manual da empresa

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SIND 3.1
SIMULAÇÃO INDUSTRIAL
MANUAL
DA
EMPRESA
TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS À BERNARD SISTEMAS LTDA.
SUMÁRIO
1 - Introdução
2 - Administração de Vendas
2.1 - Distribuidores
2.2 - Demanda
2.2.1 - Regiões
2.2.2 - Marketing
2.2.3 - Preço de Venda
2.2.4 - Prazo de Venda
2.2.5 - Sazonalidade
2.2.6 - Índice de Crescimento Econômico
2.2.7 - Importação de Produtos
2.3 - Formas de Comercialização
3 - Administração da Produção
3.1 - Produtividade
3.2 - Tipos de Máquinas
3.3 - Compra e Venda de Máquinas
3.4 - Compra de Matérias-Primas
3.5 - Sistema de Custeio
3.6 - Gastos com Estocagem
3.7 - Depreciação
4 - Administração Financeira
4.1 - Tipos de Empréstimos
4.1.1 - Empréstimo Compulsório
4.1.2 - Empréstimo Programado 1
4.1.3 - Empréstimo Programado 2
4.1.4 - Financiamento
4.2 - Aplicações
4.3 - Imposto de Renda
4.4 - Participação nos Lucros
4.5 - Dividendos
4.6 - Atrasos
4.6.1 - Atrasos Bancários
4.6.2 - Atrasos com Fornecedores
4.6.3 - Atrasos de Outras Contas
4.7 - Concordata
4.7.1 - Condições para Aprovação da Concordata
4.7.2 - Vantagens em Conseqüência da Concordata
4.7.3 - Desvantagens em Conseqüência da Concordata
4.7.4 - Contabilização para a Concordata
4.8 - Falência
4.8.1 - Situações que Geram a Falência
4.8.2 - Finalização da Falência
4.9 - Possíveis Situações Financeiras da Empresa
5 - Administração de Recursos Humanos
5.1 - Motivação
5.2 - Remuneração
5.3 - Contratação
5.4 - Demissão
5.5 - Greve
6 - Bolsa de Valores
7 - Relatórios Emitidos
7.1 - Folha de Decisões
7.1.1 - Preenchimento pelo sistema de apoio às decisões
7.1.2 - Preenchimento Manual
7.2 - Relatório Individual
7.2.1 - Estoques
7.2.2 - Fluxo de Caixa
7.2.3 - Finanças
7.2.4 - Clientes
7.2.5 - Máquinas
7.2.6 - Recursos Humanos
7.2.7 - Demanda e Vendas por Região
7.2.8 - Decisões Tomadas pela Empresa
7.3 - Relatório Coletivo 1
7.3.1 - Balanço Patrimonial - BP
7.3.2 - Demonstração de Resultado do Exercício - DRE
7.4 - Relatório Coletivo 2
7.4.1 - Demanda e Venda Total por Região
7.4.2 - Venda Relativa de cada Empresa por Região
7.4.3 - Preço de Venda de cada Empresa por Região
7.4.4 - Bolsa de Valores
7.4.5 - Indicadores Macroeconômicos
7.5 - Jornal Gazeta Industrial
ANEXOS
Anexo A - Relatórios da Simulação Industrial
Relatório Coletivo 1
Relatório Coletivo 2
Relatório Individual
Folha de Decisões
Gazeta Industrial
Anexo B - Tabelas de Consulta Rápida do SIND 3.1
Administração de Vendas
Administração da Produção
Administração Financeira
Administração de Recursos Humanos
Simulação Industrial - SIND 3.1
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1 - INTRODUÇÃO
O simulador empresarial SIND simula o ambiente empresarial do setor industrial. As empresas
simuladas são sociedades anônimas de capital aberto tendo, portanto, suas ações cotadas na Bolsa de
Valores. Estas ações irão variar de acordo com o desempenho das empresas, assim como a situação
macroeconômica da simulação.
Sugere-se que cada empresa seja formada por equipe de até quatro participantes. Cada membro da
equipe deve ter uma função na administração da empresa. A divisão das funções pode ser relativa à
Administração de Vendas, Administração da Produção, Administração Financeira e Administração
de Recursos Humanos. As equipes representam as diretorias das empresas. A condução da simulação
ficará a cargo de uma pessoa denominada “Coordenador”, que será o responsável pela definição das
variáveis macroeconômicas da simulação.
A simulação inicia com a distribuição de relatórios empresariais e de um jornal informativo,
intitulado “Gazeta Industrial”, que é editado pelo coordenador. No primeiro período os relatórios
empresarias são os mesmos para todas as empresas. Elas partem, portanto, de uma mesma situação
inicial.
Os relatórios empresariais e a Gazeta Industrial são os instrumentos básicos para que as empresas
tomem decisões para o próximo período (trimestre). Outros relatórios e gráficos de desempenho
também poderão ser distribuídos pelo coordenador para facilitar o processo da tomada de decisões.
As decisões das empresas e do coordenador são então inseridas no simulador empresarial SIND, que
as processa, gerando novos relatórios empresariais.
O coordenador da simulação edita então um outro jornal que, juntamente com os novos relatórios,
permitirão um novo processo da tomada de decisões. Esta dinâmica se repete de modo que durante a
simulação possam ser simulados vários trimestres da administração de uma empresa industrial. O
fluxograma da dinâmica do curso de Simulação Industrial é apresentado a seguir.
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2 - ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS
A administração de vendas é responsável pela execução da política comercial adotada pela empresa.
Para tanto, ela deverá negociar com os canais de distribuição (distribuidores) da empresa. O
conhecimento do mercado se torna fundamental para o bom gerenciamento das vendas. Os itens a
seguir apresentam detalhes sobre os canais de distribuição, fatores que influenciam à demanda e as
formas de comercialização dos produtos.
2.1 - DISTRIBUIDORES
A empresa produz e comercializa apenas um bem de consumo durável. Este produto tem a mesma
qualidade, seja em relação aos concorrentes nacionais, seja em relação aos produtos importados. A
qualidade não é, portanto, um fator de diferenciação dos produtos. O que pode diferenciar o produto,
entretanto, é a sua presença no mercado, ou seja, as empresas com maiores vendas acumuladas nos
períodos anteriores têm um peso maior quando da escolha do produto por parte do consumidor. Este
peso é tanto maior, quanto maior for a participação nas vendas da empresa nos períodos passados. A
menor presença no mercado da empresa, entretanto, pode ser compensada por uma política mais
agressiva em relação a preço, prazo e/ou marketing (veja item 2.2).
A comercialização deste produto se dá através de distribuidores. Estes distribuidores podem ser
atacadistas, ou cadeias de lojas que compram diretamente da indústria. Todas as empresas da
simulação têm acesso aos mesmos distribuidores. Estes canais de distribuição não diferenciam as
empresas, ou seja, por serem produtos de igual qualidade, as negociações giram apenas em relação a
preço, prazo e marketing (este último fator determina o efeito da propaganda nos consumidores
finais).
2.2 - DEMANDA
As vendas da empresa estão diretamente relacionadas com a demanda. A empresa deve procurar
equilibrar a demanda com as vendas para evitar desperdiçar recursos. Quando a demanda total da
empresa for superior aos produtos que ela tem para oferecer, será criada uma demanda insatisfeita.
Parte desta demanda insatisfeita será transferida para a concorrência e o restante será perdida.
Quando a demanda total da empresa for inferior às vendas, significa que parte de suas vendas foram
para clientes das outras empresas. Nesse caso houve uma demanda não atendida pela concorrência.
A demanda é determinada pela influência dos fatores: região, marketing, preço, prazo, sazonalidade,
crescimento da economia e importação. Os fatores preço, prazo e marketing são controláveis pelas
empresas. A sazonalidade, o crescimento da economia e a importação de produtos são variáveis
macroeconômicas, não podendo ser controladas pelas empresas. Os itens a seguir fornecem maiores
detalhes sobre cada fator que influencia à demanda.
2.2.1 - REGIÕES
Cada empresa está instalada em uma região, por exemplo, a empresa 1 está situada na região 1.
Todas empresas podem comercializar nas demais regiões existentes, porém, na região onde a
empresa estiver instalada, as despesas com distribuição dos produtos (transporte, seguro, etc) é a
metade. Além das regiões que têm empresas instaladas, ainda existe uma última região onde não
existem empresas. Em todas regiões onde existem empresas instaladas a demanda inicial é a mesma.
Na última região a demanda do início da simulação é 50% maior.
A empresa pode influenciar diretamente na demanda por produtos de uma região através do
marketing, preço e prazo de venda. As regiões são independentes em relação a essas três variáveis,
ou seja, as decisões de quanto aplicar em marketing, preço e prazo de venda praticado em uma
região somente influenciará nessa região.
2.2.2 - MARKETING
O marketing aplicado pela empresa é determinado basicamente pela propaganda realizada. A
propaganda é realizada por agências e tem por objetivo atingir o consumidor final. Os distribuidores
apenas expressam os desejos destes consumidores, buscando comprar em maior quantidade os
produtos daquelas empresas que estão aplicando mais em marketing. Para cada período as agências
de propaganda têm condições de realizar, por empresas, até 9 campanhas de marketing em cada
região.
A demanda é proporcional ao número de campanhas de marketing aplicado em cada região, ou seja,
quanto maior o número de campanhas, maior será a demanda. Existe, porém, um efeito de saturação
do marketing, onde ocorre um aumento muito pequeno na demanda em relação ao número de
campanhas adicionais aplicadas. As empresas devem, então, determinar o número ótimo de
campanhas de marketing para evitar o desperdício de recursos. Este número pode ser obtido através
da experiência dos diretores, ou através da contratação de uma empresa de consultoria em
marketing, que poderá ser fornecida pelo coordenador.
O marketing realizado em um período tem seus efeitos distribuídos por três períodos. A maior parte
do efeito se dá no próprio período de solicitação (período P), outra parte se dá no período P+1 e uma
pequena parte influi na demanda do período P+2. Considera-se que, para um mesmo número de
campanhas de marketing aplicadas, o seu efeito será o mesmo, independente do trabalho realizado.
O consumidor não julga, portanto, a qualidade da campanha de propaganda realizada, nem a eficácia
do meio de divulgação adotado.
2.2.3 - PREÇO DE VENDA
O preço negociado entre as empresas e os seus distribuidores são repassados para o consumidor
final, aplicando uma margem fixa para todas as empresas. Esta política dos distribuidores resulta em
uma mesma proporção de preços entre as empresas, seja no atacado, ou no varejo.
O preço de venda praticado por uma empresa tem influência decisiva na demanda por seus produtos.
O comportamento da demanda é inversamente proporcional ao preço, ou seja, a demanda diminui à
medida que o preço aumenta. Se a empresa não quiser vender seus produtos em uma determinada
região, basta colocar o preço igual a zero nessa região.
O produto tem uma alta elasticidade-preço em relação à demanda, ou seja, pequenas variações no
seu preço acarretam em uma grande variação na sua demanda. Nos períodos em que o crescimento
da economia for negativo (ICE < 0), esta elasticidade será ainda maior.
O preço da concorrência também influencia à demanda por produtos da empresa. Considerando que
as demais variáveis que influenciam à demanda permaneçam constantes, a empresa que praticar os
menores preços terá uma demanda maior.
2.2.4 - PRAZO DE VENDA
Por ser um bem durável de alto valor, este produto requer um financiamento para que possa ser
comprado pela maior parte dos consumidores finais. Para efeito da simulação, considera-se que este
financiamento está disponível no comércio. O prazo de venda a ser negociado é entre a empresa e
seus distribuidores. Grande parte destes distribuidores podem comprar à vista ou a prazo,
dependendo das condições da venda. Prazo de pagamento, entretanto, é um fator de estímulo às
vendas. Quando maior este prazo, maior o estímulo.
