CELSO FURTADO: UM ESTUDO DO CONCEITO DE HISTÓRIA NA OBRA “FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL” Autor: Emerson Silva de Sousa Prof. orientadora Ms.Neilaine Ramos Rocha de Lima Universidade Estadual de Maringá- CRV Resumo: Entre os anos de 1930 e 1950 floresceu no Brasil o pensamento desenvolvimentista, que visava o estudo das causas do atraso econômico no Brasil, historicamente herdeiro de uma economia colonial agrária que elaboraria um atraso e sinalizaria o próprio subdesenvolvimento do país. Para o desenvolvimentismo era necessário que o Brasil por meio de um planejamento central, superasse o passado agrícola e desenvolvesse uma economia baseada no processo de industrialização e modernização nacional, norteado pelo Estado. Muitos intelectuais se destacaram nesse contexto, utilizando vários métodos para desenvolverem suas teses, na tentativa de contribuírem para o entendimento das questões relacionadas ao atraso e o subdesenvolvimento, dentre eles se destaca o economista Celso Furtado, intelectual que colaborou para a formatação do próprio ideário do desenvolvimentismo brasileiro, que utilizou a História como ferramenta metodológica para o entendimento dos problemas econômicos e políticos de seu tempo. Desenvolveu assim várias obras no campo da economia, porém uma obteve destaque em sua produção ocupando um lugar na historiografia, essa obra, “Formação Econômica do Brasil”, não marca somente o pensamento desenvolvimentista no final da década de 1950, como também demonstra uma concepção de História, de processo histórico, que fundamentaria um projeto político para a superação do subdesenvolvimento brasileiro, elaborando um conceito de História em que o Estado tem total autonomia de alterar e corrigir a dinâmica estrutural dessa História. Palavras-chave: desenvolvimentismo; Celso Furtado; ideias; História. 2068 Abstract: Between 1930 and 1950 Brazil flourished in development thinking, aimed at the study of the causes of economic backwardness in Brazil, historically heir to a colonial agrarian economy would prepare a delay and signal the underdevelopment of the country itself. To developmentalism was necessary for Brazil through a central planning overcame the agricultural past and develop an economy based on industrialization and national modernization process, guided by the State's economy. Many intellectuals stood out in this context, using various methods to develop their theses in an attempt to contribute to the understanding of issues related to backwardness and underdevelopment, among which stands out the economist Celso Furtado, intellectual who contributed to the formatting of the ideals of self-Brazilian developmentalism, who used history as a methodological tool for understanding the economic and political problems of his time. Thus developed several works in the field of economics, but one was highlighted in its production occupying a place in the historiography, this work, "Economic Growth of Brazil," not only brand development thinking in the late 1950s, but also demonstrates a conception History, the historical process, which would establish a political project for overcoming the Brazilian underdevelopment, developing a concept of history in which the State has total autonomy to change and fix the structural dynamics of this history. Keywords: developmentalism; Celso Furtado; ideas; History. Após 1930, se intensificou no Brasil o debate em favor da necessidade da industrialização da economia, porem desde o século XIX já existiam pensadores que analisavam tal questão. Com o enfraquecimento das antigas oligarquias e com o surgimento de novos grupos no poder, haveria espaço para novos projetos econômicos. Nesse contexto o ideário desenvolvimentista começa a nascer, vários intelectuais de diferentes orientações teóricas, mas todos com um ponto em comum: a defesa da industrialização imediata (BIELSCHOWSKY, 1995). Seguindo esse pensamento nacional desenvolvimentista temos a figura do paraibano Celso Furtado, que influenciado por essas idéias desenvolveu