Artigo de Revisão Desmame Ventilatório Ventilator Weaning Tainah R. Bittar 1, Paula A. Tinazo1 , Giulliano Gardenghi2 Resumo Introdução: O desmame ventilatório pode ser entendido como a passagem da respiração artificial para a espontânea. Nos dias atuais este processo é um desafio e uma questão importante para os profissionais da saúde atuantes em Unidade de Terapia Intensiva. Objetivos: A prática clínica revela a necessidade da elaboração de critérios para criar técnicas eficazes para o desmame ventilatório, revertendo a prática empírica para a imposição da ciência. Métodos: Foi levantado informações de livros, artigos e sites científicos, afim de avaliar as técnicas eficazes e não eficazes do desmame ventilatório. Resultados: Alguns estudos relatam sobre a importância da padronização de protocolos de desmame dentro das UTI's, visando a diminuição da incidência de complicações e devido ao percentual de pacientes que tem falência na extubação. Conclusões: Verificou-se a utilização de novas estratégias e o uso de protocolos no processo de desmame ventilatório, no intuito de beneficiar pacientes e estabelecer meios mais seguros para os profissionais envolvidos. Descritores: Desmame, Ventilação mecânica, Unidade de Terapia Intensiva. Abstract Introduction: The ventilator weaning can be understood as the transition from artificial respiration to spontaneous ventilation. Nowadays, this process is a challenge and an important issue for health professionals that work in Intensive Care Units. Objective: The clinical practice indicates the necessity of developing criteria to create effective techniques for ventilator weaning, reversing the empirical practice for the imposition of science. Methods: Information was researched in books, articles, and scientific sites, in order to evaluate effective and non- effective techniques of ventilator weaning. Results: Some studies report on the importance of standardization of weaning protocols within the ICUs, in order to reduce the incidence of complications and percentage of patients who fail on airway extubation.. Conclusion: Here is checked the use of new strategies and the use of protocols in the ventilator weaning process, in order to benefit patients and to establish safer means for involved professionals. Keywords: Weaning, Mechanical ventilation, Intensive Care Unit. 1 1. Fisioterapeuta, Graduada pela Universidade Paulista UNIP – GO, Especialista em Fisioterapia Hospitalar pelo CEAFI Pós Graduação/GO. 2. Fisioterapeuta, Doutor em Ciências pela FMUSP, Coordenador Científico do Serviço de Fisioterapia do Hospital ENCORE/GO e Coordenador Científico do CEAFI Pós Graduação/GO. Introdução Desmame é definido como o processo de transição da ventilação artificial para a respiração espontânea nos pacientes que permaneceram em ventilação mecânica invasiva por um tempo superior a 48 horas.1 O advento dos ventiladores mecânicos foi um marco no tratamento da insuficiência respiratória aguda(IRpA). Porém,de 5 a 30% dos pacientes que precisam da ventilação mecânica evoluem com alguma dificuldade para restaurar a autonomia ventilatória,e podem permanecer em VM por tempo prolongado.2 Um dos objetivos do suporte ventilatório mecânico é reduzir o trabalho desenvolvido pela musculatura respiratória.3 Além de reduzir o trabalho respiratório,uma boa interação entre paciente e o ventilador é fundamental para alcançar a ventilação e a oxigenação adequadas.4 O impacto econômico proporcionado pela admissão de pacientes que necessitam de suporte ventilatório mecânico (cerca de 55,6%) nas unidades de terapia intensiva (UTI) abrange uma fatia considerável dos gastos com a saúde.4 A aplicação de um protocolo de desmame com rigor científico e um método padronizado pode trazer várias vantagens em relação ao desmame empírico. Dentre essas vantagens destacam-se a redução significativa no tempo de desmame, redução na relação entre tempo de desmame e tempo total de ventilação mecânica, diminuição dos índices de insucessos e re-intubações, diminuição da mortalidade, menor tempo de internação na unidade de terapia intensiva e de internação hospitalar, conseqüentemente redução dos custos hospitalares.5 O processo de desmame da VM passa a ser então, ainda mais desafiador, e demanda uma ação conjunta e interativa de toda a equipe de profissionais envolvidos nos cuidados dos pacientes, no sentido de identificar as possíveis causas associadas às falhas e estabelecer estratégias para oferecer a autonomia ventilatória o mais rapidamente possível.6 2 Métodos Esta revisão bibliográfica foi baseada em livros e trabalhos escritos em português e inglês. Foram obtidos artigos pesquisados nas bases de dados do LILACS, SciELO, Pubmed e Google