Teoria Crítica

Propaganda
Unidade 6C
Teoria Crítica
Introdução
Nesta unidade estudaremos a Teoria Crítica ou Estudos Críticos em Administração,
também conhecidos pelas siglas TC e ECAs respectivamente. Esta perspectiva é bastante
heterogênea, como iremos perceber ao longo do capítulo, pois é formada por diversas
correntes filosóficas e, por esta razão, há uma dificuldade em reunir material. Vieira et al.
(2006) apontam duas razões adicionais para a confusão existente em torno da TC na
Administração: (1) desconhecimento de sua origem e fundamentos teóricos daqueles que
fazem uso desta teoria; e (2) oportunismo comum em áreas com característica aplicada,
particularmente naquelas em que o mercado orienta a produção do conhecimento prático.
Porém, ela possui uma agenda clara: criar sociedades e organizações livres de dominação, em
que todos podem contribuir e desenvolver-se (WOOD Jr., 2001). Apesar disso, continuemos.
O surgimento da Teoria Crítica
Ao longo do século passado, diversos autores exploraram e discutiram o aumento do
poder social da administração e das organizações, entretanto, somente na última década é que
há um esforço de unificar estas análises sob uma mesma ‘bandeira’. A perspectiva crítica se
consolidou na década de 90 com a deflagração do movimento denominado Critical
Management Studies. A publicação de um livro por Alvesson e Willmott com este título, em
1992, desencadeou uma série de publicações, colóquios, conferências, etc. cujo objetivo era
questionar os pressupostos modernistas e a tradição positivista e funcionalista dos estudos
organizacionais (DAVEL et al., 2003; ALVESSON et al., 2003). Estes eventos e publicações,
na opinião de Davel et al. (2003), pretendiam expor as faces ocultas, as estruturas de controle
e dominação e as desigualdades nas organizações, buscando questionar a racionalidade das
teorias tradicionais e mostrar que elas não são o que aparentam ser.
A verdadeira origem da Teoria Crítica, de acordo com Antunes et al. (2000), está na
obra de Horkheimer, estudioso alemão que pertencia ao grupo conhecido por Escola de
Frankfurt, formado por intelectuais marxistas não ortodoxos. É uma teoria social que teve
origem num projeto científico, filosófico e político denominado “Filosofia Social” cujos
propósitos eram: revitalizar o materialismo dialético, contribuir para emancipação da
humanidade, criticar/questionar a filosofia, a ciência, e a dinâmica histórica do século XX. No
entanto, Wood Jr. (2001) afirma, com cautela, que a Escola de Frankfurt é a principal, mas
não a única origem da TC. Como veremos a seguir, vários autores, em diferentes fases,
deixaram suas contribuições a esta perspectiva. Entretanto, nos estudos críticos brasileiros
destacam-se os seguintes autores: Guerreiro Ramos, Maurício Tragtenberg e Fernando Prestes
Motta (DAVEL et al., 2003).
O que significa ser crítico em Administração?
Segundo Davel et al. (2003), ser crítico em Administração, nos termos da ECA, não
significa simplesmente criticar algo ou apontar aspectos negligenciados pela abordagem
funcionalista. Para que uma abordagem seja considerada crítica é importante que apresente
três parâmetros fundamentais: (1) visão desnaturalizada da administração; (2) intenção
desvinculada da performance; e (3) intenção emancipatória. Diferentemente das teorias
tradicionais segundo as quais a formação social é abstraída do contexto histórico e conflituoso
de sua origem, e a organização é considerada uma entidade concreta e relativamente fixa, os
ECAs consideram a organização como uma construção sócio-histórica e, deste modo, é
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
TGO III – Teoria Geral das Organizações III
Profa. Célia Ottoboni
16
importante compreender como elas são formadas, consolidadas e transformadas em seu
interior e exterior. Na perspectiva crítica não há uma obediência à lógica instrumental de
cálculo dos meios em relação aos fins; seu foco está na emancipação das pessoas dos
mecanismos de opressão. E, finalmente, os estudiosos críticos se propõem a promover uma
reflexão crítica sobre as práticas opressivas e, consequentemente, aumentar a autonomia e
responsabilidade nas pessoas. Por autonomia entende-se a capacidade dos seres humanos de
produzirem julgamentos não deformados pelas dependências sociais e desigualdades; e por
responsabilidade entende-se o desenvolvimento de uma consciência da nossa
interdependência social e a compreensão de nossa responsabilidade coletiva para com os
outros. Corroborando com esta proposta, Misoczky et al. (2005) argumentam que a crítica
precisa ser mais do que “oposição a corpos teóricos já estabelecidos, a experiências já
conhecidas”; deve estar comprometida com a constituição de outros mundos e, para tanto,
precisa estar profundamente orientada para princípios éticos.
