Parte 25: Trauma membro Superior IV

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André Montillo
UVA
Lesões Traumáticas do Membro Superior
 Lesões do Ombro e Braço
 Lesões do Cotovelo e Antebraço
 Lesões do Punho e Mão
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero
 Fratura da Cabeça do Rádio
 Fratura do Olecrâneo
 Fratura do Processo Coronóide da Ulna
 Fratura Supracondiliana de Úmero na Criança
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Anatomia e Biomecânica:
 A Porção Distal do Úmero é formada por 2 colunas divergentes
distalmente o que aumento o diâmetro distal do úmero no plano
médio-lateral
 É dividido em 2 Côndilos:
o Côndilo Medial
o Côndilo Lateral
 Côndilo Medial:
o Parte Extra-articular: Epicôndilo Medial: origem dos músculos
flexores do antebraço e punho, e o Nervo Ulnar passa posteriormente
o Parte Articular: Tróclea: que apresenta um eixo longitudinal com o
úmero de 94° de valgo, no homem, e de 98° de valgo, na muler
o Na posição anatômica o antebraço forma um ângulo de
carregamento de 170° com o braço. Este ângulo desapereca na flexão
o Região Anterior: Fossa Coronóide
o Região Posterior: Fossa Olecrânea
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Anatomia e Biomecânica:
 Côndilo Lateral:
o Parte Extra-articular: Epicôndilo Lateral: origem dos músculos
extensores do antebraço e punho, supinador e o ancônio
o Parte Articular: Capítulo: que se articula com a cabeça do rádio. Esta
articulação contribui para a rotação do antebraço, sendo independente
da flexão do cotovelo
 A estabilidade do cotovelo é suplementada pelos Ligamentos
Colaterais Medial e Lateral
 Proeminências Óssea do cotovelo: Palpação
o Cotovelo Fletido em 90°: os epicôndilos e o processo olecrâneo
formam um Triângulo Equilátero: Importante referência para avaliar o
posicionamento da fratura, após redução incruenta
o Cotovelo Extendido: os epicôndilos e o processo olecrâneo estão
alinhados
 O Úmero Distal tem uma ralação anatômica importante com a
Artéria Braquial e Nervos Ulnar, Radial e Mediano
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Classificação: AO
 Tipo A: Fratura Extra-articular
• A1: Avulsão
• A2: Fratura Metafisária Simples
• A3: Fratura Metafisária Multifragmentar
 Tipo B: Fraturas Articulares Parciais
• B1: Fratura Sagital do Côndilo Lateral
• B2: Fratura Sagital da Côndilo Medial
• B3: Fratura Frontal: tipo Hoffa
 Tipo C: Fraturas Articulares Totais
• C1: Fratura Articular e Metafisária Simples
• C2: Fratura Articular Simples e Metafisária Multifragmentar
• C3: Fratura Articular e Metafisária Multifragmentares
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Classificação: AO
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Epidemiologia:
 Pode ser produzida por Trauma Direto ou Indireto
 Pode ser Isolada ou Associada à outras Lesões
 Fraturas no cotovelo: 7% de todas as fratura
 Fraturas no úmero distal: 33% das fraturas do cotovelo
 Tipo A: mais comum em criança
 Tipo B: raras, 3% a 4% das fraturas do úmero distal
 Tipo C: mais comum do úmero distal: 60%, sendo produzidas por
trauma direto com o cotovelo fletido acima de 90°
 Tipo C: 20% a 50% dos casos são fraturas
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Quadro Clínico:
 Dor
 Edema
 Equimose
 Deformidade: perda da relação das proeminências ósseas
 Impotência funcional
 Avaliação Vascular: Artéria Braquial
 Avaliação Neurológica: Nervos Ulnar, Radial e Mediano
 Avaliação da integridade da pele
 Diagnóstico por Imagem:
 Raio X de Cotovelo: Ap e Perfil
 TC
 TC com Montagem em 3D
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Quadro Clínico:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Quadro Clínico:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Diagnóstico por Imagem:
 Raio X de Cotovelo: Ap e Perfil
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Diagnóstico por Imagem:
 Raio X de Cotovelo: Ap e Perfil
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Diagnóstico por Imagem:
 TC com Montagem em 3D
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Diagnóstico por Imagem:
 TC com Montagem em 3D
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Tratamento:
 Objetivos:
 Restabelecer a congruência articular
 Atingir alinhamento metafisário aceitável
 Promover fixação estável, permitindo mobilidade ativa precoce e
sem dor
 Tratamento Cirúrgico: Geralmente atinge estes objetivos
 Redução Anatômica Aberta da Fratura
 Fixação Interna
 Mobilização Ativa Precoce: Fisioterapia Adequada e Precoce
 Flexão Total: 2 meses
 Extensão Total: 4 a 6 meses
As fraturas Tipo C são as de mais difícil tratamento
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Tratamento:
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Complicações:
 Rigidez Articular
 Ossificação Heterotópica: Complicação Precoce
 Pseudoartrose: rara
 Consolidação Viciosa: rara
 Infecção
 Lesão Neurológica: Neuropráxia do Nervo Ulnar
 Falha do Implante: osteossíntese
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Complicações:
 Ossificação Heterotópica: Complicação Precoce
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Complicações:
 Ossificação Heterotópica: Complicação Precoce
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Complicações:
 Ossificação Heterotópica: Complicação Precoce
Lesões do Cotovelo
