CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DO ORGASMO FEMININO Adriana de Campos Meiado*, Patrícia Pelegrina Rosseto**, Talita Soares***, Tatiane Chiosi***, Thamires Nunes Clavero*** RESUMO O presente estudo apresenta uma revisão bibliográfica sobre a teoria cognitiva comportamental no tratamento do transtorno do orgasmo feminino. Baseando-se em autores que são referências sobre o assunto, as disfunções sexuais femininas, no caso anorgasmia, que será abordada no estudo, são classificadas em: Primária; Secundária; Situacional; Transitórias ou Permanentes; e Gerais. Em relação às causas das disfunções sexuais, podem ser relacionadas de origem orgânica ou psicológica, e nesta estão implícitos fatores individuais, interpessoais e psicossexuais. Deste modo, a terapia cognitiva comportamental tem papel fundamental no tratamento da mesma, baseando-se inicialmente no descarte de doenças de ordem fisiológica e posteriormente na utilização de técnicas específicas para o transtorno do orgasmo feminino. Palavras-chave: Anorgasmia; tratamento psicológico; disfunção sexual feminina. SUMMARY The present study shows a literature review on about the cognitive behavioral theory in the treatment of female orgasmic disorder. Based on authors who are references about the subject matter, the female sexual dysfunction, in this case anorgasmia, which will be approached in the study, are classified as: Primary; secondary; situational; Transitional or permanent; and General. In relation to the causes of sexual dysfunction, they may be related of organic or psychological origin, and in this are implicit individual, interpersonal and psychosexual factors. Thus, cognitive behavioral therapy has a fundamental role in the treatment of this disorder, based initially on the discarding of diseases of physiological order and later on the use of specific techniques for the female orgasm disorder. Keywords: Anorgasmia; psychological treatment; female sexual dysfunction, * Psicóloga, doutora em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho. Docente das Faculdades Integradas de Jaú. ** Psicóloga, mestranda no programa de pós graduação no setor de ginecologia da Unifesp. Docente das Faculdades Integradas de Jaú. *** Discente do Curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Jaú. INTRODUÇÃO A Sexualidade Humana, segundo Silva (2001), tem se modificado ao longo dos séculos, de forma a configurar-se neste momento sócio-histórico, direcionada às realizações pessoais de prazer, diretamente relacionada ao orgasmo. Nesse sentido, as relações sexuais ideais são definidas pela presença do orgasmo masculino, em concordância com o feminino, passando-se a esperar das mulheres, no mínimo, um orgasmo, enquanto dos homens, um controle sobre a ejaculação durante a relação sexual; sendo esta, satisfatória para ambos. No entanto, a ausência do orgasmo, implica-se em um problema denominado Disfunção Sexual, que requer tratamento e solução. De acordo com Kaplan (1974), as Disfunções Sexuais são desordens psicossomáticas que impossibilitam o indivíduo de ter coito e/ ou gozar de prazer durante a relação. Nesse mesmo contexto, define-se como a dificuldade que o indivíduo possui em executar determinados comportamentos sexuais considerados comuns, identificado ao menos em uma das quatro fases da resposta sexual humana. Sua etiologia é multifatorial, e pode estar interligada a fatores orgânicos ou psicológicos. As técnicas cognitivas comportamentais possuem grande êxito no tratamento de disfunções sexuais femininas. Sendo assim, o objetivo da teoria cognitiva comportamental, segundo Knapp (2004) é promover a satisfação sexual, conceito multidimensional que engloba aspectos gerais do relacionamento do casal e aspectos específicos da relação sexual. O autor ainda salienta: O principal objetivo da terapia sexual é ajudar o casal a ter uma vida sexual mais satisfatória. Por meio de um programa estruturado, a terapia ajuda os parceiros a identificar o que está gerando e mantendo suas dificuldades e, pelas técnicas empregadas sugere caminhos para superá-las (KNAPP, 204, p. 345). É importante lembrar que a terapia cognitiva segundo Knapp (2004) baseia-se na premissa de que a inter-relação entre cognição, emoção e comportamento está implicada no funcionamento normal do ser humano e, em especial, na psicopatologia, focalizando assim seu trabalho em identificar e corrigir padrões de pensamentos conscientes e inconscientes (que não estão imediatamente acessíveis à consciência). Por isso a técnica é diferente do comportamentalismo que enfatiza o determinismo ambiental, já a terapia cognitiva comportamental propõe que a testagem