Segundo a classificação proposta por Burrel e Morgan, os estudiosos frankfurtianos,
como também são conhecidos os defensores da teoria crítica, representam o paradigma do
Humanismo Radical. Suas idéias estão vinculadas a três correntes filosóficas alemãs: a
kantiana, a hegeliana e a marxiana. A idéia central é que o homem é dominado por uma
superestrutura ideológica com a qual está em interação e que dificulta a relação entre ele
mesmo e a sua verdadeira consciência. É, na realidade, a alienação do homem impedindo seu
pleno desenvolvimento. De Kant e do idealismo alemão os frankfurtianos extraem a noção de
que pela razão o indivíduo cria o mundo em que vive. De Hegel, extraem a noção de que a
consciência e o mundo são dois lados de uma mesma realidade e que estão em relação
dialética. E, de Marx, que os indivíduos, através da autoconsciência, podem criar e
transformar a sociedade na qual vivem. (BARRETO, 2001; DRAGO, 1992).
Em Morgan (2005), sob a perspectiva da metáfora da ‘prisão psíquica’, tudo o que
sustenta a vida organizacional está imbuído de características alienadoras. As realidades
organizacionais aprisionam e dominam seus membros. Como os defensores teoria crítica se
inspiraram na obra de Marx, para eles o mundo é algo objetivo, real e independente da
vontade e ações dos indivíduos. Os membros das organizações são moldados e controlados
por processos ideológicos.
A Escola de Frankfurt e suas diferentes fases:
A Escola de Frankfurt, segundo Barreto (2001), embora tenha sido criada na década de
20, somente nos anos 50 adotou esta denominação. Ela era composta por diversos estudiosos,
com origens intelectuais e influências teóricas variadas que, sob o impacto dos
acontecimentos da época (fim da monarquia na Alemanha e constituição da República de
Weimar, Primeira Guerra Mundial, Revolução Soviética, intensas lutas operárias, ascensão do
nazismo, etc.), procuravam desenvolver uma teoria crítica do conhecimento e da sociedade. O
principal aspecto desta crítica referia-se à racionalidade técnica e instrumental que teria
dominado a sociedade com a Revolução Industrial.
O grupo passou por diversos estágios em decorrência do contexto político-social
mundial, e foi formado por estudiosos das mais diferentes posições teórico-filosóficas e
prático-políticas, reafirmam Antunes et al. (2000). Da mesma forma, a produção teórica não
foi homogênea. O quadro a seguir resume essas fases:
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
TGO III – Teoria Geral das Organizações III
Profa. Célia Ottoboni
FASES
1ª. (1922-1933)
2ª. (1933-1950)
Criação do Instituto de
Pesquisa Social
Emigração para os
Estados Unidos
PRINCIPAIS
PESQUISADORES
Félix Weil, Karl Korsh,
Lucáks, Pollock e
Wittfogel
OBJETIVO
documentação e
teorização dos
movimentos operários da
Europa na dec. de 20
FATOS
MARCANTES
PRODUÇÃO
TEÓRICA
Revista de Pesquisa
Social e Estudos sobre
Autoridade e Família
17
3ª. (1933-1950)
4ª. (1970-1985)
Reconstrução do Instituto em
Frankfurt
(Horkheimer assume direção
do Instituto)
Renascimento e
superação da Teoria
Crítica
(Friedeburg assume
direção do Instituto)
Adorno e Horkheimer
encontram outros
refugiados como Thomas
Mann e Berthold Brecht
Habermas, Friedeburg,
Oehler e Weltz
Tiedemann, Schmidt
solidariedade entre
membros do grupo e
solidificação da
identidade do Instituto
análise do perfil democrático
e/ou
Autoritário da nova geração
estudantil do pós-guerra
resgate do pensamento
da 1ª. geração de
“frankfurtianos”
buscando criticá-los e
superá-los
Mínima Moralia, Notas sobre a
Literatura, Estudante e Política:
uma pesquisa sociológica sobre
a consciência política dos
A crise de legitimação
estudantes de Frankfurt,
do capitalismo tardio,
Revista, Dialética do
Dialética Negativa, Lógica das Consciência moral e
Esclarecimento, A
Ciências Sociais,
ação comunicativa, e
Personalidade Autoritária
Conhecimento e Interesse,
Teoria da ação
Técnica e Ciência como
comunicativa.