vários trabalhos. Dentre os mais importantes damos destaque para “Formação Econômica do Brasil”. A obra em questão, além de contribuir para estudo da economia, também foi de essencial importância quando tramamos da historia brasileira, pois Furtado utilizou a historia para entender os problemas que afetavam a economia do país. A década de 1950 foi um dos momentos mais importantes da história brasileira, foi nela que se desenvolveu uma grande discussão teórica ideológica 2069 sobre o futuro do Brasil. De um lado o liberalismo econômico que defendia as antigas tradições agroexportadoras do Brasil, e do outro tínhamos a corrente intervencionista que defendia a industrialização. Foi nesse cenário que as teses da Cepal vieram influenciar os intervencionistas (MANTEGA, 1989). De um modo geral, os pensadores ligados a influencia da Cepal identificavam que o impedimento do desenvolvimento estava relacionado que os países periféricos apresentavam desvantagem na estrutura da divisão internacional do trabalho. Após isso, receberam graves críticas dos liberais que afirmavam as vantagens do comercio internacional (ALENCAR, 2011. Pag. 450). O desenvolvimentismo nacionalista passou pelo liberalismo de Dutra, e sofreu inúmeras turbulências e dificuldades que eram contra essas ideias. O grande encontro dos desenvolvimentistas nacionalistas ocorreu em meados dos anos 50, quando Celso Furtado e Barbosa Oliveira criaram o Clube dos Economistas, órgão que reuniu dezenas de nacionalistas e alguns desenvolvimentistas do setor privado. Influenciou a Revista Econômica Brasileira e foi uma das principais difusoras das ideias da Cepal no Brasil (BIELSCH0WSKY, 1995). O fortalecimento do pensamento econômico do Brasil se deu principalmente com a figura de Celso Furtado, principalmente nas obras Formação Econômica do Brasil e “Desenvolvimento e Subdesenvolvimento” (1961), que marcam uma mudança no pensamento econômico brasileiro. Antes destes já haviam sido produzidos trabalhos importantes nessa área, porém nenhum deles desenvolveu um método tão analítico, pertinente e determinante como o de Furtado (MANTEGA, 1989). Furtado é um dos pais do intervencionismo keynesiano no Brasil e o primeiro pensador brasileiro a desenvolver um modelo de análise baseado na heterodoxia estruturalista (MANTEGA, 1989). Era paraibano, nasceu em 1920, se formou em direito em 1944 pela Universidade do Brasil (RJ), doutor em economia em 1948 pela Universidade de Paris. Em 1949, sob o comando do argentino Raul Prebisch, ingressou ao corpo de cientistas sociais da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina; órgão que se tornou importante para o desenvolvimentismo da mesma (BRANDÃO, 2002) Mesmo como funcionário da ONU, Furtado voltou para o Brasil, chefiou o grupo CEPAL-BNDE no segundo governo Vargas, preparando um começo para o 2070 programa de desenvolvimento para o Brasil, dirigiu a revista Econômica Brasileira, onde reuniu a primeira geração de economistas esquerdistas do país; no governo de JK trabalhou no plano de desenvolvimento do nordeste (SUDENE); e para Goulart preparou o Plano Trienal, e fracassou na tentativa de conter a inflação (BRANDÃO, 2002). Desde a década de 1940, Celso Furtado se apresenta não apenas como um intelectual preocupado com as questões do seu país, mas também como um pensador engajado politicamente na tentativa de por em prática suas teorias. Uma série de obras do autor expressa seus argumentos que correspondem ao chamado nacional-desenvolvimentismo. Por trás do termo nacional- desenvolvimentismo, há concepções fundamentadas pelos interlocutores do pensamento denominado de desenvolvimentista, que foram teóricos deste e que acreditavam que o subdesenvolvimento do Brasil deveria ser combatido pelo Estado. Um dos economistas que contribuiu , na década de 1950, com estudos sobre o novo modelo econômico, contra o subdesenvolvimento da América foi o argentino Raul Prebisch (1964) que possuía um estreito contato com Celso Furtado que se incumbiu de traduzir o manifesto da CEPAL e ser o porta voz desse