Acadêmico, utilizando por referência publicações realizadas entre 1992 e 2011. Palavras-chave utilizadas: desmame, ventilação mecânica, Unidade de Terapia Intensiva. Objetivou-se analisar as estratégias mais eficazes de desmame ventilatório e seus resultados a fim de diminuir o grande índice de falhas e insucessos que existe neste contexto. Revisão da literatura Atualmente o processo de desmame continua sendo um desafio e uma questão importante para os vários profissionais da equipe multidisciplinar que fazem parte do cuidado com paciente em estado crítico nas Unidades de Terapia Intensiva.9 Neste sentido, o III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica diz que retirar o paciente da ventilação mecânica pode ser mais difícil que mantê-lo. Além disso, observa-se que a descontinuidade mal sucedida da ventilação mecânica pode levar a reintubação ocasionando riscos notavelmente maiores de morbimortalidade do que os pacientes que são extubados com sucesso.1 Goldwasser e colaboradores (2007), relataram os fatores a serem avaliados antes da extubação e a condição necessária para o início do processo de desmame. O primeiro fator a ser avaliado é a reversão ou controle do fator que motivou a VM; após, deve-se avaliar a troca gasosa, assim como a estabilidade hemodinâmica do paciente. Fatores como o nível de consciência, esforço inspiratório, balanço hídrico, eletrólitos séricos e intervenção cirúrgica próxima também compõem os itens a serem avaliados.1 Segundo Gomes et al (2010), o protocolo de extubação na unidade do Hospital Clínico de Barcelona obedece a vários critérios. A ventilação Mecânica em modo assistido-controlado ou pressão de suporte é usada de acordo com a preferência e tolerância do doente. Seguidamente, para iniciar o desmame da ventilação mecânica realiza-se a prova de ventilação espontânea com tubo T com suporte de oxigênio. Para isso, o doente deve apresentar correção da hipoxemia arterial (PaO2 > 60mmHg com FiO2 ≤ a 0,4 e PEEP ≤ a 5 cmh2O), ausência de febre ou hipotermia, concentração de hemoglobina ≥ a 70g.L -1 , hemodinâmica estável, e 3 deve estar em estado de alerta e pronto para comunicar. A gasometria é realizada antes e no final do teste de respiração espontânea.8 A falha na prova com o tubo em T acontece quando há presença ou persistência de um dos seguintes critérios: frequência respiratória > 35 ipm, SaO2 < 90% com FiO2 ≥ a 0,4, frequência cardíaca > 140 ou < 50 bpm, pressão arterial sistólica > 200 ou < 70 mmHg, agitação, perda da consciência, sudorese, fadiga de músculos respiratórios ou aumento do trabalho respiratório com uso de musculatura acessória, respiração paradoxal e retração dos espaços intercostais. Se durante os 30 a 120 minutos de prova de ventilação espontânea não apresentarem-se sinais de falha acima descritos e se o paciente tem um estado mental adequado, tosse adequada e boa capacidade de expectorar, então a prova é considerada sucesso e o indivíduo é extubado. Pelo contrário, se um dos sinais aparecer durante este período, então o paciente é reconectado ao ventilador e novas provas serão realizadas nos dias seguintes.1,8 A falha de extubação tem etiologia distinta da falha do desmame da ventilação mecânica, estando associada a comprometimentos das vias aéreas superiores, tais como laringoespasmo, secreções abundantes, tosse ineficaz, etc.1,9 Dessa forma, índices de desmame da ventilação mecânica apresentam uma limitada acurácia em predizer a falha de extubação.10 Testes para avaliar a extubação, como o cuff leak test (avaliando a fuga aérea após a desinsuflação do balonete) geralmente não são recomendados para o uso rotineiro.1,11 A falha de extubação está associada ao aumento do tempo de VM, do tempo de internação e da mortalidade, principalmente se a reintubação for retardada.9,10 Tobin e colaboradores propuseram método prático, eficiente e não-invasivo para obtenção de indicador da previsão do sucesso ou insucesso no desmame do ventilador mecânico. Esse indicador foi denominado índice de respiração rápida e superficial (IRS ou índice de Tobin) e estabelece relação fisiológica entre a freqüência respiratória (f) e o volume corrente expirado (VCE) expresso em L.min-1. A lógica desse índice está no fato de que quanto melhor a complacência e maior a força inspiratória, associadas à adequada troca gasosa e menor freqüência respiratória, maior a probabilidade de sustentar a ventilação espontânea indefinidamente.12 Embora a precisão desse índice seja melhor do que os demais testes de extubação, foram observados 20% de resultados falsos-positivos, isto é, a 4 relação f/VCE prediz sucesso na extubação, porém o paciente não consegue manter autonomia ventilatória adequada, necessitando de