Ideologia, A disputa do
Positivismo na Sociologia,
Teoria Estética
Quando 8.1 – As quatro fases da Escola de Frankfurt (Antunes et al., 2000).
O Instituto de Pesquisa Social foi criado em 1923, a partir de uma semana de estudos
marxistas. Na ocasião surgiu a idéia de criar um grupo de trabalho para documentar e teorizar
sobre os movimentos operários na Europa. Este grupo, apesar de estar vinculado à
Universidade de Frankfurt, possuía autonomia administrativa e financeira e dedicava-se
apenas à pesquisa e à reflexão.
Na primeira fase de sua existência, o instituto foi marcado pela personalidade de Max
Horkheimer, sua orientação teórica e convicções políticas. Ele se propunha elaborar o “esboço
de uma teoria materialista, social-psicológica dos processos históricos societários”. Ele
pretendia orientar a reflexão filosófica de um patamar abstrato para um nível mais concreto
que não confundisse com puro ativismo partidário.
Na segunda fase, que coincide com a migração do instituto para os Estados Unidos, os
trabalhos do grupo sofrem influência da cultura americana, expressão máxima do capitalismo
moderno e da democracia de massa. Nesta fase destaca-se o trabalho de Adorno que procura
preservar a unidade teórica dos trabalhos do grupo mantendo orientação freud-marxista dos
estudos anteriores.
Na terceira fase, com o retorno do instituto a Frankfurt, destaca-se o trabalho de
Habermas que procurava salvar a teoria crítica do pessimismo e do desespero no qual
mergulhava. Os frankfurtianos, em seus estudos, identificaram no movimento estudantil
alemão da década de 60 nítidos traços fascistas e passaram a combatê-lo. Habermas procurou
utilizar as armas do debate crítico escrito. Friedeburg e Marcuse enfrentaram as massas
estudantis “corpo a corpo”. O embate termina com a ida de Horkheimer para a Suíça, a morte
de Adorno e as críticas simplificadas de Marcuse.
E, na quarta fase, acalmados os ânimos, Tiedmann, Habermas e outros continuaram a
publicar suas obras inéditas e re-editar obras já esgotadas. Nesta fase, distinguem-se duas
tendências: uma que procurava preservar o pensamento de Benjamim, Horkheimer, Adorno e
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
TGO III – Teoria Geral das Organizações III
Profa. Célia Ottoboni
18
Marcuse, e outra, seguida por Habermas, Wellmerm e outros que consiste em prosseguir de
modo original o pensamento dos mestres, não hesitando em criticá-los e superá-los
(FREITAG, 1994).
Para Guerreiro Ramos (1989), a racionalidade se tornou uma das principais
preocupações da chamada Escola de Frankfurt. Os principais representantes dessa escola
acreditam que, na sociedade moderna, a racionalidade se transformou num instrumento
disfarçado de perpetuação de repressão social, em detrimento de uma concepção de razão
verdadeira. Eles pretendem restabelecer o papel da razão como uma categoria ética e,
portanto, como elemento de referência para uma teoria crítica da sociedade. Ao mesmo
tempo, eles recusam o pressuposto de Marx de que a racionalidade é inerente à história, e que
o processo da sociedade moderna, através da crítica dialética de si mesma, conduziria à idade
da razão. Salientam que Marx não percebeu que, na sociedade moderna, as forças produtoras
haviam conquistado seu próprio impulso institucional independente, assim subordinando toda
a vida humana a metas que nada têm a ver com a emancipação humana.
O conteúdo programático da Escola de Frankfurt:
Freitag (1994) destaca três dentre os muitos temas debatidos pelos estudiosos
frankfurtianos. A autora justifica sua escolha afirmando que estes três temas são recorrentes
nos trabalhos dos estudiosos críticos.