2.2.5 - SAZONALIDADE
A sazonalidade do produto é determinada pela elevação de sua demanda em determinado período do
ano. No quarto trimestre de cada ano (períodos 4, 8 e 12) a demanda total tende a aumentar 50% se
forem mantidas todas as condições que influenciam na demanda. Este percentual pode ser superior
ou inferior, dependendo da política geral do setor em relação a preço, prazo e marketing além do
índice de crescimento da economia e das importações. As importações não alteram a demanda total
do setor, mas alteram a demanda total destinada às empresas deste setor. O efeito da sazonalidade é
restrito ao último período de cada ano, retornando ao seu nível normal quando este período termina.
2.2.6 - ÍNDICE DE CRESCIMENTO ECONÔMICO
O índice de crescimento econômico - ICE é determinado em função do crescimento da economia
como um todo. Um aumento de 2% no índice de crescimento econômico, por exemplo, indica que o
mercado do qual as empresas fazem parte, cresceu 2%. Considerando que, com exceção da
sazonalidade do produto, as demais variáveis que influenciam à demanda do produto não sofram
variações, a demanda total pelo produto irá crescer também em 2%.
Esta variável macroeconômica poderá ser negativa, nula ou positiva. Quando negativa, ela indica
que a economia está em recessão. Nessa situação a sensibilidade da demanda às variações de preço é
maior, ou seja, pequenas variações nos preços provocam grandes variações na demanda. Quando o
ICE for nulo, indica que a economia está sem crescimento. Quando positivo, o ICE indica que a
economia está em expansão. Nessas duas situações a sensibilidade da demanda às variações de preço
tende a ser um pouco menor. O índice de crescimento econômico ocorrido em cada período é
divulgado nos indicadores macroeconômicos do Relatório Coletivo 2.
2.2.7 - IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS
A decisão de importar produtos ocorre por determinação do governo (coordenador) e tem por
objetivo equilibrar a oferta e demanda, quando as empresas não conseguirem atender a demanda, ou
estiverem praticando preços elevados (por margens de lucros ou custos elevados). A determinação
de importar produtos será comunicada previamente às empresas através da Gazeta Industrial. A
importação acarreta em queda na demanda por produtos da empresa.
2.3 - FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO
As vendas a prazo podem ser feitas em 1+1 (prazo 1) ou em 1+2 (prazo 2). Nessas vendas a empresa
pode estipular uma taxa de juros sobre as prestações. Esta taxa, se muito elevada, pode aumentar a
inadimplência nos recebimentos. A seguir são apresentadas as formas de recebimento das vendas
que a empresa pode adotar:
•
•
•
Prazo 0 = À vista.
Prazo 1 = 1+1 = 50% à vista + 50% em P+1 (corrigido pela taxa de juros da empresa).
Prazo 2 = 1+2 = 40% à vista + 2 prestações constantes em P+1 e P+2 (corrigido pelos juros
da empresa).
Exemplo: Se a empresa vender 10.000 unidades do seu produto a $ 340 utilizando 5% de juros, os
valores a receber conforme as opções de prazo são:
0 = À vista $ 3.400.000 (10.000 unidades x $ 340).
1 = 1 + 1 = $ 1.700.000 (10.000 unid. x $ 340 x 50%) + $ 1.785.000 (10.000 unid. x $ 340 x 50% x
1,05).
2 = 1 + 2 = $ 1.360.000 (10.000 unidades x $ 340 x 40%) + 2 prestações constantes de $
1.097.121,95*1.
*1 Prestação = (3.400.000 - 1.360.000) x 0,05 x (1 + 0,05) 2 ( 2 é o nº de prestações )
(1 + 0,05) 2 ( 2 é o nº de prestações ) - 1
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3 - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
A administração da produção é responsável pela fabricação dos produtos que serão destinados à
venda. Para tanto, ela deverá manter a produção balanceada e com custos de produção mais baixos
possíveis. A empresa produz somente um tipo de bem de consumo durável. Para a sua produção são
necessárias 3 unidades da matéria-prima A e 2 unidades da matéria-prima B. A capacidade de
produção da empresa depende do número de empregados da produção, de seu índice de
produtividade, da quantidade e tipo de máquinas utilizadas, do nível de atividade e de uma eventual
produção extra (lembrando que a greve pode diminuir a produção planejada). A produção extra
poderá ser de até 25%. Para tanto, o nível de atividade da empresa deve estar em 100%. No caso da
empresa optar por produção extra, as horas adicionais que os empregados da produção trabalharem,
serão 50% mais caras.
A empresa pode diminuir a sua produção no período, diminuindo o nível de atividade da produção.
A diminuição deste nível tem por objetivo evitar produzir com matérias-primas do fornecedor
especial (ver item 3.4) e/ou evitar ficar com estoques elevados de produtos acabados, diminuindo
assim os gastos com estocagem. A desvantagem da diminuição do nível de atividade é que, com
exceção das matérias-primas e manutenção de máquinas, os demais custos continuam fixos (Ex.:
mão-de-obra, depreciação, etc...).
3.1 - PRODUTIVIDADE
A produtividade dos empregados da produção é medida por dois indicadores: a produtividade
propriamente dita e a produção média por homem (Produção/Homem). O indicador de produtividade
da empresa inicia em 1.0 (período 0) e a partir deste período pode diminuir, ou aumentar, de acordo
com as situações a seguir.
Aumento da produtividade em função de:
•
Treinamento: de acordo com os gastos realizados em cursos para os empregados da
produção. O treinamento deve ser maior nos períodos em que a empresa estiver contratando novos
empregados;
•
Produção Repetitiva: decorrente da aprendizagem alcançada por produzir de forma
repetitiva;
•
Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for superior à produtividade
dos empregados existentes;
•
Aumento da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não-monetários.
Diminuição da produtividade em função de:
•
Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for inferior à produtividade
dos empregados existentes;
•
Queda da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não-monetários.
A Produção/Homem indica a quantidade média de produtos fabricados por empregado do setor
produtivo da empresa. Esse indicador é calculado dividindo-se a produção do período pela
quantidade de empregados do setor produtivo existente na empresa durante o período. Esse
indicador pode ser utilizado para comparar a produção, por empregado, média da empresa com a
produção média por homem do setor industrial em que a empresa está inserida (ver item 7.4.5 Indicadores Macroeconômicos). A variável Produção Média/Homem do setor, apresentada no
Relatório Coletivo 2, não leva em consideração eventuais horas extras realizadas pelas empresas.
Portanto, se a empresa estiver praticando produção-extra, ela deve desconsiderá-la da sua produção
média para poder comparar com a média do setor. Desta forma, a empresa poderá comparar a
eficiência de seus empregados em relação aos demais empregados das empresas deste setor.
3.2 - TIPOS DE MÁQUINAS
Existem três tipos de máquinas que podem ser utilizadas no processo produtivo da empresa. As
especificações de cada tipo de máquina estão descritas na tabela a seguir:
TABELA DE ESPECIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS
*1 O preço inicial é dado em unidades monetárias e vale para o período zero da
simulação. Para os demais períodos o jornal Gazeta Industrial divulgará os
preços de aquisição das máquinas.
*2 Esta é a produção média normal a um nível de atividade igual a 100% e sem
produção extra. Considera-se, para tanto, que existam os empregados
necessários para operar a máquina. Esta produção poderá sofrer variações,
dependendo do nível de produtividade dos empregados.
*3 Número de empregados necessários para operar cada tipo de máquina. Caso a
empresa não tenha empregados suficientes para operar todas as máquinas, estes
serão alocados primeiramente às máquinas Gama, Beta e finalmente Alfa. Para
um mesmo tipo de máquina, a alocação de empregados se dará primeiramente
às máquinas mais novas. A produção nas máquinas em que faltar empregados
será proporcional ao número de empregados disponíveis.
*4 O custo de manutenção das máquinas leva em consideração o nível de
atividade e eventual produção-extra. O custo é dado percentualmente em
relação ao preço de uma máquina nova e aumenta a cada período por meio de
uma progressão aritmética. Por exemplo: uma máquina Alfa comprada por $
500.000 no período 0, terá custos de manutenção de $ 2.000 no período 1 $
500.000 x 0.4% x 1 (idade em períodos) x 1 (nível de atividade de 100%) x 1
(produção extra igual a 0%), considerando que o preço de aquisição da
máquina não seja reajustado nos dois próximos períodos, a empresa terá custos
de $ 4.000 no período 2, $ 6.000 no período 3 e assim sucessivamente. Estes
valores devem ser calculados para cada máquina, considerando seu tipo e
idade. SUGESTÃO: Se a empresa possuir mais de uma máquina de diferente
tipo, ela pode multiplicar a idade média de cada tipo de máquina pela sua
quantidade total, para encontrar a idade total deste tipo de máquina.
As empresas têm no início do período 1 apenas máquinas Alfa. A seguir são apresentados os dados
referentes a cada uma destas máquinas:
TABELA DAS MÁQUINAS EXISTENTES NA EMPRESA NO INÍCIO DO PERÍODO 1
*1 A idade das máquinas é dada em períodos.
*2 Esta quantidade corresponde ao final do período 0.
*3 O valor contábil e a depreciação acumulada estão expressos
em unidades monetárias e são por máquina.
*4 O total diz respeito à soma de todas as máquinas.
3.3 - COMPRA E VENDA DE MÁQUINAS
A empresa pode vender as suas máquinas em qualquer período. A compra das máquinas está
condicionada à sua disponibilidade por parte dos fornecedores (eventuais faltas de máquinas novas
para venda serão divulgadas na Gazeta Industrial). A quantidade a ser comprada, ou vendida, é
definida pela empresa. Para compra de máquinas, a empresa recebe um financiamento do Banco de
Desenvolvimento Industrial - BDI, conforme está explicado no item 4.1.4 (Financiamento). A
quantidade de máquinas a ser comprada não pode ultrapassar a capacidade máxima das instalações
da empresa, que é de produzir 36.000 unidades por período (sem produção-extra). As máquinas
adquiridas no período P chegam apenas no final deste período e, não podem ser vendidas nesse
período. As máquinas adquiridas no período P, por chegar no final do período, somente irão começar
a produzir no início do período P+1.
Caso a empresa deseje vender máquinas, os compradores estarão oferecendo de 80 a 120% do valor
contábil das máquinas (este percentual poderá variar, sendo divulgado a cada período na Gazeta
Industrial). Entende-se por valor contábil, o valor histórico de aquisição das máquinas menos a sua
depreciação acumulada (nas simulações com Correção Monetária de Balanço existe atualização
destas contas). A diferença entre o valor de venda e o valor contábil será computado como receita
não operacional (quando o percentual for maior que 100%) ou como despesa não operacional da
empresa (quando o percentual for menor que 100%). A empresa deve fazer um acompanhamento de
suas máquinas, conforme exemplificado na tabela anterior para saber o valor contábil de suas
máquinas. As máquinas mais velhas são vendidas em primeiro lugar. As máquinas vendidas no
período P saem da empresa apenas no final deste período.
3.4 - COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS
A empresa pode comprar as matérias-primas de dois fornecedores: o fornecedor programado e o
fornecedor especial. O fornecedor programado exige que a matéria-prima a ser utilizada pela
empresa seja solicitada com um período de antecedência. Assim, a matéria-prima a ser utilizada no
período P+1 deve ser solicitada no período P, somente chegando no final deste período. Ela estará
disponível para utilização no início do período P+1. A quantidade máxima de cada matéria-prima
que o fornecedor programado pode vender, para cada empresa, é de 99.999 unidades por período.
O fornecedor programado vende seus produtos à vista (modo de pagamento = 0) ou a prazo (modo
de pagamento = 1 ou 2). Para compras a prazo este fornecedor acrescenta uma taxa de juros. O preço
à vista das matérias-primas, assim como a taxa de juros cobrada pelo fornecedor é divulgada a cada
período na Gazeta Industrial. A seguir é apresentada as formas de pagamento das compras a prazo:
•
Prazo 1 = 1+ 1 = 50% à vista + 50% em P+1 (corrigido com os juros do fornecedor).
•
Prazo 2 = 1+ 2 = 40% à vista + 2 prestações constantes em P+1 e P+2 (corrigidas com os
juros do fornecedor)
O fornecedor especial entrega seus produtos no momento em que começa a faltar matéria-prima para
a produção. A compra deste fornecedor se dá automaticamente e somente na quantidade necessária
para concluir a produção programada do período. Desta forma, não há estocagem destas
matérias-primas na empresa, não existindo, portanto, custo de estocagem para estas matérias-primas.
