Olá amiguinhos! 6ª série Estou encaminhando atividades referentes ao dia 24-08. EXPERIÊNCIA página 04 para o dia 31-08 no caderno. No dia 24-08 começamos a falar sobre os fungos (quem são, suas características, utilidades e principalmente na medicina o uso dos fungos, fomos até a página 06). Como já expliquei a experiência em sala: Fazer a mesma, lembrando que pode ser feita (a experiência) em um pires ou garrafa pet. Você desde o dia 21-08 já deveria ter achado um material para embolorar. Lembra? Atenção sempre: Não respirar próximo aos bolores. Ler para recordar! FUNGOS No reino fungi é onde ficam os fungos, organismos geralmente macroscópicos (que podem ser vistos à olho nu), eucariontes, heterótrofos. Os representantes mais conhecidos são o bolor de pão, mofo, orelha de pau, leveduras e o cogumelo. Estrutura Os fungos são compostos por Hifas, que são filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Este, se estande até o alimento, e realiza a absorção de seus nutrientes. Os Fungos geralmente possuem paredes celulares feitas com quitina e outros materiais. Alguns fungos que vivem no interior do solo capturam vermes e outros pequenos animais. Alimentação Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, e consequentemente, não produzem seu próprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual a uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas. Existem dois nichos ecológicos para os fungos: decompositores e parasitas. A diferença entre os dois é que os parasitos se fixam em organismos vivos, enquanto os decompositores se fixam em organismos mortos. Os parasitas ainda podem ser insectívoros ou helmintívoros, respectivamente, comedores de insetos ou minhocas. O primeiro, libera uma substância pegajosa à sua volta, onde moscas e pequenos insetos ficam presos e são digeridos pelas exoenzimas. O segundo, o fungo libera substâncias tranqüilizantes que imobilizam as minhocas. Na Medicina e saúde "É um milagre!" Maria Ramos Imagine uma descoberta que possibilitasse a cura de várias doenças fatais e que permitisse salvar a vida de milhões de pessoas de uma só vez. Pensou? Pois essa descoberta já aconteceu! A penicilina é um remédio tão fantástico que seus efeitos chegaram a ser comparados a um milagre. A penicilina foi o primeiro antibiótico usado com sucesso no tratamento de infecções causadas por bactérias. A palavra antibiótico vem do grego e significa contra a vida – não contra a nossa vida, mas contra a vida das bactérias, é claro. Alexander Fleming, o descobridor da penicilina, (em destaque) na Fiocruz em 1950. Antes do desenvolvimento da penicilina, muitas pessoas morriam de doenças que, hoje, não são mais consideradas perigosas. Só para você ter uma ideia, apenas machucar-se num prego, por exemplo, poderia, eventualmente, levar à morte. Durante a Segunda Guerra Mundial, a penicilina salvou a vida de milhões de soldados feridos nos campos de batalha. Graças aos antibióticos, doenças como pneumonia, sífilis, gonorreia, febre reumática e tuberculose deixaram de ser fatais. Hoje, sabe-se que a penicilina que já salvou tantas vidas também pode provocar reações alérgicas sérias em algumas pessoas e, inclusive, levar à morte. Apesar disso, a penicilina ainda é o antibiótico mais usado em todo o mundo. A descoberta Alexander Fleming foi o cientista que descobriu a penicilina. A descoberta aconteceu em 1928, enquanto o pesquisador trabalhava num hospital de Londres, na Inglaterra, em busca de uma substância que pudesse ser usada no combate a infecções bacterianas (causadas por bactérias). Fleming havia trabalhado como médico em hospitais militares durante a Primeira Guerra Mundial e, por isso, sabia o quanto era urgente produzir esse medicamento. Em suas pesquisas, Fleming fazia o que os cientistas chamam de cultura, ou seja, colocava bactérias numa placa cheia de nutrientes, em condições ideais para elas crescerem e se multiplicarem, a fim de poder observá-las. Um dia, o pesquisador saiu de férias e esqueceu, em cima da mesa no laboratório, placas de cultura de uma bactéria responsável, na época, por graves infecções no corpo humano: a Staphylococcus aureus. Ao retornar, semanas depois, percebeu que algumas dessas placas estavam contaminadas com mofo, algo bastante comum. Fleming estava prestes a lavar as placas, quando Merlin Pryce, seu antigo assistente, entrou no laboratório e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes e então percebeu que, em uma das placas, havia uma área transparente ao redor do mofo, indicando que não havia bactérias naquela região. Aparentemente, o fungo que tinha causado o mofo estava secretando uma substância que matava as bactérias. Fleming identificou esse fungo como Penicillium notatum e, por isso, chamou a substância produzida por ele de penicilina. Posteriormente, descobriu-se que a penicilina matava também outros tipos de bactérias, e o melhor: ela não era tóxica para o corpo humano, o que significava que poderia ser usada como medicamento. Produção em larga escala Devido às dificuldades de se Fungo da penicilina produzir penicilina em quantidade suficiente para ser usada no tratamento de pacientes, inicialmente, a descoberta de Fleming não despertou maior interesse na comunidade científica. Foi somente com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, que dois cientistas, Howard Florey e Ernst Chain, retomaram as pesquisas e conseguiram produzir penicilina com fins terapêuticos em escala industrial. Assim, estava inaugurada uma nova era para a medicina - a era dos antibióticos. Por suas pesquisas, Fleming, Florey e Chain receberam, em 1945, o Prêmio Nobel de Medicina. Durante algum tempo, acreditou-se que os antibióticos decretariam o fim das mortes humanas provocadas por infecções bacterianas. Entretanto, atualmente, sabe-se que, de tempos em tempos, surgem novas bactérias resistentes aos antibióticos e, assim, esses medicamentos perdem o efeito. O uso indiscriminado de antibióticos, tanto por médicos quanto por pacientes, contribuiu, em muito, para o aparecimento de bactérias super-resistentes. Os erros mais comuns que as pessoas cometem são tomar antibióticos para doenças não bacterianas, como a maior parte das infecções de garganta, gripes ou diarreias, e interromper o tratamento antes do prazo recomendado pelo médico. ATIVIDADE NO CADERNO para o dia 31-08 : Registre, no caderno, as conclusões a que você chegou. a - Você já ouviu falar em penicilina? b - Alguma vez já precisou tomar penicilina ou conhece alguém que precisou tomar esse medicamento?Explique. c - Ao ler acima o texto, você nota que Penicillium é um fungo que pode matar bactérias. Qual a importância desse fato para a medicina? Responder na apostila: páginas 7 e 8 os exercícios 1 a 3. Você pode ter dúvidas! Caso tenha entre no meu MSN e estarei a sua disposição. Boa Semana! Não deixe de fazer os exercícios, pois eles serão importantes para o desenvolvimento das atividades no decorrer do trimestre.