ESTÍMULO Estímulo condicionado: Definição, exemplos

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ESTÍMULO
Estímulo condicionado: Definição, exemplos, Pavlov
O que é estímulo condicionado?
Definição:
No condicionamento clássico, o estímulo condicionado é um estímulo
previamente
neutro
que,
após
tornar-se
associado
com
o estímulo incondicionado, eventualmente, desencadeia uma
resposta condicionada.
Exemplos de estímulo condicionado
Por exemplo, suponha que o cheiro de comida é um estímulo incondicionado e uma
sensação de fome é a resposta incondicionada. Agora, imagine que quando você
sentiu o cheiro de uma lasanha maravilhosa, você também ouviu o som de um apito.
O apito não está relacionado com o cheiro da comida, mas se o som do apito for
emparelhado várias vezes com o cheiro, o som acaba por desencadear a resposta
condicionada. Neste caso, o som do apito é o estímulo condicionado.
O exemplo acima é muito semelhante à da primeira experimentação realizada pelo
fisiologista russo Ivan Pavlov.
Bibliografia Ivan Petrovich Pavlov –Obras escolhidas de1970
“Nosso ponto de partida foi o conceito cartesiano do reflexo. Esta é uma concepção
genuinamente científica, desde que implica necessidade como se segue:
- Um estímulo externo ou interno chega a um outro receptor nervoso e da origem a
um impulso nervoso; esse impulso nervoso e transmitido ao longo das fibras nervosas
ao sistema nervoso central, e age função da existência de conexões nervosas dando
origem a um novo impulso que passa ao longo das fibras que saem para o órgão
ativo, onde excita uma atividade especial das estruturas celulares. Assim um estímulo
parece ter uma ligação de necessidade com uma resposta definida, Como a causa
com o efeito”.
Pavlov/Skinner- Livro os Pensadores Textos escolhidos – 1984 Editora Abril Cultural
SP-2ª Edição pág. 43.
Duda e Cols.(1995) “Citam que muitas pesquisas sobre motivação em cenários
atléticos tem adotado uma passagem cognitiva para o estudo do comportamento no
esporte. Esta passagem é citada como teoria de perspectivas de metas, que inicia o
processo em termos de predição de respostas cognitivas, afetivas e comportamentais
nos ambientes do esporte.
Sustentam que as metas pessoais influenciam em como as pessoas pensam, sentem
e age em situações semelhantes ao esporte. Com isso, as realizações de metas
presume-se que mostrem o sentido das ações e alimentem a interpretação de cada
evento esportivo e subsequentes comportamentos que os indivíduos possuem. De um
modo mais específico, o estudo dos motivos significa o exame das razões pelas quais
se escolhe fazer algo ou executar alguma tarefa com maior empenho que outras; ou
ainda, persistir numa atividade por longo período de tempo, esses motivos podem ser
de natureza inata ou aprendida, mas independente de sua origem quando eles são
ativados iniciam um comportamento dirigido ou eliminado. De acordo com Thomas
(1983) “Motivos não conduzem à ação. São situações em um determinado momento
que despertam e estimulam motivos de modo a conduzi-los efetivamente à ação”.
Pavlov/Skinner- Livro os Pensadores Textos escolhidos – 1984 Editora Abril Cultural
SP-2ª Edição pág. 87.
Outro aspecto citado por Thill (1989)” E a redução do campo da atenção logo que o
nível de excitação aumenta. Assim, quando um desportista pressionado quer executar
uma tarefa,ele torna-se menos capaz de responder aos estímulos periféricos. Os
efeitos da ativação dependem igualmente do grau de atenção que a tarefa exige.
Livro Psicologia do Esporte - Editora Alínea - autor. Marcelo de Almeida Buriti Pág.
151.
Para Chen e Singer (1992) “Alguns atletas são mais bem sucedidos que outros no
aprendizado e domínio de habilidades, eles podem controlar e dirigir processos
cognitivos através do uso de estratégias apropriadas. Atletas bem sucedidos tem sido
caracterizados por sua habilidade em usar estratégias cognitivas efetivamente, ou
seja, podem se utilizar disso para aumentar sua habilidade de aquisição e
desempenho.”.
Livro Psicologia do Esporte - Editora Alínea - autor. Marcelo de Almeida Buriti Pg.152.
Machado (1995) “Cita que muitos são os motivos responsáveis pelo bom
desenvolvimento e desempenho na aquisição e manutenção de habilidades. Existem
vários tipos de atividades e nem todas envolvem o movimento muscular (ouvir uma
aula teórica é uma atividade diferente de participar de um debate, jogar futebol ou
dramatizar um texto). Geralmente as atividades que requerem maior participação com
mais movimentos, concentram maior número de motivos dos participantes,
despertando maior int4eresse e desafio, o que por si só estimulante e motivador”.
Livro Psicologia do Esporte - Editora Alínea - autor. Marcelo de Almeida Buriti Pg.152.
Segundo Gill (1986) “As pessoas empenham-se em comportamentos motivados
internamente, mesmo quando não há recompensas ou reforços externos evidentes,
ou seja, quanto mais uma pessoa se empenha em uma atividade para o qual não há
recompensas externas, maior será sua motivação interna. E muito comum no esporte
à prática da recompensa externa, entretanto, esta estratégica não leva em conta toda
a participação e atividade do sujeito.
Livro Psicologia do Esporte - Editora Alínea - autor. Marcelo de Almeida Buriti Pg.153.
Gill (1986)” A literatura da motivação interna sobre os efeitos controladores das
recompensas é menos consistente, mas várias teorias e pesquisas psicológicas
indicam o sentido de controle consciente é um fator motivador poderoso, mesmo as
menores mudanças que dão a uma pessoa um pouco mais de escolha e controle
podem ter efeitos altamente positivos sobre a motivação e o comportamento”.