O fornecedor especial tem por objetivo vender matérias-primas para que não haja interrupção da
produção por falta destes insumos.
Os preços do fornecedor especial são 30% superiores ao preços do fornecedor programado, sendo as
suas vendas efetuadas somente à vista. As compras no fornecedor especial são feitas quando houver
erros nos pedidos de compras do fornecedor programado, ou quando a empresa precisar mais que as
99.999 unidades de matéria-prima compradas no período anterior.
3.5 - SISTEMA DE CUSTEIO
O sistema de custeio utilizado pela empresa para as matérias-primas e produtos acabados é o custo
médio ponderado. Por este sistema os estoques são avaliados em função dos vários preços de
aquisição/produção. A ponderação é realizada de acordo com a quantidade existente em estoque para
cada preço de aquisição/produção.
3.6 - GASTOS COM ESTOCAGEM
A manutenção de matérias-primas e de produtos acabados incorre em gastos adicionais para a
empresa. A apropriação destes gastos é como custo de produção para matérias-primas e despesas de
vendas para produtos acabados. Para as matérias-primas, os custos são calculados multiplicando-se a
quantidade de estoques existentes no início do período, por 5% do seu preço de compra à vista no
período (lembre-se que para as matérias-primas compradas do fornecedor especial não têm custo de
estocagem). Para os produtos acabados a despesa com estocagem é de 10% de seu valor contábil no
início do período. A seguir é apresentado a fórmula para o cálculo dos gastos com estocagem.
*1 Qtde_MPA = Quantidade de matérias-primas A existentes em estoque no início do período.
*2 Preço à Vista = Preço à vista da matéria-prima A no período em que o custo de estocagem está sendo
calculado.
*3 EIPA = Valor contábil dos estoques iniciais de produtos acabados.
3.7 - DEPRECIAÇÃO
O uso de prédios, instalações e máquinas acarreta em uma desvalorização de parte do patrimônio da
empresa. Para representar esta desvalorização é computada, a cada período, uma despesa de
depreciação (modo linear).
A depreciação de prédios e instalações é de 1% ao período. Esta despesa de depreciação é rateada
em 20% para o departamento administrativo, 10% para o departamento de vendas e 70% para o
departamento de produção. A depreciação dos prédios e instalações é constante, independente do
nível de atividade e de eventual produção extra da empresa.
A depreciação das máquinas é toda absorvida pelo departamento de produção. Esta depreciação é de
2,5% ao período, independente do nível de atividade da produção e eventual produção-extra.
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4 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
A administração financeira é responsável pelo controle de empréstimos e financiamentos, aplicação
dos recursos, elaboração do fluxo de caixa da empresa, gerenciamento de atrasos de pagamento e,
eventualmente, concordata. Todos os empréstimos e financiamentos do mercado são fixados a partir
da Taxa Referencial de Juros - TR. Essa taxa determina os juros mínimos praticados pelo mercado
financeiro em um determinado período. A Gazeta Industrial divulgará a Taxa Referencial de Juros
em vigor para cada período.
4.1 - TIPOS DE EMPRÉSTIMOS
Existem quatro tipos de empréstimos disponíveis no mercado financeiro. Um empréstimo
compulsório, dois empréstimos programados e um empréstimo para financiamento de máquinas. Os
três primeiros empréstimos são concedidos com taxas de juros pré-fixadas. Os financiamentos, por
sua vez, são concedidos com taxa de juros pós-fixada.
No mesmo período a empresa pode receber até três tipos de empréstimos: o empréstimo
compulsório, um empréstimo programado e o financiamento para aquisição de máquinas. Os
empréstimos totais da empresa devem respeitar o limite estipulado pelos bancos, onde para cada 1
unidade monetária emprestada deve existir 1,3 unidades monetárias de Ativo Permanente (máquinas,
prédios e instalações, cada um com a subtração de sua respectiva depreciação acumulada, mais os
terrenos), para ser dado como garantia. Podem ocorrer situações em que, mesmo tendo limite de
empréstimos, os bancos não concedam empréstimos à empresa. Tais situações, caso ocorram, serão
divulgadas previamente na Gazeta Industrial.
Por exemplo: se no período 2 as máquinas existentes totalizarem $ 2.360.000, com uma depreciação
acumulada de $ 810.000, os prédios e instalações forem de $ 5.440.000, com uma depreciação
acumulada de $ 2.356.300, os terrenos forem de $ 1.200.000, os empréstimos de curto e longo prazo
no valor de $ 2.000.000, o limite de empréstimos para o próximo período seria de $ 2.487.462
[(2.360.000 - 810.000 + 5.440.000 - 2.356.300 + 1.200.000 - 1,3 x 2.000.000) / 1,3].
4.1.1 - EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Esse empréstimo, também chamado de “cheque especial”, cobre as necessidades de caixa não
programadas pela empresa. O empréstimo compulsório é concedido automaticamente, quando for
verificado que a empresa não tenha recursos para cobrir suas despesas do período e ainda tenha
limite de empréstimos. A quantia a ser liberada será igual ao valor das despesas a serem cobertas, ou
o limite de empréstimo, caso este seja menor. Se a empresa, após utilizar todo o seu limite de
empréstimos (caso exista), ainda tiver contas a pagar, estas irão como atrasos a serem pagos no
período seguinte. Para o empréstimo compulsório é cobrada a TR pré-fixada mais um valor de 3 a
10%, valor este definido pelo coordenador no início da simulação. O montante emprestado, bem
como os juros, deverão ser pagos no próximo período.
4.1.2 - EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 1
Nesse tipo de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago no próximo período, acrescido da TR
pré-fixada mais 2% (Ex: TR = 5%, juros para o empréstimo = 7%). O limite máximo de empréstimo
programado 1 corresponde ao valor de empréstimos totais que a empresa pode solicitar no período.
Este valor é o limite de empréstimo constante no Relatório Individual do período passado.
4.1.3 - EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 2
Nessa modalidade de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago pelo Sistema de Amortização
Constante - SAC em 4 parcelas sem período de carência. A taxa de juros cobrada é a TR pré-fixada
mais 2% (Ex: TR = 5%, juros para o empréstimo = 7%) e incide sobre o saldo devedor. O limite
para este empréstimo segue a mesma sistemática do empréstimo programado 1, sendo que a empresa
somente pode solicitar um tipo de empréstimo programado por período.
4.1.4 - FINANCIAMENTO
Este tipo de empréstimo é concedido pelo Banco de Desenvolvimento Industrial - BDI e se destina
exclusivamente para aquisição de máquinas. A empresa não precisa solicitar este financiamento,
pois ele é liberado automaticamente quando da compra de máquinas.
O valor liberado pelo BDI para este tipo de empréstimo corresponde a 60% do valor das máquinas a
serem adquiridas no período (creditado na conta Empréstimos Normais do fluxo de caixa),
respeitando o limite da capacidade das instalações que é de 36.000 unidades por período. Os outros
40% devem ser desembolsados pela própria empresa ou solicitado um empréstimo programado junto
a outras instituições financeiras.
O Sistema de Amortização Constante - SAC também é utilizado nessa modalidade de empréstimo,
mas nesse caso com 4 períodos de carência. Durante os períodos de carência, o único pagamento a
ser efetuado é o dos juros. A taxa de juros cobrada é a TR pós-fixada de cada período. Após os
períodos de carência a empresa deve pagar o financiamento em 4 períodos. Para o financiamento não
importa o limite de empréstimo da empresa, pois as próprias máquinas financiadas são dadas como
garantia.
ATENÇÃO: No final do período zero todas as empresas obtiveram um financiamento de $
2.000.000 (juros pós-fixados). Este financiamento deve começar a ser amortizado no período 5 ($
500.000 ao período), finalizando no período 8. Os juros, entretanto, devem ser pagos a partir do
período 1. Este financiamento destinou-se à construção de novas instalações, o que permitirá a
empresa produzir até 36.000 unidades por período (com produção normal, sem produção extra e um
índice de produtividade dos empregados da produção igual a 1.0).
4.2 - APLICAÇÕES
A previsão do excedente de caixa da empresa poderá ser aplicado no mercado financeiro. As taxas
de juros oferecidas são iguais à taxa referencial de juros em vigor no período mais 1% (Ex: TR =
5%, juros com a aplicação = 6%). A aplicação é feita por período. O resgate do principal e dos juros
se dá automaticamente no período seguinte. Uma vez feita esta aplicação, ela não poderá ser
resgatada no mesmo período, a menos que a empresa estoure o caixa e não tenha limite de
empréstimos suficientes para cobrir este estouro. Nesse caso, o valor aplicado será igual a diferença
entre o valor do caixa estourado e o limite de empréstimos disponíveis da empresa (considerando
que o valor aplicado seja suficiente para pagar o caixa a descoberto, senão não haverá aplicação).
4.3 - IMPOSTO DE RENDA
Sobre o lucro líquido das empresas incide uma alíquota de imposto de renda. Este imposto é pago
compulsoriamente no período seguinte ao da apuração do resultado do trimestre (período). O
percentual do imposto de renda a ser pago pelas empresas será informado no início da simulação
pelo coordenador, podendo variar de 5 a 50%.
4.4 - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS
Os empregados da produção podem receber, além dos salários, uma participação nos lucros como
remuneração variável. Esta participação, segundo os estatutos das empresas, pode ser de no máximo
10% do lucro líquido da empresa após o imposto de renda. A participação nos lucros da empresa tem
por objetivo aumentar a motivação dos empregados da produção, e por conseqüência, aumentar sua
produtividade. Esta participação é paga no período seguinte ao da apuração do lucro.
4.5 - DIVIDENDOS
As empresas devem destinar, conforme consta de seus estatutos, 25% do lucro líquido do período
para o pagamento de dividendos aos seus acionistas. Estes dividendos são pagos no período seguinte
ao da apuração do lucro. Consta ainda dos estatutos que, caso a empresa esteja em concordata, não
haverá distribuição de dividendos.
4.6 - ATRASOS
O pagamento das contas da empresa respeitam a seguinte prioridade: contas gerais em atraso (contas
que seriam pagas à vista no período anterior acrescidas de juros), atrasos com fornecedores
(inclusive juros), atrasos bancários (primeiro é pago os juros e depois a amortização), pagamentos
das contas do período (primeiro as contas à vista, depois fornecedores e por último bancos). Caso a
empresa não tenha recursos suficientes para pagar todas essas contas e nem limite de empréstimos,
essas entrarão em atraso. Estes atrasos são comentados nos itens a seguir.
4.6.1 - ATRASOS BANCÁRIOS
Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar juros e/ou amortizar dívidas junto aos bancos,
estes irão cobrar correção pela TR do período de atraso mais um valor de 3 a 10% (valor definido
pelo coordenador no início da simulação) como multa pelo atraso. Caso a simulação permita a
tomada de ativos (definido pelo coordenador no início da simulação), os valores em atraso, assim
como os juros dele decorrentes, deverão ser pagos impreterivelmente no próximo período, caso
contrário os bancos irão tomar ativos dados como garantia. O valor dos ativos será o de mercado
para máquinas (valor contábil mais o prejuízo/lucro na venda das máquinas usadas) e o valor
contábil para prédios, instalações e terrenos. Na tomada de ativos o banco cobra 30% a mais sobre o
valor a tomar a título de serviços prestados. A tomada de ativos por parte dos bancos ocorre
inclusive durante o processo de concordata da empresa. A seguir é exemplificada uma situação em
que a simulação permite a tomada de ativos da empresa devedora.
