Manual para participação nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Vale S.A. Índice I. Convocação 3 II. Orientações para Participação nas Assembleias Gerais 6 2.1. 2.2. Participação dos Acionistas nas Assembleias Gerais Representação por Procuração 6 7 III. Voto 9 3.1. Direito de voto 9 IV. Matérias constantes da Ordem do Dia 4.1. Assembleia Geral Ordinária 4.1.1. Apreciação do relatório da administração e exame, discussão e votação das demonstrações financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014; 4.1.2. Proposta para a destinação do resultado do exercício de 2014; 4.1.3. Eleição dos membros do Conselho de Administração; 4.1.4. Eleição dos membros do Conselho Fiscal; e 4.1.5. Fixação da remuneração dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal para o ano de 2015. 10 10 10 10 11 29 35 4.2. Assembleia Geral Extraordinária 4.2.1. Proposta de alteração do Estatuto Social da Vale. 35 35 V. Esclarecimentos 35 VI. Modelo de Procuração 36 2 I. Convocação Ficam convidados os Senhores Acionistas da Vale S.A. (“Vale”) a se reunirem em Assembleias Gerais Ordinária Extraordinária, a se realizarem, cumulativamente, no dia 17 de abril de 2015, às 11h, na Avenida das Américas nº 700, 2º andar, sala 218 (auditório), Città America, Barra da Tijuca, na Cdade do Rio de Janeiro, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Assembleia Geral Ordinária 1.1. Apreciação do relatório da administração e exame, discussão e votação das demonstrações financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014; 1.2. Proposta para a destinação do resultado do exercício de 2014; 1.3. Eleição dos membros do Conselho de Administração; 1.4. Eleição dos membros do Conselho Fiscal; e 1.5. Fixação da remuneração dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal para o ano de 2015. 2. Assembleia Geral Extraordinária 2.1. Proposta de alteração do Estatuto Social da Vale, no sentido de: (i) ajuste de redação do Art. 20 para esclarecer que o Conselho de Administração (“CA”) determinará as atribuições dos comitês, incluindo, mas não se limitando, as previstas no Art. 21 e subsequentes; (ii) alterar o inciso II do Art. 21 para prever que compete ao Comitê de Desenvolvimento Executivo (“CDN”) analisar e emitir parecer sobre a proposta de distribuição da verba anual global para remuneração dos administradores e a adequação do modelo de remuneração dos membros da Diretoria Executiva (“DE”); (iii) excluir o atual inciso IV do Art. 21, que versa sobre a emissão de parecer sobre as políticas de saúde e segurança, e incluir previsão de que compete ao CDN auxiliar na definição de metas para avaliação de desempenho da DE; (iv) incluir o inciso V do Art. 21 para prever que compete ao CDN acompanhar o desenvolvimento do plano de sucessão da DE; (v) alterar o inciso I do Art. 22 para substituir “emitir parecer sobre” por “recomendar”, excluindo o trecho sobre “propostos anualmente pela DE”; (vi) excluir o atual inciso II do Art. 22 que versa sobre a emissão do parecer sobre orçamentos de investimento anual e plurianual da Vale; 3 (vii) alterar e renumerar o atual inciso III do Art. 22 para substituir “emitir parecer sobre” por “recomendar”, excluindo o trecho sobre “propostos anualmente pela DE”; (viii) alterar e renumerar o atual inciso IV do Art. 22 substituindo “emitir parecer” por “recomendar”, excluindo as aquisições de participações acionárias; (ix) alterar o inciso I do Art. 23 substituindo o termo “emitir parecer sobre” por “avaliar”, bem como excluindo a referência a “corporativos e financeiros”; (x) alterar o inciso II do Art. 23 substituindo o termo “emitir parecer sobre” por “avaliar”; (xi) incluir o inciso III no Art. 23 para prever que compete ao Comitê Financeiro (“CF”) avaliar o orçamento anual e o plano anual de investimentos da Vale; (xii) incluir o inciso IV no Art. 23 para prever que compete ao CF avaliar o plano anual de captação e os limites de exposição de risco da Vale; (xiii) incluir o inciso V no Art. 23 para prever que compete ao CF avaliar o processo de gerenciamento de riscos da Vale; (xiv) incluir o inciso VI no Art. 23 para prever que compete ao CF realizar o acompanhamento da execução financeira dos projetos de capital e do orçamento corrente; (xv) excluir o inciso I do Art. 24, que versa sobre a competência de propor a indicação ao CA do responsável pela auditoria interna, e renumerar os demais incisos; (xvi) incluir inciso no Art. 24 para prever que compete ao Comitê de Controladoria (“CC”) avaliar os procedimentos e o desempenho da auditoria interna, no tocante às melhores práticas; (xvii) incluir inciso no Art. 24 para prever que compete ao CC apoiar o CA no processo de escolha e avaliação de desempenho anual do responsável pela auditoria interna da Vale; (xviii) alterar o inciso II do Art. 25 para substituir “código de ética” por “Código de Ética e Conduta”; (xix) alterar o inciso III do Art. 25 para prever que compete ao Comitê de Governança e Sustentabilidade (“CGS”) avaliar transações com partes relacionadas submetidas à deliberação do CA, bem como emitir parecer sobre potenciais conflitos de interesse envolvendo partes relacionadas; (xx) alterar o inciso IV do Art. 25 para prever que compete ao CGS avaliar proposta de alteração de Políticas que não estejam na atribuição de outros comitês, do Estatuto Social e dos Regimentos Internos dos Comitês de Assessoramento da Vale; (xxi) incluir inciso V ao Art. 25 para prever que compete ao CGS analisar e propor melhorias no Relatório de Sustentabilidade da Vale; 4 (xxii) incluir inciso VI ao Art. 25 para prever que compete ao CGS avaliar o desempenho da Vale com relação aos aspectos de sustentabilidade e propor melhorias com base numa visão estratégica de longo prazo; (xxiii) incluir inciso VII ao Art. 25 para prever que compete ao CGS apoiar o CA no processo de escolha e avaliação de desempenho anual do responsável pela Ouvidoria da Vale; e (xxiv) incluir inciso VIII ao Art. 25 para prever que compete ao CGS apoiar o CA no processo de avaliação da Ouvidoria no tratamento das questões envolvendo o Canal de Ouvidoria e as violações do Código de Ética e Conduta. 5 II. Orientações para Participação nas Assembleias Gerais 2.1. Participação dos Acionistas nas Assembleias Gerais Os acionistas da Vale poderão participar das Assembleias Gerais pessoalmente, ou por procurador devidamente constituído. Pede-se aos acionistas a gentileza de chegarem com antecedência às Assembleias de forma que possam ser conferidos os documentos necessários à sua participação. Serão exigidos dos acionistas para participação nas Assembleias Gerais os seguintes documentos: Pessoa Física Pessoa Jurídica documento de identidade válido com foto (original ou cópia autenticada) do acionista ou, caso aplicável, de seu procurador e a respectiva procuração. Poderão ser apresentados os seguintes documentos: (i) Carteira de Identidade de Registro Geral (RG); (ii) Carteira de Identidade de Registro de Estrangeiro (RNE); (iii) Passaporte; (iv) Carteira de Órgão de Classe como identidade civil para os fins legais (ex. OAB, CRM, CRC, CREA); ou (v) Carteira Nacional de Habilitação (CNH). comprovante de titularidade de ações de emissão da Vale expedido pela instituição financeira escrituradora ou agente de custódia até 4 (quatro) dias úteis antes da data das Assembleias. documento de identidade válido com foto do representante legal (original ou cópia autenticada). Poderão ser apresentados os seguintes documentos: (i) Carteira de Identidade de Registro Geral (RG); (ii) Carteira de Identidade de Registro de Estrangeiro (RNE); (iii) 6 Passaporte; (iv) Carteira de Órgão de Classe como identidade civil para os fins legais (ex. OAB, CRM, CRC, CREA); ou (v) Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 2.2. documentos comprobatórios de representação, incluindo o instrumento de mandato e cópia dos atos constitutivos e da ata de eleição dos administradores, e, no caso de fundo de investimento, cópia do regulamento do fundo em vigor, do estatuto ou contrato social do seu administrador, e da ata de eleição dos administradores. Caso tais documentos estejam em língua estrangeira, deverão ser vertidos para o português por tradutor juramentado, notarizados e consularizados. comprovante de titularidade de ações de emissão da Vale expedido pela instituição financeira escrituradora ou agente de custódia até 4 (quatro) dias úteis antes da data das Assembleias. Representação por Procuração A participação do acionista nas Assembleias pode ser pessoal ou por meio de procurador devidamente constituído, observados os termos do §1º do Art. 126 da Lei nº 6.404/76, sendo certo que o procurador deverá ter sido constituído há menos de 1 (um) ano, e qualificar-se como acionista, administrador da Vale, advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil ou, ainda, ser instituição financeira. No caso de procuração em língua estrangeira, esta deverá ser acompanhada dos documentos societários, quando relativo à pessoa jurídica, e do instrumento de mandato devidamente vertidos para o português, notarizados e consularizados. No item V deste manual consta um modelo de procuração para mera referência dos acionistas. Os acionistas também poderão utilizar outras procurações que não a 7 sugerida neste Manual, desde que em acordo com o disposto na Lei nº 6.404/76 e no Código Civil Brasileiro. Com o objetivo de agilizar o processo de realização das Assembleias, os acionistas que se fizerem representar por procurador podem, a seu único e exclusivo critério, enviar os documentos de representação com 72 (setenta e duas) horas de antecedência da realização das Assembleias para o endereço abaixo: A/C: Diretoria de Relações com Investidores Av. Graça Aranha, 26, 12º andar Centro – Rio de Janeiro – RJ Fica ressaltado que a despeito do prazo acima mencionado, o acionista que comparecer até o início das Assembleias Gerais, munido dos documentos exigidos, poderá participar e votar ainda que tenha deixado de depositá-los previamente. 8 III. Voto 3.1. Direito de Voto Nos termos do Art. 5º do Estatuto Social da Vale, cada ação ordinária, cada ação preferencial classe “A” e cada ação preferencial de classe especial dá direito a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais, sendo certo que as ações preferenciais das classes "A" e especial possuem os mesmos direitos políticos das ações ordinárias, com exceção do voto para a eleição dos membros do Conselho de Administração, ressalvado o disposto nos §2º e §3º do Art. 11 do Estatuto Social, bem como o direito de eleger e destituir um membro do Conselho Fiscal e seu respectivo suplente. Ressaltamos que nos termos da Instrução CVM nº 165/91, com as alterações introduzidas pela Instrução CVM nº 282/98, o percentual mínimo de participação no capital votante da Vale necessário à requisição do voto múltiplo é de 5% (cinco por cento). 9 IV. Matérias constantes da Ordem do Dia Todos os documentos relativos à ordem do dia das Assembleias Gerais da Vale estão à disposição dos acionistas na sede social da Vale, na sua página na internet (www.vale.com) e nas páginas da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br), da BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br), da Securities and Exchange Commission (www.sec.gov), e da The Stock Exchange of Hong Kong Limited (www.hkex.com.hk). 4.1 Assembleia Geral Ordinária 4.1.1 Apreciação do relatório da administração e exame, discussão e votação das demonstrações financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Para deliberar sobre este item, são disponibilizados aos acionistas (a) o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes, a KPMG Auditores Independentes, que serão publicados na forma da legislação em vigor; (b) os Pareceres do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal datados de 25/02/2015. 4.1.2 Proposta para a destinação do resultado do exercício de 2014. Para deliberar sobre este assunto, são disponibilizados aos acionistas (a) a Proposta da Diretoria Executiva para a destinação do resultado do exercício encerrado em 31/12/2014; (b) o Anexo à proposta nos termos da Instrução CVM nº 481/09 (Anexo 9-1-II); (c) os Pareceres do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal sobre a destinação de resultados, datados de 25/02/2015. 10 4.1.3 Eleição dos Membros do Conselho de Administração da Vale. Nos termos do Art. 11 do Estatuto Social da Vale, o Conselho de Administração é composto por onze membros titulares e respectivos suplentes, acionistas da sociedade. O prazo de gestão unificado dos membros do Conselho de Administração é de dois anos, permitida a reeleição. A eleição dos membros do Conselho de Administração observará o disposto na legislação em vigor e no Estatuto Social da Vale. 4.1.3.1 - Indicados pela acionista controladora, a Valepar S.A. Em atenção ao disposto no Art. 10 da Instrução CVM nº 481/2009, seguem abaixo informações a respeito dos candidatos indicados à eleição/reeleição pela acionista controladora Valepar S.A. para os cargos de membros efetivos e suplentes do Conselho de Administração, nos termos dos itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência, conforme previstos no Anexo A da Instrução CVM nº 552/2014, em virtude da orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº 02/2015. 11 Nome Dan Antonio Marinho Conrado Fernando Jorge Buso Gomes Marcel Juviniano Barros Tarcísio José Massote Godoy Gueitiro Matsuo Genso Sergio Alexandre Figueiredo Clemente Hiroyuki Kato Oscar Augusto de Camargo Filho Luciano Galvão Coutinho Data de Nascimento 26.07.1964 06.06.1956 05.09.1962 05.04.1964 12.12.1971 07.06.1959 28.04.1956 09.03.1938 29.09.1946 Profissão Bancário Bancário Bancário Funcionário Público Bancário Bancário Bacharel em Ciências Comerciais Advogado Economista CPF/MF ou Passaporte 754.649.427-34 370.624.177-34 029.310.198-10 316.688.601-04 624.201.519-68 373.766.326-20 TH6135863 030.754.948-87 636.831.808-20 Cargo eletivo a ser ocupado Titular Titular Titular Titular Titular Titular Titular Titular Titular Data da eleição 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 Data da posse Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Prazo do Mandato Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Outros cargos ou funções exercidos na Vale Membro do Comitê Estratégico Não Aplicável Membro do Comitê de Desenvolvimento Executivo Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Membro do Comitê Estratégico e do Comitê de Desenvolvimento Executivo Membro do Comitê Estratégico Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não 2 Não Aplicável 2 Não Aplicável 1 1 1 6 3 94,1% Não Aplicável 94,1% Não Aplicável Não Aplicável 66,7% 7,7% 58,8% 0,0% Indicado/Eleito pelo controlador É membro independente Número de mandatos consecutivos Percentual de participação nas reuniões realizadas 12 Nome Marco Geovanne Tobias da Silva Luiz Mauricio Leuzinger Francisco Ferreira Alexandre Gilberto Antonio Vieira Robson Rocha Moacir Nachbar Junior Yoshitomo Nishimitsu Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho Victor Guilherme Tito Data de Nascimento 11.03.1966 05.02.1942 29.10.1962 12.11.1955 12.03.1959 05.04.1965 05.08.1975 20.08.1954 06.09.1979 Profissão Bancário Engenheiro Engenheiro Civil Bancário Administrador Bancário Geólogo Engenheiro Economista 263.225.791-34 009.623.687-68 301.479.484-87 221.153.079-68 298.270.436-68 062.947.708-66 060.569.787-61 442.810.487-15 044.878.356-82 Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 CPF/MF ou Passaporte Cargo eletivo a ser ocupado Data da eleição Data da posse Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Prazo do Mandato Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Outros cargos ou funções exercidos na Vale Não Aplicável Membro do Comitê Financeiro, do Comitê de Desenvolvimento Executivo e do Comitê de Governança e Sustentabilidade. Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Membro do Comitê Financeiro Não Aplicável Indicado/Eleito pelo controlador Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim É membro independente Não Não Não Não Não Não Não Não Não Número de mandatos consecutivos 2 2 1 Não Aplicável 2 Não Aplicável Não Aplicável 2 Não Aplicável Percentual de participação nas reuniões realizadas 0,0% 100,0% 0,0% Não Aplicável 76,5% Não Aplicável Não Aplicável 41,2% Não Aplicável 13 Principais experiências profissionais: Titulares: Dan Antonio Marinho Conrado É Presidente do Conselho de Administração e Membro do Comitê Estratégico da Vale desde outubro de 2012. Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Presidente da PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (2012 a 2014), entidade de previdência complementar; (ii) Presidente do Conselho de Administração (desde 2012) e Diretor-Presidente da Valepar S.A. (desde 2012), acionista controladora da Vale, companhia fechada que desenvolve atividade de holding; (iii) Membro do Conselho de Administração da Aliança do Brasil S.A. (2010 a 2011), sociedade seguradora de capital fechado; (iv) Membro Suplente do Conselho de Administração da Brasilprev S.A. (janeiro de 2010 a março de 2010), entidade de previdência privada de capital aberto; (v) Membro do Conselho de Administração da Fras-Le S.A. (2010 a 2013), companhia aberta que exerce atividade de produção de materiais de fricção; (vi) Membro Suplente do Conselho de Administração da Mapfre BBSH2 Participações S.A. (desde 2011), sociedade seguradora de capital aberto; (vii) Diretor de Distribuição São Paulo-SP (2010 a 2011) do Banco do Brasil S.A., instituição financeira de capital aberto, onde exerceu ainda o cargo de (viii) Vice-Presidente de Varejo, Distribuição e Operações (2011 a 2012). Graduou-se em Direito pela Universidade Dom Bosco/MS em dezembro de 2001, e possui MBA pela Fundação COPPEAD/Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluída em outubro de 1998, e MBA em Gestão de Negócios pelo INEPAD - Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração/Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, concluída em dezembro de 2009. Fernando Jorge Buso Gomes Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor do Banco Bradesco BBI S.A. (desde 2006), banco de investimentos; (ii) Membro do Conselho de Administração da Sete Brasil S.A. (desde 2011), companhia do ramo de offshore; (iii) Presidente do Conselho de Administração da Smartia Corretora de Seguros S.A. (desde 2012), corretora de seguros; (iv) Presidente do Conselho de Administração da SMR Grupo de Investimentos e Participações S.A. (desde 2014), sociedade holding; (v) Membro do Conselho de Administração da BCPAR S.A. (desde 2013), sociedade holding; (vi) Membro do Conselho de Administração da 2b Capital S.A. (desde 2014), sociedade gestora de investimentos; (vii) Membro do Conselho de Administração da BR Towers S.A. (2013 a 2014); (viii) Membro do Conselho de 14 Administração da CPFL Energias Renováveis S.A. (2011 a 2014), companhia aberta de produção de energia; (ix) e Membro do Conselho de Administração da LOG Commercial Properties S.A. (desde 2013), companhia aberta do ramo de construção. Graduou-se como Bacharel em Ciências Econômicas pelas Faculdades Integradas Bennett em dezembro de 1978. Marcel Juviniano Barros Suas principais experiências profissionais nos últimos cinco anos incluem: (i) Diretor de Seguridade da PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (desde 2012), entidade de previdência complementar; (ii) Membro efetivo do Conselho de Administração da Valepar (desde 2012), acionista controladora da Vale, companhia fechada que desenvolve atividade de holding; (iii) de 1987 a 2012 ocupou várias posições no Banco do Brasil S.A., instituição financeira, onde exerceu ainda a função de Auditor Sindical; (iv) Secretário Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, onde exerceu a coordenação das redes internacionais (2008 a 2011) e (v) Membro do Board do PRI - Principles for Responsible Investiment da ONU desde 2012. Graduou-se em História pela FESB - Fundação Municipal de Ensino Superior de Bragança Paulista em 1995. Tarcísio José Massote Godoy Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Geral da Bradesco Auto/RE, da Bradesco Seguros S.A. (2013 a 2014), companhia do ramo de seguros; (ii) Vice-Presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (2013 a 2014), entidade do ramo de seguros; (iii) Diretor Executivo da Bradesco Seguros S.A. (2010 a 2013), companhia do ramo de seguros; (iv) Diretor Presidente da BrasilPrev (2008 a 2010), companhia que atua no ramo de previdência privada; (v) Vice-Presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (fevereiro a setembro de 2010), entidade do ramo de previdência privada; (vi) Membro do Conselho de Administração do IRB Brasil Resseguros (março a dezembro de 2014), entidade que atua no mercado de resseguros; (vii) Membro do Conselho Fiscal do CEABS – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (março a dezembro de 2014); (viii) Membro Suplente do Conselho Fiscal da Vale S.A. (2003 a 2007). Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília em dezembro de 1985, onde também cursou pós-graduação em Geotécnica, concluída em outubro de 1987, e em Engenharia Civil, concluída em dezembro de 1991, tendo obtido em novembro de 2009 o grau de mestre em Economia do Setor Público, também pela Universidade de Brasília. 15 Gueitiro Matsuo Genso Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Presidente da PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (desde 2015), entidade de previdência complementar (ii) Diretor de Clientes Pessoas Físicas no Banco do Brasil S.A. (2014 a 2015), instituição financeira, onde também ocupou os cargos de (iii) Diretor de Crédito Imobiliário (2011 a 2014) e (iv) Diretor de Empréstimos (2010 a 2011); (v) Diretor de Produtos do Banco Nossa Caixa (2009 a 2010), instituição financeira; (vi) Membro Efetivo do Conselho Fiscal da BB Mapfre SH1 Participações S.A. (desde 2011), companhia do ramo de seguros; (vii) Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Mapfre BB SH2 Participações S.A. (desde 2011); (viii) Membro Efetivo do Conselho de Administração da Câmara Interbancária de Pagamentos (2014 a 2015), entidade sem fins lucrativos que atua na compensação e liquidação de instrumentos de pagamentos; (ix) Diretor Setorial de Pessoa Física da Federação Brasileira de Bancos (2010 a 2015), entidade representativa do setor bancário. Graduou-se em Administração pela Faculdade Sociedade Paranaense de Ensino e Informática (SPEI) em agosto de 2002. Fez cursos de MBA em Formação Geral Básica para Altos Executivos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-PR), concluído em agosto de 1998, e em Agronegócios pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), concluído em junho de 2002. Sergio Alexandre Figueiredo Clemente É Membro Efetivo do Conselho de Administração da Vale (desde de 2014). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro Efetivo do Conselho de Administração da Valepar S.A. (desde 2014), sociedade holding e acionista controladora da Vale; (ii) Diretor Vice-Presidente Executivo, membro do Comitê de Gestão integrada de Riscos e Alocação de Capital do Banco Bradesco (desde 2012) e membro do Comitê de Sustentabilidade (desde 2014), instituição financeira de capital aberto, onde já exerceu os cargos de (iii) Diretor Executivo Gerente (2006 a 2012); (iv) Membro do Conselho de Administração da Cidade de Deus – Companhia Comercial de Participações (desde 2012), sociedade holding; (v) Diretor da Nova Cidade de Deus Participações S.A. (desde 2012), sociedade holding; (vi) Diretor VicePresidente da Bradesco Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (desde 2012), companhia aberta que atua no ramo de arrendamento mercantil; e (vii) Diretor na Bradespar S.A. (desde 2014), holding de capital aberto. Ainda, o Sr. Sergio Alexandre Figueiredo Clemente ocupa os seguintes cargos em outras sociedades e em organizações do terceiro setor: (i) Presidente do Conselho de Administração da 2bCapital S.A. (desde 2010); (ii) Diretor da Aicaré Holding Ltda (desde 2012); (iii) Diretor da Alvorada Administrador de Cartões Ltda. (desde 2012); (iv) Diretor da Alvorada Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros (desde 2012); (v) Diretor 16 da Alvorada Serviços e Negócios Ltda. (desde 2012); (vi) Diretor da Amapari Holdings S.A. (desde 2012); (vii) Diretor da Andorra Holdings S.A. (desde 2012); (viii) Diretor da Antares Holdings S.A. (desde 2014); (ix) Diretor da Aporé Holdings S.A. (desde 2012); (x) Diretor da Aquarius Holdings S.A. (desde 2012); (xi) Diretor da Aranaú Holdings S.A. (desde 2012); (xii) Diretor da Baíra Holdings S.A. (desde 2012); (xiii) Diretor do Banco Alvorada S.A. (desde 2012); (xiv) Diretor do Banco Boavista Interatlântico S.A. (desde 2012); (xv) Diretor Vice-Presidente do Banco Bradescard S.A. (desde 2012); (xvi) Presidente do Banco Bradesco Argentina S.A. (desde 2012); (xvii) Diretor VicePresidente do Banco Bradesco BBI S.A. (desde 2012); (xviii) Diretor Vice Presidente do Banco Bradesco BERJ S.A. (desde 2012); (xix) Diretor Vice-Presidente do Banco Bradesco Cartões S.A. (desde 2012); (xx) Membro do Conselho de Administração do Banco Bradesco Europa S.A. (desde 2011); (xxi) Diretor Vice-Presidente do Banco Bradesco Financiamentos S.A. (desde 2012); (xxii) Diretor do Banco CBSS S.A. (desde 2012); (xxiii) Diretor Vice-Presidente da Baneb Corretora de Seguros S.A. (desde 2012); (xxiv) Diretor Vice-Presidente da Bankpar Brasil Ltda. (desde 2012); (xxv) Diretor Vice-Presidente da Bankpar Consultoria e Serviços Ltda. (desde 2012); (xxvi) Diretor da Barinas Holdings S.A. (desde 2012); (xxvii) Membro do Conselho de Administração da BBD Participações S.A. (desde 2012); (xxviii) Diretor da BCN – Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda. (desde 2012); (xxix) Diretor Vice-Presidente da BEC – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (desde 2012); (xxx) Diretor Vice-Presidente da BEM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (desde 2012); (xxxi) Diretor Vice-Presidente da BF Promotora de Vendas Ltda. (desde 2012); (xxxii) Diretor da BMC Asset Management – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (desde 2012); (xxxiii) Diretor Vice-Presidente da BP Promotora de Vendas Ltda. (desde 2012); (xxxiv) Diretor Vice-Presidente da Bpar Corretagem de Seguros Ltda. (desde 2012); (xxxv) Diretor da Bradescard Elo Participações S.A. (desde 2012); (xxxvi) Diretor Vice-Presidente da Bradesco Administradora de Consórcio Ltda. (desde 2012); (xxxvii) Diretor Vice-Presidente da BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (desde 2012); (xxxviii) Diretor Vice-Presidente da Bradescor Corretora de Seguros Ltda. (desde 2012); (xxxix) Vice-Presidente do Conselho de Administração da Bradesco Securities Hong Kong Limited (desde 2011); (xl) Vice-Presidente do Conselho de Administração da Bradesco Securities UK Limited (desde 2011); (xli) Vice-Presidente do Conselho de Administração da Bradesco Securities, Inc. (desde 2011); (xlii) Diretor Vice-Presidente da Bradesco Services Co., Ltd. (desde 2011); (xliii) Diretor da Bradespar S.A. (desde 2014); (xliv) Diretor da Bradesplan Participações Ltda (desde 2012); (xlv) Gerente da Bradport – S.G.P.S. Sociedade Unipessoal Ltda. (desde 2012); (xlvi) Diretor da Brasilia Cayman Investiments II Limited (desde 2013); (xlvii) Diretor da Brasilia Cayman Investiments III Limited (desde 2013); (xlviii) Diretor da Brumado 17 Holdings Ltda. (desde 2014); (xlix) Membro do Comitê Estratégico (órgão não estatutário) da BSP Empreendimentos Imobiliários S.A (desde 2013); (l) Diretor da Caetê Holdings Ltda. (desde 2012); (li) Diretor da Carson Holdings Ltda. (desde 2012); (lii) Diretor da Celta Holdings S.A. (desde 2012); (liii) Diretor da Cerrado Serviços Ltda. (desde 2012); (liv) Diretor da Cidade Capital Markets Ltd. (desde 2012); (lv) Diretor da Columbus Holdings S.A. (desde 2012); (lvi) Diretor da Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi (desde 2012); (lvii) Diretor da Elba Holdings Ltda. (desde 2012); (lviii) Diretor da Elvas Holdings Ltda. (desde 2012); (lix) Diretor da Embaúba Holdings Ltda. (desde 2012); (lx) Diretor da Everest Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (desde 2012); (lxi) Diretor da Ferrara Participações S.A. (desde 2012); (lxii) Diretor Vice-Presidente da Ganant Corretora de Seguros Ltda. (desde 2012); (lxiii) Diretor Vice-Presidente da Ibi Corretora de Seguros Ltda. (desde 2012); (lxiv) Diretor Vice-Presidente da Imagra Imobiliária e Agrícola Ltda. (desde 2012); (lxv) Diretor da Japira Holdings S.A. (desde 2012); (lxvi) Diretor da Lecce Holdings Ltda. (desde 2012); (lxvii) Diretor da Lyon Holdings Ltda. (desde 2012); (lxviii) Diretor da Manacás Holdings Ltda. (desde 2012); (lxix) Diretor da Manibu Holdings Ltda. (desde 2012); (lxx) Diretor da Marselha Holdings S.A. (desde 2012); (lxxi) Diretor da Miramar Holdings S.A. (desde 2012); (lxxii) Diretor Gerente da NCD participações S.A. (desde 2013); (lxxiii) Diretor da NCF participações S.A. (desde 2012); (lxxiv) Diretor da Nova Marília Administração de Bens Moveis e Imóveis Ltda. (desde 2012); (lxxv) Diretor da Nova Paiol Participações Ltda (desde 2012); (lxxvi) Diretor da Promosec Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros (desde 2012); (lxxvii) Diretor Vice-Presidente da PTS Viagens e Turismo Ltda (desde 2012); (lxxviii) Diretor da Quixaba Empreendimentos e Participações (desde 2012); (lxxix) Diretor da Quixaba Investimentos S.A. (desde 2012); (lxxx) Diretor da Rubi Holdings Ltda. (desde 2012); (lxxxi) Diretor da Serel Participações em Imóveis S.A. (desde 2012); (lxxxii) Diretor da Settle Consultoria, Assessoria e Sistemas Ltda. (desde 2012); (lxxxiii) Diretor VicePresidente da ShopFácil Soluções em Comércio Eletrônico S.A. (desde 2013); (lxxxiv) Diretor da STVD Holdings S.A. (desde 2012); (lxxxv) Diretor da Taíba Holdings Ltda. (desde 2012); (lxxxvi) Diretor da Tandil Holdings S.A. (desde 2012); (lxxxvii) Diretor Tapajós Holdings Ltda. (desde 2012); (lxxxviii) Diretor Vice-Presidente da Tempo Serviços Ltda. (desde 2012); (lxxxix) Diretor da Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (desde 2012); (xc) Diretor da Tibre Holdings Ltda. (desde 2012); (xci) Diretor da Titanium Holdings S.A. (desde 2012); (xcii) Diretor da Top Clube Bradesco, Segurança, Educação e Assistência Social (desde 2012); (xciii) Diretor da Treviglio Holdings Ltda. (desde 2012); (xciv) Diretor da União Participações Ltda. (desde 2012); (xcv) Diretor da Varese Holdings Ltda. (desde 2012); (xcvi) Diretor da Veneza Empreendimentos e Participações S.A. (desde 2012); e (xcvii) Diretor da Viareggio Holdings Ltda. (desde 2012). Também participa como Membro da Mesa Regedora 18 (desde 2000) e Diretor Gerente (desde 2012) da Fundação Bradesco; Membro do Conselho de Administração (desde 2006) e Diretor Gerente (desde 2012) da Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição, e Diretor da Millennium Security Holdings Corp (desde 2014). Graduou-se em Engenharia Mecânica pela PUC – MG em 1983, e obteve seu MBA Executivo em Finanças junto ao IBMEC em 1987, além de ter realizado especialização em Finanças, por meio do PDG-EXEC da Sociedade de Desenvolvimento Empresarial em 1992 e, participou do PGA - Programa de Gestão Avançada, ministrada pela Fundação Dom Cabral e INSEAD em 2006. Hiroyuki Kato É Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (desde 2014). Suas principais experiências profissionais nos últimos cinco anos incluem: (i) as seguintes posições na Mitsui & Co., Ltd., companhia de capital aberto de trading: (i)Diretor Executivo e Diretor de Operação da Unidade de Negócios de Energia I (2012 a 2014), Diretor de Operação de Energia I (abril 2010 a março 2012), Gerente Geral da Divisão de Exploração e Produção - Unidade de Negócios de Energia I, na sede em Tóquio (2008 a 2010); (ii) Membro do Conselho de Administração na Mitsui Oil Exploration Co., Ltd., companhia fechada de óleo e gás (2008 a 2014); (iii) Membro do Conselho de Administração da Canada Oil Sands Co., Ltd., companhia fechada de óleo e gás (2010 a 2013); (iv) Membro do Conselho de Administração da Mitsui Oil Co., Ltd., companhia fechada de venda de produtos de petróleo (2010 a 2012). Graduou-se em Ciência Comercial pela Keio University em março de 1979 e concluiu o MBA em Administração, pelo MIT Sloan School of Management, em junho de 1996. Oscar Augusto de Camargo Filho É Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (desde 2003), Membro do Comitê Estratégico (desde 2006) e Membro do Comitê de Desenvolvimento Executivo (desde 2003). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro Efetivo do Conselho de Administração da Valepar S.A. (desde 2003), acionista controladora da Vale, companhia fechada que exerce atividade de holding; e (ii) Sóciodiretor da CWH Consultoria Empresarial (desde 2003), empresa que desenvolve atividade de consultoria. Graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em dezembro de 1963, e concluiu pós-graduação em Marketing Internacional pela Universidade de Cambridge em setembro de 1971. Luciano Galvão Coutinho É Membro Titular do Conselho de Administração (desde 2007) e Membro do Comitê Estratégico da Vale (desde 2009), tendo sido também membro do referido comitê no período de 2005 a 2006. Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos 19 incluem: (i) Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (desde 2007), banco de fomento e controlador da BNDES Participações S.A. – BNDESPAR; e (ii) Membro do Conselho de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS (desde 2014), companhia aberta que desenvolve atividade de prospecção de petróleo e gás e refino e produção de derivados. É ainda (i) Membro do Conselho Consultivo Internacional da Fundação Dom Cabral (desde 2009), instituição educacional voltada para o desenvolvimento de executivos, empresários e empresas; (ii) Membro do Conselho Curador da Fundação Nacional da Qualidade (desde 2013), entidade de desenvolvimento dos fundamentos da excelência da gestão; (iii) Membro do Conselho Diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (desde 2007), entidade de assistência financeira; e (iv) Membro do Conselho Consultivo Internacional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, entidade responsável por propor políticas para a promoção industrial do Brasil. Graduou-se em Economia pela Universidade de São Paulo em junho de 1969, concluiu mestrado em Economia pelo Instituto de Pesquisas Econômicas daquela universidade, em junho de 1970, e doutorado, também em Economia, pela Universidade de Cornell, em janeiro de 1975. Suplentes: Marco Geovanne Tobias da Silva É membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (desde 2011). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro Efetivo do Conselho de Administração da Valepar S.A. (desde 2011), acionista controladora da Vale, companhia fechada que desenvolve atividade de holding; (ii) Gerente de Relações com Investidores do Banco do Brasil S.A. (1999 a 2010), instituição financeira de capital aberto; (iii) Diretor de Participações da PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (desde 2010), entidade de previdência complementar; (iv) Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Energia Elétrica da Bahia – Coelba (desde 2011), companhia aberta que exerce atividade de distribuição e comercialização de energia elétrica, onde exerceu, ainda, o cargo de Membro do Conselho Fiscal (de 2002 a 2010); (v) Presidente do Conselho de Administração da Neoenergia S.A. (desde 2011), companhia aberta que desenvolve atividade de holding do setor elétrico, onde exerce, ainda, o cargo de Presidente do (a) Comitê de Auditoria e do (b) Comitê de Remuneração, ambos desde 2011; (vi) Presidente do Conselho de Administração da Companhia Energética do Rio Grande do Norte – COSERN (desde 2011), companhia aberta que exerce atividade de distribuição e comercialização de energia elétrica; (vii) Presidente do Conselho de Administração da Companhia Energética de Pernambuco – CELPE (desde 2011), companhia aberta que exerce atividade de distribuição e comercialização de energia elétrica; (viii) Membro do Conselho de Administração da Litel Participações S.A. (desde 2011), companhia aberta 20 que exerce atividade de holding; (ix) Membro do Conselho de Administração da Litela Participações S.A. e da Litelb Participações S.A. (desde 2011), companhias que exercem atividade de holding e são controladas diretas da Litel Participações S.A.; (x) Membro do Conselho de Administração da 521 Participações S.A. (desde 2011), companhia aberta que exerce atividade de holding; (xi) Presidente do Conselho de Administração de companhias controladas pela holding Neoenergia S.A., a seguir listadas, que tem como atividade o estudo, projeto, construção e exploração de sistemas de geração e transmissão de energia elétrica e serviços correlatos, sendo abertas: (a) Afluente Geração de Energia Elétrica S.A.; (b) Afluente Transmissão de Energia Elétrica S.A.; (c) Itapebi Geração de Energia S.A. e (d) Termopernambuco S.A.; e fechadas: (a) Baguari I Geração de Energia Elétrica S.A.; (b) Bahia PCH I S.A.; (c) Bahia Pequena Central Hidrelétrica S.A. (Bahia PCH II); (d) Bahia Geração de Energia S.A. (Bahia PCH III); (e) Geração Céu Azul S.A.; (f) Geração CIII S.A.; (g) Goiás Sul Geração de Energia S.A.; (h) NC Energia S.A.; (i) SE Narandiba S.A. e (j) PCH Alto do Rio Grande S.A.; e (xii) Presidente do Conselho de Administração da Belo Monte Participações S.A. (desde 2011), companhia que exerce atividade de holding, controlada pela Neoenergia S.A. Graduou-se em Economia pela Universidade de Brasília em junho de 1990, possui MBA em Marketing pela COPPEAD/Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1996, concluiu mestrado em Administração pelo IBMEC em dezembro de 2013. Moacir Nachbar Junior Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Executivo Gerente do Banco Bradesco S.A. (desde fevereiro de 2015), instituição financeira; (ii) Membro Suplente do Conselho Diretor da Associação Brasileira das Companhias Abertas – ABRASCA (desde 2013), associação civil atuante na assessoria aos interesses das companhias abertas; (iii) Membro Suplente do Conselho de Administração da Fidelity Processadora e Serviços S.A. (desde 2012), empresa de processamento de cartões de crédito; (iv) Membro da Mesa Regedora da Fundação Bradesco (desde 2005), fundação que atua em educação; (v) Membro do Conselho de Administração da Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição (desde 2012), fundação de amparo médico-hospitalar; (vi) Membro Suplente do Conselho Consultivo do Fundo Garantidor de Créditos – FGC (desde 2013), fundo que presta garantia de créditos contra instituições dele associadas. Formado em Ciências Contábeis em dezembro de 1987, com Pós-Graduação “Lato Sensu” em Administração Financeira em julho de 1990, pelas Faculdades Integradas “Campos Salles”, MBA Controller pela FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisa Contábeis, Atuariais e Financeiras - FEA-USP em novembro de 2000 e Tuck Executive Program pela Tuck School of Business at Dartmouth - Hanover, Nova Hampshire, EUA em agosto de 2009. 21 Francisco Ferreira Alexandre É Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (desde 2013). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Superintendente da BRF Previdência (desde 2012), fundo de pensão; (ii) Diretor de Administração da PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (2003 a 2010), entidade de previdência complementar; (iii) Vice-Presidente do Conselho de Administração da BRF – Brasil Foods S.A. (2009 a 2011), companhia de alimentos derivados de proteína animal; e (iv) Membro do Conselho de Administração da Kepler Weber S.A. (2011 a 2013), companhia de produção de estruturas para armazenagem e transportes de produtos agrícolas. Graduou-se em Direito pelo Centro de Ensino Superior de Alagoas – CESMAC em dezembro de 1992, e em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL em março de 1994. Possui PósGraduação em Economia e Gestão de Pessoas pela PUC de São Paulo, concluída em julho de 2002, MBA em Finanças Corporativas pelo IAG da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ, concluída em dezembro de 2004, e concluiu AMP – Advanced Management Program pela Harvard Business School em outubro de 2009. Gilberto Antonio Vieira Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Secretário-Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (desde 1996), entidade de classe; (ii) Membro Suplente do Conselho de Administração da Cooperativa Habitacional ANABB Ltda. (desde 2014), cooperativa habitacional (iii) Membro do Conselho Fiscal da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (2008 a 2012), prestadora de planos de saúde. Graduou-se em Direito pelo Centro de Ensino Universitário de Brasília em janeiro de 1990 e em Administração pela Fundação Universidade de Blumenau em dezembro de 1978, onde também obteve o grau de Especialista em Administração em setembro de 1980. Obteve também pósgraduação em Comércio Exterior pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal, em novembro de 1985, e em Política e Estratégia pela Universidade de Brasília, em julho de 1998. Robson Rocha É Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (desde 2011). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Vice-Presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil S.A. (desde 2009), instituição financeira de capital aberto; e (ii) Vice-Presidente do Conselho de Administração da CPFL Energia S.A. (2010 a 2011), companhia aberta que exerce atividade de holding do setor de energia elétrica. Graduou-se em Administração de Empresas pela UNICENTRO – Newton Paiva, Belo Horizonte, em dezembro de 1998; 22 possui Curso em Formação Geral Básica para Altos Executivos pela Universidade Federal de Minas Gerais (“UFMG”), concluído em dezembro de 1997, especialização em Gestão Estratégica pela UFMG concluída em março de 2001, mestrado em Marketing pela Fundação Ciências Humanas – Pedro Leopoldo, concluído em dezembro de 2001, e MBA em Finanças pela Fundação Dom Cabral, concluído em dezembro de 2002. Luiz Mauricio Leuzinger É Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (desde 2012), onde exerceu o mesmo cargo em 2003. Exerce, ainda, os cargos de Membro do Comitê Financeiro (desde 2007), Membro do Comitê de Desenvolvimento Executivo (desde 2012) e membro do Comitê de Governança e Sustentabilidade (desde 2014). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor-Presidente da Bradespar S.A. (desde 2012), companhia aberta detentora de participação na Valepar S.A., que desenvolve atividade de holding; e (ii) Membro do Conselho de Administração da Valid Soluções e Serviços de Segurança em Meios de Pagamento e Identificação S.A. (desde 2006), atual denominação social da American Banknote S.A., companhia aberta que desenvolve atividade de gráfica em geral e cartões plásticos, magnéticos, prestação de serviços e outros. (iii). Graduou-se em Engenharia Elétrica pela Escola Nacional de Engenharia (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ) em dezembro de 1965. Concluiu especialização em Engenharia Econômica e mestrado em Engenharia Elétrica na Illinois Institute of Technology, em Chicago, EUA, ambos em julho de 1968. Yoshitomo Nishimitsu Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem (i) Membro Suplente do Conselho de Administração da Valepar S.A. (desde 2014), acionista controladora da Vale, companhia fechada que desenvolve atividade de holding; (ii) Gerente Geral da Divisão de Recursos Minerais e Metálicos da Mitsui & Co. (Brasil) S.A., companhia de trading. Graduou-se em Geologia pela Kobe University em março de 1999, e possui pós-graduação em Geologia pela Kobe University, concluída em março de 2001. Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho É Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (desde 2011) e Membro do Comitê Financeiro (desde 2011). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro efetivo do Conselho de Administração (since 2014) e Membro Suplente do Conselho de Administração da Valepar S.A. (2008 a 2012), acionista controladora da Vale, companhia fechada que desenvolve atividade de holding; e (ii) Sócio Diretor da CWH Consultoria Empresarial (desde 2008), empresa 23 que desenvolve atividade de consultoria. Graduou-se em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ, em dezembro de 1978, e possui pós-graduação em Transporting Planning pela University of Westminster, concluída em outubro de 2000. Victor Guilherme Tito Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Chefe do Departamento de Gestão da Carteira de Participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (desde 2014), onde também exerceu o cargo de (ii) Gerente (2009 a 2012). Graduou-se em Ciências Econômicas pelo IBMEC em junho de 2004, tendo cursado MBA na London Business School, concluído em julho de 2014. Declarações Condenações judiciais e administrativas (inclusive criminais). Todos os candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que nos últimos 5 (cinco) anos, não sofreram (i) qualquer condenação criminal, (ii) qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda (iii) qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que os tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau. Todos os candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que inexiste relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre eles e (i) os administradores da Vale; (ii) os administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Vale; (iii) controladores diretos ou indiretos da Vale; e (iv) os administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Vale. Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle. O Sr. Victor Guilherme Tito informou que é funcionário do BNDES, acionista indireto da Companhia, desde 2006. Todos os demais candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito que inexistem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle, mantidas nos 3 (três) últimos exercícios sociais, entre eles e (i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Vale, com exceção daquelas em que a Vale detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social; (ii) os controladores, diretos ou indiretos, da Vale; ou (iii) fornecedores, clientes, devedores ou credores relevantes da Vale, de sua controladas ou de suas controladoras. 24 4.1.3.2 Indicados pelos Empregados da Vale O processo de votação direta, pelo conjunto dos empregados da Vale, de um membro do Conselho de Administração da companhia e seu respectivo suplente, foi conduzido por uma Junta Eleitoral criada especialmente para tal fim. Todos os empregados foram convidados a se candidatar, tendo sido formadas 9 (nove) chapas para eleição. As eleições foram realizadas nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro de 2015, e após apuração dos votos, e confirmação do resultado, a chapa "Unidade Sindical", composta pelos Srs. Lucio Azevedo e Carlos Roberto de Assis Ferreira, respectivamente, titular e suplente, foi a mais votada. Seguem abaixo informações (observados os termos dos itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência, conforme previstos no Anexo A da Instrução CVM nº 552/2014 em virtude da orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº 02/2015), a respeito dos membros escolhidos pelos empregados, cuja eleição deverá ser homologada por ocasião da Assembleia Geral Ordinária, nos termos do § 5º do Art. 11 do Estatuto Social. Nome Lucio Azevedo Carlos Roberto de Assis Ferreira 28.01.1961 Data de Nascimento 08.12.1958 Profissão Maquinista Operador Mantenedor Mecânico CPF/MF ou Passaporte 526.635.317-15 342.680.066-72 Cargo eletivo a ser ocupado Titular Suplente Data da eleição 17.04.2015 17.04.2015 Data da posse ) Prazo do Mandato Outros cargos ou funções exercidos na Vale Indicado/Eleito pelo controlador É membro independente Número de mandatos consecutivos Percentual de participação nas reuniões realizadas Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Maquinista Operador Mantenedor Mecânico Não Não Não Não Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável 25 Principais experiências profissionais: Lucio Azevedo Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem (i) empregado da Vale S.A. (desde 1985), ocupando o cargo de maquinista; e (ii) Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins (desde 2013), entidade de classe. O sr. Lucio Azevedo tem o Ensino Médio incompleto. Carlos Roberto de Assis Ferreira Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem (i) empregado da Vale S.A. (desde 1979), tendo ocupado diversos cargos, sendo o último cargo ocupado o de operador mantenedor mecânico; e (ii) diretor tesoureiro do Sindicato Metabase de Itabira e Região (desde 2014), entidade de classe. Completou o segundo grau pela Escola Estadual Zeca Amâncio, em Itabira, Estado de Minas Gerais. Declarações Condenações judiciais e administrativas (inclusive criminais). Os candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que nos últimos 5 (cinco) anos, não sofreram (i) qualquer condenação criminal, (ii) qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda (iii) qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que os tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau. Os candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que inexiste relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre eles e (i) os administradores da Vale; (ii) os administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Vale; (iii) controladores diretos ou indiretos da Vale; e (iv) os administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Vale. Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle. Os candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que embora sejam empregados da Vale, foram cedidos aos sindicatos acima mencionados nos termos da legislação em vigor, e que, portanto, inexistem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle, mantidas nos 3 (três) últimos exercícios sociais, entre eles e (i) 26 sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Vale, com exceção daquelas em que a Vale detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social; (ii) os controladores, diretos ou indiretos, da Vale; ou (iii) fornecedores, clientes, devedores ou credores relevantes da Vale, de sua controladas ou de suas controladoras. 4.1.3.3 Outra Indicação Na hipótese dos titulares de ações ordinárias ou preferenciais de emissão da Vale, individualmente, não alcançarem os quoruns, previstos nos §2º e §3º do Art. 11 do Estatuto Social e no Art. 141 da Lei nº 6.404/1976, ou mesmo que alcançando tais quoruns, não tenham a intenção de indicar membro do Conselho de Administração, a acionista controladora Valepar S.A. propõe indicar o Sr. Antonio Miguel Marques para o cargo de membro efetivo do Conselho de Administração da Vale, mantendo vago o cargo de membro suplente. Assim sendo, em atenção ao disposto no Art. 10 da Instrução CVM nº 481/2009, seguem abaixo as informações nos termos dos itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência, conforme previstos no Anexo A da Instrução CVM nº 552/2014, em virtude da orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº 02/2015. Nome Antonio Miguel Marques Data de Nascimento 24.02.1957 Profissão Engenheiro CPF/MF ou Passaporte 279.996.456-72 Cargo eletivo a ser ocupado Efetivo Data da eleição 17.04.2015 Data da posse Até 16.05.2015 Prazo do Mandato Até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2017 Outros cargos ou funções exercidos na Vale Indicado/Eleito pelo controlador É membro independente(1) Número de mandatos consecutivos Percentual de participação nas reuniões realizadas Não Aplicável Sim Sim Não Aplicável Não Aplicável (1) A determinação da independência foi decorrente do fato de que este (i) não mantém qualquer ligação com a Vale, exceto eventual participação não relevante no capital; (ii) não é acionista controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele; (iii) não está vinculado por acordo de acionistas; (iv) não foi empregado ou diretor da Vale ou de suas controladas ou coligadas há pelo menos, 3 (três) anos; (v) não é e não 27 foi, nos últimos 3 (três) anos, membro de conselho de controlada; (vi) não fornece, compra, oferece ou negocia, direta ou indiretamente, serviços e/ou produtos à Vale em escala relevante; (vii) não é cônjuge ou parente até o segundo grau de algum diretor ou gerente da Vale; (viii) não recebe outra remuneração da Vale, além dos honorários de conselheiro; (ix) não é nem foi sócio, nos últimos 3 (três) anos, de firma de auditoria que audite ou tenha auditado a Vale neste mesmo período; (x) não é membro de entidade sem fins lucrativos que receba recursos financeiros significativos da Vale ou de suas partes relacionadas; e (xi) não depende financeiramente da remuneração que vier a ser outorgada pela Vale. Principais experiências profissionais: Antonio Miguel Marques Suas principais experiências profissionais, incluem os cargos de (i) Presidente do Conselho de Administração da Construções e Comércio Camargo Correa S.A. (2007 a 2011), companhia do ramo de construção; (ii) Membro do Conselho de Administração da Camargo Correa S.A. (2011 a 2012), companhia do ramo de construção; (iii) Diretor Presidente da Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. (desde 2012), companhia concessionária de aeroporto; (iv) Presidente do Conselho de Administração da ANEAA – Associação Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária (desde 2012), associação civil relativa à administração aeroportuária; (v) Diretor da Camargo Correa S.A. (2009 a 2010), companhia do ramo de construção; e (vi) Presidente do Conselho de Administração do Estaleiro Atlântico Sul S.A. (2009 a 2010); (vii) Diretor Executivo de Participações e Novos Negócios da Vale S.A. (2001 a 2003), onde também foi (viii) Diretor Executivo de não Ferrosos (2004), tendo ocupado ainda cargos de membro/presidente do conselho de administração de empresas do Sistema Vale (2001 a 2004). Graduou-se em Engenharia de Minas pela Universidade Federal de Ouro Preto em julho 1979, e possui pós-graduação em Tratamento de Minério pela Universidade Federal de Minas Gerais, concluída em dezembro 1981, e MBA pelo COPPEAD da Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluído em agosto de 1990. Declarações Condenações judiciais e administrativas (inclusive criminais). O candidato declarou, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 (cinco) anos, não sofreu (i) qualquer condenação criminal, (ii) qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda (iii) qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. 28 Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau. O candidato declarou, para todos os fins de direito, que inexiste relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre ele e (i) os administradores da Vale; (ii) os administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Vale; (iii) controladores diretos ou indiretos da Vale; e (iv) os administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Vale. Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle. O candidato declarou, para todos os fins de direito, que inexistem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle, mantidas nos 3 (três) últimos exercícios sociais, entre ele e (i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Vale, com exceção daquelas em que a Vale detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social; (ii) os controladores, diretos ou indiretos, da Vale; ou (iii) fornecedores, clientes, devedores ou credores relevantes da Vale, de suas controladas ou de suas controladoras. 4.1.4 – Eleição dos membros do Conselho Fiscal Nos termos do Art. 36 do Estatuto Social da Vale, o Conselho Fiscal é órgão de funcionamento permanente, composto de três a cinco membros efetivos e respectivos suplentes, que permanecem no cargo até a primeira Assembleia Geral Ordinária após a sua eleição. A eleição dos membros do Conselho Fiscal observará o disposto na legislação em vigor e no Estatuto Social da Vale. Em atenção ao disposto no Art. 10 da Instrução CVM nº 481/2009, seguem abaixo informações a respeito dos candidatos indicados à eleição/reeleição pela acionista Valepar S.A. para os cargos de membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal (itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência nos termos dos itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência, conforme previstos no Anexo A da Instrução CVM nº 552/2014, em virtude da orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº 02/2015. 29 Efetivos Nome Marcelo Barbosa Marcelo Amaral Aníbal Moreira dos Saintive Moraes Santos Data de Nascimento 13.08.1966 10.07.1967 26.08.1938 Profissão Economista Bacharel em Economia CPF/MF ou Passaporte 961.073.327-15 929.390.077-72 Técnico em Contabilidade 011.504.567-87 Cargo eletivo a ser ocupado Titular Titular Titular Data da eleição 17.04.2015 17.04.2015 17.04.2015 Data da posse Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até 16.05.2015 Até a realização da Até a realização da Até a realização da Assembleia Geral Assembleia Geral Assembleia Geral Ordinária de 2016 Ordinária de 2016 Ordinária de 2016 Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Aplicável 11 10 Não Aplicável 100,0% 66,7% Prazo do Mandato Outros cargos ou funções exercidos na Vale Indicado/Eleito pelo controlador É membro independente(1) Número de mandatos consecutivos Percentual de participação nas reuniões realizadas (1) O critério para determinação da independência dos conselheiros acima foi o disposto na seção 3.13 das Rules Governing the Listing of Securities on The Stock Exchange of Hong Kong Limited (Regras de Listagem de Hong Kong). 30 Suplentes Nome Marcos Tadeu de Siqueira Vago(2) Oswaldo Mario Pêgo de Amorim Azevedo Data de Nascimento 27.09.1955 - Profissão Administrador de Empresas - CPF/MF ou Passaporte 945.554.198-04 - 005.065.327-04 Cargo eletivo a ser ocupado Suplente - Suplente Data da eleição 17.04.2015 - 17.04.2015 Data da posse Até 16.05.2015 - Até 16.05.2015 Até a realização da Prazo do Mandato Assembleia Geral (1) (2) Engenheiro Industrial e de Produção Até a realização da - Ordinária de 2016 Outros cargos ou funções exercidos na Vale Indicado/Eleito pelo controlador É membro independente(1) Número de mandatos consecutivos Percentual de participação nas reuniões realizadas 23.06.1941 Assembleia Geral Ordinária de 2016 Não aplicável - Não aplicável Sim - Sim Sim - Sim Não Aplicável - 11 Não Aplicável - 33,3% O critério para determinação da independência dos conselheiros acima foi o disposto na seção 3.13 das Rules Governing the Listing of Securities on The Stock Exchange of Hong Kong Limited (Regras de Listagem de Hong Kong). Não há indicação de membro suplente do Sr. Marcelo Amaral Moraes. Principais experiências profissionais: Efetivos Marcelo Barbosa Saintive Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Secretário do Tesouro Nacional (desde 2015); (ii) Diretor Geral da Estruturadora Brasileira de Projetos – EBP (desde 2014), onde também exerceu o cargo de (iii) Diretor de Projeto (2011 a 2013); (iv) Presidente do Conselho de Administração do IRB Brasil Resseguros (desde 2014), entidade que atua no mercado de resseguros. Formado em Economia 31 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em dezembro de 1993, onde também obteve grau de mestre em Ciências Econômicas, concluído em setembro de 2000. Marcelo Amaral Moraes É Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Vale (desde 2004), onde exerceu, ainda, o cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração (2003). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Executivo da Stratus Investimentos Ltda. (2006 a 2010), gestora de private equity; (ii) Diretor Executivo da Capital Dynamics Investimentos Ltda. (desde 2012), gestora de private equity; e (iii) Membro observador do Conselho de Administração da Infinity Bio-Energy S.A. (2011 a 2012). Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em janeiro de 1991, concluiu MBA pelo COPPEAD da UFRJ em novembro de 1993, e pósgraduação em Direito Societário e Arbitragem pela Fundação Getúlio Vargas em novembro de 2003. Aníbal Moreira dos Santos É Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Vale (desde 2005), onde exerceu, ainda, o cargo de Membro Suplente (abril a julho de 2005). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Log-In Logística Intermodal S.A. (2009 a 2014), sociedade de capital aberto operadora de transporte intermodal; e (ii) Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Associação dos Participantes Ativos, Assistidos e Beneficiários da Fundação CAEMI (desde 2013). Possui curso técnico em Contabilidade pela Escola Técnica de Comércio da Fundação Getúlio Vargas concluído em abril de 1962. Suplentes Marcos Tadeu de Siqueira Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor de Operações do Serviço Social da Indústria – SESI (desde 2014), entidade de serviço social; (ii) Gerente Executivo de Gestão da Estratégia da Confederação Nacional da Indústria – CNI (2010 a 2014), entidade de classe; (iii) Gerente de Operações e Professor do Grupo Educacional IBMEC (2007 a 2010), prestador de serviços de educação; (iv) Membro do Conselho Fiscal da ALL Logística S.A. (2012 a 2013), companhia aberta que atua no ramo de transportes; (v) Membro do Conselho de Administração da Forjas Taurus S.A. (2013 a 2014), companhia aberta do ramo de metalurgia, onde também exerceu o cargo de (vi) Coordenador do Comitê de Gestão e Governança Corporativa (2012 a 2013). Graduou-se em Administração de Empresas pela FAC/ICES, em dezembro de 1999, tendo cursado MBA de Formação Geral de Altos 32 Executivos pelo COPPEAD/UFRJ, concluído em dezembro de 1995; e MBA de Gestão de Negócios Internacionais pelo FIPECAFI/USP, concluído em julho de 2001. Oswaldo Mario Pêgo de Amorim Azevedo É Membro Suplente do Conselho Fiscal da Vale (desde 2005), onde exerceu, ainda, os cargos de Membro Efetivo do Conselho Fiscal (2004 a 2005). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Conselho Consultivo Especial do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização e de Resseguros do Rio de Janeiro e Espírito Santo (desde 2005); (ii) Membro Suplente do Comitê de Auditoria da Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A. (desde 2014), sociedade seguradora, (iii) Diretor da Sul América Cia de Seguros Gerais (de 2008 a 2012), sociedade seguradora; (iv) Ouvidor do Conglomerado Sul América Seguros, companhia seguradora (2005 a 2012), onde exerceu ainda o cargo de (v) VicePresidente de Relações Institucionais e Sucursais no Exterior (1990 a 2010); (vi) VicePresidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização e de Resseguros do Rio de Janeiro (2007 a 2012); (vii) Membro Suplente do Conselho de Administração da Brasil Veículos Cia de Seguros (2006 a 2010) e da (viii) Brasil Saúde Cia de Seguros (2006 a 2010), ambas sociedades seguradoras; (ix) Vice-Presidente da Sul América S.A., companhia de capital aberto que exerce atividades de administração de bens próprios e participações em sociedades (2006 a 2010); (x) Diretor e (xi) VicePresidente da Sul América Cia. Nacional de Seguros, sociedade seguradora (1980 a 2010); (xii) Diretor e Vice-Presidente da Nova Ação Participações S.A., sociedade aberta de administração de bens próprios e participações em sociedades mercantis ou civis (2006 a 2010); (xiii) Diretor da Sul América Cia. de Seguros S.A., sociedade seguradora (2006 a 2010). Graduou-se em Engenharia Industrial e de Produção pela Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ em janeiro de 1964. Declarações Condenações judiciais e administrativas (inclusive criminais). Todos os candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que nos últimos 5 (cinco) anos, não sofreram (i) qualquer condenação criminal, (ii) qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda (iii) qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que os tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. 33 Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau. Todos os candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que inexiste relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre eles e (i) os administradores da Vale; (ii) os administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Vale; (iii) controladores diretos ou indiretos da Vale; e (iv) os administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Vale. Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle. Todos os candidatos declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que inexistem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle, mantidas nos 3 (três) últimos exercícios sociais, entre eles e (i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Vale, com exceção daquelas em que a Vale detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social; (ii) os controladores, diretos ou indiretos, da Vale; ou (iii) fornecedores, clientes, devedores ou credores relevantes da Vale, de sua controladas ou de suas controladoras. Confirmação de Independência Os candidatos à eleição/reeleição aos cargos de membros efetivos/suplentes do Conselho Fiscal, individualmente, confirmaram a sua condição de independentes, para os fins da seção 3.13 das Rules Governing the Listing of Securities on The Stock Exchange of Hong Kong Limited (Regras de Listagem de Hong Kong), estando aptos a serem eleito/reeleitos como membros independentes do Conselho Fiscal. 34 Comitês da Companhia Em atenção ao disposto no Art. 10 da Instrução CVM nº 481/2009, em atendimento aos itens 12.8 e 12.9 do Formulário de Referência, conforme previstos no Anexo A da Instrução CVM nº 552/2014, em virtude da orientação constante do OfícioCircular/CVM/SEP/Nº 02/2015, a Companhia esclarece que não constam da referida proposta de administração as informações relativas aos candidatos aos comitês da Companhia, uma vez que a nova composição dos Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração da Companhia somente será definida posteriormente, em Reunião do Conselho de Administração, pelos Conselheiros a serem eleitos ou reeleitos, conforme aplicável, na Assembleia Geral Ordinária a se realizar em 17 de abril de 2015, nos termos do Artigo 18 do Estatuto Social da Vale. 4.1.5 Fixação da remuneração dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal para o ano de 2015. A proposta sobre a remuneração dos administradores é disponibilizada nos termos do Item 13 da Instrução CVM nº 480/09. 4.2 Assembleia Geral Extraordinária 4.2.1 Proposta de alteração do Estatuto Social da Vale Para deliberar sobre essa matéria, são disponibilizados o relatório em forma de tabela, determinando a origem e justificativa de cada alteração proposta, incluindo seus eventuais efeitos jurídicos e econômicos, bem como a minuta do Estatuto Social da Vale, contendo em destaque as alterações propostas. V. ESCLARECIMENTOS Eventuais dúvidas ou esclarecimentos sobre os assuntos constantes da Ordem do Dia das Assembleias poderão ser dirimidas ou obtidos, conforme o caso, por meio de contato com a Diretoria de Relações com Investidores, incluindo por mensagem eletrônica para [email protected]. 