discurso no Brasil. A Cepal [...] criou um instrumental analítico próprio, que englobava em um mesmo quadro interpretativo, os elementos: estrutural, dualista e histórico. Estrutural e dualista, porque a economia mundial deve ser entendida como uma estrutura centro-periférica que se auto-reproduz, em ritmos diferentes; e histórico, porque as causas do subdesenvolvimento latino-americano, procurando explicar suas causas, como também suas possibilidades de superação (PEREIRA, S/D). Dentre os inúmeros trabalhos de Furtado, “Formação Econômica do Brasil”, é a mais famosa e mais divulgada obra da literatura econômica brasileira. Segundo Bielschowsky, (1989), a obra foi editada em dez idiomas e um quarto milhão de exemplares. O livro teve, como importante dimensão, a de haver sido instrumento da militância intelectual de Furtado no sentido da consolidação da consciência desenvolvimentista brasileira, que estava requerendo uma argumentação histórica. O esforço de elaboração dessa argumentação, que ocupou o autor por muitos anos [...] resultou num avanço da própria abordagem estruturalista (BIELSCHOWKY, 1989). 2071 Esse livro de Furtado serviu de resposta para inúmeras perguntas que começaram surgir na época, em relação ao atraso para o desenvolvimento do Brasil e dos outros países latino-americanos (BIELSCHOWSKY, 1989). Formação Econômica do Brasil, publicado em 1959, se tornou grande referência na história econômica do país, e a partir de sua edição, muitas pesquisas foram estimuladas nessa área (COUTINHO, 2008). Furtado já teve desde cedo o interesse pela economia brasileira, como mostra na sua tese de doutorado na Universidade de Paris em 1948, onde o tema era Economia Colonial do Brasil. Essa tornou o ponto de partida onde mais tarde geraria na Formação Econômica do Brasil (MANTEGA, 1989). Estudando em Paris, Furtado não se restringiu somente a economia, e se interessou também pela política e pela história, fazendo uma relação entre esses três ramos: Essa visão da dinâmica econômica, presente desde o início da sua formação, prepararia o terreno para um distanciamento irreconciliável com a a-historicidade e o equilíbrio geral da abordagem neoclássica, os fenômenos econômicos deveriam ser inseridos no quadro vivo de uma realidade social em conflito e abordados sob uma perspectiva histórica (MANTEGA, 1989). A obra de Celso Furtado preenchia uma grande lacuna na época, uma grande questão que seria a seguinte: ”porque razões ter-se-ia a estrutura econômica dos países latino-americanos tornado tão distinta daquela que se observava em outros países jovens, como os Estados Unidos?”. Aceitando esse desafio Furtado se aprofundou em respostas que poderiam responder tais questões (BIELSCHOWSKY,1989). Segundo Oliveira (1983), há um diferencial na obra de Furtado, que a torna especial, ela não é só um clássico da historiografia brasileira, mas também não esta presa ao passado, esta intimamente ligada a um projeto ideológico do presente, é a formação de um Brasil que ainda não existe. Essa questão faz dessa obra uma fonte histórica preciosa para o historiador compreender as questões desse momento histórico, bem como observar como esse intelectual utiliza a própria História para interagir com sua realidade. Ela é uma das principais obras que ajudam a entender como se formou o país, isso coloca Celso Furtado no mesmo patamar que outros autores, como Gilberto Freire, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda. É com a influência 2072 nessas obras que a “Formação Econômica do Brasil” se tornou disciplina nas grades curriculares de economia (PIRES, 2010). Isso também é afirmado por Oliveira: “Esta obra tem uma imensa significação na história brasileira. Coloca-se, seguramente, ao lado de Casa Grande e Senzala de Gilberto Freire, Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda e Formação do Brasil Contemporâneo- Colônia de Caio Prado Jr. Obras que explicaram o Brasil aos brasileiros. A obra de Furtado, no entanto, vai mais além: não porque seja teoricamente superior, senão por que foi