Máquina nº 1
Depreciação Acumulada
Valor Líquido da Máquina
=$
=$
=$
450.000
213.000
237.000
Idade da Máquina
= 20 períodos
Máquina nº 2
Depreciação Acumulada
Valor Líquido da Máquina
Idade da Máquina
= $ 480.000
= $ 108.000
= $ 372.000
= 10 períodos
Prédios e Instalações
Depreciação Acumulada
Valor Líquido dos Prédios e Instalações
= $ 5.440.000
= $ 2.301.900
= $ 3.138.100
Valor do Atraso Bancário Sucessivo (2 períodos) = $
150.000
CÁLCULO: Para o atraso bancário sucessivo (2 períodos) de $ 150.000 (neste valor já estão
incluídos os juros sobre o atraso) o banco exigirá da empresa a entrega de ativos permanentes no
valor de $ 195.000 (150.000 x 1,3) para quitar a dívida. Levando em consideração as informações
dadas, a empresa deverá entregar a máquina nº1, pois é a mais antiga. Considerando que o valor de
venda das máquinas usadas no período é igual ao seu valor contábil e este valor líquido é de $
237.000, a empresa receberá, em caixa, a quantia de $ 42.000 (237.000 - 195.000), ficando $ 45.000
computados como despesas não operacional (195.000 - 150.000) na Demonstração de Resultado do
Exercício - DRE. No Balanço Patrimonial da empresa sairá $ 450.000 de Máquinas (máquina 1), $
213.000 de depreciação acumulada e $ 150.000 de empréstimo de curto prazo.
IMPORTANTE: Supondo que o valor da dívida fosse superior ao valor de mercado da máquina nº1
(a mais antiga), a empresa deveria entregar também a máquinas nº 2 para cobrir o valor dessa dívida.
Se o valor da dívida ultrapassar o valor de venda (valor contábil mais o lucro/prejuízo na venda) das
máquinas existentes na empresa, esta também deverá entregar parte de seus Prédios, Instalações e
Terrenos para quitar o restante da dívida. Se a empresa, em determinado período, não possuir ativos
em valor suficiente para quitar todos os atrasos bancários, terá a diferença adicionada no passivo
(empréstimos de curto prazo).
4.6.2 - ATRASOS COM FORNECEDORES
Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar os seus fornecedores, estes irão cobrar
correção pela TR do período de atraso mais um valor de 3 a 10% (valor definido pelo coordenador
no início da simulação) de multa pelo atraso. Caso a simulação tenha possibilidade de concordata e
falência (definidas pelo coordenador no início da simulação), os valores em atraso (inclusive os
juros sobre os atrasos), deverão ser pagos impreterivelmente no próximo período, caso contrário os
fornecedores solicitarão a falência da empresa. Se, entretanto, a empresa não tiver dinheiro
suficiente para pagar os fornecedores em atraso, ela pode solicitar a sua concordata para evitar o
processo de falência.
4.6.3 - ATRASOS DE OUTRAS CONTAS
Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar as contas que são pagas normalmente à vista,
estas serão corrigidas pela TR do período de atraso mais um valor de 3 a 10% (valor definido pelo
coordenador no início da simulação) de multa pelo atraso. Caso a simulação tenha possibilidade de
concordata e falência (definidas pelo coordenador no início da simulação), os valores em atraso
(inclusive os juros sobre os atrasos), deverão ser pagos impreterivelmente no próximo período, caso
contrário os credores da empresa solicitarão a sua falência. Se, entretanto, a empresa não tiver
dinheiro suficiente para pagar estes credores no segundo período em atraso, ela pode solicitar a sua
concordata para evitar o processo de falência.
4.7 - CONCORDATA
No início da simulação o coordenador irá determinar se haverá possibilidade de concordata e
falência das empresas. Caso afirmativo, a empresa poderá solicitar, através da folha de decisões, a
concordata ao juíz (coordenador) em virtude de ter atrasado o pagamento de fornecedores e/ou
demais contas no período anterior (observe que a concordata somente será aceita para atrasos de
pagamento de credores sem garantias reais, o que não é o caso dos bancos). A empresa pode
escolher a concordata do tipo 1 ou 2, dependendo da sua capacidade de pagamento. Durante os
períodos de concordata a empresa não poderá, em princípio, comprar matérias-primas a prazo (com
exceção do 1º período da concordata) e não poderá atrasar contas, senão é decretada a sua falência.
A seguir são apresentadas as formas de pagamento de débitos na concordata.
•
1º PERÍODO - A empresa solicitará a concordata no início desse período, mas somente após
ter comprado matéria-prima dos fornecedores (desta forma as compras de fornecedores ainda
podem ser feitas a prazo). Com exceção de bancos, os demais credores da empresa até o período
anterior, mesmo com contas sem atraso, terão seus débitos renegociados da seguinte forma:
correção pela TR do período da concordata (apenas para as contas em atraso) e redução do
principal das dívidas em 40% (concordata tipo 1), ou 25% (concordata tipo 2). Apenas as contas
contraídas nesse período deverão ser pagas. Entretanto, se alguma destas contas não forem pagas
(inclusive a parcela à vista das compras de matérias-primas feitas neste período), a empresa
entrará em processo de falência.
•
2º PERÍODO - Pagamento de 100% (concordata tipo 1) ou 50% (concordata tipo 2) das
dívidas renegociadas corrigidas pela TR do 2º período, conforme o tipo de concordata solicitado
(os 50% restantes também serão corrigidos pela TR). Além destas contas, também deverão ser
pagas todas as contas desse período. O não pagamento de qualquer uma destas contas levará a
empresa ao processo de falência.
•
3º PERÍODO - O terceiro período de concordata somente existirá para a concordata do tipo
2. A empresa deverá pagar os 50% restantes das contas em atraso (corrigidas pela TR do 3º
período). Além destas contas, também deverão ser pagas todas as contas desse período. O não
pagamento de qualquer uma destas contas levará a empresa ao processo de falência.
4.7.1 - CONDIÇÕES PARA APROVAÇÃO DA CONCORDATA
- Possuir contas em atraso junto a fornecedores e/ou outros credores (com exceção dos bancos).
- Não ter estado em concordata em períodos anteriores.
- Ter a aprovação do Juiz (Coordenador).
4.7.2 - VANTAGENS EM CONSEQÜÊNCIA DA CONCORDATA
- Renegociação de dívidas (exceto com bancos), inclusive as que não estão atrasadas.
- Durante a concordata as contas renegociadas são corrigidas apenas pela TR (até o seu pagamento).
- Redução do total da dívida (exceto com bancos) em 40% (concordata tipo 1), ou 25% (concordata
tipo 2).
- Caso a empresa tenha tido lucros nos períodos de concordata, não haverá distribuição de
dividendos.
- Folga financeira, conforme cronograma de pagamento das contas renegociadas apresentado a
seguir:
4.7.3 - DESVANTAGENS EM CONSEQÜÊNCIA DA CONCORDATA
- Enquanto a empresa estiver nesse processo, os fornecedores, em princípio, somente aceitarão
encomenda com pagamento à vista no 2º e 3º períodos da concordata.
- A empresa perde o direito de negociar seus ativos, não podendo oferecê-los como garantia para
pedir empréstimos junto a bancos. Portanto, ela não receberá empréstimos durante a concordata. O
financiamento para aquisição de máquinas também estará, em princípio, suspenso.
- As ações da empresa em concordata sofrem uma redução no seu valor enquanto a empresa estiver
nessa situação, conforme tabela a seguir:
4.7.4 - CONTABILIZAÇÃO PARA A CONCORDATA
No primeiro período da concordata ocorre um ajuste para contabilizar a redução da dívida
renegociada. Esta redução, por não ser uma operação normal da empresa, será considerada como
receita não operacional do período. Todas as dívidas referentes a Fornecedores e Contas a Pagar
serão corrigidas pela TR. Do total da dívida, 40% (concordata tipo 1) ou 25% (concordata do tipo 2)
será diminuído do passivo da empresa e considerado como Resultado Não Operacional. O valor a
pagar das compras de matérias-primas feitas a prazo nesse período também terão uma redução
equivalente de seu saldo devedor.
No final do primeiro período da concordata os valores de Fornecedores e Contas a Pagar devem ser
pagos integralmente no período seguinte (concordata tipo 1) ou 50% em P+1 e 50% em P+2
(concordata do tipo 2). Sobre o saldo devedor incide a correção pela TR. Durante a concordata, a
empresa deve gerenciar corretamente o seu fluxo de caixa. Normalmente no primeiro período há
lucro (em função do perdão das dívidas) e sobra recursos em caixa. No segundo e terceiro períodos
(concordata do tipo 2) a situação se inverte, com a empresa tendo dificuldades para saldar as dívidas
renegociadas.
4.8 - FALÊNCIA
A falência é o processo de execução (venda) coletiva, em que todos os bens da empresa falida são
arrecadados para uma venda judicial forçada, com a distribuição dos seus ativos entre todos os
credores. O processo de falência é irreversível, não tendo como a empresa sair desta situação. A
empresa deixará de existir e sua participação no mercado será distribuída entre as demais empresas.
A existência da concordata e da falência será definida pelo coordenador no início da simulação.
4.8.1 - SITUAÇÕES QUE GERAM A FALÊNCIA
- Dois atrasos consecutivos no pagamento do mesmo débito junto a fornecedores ou demais credores
(exceto bancos).
- Atraso no pagamento de qualquer conta durante a concordata, com exceção de atrasos bancários.
4.8.2 - FINALIZAÇÃO DA FALÊNCIA
Uma vez ocorrida uma das situações citadas no item 4.8.1 (Situações que Geram a Falência), a
empresa entrará em processo de falência. No período seguinte todos os seus relatórios serão zerados
(Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício, Situação de Mercado e Relatório
Individual).
4.9 - POSSÍVEIS SITUAÇÕES FINANCEIRAS DA EMPRESA
Durante a simulação as empresa poderão apresentar uma das seguintes situações financeiras:
•
Situação Normal: sem atrasos.
•
Inadimplente: pagamentos em atrasos (bancos, fornecedores e/ou demais credores).
•
Concordata Tipo 1: solicitada pela empresa para tentar melhorar sua situação financeira.
•
Concordata Tipo 2: solicitada pela empresa para tentar melhorar sua situação financeira.
•
Em Falência: dois períodos em atraso, ou atraso de pagamento durante a concordata.
•
Falida: empresa fora da simulação.
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5 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
A administração de recursos humanos é responsável pela contratação, demissão e acompanhamento
do nível de motivação dos empregados da empresa. Ela deve procurar meios para que esta motivação
melhore para aumentar a produtividade e prevenir contra eventuais greves. A empresa tem 500
empregados no final do período zero. O departamento administrativo emprega 20 empregados e o
departamento de vendas 10 deles. O restante dos empregados são do departamento de produção. Os
empregados dos departamentos administrativo e de vendas são considerados como despesas fixas
para a empresa. O seu número permanece constante, independente do nível de atividade da
produção. Eles não fazem hora extra e a sua média salarial é quatro vezes o salário dos empregados
da produção.
5.1 - MOTIVAÇÃO
Os empregados da produção podem apresentar cinco níveis de motivação: ótimo, bom, regular, ruim
ou péssimo. O nível de motivação determinará se a empresa estará em greve e, em parte, a
produtividade dos empregados. A motivação tem influência na disposição ao trabalho, no retorno do
treinamento realizado e na intensidade do ganho em função da produção repetitiva (ganho obtido
pela aprendizagem).
A motivação dos empregados da produção é determinada por fatores monetários e não monetários. O
salário, e eventuais participações nos lucros, são as variáveis que determinam o fator monetário da
motivação. Um aumento salarial acima da média do setor e/ou da inflação acumulada, eleva o nível
da motivação dos empregados. Se, entretanto, a empresa reajustar seus salários abaixo do reajuste
médio do setor ou da inflação acumulada, os empregados ficarão menos motivados. A participação
nos lucros, por sua vez, elevará a motivação dos empregados da produção de duas formas: pela
expectativa e pelo efetivo recebimento da participação após a realização do lucro no exercício. A
segunda forma é a que tem mais influência na motivação.
A motivação não monetária é determinada pelo investimento, por parte da empresa, em cursos de
treinamento e desenvolvimento dos empregados da produção e, no caso inverso, pela demissão de
empregados. Os gastos com treinamento devem ser realizados com base em um percentual do salário
dos empregados da produção (desconsiderando as horas-extras e as despesas de demissão). Os
gastos com treinamento se tornam mais importantes quando da contratação de novos empregados. A
demissão de empregados acarreta em uma queda da motivação dos empregados, por considerarem
que sua situação está ameaçada.