35 MODELO DE PROCURAÇÃO 36 [ACIONISTA], [Qualificação] (“Outorgante”), [SHAREHOLDER], neste ato nomeia e constitui como seu “Grantor”), procurador appoints o(a) Sr(a) [NACIONALIDADE], [NOME], [ESTADO CIVIIL], [Identification] hereby and [CITIZENSHIP], makes, constitutes, designates [MARITAL (the [NAME], STATUS], [PROFISSÃO], com carteira de identidade nº [PROFESSION], with ID #[____] and holder [_______] e inscrito no CPF/MF sob o nº of [______], residente domiciliado and with commercial address at [ADDRESS], [ENDEREÇO], na Cidade [_______], Estado in the City of [_______], State of [_______] [_______] (“Outorgado”), ao qual confere (the “Grantee”), as true and lawful attorneys- poderes para representar o(a) Outorgante nas in-fact to represent the Grantor at Ordinary Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária and Extraordinary Shareholders’ Meetings to da Vale S.A., e CPF/MF # [______], resident in [CITY], realizadas, be held on first call on April 17, 2015, at 11 cumulativamente, em primeira convocação no a serem a.m., and, if necessary, on second call on a dia 17 de abril de 2015, às 11h, e, se date to be duly informed, with powers to sign necessário, em segunda convocação em data a the Attendance Book of Shareholders of Vale ser informada oportunamente, assinar o Livro S.A. and the corresponding minutes of such de Registro de Presença de Acionistas da Vale General Meetings, and assess, discuss and S.A. e a(s) ata(s) dessas Assembleias Gerais, e vote on matters included in the agenda, in apreciar, discutir e votar os assuntos constantes accordance with the voting instructions below: da respectiva ordem do dia, em conformidade com as orientações estabelecidas abaixo: Ordem do dia: Agenda: Assembleia Geral Ordinária Ordinary Shareholders Meeting 1) Apreciação do relatório da administração e 1) Appreciation of the managements’ report exame, das and analysis, discussion and vote on the ao financial statements for the fiscal year ending discussão demonstrações e financeiras, votação referentes exercício social encerrado em 31 de dezembro December 31, 2014. de 2014. ( ) a favor ( ) contra ( ) abstenção ( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain 2) Proposta para a destinação do resultado do 2) Proposal for the destination of profits of exercício de 2014. the said fiscal year. ( ) a favor ( ) contra ( ) abstenção ( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain 37 3) Eleição dos membros do Conselho de 3) Appointment of the members of the Board Administração. of Directors. ( ) a favor ( ) contra ( ) abstenção 4) Eleição dos membros do Conselho Fiscal. ( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain 4) Appointment of the members of the Fiscal Council. ( ) a favor 5) ( Fixação ) contra ( da ) abstenção remuneração dos ( ) Pro ( ) Against Senior Fiscal para o ano de 2015. members for 2015. ) a favor ( ) contra ( ) abstenção ) Abstain 5) Establishment of the remuneration of the administradores e dos membros do Conselho ( ( ( ) Pro Management ( ) Against and ( Fiscal Council ) Abstain Assembleia Geral Extraordinária Extraordinary Shareholders Meeting 6) Proposta de alteração do Estatuto Social da 6) Proposal to amend the Company’s By-laws Vale. ( ) a favor ( ) contra ( ) abstenção ( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain Este instrumento é válido por [____], a partir This power of attorney shall remain in effect da data de sua assinatura. from [__________] until [_______]. [Local], [Data]. [Place], [Date]. ____________________________ [Acionista] ____________________________ [Shareholders] 38 PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Senhores Conselheiros, A Diretoria Executiva da Vale S.A. (Vale), tendo em vista o disposto no artigo 192 da Lei 6.404 (com a nova redação dada pelas Leis 10.303 e 11.638) e nos artigos 41 a 44 do Estatuto Social, vem apresentar ao Conselho de Administração proposta para destinação do lucro apurado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. O lucro líquido do exercício, evidenciado na Demonstração de Resultado, foi de R$954.384.414,00 (novecentos e cinquenta e quatro milhões, trezentos e oitenta e quatro mil, quatrocentos e quatorze reais), consoante as normas e pronunciamentos estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)/ Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A esse montante deve ser acrescida a realização da reserva expansão/investimento de R$8.993.854.883,78 (oito bilhões, novecentos e noventa e três milhões, oitocentos e cinquenta e quatro mil, oitocentos e oitenta e três reais e setenta e oito centavos). Tais valores perfazem um total de R$9.948.239.297,78 (nove bilhões, novecentos e quarenta e oito milhões, duzentos e trinta e nove mil, duzentos e noventa e sete reais e setenta e oito centavos), para o qual se propõe a seguinte destinação: I- RESERVA LEGAL A esta reserva devem ser destinados 5% do lucro líquido do exercício até o limite de 20% do Capital Social, por força do disposto no artigo 193 da Lei 6.404 e no artigo 42 do Estatuto Social, ou seja, R$47.719.220,70 (quarenta e sete milhões, setecentos e dezenove mil, duzentos e vinte reais e setenta centavos). Tal reserva poderá deixar de ser constituída no exercício em que o saldo da reserva legal, acrescido do montante das reservas de capital (artigo 182 da Lei 6.404), exceder 30% do capital social, o que ainda não ocorreu. II - RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS A Vale é beneficiária de redução do imposto de renda apurado sobre o lucro da exploração, concedido através de atos expedidos pela Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA, atual Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM conforme estabelecido: (a) no Laudo Constitutivo nº 023/2007 relativo ao incentivo fiscal concedido à extração de cobre no Pará, (b) no Laudo Constitutivo nº 105/2009 relativos ao incentivo fiscal concedidos à extração de Minério de Ferro no Pará, (c) no Laudo Constitutivo nº 40/2011 relativo ao incentivo fiscal concedido a Usina de pelotização de São Luiz no Maranhão e (d) no Laudo Constitutivo nº 074/2014 relativo ao incentivo fiscal concedido à extração de Ferro Níquel em Ourilândia do Norte no Pará. A Vale também usufrui do benefício de reinvestimento que permite que parte do imposto de renda devido possa ser reinvestido na aquisição de equipamentos para as operações situadas nas áreas de atuação da SUDAM e SUDENE. Pela legislação fiscal que dispõe sobre o incentivo, constante no artigo 545 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR), o imposto que deixar de ser pago em decorrência de isenções e reduções não poderá ser distribuído aos acionistas, devendo ficar registrado em uma reserva utilizável exclusivamente para aumento do capital social ou para absorção de prejuízos. Pelo exposto, com base no artigo 195-A da Lei 6.404, incluído pela Lei 11.638, propomos que se aloque a esta reserva o valor de R$161.770.077,08 (cento e sessenta e um milhões, setecentos e setenta mil, setenta e sete reais e oito centavos) equivalente à totalidade do imposto que não foi recolhido pela Vale, em decorrência dos benefícios fiscais acima mencionados. III - RESERVA DE EXPANSÃO/INVESTIMENTOS A realização da reserva de expansão/reinvestimento no valor de R$8.993.854.883,78 (oito bilhões, novecentos e noventa e três milhões, oitocentos e cinquenta e quatro mil, oitocentos e oitenta e três reais e setenta e oito centavos), refere-se ao montante de R$9.738.750.000,00 (nove bilhões, setecentos e trinta e oito milhões, setecentos e cinquenta mil reais) referentes ao pagamento de dividendos/juros sobre capital próprios deduzidos do saldo remanescente dos lucros acumulados no valor de R$744.895.116,22 (setecentos e quarenta e quatro milhões, oitocentos e noventa e cinco mil, cento e dezesseis reais e vinte e dois centavos). IV - DIVIDENDOS/JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO Nos termos do art. 42 do Estatuto Social, depois de constituída a reserva legal, a destinação da parcela remanescente do lucro líquido apurado ao fim de cada exercício social será, por proposta da Administração, submetida à deliberação da Assembleia Geral, sendo certo que o valor dos juros, pago ou creditado, a título de juros sobre o capital próprio, conforme dispõem o artigo 9º, § 7º da Lei 9.249 e a legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser imputado ao dividendo obrigatório e ao dividendo anual mínimo para as ações preferenciais, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela sociedade para todos os efeitos legais. De acordo com o artigo 44 do Estatuto Social, pelo menos 25% dos lucros líquidos anuais, ajustados nos termos da legislação deverão ser destinados ao pagamento de dividendos. O lucro líquido ajustado, que relativamente ao exercício de 2014 atinge R$744.895.116,22 (setecentos e quarenta e quatro milhões, oitocentos e noventa e cinco mil, cento e dezesseis reais e vinte e dois centavos), corresponde ao lucro líquido do exercício R$954.384.414,00 (novecentos e cinquenta e quatro milhões, trezentos e oitenta e quatro mil, quatrocentos e quatorze reais), deduzido da reserva legal constituída de R$47.719.220,70 (quarenta e sete milhões, setecentos e dezenove mil, duzentos e vinte reais e setenta centavos) e da destinação para a reserva de incentivos fiscais de R$161.770.077,08 (cento e sessenta e um milhões, setecentos e setenta mil, setenta e sete reais e oito centavos). Assim, o dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado na forma de dividendos atinge o montante total de R$186.223.779,06 (cento e oitenta e seis milhões, duzentos e vinte e três mil, setecentos e setenta e nove reais e seis centavos), que corresponde a R$0,036136276 por ação ordinária ou preferencial em circulação. Nos termos do art. 5º, §5º do Estatuto Social, os titulares das ações preferenciais das classes A e especial terão direito de participar do dividendo a ser distribuído calculado na forma do Capítulo VII do Estatuto Social, de acordo com o seguinte critério: (a) prioridade no recebimento dos dividendos correspondente a (i) no mínimo 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação, calculado com base nas demonstrações financeiras levantadas que serviram como referência para o pagamento dos dividendos ou (ii) 6% (seis por cento) calculado sobre a parcela do capital constituída por essa classe de ação, o que for maior entre eles; (b) direito de participar dos lucros distribuídos, em igualdade de condições com as ações ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo prioritário estabelecido em conformidade com a alínea “a” acima. Em 31 de dezembro de 2014, o valor de referência para o dividendo mínimo anual das ações preferenciais, tomando como base (a) 6% sobre o capital preferencial, é de R$1.792.763.468,29 (hum bilhão, setecentos noventa e dois milhões, setecentos e sessenta e três mil, quatrocentos e sessenta e oito reais e vinte e nove centavos) que corresponde a R$0,911085781 por ação preferencial em circulação, ou (b) 3% do patrimônio líquido da ação preferencial em circulação, é de R$1.697.845.380,27 (hum bilhão, seiscentos e noventa e sete milhões, oitocentos e quarenta e cinco mil, trezentos e oitenta reais e vinte e sete centavos) que corresponde a R$0,862848230 por ação preferencial em circulação; o que for maior. Considerando o montante total do dividendo obrigatório relativamente ao exercício de 2014, conforme ora indicado, a prerrogativa de pagar Juros sobre o Capital Próprio (JCP), o disposto nos artigos 42, parágrafo único e 45, do Estatuto Social, a atual situação financeira da Vale, conforme determinado no balanço patrimonial referente ao exercício de 2014, e a opção pelo tratamento equânime dos acionistas, a Diretoria Executiva vem propor a ratificação das distribuições aos acionistas durante o ano de 2014, na forma de dividendos e juros sobre o capital próprio, no valor total bruto de R$9.738.750.000,00 (nove bilhões, setecentos e trinta e oito milhões, setecentos e cinquenta mil reais), nos termos indicados na sequencia, consideradas como antecipações da destinação referente ao exercício de 2014: a)a distribuição de juros sobre o capital próprio com base em proposta da Diretoria Executiva aprovada pelo Conselho de Administração, na reunião realizada em 14 de abril de 2014, no montante total bruto de R$4.632.390.000,00 (quatro bilhões, seiscentos e trinta e dois milhões, trezentos e noventa mil reais), equivalente a R$0,898904129 por ação em circulação, ordinária ou preferencial, pagos a partir de 30 de abril de 2014; b) a distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio com base em proposta da Diretoria Executiva aprovada pelo Conselho de Administração, na reunião realizada em 16 de outubro de 2014 no montante total bruto de R$5.106.360.000,00 (cinco bilhões, cento e seis milhões e trezentos e sessenta mil reais), equivalente ao valor total bruto de R$0,990876867 por ação em circulação, ordinária ou preferencial, sendo R$1.752.360.000,00 (hum bilhão, setecentos e cinquenta e dois milhões e trezentos e sessenta mil reais) na forma de dividendos e R$3.354.000.000,00 (três bilhões e trezentos e cinquenta e quatro milhões de reais) na forma de juros sobre o capital próprio, pagos a partir de 31 de outubro de 2014; Assim sendo, o dividendo obrigatório foi integralmente pago, não havendo montante retido. Incluímos abaixo quadro comparativo do lucro líquido por ação e da respectiva remuneração aos acionistas nos três últimos exercícios sociais: Lucro líquido por ação Juros sobre o capital próprio e dividendos por ação Remuneração líquida aos acionistas 2014 2013 2012 R$ 0,19 R$0,03 R$ 2,03 R$1,889780996 R$1,657320033 R$1,808382882 R$1,578257475 R$1,828805334 R$1,653582699 Obs.: Valores iguais para todas as espécies e classes de ações de emissão da Vale. V- RESUMO A presente proposta contempla a seguinte destinação do lucro líquido do exercício de 2014: ORIGENS - Lucro líquido do exercício - Realização da Reserva de expansão/investimentos DESTINAÇÕES - Reserva legal - Reserva de Incentivos Fiscais - Remuneração dos acionistas: - JCP antecipados abril 2014 - JCP antecipados outubro 2014 - Dividendos antecipados outubro 2014 R$ 954.384.414,00 8.993.854.883,78 9.948.239.297,78 47.719.220,70 161.770.077,08 4.632.390.000,00 3.354.000.000,00 1.752.360.000,00 9.738.750.000,00 9.948.239.297,78 Ante o exposto, vimos submeter aos Senhores Conselheiros a presente proposta, conforme deliberação da Diretoria Executiva. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2015. _______________________________ Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Diretor-Presidente _______________________________ Vânia Lucia Chaves Somavilla Diretora Executiva de Recursos Humanos, Saúde e Segurança, Sustentabilidade e Energia _______________________________ _______________________________ Roger Allan Downey Diretor Executivo de Fertilizantes e Carvão Luciano Siani Pires Diretor Executivo de Finanças e de Relações com Investidores _______________________________ Gerd Peter Poppinga Diretor Executivo de Ferrosos _______________________________ Humberto Ramos de Freitas Diretor Executivo de Logística e Pesquisa Mineral _______________________________ Galib Abrahão Chaim Diretor Executivo de Implantação de Projetos de Capital Anexo à Proposta para Destinação dos Resultados referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 Nos termos do Art. 9º, § 1º, inciso II e do Anexo 9-1-II da Instrução CVM nº 481/09, destacamos o seguinte: DESCRIÇÃO DADOS 1. Lucro Líquido referente ao exercício social de 2014 R$954.384.414,00 2. Montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre o capital próprio já declarados Montante global de: R$9.738.750.000,00 3. Percentual do lucro líquido referente ao exercício social de 2014 distribuído 100% do lucro líquido ajustado. 4. Montante global e valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores Não aplicável 5. Remuneração do exercício de 2014, deduzidos os dividendos declarados em 14/04/2014 e 16/10/2014 Valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe: Não aplicável. No valor de R$1,889780996 por ação em circulação, ordinária ou preferencial das classes A e especial. Forma e prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre o capital próprio: Não aplicável. Eventual incidência de atualização dos dividendos e juros sobre os juros sobre o capital próprio: Não aplicável. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento: Não aplicável 6. Juros sobre capital próprio deliberados em 14/04/2014 Valor total bruto de R$0,898904129 por ação em circulação, ordinária ou preferencial das classes A e especial, na forma de juros sobre capital próprio. Data de pagamento: 30/04/2014 7. Dividendos e Juros sobre capital deliberados em 16/10/2014 próprios Valor total bruto de R$0,990876867 por ação em circulação, ordinária ou preferencial das classes A e especial, sendo o valor bruto de R$0,6508355627 na forma de juros sobre capital próprio e o valor de R$0,340041240 na forma de dividendos. Data de pagamento: 31/10/2014 8. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a) lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores; b) dividendo e juros sobre o capital próprio distribuídos nos 3 (três) exercícios anteriores 9 Destinação de lucros à reserva legal 2014 2013 Lucro líquido por ação R$0,19 R$0,03 Juros sobre o capital próprio e dividendos por ação R$1,889780996 R$1,808382882 Remuneração líquida aos acionistas R$1,657320033 R$1,578257475 Obs.: valores iguais para todas as espécies e classes de ações 2012 R$2,03 R$1,828805334 R$1,653582699 Montante destinado à reserva legal: R$47.719.220,70 Detalhamento da forma do cálculo da reserva legal: Do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal até o limite de 20% do capital social, por força do disposto no art. 193 da Lei nº 6.404 e no art. 42 do Estatuto Social. Tal reserva pode deixar de ser constituída no exercício em que o saldo da reserva legal, acrescido do montante das reservas de capital (art. 182 da Lei nº 6.404), exceder 30% do capital social, o que ainda não ocorreu. 10. Ações preferenciais com direito a dividendos fixo ou mínimos Descrição da fórmula do cálculo: Nos termos do Art. 5º, §5º do Estatuto Social, os titulares das ações preferenciais das classes A e especial terão direito de participar do dividendo a ser distribuído calculado na forma do Capítulo VII do Estatuto Social, de acordo com o seguinte critério: (a) prioridade no recebimento dos dividendos correspondente a (i) no mínimo 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação, calculado com base nas demonstrações financeiras levantadas que serviram como referência para o pagamento dos dividendos ou (ii) 6% (seis por cento) calculado sobre a parcela do capital constituída por essa classe de ação, o que for maior entre eles; (b) direito de participar dos lucros distribuídos, em igualdade de condições com as ações ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo prioritário estabelecido em conformidade com a alínea “a” acima. O lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos. Não há parcela cumulativa não paga. Em 31/12/2014, o valor de referência para o dividendo mínimo anual tomando com base: (a) 6% sobre o capital preferencial R$1.792.763.468,29 que corresponde a R$0,911085781 por ação ou (b) tomando com base 3% do valor do patrimônio líquido da ação preferencial em circulação R$1.697.845.380,27 que corresponde a R$0,862848230 por ação preferencial em circulação, o que for maior. 11. Dividendo obrigatório Descrever a forma de cálculo prevista no Estatuto Social da Vale: Nos termos do art. 42 do Estatuto Social, depois de constituída a reserva legal, a destinação da parcela remanescente do lucro líquido apurado ao fim de cada exercício social será, por proposta da Administração, submetida à deliberação da Assembleia Geral, sendo certo que o valor dos juros, pago ou creditado, a título de juros sobre o capital próprio, conforme dispõem o Artigo 9º, § 7º da Lei nº 9.249 e a legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser imputado ao dividendo obrigatório e ao dividendo anual mínimo para as ações preferenciais, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela sociedade para todos os efeitos legais. Deverá ser considerada na proposta para distribuição de lucros, a constituição das seguintes reservas: (i) Reserva de Incentivos Fiscais, a ser constituída na forma da legislação fiscal; (ii) Reserva de Investimentos, com a finalidade de assegurar a manutenção e o desenvolvimento das atividades principais que compõem o objeto social da sociedade, em montante não superior a 50% do lucro líquido distribuível até o limite máximo do capital social da sociedade. Pelo menos, 25% dos lucros líquidos anuais ajustados nos termos da legislação serão destinados ao pagamento de dividendos. O dividendo obrigatório foi pago integralmente Montante retido: Não aplicável 12. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da empresa (a) informar o montante da retenção; (b) descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos; (c) justificar a retenção dos dividendos. Não aplicável. 13. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências (a) identificar o montante destinado à essa reserva; (b) identificar a perda considerada provável e sua causa; (c) explicar porque a perda foi considerada provável; e (d) justificar a constituição da reserva. Não aplicável. 14. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar (a) informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar; (b) informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva. Não aplicável 15. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias (a) descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva; (b) identificar o montante destinado à reserva; (c) descrever como o montante foi calculado. O Art. 43 do Estatuto Social prevê que a proposta para destinação de lucros considere a constituição das seguintes reservas: I – Reserva de Incentivos Fiscais, a ser constituída na forma da legislação fiscal; II – Reserva de Investimentos, com a finalidade de assegurar a manutenção e o desenvolvimento das atividades principais que compõem o objeto social da sociedade, em montante não superior a 50% (cinquenta por cento) do lucro distribuível até o limite máximo do capital social da sociedade. Não há lucro líquido remanescente a distribuir após a destinação dos montantes relativos à Reserva Legal, à Reserva de Incentivo Fiscal e pagamento de dividendos/juros sobre o capital próprio em 30/04/2014 e 31/10/2014. 16. Retenção de lucros prevista em orçamento de capital Não aplicável 17. Destinação do resultado para a reserva de incentivos fiscais Montante destinado à reserva de incentivos fiscais: R$161.770.077,08 Natureza da destinação: A Vale é beneficiária de redução do imposto de renda apurado sobre o lucro da exploração, concedido através de atos expedidos pela Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA, atual Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM conforme estabelecido: (a) no Laudo Constitutivo nº 023/2007 relativo ao incentivo fiscal concedido à extração de cobre no Pará, (b) no Laudo Constitutivo nº 105/2009 relativos ao incentivo fiscal concedidos à extração de Minério de Ferro no Pará, (c) no Laudo Constitutivo nº 40/2011 relativo ao incentivo fiscal concedido a Usina de pelotização de São Luiz no Maranhão e (d) no Laudo Constitutivo nº 074/2014 relativo ao incentivo fiscal concedido à extração de Ferro Níquel em Ourilândia do Norte no Pará. A Vale também usufrui do benefício de reinvestimento que permite que parte do imposto de renda devido possa ser reinvestido na aquisição de equipamentos para as operações situadas nas áreas de atuação da SUDAM e SUDENE. Pela legislação fiscal que dispõe sobre o incentivo, constante no artigo 545 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR), o imposto que deixar de ser pago em decorrência de isenções e reduções não poderá ser distribuído aos acionistas, devendo ficar registrado em uma reserva utilizável exclusivamente para aumento do capital social ou para absorção de prejuízos. Pelo exposto, com base no artigo 195-A da Lei 6.404, incluído pela Lei 11.638, a Administração propõe que se aloque a esta reserva o valor de R$161.770.077,08, equivalente à totalidade do imposto que não foi recolhido pela Vale, em decorrência dos benefícios fiscais acima mencionados. PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 O Conselho de Administração da Vale S.A. (“Vale”), tendo examinado o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras da Vale, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, aprovou, por unanimidade, a referida proposição. Face ao exposto, é de parecer que os citados documentos merecem a aprovação da Assembleia Geral Ordinária dos Acionistas, a realizar-se em abril de 2015. Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015. Dan Conrado Presidente Marcel Juviniano Barros Conselheiro Robson Rocha Conselheiro Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Conselheiro Luiz Maurício Leuzinger Conselheiro Oscar Augusto de Camargo Filho Conselheiro Isao Funaki Conselheiro João Batista Cavaglieri Conselheiro PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE A PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Senhores Acionistas, O Conselho de Administração da Vale S.A. (“Vale”), tendo examinado a Proposta da Diretoria Executiva para Destinação do Resultado do Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, é de parecer favorável que a mesma seja aprovada pela Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da Vale, a realizar-se em abril de 2015. Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015. Dan Conrado Presidente Marcel Juviniano Barros Conselheiro Robson Rocha Conselheiro Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Conselheiro Luiz Maurício Leuzinger Conselheiro Oscar Augusto de Camargo Filho Conselheiro Isao Funaki Conselheiro João Batista Cavaglieri Conselheiro PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA VALE S.A. EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 O Conselho Fiscal da Vale S.A. (“Vale”), no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração da Vale, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstração do Resultado Abrangente, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração do Valor Adicionado e as respectivas Notas Explicativas, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, e tomando como base o parecer dos Auditores Independentes, é de opinião que as citadas peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, encontram-se em condições de serem aprovadas pela Assembleia Geral Ordinária da Vale. Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015. Marcelo Amaral Moraes Presidente Arnaldo José Vollet Conselheiro Aníbal Moreira dos Santos Conselheiro Dyogo Henrique de Oliveira Conselheiro PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE A PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 O Conselho Fiscal da Vale S.A. (“Vale”), no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado a Proposta da Administração para destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, é de opinião que a mesma encontra-se em condição de ser aprovada pela Assembleia Geral Ordinária da Vale. Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015. Marcelo Amaral Moraes Presidente Arnaldo José Vollet Conselheiro Aníbal Moreira dos Santos Conselheiro Dyogo Henrique de Oliveira Conselheiro CNPJ 33.592.510/0001-54 NIRE 33.300.019.766 EXTRATO DE ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO FISCAL No dia 25 de fevereiro de 2015, às 09h30min reuniram-se ordinariamente na sede social da Vale S.A. (“Vale”), na Avenida Graça Aranha nº 26, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, os membros titulares, presencialmente Srs. Marcelo Amaral Moraes – Presidente, Aníbal Moreira dos Santos, Arnaldo José Vollet e, por meio de teleconferência, Sr. Dyogo Henrique de Oliveira e, o Sr. Cleber Santiago, que secretariou os trabalhos. Assim sendo, o Conselho Fiscal foi informado sobre os seguintes assuntos: 15 – ASSUNTOS GERAIS: 15.1 - EMISSÃO DE PARECER SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA VALE S.A. (“VALE”) REFERENTES AO EXERCÍCIO DE 2014: O Conselho Fiscal, tendo tomado conhecimento prévio do Relatório da Administração e da Proposta da Diretoria para Destinação do Lucro Líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 emitiu “PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA VALE S.A. (“VALE”) , EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014” e “PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE A PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL DA VALE S.A. (“VALE) ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014”, anexo a esta Ata. Atesto que as informações acima foram extraídas da ata lavrada no Livro de Atas de Reuniões do Conselho Fiscal da sociedade. Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015. CNPJ 33.592.510/0001-54 NIRE 33.300.019.766 Cleber Santiago Secretário do Conselho Fiscal PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTOSOCIAL V A L E S.A. ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, OBJETO, SEDE E PRAZO DE DURAÇÃO Art. 1º - A Vale S.A., abreviadamente Vale, é uma sociedade anônima regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Parágrafo Único - A Vale, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal sujeitam-se também às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro (“Regulamento do Nível 1”). Art. 2º - A sociedade tem por objeto: I. realizar o aproveitamento de jazidas minerais no território nacional e no exterior, através da pesquisa, exploração, extração, beneficiamento, industrialização, transporte, embarque e comércio de bens minerais; II. construir ferrovias, operar e explorar o tráfego ferroviário próprio ou de terceiros; III. construir e operar terminais marítimos próprios ou de terceiros, bem como explorar as atividades de navegação e de apoio portuário; IV. prestar serviços de logística integrada de transporte de carga, compreendendo a captação, armazenagem, transbordo, distribuição e entrega no contexto de um sistema multimodal de transporte; V. produzir, beneficiar, transportar, industrializar e comercializar toda e qualquer fonte e forma de energia, podendo, ainda, atuar na produção, geração, transmissão, distribuição e comercialização de seus produtos, derivados e subprodutos; VI. exercer, no País ou no exterior, outras atividades que possam interessar, direta ou indiretamente, à realização do objeto social, inclusive pesquisa, industrialização, compra e venda, importação e exportação, bem como a exploração, industrialização e comercialização de recursos florestais e a prestação de serviços de qualquer natureza; VII. constituir ou participar, sob qualquer modalidade, de outras sociedades, consórcios ou entidades cujos objetos sociais sejam direta ou indiretamente, vinculados, acessórios ou instrumentais ao seu objeto social. 2/25 Art. 3º - A sociedade tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, podendo, para melhor desempenho de suas atividades, criar sucursais, filiais, depósitos, agências, armazéns, escritórios de representação ou qualquer outro tipo de estabelecimento no País e no exterior. Art. 4º - O prazo de duração da sociedade é indeterminado. CAPÍTULO II - DO CAPITAL E DAS AÇÕES Art. 5º - O capital social é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e trezentos milhões de reais) correspondendo a 5.244.316.120 (cinco bilhões, duzentos e quarenta e quatro milhões, trezentas e dezesseis mil, cento e vinte) ações escriturais, sendo R$47.420.608.861,89 (quarenta e sete bilhões, quatrocentos e vinte milhões, seiscentos e oito mil, oitocentos e sessenta e um reais e oitenta e nove centavos), divididos em 3.217.188.402 (três bilhões, duzentos e dezessete milhões, cento e oitenta e oito mil, quatrocentas e duas) ações ordinárias e R$29.879.391.138,11 (vinte e nove bilhões, oitocentos e setenta e nove milhões, trezentos e noventa e um mil, cento e trinta e oito reais e onze centavos), divididos em 2.027.127.718 (dois bilhões, vinte e sete milhões, cento e vinte e sete mil, setecentas e dezoito) ações preferenciais classe “A”, incluindo 12 (doze) de classe especial, todas sem valor nominal. § 1º - As ações são ordinárias e preferenciais. As ações preferenciais são das classes "A" e “especial”. § 2º - As ações preferenciais da classe especial pertencerão exclusivamente à União Federal. Além dos demais direitos que lhe são expressa e especificamente atribuídos no presente Estatuto Social, as ações preferenciais da classe especial terão os mesmos direitos das ações preferenciais classe "A". § 3º - Cada ação ordinária, cada ação preferencial classe “A” e cada ação preferencial de classe especial dá direito a um voto nas deliberações das Assembléias Gerais, respeitado o disposto no § 4º a seguir. § 4º - As ações preferenciais das classes "A" e especial terão os mesmos direitos políticos das ações ordinárias, com exceção do voto para a eleição dos membros do Conselho de Administração, ressalvado o disposto nos §§ 2 e 3 do Art. 11 a seguir, bem como o direito de eleger e destituir, um membro do Conselho Fiscal e o respectivo suplente. 3/25 § 5º - Os titulares das ações preferenciais das classes “A” e especial terão direito de participar do dividendo a ser distribuído calculado na forma do Capítulo VII, de acordo com o seguinte critério: a) prioridade no recebimento dos dividendos mencionados neste §5º correspondente a (i) no mínimo 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação, calculado com base nas demonstrações financeiras levantadas que serviram como referência para o pagamento dos dividendos ou (ii) 6% (seis por cento) calculado sobre a parcela do capital constituída por essa classe de ação, o que for maior entre eles; b) direito de participar dos lucros distribuídos, em igualdade de condições com as ações ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo prioritário estabelecido em conformidade com a alínea “a” acima; e c) direito de participar de eventuais bonificações, em igualdade de condições com as ações ordinárias, observada a prioridade estabelecida para a distribuição de dividendos. § 6º - As ações preferenciais adquirirão o exercício pleno e irrestrito do direito de voto se a sociedade deixar de pagar, pelo prazo de 03 (três) exercícios sociais consecutivos, os dividendos mínimos conferidos às ações preferenciais, a que fizerem jus nos termos do §5º do Art. 5º. Art. 6º - A sociedade fica autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 3.600.000.000 (três bilhões e seiscentos milhões) de ações ordinárias e de 7.200.000.000 (sete bilhões e duzentos milhões) de ações preferenciais classe “A”. Dentro do limite autorizado neste Artigo, poderá a sociedade, mediante deliberação do Conselho de Administração, aumentar o capital social independentemente de reforma estatutária, mediante a emissão de ações ordinárias e/ou preferenciais. § 1º- O Conselho de Administração estabelecerá as condições de emissão, inclusive preço e prazo de integralização. § 2º- A critério do Conselho de Administração, poderá ser excluído o direito de preferência nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição pública, nos termos estabelecidos na Lei 6.404/76. § 3º - Obedecidos os planos aprovados pela Assembléia Geral, a sociedade poderá outorgar opção de compra de ações a seus administradores e empregados, com ações em tesouraria ou mediante emissão de novas ações, excluindo o direito de preferência para os acionistas. 4/25 Art. 7º - A ação de classe especial terá direito de veto sobre as seguintes matérias: I- alteração da denominação social; II - mudança da sede social; III - mudança no objeto social no que se refere à exploração mineral; IV - liquidação da sociedade; V- alienação ou encerramento das atividades de qualquer uma ou do conjunto das seguintes etapas dos sistemas integrados de minério de ferro da sociedade: (a) depósitos minerais, jazidas, minas; (b) ferrovias; (c) portos e terminais marítimos; VI - qualquer modificação dos direitos atribuídos às espécies e classes das ações de emissão da sociedade previstos neste Estatuto Social; VII - qualquer modificação deste Artigo 7º ou de quaisquer dos demais direitos atribuídos neste Estatuto Social à ação de classe especial. CAPÍTULO III - DA ASSEMBLÉIA GERAL Art. 8º - A Assembléia Geral dos acionistas reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses após o término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Conselho de Administração. § 1º - É competência da Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre as matérias objeto do Art. 7º. § 2º - O acionista titular da ação de classe especial será convocado formalmente pela sociedade, através de correspondência pessoal dirigida ao seu representante legal, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, para apreciar as matérias objeto do Art. 7º. § 3º - Em caso de ausência do titular da ação de classe especial na Assembléia Geral convocada para esse fim ou em caso de abstenção de seu voto, as matérias objeto do Art. 7º serão consideradas aprovadas pelo detentor da referida classe especial. Art. 9º - A Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária será presidida pelo Presidente ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração da sociedade, e 5/25 secretariada pelo Secretário do Conselho de Administração designado na forma do §14 do Art. 11. Parágrafo Único - Nos casos de ausência ou impedimento temporário do Presidente ou do Vice-Presidente do Conselho de Administração, a Assembléia Geral dos Acionistas será presidida pelos seus respectivos suplentes, ou na ausência ou impedimentos dos mesmos, por Conselheiro especialmente indicado pelo Presidente do Conselho de Administração. CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO Art. 10 - A administração da sociedade competirá ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva. §1º - Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termo de posse no Livro de Atas do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva, conforme o caso, sendo certo que a posse de tais administradores estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores nos termos do disposto no Regulamento do Nível 1, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis §2º - O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva se estenderá até a investidura dos respectivos sucessores. §3º - Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente não poderão ser acumulados pela mesma pessoa. §4º - A remuneração global e anual dos administradores será fixada pela assembleia geral, nesta incluídos os benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções, sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviços no mercado. O Conselho de Administração distribuirá a remuneração fixada pela assembleia geral entre os seus membros e os membros da Diretoria Executiva. §5º - O Conselho de Administração será assessorado por órgãos técnicos e consultivos, denominados Comitês, regulados conforme Seção II – Dos Comitês adiante. 6/25 SEÇÃO I - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Subseção I - Da Composição Art. 11 - O Conselho de Administração, órgão de deliberação colegiada, será eleito pela assembleia geral e composto por 11 (onze) membros titulares e respectivos suplentes, sendo um deles o Presidente do Conselho e outro o Vice-Presidente. §1º - Os membros do Conselho de Administração têm prazo de gestão unificado de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. §2º - Nos termos do Artigo 141 da Lei 6.404/76, terão direito de eleger e destituir 01 (um) membro e seu suplente do Conselho de Administração, em votação em separado na assembléia geral, excluído o acionista controlador, a maioria dos titulares, respectivamente: I- de ações ordinárias, que representem, pelo menos, 15% (quinze por cento) do total das ações com direito a voto; e II - de ações preferenciais, que representem, pelo menos, 10% (dez por cento) do capital social. §3º - Verificando-se que nem os titulares de ações ordinárias e nem os titulares de ações preferenciais perfizeram, respectivamente, o quorum exigido nos incisos I e II do §2º acima, ser-lhes-á facultado agregar suas ações para elegerem em conjunto um membro e seu suplente para o Conselho de Administração, observando-se, nessa hipótese, o quorum exigido pelo inciso II do §2º deste Artigo. §4º - Somente poderão exercer o direito previsto no §2º deste Artigo, os acionistas que comprovarem a titularidade ininterrupta da participação acionária ali exigida durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da assembléia geral que eleger membros do Conselho de Administração. §5º - Dentre os 11 (onze) membros titulares e respectivos suplentes do Conselho de Administração, 01 (um) membro e seu suplente, serão eleitos e/ou destituídos, em votação em separado, pelo conjunto de empregados da sociedade. §6º - O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração serão eleitos dentre os Conselheiros, na primeira reunião do Conselho de Administração realizada após a assembleia geral que os eleger, observado o disposto no Art. 10, §3º. 7/25 §7º - Em caso de impedimento ou ausência temporária, o Presidente será substituído pelo Vice-Presidente, o qual, no período de substituição, terá atribuições idênticas às do Presidente, cabendo, entretanto, ao membro suplente do Presidente, o exercício do direito de voto na condição de Conselheiro. §8º - Ocorrendo vacância do cargo de Presidente ou de Vice-Presidente, o Conselho de Administração elegerá seus substitutos na primeira reunião a ser realizada após a vacância. §9º - Em seus impedimentos ou ausências temporárias, os Conselheiros serão substituídos pelos respectivos suplentes. §10 - No caso de vacância do cargo de Conselheiro ou de seu suplente, o substituto poderá ser nomeado pelos membros remanescentes, e servirá até a primeira assembléia geral, que deliberará sobre a sua eleição. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, será convocada assembléia geral para proceder nova eleição para os cargos vagos. §11 - Sempre que a eleição para o Conselho de Administração se der pelo regime de voto múltiplo previsto no Artigo 141 da Lei nº 6.404/1976, a Presidência da assembléia geral deverá informar aos acionistas presentes que as ações que elegerem um membro do Conselho de Administração, utilizando o direito de votação em separado, de que tratam os §§2º e 3º deste Art. 11, não poderão participar do regime de voto múltiplo e, evidentemente, não participarão do cálculo do respectivo quorum. Após a realização da votação em separado é que apurar-se-á, definitivamente, o coeficiente para fins do procedimento de voto múltiplo. §12- Com exceção dos membros efetivos e respectivos suplentes, eleitos em votação em separado, respectivamente, pelo conjunto de empregados da sociedade e pelos titulares de ações preferenciais, conforme inciso II, §2º deste Art. 11, sempre que a eleição para o Conselho de Administração for realizada pelo regime de voto múltiplo, a destituição de qualquer membro do Conselho de Administração, titular ou suplente, pela assembléia geral, implicará na destituição dos demais membros do Conselho de Administração, procedendo-se, consequentemente, à nova eleição; nos demais casos de vaga, não havendo suplente, a primeira assembléia geral procederá à nova eleição de todo o Conselho. §13- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo sistema do voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais ou conjunto de empregados exercerem a prerrogativa prevista nos §§ 2º, 3º e 5º acima, será assegurado a acionista ou grupo de acionistas vinculados por acordo de votos que detenham mais do que 50% (cinqüenta por cento) das ações com direito de voto, o direito de eleger 8/25 conselheiros em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas, mais um, independentemente do número de conselheiros previsto no “caput” deste Art. 11. §14 - O Conselho de Administração terá um Secretário, designado pelo Presidente do Conselho de Administração, que será, necessariamente, um empregado ou administrador da sociedade, em cuja ausência ou impedimento será substituído por outro empregado ou administrador que o Presidente do Conselho de Administração designar. Subseção II - Do Funcionamento Art. 12 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente deste órgão ou ainda por quaisquer 02 (dois) Conselheiros em conjunto. Parágrafo Único - As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas na sede da sociedade, podendo, excepcionalmente, ser realizadas em local diverso, sendo facultada a participação por teleconferência, por videoconferência ou por outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do voto. Art. 13 - As reuniões do Conselho de Administração somente se instalarão com a presença da maioria de seus membros e estes somente deliberarão mediante o voto favorável da maioria dos membros presentes. §1º - Das reuniões do Conselho de Administração serão lavradas atas no Livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração que, após lidas e aprovadas pelos conselheiros presentes às reuniões, serão assinadas em número suficiente por quantos bastem para constituir a maioria necessária à aprovação das matérias examinadas. §2º - O Secretário será o responsável pela lavratura, distribuição, arquivamento e guarda das respectivas atas de reunião do Conselho de Administração, bem como pela emissão de extratos das atas e certificados das deliberações do Conselho de Administração. Subseção III - Das Atribuições Art. 14 - Compete ao Conselho de Administração: I. eleger, avaliar e destituir, a qualquer tempo, os Diretores Executivos da sociedade, e fixar-lhes as suas atribuições; 9/25 II. distribuir a remuneração fixada pela assembléia geral entre os seus membros e os da Diretoria Executiva; III. atribuir a um Diretor Executivo a função de Relações com os Investidores; IV. deliberar sobre as políticas de seleção, avaliação, desenvolvimento e remuneração dos membros da Diretoria Executiva; V. deliberar sobre as políticas gerais de recursos humanos da sociedade propostas pela Diretoria Executiva; VI. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade, suas subsidiárias integrais e sociedades controladas; VII. deliberar sobre as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da sociedade propostos, anualmente, pela Diretoria Executiva; VIII. deliberar sobre os orçamentos anual e plurianual da sociedade, propostos pela Diretoria Executiva; IX. acompanhar e avaliar o desempenho econômico-financeiro da sociedade, podendo solicitar à Diretoria Executiva, relatórios com indicadores de desempenho específicos; X. deliberar sobre oportunidades de investimento e/ou desinvestimento propostas pela Diretoria Executiva que ultrapassem os limites de alçada da Diretoria Executiva definidos pelo Conselho de Administração; XI. manifestar-se sobre operações de fusão, cisão, incorporação em que a sociedade seja parte, bem como sobre aquisições de participações acionárias propostas pela Diretoria Executiva; XII. observado o disposto no Art. 2º deste Estatuto Social, deliberar sobre a constituição de sociedades ou a sua transformação em outro tipo de sociedade, a participação ou retirada, direta ou indireta, no capital de outras sociedades, consórcios, fundações e outras entidades, através do exercício do direito de retirada, do exercício ou renúncia de direitos de preferência na subscrição e na aquisição, direta ou indiretamente, de participações societárias, ou de qualquer outra forma de participação ou retirada admitida em lei, nela incluídas, mas não limitadas às operações de fusão, cisão e incorporação nas sociedades em que participe; XIII. deliberar sobre as políticas de riscos corporativos e financeiras da sociedade propostas pela Diretoria Executiva; 10/25 XIV. deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real proposta pela Diretoria Executiva; XV. deliberar sobre as contas da Diretoria Executiva, consubstanciadas no Relatório Anual de Administração, bem como sobre as Demonstrações Financeiras, para posterior encaminhamento à apreciação da assembléia geral ordinária de acionistas; XVI. deliberar sobre a destinação do lucro do exercício, a distribuição de dividendos e, quando necessário, o orçamento de capital, propostos pela Diretoria Executiva, para posterior encaminhamento à apreciação da assembléia geral ordinária de acionistas; XVII. escolher e destituir os auditores externos da sociedade, por recomendação do Conselho Fiscal, em conformidade com o inciso (ii) do §1º do Artigo 39; XVIII. nomear e destituir o responsável pela auditoria interna e pela ouvidoria da sociedade, os quais se subordinarão diretamente ao Conselho de Administração; XIX. deliberar sobre as políticas e o plano anual de auditoria interna da sociedade, propostos por seu responsável, bem como tomar conhecimento dos seus relatórios e determinar a adoção de medidas necessárias; XX. fiscalizar a gestão dos Diretores Executivos e examinar a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade, solicitando informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e sobre quaisquer outros atos, de forma a garantir a integridade financeira da sociedade; XXI. deliberar sobre as alterações nas regras de governança corporativa, que incluem mas não se limitam ao processo de prestação de contas e ao processo de divulgação de informações; XXII. deliberar sobre políticas de condutas funcionais pautadas em padrões éticos e morais consubstanciados no código de ética da sociedade, a ser respeitado por todos os administradores e empregados da sociedade, suas subsidiárias e controladas; XXIII. deliberar sobre políticas para evitar conflitos de interesses entre a sociedade e seus acionistas ou seus administradores, bem como sobre a adoção de providências julgadas necessárias na eventualidade de surgirem conflitos dessa natureza; 11/25 XXIV. deliberar sobre as políticas de responsabilidade institucional da sociedade em especial aquelas referentes a: meio-ambiente, saúde e segurança do trabalho, e responsabilidade social da sociedade propostas pela Diretoria Executiva; XXV. estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para aquisição, alienação e oneração de bens do ativo não circulante e para a constituição de ônus reais, observado o disposto no Art. 7º deste Estatuto Social; XXVI. deliberar sobre prestação de garantias em geral, e estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para a contratação de empréstimos e financiamentos e para a celebração de demais contratos; XXVII. estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para a celebração de compromissos, renúncia de direitos e transações de qualquer natureza, exceto quanto à renúncia aos direitos de preferência na subscrição e na aquisição de participação societária, nos termos do inciso XII deste Art. 14; XXVIII. deliberar sobre quaisquer matérias que não são de competência da Diretoria Executiva, nos termos do presente Estatuto Social, bem como matérias cujos limites ultrapassem a alçada estabelecida para a Diretoria Executiva, conforme previsto neste Art. 14; XXIX. deliberar sobre quaisquer reformulações, alterações, ou aditamentos de acordos de acionistas, ou de contratos de consórcios, ou entre acionistas ou entre consorciados de sociedades ou consórcios dos quais a sociedade participe e, ainda, a celebração de novos acordos e/ou contratos de consórcios que contemplem matérias desta natureza; XXX. autorizar a negociação, celebração ou alteração de contrato de qualquer espécie ou valor entre a sociedade e (i) seus acionistas, diretamente ou através de sociedades interpostas, (ii) sociedades que participem, direta, ou indiretamente, do capital do acionista controlador ou sejam controladas, ou estejam sob controle comum, por entidades que participem do capital do acionista controlador, e/ou (iii) sociedades nas quais o acionista controlador da sociedade participe, podendo o Conselho de Administração estabelecer delegações, com alçadas e procedimentos, que atendam as peculiaridades e a natureza das operações, sem prejuízo de manter-se o referido colegiado devidamente informado sobre todas as transações da sociedade com partes relacionadas; XXXI. manifestar-se sobre qualquer assunto a ser submetido à assembléia geral de acionistas; 12/25 XXXII. autorizar a aquisição de ações de sua emissão para manutenção em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação; XXXIII. deliberar sobre recomendações encaminhadas pelo Conselho Fiscal da sociedade decorrentes de suas atribuições legais e estatutárias. §1º - Caberá ao Conselho de Administração deliberar sobre a indicação, proposta pela Diretoria Executiva, das pessoas que devam integrar órgãos da administração, consultivo e fiscal das sociedades e entidades em que a sociedade tenha participação, inclusive indireta. §2º- O Conselho de Administração pode, nos casos em que julgar conveniente, delegar a atribuição mencionada no parágrafo anterior à Diretoria Executiva. SEÇÃO II - DOS COMITÊS Art. 15 - O Conselho de Administração, para seu assessoramento, contará, em caráter permanente, com 05 (cinco) comitês técnicos e consultivos, a seguir denominados: Comitê de Desenvolvimento Executivo, Comitê Estratégico, Comitê Financeiro, Comitê de Controladoria e Comitê de Governança e Sustentabilidade. §1º- O Conselho de Administração, sempre que julgar necessário, poderá criar, ainda, para o seu assessoramento, outros comitês que preencham funções consultivas ou técnicas, que não aquelas previstas para os comitês de caráter permanente de que trata o “caput” deste Artigo. §2º- Os membros dos comitês serão remunerados conforme estabelecido pelo Conselho de Administração, sendo que aqueles que forem administradores da sociedade, não farão jus a percepção de remuneração adicional por participação nos comitês. Subseção I - Da Missão Art. 16 - A missão dos comitês é assessorar o Conselho de Administração, inclusive no acompanhamento das atividades da sociedade, a fim de conferir maior eficiência e qualidade às suas decisões. 13/25 Subseção II - Da Composição Art. 17 - Os membros dos comitês deverão ter notória experiência e capacidade técnica em relação às matérias objeto de responsabilidade do comitê em que participam e estarão sujeitos aos mesmos deveres e responsabilidades legais dos administradores. Art. 18 - A composição de cada comitê será definida pelo Conselho de Administração. §1º - Os membros dos comitês serão nomeados pelo Conselho de Administração e poderão ou não pertencer aos órgãos de administração da sociedade. §2º - O início do prazo de gestão dos membros dos comitês se dará a partir da sua nomeação pelo Conselho de Administração, e o término coincidirá sempre com o término do prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração, permitida a recondução. §3º - Durante sua gestão, os membros dos comitês poderão ser destituídos do seu mandato pelo Conselho de Administração. Subseção III - Do Funcionamento Art. 19 - As normas relativas ao funcionamento de cada comitê serão definidas pelo Conselho de Administração. §1º - Os comitês instituídos no âmbito da sociedade não terão funções executivas ou caráter deliberativo e seus pareceres e propostas serão encaminhados ao Conselho de Administração para deliberação. §2º - Os pareceres dos comitês não constituem condição necessária para a apresentação de matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração. Subseção IV - Das Atribuições Art. 20 – O Conselho de Administração determinará as As principais atribuições dos comitês, incluindo, mas não se limitando, as estão previstas no Art. 21 e subsequentes, enquanto as atribuições detalhadas serão definidas pelo Conselho de Administração. Art. 21 - Compete ao Comitê de Desenvolvimento Executivo: I- emitir parecer sobre as políticas gerais de recursos humanos da sociedade propostas pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração; 14/25 II - analisar e emitir parecer ao Conselho de Administração sobre a proposta de distribuição da verba anual global para remuneração dos administradores e a adequação do modelo dda remuneração dos membros da Diretoria Executiva; III - propor e manter atualizada a metodologia de avaliação de desempenho dos membros da Diretoria Executiva; e IV - emitir parecer sobre as políticas de saúde e segurança da sociedade, apresentadas pela Diretoria Executiva.auxiliar o Conselho de Administração na definição de metas para avaliação de desempenho da Diretoria Executiva; e V- acompanhar o desenvolvimento do plano de sucessão da Diretoria Executiva; Art. 22 - Compete ao Comitê Estratégico: I- emitir parecer sobrerecomendar as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da sociedade propostos, anualmente, pela Diretoria Executiva; II - emitir parecer sobre os orçamentos de investimentos anual e plurianual da sociedade propostos pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração; III - emitir parecerrecomendar sobre as oportunidades de investimento e/ou desinvestimento propostas pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração; IVIII - emitir parecerrecomendar sobre as operações de fusão, cisão e incorporação da em que a sociedade e das suas controladas sejam parte, bem como sobre aquisições de participações acionárias propostas pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração. Art. 23 - Compete ao Comitê Financeiro: I- emitir parecer sobreavaliar as políticas de riscos corporativos e financeiras e sistemas internos de controle financeiro da sociedade; II - emitir parecer sobreavaliar a compatibilidade entre o nível de remuneração dos acionistas e os parâmetros estabelecidos no orçamento e na programação financeira anuais, bem como sua consistência com a política geral de dividendos e a estrutura de capital da sociedade.; 15/25 III - avaliar o orçamento anual e o plano anual de investimentos da Vale; IV - avaliar o plano anual de captação e os limites de exposição de risco da sociedade; V- avaliar o processo de gerenciamento de riscos da sociedade; VI - realizar o acompanhamento da execução financeira dos projetos de capital e do orçamento corrente. Art. 24 - Compete ao Comitê de Controladoria: I- propor indicação ao Conselho de Administração do responsável pela auditoria interna da sociedade; II - emitir parecer sobre as políticas e o plano anual de auditoria da sociedade apresentados pelo responsável pela auditoria interna, bem como sobre a sua execução; III - acompanhar os resultados da auditoria interna da sociedade, e identificar, priorizar, e propor ao Conselho de Administração ações a serem acompanhadas junto à Diretoria Executiva. III - avaliar, mediante solicitação do Conselho de Administração, os procedimentos e o desempenho da auditoria interna, no tocante às melhores práticas. IV - apoiar o Conselho de Administração, mediante solicitação deste último, no processo de escolha e avaliação de desempenho anual do responsável pela auditoria interna da sociedade; Art. 25 - Compete ao Comitê de Governança e Sustentabilidade: I- avaliar a eficácia das práticas de governança da companhia e de funcionamento do Conselho de Administração, e propor melhorias; II - propor melhorias no cCódigo de éÉtica e Conduta e no sistema de gestão para evitar a ocorrência de conflitos de interesse entre a sociedade e seus acionistas ou administradores da sociedade; III - avaliar transações com partes relacionadas submetidas à deliberação do Conselho de Administração, bem como emitir parecer sobre potenciais conflitos de interesse envolvendo partes relacionadasentre a sociedade e seus acionistas ou administradores; e 16/25 IV - emitir parecer sobre as políticas de responsabilidade institucional sociedade, tais como meio-ambiente e responsabilidade social sociedade, apresentadas pela Diretoria Executiva.avaliar proposta alteração de Políticas que não estejam na atribuição de outros comitês, Estatuto Social e dos Regimentos Internos dos Comitês Assessoramento da Vale; da da de do de V- analisar e propor melhorias no Relatório de Sustentabilidade da sociedade; VI - avaliar o desempenho da Vale com relação aos aspectos de sustentabilidade e propor melhorias com base numa visão estratégica de longo prazo; VII - apoiar o Conselho de Administração, mediante solicitação deste último, no processo de escolha e avaliação de desempenho anual do responsável pela Ouvidoria da sociedade; VIII - apoiar o Conselho de Administração, mediante solicitação deste último, no processo de avaliação da Ouvidoria no tratamento das questões envolvendo o Canal de Ouvidoria e as violações do Código de Ética e Conduta. SEÇÃO III - DA DIRETORIA EXECUTIVA Subseção I – Da Composição Art. 26 - A Diretoria Executiva, órgão de administração executiva da sociedade, será composta de 06 (seis) a 11 (onze) membros, sendo um deles o Diretor-Presidente, e os demais, Diretores Executivos. §1º - O Diretor-Presidente submeterá ao Conselho de Administração os nomes dos candidatos à Diretoria Executiva com notório conhecimento e especialização sobre a matéria de responsabilidade de sua área de atuação, podendo, inclusive, propor ao Conselho de Administração sua destituição a qualquer tempo. §2º - Os Diretores Executivos terão suas atribuições individuais definidas pelo Conselho de Administração. §3º - O prazo de gestão dos membros da Diretoria Executiva é de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. Subseção II – Do Funcionamento 17/25 Art. 27 - O Diretor-Presidente e os demais membros da Diretoria Executiva responderão por suas respectivas atribuições mesmo que afastados da sede por motivo de viagem no exercício de suas funções. Nos casos de vacância, de impedimento temporário ou quaisquer outras formas de ausência por razões particulares, as substituições do DiretorPresidente e dos demais Diretores Executivos observarão os seguintes procedimentos. §1º - Em caso de impedimento temporário do Diretor-Presidente, este será substituído pelo Diretor Executivo responsável pela área de Finanças, que acumulará as atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e regulamentares do Diretor-Presidente, substituição esta sujeita a ratificação pelo Conselho de Administração. No caso de sua ausência, o Diretor-Presidente designará o seu próprio substituto, o qual assumirá todas as suas atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e regulamentares. §2º - Em caso de impedimento temporário ou ausência de qualquer outro Diretor Executivo, este será substituído, mediante indicação do DiretorPresidente, por qualquer um dos demais Diretores Executivos, que acumulará as atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e regulamentares do Diretor Executivo impedido, enquanto no exercício do cargo do Diretor Executivo substituído, excluído o direito de voto nas reuniões da Diretoria Executiva. § 3º - Em caso de vacância no cargo de Diretor Executivo, o membro substituto será selecionado e o seu nome será submetido pelo DiretorPresidente ao Conselho de Administração que o elegerá para completar o prazo de gestão remanescente do substituído. § 4º - Em caso de vacância no cargo de Diretor-Presidente, o Diretor Executivo responsável pela área de Finanças substituirá o DiretorPresidente, acumulando as suas atribuições, direitos e responsabilidades com as do Diretor-Presidente até que o Conselho de Administração realize nova eleição para o cargo de Diretor-Presidente. Art. 28 - Respeitados os limites de alçada estabelecidos para cada Diretor Executivo, as decisões sobre as matérias afetas a área específica de sua atuação, desde que a matéria não afete a área de atuação de outro Diretor Executivo, serão tomadas por ele próprio ou em conjunto com o Diretor-Presidente, em matérias ou situações preestabelecidas por este último. Art. 29 - A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez a cada quinzena, e extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor-Presidente ou seu substituto, sendo facultada a participação por teleconferência, por videoconferência ou por outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do voto. 18/25 Parágrafo Único - O Diretor-Presidente deverá convocar reunião extraordinária da Diretoria Executiva em virtude de solicitação de pelo menos 3 (três) membros da Diretoria Executiva. Art. 30 - As reuniões da Diretoria Executiva somente se instalarão com a presença da maioria dos seus membros. Art. 31 - O Diretor-Presidente conduzirá as reuniões da Diretoria Executiva de modo a priorizar as deliberações consensuais dentre os seus membros. §1º - Não obtido o consenso dentre os membros da Diretoria, o DiretorPresidente poderá (i) retirar a matéria da pauta, (ii) articular a formação da maioria, inclusive fazendo uso do voto de qualidade ou, (iii) no interesse da sociedade e mediante exposição fundamentada, decidir individualmente sobre matérias de deliberação colegiada, inclusive aquelas relacionadas no Art. 32, e não excetuadas no §2º a seguir. §2º - As decisões relativas aos orçamentos anual e plurianual e ao plano estratégico e ao Relatório Anual de Administração da sociedade serão tomadas pela maioria dos votos, quando considerados todos os Diretores Executivos, desde que dentre os quais conste o voto favorável do Diretor-Presidente. §3º - O Diretor-Presidente deverá dar ciência ao Conselho de Administração da utilização da prerrogativa de que trata o item (iii) do §1º acima, na primeira reunião do Conselho de Administração que suceder à decisão correspondente. Subseção III – Das Atribuições Art. 32 - Compete à Diretoria Executiva: I- deliberar sobre a criação e a eliminação das Diretorias de Departamento subordinadas a cada Diretor Executivo; II - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas gerais de recursos humanos da sociedade, e executar as políticas aprovadas; III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da sociedade estabelecida pelo Conselho de Administração; 19/25 IV - elaborar e propor, anualmente, ao Conselho de Administração as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da sociedade, e executar o plano estratégico aprovado; V- elaborar e propor ao Conselho de Administração os orçamentos anual e plurianual da sociedade, e executar os orçamentos aprovados; VI - planejar e conduzir as operações da sociedade e reportar ao Conselho de Administração o desempenho econômico-financeiro da sociedade, produzindo inclusive relatórios com indicadores de desempenho específicos; VII - identificar, avaliar e propor ao Conselho de Administração oportunidades de investimento e/ou desinvestimento que ultrapassem os limites de alçada da Diretoria Executiva estabelecidos pelo Conselho de Administração, e executar os investimentos e/ou desinvestimentos aprovados; VIII - identificar, avaliar e propor ao Conselho de Administração operações de fusão, cisão e incorporação em que a sociedade seja parte, bem como aquisições de participações acionárias, e conduzir as fusões, cisões, incorporações e aquisições aprovadas; IX - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas financeiras da sociedade, e executar as políticas aprovadas; X- propor ao Conselho de Administração a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real; XI - definir e propor ao Conselho de Administração, após o levantamento do balanço, a destinação do lucro do exercício, a distribuição dos dividendos da sociedade e, quando necessário, o orçamento de capital; XII - elaborar, em cada exercício, o Relatório Anual de Administração e as Demonstrações Financeiras a serem submetidas ao Conselho de Administração e, posteriormente, à assembléia geral; XIII - aderir e promover a adesão dos empregados ao código de ética da sociedade, estabelecido pelo Conselho de Administração; XIV - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas de responsabilidade institucional da sociedade, tais como meio-ambiente, saúde, segurança e responsabilidade social da sociedade e implementar as políticas aprovadas; XV - autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis ou imóveis, inclusive valores mobiliários, contratação de serviços, sendo a 20/25 sociedade prestadora ou tomadora dos mesmos, podendo estabelecer normas e delegar poderes, tudo conforme as alçadas da Diretoria Executiva estabelecidas pelo Conselho de Administração; XVI - autorizar a celebração de acordos, contratos e convênios que constituam ônus, obrigações ou compromissos para a sociedade, podendo estabelecer normas e delegar poderes, tudo conforme as alçadas da Diretoria Executiva estabelecidas pelo Conselho de Administração; XVII - propor ao Conselho de Administração quaisquer reformulações, alterações, ou aditamentos de acordos de acionistas ou entre acionistas, ou de contratos de consórcio ou entre consorciados, de sociedades ou consórcios dos quais a sociedade participe e, ainda, propor a celebração de novos acordos e contratos de consórcio que contemplem matérias desta natureza; XVIII - autorizar a criação e o encerramento de filiais, sucursais, agências, depósitos, armazéns, escritório de representação ou qualquer outro tipo de estabelecimento no País e no exterior; XIX - autorizar a celebração de compromissos, renúncia de direitos e transações de qualquer natureza, exceto quanto à renúncia aos direitos de preferência na subscrição e na aquisição, nos termos do inciso XII do Art. 14, podendo estabelecer normas e delegar poderes, tudo conforme as alçadas da Diretoria Executiva estabelecidas pelo Conselho de Administração; XX - estabelecer e informar ao Conselho de Administração os limites de alçada individual de Diretores Executivos, respeitados os limites de alçadas da Diretoria Executiva colegiada estabelecidos pelo Conselho de Administração; XXI - estabelecer, a partir dos limites de alçada fixados pelo Conselho de Administração para a Diretoria Executiva, os limites de alçada ao longo da linha hierárquica da organização administrativa da sociedade. §1º - Caberá à Diretoria Executiva a fixação da orientação de voto a ser seguida por seus representantes, em assembléias gerais ou equivalentes nas sociedades, fundações e outras entidades de que participa a sociedade, direta ou indiretamente, respeitadas as oportunidades de investimento da sociedade e orientações aprovadas pelo Conselho de Administração, bem como o respectivo orçamento, e observado sempre o limite de sua alçada com respeito, dentre outros, ao endividamento, à alienação ou oneração de ativos, à renúncia de direitos e ao aumento ou redução de participação societária. 21/25 § 2º - Caberá à Diretoria Executiva indicar para deliberação do Conselho de Administração as pessoas que devam integrar órgãos da administração, consultivo e fiscal das sociedades e entidades em que a sociedade tenha participação, inclusive indireta. Art. 33 - São atribuições do Diretor-Presidente: I- presidir as reuniões da Diretoria Executiva; II - exercer a direção executiva da sociedade, cumprindo-lhe, para tanto, a coordenação e a supervisão das atividades dos demais Diretores Executivos, diligenciando para que sejam fielmente observadas as deliberações e as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração e pela assembléia geral; III - coordenar e supervisionar as atividades das áreas e unidades de negócio que lhe estiverem diretamente subordinadas; IV - selecionar e submeter ao Conselho de Administração os nomes dos candidatos a cargos de Diretor Executivo, a serem eleitos pelo Conselho de Administração, bem como propor a respectiva destituição; V- coordenar o processo de tomada de decisão da Diretoria Executiva, conforme disposto no Art. 31 da Subseção II – Do Funcionamento; VI - indicar, dentre os membros da Diretoria Executiva, os substitutos dos Diretores Executivos nos casos de impedimento temporário ou ausência destes, nos termos do Art. 27 da Subseção II – Do Funcionamento; VII - manter o Conselho de Administração informado das atividades da sociedade; e VIII - elaborar, junto com os demais Diretores Executivos, o Relatório Anual de Administração e levantar as demonstrações financeiras; Art. 34 - São atribuições dos Diretores Executivos: I- executar as atribuições relativas à sua área de atuação; II - participar das reuniões da Diretoria Executiva, concorrendo para a definição das políticas a serem seguidas pela sociedade e relatando os assuntos da sua respectiva área de atuação; 22/25 III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da sociedade estabelecida pelo Conselho de Administração na gestão de sua área específica de atuação; IV- contratar os serviços previstos no §2º do Artigo 39, em atendimento às determinações do Conselho Fiscal. Art. 35 - A representação da sociedade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, inclusive na assinatura de documentos que importem em responsabilidade para esta, deverá ser realizada sempre por 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, ou por 2 (dois) procuradores constituídos na forma do § 1º deste Artigo, ou por 01 (um) procurador em conjunto com um Diretor Executivo. § 1º - Salvo quando da essência do ato for obrigatória a forma pública, os mandatários serão constituídos por procuração sob a forma de instrumento particular, no qual serão especificados os poderes outorgados e o prazo de vigência do mandato. § 2º- Pode, ainda, a sociedade ser representada por um único procurador nas assembléias gerais de acionistas, ou equivalentes, de sociedades, consórcios e outras entidades das quais participe a sociedade, ou em atos decorrentes do exercício de poderes constantes de procuração “ad judicia” ou: (a) perante órgãos de qualquer esfera de governo, alfândega e concessionárias de serviço público para atos específicos nos quais não seja necessária ou até permitida a presença do segundo procurador; (b) na assinatura de instrumentos contratuais em solenidade e/ou circunstâncias nas quais não seja possível a presença do segundo procurador; e (c) na assinatura de documentos de qualquer espécie que importem em obrigação para a sociedade cujos limites de valores sejam estabelecidos pela Diretoria Executiva. § 3º - No caso de obrigações a serem assumidas no exterior, a sociedade poderá ser representada por apenas um membro da Diretoria Executiva, ou por um único procurador com poderes específicos e limitados, nos termos deste Estatuto Social. § 4º - As citações e notificações judiciais ou extra-judiciais serão feitas na pessoa do Diretor Executivo responsável pelas funções de Relações com Investidores, ou por procurador constituído na forma do § 1º deste Artigo. CAPÍTULO V - DO CONSELHO FISCAL 23/25 Art. 36 - O Conselho Fiscal, órgão de funcionamento permanente, será composto de 03 (três) a 05 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos pela Assembléia Geral, que fixará a sua remuneração. Art. 37 - Os membros do Conselho Fiscal exercerão suas funções até a primeira Assembléia Geral Ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos. Art. 38 - Em suas ausências, impedimentos ou nos casos de vacância, os membros do Conselho Fiscal serão substituídos pelos respectivos suplentes. Art. 39 - Ao Conselho Fiscal compete exercer as atribuições previstas na legislação aplicável em vigor, neste estatuto social, e regulamentadas em Regimento Interno próprio a ser aprovado por seus membros. § 1º- O Regimento Interno do Conselho Fiscal deverá regulamentar, além das atribuições já estabelecidas na Lei 6.404/76, necessariamente, as seguintes: (i) estabelecer procedimentos a serem utilizados pela sociedade para receber, processar e tratar denúncias e reclamações relacionadas a questões contábeis, de controles contábeis e matérias de auditoria, bem como assegurar que os mecanismos de recebimento de denúncias garantam sigilo e anonimato aos denunciantes; (ii) recomendar e auxiliar o Conselho de Administração na escolha, remuneração e destituição dos auditores externos da sociedade; (iii) deliberar sobre a contratação de novos serviços passíveis de serem prestados pelos auditores externos da sociedade; (iv) supervisionar e avaliar os trabalhos dos auditores externos, e determinar à administração da sociedade a eventual retenção da remuneração do auditor externo, bem como mediar eventuais divergências entre a administração e os auditores externos sobre as demonstrações financeiras da sociedade. § 2º - Para o adequado desempenho de suas funções, o Conselho Fiscal poderá determinar a contratação de serviços de advogados, consultores e analistas, e outros recursos que sejam necessários ao desempenho de suas funções, observado o orçamento, proposto pelo Conselho Fiscal e aprovado pelo Conselho de Administração, sem prejuízo do estabelecido no § 8º do Artigo 163 da Lei 6.404/76. 