escrita in actione. Enquanto as anteriores explicaram e „construíram‟ o país do passado, a de Furtado explicava e „construía‟ o Brasil dos seus dias: era contemporânea de sua própria „construção‟. Nenhuma obra teve a importância ideológica de Formação Econômica do Brasil em nossa recente história social.” (OLIVEIRA, 1983, p.103). Essa grande obra de Furtado nos mostra mais que um referencial historiográfico de teoria desenvolvimentista, mas também aponta um conceito de dinâmica histórica. Em casos simples, como o da civilização do açúcar no Nordeste brasileiro, era possível construir um modelo de tipo macroeconômico que projetasse luz sobre a lógica de sua expansão e declínio. Com base nesse enfoque metodológico comecei a repensar a História do Brasil, ao mesmo tempo que ia reformulando minha visão do processo de desenvolvimento (FURTADO, 1985, p. 168). Segundo Furtado, a economia se torna uma ferramenta essencial para o entendimento do contexto brasileiro, porém um olhar de economista não seria o bastante para compreender os problemas econômicos do Brasil, seria necessário um olhar profundo acerca da história do Brasil, pois as raízes desse problema não estariam apenas no campo econômico, o estudo da história e sua dinâmica trariam conclusões importantes para pensar soluções para a superação do subdesenvolvimento brasileiro: “[...] com maior eficácia, tratar problemas que me vinham da observação da história ou da vida dos homens em sociedade [...]. Nunca pude compreender a existência de um problema estritamente econômico.” (FURTADO, 1985, p.33 e 36). Em Formação Econômica do Brasil (1959), Furtado compara como se deu o desenvolvimento dos EUA e do Brasil (início do século XIX), ele buscou a análise na Historia pra compreender como se deu esse desequilíbrio do desenvolvimento desses dois países. Ele argumenta que a população norte-americana era mais ou menos a do Brasil, porém são as diferenças sociais que ele aponta: 2073 Enquanto no Brasil a classe dominante era o grupo dos grandes agricultores escravistas, nos EUA uma classe de pequenos agricultores e um grupo de grandes comerciantes urbanos dominava o país. Nada é mais ilustrativo dessa diferença do que a disparidade que existe entre os dois principais intérpretes dos ideais das classes dominantes nos dois países: Alexander Hamilton e o Visconde de Cairu (FURTADO, 1997. Pag. 101) Ambos eram adeptos das idéias de Smith, porém Hamilton já defendia a ação estatal e protecionista no ramo das indústrias, enquanto isso Cairu ainda acreditava na mão invisível do mercado. Nessa concepção, Furtado (1959), já deixa traços de suas idéias favoráveis ao intervencionismo, mostrando que através do intervencionismo a economia norte-americana disparou em relação à brasileira, no século XIX. Segundo Mantega, (1989), em Formação Econômica do Brasil, Furtado procura analisar a economia brasileira desde a exploração colonial até o recente processo de industrialização, se baseando na substituição das importações. E a parte principal seria a economia cafeeira e a demanda de manufaturados que seriam os fatores que influenciaram a industrialização do país. Mantega (1989), dizia que Furtado (1959), acreditava que foi a economia cafeeira quem lançou as bases da acumulação industrial já no século XIX, havendo as substituições das importações. Com terras e mão de obra, ela impulsionou um mercado de manufaturas, que aos poucos foram substituindo as importações, e também gerando os primeiros núcleos urbanos do país. a partir da crise de 1929 a novidade que Furtado destaca é que o governo da época defendeu os interesses das classes dominantes agroexportadoras, quando o preço do café caiu no exterior, o governo desvalorizou a nossa moeda para que os preços ainda mantivessem estáveis para os produtores. Nesse sentido a produção era estimulada a operar, mantendo os empregos, pagando salários, comprando máquinas, enfim impulsionando o mercado interno. Além disso, essa mesma medida servia para aumentar os preços de produtos importados, gerando um crescimento interno da indústria, se tornou mais vantajoso produzir no Brasil do que importar. Nesse episodio Furtado (1959), mostra como essa atuação do estado foi de extrema importância para o país. A alta da taxa cambial reduziu praticamente à metade o poder aquisitivo externo da moeda brasileira [...]