Tanto o fator monetário, quanto o fator não monetário, atingem um patamar de saturação acima do
qual um aumento de salários, ou dos gastos com treinamento, não irão resultar em elevação
significativa da motivação.
5.2 - REMUNERAÇÃO
A empresa está proibida, por lei, de diminuir os salários, mesmo trabalhando a um nível de atividade
menor que 100%. Portanto, o salário pago no período deve ser, no mínimo, igual ao salário pago no
período anterior. A participação nos lucros, entretanto, poderá ser alterada a qualquer período.
A produção extra eleva a folha de pagamento dos empregados do setor produtivo. Haverá incidência,
além do valor da hora normal, 50% a mais por hora-extra trabalhada. Por exemplo, para um aumento
de 10% da produção em virtude de horas extras, haverá um aumento 15% da folha de pagamento
(10% do aumento na produção + 50% de encargos em cima de 10%). Este cálculo é válido para
todos aumentos na produção, em função das horas extras, que podem ser de 1 a 25%.
5.3 - CONTRATAÇÃO
A empresa pode alocar até 1500 empregados dentro de suas instalações, incluindo os empregados
administrativos e de vendas. A contratação de empregados deve, portanto, respeitar o limite de
capacidade das instalações da empresa. A efetivação da contratação dos empregados se dá
inteiramente no mesmo período da solicitação. A qualidade destes empregados irá variar de 90 % a
110% da produtividade média dos empregados existentes.
Esta variação de produtividade dos novos empregados dependerá do número de empregados a serem
contratados, dos benefícios pagos pela empresa (salário e participação nos lucros), do treinamento
inicial dado aos novos empregados e do índice de disponibilidade da mão-de-obra no mercado
(Baixa, Média ou Alta). O índice de disponibilidade da mão-de-obra irá variar de acordo com a
situação econômica, sendo divulgado a cada período nos indicadores macroeconômicos do Relatório
Coletivo 2.
5.4 - DEMISSÃO
A empresa pode demitir quantos empregados do setor produtivo desejar. A demissão é efetuada no
início do período, onerando a empresa com um custo de indenização de meio salário trimestral
(salário base do período de demissão) para cada empregado demitido. O débito é feito no próprio
período. No caso dos empregados administrativos a empresa não tem como demiti-los. A demissão
acarreta em queda da motivação dos empregados, podendo ocorrer greve, caso a sua intensidade seja
alta.
5.5 - GREVE
Dentro de cada empresa existe um movimento sindical que acompanha o nível de motivação dos
empregados. Este movimento inicia uma greve quando a motivação dos empregados atingir o nível
Péssimo, ou quando, por dois períodos consecutivos, a motivação estiver no nível Ruim. A greve
começa no próprio período em que for verificado uma destas duas situações. A greve somente irá
terminar quando a motivação dos empregados sair do nível Ruim, ou Péssimo, conforme o caso. O
índice de produtividade dos empregados não diminui em função da greve, apenas a produção
apresenta uma redução em virtude do tempo parado.
No período em que a empresa estiver admitindo novos empregados, poderá haver greve mesmo que
o Relatório Individual não apresente uma das duas situações citadas anteriormente. Este fato ocorre
porque a motivação mostrada nesse relatório é a média ponderada entre os empregados existentes e
os admitidos. Logo, a motivação dos empregados existentes pode resultar em greve, apesar do
Relatório Individual não mostrar o nível de motivação necessária para tal.
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6 - BOLSA DE VALORES
As ações das empresas sofrem dois tipos de influências que determinam suas oscilações na Bolsa de
Valores. O primeiro tipo é a situação geral do mercado de capitais. As oscilações resultantes dessa
situação são reflexos de indicadores macroeconômicos. Os aumentos, ou quedas, das ações
resultantes dessa oscilação se darão em igual intensidade entre as empresas, não alterando a relação
de preço entre as suas ações. O outro tipo de influência é o desempenho individual das empresas.
Desempenho este, resultante da boa ou má gestão empresarial. Este desempenho é avaliado por meio
dos indicadores empresariais que são apresentados a seguir:
•
Endividamento: (Fornecedores + Contas a Pagar + Imposto de Renda a Pagar +
Participações a Pagar + Dividendos a Pagar + Empréstimo Curto Prazo + Empréstimo
Longo Prazo) / Total do Passivo
•
Liquidez Corrente: (Caixa + Aplicação + Clientes + Estoques Produto Acabado +
Estoque Matéria-Prima A + Estoque Matéria-Prima B) / (Máquinas + Terrenos + Prédios
e Instalações - Depreciações Acumuladas de máquinas e prédios)
•
•
Margem de Lucro: Lucro do Período / Receita de Vendas
Participação nas Vendas: Quantidade de Produtos Vendidos pela Empresa /
Quantidade de Produtos Totais Vendidos
•
Patrimônio Líquido: Valor do Patrimônio Líquido
•
Rentabilidade do Ativo: Lucro do Período / Ativo no Início do Período
A avaliação do desempenho de cada empresa, será obtida pela soma do resultado alcançado pela
mesma em cada um dos indicadores citados. Estes resultados serão encontrados da mesma forma
para todos indicadores recebendo a nota 10 a empresa com melhor desempenho no indicador
considerado, e as demais receberão nota proporcional, segundo o seu desempenho comparativo.
Todos os indicadores possuem o mesmo peso, com exceção do Patrimônio Líquido que tem peso 2.
A empresa que alcançar o melhor desempenho no conjunto destes indicadores terá a cotação das
suas ações com maior valor na Bolsa de Valores.
ANEXO A - RELATÓRIOS DA SIMULAÇÃO INDUSTRIAL
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7 - RELATÓRIOS EMITIDOS
Os relatórios emitidos contém todas as informações necessárias para a tomada de decisões das
empresas. Estes relatórios são: Folha de Decisões, Relatório Individual, Relatórios Coletivos 1 e 2 e
o Jornal Gazeta Industrial. A Folha de Decisões e o Relatório Individual são documentos
confidenciais da empresa. Os Relatórios Coletivos e a Gazeta Industrial, por sua vez, são os mesmos
para todas as empresas. Os relatórios citados anteriormente são indispensáveis para o processo de
tomada das decisões. Outros relatórios poderão ser entregues esporadicamente pelo coordenador,
tais como, os Relatórios Macroeconômicos, gráficos de desempenho das empresas e da economia,
etc. Os itens a seguir apresentam o conteúdo de cada um dos documentos citados.
7.1 - FOLHA DE DECISÕES
Nessa folha devem estar contidas as decisões tomadas pela empresa para o próximo período. Todas
as decisões devem ser valores positivos (com exceção do campo “Diversos”, que a princípio é uma
despesa, mas se colocado um valor negativo, se transforma em receita). Os próximos dois itens
apresentam o procedimento para preenchimento das decisões da empresa quando a simulação utiliza
o sistema de apoio às decisões ou quando ela é feita de forma manual.
7.1.1 - PREENCHIMENTO PELO SISTEMA DE APOIO ÀS DECISÕES
Esta forma de preenchimento deve ser feita quando o curso de simulação empresarial for aplicado
utilizando o sistema de apoio às decisões. Nesta situação a empresa deve entregar ao coordenador o
resultado de suas decisões através de arquivo (é aconselhável que a empresa imprima uma cópia das
decisões enviadas por arquivo para seu controle). Os campos a seguir apresentam as decisões que a
empresa deve tomar para o período, através da opção “Decisões da Empresa”, assim como a faixa
permitida para a entrada de dados:
•
PREÇO: Preço de venda do produto para cada região. Se a empresa não quiser vender seus
produtos em uma determinada região, basta colocar o preço igual a zero no espaço destinado à
mesma. Este campo é editado apenas na linha n. 58 da Planilha de Orçamento, ficha Formação de
Preços.
•
PRAZO: Prazo de venda que a empresa deseja aplicar para vender os produtos em cada
região. [0 - 1 - 2]
•
MKT: Número das campanhas de marketing aplicadas por região. [0 .. 9]
IMPORTANTE: Nas decisões do período 1 os valores colocados para Preço, Prazo e Marketing da
região 1 serão repetidos para as demais regiões. Esta decisão é obrigatória para que todas empresas
comecem com a mesma situação no período 1.
•
ADMITIDOS: Número de empregados da produção a serem admitidos. Este campo é
editado apenas na linha n. 2 da Planilha de Orçamento, ficha Produção.
•
DEMITIDOS: Número de empregados da produção a serem demitidos. Este campo é editado
apenas na linha n. 3 da Planilha de Orçamento, ficha Produção.
•
SALÁRIO: Piso salarial a ser pago aos empregados. Este salário não pode ser inferior ao
salário pago pela empresa no período anterior. [Salário Anterior .. 99.999]
•
TREINAMENTO: Percentual aplicado sobre a folha de pagamento dos empregados da
produção, desconsiderando gastos de demissão e eventuais horas-extras. [0 .. 99]
•
PARTICIPAÇÃO: Percentual de participação nos lucros da empresa a ser distribuído aos
empregados da produção. Esta participação poderá ser de, no máximo, 10% sobre o lucro líquido
após o imposto de renda. [0 .. 10]
•
DIVERSOS: Esta entrada de dados é destinada ao pagamento de consultorias solicitadas, e
eventuais despesas estipuladas pelo coordenador do curso. Se o coordenador desejar, está entrada
também pode ser utilizada para fornecer algum tipo de receita não definida. Para tanto, o valor a
ser inserido deverá ser negativo. O valor editado em diversos substitui o valor da conta “Diversos
e Atrasos Gerais” da Planilha de Fluxo de Caixa [-999.999 .. 999.999]
•
COMPRAS MP A: Número de unidades da matéria-prima A a ser comprada do fornecedor
programado. Este campo é editado apenas na linha n. 17 da Planilha de Orçamento, ficha
Estoques.
•
COMPRAS MP B: Número de unidades da matéria-prima B a ser comprada do fornecedor
programado. Este campo é editado apenas na linha n. 17 da Planilha de Orçamento, ficha
Estoques.
•
MODO PGTO MP: O modo de pagamento das matérias-primas pode ser: à vista, em 1+1
(opção 1) ou em 1+2 (opção 2). [0 - 1 - 2]
•
NÍVEL DE ATIVIDADE: Nível de atividade em (%) que a produção irá operar. Este campo
é editado apenas na linha n. 12 da Planilha de Orçamento, ficha Produção.
•
PRODUÇÃO EXTRA: Percentual de elevação na produção, caso o nível de atividade da
empresa seja 100%. Este campo é editado apenas na linha n. 13 da Planilha de Orçamento, ficha
Produção.
•
EMPRÉSTIMO: Valor do empréstimo programado 1, ou programado 2, a ser solicitado
junto a bancos. [0 .. Limite de Empréstimo]
•
TIPO DO EMPRÉSTIMO: Tipo do empréstimo solicitado, podendo ser do tipo 1
(programado 1) ou 2 (programado 2). Coloque o número 0 (zero) quando a empresa não solicitar
empréstimos. [0 - 1 - 2]
•
APLICAÇÃO: Valor a ser aplicado no mercado financeiro. Este campo é editado apenas na
Planilha de Fluxo de Caixa, Conta Aplicação.
•
JUROS SOBRE VENDAS: Percentual de juros cobrado pela empresa sobre as vendas a
prazo. [0 .. 20]
•
VENDA: Quantidade de máquinas Alfa, Beta e Gama vendidas. [0 .. 9]
•
COMPRA: Quantidade de máquinas Alfa, Beta e Gama compradas. [0 .. 9]
7.1.2 - PREENCHIMENTO MANUAL
Esta forma de preenchimento deve ser feita quando o curso de simulação empresarial for aplicado de
forma manual. Nesta situação a empresa deve entregar ao coordenador o resultado de suas decisões
através da Folha de Decisões. Os campos a seguir apresentam as decisões que a empresa deve tomar
para o período, assim como a faixa permitida para a entrada de dados:
•
PREÇO - É o preço de venda do produto para cada região. Se a empresa não quiser vender
seus produtos em uma determinada região, basta colocar o preço igual a zero. [0 .. 999].