da realidade seja dirigida ao pensamento do paciente, e não ao seu comportamento encoberto. O tratamento das disfunções sexuais femininas, em especial anorgasmia que será focada no presente trabalho, para Knapp (2004) inicialmente se faz necessário descartar fatores de ordem fisiológica, neurológica ou farmacológica como sendo o causador da disfunção, sendo que em seguida a paciente dará início a terapia. O terapeuta após a avaliação e anamnese realizada explicará para a paciente as possíveis causas da disfunção. SEXUALIDADE FEMININA: HISTÓRIA E CONTEMPORANEIDADE Ao se falar sobre sexualidade é imprescindível que se compreenda todos os aspec- tos que a mesma abrange, bem como sua construção e o modo como ocorre. Neste sentido é importante destacar o papel da família na construção da sexualidade e na educação sexual de seus membros. Seixas (1998) define educação como um processo de influência recíproca, onde as pessoas envolvidas neste processo vão se modificando entre si. Para Seixas (1998) a primeira escola do indivíduo é o lar; o primeiro meio de contato social e de aprendizado, de acordo com o autor a família fornecerá padrões duradouros de comportamento a seus membros, tendo papel fundamental na preservação de costumes, tabus e mitos concernentes a educação e repressão sexual. Seixas (1998) afirma que na família a criança aprenderá valores sexuais e estes valores contribuirão para a formação de sua ideologia e prática sexual. Ainda falando sobre educação sexual, comumente a sexualidade dos filhos desperta nos pais emoções com as quais os mesmos não possuem facilidade em lidar e algumas de suas atitudes podem de algum modo comprometer a educação sexual da criança. Atitudes como desviar o olhar diante de perguntas concernentes às questões sexuais, dar respostas evasivas, sermões que reprimam a manifestação sexual dos filhos são algumas das condutas que geralmente são seguidas pelas famílias (SEIXAS, 1998). Diversas transformações sociais, históricas e culturais possibilitaram a mulher ocupar novos espaços. Nos anos 60 ocorre a comercialização da pílula anticoncepcional e o dispositivo intra-uterino DIU é desenvolvido. Na mesma década William H. Masters e sua esposa Virginia E. Johnson publicaram o livro “A resposta sexual humana”, generalizando a consciência de ser necessário dar à sexualidade uma abordagem científica e sem preconceitos (SEIXAS, 1998). Outro marco importante é o movimento hippie, que questionava valores e padrões sociais. Os pertencentes ao movimento hippie pregavam a paz e o amor, rejeitavam a religião cristã por considerá-la a religião dos dominadores, buscavam a expansão da mente e do corpo; praticavam a permissividade sexual consentindo com a prática da sexualidade pré-conjugal e com outras questões consideradas polêmicas como nudez em público, aborto e homossexualidade. O surgimento da pílula anticoncepcional também propiciou uma mudança na vida sexual das mulheres, visto que o sexo passa então a ser praticado não só com finalidade de reprodução, mas também pelo prazer. Esta prática sexual mais livre, no entanto, desencadeou algumas consequências negativas, como maior transmissão de doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS, fomentando o paradoxo entre comportamento sexual mais livre e moralismo social (VIEIRA, et al, 2016). Segundo Zamboni (2008) ao falarmos especificamente sobre a sexualidade da mulher, observa-se que mudanças significativas têm ocorrido nas últimas décadas, mostrando a possibilidade de reconstruir e reelaborar valores morais e sexuais, abandonando um passado de repressão histórica. TRANSTONO DO ORGASMO FEMININO O Orgasmo, segundo Redelman (2006 apud OLIVETI, 2009), caracteriza-se como um fenômeno complexo que ocorre no organismo do ser humano durante a atividade sexual, envolvendo o Sistema Nervoso Central e o Periférico, assim como as respostas sensório-motoras dos órgãos envolvidos. Pela medula descem as conexões nervosas e, através do sistema simpático e parassimpático, provocam alterações em todo o organismo do indivíduo. Trata-se de um movimento repentino, espasmo, contração, onda de excitação sexual (RODRIGUES, 2014). Dessa forma, a resposta orgástica, de acordo com Meston (2004 apud OLIVETI, 2009) ocorre após adequado envolvimento durante a relação sexual, desejo e excitação eficaz, persistindo o estímulo. Disfunções sexuais, segundo o DSM – V, se caracterizam como alterações no processo próprio do ciclo de resposta sexual, provocando sofrimento pessoal ou interpessoal no indivíduo portador. A Disfunção, ou Transtorno do Orgasmo Feminino, portanto, define-se como inibição recorrente ou persistente do orgasmo