964 Receita líquida R$ R$ Outras despesas/receitas R$ Depreciação, amortização e exaustão R$ EBITDA R$ 144.995 (129.399) (4.226) 1.832 13.202 409.554 (237.400) (5.218) 2.106 169.042 274.225 (196.794) (3.828) 2.341 75.944 113.968 Custo de produtos EBIT R$ (1.832) 11.370 (2.106) 166.936 (2.341) 73.603 (1.980) 18.470 (1.624) 17.517 (2.820) (12.682) Resultado financeiro líquido R$ Lucro antes do IR/CSL R$ 901 12.271 (2.986) 163.950 11.974 85.577 48.887 (2.004) 15.513 (1.425) (14.107) IR/CSL R$ Resultado do período R$ (5.138) 7.133 (56.334) 107.616 (29.992) 55.585 31.843 175.156 (145.097) (3.659) 1.744 28.144 (1.744) 26.400 (3.412) 22.988 (8.787) 14.201 127.964 (138.321) (2.325) 2.820 (9.862) R$ 205.706 (164.230) (2.313) 2.146 41.309 (2.146) 39.163 (3.060) 36.103 (12.506) 23.597 146.352 (100.792) (28.043) 1.624 19.141 Depreciação, amortização e exaustão 942.742 (644.698) (27.665) 8.259 278.638 (8.259) 270.379 40.306 310.685 (108.508) 202.177 (5.521) 9.992 4.413 (9.694) 655.178 (548.440) (36.340) 8.334 78.732 (8.334) 70.398 (9.901) 60.497 (22.401) 38.096 (81.105) (14.393) 1.980 20.450 30.417 (17.044) Área de Alumínio - MRN (Ajustadas e Não Auditadas) 2008 Dados 2007 Período de três meses findos em 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Período de três meses findos em Total 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total Quantidade vendida - ME ton (mil) 1.369 1.573 1.496 1.557 5.995 1.386 1.356 1.522 1.365 5.629 Quantidade vendida - MI ton (mil) 2.621 2.949 3.268 3.415 12.253 3.350 2.969 2.939 2.993 12.251 Quantidade vendida - total ton (mil) 3.990 4.522 4.764 4.972 18.248 4.736 4.325 4.461 4.358 17.880 Preço médio - ME US$ 61,52 34,93 34,71 36,96 41,47 33,35 32,47 33,29 34,42 33,38 Preço médio - MI US$ 53,89 31,24 31,96 33,35 36,87 27,04 27,04 27,69 28,38 27,52 Preço médio - total US$ 56,51 32,52 32,83 35,16 38,56 28,89 28,74 29,60 30,27 29,37 Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 46.151 115.231 96.970 90.306 90.306 38.936 35.488 26.516 44.715 44.715 Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 245.429 221.143 225.894 163.251 163.251 204.362 223.553 207.048 147.619 147.619 Endividamento bruto total US$ 291.580 336.374 322.864 253.557 253.557 243.298 259.041 233.564 192.334 192.334 Patrimônio líquido R$ 634.170 687.360 717.533 591.487 591.487 715.623 825.859 933.029 592.007 592.007 Receita líquida R$ 206.543 220.647 242.896 377.298 1.047.384 284.926 249.740 253.386 235.716 1.023.768 Custo de produtos R$ (121.170) (150.287) (145.601) (168.979) (586.037) (142.081) (133.000) (133.695) (133.914) (542.690) Outras despesas/receitas R$ (4.622) (5.480) (5.586) 899 (14.789) (5.183) (5.832) (2.840) (5.273) (19.128) Depreciação, amortização e exaustão R$ 28.386 28.305 28.322 28.016 113.029 27.234 27.984 27.491 28.118 110.827 EBITDA R$ 109.137 93.185 120.031 237.234 559.587 164.896 138.892 144.342 124.647 572.777 Depreciação, amortização e exaustão R$ (28.386) (28.305) (28.322) (28.016) (113.029) (27.234) (27.984) (27.491) (28.118) (110.827) EBIT R$ 80.751 64.880 91.709 209.218 446.558 137.662 110.908 116.851 96.529 461.950 Resultado financeiro líquido R$ (12.584) 18.096 (53.799) (68.541) (116.828) 4.991 10.310 2.490 2.730 20.521 Lucro antes do IR/CSL R$ 68.167 82.976 37.910 140.677 329.730 142.653 121.218 119.341 99.259 482.471 IR/CSL R$ (25.009) (29.786) (7.737) (46.817) (109.349) (12.368) (10.530) (12.171) (10.128) (45.197) Resultado do período R$ 43.158 53.190 30.173 93.860 220.381 130.285 110.688 107.170 89.131 437.274 Área de Pelotização - Samarco (Ajustadas e Não Auditadas) 2008 Dados 2007 Período de três meses findos em 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Período de três meses findos em Total 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total Quantidade vendida - Pelotas ton (mil) 3.010 4.327 5.519 3.413 16.269 3.003 3.742 3.241 4.373 14.359 Quantidade vendida - Minério de ferro ton (mil) 168 140 154 202 664 463 