•
PRAZO - É o prazo de venda que a empresa deseja usar para vender os produtos em cada
região. [0 - 1 - 2].
•
MARKETING - Número das campanhas de marketing aplicadas por região. [0 .. 9].
•
ADMITIDOS - Número de empregados da produção a serem admitidos. [0 .. Capacidade
Máxima].
•
DEMITIDOS - Número de empregados da produção a serem demitidos. [0 .. Empregados da
Produção].
•
SALÁRIO - Piso salarial a ser pago aos empregados. Este salário não pode ser inferior ao
salário pago pela empresa no período anterior. [Salário Anterior .. 99.999].
•
TREINAMENTO - Percentual aplicado sobre o salário dos empregados da produção,
desconsiderando as horas-extras e as despesas de demissão. Este valor será investido no
treinamento e desenvolvimento dos empregados da produção da empresa. [0 .. 99].
•
PARTICIPAÇÃO - Percentual de participação nos lucros da empresa a ser distribuído aos
empregados da produção. Esta participação é de, no máximo, 10% sobre o lucro líquido após o
imposto de renda. [0 .. 10].
•
DIVERSOS - Esta entrada de dados é destinada ao pagamento de consultorias solicitadas, e
eventuais despesas estipuladas pelo coordenador do curso. Se o coordenador desejar, esta entrada
também pode ser utilizada para fornecer algum tipo de receita não definida. Para tanto, o valor a
ser inserido deve ser negativo. [-999.999 .. 999.999].
•
COMPRAS MP A - Número de unidades da matéria-prima A a ser comprada do fornecedor
programado. [0 .. 99.999].
•
COMPRAS MP B - Número de unidades da matéria-prima B a ser comprada do fornecedor
programado. [0 .. 99.999].
•
MODO PGTO MP - Modo de pagamento das matérias-primas, podendo ser à vista ou a
prazo. [0 - 1 - 2].
•
NÍVEL DE ATIVIDADE - Nível de atividade em que a produção irá operar. [0 .. 100].
•
PRODUÇÃO EXTRA - Elevação da produção caso o nível de atividade da empresa seja
100%. [0 .. 25].
•
EMPRÉSTIMO - Valor total do empréstimo a ser solicitado, sendo que para cada valor
monetário deve ter $ 1,3 de Ativo Permanente para ser dado como garantia (este ativo não pode
estar comprometido com outros empréstimos). [0 .. Limite de Empréstimo].
•
TIPO DO EMPRÉSTIMO - Tipo do empréstimo solicitado, podendo ser do tipo 1
(programado 1) ou 2 (programado 2). Coloque o número 0 (zero) quando a empresa não solicitar
empréstimos. [0 - 1 - 2].
•
•
APLICAÇÃO - Valor a ser aplicado no mercado financeiro. [0 .. 9.999.999].
JUROS SOBRE VENDAS - Percentual de juros cobrado pela empresa sobre as vendas a
prazo. [0 .. 20].
•
VENDA - Quantidade de máquinas Alfa, Beta e Gama vendidas. [0 .. 9].
•
COMPRA - Quantidade de máquinas Alfa, Beta e Gama compradas. [0 .. 9].
7.2 - RELATÓRIO INDIVIDUAL
Cada empresa recebe o Relatório Individual do seu desempenho no período. As informações
contidas nesse relatório são confidenciais e relativas a estoques, fluxo de caixa, finanças, clientes,
máquinas, recursos humanos, demanda e vendas por região e as decisões tomadas pela empresa para
o período simulado. A seguir são dadas maiores informações sobre cada um dos itens mencionados.
7.2.1 - ESTOQUES
•
ESTOQUE INICIAL - Quantidade inicial das matérias-primas A, matérias-primas B e de
Produtos Acabados.
•
COMPRAS PROGRAMADAS - Compras das matérias-primas A e B realizadas no
fornecedor programado para uso no próximo período.
•
COMPRAS ESPECIAIS - Compras das matérias-primas A e B realizadas no fornecedor
especial, destinadas a suprir necessidades não programadas da produção, para o período.
•
CONSUMO/PRODUÇÃO - Quantidade de matérias-primas A e B consumida no período,
bem como a produção do período.
•
•
VENDAS - Unidades de produtos acabados vendidas no período.
ESTOQUE FINAL - Quantidade final das matérias-primas A, matérias-primas B e produtos
acabados.
7.2.2 - FLUXO DE CAIXA
Todas as contas apresentadas no fluxo de caixa estão em unidades monetárias. A seguir são
discriminadas as contas que integram o fluxo de caixa:
•
SALDO INICIAL DO PERÍODO - Quantia existente em caixa no início do período.
•
VENDAS À VISTA - Valor recebido pelas vendas realizadas à vista.
•
VENDAS A PRAZO - Valor recebido pelas vendas realizadas a prazo em períodos
anteriores.
•
RESGATE DA APLICAÇÃO - Quantia liberada da aplicação financeira efetuada no
período anterior acrescido da TR pré-fixada mais 1%.
•
VENDA DE MÁQUINAS - Valor recebido pela venda de máquinas, ou excedente em
função da tomada de ativos por parte dos bancos (no caso da simulação ter tomada de ativos).
•
EMPRÉSTIMOS NORMAIS - Valor recebido dos empréstimos programados e/ou
financiamento para aquisição de máquinas.
•
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO - Valor recebido de empréstimo compulsório.
•
FOLHA DE PAGAMENTO - Salário e indenizações de demissão pagos aos empregados.
•
CAMPANHAS DE MARKETING - Quantia paga às agências de propaganda.
•
DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS - Valor pago para distribuição dos produtos (transporte,
seguro, etc.).
•
DIVERSOS E ATRASOS GERAIS - Despesas ou Receitas diversas, e pagamento de contas
gerais em atraso.
•
GASTOS COM ESTOCAGEM - Valor desembolsado referente aos gastos com estocagem
de matérias-primas e produtos acabados.
•
PAGAMENTO A FORNECEDORES - Valor pago aos fornecedores pelas compras à vista,
a prazo e atrasos de pagamentos junto aos mesmos.
•
COMPRA DE MÁQUINAS - Quantia paga aos fornecedores de máquinas (valor total das
máquinas).
•
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS - Valor pago referente às despesas de manutenção e
reparos das máquinas.
•
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS - Quantia paga aos bancos referente a amortizações
dos empréstimos, financiamentos e atrasos bancários.
•
JUROS BANCÁRIOS - Remuneração paga aos bancos por empréstimos e financiamentos
concedidos.
•
TREINAMENTO - Gastos referentes a treinamento e desenvolvimento dos empregados da
produção.
•
IMPOSTO DE RENDA - Valor pago referente a imposto de renda sobre o lucro do período
anterior.
•
DIVIDENDOS E PARTICIPAÇÕES - Remuneração paga aos acionistas em função do lucro
no período anterior, bem como eventuais participações dos empregados da produção nos lucros
da empresa do período anterior.
•
•
APLICAÇÃO - Quantia investida pela empresa no mercado financeiro.
SALDO FINAL DO PERÍODO - Valor final do caixa após contabilizadas todas as entradas
e saídas.
7.2.3 - FINANÇAS
•
LIMITE DE EMPRÉSTIMOS PARA O PERÍODO X - Limite de empréstimos que a
empresa pode obter em função das garantias reais que ela pode oferecer. Este limite não é
considerado para efeito de financiamento para compra de máquinas.
•
ATRASOS BANCÁRIOS - Atrasos no pagamento de empréstimos, financiamentos ou juros,
junto a bancos.
•
ATRASOS COM FORNECEDORES - Atrasos no pagamento das compras de
matérias-primas.
•
ATRASOS DE OUTRAS CONTAS - Demais atrasos de contas que normalmente seriam
pagas à vista.
•
SITUAÇÃO DA EMPRESA - Indica se a empresa está sem atrasos (normal), com atrasos
(inadimplente), em concordata (tipo 1 ou tipo 2), em falência, ou falida.
7.2.4 - CLIENTES
•
VALOR A RECEBER NO PERÍODO X - Quantia que a empresa tem a receber no próximo
período em função das vendas realizadas com prazo de recebimento tipo 1, ou 2 (nesse caso com
vendas realizadas em dois períodos anteriores ao período X).
•
VALOR A RECEBER NO PERÍODO Y - Quantia que a empresa tem a receber referente às
vendas com prazo de recebimento do tipo 2.
•
VALOR NÃO RECEBIDO - Quantia que a empresa não recebeu em função dos clientes
inadimplentes.
•
INADIMPLÊNCIA - Percentual das vendas a prazo que deixaram de ser recebidas no
período e que acarretaram em prejuízos à empresa.
7.2.5 - MÁQUINAS
•
TIPO - Descrição dos tipos de máquinas existentes na empresa (Alfa, Beta e Gama).
•
QUANTIDADE - Número de máquinas de cada tipo instalado no parque fabril da empresa.
•
IDADE MÉDIA - Idade média por tipo de máquina (idade em períodos).
7.2.6 - RECURSOS HUMANOS
•
•
•
TOTAL DE EMPREGADOS - Número de empregados administrativos, de vendas e da
produção existentes.
ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE - Índice de produtividade dos empregados da produção.
MOTIVAÇÃO - Nível de motivação, dos empregados da produção (Ótimo, Bom, Regular,
Ruim ou Péssimo).
•
PRODUÇÃO/HOMEM - Indica a produção média por empregados da produção.
•
GREVE - Indica se os empregados estão em greve e, caso afirmativo, o seu índice.
7.2.7 - DEMANDA E VENDAS POR REGIÃO
Demanda e vendas efetivas da empresa em cada região. A soma da demanda e venda de todas as
empresas formará a demanda e venda total por região do Relatório Coletivo 2. Esta demanda
representa o esforço de venda resultante do conjunto de fatores (preço, prazo, marketing,
sazonalidade, índice de crescimento da economia e importações).
A demanda pode ser maior, menor, ou igual às vendas. Se maior, indica que o esforço de vendas foi
superior à quantidade de produtos disponíveis (nesse caso a demanda não atendida será transferida
para a concorrência, ou perdida). Se menor, indica que faltou produto na concorrência e a empresa
se beneficiou da situação, vendendo produtos que normalmente não venderia. Se a demanda for
igual à venda, significa que a empresa conseguiu vender a exata quantidade de produtos de seu
esforço de venda.
7.2.8 - DECISÕES TOMADAS PELA EMPRESA
Apresenta as decisões tomadas pela empresa para o período em questão. Algumas decisões
apresentadas no Relatório Individual podem diferir das decisões solicitadas pela empresa. Para evitar
erros no preenchimento da Folha de Decisões, a empresa deve observar atentamente as
considerações feitas no item 7.1 (Folha de Decisões).
7.3 - RELATÓRIO COLETIVO 1
Este relatório apresenta o Balanço Patrimonial - BP e a Demonstração de Resultado do Exercício DRE das empresas. A análise deste relatório pode trazer muitas informações importantes da empresa
e de suas concorrentes.
7.3.1 - BALANÇO PATRIMONIAL - BP
•
CAIXA - Valor disponível em caixa no final do período.
•
APLICAÇÃO - Valor aplicado no mercado financeiro.
•
CLIENTES - Valor a receber pelas vendas efetuadas a prazo (somatório dos valores a
receber nos períodos X e Y do Relatório Individual).
•
ESTOQUE PRODUTO ACABADO - Valor dos estoques de produtos acabados.
•
ESTOQUE MATÉRIA-PRIMA A - Valor dos estoques da matéria-prima A.
•
ESTOQUE MATÉRIA-PRIMA B - Valor dos estoques da matéria-prima B.
•
MÁQUINAS - Valor contábil das máquinas.
•
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Valor da depreciação acumulada das máquinas.
•
TERRENOS - Valor contábil dos terrenos.
•
PRÉDIOS E INSTALAÇÕES - Valor contábil dos prédios e instalações.
•
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Valor da depreciação acumulada dos prédios e
instalações.