feminino, se manifestando através de seu retardo ou ausência, após a fase de estimulação e excitação adequada durante a relação sexual. O orgasmo, portanto, não ocorre ou é nitidamente retardado (RODRIGUES, 2004). O transtorno se caracteriza pela dificuldade em atingir o orgasmo e/ou pela intensidade muito reduzida das sensações provenientes do mesmo (APA, 2014). Sendo assim, o Transtorno do Orgasmo Feminino, para Rodrigues (2014) subdivide-se de acordo com as características apresentadas pelas mulheres anorgásmicas, que apresentam: Primário: em momento algum, ao longo de sua vida sexualmente ativa, a mulher pôde experenciar a sensação do orgasmo; seja través do coito ou da masturbação. As portadoras são denominadas de pré-orgásmicas; Secundário: após um período de vida sexual normal, na qual já houve a experiência do orgasmo, por motivos variados, a mulher deixa de obtê-lo; Situacional: a ausência do orgasmo ocorre somente em determinadas situações, por variados motivos, que podem estar relacionados ao parceiro, à estimulação, ao local da atividade sexual, à situação; Absoluto: não há obtenção de orgasmo de maneira alguma, independente da situação, do tipo ou qualidade do estímulo, ou do parceiro. Segundo LoPiccolo e Heiman (1992) muitos fatores influenciam ou contribuem com a manutenção ou desencadeamento da disfunção de orgasmo feminina. Dentre estes, os valores religiosos e morais familiares; pois exercem grande influência na modelagem das atitudes em relação ao sexo, visto que diversas mulheres receberam uma formação ou ensinamento religioso muito severo, deste modo, atribuindo ao sexo a ideia de algo sujo, assunto proibido ou que não deve ser praticado fora do casamento. TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DO TRASNTORNO DO ORGASMO FEMININO A teoria cognitiva criada por Beck, segundo Pereira e Rangé (2011) está baseada nos princípios que salientam as emoções humanas. Deste modo, a forma como o indivíduo interpreta os fatos que ocorrem em seu cotidiano influencia a forma como ele se sente e se comporta em sua vida. Segundo os mesmos autores, o indivíduo que está em pleno sofrimento psicológico tem sua capacidade de percepção de si mesmo, do ambiente e de suas perspectivas futuras, prejudicados pelas distorções de conteúdo de pensamento específicas de sua patologia, criando assim um círculo vicioso na forma de como os fatos de sua vida cotidiana são interpretados. Essas distorções cognitivas influenciam a visão negativa do indivíduo em relação a si mesmo, ao mundo e ao seu futuro. A terapia cognitiva de Beck, pode ser caracterizada segundo Araújo e Shinohara (2002) por ser uma abordagem psicoterapêutica estruturada, de participação ativa entre terapeuta e cliente. Deste modo ambos decidem o conteúdo que será trabalhado nas sessões, se é adequado ou não uma determinada “tarefa de casa” a ser realizada pelo paciente, também ocorre o encorajamento para que as consultas sejam de mutuo acordo, com o objetivo último de dar cada vez mais autonomia para o paciente. A TC é voltada para o presente e baseia-se no Modelo Cognitivo e em técnicas específicas. Para Knapp (2004) a terapia cognitiva comportamental baseia-se na premissa de que a inter-relação entre cognição, emoção e comportamento está implicada no funcionamento normal do ser humano e, em especial nas psicopatologias. Pode-se citar como exemplo que um evento comum do cotidiano pode gerar diferentes formas de sentir e agir em diferentes pessoas, mas não é o evento em si que gera as emoções e sim o que o indivíduo pensa sobre o evento; as emoções e comportamentos são influenciadas pelos pensamentos. Para Kaplan (1974), a terapia do sexo diferencia-se das outras formas de tratamento das disfunções sexuais em duas particularidades, sendo que na primeira os seus objetivos são essencialmente limitados ao alívio do sintoma sexual do indivíduo com a disfunção, e, a segunda, diverge das técnicas tradicionais empregando uma combinação de experiências sexuais prescritas e psicoterapia. O objetivo da terapia é promover a satisfação sexual, conceito multidimensional que engloba aspectos gerais do relacionamento do casal e aspectos específicos da relação sexual. A relevância e a necessidade do processo psicoterápico para as disfunções sexuais são referendadas por estudos epidemiológicos que relatam a alta incidência de disfunção sexual na população (SAVIOLA; TESS, 2004, p. 340). O tratamento psicológico das disfunções sexuais conforme Knapp (2004) já começa nas primeiras sessões. Se faz necessário a utilização da anamnese sexual que irá perdurar ao longo de algumas sessões de avaliação. Nesta anamnese o terapeuta irá identificar