. Esta situação permitira um amplo barateamento relativo das mercadorias de produção interna, e foi sobre a 2074 base desse novo nível de preços relativos que se processou o desenvolvimento industrial dos anos trinta (FURTADO, 1997, p. 204). O efeito disso foi que conforme a produção e a economia cresciam (crescimento que ocorreu de forma expressiva na década de 30), diminuía as importações: [...] nos anos trinta o desenvolvimento da economia teve por base o impulso interno e se processou no sentido da substituição de importações por artigos de produção interna (FURTADO, 1997, p. 215). Na obra A Economia Brasileira (1954), Furtado também valoriza a importância desse ciclo do crescimento interno. Segundo ele, à medida que a economia industrial aumenta sua produtividade, o poder de compra da coletividade também aumenta. Esse aumento de renda se distribui em todos os participantes do processo produtivo e provoca um crescimento na procura por artigos de consumo como alimentos e tecidos. O empresário tem papel fundamental, pois é ele que intervém na produção artesanal e logra expandi-la. Propiciando trabalho a artesãos e assalariados que passam a ganhar mais e também consumir mais. Surge uma expansão econômica em praticamente todos os setores, que é o mercado interno. Com o aumento da organização feita pelo empresário sob os artesãos há um aumento de produção, a cidade crescerá, aumentando o mercado interno. Considerações finais Após ser feito tais levantamentos, conclui-se que Furtado se tornou um grande marco do pensamento econômico brasileiro, sua obra além de influenciar os cursos de economia também se tornou de extrema importância para o campo da Historia, já que foi esse campo o economista utilizou para entender o porquê do atraso brasileiro. O economista também acreditava que a industrialização era algo a ser realizado pelo estado, cabia a ele organizar um processo de construção que vinculasse o desenvolvimento agrícola, industrial e tecnológico. Essas idéias de Furtado vinham principalmente da Cepal, que acreditava que os problemas da America Latina possuiam características semelhantes (MEDEIROS, S/D). 2075 Na obra Formação econômica do Brasil, Furtado destaca a questão dos ciclos econômicos que ocorreram no país desde o período da colonização até o ciclo do café, que segundo ele foi nele que se fundaram as primeiras indústrias internas e as bases econômicas que perduram até hoje, e ele ainda argumenta que isso só se tornou possível porque o governo da época tomou medidas que permitiram que a produção ainda continuasse atraente para a economia brasileira. Portanto o pensamento furtadiano trata-se de um intervencionismo estatal realizado de maneira estrutural e em pontos estratégicos da economia (MEDEIROS, S/D). Furtado (1959) utilizou a História para entender o que gerou o atraso econômico brasileiro, foi esse resgate que tornou possível Furtado entender os problemas estruturais que ocorrem no passado do país e que ainda refletiam em conseqüências naquele momento. Além da importância na economia, “Formação Econômica do Brasil” se tornou uma referencia na área da História. E através dessa análise, de certa forma, o autor justificou suas idéias intervencionistas, pois mostrou, em alguns pontos, o sucesso de medidas intervencionistas na economia no decorrer da historia, ou seja, partiu de uma análise historiográfica para justificar sua teoria. Referencias Bibliográficas ALENCAR, José Almino. Caderno do Desenvolvimento. Rio de Janeiro, V. 6, N. 9, P. 445-452, jul-dez. 2011. BIELSCHOWSKY, R. Formação Econômica do Brasil: uma obra-prima do estruturalismo cepalino. Revista e Economia Política, vol.9, n°4, outubrodezembro/1989. BIELSCHOWSKY, Ricardo. 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