•
FORNECEDORES - Quantia devida aos fornecedores de matérias-primas (inclusive valores
em atraso).
•
CONTAS A PAGAR - Valor em atraso de credores que normalmente deveriam receber à
vista.
•
IMPOSTO DE RENDA A PAGAR - Valor do imposto de renda a ser pago no período
seguinte em função do lucro obtido.
•
PARTICIPAÇÕES A PAGAR - Quantia a ser paga aos empregados da produção, no
próximo período, em função da distribuição dos lucros.
•
DIVIDENDOS A PAGAR - Valor a ser pago aos acionistas, no próximo período, em função
da distribuição dos lucros.
•
EMPRÉSTIMO CURTO PRAZO - Valor devido pela empresa (em atraso, ou não) a ser
pago em até quatro períodos (1 ano).
•
EMPRÉSTIMO LONGO PRAZO - Valor devido pela empresa e com prazo de vencimento
superior a quatro períodos (superior a 1 ano). São financiamentos específicos para aquisição de
máquinas.
•
CAPITAL SOCIAL - Valor do capital pertencente aos acionistas da empresa. No primeiro
período de cada ano ( períodos 1, 5, 9 e 13) o lucro/prejuízo acumulado no ano anterior é
incorporado ao capital social da empresa. Legalmente, os prejuízos acumulados no ano não
devem ser incorporados ao capital social. Para efeitos da simulação, entretanto, não haverá
prejuízos desta simplificação da realidade.
•
LUCROS ACUMULADOS NO ANO - Lucro acumulado durante os quatro períodos do ano.
7.3.2 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
•
RECEITA DE VENDAS - Valor auferido pela venda (à vista e a prazo) dos produtos.
•
CUSTO PROD. VENDIDO - CPV - O Custo do Produto Vendido é formado pelos custos
com os empregados da produção (salários, treinamento e indenizações), matérias-primas
(inclusive juros do fornecedor se existirem compras a prazo), depreciação da produção (100% do
total das máquinas e 70% do total de prédios e instalações), custo com estocagem de
matérias-primas e manutenção das máquinas.
•
LUCRO BRUTO - Receita de vendas diminuída do CPV.
•
DESPESAS OPERACIONAIS DE VENDAS - Despesas com marketing, distribuição dos
produtos, salário dos empregados do departamento de vendas, depreciação de prédios e
instalações (10% do total), inadimplência de clientes e estocagem de produtos acabados.
•
DESPESAS OPERACIONAIS ADMINISTRATIVAS - Despesas referentes ao salário dos
empregados administrativos e depreciação de prédios e instalações (20% do total).
•
DESPESAS OPERACIONAIS FINANCEIRAS LÍQUIDAS - Despesas com juros pagos a
bancos, somado a juros sobre atrasos (atrasos bancários, de fornecedores e de demais contas)
diminuído dos juros recebidos das aplicações.
•
LUCRO OPERACIONAL - Lucro bruto da empresa diminuído das despesas operacionais.
•
RESULTADO NÃO OPERAC. - Resultado não operacional referente à venda de máquinas
(despesa ou receita) e/ou demais receitas ou despesas diversas.
•
LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR - Lucro operacional deduzido da despesa, ou acrescido
da receita não operacional.
•
PROVISÃO PARA O IR - Valor provisionado para pagamento, no próximo período, do
imposto de renda.
•
LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA - Lucro líquido antes do imposto de
renda menos a provisão para o imposto de renda.
•
PARTICIP. DOS EMPREGADOS - Percentual do lucro líquido após o imposto de renda a
ser distribuído entre os empregados da produção como forma de participação nos lucros.
•
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO - Lucro Líquido após o imposto de renda diminuído de
eventuais participações de empregados da produção. Este valor, diminuído do valor a pagar como
dividendos, é adicionado à conta Lucros Acumulados no Ano do Balanço Patrimonial.
7.4 - RELATÓRIO COLETIVO 2
Este relatório apresenta a situação geral do mercado (demanda e venda total por região), vendas
relativas de cada empresa por região, preço de venda de cada empresa por região, Bolsa de Valores e
indicadores macroeconômicos (conjuntura econômica e preços dos fornecedores).
7.4.1 - DEMANDA E VENDA TOTAL POR REGIÃO
Esta parte do Relatório Coletivo 2 apresenta a demanda total em cada região, bem como as
quantidades totais vendidas pelas empresas. Eventuais importações de produtos não serão aqui
consideradas. A demanda e a venda total de cada região corresponde ao somatório de todas as
demandas e vendas das empresas em cada região.
7.4.2 - VENDA RELATIVA DE CADA EMPRESA POR REGIÃO
Este item descrimina, em percentuais, a venda de cada empresa por região. As diferenças de vendas
entre as empresas se dá, normalmente, em função de diferenças no preço, prazo e marketing
aplicados.
7.4.3 - PREÇO DE VENDA DE CADA EMPRESA POR REGIÃO
Nesse item são apresentados os preços de venda praticados pelas empresas em cada região, bem
como o preço médio por região. A existência de algum preço igual a zero, significa que a empresa
preferiu não vender o produto nessa região. Para efeito de cálculo do preço médio, as empresas que
tiverem optado pelo preço igual a zero, serão desconsideradas.
7.4.4 - BOLSA DE VALORES
O Relatório Coletivo 2 também apresenta a cotação das ações das empresas na Bolsa de Valores. O
valor destas ações é determinado analisando-se o investimento em ações com o restante das opções
de negócios no mercado de capitais e as ações em função do desempenho comparativo das empresas.
7.4.5 - INDICADORES MACROECONÔMICOS
Os indicadores macroeconômicos apresentados são de conjuntura econômica e preço dos
fornecedores. Os indicadores de conjuntura econômica são: índice de crescimento econômico - ICE,
índice de inflação, juros bancários - TR, juros dos fornecedores, juros médios de vendas (não é o
juros médios das empresas, e sim a média dos juros sobre as vendas realizadas a prazo), produção
média/homem (produção média das empresas, desconsiderando eventuais produções extras),
quantidade de produtos importados e nível de disponibilidade da mão-de-obra. O preço dos
Fornecedores são de: matérias-primas, distribuição dos produtos, campanha de marketing, máquinas
e salário médio do setor. Estes indicadores foram válidos para o período constante do relatório.
7.5 - JORNAL GAZETA INDUSTRIAL
Apesar do Jornal Gazeta Industrial não ser propriamente um relatório, é nesse documento que o
coordenador divulga às empresas todas as suas decisões tomadas para a condução da simulação. As
empresas encontram nesse jornal os preços de todos os fornecedores para o período, a taxa
referencial de juros, a taxa de juros dos fornecedores, estimativa de importação de produtos,
percentual de prejuízo ou lucro na venda de máquinas usadas, bem como as demais informações
macroeconômicas necessárias para o processo de tomada das decisões. Algumas notícias relevantes
do período anterior também são apresentadas nesse jornal (greve, concordata, falência de empresas,
etc.).
Relatório Coletivo 1
Período 2
Bernard Sistemas
Simulação Industrial - SIND 3.1
BALANÇO PATRIMONIAL - BP
ATIVO
EMPRESA 1 EMPRESA 2 EMPRESA 3 EMPRESA 4 EMPRESA 5
CAIXA
253.977
0
200.176
38.668
0
0
250.000
0
0
1.988.408
1.454.243
1.872.246
1.918.213
2.061.067
ESTOQUE PRODUTO ACABADO
378.305
721.144
0
208.225
0
ESTOQUE MATÉRIA-PRIMA A
633.726
612.000
758.818
677.541
786.133
861.536
832.000
1.026.134
919.779
1.141.222
2.360.000
2.360.000
2.360.000
2.360.000
2.360.000
APLICAÇÃO
CLIENTES
ESTOQUE MATÉRIA-PRIMA B
MÁQUINAS
(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
TERRENOS
406.497
870.500
870.500
870.500
870.500
870.500
1.200.000
1.200.000
1.200.000
1.200.000
1.200.000
5.440.000
PRÉDIOS E INSTALAÇÕES
5.440.000
5.440.000
5.440.000
5.440.000
(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
2.356.300
2.356.300
2.356.300
2.356.300
2.356.300
TOTAL DO ATIVO
9.889.153
9.392.588
9.880.577
9.535.629
10.168.121
PASSIVO
EMPRESA 1 EMPRESA 2 EMPRESA 3 EMPRESA 4 EMPRESA 5
FORNECEDORES
CONTAS A PAGAR
IMPOSTO DE RENDA A PAGAR
PARTICIPAÇÕES A PAGAR
1.243.790
470.528
1.430.254
1.430.254
0
0
0
0
1.636.290
0
11.195
0
0
13.083
17.051
6.344
0
0
7.413
9.662
14.274
0
0
16.681
21.741
EMPRÉSTIMOS CURTO PRAZO
2.527.571
2.893.667
2.475.000
1.975.000
2.375.000
EMPRÉSTIMOS LONGO PRAZO
1.000.000
1.000.000
1.000.000
1.000.000
1.000.000
5.000.000
5.000.000
5.000.000
5.000.000
5.000.000
85.976
28.391
-24.678
93.195
108.375
9.889.153
9.392.588
9.880.577
9.535.629
10.168.121
DIVIDENDOS A PAGAR
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
LUCROS ACUMULADOS NO ANO
TOTAL DO PASSIVO
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
CONTAS
EMPRESA 1 EMPRESA 2 EMPRESA 3 EMPRESA 4 EMPRESA 5
RECEITA DE VENDAS
4.097.560
3.361.458
3.623.646
3.783.094
4.051.329
(-) CUSTO PROD. VENDIDO - CPV
2.640.175
2.165.599
2.367.729
2.407.937
2.585.563
(=) LUCRO BRUTO
1.457.384
1.195.859
1.255.916
1.375.156
1.465.766
(-) DESPESAS OPERACIONAIS:
DE VENDAS
1.033.180
863.454
978.182
940.770
1.005.722
ADMINISTRATIVAS
118.880
116.480
114.880
116.480
115.680
FINANCEIRAS LÍQUIDAS
230.685
230.685
230.685
230.685
230.685
74.639
-14.760
-67.830
87.221
113.678
(=) LUCRO OPERACIONAL
(+ -) RESULTADO NÃO OPERAC.