os fatores predisponentes, precipitantes e mantenedores das queixas sexuais. A identificação desses fatores irá ajudar o terapeuta a traçar propostas terapêuticas a partir das hipóteses diagnósticas levantadas. Vale salientar que a avaliação é um processo dinâmico e que permeia todo o processo terapêutico; deste modo a cada sessão são coletadas mais informações e as hipóteses são checadas para que as novas propostas terapêuticas sejam elaboradas. Para Kaplan (1974) o principal objetivo no tratamento da anorgasmia é diminuir ou extinguir o supercontrole involuntário do reflexo orgasmático. Esse tratamento consiste em ensinar à paciente a focalizar sua atenção nas sensações premonitórias que estão associadas à função particular do reflexo (sensações eróticas que precedem o orgasmo). Deste modo a paciente precisa aprender a não “interromper” estas sensações premonitórias, mas permitir-lhes que prossigam, livres de controle, até a conclusão natural. Para que o objetivo seja alcançado, a autora propõe uma combinação de procedimentos psicoterapêuticos e de comportamento. A terapia sexual facilita o conhecimento e a solução dos conflitos intrapsíquicos e transicionais que foram a causa originária que fez com que a paciente contivesse seu orgasmo. Conforme Hawton (1997) a fase final da terapia começa quando o casal já superou em grande parte sua dificuldade sexual. O final do tratamento deve ser planejado, sendo necessário preparar o paciente para o encerramento (isto deve ser feito desde o início do tratamento); pode-se também estender as sessões ao final do tratamento, uma vez que o paciente estiver se aproximando do final do programa, para que o mesmo sinta-se mais confiante e supere quaisquer problemas futuros. Também é importante que o terapeuta avalie a eficácia a curto prazo do tratamento, sugerindo uma consulta após três meses do término do tratamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os dados permitiram verificar que desde os primórdios da civilização, a família tem papel fundamental na preservação de costumes, tabus e mitos relacionados a educação sexual, deste modo, desde a infância o indivíduo aprende os valores sexuais relacionados com o meio social em que vive. Desta forma estes valores contribuirão para a formação de sua ideologia e prática sexual. Entende-se que há grande possibilidade que indivíduo cercado de mitos e tabus sobre a sexualidade, tenha alguma disfunção sexual, pois sua crença sobre a sexualidade é distorcida (referente ao que ele aprendeu no decorrer de sua vida). Os casos de anorgasmia também são cercados por mitos, afinal muitas vezes existe o conceito que as mulheres são menos sexuadas do que o homem, uma visão também distorcida sobre a sexualidade humana; afinal a sexualidade é igual no homem e na mulher. As características essenciais da TCC persistiram, especialmente a ênfase na influência do pensamento distorcido e da avaliação cognitiva irrealista de eventos sobre os sentimentos e comportamentos do indivíduo. Aaron Beck, o fundador da terapia cognitiva, formulou uma base teórica coerente antes do desenvolvimento de estratégias terapêuticas. A pesquisa e a prática clínica mostraram que a TCC é efetiva na redução de sintomas e taxas de recorrência, com ou sem medicação, em uma ampla variedade de transtornos psiquiátricos. As terapias cognitivas comportamentais são aplicadas a problemas ou transtornos específicos, uma característica que reflete sua herança da terapia comportamental e explica em parte o limite de tempo de tratamento. A eficácia do tratamento ocorre quando a paciente consegue atingir o orgasmo. Contudo, deve ser explicado para a paciente que caso isso não ocorra após às realizações das técnicas propostas, a mesma deverá continuar a realização destas, afinal pode ser que não ocorra sucesso na primeira tentativa. Nesse caso, a paciente deve controlar sua ansie- dade (fator este que contribui para o insucesso do tratamento). É importante destacar que a psicoterapia cognitiva comportamental, é sem dúvida, utilizada para a correção de erros, e evidentemente aplica-se na Educação Sexual. Deste modo, o paciente julga a exatidão ou inexatidão das cognições. Por isso, a psicoterapia cognitiva comportamental ressalta que as cognições devem mudar, para que perdure a alteração comportamental conseguida. REFERÊNCIAS ARAUJO, C. F.; SHINOHARA, H. Avaliação e diagnóstico em terapia cognitivo-comportamental. Revista Interação em Psicologia. v. 6, n. 1. p. 37-43, 2002. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5: manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5. ed. 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