Reação antigeno-anticorpo

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Reação antígeno-anticorpo
Profª. Dra. Kelly Cortes Fonseca
Antígeno
São substâncias que estimulam a produção
dos anticorpos
Reagem especificamente com eles.
•
•
•
•
•
Células
Esporos
Vírus
Proteínas
Polissacarídeos
• Imunogenicidade
• Antigenicidade
IMUNOGENICIDADE
• Capacidade de ser reconhecido pelos linfócitos T e/ou B e
desenvolver uma resposta imunológica.
ANTIGENICIDADE
• Capacidade de reagir com os produtos específicos dos
linfócitos
ANTICORPOS
TCR
RESPOSTA IMUNE
HAPTENOS
Pequena
molécula que
pode agir como
um epítopo e
interagir com
anticorpos, mas
não consegue
ativar a resposta
imune.
V ANTIGENICIDADE
X IMUNOGENICIDADE
MOLÉCULAS CARREADORAS
Miguel JS Bortolini
Epítopos ou Determinantes Antigênicos
São porções do antígeno que reconhecem as regiões
específicas dos anticorpos ou TCR´s.
Uma única molécula antigênica normalmente possui
vários epítopos diferentes.
Anticorpo
São glicoproteínas produzidas quando a
células de defesa reconhecem a presença de
um antígeno.
Fab
Fc
Reação antígeno-anticorpo
AFINIDADE DO ANTICORPO
Acs de alta afinidade reconhecem uma grande
porção do determinante antigênico
Acs de baixa afinidade reconhecem uma
pequena parte da estrutura do determinante
antigênico, podendo estes anticorpos reagirem
com outras moléculas que tenham estrutura
semelhante, porém com menor afinidade, isto é,
podendo dar REAÇÃO CRUZADA.
Afinidade x Avidez
Reatividade cruzada
Habilidade de um sítio de combinação de
anticorpo em particular de reagir com mais de
um determinante antigênico
Habilidade de uma população de moléculas de
anticorpos de reagir com mais de um
antígeno.
Aparecem porque o antígeno envolvido na
reação cruzada compartilha um mesmo
epítopo com o antígeno imunizador.
Reação cruzada do AC anti-insulina de vaca
Posição dos aa da cadeia A da insulina
ESPÉCIE
8
9
10
reação
Vaca
Ala
Ser
Val
+
Carneiro
Ala
Gly
Val
+
ESTÁGIOS DA REAÇÃO ANTÍGENO ANTICORPO
1° ESTÁGIO
Consiste na ligação dos grupos reativos da molécula antigênica
com um ou os dois sítios de combinação da molécula de anticorpo
Ac IgG ligando-se a um Ag de superfície da hemácia.
Ac
IgG ligando-se a um Ag de superfície
da hemácia
ESTÁGIOS DA REAÇÃO ANTÍGENO
ANTICORPO
2° ESTÁGIO
É representada pela visibilização direta ou
com o auxílio de lupas, de precipitação ou
de aglutinação.
Reação de Aglutinação
* Caracteriza-se
pela formação de agregados, como
resultado da interação de Ag particulados e Ac
específicos.
* Pode ocorrer tanto com partículas que apresentam
determinantes antigênicos naturais em sua superfície,
como em partículas inertes ou células que são recobertas
com Ag.
* São muito fáceis de ser executadas e de grande
praticidade na rotina laboratorial.
* Possuem a desvantagem de possibilitar a avaliação das
amostras
somente
de
forma
qualitativa
ou
semiquantitativa, na rotina laboratorial até o presente
momento.
AGLUTINAÇÃO DIRETA
Exemplo: tipagem sanguínea em lâminas.
1) Adicionar a amostra COMO
de sangue na
placa teste:
FAZER:
1) Adicionar a amostra de sangue na placa teste:
2) Adicionar o reagente (anticorpo anti A, B ou Rh):
3) Adicionar o controle negativo:
4) Misturar:
5) Movimentar levemente a placa teste por dois minutos:
6) Fazer a leitura do resultado:
negativo
positivo
Um resultado positivo é indicado por uma aglutinação visível
(aglomeração dos eritrócitos na placa teste), como ilustrado
acima.
ESTÁGIOS DA REAÇÃO ANTÍGENO
ANTICORPO
3° ESTÁGIO
São a expressão da interação Ag/Ac;
às vezes são úteis ao organismo,
porém podem ser verificadas por seus
efeitos deletéricos.
Exemplo: Transfusão de hemácias em
transfusões incompatíveis.
IMPORTÂNCIA DA PESQUISA DE ANTICORPOS NO
DIAGNÓSTICO INDIVIDUAL
Elucidar processos patológicos com
sintomas e sinais clínicos confundíveis (
Toxoplasmose, Rubéola, Sífilis secundária
Hepatite B e C);
Diferenciar a fase da doença;
Diagnosticar Doença Congênita;
IMPORTÂNCIA DA PESQUISA DE ANTICORPOS NO
DIAGNÓSTICO INDIVIDUAL
Selecionar doadores de sangue;
Selecionar doadores e receptores
de órgãos para transplantes;
IMPORTÂNCIA DA PESQUISA DE ANTICORPOS NO
DIAGNÓSTICO INDIVIDUAL
Avaliar a eficácia da terapêutica e a
suspensão da terapêutica;
Avaliar a imunidade específica
naturalmente adquirida ou
artificialmente induzida;
Verificar o agravamento da patologia.
IMPORTÂNCIA DA PESQUISA DE ANTICORPOS EM
INQUÉRITOS SOROEPIDEMIOLÓGICOS
Estabelecer a prevalência da doença;
Verificar a erradicação da doença;
Verificar a reintrodução de novos casos
em áreas consolidadas.
IMPORTÂNCIA DOS TESTES SOROLÓGICOS NA
PESQUISA DE ANTÍGENOS
Como critério de cura;
Na definição da etiologia da doença;
Na seleção de doadores de sangue;
Em inquéritos epidemiológicos.
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