0
0
0
0
0
(=) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR
74.639
-14.760
-67.830
87.221
113.678
(-) PROVISÃO PARA O IR
11.195
0
0
13.083
17.051
(=) LUCRO LIQUIDO APÓS IR
63.443
-14.760
-67.830
74.138
96.626
(-) PARTICIP. DOS EMPREGADOS
6.344
0
0
7.413
9.662
(=) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
57.098
-14.760
-67.830
66.724
86.964
_______________________________________________________________________________________________
Nome da Empresa Usuária
Nome da Simulação
Relatório Coletivo 2
Período 2
Bernard Sistemas
Simulação Industrial - SIND 3.1
DEMANDA E VENDA TOTAL POR REGIÃO (em unidades)
REGIÃO 1
REGIÃO 2
REGIÃO 3
REGIÃO 4
REGIÃO 5
REGIÃO 6
DEMANDA
7.729
7.937
9.283
8.434
7.989
11.346
VENDA
7.306
7.585
9.119
8.093
7.836
10.825
VENDAS RELATIVAS DAS EMPRESAS POR REGIÃO (%)
REGIÃO 1
REGIÃO 2
REGIÃO 3
REGIÃO 4
REGIÃO 5
REGIÃO 6
EMPRESA 1
22.47
14.50
19.27
25.80
15.58
28.96
EMPRESA 2
7.06
22.99
14.28
26.00
29.20
9.69
EMPRESA 3
18.51
20.33
21.80
17.76
15.33
20.42
EMPRESA 4
20.24
21.36
33.45
11.00
13.49
18.58
EMPRESA 5
31.71
20.82
11.21
19.45
26.40
22.36
PREÇO DE VENDA DAS EMPRESAS POR REGIÃO ($)
REGIÃO 1
REGIÃO 2
REGIÃO 3
REGIÃO 4
REGIÃO 5
REGIÃO 6
EMPRESA 1
364
364
365
368
359
359
EMPRESA 2
379
368
357
351
360
371
EMPRESA 3
360
360
360
360
360
360
EMPRESA 4
358
358
358
358
361
362
EMPRESA 5
359
354
357
359
358
359
364,0
360,8
359,4
359,2
359,6
362,2
PREÇO MÉDIO
BOLSA DE VALORES ($)
EMPRESA 1
EMPRESA 2
EMPRESA 3
EMPRESA 4
EMPRESA 5
62,77
58,00
40,19
69,94
62,84
COTAÇÃO DAS AÇÕES
INDICADORES MACROECONÔMICOS
CONJUNTURA ECONÔMICA
PREÇO DOS FORNECEDORES
($)
ÍNDICE DE CRESCIMENTO ECONÔMICO - ICE
1,8 %
MATÉRIA-PRIMA A
20,4
ÍNDICE DE INFLAÇÃO
2,3 %
MATÉRIA-PRIMA B
41,6
JUROS BANCÁRIOS - TR
5,2 %
DISTRIBUIÇÃO
JUROS DOS FORNECEDORES
7,1 %
MARKETING
JUROS MÉDIOS DE VENDAS
6,3 %
MÁQUINA ALFA
500.000,0
PRODUÇÃO MÉDIA / HOMEM (unidades)
24,87
MÁQUINA BETA
1.500.000,0
MÁQUINA GAMA
3.000.000,0
PRODUTOS IMPORTADOS (unidades)
5.860
DISPONIBILIDADE DE MÃO-DE-OBRA
MÉDIA
SALÁRIO MÉDIO DO SETOR
50,5
16.995,0
1.320,0
_______________________________________________________________________________________________
Nome da Empresa Usuária
Nome da Simulação
Relatório Individual
Período 2
Bernard Sistemas
Simulação Industrial - SIND 3.1
ESTOQUE (em unidades)
ESTOQUE INICIAL
(+) COMPRAS PROGRAMADAS
(+) COMPRAS ESPECIAIS
() CONSUMO/PRODUÇÃO
() VENDAS
ESTOQUE FINAL
MATÉRIA-PRIMA A
31.800
30.000
3.390
35.190
-----------30.000
Empresa 1
MATÉRIA-PRIMA B
21.200
20.000
2.260
23.460
-----------20.000
FLUXO DE CAIXA ($)
PRODUTO ACABADO
781
----------------------11.730
10.943
1.568
FINANÇAS ($)
SALDO INICIAL DO PERÍODO
0
(+) ENTRADAS
VENDAS À VISTA
VENDAS A PRAZO
RESGATE DA APLICAÇÃO
VENDA DE MÁQUINAS
EMPRÉSTIMOS NORMAIS
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
2.109.152
1.672.478
0
0
1.152.571
0
( ) SAÍDAS
FOLHA DE PAGAMENTO
CAMPANHAS DE MARKETING
DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS
DIVERSOS E ATRASOS GERAIS
GASTOS COM ESTOCAGEM
PAGAMENTO A FORNECEDORES
COMPRA DE MÁQUINAS
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
JUROS BANCÁRIOS
TREINAMENTO
IMPOSTO DE RENDA
DIVIDENDOS E PARTICIPAÇÕES
APLICAÇÃO
823.500
390.885
511.161
0
94.720
1.404.652
0
172.500
1.000.582
230.685
27.000
10.153
14.384
0
(=) SALDO FINAL DO PERÍODO
253.977
LIMITE DE EMPRÉSTIMOS PARA O PERÍODO 3
913.352
ATRASOS BANCÁRIOS
0
ATRASOS COM FORNECEDORES
0
ATRASOS DE OUTRAS CONTAS
0
SITUAÇÃO DA EMPRESA
SEM ATRASOS
CLIENTES ($)
VALOR A RECEBER NO PERÍODO 3
VALOR A RECEBER NO PERÍODO 4
VALOR NÃO RECEBIDO
INADIMPLÊNCIA
1.736.945
251.462
53.505
3,1%
MÁQUINAS (em unidades)
TIPO
ALFA
BETA
GAMA
QUANTIDADE
5
0
0
IDADE MÉDIA
15,00
0,00
0,00
RECURSOS HUMANOS
TOTAL DE EMPREGADOS
ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE
MOTIVAÇÃO
PRODUÇÃO / HOMEM
GREVE
430
1,02
REGULAR
29,33
NÃO
DEMANDA E VENDA POR PRODUTO
DEMANDA
VENDA
REGIÃO 1
1.452
1.642
REGIÃO 2
1.015
1.100
REGIÃO 3
1.729
1.757
REGIÃO 4
1.950
2.088
REGIÃO 5
1.200
1.221
REGIÃO 6
2.872
3.135
DECISÕES TOMADAS PELA EMPRESA
PREÇO
PRAZO
MARKETING
REGIÃO 1
364
1
4
RECURSOS HUMANOS
ADMITIDOS (Nº)
DEMITIDOS (Nº)
SALÁRIO ($)
TREINAMENTO (%)
PARTICIPAÇÃO (%)
DIVERSOS ($)
0
0
1.350
5,0
10,0
0,0
REGIÃO 2
364
0
4
REGIÃO 3
365
1
4
REGIÃO 4
368
2
4
REGIÃO 5
359
1
3
PRODUÇÃO
COMPRAS PROG. MP A (Nº)
COMPRAS PROG. MP B (Nº)
PAGAMENTO DAS MP (0 - 1 - 2)
NÍVEL DE ATIVIDADE (%)
PRODUÇÃO EXTRA (%)
REGIÃO 6
359
1
4
FINANÇAS
30.000
20.000
1
100,0
15,0
EMPRÉSTIMO ($)
TIPO DO EMPRÉSTIMO (0 - 1 - 2)
APLICAÇÃO ($)
JUROS NA VENDA A PRAZO (%)
MÁQUINAS
ALFA
BETA
VENDA (Nº)
0
0
COMPRA (Nº)
0
0
1.152.571
2
0
6,0
GAMA
0
0
_______________________________________________________________________________________________
Nome da Empresa Usuária
Nome da Simulação
Folha de Decisões
Período 3
Bernard Sistemas
Simulação Industrial - SIND 3.1
Exemplo de preenchimento da Folha de Decisões: SALÁRIO ($)
Empresa 1
1.3 0 0
REGIÃO 1
REGIÃO 2
REGIÃO 3
REGIÃO 4
REGIÃO 5
REGIÃO 6
__ __ __
__ __ __
__ __ __
__ __ __
__ __ __
__ __ __
PRAZO (0 - 1 - 2)
__
__
__
__
__
__
MARKETING (0 .. 9)
__
__
__
__
__
__
PREÇO ($)
RECURSOS HUMANOS
PRODUÇÃO
FINANÇAS
ADMITIDOS (Nº)
__.__ __ __
COMPRAS PROG. MP A (Nº)
__ __.__ __ __
EMPRÉSTIMO ($)
DEMITIDOS (Nº)
__.__ __ __
COMPRAS PROG. MP B (Nº)
__ __.__ __ __
TIPO DO EMPRÉSTIMO (0 - 1 - 2)
SALÁRIO ($)
__.__ __ __
PAGAMENTO DAS MP (0 - 1 - 2)
TREINAMENTO (%)
__ __ , __
NÍVEL DE ATIVIDADE (%)
PARTICIPAÇÃO (%)
__ __ , __
PRODUÇÃO EXTRA (%)
DIVERSOS ($)
__.__ __ __.__ __ __
__
__ __ __ , __
__ __ , __
__.__ __ __.__ __ __
APLICAÇÃO ($)
__
__.__ __ __.__ __ __
JUROS NA VENDA A PRAZO (%)
__ __ , __
MÁQUINAS
ALFA
BETA
GAMA
VENDA (Nº)
__
__
__
COMPRA (Nº)
__
__
__
-----------------------------------------------------------------Assinatura do Administrador Geral
Data e Hora da Entrega: 31 de Julho de 1998, às 18:00 horas.
OBSERVAÇÃO: Os Administradores devem tomar o maior cuidado com esta folha de decisões. As informações
nela contidas são o instrumento básico para tomada de decisão da empresa. A folha de decisões não entregue no prazo
estipulado, zera as decisões do período (com exceção do salário pago, que será igual ao salário pago no período anterior).
_______________________________________________________________________________________________
Nome da Empresa Usuária
Nome da Simulação
Gazeta Industrial
Período 2
Bernard Sistemas
Simulação Industrial - SIND 3.1
FLORIANÓPOLIS, 31 DE JULHO DE 1998.
ECONOMIA SE MANTÉM AQUECIDA
quinto período. Por enquanto as empresas estão pagando
apenas os juros correspondente a TR.
A economia do país cresceu 1,9% no período passado. Este
índice é significativo e reverte as expectativas de crescimento
negativo da economia, em virtude do endividamento dos
consumidores. O que está preocupando o governo,
entretanto, é a expectativa de aumento da inflação. No
período passado ela foi de 2,5%, mas pode subir.
EMPOSSADAS NOVAS DIRETORIAS
Esse período será marcado por troca de diretoria das
principais industrias do setor de bens de consumo duráveis.
Analistas prevêem que essas diretorias passarão por
problemas nos dois primeiros períodos de sua gestão para
“arrumar a casa”. Essas empresas, apesar do lucro no
período passado, estão com sérios problemas nas áreas de
produção e finanças.
PERÍODO SEM COMPRA DE MÁQUINAS
As empresas produtoras de máquinas industriais estão
comunicando às industriais que, em virtude do acúmulo de
pedidos, elas não estarão aceitando encomendas para o
período 2. Elas informam, ainda, que a aquisição de máquinas
a serem feitas no período 3 virão, como de costume,
financiadas em 60% pelo Banco de Desenvolvimento
Industrial - BDI.
GOVERNO FIXA REGRAS
BANCO ALERTA SOBRE FINANCIAMENTO
O governo fixou as novas regras para o imposto de renda. As
nova alíquota será de 15% sobre o lucro trimestral das
empresas, devendo ser pago no período seguinte ao da
apuração. Essa alíquota, segundo o governo, deverá ficar
constante pelo menos nos próximos 3 anos.
O Banco de Desenvolvimento Industrial - BDI está informando
às novas diretorias que estão assumindo que existe um
empréstimo de $ 2.000.000 para começar a ser amortizado no
Já o congresso aprovou a nova lei de multas sobre atrasos. A
multa será de 5% mais a variação da TR. Essa é a mesma
taxa cobrada pelos empréstimos compulsórios dos bancos.
INFORMAÇÕES PARA O PERÍODO 2
PREÇO DOS FORNECEDORES
REAJUSTE (%)
NOVO PREÇO
MATÉRIA-PRIMA A
0,0
20,4
TAXAS
PREJUÍZO VENDA DAS MÁQUINAS
MATÉRIA-PRIMA B
4,0
41,6
JUROS BANCÁRIOS - TR
5,2
DISTRIBUIÇÃO
1,0
50,5
JUROS DOS FORNECEDORES
7,1
MARKETING
0,0
16.995,0
MÁQUINA ALFA
0,0
500.000,0
MÁQUINA BETA
0,0
1.500.000,0
MÁQUINA GAMA
0,0
3.000.000,0
IMPORTAÇÃO PARA O PERÍODO
(%)
10,0
10,0
_______________________________________________________________________________________________
Nome da Empresa Usuária
Página 1 / 1
Nome da Simulação
ANEXO B - TABELAS DE CONSULTA RÁPIDA DO SIND 3.1
Bernard Sistemas®
TABELAS - SIND 3.1
ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS
_______________________________________________________________________________________________
Tabelas de Consulta Rápida do SIND 3.1
Bernard Sistemas®
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
_______________________________________________________________________________________________
Tabelas de Consulta Rápida do SIND 3.1
Bernard Sistemas®
_______________________________________________________________________________________________
Tabelas de Consulta Rápida do SIND 3.1
Bernard Sistemas®
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
_______________________________________________________________________________________________
Tabelas de Consulta Rápida do SIND 3.1
Bernard Sistemas®
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
_______________________________________________________________________________________________
Tabelas de Consulta Rápida do SIND 3.1
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