reintubação, ou, então, apresenta complicações clínicas relacionadas com o processo de extubação.13 Para pacientes que evoluem com desmame difícil, várias estratégias podem ser adotadas para progredir o desmame da ventilação mecânica.1,10 Entre essas estratégias destacam-se: testes diários de respiração espontânea (TRE), desmame gradual da PSV, Ventilação Não Invasiva com pressão positiva, tempos progressivos de respiração espontânea em “tubo T”, traqueostomia, mobilização e treinamento de músculos respiratórios e periféricos e ventilação pós-UTI.10 Em pacientes que apresentam dificuldades em tolerar TRE consecutivos, o desmame gradual com PSV é uma alternativa bastante interessante. A maioria dos protocolos segue o fluxo de redução progressiva e gradual da PSV (2-4cmH2O) com manutenção de padrão ventilatório confortável com Vt > 5mL/kg, freqüência respiratória (FR) < 35rpm (índice de respiração superficial – IRS <100) ou até um valor de 7 cmH2O (suficiente para vencer a resistência do circuito do ventilador e da via aérea artificial) sustentados por mais de duas horas, o que representa uma situação de autonomia ventilatória.14 A Ventilação Não Invasiva por Pressão Positiva (VNI) consiste na entrega de gás pressurizado nas vias aéreas, por meio de uma interface que não invade o paciente, sob a forma de máscara nasal, facial, fullface ou capacetes especiais, aumentando a pressão transpulmonar, e inflando os pulmões.15 Ela pode ser usada no desmame como uma modalidade alternativa em pacientes que não toleram a prova de ventilação espontânea inicial, como opção de tratamento em doentes que foram extubados mas desenvolveram IRA dentro de 48 horas e como tratamento profilático após a extubação em pacientes com alto risco de reintubação mas que não desenvolveram IRA.2 O período de tempo em que deve ser administrada a VNI varia de acordo com a eficácia clínica.8 A traqueostomia pode proporcionar vários benefícios aos pacientes que evoluem com dificuldades de desmame, como por exemplo: facilitar o manejo das vias aéreas, melhorar o conforto e a comunicação, reduzir o trauma de orofaringe, facilitar a transição para alimentação oral, permitir maior mobilidade para realização da fisioterapia motora e facilitar o desmame ventilatório.16 Embora a traqueostomia possa trazer benefícios citados, o seu uso também pode gerar efeitos adversos, 5 como o risco de deslocamento, obstrução e decanulação, além do prejuízo no reflexo de deglutição e maior risco de estenose traqueal tardia.2 Os pacientes em desmame difícil podem se beneficiar com períodos intermitentes e progressivos de respiração espontânea por meio da “peça T” ou máscara de traqueostomia ligada a uma fonte de oxigênio umidificada.1 Entre os períodos de respiração espontânea, deve-se oferecer repouso efetivo para a musculatura ventilatória por meio do ajuste de valores confortáveis de PSV. Em tese, os pacientes que suportam ficar mais de 30-120 minutos sob respiração espontânea estão independentes da VM; porém, a efetiva autonomia ventilatória só pode ser considerada após 48 horas de respiração espontânea, excetuando-se os pacientes em ventilação mecânica prolongada.1,17 Martin e colaboradores avaliaram o impacto da reabilitação de corpo inteiro em pacientes crônicos na ventilação mecânica, os quais iniciavam com exercícios de controle de tronco, exercícios resistidos e ergômetros de membros superiores e inferiores. Quando o paciente apresentasse condições de permanecer 2 horas em respiração espontânea, também era iniciado o treinamento muscular respiratório. Durante o programa de reabilitação, os pacientes foram avaliados pelos escores de força de MMSS e MMII e pelo score de independência funcional (MIF). Os autores observaram que a reabilitação de corpo inteiro melhorou a força motora e as variáveis funcionais, sendo um recurso importante no desmame de pacientes em ventilação mecânica prolongada. A força de MMSS foi um preditor para tempo de desmame nesses pacientes, uma vez que o aumento de 1 ponto no escore de força para MMSS reduziu em torno de 7 dias o tempo de desmame da VM. Os benefícios da reabilitação são sempre bem aplicados em pacientes com dificuldades graves na retirada da VM, desde que esses pacientes tenham diminuição de força e do estado funcional.18 A melhora na qualidade dos cuidados agudos destinados a pacientes críticos tem contribuído para o surgimento da chamada doença crítica crônica, caracterizada por disfunção respiratória e ventilação mecânica prolongada. Esse fato tem encorajado a formação de equipes multidisciplinares destinadas ao cuidado de pacientes submetidos à ventilação mecânica prolongada e a criação de ambientes especializados no desmame e na facilitação da VM crônica.19,20 