A dialética da razão iluminista e a crítica à ciência:
Kant, em seu artigo ‘O que é esclarecimento?’, defendia a idéia de que os homens
deveriam fazer uso da razão para tomarem as rédeas de sua própria história. Porém,
Horkheimer e Adorno perceberam que o saber produzido pelo Iluminismo não conduzia à
emancipação. A razão que se manifesta na técnica e na ciência é uma razão instrumental,
repressiva, ditatorial. Tal razão, que inicialmente integrava a razão iluminista, se tornou
autônoma voltando-se contra suas tendências emancipatórias.

A dupla face da cultura e a discussão da indústria cultural:
Talvez a TC da Escola de Frankfurt tenha se difundido pelo mundo inteiro pela sua
crítica à cultura de massa. Em seu artigo Caráter afirmativo da Cultura (1937), Marcuse
analisa as condições históricas da distinção entre cultura e civilização. Para ele, a obra de arte
assume uma função alienante. A separação da sociedade burguesa em dois mundos – o da
reprodução material (civilização) e o mundo espiritual (cultura) – permitiu a justificação da
exploração e alienação. Enquanto o mundo do trabalho segue a lógica da necessidade,
impondo sofrimento e abstenção aos homens, o mundo cultural postularia a liberdade, a
felicidade, a realização espiritual.
Com a revolução tecnológico-industrial, as obras literárias deixam de ser bens de
consumo de luxo, para a elite burguesa, se convertendo em bens de consumo de massa. Elas
passam a ser reproduzidas em série ou em cópias. A junção dos processos de produção com o
de produção de bens culturais foi uma falsa democratização para Adorno e Horkheimer, pois
assimilou o modo de produção capitalista de bens. Representa uma falsa reconciliação e
recebe o nome de “indústria cultural”. Quando a cultura é transformada em mercadoria, perde
sua característica de cultura para ser meramente um valor de troca. A cultura, neste processo,
é reorganizada e assume novas funções: recompor as forças dos trabalhadores para voltarem a
trabalhar no dia seguinte, cria a ilusão de que a felicidade pode se concretizar no presente
(como exemplo a autora cita as telenovelas brasileiras) e, finalmente, elimina a dimensão
crítica fazendo com que as massas esqueçam sua realidade alienada.
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
TGO III – Teoria Geral das Organizações III
Profa. Célia Ottoboni

19
A questão do Estado e suas formas de legitimação na moderna sociedade de
consumo:
Para a autora, a questão do Estado na obra dos frankfurtianos se desenvolve em três
momentos distintos. No primeiro momento, o Estado faz parte de uma discussão mais ampla:
busca-se conceituar as mudanças estruturais que ocorrem na base econômica da sociedade
capitalista desde Marx. O capitalismo moderno induz o Estado a intervir sistematicamente no
processo econômico, assim, se transforma no Welfare State, o Estado do Bem-estar, que
desativa a luta de classes, minimiza os conflitos entre operários e industriais em nome do
bem-estar de todos.
No segundo, a questão do Estado e da dominação se confunde com a crítica à razão
instrumental. Marcuse destaca a dimensão ideológica do pensamento weberiano: ao mesmo
tempo em que Weber defende a neutralidade da ciência (“meramente técnica”), faz apologia
ao capitalismo. Ele critica Weber por ter absolutizado o conceito de razão instrumental
identificando-a com a racionalidade capitalista. Marcuse defende a tese de que a ciência e
técnica modernas, além de serem forças produtivas, se transformaram em ideologia (ideologia
tecnocrática) para legitimar o sistema. Nas mãos dos poderosos (aqueles que controlam o
Estado), elas controlam a vida dos homens subjugando-os ao interesse do capital; a sua
dimensão emancipadora foi sufocada.