24/25 §3º - Os membros do Conselho Fiscal deverão disponibilizar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias à realização da Assembléia Geral Ordinária, manifestação sobre o relatório da administração e as demonstrações financeiras. CAPÍTULO VI - DO PESSOAL DA SOCIEDADE Art. 40 - A sociedade manterá um plano de seguridade social para os empregados, gerido por fundação instituída para este fim, observado o disposto na legislação específica. CAPÍTULO VII - DO EXERCÍCIO SOCIAL E DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS Art. 41 - O exercício social coincidirá com o ano civil, terminando, portanto, em 31 de dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras. Art. 42 - Depois de constituída a reserva legal, a destinação da parcela remanescente do lucro líquido apurado ao fim de cada exercício social (que coincidirá com o ano civil) será, por proposta da Administração, submetida à deliberação da Assembléia Geral. Parágrafo Único - O valor dos juros, pago ou creditado, a título de juros sobre o capital próprio nos termos do Artigo 9º, § 7º da lei nº 9249, de 26/12/95 e legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser imputado ao dividendo obrigatório e ao dividendo anual mínimo para as ações preferenciais, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela sociedade para todos os efeitos legais. Art. 43 - Deverá ser considerada na proposta para distribuição de lucros, a constituição das seguintes reservas: I. Reserva de Incentivos Fiscais, a ser constituída na forma da legislação em vigor; II. Reserva de Investimentos, com a finalidade de assegurar a manutenção e o desenvolvimento das atividades principais que compõem o objeto social da sociedade, em montante não superior a 50% (cinqüenta por cento) do lucro líquido distribuível até o limíte máximo do capital social da sociedade. Art. 44 - Pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos lucros líquidos anuais, ajustados na forma da lei, serão destinados ao pagamento de dividendos. 25/25 Art. 45 - O Conselho de Administração, por proposta da Diretoria Executiva, poderá determinar o levantamento de balanços em períodos inferiores ao período anual e declarar dividendos ou juros sobre capital próprio à conta do lucro apurado nesses balanços, bem como declará-los à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou intermediário. Art. 46 - Os dividendos e os juros sobre capital próprio de que trata o Parágrafo único do Art. 42 serão pagos nas épocas e locais indicados pela Diretoria Executiva, revertendo a favor da sociedade os que não forem reclamados dentro de 3 (três) anos após a data do início do pagamento. 26/25 Relatório sobre a alteração proposta ao Estatuto Social da Vale S.A. Segue, abaixo, relatório em forma de tabela, detalhando a origem e justificativa da alteração proposta ao Estatuto Social da Companhia e analisando os seus eventuais efeitos jurídicos e econômicos: Atual redação do Estatuto Social “Art. 20 - As principais atribuições dos comitês estão previstas no Art. 21 e subsequentes, enquanto as atribuições detalhadas serão definidas pelo Conselho de Administração.” Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa “Art. 20 – O Conselho de Administração determinará as As principais atribuições dos comitês, incluindo, mas não se limitando, as estão previstas no Art. 21 e subsequentes, enquanto as atribuições detalhadas serão definidas pelo Conselho de Administração”. Trata-se de mera alteração de redação para deixar mais claro que ao Conselho de Administração compete determinar as atribuições dos comitês de assessoramento, incluindo as especificadas no Estatuto Social da Vale. Efeitos Jurídico e Econômico. Não há, portanto, qualquer efeito jurídico ou econômico a ser avaliado. “Art. 21 - Compete ao Comitê de “Art. 21 - Compete ao Desenvolvimento Executivo: Desenvolvimento Executivo: Comitê de I - emitir parecer sobre as políticas gerais I - emitir parecer sobre as políticas gerais de recursos humanos da sociedade de recursos humanos da sociedade Página 1 de 12 Atual redação do Estatuto Social propostas pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração; Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa propostas pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração; II - analisar e emitir parecer ao Conselho II - analisar e emitir parecer ao Conselho de de Administração sobre a adequação da Administração sobre a proposta de remuneração dos membros da Diretoria distribuição da verba anual global para Executiva; remuneração dos administradores e a adequação do modelo da remuneração dos membros da Diretoria Executiva; Trata-se de ajuste de redação para especificar que o Comitê analisará tanto a proposta de distribuição da verba anual global de remuneração dos administradores quanto a adequação do modelo de remuneração dos Diretores Executivos. III - propor e manter atualizada a III - propor e manter atualizada a metodologia de avaliação de desempenho metodologia de avaliação de desempenho dos membros da Diretoria Executiva; e dos membros da Diretoria Executiva; e IV - emitir parecer sobre as políticas de IV emitir parecer sobre as políticas de saúde e segurança da sociedade, saúde e segurança da sociedade, apresentadas pela Diretoria Executiva.” apresentadas pela Diretoria Executiva.auxiliar o Conselho de Administração na definição de metas para avaliação de desempenho da Diretoria Executiva; e Página 2 de 12 A exclusão da atribuição justifica-se pelo fato de que o Comitê de Governança e Sustentabilidade terá atribuição de avaliar proposta de alteração das Políticas da companhia em geral. Propõe-se, então, que o Comitê auxilie na definição de metas para avaliação de desempenho da Diretoria Executiva, em linha com as atribuições constantes dos incisos II e III Atual redação do Estatuto Social Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa acima. Vacompanhar o desenvolvimento do A inclusão dessa nova atribuição visa atender os plano de sucessão da Diretoria Executiva.” melhores padrões de governança corporativa. Efeito Jurídico. As alterações propostas resultam no aprimoramento da governança corporativa da Vale. Essas alterações esclarecem e expandem a atuação do Comitê, com o objetivo de tornar a sua atuação mais aprofundada e, consequentemente, mais eficaz. Efeito Econômico. Não econômico a ser avaliado. há qualquer efeito “Art. 22 - Compete ao Comitê Estratégico: “Art. 22 - Compete ao Comitê Estratégico: I - emitir parecer sobre as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da I - emitir parecer sobrerecomendar as Trata-se de ajuste de redação para (i) enfatizar diretrizes estratégicas e o plano estratégico fato de que o Comitê recomendará diretrizes Página 3 de 12 Atual redação do Estatuto Social sociedade propostos, anualmente, pela Diretoria Executiva; Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa da sociedade propostos, anualmente, pela estratégicas e o plano estratégico da Vale e não Diretoria Executiva; meramente emitirá um parecer; (ii) simplificá-la com a exclusão da limitação temporal e a menção de que tais diretrizes e plano seriam propostos pela Diretoria Executiva. II - emitir parecer sobre os orçamentos de investimentos anual e plurianual da sociedade propostos pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração; II - emitir parecer sobre os orçamentos de investimentos anual e plurianual da A proposta é de transferir tal atribuição para o sociedade propostos pela Diretoria Comitê Financeiro. Executiva ao Conselho de Administração; III - emitir parecer sobre as oportunidades de investimento e/ou desinvestimento propostas pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração; III - emitir parecerrecomendar sobre as Trata-se de ajuste de redação para (i) enfatizar oportunidades de investimento e/ou que o Comitê recomendará oportunidades de desinvestimento propostas pela Diretoria investimento e desinvestimento da Vale e não Executiva ao Conselho de Administração; meramente emitirá um parecer; (ii) simplificá-la com exclusão da menção de que tais oportunidades seriam propostas pela Diretoria Executiva. IV - emitir parecer sobre as operações de fusão, cisão e incorporação em que a sociedade e suas controladas sejam parte, bem como sobre aquisições de IVIII - emitir parecerrecomendar sobre as operações de fusão, cisão e incorporação da em que a sociedade e das suas controladas sejam parte, bem como sobre Página 4 de 12 Trata-se de ajuste de redação para (i) enfatizar que o Comitê recomendará operações de fusão, cisão e incorporação; (ii) simplificá-la com a exclusão das aquisições de participação, uma Atual redação do Estatuto Social participações acionárias propostas pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração.” Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa aquisições de participações acionárias vez que tal atribuição já está implícita no Inciso II propostas pela Diretoria Executiva ao acima, que trata de oportunidade de Conselho de Administração.” investimento. Efeito Jurídico. As alterações propostas resultam no aprimoramento da governança corporativa da Vale. Essas alterações esclarecem e expandem a atuação do Comitê, com o objetivo de tornar a sua atuação mais aprofundada e, consequentemente, mais eficaz. Efeito Econômico. Não econômico a ser avaliado. “Art. 23 - Compete ao Comitê Financeiro: “Art. 23 - Compete ao Comitê Financeiro: I - emitir parecer sobre as políticas de riscos corporativos e financeiras e sistemas internos de controle financeiro da sociedade; I - emitir parecer sobreavaliar as políticas de riscos corporativos e financeiras e sistemas internos de controle financeiro da sociedade; Página 5 de 12 há qualquer efeito Trata-se de ajuste de redação para (i) enfatizar que o Comitê avaliará as políticas de riscos; (ii) deixá-la mais genérica, abrangendo todas as políticas de riscos da companhia. Atual redação do Estatuto Social Redação proposta ao Estatuto Social II - emitir parecer sobre a compatibilidade entre o nível de remuneração dos acionistas e os parâmetros estabelecidos no orçamento e na programação financeira anuais, bem como sua consistência com a política geral de dividendos e a estrutura de capital da sociedade.” II - emitir parecer sobreavaliar a compatibilidade entre o nível de remuneração dos acionistas e os parâmetros estabelecidos no orçamento e na programação financeira anuais, bem como sua consistência com a política geral de dividendos e a estrutura de capital da sociedade.; Justificativa Trata-se de ajuste de redação para enfatizar que o Comitê avaliará a compatibilidade entre o nível de remuneração dos acionistas e os parâmetros estabelecidos no orçamento e na programação financeira. III - avaliar o orçamento anual e o plano A inclusão dessa nova atribuição, anteriormente anual de investimentos da Vale; de competência do Comitê Estratégico, justificase pelo fato de que essa matéria é essencialmente financeira. IV - avaliar o plano anual de captação e os A inclusão dessa nova atribuição visa ampliar a limites de exposição de risco da sociedade; discussão em âmbito de Comitê sobre o plano de captação e os limites de exposição de risco da empresa. Página 6 de 12 Atual redação do Estatuto Social Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa A inclusão dessa nova atribuição objetiva ampliar V - avaliar o processo de gerenciamento de a discussão em âmbito do Comitê quanto aos riscos da sociedade; procedimentos para controle de risco da sociedade. VI - realizar o acompanhamento da A inclusão dessa nova atribuição visa ampliar a execução financeira dos projetos de capital visibilidade do Comitê sobre a execução e do orçamento corrente.” financeira dos projetos de capital e do orçamento corrente da companhia. Efeito Jurídico. As alterações propostas resultam no aprimoramento da governança corporativa da Vale. Essas alterações esclarecem e expandem a atuação do Comitê, com o objetivo de tornar a sua atuação mais aprofundada e, consequentemente, mais eficaz. Efeito Econômico. Não econômico a ser avaliado. Página 7 de 12 há qualquer efeito Atual redação do Redação proposta ao Estatuto Social Estatuto Social “Art. 24 - Compete ao Comitê de “Art. 24 - Compete ao Comitê de Controladoria: Controladoria: I - propor indicação ao Conselho de Administração do responsável pela auditoria interna da sociedade; II - emitir parecer sobre as políticas e o plano anual de auditoria da sociedade apresentados pelo responsável pela auditoria interna, bem como sobre a sua execução; III - acompanhar os resultados da auditoria interna da sociedade, e identificar, priorizar, e propor ao Conselho de Administração ações a serem acompanhadas junto à Diretoria Executiva.” Justificativa I - propor indicação ao Conselho de Tal matéria foi transferida para o novo inciso IV Administração do responsável pela com ajuste de redação. auditoria interna da sociedade; II - emitir parecer sobre as políticas e o plano anual de auditoria da sociedade apresentados pelo responsável pela auditoria interna, bem como sobre a sua execução; III - acompanhar os resultados da auditoria interna da sociedade, e identificar, priorizar, e propor ao Conselho de Administração ações a serem acompanhadas junto à Diretoria Executiva. III - avaliar, mediante solicitação do A inclusão dessa atribuição visa aumentar a Conselho de Administração, os visibilidade do Comitê quanto aos procedimentos procedimentos e o desempenho da e o desempenho da auditoria interna. auditoria interna, no tocante às melhores Página 8 de 12 Atual redação do Estatuto Social Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa práticas. IV - apoiar o Conselho de Administração, mediante solicitação deste último, no processo de escolha e avaliação de desempenho anual do responsável pela auditoria interna da sociedade.” Tendo em vista que a auditoria interna se reporta diretamente do Conselho de Administração, a proposta é de que os membros do Comitê apoiem este último não só no processo de escolha do auditor interno como na sua avaliação de desempenho anual. Efeito Jurídico. As alterações propostas resultam no aprimoramento da governança corporativa da Vale. Essas alterações esclarecem e expandem a atuação do Comitê, com o objetivo de tornar a sua atuação mais aprofundada e, consequentemente, mais eficaz. Efeito Econômico. Não econômico a ser avaliado. “Art. 25 - Compete ao Comitê de “Art. 25 - Compete ao Comitê Página 9 de 12 de há qualquer efeito Atual redação do Estatuto Social Governança e Sustentabilidade: Governança e Sustentabilidade: I - avaliar a eficácia das práticas de governança da companhia e de funcionamento do Conselho de Administração, e propor melhorias; I - avaliar a eficácia das práticas governança da companhia e funcionamento do Conselho Administração, e propor melhorias; II - propor melhorias no código de ética e no sistema de gestão para evitar a ocorrência de conflitos de interesse entre a sociedade e seus acionistas ou administradores da sociedade; II - propor melhorias no cCódigo de éÉtica e Trata-se de mera adequação do nome do Código Conduta e no sistema de gestão para evitar de Ética e Conduta da Vale. a ocorrência de conflitos de interesse entre a sociedade e seus acionistas ou administradores da sociedade; III - emitir parecer sobre potenciais conflitos de interesse entre a sociedade e seus acionistas ou administradores; e IV - emitir parecer sobre as políticas de responsabilidade institucional da sociedade, tais como meio-ambiente e responsabilidade social da sociedade, apresentadas pela Diretoria Executiva.” Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa de de de III avaliar transações com partes A alteração proposta visa ampliar a participação relacionadas submetidas à deliberação do do Comitê em assuntos envolvendo transações Conselho de Administração, bem como com partes relacionadas. emitir parecer sobre potenciais conflitos de interesse envolvendo partes relacionadasentre a sociedade e seus acionistas ou administradores; e IV - emitir parecer sobre as políticas de Tal alteração objetiva deixar mais genérica a responsabilidade institucional da atribuição de que o Comitê avaliará proposta de sociedade, tais como meio-ambiente e alteração de quaisquer Políticas da companhia, Página 10 de 12 Atual redação do Estatuto Social Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa responsabilidade social da sociedade, apresentadas pela Diretoria Executiva.avaliar proposta de alteração de Políticas que não estejam na atribuição de outros comitês, do Estatuto Social e dos Regimentos Internos dos Comitês de Assessoramento da Vale; que não forem de atribuição específica de outros Comitês, bem como prever que o Comitê avaliará propostas de alteração do Estatuto Social e dos Regimentos Internos dos Comitês de Assessoramento. Vanalisar e propor melhorias Relatório de Sustentabilidade sociedade; no A inclusão dessa nova atribuição visa ampliar a da efetividade do Comitê em matérias envolvendo sustentabilidade. VI - avaliar o desempenho da Vale com A inclusão dessa nova atribuição visa ampliar a relação aos aspectos de sustentabilidade e efetividade do Comitê em matérias envolvendo propor melhorias com base numa visão sustentabilidade. estratégica de longo prazo. VII - apoiar o Conselho de Administração, mediante solicitação deste último, no processo de escolha e avaliação de desempenho anual do responsável pela Ouvidoria da sociedade; Página 11 de 12 Tendo em vista que a Ouvidoria se reporta diretamente do Conselho de Administração, a proposta é de que os membros do Comitê passem a apoiar este último no processo de escolha do Ouvidor e na sua avaliação de desempenho anual. Atual redação do Estatuto Social Redação proposta ao Estatuto Social Justificativa VIII - apoiar o Conselho de Administração, mediante solicitação deste último, no processo de avaliação da Ouvidoria no tratamento das questões envolvendo o Canal de Ouvidoria e as violações do Código de Ética e Conduta.” A inclusão dessa atribuição visa aumentar a visibilidade do Comitê quanto à Ouvidoria e as questões envolvendo o Canal de Ouvidoria e as violações do Código de Ética e Conduta e apoiar o Conselho de Administração nessa tarefa. Efeito Jurídico. As alterações propostas resultam no aprimoramento da governança corporativa da Vale. Essas alterações esclarecem e expandem a atuação do Comitê, com o objetivo de tornar a sua atuação mais aprofundada e, consequentemente, mais eficaz. . Efeito Econômico. Não econômico a ser avaliado. Página 12 de 12 há qualquer efeito DESEMPENHO DA VALE EM 2014 Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2015 – a Vale S.A., em 2014, estabeleceu vários recordes de produção, 1 completou oito projetos de capital, reduziu os investimentos em US$ 2,254 bilhões frente a 2013 , negociou uma parceria estratégica no negócio de carvão em Moçambique e ainda pagou US$ 4,2 bilhões em dividendos, preservando uma estrutura de capital saudável. 2014 foi um ano de sólido desempenho a despeito dos desafios trazidos pelo declínio dos preços de commodities Recordes anuais de produção em minério de ferro, cobre e ouro e a segunda melhor marca em níquel desde 2008. − − − − Oferta de minério de ferro de 331,6 Mt 2, incluindo recorde de produção de 319,2 Mt, devido principalmente à produção recorde em Carajás de 119,7 Mt. Produção de níquel de 275.000 t, o maior resultado desde 2008. Produção de cobre de 379.700 t, com ramp-up de Salobo alcançando 98.000 t de produção. Produção de ouro de 321.000 oz. Recorde de volume de vendas de minério de ferro e pelotas (313,6 Mt) e ouro (351.000 oz) e o maior volume de vendas de níquel (272.000 t) desde 2008. EBITDA ajustado de R$ 31,134 bilhões em 2014, apresentando uma diminuição de 36,5% dos R$ 49,027 bilhões em 2013, principalmente devido aos menores preços de commodities, que impactaram negativamente o EBITDA ajustado de 2014 em R$ 25,564 bilhões. − − O EBITDA ajustado de metais básicos totalizou R$ 5,929 bilhões em 2014, um aumento de 69,9% quando comparado com 2013, com os preços de níquel e volumes de cobre e níquel mais do que compensando o cenário de preços mais baixos para o cobre em 2014. O EBITDA ajustado de fertilizantes aumentou de -R$ 152 milhões em 2013 para R$ 654 milhões em 2014, apesar de menores volumes de venda e preços. Lucro básico recorrente de R$ 10,092 bilhões em 2014 após excluir efeitos não recorrentes de (a) variações cambiais e perdas monetárias (-R$ 5,445 bilhões); (b) impairment de ativos (-R$ 2,713 bilhões); (c) perdas de swap de moedas e taxas de juros (-R$ 1,760 bilhão); (d) marcação a mercado de debêntures participativas (R$ 665 milhões); (e) renúncia de terras associadas à renovação da licença para operação da PTVI na Indonésia (-R$ 441 milhões), entre outros. Redução de investimentos pelo quarto ano consecutivo, com queda de US$ 2,254 bilhões, de US$ 14,233 bilhões em 2013¹ para US$ 11,979 bilhões em 2014. Melhora dos indicadores de Saúde e Segurança, com Taxa Total de Registro de Frequência de Acidentes 3 (TRIFR) caindo de 2,6 para 2,3 . 2014 também foi um ano de importantes realizações para pavimentar o caminho rumo a uma forte geração de fluxo de caixa Recebimento de licenças para expandir a mina de N4WS localizada em Carajás, dando suporte ao nosso plano de produção de minério de ferro para 2015 e 2016. 1 Incluindo US$ 602 milhões em investimentos na VLI em 2013. ² Incluindo 12,3 Mt de compra de minério de terceiros e excluindo a produção atribuível a Samarco. 3 Por milhão de horas trabalhadas. 1 Relatório da Administração Conclusão de oito projetos, sendo a maioria entregue dentro dos prazos e orçamentos estabelecidos a (Tubarão VIII, Serra Leste, o centro de distribuição na Malásia, Vargem Grande, a 5 linha de Brucutu, Salobo II, Nacala e Long Harbour). Acordo de investimento com a Mitsui, por meio do qual a Mitsui adquirirá 15% da participação da Vale na Vale Moçambique (Mina de Moatize) e 50% da participação da Vale no Corredor Logístico de Nacala, com um impacto estimado de US$ 3,7 bilhões pela redução de investimentos diretos da Vale nos projetos e pelo recebimento de caixa pela Vale. Extensão da licença de operação da PTVI até 2045. Para 2015, otimizamos nosso plano de investimentos de capital e intensificamos a simplificação da estrutura corporativa e os esforços de aumento de produtividade e corte de custos, ao mesmo tempo em que aceleramos os desinvestimentos e as iniciativas de parceria para destravar valor e construir as bases para uma geração de fluxo de caixa ainda mais sólida de 2017 em diante. em R$ milhões Receita operacional bruta EBIT² Margem EBIT² (%) EBITDA² Lucro básico recorrente³ Lucro básico recorrente por ação (R$) Exportações (US$ milhões) Exportações líquidas (US$ milhões) INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS¹ 2012 92.934 28.276 31,0 37.337 20.540 4,02 28.267 26.495 2013 103.027 38.238 37,7 49.027 26.740 5,19 29.183 27.637 2014 89.911 19.724 22,3 31.134 10.092 1,96 23.357 22.093 2013 2014 ¹ Ao longo deste relatório, os anos de 2012 e 2013 foram ajustados retroativamente devido a venda de VLI ² Excluindo efeitos não recorrentes ³ Excluindo efeitos não recorrentes e não caixa RECONCILIAÇÃO EBITDA R$ milhões Consolidado Composição do EBITDA Lucro líquido Resultado financeiro líquido Imposto de renda e contribuição social LAJIR (EBIT) Depreciação, amortização e exaustão LAJIDA (EBITDA) Resultado de participações societárias em joint ventures e coligadas Redução ao valor recuperável de ativos Redução ao valor recuperável de investimentos Perda na realização de ativos não circulantes mantidos para venda Ganho (Perda) na venda de investimentos em coligadas Perda na mensuração de ativos Dividendos recebidos Operações descontinuadas Provisão CFEM LAJIDA ajustado (EBITDA Ajustado) Dividendos recebidos Depreciação, amortização e exaustão LAJIR ajustado (EBIT ajustado) 2012 9.524 8.239 (2.595) 15.168 8.129 23.297 (1.241) 8.211 4.002 1.036 932 1.100 37.337 (932) (8.129) 28.276 (258) 18.442 15.249 33.433 8.953 42.386 (999) 5.390 508 (98) 484 1.836 (480) 49.027 (1.836) (8.954) 38.238 219 14.753 2.600 17.572 10.108 27.680 (1.141) 2.713 71 68 441 1.302 31.134 (1.302) (10.108) 19.724 2 Relatório da Administração RECEITA OPERACIONAL BRUTA - 2012-2014 R$ bilhões 103.0 92.9 89.9 2012 2013 2014 EBITDA - 2012-2014 R$ bilhões 49.0 37.3 31,1 2012 2013 2014 LUCRO BÁSICO RECORRENTE - 2012-2014 R$ bilhões 26.7 20.5 10.1 2012 2013 2014 3 Relatório da Administração INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO A Vale manteve um balanço saudável com baixa alavancagem, alto índice de cobertura de juros, longo prazo médio e baixo custo de dívida. A dívida total foi de US$ 28,807 bilhões em 31 de dezembro de 2014, com uma redução de US$ 559 milhões ante os US$ 29,366 bilhões em 30 de setembro de 2014 e com uma redução de US$ 848 milhões ante os US$ 29,655 bilhões em 31 de dezembro de 2013. Nossa posição de caixa foi de US$ 4,122 bilhões e a dívida líquida, de US$ 24,685 bilhões em 31 de dezembro de 2014. Após juros e transações de swap de moedas, a dívida bruta da Vale em 31 de dezembro de 2014 era composta por 35% de dívidas a taxas de juros flutuantes e 65% a taxas de juros fixas, sendo que 96% de nossa dívida estava denominada em dólares americanos. Para 2015, há um vencimento da dívida de US$ 982 milhões, sendo que a Vale possui mais de US$ 9 bilhões em linhas de crédito disponíveis. O prazo médio da dívida permaneceu praticamente estável, em 9,1 anos. O custo médio da dívida, após as operações de hedge mencionadas anteriormente, aumentou ligeiramente para 4,54% ao ano contra 4,50% em 30 de setembro de 2014. 4 O índice de cobertura de juros, medido pelo indicador LTM EBITDA ajustado/LTM pagamento de juros, foi de 8,6x contra 11,1x em 30 de setembro de 2014. A alavancagem, medida pela relação da dívida total/LTM² EBITDA ajustado, foi de 2,2x em 31 de dezembro de 2014. A dívida total/enterprise value aumentou para 43,8% em 31 de dezembro de 2014, contra 38,6% no 5 trimestre anterior, devido à queda no valor de mercado da Vale . INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO em US$ milhões 2012 Dívida bruta 30.546 Dívida líquida 24.468 Dívida bruta / LTM EBITDA¹ (x) 1,6 EBITDA¹ / pagamento de juros (x) 14,7 Dívida bruta / EV 22,5% EV = capitalização de mercado + dívida líquida ¹ 4 5 2013 29.655 24.331 1,3 14,7 28,6% 2014 28.807 24.685 2,2 8,6 43,8% Excluindo efeitos não recorrentes LTM (last twelve months) = últimos 12 meses Informações do valor de mercado com base em dados da Bloomberg em 31 de dezembro de 2014. 4 Relatório da Administração A RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA A Vale tem como missão transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável e tem como visão ser a empresa de recursos naturais global número um em criação de valor de longo prazo, com excelência, paixão pelas pessoas e pelo planeta. Para nós, desenvolvimento sustentável significa captar as inúmeras oportunidades de crescimento, reconhecendo os limites físicos do planeta. Acreditamos que, para isso, a empresa e a sociedade precisam trabalhar juntas, compartilhando valor. Nossa agenda de sustentabilidade desempenha um papel central no processo de planejamento estratégico da empresa. A Vale definiu áreas prioritárias de atuação, dentre elas a redução de emissões, o uso da terra e da biodiversidade, água, resíduos, relacionamento com as comunidades e o desenvolvimento local. A Vale também está comprometida a promover a agenda de sustentabilidade com seus fornecedores e clientes e a atuar na promoção do desenvolvimento sustentável em parceria com os governos e a sociedade. O total de recursos aplicados em responsabilidade socioambiental somou US$ 6,4 bilhões no período 2010-2014. Em 2014, os investimentos em responsabilidade social corporativa foram de US$ 1.135 bilhão, compostos de US$ 865 milhões em proteção e conservação ambiental e US$ 270 milhões em programas sociais. Em 2014, a Vale foi selecionada, pelo quarto ano consecutivo, para compor o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&F Bovespa e também continuou a fazer parte do ICO2 – Índice Carbono Eficiente. A Vale também se manteve entre as empresas com melhor pontuação com respeito à transparência da divulgação de informações sobre o tema de mudanças climáticas, considerando as empresas da América Latina 6 que pertencem ao Global 500 e respondem o questionário do CDP . Para alcançar avanços em nossa gestão de sustentabilidade, estabelecemos políticas globais, tais como a Política de Desenvolvimento Sustentável, a Política de Direitos Humanos, a Política de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas e a Política de Saúde e Segurança. A Vale possui no seu programa de remuneração variável, indicadores do Plano de Ação em Sustentabilidade (PAS) com foco em meio ambiente, indicadores de energia direta e indireta e de questões sociais críticas para as unidades operacionais vinculados a temas que buscam a melhoria contínua da empresa no que tange a aspectos de sustentabilidade. Anualmente, publicamos o Relatório de Sustentabilidade baseado na metodologia amplamente difundida da Global Reporting Initiative (GRI), visando dar transparência para sua atuação na agenda de sustentabilidade. A última versão do Relatório de Sustentabilidade da Vale, referente ao ano de 2013 encontra-se disponível no site da Vale e no aplicativo para iPad, Vale Investors&Media, que pode ser baixado gratuitamente da App Store. 6 O CDP é uma instituição sem fins lucrativos, com o objetivo de estimular empresas e cidades a divulgar informações ambientais visando à redução de impactos sobre o meio ambiente e recursos naturais. 5 Relatório da Administração INVESTINDO PARA CRIAR VALOR Em 2014, os investimentos da Vale (crescimento e manutenção) foram de US$ 11,979 bilhões. Isto representa 7 uma redução de US$ 2,254 bilhões quando comparado com os US$ 14,233 bilhões gastos em 2013 . Foram investidos US$ 7,920 bilhões em execução de projetos e US$ 4,059 bilhões na manutenção das operações existentes. Conforme os projetos estão sendo entregues, a Vale tem consistentemente reduzido seus investimentos em execução de projetos, de US$ 9,648 bilhões em 2013 para US$ 7,920 bilhões em 2014. Minerais ferrosos representaram cerca de 55% de nossos investimentos em execução de projetos e, somados, carvão e metais básicos representaram mais de 30% do total. O investimento de manutenção das operações tem permanecido estável nos últimos 4 anos, tendo alcançado US$ 4,059 bilhões em 2014, ou seja, 2,0% da nossa base de ativos. Minerais ferrosos representaram 55% e metais básicos representaram 28% dos nossos investimentos em manutenção. Em dezembro de 2014 firmamos um acordo de investimento com a Mitsui, através do qual iremos reduzir nossa participação na mina de Moatize de 95% para 81%, e no Corredor Logístico de Nacala de 70% para aproximadamente 35%, após a conclusão da transação. O acordo nos permitirá reduzir nossas necessidades de investimento direto em ambos os projetos e receber recursos em caixa, em um montante sujeito aos valores de um project finance em discussão. US$ milhões Projetos Sustentação das operações existentes Total US$ milhões Bulk materials Minerais ferrosos Carvão Minerais não-ferrosos Fertilizantes Serviços de logística Energia Aço Outros Total 2012 11.580 4.616 16.196 2013 9.648 4.585 14.233 2014 7.920 4.059 11,979 INVESTIMENTO REALIZADO POR ÁREA DE NEGÓCIO¹ 2012 2013 9.033 8.661 7.883 7.150 1.150 1.511 3.694 3.027 1.837 1.159 592 602 292 214 348 315 402 255 16.196 14.232 2014 9.420 7.084 2.337 1.589 321 160 222 267 11.979 ¹Excluindo P&D 7 Incluindo US$ 602 milhões de investimento na VLI em 2013. 6 Relatório da Administração A GERAÇÃO DE VALOR AO ACIONISTA Nos últimos dez anos (2005-2014) o retorno total para o acionista (TSR) da Vale foi de 16,9%, ao ano em dólares. Em 2014, o desempenho das ações da Vale foi influenciado desfavoravelmente pelo declínio dos preços das commodities e pelas expectativas de menor crescimento para a economia chinesa. O valor de mercado da Vale declinou, passando de US$ 79,2 bilhões em 2013 para US$ 41,0 bilhões em 31 de dezembro de 2014. Durante o ano distribuímos US$ 4,2 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio. O dividend yield foi o mais elevado entre as grandes empresas de mineração e metais, sendo de 11,8% para as ações preferenciais e 10,3% para as ações ordinárias (fonte bloomberg). No período 2005-2014, a Vale pagou a seus acionistas dividendos e juros sobre o capital próprio de US$ 38,7 bilhões, o que representou 30,0% do que foi investido nesse período em nossas operações e aquisições. EVOLUÇÃO DO VALOR DE MERCADO DA VALE em US$ bilhões 200 180 160 140 31/12/2014 US$ 41,0 bilhões 120 100 80 60 40 20 0 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 dec-14 7 Relatório da Administração VALE ON x VALE PNA x IBOVESPA – Base jan-2010 140 VALE ON 120 VALE PN IBOVESPA 100 80 60 40 20 0 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 dec-14 VALE x VALE/P x MSCI Metals & Mining – Base jan-2010 140 VALE ON VALE PN MSCI Metals & Mining 120 100 80 60 40 20 0 dec-14 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 8 Relatório da Administração POLÍTICA COM RELAÇÃO AOS AUDITORES INDEPENDENTES A Vale possui procedimentos internos específicos de pré–aprovação dos serviços contratados junto aos seus auditores externos visando evitar o conflito de interesse, ou perda de objetividade de seus auditores externos independentes. A política da Vale, com relação aos Auditores Independentes, na prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, fundamenta-se em princípios que preservam a sua independência. Em linha com as melhores práticas de governança corporativa, todos os serviços prestados por nossos auditores independentes são suportados por carta de independência emitida pelos auditores e pré-aprovados pelo Conselho Fiscal. Conforme Instrução CVM 381/2003, os serviços contratados dos auditores externos da empresa KPMG Auditores Independentes, por um prazo trienal a partir de abril de 2014, referentes ao exercício social de 2014 para Vale e suas controladas foram os seguintes: Honorários em R$ mil Auditoria Contábil Auditoria Lei Sarbanes Oxley Serviços Relacionados à Auditoria (**) Total de Serviços de Auditoria Externa Outros (**) Vale e controladas %(*) 11.678 1.103 681 13.462 102 0,8 % (*) Percentual em relação aos honorários dos serviços de auditoria externa (**) Esses serviços são contratados na sua maioria para períodos menores que um ano. 9 Relatório da Administração 10 – Comentários dos diretores 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais As informações financeiras incluídas neste Formulário de Referência, exceto quando expressamente ressalvado, referem-se às nossas demonstrações financeiras consolidadas relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2013 e 2014. As informações constantes neste item 10 do Formulário de Referência devem ser lidas e analisadas em conjunto com as nossas demonstrações financeiras consolidadas, disponíveis em nosso site (www.vale.com.br) e no site da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br). a. Condições Financeiras e Patrimoniais Gerais Em 2014, a Vale apresentou receita operacional líquida de R$88,3 bilhões e margem operacional (antes da redução ao valor recuperável de ativos não circulantes e perda e na mensuração da venda de ativos não circulante) de 22,3%. O lucro operacional foi de R$ 16,6 bilhões em 2014, uma redução cerca de 50% do lucro operacional em 2013, em virtude principalmente da redução dos preços de minério de ferro. Foi um ano em que foi dada continuidade aos esforços da Companhia em relação ao corte de custos, disciplina nos investimentos e foco no core business. A Vale apresentou redução de 11,9% em suas despesas operacionais líquidas (incluindo SG&A, pesquisa e desenvolvimento, pré-operacionais e de parada e outras despesas), correspondente a R$ 1,277 bilhão, em comparação com o ano de 2013. A queda se deveu principalmente à redução de despesas relacionadas com paradas de operação e à otimização da estrutura de custos da Companhia, após os ajustes realizados em 2013. Adicionalmente, em 2014, a Vale apresentou redução de 49,7% em “redução ao valor recuperável de ativos”, de R$5,390 bilhões em 2013 para R$ 2,713 bilhões em 2014, em função do retorno da operação de Onça Puma. A geração de caixa, medida pelo LAJIDA (EBITDA) Ajustado1, foi de R$ 31,1 bilhões em 2014. Em 2013, devido ao foco da Companhia em investimentos em ativos de classe mundial, diversos ajustes foram realizados, dentre os quais, a não realização do projeto de potássio (PRC) na Argentina e a venda da empresa Tres Valles, conforme descrito na Nota Explicativa no 7 às Demonstrações Contábeis da Companhia de 2013. Além disso, a Vale registrou uma operação no âmbito do Programa de Recuperação fiscal - REFIS envolvendo substancialmente todas as reivindicações relacionadas à cobrança de imposto de renda e contribuição social sobre o ganho de capital próprio de controladas e coligadas no exterior, cujas expectativas de perda estavam classificadas como possíveis. Tais fatores afetaram desfavoravelmente nosso desempenho financeiro em 2013, resultando em uma redução nos nossos indicadores financeiros em comparação com o ano de 2012. Nesse cenário, contabilizamos prejuízo líquido de R$ 258 milhões em 2013, contra lucro líquido de R$ 9,4 bilhões em 2012. O ano de 2012 foi desafiador para a economia global, que em meio a um ambiente permeado por incertezas cresceu abaixo da tendência de longo prazo pelo segundo ano consecutivo. Uma das consequências do cenário macroeconômico adverso foi a queda generalizada dos preços de minérios e metais, com exceção do ouro, um metal precioso cujas cotações são influenciadas por outros fatores. Os preços do minério de ferro se tornaram muito mais voláteis, demonstrando grande volatilidade de baixa especialmente no terceiro trimestre do ano. No que tange as principais condições patrimoniais da Companhia, vale destacar que em 31 de dezembro de 2014 a dívida líquida totalizou R$66,354 bilhões, comparado a R$56,520 bilhões, R$50,444 bilhões, respectivamente em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Apesar do aumento da dívida líquida em reais no período compreendido entre os exercícios sociais de 2012 e 2014, a dívida absoluta expressa em dólares apresentou ligeira redução, passando de US$30,546 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para US$ 29,655 bilhões em 31 de dezembro de 2013 e US$28,807 bilhões em 31 de dezembro de 2014. O aumento da dívida líquida em reais decorreu em virtude 1 LAJIDA (EBITDA) ajustado excluindo efeitos não recorrentes. da desvalorização do real frente ao dólar americano e da menor posição em caixa no momento em 31 de dezembro de 2014 em comparação com 31 de dezembro de 2013. Em 31 de dezembro de 2014 o índice de liquidez corrente da Companhia (assim entendido o índice obtido pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante) era de 1,56, comparado a 2,25 em 31 de dezembro de 2013 e 1,78 em 31 de dezembro de 2012. A queda no índice de liquidez em 2014 comparado aos dois exercícios anteriores decorreu principalmente da menor geração de caixa oriundo das atividades operacionais em virtude a queda de preço da maioria das commodities. Neste mesmo período o índice de endividamento da Companhia, considerando a divisão do passivo circulante e não circulante pelo ativo total em 31 de dezembro de 2014, foi de 0,52 comparado a 0,48 em 31 de dezembro de 2013 e 0,43 em 31 de dezembro de 2012. O comportamento demonstra a variação cambial sobre dívida. Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia apresentou patrimônio líquido dos acionistas controladores de R$ 146,414 bilhões comparado a R$ 148,346 bilhões em 31 de dezembro de 2013 e R$ 149,664 bilhões em 31 de dezembro de 2012. O patrimônio líquido sofreu pequena variação, sendo justificada principalmente pela destinação do lucro líquido do exercício para pagamentos de remuneração dos acionistas e realização de reservas. Em 2014, 2013 e 2012, a Vale distribuiu dividendos aos seus acionistas no valor de US$4,2 bilhões, US$4,5 bilhões e US$6,0 bilhões, respectivamente. As vendas de minerais ferrosos – minério de ferro, pelotas, minério de manganês e ferroligas – representaram 68,4% da nossa receita operacional líquida total no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, em comparação aos 74,6% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, após a descontinuação de carga geral. Por sua vez, no ano de 2012, tais vendas representaram 73,7% da nossa receita operacional líquida total. A participação de metais básicos na receita líquida total foi de 20,6% em 2014, em comparação aos 15,5%, depois da descontinuação de carga geral em 2013. Por sua vez, no ano de 2012, tal participação foi de 15,3%. A receita de fertilizantes foi de 6,4% em 2014, em comparação aos 6,0%, depois da descontinuação de carga geral em 2013. Por sua vez, no ano de 2012, a receita de fertilizantes foi de 7,7%. Outros produtos representaram 4,6% da receita líquida operacional total em 2014, em comparação ao 3,9% no ano de 2013. Por sua vez, no ano de 2012, a contribuição foi de 3,3%. Segmentos de negócios Minerais Ferrosos Metais Básicos Fertilizantes Outros Total Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 73,7% 74,6% 68,4% 15,3% 15,5% 20,6% 7,7% 6,0% 6,4% 3,3% 3,9% 4,6% 100,0% 100,0% 100,0% Em 2014, o lucro operacional, medido pelo EBIT2 ajustado, atingiu R$ 19,724 bilhões, em comparação com os R$ 38,238 bilhões e os R$ 28,276 bilhões, apresentados em 2013 e 2012, respectivamente. 2 LAJI (EBIT) excluindo efeitos não recorrentes. Em 2014, a Companhia apresentou LAJIDA (EBITDA) Ajustado3 de R$31,134 bilhões, em comparação com os R$49,027 bilhões e R$37,337 bilhões apresentados em 2013 e 2012, respectivamente. LAJIDA (EBITDA) ajustado em R$ bilhões Receita operacional líquida EBIT ajustado EBITDA ajustado Lucro (prejuízo) líquido do exercício Remuneração ao acionista (controladora) Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 91,269 101,490 88,275 28,276¹ 38,238¹ 19,724 37,337¹ 49,027¹ 31,134 9,391 (0,258) 0,219 11,596 9,319 9,739 ¹ Exclui efeitos não recorrentes LAJIDA (EBITDA) em R$ bilhões Lucro (prejuízo) líquido do exercício Tributos sobre o lucro Resultado financeiro líquido LAJIR (Lucro antes dos juros e imposto de renda e contribuição social) Depreciação, amortização e exaustão LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização) Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 9,391 (0,258) 0,219 (2,595) 15,249 2,600 8,239 18,442 14,753 17,572 15,035 33,433 8,129 8,953 10,108 23,164 42,386 27,680 Reconciliação LAJIDA (EBITDA) ajustado em R$ bilhões EBIT (LAJIR) Depreciação, amortização e exaustão EBITDA (LAJIDA) Resultado de participações societárias em coligadas Dividendos Ganho (perda) na mensuração ou venda de ativos não circulantes e resultado de alienação ou baixa de participação em joint venture e coligadas Redução ao valor recuperável de ativos não circulante e investimentos 3 LAJIDA (EBITDA) ajustado excluindo efeitos não recorrentes. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 15,035 33,433 17,572 8,129 8,953 10,108 23,164 42,386 27,680 (1,241) 0,932 1,036 (0,999) 1,836 0,410 (1,141) 1,302 0,509 12,213 5,390 2,784 em R$ bilhões Provisão CFEM Prejuízo proveniente das operações descontinuadas EBITDA (LAJIDA) ajustado Depreciação, amortização e exaustão Dividendos EBIT (LAJIR) ajustado b. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 1,100 0,133 0,004 37,337 (8,129) (0,932) 28,276 49,027 (8,953) (1,836) 38,238 31,134 (10,108) (1,302) 19,724 Estrutura de Capital Em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, nosso patrimônio líquido foi de R$ 149,601 bilhões, R$ 152,121 bilhões e R$ 152,909 bilhões, nossa dívida bruta totalizou R$ 76,517 bilhões, R$ 68,977 bilhões e R$ 61,856 bilhões, nossa posição de caixa foi de R$ 10,555 bilhões, R$ 12,465 bilhões e R$ 11,918 bilhões, nossos investimentos financeiros foram de R$0,392 bilhão, R$ 0,008 bilhão e R$ 0,506 bilhão e o nosso índice de dívida bruta e obrigações com terceiros/patrimônio líquido e participação de acionistas não controladores foi de 51,7%, 47,9% e 42,7%. i. Hipóteses de Resgate ii. Fórmula de Cálculo do Valor de Resgate Nosso estatuto social não autoriza a aplicação de lucros ou reservas no resgate ou na amortização de ações. Adicionalmente, na data deste Formulário de Referência, nossa Administração não tem intenção de convocar uma Assembleia Geral Extraordinária para este fim. c. Capacidade de Pagamento em Relação aos Compromissos Financeiros Assumidos A Vale desfruta de posição financeira saudável, apoiada em forte geração de caixa, ampla liquidez, disponibilidade de linhas de crédito de curto e longo prazo e portfólio de dívida com baixo risco. Tal posição nos dá conforto quanto à capacidade de pagamento de nossos compromissos financeiros. A alavancagem, medida pela relação dívida bruta/EBITDA ajustado4, apresentou aumento conforme demonstra o quadro abaixo: em R$ bilhões Lucro operacional - EBIT Depreciação/Amortização de ágio EBITDA (LAJIDA) Resultado de participações societárias Dividendos recebidos Ganho (perda) na mensuração ou venda de ativos não circulantes Perda na mensuração e redução ao valor recuperável de ativos Provisão CFEM Prejuízo proveniente das operações descontinuadas EBITDA (LAJIDA) - ajustado Dívida bruta 4 Excluindo itens não recorrentes. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 15,035 33,433 17,572 8,129 8,953 10,108 23,164 42,386 27,680 (1,241) (0,999) (1,141) 0,932 1,836 1,302 1,036 0,410 0,509 12,213 5,390 2,784 1,100 0,133 0,004 37,337 49,027 31,134 61,856 68,977 76,517 em R$ bilhões Alavancagem, medida pela relação dívida bruta/EBITDA ajustado Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 1,7 1,4 2,5 Para mais informações sobre a reconciliação entre o EBITDA (LAJIDA) e o EBITDA (LAJIDA) ajustado, vide o item 10.1(a) acima. A relação dívida bruta/EV5 foi de 43,8% em 31 de dezembro de 2014, em comparação a 28,6% em 31 de dezembro de 2013 e 22,4% em 31 de dezembro de 2012, enquanto que o índice de cobertura de juros, medido pelo indicador EBITDA/pagamento de juros, foi de 11,6x em 31 de dezembro de 2014, 13,8x em 31 de dezembro de 2013 e 14,5x em 31 de dezembro de 2012. em R$ bilhões Em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 61,856 68,977 76,517 Dívida bruta Posição de caixa* 11,918 Investimentos 0,506 financeiros Dívida líquida 50,444 * Inclui caixa e caixa equivalentes 12,465 0,008 10,555 0,392 56,520 66,354 com vencimento de até 90 dias. d. Fontes de Financiamento Utilizadas para Capital de Giro e para Investimentos em Ativos Não circulantes As fontes de recursos utilizadas pela Vale nos três últimos exercícios sociais foram geração de caixa operacional, empréstimos e financiamentos, e emissão de títulos, conversíveis ou não, lançados no mercado de capitais e alienação de investimentos. As atividades operacionais oriundas das operações continuadas geraram fluxos de caixa de R$ 27,792 bilhões em 2014, em comparação com R$ 31,876 bilhões em 2013 e R$ 32,143 bilhões em 2012. O fluxo de caixa operacional sofreu redução em 2012, principalmente em virtude da queda dos preços dos nossos produtos. Em 2013, o fluxo de caixa operacional sofreu variação principalmente em função da operação de gold stream contratada em fevereiro de 2013 com a Silver Wheaton Corp. (“SLW”) para vender 70% dos fluxos de ouro pagável produzido como subproduto das minas de níquel de Sudbury – Coleman, Copper Cliff, Creighton, Garson, Stobie, Totten e Victor – pelo período de 20 anos e com a Silver Wheaton (Caymans) Ltd. para vender 25% dos fluxos de ouro pagável produzido como subproduto da mina de cobre do Salobo durante a vida da mina. Em 2014, o fluxo de caixa operacional sofreu variação principalmente em função da queda de preço do minério de ferro e pelotas. Dentre as operações mais relevantes ocorridas nos três últimos exercícios sociais, destacam-se: 5 Em dezembro de 2014, a Vale contratou pré-pagamento de exportação junto ao Bank of China, no valor de US$ 300 milhões. O prazo total da operação é de 6 anos e até 31 de dezembro de 2014 não houve nenhum desembolso referente a esta operação. Em maio de 2014, a Vale assinou um novo contrato de financiamento junto ao BNDES no valor de R$ 6,2 bilhões. Este contrato se refere à implantação dos projetos S11D e CLN S11D. O prazo de financiamento é de dez anos e os recursos serão desembolsados em até três anos de acordo com o cronograma dos projetos. Até 31 de dezembro de 2014 foi desembolsado o montante de R$1,9 bilhão no âmbito do referido contrato. EV, enterprise value ou valor da firma, equivale à soma da capitalização de mercado da empresa com a dívida líquida. Em janeiro de 2014, a Vale emitiu debêntures de infraestrutura no valor de US$376,5 milhões (equivalente a R$ 1,0 bilhão). As debêntures de infraestrutura serão atualizadas monetariamente e pagarão juros anuais, precificados a IPCA + 6,46% ao ano (equivalente à NTN-B 2020 - 0,15%), IPCA + 6,57% ao ano (equivalente à NTN-B 2022 0,10%), IPCA + 6,71% ao ano (equivalente à NTN-B 2024 + 0%) e IPCA+6,78% ao ano (equivalente à NTN-B 2030 + 0%), e têm vencimentos em 2021, 2024, 2026 e 2029, dependendo da série a que pertencem. Em janeiro de 2014, a Vale contratou um financiamento no montante de US$ 775 milhões junto à agência canadense EDC. O financiamento foi dividido em duas tranches que possuem 5 e 7 anos de prazo total. O montante foi integralmente desembolsado até 31 de dezembro de 2014. Em dezembro de 2013, a Vale emitiu R$ 650 milhões em notas de crédito à exportação junto a bancos comerciais brasileiros com vencimento em 2023. Em outubro, novembro e dezembro de 2013, a Vale contratou pré-pagamentos de exportação com vencimento de cinco e sete anos, vinculados a vendas futuras, totalizando US$1,4 bilhão (equivalentes a R$ 3,2 bilhões). Em julho de 2013, a Vale assinou um contrato de financiamento junto ao Banco Safra, agente financeiro do BNDES, no valor de R$109,3 milhões. Este contrato se refere à aquisição de equipamentos nacionais e foi integralmente desembolsado até 31 de dezembro de 2014. Em julho de 2013, a Vale contratou uma nova linha de crédito rotativo (revolving credit facility) no valor de US$2,0 bilhões (equivalentes a R$ 4,7 bilhões), com prazo de cinco anos em uma transação de melhores esforços (best effort transaction). Em outubro de 2012, a Vale emitiu uma nota de crédito à exportação no montante de R$ 2,5 bilhões junto a um banco comercial brasileiro que possui 10 anos de prazo. O montante foi desembolsado integralmente até 31 de dezembro de 2012. Em outubro de 2012, a Vale Fertilizantes assinou um novo contrato de financiamento junto ao BNDES no valor de R$ 88,6 milhões. Este contrato se refere à suplementação de recursos ao projeto de expansão das capacidades de produção de ácido fosfórico e sulfúrico na unidade industrial localizada em Uberaba (MG) – “Fase III”, bem como expansão da capacidade de produção de concentrado fosfático em Tapira (MG) e Catalão (GO). Em setembro de 2012, a Vale precificou a oferta de US$1,5 bilhão (equivalente a R$ 3,5 bilhões) em bônus. Os bônus têm cupom de 5,625% ao ano, pagos semestralmente, e foram precificados a 99,198% do valor de face do título. Os bônus têm vencimento em setembro de 2042 e foram emitidos com spread de 300 pontos base sobre os títulos do Tesouro dos EUA, resultando em um rendimento para o investidor de 5,681% ao ano. Em setembro de 2012, o BNDES aprovou um contrato de financiamento de R$ 3,9 bilhões em favor da Vale, destinado à implantação do projeto CLN 150 Mtpa, que visa ampliar para 150 milhões de toneladas anuais a capacidade de transporte e embarque de minério de ferro do Sistema Norte da Vale, que abrange a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e os terminais ferroviário e marítimo de Ponta da Madeira, nos Estados do Pará e Maranhão. Os desembolsos do financiamento serão realizados conforme o cronograma de execução do projeto. Até 31 de dezembro de 2014, a Vale havia desembolsado US$1,3 bilhão (equivalente a R$ 3,3 bilhões) desta linha de crédito. Em agosto de 2012, a Vale International assinou um contrato de pré-pagamento de exportação com um banco comercial no valor de US$150 milhões (equivalentes a R$ 351 milhões), com o vencimento em 5 anos após o desembolso. Até 31 de dezembro de 2013, a Vale International havia desembolsado integralmente a linha. Em julho de 2012, a Vale precificou a oferta de €750 milhões (equivalentes a R$ 2,4 bilhões de bônus de 10,5 anos). A Vale utilizará os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral. As notas com vencimento em 2023, no valor de €750 milhões (equivalentes a R$ 2,4 bilhões), têm cupom de 3,75% ao ano, pagos anualmente, e foram precificadas a 99,608% do valor de face do título. Os bônus têm vencimento em 10 de janeiro de 2023 e foram emitidos com spread de 180 pontos base sobre € mid-swap, ou um spread de 225,7 pontos base sobre o retorno dos títulos German Bund, resultando em rendimento para o investidor de 3,798% ao ano. Em abril de 2012, a Vale precificou a oferta de bônus de sua subsidiária integral Vale Overseas Limited (Vale Overseas) de US$1,250 bilhão (equivalente a R$ 2,9 bilhões), garantidos pela Vale. Os bônus foram consolidados, e formam uma única série, com os bônus da Vale Overseas, emitidos em 11 de janeiro de 2012, de US$1,0 bilhão (equivalente a R$ 2,3 bilhões) com cupom de 4,375% e vencimento em 2022. Os bônus emitidos em abril terão um cupom de 4,375% ao ano, pagos semestralmente, ao preço de 101,345% do valor de face do título. Esses bônus têm vencimento em janeiro de 2022 e foram emitidos com um spread de 200 pontos-base sobre os títulos do Tesouro dos EUA, resultando em um rendimento para o investidor de 4,205% ao ano. Em janeiro de 2012, a Vale precificou a oferta de bônus de sua subsidiária integral Vale Overseas Limited (Vale Overseas) de US$1,0 bilhão (equivalente a R$ 2,3 bilhões). Os bônus têm um cupom de 4,375% ao ano, pagos semestralmente, ao preço de 98,804% do valor de face do título. Esses bônus têm vencimento em janeiro de 2022 e foram emitidos com um spread de 255 pontos base sobre os títulos do Tesouro dos EUA, resultando em um rendimento para o investidor de 4,525% ao ano. e. Fontes de Financiamento para Capital de Giro e para Investimentos em Ativos Não circulantes Potenciais para Cobertura de Deficiências de Liquidez No curso regular dos negócios, a principal necessidade de recursos da Vale se refere aos investimentos de capital, pagamentos de dividendos e serviço da dívida. As fontes de recursos frequentemente utilizadas são: o fluxo de caixa operacional e financiamentos. As principais fontes de financiamento para cobertura de deficiência de liquidez são as linhas oferecidas por bancos locais relacionadas às exportações da Vale (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio - ACCs e Adiantamento sobre Cambiais Entregues - ACEs). A Vale possui disponíveis, ainda, linhas de crédito rotativas que podem ser utilizadas à opção do devedor. Em julho de 2013, a Vale contratou uma nova linha de crédito rotativo no valor de US$2,0 bilhões (equivalente a R$ 4,7 bilhões), com prazo de 5 anos, totalizando, em linhas deste tipo, disponíveis em 31 de dezembro de 2014, o montante de US$ 5,0 bilhões (equivalente a R$ 13,3 bilhões), os quais podem ser utilizados pela Vale, Vale Canada Ltd. (Vale Canadá) e Vale International S.A. (Vale International). Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2014, a Vale não contratou linhas de créditos rotativas. Até 31 de dezembro de 2014, a Vale não sacou qualquer montante do crédito disponível. f. Níveis de endividamento e características de tais dívidas Em 31 de dezembro de 2014, a dívida total era de R$ 76,517 bilhões, com uma parcela de R$ 3,485 bilhões garantida por ativos da Vale, com prazo médio de vencimento das amortizações de 9,1 anos e custo médio de 4,5% ao ano em dólares americanos. ESTRUTURA DA DÍVIDA em R$ bilhões Dívida bruta Parcela garantida por ativos da Vale Prazo médio das amortizações (em anos) Custo médio (em dólares americanos) Em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 61,856 68,977 76,517 5% 5% 5% 10,14 9,89 9,10 4,6% 4,6% 4,5% Desde julho de 2005, a Vale é considerada grau de investimento. Atualmente, a Vale possui as seguintes classificações de risco de crédito: BBB+ (Standard & Poor’s), Baa2 (Moody’s), BBB high (Dominion Bond Ratings) e BBB+ (Fitch). i. Contratos de empréstimo e financiamento relevantes As categorias mais importantes da dívida total da Companhia são apresentadas a seguir. Os valores apresentados excluem os custos acumulados. ii. Empréstimos e financiamentos contratados em dólares americanos (R$ 18,7 bilhões, R$ 15,5 bilhões e R$ 11,7 bilhões em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, respectivamente). Esses empréstimos incluem linhas de financiamento de exportação, financiamento de importação das agências de crédito de exportação e empréstimos de bancos comerciais e organizações multilaterais. Papéis de renda fixa emitidos em dólares americanos (R$ 35,3 bilhões, R$ 32,4 bilhões e R$ 27,8 bilhões em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, respectivamente). A Vale emitiu vários títulos de dívida no mercado de capitais inclusive através da sua subsidiária integral, Vale Overseas, no valor total de US$12,8 bilhões (equivalentes a R$ 30,0 bilhões). A subsidiária Vale Canada emitiu títulos de dívida no valor de US$700 milhões (equivalentes a R$ 1,6 bilhão). Papéis de renda fixa emitidos em euros (R$ 4,8 bilhões, R$ 4,8 bilhões e R$ 4,0 bilhão em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, respectivamente). A Vale emitiu títulos de dívida no mercado de capitais no valor total de €1,5 bilhão (equivalentes a R$ 4,8 bilhões). Outras dívidas (R$ 16,5 bilhões, R$ 15,2 bilhões e R$ 17,5 bilhões em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, respectivamente). A Companhia possui vários empréstimos contraídos no Brasil, principalmente com o BNDES e alguns bancos privados brasileiros, além de empréstimos e financiamentos em outras moedas. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras A Vale, suas controladas e coligadas mantêm relacionamento comercial no curso normal dos seus negócios com algumas das principais instituições financeiras do país, de acordo com práticas usuais do mercado financeiro. iii. Grau de subordinação entre as dívidas Não existe grau de subordinação contratual entre as dívidas financeiras quirografárias da Companhia. As dívidas financeiras que possuem garantia real contam com as preferências e prerrogativas previstas em lei. Adicionalmente, considerando a totalidade do passivo circulante e não circulante da Companhia, o montante de R$ 156,329 bilhões ou 97,8% correspondia à obrigação de natureza quirografária em 31 de dezembro de 2014, em comparação a R$ 136,350 bilhões ou 97,6% em 31 de dezembro de 2013 e R$ 110,964 bilhões ou 97,4% em 31 de dezembro de 2012. Tais valores estão sujeitos à preferência das obrigações da Companhia que constam como garantias reais, tais como hipoteca de ativos, que totalizavam, em 31 de dezembro de 2014, R$ 3,485 bilhões ou 2,2% da soma do passivo circulante e não circulante da Companhia, em comparação ao montante de R$ 3,410 bilhões ou 2,4% em 31 de dezembro de 2013 e R$ 2,963 bilhões ou 2,6% em 31 de dezembro de 2012. iv. Eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação das dívidas da companhia, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário Alguns dos instrumentos financeiros de longo prazo contêm obrigações relacionadas à observância de determinados indicadores financeiros. Os principais indicadores são: (i) dívida sobre Earnings Before Interest Tax, Depreciation and Amortization (EBITDA), e (ii) cobertura de juros. A Vale está em conformidade com os níveis requeridos para os indicadores. Acredita-se que as cláusulas atuais não restringirão de maneira significativa a capacidade de contratar novas dívidas para satisfazer as necessidades de capital. Adicionalmente, nenhuma das cláusulas restringe diretamente a capacidade de distribuir dividendos ou juros sobre capital próprio. Para maiores informações sobre esses indicadores financeiros, vide item 3.7 deste Formulário de Referência. g. Limites de utilização dos financiamentos já contratados As debêntures de infraestrutura de emissão da Companhia e certos contratos de financiamento firmados pela Vale estabelecem restrições quanto à utilização dos recursos. Segue a descrição das restrições das debêntures de infraestrutura e dos contratos de financiamento relevantes: Data 19/05/2014 15/01/2014 Contraparte BNDES N/A Percentual Utilizado 30% Desembolso dos recursos O crédito é disponibilizado de forma parcelada, de acordo com o cronograma dos projetos. R$ 1,0 bilhão 100% A totalidade das debêntures de infraestrutura de emissão da Companhia já foi integralmente subscrita e integralizada. Destinação Financiamento dos projetos S11D e CLN S11D Valor R$ 6,2 bilhões Uso com ou reembolso de gastos, despesas e/ou dívidas relacionados ao projeto Ramal Ferroviário Sudeste do Pará (RFSP). 27/12/2013 BNDES Financiamento Plano Investimentos Tecnored de de da R$ 136,7 milhões 54% O crédito é disponibilizado de forma parcelada de acordo com o cronograma do projeto 15/06/2013 Banco J. Safra Financiamento equipamentos de R$ 109,31 milhões 100% O crédito é disponibilizado de forma parcelada de acordo com o cronograma do projeto 19/10/2012 BNDES Financiamento de projetos da Vale Fertilizantes R$ 88,63 milhões 100% 24/09/2012 BNDES Financiamento projeto CLN150 do R$ 3,88 bilhões 86% O crédito é disponibilizado de forma parcelada de acordo com o cronograma do projeto O crédito é disponibilizado de forma parcelada de acordo com o cronograma do projeto 04/08/2011 Banco Bilbao Financiamento da R$ 82% O crédito foi h. Percentual Utilizado Desembolso dos recursos disponibilizado de forma parcelada de acordo com o cronograma de entrega dos navios, tendo sido cancelado o saldo não utilizado. R$ 3,264 bilhões 86% O crédito é disponibilizado de forma parcelada de acordo com o cronograma de pagamentos previstos no contrato de construção. R$ 7,3 bilhões 67% O crédito é disponibilizado de forma parcelada, de acordo com o cronograma do projeto. Data Contraparte Viscaya, Banco Santander, BNP Paribas, Citibank Europe, Credit Agricole, HSBC, Natixis e Societe Generale Destinação aquisição de navios com os estaleiros coreanos Daewoo e Sungdong Valor 1,404 bilhão 09/09/2010 Exim- Bank of China Limited Financiamento de aquisição de navios com o estaleiro Rongsheng 01/04/2008 BNDES Investimentos Brasil no Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Análise dos Resultados das Operações 2014 x 2013 A tabela a seguir apresenta os valores relativos às demonstrações dos resultados consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2014: Exercício encerrado em 31 de dezembro de (em R$ bilhões) Demonstração do Resultado Receita Operacional Líquida Custo de produtos e serviços Despesas administrativas e de vendas Pesquisa e desenvolvimento Pré-operacionais e paradas de operação Outras despesas operacionais, líquidas Redução no valor recuperável de ativos não circulante Perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes Lucro operacional Resultado de participações societárias Resultado de alienação de participação em joint ventures e coligadas Resultado financeiro líquido Redução ao valor recuperável de investimentos Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Tributos sobre o lucro Prejuízos provenientes das operações descontinuadas AV (%)1 2013 AV (%) 1 101,490 (52,511) (2,804) (1,745) 100,0 (51,7) (2,8) (1,7) 88,275 (59,087) (2,603) (1,738) 100,0 (66,9) (3,0) (2,0) Variação (%) (2013 x 2014) (13,0) 12,5 (7,2) (0,4) (4,035) (4,0) (2,563) (2,9) (36,5) (2,157) (2,1) (2,560) (2,9) 18,7 (5,390) (5,3) (2,713) (3,1) (49,7) (0,508) 32,340 0,999 (0,5) 31,9 1,0 (0,441) 16,570 1,141 (0,5) 18,7 1,3 (13,2) (48,8) 14,2 0,098 (18,442) 0,1 (18,2) (0,068) (14,753) (16,7) n/a (20,0) - n/a (0,071) - n/a 14,995 (15,249) 14,8 2,819 3,3 (81,2) (15,0) (2,600) (3,0) (82,9) - - - n/a (0,004) 2014 Exercício encerrado em 31 de dezembro de (em R$ bilhões) Demonstração do Resultado 2013 Lucro (prejuízo) líquido do exercício (0,258) ¹ Em relação à receita operacional líquida. AV (%)1 (0,2) 2014 0,219 AV (%) 1 0,3 Variação (%) (2013 x 2014) n/a Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 Receitas A receita operacional líquida atingiu R$ 88,275 bilhões em 2014, contra R$ 101,490 bilhões em 2013, representando uma diminuição de 13,0%. A diminuição na receita deveu-se basicamente à queda no preço das commodities, parcialmente compensado pelo aumento do volume vendido de minério de ferro devido ao ramp-up de projetos de minério de ferro. Minério de ferro A receita de vendas de minério de ferro decresceu 26,0%, de R$ 61,271 bilhões em 2013 para R$ 45,341 bilhões em 2014, principalmente devido à queda no preço do minério de ferro. Esta queda foi parcialmente compensada pelo aumento de volumes vendidos, com a entrada em funcionamento de alguns projetos de minério de ferro. Pelotas A receita de vendas de pelotas decresceu 4,4%, passando de R$ 12,972 bilhões em 2013 para R$ 12,397 bilhões em 2014, em função da queda do índice de referência de preço de minério de ferro IODEX parcialmente compensado pelo aumento do prêmio de qualidade atribuído a pelota. Minério de manganês e ferroligas A receita de vendas de manganês e ferroligas decresceu 18,2%, passando de R$ 1,140 bilhão em 2013 para R$ 0,933 bilhão em 2014, em virtude da queda nos volumes e nos preços. Carvão A receita de vendas de carvão decresceu 20,5%, passando de R$ 2,188 bilhões em 2013 para R$ 1,740 bilhão em 2014, devido à queda dos preços e à colocação das operações de Integra e Isaac Plains em suspensão, parcialmente compensados pelo aumento de volume de Moatize. A suspensão das operações de Integra e Isaac Plains ocorreu em razão de inviabilidade econômica nas atuais condições de mercado. Metais Básicos Níquel e outros produtos Houve um aumento de 17,0% na receita desses produtos, passando de R$ 12,566 bilhões em 2013 para R$ 14,703 bilhões em 2014, principalmente devido ao aumento do preço do níquel, em resposta ao ciclo de demanda, e pelo aumento do volume de vendas de níquel, em decorrência do retorno à produção de Onça Puma, após a recuperação de um forno. Cobre A receita de vendas de cobre aumentou 8,0%, passando de R$ 3,180 bilhões em 2013 para R$ 3,434 bilhões em 2014, devido ao aumento do volume de vendas impulsionado pelo ramp-up de Salobo II, operação de cobre no Brasil. Fertilizantes Potássio A receita de vendas de potássio decresceu 16,4%, passando de R$ 434 milhões em 2013 para R$ 363 milhões em 2014, devido à queda do volume de vendas e preços por conta da baixa demanda em razão das fracas condições no mercado global de fertilizantes. Fosfatados A receita de vendas de fosfatados decresceu 4,1%, passando de R$ 4,443 bilhões em 2013 para R$ 4,259 bilhões em 2014, devido à queda de preços por conta das fracas condições no mercado global de fertilizantes. Nitrogenados A receita de vendas de nitrogenados decresceu 17,2%, passando de R$ 990 milhões em 2013 para R$ 820 milhões em 2014, devido em parte à venda da sociedade Araucária em 2013. Outros produtos e serviços A receita de outros produtos e serviços aumentou 26,9%, passando de R$1,850 bilhão em 2013 para R$2,347 bilhões em 2014, em virtude de da queda da venda de aço. Custos das Áreas de Negócios Comentários do Custo por Área de Negócio O custo do produto vendido foi de R$ 50,003 bilhões em 2014, alcançando um aumento de R$ 5,523 bilhões quando comparado aos R$ 44,480 bilhões em 2013 em virtude principalmente da variação cambial e do maior volume vendido. O custo de minerais ferrosos aumentou em R$ 5,082 bilhões (19,7%) e o custo de metais básicos aumentou em 747 milhões (7,5%), ambos aumentos causados principalmente pelo maior volume de vendas. Adicionalmente os custos com carvão e fertilizantes sofreram, um aumento de R$ 29 milhões e uma redução de R$ 293 milhões, respectivamente. Os custos relacionados a cada área de negócio estão detalhados a seguir: CPV POR ÁREA DE NEGÓCIO em R$ milhões Ferrosos Metais básicos Carvão Fertilizantes Outros Custo sem depreciação 2013 25.758 10.088 2.485 4.699 1.450 44.480 2014 30.840 10.835 2.514 4.406 1.408 50.003 Vale ressaltar que todos os valores mencionados acima foram considerados descontando-se a depreciação. Despesas administrativas e de vendas As despesas de vendas e administrativas diminuíram 7,2%, passando de R$ 2,804 bilhões em 2013 para R$ 2,603 bilhões em 2014, principalmente em virtude da continuidade do processo de simplificação da nossa estrutura organizacional. Despesas de pesquisa e desenvolvimento As despesas de pesquisa e desenvolvimento mantiveram-se em estáveis, passando de R$ 1,745 bilhão em 2013 para R$ 1,738 bilhão em 2014. Redução do valor recuperável de ativos não circulante Em 2014, a redução do valor recuperável de ativos totalizou R$ 2,713 bilhões principalmente devido à Vale Fertilizantes e Vale BSGR Limited, no valor de R$5,593 bilhões, e à reversão da redução do valor recuperável de Onça Puma, cujo valor foi registrado em 2012, no montante de R$ 4,295 bilhões. A redução registrada em 2013 no valor de R$ 5,390 bilhões refere-se principalmente à suspensão do Projeto Rio Colorado (“PRC”) no valor de R$4,963 bilhões e às usinas de pelotização, no valor de R$ 427 milhões. Despesas pré-operacionais e paradas de operação Em 2014, as despesas pré-operacionais e paradas de operação foram de R$ 2,563 bilhões, O que representou uma diminuição de R$ 1,472 bilhão em relação a 2013, principalmente devido às menores despesas com os projetos Rio Colorado e Long Harbour. Outras despesas/receitas operacionais Outras despesas operacionais aumentaram 18,7%, passando de R$ 2,157 bilhões em 2013 para R$ 2,560 bilhões em 2014. Caso seja excluído o efeito positivo não-recorrente da transação de venda de 25% dos fluxos de ouro pagável, produzidos como subproduto da mina de cobre do Salobo durante a vida da mina, e de 70% dos fluxos de ouro pagável, produzido como subproduto das minas de níquel de Sudbury – Coleman, Copper Cliff, Creighton, Garson, Stobie, Totten e Victor, realizada no primeiro trimestre de 2013, as despesas diminuiriam 3,4% de 2013 para 2014. Perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes O resultado na venda de ativos diminuiu 13,2%, passando de uma despesa de R$ 508 milhões em 2013 para R$ 441 milhões em 2014. Em 2013, o resultado referiu-se à perda na venda de Tres Valles, enquanto em 2014 referiu-se à cessão de área segundo acordo CoW da Vale Canada Limited. Para mais informações, ver nota explicativa 30 das demonstrações financeiras da Companhia. Resultado de Participações Societárias O resultado de participações societárias aumentou 14,2%, passando de R$ 999 milhões em 2013 para R$ 1,141 bilhão em 2014, principalmente em função da descontinuidade da consolidação da VLI nos resultados da Vale. Resultado Financeiro Líquido Houve queda do resultado financeiro líquido de 20,0%, passando de uma despesa de R$ 18,442 bilhões de em 2013 para uma despesa de R$ 14,753 bilhões em 2014, devido ao impacto do Programa de Recuperação Fiscal – REFIS (“REFIS”), registrado em 2013. Tributos sobre o lucro Em 2014, registrou-se uma despesa de imposto de renda líquido de R$ 2,600 bilhões, comparado a uma despesa de R$ 15,249 bilhões em 2013, basicamente em decorrência de resultados de empresas no exterior tributadas a alíquotas diferentes daquelas da controladora e à indedutibilidade da redução do valor recuperável de certos ativos. Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora O prejuízo líquido passou de R$ 258 milhões em 2013 para lucro líquido de R$ 219 milhões em 2014, em virtude, principalmente, aos fatores explicados anteriormente. Análise das Contas Patrimoniais em R$ bilhões AV (%) 1 2013 2014 AV (%) 1 Variação (%) (2013 x 2014) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Partes relacionadas Estoques Tributos antecipados sobre o lucro Tributos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Outros Ativos não circulantes mantidos para venda 12,465 0,008 0,471 13,360 0,611 9,662 5,563 3,698 0,292 2,151 4,3 0,2 4,6 0,2 3,3 1,9 1,3 0,1 0,7 10,555 0,392 0,441 8,700 1,537 11,956 4,200 4,515 0,256 1,524 3,4 0,1 2,8 0,5 3,9 1,4 1,5 0,1 0,5 (15,3) n,a, (6,4) (34,9) 151,6 23,7 (24,5) 22,1 (12,3) (29,1) 8,822 57,103 3,0 19,6 9,669 53,745 3,1 17,4 9,6 (5,9) 0,253 0,564 3,491 0,899 10,596 0,668 0,329 0,1 0,2 1,2 0,3 3,6 0,2 0,1 0,093 0,609 3,370 1,271 10,560 1,064 0,231 0,2 1,1 0,4 3,4 0,3 0,1 (63,2) 8,0 (3,5) 41,4 (0,3) 59,3 (29,8) 0,447 1,730 18,977 0,2 0,6 6,5 0,180 1,693 19,071 0,1 0,5 6,1 (59,7) (2,1) 0,5 Investimentos Intangíveis Imobilizado 8,397 16,096 191,308 234,778 2,9 5,5 65,5 80,4 10,978 18,114 207,507 255,670 3,6 5,9 67,0 82,6 30,7 12,5 8,5 9,1 Total do ativo ¹ Em relação ao total do ativo. 291,881 100,0 309,415 100,0 6,0 2013 AV (%) 1 2014 AV (%) 1 Variação (%) (2013 x 2014) 8,837 3,247 0,556 4,158 0,479 3,0 1,1 0,2 1,4 0,2 11,566 3,089 3,760 3,768 0,813 3,8 1,0 1,2 1,2 0,3 30,9 (4,9) 576,3 (9,4) 69,7 1,102 0,4 1,213 0,4 10,1 Não circulante Partes relacionadas Empréstimos e financiamentos Depósitos judiciais Tributos sobre o lucro a recuperar Tributos diferidos sobre o lucro Tributos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Depósito por incentivos e reinvestimento Outros Passivo e patrimônio líquido Circulante Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros Salários e encargos sociais Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Tributas sobre o lucro - Programa de Refinanciamento Tributos a recolher Tributos sobre o lucro a recolher Obrigações com benefícios aposentadoria 0,766 0,886 0,3 0,3 1,461 0,937 0,5 0,3 90,7 5,8 0,227 0,1 0,177 - (22,0) 0,225 0,985 21,468 0,1 0,3 7,4 0,361 1,074 28,219 0,1 0,3 9,1 60,4 9,0 31,4 1,050 22,518 0,4 7,8 0,294 28,513 9,2 (72,0) 26,6 3,496 64,819 0,011 1,2 22,2 - 4,276 72,749 0,288 1,4 23,6 0,1 22,3 12,2 n/a 5,148 2,989 1,8 1,0 5,941 3,405 1,9 1,1 15,4 13,9 15,243 7,562 5,2 2,6 15,572 8,874 5,0 2,9 2,2 17,3 5,969 4,159 2,0 1,4 8,588 4,584 2,8 1,4 43,9 10,2 0,646 7,200 117,242 0,2 2,5 40,1 0,645 6,379 131,301 0,2 2,0 42,4 (0,2) (11,4) 12,0 29,475 10,1 47,421 15,3 60,9 45,525 15,6 29,879 9,7 (34,4) (7,838) (2,7) (2,746) (0,9) (65,0) (0,840) (0,3) (0,970) (0,3) 15,5 0,050 (2,815) 15,527 (1,0) 5,3 0,050 (5,000) 24,248 0,0 (1,6) 7,8 0,0 77,6 56,2 69,262 23,8 53,085 17,3 (22,8) 148,346 50,8 146,385 47,3 (1,3) 3,775 152,121 Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido 291,881 ¹ Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido. 1,3 52,1 3,187 149,601 1,1 48,4 (15,6) (1,7) 100,0 309,415 100,0 6,0 de Obrigações para desmobilização de ativos Outros Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda Não circulante Instrumentos Financeiros Derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Obrigações com benefícios de aposentadoria Provisões para processos judiciais Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Tributos diferidos sobre o lucro Obrigações para desmobilização de ativos Debêntures Participativas Participação resgatável de acionistas não controladores Outros Patrimônio líquido Ações preferenciais classe A 7.200.000.000 ações autorizadas. sem valor nominal e 2.027.127.718 emitidas (2013 - 2.108.579.618) Ações ordinárias - 3.600.000.000 ações autorizadas. sem valor nominal e 3.217.188.402 emitidas (2013 - 3.256.724.482) Ações em tesouraria - 59.405.792 ações preferenciais (2013 140.857.692) e 31.535.402 ações ordinárias (2013 – 71.071.482) Resultado de operações com acionistas não controladores Resultado na conversão/emissão de ações Ajustes de avaliação patrimonial Ajustes acumulados de conversão Lucros acumulados e reservas de lucros Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores Posição em 31 de dezembro de 2013 comparada com a posição de 31 de dezembro de 2014 A Vale possui ativos e dívidas referenciados a diferentes moedas, sendo as principais o real, dólar americano e o dólar canadense. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia tinha 55% dos ativos atrelados a reais, 12% a dólares americanos, 19% a dólares canadenses e 14% a outras moedas, enquanto que a dívida era expressa majoritariamente em dólares americanos. Consequentemente, os efeitos da variação cambial impactaram as demonstrações financeiras, especialmente a depreciação de 13% do real frente ao dólar americano entre 31 de dezembro de 2013 e 2014. Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa A diminuição de 15,3%, passando de R$ 12,465 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 10,555 bilhões em 31 de dezembro de 2014, ocorreu em função do impacto positivo da transação não-recorrente da transação de venda de 25% dos fluxos de ouro pagável em 2013 e do impacto negativo da queda dos preços das commodities na geração de caixa operacional em 2014, parcialmente compensados pelo aumento de volume e redução de despesas. Estoques O aumento de 23,7%, passando de R$ 9,662 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 11,956 bilhões em 31 de dezembro de 2014, deveu-se em grande parte ao início do centro de distribuição na Malasia, além da variação do câmbio. Tributos sobre o lucro antecipado Os tributos antecipados sobre o lucro diminuíram 24,5%, passando de R$ 5,563 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 4,200 bilhões em 31 de dezembro de 2014, em virtude de valores compensados de imposto de renda e contribuição social. Ativos não circulantes mantidos para venda e operação descontinuada A venda dos ativos totalizou R$ 9,669 bilhões em 31 de dezembro de 2014, referente principalmente ao desinvestimento em ativos de geração de energia e da participação do capital nos ativos de Nacala, em comparação com R$ 8,822 bilhões em 31 de dezembro de 2013 referentes à alienação dos ativos de geração de energia e carga geral. Ativo Não Circulante Tributos diferidos sobre o lucro O montante registrado em tributos diferidos sobre o lucro diminuiu 0,3%, passando de R$ 10,596 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 10,560 bilhões em 31 de dezembro de 2014, devido ao registro de prejuízo fiscal. Investimentos A conta de investimentos aumentou 30,7%, passando de R$ 8,397 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 10,978 bilhões em 31 de dezembro de 2014, refletindo o aumento do investimento em coligada devido à consolidação da Vale Logística da Argentina S.A. cujo investimento foi parcialmente vendido e o remanescente deixou de ser consolidado. Imobilizado O imobilizado aumentou 8,5%, passando de R$ 191,308 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 207,507 bilhões em 31 de dezembro de 2014, devido às execuções de Capex, principalmente o projeto S11D, incluindo o Corredor Logístico Integrado de Nacala - CLN e a recuperação parcial do ajuste do valor recuperável de ativos relativos a Onça Puma registrado em 2012. Passivo Circulante Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros O aumento nas contas a pagar a fornecedores e empreiteiros, de 30,9%, passando de R$ 8,837 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 11,566 bilhões em 31 de dezembro de 2014, deveu-se basicamente ao alongamento do prazo médio de pagamentos. Instrumentos financeiros derivativos O aumento nos instrumentos financeiros derivativos foi de 576,3%, passando de R$ 0,556 bilhão em 31 de dezembro de 2013 para R$ 3,760 bilhões em 31 de dezembro de 2014, basicamente devido à apreciação do dólar americano frente ao real, obtendo uma perda na marcação a mercado dos instrumentos de swap, cujo objetivo é reduzir a volatilidade do fluxo de caixa. Empréstimos e financiamentos A redução na parcela do circulante de empréstimos de longo prazo, de 9,4%, passando de R$ 4,158 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 3,768 bilhões em 31 de dezembro de 2014, deveu-se aos vencimentos dos empréstimos de longo prazo, contratados em reais. Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda e operação descontinuada Os passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda diminuíram 72,0%, passando de R$ 1,050 bilhão em 31 de dezembro de 2013 para R$ 0,294 bilhão em 31 de dezembro de 2014, devido à conclusão da venda da carga geral e da negociação do corredor Nacala com a Mitsui. Passivo Não circulante Instrumentos financeiros derivativos O aumento nos instrumentos financeiros derivativos foi de 22,3%, passando de R$ 3,496 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 4,276 bilhões em 31 de dezembro de 2014, basicamente devido à apreciação do dólar americano frente ao real, obtendo uma perda na marcação a mercado dos instrumentos de swap, cujo objetivo é reduzir a volatilidade do fluxo de caixa. Empréstimos e financiamentos O aumento nos empréstimos e financiamentos foi de 12,2%, passando de R$ 64,819 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 72,749 bilhões em 31 de dezembro de 2014, refletindo a variação cambial, uma vez que parte considerável dos empréstimos foi contraída em moeda estrangeira. Provisões para processos judiciais O aumento nas provisões para processos judiciais foi de 13,9%, passando de R$ 2,989 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 3,405 bilhões em 31 de dezembro de 2014, refletindo a mudança de prognóstico de parte dos processos dos quais a Vale é parte. Obrigações para desmobilização de ativos O aumento de 43,9% da provisão com obrigações para desmobilização de ativos, passando de R$ 5,969 bilhões em 31 de dezembro 2013 para R$ 8,588 bilhões em 31 de dezembro de 2014, deveu-se à redução da taxa de desconto da provisão e revisão anual das estimativas realizadas. Debêntures Participativas O aumento das debêntures participativas foi de 10,2%, passando de R$ 4,159 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 4,584 bilhões em 31 de dezembro de 2014, devido à marcação a mercado. Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores O patrimônio líquido dos acionistas controladores diminuiu em 1,3%, passando de R$ 148,346 bilhões em 31 de dezembro de 2013 para R$ 146,385 bilhões em 31 de dezembro de 2014, decorrente da realização de reservas e da remuneração aos acionistas. Análise dos Resultados das Operações 2013 x 2012 A tabela a seguir apresenta os valores relativos às demonstrações dos resultados consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2013: Exercício encerrado em 31 de dezembro de (em R$ bilhões) Demonstração do Resultado Receita Operacional Líquida Custo de produtos e serviços Despesas administrativas e de vendas Pesquisa e desenvolvimento Pré-operacionais e paradas de operação Outras despesas operacionais, líquidas Redução no valor recuperável de ativos não circulante Ganho (Perda) na mensuração ou venda de ativos não circulantes Lucro operacional Resultado de participações societárias Resultado de alienação de participação em joint ventures e coligadas Resultado financeiro líquido Redução ao valor recuperável de investimentos Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 91,269 (49,832) 100,0 (54,6) 101,490 (52.511) 100,0 (51,7) Variação (%) (2012 x 2013) 11,2 5,4 (4,249) (2,886) (4,7) (3,2) (2,804) (1,745) (2,8) (1,7) (34,0) (39,5) (3,145) (3,4) (4,035) (4,0) 28,3 (3,981) 4,4 (2,157) (2,1) (45,8) (8,211) (9,0) (5,390) (5,3) 34,4 (1,036) 17,929 (1,1) 19,6 (0,508) 32,340 (0,5) 31,9 (51,0) 80,4 1,4 0,999 1,0 (19,5) (8,239) n/a (9,0) 0,098 (18,442) 0,1 (18,2) n/a 123,8 (4,002) (4,4) - n/a n/a 7,6 14,995 (15,249) 14,8 116,4 (15,0) (487,6) 2012 1,241 6,929 Tributos sobre o lucro 2,595 Prejuízos provenientes das operações descontinuadas (0,133) Lucro (prejuízo) líquido do 9,391 exercício ¹ Em relação à receita operacional líquida. AV (%) 1 1 2013 AV (%) 2,8 (0,1) (0,004) - (97,0) 10,3 (0,258) (0,2) (102,7) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Receitas A receita operacional líquida atingiu R$ 101,940 bilhões em 2013, contra R$ 91,269 bilhões em 2012, representando um acréscimo de 11,2%. O aumento na receita deveu-se basicamente ao aumento de volume e preço, de minério de ferro e volume de carvão metalúrgico, além de metais básicos. Minério de ferro A receita de vendas de minério de ferro aumentou 15,7%, de R$ 52,959 bilhões em 2012 para R$ 61,271 bilhões em 2013, principalmente devido à recuperação do preço e volume vendido. Pelotas A receita de vendas de pelotas aumentou 1,5%, passando de R$ 12,778 bilhões em 2012 para R$ 12,972 bilhões em 2013, devido a melhores preços das pelotas. As preocupações com poluição na China estão levando a indústria siderúrgica a aumentar a utilização de capacidade instalada, descontinuar algumas usinas ineficientes e reduzir a capacidade de sinterização e de pelotização. Estas medidas aumentaram a demanda por minério de ferro de maior qualidade, granulados e pelotas a partir do segundo semestre de 2013. Como resultado, os prêmios de granulados e pelotas tiveram uma alta no final de 2013 e provavelmente permanecerão elevados em 2014. Minério de manganês e ferroligas A receita de vendas de manganês e ferroligas aumentou 8,1%, passando de R$ 1,055 bilhão em 2012 para R$ 1,140 bilhão em 2013. A receita de vendas de manganês aumentou devido aos maiores volumes e preços realizados. A receita de vendas de ferroligas foi levemente menor devido à diminuição de volumes após a venda de operações na Europa (Dunkerque e Mo I Rana) concluídas no final de 2012 e dos menores preços. Carvão A receita de vendas de carvão aumentou 3,7%, passando de R$ 2,109 bilhões em 2012 para R$ 2,188 bilhões em 2013, devido ao aumento do volume de vendas, impulsionado pelo ramp-up de Moatize, mina de carvão em Moçambique, e pela melhoria significativa do desempenho de Carborough Downs, operação de carvão na Austrália. Metais Básicos Níquel e outros produtos Houve um aumento de 7,8% na receita desses produtos, passando de R$ 11,656 bilhões em 2012 para R$ 12,566 bilhões em 2013, principalmente devido ao aumento do volume de vendas de níquel. Cobre A receita de vendas de cobre aumentou 39,7%, passando de R$ 2,277 bilhões em 2012 para R$ 3,180 bilhões em 2013, devido ao aumento do volume de vendas impulsionado pelo ramp-up de Salobo, operação de cobre no Brasil. Fertilizantes Potássio A receita de vendas de potássio decresceu 23,7%, passando de R$ 569 milhões em 2012 para R$ 434 milhões em 2013, devido à queda do volume de vendas e preços por conta da baixa demanda em razão das fracas condições no mercado global de fertilizantes. Fosfatados A receita de vendas de fosfatados decresceu 9,8%, passando de R$ 4,926 bilhões em 2012 para R$ 4,443 bilhões em 2013, devido à queda de volume de vendas e preços por conta das fracas condições no mercado global de fertilizantes. Nitrogenados A receita de vendas de nitrogenados decresceu 27,5%, passando de R$ 1,366 bilhão em 2012 para R$ 990 milhões em 2013, devido em parte à venda da sociedade Araucária no segundo trimestre de 2013. Outros produtos e serviços A receita de outros produtos e serviços aumentou 92,9%, passando de R$959 milhões em 2012 para R$1,850 bilhão em 2013. Custos das Áreas de Negócios Comentários do Custo por Área de Negócio O custo do produto vendido foi de R$ 44,480 bilhões em 2013, alcançando um aumento de R$1,793 bilhões quando comparado aos R$ 42,687 bilhões em 2012, principalmente em virtude da variação cambial e do maior volume de vendas. O custo de minerais ferrosos diminuiu em R$ 59 milhões (0,2%), principalmente devido à variação cambial, enquanto o custo de metais básicos aumentou em R$ 923 milhões. Adicionalmente os custos com carvão e fertilizantes sofreram um aumento de R$ 452 milhões e uma redução de R$ 252 milhões, respectivamente. Os custos relacionados a cada área de negócio estão detalhados a seguir: CPV POR ÁREA DE NEGÓCIO em R$ milhões(*) Ferrosos Metais básicos Carvão Fertilizantes Outros Custo sem depreciação 2012 25.817 9.165 2.033 4.951 721 42.687 2013 25.758 10.088 2.485 4.699 1.450 44.480 Vale ressaltar que todos os valores mencionados acima foram considerados descontando-se a depreciação. Despesas administrativas e de vendas As despesas de vendas e administrativas diminuíram 34,0%, passando de R$ 4,249 bilhões em 2012 para R$ 2,804 bilhões em 2013, principalmente em razão da simplificação da nossa estrutura organizacional. Despesas de pesquisa e desenvolvimento As despesas de pesquisa e desenvolvimento diminuíram 39,5%, passando de R$ 2,886 bilhões em 2012 para R$ 1,745 bilhão em 2013, principalmente em função da diminuição do nosso portfólio de projetos e o fechamento de escritórios de exploração ao redor do mundo. Redução do valor recuperável de ativos não circulante Em 2013, a redução do valor recuperável de ativos totalizou R$ 5,390 bilhões principalmente devido à suspensão do Projeto Rio Colorado (“PRC”) no valor de R$4,963 bilhões e às usinas de pelotização, no valor de R$ 427 milhões. A redução registrada em 2012 no valor de R$ 8,211 bilhões refere-se principalmente a estimativa para perda em Onça Puma no valor de R$ 5,769 bilhões e em plantas de carvão na Austrália no valor de R$ 2,139 bilhões. Despesas pré-operacionais e paradas de operação Em 2013, as despesas pré-operacionais e paradas de operação foram de R$ 4,035 bilhões um aumento de R$ 890 milhões em relação a 2012, principalmente devido às maiores despesas com os projetos Rio Colorado e Long Harbour. Outras despesas/receitas operacionais Outras despesas operacionais diminuíram 45,8%, passando de R$ 3,981 bilhões em 2012 para R$ 2,157 bilhões em 2013, principalmente em razão de menores contingências e provisões feitas durante o ano, como por exemplo, o impacto não recorrente das despesas de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) de R$ 1,100 bilhão. Resultado na realização de venda de ativos não circulantes mantidos para venda O resultado na venda de ativos diminuiu 51,0%, passando de uma despesa de R$ 1,036 bilhão em 2012 para R$ 508 milhões em 2013, devido à perda na venda de Tres Valles, enquanto em 2012, o resultado referiu-se à perda na venda da sociedade Araucária. Resultado de Participações Societárias O resultado de participações societárias diminuiu 19,5%, passando de R$ 1,241 bilhão em 2012 para R$ 999 milhões em 2013, principalmente em função da queda de performance da Samarco. Resultado Financeiro Líquido Houve queda do resultado financeiro líquido de 123,8%, passando de uma despesa de R$ 8,239 bilhões de em 2012 para uma despesa de R$ 18,442 bilhões em 2013, devido aos juros e multa relativos ao Programa de Recuperação Fiscal – REFIS (“REFIS”). Redução do valor recuperável de investimentos Em 2013, não foi registrado valor recuperável de investimentos. A redução registrada em 2012 no valor de R$ 4,002 bilhões impactou nosso investimento na Norsk Hydro (R$ 2,026 bilhões), na Thyssenkrupp CSA (R$ 1,804 bilhão) e na Vale Soluções em Energia (R$ 172 milhões). Tributos sobre o lucro Em 2013, registrou-se uma despesa de imposto de renda líquido de R$ 15,249 bilhões, comparado a uma receita de R$ 2,595 bilhões em 2012, basicamente em decorrência da adesão ao REFIS para o pagamento dos valores relativos aos tributos incidentes sobre o lucro das subsidiárias e afiliadas estrangeiras da Vale de 2003 a 2012. Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora A redução do lucro líquido, que passou de R$ 9,391 bilhões em 2012 para prejuízo líquido de R$ 258 milhões em 2013, deveu-se, principalmente, aos fatores explicados anteriormente. Análise das Contas Patrimoniais em R$ bilhões AV (%) 1 2012 2013 AV (%) 1 Variação (%) (2012 x 2013) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Investimentos a curto prazo Derivativos a valor justo Contas a receber Partes relacionadas Estoques Tributos sobre o lucro antecipado Tributos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Outros Ativos não circulantes mantidos para venda 11,918 0, 506 0, 575 13,885 0,786 10,320 1,472 3,148 0,523 1,973 4,5 0,2 0,2 5,2 0,3 3,9 0,6 1,2 0,2 0,7 12,465 0,008 0,471 13,360 0,611 9,662 5,563 3,698 0,292 2,151 4,3 0 0,2 4,6 0,2 3,3 1,9 1,3 0,1 0,7 4,4 (98,4) (18,1) (3,8) (22,3) (6,4) 277,9 17,5 (44,2) 9,0 0,935 45,041 0,3 17,3 8,822 57,103 3,0 19,6 843,5 24,0 0,833 0,502 3,095 0,899 8,282 0,443 0,093 0,3 0,2 1,2 0,3 3,1 0,2 0,0 0,253 0,564 3,491 0,899 10,596 0,668 0,329 0,447 0,1 0,2 1,2 0,3 3,6 0,2 0,1 0,2 (69,6) 12,4 12,8 27,9 50,8 253,8 36,7 0,327 1,000 15,474 0,1 0,4 5,8 1,730 18,977 0,6 6,5 73,0 22,6 Investimentos Intangíveis Imobilizado 13,044 18,822 173,455 220,795 4,9 7,0 65,0 82,7 8,397 16,096 191,308 234,778 2,9 5,5 65,5 80,4 (35,6) (14,5) 10,3 6,3 Total do ativo 266,836 100,0 291,881 100,0 9,4 2012 AV (%) 1 2013 AV (%) 1 9,255 3,025 0,710 7,093 0,423 - 3,5 1,1 0,3 2,7 0,2 n/a 8,837 3,247 0,556 4,158 0,479 1,102 3,0 1,1 0,2 1,4 0,2 0,4 (4,5) 7,3 (21,7) (41,4) 13,2 n/a 0,664 1,310 0,2 0,5 0,766 0,886 0,227 0,3 0,3 0,1 15,4 (32,4) (46,0) 0,420 0,133 0,143 0,2 n/a - 0,225 n/a 0,1 n/a 57,3 Não circulante Partes relacionadas Empréstimos e financiamentos Depósitos judiciais Tributos sobre o lucro a recuperar Tributos diferidos sobre o lucro Tributos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Depósito por incentivos e reinvestimento Outros ¹ Em relação ao total do ativo. Passivo e patrimônio líquido Variação (%) (2012 x 2013) Circulante Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros Salários e encargos sociais Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Tributas sobre o lucro - Programa de Refinanciamento Tributos a recolher Tributos sobre o lucro a recolher Obrigações com benefícios de aposentadoria Subconcessão a pagar Obrigações para desmobilização de ativos Outros 2,168 25,344 0,8 9,5 0,985 21,468 0,3 7,4 (55,3) (15,3) 0,345 25,689 0,1 9,6 1,050 22,518 0,4 7,8 184,6 (12,4) 1,601 54,763 0,146 6,762 0,6 20,5 2,5 3,496 64,819 0,011 5,148 1,2 22,2 1,8 118,4 18,4 (92,5) (22,3) 4,218 - 1,6 n/a 2,989 15,243 1,0 5,2 (29,1) n/a 7,001 5,472 2,6 2,1 7,562 5,969 2,6 2,0 229,7 9,1 3,379 0,995 1,3 0,4 4,159 0,646 1,4 0,2 23,1 (35,1) 3,901 88,238 1,5 33,0 7,200 117,242 2,5 40,1 84,9 33,9 29,475 11,0 29,475 10,1 - 45,525 17,1 45,525 15,6 - (7,838) (2,9) (7,838) (2,7) - (0,840) (0,3) (0,840) (0,3) - 50 - 50 - - (4,176) 9,002 78,466 (1,6) 3,4 29,5 (2,815) 15,527 69,262 (1,0) 5,3 23,8 (67,4) 72,5 (11,7) 149,664 56,2 148,346 50,8 (1,0) 3,245 1,2 3,775 1,3 (1,5) 152,909 Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio 266,836 líquido ¹ Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido. 57,4 152,121 52,1 (1,0) 100,0 291,881 100,0 9,4 Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda Não circulante Instrumentos Financeiros Derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Obrigações com benefícios de aposentadoria Provisões para processos judiciais Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Tributos diferidos sobre o lucro Obrigações para desmobilização de ativos Debêntures Participativas Participação resgatável de acionistas não controladores Outros Patrimônio líquido Ações preferenciais classe A 7.200.000.000 ações autorizadas, sem valor nominal e 2.108.579.618 emitidas (2012 - 2.108.579.618) Ações ordinárias - 3.600.000.000 ações autorizadas, sem valor nominal e 3.256.724.482 emitidas (2012 - 3.256.724.482) Ações em tesouraria - 140.857.692 ações preferenciais (2012 140.857.692) e 71.071.482 ações ordinárias (2012 – 71.071.482) Resultado de operações com acionistas não controladores Resultado na conversão/emissão de ações Ajustes de avaliação patrimonial Ajustes acumulados de conversão Lucros acumulados e reservas de lucros Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores Posição em 31 de dezembro de 2012 comparada com a posição de 31 de dezembro de 2013 A Vale possui ativos e dívidas referenciados a diferentes moedas, sendo as principais o real, dólar americano e o dólar canadense. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia tinha 54% dos ativos atrelados a reais, 9% a dólares americanos, 18% a dólares canadenses e 19% a outras moedas, enquanto que a dívida era expressa majoritariamente em dólares americanos. Consequentemente, os efeitos da variação cambial impactaram as demonstrações financeiras, especialmente a depreciação de 14,6% do real frente ao dólar americano entre 31 de dezembro de 2012 e 2013. Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa O aumento de 4,6%, passando de R$ 11,918 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 12,465 bilhões em 31 de dezembro de 2013, ocorreu em função de operação gold stream com ouro e recursos oriundos de alienação de bens, parcialmente compensado com o pagamento de REFIS. Investimentos a curto prazo A diminuição de 98,4%, passando de R$ 506 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 80 milhões em 31 de dezembro de 2013, deveu-se ao vencimento dos títulos. Estoques A diminuição de 6,4%, passando de R$ 10,320 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 9,662 bilhões em 31 de dezembro de 2013, deveu-se ao ciclo operacional. Tributos sobre o lucro antecipado Os tributos sobre o lucro antecipado aumentaram 277,9%, passando de R$ 1,472 bilhão em 31 de dezembro de 2012 para R$ 5,563 bilhões em 31 de dezembro de 2013, e refere-se a valores a recuperar em virtude de prejuízos incorridos em empresas no exterior. Ativos não circulantes mantidos para venda e operações descontinuadas A venda dos ativos totalizou R$ 8,822 bilhões em 31 de dezembro de 2013, referente à alienação dos ativos de geração de energia e carga geral, em comparação com R$ 935 milhões em 31 de dezembro de 2012 referente à alienação da sociedade Araucária. Ativo Não Circulante Tributos diferidos sobre o lucro O montante registrado em tributos diferidos sobre o lucro aumentou 27,9%, passando de R$ 8,282 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 10,596 bilhões em 31 de dezembro de 2013, devido ao registro de diferenças temporárias relativas à provisão de debêntures participativas, derivativos e equalização dos juros sobre capital próprio. Investimentos A conta de investimentos diminuiu 35,6%, passando de R$ 13,044 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 8,397 bilhões em 31 de dezembro de 2013, refletindo o final do lock-up period para negociação das ações da Norsk Hydro. A partir dessa data, as ações da Norsk Hydro podem ser transacionadas no mercado e por essa razão descontinuamos o cálculo da equivalência patrimonial para essa participação, sendo esta tratada como um ativo financeiro disponível para a venda. Imobilizado O imobilizado aumentou 10,3%, passando de R$ 173,455 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 191,308 bilhões em 31 de dezembro de 2013, devido às execuções de Capex, principalmente o projeto S11D. Passivo Circulante Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros A redução nas contas a pagar a fornecedores e empreiteiros, de 4,5%, passando de R$ 9,255 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 8,837 bilhões em 31 de dezembro de 2013, deveuse basicamente aos pagamentos do período. Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo A redução na parcela do circulante de empréstimos de longo prazo, de 41,4%, passando de R$ 7,093 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 4,158 bilhões em 31 de dezembro de 2013, deveu-se aos vencimentos dos empréstimos de longo prazo. Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda e operações descontinuadas Os passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda aumentaram 184,6%, passando de R$ 345 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 1,050 bilhão em 31 de dezembro de 2013, devido venda os ativos de energia e carga geral em 2013. Passivo Não circulante Instrumentos financeiros derivativos O aumento nos instrumentos financeiros derivativos foi de 118,4%, passando de R$ 1,601 bilhão em 31 de dezembro de 2012 para R$ 3,496 bilhões em 31 de dezembro de 2013, basicamente devido à apreciação do Dólar Americano frente ao Real, obtendo uma perda na marcação a mercado dos instrumentos de swap, cujo objetivo é reduzir a volatilidade do fluxo de caixa. Empréstimos e financiamentos O aumento nos empréstimos e financiamentos foi de 18,4%, passando de R$ 54,763 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 64,819 bilhões em 31 de dezembro de 2013, refletindo a variação cambial, uma vez que parte considerável dos empréstimos foi contraída em moeda estrangeira. Provisões para processos judiciais A redução nas provisões para processos judiciais foi de 29,1%, passando de R$ 4,218 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 2,989 bilhões em 31 de dezembro de 2013, refletindo os acordos de REFIS. Obrigações para desmobilização de ativos O aumento de 9,1% da provisão com obrigações para desmobilização de ativos, passando de R$ 5,472 bilhões em 31 de dezembro 2012 para R$ 5,969 bilhões em 31 de dezembro de 2013, deveu-se à revisão anual das estimativas realizadas. Debêntures Participativas O aumento das debêntures participativas foi de 23,1%, passando de R$ 3,379 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 4,159 bilhões em 31 de dezembro de 2013, devido à marcação a mercado. Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores O patrimônio líquido dos acionistas controladores diminuiu em 1,0%, passando de R$ 149,664 bilhões em 31 de dezembro de 2012 para R$ 148,346 bilhões em 31 de dezembro de 2013, decorrente do resultado do período e dos ajustes acumulados de conversão. Análise dos Fluxos de Caixa de 2014 x 2013 A tabela a seguir apresenta os valores relativos às demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2014: (em R$ milhões) Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro (prejuízo) líquido do exercício Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais Recursos líquidos utilizado nas atividades de investimentos 2014 % 2013 219 n/a (258) 27.573 27.792 (22.360) (15,1) (16,4) (3,4) 32.491 32.233 (23.150) (8.634) (3.202) 12.465 1.292 10.555 (8,1) n/a 4,6 50,2 (15,3) Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixas no início do exercício Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (9.396) (313) 11.918 860 12.465 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais Os recursos provenientes das atividades operacionais atingiram R$ 27,792 bilhões em 2014, contra R$ 32,233 bilhões em 2013, o que representou um decréscimo de 16,4%, devido basicamente à queda do preço do minério de ferro. Recursos líquidos provenientes (utilizados) das atividades de investimentos Os recursos líquidos utilizados nas atividades de investimentos atingiram R$ 22,360 bilhões em 2014, contra R$ 23,150 bilhões em 2013, o que representou um decréscimo de 3,4%, em virtude da redução de alienação de investimentos. Recursos líquidos provenientes (utilizados) das atividades de financiamentos Os recursos líquidos provenientes (utilizados) nas atividades de financiamentos atingiram R$ 8,634 bilhões em 2014, contra R$ 9,396 bilhões em 2013, o que representou um decréscimo de 8,1%, devido ao nível de captações ocorridas em 2014. Análise dos Fluxos de Caixa de 2013 x 2012 A tabela a seguir apresenta os valores relativos às demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2013: (em R$ milhões) Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro (prejuízo) líquido do exercício Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais Recursos líquidos utilizado nas atividades de investimentos 2013 % 2012 (258) (97,3) 9.391 32.491 32.233 (23.150) 37,9 (2,6) (23,1) 23.690 33.081 (30.093) Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixas no início do exercício Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (9.396) (313) 11.918 860 12.465 (519,5) (106,0) 80,8 786,6 4,6 2.240 5.228 6.593 97 11.918 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais Os recursos provenientes das atividades operacionais atingiram R$ 32,233 bilhões em 2013, contra R$ 33,081 bilhões em 2012, o que representou um decréscimo de 2,6%, devido basicamente à operação de REFIS. Recursos líquidos provenientes (utilizados) das atividades de investimentos Os recursos líquidos utilizados nas atividades de investimentos atingiram R$ 23,150 bilhões em 2013, contra R$ 30,093 bilhões em 2012, o que representou um decréscimo de 23,1%, devido à redução de aquisição de ativos imobilizados. Recursos líquidos provenientes (utilizados) das atividades de financiamentos Os recursos líquidos provenientes/ (utilizados) nas atividades de financiamentos atingiram R$ 9,396 bilhões em 2013, contra R$ 2,240 bilhões em 2012, o que representou um decréscimo de 519,5%, devido ao nível de captações ocorridas em 2012. 10.2 - Resultado Operacional e Financeiro a) Resultados das Operações da Vale, em especial: i. descrição de componentes importantes da receita A receita operacional líquida totalizou R$ 88,275 bilhões em 2014, apresentando uma diminuição de 13,0% em relação aos R$ 101,490 bilhões em 2013 e queda de 11,2% em relação aos R$ 91,269 bilhões em 2012. Individualmente, o produto mais importante em termos de geração de receita em 2014, 2013 e 2012 foi o minério de ferro. R$ milhões 2012 Exercício social encerrado em 31 de dezembro de % 2013 % 2014 % Minerais ferrosos 67.260 73,7 75.668 74,6 60.395 68,4 Minério de ferro 52.491 57,5 60.653 59,8 45.341 51,4 35 - - - - - 12.743 14,0 12.972 12,8 12.397 14,0 1.055 936 2.109 1,2 1,0 2,3 1.140 1,1 933 1,1 903 0,9 1.724 2,0 2.188 2,1 1.740 2,0 504 1.605 0,5 1,8 127 2.061 0,1 2,0 189 1.551 0,2 1,8 Serviços de operação de usinas de pelotização Pelotas Manganês e Ferroligas Outros Carvão Carvão Térmico Carvão Metalúrgico Metais básicos Níquel e outros produtos 13.933 15,3 15.746 15,5 18.137 20,6 14.703 16,7 3.180 12,4 3,1 3.434 3,9 7,7 6.038 6,0 5.656 6,4 0,6 434 0,4 363 0,4 4.926 5,4 4.443 4,4 4.259 4,8 1.366 1,5 990 820 0,9 147 0,1 171 1,0 0,2 214 0,3 959 91.269 1,0 100,0 1.850 101.490 1,8 2.347 2,6 100,0 88.275 100,00 11.656 2.277 12,8 2,5 12.566 7.008 569 Fosfatados Nitrogenados Cobre acabado Fertilizantes Potássio Outros Outros Receita Líquida Em 2014, as vendas para a Ásia representaram 52,2% da receita total, abaixo dos 57,1% de 2013 e os 56,3% de 2012. A parcela das vendas para as Américas foi de 25%, acima dos 19,8% de 2013 e os 21,5% de 2012. A receita para a Europa representou 17,8% nesse período, 18,6% em 2013 e 17,6% em 2012, enquanto que o restante contribuiu com 5% das receitas em 2014. Considerando as vendas por país, a China foi responsável por 33,7% das nossas receitas em 2014, seguida pelo Brasil com 16,4%, Japão com 9,1%, Alemanha com 6,1%, Coréia do Sul com 4,5% e Estados Unidos com 3,6%. Em 2013, a China foi responsável por 40,7% das nossas receitas, seguida pelo Brasil com 13,1%, Japão com 8,7%, Alemanha com 7,0%, Coréia do Sul com 3,9% e Estados Unidos com 2,8%. Já em 2012, a China foi responsável por 38,2% das nossas receitas, seguida pelo Brasil com 14,8%, Japão com 10,5%, Alemanha com 6,3%, Coréia do Sul com 4,5% e Estados Unidos com 2,8%. R$ milhões América do Norte Exercício social encerrado em 31 de dezembro de % 2013 % 2014 % 4.626 5,1 5.129 5,1 6.496 2.593 2,8 2.823 2,8 1.974 2,2 2.242 2,2 3.210 3.276 59 15.004 0,1 16,4 64 14.960 0,1 14,7 10 - 15.561 17,6 13.500 1.504 51.352 14,8 1,6 56,3 13.295 1.665 57.929 13,1 1,6 57,1 13.945 15,8 1.616 46.076 1,8 52,2 34.838 38,2 41.277 40,7 9.612 10,5 8.853 8,7 29.759 8.532 33,7 9,7 Coréia do Sul 4.103 4,5 3.897 3,9 3.639 4,1 Taiwan 1.755 1.044 1,9 1,2 2.103 1.799 2,1 1,8 1.697 1,9 2.449 2,8 17,8 EUA Canadá Outros América do Sul Brasil Outros Ásia China Japão Outros Europa 7,4 3,7 3,7 16.094 17,6 18.816 18,6 15.732 Alemanha França 5.719 6,3 7.104 7,0 1.300 1,4 2.105 2,1 4.936 1.329 5,6 1,5 Reino Unido 1.858 2.544 2,0 2,8 2.156 2.263 2,1 2,2 1.665 1,9 345 0,4 8,4 5,0 100,0 Itália Outros Demais países Receita Líquida ii. 2012 4.673 5,1 5.188 5,2 7.457 4.193 4,6 4.566 4,5 93.511 100,0 101.490 100,0 4.410 88.275 Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Demanda e preços A tabela a seguir indica os preços médios dos principais produtos, em cada um dos períodos indicados. 2012 Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 2014 R$ por tonelada métrica, exceto quando indicado 6 Minério de ferro 207,29 231,30 178,89 Pelotas 289,93 317,96 292,39 Manganês 264,51 340,74 283,23 2.577,05 2.286,62 3.422,18 Carvão térmico 155,19 174,93 159,30 Carvão metalúrgico 333,61 280,29 245,76 Níquel 34.660,94 32.038,31 38.679,67 Cobre Ferroligas Carvão 14.849,08 14.847,03 14.164,84 Platina (R$/oz) 3.110,15 3.175,47 2.971,35 Cobalto (R$/lb) 23,98 23,66 45,73 1.037,87 1.864,07 837,78 MAP 1.264,06 1.223,37 1.277,29 TSP 1.029,63 1.007,12 1.010,13 SSP 525,07 573,51 500,64 DCP 1.228,44 1.162,35 1.392,84 1.167.15 1.113,87 1.423,21 Potássio Fosfatados Nitrogênio A tabela a seguir indica os volumes vendidos dos principais produtos em cada um dos períodos indicados. 2012 Fino de Minério de ferro Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 2014 (em milhares de toneladas métricas) 251.032 251.029 45.382 40.992 255.877 43.684 Manganês 1.745 2.116 1.879 Ferroligas 267 183 151 Pelotas Carvão Carvão térmico 3.134 726 1.152 Carvão metalúrgico 4.864 7.353 6.330 232 261 272 285 581 353 353 531 475 MAP 1.221 1.133 1.040 TSP 713 681 749 SSP 2.446 1.969 2.091 DCP 474 461 493 Níquel Cobre Potássio Fosfatados 6 Valores convertidos pela taxa média de câmbio em cada período: R$ R$ 1,9546 em 2012, R$ 2,1605 em 2013 e R$ 2,354716 em 2014. 2012 Nitrogênio Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 2014 (em milhares de toneladas métricas) 1.342 890 680 Minério de ferro e pelotas A demanda por produtos de minério de ferro e pelotas é derivada da demanda global de aço carbono, que por sua vez, é fortemente influenciada pela produção industrial global. A precificação de minério de ferro e pelotas é feita de acordo com vários níveis de qualidade e características físicas. Diversos fatores influenciam os preços dos diferentes tipos de minério de ferro, como o teor de ferro de depósitos, o tamanho das partículas, a umidade, o tipo e a concentração de substâncias contaminantes (como fósforo, alumina e manganês) no minério. Em geral, a classificação dos minérios de ferro entre fino, granulado e pellet feed determinam as diferenças de preço. A demanda da China tem sido um dos principais fatores da demanda mundial e dos preços. As importações chinesas de minério de ferro alcançaram 933 de toneladas métricas em 2014, 15% acima do nível de 810 milhões de toneladas métricas em 2013 e 25% acima do nível de 745,5 milhões de toneladas métricas em 2012, devido, principalmente, à saída de produtores locais com custos não competitivos, dado que a produção de aço neste país cresceu apenas 2%. Os preços de nosso minério de ferro são baseados em uma variedade de opções de preços, que geralmente são baseados nos índices spot para determinação dos preços cobrados de clientes. Os preços finais podem ser baseados em índices spot de meses anteriores à data de embarque, ou do trimestre corrente do embarque, ou de acordo com o índice spot da entrega da carga no cliente. Os preços de minério de ferro fino comandam prêmios em função do teor de ferro contido. Os preços do minério de ferro granulado e de pelotas contêm prêmios em relação aos preços do minério de ferro fino e que são determinados com base em negociações com clientes. Os preços médios de minério de ferro de 2014 foram 23% e 14% inferiores aos preços médios de 2013 e 2012, respectivamente. Os preços médios de pelotas em 2013 foram inferiores em 8% em relação aos preços médios de 2013 e superiores em 8% em relação aos preços médios de 2012. Manganês e ferroligas Os preços do minério de manganês e de ferroligas são principalmente influenciados pelas tendências do mercado do aço carbono. Os preços de ferroligas também são influenciados pelos preços dos seus principais insumos, como o minério de manganês, energia e coque. As vendas do minério de manganês são feitas com base no mercado spot ou trimestrais. Os preços de ferroligas são estabelecidos em bases trimestrais. Carvão A demanda por carvão metalúrgico é impulsionada pela demanda de aço, sobretudo na Ásia. A demanda de carvão térmico está diretamente relacionada ao consumo de energia elétrica, que continuará a ser impulsionada pelo crescimento econômico mundial, particularmente nas economias emergentes. Desde abril de 2010, os preços de carvão metalúrgico são estabelecidos em base trimestral para a maioria dos volumes vendidos no mercado transoceânico, enquanto que alguns players estão vendendo com base trimestral, e uma minoria continua adotando a precificação anual. Os preços do carvão térmico são fixados em negociações spot e/ou através de contratos anuais. Níquel O níquel é um metal negociado na London Metal Exchange (LME), e é principalmente usado na produção de aço inoxidável. A maioria dos produtos de níquel é precificada com desconto ou prêmio em relação ao preço da LME, dependendo das características técnicas e físicas do produto. A demanda do níquel é bastante afetada pela produção de aço inoxidável, que representou 68% do consumo em 2014. A Vale mantém contratos de curto prazo com volume fixo com clientes para a maior parte de suas vendas anuais de níquel. Estes contratos, juntamente com as vendas de produtos de níquel destinados a outras aplicações (superligas de níquel, ligas de aço, forjas, plating, baterias e aplicações especiais) proporcionam maior estabilidade aos seus volumes anuais de vendas. Em 2014, 61% das vendas de níquel refinado foram destinadas às outras aplicações fora da indústria de aço inoxidável, em comparação com a média da indústria de produtores de níquel primário de 32%, trazendo mais estabilidade para o volume de vendas da Companhia. Como resultado do foco nesses segmentos de maior valor, a média de preços realizados de níquel refinado normalmente excedem os preços do níquel na LME. Cobre Os preços de cobre são determinados com base: (a) nos preços do metal de cobre nos mercados finais, como a LME e a NYMEX e (b) no caso de produtos intermediários, como concentrado de cobre (que representam a maioria das vendas da Companhia) e anodo de cobre, as taxas para tratamento e refino negociadas com cada cliente. De acordo com o sistema de preço denominado MAMA (month after month of arrival – mês após mês de chegada), as vendas de concentrados de cobre e anodos são, temporariamente, determinadas no momento do embarque, sendo os preços finais fixados com base no preço LME para um período futuro, em geral, de um a três meses, após a entrega do produto. Fertilizantes A demanda por fertilizantes depende dos mesmos fundamentos de mercado que os da demanda global por minerais, metais e energia. O rápido crescimento per capita das economias emergentes provoca mudanças na alimentação, marcada pelo aumento do consumo de proteínas, que contribui para maior demanda por fertilizantes. A demanda também é impulsionada pelos biocombustíveis, que estão emergindo como uma fonte alternativa de energia para reduzir a dependência mundial aos gases de efeito estufa, e por matérias-primas essenciais para a produção de biocombustíveis – cana de açúcar, milho e palma – intensivos no uso de fertilizantes. As vendas de fertilizantes são realizadas principalmente no mercado à vista utilizando preços de referência internacionais, apesar de alguns grandes importadores, como China e Índia, muitas vezes assinarem contratos anuais. A sazonalidade é um fator importante para a determinação do preço ao longo do ano, dado que a produção agrícola em cada região depende das condições climáticas da safra. Taxas de Câmbio O impacto das variações das taxas cambiais nos resultados operacionais da Vale está descrito no item ”10.2 (b)” deste Formulário de Referência. b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Variações nas taxas cambiais A maior parte da receita da Companhia é expressa em dólares americanos, enquanto a maior parte dos custos de bens vendidos é expressa em diferentes moedas, sobretudo o real (54% em 31 de dezembro de 2014), além do dólar americano (30% em 31 de dezembro de 2014), dólares canadenses (13% em 31 de dezembro de 2014), rupias indonésias, dólares australianos, euros e outras7. Assim, as mudanças nas taxas cambiais afetam a margem operacional da Companhia. A maior parte da dívida de longo prazo está expressa em outras moedas além do real, principalmente o dólar americano (cerca de 70% em 31 de dezembro de 2014). Como a moeda funcional da Vale é o real, as mudanças no valor do dólar americano, em relação ao real, provocam variações no passivo líquido, que resultam em ganhos ou perdas cambiais nos resultados financeiros. Em 31 de dezembro de 2014, a dívida expressa em reais era de R$ 20,952 bilhões. Como a maior parte da receita está vinculada a dólares americanos, a Vale utiliza derivativos para converter dívida de reais para dólares americanos. Como consequência da depreciação do real em relação ao dólar americano em 2014 e da inflação, a variação monetária e cambial líquida causou um impacto negativo no lucro líquido de R$ 5,445 bilhões no exercício. O resultado líquido dos swaps de moedas e taxas de juros, estruturados principalmente para converter a dívida em reais para dólares americanos para proteção do fluxo de caixa contra a volatilidade cambial, produziu efeito contábil negativo de R$ 1,8 bilhões em 2014, dos quais R$ 11 milhões geraram efeito de caixa negativo. Com relação aos exercícios sociais de 2012, 2013 e 2014, a maior parte da receita da companhia era expressa em dólares americanos, enquanto a maior parte dos custos de bens vendidos era expressa em diferentes moedas, sobretudo o real (57% em 2012, 54% em 2013 e 54% em 2014), além do dólar americano (24% em 2012, 27% em 2013 e 30% em 2014), dólares canadenses (15% em 2012, 14% em 2013 e 13% em 2014), rupias indonésias, dólares australianos, euros e outras. Assim, as mudanças nas taxas cambiais afetaram a margem operacional da Companhia. A maior parte da dívida de longo prazo nos exercícios sociais de 2012 e 2013 estava expressa em outras moedas além do real, principalmente o dólar americano (aproximadamente 70%em 2012 e 70% em 2013). Como a moeda funcional da Vale é o real, as mudanças no valor do dólar americano, em relação ao real, provocaram variações no passivo líquido, que resultaram em ganhos ou perdas cambiais nos resultados financeiros. Em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2013, a dívida expressa em reais era de R$ 17,552 bilhões e R$ 18,807 bilhões, respectivamente. Como a maior parte da receita estava vinculada a dólares americanos, a Vale utilizou derivativos para converter dívida de reais para dólares americanos. Como consequência da depreciação do real em relação ao dólar americano em 2012 e em 2013 (além da inflação, neste ano), a variação monetária e cambial líquida causou um impacto negativo no lucro líquido de R$ 4,144 bilhões em 2012 e R$ 6,484 bilhões em 2013. O resultado líquido dos swaps de moedas e taxas de juros, estruturados principalmente para converter a dívida em reais para dólares americanos para proteção do fluxo de caixa contra a volatilidade cambial, produziu (i) efeito contábil negativo de R$ 280 milhões em 2012, dos quais R$ 956 milhões geraram efeito caixa positivo; e (ii) efeito contábil negativo de R$ 1,872 bilhão em 2013, dos quais R$ 362 milhões geraram efeito caixa positivo. Variações nas taxas de inflação As receitas da Companhia não são significativamente afetadas por taxas de inflação. Variações atribuíveis a modificações de preços, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços . A receita operacional da Vale é diretamente impactada por modificações de preços de seus produtos e serviços, bem como por alterações de volumes vendidos, conforme comentado no item “10.2(a) (ii)” deste Formulário de Referência. c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor Para comentários sobre impacto da inflação, da variação de preços dos principais produtos e do câmbio, vide item “10.2(b)” deste Formulário de Referência. A Vale está exposta aos riscos da taxa de juros de empréstimos e financiamentos. A dívida atrelada à taxa de juros em dólares americanos consiste principalmente em empréstimos, incluindo operações de pré-pagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral estas dívidas são indexadas à Libor (London Interbank Offered Rate). O hedge natural entre a flutuação das taxas de juros americanas e dos preços dos metais atenua a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia. No caso de um desbalanceamento deste hedge natural, a Vale analisa a contratação de instrumentos financeiros para obter a proteção desejada. A taxa flutuante de suas dívidas expressa em reais inclui debêntures, empréstimos obtidos com o BNDES, ativos fixos e financiamento para a aquisição de serviços no mercado brasileiro. Os juros dessas obrigações estão atrelados principalmente ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), a taxa de juros de referência no mercado interbancário brasileiro, e a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). Aproximadamente 30% da dívida em 31 de dezembro de 2014 era denominada em reais, e os demais 70% denominados em outras moedas. Aproximadamente 30% da dívida em 31 de dezembro de 2013 era denominada em reais, e os demais 70% denominados em outras moedas. Cerca de 35% da dívida em 31 de dezembro de 2012 estava denominada em reais, e os demais 65% estavam denominados em outras moedas. Em 31 de dezembro de 2014, cerca 45,2% da dívida estava atrelada a taxa de juros flutuante, em comparação a 45,3% em 31 de dezembro de 2013 e 45,3% em 31 de dezembro de 2012. Os custos de combustíveis são um componente importante do nosso custo de produção e representou 6,7% do nosso custo total de produtos vendidos em 2014, 7,4% em 2013 e 7,6% em 2012. A diminuição do preço do petróleo e do gás afeta positivamente todos os negócios da Companhia, de acordo com os preços locais praticados em cada unidade operacional. Os custos de eletricidade representaram 2,4% do custo total de produtos vendidos em 2014, 2,7% em 2013 e 3,4% em 2012. 10.3 - Efeitos Relevantes nas Demonstrações Financeiras O impairment registrado no ano de 2014 resultou em uma perda de R$ 2,713 bilhões. Este valor refere-se ao valor recuperável em ativos da Companhia, com base em premissas que incluem fluxo de caixa descontado e preço de commodities. A Vale não fornece orientação sob a forma de previsões quantitativas a respeito de seu desempenho financeiro futuro. A Vale procura divulgar o máximo de informações sobre a sua visão dos diferentes mercados onde opera, suas diretrizes, estratégias e a sua execução, de modo a proporcionar aos participantes do mercado de capitais boas condições para a formação de expectativas sobre seu desempenho a médio e longo prazo. a. introdução ou alienação de segmento operacional Em setembro de 2013, a Vale anunciou sua intenção de se desfazer do controle sobre sua subsidiária VLI S.A. (“VLI”), a qual agrega todas as operações do segmento de Carga Geral. Em consequência, o segmento de Carga Geral em 2013 foi tratado como operação em processo de descontinuidade e os ativos e passivos foram reclassificados para ativos/passivos não circulantes mantidos para venda. Como parte do processo de desinvestimento, a Vale celebrou acordos de transferência de participação de (a) 20% do capital da VLI para Mitsui & Co., Ltd. (“Mitsui”) pelo valor de R$ 1,5 bilhão; e (b) 15,9% para o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço – FGTS (“FGTS”) pelo valor de R$ 1,2 bilhão, cujo patrimônio é administrado pela Caixa Econômica Federal. A referida transação foi concluída em 14 de abril de 2014. Os valores provenientes da venda para o FIFGTS e R$ 800 milhões dos recursos da venda para a Mitsui serão compostos de um aporte de capital na VLI, a qual emitiu novas ações para a Mitsui e FI-FGTS. Os valores aportados na VLI serão utilizados para financiar parte do plano de investimentos da VLI. O valor remanescente da transação, R$ 709 milhões, foi pago diretamente para a Vale pela Mitsui. Adicionalmente, em 23 de dezembro de 2013, a Vale celebrou acordo com um fundo gerido pela Brookfield Asset Management (Brookfield) para a venda de 26,5% de sua participação no capital da VLI, por R$ 2 bilhões. A referida transação foi concluída em 19 de agosto de 2014, passando a Vale a deter 37,6% do capital total da VLI. A Vale, a Mitsui, o FI-FGTS e a Brookfield controlam em conjunto a VLI, mediante um acordo de acionistas. Para mais informações, ver os itens 6.5 e 10.3 deste Formulário de Referência. b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária Principais aquisições 2014 Não houve aquisições de participação societária no exercício social de 2014 que tenham causado ou possam ter efeitos relevantes sobre as demonstrações financeiras. 2013 Aumento de participação no projeto de carvão Belvedere Em 31 de janeiro de 2013, a Vale Belvedere Pty Ltd. assinou acordos para completar uma opção de compra exercida em junho de 2010, através da qual comprou uma participação adicional de 24,5% no projeto de carvão Belvedere da Aquila Resources Limited (Aquila). O preço da compra, de A$ 150 milhões (equivalente a US$ 156 milhões usando a taxa AUD/USD de 1,04), é equivalente ao valor de mercado usado como base a data do exercício da opção (junho 2010), conforme determinado por um avaliador independente contratado pela Vale e pela Aquila à época. Como resultado desta transação, a Vale Belvedere Pty Ltd. aumentou a sua participação em Belvedere para 100%. Adicionalmente, a Vale Belvedere Pty Ltd. acordou em pagar A$ 20 milhões (equivalente a US$ 21 milhões) para encerrar os litígios e disputas relativas à Belvedere com a Aquila. Ao todo, a Vale pagou US$ 338 milhões por 100% de Belvedere. Belvedere é uma opção futura de crescimento e consiste em um projeto de mina subterrânea de carvão localizada na região sul do Bowen Basin, próximo à cidade de Moura, no estado de Queensland, Austrália. O projeto foi aprovado pelo Conselho de Administração da Vale. De acordo com estimativas preliminares, Belvedere tem potencial para atingir uma capacidade de produção de 7,0 milhões de toneladas métricas por ano, majoritariamente de carvão metalúrgico. Aumento de participação nas usinas hidrelétricas Capim Branco I e II Em 12 de março de 2013, a Vale, juntamente com a Cemig Capim Branco Energia S.A., adquiriu, através do exercício do direito de preferência previsto no contrato de constituição do Consórcio Capim Branco, por R$ 223 milhões, participação de 12,47% da Suzano Papel e Celulose S.A. e Suzano Holding S.A. no capital das usinas hidrelétricas Capim Branco I e II, em Minas Gerais. Em consequência, a Vale passou a deter 60,89% de Capim Branco I e II, podendo gerar 1.524 giga watts hora por ano de energia até o final da concessão em 2036. A aquisição de participação adicional nas usinas hidrelétricas Capim Branco I e II adiciona valor na medida em que produz redução imediata do custo de energia para nossas operações, tratando-se de investimento de baixo risco e com retorno claramente superior ao custo capital da Vale. 2012 Arrendamento de ativos e direitos minerários de potássio Em 23 de abril de 2012, a Vale assinou com a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) a renovação do contrato de arrendamento de ativos e direitos minerários de potássio em Sergipe por um período de 30 anos, permitindo a continuidade da lavra de potássio em Taquari-Vassouras e o desenvolvimento do projeto Carnalita. Quando entrar em produção, estima-se que Carnalita será a maior operação de potássio do Brasil, com capacidade estimada de produção de 1,2 milhão de toneladas por ano de potássio. O contrato está em linha com a estratégia de crescimento da Vale para se tornar um dos líderes globais na indústria de fertilizantes. Em continuação ao processo de otimização de sua estrutura corporativa, no segundo trimestre de 2012 a Vale adquiriu, mais 10,46% de participação nos Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A. (EBM), cujo principal ativo é a participação na Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (MBR) que é a proprietária das minas de Itabirito, Vargem Grande e Paraopeba. Como resultado da aquisição, a Vale aumentou sua participação no capital da EBM para 96,7% e da MBR para 98,3%, e o montante de R$ 450 milhões foi reconhecido como resultado de operações com acionistas não controladores no “Patrimônio Líquido". Principais alienações de investimentos e vendas de ativos Em conformidade com a estratégia da Companhia, continua-se reduzindo participações em ativos não essenciais. A seguir, o resumo das principais alienações e vendas de ativos no triênio. 2014 Venda de participação na Vale Moçambique e no Corredor Logístico de Nacala Em 9 de dezembro de 2014, a Vale anunciou que celebrou um acordo de investimentos com a Mitsui, por meio do qual a Mitsui irá deter 15% da participação da Vale na Vale Moçambique (“VM”) (proprietária de 95% da mina de Moatize) e 50% da participação da Vale no Corredor Logístico de Nacala (“CLN”). A transação envolve o aumento de capital e transferência parcial de dívida contraída pela VM e pelo CLN junto à Vale, passando a Vale a deter indiretamente 81% da mina de Moatize e aproximadamente 35% do CLN, com controle compartilhado com a Mitsui. O valor atribuído à participação da Mitsui de 15% na VM é de US$ 450 milhões. Adicionalmente, a Mitsui poderá pagar mais US$ 30 milhões relacionados a uma cláusula de earn out. Por outro lado, uma cláusula de claw-back de até US$ 120 milhões está incluída nos US$ 450 milhões. Tanto os valores de earn out quanto os de claw-back estão condicionados a metas de recuperação em massa da usina de beneficiamento e a metas de produção acordadas entre a Vale e a Mitsui. Como resultado dessas cláusulas, o valor final atribuído à participação de 15% na VM pode variar entre US$ 330 milhões e US$ 480 milhões. Adicionalmente, a Mitsui será responsável por financiar, de forma pro-rata a sua participação de 15%, sua parcela no investimento necessário para completar a expansão da mina de Moatize, cujo valor é estimado em US$ 188 milhões. Na conclusão da transação, a Mitsui contribuirá com US$ 313 milhões para financiar o CLN e, portanto, deterá 50% desses instrumentos, compartilhando o controle do CLN com a Vale. Até a conclusão da transação e o aporte da Mitsui, a Vale continuará a financiar o CLN com empréstimos pontes da própria Vale. A conclusão da transação está sujeita a algumas condições precedentes e está prevista para ocorrer no ano de 2015. A transação é essencial para a continuidade do investimento em Moçambique e Malawi, uma vez que complementa os recursos necessários para a conclusão dos Projetos Moatize e CLN. A transação também suporta a estratégia da Vale de operar ativos de classe mundial, melhora o seu balanço e reduz sua necessidade de aporte de recursos futuros, ao passo que diminui sua exposição ao risco do projeto. Venda de participação na Vale Florestar Em 4 de junho de 2014, a Vale anunciou que celebrou com uma subsidiária da Suzano Papel e Celulose (“Subsidiária Suzano”), empresa produtora de celulose de eucalipto, acordo para venda da totalidade de sua participação na Vale Florestar Fundo de Investimento em Participações (“FIP Vale Florestar”), pelo montante de R$205 milhões. Todas as condições precedentes usuais e aprovações, inclusive, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE foram cumpridas, e, dessa forma, a transação foi efetivada. BNDESPar, Petros e FUNCEF, demais quotistas do FIP Vale Florestar também alienaram suas respectivas participações à Subsidiária Suzano, que passou a deter 100% de participação no FIP Florestar. Venda de ativos de transporte marítimo e acordo de cooperação Em setembro de 2014, a Vale International e a China Ocean Shipping Company (“Cosco”) celebraram acordo de cooperação estratégica para o transporte marítimo de minério de ferro. Nos termos do acordo, quatro navios VLOCs (Very Large Ore Carriers), de 400 mil toneladas de porte bruto, atualmente pertencentes e operados pela Vale International, serão vendidos à Cosco para serem afretados para a Vale em contrato de fretamento de longo prazo. A transação visa reduzir a base de ativos e liberar capital, preservando a capacidade de transporte marítimo de minério de ferro da Vale. O valor desta transação será divulgado após a sua conclusão. Também em setembro de 2014, a Vale International e a China Merchants Group firmaram um acordo que contempla cooperação estratégica entre duas empresas no transporte marítimo de minério de ferro. Nos termos deste acordo, as empresas ajustaram a celebração de um contrato de afretamento de longo prazo para o transporte de minério de ferro do Brasil para a China em navios VLOCs a serem construídos e operados pelo China Merchants Group. 2013 Venda de parte dos fluxos de ouro produzido como subproduto Em 28 de fevereiro de 2013, a Vale Switzerland S.A. concluiu, após aprovação do Conselho de Administração, o contrato definitivo com a Silver Wheaton Corp. (SLW), empresa canadense com ações negociadas na Toronto Stock Exchange e New York Stock Exchange, para vender 70% dos fluxos de ouro pagável produzido como subproduto de certas minas de níquel de Sudbury por 20 anos e com a Silver Wheaton (Caymans) Ltd. para vender 25% dos fluxos de ouro pagável produzido como subproduto da mina de cobre do Salobo durante a vida da mina. Além do pagamento inicial de US$ 1,9 bilhão em dinheiro, a Vale Switzerland S.A. recebeu 10 milhões de warrants da SLW com preço de exercício de US$ 65 e prazo de 10 anos. Adicionalmente, a Vale receberá pagamentos em dinheiro no futuro por cada onça (oz) de ouro entregue a SLW conforme o acordo, ao menor valor entre US$ 400 por onça (mais um ajuste anual de 1% a partir de 2016 no caso do Salobo) e o preço de mercado. A transação libera considerável valor contido nos ativos de metais básicos de classe mundial da Vale, na medida em que atribui ao ouro pagável produzido como subproduto do Salobo o valor de US$ 5,32 bilhões, além dos pagamentos de US$ 400 por onça de ouro entregue, dado que não haverá custos adicionais para a extração do ouro contido no concentrado de cobre produzido pelo Salobo. A execução do plano estratégico da Vale reforça a confiança da Companhia no elevado potencial de seus ativos de metais básicos de classe mundial criarem valor significativo ao acionista através dos ciclos. O contrato celebrado com a Silver Wheaton (Caymans) Ltd. foi aditado em 2 de março de 2015 com a finalidade de que o contrato também passasse a abranger a compra de um fluxo adicional de 25% de ouro pagável. Nos termos do referido aditivo, a Vale receberá um pagamento inicial em dinheiro no valor de US$ 900 milhões, e pagamentos futuros em dinheiro por cada onça (oz) de ouro entregue à Silver Wheaton baseado no menor valor entre US$ 400 por onça e o preço de mercado. Esse valor será atualizado anualmente a 1% a partir de 2017. Adicionalmente, a Vale poderá também receber um pagamento adicional em dinheiro dependendo de sua decisão de expandir a capacidade de processamento do minério de cobre de Salobo para mais de 28 Mtpa antes de 2036, observado que tal pagamento adicional poderá variar entre US$ 88 milhões e US$ 720 milhões dependendo do tempo e tamanho da expansão). Venda de participação na VLI Para informações sobre a referida operação, ver o item 10.3 (a) acima. Venda da totalidade de ações da Norsk Hydro Em 14 de novembro de 2013, a Vale anunciou a venda da totalidade de sua participação de 22% na Norsk Hydro ASA (Hydro), detidas pela sua subsidiária Vale Austria Holdings GmbH (atualmente denominada Vale International Holdings GmbH) (“Vale Áustria”), ao preço de NOK 25,00 por ação, resultando no montante de NOK 11,196 bilhões, equivalente a US$ 1,822 bilhão (equivalente a R$ 4,243 bilhões). A Vale Áustria era detentora destas ações desde 2011, quando reestruturou o portfólio de ativos de alumínio. Após a conclusão desta transação, a Vale Áustria não detém mais participação na Hydro. Venda de participação em Tres Valles Em 12 de dezembro de 2013, a Vale concluiu a venda da Sociedad Contractual Minera Tres Valles (Tres Valles) por US$ 25 milhões (equivalente a R$ 54 milhões) para Inversiones Porto San Giorgio S.A (ISG), empresa controlada pelo grupo chileno Vecchiola S.A. Tres Valles é uma empresa produtora de cobre catodo na região de Coquimbo no Chile. A transação incluiu a participação total da Vale de 90% no capital de Tres Valles e também certos direitos minerários detidos pela Vale na região de Coquimbo. Tres Valles possui minas subterrâneas e a céu aberto e tem capacidade de produção de até 18.500 toneladas métricas ano de cobre catodo. Venda de ativos em geração de energia Em 19 de dezembro de 2013, a Vale celebrou acordos com a CEMIG Geração e Transmissão S.A. (CEMIG GT) para a venda de 49% de sua participação de 9% no capital da Norte Energia S.A. (Norte Energia), empresa responsável pela construção, operação e exploração da usina hidrelétrica de Belo Monte (Belo Monte), por aproximadamente R$ 304 milhões, e para a formação de uma joint venture constituída por ativos de geração de energia. Apesar da redução da participação da Vale no projeto Belo Monte, a Vale permanece parte de contrato de aquisição de 9% da energia gerada por Belo Monte. Com esse objetivo, foram criados dois veículos distintos para abrigar projetos e ativos de geração de energia. No primeiro, Aliança Norte Energia Participações S.A., a Vale deterá 51% do capital, resultante do aporte de sua participação atual de 9% do capital total da Norte Energia e posterior venda de 49% do capital desse veículo para a CEMIG GT. Dessa forma, a participação da Vale no capital total da Norte Energia será reduzida a 4,59% e a Vale buscará reduzir, na mesma proporção, a prestação das garantias associadas à estrutura de financiamento do projeto Belo Monte. Esta transação encontra-se em fase final de cumprimento das condições precedentes costumeiras nesse tipo de negócio. Os valores finais dessa operação estão sujeitos a determinados ajustes, de acordo com os termos e condições estabelecidos nos acordos de investimento. O segundo veículo, Aliança Geração de Energia S.A. (“Aliança Geração de Energia”), foi constituído por Vale e CEMIG GT, respectivamente com 55% e 45% no capital total, mediante o aporte de suas participações nos seguintes ativos de geração de energia: Porto Estrela, Igarapava, Funil, Capim Branco I e II, Aimorés e Candonga. Tais usinas possuem 1.158 MW de capacidade instalada atribuível e energia assegurada de 652 MW médios. O fornecimento de energia elétrica para operações da Vale será assegurado por contrato de longo prazo com a Aliança Geração de Energia S.A., de forma a manter a mesma quantidade de energia fornecida atualmente para as nossas operações. A transação relativa à Aliança Geração de Energia foi concluída em 27 de fevereiro de 2015, sendo que tal conclusão não implicou em nenhum desembolso financeiro e foi executada mediante o aporte dos ativos acima mencionados. Venda de ativo de ácido fosfórico purificado Em 20 de dezembro de 2013, a Vale assinou com a Israel Chemicals Ltd. (ICL) acordo para a venda da integralidade de sua participação, correspondente a 44,25%, no capital da Fosbrasil, empresa produtora de ácido fosfórico purificado, localizada em Cajati, Estado de São Paulo, por US$ 52 milhões. Em 18 de dezembro de 2014, após cumpridas as condições precedentes, inclusive aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a referida transação foi concluída pela Vale, que deixou de ter participação na Fosbrasil. Venda de ações da Log-in Em 26 de dezembro de 2013, a Vale promoveu um leilão, nos termos da Instrução da CVM nº 168, de 23 de dezembro de 1991, conforme alterada, para a alienação de 28.737.367 ações ordinárias de sua titularidade de emissão da Log-in Logística Intermodal S.A. (Log-in), companhia listada na BM&FBOVESPA (ticker symbol: LOGN3), correspondente à integralidade das ações ordinárias de emissão da Log-in então detidas pela Vale, pelo preço de R$ 8,11 por ação, totalizando R$ 233 milhões. A concretização desta transação ocorreu em 02 de janeiro de 2014. 