Os principais objetivos das Unidades de Cuidados Crônicos (UCC) são propiciar um ambiente 6 adequado para a reabilitação dos pacientes portadores de disfunção respiratória e reduzir os custos relacionados à ventilação mecânica prolongada. Nessas unidades a taxa de sucesso no desmame é acima de 50%, enquanto a taxa de mortalidade situa-se abaixo de 40%.20 Várias estratégias vem sendo desenvolvidas a fim de facilitar o desmame, dentre elas a utilização de protocolos a fim de facilitar a identificação dos pacientes que são capazes de serem liberados da VM.22 Marelich e colaboradores avaliaram o efeito de um único protocolo de desmame ventilatório em uma UTI geral (clínica e cirúrgica) em relação ao tempo de VM e a incidência de pneumonia associada a ventilação mecânica. Eles relataram a evidência do protocolo em reduzir a duração do suporte ventilatório (de 124 para 68 horas), sem efeitos adversos na evolução clínica do paciente. Além disso, indicaram que o protocolo de desmame foi responsável pela redução de 50% dos casos de pneumonia associada à ventilação mecânica.22 Da mesma forma, Dries e colaboradores mostraram que a utilização de protocolo de desmame reduz o uso da VM em dias, assim como de pneumonia em pacientes cirúrgicos internados na UTI.23 Piotto et al (2011) realizaram um estudo que avaliou de forma randomizada o uso de protocolo de desmame em cardiopatas, no qual a aplicação de protocolo específico baseado no TRE para o desmame da VM foi superior ao desmame realizado sem padronização, apresentando menor tempo de desmame e menores taxas de reintubação.24 Como protocolo de desmame, Ferrer et al (2003) defendem que a VNI deve continuar a ser administrada até que haja resolução da insuficiência respiratória com SaO2 > 90% com FIO2 ≤ a 40% sendo retirada gradualmente. Outros estudos referiam usar períodos intermitentes de VNI separados por períodos de respiração espontânea logo após a extubação. No entanto, apenas nos estudos usando a VNI o maior tempo possível logo após a extubação apresentaram melhoras dos pacientes.8,25 A fisioterapia apresenta-se como parte integrante no tratamento dos pacientes internados na UTI. Estudos demonstram a importância da participação dos fisioterapeutas na seleção de possíveis pacientes aptos à interrupção da VM nos quais foram evidenciados a redução no tempo de VM e o aumento na taxa de sucesso no desmame.26 A atenção em relação à VM poderá estender-se desde o período anterior à intubação, em que o profissional irá atuar no ajuste do ventilador mecânico, na evolução e no manejo desse paciente, assim como na avaliação e na 7 programação do suporte ventilatório.14 O fisioterapeuta, para que faça parte deste contexto, necessita de educação especializada para fazer frente aos avanços dos cuidados intensivos e definir a sua posição neste serviço.27 Norremberg e Vincent (2000) relatam que o ajuste e o desmame da ventilação mecânica invasiva realizada por fisioterapeutas varia de país para país. Em São Paulo, a maioria dos fisioterapeutas apresentam maior grau de autonomia em relação ao ajuste da ventilação mecânica invasiva e indicação e execução da VNI.28 Na Europa, o fisioterapeuta espera pelas instruções médicas.27,28 Conclusão O processo de desmame atualmente continua sendo complexo, porém vários estudos e estratégias estão sendo realizados a fim de diminuir o grande índice de falhas e insucessos em desmames ventilatórios. O uso profilático da VNI, o início precoce de mobilização no paciente e a criação das unidades de cuidados especiais são estratégias que devem ser utilizadas para facilitar e reduzir o tempo de desmame. Verifica-se também que já são utilizados protocolos no processo de desmame ventilatório, no intuito de beneficiar pacientes e estabelecer meios mais seguros para os profissionais envolvidos neste processo. A fisioterapia tem exercido um papel muito importante tanto na reabilitação quanto no processo de evolução do desmame dos pacientes da unidade de terapia intensiva, tendo cada vez mais reconhecimento neste trabalho, principalmente no Brasil. Referências 1- .Goldwasser R, Freitas EE, Saddy F, Amado V. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica: Desmame da ventilação mecânica. J Bras Pneumol. 2007;33(2):128-36. 2- Boles JM, BionJ, Connors A, Herridge M, March B, Melot C,et al. Weaning from mechanical ventilation. Eur Respir J.2007;29(5):1033-56. 3- Jolliet P, Tassaux D. Clinical review:patient-ventilator interaction in chronic obstructive pulmonary disease. Crit Care.2006;10(6):236. 4- Damasceno MP, David CM, Souza PC, Chiavone PA, Cardoso LT, Amaral JL, et al. Ventilação Mecânica no Brasil. Aspectos Epidemiológicos. 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