Livro Psicologia do Esporte - Editora Alínea - autor. Marcelo de Almeida Buriti
Pg.157/158
Howe (1986)” Motivação como tendência de efetuar uma certa serie de
comportamentos, onde essas tendências sõa vistas sendo efetuadas intensamente às
mantidas por um longo tempo. O mesmo autor cita que três teorias são de particular
relevância para a motivação nos esportes.
1- Teoria da motivação da realização, a qual explica o comportamento como
resultado da necessidade de alcançar um padrão de excelência determinado
pelo indivíduo, normalmente medido em comparação como o desempenho de
outros.
2- Teoria da motivação através de reforços, a qual implica que todos os
resultados de comportamento das contingências de reforço serão aplicados.
Em esportes, um competidor realiza ações pelas recompensas fornecidas ou
para evitar consequências negativas que podem advir.
3- Teoria da motivação pelo incentivo, a qual descreve a ação como resultado de
quatro efeitos que são:
- disponibilidade, expectativa de sucesso, incentivos ou valores aplicados pelo
individuo
na ação e motivos considerados como necessidades mais
generalizadas que atuam para modificar a força dos incentivos.
Livro Psicologia do Esporte - Editora Alínea - autor. Marcelo de Almeida Buriti
Pg.158.
Um passo decisivo no tratamento da gagueira, por exemplo, é a extinção de reações
de ansiedade ou embaraço geradas por pessoas irresponsáveis que riram do gago ou
foram impacientes com ele. Uma técnica bastante comum e encoraja-lo a falar a
todos que encontre. As respostas funcionais de embaraço e ansiedade geralmente
são condicionadas na primeira infância. Se o adulto gago não se extinguir. A terapia
consiste apenas no encorajamento da conversação de modo que o estímulo assim
automaticamente gerado possa ocorrer sem ser reforçado.
Livro Ciência do Comportamento Humano B.F. Skinner 2ª Edição Editora da
Universidade de São Paulo 1974 Pg.40.
ESTÍMULO ADQUIRIDO COM TREINAMENTOS
A QUE SE REFERE À MATÉRIA PESQUISADA
CONDICIONADO:
Exemplo – O apito de um árbitro de futebol. Ao apitar, o jogador para
automaticamente a jogada, ou esta autorizado em concluir uma ação anteriormente
assinalada.
INCONDICIONADO:
Exemplo – Ao tocar em algo muito quente ou frio tira-se a mão rapidamente.
Exemplo – Aumenta-se o número de repetições, diminuindo o tempo da ação
conforme exposto e gráfico.
OU SEJA – Estímulo é uma ação do cérebro que gera a motivação e o condiciona em
receber uma informação e transformar em ação ou movimento.
1. 1– Após observar em uma viagem de trem, o comportamento entre uma criança de
aproximadamente 3 anos e um idoso de aproximadamente 65 anos.Então constatei
que o interesse da criança com a paisagem que ficava para traz era muito rápido e
seu olhar se deslocava numa velocidade enorme como que não querendo perder uma
nova descoberta. Já o idoso olhava para a mesma paisagem como se olhasse para o
passado que ficou distante.
1.2 – Então vendo a disparidade entre a criança e o idoso, comecei a estudar como
mensurar a rapidez dos movimentos do olhar da criança em relação ao idoso.
1.3 – Instalei dois pontos fixos A e B a uma distância que formava um triângulo
eqüilátero. Então me posicionei sentado tal como estivesse fazendo uma viagem de
trem e permiti que os meus olhos se deslocassem para os pontos A e B
alternadamente durante 15 segundos. Repeti a ação com um intervalo de 60
segundos. E pela última vez repeti a ação. Após o término obtive um número X. No
outro dia pedi a meu filho de 21 anos na época que viesse a me auxiliar nesta
pesquisa. Ele aceitou de imediato assim também foi feito com a minha filha de
26anos. Esta pesquisa foi realizada todos os dias durante 3 meses. Após este período
obtive as médias conforme exposto no gráfico.
1.4 – Com base nos movimentos musculares, atingindo o campo da visão periférica
de um indivíduo podemos concluir que através deste treinamento a sua visão
periférica abrangerá um campo maior. Este ato fará com que os acidentes de trânsito
diminuam. Isto porque tanto o condutor do veículo quanto o pedestre, estará após
este treinamento, com o estímulo adquirido mais aguçado.
1.5 – Creio que haverá interesse a partir do momento em que nos tomarmos
consciência de que e possível extrairmos estes benefícios do nosso cérebro. Então
vejamos, se um veículo vai a sua frente e repentinamente ele freia, o seu cérebro
estará condicionado em acionar os freios a um valor X % mais rápido do que antes
deste treinamento. Também um goleiro, conhecendo ou não o cobrador de uma falta
pena da equipe adversária, sairá em defesa da bola a um valor X % mais rápido. Ou
um corredor de fórmula 1, que saia na primeira ou segunda fila, este ao ver acender
a luz verde será X% mais rápido do que o
seu concorrente.Este trabalho se
estenderá também a equipe do Box.
Segue abaixo gráfico conforme dados da pesquisa.
Nota : Esta pesquisa foi realizada pelo Profº Carlos Roberto dos Reis e Licenciado em
Educação Física e Pós Graduado em Futebol Preparador Físico e Técnico de Futebol.
Colaboradores : Thiago Portal Lopes dos Reis
Nara Lopez Alves
OUTUBRO / DEZEMBRO
2016
35
30
25
20
15
10
5
0
OUT
26,14
NOV
26,20
DEZ
31,00
média
27,78
ganho
38,9%
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