2012 Venda de participação na CADAM Em 26 de abril de 2012, a Vale celebrou contrato para a venda de sua participação de 61,5% na Cadam S.A (CADAM), por US$ 30,1 milhões (equivalente a R$ 58,0 milhões), para a KaMin LLC (uma empresa norte-americana de capital fechado). A CADAM é uma produtora de caulim que opera mina a céu aberto no Estado do Amapá, uma usina de beneficiamento e um porto privado, ambos no estado do Pará. A mina e a usina são interligadas por um mineroduto de 5,8km. A Vale receberá US$ 30,1 milhões pelo controle acionário da CADAM, a ser pago durante um período de cinco anos. A operação foi concluída em 07 de maio de 2012. Desse montante, US$ 11,0 milhões já foram pagos à Vale até 31 de dezembro de 2014. A venda da CADAM é parte dos esforços contínuos da Companhia de otimização do portfólio de ativos. Juntamente com a venda da Pará Pigmentos S.A. (PPSA), em 2010, a venda da CADAM consolida alienação do negócio de caulim. Venda de ativos de carvão na Colômbia Em 25 de maio de 2012, a Vale, juntamente com a Vale Internacional Holdings Gmbh e Vale Internacional S.A., assinou acordo de venda das suas operações de carvão térmico na Colômbia para CPC S.A.S., uma afiliada da Colombian Natural Resources S.A.S. (CNR), uma companhia de capital fechado, por US$ 407 milhões (equivalente a R$ 843 milhões) em dinheiro Em 20 de junho de 2012 a transação foi aprovada junto aos órgãos regulatórios na Holanda. A venda foi concluída em 25 de junho de 2012. As operações de carvão térmico na Colômbia constituem um sistema integrado mina-ferroviaporto que consiste em: (a) 100% da mina de carvão de El Hatillo e o depósito de carvão de Cerro Largo, ambos localizados no departamento de Cesar; (b) 100% da Sociedad Portuária Rio Córdoba (SPRC), operação portuária de carvão na costa atlântica da Colômbia, e (c) participação de 8,43% na ferrovia Ferrocarriles Del Norte de Colombia S.A. (FENOCO) que detém a concessão e operação da ferrovia que liga as minas de carvão ao SPRC. Venda de ativos de ferroligas de manganês na Europa Em 10 de julho de 2012, a Vale, juntamente com a Vale Internacional S.A., assinou acordo de venda das suas operações de ferroligas de manganês na Europa para subsidiárias da Glencore International Plc., uma companhia listada nas bolsas de Londres e Hong Kong, por US$ 160 milhões (equivalente a R$ 325 milhões) em dinheiro, sujeito ao cumprimento de determinadas condições precedentes. As operações de ferroligas de manganês na Europa consistem em: (a) 100% da Vale Manganèse France SAS, localizada em Dunkerque, na França; e (b) 100% da Vale Manganese Norway AS, localizada em Mo I Rana, na Noruega. A venda foi concluída em 31 de outubro de 2012. Venda de ativos de transporte marítimo Em 31 de agosto de 2012, a Vale International celebrou com a Polaris Shipping Co. Ltd. (“Polaris”) acordos para a venda, por US$ 600 milhões de 10 navios mineraleiros de grande porte (large ore carriers). Estes navios foram adquiridos em 2009/2010 e convertidos de oil tankers para ore carriers, cada um com capacidade de aproximadamente 300.000 DWT, para que a Vale Internacional tivesse à sua disposição uma frota marítima dedicada ao transporte de minério de ferro para seus clientes. Os navios vendidos foram afretados pela Vale International através de contratos de afretamento de longo prazo com a Polaris. A transação buscou a redução da base de ativos, a liberação de capital, e a preservação da capacidade da Vale de transporte de minério de ferro, mantendo os navios à disposição, mas eliminando os riscos de propriedade e operação. Venda de ativos de fertilizantes Em 18 de dezembro de 2012, a Vale Fertilizantes S.A. assinou com a Petrobras um acordo para a venda da sociedade Araucária Nitrogenados, operação para produção de nitrogenados, localizada em Araucária, estado do Paraná, pelo valor de US$ 234 milhões, sujeito a ajustes. Em 31 de maio de 2013 ocorreu o fechamento da transação com a transferência das ações da Araucária Nitrogenados de propriedade da Vale Fertilizantes para a Petrobras. Como previsto, o pagamento vem ocorrendo em parcelas trimestrais em valores equivalentes aos royalties devidos pela Vale Fertilizantes, incorporadora da Vale Potássio do Nordeste S.A., relativos ao arrendamento de direitos minerários de Taquari-Vassouras e do projeto Carnalita. A operação foi aprovada sem restrições pelo CADE em 15 de maio de 2013. Venda de participação em concessão de óleo e gás Em 21 de dezembro de 2012, a Vale assinou acordo com a Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda. (Statoil) para venda de sua participação de 25% da concessão BM-ES-22A na Bacia do Espírito Santo pelo valor de US$40 milhões (equivalentes a aproximadamente R$90 milhões) à vista. A efetivação desta transação ocorreu em 19 de março de 2014. A estratégia da Vale de crescimento e criação de valor sustentável engloba múltiplas opções, sendo a gestão ativa do portfólio uma ação importante para otimizar a alocação de capital e a concentração dos esforços da administração. c. eventos ou operações não usuais 2014 Redução do valor recuperável de ativos (“Impairment”) A Companhia identificou evidências de impairment em alguns investimentos, ativo intangível e imobilizado. Abaixo apresentamos os principais ajustes de impairment: Unidade geradora de caixa Ativos 31 de dezembro de 2014 31 de dezembro de 2013 Valor Ajuste de Valor Valor Valor Ajuste de contábil Impairment contábil recuperável recuperável Impairment líquido (reversões) líquido Ativo Imobilizado Carvão Fertilizantes Fertilizantes Níquel Níquel Minério de ferro Pelotas Intangível Fertilizantes Ativos na Austrália (i) PRC Ativos no Brasil Operações de Onça Puma Operações da Nova Caledônia VGB - Vale BSGR Limited Ativos de pelotização Ativos no Brasil 1.228 10.769 441 9.193 787 1.576 6.489 - 1.526 - 4.963 - 2.245 6.540 (4.295) - - - 15.071 14.443 628 - - - 2.794 - 2.794 - - - - - - 527 100 427 32.107 30.617 1.490 7.016 1.626 5.390 1.223 1.223 - 1.223 1.223 - - - 33.330 30.617 2.713 7.016 1.626 5.390 71 71 - 71 71 - - - Investimento Energia Vale Soluções em Energia S.A. 2013 Em novembro de 2013, a Vale decidiu aderir ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS para o pagamento dos valores relativos aos tributos incidentes sobre o lucro de suas subsidiárias e afiliadas estrangeiras de 2003 a 2012. A adesão da Vale ao REFIS resultou em substancial redução nos montantes em disputa e está consistente com o objetivo da Companhia de eliminar as incertezas para se concentrar em seu negócio, de forma a manter os benefícios potenciais dos recursos judiciais sobre o regime tributário para as subsidiárias estrangeiras. Entre as opções oferecidas pela legislação do REFIS, A Vale elegeu o pagamento antecipado dos débitos referente aos anos de 2003, 2004, e 2006, e o pagamento em parcelas do principal, multa e juros para os anos restantes de 2005, 2007 a 2012. O valor de face dos pagamentos oriundo da decisão da Vale atingiu o montante de R$ 22,2 bilhões. Considerando os pagamentos antecipados e da primeira parcela, foram desembolsados em 2013 R$ 6,0 bilhões. O valor remanescente em 2014, qual seja, o valor de R$ 16,7 bilhões, será pago em 166 parcelas mensais. Para mais detalhes, ver a nota explicativa nº 19 das demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. 2012 Imposto de renda Em junho de 2012, a Companhia decidiu incorporar a Vale Fertilizantes na Naque. Como resultado, o valor de ativos e passivos adquiridos reconhecido nas demonstrações contábeis da Naque, deduzidos dos valores amortizados na data de aquisição, é a base tributária da operação. Em consequência, após a conclusão da incorporação, não há diferença entre a base fiscal e valores contábeis dos ativos líquidos adquiridos, e consequentemente não há mais o imposto de renda diferido passivo a ser reconhecido. O saldo do imposto de renda diferido passivo inicialmente reconhecido (contabilizados quando da contabilização da compra), totalizando R$ 2.533 milhões, foi revertido e reconhecido integralmente no resultado do exercício, em conexão com incorporação Vale Fertilizantes na Naque. Valor recuperável de ativos A Vale identificou evidencias de redução de valor recuperável de ativos em alguns investimentos em coligadas e joint ventures e em ativos imobilizados. O quadro abaixo demonstra os ajustes realizados: Ativos Ativo Imobilizado Fertilizantes Níquel Pelotas Carvão Outros Investimento Alumínio Siderurgia Energia Unidade geradora de caixa PRC Onça Puma Ativos de pelotização Ativos australianos 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2012 Valor Valor contábil Valor Ajuste de contábil Valor Ajuste de líquido recuperável Impairment líquido recuperável Impairment 6.489 1.526 4.963 7.653 1.884 5.769 1.226 83 3.193 2.139 303 8.211 527 100 427 7.016 1.626 5.390 3.365 386 11.404 4.572 2.583 35 7.190 2.026 1.804 172 4.002 10.383 12.213 Norsk Hydro ASA Thyssenkrupp VSE - - - 6.598 4.387 207 11.192 7.016 1.626 5.390 22.596 10.4 - Mudanças nas Práticas Contábeis, Ressalvas e Ênfases a. mudanças significativas nas práticas contábeis 2014 Em 2014 não houve alteração significativa em nenhum pronunciamento. Todos os pronunciamentos ocorridos em 2014 tem por finalidade a adoção de novas orientações contáveis a partir de 2016, sendo dentre tais orientações, o IFRS 15 - Revenue from Contracts with Customers, a mais significativa. O IFRS 15 trata do reconhecimento das receitas de contrato de clientes (exceto para os contratos que estão dentro do âmbito das normas de contrato de leasing, contratos de seguros e instrumentos financeiros), e substitui os atuais pronunciamentos IAS 18 – Revenue, o IAS 11 – Construction contracts. (a) Pronunciamentos, interpretações ou atualizações emitidos pelo IASB para adoção posterior a 31 de dezembro de 2014 Sale or Contribution of Assets between an Investor and its Associate or Joint Venture Equity Method in Separate Financial Statements Accounting for Acquisitions of Interests in Joint Operations Clarification of Acceptable Methods of Depreciation and Amortization IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers. (b) Pronunciamentos, interpretações, orientações ou revisões aprovados pela CVM para adoção posterior a 31 de dezembro de 2014 Deliberação CVM nº 733, de 23 de dezembro de 2014 - Aprova o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07 referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. (C) Pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos e/ou atualizados pelo CPC, adotados durante o exercício de 2014 ICPC 09 (R2) - Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial ICPC 19 - Tributos ICPC 20 - Limite de Ativo de Benefício Definido, Requisitos de Custeio (Funding) Mínimo e sua Interação OCPC 07 - Evidenciação na Divulgação dos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral OCPC 8 - ORIENTAÇÃO TÉCNICA OCPC 08 2013 A partir de 1º de janeiro de 2013, a Vale passou a adotar o pronunciamento revisado IAS 19 – Benefícios a empregados. A Companhia aplicou o pronunciamento retrospectivamente de acordo com a transição prevista no pronunciamento, o qual (i) eliminou o método do “corredor”, (ii) racionalizou as alterações entre o ativo e o passivo dos planos, reconhecendo no resultado de exercício, os custos de serviços, as despesas de juros sobre as obrigações e as receitas de juros sobre ativos do plano e (iii) reconheceu nos resultados abrangentes, as remensurações dos ganhos e perdas atuariais, o retorno dos ativos do plano (líquidos das receitas de juros sobre os ativos) e as mudanças no efeito do teto do ativo e passivo oneroso. Para mais detalhes, ver a nota explicativa nº 6 das demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. (a) Pronunciamentos, interpretações ou atualizações emitidos pelo IASB para adoção posterior a 31 de dezembro de 2013 Annual Improvements to IFRSs: 2010-2012 Cycle Defined Benefit Plans: Employee Contributions Hedge Accounting and amendments to IFRS 9, IFRS 7 and IAS 39 Novation of Derivatives and Continuation of Hedge Accounting IFRIC 21 Levies Recoverable Amount Disclosures for Non-Financial Assets Todos os pronunciamentos, interpretações e atualizações acima possuem correlatos CPCs que foram emitidos e aprovados, ou estão em vias de emissão e aprovação, pela CVM, com mesmas datas de adoção. (b) Pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos e/ou atualizados pelo CPC, adotados durante o exercício de 2013 Existem novos pronunciamentos, interpretações e alterações do IFRS adotados em 2013, conforme abaixo. Os impactos retrospectivos das novas normas se limitam aos efeitos da revisão do CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados. Para mais detalhes, ver a nota explicativa nº 6 das demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. 2012 Não houve mudanças significativas nas demonstrações contábeis consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012. A Vale elaborou suas demonstrações contábeis consolidadas em IFRS com base nos pronunciamentos já emitidos pelo CPC e referendados pela CVM. Os pronunciamentos emitidos pelo IASB, e ainda não referendados pela CVM não serão adotados antecipadamente pela Companhia. Considerando a opção dada pelo pronunciamento CPC 19(R1) Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture), emitido em 4 de agosto de 2011 e antecipando os reflexos do CPC 18(R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto (correlato ao IFRS 11), a Companhia, para fins das demonstrações consolidadas, deixou de apresentar sua participação em controladas de controle compartilhado pelo método de consolidação proporcional e optou por apresentar o seu investimento nestas entidades usando o método de equivalência patrimonial no exercício de 2012. Além do mencionado acima, para determinados contratos, a Companhia assume os riscos relacionados com o transporte dos produtos e negocia o preço do frete diretamente para o cliente. No entanto, para estes contratos, em 2011 e 2010, a parte principal do frete relacionado ao CFR (termo internacional para custo e frete) de minério de ferro e pelotas, foi registrada como se a Vale fosse um agente da operação, resultando na apresentação das receitas líquidas de frete. A Vale revisou a demonstração do resultado de 2011 e 2010 para refletir adequadamente a receita de tais vendas pelo valor total cobrado aos clientes. Como consequência apresentou os custos de frete relacionados a esta operação como custo do produto vendido. Para mais detalhes, ver a nota explicativa nº 2 das demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. (a) Pronunciamentos, interpretações ou atualizações emitidos pelo IASB para adoção posterior a 31 de dezembro de 2012 Investment Entities Consolidated Financial Statements, Joint Arrangements and Disclosure of Interests in Other Entities: Transition Guidance Annual Improvements to IFRSs Offsetting Financial Assets and Financial Liabilities Mandatory Effective Date and Transition Disclosures IFRIC 20 - Stripping Costs in the Production Phase of a Surface Mine IAS 19 - Employee Benefits IFRS 10 - Consolidated Financial Statements IAS 28 - Investments in Associates and Joint Ventures IAS 27 - Separate Financial Statements IFRS 11 – Joint Arrangements IFRS 12 – Disclosure of Interests in Other Entities IFRS 13 – Fair Value Measurement IFRS 9 – Financial Instruments Todos os pronunciamentos, interpretações e atualizações acima possuem correlatos CPCs que foram emitidos e aprovados, ou estão em vias de emissão e aprovação, pela CVM, com mesmas datas de adoção. (b) Pronunciamentos, interpretações, orientações ou revisões aprovados pela CVM para adoção posterior a 31 de dezembro de 2012 CPC 46 - Mensuração do Valor Justo CPC 36(R3) - Demonstrações Consolidadas CPC 45 - Divulgação de Participações em Outras Entidades CPC 18(R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto CPC 33(R1) – Benefícios a Empregados CPC 19(R2) – Negócios em Conjunto (c) Pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos e/ou atualizados pelo CPC, adotados durante o exercício de 2012: b. CPC 17 (R1) - Contratos de Construção CPC 30 (R1)- RECEITAS CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Evidenciação CPC 35 (R2) - Demonstrações Separadas efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Em 2014 não houve alteração nas práticas contábeis adotadas pela Companhia. O quadro abaixo sumariza os efeitos da adoção do pronunciamento revisado IAS 19 – Employee benefits, correlato ao CPC 33(R1), pela Companhia a partir de 1º de janeiro de 2013, nos períodos comparativos: Consolidado Em milhões de Reais Balanço Patrimonial Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Outros Não Circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros Total do Ativo Passivo Circulante Obrigações com benefícios de aposentadoria Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda Outros Não circulante Obrigações com benefícios de aposentadoria Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros Patrimônio líquido Capital social Ajustes de avaliação patrimonial Fundo de Pensão Ajustes acumulados de conversão Lucros acumulados e reserva de lucros Participações dos acionistas não controladores Outros Total do passivo e patrimônio líquido 31 de dezembro de 2012 Saldo original Efeito das alterações Saldo Ajustado 11.918 34.123 46.041 - 11.918 34.123 46.041 8.134 212.748 220.882 266.923 148 (235) (87) (87) 8.282 212.513 220.795 266.836 420 - 420 327 24.924 25.671 18 18 345 24.924 25.689 3.390 3.372 6.762 7.754 74.475 85.619 (753) 2.619 7.001 74.475 88.238 75.000 - 75.000 (1.422) - (2.754) - (4.176) - 8.960 42 9.002 78.466 - 78.466 3.257 (8.628) 155.633 (12) (2.724) 3.245 (8.628) 152.909 266.923 (87) 266.836 Consolidado Em milhões de Reais Demonstração do Resultado Receita de vendas líquida Custo dos produtos vendidos e serviços prestados Lucro bruto Despesas operacionais Resultado financeiro líquido Resultado de participações societárias Redução do valor recuperável dos ativos Lucro antes dos tributos sobre o lucro Tributos sobre o lucro corrente e diferido Lucro líquido do exercício Prejuízo atribuído aos acionistas não controladores Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora Operações descontinuadas (Nota12) Lucro líquido do exercício c. 31 de dezembro de 2012 Saldo original Efeito das alterações 91.269 Saldo Ajustado - 91.269 (49.899) 41.370 67 67 (49.832) 41.437 (23.508) (8.404) 165 (23.508) (8.239) 1.241 - 1.241 (4.002) - (4.002) 6.697 232 6.929 2.669 9.366 -74 158 2.595 9.524 (501) - (501) 9.867 158 10.025 9.867 158 (133) 9.892 ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não houve ressalvas nos pareceres referentes de nossos auditores independentes às demonstrações contábeis de 2012, 2013 e 2014. Não há parágrafos de ênfase nas demonstrações contábeis relativas a 31 de dezembro de 2014. Em decorrência de uma diferença entre as práticas adotadas no Brasil e as definidas através dos “International Financial Reporting Standards (IFRS)”, o parecer dos auditores independentes das demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2012 e 2013 apresentam os parágrafos de ênfase a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 e 2013: “Conforme descrito na Nota 2, as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Vale S.A., essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações contábeis separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Conforme discutido na Nota 6 às demonstrações contábeis de 2013, a Companhia mudou a maneira pela qual ela contabiliza os benefícios a empregados em 2013. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.” Em 2014, a KPMG Auditores Independentes assumiu como responsável pela auditoria independente das Demonstrações Contábeis da Companhia, tendo emitido o relatório sobre as demonstrações contábeis para o exercício de 2014. Os valores correspondentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes que emitiram relatórios datados de 26 de fevereiro de 2014 e 27 de fevereiro de 2013, respectivamente, os quais não contiveram nenhuma modificação. 10.5 - Políticas Contábeis Críticas A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Essas estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada exercício. Alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas, pelo que os resultados reais futuros poderão divergir dos estimados. As estimativas e pressupostos significativos utilizados pela Administração da Companhia na preparação destas demonstrações contábeis estão assim apresentadas: a) Reservas Minerais e Vida Útil das Minas As estimativas de reservas provadas e prováveis são periodicamente avaliadas e atualizadas. Estas reservas são determinadas usando técnicas de estimativas geológicas geralmente aceitas. O cálculo das reservas requer que a Companhia assuma posições sobre condições futuras que são incertas, incluindo preços futuros do minério, taxas de câmbio e de inflação, tecnologia de mineração, disponibilidade de licenças e custos de produção. Alterações em algumas dessas posições assumidas poderão ter impacto significativo nas reservas provadas e reservas prováveis registradas. A estimativa do volume das reservas minerais é base de apuração da parcela de exaustão das respectivas minas e, sua estimativa de vida útil é fator preponderante para quantificação da provisão de recuperação ambiental das minas quando da sua baixa contábil do ativo imobilizado. Qualquer alteração na estimativa do volume de reservas das minas e da vida útil dos ativos a ela vinculado poderá ter impacto significativo nos encargos de depreciação, exaustão e amortização, reconhecidos nas demonstrações contábeis como custo dos produtos vendidos. Alterações na vida útil estimada das minas poderão causar impacto significativo nas estimativas da provisão de gastos ambientais, de sua recuperação quando da sua baixa contábil do ativo imobilizado e das análises de impairment. b) Desmobilização de Ativos A Companhia reconhece uma obrigação segundo o valor justo para desmobilização de ativos no período em que elas ocorrerem, conforme nota explicativa 3(b) das demonstrações contábeis. A Companhia considera as estimativas contábeis relacionadas com a recuperação de áreas degradadas e os custos de encerramento de uma mina como uma prática contábil crítica por envolver valores expressivos de provisão e se tratar de estimativas que envolvem diversas premissas, como taxas de juros, inflação, vida útil do ativo considerando o estágio atual de exaustão e as datas projetadas de exaustão de cada mina. Estas estimativas são revisadas anualmente. c) Tributos sobre o lucro A Companhia reconhece o efeito do imposto diferido de prejuízo fiscal e/ou diferenças temporárias em seus demonstrativos contábeis consolidados e da controladora. A determinação da provisão para imposto de renda ou imposto de renda diferido, ativo e passivo, e qualquer provisão para perdas nos créditos fiscais requer estimativas da Administração. Para cada crédito fiscal futuro, a Companhia avalia a probabilidade de parte ou do total do ativo fiscal não ser recuperável. A provisão para desvalorização depende da avaliação, pela Companhia, da probabilidade de geração de lucros tributáveis no futuro baseado na produção e planejamento de vendas, preços de commodities, custos operacionais, planos de reestruturação, custos de recuperação de áreas degradadas e custos de capital planejados. d) Provisões para processos judiciais As provisões para processos judiciais são registradas somente quando a possibilidade de perda for considerada provável pela diretoria jurídica e seus consultores jurídicos. O registro das provisões ocorre quando o valor da perda puder ser razoavelmente estimado. Por sua natureza, os processos judiciais serão resolvidos quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não depende da atuação da Companhia, o que dificulta a realização de estimativas precisas acerca da data em que tais eventos serão verificados. Avaliar tais passivos, particularmente no incerto ambiente legal brasileiro, bem como em outras jurisdições envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos resultados dos eventos futuros. e) Benefícios Pós-Aposentadoria dos Empregados Os valores registrados nesta rubrica dependem de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam diversas premissas, para determinação dos custos e passivos, entre outros. Uma das premissas utilizadas na determinação do valor a ser registrado contabilmente é a taxa de juros para desconto e atualização. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão os registros contábeis efetuados. A Companhia, em conjunto com os atuários externos, revisa no final de cada exercício, as premissas que devem ser utilizadas para o exercício seguinte. Essas premissas são utilizadas para as atualizações e descontos a valor justo de ativos e passivos, custos e despesas e determinação dos valores futuros de saídas de caixa estimadas, necessárias para liquidação das obrigações com os planos de pensão. f) Redução de Valor Recuperável de Ativos A Companhia testa anualmente a recuperabilidade de seus ativos tangíveis e intangíveis segregados por unidade geradora de caixa, usualmente utilizando o critério do fluxo de caixa descontado que depende de diversas estimativas, que são influenciadas pelas condições de mercados vigentes no momento em que essa recuperabilidade é testada. g) Valor Justo de Derivativos e Outros Instrumentos Financeiros O valor justo de instrumentos financeiros não negociados em mercado ativo é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher os diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. A análise do impacto caso os resultados reais sejam diferente da estimativa da Administração está apresentada na nota explicativa 22 das demonstrações contábeis de 2014, no tópico Análise de Sensibilidade. 10.6 - Controles Internos a. grau de eficiência de tais controles, e eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las A Administração da Vale avaliou a eficácia dos controles internos relacionados às demonstrações financeiras por meio de processos desenvolvidos para fornecer conforto razoável em relação à confiabilidade dos relatórios financeiros e à elaboração das demonstrações contábeis. A Administração estabeleceu um processo de avaliação de controles internos com a aplicação de metodologia de mapeamento de processos e avaliação de riscos com identificação dos controles aplicáveis à mitigação dos riscos que afetam a capacidade da empresa iniciar, autorizar, registrar, processar e divulgar informações relevantes nas demonstrações financeiras. No encerramento do exercício, tomando por base testes executados pela Administração durante todo o período, não foram identificadas deficiências relevantes na execução dos controles. Durante o exercício, quaisquer falhas identificadas na execução de controles, são corrigidas por meio da aplicação de planos de ação com o objetivo de garantir sua correta execução no encerramento do exercício. Os Diretores da Vale entendem que a metodologia de mapeamento de processos e avaliação de riscos utilizada é adequada para assegurar a eficiência, precisão e confiabilidade de seus controles internos. b. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente Não foram apresentadas pelos auditores independentes em seu relatório de deficiências significativas acerca da eficácia dos controles internos adotados pela Vale. 10.7 - Ofertas Públicas de Distribuição de Valores Mobiliários a. como os recursos resultantes da oferta foram utilizados 2014 Em fevereiro de 2014, a Vale encerrou a oferta pública de distribuição de 1.000.000 (um milhão) de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até quatro séries, com valor nominal unitário de R$ 1,0 mil, totalizando R$ 1,0 bilhão. As debêntures serão atualizadas monetariamente e pagarão juros anuais, precificados a IPCA + 6,46% ao ano (equivalente a NTN-B 2020 - 0,15%), IPCA + 6,57% ao ano (equivalente à NTN-B 2022 0,10%), IPCA + 6,71% ao ano (equivalente à NTN-B 2024 + 0%) e IPCA+6,78% ao ano (equivalente à NTN-B 2030 + 0%), e terão vencimentos em 2021, 2024, 2026 e 2029, dependendo de sua série. As debêntures são obrigações sem garantias e serão pari passu a todas as obrigações da Vale de natureza semelhante. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia com a Emissão foram integralmente destinados ao uso com ou ao reembolso de gastos, despesas e/ou dívidas relacionados aos projetos de investimento em infraestrutura da Companhia considerados prioritários, nos termos do artigo 2º da Lei 12.431, do Decreto n.º 7.603 e da Portaria do Ministério dos Transportes. Para mais informações sobre a referida emissão, ver o item 18.5 deste Formulário de Referência. 2013 Em 2013, a Vale não realizou ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários. 2012 Vale precificou US$ 1 bilhão em bônus com vencimento em 2022 Em janeiro de 2012, a Vale precificou a oferta de bônus de sua subsidiária integral Vale Overseas Limited (Vale Overseas) de US$ 1,0 bilhão (equivalente a R$ 2,0 bilhões). Os bônus têm um cupom de 4,375% ao ano, pagos semestralmente, ao preço de 98,804% do valor de face do título. Esses bônus têm vencimento em janeiro de 2022 e foram emitidos com um spread de 255 pontos base sobre os títulos do Tesouro dos EUA, resultando em um rendimento para o investidor de 4,525%. Os bônus são obrigações sem garantia da Vale Overseas e são totalmente e incondicionalmente garantidos pela Vale. A garantia é igualmente posta em direito de pagamento de todas as outras obrigações de dívida sem garantia da Vale. A Vale utilizou os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral. Vale precificou US$ 1,250 bilhão em bônus com vencimento em 2022 Em abril de 2012, a Vale precificou a oferta de bônus de sua subsidiária integral Vale Overseas Limited (Vale Overseas) de US$ 1,250 bilhão (equivalente a R$ 2,6 bilhões), garantidos pela Vale. Os bônus foram consolidados, e formam uma única série, com os bônus da Vale Overseas, emitidos em 11 de janeiro de 2012, de US$ 1 bilhão (equivalente a R$ 2,0 bilhões) com cupom de 4,375% e vencimento em 2022. Os bônus emitidos em abril terão um cupom de 4,375% ao ano, pagos semestralmente, ao preço de 101,345% do valor de face do título. Esses bônus têm vencimento em janeiro de 2022 e foram emitidos com um spread de 200 pontos-base sobre os títulos do Tesouro dos EUA, resultando em um rendimento para o investidor de 4,205% ao ano. Os bônus são obrigações sem garantia da Vale Overseas e serão totalmente e incondicionalmente garantidos pela Vale. A garantia é igualmente posta em direito de pagamento de todas as outras obrigações de dívida sem garantia da Vale. A Vale utilizou os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral. Vale precificou €750 milhões em bônus com vencimento em 2023 Em julho de 2012, a Vale precificou a oferta de €750 milhões (equivalentes a R$ 1,9 bilhão de bônus de 10,5 anos. A Vale utilizará os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral. As notas com vencimento em 2023, no valor de €750 milhões (equivalentes a R$ 1,9 bilhão, têm cupom de 3,75% ao ano, pagos anualmente, e foram precificadas a 99,608% do valor de face do título. Os bônus têm vencimento em 10 de janeiro de 2023 e foram emitidos com spread de 180 pontos base sobre € mid-swap, ou um spread de 225,7 pontos base sobre o retorno dos títulos German Bund, resultando em rendimento para o investidor de 3,798% ao ano. Os bônus são obrigações sem garantias e são pari passu a todas as obrigações da Vale de natureza semelhante. A Vale utilizou os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral. Vale precificou US$ 1,5 bilhão em bônus com vencimento em 2042. Em setembro de 2012, a Vale precificou a oferta de US$ 1,5 bilhão (equivalente a R$ 3,1 bilhões) em bônus. Os bônus têm cupom de 5,625% ao ano, pagos semestralmente, e foram precificados a 99,198% do valor de face do título. Os bônus têm vencimento em setembro de 2042 e foram emitidos com spread de 300 pontos base sobre os títulos do Tesouro dos EUA, resultando em um rendimento para o investidor de 5,681% ao ano. Os bônus são obrigações sem garantias e são pari passu a todas as obrigações da Vale de natureza semelhante. A Vale utilizou os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral. Para mais informações sobre as ofertas acima, ver o item 18.10 deste Formulário de Referência. b. se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não houve. c. caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não houve. 10.8 - Itens Relevantes Não Evidenciados nas Demonstrações Financeiras a. ativos e passivos detidos pela Vale, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items) i. - arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos Operações de pelotização A Vale possui um contrato de arrendamento mercantil operacional com suas entidades controladas em conjuntos Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização, Companhia HispanoBrasileira de Pelotização, Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização e Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização onde a Vale arrenda suas plantas de pelotização. Estes contratos de arrendamento mercantil operacional tem duração entre 3 e 10 anos, renováveis. O quadro a seguir apresenta os pagamentos futuros mínimos anuais, requeridos e não canceláveis, pelo arrendamento mercantil operacional das quatro plantas de pelotização (Hispanobrás, Nibrasco, Itabrasco e Kobrasco), para a data de 31 de dezembro de 2014. Operações de Pelotização 2015 2016 2017 2018 em diante Total ii. Consolidado R$ milhões 169 136 111 101 517 carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos Não há carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a Vale mantenha riscos e responsabilidades, que não aparecem no seu balanço patrimonial. iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços Não há contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços que não aparecem no balanço patrimonial da Companhia. iv. contratos de construção não terminada Não há contratos de construção não terminada que não aparecem no balanço patrimonial da Companhia. v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos 1. Operações de Metais Básicos - Operações de Níquel – Nova Caledônia Em relação à construção e instalação da planta de processamento de níquel na Nova Caledônia, a Vale forneceu garantias para os financiamentos contratados para cobrir esta operação, conforme requerido pela lei tributária francesa, Girardin Act Tax. A Vale forneceu garantias ao agente atuando em prol de benefício tributário dos investidores (BNP Paribas), relativas a certos pagamentos devidos pela Vale Nouvelle-Calédonie SAS (“VNC”). Consistente com os compromissos assumidos, a construção do empreendimento foi concluída em 31 de dezembro de 2012. Além disso, a Vale também assumiu o compromisso de que os ativos associados ao Girardin Act Tax seriam operados por um período de cinco anos, a partir de 31 de dezembro de 2012, sob critérios específicos de produção, os quais permanecem consistentes com os planos atuais. A Vale acredita que a probabilidade da garantia ser reclamada é remota. 2. Debêntures participativas Por ocasião da privatização em 1997, a Companhia emitiu debêntures para os acionistas existentes, incluindo o Governo Brasileiro. Os termos das debêntures foram estabelecidos para garantir que os acionistas pré-privatização participassem em possíveis benefícios futuros, que viessem a ser obtidos a partir da exploração de certos recursos minerais. Um total de 388.559.056 debêntures foi emitido a um valor nominal de R$ 0,01 (um centavo de real), cujo valor será corrigido de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado (“IGP-M”), conforme definido na Escritura de Emissão. Em 31 de dezembro de 2014, 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 o valor justo das debêntures totalizava R$ 5 milhões, R$ 4 milhões e R$ 3 milhões, respectivamente. Os titulares destas debêntures tem o direto de receber prêmios pagos semestralmente, equivalentes a um percentual das receitas líquidas provenientes de determinados recursos minerais, conforme Escritura de Emissão. Em abril e outubro de 2013, a Companhia pagou a remuneração semestral no valor total de R$ 13 milhões e R$ 9 milhões, respectivamente. Em abril e outubro de 2014, a Companhia pagou remuneração semestral no valor total de R$ 123,7 milhões e R$ 160,7 milhões aos debenturistas, respectivamente. Os valores das remunerações semestrais pagas em 2014 contemplam o pagamento do prêmio para o produto cobre (R$ 12,6 milhões em abril e R$ 9,3 milhões em outubro) e, pela primeira vez, o pagamento do prêmio do produto do minério de ferro (R$11,1 milhões em abril e R$ 151,4 milhões em outubro). 3. Garantia concedida a coligadas A Vale concedeu garantias corporativas, no limite de sua participação, a uma linha de crédito adquirida por sua coligada Norte Energia junto ao Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco BTG Pactual S.A. Em 31 de dezembro de 2014, o valor garantido pela Vale era de R$ 1.385 milhões. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o valor garantido pela Vale era de R$ 695 milhões e R$ 188 milhões, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2014 a companhia havia concedido o total de R$ 1,195 milhões em garantias para o empréstimo-ponte da Companhia Siderúrgica do Pecém S.A. – CSP, correspondente à sua participação em tal companhia. b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 1. Operações de Metais Básicos - Operações de Níquel – Nova Caledônia Em outubro de 2012, a Vale entrou em um acordo com a Sumic, acionista da VNC, para refletir a concordância da Sumic na diluição de suas ações na VNC de 21% para 14,5%. A Sumic tinha originalmente uma opção de vender à Vale suas ações da VNC se o custo definido do projeto inicial de desenvolvimento de níquel excedesse o limite de R$12 bilhões (US$4,6 bilhões) e um acordo caso não fosse obtido um consenso sobre como proceder com relação ao projeto. Em 27 de maio de 2010, o limite foi atingido e a Vale discutiu e decidiu por uma extensão da opção. Como resultado do acordo de outubro de 2012, o gatilho da opção foi mudado, de um limite de custo para um limite de produção, o qual deveria ter sido atingido em dezembro de 2014. A VNC não atingiu a produção teste em dezembro de 2014. Em fevereiro de 2015, a Vale celebrou um aditivo posterior ao acordo de acionista com Sumic o qual modificou a produção teste e a estendeu para dezembro de 2015. Se a VNC atingir a produção teste até dezembro de 2015, a opção termina automaticamente e Sumic permanece como acionista na VNC. Se VNC não atingir a produção teste até dezembro de 2015, então a opção é automaticamente disparada e Sumic venderá sua participação para Vale. - Operações de Níquel – Indonésia Em outubro de 2014, nossa subsidiária PT Vale Indonesia TBK (“PTVI”), uma companhia listada na Indonesia, renegociou sua licença para operar (conhecido como Contrato de Trabalho (Contract of Work - “CoW”). A renegociação incluiu os seguintes pontos principais: (i) Royalty – a taxa de royalty será de 2% das vendas de matte de níquel e aumentará para 3%, com base em um limite de preço de níquel definido; (ii) Desinvestimento – A Companhia concorda em desinvestir 15% de sua participação dentro de cinco anos com seu sócio Sumitomo Mining Metal Co., Ltd. também desinvestindo 5% de sua participação; (iii) Continuidade das Operações de Negócio – desde que a Companhia cumpra com suas obrigações de acordo com o CoW, o qual pode requerer a continuidade do direito de operar até o ano de 2045; (iv) Tamanho da Área CoW – PTVI, a qual irá reduzir o tamanho de sua área Cow em 72 kha, o que não irá impactar a implementação de sua estratégia de crescimento; (v) Processamento Doméstico – PTVI - está de acordo com sua obrigação para conduzir o processamento e refinamento doméstico; e (vi) Prioridade para Usar Força de Trabalho, Produtos e Serviços – PTVI - está de acordo com sua obrigação para priorizar o uso de sua força de trabalho, produtos e serviços domésticos. O contrato renegociado teve um impacto líquido no resultado, registrado como perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes, de R$441 milhões (USS$167 milhões) devido à redução do tamanho da área CoW. - Operações de Níquel – Canadá O Acordo de Desenvolvimento, conforme aditivo, entre Vale Canada, Vale Newfoundland & Labrador Limited (“VNLL”) e a Província de Newfoundland e Labrador (“Província”) governam os direitos e obrigações da VNLL com relação ao desenvolvimento e operação da mina de Voisey’s Bay junto com outras obrigações sobre o processamento na Província e a exportação de níquel e cobre concentrado. Em 19 de dezembro de 2014, o Sexto Aditivo para o Acordo de Desenvolvimento foi executado (“Sexto Aditivo”). O Sexto Aditivo, entre outras coisas, (i) aumenta o montante de níquel concentrado que a VNLL pode exportar para a Província em uma tonelagem adicional de 94.000, acima ou abaixo do limite existente de 539.000 toneladas, (ii) estende o prazo pelo qual a VNLL pode exportar níquel concentrado para dezembro de 2020, e (iii) permite a VNLL exportar um níquel concentrado de teor médio (“midldlings”), conforme opção da VNLL, para atingir sua programação de ramp-up para planta de processamento em Long Harbour (“LHPP”). Por sua vez, a VNLL tem acordado, entre outras coisas, (i) retornar a Província um montante de unidades de níquel para processamento equivalente a exportada, (ii) repor middlings com um montante de unidades de níquel equivalentes dentro de doze meses que os middlings foram exportados, (iii) fazer certos pagamentos ao governo em relação ao adicional de níquel concentrado que a VNLL exporta; (iv) proceder diligentemente com a construção de LHPP, e (v) fazer investimento na comunidade da Província. Além disso, para os compromissos contidos no Sexto Aditivo, outros compromissos chave no Acordo de Desenvolvimento, conforme aditado, permanecem vinculantes. Assim sendo, sob o Acordo de Desenvolvimento, conforme aditado, a VNLL tem uma obrigação potencial securitizada por cartas de crédito e outros títulos, os quais podem se tornar devidos e pagáveis no evento de certos compromissos relacionados com a construção da mina subterrânea seja adiada ou não atingida. No decorrer de nossas operações, fornecemos cartas de crédito e garantias no valor de R$2,6 bilhões (US$1 bilhão) que estão associados a itens como reclamações ambientais, compromissos com desmobilização de ativos, contratos de eletricidade, benefícios pós-aposentadoria, acordos de serviço à comunidade e compromissos de importação e exportação. 2. Contratos de Concessões e Subconcessões - Companhias de transporte ferroviário A Companhia celebrou com o Governo Brasileiro por intermédio do Ministério dos Transportes, contratos de concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de cargas e de passageiros, que estão sob supervisão da Agência Nacional e Transportes Terrestres (ANTT). Os registros contábeis das concessões são classificados como ativo intangível. Os prazos de concessão para as ferrovias Vitória a Minas e também para Carajás são até junho de 2027. As bases contratuais e os prazos de término das concessões de transporte ferroviário não sofreram alterações no exercício social. A concessão se extinguirá com a concretização de um dos seguintes fatos: término do prazo contratual, encampação, caducidade, rescisão, anulação, falência ou extinção da concessionária. - Terminais portuários A Vale possui terminais portuários especializados, conforme abaixo: TERMINAL Terminal de Tubarão OUTORGADO Vale S.A. LOCALIZAÇÃO Vitória/ES TÉRMINO 2039 Terminal de Praia Mole Vale S.A. Vitória/ES 2039 Terminal Marítimo de Ponta da Madeira Terminal da Ilha Guaíba Vale S.A. Vale S.A. São Luís/MA Mangaratiba/RJ 2039 2039 Terminal de Exportação de Minério CPBS - Companhia Portuária Baía de Sepetiba Itaguaí/RJ 2021 Terminal de Gregório Curvo MCR - Mineração Corumbaense Reunida S.A. Corumbá/MS 2039 À exceção do Terminal de Exportação de Minério outorgado à CPBS – Companhia Portuária Baía de Sepetiba, os demais terminais portuários tiveram adaptados seus Contratos de Adesão ao novo marco portuário, Lei 12.815/2013, tendo sido assinados novos Contratos em setembro de 2014, com prazo de 25 anos prorrogáveis por iguais períodos. Não há outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras da Vale que não os informados anteriormente. 10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras (a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Os Diretores da Vale não esperam efeitos relevantes nas operações descritas no item “10.8” deste Formulário de Referência e não evidenciados nas demonstrações financeiras que possam vir a alterar as receitas, despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das informações contábeis da Vale. (b) natureza e o propósito da operação Para uma descrição sobre a natureza e propósito de cada operação, vide item “10.8” deste Formulário de Referência. (c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Para uma descrição do montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da Vale em decorrência das operações não evidenciadas em nossas demonstrações financeiras, vide item “10.8” deste Formulário de Referência. 10.10 - Plano de negócios a. investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; (ii) fontes de financiamento dos investimentos; e (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos. b. aquisição já divulgada de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Vale c. novos produtos e serviços, incluindo: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; (ii) montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; e (iv) montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços OBS: Para a conversão dos valores de investimentos realizados, foi utilizada a taxa de câmbio média nos períodos para conversão. Em 2015, investimentos em responsabilidade social corporativa serão de R$ 2,239 milhões, compostos de R$ 1,751 milhões em proteção e conservação ambiental e R$ 488 milhões em programas sociais. Em 2014, os investimentos da Vale (execução de projetos e manutenção de operações) foram de R$ 28,207 bilhões. Foram investidos R$ 18,649 bilhões para execução de projetos e R$ 9,558 bilhões para manutenção de operações existentes. Investimentos em responsabilidade social corporativa atingiram R$ 2,693 bilhões, sendo R$ 2,050 bilhões destinados à proteção ambiental e R$ 0,643 bilhões aos projetos sociais. Investimentos em aquisições somaram R$ 162 milhões em 2014. Desde 2013, gastos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) não estão incluídos no valor de investimentos, os quais, por sua vez, são compostos de execução de projetos e manutenção de operações existentes, e baseados em desembolsos. Em 2013, os investimentos da Vale (execução de projetos e manutenção de operações) foram de R$ 30,750 bilhões. Foram investidos R$ 20,845 bilhões para execução de projetos e R$ 9,906 bilhões para manutenção de operações existentes. Investimentos em responsabilidade social corporativa atingiram R$ 2,776 bilhões, sendo R$ 2,194 bilhões destinados à proteção ambiental e R$ 572 milhões aos projetos sociais. Investimentos em aquisições somaram R$ 579 milhões em 2013. As principais aquisições estão comentadas no item “10.3” deste Formulário de Referência. Em 2012, os investimentos – excluindo aquisições – atingiram R$ 34,660 bilhões, ainda abaixo do orçamento. Do total investido em 2012, R$ 22,639 bilhões foram alocados em desenvolvimento de projetos, R$ 2,997 bilhões em P&D e R$ 9,025 bilhões na sustentação das operações existentes. Investimentos em responsabilidade social corporativa atingiram R$ 2,626 bilhões (R$ 2,005 bilhões destinados à proteção ambiental e R$ 621 milhões aos projetos sociais), Investimentos em aquisições somaram R$ 1,267 bilhão em 2012. As principais aquisições estão comentadas no item “10.3” deste Formulário de Referência. Em 2014, a Vale iniciou as operações em oito projetos: a 5a linha de Brucutu, Tubarão VIII, Teluk Rubiah, Salobo II, Serra Leste, Vargem Grande, Long Harbour e Nacala. Em 2013, a Vale iniciou as operações em cinco projetos: (i) Conceição Itabiritos, planta de processamento de minério de ferro em Minas Gerais, (ii) Planta 2, uma planta de processamento a seco de minério de ferro (anteriormente conhecido como Adicional 40 Mtpa) no Pará, (iii) CLN 150, corredor logístico do Sistema Norte no Brasil (incluindo o Píer IV com o seu primeiro berço em Ponta da Madeira), (iv) Long Harbour, refinaria hidrometalúrgica de níquel e cobre no Canadá e (v) Totten, mina de níquel e cobre no Canadá. Em 2012, a Vale iniciou operações de dois projetos: (a) Salobo I, operação de cobre e ouro no Pará, e (b) Lubambe, operação de cobre localizada no cinturão de cobre da África, na Zâmbia. Orçamento de Capital 2015 Em dezembro de 2014, o Conselho de Administração aprovou o orçamento de investimentos para 2015, incluindo dispêndios de US$ 6,358 bilhões (equivalente a R$ 14,971 bilhões) para a execução de projetos e US$ 3,809 bilhões (equivalente a R$ 8,969 bilhões) dedicados à manutenção das operações existentes. A nossas principais iniciativas de crescimento em minério de ferro são responsáveis por 71% dos US$ 6,358 bilhões orçados para o desenvolvimento de projetos em 2015. Esses programas incluem: (i) a expansão de nossas operações integradas de minério de ferro em Carajás (US$ 3,696 bilhões) através dos projetos S11D e CLN S11D; e (ii) a conclusão dos projetos de Itabiritos para substituição parcial de capacidade, aumento de produção e melhoria da qualidade de minério de ferro produzido nos Sistemas Sul e Sudeste (US$ 659 milhões), incluindo os projetos Conceição Itabiritos II, Vargem Grande Itabiritos e Cauê Itabiritos. A tabela abaixo evidencia a alocação estimada dos investimentos para manutenção das operações existentes: INVESTIMENTO PARA MANUTENÇÃO DAS OPERAÇÕES 2015 – ALOCAÇÃO POR SEGMENTOS DE NEGÓCIO US$ milhões Operações Minerais ferrosos Metais básicos Carvão Fertilizantes Outros Total 1 1.203 Pilhas e Barragens de Rejeito 246 Saúde e Segurança 344 Responsabilidad e Social e Corporativa 108 Administrativo e Outros Total 28 1.929 31 1.388 1 1.039 70 56 193 52 7 - 9 10 78 198 16 12 48 16 290 6 - 7 1 109 123 2.498 339 420 360 194 3.809 Inclui o projeto Clean AER. A tabela abaixo evidencia os principais projetos em desenvolvimento pela Vale e/ou pelas empresas do grupo: Investimento realizado Projeto MINÉRIO DE FERRO Projeto CLN S11D Aumentar capacidade logística do Sistema Norte Investimento esperado Status1 Data de start-up estimad a 201 2 1S14 a 2S18 1.29 0 R$ milhões 2015 2013 2014 1.504 3.671 Total 5.729 22.332 Obras civis de fundação da ampliação do porto em andamento – estaqueamento no berço Investimento realizado Projeto para apoiar a mina S11D, incluindo a duplicação de aproximadamente 570 km da estrada de ferro, a construção de um ramal ferroviário com 101 km, aquisição de vagões e locomotivas e expansões onshore e offshore no terminal marítimo de Ponta da Madeira. Data de start-up estimad a Investimento esperado Status1 R$ milhões 201 2 2015 2013 2014 Total norte off shore (43% concluído). Expansão onshore – 9 dos 48 segmentos de duplicação da ferrovia entregues em 2014. Ramal ferroviário alcançou 45% de progresso físico. 32% de avanço físico. Aumento da capacidade logística nominal da Estrada de Ferro Carajás para aproximadamente 230 Mtpa. Carajás Serra Sul S11D 2S16 1.44 5 1.767 291 3.254 16.196 Todos os eletrocentros para o sistema truckless foram recebidos no site. Transporte dos módulos para a área da usina em curso. Serviços de montagem eletromecânica da mina e das correias transportadoras de longa distância iniciado. 56% de avanço físico. 1S15 518 366 537 421 2.800 Comissionamento e energização das subestações da britagem secundária e terciária da hematita concluídos. Teste no circuito da hematita iniciado 94% de avanço físico. 2S15 192 503 815 824 3.541 Obras civis do espessador de rejeitos concluídas. Comissionamento na fábrica da subestação da moagem concluído. Desenvolvimento de mina e usina de processamento. Localizado na serra sul de Carajás, Pará. Capacidade nominal estimada de 90 Mtpa. Conceição Itabiritos II Adaptação da usina para processamento de itabiritos de baixo teor, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais. Capacidade nominal estimada de 19 Mtpa. (sem adição de capacidade líquida). Cauê Itabiritos Adaptação da planta para processamento de itabiritos de baixo teor de Minas do Meio, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais. Capacidade nominal estimada de 24 Mtpa, com adição líquida de capacidade de 4 Mtpa em 2017. 29% sinter feed, com 65,3% Fe e 4,4% sílica, e 71% pellet feed, com 67,8% Fe e 2.8% sílica. 78% de avanço físico. CARVÃO – MINERAÇÃO E LOGÍSTICA Moatize II 2S15 749 827 1.342 1.48 1 4.869 Primeiro trem do corredor de Nacala na pera ferroviária recebido. Fabricação de toda Investimento realizado Projeto Data de start-up estimad a Investimento esperado Status1 R$ milhões 201 2 2015 2013 2014 Total caldeiraria e da estrutura dos transportadores de correia concluída. 79% de avanço físico. Corredor Nacala 2S14 725 2.014 3.730 1.52 6 10.464 Infraestrutura de porto e ferrovia conectando o site de Moatize ao terminal marítimo de Nacala-àVelha, localizado em Nacala, Moçambique. Capacidade nominal estimada de 18 Mtpa. CSP2 Primeiro trem carregado de carvão percorreu por todo o corredor e foi descarregado no porto de Nacala. 82% de avanço físico. 2S15 575 816 Desenvolvimento de uma planta de placas de aço em parceria com a Dongkuk e Posco, localizada no Ceará. A Vale possui 50% da joint venture. 428 436 6.052 Montagem das estruturas metálicas em curso. Montagem dos trilhos em curso. 76% de avanço físico. Capacidade nominal estimada de 3,0 Mtpa. ¹Investimento esperado é relativo à participação da Vale no projeto. ²Status em 31 de dezembro de 2014. 10.11 - Outros fatores com influência relevante Não há outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional da Companhia e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. 13 – Remuneração dos administradores 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária a Objetivos da política ou prática de remuneração De acordo com o disposto no artigo 10, Parágrafo 3º do Estatuto Social da Companhia, a remuneração global e anual dos administradores da Companhia é fixada pela Assembleia Geral Ordinária, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções, sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviços no mercado. A Vale é uma das maiores mineradoras diversificadas do mundo e uma das maiores empresas privadas na América Latina. Está presente em mais de 25 países, com acionistas em todos os continentes, e aproximadamente 76.500 empregados próprios e cerca de 42.000 contratados atuando em suas operações em 31 de dezembro de 2014. Trata-se, portanto, de uma empresa global, de grande complexidade e porte e que requer, para sua administração, um profundo conhecimento dos seus negócios e do seu mercado, além de uma dedicação ilimitada. Como empresa global, a Vale sabe que reter e engajar os profissionais ocupantes de posições estratégicas, especialmente os Diretores Executivos, é um desafio crítico para o sucesso da Companhia, no presente e no médio e longo prazos. Para tanto, o mercado é sempre a referência, dentro de uma perspectiva de competição global, e, dessa forma, a Vale considera para fins de determinação da remuneração dos seus administradores, as políticas de remuneração praticadas pelas principais empresas de mineração (top mining companies), assim como por outras grandes companhias globais de outros segmentos. Desta forma, a política de remuneração da Vale tem como objetivo atrair, motivar e reter seus talentos, bem como considera as práticas de mercado nas localidades onde atua, seu alinhamento à estratégia da companhia no curto e longo prazo, seu retorno para os acionistas e a sustentabilidade de seus negócios. b. Composição da remuneração (i) Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um; CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Remuneração Fixa Pró-labore. Para os membros do Conselho de Administração a remuneração considera, exclusivamente, o pagamento de uma parcela fixa mensal (honorários). A remuneração fixa contratada tem como objetivo remunerar os serviços de cada conselheiro, dentro do escopo de responsabilidade atribuído ao Conselho de Administração da Companhia. O valor anual global da remuneração dos administradores, compreendendo os membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária, os membros do Conselho Fiscal e dos Comitês de Assessoramento, é fixado na Assembleia Geral Ordinária e distribuído pelo Conselho de Administração. Benefícios Diretos e Indiretos. Os membros do Conselho de Administração não fazem jus a benefícios diretos e indiretos. Participação em Comitês. Os membros do Conselho de Administração não fazem jus à remuneração por participação em comitês. Remuneração Variável Os membros do Conselho de Administração não fazem jus à remuneração variável, incluindo bônus, participação nos resultados, participações em reuniões, e comissões. Benefícios Pós- Emprego Os membros do Conselho de Administração não fazem jus a benefícios pós-emprego. Benefícios Motivados pela Cessação do Exercício do Cargo Os membros do Conselho de Administração não fazem jus a benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo. Remuneração Baseada em Ações Os membros do Conselho de Administração não fazem jus à remuneração baseada em ações. CONSELHO FISCAL Remuneração Fixa Pró-labore. Para os membros do Conselho Fiscal a remuneração considera apenas o pagamento de uma parcela fixa mensal (honorários), não computados os benefícios, verbas de representação e participação nos lucros. Os membros do Conselho Fiscal também têm direito a reembolso das despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho das suas funções. Os membros suplentes somente são remunerados nos casos em que exercem a titularidade em virtude de vacância, impedimento ou ausência do respectivo membro titular. A remuneração fixa contratada tem como objetivo remunerar os serviços de cada conselheiro, dentro do escopo de responsabilidade atribuído ao Conselho Fiscal da Companhia. A determinação da remuneração do Conselho Fiscal é realizada em função de percentual da remuneração média atribuída aos Diretores Executivos. Benefícios Diretos e Indiretos. Os membros do Conselho Fiscal não fazem jus a benefícios diretos e indiretos. Participação em Comitês. Os membros do Conselho Fiscal não fazem jus à remuneração por participação em comitês. Remuneração Variável Os membros do Conselho Fiscal não fazem jus à remuneração variável, incluindo bônus, participação nos resultados, participações em reuniões, e comissões. Benefícios Pós- Emprego Os membros do Conselho Fiscal não fazem jus a benefícios pós-emprego. Benefícios Motivados pela Cessação do Exercício do Cargo Os membros do Conselho Fiscal não fazem jus a benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo. Remuneração Baseada em Ações Os membros do Conselho Fiscal não fazem jus à remuneração baseada em ações. COMITÊS DE ASSESSORAMENTO Remuneração Fixa Pró-labore. Para os membros dos Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração – Comitê Estratégico, Comitê Financeiro, Comitê de Desenvolvimento Executivo, Comitê de Controladoria e Comitê de Governança e Sustentabilidade, a remuneração considera, exclusivamente, o pagamento de uma parcela fixa mensal (honorários), salvo pelos membros dos comitês que forem administradores da Vale, os quais não farão jus à percepção de remuneração por participação nos comitês, nos termos do disposto no §2º, Artigo 15, do Estatuto Social da Vale. A remuneração contratada tem como objetivo remunerar os serviços de cada assessor, dentro do escopo de responsabilidade atribuído a cada Comitê de Assessoramento da Companhia. A remuneração dos membros dos Comitês de Assessoramento é definida pelo Conselho de Administração. Benefícios Diretos e Indiretos. Os membros dos Comitês de assessoramento não fazem jus a benefícios diretos e indiretos. Remuneração Variável Os membros dos Comitês de Assessoramento não fazem jus a bônus, participação nos resultados e comissões. Benefícios Pós- Emprego Os membros dos Comitês de Assessoramento não fazem jus a benefícios pós-emprego. Benefícios Motivados pela Cessação do Exercício do Cargo Os membros dos Comitês de Assessoramento não fazem jus a benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo. Remuneração Baseada em Ações Os membros dos Comitês de Assessoramento não fazem jus à remuneração baseada em ações. DIRETORES ESTATUTÁRIOS (DIRETORIA EXECUTIVA) Remuneração Fixa Pró-labore. Os Diretores Estatutários fazem jus ao recebimento de uma parcela fixa mensal que tem o objetivo de remunerar os serviços prestados pelos mesmos dentro do escopo de responsabilidade atribuído a cada um na gestão da Companhia. Benefícios Diretos e Indiretos. Os Diretores Estatutários fazem jus a um pacote de benefícios também compatível com as práticas de mercado e que inclui Assistência Médico-Hospitalar e Odontológica, automóvel designado com motorista, Previdência Complementar e Seguro de Vida. Os benefícios, além de alinhados às práticas de mercado, têm como objetivo dar tranquilidade aos executivos e seus dependentes em questões fundamentais, como saúde por exemplo. Participação em Comitês. Os Diretores Estatutários não fazem jus à remuneração por participação em comitês. Remuneração Variável Bônus. Os Diretores Estatutários fazem jus à parcela variável anual (bônus) baseada nos resultados da Companhia e definida por meio de indicadores e metas objetivas e mensuráveis derivadas do planejamento estratégico e do orçamento anual aprovado pelo Conselho de Administração. O bônus tem como principal objetivo, além de garantir competitividade com o mercado, reconhecer a participação do executivo no desempenho da Companhia. Outros. Os Diretores Estatutários não fazem jus à participação nos resultados, participações em reuniões, e comissões. Benefícios Pós-Emprego Os Diretores Estatutários podem usufruir de Assistência Médico-Hospitalar-Odontológica arcada pela Companhia por até 24 (vinte e quatro) meses após o seu desligamento, para que estes busquem alternativas fora do plano corporativo. Benefícios Motivados pela Cessação do Exercício do Cargo Os membros da Diretoria Estatutária não fazem jus a benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo, salvo, porém, conforme descrito no item 13.12 deste Formulário de Referência, por eventual indenização decorrente da rescisão ou não renovação do contrato de trabalho dos referidos Diretores com a Companhia, desde que estes eventos ocorram por iniciativa da Companhia. Para mais informações, ver o item 13.12 deste Formulário de Referência. Remuneração Baseada em Ações Incentivo de Longo Prazo – ILP (até 2014) e Programa de Ações Virtuais – PAV (a partir de 2014) O Incentivo de Longo Prazo (“ILP”) representa uma parcela variável de longo prazo baseada no desempenho esperado para a Companhia no futuro e com o objetivo de reter e engajar os executivos, alinhando-os à visão de futuro da Companhia. O programa foi instituído em 2007, tendo seu primeiro pagamento sido realizado em janeiro de 2010. Em 2014, o ILP foi substituído pelo Programa de Ações Virtuais (“PAV”), que tem como base de cálculo a remuneração base recebida pelos beneficiários do referido Programa, sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. O Programa passou a ter uma duração de 4 anos, e não mais de 3 anos. Adicionalmente, o PAV permite, a partir do ciclo iniciado em 2014, a antecipação de pagamento, de forma gradual. Assim, o pagamento poderá ocorrer em parcelas acumulativas de 20% (ao final do segundo ano), 30% (ao final do terceiro ano) e 50% (ao final do quarto ano), desde que atingida a condição de desempenho em cada ano, estabelecida no âmbito do PAV, qual seja, a colocação da Vale no âmbito de um grupo composto de 12 empresas de porte similar (peer group). A métrica para pagamento consiste no Total Shareholder Return (TSR) relativo ao peer group, levando-se em consideração os negócios e regiões em que a Vale atua e a influência de oscilações do mercado brasileiro. Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 3ª posição o valor permanece inalterado, e, a partir da 10ª posição, não há qualquer pagamento. Para mais detalhes, ver os itens 13.1 (b)(iii), (c) e (d) e 13.4 deste Formulário de Referência. Matching Assim como o PAV (e o ILP, o qual foi substituído pelo PAV em 2014), o Matching representa uma parcela variável de longo prazo da remuneração baseada no desempenho esperado para a Companhia no futuro. Este plano tem como objetivo principal incentivar o “sentimento de dono” e, ao mesmo tempo, servir como alavanca de retenção dos executivos e reforçar a cultura de desempenho sustentado. O plano foi instituído em 2008, tendo sido alterado em 2014 com o principal objetivo de alterar a metodologia de cálculo para a participação no plano, a qual passou a considerar para fins do referido cálculo (i) a parcela mensal fixa da remuneração recebida pelos beneficiários do referido plano, e (ii) parâmetros pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. A adesão ao programa atual é voluntária para todos os executivos da Vale, com exceção do Diretor-Presidente e Diretores Executivos, para os quais a adesão e permanência no programa passou a ser mandatória. Para mais detalhes, incluindo a metodologia de cálculo utilizada para estabelecer o valor da remuneração dos beneficiários no âmbito do referido Plano, ver os itens 13.1 (b)(iii), (c) e (d) e 13.4 deste Formulário de Referência. DIRETORIA NÃO ESTATUTÁRIA Os diretores não estatutários são empregados da Companhia, com vínculo empregatício. Estes diretores podem ser responsáveis por funções corporativas globais ou unidades de negócios, ou por funções corporativas regionais ou locais, ou ainda por áreas ou sistemas operacionais nos diversos negócios da Companhia. Remuneração Fixa Pró-labore. Os Diretores Não Estatutários fazem jus ao recebimento de uma parcela fixa mensal, definida a partir da estrutura de cargos da Companhia, que está alinhada às práticas de mercado. O salário fixo contratado tem como objetivo, conforme contrato de trabalho firmado com cada executivo, remunerar os serviços prestados dentro do escopo de responsabilidade atribuído a cada um nas diferentes atividades da Companhia. Benefícios Diretos e Indiretos. Os Diretores Não Estatutários fazem jus a um pacote de benefícios compatível com as práticas de mercado e que inclui Assistência Médico-HospitalarOdontológica, Previdência Complementar (Valia) e Seguro de Vida. Os benefícios, além de alinhados ao mercado, têm como objetivo dar tranquilidade aos executivos e seus dependentes em questões fundamentais, como saúde por exemplo. Para mais informações sobre o plano de Previdência Complementar (Valia), vide item 13.10 deste Formulário de Referência. Participação em Comitês. Os Diretores Não Estatutários não fazem jus à remuneração por participação em comitês. Remuneração Variável Participação nos Resultados. Parcela variável anual (PLR) baseada nos resultados da Companhia e definida por meio de indicadores e metas objetivas e mensuráveis derivadas do planejamento estratégico e do orçamento anual aprovado pelo Conselho de Administração. A Participação nos Resultados tem como principal objetivo, além de garantir competitividade no mercado, reconhecer a participação do executivo nos resultados e desempenho da Companhia. A metodologia de cálculo utilizada para estabelecer o valor da remuneração variável da Diretoria Não Estatutária, conforme referido acima, encontra-se descrita detalhadamente no item 13.1 (d) abaixo. Outros. Os Diretores Não Estatutários não fazem jus a bônus, participações em reuniões e comissões. Benefícios Pós- Emprego Os Diretores Não Estatutários podem vir a usufruir de Assistência Médico-HospitalarOdontológica arcada pela Companhia após o seu desligamento, para que estes busquem alternativas fora do plano corporativo. Benefícios Motivados pela Cessação do Exercício do Cargo Os membros da Diretoria Não Estatutária recebem serviço individualizado de orientação para transição de carreira (outplacement) junto à empresa especializada indicada pela Vale. Remuneração Baseada em Ações Incentivo de Longo Prazo – ILP (até 2014) e Programa de Ações Virtuais – PAV (a partir de 2014) O Incentivo de Longo Prazo (“ILP”) representa uma parcela variável de longo prazo baseada no desempenho esperado para a Companhia no futuro e com o objetivo de reter e engajar os executivos, alinhando-os à visão de futuro da Companhia. O programa foi instituído em 2007, tendo seu primeiro pagamento sido realizado em janeiro de 2010. Em 2014, o ILP foi substituído pelo Programa de Ações Virtuais (“PAV”), que tem como base de cálculo a remuneração base recebida pelos beneficiários do referido Programa, sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. O programa passou a ter uma duração de 4 anos, e não mais de 3 anos. Adicionalmente, o PAV permite, a partir do ciclo iniciado em 2014, a antecipação de pagamento, de forma gradual. Assim, o pagamento poderá ocorrer em parcelas acumulativas de 20% (ao final do segundo ano), 30% (ao final do terceiro ano) e 50% (ao final do quarto ano), desde que atingida a condição de desempenho em cada ano, estabelecida no âmbito do PAV, qual seja, a colocação da Vale no âmbito de um grupo composto de 12 empresas de porte similar (peer group). A métrica para pagamento consiste no Total Shareholder Return (TSR) relativo ao peer group, levando-se em consideração os negócios e regiões em que a Vale atua e a influência de oscilações do mercado brasileiro. Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 3ª posição o valor permanece inalterado, e, a partir da 10ª posição, não há qualquer pagamento. Para mais detalhes, ver os itens 13.1 (b)(iii), (c) e (d) e 13.4 deste Formulário de Referência. Matching Assim como o PAV (e o ILP, o qual foi substituído pelo PAV em 2014), o Matching representa uma parcela variável de longo prazo da remuneração baseada no desempenho esperado para a Companhia no futuro. Este plano tem como objetivo principal incentivar o “sentimento de dono” e, ao mesmo tempo, servir como alavanca de retenção dos executivos e reforçar a cultura de desempenho sustentado. O plano foi instituído em 2008, tendo sido alterado em 2014 com o principal objetivo de alterar a metodologia de cálculo para a participação no plano, a qual passou a considerar para fins do referido cálculo (i) a parcela mensal fixa da remuneração recebida pelos beneficiários do referido plano, e (ii) parâmetros pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. A adesão ao programa atual é voluntária para todos os executivos da Vale, com exceção do Diretor-Presidente e Diretores Executivos, para os quais a adesão e permanência no programa passou a ser mandatória. Para mais detalhes, incluindo a metodologia de cálculo utilizada para estabelecer o valor da remuneração dos beneficiários no âmbito do referido Plano, ver os itens 13.1 (b)(iii), (c) e (d) e 13.4 deste Formulário de Referência. COMITÊS NÃO ESTATUTÁRIOS A Companhia possui ainda dois comitês não estatutários, o Comitê de Risco e o Comitê de Divulgação. Todos os cargos dos comitês não estatutários são ocupados por diretores estatutários e não estatutários da Companhia, que não recebem qualquer remuneração adicional por esta função. (ii) Proporção de cada elemento na remuneração total De acordo com a tabela abaixo, as proporções de cada elemento na remuneração total para o exercício social de 2014 foram de, aproximadamente: Composição da Remuneração Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria Estatutária Diretoria Não Estatutária Comitês (1) Remuneração Fixa Salário ou pró-labore 89,26% 83,33% 31,19% 33,38% 83,33% - - 12,62% 17,41% - Benefícios Diretos ou Indiretos - - - - - 10,74% 16,67% 6,18% 10,16% 16,67% - - 39,12% - - - - - 25,03% - - - - - - - - - - - - - 8,34% 6,51% - - - - - - - - - - - Incentivo de Longo Prazo - - - - - Matching - - 2,55% 7,51% Participação em comitês Outros (2) Remuneração Variável Bônus Participação nos Resultados Participações em Reuniões Comissões Outros (2) Benefícios Pós-Emprego Cessação do Exercício do Cargo Remuneração Baseada em Ações 100,00% TOTAL (1) (2) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Excluindo-se os membros de tais comitês que são membros da administração da Companhia. Pagamentos relativos aos encargos sociais de responsabilidade da Vale – INSS. (iii) Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração O valor anual global da remuneração dos administradores, compreendendo os membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária, os membros do Conselho Fiscal e dos Comitês de Assessoramento, é fixado na Assembleia Geral Ordinária e distribuído pelo Conselho de Administração. Conselho de Administração A remuneração fixa dos membros titulares do Conselho de Administração é representada pelo pagamento de parcela fixa mensal (honorários), observado que a remuneração fixa mensal dos suplentes corresponde a 50% do valor recebido pelos membros do Conselho de Administração. A definição dos valores ocorre anualmente de acordo com a prática de mercado, verificada por meio da realização de pesquisas referenciais conduzidas por empresas especializadas, nas quais se observa o comportamento da remuneração para empresas de porte similar. Não há remuneração variável para os membros do Conselho de Administração. Conselho Fiscal A remuneração fixa dos membros do Conselho Fiscal é representada pelo pagamento de parcela fixa mensal (honorários), tendo como referência o valor de 10% da remuneração que, em média, é atribuída aos Diretores Estatutários, não computados os benefícios, verbas de representação e participação nos lucros. Os membros do Conselho Fiscal também têm direito a reembolso das despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho das suas funções, sendo certo que os membros suplentes somente serão remunerados nos casos em que exercerem a titularidade em virtude de vacância, impedimento ou ausência do respectivo membro titular. Não há remuneração variável para os membros do Conselho Fiscal. Comitês de Assessoramento Para os membros dos Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração – Comitê Estratégico, Comitê Financeiro, Comitê de Desenvolvimento Executivo, Comitê de Controladoria e Comitê de Governança e Sustentabilidade, a remuneração considera, exclusivamente, o pagamento de uma parcela fixa mensal (honorários), salvo pelos membros dos comitês que forem administradores da Vale os quais não farão jus à percepção de remuneração por participação nos comitês, nos termos do disposto no §2º, Artigo 15, do Estatuto Social da Vale. Não há qualquer outro tipo de remuneração fixa à qual façam jus os membros dos Comitês de Assessoramento. A remuneração contratada tem como objetivo remunerar os serviços de cada assessor, dentro do escopo de responsabilidade atribuído a cada Comitê de Assessoramento da Companhia, sendo definida pelo Conselho de Administração. A determinação e o reajuste da remuneração dos membros dos Comitês de Assessoramento são realizados em função da remuneração fixada para o Conselho de Administração. Diretores Estatutários (Executivos) A remuneração fixa dos Diretores Estatutários é representada pelo pagamento de parcela fixa mensal, definida a partir da prática de mercado, verificada por meio da realização de pesquisas referenciais conduzidas por empresas especializadas, nas quais se observa o comportamento da remuneração para empresas de porte similar, reajustada anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, bem como avaliada pelo Comitê de Desenvolvimento Executivo e aprovada pelo Conselho de Administração. Os benefícios diretos e indiretos (assistência médico-hospitalar-odontológica, automóvel designado com motorista, previdência complementar e seguro de vida) a que têm direito são calculados de acordo com a prática de mercado, verificada por meio da realização de pesquisas referenciais conduzidas por empresas especializadas, nas quais se observa o comportamento de concessão de benefícios para as empresas de porte similar, bem como avaliados pelo Comitê de Desenvolvimento Executivo e aprovados pelo Conselho de Administração. O componente de bônus dos Diretores Estatutários é calculado com base nos resultados da Companhia, podendo variar entre 0% e 200% da parcela fixa anual, dependendo das metas estabelecidas para cada exercício. O reajuste da referida remuneração variável ocorre em linha com os reajustes salariais, já que a base de tal remuneração variável é um multiplicador do salário base mensal. Até 2014, a metodologia de cálculo da remuneração baseada em ações dos Diretores Estatutários no âmbito do ILP levou em conta o percentual do bônus, de 75% para os Diretores Executivos e de 125% para o Diretor Presidente, do valor efetivamente pago a este título, e transformado, como referência, em um número de ações ordinárias de emissão da Vale (ações virtuais), considerada a cotação média das ações ordinárias de emissão da Companhia dos últimos 60 pregões do exercício anterior. Caso o executivo permaneça na Companhia, ao final de três anos o número de ações virtuais é transformado em valor pecuniário pela cotação média das ações ordinárias de emissão da Companhia dos últimos 60 pregões do terceiro ano. Adicionalmente, o programa considera, ainda, o desempenho da Companhia (Total Shareholder Return (TSR)) em relação a um grupo de 20 empresas de porte similar (peer group). Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 5ª posição o valor permanece inalterado, e, a partir da 15ª posição, não há qualquer pagamento. Os termos e condições acima descritos são aplicáveis aos beneficiários dos ciclos iniciados de 2011, 2012 e 2013 no âmbito do referido programa. A partir do ano de 2014, o ILP foi substituído PAV, que tem como base de cálculo a remuneração base recebida pelos beneficiários do referido programa, sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. O programa passou a ter uma duração de 4 anos, e não mais de 3 anos, conforme descrito no parágrafo acima. Adicionalmente, o PAV permite, a partir do ciclo iniciado em 2014, a antecipação de pagamento, de forma gradual. Assim, o pagamento poderá ocorrer em parcelas acumulativas de 20% (ao final do segundo ano), 30% (ao final do terceiro ano) e 50% (ao final do quarto ano), desde que atingida a condição de desempenho em cada ano, estabelecida no âmbito do PAV, qual seja, a colocação da Vale no âmbito de um grupo composto de 12 empresas de porte similar (peer group). A métrica para pagamento consiste no Total Shareholder Return (TSR) relativo ao peer group, levando-se em consideração os negócios e regiões em que a Vale atua e a influência de oscilações do mercado brasileiro. Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 3ª posição o valor permanece inalterado, e, a partir da 10ª posição, não há qualquer pagamento. Até 2014, a metodologia de cálculo para o Matching determinava que o executivo poderia alocar 30% ou 50% de sua parcela variável de curto prazo (bônus) para comprar ações preferenciais classe A de emissão da Vale, por meio de uma instituição financeira previamente definida, em condições de mercado e sem nenhum benefício oferecido pela Vale, nos dias estabelecidos no plano. O percentual do bônus que poderia ser alocado por cada executivo para a participação no Plano Matching era definido a partir da avaliação de seu desempenho e potencial. Fazem jus à premiação aqueles executivos que adquiriram ações nos termos e nas datas estabelecidas no Plano Matching e que, após três anos da aquisição, permaneçam vinculados à Vale e tenham mantido a titularidade da totalidade das ações adquiridas. Ao final do período de três anos dá-se o encerramento do ciclo e a apuração do efetivo cumprimento, pelos administradores, das condições estabelecidas no manual do referido plano. Caso os termos do plano tenham sido cumpridos, a Companhia pagará ao executivo um valor líquido, a título de premiação, equivalente à quantia comprada por ele em ações no início do programa. Após o pagamento do incentivo, os executivos poderão livremente negociar as ações preferenciais de emissão da Vale que adquiriram para se tornarem elegíveis ao Plano Matching, observada a legislação vigente. Os termos e condições acima descritos são aplicáveis aos beneficiários dos ciclos iniciados em 2011, 2012 e 2013 no âmbito do referido programa. A partir do ano de 2014, a base de cálculo do programa Matching passou a ser a remuneração fixa recebida pelos beneficiários do referido Plano, sendo os parâmetros deste cálculo préestabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. Adicionalmente, a adesão ao programa continua sendo voluntária para os executivos, com exceção do DiretorPresidente e Diretores Executivos, para os quais a adesão e permanência no programa passou a ser mandatória. Salvo pelas alterações acima mencionadas, os demais termos e condições do plano permanecem inalterados. Diretoria Não Estatutária A remuneração fixa dos Diretores Não Estatutários é representada pelo pagamento de parcela fixa mensal, com vínculo empregatício. Anualmente, o Departamento de Recursos Humanos da Vale contrata pesquisas de remuneração conduzidas por empresas especializadas, nas quais a análise é realizada de acordo com a complexidade de cada função comparada ao mercado. A comparação é feita com empresas nacionais e multinacionais de diversos setores de porte similar, sendo que a equalização da comparação se dá através de sistema de pontuação. Este sistema de avaliação é conhecido como Metodologia “Hay” (“Hay System”), um sistema de pontos criado pelo The Hay Group, que avalia o peso das posições com base em sua complexidade, permitindo o ranking global dos cargos. Este sistema é um dos mais utilizados mundialmente para este fim. Não há índice ou periodicidade predefinida para reajuste do salário fixo e, quando ocorrem reajustes, eles são baseados na evolução do mercado e no mérito do executivo. Os benefícios diretos e indiretos (assistência médico-hospitalar-odontológica, previdência complementar e seguro de vida) a que têm direito são calculados de acordo com a prática de mercado, verificada por meio da realização de pesquisas referenciais conduzidas por empresas especializadas, nas quais se observa o comportamento de concessão de benefícios para empresas do mesmo segmento ou de porte similar. O componente de participação nos resultados dos Diretores Não Estatutários é calculado com base nos resultados da Companhia, podendo variar entre 0% e 200% da parcela fixa anual, dependendo das metas estabelecidas para cada exercício. O reajuste da remuneração variável ocorre em linha com os reajustes salariais, já que a base da remuneração variável é um multiplicador do salário base mensal. Até 2014, a metodologia de cálculo da remuneração baseada em ações dos Diretores Não Estatutários no âmbito do ILP levou em conta o percentual do bônus, 75% para diretores responsáveis por funções corporativas globais ou unidades de negócios e 50% para diretores responsáveis por funções corporativas regionais ou locais, do valor efetivamente pago a este título, e transformado, como referência, em um número de ações ordinárias de emissão da Vale (ações virtuais), considerada a cotação média das ações ordinárias de emissão da Companhia dos últimos 60 pregões do exercício anterior. Caso o executivo permaneça na Companhia, ao final de três anos o número de ações virtuais é transformado em valor pecuniário pela cotação média das ações ordinárias de emissão da Companhia dos últimos 60 pregões do terceiro ano. Adicionalmente, o programa considera, ainda, o desempenho da Companhia (Total Shareholder Return (TSR)) em relação a um grupo de 20 empresas de porte similar (peer group). Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 5ª posição o valor permanece inalterado, e, a partir da 15ª posição, não há qualquer pagamento. Os termos e condições acima descritos são aplicáveis aos beneficiários dos ciclos iniciados de 2011, 2012 e 2013 no âmbito do referido programa. A partir do ano de 2014, o ILP foi substituído PAV, que tem como base de cálculo a remuneração base recebida pelos beneficiários do referido programa, sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. O programa passou a ter uma duração de 4 anos, e não mais de 3 anos, conforme descrito no parágrafo acima. Adicionalmente, o PAV permite, a partir do ciclo iniciado em 2014, a antecipação de pagamento, de forma gradual. Assim, o pagamento poderá ocorrer em parcelas acumulativas de 20% (ao final do segundo ano), 30% (ao final do terceiro ano) e 50% (ao final do quarto ano), desde que atingida a condição de desempenho em cada ano, qual seja, a colocação da Vale no âmbito de um grupo composto de 12 empresas de porte similar (peer group). A métrica para pagamento consiste no Total Shareholder Return (TSR) relativo ao peer group, levando-se em consideração os negócios e regiões em que a Vale atua e a influência de oscilações do mercado brasileiro. Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 3ª posição o valor permanece inalterado, e, a partir da 10ª posição, não há qualquer pagamento. Até 2014, a metodologia de cálculo para o Matching determinava que o executivo poderia alocar 30% ou 50% de sua parcela variável de curto prazo (bônus) para comprar ações preferenciais classe A de emissão da Vale, por meio de uma instituição financeira previamente definida, em condições de mercado e sem nenhum benefício oferecido pela Vale, nos dias estabelecidos no plano. O percentual do bônus que poderia ser alocado por cada executivo para a participação no Plano Matching era definido a partir da avaliação de seu desempenho e potencial. Fazem jus à premiação aqueles executivos que adquiriram ações nos termos e nas datas estabelecidas no Plano Matching e que, após três anos da aquisição, permaneçam vinculados à Vale e tenham mantido a titularidade da totalidade das ações adquiridas. Ao final do período de três anos dá-se o encerramento do ciclo e a apuração do efetivo cumprimento, pelos administradores, das condições estabelecidas no manual do referido plano. Caso os termos do plano tenham sido cumpridos, a Companhia pagará ao executivo um valor líquido, a título de premiação, equivalente à quantia comprada por ele em ações no início do programa. Após o pagamento do incentivo, os executivos poderão livremente negociar as ações preferenciais de emissão da Vale que adquiriram para se tornarem elegíveis ao Plano Matching, observada a legislação vigente. Os termos e condições acima descritos são aplicáveis aos beneficiários dos ciclos iniciados em 2011, 2012 e 2013 no âmbito do referido programa. A partir do ano de 2014, a base de cálculo do programa Matching passou a ser a remuneração fixa recebida pelos beneficiários do referido Plano, sendo os parâmetros deste cálculo préestabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. Salvo pelas alterações acima mencionadas, os demais termos e condições do plano permanecem inalterados. (iv) Razões que justificam a composição da remuneração As razões que justificam a composição da remuneração são o incentivo à melhoria da gestão e à permanência dos executivos da Companhia, visando ganhos pelo comprometimento com os resultados de longo prazo e com o desempenho de curto prazo da Companhia. Em relação aos diretores, a Vale adota um modelo de composição da remuneração que concentra uma parcela significativa da remuneração total nos componentes variáveis (tanto de curto como de longo prazo), sendo parte da política de compartilhamento de riscos e resultados com os principais executivos da Companhia. c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Todas as definições em relação à remuneração são sustentadas por estudos de mercado, com suporte de uma ou mais consultorias especializadas. Com relação aos Diretores Estatutários, tais definições são, ainda, avaliadas pelo Comitê de Desenvolvimento Executivo e aprovadas pelo Conselho de Administração. Os principais indicadores de desempenho levados em consideração na determinação da remuneração são aqueles relacionados ao desempenho da Companhia, como, por exemplo, o EBITDA, além de indicadores gerais de produtividade, segurança e meio ambiente. Os indicadores de desempenho levados em consideração na determinação da remuneração decorrente do ILP (o qual foi substituído pelo PAV em 2014), do PAV e do Matching consistem na cotação das ações da Companhia no mercado e, no caso do ILP (o qual foi substituído pelo PAV) e o PAV, o posicionamento da Companhia frente a um grupo de companhias de porte similar (peer group). d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho A definição das metas de desempenho dos executivos para estruturação do pagamento de participação nos resultados e do bônus deriva do planejamento estratégico e do orçamento, aprovados pelo Conselho de Administração, sendo revisada a cada exercício para sustentar as metas e os resultados esperados para a Companhia. Os indicadores de desempenho levados em consideração na determinação da remuneração decorrente dos planos de incentivo de longo prazo, quais sejam o ILP (que vigorou até 2014), o PAV (em vigor a partir de 2014) e Matching são: para os três, a cotação das ações da Companhia no mercado e, para o PAV, o seu posicionamento frente a um grupo de 12 empresas de porte similar (peer group). O peer group aplicável ao ILP, o qual foi substituído em 2014 pelo PAV, era composto de 20 empresas de porte similar. e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses da Companhia de curto, médio e longo prazo A política de remuneração da Companhia se baseia no seu desempenho e sustentabilidade financeira, de acordo com o planejamento estratégico estabelecido tanto no curto como no médio e longo prazos, e de modo alinhado com o retorno aos acionistas. Para tanto, o ILP (o qual foi substituído pelo PAV em 2014) e o Matching foram definidos com períodos de carência de pagamento da remuneração no âmbito dos mesmos de três anos, e o PAV, com um período de carência de quatro anos. Estes prazos foram estabelecidos de modo que tais programas estejam alinhados com a evolução dos indicadores de desempenho da própria Companhia. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Um dos Diretores Executivos da Companhia acumulou as funções de President e Chief Executive Officer da Vale Canada Limited, controlada da Vale. Desta forma, uma parcela da remuneração fixa e de benefícios, correspondente a 60% da remuneração total paga a tal executivo, é suportada pela Vale Canada Limited. Para mais informações, favor consultar o item 13.15 deste Formulário de Referência. g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia Não há qualquer remuneração ou benefício para os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, dos Comitês Estatutários e Não Estatutários e da Diretoria Executiva e Não Executiva vinculados à ocorrência de determinado evento societário. 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente, a ser encerrado em 31/12/2015 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Total 8,00 4,00 34,00 4.950.000,00 990.000,00 Encargos Sociais de responsabilidade da Vale – INSS 22.278.935,84 9.150.041,86 5.502.852,59 Encargos Sociais de responsabilidade da Vale – INSS 1.113.946,79 222.789,36 Encargos Sociais de responsabilidade da Vale - INSS 28.342.882,63 9.150.041,86 6.715.641,95 - 31.075.469,07 10.382.928,23 Encargos Sociais de responsabilidade da Vale – INSS 19.062.068,84 1.777.103,23 - 31.075.469,07 10.382.928,23 - 19.062.068,84 1.777.103,23 O campo "Número de 1. O campo Membros” considera os "Remuneração membros titulares (11 baseada em ações" membros) e os considera os valores membros suplentes (11 pagos no âmbito do membros) do Conselho programa ILP (ciclo de de Administração, pois 2013) bem como os todos fazem jus à valores estimados do remuneração. Matching. 2. O valor informado no campo “Bônus” refere-se ao valor a ser pago no exercício de 2015 relativo às metas do exercício de 2014. 5.940.000,00 99.229.399,66 O campo "Número de Membros” considera os membros titulares (4 membros) do Conselho Fiscal. Pós-emprego Cessação do cargo Baseada em ações Total da remuneração Conselho Fiscal 22,00 Remuneração variável Bônus Participação de resultados Participação em reuniões Comissões Outros Descrição de outras remunerações variáveis Observação Diretoria Estatutária - 1.336.736,15 106.506.135,81 Remuneração total do Exercício Social encerrado em 31/12/2014 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Bônus Participação de resultados Participação em reuniões Comissões Diretoria Estatutária 19,00 Total 4,00 31,00 4.067.493,34 22.681.831,09 1.098.276,19 9.174.933,52 489.548,16 4.495.819,46 219.655,24 Encargos Sociais de Encargos Sociais de Encargos Sociais de responsabilidade da responsabilidade da responsabilidade da Vale – INSS Vale – INSS Vale - INSS 27.847.600,62 9.174.933,52 5.205.022,86 - 8,00 Conselho Fiscal 28.450.477,47 - - 28.450.477,47 - Outros Descrição de outras remunerações variáveis - 6.061.536,03 Encargos Sociais de responsabilidade da Vale – INSS 1.857.202,70 - 6.061.536,03 - 1.857.202,70 1. O número de 1. O número de 1. O número de membros corresponde membros corresponde membros à média anual do à média anual do corresponde à número de membros número de membros média anual do do referido órgão da do referido órgão da número de administração apurado administração apurado membros do mensalmente, mensalmente, referido órgão da conforme disposto no conforme disposto no administração Ofício Circular CVM/SEP Ofício Circular apurado 002/15. CVM/SEP 002/15. mensalmente, 2. O campo "Número 2. O campo conforme disposto de Membros” considera "Remuneração no Ofício Circular os membros titulares e baseada em ações" CVM/SEP 002/15. os membros suplentes considera os valores 2. O campo do Conselho de pagos no âmbito do "Número de Administração, pois ciclo de 2012 do Membros” considera todos fazem jus à programa ILP e os os membros titulares remuneração. valores estimados do (4 membros) do Matching. Conselho Fiscal. 3. O valor informado no campo “Bônus” refere-se ao valor pago no exercício de 2014 relativo às metas do exercício de 2013. 4.557.041,50 72.721.800,27 1.317.931,43 78.596.773,20 Pós-emprego Cessação do cargo Baseada em ações Observação Total da remuneração Remuneração total do Exercício Social encerrado em 31/12/2013 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 19,00 8,00 4,00 31,00 4.188.228,00 0,00 0,00 20.064.877,00 9.485.211,00 0,00 994.465,00 0,00 0,00 198.893,00 25.247.570,00 9.485.211,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas 506.540,00 3.713.500,82 Encargos Sociais de Encargos Sociais de Encargos Sociais de responsabilidade da responsabilidade da Vale responsabilidade da Vale - INSS – INSS Vale - INSS 4.418.933,82 Remuneração variável Bônus 0,00 18.413.629,00 0,00 18.413.629,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.757.767,95 Encargos Sociais de responsabilidade da Vale – INSS 0,00 0,00 0,00 4.757.767,95 0,00 0,00 Participação de resultados Participação em reuniões Comissões Outros 0,00 Descrição de outras remunerações variáveis Pós-emprego Remuneração total do Exercício Social encerrado em 31/12/2013 - Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Cessação do cargo 0,00 1.181.879,00 0,00 1.181.879,00 0,00 2.537.872,00 1. O número de 1. O número de membros corresponde membros corresponde à à média anual do média anual do número número de membros de membros do referido do referido órgão da órgão da administração administração apurado apurado mensalmente, mensalmente, conforme disposto no conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP Ofício Circular CVM/SEP 001/14. 001/14. 2. O campo 2. O campo "Número "Remuneração baseada de Membros” considera em ações" considera os os membros titulares e valores pagos no âmbito os membros suplentes do Programa ILP e os do Conselho de valores estimados do Administração, pois Matching. todos fazem jus à 3. O valor informado no remuneração. campo “Bônus” refere-se ao valor efetivamente pago no exercício de 2013 relativo às metas do exercício de 2012. Dois dos Diretores Executivos da Vale iniciaram seus mandatos no curso do exercício social de 2012 e, desta forma, o valor pago a título de bônus exclusivamente com relação a estes diretores foi calculado pro rata temporis, conforme as regras do plano. Com relação aos demais diretores que exerceram suas funções durante todo o exercício de 2012 o bônus foi pago integralmente. 4.694.768,00 60.154.736,77 0,00 1. O número de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 001/14. 2. O campo "Número de Membros” considera os membros titulares (4 membros) do Conselho Fiscal. 2.537.872,00 1.193.358,00 66.042.862,77 Baseada em ações Observação Total da remuneração Remuneração total do Exercício Social encerrado em 31/12/2012 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 19,00 8,00 4,00 31,00 3.865.666,34 18.316.233,77 963.240,38 23.145.140,49 0,00 7.859.706,16 0,00 7.859.706,16 0,00 0,00 0,00 966.416,58 4.077.327,49 240.810,10 Encargos Sociais de Encargos Sociais de Encargos Sociais de responsabilidade da responsabilidade da responsabilidade da Vale. Vale. Vale. 0,00 5.284.554,17 Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração total do Exercício Social encerrado em 31/12/2012 - Valores Anuais Conselho de Administração Remuneração variável Bônus Participação de resultados Participação em reuniões Comissões Outros Descrição de outras remunerações variáveis Pós-emprego Cessação do cargo Baseada em ações Observação Total da remuneração Diretoria Estatutária 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 21.069.159,02 0,00 0,00 0,00 12.144.530,35 0,00 Encargos Sociais de responsabilidade da Vale - INSS 0,00 0,00 0,00 0,00 28.267.686,84 0,00 0,00 13.043.485,97 0,00 1. O número de 1. O número de 1. O número membros corresponde membros corresponde à de membros à média anual do média anual do número corresponde à média número de membros de membros do referido anual do número de do referido órgão da órgão da administração membros do referido administração apurado apurado mensalmente, órgão da mensalmente, conforme disposto no administração conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP apurado Ofício Circular 001/14. mensalmente, CVM/SEP 001/14. 2. O campo conforme disposto 2. O campo "Remuneração baseada no Ofício Circular "Número de em ações" considera os CVM/SEP 001/14. Membros” considera valores pagos do 2. O campo os membros titulares programa ILP e os "Número de e os membros valores estimados do Membros” considera suplentes do Conselho programa Matching. os membros titulares de Administração, 3. O valor informado no (4 membros) do pois todos fazem jus à campo “Bônus” refere- Conselho Fiscal. remuneração. se ao valor efetivamente pago no exercício de 2012 relativo às metas do exercício de 2011. 12.144.530,35 0,00 0,00 0,00 21.069.159,02 0,00 0,00 0,00 Conselho Fiscal 0,00 4.832.082,92 104.778.129,60 1.204.050,48 0,00 28.267.686,84 13.043.485,97 110.814.263,00 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Previsão para o Exercício Social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2015 Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal Total Nº de membros(1) 8,00 8,00 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração (2) 44.557.871,68 44.557.871,68 Valor previsto no plano de remuneração, caso as 22.278.935,84 22.278.935,84 metas sejam atingidas (3) Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Notas: (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração variável, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2015. (2) Valor correspondente a 200% da Remuneração Fixa Anual da Diretoria Estatutária. (3) Valor correspondente a 100% da Remuneração Fixa Anual da Diretoria Estatutária. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2014 Conselho de Diretoria Administração Estatutária Conselho Fiscal Total Nº de membros(1) 8,00 8,00 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração (2) 45.363.662,18 45.363.662,18 Valor previsto no plano de remuneração, caso as 22.681.831,09 22.681.831,09 metas fossem atingidas (3) Valor efetivamente reconhecido no resultado do 28.450.477,47 28.450.477,47 último exercício social (4) Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do último exercício social Notas: (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração variável reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2015. (2) Valor correspondente a 200% da Remuneração Fixa Anual da Diretoria Estatutária. (3) Valor correspondente a 100% da Remuneração Fixa Anual da Diretoria Estatutária. (4) O valor informado no campo “Bônus” refere-se ao valor efetivamente pago no exercício de 2014 relativo às metas do exercício de 2013. Nº de membros (1) Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013 Conselho de Diretoria Administração Estatutária 8,00 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas (3) Valor efetivamente reconhecido no resultado do último exercício social (4) Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração (2) - Conselho Fiscal - - Total 8,00 - 30.097.316,00 2 - 30.097.316,00 20.064.877,00 3 - 20.064.877,00 4 - 18.413.629,00 - - 18.413.629,00 - Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do último exercício social Notas: (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração variável reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 01/2014. (2) Valor correspondente a 150% da Remuneração Fixa Anual da Diretoria Estatutária. (3) Valor correspondente a 100% da Remuneração Fixa Anual da Diretoria Estatutária. (4) O valor informado no campo “Bônus” refere-se ao valor efetivamente pago no exercício de 2013 relativo às metas do exercício de 2012. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2012 Conselho de Diretoria Administração Estatutária Nº de membros (1) Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração (2) - 8,00 - - - 27.474.351,00 2 Conselho Fiscal Total - 8,00 - - - 27.474.351,00 Valor previsto no plano de remuneração, caso as 18.316.234,003 18.316.234,00 metas fossem atingidas (3) Valor efetivamente reconhecido no resultado do 21.069.159,024 21.069.159,02 último exercício social (4) Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do último exercício social Notas: (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração variável reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 01/2013. (2) Valor correspondente a 150% da Remuneração Fixa Anual da Diretoria Estatutária. (3) Valor correspondente a 100% da Remuneração Fixa Anual da Diretoria Estatutária. (4) O valor informado no campo “Bônus” refere-se ao valor efetivamente pago no exercício de 2012 relativo às metas do exercício de 2011. 13.4 - Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente: A Companhia possui dois planos de remuneração baseados em ações para a Diretoria Estatutária, não extensivos aos membros do Conselho de Administração. Nenhum dos planos contempla a outorga de opções de compra de ações da Companhia, mas apenas o pagamento de bonificações, referenciadas na cotação de mercado das ações da Companhia. a. Termos e condições gerais Incentivo de Longo Prazo (“ILP”) (até 2014) e o Programa de Ações Virtuais (“PAV”)(a partir de 2014) O trata-se de um incentivo de longo prazo, instituído em 2007, baseado no desempenho esperado para a Companhia no futuro. O montante a ser pago à Diretoria Estatutária no âmbito do ILP era definido a partir de percentual da parcela variável de curto prazo (bônus), de 125%, para o Diretor Presidente, e de 75%, para os demais diretores executivos, do valor efetivamente pago a este título. Esse montante era transformado, como referência, em um número de ações ordinárias de emissão da Vale (ações virtuais), considerada a cotação média das ações ordinárias da Companhia dos últimos 60 pregões do exercício anterior. Caso o executivo permaneça na Companhia, ao final de três anos o número de ações virtuais é transformado em valor pecuniário pela cotação média das ações ordinárias de emissão da Companhia dos últimos 60 pregões do terceiro ano. O programa considera ainda o desempenho da Companhia em relação a um grupo de 20 empresas de porte similar (peer group). Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 5ª posição o valor permanece inalterado, e a partir da 15ª posição não há qualquer pagamento. Os termos e condições acima descritos serão aplicáveis aos beneficiários dos ciclos iniciados em 2011, 2012 e 2013 no âmbito do referido programa. A partir do ano de 2014, o ILP foi substituído pelo PAV, que tem como base de cálculo a remuneração base recebida pela Diretoria Estatutária, sendo os parâmetros deste cálculo préestabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. O programa passou a ter uma duração de 4 anos e não mais de 3 anos, conforme descrito no parágrafo acima. O programa permite, a partir do ciclo iniciado em 2014, a antecipação de pagamento, de forma gradual. Assim, o pagamento poderá ocorrer em parcelas acumulativas de 20% (ao final do segundo ano), 30% (ao final do terceiro ano) e 50% (ao final do quarto ano), desde que atingida a condição de desempenho em cada ano, estabelecida no âmbito do PAV, qual seja, a colocação da Vale no âmbito de um grupo composto de 12 empresas de porte similar (peer group). A métrica para pagamento consiste no Total Shareholder Return (TSR) relativo ao peer group, levando-se em consideração os negócios e regiões em que a Vale atua e a influência de oscilações do mercado brasileiro. Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 3ª posição o valor permanece inalterado, e, a partir da 10ª posição, não há qualquer pagamento. Matching Trata-se de um incentivo de longo prazo instituído em 2008, baseado no desempenho esperado para a Companhia no futuro. Este plano tem como objetivo principal incentivar o “sentimento de dono” e, ao mesmo tempo, servir como alavanca de retenção dos executivos e reforçar a cultura de desempenho sustentado. Para ser elegível ao Matching, o executivo pode alocar 30,0% ou 50,0% de sua parcela variável de curto prazo (bônus) para comprar ações preferenciais classe A de emissão da Vale, por meio de uma instituição financeira previamente definida, em condições de mercado e sem nenhum benefício oferecido pela Vale, nos dias estabelecidos no plano. Fazem jus à premiação aqueles executivos que adquiriram ações nos termos e nas datas estabelecidas no Plano Matching e que, após três anos da aquisição, permaneçam vinculados à Vale e tenham mantido a titularidade da totalidade das ações adquiridas. Ao final do período de três anos dá-se o encerramento do ciclo e a apuração do efetivo cumprimento, pelos administradores, das condições estabelecidas no manual do referido plano. Caso os termos do plano tenham sido cumpridos, a Companhia paga ao executivo um valor líquido, a título de premiação, referenciado no valor de mercado das ações da Companhia detidas pelo executivo no âmbito do programa. Após o pagamento do incentivo, os executivos podem livremente negociar as ações preferenciais de emissão da Vale que adquiriram para se tornarem elegíveis ao Plano Matching, observada a legislação vigente. Até 2014, o percentual do bônus que poderia ser alocado por cada executivo para a participação no Plano Matching era definido a partir da avaliação de seu desempenho e potencial. Os termos e condições acima descritos são aplicáveis aos beneficiários dos ciclos iniciados em 2011, 2012 e 2013 no âmbito do referido programa. A partir do ano de 2014, a base de cálculo do programa Matching passou a ser a remuneração fixa recebida pela Diretoria Estatutária da Companhia, sendo os parâmetros deste cálculo préestabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. Adicionalmente, a adesão ao programa continua sendo voluntária para os executivos, com exceção do DiretorPresidente e Diretores Executivos, para os quais a adesão e permanência no programa passou a ser mandatória. Salvo pelas alterações acima mencionadas, os demais termos e condições do programa permanecem inalterados. b. Principais objetivos do plano Os principais objetivos dos planos de remuneração baseados em ações acima mencionados são: reter os principais executivos, mantê-los engajados e incentivar o “sentimento de dono”, comprometendo-os com os resultados de médio e longo prazo. c. Forma como o plano contribui para esses objetivos Os planos de remuneração baseados em ações acima mencionados alinham os interesses dos acionistas e dos Diretores Estatuários na medida em que garantem que apenas haja ganhos para os executivos quando também houver ganhos para a Companhia. d. Como o plano se insere na política de remuneração da Companhia Os planos de remuneração baseados em ações acima mencionados se inserem na política de remuneração da Vale uma vez que são responsáveis pelo alinhamento de longo prazo dos executivos aos interesses da Companhia e de seus acionistas, contribuindo para a sustentabilidade e manutenção de um nível de competitividade adequado aos negócios da Companhia e a retenção de profissionais qualificados. São desenhados com suporte de uma consultoria especializada e levam em conta os movimentos do mercado nacional e internacional. e. Como o plano alinha os interesses dos administradores e da Companhia a curto, médio e longo prazo O desenho dos planos baseados em ações acima mencionados incorporam o fator de desempenho da Companhia, pela variação de suas ações ao longo do período de três (para ILP e Matching) ou de quatro anos (para o PAV) e, ainda, no caso do ILP ou do PAV, que o substituiu a partir do ciclo iniciado em 2014, o desempenho relativo da Companhia em relação a um grupo de empresas de porte similar, no mesmo período, sendo tal grupo equivalente a 20 empresas, no caso do ILP, e 12 empresas, no PAV, atualmente em vigor para ciclos iniciados a partir de 2014. Desta forma, os planos alinham os interesses dos administradores e os interesses da Companhia no médio e longo prazo. Para informações sobre as alterações realizadas aos referidos planos, ver o item (a) acima. f. Número máximo de ações abrangidas Não aplicável. Não há outorga de opções de compra de ações no âmbito dos programas ILP ou do PAV (que substituiu o ILP) bem como no Matching. O número de ações ordinárias virtuais concedidas como referência no âmbito do ILP variava de acordo com a remuneração variável de curto prazo de cada executivo e com a cotação média das ações ordinárias de emissão da Vale em determinado número de pregões antes da outorga. No caso do PAV, que substituiu o ILP, o número de ações virtuais concedidas como referência no âmbito do referido plano varia de acordo com a remuneração base de cada executivo e com a cotação média das ações ordinárias de emissão da Vale em determinado número de pregões antes da outorga. No âmbito do Plano Matching, até 2014 o executivo tinha a opção de alocar 30% ou 50% do seu bônus para comprar ações preferenciais classe A da Companhia e se tornar elegível ao plano, a partir da avaliação de sua performance e potencial. A partir do ano de 2014, a base de cálculo do programa Matching passou a ser a remuneração fixa recebida pela Diretoria Estatutária da Companhia, sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. g. Número máximo de opções a serem outorgadas Não aplicável. Não há outorga de opções de compra de ações no âmbito dos planos de remuneração baseados em ações acima mencionados. h. Condições de aquisição de ações Não aplicável. Os planos de remuneração baseados em ações acima mencionados não outorgam aos executivos opções para adquirir ações da Companhia. Uma vez apurado, o valor devido aos executivos no âmbito dos referidos planos é pago em espécie. i. Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Não aplicável. Como os planos não contemplam a outorga de opções de compra de ações, não há que se falar em fixação do preço de aquisição ou exercício de opção. No ILP, o qual foi substituído pelo PAV, o valor devido aos executivos era calculado pela valorização de determinado número de ações virtuais da Vale no período de três anos, considerando a cotação média das ações ordinárias da Vale dos 60 últimos pregões antes da data da concessão do incentivo, e a cotação média das ações ordinárias da Vale dos 60 últimos pregões do terceiro ano. Este valor é então multiplicado por um fator de performance da Companhia em relação a um peer group de 20 empresas globais de porte similar. Em face do posicionamento da Companhia em relação a este grupo de empresas globais, o ILP pode ter seu valor ampliado em até 50% ou pode até ser zero. Pelo PAV, aplicável a partir do ano de 2014, a base de cálculo é a remuneração base recebida pela Diretoria Estatutária, sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. O programa passou a ter uma duração de 4 anos e não mais de 3 anos, conforme descrito no parágrafo acima. O programa permite, a partir do ciclo iniciado em 2014, a antecipação de pagamento, de forma gradual. Assim, o pagamento poderá ocorrer em parcelas acumulativas de 20% (ao final do segundo ano), 30% (ao final do terceiro ano) e 50% (ao final do quarto ano), desde que atingida a condição de desempenho em cada ano, estabelecida no âmbito do PAV, qual seja, a colocação da Vale no âmbito de um grupo composto de 12 empresas de porte similar (peer group). A métrica para pagamento consiste no Total Shareholder Return (TSR) relativo ao peer group, levando-se em consideração os negócios e regiões em que a Vale atua e a influência de oscilações do mercado brasileiro. Caso a Vale fique em primeiro lugar neste ranking, o valor apurado é ampliado em 50%. Este percentual é decrescente, de tal forma que na 3ª posição o valor permanece inalterado, e, a partir da 10ª posição, não há qualquer pagamento. No Matching, o valor líquido a ser pago aos executivos, a título de incentivo, é calculado em função do número de ações preferenciais classe A de emissão da Companhia, adquiridas pelos executivos para se tornarem elegíveis ao Plano. j. Critérios para fixação do prazo de exercício Não aplicável. Conforme já mencionado, os planos de remuneração baseados em ações acima mencionados não contemplam a outorga de opção de compra de ações, consequentemente não há prazo para exercício. No entanto, os referidos planos preveem que o pagamento do incentivo será realizado após período de carência de três anos (para ILP e Matching) ou de quatro anos (para o PAV, que substituiu o ILP a partir de 2014). No caso do PAV o pagamento poderá ocorrer em parcelas acumulativas de 20% (ao final do segundo ano), 30% (ao final do terceiro ano) e 50% (ao final do quarto ano), desde que atingida a condição de desempenho em cada ano estabelecida no âmbito do PAV, qual seja, a colocação da Vale no âmbito de um grupo composto de 12 empresas de porte similar (peer group). A métrica para pagamento consiste no Total Shareholder Return (TSR) relativo ao peer group. k. Forma de liquidação Os planos de remuneração baseados em ações acima mencionados contemplam o pagamento de premiação em dinheiro. l. Restrições à transferência das ações No Plano Matching, caso o participante transfira, no período de três anos, qualquer ação preferencial da Companhia vinculada ao Plano, o executivo perde o direito ao prêmio. Ainda no âmbito do Plano estão vedadas as operações envolvendo derivativos, que configurem posições vendidas em ações da Vale, assim como o aluguel para terceiros de ações de propriedade do participante, considerando que o Matching tem como um dos seus propósitos a exposição e alinhamento do executivo às ações listadas da Companhia durante o período do Plano. Ficam também vedadas as operações descritas acima (envolvendo derivativos e aluguel de ações) relativas a qualquer ação da Vale que o executivo detenha, ainda que tenham sido adquiridas fora do âmbito do Plano, enquanto ele for um participante ativo do mesmo. Não aplicável ao Plano ILP ou PAV (que substituiu o ILP), uma vez que os participantes do Plano não são requeridos a manter posição acionária na Companhia, nem recebem ações no âmbito do Plano. m. Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano No Plano Matching, qualquer transferência pelo participante das ações preferenciais de emissão da Vale vinculadas ao plano antes do período de carência de 3 anos ou o seu desligamento da Companhia geram a extinção de quaisquer direitos a que seriam intitulados no âmbito do Plano. No Plano ILP ou PAV (que substituiu o ILP), o desligamento do executivo da Companhia gera a extinção de quaisquer direitos a que seria intitulado no âmbito do Plano. n. Efeitos da saída do administrador dos órgãos da Companhia sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Como se trata de mecanismo de retenção, em caso de saída por iniciativa própria, o participante perde o direito aos planos de remuneração baseados em ações. Em caso de rescisão ou não renovação do contrato por parte da Companhia, o participante recebe os valores a que já tenha adquirido direito à época da rescisão ou término do contrato. 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão a. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social: Ações emitidas pela VALE S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON Conselho de Administração Diretoria Executiva Conselho Fiscal Total PN 2.516 9.300 0 21.930 835.867(*) 0 11.816 852.374 (*) Inclui 39.602 ações VALE.P na forma de American Depositary Receipts (ADRs), na Bolsa de Valores de Nova Iorque. b. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelos controladores diretos e indiretos da Companhia, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social: Ações emitidas pela VALEPAR S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 Ações emitidas pela BNDES Participações S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 Ações emitidas pela LITEL PARTICIPAÇÕES S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 Ações emitidas pela BRADESPAR S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON Conselho de Administração Diretoria Executiva Conselho Fiscal PN 300 28.017 0 0 0 Total 0 300 28.017 Ações emitidas pela MITSUI & CO., LTD Acionistas Em 31/12/2014 Conselho de Administração ON 31.692 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal Total PN 0 0 0 31.692 0 Ações emitidas pela ELETRON S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 Ações emitidas pela OPPORTUNITY ANAFI PARTICIPAÇÕES S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 Ações emitidas pela BELAPART S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 Ações emitidas pela VALETRON S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 c. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos por sociedades controladas da Companhia, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social: Ações emitidas pela FERROVIA CENTRO ATLÂNTICA S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 Ações emitidas pela FERROVIA NORTE SUL S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 Ações emitidas pela MRS LOGÍSTICA S.A. Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 1 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 1 0 Ações emitidas pela PT VALE INDONESIA TBK Acionistas Em 31/12/2014 ON PN Conselho de Administração 0 0 Diretoria Executiva 0 0 Conselho Fiscal 0 0 Total 0 0 13.6 - Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária A maioria das informações constantes das tabelas abaixo não é aplicável ao Plano de Incentivo de Longo Prazo (ILP), ao Programa de Ações Virtuais (PAV) (o qual substituiu o ILP) e ao Matching descritos detalhadamente no item 13.4, uma vez que os mesmos não contemplam a outorga de opções de compra de ações, pois se baseiam nas cotações das ações ordinárias da Companhia para definir o valor em espécie a ser pago a título de incentivo aos diretores executivos. Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social corrente (2015) Conselho de Diretoria Administração Estatutária Total Nº de membros (1) - Preço médio ponderado de exercício: - (a) das opções em aberto no início do exercício social - - - (b) das opções perdidas durante o exercício social - - - (c) das opções exercidas durante o exercício social - - - (d) das opções expiradas durante o exercício social - - - 8,00 8,00 - - Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2015. Remuneração baseada em ações - Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2014 Nº de membros (1) Conselho de Diretoria Administração Estatutária - 8,00 Preço médio ponderado de exercício: - Total 8,00 - (a) das opções em aberto no início do exercício social - - - (b) das opções perdidas durante o exercício social - - - (c) das opções exercidas durante o exercício social - - - (d) das opções expiradas durante o exercício social - - - Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2015. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013 Nº de membros (1) Conselho de Diretoria Administração Estatutária Total - 8,00 8,00 (a) das opções em aberto no início do exercício social - - - (b) das opções perdidas durante o exercício social - - - (c) das opções exercidas durante o exercício social - - - (d) das opções expiradas durante o exercício social - - - Preço médio ponderado de exercício: Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 01/2013. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2012 Conselho de Diretoria Administração Estatutária Total - 9,00 9,00 (a) das opções em aberto no início do exercício social - - - (b) das opções perdidas durante o exercício social - - - (c) das opções exercidas durante o exercício social - - - (d) das opções expiradas durante o exercício social - - - Nº de membros (1) Preço médio ponderado de exercício: Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 01/2013. Ressalta-se que a maioria das informações constantes das tabelas abaixo não é aplicável ao Plano de Incentivo de Longo Prazo (ILP), ao Programa de Ações Virtuais (PAV) (o qual substituiu o ILP) e ao Matching descritos detalhadamente no item 13.4, uma vez que os mesmos não contemplam a outorga de opções de compra de ações, pois se baseiam nas cotações das ações ordinárias e preferenciais da Companhia, conforme aplicável, para definir o valor em espécie a ser pago a título de incentivo aos diretores executivos. Os valores citados nas referidas tabelas são, portanto, os valores pagos em cada período, referentes aos incentivos ILP, PAV e Matching. Exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2015 Conselho de Diretoria Administração Estatutária Outorga de opções de compra de ações (Outorga do Incentivo) Data de outorga (Data de outorga do incentivo) Quantidade de opções outorgadas Prazo para que as opções se tornem exercíveis - janeiro e março de 2012 (1) janeiro e março de 2015 (2) 1.777.103,23 - Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Valor justo das opções na data de outorga (Valor do Incentivo) (1) Janeiro de 2012 iniciou-se o ciclo de ILP e março de 2012 iniciou-se o ciclo de Matching. (2) Janeiro de 2015 encerrou-se o ciclo de ILP e março de 2015 encerrou-se o ciclo de Matching. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2014 Conselho de Diretoria Administração Estatutária Outorga de opções de compra de ações (Outorga do Incentivo) Data de outorga (Data de outorga do incentivo) Quantidade de opções outorgadas Prazo para que as opções se tornem exercíveis - janeiro e março de 2011 (1) janeiro e março de 2014 (2) 1.857.202,70 - Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Valor justo das opções na data de outorga (Valor do Incentivo) (1) Janeiro de 2011 iniciou-se o ciclo de ILP e março de 2011 iniciou-se o ciclo de Matching. (2) Janeiro de 2014 encerrou-se o ciclo de ILP e março de 2014 encerrou-se o ciclo de Matching. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013 Conselho de Diretoria Administração Estatutária Outorga de opções de compra de ações (Outorga do Incentivo) Data de outorga (Data de outorga do incentivo) - janeiro e março de 2010(1) Total 1.777.103,23 Total 1.857.202,70 Total - Conselho de Administração Quantidade de opções outorgadas - Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações - Valor justo das opções na data de outorga (Valor do Incentivo) Diretoria Estatutária janeiro e março de 2013(2) 2.537.872,00 Total 2.537.872,00 (1) Janeiro de 2010 iniciou-se o ciclo de ILP e março de 2010 iniciou-se o ciclo de Matching. (2) Janeiro de 2013 encerrou-se o ciclo de ILP e março de 2013 encerrou-se o ciclo de Matching. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2012 Conselho de Diretoria Administração Estatutária Outorga de opções de compra de ações (Outorga do Incentivo) Data de outorga (Data de outorga do incentivo) Quantidade de opções outorgadas Prazo para que as opções se tornem exercíveis - janeiro e março de 2009(1) janeiro e março de 2012(2) 13.043.485,97 Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Valor justo das opções na data de outorga (Valor do Incentivo) (1) Janeiro de 2009 iniciou-se o ciclo de ILP e março de 2009 iniciou-se o ciclo de Matching. (2) Janeiro de 2012 encerrou-se o ciclo de ILP e março de 2012 se encerrou o ciclo de Matching. Total 13.043.485,97 13.7 - Em relação às opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária ao final do último exercício social Não aplicável, uma vez que os planos de remuneração baseada em ações da Companhia não contemplam a outorga de opções de compra de ações, pois se baseiam nas cotações das ações ou na remuneração recebida pelos administradores da Companhia para definir o valor em espécie a ser pago a título de incentivo aos diretores executivos. Para maiores informações, vide itens 13.4 e 13.6 deste Formulário de Referência. 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Não aplicável, uma vez que os planos de remuneração baseada em ações da Companhia não contemplam a outorga de opções de compra de ações, pois se baseiam nas cotações das ações ou na remuneração recebida pelos administradores da Companhia para definir o valor em espécie a ser pago a título de incentivo aos diretores executivos. Para maiores informações, vide itens 13.4 e 13.6 deste Formulário de Referência. 13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções Não aplicável. Vide itens 13.4 e 13.6 deste Formulário de Referência. 13.10 – Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Conforme cláusula contratual, a Companhia paga a parte do empregador e do executivo, esta de até 9% da remuneração fixa, na Valia – Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social, ou em outro plano de previdência complementar da escolha do diretor estatutário. Na Valia, a idade mínima para requerimento da renda de aposentadoria, é de 45 anos, após período mínimo de cinco anos de carência com contribuições. Valia – Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social Conselho de Administração Nº de membros (1) - Nome do Plano Quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar Condições para se aposentar antecipadamente Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores Possibilidade de resgate antecipado e condições - - Diretoria Estatutária Total 7 membros - Plano de Benefício Vale Mais 5, sendo (i) 2 por Renda de Aposentadoria Normal; (ii) 2 por Renda de Aposentadoria Antecipada; e (iii) e 1 por Renda de Benefício Diferido por Desligamento(2) ter no mínimo 45 anos de idade; ter no mínimo 5 anos de filiação ininterrupta à VALIA, contados a partir da data da última adesão do participante ao Plano Vale Mais (exceto para participantes migrados do Plano de Benefício Definido Plano de Previdência já extinto - para o Plano Vale Mais); ter rescindido o contrato de trabalho com o patrocinador ou ter perdido a condição de dirigente. - R$ 12.255.072,23 - R$ 1.731.059,24 - (3) (4) O participante ativo que, na data da rescisão do seu contrato de trabalho com o patrocinador ou na data da perda da condição de dirigente, não optar por se tornar contribuinte autopatrocinado ou - - - - - Conselho de Administração Diretoria Estatutária Total vinculado, nem optar pelo instituto da portabilidade e não estiver em gozo de benefício pelo Plano Vale Mais, estará habilitado a receber o Resgate. O valor do Resgate será igual a: 100% da Conta de Participante + 1% da Conta de Patrocinador por mês de contribuição normal ordinária vertida pelo participante ao Plano Vale Mais, até o máximo de 80% dessa Conta. (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, vinculados ao plano de previdência, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2015. (2) Um dos administradores tem direito a 2 (dois) benefícios, sendo 1(um) Renda de Aposentadoria Normal e 1(um) Renda de Benefício Diferido por Desligamento. (3) Valor correspondente à soma das Contas de Patrocinador dos participantes, posicionado em 31/12/2014. (4) Valor correspondente à soma das contribuições ordinárias realizadas pelo patrocinador em nome de cada um dos participantes no ano de 2014. Nº de membros (1) Conselho de Diretoria Administração Estatutária Total - 1 membro - Nome do Plano Quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar Plano de Benefício Valiaprev - 0 - ter no mínimo 45 anos de idade; Condições para se aposentar antecipadamente - ter no mínimo 5 anos de filiação ininterrupta à VALIA, contados a partir da data da última adesão do participante ao Plano Valiaprev; - ter rescindido o contrato de trabalho com o patrocinador ou ter perdido a condição de dirigente. Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores Possibilidade de resgate antecipado e condições - R$ 560.437,47 (2) - - R$ 192.698,57 (3) - - O participante ativo que, na data da rescisão - Conselho de Diretoria Administração Estatutária Total do seu contrato de trabalho com o patrocinador ou na data da perda da condição de dirigente, não optar por se tornar contribuinte autopatrocinado ou vinculado, nem optar pelo instituto da portabilidade e não estiver em gozo de benefício pelo Plano Valiaprev, estará habilitado a receber o Resgate. O valor do Resgate será igual a: 100% da Conta de Participante + 1% da Conta de Patrocinador por mês de contribuição normal ordinária vertida pelo participante ao Plano Valiaprev, até o máximo de 80% dessa Conta. (1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, vinculados ao plano de previdência, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2015. (2) Valor correspondente à soma das Contas de Patrocinador dos participantes, posicionado em 31/12/2014. (3) Valor correspondente à soma das contribuições ordinárias realizadas pelo patrocinador em nome de cada um dos participantes no ano de 2014. 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Justificativa para o não preenchimento do quadro: Item não divulgado em razão de decisão judicial, qual seja, a sentença proferida na ação ordinária nº0002888-21.2010.4.02.5101, em curso perante a 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que, tornou definitiva a decisão liminar anteriormente concedida ao IBEF/RJ (ao qual a Vale e executivos vinculados à Vale são associados), determinando que a CVM que se abstenha (a) de implementar a exigência contida no subitem 13.11 do anexo 24 da Instrução CVM 480, e (b) de aplicar qualquer penalidade relacionada ao descumprimento da referida exigência, aos associados do IBEF. A CVM apresentou recurso (apelação) contra a sentença. Em 06 de fevereiro de 2014, o processo foi enviado ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região para julgamento do recurso, que não possui efeito suspensivo. Portanto, pelo menos até que seja julgado o recurso da CVM, a sentença segue produzindo os efeitos acima referidos. 13.12 Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Os contratos com os nossos diretores estatutários contêm uma cláusula de indenização para os casos de rescisão, não renovação do contrato e aposentadoria, desde que estes eventos ocorram por iniciativa da Companhia, nos seguintes valores: (i) uma indenização de caráter compensatório por toda e qualquer verba que seja devida, correspondente a 6 (seis) vezes o valor da última remuneração fixa mensal paga para os Diretores Executivos e 12 (doze) vezes para o Diretor Presidente, além do pagamento de indenização correspondente a 2 (duas) vezes a remuneração fixa anual, a ser quitada em oito parcelas trimestrais iguais, que é condicionada a um período de indisponibilidade de 24 meses. Não firmamos com os membros do Conselho de Administração e os membros do Conselho Fiscal quaisquer outros arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização em caso de destituição do cargo. Para detalhes relativos a apólices de seguros envolvendo o pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores da Companhia, ver o item 12.11 do Formulário de Referência da Companhia. 13.13 Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Órgão Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Órgão Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Órgão Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2014 66,00% 0,00% 0,00% Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013 74,00% 0,00% 15,00% Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2012 74,00% 0,00% 15,00% 13.14 - Remuneração dos membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Não houve, nos 3 (três) últimos exercícios sociais, pagamento de remuneração para membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal por qualquer razão que não a função que ocupem. 13.15 Remuneração dos membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31/12/2014 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONTROLADORES DIRETOS E INDIRETOS CONTROLADAS DA COMPANHIA SOCIEDADES SOB CONTROLE COMUM DIRETORIA ESTATUTÁRIA CONSELHO FISCAL TOTAL 0 0 0 0 0 R$ 2.271.308,13 (Remuneração Anual Fixa: R$ 1.293.162,00/ Benefícios diretos e indiretos: R$978.146,13) 0 0 0 0 0 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA ESTATUTÁRIA CONSELHO FISCAL TOTAL 0 0 R$ 2.632.135,00 (Remuneração Anual Fixa: R$ 1.462.498,00/ Benefícios diretos e indiretos: R$1.169.637,00) 0 0 0 R$ 2.271.308,13 EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31/12/2013 CONTROLADORES DIRETOS E INDIRETOS CONTROLADAS DA COMPANHIA SOCIEDADES COMUM SOB CONTROLE 0 0 EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31/12/2012 CONSELHO DE DIRETORIA ADMINISTRAÇÃO ESTATUTÁRIA CONTROLADORES DIRETOS E 0 0 INDIRETOS CONTROLADAS DA R$1.972.657,00 (Remuneração Anual COMPANHIA Fixa: R$1.189.560,00/ Benefícios diretos 0 e indiretos: R$783.097,00) SOCIEDADES SOB CONTROLE COMUM 0 0 0 R$ 2.632.135,00 0 CONSELHO FISCAL 0 0 TOTAL 0 R$1.972.657,00 0 0 0 13.16 - Outras informações relevantes Proposta de Remuneração Global A proposta de remuneração global dos administradores para o exercício de 2015 será submetida à Assembleia Geral Ordinária no sentido de se fixar como verba global o montante de até R$ 107.110.935,81 (cento e sete milhões, cento e dez mil, mil, novecentos e trinta e cinco reais e oitenta e um centavos), a ser distribuído pelo Conselho de Administração, observado o disposto na legislação em vigor e no Estatuto Social da Vale. Ressalta-se que o montante proposto considera as responsabilidades dos administradores, o tempo dedicado às funções, a competência, a reputação profissional e o valor de seus serviços no mercado. É importante observar que a proposta global de remuneração demonstrada acima considera a remuneração dos membros dos comitês de assessoramento e encargos relacionados à mesma, montante este não demonstrado no item 13.2. O montante acima compreende: (a) até R$ 6.063.946,79 (seis milhões sessenta e três mil, novecentos e quarenta e seis reais e setenta e nove centavos) correspondentes à remuneração fixa dos membros do Conselho de Administração, e dos membros do Conselho Fiscal, nos termos do art. 163 da Lei nº 6.404/76, líquida dos encargos Sociais de responsabilidade da Vale; (b) até R$ 55.131.508,14 (cinquenta e cinco milhões cento e trinta e um mil quinhentos e oito reais e quatorze centavos), relativos à remuneração fixa e variável dos Diretores Executivos, que leva em consideração uma Diretoria Executiva composta de 8 Diretores Executivos, líquida dos encargos sociais de responsabilidade da Vale e excluídos os benefícios diretos e indiretos. A remuneração fixa individual é compatível com os valores pagos aos executivos de empresas do mesmo porte, enquanto a remuneração variável, correspondente ao bônus e ao incentivo de longo prazo, tem o seu pagamento vinculado ao cumprimento de metas pré-estabelecidas, baseadas no desempenho da Companhia. Assim sendo, o pagamento da remuneração variável é equivalente ao cumprimento parcial ou total das metas pré-estabelecidas, podendo, inclusive, não ser devida, na hipótese de não terem sido atingidas as referidas metas; (c) até R$45.310.680,88 (quarenta e cinco milhões trezentos e dez mil seiscentos e oitenta reais e oitenta e oito centavos) correspondentes aos tributos e encargos incidentes sobre a remuneração e de responsabilidade da Vale, e, ainda, benefícios de qualquer natureza e (d) até R$604.800,00 (seiscentos e quatro mil e oitocentos reais) correspondentes à remuneração dos membros dos Comitês de Assessoramento e encargos relacionados à mesma. Demonstrações Contábeis 31 de dezembro de 2014 BR GAAP Arquivado na CVM, SEC e HKEx em 26 de fevereiro de 2015 Vale S.A. Índice das Demonstrações Contábeis Página Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis individuais e Consolidadas 3 Balanço Patrimonial Consolidado e da Controladora em 31 de dezembro de 2014 e 2013 5 Demonstração do Resultado Consolidado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, e da Controladora dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 7 Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, e da Controladora dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 8 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012 9 Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, e da Controladora dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 10 Demonstração do Valor Adicionado Consolidado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, e da Controladora dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 11 Notas explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas e da Controladora 12 Conselheiros, Membros dos Comitês e Diretores 92 Informações complementares 9293 2 KPMG Auditores Independentes Av. Almirante Barroso, 52 - 4º 20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Caixa Postal 2888 20001-970 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Central Tel Fax Internet 55 (21) 3515-9400 55 (21) 3515-9000 www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Ao Conselho de Administração e acionistas da Vale S.A. Rio de Janeiro - RJ 1. Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Vale S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis 2. A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes 3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. 3 KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity. 4. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais 5. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Vale S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas 6. Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Vale S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior 7. Os valores correspondentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatórios datados de 26 de fevereiro de 2014 e 27 de fevereiro de 2013, respectivamente, que não contiveram nenhuma modificação. Demonstrações do valor adicionado 8. Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-RJ Manuel Fernandes Rodrigues de Sousa Contador CRC-RJ-052428/O-2 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. 