638 302 358 1.761 Preço médio - Pelotas US$ 105,51 142,07 152,30 156,17 141,95 77,51 82,38 83,61 82,58 81,70 Preço Médio - Minério de ferro US$ 47,61 98,95 73,86 85,18 76,08 46,79 46,78 45,30 49,14 47,01 Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 799.634 799.597 799.666 799.726 799.726 737.926 817.457 807.753 799.087 799.087 Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 591.496 845.623 987.132 783.013 783.013 192.157 323.841 397.992 572.218 572.218 Endividamento bruto total US$ 1.391.130 1.645.220 1.786.798 1.582.739 1.582.739 930.083 1.141.298 1.205.745 1.371.305 1.371.305 Patrimônio líquido R$ 995.859 1.493.766 1.377.023 599.872 599.872 970.015 1.018.112 1.175.289 823.011 823.011 Receita líquida R$ 576.988 1.033.109 1.387.256 1.248.950 4.246.303 557.293 667.398 551.937 684.666 2.461.294 Custo de produtos R$ (275.764) (450.521) (520.484) (353.458) (1.600.227) (233.161) (269.773) (221.186) (339.323) (1.063.443) Outras despesas/receitas R$ (76.574) (160.350) (89.263) (156.344) (482.531) (39.119) (152.413) (62.990) (123.636) (378.158) Depreciação, amortização e exaustão R$ 13.635 26.227 44.595 44.008 128.465 13.884 15.631 16.346 16.555 62.416 EBITDA R$ 238.285 448.465 822.104 783.156 2.292.010 298.897 260.843 284.107 238.262 1.082.109 Depreciação, amortização e exaustão R$ (13.635) (26.227) (44.595) (44.008) (128.465) (13.884) (15.631) (16.346) (16.555) (62.416) EBIT R$ 224.650 422.238 777.509 739.148 2.163.545 285.013 245.212 267.761 221.707 1.019.693 Equivalência patrimonial R$ - - - - 4.856 6.120 2.532 (13.508) - Resultado financeiro líquido R$ 5.635 176.662 (466.551) (547.667) (831.921) 73.965 26.485 43.064 45.347 188.861 Lucro antes do IR/CSL R$ 230.285 598.900 310.958 191.481 1.331.624 363.834 277.817 313.357 253.546 1.208.554 IR/CSL R$ (57.342) (100.979) (46.457) (21.571) (226.349) (65.216) (66.798) (64.235) (40.322) (236.571) Resultado do período R$ 264.501 169.910 1.105.275 172.943 497.921 298.618 211.019 249.122 213.224 971.983 Área de Alumínio - Valesul (Ajustadas e Não Auditadas) 2008 Dados 2007 Período de três meses findos em 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Período de três meses findos em Total 31 de março 30 de junho 30 de setembro 31 de dezembro Total Quantidade vendida - ME ton (mil) 4 7 6 4 21 9 10 8 8 35 Quantidade vendida - MI ton (mil) 16 15 19 16 66 10 16 15 30 71 Quantidade vendida - total ton (mil) 20 22 25 20 87 19 26 23 38 106 Preço médio - ME US$ 2.653,70 2.846,14 2.679,23 2.818,91 2.861,40 2.828,64 2.902,69 2.750,68 2.580,48 2.777,48 Preço médio - MI US$ 3.786,95 4.168,23 3.321,93 2.575,30 3.695,60 4.037,71 4.068,49 4.045,36 3.415,84 3.722,07 Preço médio - total US$ 3.560,30 3.747,56 3.148,89 2.624,02 3.494,25 3.512,03 3.652,13 3.696,79 3.177,17 3.410,18 Patrimônio líquido R$ 637.555 644.643 650.810 656,246 656,246 279.134 662.457 671.728 649.126 649.126 Receita líquida R$ 100.607 115.282 134.658 100.820 451.367 146.650 139.569 123.409 120.724 530.352 Custo de produtos R$ (84.081) (91.021) (122.915) (87.460) (385.477) (100.019) (108.609) (98.114) (103.968) (410.710) (32.219) Outras despesas/receitas R$ (10.741) (10.754) (9.585) (11.767) (42.848) (7.436) (6.773) (10.399) (7.611) Depreciação, amortização e exaustão R$ 8.099 5.909 7.084 7.056 28.148 3.765 3.662 6.691 6.718 20.836 EBITDA R$ 13.884 19.416 9.242 8.649 51.190 42.960 27.849 21.587 15.863 108.259 Depreciação, amortização e exaustão R$ (8.099) (5.909) (7.084) (7.056) (28.148) (3.765) (3.662) (6.691) (6.718) (20.836) EBIT R$ 5.785 13.507 2.158 1.593 23.042 39.195 24.187 14.896 9.145 87.423 Resultado financeiro líquido R$ (905) (372) 10.469 9.248 18.440 (503) (392) (188) (1.021) (2.104) Lucro antes do IR/CSL R$ 4.880 13.135 12.627 10.841 41.482 38.692 23.795 14.708 8.124 85.319 IR/CSL R$ (2.814) (6.045) (6.460) (6.298) (5.434) (5.437) (10.727) (27.896) R$ 2.066 7.090 6.167 (5.405) 5.436 (20.724) Resultado do período 20.758 32.394 18.361 9.271 (2.603) 57.423