E, no terceiro, a questão do Estado ganha autonomia buscando-se refletir problemas
em seu funcionamento e sua legitimação nas condições do capitalismo tardio. Habermas
mostra que o Estado liberal apresenta um relativo isolamento em relação aos problemas e
assuntos econômicos e à sociedade civil. No auge do capitalismo, há um aumento gradativo
do intervencionismo estatal, regulando a economia e as formas de organização da vida
cotidiana, despolitiza a esfera pública e coopta as organizações políticas da sociedade civil
(partidos, sindicatos, associações, etc.) com subvenções financeiras. Em sua evolução, o
intervencionismo toma a forma de Estado do Bem-Estar que, para superar crises econômicas,
desenvolve políticas sociais cada vez mais abrangentes e sofisticadas para todas as classes
assalariadas. Para Habermas o Estado capitalista enfrenta duas crises: de racionalidade e de
legitimação. No primeiro caso, ao mesmo tempo em que busca maximizar uma posição
econômica favorável, enfrenta problemas de recessão, concorrência no mercado, oligopólios,
falta de matérias-prima, elevação do preço do petróleo, etc. E, no segundo caso, atinge limite
de sua capacidade assistencialista e enfrenta problemas de legitimação uma vez que não
consegue atender as crescentes reivindicações. Ele argumenta que o Estado capitalista
contemporâneo, acuado entre estas duas crises, está sujeito a modificações profundas de
caráter estrutural: ou buscaria o socialismo para solucionar a crise ou se reencontraria no
fascismo totalitário.
Considerações à perspectiva crítica
A TC vem mostrar que o modernismo se baseava no mito de que uso da razão
emanciparia o homem dos valores e da autoridade tradicionais. O “desencantamento do
mundo”, preconizado pelos iluministas, não se confirmara (BARRETO, 2001). Também vem
mostrar que ele adquiriu uma autoridade arbitrária, subordinando a vida social à racionalidade
tecnológica e protegendo os interesses de um novo grupo dominante. Assim, o conflito é
deslocado do moderno versus tradicional para um novo conjunto de conflitos decorrentes de
problemas da própria modernidade. De forma ampla, os Teóricos Críticos instigaram
pesquisadores a investigar sobre a exploração, repressão, injustiça, relações de poder
assimétricas (geradas por classes, sexo ou posição), comunicação distorcida e falsa
consciência (ALVESSON et al., 2001).
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
TGO III – Teoria Geral das Organizações III
Profa. Célia Ottoboni
20
Referências Bibliográficas:
ALVESSON, M.; DEETZ, S. Teoria Crítica e Abordagens Pós-modernas para Estudos
Organizacionais. In: CLEGG, S.R.; HARDY, C.; NORD, W.R. (Orgs.) Handbook de
estudos organizacionais: reflexões e novas direções. Vol. 1. São Paulo: Editora Atlas, 2001.
ANTUNES, M. do N.V; RAMOS, L.M.A. Conhecendo os caminhos da Teoria Crítica.
Revista Online Biblioteca Prof. Joel Martins, Campinas, SP, v.2, n.1, out.2000.
BARRETO, T.V. Positivismo versus teoria crítica em torno do debate entre Karl Popper
e Theodor Adorno acerca do método das ciências sociais. Trabalhos para discussão,
Fundação Joaquim Nabuco, n.106/2001, março 2001.
DAVEL, E.; ALCADIPANI, R. Estudos críticos em Administração: a produção científica
brasileira nos anos 1990. Revista de Administração de Empresas, v.43, n.4, out./dez. 2003,
pp.72-85.
DRAGO, P.A. Teoria Crítica e Teoria das Organizações. RAE. São Paulo, 32(2):58-64.
Abr/Jun.1992
FREITAG, B. A teoria crítica: ontem e hoje. 5ª. edição. São Paulo: Brasiliense, 1994.
GUERREIRO RAMOS. Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da
organização. In: GUERREIRO RAMOS. A nova ciência das organizações: uma
reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: FGV, 1989. P. 02-42.
MISOCZKY, M.C.; AMANTINO-DE-ANDRADE, J. Uma crítica à crítica domesticada dos
Estudos Organizacionais. Revista de Administração Contemporânea, v.9, n.1, jan./mar.
2005, pp.215-233.
MORGAN, G. Paradigmas, metáforas e resolução de quebra-cabeças. RAE, jan-mar/05,
vol. 45, no 1, pp. 58-71.
VIEIRA, M.M.F.; CALDAS, M.P. Teoria crítica e pós-modernismo: principais alternativas à
hegemonia funcionalista. RAE – Revista de Administração de Empresas, v.46, n.1,
jan./mar. 2006, pp.59-70.
WOOD JR., T. Nota técnica: frutas maduras em um supermercado de idéias mofadas. In:
CLEGG, S.R.; HARDY, C.; NORD, W.R. (Orgs.) Handbook de estudos organizacionais:
reflexões e novas direções. Vol. 1. São Paulo: Editora Atlas, 2001.
Download