4 KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity. Balanço Patrimonial Em milhões de reais 31 de dezembro de 2014 Consolidado 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 Controladora 31 de dezembro de 2013 10.555 392 441 8.700 1.537 11.956 4.200 4.515 256 1.524 44.076 12.465 8 471 13.360 611 9.662 5.563 3.698 292 2.151 48.281 685 392 370 30.599 2.227 3.655 3.782 2.687 102 1.067 45.566 3.635 8 378 14.167 1.684 3.287 4.629 2.295 130 898 31.111 6 9.669 53.745 8.822 57.103 1.501 47.067 7.051 38.162 31 93 609 3.370 1.271 10.560 1.064 231 180 1.693 19.071 253 564 3.491 899 10.596 668 329 447 1.730 18.977 902 104 2.721 6.430 566 29 151 198 11.101 864 192 2.888 7.418 258 418 159 12.197 10.978 18.114 207.507 255.670 309.415 8.397 16.096 191.308 234.778 291.881 118.628 17.454 87.321 234.504 281.571 123.370 15.636 70.705 221.908 260.070 Notas Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Partes relacionadas Estoques Tributos antecipados sobre o lucro Tributos a recuperar Adiantamento a fornecedores Outros Ativos não circulantes mantidos para venda e operação descontinuada Ativo não circulante Partes relacionadas Empréstimos e convênios a receber Depósitos judiciais Tributos a recuperar sobre o lucro Tributos diferidos sobre o lucro Tributos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Depósito por incentivo e reinvestimento Outros Investimentos Intangíveis Imobilizados 8 24 9 31 10 11 18 20 11 24 12 13 14 Total 5 Balanço Patrimonial Em milhões de reais (continuação) 31 de dezembro de 2014 Consolidado 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 Controladora 31 de dezembro de 2013 11.566 3.089 3.760 3.768 813 1.213 1.461 937 177 361 1.074 28.219 8.837 3.247 556 4.158 479 1.102 766 886 227 225 985 21.468 6.818 2.017 948 2.853 5.622 1.189 376 66 89 690 20.668 3.640 2.228 435 3.181 6.453 1.079 356 52 90 756 18.270 6 294 28.513 1.050 22.518 20.668 18.270 24 16 31 21(a) 18 19 20 17 30(c) 4.276 72.749 288 5.941 3.405 15.572 8.874 8.588 4.584 645 3.516 2.863 131.301 159.814 3.496 64.819 11 5.148 2.989 15.243 7.562 5.969 4.159 646 3.250 3.950 117.242 139.760 3.866 38.542 43.606 466 2.448 15.254 3.106 4.584 2.617 114.489 135.157 3.188 32.896 32.013 464 2.008 14.930 1.856 4.159 1.940 93.454 111.724 47.421 29.475 47.421 29.475 29.879 45.525 29.879 45.525 (2.746) (970) 50 (4.553) 24.248 53.085 146.414 3.187 149.601 309.415 (7.838) (840) 50 (2.815) 15.527 69.262 148.346 3.775 152.121 291.881 (2.746) (970) 50 (4.553) 24.248 53.085 146.414 146.414 281.571 (7.838) (840) 50 (2.815) 15.527 69.262 148.346 148.346 260.070 Notas Passivo Passivo circulante Fornecedores e empreiteiros Salários e encargos sociais Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Tributos a recolher e royalties Tributos a recolher sobre o lucro Obrigações com benefícios de aposentadoria Obrigações para desmobilização de ativos Outros Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda e operação descontinuada Passivo não circulante Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Obrigações com benefícios de aposentadoria Provisões para processos judiciais Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Tributos diferidos sobre o lucro Obrigações para desmobilização de ativos Debêntures participativas Participação resgatável de acionistas não controladores Operação de ouro Outros 24 16 31 19 21(a) 17 29 Total do passivo Patrimônio líquido Ações preferenciais classe A - 7.200.000.000 ações autorizadas, sem valor nominal e 2.027.127.718 (em 2013 - 2.108.579.618) ações emitidas Ações ordinárias - 3.600.000.000 ações autorizadas, sem valor nominal e 3.217.188.402 (em 2013 - 3.256.724.482) ações emitidas Ações em tesouraria - 59.405.792 (em 2013 - 140.857.692) ações preferenciais e 31.535.402 (em 2013 - 71.071.482) ações ordinárias Resultado de operações com acionistas não controladores Resultado na conversão de ações Ajustes de avaliação patrimonial Ajustes acumulados de conversão Reservas de lucros Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido 25 12 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. 6 Demonstração do Resultado Em milhões de reais , exceto quando indicado de outra forma Operação continuada Receita de venda, líquida Custos dos produtos vendidos e serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas e administrativas Pesquisa e desenvolvimento Pré operacionais e paradas de operação Resultado de participações societárias em controladas Outras despesas operacionais, líquidas Notas 2014 2013 26 27(a) 88.275 (59.087) 29.188 101.490 (52.511) 48.979 91.269 (49.832) 41.437 54.346 (26.093) 28.253 63.731 (22.517) 41.214 27(b) (2.603) (1.738) (2.563) (2.560) (9.464) (2.713) (441) 16.570 (2.804) (1.745) (4.035) (2.157) (10.741) (5.390) (508) 32.340 (4.249) (2.886) (3.145) (3.981) (14.261) (8.211) (1.036) 17.929 (1.441) (1.017) (426) (14.167) (1.996) (19.047) 4.295 13.501 (1.678) (1.009) (1.040) (2.995) (1.012) (7.734) (427) (484) 32.569 8.667 (23.420) 1.141 (68) (71) 2.819 5.795 (24.237) 999 98 14.995 2.605 (10.844) 1.241 (4.002) 6.929 7.379 (18.495) 1.141 (68) (71) 3.387 3.981 (22.179) 999 33 15.403 (2.352) (248) (2.600) 219 (17.368) 2.119 (15.249) (254) (4.939) 7.534 2.595 9.524 (1.344) (1.089) (2.433) 954 (16.367) 1.079 (15.288) 115 (735) 954 (373) 119 (501) 10.025 954 115 - (4) (4) (133) (133) - - 954 115 0,19 0,19 0,02 0,02 12 27(c) Redução ao valor recuperável de ativos não circulante Perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes (i) Lucro operacional 15 7 Receitas financeiras Despesas financeiras Resultado de participações em joint ventures e coligadas Resultado de alienação ou baixa de participação em joint ventures e coligadas Redução ao valor recuperável de investimentos Lucro antes dos tributos sobre o lucro 28 28 12 7 15 Tributos sobre o lucro Tributo corrente Tributo diferido 20 Lucro líquido (prejuízo) das operações continuadas Prejuízo atribuído aos acionistas não controladores Lucro líquido das operações continuadas atribuído aos acionistas da controladora Operações descontinuadas Prejuízo proveniente das operações descontinuadas Prejuízo das operações descontinuadas atribuído aos acionistas da controladora Lucro líquido (prejuízo) do exercício Prejuízo atribuído aos acionistas não controladores Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora Lucro por ação atribuído aos acionistas da controladora: Lucro básico e diluído por ação Ações preferenciais (R$) Ações ordinárias (R$) Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2012 2014 2013 219 (258) 9.391 (735) 954 (373) 115 (501) 9.892 0,19 0,19 0,02 0,02 1,94 1,94 25(e) (i) Exceto a perda de R$722 em 2012 referentes à venda de ativos de carvão. As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. 7 Demonstração do Resultado Abrangente Em milhões de reais Lucro líquido (prejuízo) do exercício Outros lucros abrangentes Itens que não serão reclassificados subsequentemente ao resultado Obrigações com benefícios de aposentadoria Saldo bruto no exercício Efeito dos impostos Resultado de participações em entidades, líquido dos impostos Total dos itens que não serão reclassificados subsequentemente ao resultado Itens que serão reclassificados subsequentemente ao resultado Ajustes de conversão Saldo bruto no exercício Transferência de resultados realizados para o lucro líquido Instrumentos financeiros disponíveis para venda Saldo bruto no exercício Resultado de participações em entidades, líquido dos impostos Transferência de resultados realizados para o lucro líquido Hedge de fluxo de caixa Saldo bruto no exercício Efeito dos impostos Resultado de participações em entidades, líquido dos impostos Transferência de resultados realizados para o lucro líquido, líquido dos impostos Total dos itens que serão reclassificados subsequentemente ao resultado Total do resultado abrangente Resultado abrangente atribuído aos acionistas não controladores Resultado abrangente atribuído aos acionistas da controladora As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. 8 Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2012 2014 2013 9.391 954 115 2014 219 2013 (258) (661) 204 4 (453) (453) 1.976 (614) 1.362 1.362 (1.814) 533 (1.281) (1.281) (261) 89 (281) (453) (453) 1.976 (614) 1.362 1.362 8.771 8.771 6.283 939 7.222 9.556 214 9.770 8.480 8.480 5.681 939 6.620 (8) 8 - 368 (370) (2) (3) (3) - (2) (2) (731) (6) (4) (303) (1.044) 7.727 7.493 (25) 24 (93) (94) 7.126 8.230 (539) (12) 24 285 (242) 9.525 17.635 (1.044) (1.044) 7.436 7.937 (106) 12 (94) 6.524 8.001 (444) 7.937 229 8.001 (137) 17.772 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhões de reais 31 de dezembro de 2011 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes: Obrigações com benefícios de aposentadoria Hedge de fluxo de caixa Instrumentos financeiros disponíveis para venda Ajustes de conversão do exercício Contribuição e destinação aos acionistas: Aquisições e baixas de participações de acionistas não controladores Capitalização de adiantamento de acionistas não controladores Realização de reservas Remuneração adicional aos títulos Resultado na conversão de ações Participação resgatável dos acionistas não controladores Dividendos de acionistas não controladores Dividendos e juros sobre o capital próprio aos acionistas da Companhia Apropriação às reservas de lucros 31 de dezembro de 2012 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes: Obrigações com benefícios de aposentadoria Hedge de fluxo de caixa Instrumentos financeiros disponíveis para venda Ajustes de conversão do exercício Contribuição e destinação aos acionistas: Capitalização de adiantamento de acionistas não controladores Realização de reservas Remuneração adicional aos títulos Resultado na conversão de ações Participação resgatável dos acionistas não controladores Dividendos de acionistas não controladores Dividendos e juros sobre o capital próprio aos acionistas da Companhia Apropriação às reservas de lucros 31 de dezembro de 2013 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes: Obrigações com benefícios de aposentadoria Hedge de fluxo de caixa Ajustes de conversão do exercício Contribuição e destinação aos acionistas: Aquisições e baixas de participações de acionistas não controladores Cancelamentos de ações em tesouraria Capitalização de adiantamento de acionistas não controladores Capitalização de reservas Realização de reservas Dividendos de acionistas não controladores Dividendos e juros sobre o capital próprio aos acionistas da Companhia Apropriação às reservas de lucros 31 de dezembro de 2014 Capital social 75.000 - Resultado na conversão de ações - Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações 1.156 - Resultado de operações com acionistas não controladores (71) - Lucros acumulados (143) 9.892 Patrimônio líquido dos acionistas da controladora 142.177 9.892 Reserva de lucro 78.105 - Participação dos acionistas não controladores 3.205 (501) Patrimônio líquido 145.382 9.391 - - - - 9.548 - (1.281) (242) (3) 9.406 364 (1.281) (242) (3) 9.770 75.000 - 50 50 - (128) (1.028) - (1.101) (4.176) - 9.002 - 740 (9.388) (1.085) 16 115 (769) (128) (9.388) 149.664 115 (111) 84 350 (146) 3.245 (373) (880) 84 (128) 350 (146) (9.388) 152.909 (258) - - - 1.362 (94) (2) 95 6.525 - 1.362 (94) (2) 6.620 602 1.362 (94) (2) 7.222 75.000 - (9.220) 32 69.262 - (7.838) - (2.815) - 15.527 - 9.220 (9.319) (32) 954 (9.319) 148.346 954 166 349 (214) 3.775 (735) 166 349 (214) (9.319) 152.121 219 - - - (453) (1.044) (241) 8.721 - (453) (1.044) 8.480 291 (453) (1.044) 8.771 (130) (970) (5.092) (2.300) (8.994) 209 53.085 5.092 (2.746) (4.553) 24.248 8.994 (9.739) (209) - (130) (9.739) 146.414 (428) 302 (18) 3.187 (558) 302 (18) (9.739) 149.601 Ações em tesouraria (9.917) - Ajustes de avaliação patrimonial (1.407) - Ajustes acumulados de conversão (546) - - - (1.281) (242) (3) (142) (769) (840) - (740) 1.085 78.450 - 2.079 (7.838) - - - - 50 - - (840) - - - - 2.300 77.300 50 - As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. 9 Demonstração dos Fluxos de Caixa Em milhões de reais Fluxo de caixa das atividades operacionais continuadas: Lucro líquido (prejuízo) de operações continuadas Ajustes para reconciliar o lucro líquido provenientes de atividades operacionais continuadas: Resultado de participações em entidades Perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes Resultado de alienação ou baixa de participação em joint venture e coligadas Resultado da alienação ou baixa de imobilizado e intangível Redução ao valor recuperável de ativos não circulantes Depreciação, amortização e exaustão Tributos diferidos sobre o lucro Variações monetárias e cambiais, líquidas Perdas líquidas não realizadas com derivativos Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de controlada Debêntures participativas Outros Redução (aumento) nos ativos: Contas a receber Estoques Tributos a recuperar Outros Aumento (redução) nos passivos: Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros Salários e encargos sociais Tributos e contribuições Operação de ouro Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Outros Caixa líquido proveniente das atividades operacionais das operações continuadas Caixa líquido proveniente das atividades operacionais das operações descontinuadas Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimentos continuadas: Investimentos financeiros resgatados (aplicados) Empréstimos e adiantamentos recebidos (concedidos) Depósitos e garantias recebidos (concedidos) Adições em investimentos Adições ao imobilizado e intangível Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de joint ventures e coligadas Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado e do investimento Recebimentos da operação de ouro Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento das operações continuadas Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento das operações descontinuadas Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento 2014 Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2013 2012 2014 2013 219 (254) 9.524 954 115 (1.141) 441 68 232 2.784 10.108 248 3.208 2.903 665 554 (999) 508 (98) 184 5.390 8.953 (2.119) 1.565 1.616 780 (138) (1.241) 1.036 84 12.213 8.129 (7.534) 3.590 1.236 212 (35) 13.026 68 198 (4.224) 3.649 1.089 8.101 1.169 560 665 2.031 1.996 484 (33) 154 427 2.801 (1.079) 6.599 1.781 1.036 780 (22) 5.296 (1.661) (37) 716 932 929 (5.081) (396) 3.781 (1.264) 531 456 (16.286) 502 156 622 7.672 632 (4.842) (287) 2.301 (230) 154 442 522 27.792 27.792 (219) 261 1.459 2.899 16.345 (641) 31.876 357 32.233 (72) 516 (336) 1.317 32.143 938 33.081 3.167 (213) 18 433 (2.346) 13.339 13.339 (539) 226 99 16.010 (937) 33.073 33.073 (392) 781 156 (570) (26.346) 1.302 2.709 (22.360) (22.360) 498 (44) (324) (784) (28.549) 1.836 4.699 1.161 (21.507) (1.643) (23.150) (506) 646 (269) (892) (31.070) 932 1.989 (29.170) (923) (30.093) (384) 730 112 (2.618) (16.714) 1.142 2.709 (15.023) (15.023) 36 (432) (566) (5.479) (15.244) 1.514 233 (19.938) (19.938) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos continuadas: Empréstimos e financiamentos Adições Pagamentos Pagamentos aos acionistas: Dividendos e juros sobre capital próprio pagos aos acionistas Dividendos e juros sobre capital próprio pagos aos acionistas não controladores Transações com acionistas não controladores Caixa líquido provenientes das (utilizado nas) atividades de financiamento das operações continuadas Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento das operações descontinuadas Caixa líquido provenientes das (utilizado nas) atividades de financiamento 5.947 (4.678) 7.267 (7.480) 17.879 (3.160) 16.523 (8.058) 8.198 (9.067) (9.739) (164) (8.634) (8.634) (9.319) (46) (9.578) 182 (9.396) (11.596) (90) (793) 2.240 2.240 (9.739) (1.274) (1.274) (9.319) (10.188) (10.188) Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixas no início do exercício Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa de empresa incorporada Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (3.202) 12.465 1.292 10.555 (313) 11.918 860 12.465 5.228 6.593 97 11.918 (2.958) 3.635 8 685 2.947 688 3.635 (3.561) (1.199) (1.161) (3.290) (5.183) (6.032) (2.588) (2.320) - (3.163) (60) (1.137) (3.005) (4.316) (5.946) 1.387 2.217 519 445 684 622 738 973 24 306 Pagamentos efetuados durante o exercício por (i): Juros de empréstimos e financiamentos Tributos sobre o lucro Tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Transações que não envolveram caixa: Adições ao imobilizado com capitalizações de juros Adições ao imobilizado com custo da desmobilização de ativos (i) Valores pagos são classificados no fluxo das atividades operacionais As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. 10 Demonstração do Valor Adicionado Em milhões de reais 2014 Geração do valor adicionado das operações continuadas Receita bruta de vendas Receita de produtos e serviços Perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes Outras receitas Receitas relativas à construção de ativos próprios Provisão para crédito de liquidação duvidosa Menos: Aquisição de produtos Material, serviço e manutenção Óleo combustível e gás Energia Frete Redução ao valor recuperável de ativos não circulantes (inclui efeito de joint ventures e coligadas) Outros custos e despesas Valor adicionado bruto Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2013 2012 2014 2013 89.911 1.153 27.733 (34) 103.026 (508) 1.307 20.792 (22) 92.935 (1.036) 339 29.673 19 55.198 525 17.453 15 64.869 (484) 871 10.667 (4) (3.800) (42.133) (4.022) (1.430) (8.502) (2.784) (10.565) 45.527 (10.108) 35.419 (3.329) (35.050) (3.954) (1.546) (6.979) (5.390) (9.344) 59.003 (8.953) 50.050 (2.718) (45.405) (3.806) (1.684) (5.660) (12.213) (11.238) 39.206 (8.129) 31.077 (1.071) (26.684) (2.520) (689) 4.224 (2.365) 44.086 (3.649) 40.437 (1.041) (17.873) (2.381) (831) (427) (3.652) 49.714 (2.801) 46.913 Recebido de terceiros: Resultado de participações societárias em entidades Receita financeira Variações monetárias e cambiais de ativos Valor adicionado total a distribuir das operações continuadas Valor adicionado a distribuir das operações descontinuadas Valor adicionado total a distribuir 1.141 2.343 3.301 42.204 42.204 999 1.439 1.802 54.290 611 54.901 1.241 1.746 1.094 35.158 848 36.006 (13.026) 1.780 4.018 33.209 33.209 (1.996) 449 1.717 47.083 47.083 Pessoal Impostos, taxas e contribuições Tributo corrente Tributo diferido Despesa financeira (inclui juros capitalizados) Variações monetárias e cambiais de passivos Outras remunerações de capitais de terceiros Dividendos e juros sobre o capital próprio atribuído aos acionistas da controladora Lucro reinvestido das operações continuadas Prejuízo líquido atribuído aos acionistas não controladores Distribuição do valor adicionado das operações continuadas Distribuição do valor adicionado das operações descontinuadas Distribuição do valor adicionado 9.485 8.379 2.352 248 11.465 8.670 1.386 745 209 (735) 42.204 42.204 9.496 6.242 17.368 (2.119) 14.397 8.299 861 83 36 (373) 54.290 611 54.901 8.765 6.980 4.939 (7.534) 6.681 5.083 722 9.388 635 (501) 35.158 848 36.006 4.986 6.926 1.344 1.088 7.941 8.130 1.840 745 209 33.209 33.209 4.664 5.286 16.367 (1.079) 12.348 8.035 1.347 83 32 47.083 47.083 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. 11 Notas explicativas às Demonstrações Contábeis Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Contexto operacional A Vale S.A., (“Controladora”) é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na Av. Graça Aranha nº 26, Rio de Janeiro, Brasil e tem seus títulos negociados nas bolsas de valores de São Paulo (“BM&F BOVESPA”), Nova York (“NYSE”), Paris (“NYSE Euronext”) e Hong Kong (“HKEx”). A Vale S.A. e suas controladas diretas e indiretas (“Vale”, “Grupo” ou “Companhia”) têm como atividade preponderante a pesquisa, produção e comercialização de minério de ferro e pelotas, níquel, fertilizantes, cobre, carvão, manganês, ferroligas, cobalto, metais do grupo de platina e metais preciosos. A Companhia atua com energia e siderurgia. As informações por segmento de negócio estão apresentadas na nota 26. As principais controladas operacionais em 31 de dezembro de 2014 são: Empresas Compañia Minera Miski Mayo S.A.C Mineração Corumbaense Reunida S.A. PT Vale Indonesia Tbk Salobo Metais S.A. Vale Australia Pty Ltd. Vale Canada Limited Vale Fertilizantes S.A Vale International Holdings GmbH Vale International S.A Vale Manganês S.A. Vale Moçambique S.A. Vale Nouvelle-Calédonie S.A.S. Vale Oman Pelletizing Company LLC Vale Shipping Holding Pte. Ltd. % de participação 40,00 100,00 59,20 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 95,00 80,50 70,00 100,00 % de capital votante 51,00 100,00 59,20 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 95,00 80,50 70,00 100,00 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis a) Base de apresentação Localização da sede Peru Brasil Indonésia Brasil Austrália Canadá Brasil Áustria Suíça Brasil Moçambique Nova Caledônia Omã Singapura Atividade principal Fertilizantes Minério de Ferro e manganês Níquel Cobre Carvão Níquel Fertilizantes Holding e pesquisa Trading Manganês e ferroligas Carvão Níquel Pelotização Logística de minério de ferro As demonstrações contábeis consolidadas da Companhia (“demonstrações contábeis”) foram elaboradas tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - “IFRS”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”). As demonstrações contábeis individuais da controladora (“demonstrações contábeis individuais”) foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo CPC e aprovadas pela CVM e pelo CFC e são publicadas em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas. As demonstrações contábeis foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir (i) o valor justo de instrumentos financeiros mantidos para negociação contra o resultado do exercício ou ativos financeiros disponíveis para venda contra o resultado abrangente, e (ii) perdas na recuperabilidade (“impairment”) de ativos. Todos os números das demonstrações contábeis comparativas de 2012 foram ajustados, como resultado de uma mudança de prática contábil, divulgados na nota 6 das demonstrações contábeis de 2013. A Companhia avaliou eventos subsequentes até 25 de fevereiro de 2015, data em que as demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho de Administração. 12 b) Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações contábeis de cada entidade do Grupo são mensuradas utilizando a moeda do principal ambiente econômico no qual a entidade atua (“moeda funcional”), que no caso da Controladora é o Real (“BRL” ou “R$”). Para fins de apresentação, estas demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais. As operações em outras moedas são convertidas para a moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio vigente na data das transações. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da conversão pela taxa de câmbio do fim do exercício são reconhecidos na demonstração do resultado do exercício, como despesa ou receita financeira. As exceções são as transações cujos ganhos e perdas são reconhecidas na demonstração do resultado abrangente. As demonstrações do resultado e os balanços patrimoniais das entidades do Grupo cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação são convertidos para a moeda de apresentação conforme a seguir: (i) os ativos, passivos e patrimônio líquido (exceto os componentes especificados no item (iii)) são convertidos pela taxa de câmbio de fechamento na data do balanço; (ii) as receitas e despesas são convertidas pela taxa média de câmbio, exceto para operações específicas que, por sua relevância, são convertidas pela taxa da data da operação; e (iii) os componentes do patrimônio líquido capital social, reservas de capital e ações em tesouraria são convertidos pela taxa da data da transação. Todas as diferenças de câmbio são reconhecidas na conta ajustes acumulados de conversão na demonstração do resultado abrangente, sendo transferidas para a demonstração do resultado do exercício quando da realização da operação. As cotações das principais moedas que impactam as operações são: Dólar Norte-Americano (“US$”) Dólar Canadense (“CAD”) Dólar Australiano (“AUD”) Euro (“EUR” ou “€”) c) 2014 2013 Taxa final em 2012 2,6562 2,2920 2,1765 3,2270 2,3426 2,2031 2,0941 3,2265 2,0435 2,0546 2,1197 2,6954 Cotações utilizadas para conversões em reais Taxa média anual em 2014 2013 2012 2,3547 2,1308 2,1205 3,1205 2,1605 2,0954 2,0821 2,8716 1,9546 1,9558 2,0233 2,5114 Consolidação e investimentos As demonstrações contábeis refletem os saldos dos ativos e passivos e as transações da controladora e de suas controladas diretas e indiretas (“controladas” ou “subsidiárias”), eliminando as operações intergrupo. Subsidiárias cujo controle foi obtido através de outros instrumentos, como acordo de acionistas, são também consolidadas mesmo que a Companhia não detenha a maioria do capital votante. Para empresas em que a Companhia possua controle compartilhado (“joint ventures”) ou influência significativa, mas não controle (“coligadas”), os investimentos são mensurados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações consolidadas. Nas demonstrações contábeis individuais, os investimentos em controladas, joint venture e coligadas também são mensurados pelo método de equivalência patrimonial. As práticas contábeis das controladas, joint ventures e coligadas são ajustadas para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Vale. As operações entre as empresas consolidadas, bem como os saldos, os ganhos e as perdas não realizados nessas operações são eliminados. Os ganhos não realizados das operações downstream ou upstream entre a Companhia e suas coligadas e joint ventures são eliminados integral ou proporcionalmente à participação da Companhia, respectivamente. A Companhia compara o valor contábil dos investimentos mensurados por equivalência patrimonial com os valores das ações cotadas no mercado, quando disponíveis. Se a cotação de mercado for inferior ao valor contábil, e a redução não for sazonal, a Companhia realiza o ajuste de impairment sobre o investimento, até os valores cotados pelo mercado. Nas participações em operações controladas em conjuntos (“joint operations”) os ativos, passivos e transações dessas operações são reconhecidos na proporção detida pela Companhia. 13 d) Combinação de negócios Quando a Companhia adquire controle de uma entidade, os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes assumidos e a participação dos acionistas não controladores são mensurados inicialmente pelo valor justo na data de aquisição. A diferença líquida positiva entre a contraprestação transferida e o valor justo dos ativos identificados e passivos assumidos líquidos, na data da aquisição, é registrada como ágio (“goodwill”), que é atribuído a cada unidade geradora de caixa adquirida. e) Participação dos acionistas não controladores O investidor que detém participação em entidades controladas pela Vale é considerado acionista não controlador. A Companhia trata as transações com acionistas não controladores como operações com proprietários de ativos do Grupo. Para as compras de participações de acionistas não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e o valor contábil da parcela adquirida dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações dos acionistas não controladores também são registrados no patrimônio líquido. Quando o controle ou influência significativa da Companhia sobre uma entidade cessa, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos no patrimônio líquido na conta de resultados de operações com acionistas não controladores, relativos àquela entidade são contabilizados como se a entidade tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em resultados de operações com acionistas não controladores são reclassificados no resultado. Não há reconhecimento de participação dos acionistas não controladores nas demonstrações contábeis individuais porque para essas demonstrações, os investimentos em controladas são mensurados na proporção da participação da controladora. f) Informações por segmento e área geográfica A Companhia divulga informações consolidadas de segmento de negócio operacional e receitas por área geográfica, de acordo com os princípios e conceitos utilizados pelos tomadores de decisão na avaliação de desempenho. As informações são analisadas por segmento como segue: Bulk Material – Compreende (i) a produção e extração de minerais ferrosos que inclui: minério de ferro, pelotas e serviços de logística relacionados (ferrovias, portos e terminais), minério de manganês e ferroligas e outros produtos ferrosos e serviços; e (ii) a extração de carvão e serviços de logística relacionados (ferrovia, portos e terminais). Metais básicos – Compreende a produção de minerais não ferrosos, incluindo as operações de níquel (coprodutos e subprodutos) e cobre. Fertilizantes – Compreende três importantes grupos de nutrientes: potássio, fosfato e nitrogênio. Outros – Compreendem as vendas e custos de outros produtos, serviços e investimentos em joint ventures e coligadas de outros negócios. g) Ativos e passivos circulantes e não circulantes A Companhia classifica ativos e passivos como circulantes quando espera realizar os ativos e liquidar os passivos em até doze meses após a data do relatório. Outros ativos e passivos são classificados como não circulantes. h) Caixa e equivalentes de caixa e investimentos financeiros Os montantes registrados em caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores disponíveis em caixa, depósitos bancário e investimentos de curtíssimo prazo, que possuem liquidez imediata ou vencimento original em até três meses e risco insignificante de variação no valor justo. Os demais investimentos, com vencimentos originais superiores a três meses, são reconhecidos ao valor justo com movimentações pelo resultado e registrados em investimentos financeiros. 14 i) Contas a receber São instrumentos financeiros classificados na categoria empréstimos e recebíveis e representam os valores a receber pela venda de produtos e prestação de serviços efetuados pela Companhia. Os valores a receber são registrados inicialmente a valor justo e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado, deduzidos de estimativas de perdas para cobrir eventuais prejuízos na sua realização, quando aplicável. j) Estoques Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo médio de extração e produção e o valor realizável líquido. Os custos de extração e produção dos estoques são determinados pelos custos fixos e variáveis, direta e indiretamente atribuídos a produção, mensurados pelo método de custo médio. Quando aplicável, uma estimativa de perdas com estoques obsoletos ou de baixa movimentação é reconhecida. Pilhas de minério são contabilizadas como processadas quando o minério é extraído da mina. O custo do produto acabado é composto de depreciação e todo o custo direto e indireto necessário para converter pilhas de minério em produtos acabados. Os estoques de materiais são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido e, quando aplicável, uma estimativa de perdas com estoques obsoletos ou de baixa movimentação é reconhecida. k) Ativos e passivos não circulantes mantidos para a venda e operação descontinuada Quando a Companhia está comprometida com um plano de venda para a alienação de um conjunto de ativos e passivos disponíveis para a venda imediata, estes ativos e passivos são classificados como ativos e passivos mantidos para a venda. Se este grupo de ativos e passivos representarem uma importante linha de negócio, são classificados como operação descontinuada. Os ativos e passivos não circulantes mantidos para venda e as operações descontinuadas são registrados no circulante, separados dos outros ativos e passivos circulantes, sendo avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos de venda. O resultado do exercício, outros resultados abrangentes, fluxo de caixa e demonstração de valores adicionados de operações descontinuadas são apresentados separadamente dos resultados das operações continuadas da Companhia. l) Remoção de estéril para acessar os depósitos de minério Os custos associados à remoção de estéril e outros resíduos (“custo de remoção estéril” ou “stripping costs”) incorridos durante o desenvolvimento da mina, antes da produção, são capitalizados como parte do custo depreciável do ativo imobilizado em desenvolvimento. Tais custos são amortizados pelo período da vida útil da mina. Os custos de estéril incorridos na fase de produção são adicionados ao valor do estoque, exceto quando é realizada uma campanha de extração específica para acessar depósitos mais profundos da jazida. Nestes casos, os custos identificáveis são classificados como não circulante quando da extração do depósito de minério, e serão amortizados ao longo da vida útil da jazida. Os custos de remoção de estéril são mensurados pelos custos fixos e variáveis, direta e indiretamente atribuídos a sua remoção e, quando aplicável, é deduzido de eventual impairment, nos mesmos moldes adotados para a unidade geradora de caixa do qual ele é parte integrante. m) Ativos intangíveis Os ativos intangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva e tem sua recuperabilidade testada sempre que existem indícios de que o ativo possa estar desvalorizado. Os ativos de vida útil indefinida não são amortizados e tem sua recuperabilidade testada anualmente. A Companhia possui concessão para explorar bens de ferrovias por um período de tempo determinado. Estes bens são classificados como ativos intangíveis e amortizados pelo período menor entre a vida útil do bem e a data de encerramento do contrato e retorno dos bens ao poder concedente. 15 Os ativos intangíveis identificáveis adquiridos em uma combinação de negócios, são reconhecidos separadamente do goodwill. n) Ativo imobilizado Os ativos imobilizados são reconhecidos pelo custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os custos dos ativos minerários desenvolvidos internamente são determinados pelos custos diretos e indiretamente atribuídos à construção, os encargos financeiros incorridos durante a aquisição ou o período de construção, depreciação e exaustão de bens utilizados na construção, estimativa de gastos com descomissionamento e restauração da localidade e outros gastos capitalizáveis ocorridos durante a fase de desenvolvimento da mina (quando o projeto se prova gerador de benefício econômico e existem capacidade e intenção da Companhia de concluir o projeto). A exaustão dos ativos minerários é apurada com base na relação obtida entre a produção efetiva e o montante total das reservas minerais provadas e prováveis. Os demais ativos imobilizados são depreciados pelo método linear, com base na vida útil estimada, a partir da data em que os ativos encontram-se disponíveis para serem utilizados no uso pretendido. A exceção são os terrenos que não são depreciados. A depreciação e exaustão dos ativos da Companhia estão representadas de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Ativo Imobilizado Imóveis Instalações Equipamentos Ativos minerários Outros: Locomotivas Vagões Equipamentos ferroviários Navios Outros Vida útil 15 anos a 50 anos 8 anos a 50 anos 3 anos a 33 anos Produção 12,5 anos a 25 anos 33 anos a 44 anos 5 anos a 50 anos 5 anos a 20 anos 2 anos a 50 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados a cada exercício social e ajustados, se necessário. Os gastos relevantes com manutenção de áreas industriais e de ativo relevantes, incluindo peças para reposição, serviços de montagens, entre outros, são registrados no ativo imobilizado e depreciados durante o período de benefícios desta manutenção até a próxima parada. o) Gastos com estudos e pesquisas i. Gastos com pesquisas e exploração São considerados como despesas operacionais até a comprovação efetiva da viabilidade econômica e exploração comercial de uma determinada jazida. A partir de então, os gastos incorridos são capitalizados como custos de desenvolvimento de minas. ii. Gastos com estudo de viabilidade, novas tecnologias e outras pesquisas A Companhia também realiza estudo de viabilidade para muitos outros negócios que operam e pesquisam novas tecnologias para otimizar os processos de mineração. Depois de comprovada a viabilidade econômica, os gastos incorridos são capitalizados. p) Redução de valor recuperável de ativos (“Impairment”) A Companhia avalia, a cada divulgação, se existem evidências objetivas de que o valor contábil de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado e os ativos não financeiros de longa duração, devem ser reduzidos ao valor recuperável. Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado é efetuada uma análise comparativa entre o valor contábil e os fluxos de caixa esperados para o ativo, e quando há algum indicador de que o valor não seja recuperável, é efetuado o ajuste de impairment. Para os ativos não financeiros de longa duração (como, intangíveis ou imobilizados), quando há indicação de redução ao valor recuperável, diretamente atribuída a um ativo, é identificado o menor grupo de ativos para os quais existam fluxos de caixa separadamente identificável (“unidade geradora de caixa” ou “UGC”) e é realizado o teste de impairment para identificar o valor recuperável desses ativos agrupados. Se identificada à necessidade de ajuste, o mesmo é apropriado de forma sistemática a cada ativo da unidade geradora de caixa. O valor recuperável é maior entre o valor em uso e o valor justo menos custos para venda. 16 A Companhia determina seus fluxos de caixas com base nos orçamentos aprovados considerando: reservas e recursos minerais calculados por especialistas internos; custos e investimentos baseados na melhor estimativa e em desempenhos passados; e preços de venda consistentes com as projeções utilizadas nos relatórios publicados pela indústria, considerando a cotação de mercado quando disponível e apropriado. Os fluxos de caixa utilizados são projetados com base na vida útil de cada unidade (consumo das reservas no caso das unidades minerais) e considerando taxas de desconto que refletem riscos específicos relacionados aos ativos relevantes em cada unidade geradora de caixa, dependendo de sua composição e localização. Para investimentos em entidades coligadas ou joint ventures com ações negociadas em bolsa, a Companhia avalia recuperabilidade dos ativos, quando há declínio prolongado ou significativo no valor de mercado das ações. Se o valor de mercado for menor que o valor contábil dos investimentos, e a redução não for sazonal, a Companhia realiza o ajuste do valor do investimento até o valor de realização cotado no mercado. Independentemente da indicação de impairment de seu valor contábil, os saldos de goodwill, outros ativos intangíveis com vida útil indefinida e terrenos são testados para impairment pelo menos uma vez por ano. Os ativos não circulantes (excluindo goodwill), os quais a Companhia reconheceu impairment, são revisados caso eventos ou alterações de circunstância indiquem que o impairment não é mais aplicável. Nesses casos, uma reversão de impairment será reconhecida. q) Fornecedores e empreiteiros As contas a pagar a fornecedores e empreiteiros são obrigações a pagar por bens e serviços que foram adquiridas no curso normal dos negócios. Estas são reconhecidas inicialmente pelo valor justo e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método de taxa efetiva de juros. r) Empréstimo e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são passivos financeiros reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado e atualizados pelos métodos de juros efetivos e encargos. Qualquer diferença entre o valor captado (líquido dos custos da transação) e o valor de liquidação, é reconhecida no resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método de taxa efetiva de juros. As taxas pagas na captação do empréstimo são reconhecidas como custos da transação. Instrumentos financeiros compostos possuem componentes de passivo financeiro (dívidas) e de patrimônio líquido. O componente de passivo é reconhecido inicialmente a valor justo, determinado com base no fluxo de caixa descontado, considerando a taxa de juros de mercado para um título de dívida com características similares (período, valor, risco de crédito), porém não conversível. Após o reconhecimento inicial, o componente de passivo é mensurado ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. O componente de patrimônio líquido é reconhecido pela diferença entre o valor total recebido pela Companhia com emissão do título, deduzido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão dos títulos e o valor do instrumento passivo. Após o reconhecimento inicial, o componente de patrimônio líquido não é mensurado novamente, até o momento de sua conversão. s) Arrendamento mercantil (“Lease”) A Companhia classifica seus contratos como arrendamento mercantil financeiro ou operacional com base na avaliação sobre a essência da operação contratada que pode, ou não, estar vinculada à aquisição substancial dos riscos e benefícios advindos dos ativos objetos do contrato, ao longo de sua vida útil. Nos contratos de arrendamento financeiro, o menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento é registrado no ativo imobilizado com contrapartida da correspondente obrigação registrada no passivo. Nos arrendamentos operacionais, os pagamentos efetuados são reconhecidos linearmente durante a vigência do contrato como custo ou despesa no resultado. 17 t) Provisões As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de evento passado, seja provável que para solução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são constituídas, revistas e ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa nas datas das demonstrações. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos necessários para liquidar uma obrigação usando uma taxa de juros antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. i. Provisão com obrigações de desmobilização de ativos A provisão refere-se aos custos para o fechamento da mina e desativação dos ativos minerários vinculados. No reconhecimento da provisão, o custo correspondente é capitalizado como parte do ativo imobilizado e a depreciação mensurada na mesma base dos bens a que se refere e reconhecida no resultado do exercício. O passivo de longo prazo é atualizado financeiramente pela taxa de desconto de longo prazo registrado contra o resultado do exercício, como despesa financeira e é liquidado quando do inicio do desembolso de caixa ou contração de obrigação a pagar referente ao fechamento da mina ou desativação dos ativos minerários. ii. Provisão para processos judiciais A provisão refere-se aos processos judiciais e autuações sofridas pela Companhia. A provisão é reconhecida no momento em que a obrigação for considerada provável e puder ser mensurada com razoável certeza. A contrapartida da obrigação é uma despesa do exercício. Essa obrigação é atualizada de acordo com a evolução do processo judicial ou encargos financeiros incorridos e pode ser revertida caso a estimativa de perda não seja mais considerada provável, ou baixada quando a obrigação for liquidada. u) Benefícios a empregados i. Benefício de curto prazo – salários, férias e encargos incidentes. Os pagamentos de benefícios tais como salário, férias vencidas ou proporcionais, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios, são reconhecidos mensalmente no resultado, respeitando o regime de competência. ii. Benefício de curto prazo – programa de participação nos lucros e resultados A Companhia adota o programa de participação nos lucros e resultados (“PLR”) tendo como base o cumprimento de metas de desempenho individual e de equipe e dos resultados alcançados. A Companhia efetua a provisão baseada na medição periódica do cumprimento das metas e resultado da Companhia, respeitando o regime de competência e o reconhecimento da obrigação presente resultante de evento passado no montante estimado da saída de recursos no futuro. A contrapartida da provisão é registrada como custo de produtos vendidos e serviços prestados ou despesas operacionais de acordo com a atividade do empregado. iii. Benefício de longo prazo – Programas de incentivo de longo prazo A Companhia estabeleceu mecanismos de premiação para seus executivos, elegíveis seguindo critérios internos (plano Matching e plano de incentivo de longo prazo - ILP), com o objetivo de incentivar a permanência e o desempenho dos mesmos. O plano Matching estabelece que estes executivos elegíveis possam vincular ao plano uma quantidade determinada de ações preferenciais classe A da Vale, de sua propriedade, e farão jus, ao final de três anos, a um prêmio em dinheiro correspondente ao valor de mercado do lote de ações vinculadas pelos executivos, desde que mantidas em sua integralidade sob propriedade dos executivos em todo o decorrer do período. Assim como o plano Matching, o ILP prevê ao final de três anos o pagamento em espécie do valor equivalente a um determinado numero de ações baseado na avaliação de carreira dos executivos e fatores de desempenho da Companhia em relação a um grupo de empresas de porte similar. As obrigações são medidas, em cada data de divulgação, a valor justo, baseado em cotações de mercado. Os custos de compensação incorridos são reconhecidos no resultado durante os anos definidos como período aquisitivo. 18 iv. Benefício de longo prazo – fundo de pensão e outros benefícios pós-aposentadoria A Companhia mantém diversos planos de aposentadoria para seus funcionários. Para os planos de contribuição definida, a obrigação da Companhia se restringe a contribuição mensal vinculada a um percentual pré-definido sobre a remuneração dos funcionários vinculados a estes planos. Para os planos de beneficio definido em que a Companhia tem a responsabilidade ou possui algum tipo de risco, são obtidos periodicamente cálculos atuariais das responsabilidades, determinadas de acordo com o Método de Unidade de Crédito Projetada, a fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações. O passivo reconhecido no balanço patrimonial é o valor presente da obrigação do benefício definido na data, menos o valor justo dos ativos do plano. A Companhia reconhece no resultado os custos de serviços, as despesas de juros sobre obrigações e as receitas de juros sobre ativos do plano. A remensuração dos ganhos e perdas atuariais, o retorno dos ativos do plano (líquido das receitas de juros sobre os ativos) e as mudanças no efeito do teto do ativo e passivo oneroso, são reconhecidos em outros resultados abrangentes. Para os planos com posição de superávit, a Companhia não efetua qualquer registro no balanço patrimonial nem na demonstração do resultado, por não existir claramente uma posição sobre a utilização desse superávit. Para os planos com posição deficitária, a Companhia reconhece os passivos líquidos, os resultados do exercício e os resultados abrangentes advindos da avaliação atuarial. v) Instrumentos financeiros derivativos e operações de hedge A Companhia utiliza instrumentos derivativos na gestão dos seus riscos financeiros como uma forma de mitigar esses riscos. A Companhia não utiliza instrumentos derivativos com o objetivo de especulação. Os instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos como ativos ou passivos no balanço patrimonial e mensurados a valor justo. Mudanças no valor justo dos derivativos são registradas em cada exercício como ganhos ou perdas no resultado do exercício ou no patrimônio líquido, quando a transação for elegível e caracterizada como um hedge efetivo na modalidade de fluxo de caixa. A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, com o objetivo da gestão de risco e a estratégia para a realização de operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto no inicio quanto de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes. As variações no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos designados como hedge efetivo de fluxo de caixa tem seu componente eficaz registrado contabilmente no patrimônio líquido e o componente ineficaz registrado no resultado do exercício. Os valores registrados no patrimônio líquido somente são transferidos para resultado do exercício em conta apropriada (custo, despesa operacional ou despesa financeira), quando o item protegido for efetivamente realizado. w) Classificação dos instrumentos financeiros A Companhia classifica os instrumentos financeiros de acordo com a finalidade para qual foram adquiridos, e determina a classificação no reconhecimento inicial conforme as seguintes categorias: i. Ativos financeiros Mensurados ao valor justo por meio do resultado – ativos financeiros mantidos para negociação adquiridos com o propósito de venda no curto prazo. Estes instrumentos são mensurados ao valor justo, exceto os instrumentos financeiros derivativos não classificados como hedge accounting, considerando a inclusão do risco de crédito das contrapartes no cálculo dos instrumentos. Empréstimos e recebíveis – são instrumentos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou definidos e que não são cotados em um mercado ativo, são mensurados inicialmente a valor justo, e subsequentemente pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. Mantido até o vencimento – são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem a intenção e a capacidade de mantê-los até o vencimento, são mensurados inicialmente a valor justo, e subsequentemente pelo valor de custo amortizado. Disponíveis para vendas – são ativos não derivativos não classificados nas demais categorias. Os instrumentos financeiros classificados nesta categoria são mensurados ao valor justo, sendo as variações do valor justo até o momento da realização registrado contabilmente na demonstração de resultado abrangente. Na realização dos ativos financeiros, o valor justo é reclassificado para a demonstração do resultado do exercício. 19 ii. Passivos financeiros Mensurados ao valor justo por meio do resultado – são títulos registrados nesta categoria com o propósito de negociação (recompra) ou que no momento inicial a Companhia optou por designar como mensuração ao valor justo, sendo irretratável esta forma de classificação. Mensurados ao custo amortizado – são os passivos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos e determináveis com vencimentos definidos, e que não foram classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado. x) Capital social A Companhia periodicamente recompra suas ações para permanecerem em tesouraria para uma futura alienação ou cancelamento. Estas ações são reconhecidas em conta específica como redutoras do patrimônio líquido ao valor de aquisição e mantidas ao valor de custo da operação. Esses programas são aprovados pelo Conselho de Administração com prazo e quantidades, por tipo de ações, determinados. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquido de impostos. y) Subvenções governamentais São reconhecidas contabilmente ao valor justo quando a Companhia cumpre com razoável segurança as condições estabelecidas pelo governo. São registradas contabilmente no resultado, como redução do tributo ou despesa, de acordo com a natureza do benefício e reclassificada para a reserva de lucros, no patrimônio líquido, quando da destinação do resultado. z) Reconhecimento da receita A receita é reconhecida quando a Vale transfere para seus clientes todos os riscos e benefícios significativos referentes à propriedade do produto vendido e serviços prestados. A receita está apresentada líquida de qualquer imposto sobre venda e é reconhecida pelo valor justo recebido ou a receber, na medida em que for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Vale e as receitas e os custos puderem ser medidos de forma confiável. Dependendo da modalidade contratada, a receita de venda pode ser reconhecida quando o produto for disponibilizado no porto de embarque, carregado no navio ou entregue no destino. A receita de serviços é reconhecida no montante em que os serviços são prestados e aceitos pelo cliente. Em alguns casos, o preço de venda é determinado provisoriamente na data da venda, e o preço final está sujeito às cláusulas de reajuste dos contratos até a data da precificação final. A receita de venda de preço provisório é reconhecida quando os riscos e benefícios da propriedade são transferidos para o cliente e receita pode ser mensurada de forma confiável. Nesta data, o montante das receitas a serem reconhecidas é estimado com base no preço a prazo do produto vendido. Os valores correspondentes ao transporte de produtos comercializados pela Companhia que são faturados aos clientes são reconhecidos como receita, quando a Companhia é responsável pelo transporte. Os custos de envio são reconhecidos como custos operacionais. aa) Tributos corrente e diferido sobre o lucro Os tributos sobre o lucro são reconhecidos no resultado do exercício, exceto para transações reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, para os quais o tributo também é reconhecido no patrimônio líquido. A provisão para tributos sobre o lucro é calculada individualmente por entidade do grupo com base em alíquotas e regras fiscais em vigor na localidade da entidade. O reconhecimento do tributo diferido é baseado nas diferenças temporárias entre o valor contábil e o valor para base fiscal dos ativos e passivos nos prejuízos fiscais apurados. Os tributos diferidos sobre o lucro ativo e passivo são compensados quando existir um direito legalmente exequível de compensar os ativos fiscais contra os passivos fiscais e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos estiverem relacionados aos tributos sobre o lucro lançados pela mesma autoridade fiscal sobre a mesma entidade tributável. 20 bb) Lucro básico e diluído por ação O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuído aos acionistas da sociedade, deduzido da remuneração dos detentores de títulos patrimoniais, pela quantidade média ponderada de ações em circulação (total de ações menos as ações em tesouraria). O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações em circulação, para presumir a conversão de todas as ações potenciais diluídas. A Companhia não detém títulos mandatoriamente conversíveis que poderiam resultar na diluição do lucro por ação. cc) Remuneração aos acionistas A remuneração os acionistas se dá sobre a forma de dividendos e juros sobre capital próprio. Esta remuneração é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis da Companhia, com base no estatuto social. Qualquer valor acima da remuneração mínima obrigatória aprovada no estatuto social somente será reconhecido no passivo circulante na data em que for aprovada pelos acionistas. A Companhia pode distribuir juros sobre o capital próprio (“JCP”). O cálculo é baseado nos valores do patrimônio líquido e na taxa de juros aplicada, que não pode exceder a Taxa de Juros de Longo Prazo (“TJLP”) determinada pelo Banco Central do Brasil. Além disso, tais juros não poderão exceder 50% do lucro líquido do exercício ou 50% dos lucros acumulados mais as reservas de lucros, conforme determinado pela lei societária brasileira. O benefício da Companhia, em contraposição ao um pagamento de dividendos, é uma redução nos encargos com o imposto de renda, pois estas despesas de juros são dedutíveis no Brasil. Sobre parcela da remuneração referente aos juros sobre capital próprio a Companhia retém 15% de imposto de renda em nome dos acionistas. Segundo a legislação brasileira, os juros sobre o capital próprio é considerado como parte do dividendo mínimo anual (nota 25-f). Esta distribuição a titulo de JCP é tratada para fins contábeis como dedução do patrimônio líquido de maneira similar a um dividendo e o crédito fiscal registrado no resultado. dd) Demonstração do valor adicionado (“DVA”) A Companhia divulga sua DVA consolidada e da controladora, de acordo com às práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para as companhias abertas e são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis. Para as práticas internacionais, esta demonstração é apresentada como informação adicional, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis. 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia. Essas estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada exercício. Alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas, pelo que os resultados reais futuros poderão divergir dos estimados. As estimativas e pressupostos significativos utilizados pela Companhia na preparação destas demonstrações contábeis estão assim apresentadas: a) Reservas minerais e vida útil das minas As estimativas de reservas provadas e prováveis são periodicamente avaliadas e atualizadas. Estas reservas são determinadas usando técnicas de estimativas geológicas geralmente aceitas. O cálculo das reservas requer que a Companhia assuma posições sobre condições futuras que são incertas, incluindo preços futuros do minério, taxas de câmbio e de inflação, tecnologia de mineração, disponibilidade de licenças e custos de produção. Alterações em algumas dessas posições assumidas poderão ter impacto significativo nas reservas provadas e reservas prováveis da Companhia. 21 A estimativa do volume das reservas minerais é base de apuração da parcela de exaustão das respectivas minas e, sua estimativa de vida útil é fator preponderante para quantificação da provisão de recuperação ambiental das minas quando da sua baixa contábil do ativo imobilizado. Qualquer alteração na estimativa do volume de reservas das minas e da vida útil dos ativos a ela vinculado poderá ter impacto significativo nos encargos de depreciação, exaustão e amortização, reconhecidos nas demonstrações contábeis como custo dos produtos vendidos. Alterações na vida útil estimada das minas poderão causar impacto significativo nas estimativas da provisão de gastos ambientais, de sua recuperação quando da sua baixa contábil do ativo imobilizado e das análises de impairment. b) Desmobilização de ativos A Companhia reconhece uma obrigação segundo o valor justo para desmobilização de ativos no período em que elas ocorrerem, conforme nota 2t-i. A Companhia considera as estimativas contábeis relacionadas com a recuperação de áreas degradadas e os custos de encerramento de uma mina como uma prática contábil crítica por envolver valores expressivos de provisão e se tratar de estimativas que envolvem diversas premissas, como taxas de juros, inflação, vida útil do ativo considerando o estágio atual de exaustão e as datas projetadas de exaustão de cada mina. Estas estimativas são revisadas anualmente. c) Impairment A Companhia testa a recuperabilidade de seus ativos tangíveis (quando há evidência de impairment) e intangíveis (anualmente) segregados por unidade geradora de caixa, utilizando o critério do fluxo de caixa descontado que depende de diversas estimativas, que são influenciadas pelas condições de mercados vigentes no momento em que essa recuperabilidade é testada. d) Processos judiciais As provisões para processos judiciais são registradas somente quando a possibilidade de perda for considerada provável pela diretoria jurídica e seus consultores jurídicos. O registro das provisões ocorre quando o valor da perda puder ser razoavelmente estimado. Por sua natureza, os processos judiciais serão resolvidos quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não depende da atuação da Companhia e incertezas no ambiente legal envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos resultados dos eventos futuros. e) Benefícios pós-aposentadoria dos empregados Os valores registrados nesta conta dependem de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam diversas premissas para determinação dos custos e passivos. Uma das premissas utilizadas é a determinação e utilização da taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão os registros contábeis efetuados. A Companhia, em conjunto com os atuários externos, revisa no final de cada exercício, as premissas que devem ser utilizadas para o exercício seguinte. Essas premissas são utilizadas para determinar o valor justo de ativos e passivos, custos e despesas e os valores futuros de saídas de caixa estimadas, que são registrados nas obrigações com os planos de pensão. f) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros não negociados em mercado ativo é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher os diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. A análise do impacto caso os resultados reais sejam diferente da estimativa da Administração está apresentada na nota 24, (análise de sensibilidade). g) Tributos diferidos sobre o lucro A Companhia reconhece o efeito do tributo diferido de prejuízo fiscal e/ou diferenças temporária em suas demonstrações contábeis. Os ativos fiscais diferidos não são reconhecidos quando a recuperabilidade destes ativos não for provável. O tributo diferido passivo é reconhecido integralmente. 22 A determinação do reconhecimento para os tributos diferidos sobre o lucro, ativo e passivo, requer a utilização de estimativas. Para cada crédito fiscal futuro, a Companhia avalia a probabilidade de parte ou do total do ativo fiscal não ser recuperável. A provisão para desvalorização depende da avaliação, pela Companhia, da probabilidade de geração de lucros tributáveis no futuro baseado na produção e planejamento de vendas, preços de commodities, custos operacionais, planos de reestruturação, custos de recuperação de áreas degradadas e custos de capital planejados. 4. Pronunciamentos contábeis emitidos, mas que não estavam em vigor As normas e interpretações emitidas pelo IASB, mas ainda não adotadas até a data de emissão das demonstrações contábeis da Companhia estão abaixo apresentadas. A Companhia pretende adotar essas normas, se aplicável, quando entrarem em vigência, desde que implementadas no Brasil pelo CPC e aprovadas pela CVM e o CFC. Sale or Contribution of Assets between an Investor and its Associate or Joint Venture – Em setembro de 2014, o IASB emitiu pequenas alterações nas IFRS 10 Consolidated Financial Statements e IAS 28 Investments in Associates and Joint Ventures (2011). As alterações referem-se a uma inconsistência reconhecida entre as exigências da IFRS 10 e a IAS 28 (2011), referente à venda ou a entrada de bens entre um investidor e sua coligada ou joint venture. A principal consequência das alterações é que um ganho ou perda total é reconhecido quando a transação envolve um negócio (se ele estiver alocado em uma filial ou não). Um ganho ou perda parcial é reconhecido quando a transação envolve ativos que não constituam um negócio, mesmo que esses ativos estejam alocados em uma subsidiária. A adoção será requerida a partir de 1º de janeiro de 2016 e a Vale está analisando os possíveis impactos referentes a esta atualização nas demonstrações contábeis. Equity Method in Separate Financial Statements – Em agosto de 2014 o IASB emitiu uma atualização ao pronunciamento IAS 27, que permite uma entidade a utilizar o método de equivalência patrimonial para contabilizar os investimentos em subsidiárias, joint ventures e coligadas em suas demonstrações contábeis separadas. O IASB esclarece que as alterações vão ajudar a algumas jurisdições a registrar em IFRS suas demonstrações contábeis individuais, reduzindo os custos de conformidade sem reduzir a informação disponível aos investidores. A adoção será requerida para períodos anuais iniciados a partir de 1° de janeiro de 2016, com aplicação retroativa. O Grupo já utiliza em suas demonstrações contábeis individuais o método de equivalência patrimonial, para registrar os investimentos em subsidiárias, joint ventures e coligadas. IFRS 9 Financial instruments - Em julho 2014 o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 9 – Financial instruments, que trata do reconhecimento e mensuração de ativos e passivos financeiros, além de contratos de compra e venda de itens não financeiros. Esta norma substitui o IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement. A adoção será requerida a partir de 1° de janeiro de 2018 e a Vale está analisando possíveis impactos referentes a este pronunciamento nas demonstrações contábeis. Accounting for Acquisitions of Interests in Joint Operations – Em maio de 2014 o IASB emitiu uma atualização ao pronunciamento IFRS 11 - Joint Arrangements, que trata de alterações sobre como contabilizar a aquisição de uma participação em uma operação conjunta que constitui um negócio. A adoção será requerida a partir de 1° de janeiro de 2016 e a Vale está analisando possíveis impactos referentes a esta atualização nas demonstrações contábeis. Clarification of Acceptable Methods of Depreciation and Amortization – Em maio de 2014 o IASB emitiu atualizações aos pronunciamentos IAS 16 – Property, Plant and Equipment e IAS 38 – Intangible Assets, estabelecendo como métodos aceitáveis de depreciação e amortização de ativos o padrão esperado de consumo dos futuros benefícios econômicos de um ativo. O IASB esclarece que o uso de métodos baseados em receitas para calcular a depreciação de um ativo e também para medir o consumo dos benefícios econômicos incorporados a um ativo intangível, não são apropriados. A adoção será requerida a partir de 1° de janeiro de 2016 e a Vale está analisando possíveis impactos referentes a esta atualização nas demonstrações contábeis. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers – Em maio de 2014 o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 15 – Revenue from Contracts with customers, que trata do reconhecimento das receitas de contrato de clientes (exceto para os contratos que estão dentro do âmbito das normas de contrato de lease, contratos de seguros e instrumentos financeiros), e substitui os atuais pronunciamentos IAS 18 – Revenue, o IAS 11 – Construction contracts e as interpretações relacionadas ao reconhecimento de receitas. O princípio deste fundamento para o reconhecimento de receita, é o de descrever a transferência a clientes, dos bens ou serviços em valores que reflitam o pagamento ao qual se tem o direito na troca desses bens ou serviços. A adoção será requerida a partir de 1° de janeiro de 2017 e a Vale está analisando possíveis impactos referentes a este pronunciamento nas demonstrações contábeis. 23 5. Gestão de riscos A Companhia entende que o gerenciamento de risco é fundamental para apoiar seu plano de crescimento, planejamento estratégico e flexibilidade financeira. Desta forma, a Vale desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de proporcionar uma visão integrada dos riscos aos quais está exposta. Para tanto, avalia não apenas o impacto das variáveis negociadas no mercado financeiro sobre os resultados do negócio (risco de mercado) e aqueles oriundos do risco de liquidez, mas também o risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com a Companhia (risco de crédito), aqueles inerentes a processos internos inadequados ou deficientes, pessoas, sistemas ou eventos externos (risco operacional), dentre outros. a) Política de gestão de risco O Conselho de Administração estabeleceu a política de gestão de risco corporativo com o objetivo de (i) apoiar o plano de crescimento, o planejamento estratégico e a continuidade dos negócios da Companhia; (ii) fortalecer a estrutura de capital e gestão de ativos do Grupo; (iii) garantir adequado grau de flexibilidade na gestão financeira mantendo o nível de solidez requerido para o grau de investimento; e (iv) fortalecer as práticas de governança corporativa. A política de gestão de risco corporativo determina que a Vale mensure e monitore seu risco corporativo de forma consolidada, com o objetivo de garantir que o nível total de risco da Companhia permaneça alinhado às diretrizes definidas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva. O Comitê Executivo de Gestão de Riscos, criado pelo Conselho de Administração, é responsável por apoiar a Diretoria Executiva nas análises de risco e por emitir pareceres referentes à gestão de riscos da Companhia. É responsável também pela supervisão e revisão dos princípios e instrumentos de gestão de riscos corporativos. A Diretoria Executiva é responsável por aprovar os desdobramentos da política em normas, regras e responsabilidades e por informar ao Conselho de Administração sobre estes procedimentos. As normas e instruções de gestão de riscos complementam a política de gestão de risco corporativo e definem práticas, processos, controles, papéis e responsabilidades na Companhia no que se refere à gestão de risco. A Companhia pode, quando necessário, alocar limites de risco específico às atividades gerenciais que deles necessitem, incluindo, mas não se limitando a, limites de risco de mercado, de crédito corporativo e soberano, de acordo com o limite aceitável de risco corporativo. b) Gestão de risco de liquidez O risco de liquidez refere-se à possibilidade da Vale não cumprir suas obrigações contratuais nas datas previstas, bem como encontrar dificuldades em atender às necessidades do fluxo de caixa devido a restrições de liquidez do mercado. Para mitigar esse risco, a Vale possui linhas de crédito rotativo para auxiliar na gestão da liquidez de curto prazo e possibilitar maior eficiência da gestão do caixa, em linha com o foco estratégico na redução do custo de capital. As linhas de crédito rotativo disponíveis foram contratadas junto a um sindicato composto por diversos bancos comerciais globais. c) Gestão de risco de crédito O risco de crédito da Vale decorre de potenciais impactos negativos no seu fluxo de caixa devido à incerteza na capacidade das contrapartes de cumprir suas obrigações contratuais. Para fins de gerenciamento deste tipo de risco, a Vale mantém procedimentos e processos como o controle de limites de crédito, a obrigatoriedade de diversificação da exposição em diferentes contrapartes e o acompanhamento do risco das carteiras de crédito. As contrapartes da Vale podem ser divididas em três categorias: os clientes, responsáveis pelas obrigações representadas pelos recebíveis referentes às vendas a prazo; as instituições financeiras com as quais a Vale mantém seus investimentos de caixa ou contrata transações com derivativos; e os fornecedores de equipamentos, produtos e serviços, em casos de antecipação de pagamento. 