Protagonismo Social e Político

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Subtema 3
Protagonismo Social e Político
“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente
serão governados por aqueles que gostam”. (Platão)
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Os espaços de participação social e política em seu município têm
privilegiado a participação dos idosos?
O fenômeno do envelhecimento da população tem provocado reflexos nos papéis
que os idosos desempenham na sociedade em vários aspectos – econômico, político,
cultural e social. Além disso, a tendência de aumento da proporção das idades avançadas
em relação às demais, e a promoção de direitos para os idosos pela promulgação de leis
e da criação de políticas públicas específicas, resultaram em maior visibilidade e na
ampliação dos espaços de participação social e política para esse grupo da população.
Mas como podemos definir o que é o protagonismo social e o
protagonismo político?
De uma forma mais ampla, no campo das ciências
sociais, protagonista é uma palavra empregada para
designar um sujeito, ou grupo social específico, que
assume, conscientemente, o papel de tentar construir
e
transformar
a
sua
própria
história
em
um
determinado contexto social.
http://www.inclusive.org.br
A partir dessa noção, pode-se dizer que o protagonismo social é toda ação social,
de um indivíduo ou de um grupo, que visa transformar uma dada realidade, utilizando-se,
para isso, de táticas ou estratégias as mais diversas possíveis. Um exemplo de
protagonismo social é a criação de uma rede, de amigos e conhecidos, para arrecadação
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e distribuição de alimentos e de roupas para moradores de ruas nas estações mais frias
do ano.
Já o termo protagonismo político
tem sido corriqueiramente empregado
para designar a participação direta dos
cidadãos na formulação, fiscalização e
avaliação da coisa pública, por meio da
sua inserção em diferentes instituições
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e espaços políticos formalmente instituídos. Um exemplo de protagonismo político é a
participação deindivíduos ou grupos que representam parcelas da sociedade civil
organizada em audiências públicas em casas legislativas e em conselhos municipais.
Nesse sentido, pode-se afirmar que todas as formas de protagonismo político são
formas de protagonismo social, mas nem todas as formas de protagonismo social se
transformam em ações do tipo protagonismo político. Isso não significa que o protagonismo
político é a única forma desejável de protagonismo social para a transformação da realidade
social. Trata-se de uma forma específica, que se articula diretamente ao Estado, e que tem
um papel importante como forma de consolidação da Democracia, mas que não anula as
demais formas de ação social, também necessárias para a criação de laços de solidariedade
e de participação na escala da vida social mais cotidiana.
O envelhecimento com qualidade de vida demanda um protagonismo social e
político efetivo de diferentes grupos, para se tornar uma realidade, em face dos grandes
desafios econômicos, culturais, sociais e políticos que apresenta. Mas no contexto do
tema do Parlamento Jovem de Minas 2014, um grande desafio é ampliar e consolidar
formas efetivas de protagonismo social e político, sobretudo para a população mais velha,
possibilitando que essas duas formas de protagonismo se ampliem por meio da
participação efetiva em associações e organizações comunitárias, observatórios civis,
conselhos, audiências públicas, conferências, etc.
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Como você se sente ao ver idosos dando
sua opinião ou fazendo propostas
durante reuniões?
Você escuta um idoso valorizando o que
ele tem de experiência ou você pensa:
“Que chatice! Estamos em outra
época!”?
Trata-se de um desafio, pois o protagonismo ainda é, de forma geral, pouco
presente na cultura brasileira, sobretudo em determinados grupos e setores sociais, tal
como o de pessoas com idades mais avançadas. Também é desafiador pensar
estratégias para fomentar essa participação que prezem pela autonomia dos sujeitos que
tais ações focalizam e que sejam capazes de desconstruir os estereótipos de passividade
e incapacidade comuns a esses indivíduos.
Ao mesmo tempo, não se trata de idealizar esse novo protagonista social em
detrimento de outros. Na verdade, trata-se de estimular cada vez mais possibilidades de
protagonismos ao longo da vida, a partir da promoção das condições necessárias ao seu
exercício, e de fortalecer a complementariedade e a convivência entre os diferentes
atores sociais.
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Um vídeo para reflexão. Indicamos escutar as reflexões feitas pelo psicanalista Jorge
Forbes . Será que ao envelhecer nos cansamos de perguntar e passamos a achar que
temos todas as respostas? Quais os problemas dos extremos: não participar nunca ou
querer ser aquele idoso num super ativismo?
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http://www.youtube.com/watch?v=U51jRqgWFYc
Pensando no vídeo acima, reflita e responda:
1. Seremos capazes de construir o inverno do nosso tempo?
2. É preciso se deixar morrer por estar velho?
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É fundamental compreender que, independente da idade, é
preciso participar.
A Democracia é feita pelo povo independente da idade.
Para saber mais sobre protagonismo, acesse:
Conselho Nacional da Juventude e Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, ligados à
Secretaria-Geral da Presidência da República.
www.juventude.gov.br
www.sedh.gov.br/clientes/sedh/sedh/conselho/idoso
Participação em Foco - divulga informações sobre instituições participativas federais,
incluindo os Conselhos.
http://www.ipea.gov.br/participacao/
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Pesquise e exemplifique uma forma de
participação social em processos de decisão e
deliberação sobre questões de interesse público
existente
no
seu
município.
Ex.:
orçamentos
participativos, audiências públicas,
assembleias populares e associações de bairro. Identifique se idosos participam deles.
Fica a dica: Indique o exemplo participativo que você escolheu e faça um breve
comentário sobre a participação dos idosos. Eles participam ou não?
Lembre-se: Marque a página do PJ de Minas e também publique lá:
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