 Fratura Distal do Úmero:
 Complicações:
 Ossificação Heterotópica: Complicação Precoce
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Introdução:
 É a fratura do cotovelo do adulto mais freqüente
 Anatomia e Biomecânica:
 O Olécrano é uma eminência curva e larga que compreende as
porções proximal e posterior da ulna
 É uma região subcutânea, facilmente palpável na região posterior
do cotovelo
 A região mais distal e anterior do olécrano é o processo coronóide
 A região mais proximal e posterior do olécrano é o processo
olecraneano
 O limite entre o olécrano e a base do processo coronóide é uma
linha transversa ao nível da cortical anterior da ulna
 A fratura do olécrano compreende, os traços de fraturas que
atingem, do processo olecraneano até a base do processo coronóide
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Anatomia e Biomecânica:
 A fossa olecraneana, que representa a superfície articular do
olécrano, se articula com a tróclea e é em toda sua extensão uma
superfície articular, portanto, revestida pela cartilagem hialina
 O Tendão do Tríceps Braquial se insere no olécrano, formando o
Aparelho Extensor do cotovelo
 A articulação do olécrano com a tróclea determina o movimento de
flexo-extensão do cotovelo e sua arquitetura intrínseca aumenta a
estabilidade do cotovelo
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Anatomia e Biomecânica:
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Mecanismo do Trauma:
 Trauma Direto: atingindo a superfície posterior do cotovelo,
produzem Fraturas Cominutivas
 Trauma Indireto: tensão sobre o aparelho extensor do cotovelo,
produzindo Fraturas Transversas ou Obliquas Curtas
 A força tensional do tríceps determina o desvio da fratura, onde o
fragmento proximal se desloca proximalmente
 Traumas de Alta Energia Cinética: o fragmento distal do olécrano,
juntamente com a cabeça do rádio, podem ser deslocados
anteriormente, resultando na fratura e luxação do cotovelo
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Classificação: Colton
 Tipo I: Sem Desvio e Estável
 Tipo II: Desviadas
A. Fratura Avulsão
B. Fratura Transversa
C. Fratura Cominutiva
D. Fratura e Luxação
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Classificação: Colton
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Quadro Clínico:
 Dor
 Edema
 Derrame articular
 Impotência Funcional: Perda da Extensão Ativa do cotovelo, por
interrupção do aparelho extensor (extensão contra gravidade)
 Na região posterior do cotovelo, pode-se palpar um intervalo ósseo
no foco da fratura
 Avaliação Neurológica: Nervo Ulnar
 Avaliação da integridade da pele: Região óssea subcutânea
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Diagnóstico por Imagem:
 Raio X de Cotovelo Ap e Perfil
o Fratura Sem Desvio:
 Desvio Menor que 2 mm
 Ausência de alteração de posicionamento com flexão suave à 90°
 Ausência de alteração de posicionamento na extensão ativa
contra a gravidade
 TC: raramente necessária
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Objetivos:
o Restaurar a Anatomia Articular
o Preservar a a Força Motora de Extensão do Cotovelo
o Preservar a Estabilidade Articular
o Manter a Mobilidade Articular
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Conservador
 Cirúrgico: Geralmente mais Indicado
o A fratura do olécrano é uma fratura intra-articular, raramente
extra-articular
o Geralmente determina disfunção do mecanismo extensor do
cotovelo
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Conservador:
o Fratura Sem Desvio:
 Aparelho Gessado Axilo-palmar com cotovelo fletido à 90°
 Período: 3 a 6 semanas
 Mobilização Ativa, atingindo flexão acima dos 90°, apenas
quando confirmar consolidação definitiva da fratura
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Cirúrgico:
o Fratura Com Desvio
o Comprometimento da Superfície Articular
o Comprometimento do Aparelho Extensor: nos casos de fratura
intra-articular ou extra-articular
 Excisão do fragmento fraturário (pode ressecar até 2/3 do
olécrano) e reconstrução do aparelho extensor (Tríceps): indicado
em pacientes idosos
 Fixação Interna Dinâmica: Banda de Tensão: Mais Indicada
 Parafuso inter-fragmentar
 Placa e Parafuso
 Placa e Parafuso associada ao Parafuso inter-fragmentar
 Mobilização Ativa Precoce: Fisioterapia Precoce: Sempre após
qualquer técnica de tratamento cirúrgico
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Cirúrgico: Fixação Interna Dinâmica: Banda de Tensão
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Cirúrgico: Fixação Interna Dinâmica: Banda de Tensão
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Cirúrgico: Fixação Interna Dinâmica: Banda de Tensão
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Cirúrgico: Fixação Interna Dinâmica: Banda de Tensão
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Cirúrgico: Placa e Parafuso associada ao Parafuso inter-fragmentar
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Tratamento:
 Cirúrgico: Placa e Parafuso associada ao Parafuso inter-fragmentar
Lesões do Cotovelo
 Fratura do Olécrano:
 Complicações:
 Diminuição da Mobilidade do cotovelo
 Consolidação Viciosa: com incongruência articular
 Artrose Precoce: por incongruência articular
 Pseudoartrose
 Infecção
 Neuropráxia do Nervo Ulnar
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