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Diogo Araujo – Med 92
Fraturas
Professor Alexandre
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Em fraturas de ossos longos, dizemos onde é a fratura:
o Extremidades: proximal ou distal
o Diáfise: terços proximal, médio ou distal
Se em ossos planos ou irregulares:
o Intra ou extra-arcitulares.
As fraturas podem ser:
o Completas: todas as corticais são rompidas. O osso é dividido em dois
fragmentos. Se tiver mais de 2 fragmentos, é cominutiva.
o Incompleta: uma cortical ainda permanece íntegra.
Com relação ao alinhamento da fratura:
o Sempre dizemos como que o fragmento distal ficou em relação ao proximal
 Com ou sem deslocamento (que é o contato entre os fragmentos)
o Dizemos também se o proximal está alinhado com o distal (alinhamento ou
desalinhamento). Diz respeito à angulação do distal em relação ao proximal.
Quando não se tocam mais, é deslocado. Quando se tocam, é uma boa posição (ou
aposição).
Se estão na mesma direção, estão alinhados. Se não, estão desalinhados.
o São 4 combinações possíveis.
Algumas fraturas recebem nomes especiais:
o Impactação: quando um dos fragmentos é impelido para dentro do outro.
o Avulsão: quando um fragmento é removido do local (principalmente devido ao
puxão feito pelo ligamento)
Luxação é a perda da relação articular normal entre dois ossos. A subluxação é parcial.
Fraturas por esforço ou fadiga: resultantes de pequenos traumas porém repetitivos.
Fraturas patológicas: ossos estruturalmente enfraquecidos por processo patológico
como tumor ou osteogênese imperfeita. É fratura em osso doente (fragilizado).
Na pediatria, classificamos diferente:
o Diafisárias
o Mefafisárias
o Fisárias
o Epifisárias
Na criança, também temos fraturas incompletas que não acontecem no adulto:
o Fratura em galho verde: um lado da diáfise está fraturado enquanto as porções
do córtex e periósteo permanecem intactas do lado oposto.
o Toro (abaulamento)
o Curvatura plástica
As fraturas epifisárias são de 15 a 20% das fraturas pediátricas. Podem prejudicar o
crescimento ósseo.
Outros conceitos:
Diogo Araujo – Med 92
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Desvio em valgo: desvio da porção distal da articulação para longe da linha
média
Desvio em varo: desvio da porção distal da articulação em direção à linha média
OMBRO
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O tendão da cabeça longa do bíceps passa no sulco entre os tubérculos maior e menor
do úmero e se insere na glenoide.
Já o tendão da cabeça curta do bíceps se insere no processo coracoide.
A cabeça do úmero tem os colos anatômico e cirúrgico (onde fratura mais
frequentemente).
Os músculos do manguito rotador são redondo menor, infraespinhoso, supraespinhoso
e subescapular.
o Os três primeiros se inserem na tuberosidade maior do úmero.
o Só o subescapular se insere na tuberosidade menor.
O supraespinhoso é o mais importante dos tendões do manguito rotador.
A rotura completa do supraespinhoso é muito comum, principalmente nos idosos.
O mais comum é fazermos AP do ombro.
O ombro conta com várias bursas, que normalmente não são vistas na TC, RX ou USG.
Quando tem líquido, conseguimos ver na USG ou RM.
As lesões de Hill-Sacks e Bankart são cobradas em provas de residência.
o Quando há luxação da articulação do ombro e se tenta refazer a articulação, há
choque entre as estruturas (cabeça do úmero e glenoide), com erosão da porção
posterior do úmero e da borda anterior da glenóide.
 Erosão da porção posterior do úmero: erosão de Hill-Sacks
 Erosão da glenoide (mais frequente): erosão de Bankart
Pode haver luxação da clavícula com o acrômio por fragilidade ligamentar.
A RM é melhor em imagem do que o USG. Mas o USG é mais fácil de fazer e mais barato.
O USG permite ver: edema, calcificação, roturas, bursites.
A tenossinovite é o acúmulo de líquido ao redor do tendão.
COTOVELO
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Capítulo se articula com o rádio. A tróclea se articula com a ulna.
Lembrar o que é processo coronoide e olecrano na ulna.
O que interessa no cotovelo é saber se a fratura é extra-articular ou intra-articular.
Os epicôndilos são extra. A tróclea e o capítulo, são intra.
PUNHO
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Escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme. Trapézio, trapezoide, capitato, hamato.
No polegar, temos dois osso sesamoides. Aparecem:
o Menina: 11 anos
o Menino: 13 anos (verificar)
Fratura de Colles: fratura do rádio distal.
Diogo Araujo – Med 92
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O escafoide é um dos que mais fratura, sendo mais frequente no colo do escafóide. A
irrigação dele é pobre, podendo sofrer necrose com facilidade (necrose avascular).
O osso necrosado entra em esclerose e fica mais radiopaco no RX.
Os cistos gangliônicos são áreas de fragilidade da cápsula articular com herniação do
líquido articular. São de 50 a 70% dos tumores de partes moles da mão, sendo a maior
parte na região dorsal.
No USG, aparece como uma imagem anecoica.
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