24 d) Gestão de risco de crédito comercial Para o risco de crédito comercial, proveniente das vendas de produtos e serviços a clientes finais, o departamento de gestão de risco corporativo, de acordo com a delegação vigente, aprova ou solicita aprovação de limites de risco de crédito para cada contraparte. Além disso, a Diretoria Executiva estabelece anualmente limites globais de risco de crédito comercial para o portfólio de clientes. A Companhia atribui uma classificação de risco de crédito para cada cliente utilizando como base uma metodologia quantitativa própria para a análise de risco de crédito, a partir de três fontes principais de informações: i) a probabilidade de default estimada ( “Expected Default Frequency” ou “EDF”) fornecida pelo modelo KMV (Moody’s); ii) os ratings de crédito atribuídos pelas principais agências internacionais de rating; e iii) os demonstrativos financeiros do cliente para avaliação econômico-financeira com base em indicadores financeiros. Em 31 de dezembro de 2014, 82% do contas a receber referente a vendas comerciais da Vale apresentava classificação de risco insignificante ou baixo, 16% apresentava risco moderado e 2% risco elevado. Sempre que necessário, a análise de risco de crédito quantitativa é complementada por uma análise qualitativa, que leva em consideração o histórico de pagamento da contraparte, o tempo de relacionamento comercial com a Vale e a posição estratégica do cliente em seu setor econômico, dentre outros fatores. De acordo com o risco de crédito de uma contraparte ou ainda de acordo com o perfil de risco de crédito consolidado da Vale, estratégias de mitigação de risco são utilizadas para minimizar o risco de crédito da Companhia de forma a atingir o limite aceitável de risco aprovado pela Diretoria Executiva. As principais estratégias de mitigação de risco de crédito incluem desconto de recebíveis, seguro de crédito, cartas de crédito, garantias corporativas e bancárias, hipotecas, dentre outros. A Companhia possui uma carteira de recebíveis diversificada geograficamente, sendo China, Europa, Brasil e Japão os países/regiões que apresentam as exposições mais significativas. De acordo com a região, diferentes tipos de garantias podem ser utilizados para melhorar a qualidade de crédito dos recebíveis. A Companhia controla sua carteira de recebíveis através dos Comitês de Crédito e Cobrança, onde as áreas de gestão de risco, cobrança e comerciais monitoram periodicamente a exposição a cada contraparte. Adicionalmente, a Vale possui controles sistêmicos de risco de crédito que bloqueiam vendas adicionais para contrapartes com recebíveis vencidos. e) Gestão de risco de crédito para tesouraria O controle da exposição originada por aplicações financeiras e instrumentos derivativos é feito através dos seguintes procedimentos: aprovação anual da Diretoria Executiva de limites de crédito por contraparte, controle da diversificação do portfólio, variações de spreads de crédito das contrapartes e do risco de crédito total da carteira de tesouraria. Existe ainda um monitoramento de todas as posições, controle de exposição versus limite e reporte periódico ao Comitê Executivo de Gestão de Risco. O cálculo da exposição com uma determinada contraparte que possua diversas operações de derivativos com a Vale considera o somatório das exposições de cada derivativo contratado junto a esta contraparte. A exposição oriunda de cada derivativo é definida como o valor futuro estimado até o vencimento do instrumento, considerando a variação dos fatores de risco de mercado que afetam o valor do instrumento derivativo. A Companhia utiliza ainda uma classificação de risco própria para avaliação das contrapartes em operações de tesouraria, que segue metodologia similar à utilizada na gestão do risco de crédito comercial, com o objetivo de calcular a probabilidade de default das contrapartes. De acordo com o tipo de contraparte (bancos, seguradoras, países ou corporações), utilizam-se diferentes variáveis: i) a probabilidade de default estimada fornecida pelo modelo KMV; ii) Spreads de crédito obtidos no mercado de CDS (Credit Default Swaps) ou no mercado de dívidas (Bond Market); iii) ratings de crédito atribuídos pelas principais agências internacionais de rating; iv) demonstrativos financeiros para avaliação econômico-financeira com base em indicadores financeiros. 25 f) Gestão de risco de mercado A Companhia está exposta ao comportamento de diversos fatores de risco de mercado que podem impactar seu fluxo de caixa. A avaliação deste potencial impacto, oriundo da volatilidade dos fatores de risco e suas correlações é realizada periodicamente para apoiar o processo de decisão, suportar a estratégia de crescimento da Companhia, garantir sua flexibilidade financeira e monitorar a volatilidade dos fluxos de caixa futuros. Para tanto, quando necessário, estratégias de mitigação de risco de mercado são avaliadas e implementadas em linha com estes objetivos. Algumas destas estratégias utilizam instrumentos financeiros, incluindo derivativos. As carteiras compostas pelos instrumentos financeiros são monitoradas mensalmente de forma consolidada, permitindo o acompanhamento dos resultados financeiros e seu impacto no fluxo de caixa. Considerando a natureza dos negócios e operações da Vale, os principais fatores de risco de mercado aos quais a Companhia está exposta são: • Taxas de câmbio e taxas de juros; • Preços de produtos e insumos. g) Risco de taxa de câmbio e de taxa de juros O fluxo de caixa da Companhia está sujeito à volatilidade de diversas moedas, uma vez que os preços de seus produtos são indexados predominantemente ao dólar norte-americano, enquanto a parte significativa dos custos, despesas e investimentos é denominada em outras moedas, principalmente reais e dólares canadenses. Para reduzir o potencial impacto causado por este descasamento de moedas, instrumentos derivativos podem ser utilizados como estratégia de mitigação de risco. No caso de proteção cambial dos fluxos de caixa envolvendo receitas, custos, despesas e investimentos, as principais estratégias de mitigação de risco utilizadas são operações de moeda a termo e swaps. A Companhia implementou operações de hedge para proteger seu fluxo de caixa contra o risco de mercado proveniente das suas dívidas – principalmente o risco cambial. As operações de hedge cobrem a maior parte das dívidas em reais e euros. As operações de swap cambial utilizadas para converter dívidas em reais e em euros para dólares americanos possuem volumes, fluxos e vencimentos semelhantes às dívidas - ou, em alguns casos, inferiores de acordo com as restrições de liquidez de mercado. Swaps com vencimento inferior ao vencimento final das dívidas são renegociados ao longo do tempo de forma que seus vencimentos finais se igualem - ou se aproximem - do vencimento final da dívida. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap compensará parte do impacto da variação cambial sobre as obrigações da Vale, contribuindo para estabilizar o fluxo de caixa. No caso de instrumentos de dívidas denominados em reais, caso ocorra apreciação (depreciação) do real contra o dólar norteamericano, o impacto negativo (positivo), no serviço da dívida da Vale (juros e/ou pagamento de principal) medido em dólares norte-americanos será parcialmente anulado pelo efeito positivo (negativo) das operações de swap, independentemente da taxa de câmbio US$/R$ na data de pagamento. O mesmo racional se aplica às dívidas denominadas em outras moedas e seus respectivos swaps. A Companhia também possui exposição a taxas de juros sobre os empréstimos e financiamentos. As dívidas com taxas de juros flutuantes em dólares norte-americanos consistem principalmente em empréstimos que incluem operações de pré-pagamento de exportações e empréstimos em bancos comerciais ou organizações multilaterais. Em geral, estas dívidas são indexadas à LIBOR (London Interbank Offer Rate in US dollar). Ao considerar os efeitos da volatilidade das taxas de juros no fluxo de caixa, a Vale considera o possível efeito de hedge natural entre a flutuação das taxas de juros norte-americanas e os preços das commodities no processo de decisão de contratação de instrumentos financeiros. h) Risco de preços de produtos e insumos A Companhia também está exposta a riscos de mercado relacionados à volatilidade dos preços de commodities e de insumos. Em linha com a política de gestão de riscos, estratégias de mitigação de risco envolvendo commodities também podem ser utilizadas para adequar seu perfil de risco e reduzir a volatilidade do fluxo de caixa. Para estas estratégias de mitigação, utilizam-se predominantemente operações a termo, futuros ou zero-cost collars. 26 i) Gestão de risco operacional A gestão de risco operacional é a abordagem estruturada que a Vale utiliza para gerir a incerteza relacionada à eventual inadequação ou deficiência de processos internos, pessoas, sistemas e eventos externos, de acordo com os princípios e diretrizes da ISO 31000. Os principais riscos operacionais são monitorados periodicamente, garantindo-se a efetividade dos controles-chave de prevenção/mitigação em funcionamento e a execução da estratégia de tratamento dos riscos (criação de novos controles, mudanças no ambiente do risco, transferência de parte do risco através da contratação de seguro, constituição de provisões de recursos, etc.). Assim, a empresa procura ter uma visão clara de seus principais riscos, atuando sobre eles de forma sistemática e eficiente em termos de alocação de capital. j) Gestão de capital A política da Companhia tem como objetivo, ao administrar seu capital, buscar uma estrutura que assegure a continuidade dos seus negócios no longo prazo. Dentro desta ótica, a Companhia tem sido capaz de gerar valor aos seus acionistas, através do pagamento de dividendos e ganho de capital, e ao mesmo tempo manter um perfil de dívida adequado às suas atividades, com uma amortização bem distribuída ao longo dos anos, em média 9 anos, evitando assim uma concentração em um único período específico. k) Seguros A Companhia contrata diversos tipos de apólices de seguros, tais como: seguro de riscos operacionais, seguro de risco de engenharia (projetos), responsabilidade civil, seguro de vida para seus funcionários, dentre outros. As coberturas destas apólices, similares às utilizadas em geral na indústria de mineração, são contratadas de acordo com os objetivos definidos pela empresa, a prática de gestão de risco corporativo e as limitações impostas pelo mercado de seguro e resseguro global. De forma geral, os ativos da empresa diretamente relacionados as suas operações estão contemplados na cobertura dos seguros contratados. A gestão de seguros é realizada com o apoio dos comitês de seguros existentes nas diversas áreas operacionais da Companhia. Entre seus instrumentos de gestão, a Vale utiliza resseguradoras cativas que permitem a contratação de seguros em bases competitivas, bem como o acesso direto aos principais mercados internacionais de seguro e resseguro. 6. Ativos e passivos não circulantes mantidos para venda e operação descontinuada Abaixo está demonstrado os ativos e passivos mantidos para venda e operação descontinuada reclassificados no exercício: Energia (i) 31 de dezembro de 2014 Nacala (i) Total Carga geral (ii) Consolidado 31 de dezembro de 2013 Energia (i) Total Ativos mantidos para venda e operação descontinuada Contas a receber Outros ativos circulantes Investimento Intangível Imobilizados Total do ativo 233 1.268 1.501 21 417 7.730 8.168 21 417 233 8.998 9.669 330 634 3.951 2.406 7.321 186 1.315 1.501 330 634 186 3.951 3.721 8.822 Passivos associados ativos para venda e operação descontinuada Fornecedores e empreiteiros Salários e encargos sociais Outros passivos circulantes Outros passivos não circulantes Total do passivo Ativos líquidos mantidos para venda e operação descontinuada 1.501 143 151 143 151 294 9.375 198 144 262 446 1.050 6.271 1.501 198 144 262 446 1.050 7.772 (i) Ativos e passivos mantidos para venda (ii) Operação descontinuada 27 294 7.874 a) Ativos e passivos mantidos para venda Corredor logístico Nacala (“Nacala”) Em dezembro de 2014 a Companhia celebrou acordo com a Mitsui & Co. (“Mitsui”) para vender 50% de sua participação de 70% de Nacala, formado por entidades que detém concessões de ferrovia e porto em construção localizados em Moçambique e no Malawi e relacionado ao segmento de carvão. O investimento em Nacala foi financiado através de instrumentos de patrimônio e equivalente de patrimônio por R$831 (US$313) e o restante através de empréstimos ponte da própria Vale. Com a transação, uma nova companhia será criada, a qual a Vale irá contribuir com seu investimento em Nacala. A Mitsui contribuirá nessa nova empresa o montante de R$831 (US$313) em instrumentos de patrimônio e, portanto, deterá 50% da participação da nova empresa. A Vale e a Mitsui estão em negociações para financiar os investimentos restantes necessários e permitir o resgate de parte dos empréstimos ponte contraídos por Nacala junto à Vale. Após a conclusão da transação a Vale compartilhará o controle de Nacala com a Mitsui e, portanto, não consolidará os ativos e passivos destas entidades. Os ativos foram transferidos para ativos mantidos para venda, sem impacto no resultado. Ativos de geração de energia Em dezembro de 2013 a Companhia celebrou acordos com a CEMIG Geração e Transmissão S.A. (“CEMIG GT”), como segue: (i) para a venda de 49% de sua participação de 9% no capital da Norte Energia S.A. (“Norte Energia”), empresa responsável pela construção, operação e exploração da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e; (ii) Criação da joint venture Aliança Geração de Energia S.A. a ser constituída por Vale e CEMIG GT mediante o aporte de suas participações nos seguintes ativos de geração de energia: Porto Estrela, Igarapava, Funil, Capim Branco I e II, Aimorés e Candonga. Nenhum caixa foi desembolsado como parte desta operação. Vale e CEMIG GT deterão, respectivamente, 55% e 45% e irão compartilhar o controle desta nova companhia, que irá fornecer energia elétrica para operações da Vale, anteriormente garantido pela sua geração própria, através de contrato de longo prazo. A transação acima foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), mas ainda está pendente de algumas condições precedentes. Nossa expectativa que a conclusão desta transação ocorra no primeiro trimestre de 2015. Os ativos foram transferidos para ativos mantidos para venda, sem impacto no resultado. Com a conclusão da transação, a Companhia irá reconhecer no resultado um ganho na venda de ativos no valor aproximado de R$518 (baseado no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2014). b) Operação descontinuada Carga geral - logística No final de 2013, a Vale celebrou contrato de venda do controle da subsidiária VLI S.A. (“VLI”), a qual agrega todas as operações do segmento de carga geral. Em consequência, desde 1° de janeiro de 2014 o investimento da VLI passou a ser tratado como investimento em coligada (nota 12). Em abril de 2014, a Vale concluiu a venda de 35,9% da participação na VLI para a Mitsui e para o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (“FGTS”) por R$2.709, dos quais R$2.000 foram liquidados na forma de aporte diretamente na VLI. Em agosto de 2014, a Vale concluiu a venda de 26,5% da participação na VLI para fundo de investimento da Brookfield Asset Management Inc. (“Brookfield”) por R$2.000. Com a conclusão da transação, a Vale detém 37,6% do capital total da VLI. 28 7. Aquisições e desinvestimentos Os resultados de desinvestimento são apresentados como segue: Perda na mensuração ou vendas de ativos não circulantes Sociedad Contractual Minera Tres Valles Ativos de manganês e ferroligas Ativos de carvão Araucária Nitrogenados S.A. Direitos minerários - CoW Indonésia (nota 30a) Carga Geral Receitas financeiras Norsk Hydro ASA Resultado de alienação ou baixa de participação em joint ventures e coligadas Vale Florestar Fundo de Investimento em Participações Log-in Logística Intermodal S.A. Fosbrasil S.A. 2014 2013 (441) (441) (508) (508) (68) (68) Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2012 2014 2013 (45) (722) (269) (1.036) - (484) (484) 491 491 - - 491 491 33 65 98 - (68) (68) 33 33 2014 a) Desinvestimento da Vale Florestar Fundo de Investimento em Participações (“Vale Florestar”) A Vale assinou com uma subsidiária da Suzano Papel e Celulose S.A. (“Suzano”), empresa produtora de celulose de eucalipto, acordo para a venda da totalidade de sua participação no capital da Vale Florestar por R$205. A aprovação da transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“CADE”) ocorreu em julho de 2014. A perda desta transação no valor de R$68, foi registrada na demonstração do resultado do exercício na conta resultado de alienação ou baixa de participação em joint ventures e coligadas. b) Incorporação da Vale Mina do Azul S.A. (“VMA”) Em dezembro de 2014, a Vale incorporou sua subsidiária integral VMA, sem impacto nas demonstrações contábeis consolidadas. 2013 c) Desinvestimento da Norsk Hydro ASA (“Hydro”) Com a estratégia da Vale em reduzir sua exposição a ativos não estratégicos, em novembro de 2013, a Companhia vendeu suas ações ordinárias da Hydro por R$4.218. Em fevereiro de 2013, quando foi finalizado o lock-up period para negociação das ações da Hydro, as ações foram transacionadas no mercado e por essa razão a Companhia descontinuou o cálculo da equivalência patrimonial para essa participação, sendo esta tratada como um ativo financeiro disponível para a venda. Nesta operação, a Companhia reconheceu um ganho de R$491, apresentado na demonstração do resultado do ano de 2013 como receita financeira conforme abaixo: Hydro Balanço na data de venda Ajustes acumulados de conversão Resultados em investimentos disponíveis para venda 4.309 (952) 370 3.727 4.218 491 Montante recebido Ganho na venda 29 d) Desinvestimento da Sociedad Contractual Minera Tres Valles (“Tres Valles”) Em dezembro de 2013, a Companhia vendeu a sua participação total na Tres Valles no montante de R$58. Esta transação é consistente com a estratégia da Vale de foco em ativos de classe mundial com escala compatível com suas demais operações. Nesta operação a Vale reconheceu uma perda de R$508 na demonstração do resultado do ano de 2013 na conta de perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes. O total da perda inclui o valor de R$13 transferidos de ajustes acumulados de conversão. e) Desinvestimento da Fosbrasil S.A. (“Fosbrasil”) Em dezembro de 2013, a Companhia assinou um acordo de venda da participação na Fosbrasil, produtora de ácido fosfórico purificado, por R$105. Nesta operação a Vale reconheceu como resultado de alienação em joint ventures e coligadas um ganho de R$65 na demonstração do resultado no ano de 2013. f) Desinvestimento da Log-In Logística Intermodal S.A. (“Log-in”) Em dezembro de 2013, a Vale promoveu leilão para a venda das ações ordinárias de sua titularidade da Log-in, companhia listada na BM&FBOVESPA. Todas as ações foram vendidas por R$233 e o ganho de R$33 nesta operação foi reconhecido como resultado de alienação em joint ventures e coligadas na demonstração do resultado do ano de 2013. 2012 g) Aquisição de participação adicional em Belvedere Durante 2012, a Companhia realizou a opção de compra da participação adicional de 24,5% no projeto de carvão Belvedere Coal Project junto à Aquila Resources Limited no total de R$318 (AUD150). Em 2013, após aprovação do governo local, Vale passou a possuir 100% de Belvedere e pagou o total de R$682 pelo controle integral. h) Desinvestimento de ativos de carvão Em junho de 2012, a Vale concluiu a venda das suas operações de carvão térmico na Colômbia para CPC S.A.S., uma afiliada da Colombian Natural Resources S.A.S.. A perda nessa transação, no valor de R$722, foi registrada como perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes na demonstração do resultado do ano de 2012. i) Aquisição de ações da Empreendimentos Brasileiros de Mineração (“EBM”) Em 2012, a Companhia adquiriu participação adicional de 10,46% na EBM. Como resultado da aquisição, a Vale aumentou sua participação na EBM para 96,7% e reconheceu R$500 como resultado da operação com acionista não controlador no patrimônio líquido. j) Desinvestimento de ativos de manganês e ferroligas Em outubro de 2012, a Companhia concluiu a venda das operações de manganês e ferroligas na Europa por R$318. Como resultado desta operação, a Vale reconheceu R$45 como perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes na demonstração do resultado do ano de 2012. k) Desinvestimento da participação na Vale Oman Pelletizing LLC (“Vale Oman”) Em outubro de 2012, a Companhia vendeu 30% da participação na Vale Oman por R$145. Como resultado desta operação, a Companhia reconheceu um ganho de R$129 como resultado da operação com acionista não controlador no patrimônio líquido. l) Desinvestimento da Araucária Nitrogenados S.A. (“Araucária”) Em dezembro de 2012, a Companhia celebrou um contrato com a companhia Petróleo Brasileiro S.A. (“Petrobras”) para vender os ativos de operação e produção de nitrogênio básico para fertilizantes, localizado em Araucária, no estado do Paraná, Brasil, pelo valor de R$478 e reconheceu uma perda de R$269 na conta de perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes na demonstração do resultado do exercício do ano de 2012. 30 8. Caixa e equivalentes de caixa 31 de dezembro de 2014 Consolidado 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 Controladora 31 de dezembro de 2013 5.601 4.954 10.555 3.649 8.816 12.465 41 644 685 28 3.607 3.635 Caixa e banco Aplicações financeiras Caixa e equivalentes de caixa compreendem os valores de caixa, depósitos líquidos e imediatamente resgatáveis, aplicações financeiras em investimento com risco insignificante de alteração de valor e prontamente conversíveis em caixa, sendo parte em reais indexadas à taxa dos certificados de depósito interbancário (“taxa DI” ou “CDI”) e parte em dólares, em Time Deposits. 9. Contas a receber Minerais ferrosos Carvão Metais básicos Fertilizantes Outros Estimativa de perdas para créditos de liquidação duvidosa 31 de dezembro de 2014 5.724 324 2.064 361 457 8.930 Consolidado 31 de dezembro de 2013 10.347 295 2.254 430 242 13.568 31 de dezembro de 2014 28.809 1.790 18 58 30.675 Controladora 31 de dezembro de 2013 13.638 482 30 109 14.259 (230) 8.700 (208) 13.360 (76) 30.599 (92) 14.167 No consolidado o contas a receber de clientes relacionados ao mercado siderúrgico representam 77,97% e 79,70% dos recebíveis em 31 de dezembro de 2014 e 2013, respectivamente. Na controladora o mercado siderúrgico representa em 31 de dezembro de 2014 e 2013, 93,98% e 91,77% do contas a receber, respectivamente. Nenhum cliente isoladamente representa mais de 10% dos recebíveis ou das receitas. As estimativas de perdas para crédito de liquidação duvidosa registradas no resultado consolidado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012 totalizaram R$34, R$8 e R$45, respectivamente. A Companhia realizou baixas em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, o total de R$14, R$34 e R$34, respectivamente. O contas a receber apresentado por moeda está demonstrado na nota 22. 31 10. Estoques Os estoques estão compostos da seguinte forma: 31 de dezembro de 2014 Consolidado 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 Controladora 31 de dezembro de 2013 2.949 498 183 3.630 411 1.513 206 177 1.896 746 1.842 183 51 2.076 - 1.574 162 1.736 - 3.811 70 3.881 3.276 53 3.329 334 26 360 351 23 374 31 822 62 915 19 734 45 798 - - 8 8.845 15 6.784 2.436 4 2.114 3.111 11.956 2.878 9.662 1.219 3.655 1.173 3.287 Estoques de produtos Bulk Material Minerais ferrosos Minério de ferro Pelotas Manganês e ferroligas Carvão Metais básicos Níquel e outros produtos Cobre Produtos de alumínio Fertilizantes Potássio Fosfatados Nitrogenado Outros produtos de fertilizantes Outros produtos Total dos estoques de produtos Estoques de materiais de consumo Total Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhia realizou provisões para ajuste a valor de realização para o produto níquel, no montante de R$0 e R$28, respectivamente, e manganês no montante de R$0 e R$2, respectivamente e carvão no montante de R$757 e R$228, respectivamente. Estoques de produtos Saldo no início do exercício Produção/aquisição Transferência do estoque de materiais de consumo Custo dos produtos vendidos Provisão de ajuste a valor mercado Ajustes de conversão Saldo no final do exercício 2014 6.784 53.613 7.531 (59.087) (757) 761 8.845 Estoques de materiais de consumo Saldo no início do exercício Aquisição Transferência para estoque de produtos Transferência para mantidos para venda Ajustes de conversão Saldo no final do exercício 2014 2.878 7.542 (7.531) (2) 224 3.111 32 2013 7.351 42.558 8.925 (52.511) (258) 719 6.784 2013 2.969 8.585 (8.925) 249 2.878 Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2012 2014 2013 7.450 2.114 2.080 41.076 24.337 19.003 8.264 1.996 3.548 (49.832) (26.093) (22.517) (78) 471 82 7.351 2.436 2.114 Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2012 2014 2013 2.383 1.173 1.203 8.723 1.987 3.518 (8.264) (1.996) (3.548) 127 55 2.969 1.219 1.173 11. Tributos a recuperar Os tributos recuperar, líquidos das perdas estimadas de créditos tributários, estão demonstrados como segue: 31 de dezembro de 2014 Consolidado 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 Controladora 31 de dezembro de 2013 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços Contribuições federais brasileiras (PIS - COFINS) Outras Total 2.806 2.682 91 5.579 2.643 1.594 129 4.366 1.189 2.006 58 3.253 1.348 1.156 49 2.553 Circulante Não circulante Total 4.515 1.064 5.579 3.698 668 4.366 2.687 566 3.253 2.295 258 2.553 12. Investimentos A movimentação dos investimentos em controladas, coligadas e joint ventures estão demonstradas como segue: 2014 8.397 509 189 1.141 (5) (1.959) (71) 181 (244) 2.840 10.978 Saldo no início do exercício Adições Baixas Ajuste de conversão Resultado de participações societárias Ajustes de avaliação patrimonial Dividendos declarados Impairment (nota 15) Transferências por aquisição de controle Transferências para mantidos para venda/ ativos financeiros- investimentos (i) Transferências de mantidos para venda (ii) Incorporação de empresa (iii) Outras transferências Saldo no fim do exercício i. 2013 13.044 784 (229) (50) 999 (406) (1.649) (4.096) 8.397 Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2012 2014 2013 14.984 123.370 121.436 892 2.565 5.479 (62) (188) 1.087 8.302 6.274 1.241 (13.026) (1.996) 66 (1.537) 1.104 (1.162) (3.095) (2.519) (4.002) (71) (244) (6.220) 2.840 (396) (80) 13.044 118.628 123.370 As transferências para mantidos para venda referem-se aos investimentos na Vale Florestar R$244 em 2014 e aos investimentos na Hydro R$3.910 e Norte Energia R$ 186 em 2013 para o consolidado e aos investimentos na Vale Florestar R$244 em 2014 e aos investimentos na VLI R$6.034 e Norte Energia R$ 186 em 2013 para a controladora. ii. As transferências de mantidos para venda referem-se aos investimentos na VLI R$2.840. iii. A incorporação de empresa em 2014 refere-se a Vale Mina do Azul S.A R$396. 33 Investimentos (continuação) Investimentos Saldo em % de participação % de capital votante 100,00 87,70 100,00 40,00 100,00 98,32 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 - Joint Ventures California Steel Industries, Inc. Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização (iii) Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização (iii) Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização (iii) Companhia Siderúrgica do Pecém (vi) MRS Logística S.A. Norte Energia S.A. Samarco Mineração S.A. Outros Coligadas diretas e indiretas Henan Longyu Energy Resources Co., Ltd. Mineração Rio Grande do Norte S.A. Teal Minerals Inc. Tecnored Desenvolvimento Tecnológico S.A. (i) (iv) Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Ltd. VLI S.A. (v) Zhuhai YPM Pellet Co. Outros Companhias Controladas diretas e indiretas Aços Laminados do Pará S.A. Biopalma da Amazônia S.A. (i) Companhia Portuária da Baía de Sepetiba Compañia Minera Miski Mayo S.A.C. (i) Mineração Corumbaense Reunida S.A. Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (ii) Potasio Rio Colorado S.A. (i) Salobo Metais S.A. (i) Tecnored Desenvolvimento Tecnológico S.A. (i) (iv) Vale International Holdings GmbH (ii) Vale Canada Holdings Inc. Vale Canada Limited (ii) Vale Colombia Holding Ltd. Vale Fertilizantes S.A. Vale Fertilizantes S.A. (antiga Mineração Naque S.A.) (i) (ii) Vale International S.A. (ii) Vale Malaysia Minerals Sdn. Bhd. Vale Manganês S.A. Vale Mina do Azul S.A. Vale Moçambique S.A. Vale Shipping Holding Pte. Ltd. VLI S.A. (v) Outros Total Dividendos recebidos Exercício findo em 31 de dezembro de 31 de dezembro de 2014 31 de dezembro de 2013 2014 2013 2012 2014 2013 2012 100,00 87,70 100,00 51,00 100,00 98,32 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 - 332 646 385 563 1.150 5.201 1.474 7.591 86 7.283 5.127 16.182 13.236 20.978 3.251 721 14.480 7.432 1.532 107.650 321 559 377 493 1.306 4.500 1.530 7.120 14.026 1.075 19.312 13.751 29.347 2.321 665 351 10.060 6.482 1.377 114.973 (267) 349 10 394 225 (78) 142 (66) (4.238) (20) (566) (2.042) (8.248) (100) 57 88 (378) 528 43 (14.167) (5) (219) 259 20 351 (211) (5.883) (68) (126) (16) (1.798) (189) 3.921 70 (22) 163 (73) 379 279 250 (2.918) (7) (115) 231 66 266 224 (31) (208) (2.254) (22) (2.553) (64) (53) 2.399 1.732 (29) 49 (257) 226 (159) 21 (538) 341 456 19 93 909 263 81 279 341 72 1.036 126 93 258 1 96 574 50,00 50,00 50,89 50,90 51,00 50,00 47,59 4,59 50,00 50,00 50,00 51,00 51,00 51,11 50,00 46,75 4,59 50,00 489 228 213 162 378 1.925 1.355 241 533 96 5.620 425 213 196 145 372 1.608 1.322 193 1.023 109 5.606 27 72 60 60 152 (101) 179 (28) 884 13 1.318 44 42 3 15 40 (24) 222 (4) 1.069 (23) 1.384 29 50 73 16 42 (13) 236 (5) 1.247 14 1.689 39 25 13 114 108 906 1 1.206 47 20 51 149 1.323 2 1.592 19 40 74 36 51 119 373 4 716 25,00 40,00 50,00 26,87 37,61 25,00 25,00 40,00 50,00 26,87 37,61 25,00 943 243 514 545 2.945 64 104 5.358 10.978 835 259 535 91 752 58 261 2.791 8.397 76 17 (81) (3) (142) 114 1 (159) (177) 1.141 91 21 (53) (23) (351) 1 (67) (381) 1.003 113 42 (9) (42) (327) 1 (131) (353) 1.336 75 21 96 1.302 90 39 129 1.721 107 14 121 837 - - - 123.370 (13.026) (4) (77) (81) (1.996) (18) (77) (95) (190) 608 2.211 115 115 2.872 95 95 1.506 Total das coligadas e joint ventures Investimento vendido Logística Intermodal S.A. Norsk Hydro ASA Sociedad Contractual Minera Tres Valles Resultado de participações societárias 118.628 34 i. Saldo de investimento contempla os valores de adiantamento para futuro aumento de capital; ii. Excluídos do patrimônio líquido, os investimentos das empresas já detalhados na nota; iii. Embora a Vale detenha a maioria dos votos, as entidades são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial devido ao direito de veto detido pelos outros acionistas. iv. Consolidada a partir de março de 2014; v. Considerando o percentual de participação após a transação descrita conforme nota 6b; e vi. Estágio pré-operacional. Os dividendos recebidos pela Controladora durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 foram R$2.051 e R$2.550 respectivamente. Investimentos (continuação) Empresas Controladas diretas e indiretas Aços Laminados do Pará S.A. Biopalma da Amazônia S.A. Companhia Portuária da Baía de Sepetiba Compañia Minera Miski Mayo S.A.C. Mineração Corumbaense Reunida S.A. Minerações Brasileiras Reunidas S.A. Potasio Rio Colorado S.A. Salobo Metais S.A. Tecnored Desenvolvimento Tecnologico S.A. Vale Canada Holdings Inc. Vale Canada Limited Vale Fertilizantes S.A. (Antiga Mineração Naque S.A.) Vale International Holdings GmbH Vale International S.A. Vale Malaysia Minerals Sdn. Bhd. Vale Manganês S.A. Vale Moçambique S.A. Vale Shipping Holding Pte. Ltd. Coligadas diretas e indiretas California Steel Industries, Inc. Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização Companhia Siderúrgica do Pecém Henan Longyu Energy Resources Co., Ltd. Mineração Rio Grande do Norte S.A. MRS Logística S.A. Norte Energia S.A. Samarco Mineração S.A. Teal Minerals (Barbados) Inc. Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Ltd. VLI S.A. Zhuhai YPM Pellet Co. 31 de dezembro de 2014 Resultado Resultado do operacional exercício ajustado ajustado 31 de dezembro de 2013 Ativo Passivo Patrimonio liquido ajustado Siderurgia Energia Minério de ferro Fertilizantes Minério de ferro e manganês Minério de ferro Fertilizantes Cobre Minério de ferro Holding Níquel Fertilizantes Holding e pesquisa Trading e Holding Minério de ferro Manganês e ferroligas Carvão Minério de ferro 333 1.935 524 1.763 2.182 7.908 1.548 9.201 178 32.829 106.872 16.991 93.684 168.545 3.740 1.012 16.737 8.060 1 1.199 139 448 1.032 1.722 74 1.610 92 27.702 84.614 3.152 1.277 83.555 489 291 2.257 628 332 736 385 1.315 1.150 6.186 1.474 7.591 86 5.127 22.258 13.839 92.407 84.990 3.251 721 14.480 7.432 (193) 528 19 584 373 (72) 350 (63) (17) (1.056) (2.954) 779 (4.424) (120) 147 (15) 101 (347) 349 23 394 350 (78) 142 (66) (20) (539) (2.111) (14.381) (9.100) (100) 57 (378) 528 (5) (313) 259 50 351 (59) (5.883) (68) (48) (16) (1.755) (6.052) (1.972) (1.984) 70 (22) (73) 379 Siderurgia Pelotização Pelotização Pelotização Pelotização Siderurgia Carvão Bauxita Minério de Ferro Energia Pelotização Cobre Siderurgia Outros Pelotização 2.310 538 479 416 859 7.397 4.338 2.081 7.178 22.977 16.065 2.673 10.646 10.932 620 1.332 82 61 98 117 3.546 565 1.474 4.330 17.711 14.999 1.645 8.617 3.097 365 978 456 418 318 742 3.851 3.773 607 2.848 5.266 1.066 1.028 2.029 7.835 255 94 124 151 150 289 218 406 195 766 (75) 3.540 (120) (282) 278 3 52 144 118 117 297 (202) 305 43 376 (306) 1.768 (164) (529) 303 4 87 83 6 30 79 (47) 360 54 466 (42) 2.139 (105) (1.307) 279 3 Localização da sede Atividade principal Brasil Brasil Brasil Peru Brasil Brasil Argentina Brasil Brasil Canadá Canadá Brasil Áustria Suíça Malásia Brasil Moçambique Singapura EUA Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil China Brasil Brasil Brasil Brasil Zâmbia Brasil Brasil China Resultado do exercício ajustado Participação dos acionistas não controladores Biopalma da Amazônia S.A. Compañia Mineradora Miski Mayo S.A.C. PT Vale Indonesia Tbk Vale Moçambique S.A. Vale Nouvelle Caledonie S.A.S Vale Oman Pelletizing LLC Outros 31 de dezembro de 2014 91 753 1.955 (151) 467 179 (107) 3.187 35 Patrimônio líquido Saldos em 31 de dezembro de 2013 46 659 1.652 (89) 356 158 993 3.775 Ganho (perda) do exercício Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 2013 2012 (81) (94) (49) 14 30 98 156 39 52 (62) (29) (20) (845) (147) (437) 17 25 66 (197) (145) (735) (373) (501) 13. Intangível Vida útil indefinida Ágio Vida útil definida Concessões Direito de uso Software Total Vida útil indefinida Ágio Vida útil definida Concessões Direito de uso Software Total 31 de dezembro de 2014 Amortização Líquido 9.987 Custo 9.987 9.086 1.375 3.603 14.064 24.051 (3.210) (586) (2.141) (5.937) (5.937) Custo 9.987 5.876 789 1.462 8.127 18.114 7.259 769 3.033 11.061 20.759 31 de dezembro de 2014 Amortização Líquido 9.987 9.086 223 3.603 12.912 22.899 (3.210) (94) (2.141) (5.445) (5.445) Custo 9.698 5.876 129 1.462 7.467 17.454 Custo 9.698 7.259 223 3.033 10.515 20.213 Consolidado 31 de dezembro de 2013 Amortização Líquido 9.698 (2.793) (175) (1.695) (4.663) (4.663) 4.466 594 1.338 6.398 16.096 Controladora 31 de dezembro de 2013 Amortização Líquido 9.698 (2.793) (89) (1.695) (4.577) (4.577) 4.466 134 1.338 5.938 15.636 Os direitos de uso referem‐se a contrato de usufruto celebrado com acionistas não controladores para uso das ações da Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A. (detentora das ações da Minerações Brasileiras Reunidas S.A.) e intangíveis identificados na combinação de negócios da Vale Canada Limited (“Vale Canada”). A amortização do direito de uso será finalizada em 2037 e dos intangíveis da Vale Canadá finaliza em Setembro de 2046. As concessões são acordos com o governo brasileiro para a exploração e desenvolvimento de portos e ferrovias conforme nota 30d. A movimentação dos ativos intangíveis está demonstrada como segue: Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adição Baixa Amortização Ajuste de conversão Efeito líquido da operação descontinuada no exercício Transferências para mantidos para venda Saldo em 31 de dezembro de 2013 Adição Baixa Transferência Redução do valor recuperável dos ativos (nota 15) Amortização Ajuste de conversão Saldo em 31 de dezembro de 2014 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adição Baixa Amortização Ajuste de conversão Saldo em 31 de dezembro de 2013 Adição Baixa Transferência Redução do valor recuperável dos ativos (nota 15) Amortização Ajuste de conversão Saldo em 31 de dezembro de 2014 Ágio 9.407 291 9.698 1.304 (1.223) 208 9.987 Ágio 9.407 291 9.698 1.304 (1.223) 208 9.987 36 Concessões 7.674 884 (28) (386) 1 272 (3.951) 4.466 2.005 (17) (578) 5.876 Concessões 3.996 884 (28) (386) 4.466 2.005 (17) (578) 5.876 Direito de uso 619 (57) 32 594 259 (89) 25 789 Direito de uso 139 (5) 134 (5) 129 Software 1.122 509 (4) (289) 1.338 579 (455) 1.462 Software 1.122 509 (4) (289) 1.338 579 (455) 1.462 Consolidado Total 18.822 1.393 (32) (732) 324 272 (3.951) 16.096 2.843 (17) 1.304 (1.223) (1.122) 233 18.114 Controladora Total 14.664 1.393 (32) (680) 291 15.636 2.584 (17) 1.304 (1.223) (1.038) 208 17.454 Do total do goodwill, R$5.586 estão alocados na UGC de níquel, a qual foi testada utilizando o método de valor em uso determinado por fluxos de caixa baseados em orçamentos aprovados considerando reservas e recursos minerais calculados por especialistas internos, custos e investimentos baseados na melhor estimativa de resultados passados e orçamentos aprovados e preços de venda em um intervalo de 21.000 - 23.000 US$/MT. Os fluxos de caixa utilizados são baseados na vida útil de cada UGC (consumo de reservas em caso de minerais) e consideram a taxa de desconto em um intervalo de 7,5% - 8,9%. 14. Imobilizado Terrenos Imóveis Instalações Equipamentos Ativos minerários Outros Imobilizado em curso Terrenos Imóveis Instalações Equipamentos Ativos minerários Outros Imobilizado em curso Custo 2.839 37.569 41.831 38.200 55.687 39.543 51.574 267.243 31 de dezembro de 2014 Depreciação acumulada Líquido 2.839 (6.614) 30.955 (13.110) 28.721 (13.531) 24.669 (16.033) 39.654 (10.448) 29.095 51.574 (59.736) 207.507 Custo 1.452 15.631 22.367 11.368 5.278 16.016 33.855 105.967 31 de dezembro de 2014 Depreciação acumulada Líquido 1.452 (2.267) 13.364 (5.030) 17.337 (4.271) 7.097 (882) 4.396 (6.196) 9.820 33.855 (18.646) 87.321 Custo 2.215 23.228 36.683 31.148 50.608 34.044 62.775 240.701 Consolidado 31 de dezembro de 2013 Depreciação acumulada Líquido 2.215 (4.992) 18.236 (11.061) 25.622 (11.459) 19.689 (12.479) 38.129 (9.402) 24.642 62.775 (49.393) 191.308 Custo 1.322 11.167 18.884 9.332 3.188 14.316 28.897 87.106 Controladora 31 de dezembro de 2013 Depreciação acumulada Líquido 1.322 (1.718) 9.449 (4.534) 14.350 (3.691) 5.641 (822) 2.366 (5.636) 8.680 28.897 (16.401) 70.705 Os valores líquidos dos ativos imobilizados dados em garantias de processos judiciais correspondem em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a R$179 e R$180, respectivamente, no consolidado. Para a controladora os valores dados em garantia em 31 de dezembro de 2014 e 2013 são R$179 e R$147, respectivamente. As movimentações dos ativos imobilizados ocorridas no exercício estão demonstradas abaixo: Consolidado Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adição (i) Baixas por alienação Redução do valor recuperável dos ativos (nota 15) Depreciação, amortização e exaustão Ajuste de conversão do exercício Transferências Efeito líquido da operação descontinuada no exercício Transferências para mantidos para venda Saldo em 31 de dezembro de 2013 Adição (i) Baixa (ii) Baixas por transferência para ativos mantidos para a venda Redução do valor recuperável dos ativos (nota 15) Depreciação, amortização e exaustão Ajuste de conversão no exercício Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2014 Terrenos 1.381 (3) (18) 855 2.215 (8) 153 479 2.839 Imóveis Instalações Equipamentos 12.451 24.024 14.863 (9) (155) (33) (30) (390) (629) (1.995) (2.446) 378 533 266 6.160 4.923 7.039 (105) (1.334) 20 16 18.236 25.622 19.689 (113) (24) (18) (27) (129) 1.407 (124) 296 (1.053) (1.945) (2.413) (413) (536) 2.208 12.891 5.755 5.036 30.955 28.721 24.669 (i) inclui juros capitalizados e ARO, vide fluxo de caixa. (ii) inclui a baixa do CoW Indonésia (nota 30). 37 Ativos minerários 38.553 (66) (1.937) 2.560 (973) (8) 38.129 (665) (225) (2.978) (2.576) 5.595 2.374 39.654 Outros 23.053 (3) (6) (1.890) 3.529 1.328 (1.912) 543 24.642 (70) (6) (43) (1.994) (972) 7.538 29.095 Imobilizações em curso 59.130 28.120 (436) (4.964) (83) (19.332) (369) 709 62.775 27.107 (567) (7.344) (44) 3.720 (34.073) 51.574 Total 173.455 28.120 (705) (5.390) (8.897) 7.165 (3.720) 1.280 191.308 27.107 (1.465) (7.731) (1.486) (9.981) 9.755 207.507 Controladora Terrenos 1.162 160 1.322 130 1.452 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adição (i) Baixas por alienação Redução do valor recuperável dos ativos (nota 15) Depreciação, amortização e exaustão Outras Transferências para mantidos para venda Saldo em 31 de dezembro de 2013 Adição (i) Adição por desenvolvimento interno Baixas por alienação Redução do valor recuperável dos ativos (nota 15) Depreciação, amortização e exaustão Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2014 Imóveis 4.376 (3) (30) (216) 5.322 9.449 52 (23) 1.515 (350) 2.721 13.364 Instalações 12.300 (10) (390) (672) 4.216 (1.094) 14.350 5 (2) 84 (904) 3.804 17.337 Equipamentos 2.235 (35) (686) 4.127 5.641 69 (21) 307 (785) 1.886 7.097 Ativos minerários 3.814 (289) (1.159) 2.366 70 2.362 (322) (80) 4.396 Outros 7.271 (28) (7) (603) 2.047 8.680 32 (10) 27 (1.106) 2.197 9.820 Imobilizações em curso 30.073 14.181 (644) (14.713) 28.897 15.841 72 (297) (10.658) 33.855 Total 61.231 14.181 (720) (427) (2.466) (1.094) 70.705 15.841 300 (353) 4.295 (3.467) 87.321 (i) inclui juros capitalizados e ARO, vide fluxo de caixa. 15. Redução do valor recuperável de ativos (“Impairment”) Com base na política contábil descrita na nota 2p, a Companhia identificou evidencias de impairment em alguns investimentos, ativo intangível e imobilizado. Os ajustes de impairment e reversões estão apresentados abaixo: Ativos Ativo Imobilizado Carvão Fertilizantes Níquel Níquel Minério de ferro Unidade geradora de caixa Valor contábil líquido 31 de dezembro de 2014 Ajuste de impairment Valor recuperável (reversões) Ativos na Austrália (i) Ativos no Brasil Operações de Onça Puma Operações da Nova Caledônia VGB - Vale BSGR Limited 1.228 10.769 2.245 15.071 2.794 32.107 441 9.193 6.540 14.443 30.617 787 1.576 (4.295) 628 2.794 1.490 Intangível Fertilizantes Ativos no Brasil 1.223 1.223 33.330 30.617 1.223 1.223 2.713 Investimento Energia Vale Soluções em Energia S.A. 71 71 - 71 71 Valor contábil líquido 6.489 527 7.016 Valor recuperável 1.526 100 1.626 31 de dezembro de 2013 Ajuste de impairment 4.963 427 5.390 (i) Referem-se ao complexo de mina Integra e Isaac Plains Ativos Fertilizantes Pelotas Unidade geradora de caixa PRC Ativos de pelotização a) Ativo imobilizado e intangível i. Carvão Ativos da Austrália Em maio de 2014, a Companhia anunciou que está tomando as medidas necessárias para colocar o complexo de mina Integra e Isaac Plains, ambos na Austrália, em care and maintenance desde que a operação não é economicamente viável em condições de mercado atuais. Como consequência, a Companhia reconheceu o impairment no valor de R$787. 38 ii. Fertilizantes Ativos do Brasil Em 2014, a volatilidade dos produtos de fertilizantes contribuíram para a diminuição do valor recuperável dos ativos de fertilizante. O valor recuperável dos ativos foi determinado através de projeções de fluxo de caixa descontado, vida útil das minas e em orçamentos aprovados pela Administração. A Administração calculou o impairment utilizando preço de commodities baseados em estudo de mercado e uma taxa de desconto de 7,5%. PRC Em 2013, Companhia suspendeu a implementação do Projeto Rio Colorado na Argentina (“PRC”). A Companhia vai continuar honrando os compromissos relativos às suas concessões e avaliará alternativas para melhorar o resultado do projeto com o objetivo de determinar perspectivas para o futuro desenvolvimento do projeto. No quarto trimestre de 2013, a Companhia concluiu suas analises in relação ao investimento na PRC e utilizou sua melhor estimativa para determinar o valor recuperável, na determinação do “valor justo menos custo para vender” para fins de redução ao valor recuperável do ativo. Como resultado, a Companhia reconheceu um impairment no montante de R$4.963. iii. Níquel Operações de Onça Puma Em 2012, em razão de incidentes em dois fornos de Onça Puma, que causou a paralização da operação por 15 meses, a Companhia reconheceu um impairment de R$5.769. Com a reconstrução de um forno ao final de 2013, a planta voltou a operar e estabilizou sua operação após um ano em funcionamento. A Companhia reavaliou o valor recuperável da operação, resultando no reconhecimento de uma recuperação parcial do impairment contabilizado em 2012. O valor recuperado em 2014 foi no montante de R$4.295. Para o teste a Companhia utilizou um intervalo de preço (21.000 – 23.000 US$/MT) e uma taxa de desconto de 7,5%. Operações da Nova Caledônia Em 2014, a volatilidade usual dos preços de níquel, o adiamento do aumento do nível de produção devido a pequenos acidentes na planta de ácido e o aumento do risco de mercado relacionado à taxa de desconto levou a Companhia a realizar testes de impairment. O valor recuperável foi calculado através de projeções de fluxo de caixa descontado, vida útil das minas e em orçamentos aprovados pela Administração. A Administração calculou o impairment utilizando um intervalo de preço (21.000 – 23.000 US$/MT) e uma taxa de desconto de 7,5%. Como resultado da atualização dos cálculos, foi registrado em 2014 um impairment no montante de R$ 628. iv. Pelotas Ativos de pelotização A Companhia analisou as paradas temporárias das usinas de pelotização no Brasil e dado a incerteza da data de retomada das operações, foi efetuada a avaliação destes ativos com a consequente contabilização do impairment. 39 v. Projetos de minério de ferro VGB - Vale BSGR Limited A subsidiária cuja Vale tem 51% de participação, VBG - Vale BSGR Limited ("VBG"), detém os direitos de concessão de minério de ferro em Simandou Sul (Zogota) e licenças de exploração de minério de ferro em Simandou Norte (Blocos 1 & 2) na Guiné. Em 25 de abril de 2014 o governo da Guiné, com base na recomendação da comissão técnica estabelecida em conformidade com a legislação da Guiné, revogou as concessões minerais da VBG. A decisão baseia-se nas alegações de conduta fraudulenta em conexão com a aquisição das licenças pela BSGR (atual parceira da Vale na VBG) que ocorreu mais de um ano antes da Vale ter feito qualquer investimento na VBG. A decisão não indica qualquer envolvimento da Vale e, portanto, não proíbe a Vale para participar em qualquer redistribuição dos títulos de mineração. A Vale está considerando ativamente seus direitos legais com Governo da Guiné e com seu sócio da VBG e abordando as opções para garantir o valor tanto os investimentos realizados no projeto de desenvolvimento na Guiné, bem como o investimento inicial feito na VBG . Considerando as incertezas no processo, a Companhia reconheceu o impairment do valor total investido no projeto. b) Investimento v. Energia Com base em mudanças na estratégia da Companhia, que alteraram o valor recuperável deste investimento, a Vale reconheceu o impairment. 16. Empréstimos e financiamentos a) Total da dívida Consolidado Contratos de dívida no mercado internacional Títulos com juros variáveis em: Dólares norte-americanos Outras moedas Títulos com juros fixos em: Dólares norte-americanos Encargos incorridos Contratos de dívida no Brasil Títulos com juros variáveis em: Reais, indexados à TJLP, TR, IPCA, IGP-M e CDI Cesta de moedas e títulos em dólares norte-americanos indexados a LIBOR Títulos com juros fixos em: Reais Dólares norte-americanos Encargos incorridos 40 Controladora Passivos circulantes 31 de dezembro 31 de dezembro de 2014 de 2013 31 de dezembro de 2014 31 de dezembro de 2013 950 - 783 4 670 536 - 183 887 2.020 28 820 1.635 159 338 1.167 312 848 785 561 1.756 411 734 554 1.603 405 128 274 1.748 3.768 111 14 231 2.523 4.158 123 275 1.686 2.853 106 14 205 2.333 3.181 Consolidado Contratos de dívida no mercado internacional Títulos com juros variáveis em: Dólares norte-americanos Outras moedas Títulos com juros fixos em: Dólares norte-americanos Euro Contratos de dívida no Brasil Títulos com juros variáveis em: Reais, indexados por à TJLP, TR, IPCA, IGP-M e CDI Cesta de moedas e títulos em dólares norte-americanos indexados a LIBOR Títulos com juros fixos em: Reais Dólares norte-americanos Controladora Passivos não circulantes 31 de dezembro 31 de dezembro de 2014 de 2013 31 de dezembro de 2014 31 de dezembro de 2013 13.531 7 10.921 6 11.721 - 8.930 - 35.166 4.841 53.545 32.347 4.840 48.114 3.984 4.841 20.546 3.514 4.840 17.284 14.617 3.623 12.584 3.198 13.511 3.609 11.529 3.180 964 19.204 72.749 737 186 16.705 64.819 876 17.996 38.542 717 186 15.612 32.896 Abaixo estão os fluxos de pagamentos futuros da divida (principal e juros), por natureza de captação: 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Entre 2021 e 2025 2026 em diante Empréstimos bancários (i) 253 94 493 5.016 1.356 908 3.197 1.107 12.424 Agências de Mercado de desenvolvimento capital (i) (i) 2.354 2.526 2.578 3.219 2.779 2.420 3.108 2.656 3.540 2.973 2.287 8.997 5.666 17.270 559 40.061 22.871 Principal da dívida (i) 2.607 5.198 6.491 10.544 7.552 6.168 17.860 18.936 75.356 Consolidado Controladora Fluxo estimado de pagamento de juros(ii) 4.045 4.037 3.809 3.527 2.983 2.654 8.720 15.475 45.250 Principal da dívida (i) 2.240 2.296 2.467 10.143 4.545 3.343 11.138 4.610 40.782 (i) Não estão incluídos encargos incorridos. (ii) Consiste no fluxo estimado de pagamentos de juros futuros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures, calculados com base nas curvas de taxas de juros e taxas de câmbio em vigor em 31 de dezembro de 2014 e considera que todas as amortizações e pagamentos no vencimento dos empréstimos, financiamentos e debêntures serão efetuados nas datas programadas. Este montante é composto pelos valores estimados de pagamentos futuros ainda não reconhecidos, além dos valores dos juros incorridos já reconhecidos nas demonstrações contábeis. Em 31 de dezembro de 2014, as taxas de juros anuais sobre as dívidas são como segue: Empréstimos e financiamentos em dólares norte-americanos Empréstimos e financiamentos em Reais (ii) Empréstimos e financiamentos em Euros (iii) Empréstimos e financiamentos em outras moedas Taxa de juros média (i) 4,54% 9,55% 4,06% 6,24% Consolidado Dívida 53.957 16.750 5.036 774 76.517 Taxa de juros média 2,68% 9,39% 4,06% - Controladora Dívida 20.863 15.497 5.035 41.395 (i) Para determinar a taxa de juros média dos contratos de dívida com taxas flutuantes, a Companhia utilizou a última taxa renegociada em 31 de dezembro de 2014. (ii) Empréstimos em reais, cuja remuneração é atrelada à variação acumulada da taxa do IPCA, CDI e TJLP mais spread. Para o montante de R$ 13.818, foram contratados derivativos para proteger a exposição às variações dos fluxos de caixa da dívida flutuante em reais, resultando em um custo médio de 2,38% a.a em dólares norte-americanos. (iii) Eurobonds, para os quais foram contratados derivativos para proteger a exposição às variações dos fluxos de caixa da dívida em euros, resultando em um custo médio de 4,42% a.a. em dólares norte-americanos. 41 b) Linhas de crédito Tipo Linhas de crédito rotativas Linhas de crédito rotativas - Vale/ Vale International/ Vale Canada Linhas de crédito rotativas - Vale/ Vale International/ Vale Canada Export-Import Bank of China e Bank of China Limited BNDES Financiamentos BNDES - CLN 150 BNDES - Programa de Sustentação do Investimento 3,0% BNDES - Tecnored 3,50% BNDES - S11D e S11D Logística Agência Canadense de Exportação e Desenvolvimento Moeda de contrato Data da abertura US$ US$ US$ R$ Abril 2011 Julho 2013 Setembro 2010 i. Abril 2008 ii. R$ R$ R$ R$ US$ Setembro 2012 Junho 2013 Dezembro 2013 Maio 2014 Janeiro 2014 iii. iv. v. vi. vii. Montante utilizado até 31 de dezembro 31 de dezembro de 2014 de 2013 Prazo Valor total 5 anos 5 anos 13 anos 10 anos 7.969 5.312 3.264 7.300 2.820 4.864 2.617 4.626 10 anos 10 anos 8 anos 10 anos 5 e 7 anos 3.883 109 136 6.164 2.058 3.339 109 74 1.866 2.058 3.079 87 - i. Aquisição de doze navios de grande porte para o transporte de minério junto a estaleiro chinês. ii. Data da assinatura do Memorandum of Understanding, porém o prazo dos financiamentos de projetos é contado a partir da data de assinatura de cada aditivo dos projetos. iii. Projeto Capacitação Logística Norte 150 (“CLN 150”). iv. Aquisição de equipamentos nacionais. v. Apoio ao plano de investimentos 2013-2015 da Tecnored. vi. Implantação do projeto de minério de ferro S11D e sua infraestrutura logística S11D Logística. vii. Propósitos corporativos gerais. O montante total e utilizado, quando não contratados na moeda de apresentação, são afetados pela variação cambial entre os exercícios. c) Garantias Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a Companhia possui empréstimos e financiamento no montante de R$3.485 e R$3.410, respectivamente, garantidos por de ativo imobilizado e recebíveis. Todos os títulos emitidos pela Companhia através de sua controlada financeira Vale Overseas Limited, estão total e incondicionalmente garantidos pela Vale. d) Covenants Os principais covenants da Companhia obrigam a manter certos índices, como a dívida sobre o EBITDA (LAJIDA – Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) e de cobertura de juros. A Companhia não identificou nenhum evento de não conformidade em 31 de dezembro de 2014 e 2013. 42 17. Obrigações para desmobilização de ativos A Companhia utiliza diversos julgamentos e premissas quando mensura as obrigações referentes à descontinuação de uso de ativos. Do montante provisionado não estão deduzidos os custos potenciais cobertos por seguros ou indenizações. As taxas de juros de longo prazo utilizadas para desconto a valor presente e atualização da provisão para 31 de dezembro de 2014 foi de 5,51% a.a. (6,39% – 2013) no Brasil, de 2,05% a.a. (3,23% – 2013) no Canadá e entre 1,61% - 8,81% a.a. nas outras localidades. O passivo constituído é atualizado periodicamente tendo como base essas taxas de desconto acrescido do índice de inflação do exercício de cada localidade. A variação na provisão para desmobilização de ativos está demonstrada como segue: 31 de dezembro de 2014 Consolidado 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 Controladora 31 de dezembro de 2013 Saldo no início do exercício Acréscimo de despesas Incorporação Liquidação financeira no exercício corrente Revisões estimadas nos fluxos de caixa Ajustes de conversão do exercício Transferência para mantidos para venda Saldo no final do exercício 6.194 465 (100) 2.217 173 8.949 5.615 414 (90) 102 162 (9) 6.194 1.946 201 98 (23) 973 3.195 1.625 174 (35) 182 1.946 Circulante Não circulante 361 8.588 8.949 225 5.969 6.194 89 3.106 3.195 90 1.856 1.946 43 18. Processos judiciais a) Provisões para processos judiciais A Vale é parte envolvida em ações trabalhistas, cíveis, tributárias e outras em andamento e estão discutindo estas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da diretoria jurídica da Companhia e de seus consultores legais externos. Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adições Reversões Pagamentos Atualizações monetárias Transferência para tributos sobre o lucro - programa de refinanciamento Ajustes de conversão do exercício Movimentações líquidas do exercício Transferência para mantidos para venda Saldo em 31 de dezembro de 2013 Adições Reversões Pagamentos Atualizações monetárias Ajustes de conversão do exercício Saldo em 31 de dezembro de 2014 Provisões tributárias 2.039 45.226 (23.422) (6.738) (40) (16.345) 53 (2) 771 237 44 (94) 97 33 1.088 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adições Reversões Pagamentos Atualizações monetárias Transferências para tributos sobre o lucro - Programa de refinanciamento Saldo em 31 de dezembro de 2013 Adições Reversões Pagamentos Atualizações monetárias Saldo em 31 de dezembro de 2014 Provisões tributárias 1.213 44.377 (23.023) (6.459) 181 (16.009) 280 217 (23) (79) 41 436 Consolidado Total de passivos provisionados 70 4.218 14 45.993 (28) (23.997) (1) (7.253) 9 396 (16.345) 51 (2) 3 (72) 67 2.989 77 970 (32) (553) (251) 12 208 6 42 130 3.405 Provisões cíveis 575 186 (144) (371) 281 (2) (8) (19) 498 98 (247) (46) 1 7 311 Provisões trabalhistas 1.534 567 (403) (143) 146 6 (54) 1.653 558 (318) (111) 98 (4) 1.876 Provisões ambientais Provisões cíveis 247 147 (75) (115) 17 221 183 (207) (42) 31 186 Provisões trabalhistas 1.364 434 (339) (97) 110 1.472 578 (304) (100) 86 1.732 Provisões ambientais Controladora Total de passivos provisionados 43 2.867 9 44.967 (26) (23.463) (6.671) 9 317 (16.009) 35 2.008 72 1.050 (32) (566) 7 (214) 12 170 94 2.448 Provisões para processos tributários - as naturezas das causas tributárias referem-se a discussões sobre a base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (“CFEM”) e indeferimentos de pedidos de compensação de créditos na liquidação de tributos federais no Brasil, e tributos sobre atividades minerárias no exterior. As demais se referem a cobranças de Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário (“AITP”) e questionamentos sobre a localidade de incidência para fins de Imposto Sobre Serviços (“ISS”). Provisões para processos cíveis - as ações cíveis estão relacionadas às reclamações de companhias contratadas por perdas que supostamente teriam ocorrido como resultado de vários planos econômicos e outras demandas relacionadas a acidentes, ações indenizatórias e outras, ainda relacionadas a indenização pecuniária em ação reivindicatória. Provisões para processos trabalhistas – as ações trabalhistas consistem principalmente de horas “intinere”, adicional de periculosidade e insalubridade e reclamações vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões e ao terço constitucional de férias. Inseridas nesse contexto estão às contingências previdenciárias, porque decorrem de parcelas com natureza trabalhista, tratando-se de discussões judiciais e administrativas entre o Instituto Nacional de Seguridade Social (“INSS”) e a Vale, cujo cerne é a incidência, ou não, dos encargos previdenciários. 44 b) Passivos contingentes A Companhia discute nas esferas administrativa e judicial ações para as quais existe expectativa de perdas possíveis, e entende que para estas não cabe provisão, visto que existe um forte embasamento jurídico para o posicionamento da Companhia. Estes passivos contingentes estão assim representados: 31 de dezembro de 2014 Consolidado 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 Controladora 31 de dezembro de 2013 16.187 3.734 5.194 2.981 28.096 8.877 2.855 5.320 3.146 20.198 13.084 2.962 4.491 2.881 23.418 4.842 2.701 3.579 3.135 14.257 Processos tributários Processos cíveis Processos trabalhistas Processos ambientais Total As categorias dos passivos contingentes sumarizados na tabela acima incluem as seguintes: Processos tributários – as causas tributárias mais significativas referem-se a contestações das autoridades tributárias do governo brasileiro sobre a dedutibilidade dos pagamentos da contribuição social para fins do imposto de renda (aproximadamente R$5.314) e exigências das autoridades dos governos estaduais para pagamentos adicionais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (“ICMS”) sobre o nosso uso dos créditos do ICMS sobre as vendas e transmissão de energia. Processos cíveis – a maioria dessas reclamações tem sido apresentada pelos fornecedores e referem-se a indenizações de contratos de construção, principalmente supostos prejuízos, pagamentos e multas contratuais. Outras reclamações envolvem disputas sobre cláusulas contratuais de indexação da inflação. Processos trabalhistas – estas reclamações representam um grande número de reclamações individuais de (i) empregados e fornecedores de serviços, envolvendo principalmente remuneração adicional sobre horas extras, horas “intinere”, adicional de periculosidade e insalubridade; e (ii) reclamações com o Instituto Nacional de Seguridade Social (“INSS”) relacionadas a contribuições sobre programas de remuneração baseados nos lucros. Processos ambientais – as reclamações mais significativas referem-se a alegados vícios processuais na obtenção de licenças, não cumprimentos de licenças ambientais existentes ou prejuízos ambientais. c) Depósitos judiciais Correlacionados às provisões e passivos contingentes, existem depósitos judiciais. Os depósitos judiciais são garantias exigidas judicialmente, atualizados monetariamente e registrados no ativo não circulante da Companhia até que aconteça a decisão judicial de resgate destes depósitos pelo reclamante, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a entidade. Os depósitos judiciais estão assim representados: 31 de dezembro de 2014 Consolidado 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 Controladora 31 de dezembro de 2013 940 333 2.096 1 3.370 1.014 411 2.039 27 3.491 664 115 1.942 2.721 590 359 1.913 26 2.888 Processos tributários Processos cíveis Processos trabalhistas Processos ambientais Total 45 19. Tributos sobre o lucro – programa de refinanciamento (“REFIS”) Em novembro de 2013, a Companhia decidiu aderir ao programa de refinanciamento de tributos sobre o lucro (“REFIS”) para o pagamento dos valores relativos aos tributos incidentes sobre o lucro de suas subsidiárias e afiliadas estrangeiras de 2003 a 2012. O montante total do REFIS foi de R$ 16,3 bilhões, incluindo os pagamentos antecipados e da primeira parcela de R$ 6 bilhões paga em 2013 e durante 2014 R$1.161 relacionado a doze parcelas mensais. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de R$16.785 (R$1.213 no circulante e R$15.572 no não circulante) é devido em 166 parcelas mensais, com juros à taxa SELIC. Os efeitos na demonstração do resultado dos anos findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 são os seguintes: Despesa financeira Reconhecimento Inicial de juros / multas Taxa SELIC sobre o REFIS Aumento nas despesas financeiras Despesa de imposto de renda Reconhecimento da obrigação Efeito fiscal de dedutibilidade de juros / multas Outros efeitos Valor referente à operação descontinuada Efeito líquido na despesa de imposto de renda - operações continuadas Total de efeitos na demonstração do resultado 20. 2014 2013 (1.603) (1.603) (27.916) 21.877 (6.039) 545 545 545 (1.058) (17.084) 6.516 1.793 (8.775) (496) (9.271) (15.310) Tributos sobre o lucro A Companhia analisa o potencial impacto fiscal associado aos lucros não distribuídos de cada subsidiária. Conforme descrito na nota 19, em 2013, a Companhia aderiu ao REFIS para pagar os valores relativos à cobrança de tributos sobre o lucro sobre o ganho de capital próprio em empresas controladas e coligadas no exterior 2003-2012 e, portanto, o repatriamento de tais ganhos não teria consequências fiscais brasileiras. A Lei nº 12.973, de 2014, traz mudanças na tributação das empresas brasileiras sobre os lucros e rendimentos auferidos no exterior por meio de controladas diretas e indiretas, para vigorar a partir do exercício de 2015. Como regra geral, a nova legislação fiscal brasileira pretende tributar em regime de competência os lucros apurados pelas subsidiárias diretas e indiretas de acordo com práticas locais e em regime de caixa os lucros das empresas coligadas, sendo admitido o crédito do imposto quando pago no exterior. Desde que atendidas determinadas condições da legislação, está prevista opção para: (1) a consolidação do resultado (lucros e prejuízos) das controladas diretas e indiretas elegíveis, até o ano de 2022; (2) o pagamento em até oito anos do imposto gerado pela tributação do lucro das empresas elegíveis. Os saldos diferidos líquidos apresentam-se como segue: Resultado fiscal a compensar Diferenças temporarias: Fundo de pensão Provisão para processos judiciais Perdas estimadas de ativos Valor justo de instrumentos financeiros Mais valia vinculada a bens adquiridos Impairment Outros Total Ativo Passivo 31 de dezembro de 2014 4.348 Consolidado 31 de dezembro de 2013 4.809 31 de dezembro de 2014 375 Controladora 31 de dezembro de 2013 728 1.783 970 2.489 3.563 (12.831) 1.946 (582) (2.662) 1.686 1.505 800 2.255 2.517 (11.184) 2.863 (531) (1.775) 3.034 311 832 1.513 3.059 995 (655) 6.055 6.430 174 683 1.284 2.517 2.729 (697) 6.690 7.418 10.560 (8.874) 1.686 10.596 (7.562) 3.034 6.430 6.430 7.418 7.418 46 Ativo 8.282 1.731 249 429 (95) 652 (652) 10.596 (52) 154 147 (374) 89 10.560 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Efeitos no resultado Ajuste de conversão Constituição/reversão de prejuízo fiscal Outros resultados abrangentes Movimentações líquidas das operações descontinuadas Transferência para mantidos para venda Saldo em 31 de dezembro de 2013 Efeitos no resultado Transferências Ajuste de conversão Transferência entre ativos e passivo Outros resultados abrangentes Saldo em 31 de dezembro de 2014 Consolidado Total 1.281 2.119 (397) 429 (590) 659 (467) 3.034 (248) (1.150) (148) 198 1.686 Passivo 7.001 (388) 646 495 (7) (185) 7.562 196 1.304 295 (374) (109) 8.874 Controladora Ativo 5.706 1.079 728 (95) 7.418 (1.089) 12 89 6.430 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Efeitos no resultado Constituição/reversão de Prejuizo Fiscal Outros resultados abrangentes Saldo em 31 de dezembro de 2013 Efeitos no resultado Incorporação Outros resultados abrangentes Saldo em 31 de dezembro de 2014 Os tributos diferidos ativos decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente, levando-se em consideração a análise dos resultados futuros, fundamentada por projeções econômico-financeiras, elaboradas com base em premissas internas e em cenários macroeconômicos, comerciais e tributários que podem sofrer alterações no futuro. Os tributos sobre o lucro no Brasil compreende o imposto sobre a renda e contribuição social sobre o lucro. A alíquota estatutária aplicável nos exercícios apresentados é de 34%. Em outros países onde a Companhia tem operações, a mesma está sujeita a várias taxas dependendo da jurisdição. O total demonstrado como resultado de tributos sobre o lucro nas demonstrações contábeis consolidadas está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, como segue: Lucro antes dos tributos sobre o lucro Tributos sobre o lucro às alíquotas da legislação - 34% Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos: Tributos sobre o lucro de juros sobre o capital próprio Incentivos fiscais Resultados de empresas no exterior tributadas a alíquotas diferentes às da controladora Adesão ao REFIS (nota 19) Constituição/Reversão de prejuízos fiscais Reversão do imposto de renda diferido Resultado de participações societárias Indedutibilidade do valor recuperável de ativos Outros (i) Tributos sobre o lucro no resultado do exercício (i) Refere-se principalmente a imposto provisionado sobre exportação. 47 2014 2.819 (958) 2013 14.995 (5.098) 2.634 209 (2.867) (410) 388 (1.119) (477) (2.600) 2.688 408 (11.345) 387 373 (1.687) (975) (15.249) Exercício findo em 31 de dezembro de Consolidado Controladora 2012 2014 2013 6.929 3.387 15.403 (2.356) (1.152) (5.237) 2.601 393 234 (445) 2.533 422 (747) (40) 2.595 2.634 206 (4.429) 308 (2.433) 2.688 (10.982) (668) (1.089) (15.288) • Incentivos tributários A Vale, no Brasil, possui incentivo fiscal de redução parcial do imposto de renda devido, pelo valor equivalente à parcela atribuída pela legislação fiscal às operações nas regiões norte e nordeste com ferro, pelotas, ferrovia, manganês, cobre, níquel e potássio. O incentivo é calculado com base no lucro fiscal da atividade (chamado lucro da exploração), e leva em conta a alocação do lucro operacional pelos níveis da produção incentivada durante os períodos definidos como beneficiados para cada produto, e, no geral são por 10 anos e no caso da Companhia, expiram até 2023. Um montante igual ao obtido com a economia fiscal deve ser apropriado em uma conta de reserva de lucros, no patrimônio líquido, e não pode ser distribuído como dividendos aos acionistas. Além deste, parte do imposto de renda devido pode ser reinvestido na aquisição de equipamentos, sujeita a aprovação posterior pela agência reguladora da área incentivada Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (“SUDAM”) e Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (“SUDENE”). Quando aprovado o reinvestimento, o benefício fiscal é também apropriado em uma reserva de lucros, com impedimento para distribuição como dividendos aos acionistas. A Vale tem ainda incentivos de impostos relacionados a produção de níquel e cobalto da Vale Nouvelle Caledonie (“VNC”). Estes incentivos fiscais incluem isenções de Imposto de renda, durante a fase de construção do projeto, e, também, por um período de 15 anos iniciando‐se no primeiro ano da produção comercial, conforme definido pela legislação aplicável, seguido por 5 anos com isenção de 50% do imposto devido. A VNC está sujeita a tributação de uma parte do lucro começando no primeiro ano em que a produção comercial for atingida, conforme definido pela legislação aplicável. Até o momento, não foi gerado nenhum lucro tributável na VNC. Em Moçambique, os incentivos fiscais aplicáveis à Vale Moçambique para o Projeto Mina Carvão Moatize incluem uma redução de 25% na taxa para cinco anos contados a partir do primeiro ano que obtiver lucros tributáveis. A Vale também recebeu incentivos fiscais para projetos em Omã e na Malásia. A Vale está sujeita a revisão do imposto de renda pelas autoridades fiscais locais, por até cinco anos nas empresas que operam no Brasil, dez anos para operações na Indonésia e até sete anos para companhias com operações no Canadá. 21. Obrigações com benefícios a funcionários a) Obrigações com benefícios de aposentadoria No Brasil, a gestão dos planos de previdência complementar da Companhia é responsabilidade da Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social (“Valia”), entidade fechada sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira. Os planos do Brasil são os seguintes: Plano de benefícios Vale Mais (“Vale Mais”) e plano de benefícios Valiaprev (“Valiaprev”) Os empregados da Companhia participantes da Valia estão associados a planos (Vale Mais e Valiaprev), com componente de benefício definido (específico para cobertura por morte e aposentadoria por invalidez) e de contribuição definida (para benefícios programáveis). No caso de benefício definido, o valor é previamente estabelecido, com atualização atuarial, de forma a assegurar sua concessão. Já no caso da contribuição definida, o valor é permanentemente ajustado, de acordo com os recursos mantidos em favor do participante. Os planos Vale Mais e Valiaprev estavam superavitários em 31 de dezembro de 2014 e 2013. Plano de benefício definido (“Plano BD”) A Companhia também mantém o patrocínio de um plano de previdência complementar com características de benefício definido, que cobre quase que exclusivamente aposentados e seus beneficiários. Atualmente é um plano fechado (não permite novas adesões), superavitário e suas contribuições pela Companhia não são relevantes. Abono complementação A Companhia patrocina um grupo específico de ex-empregados o direito receber pagamentos suplementares aos benefícios normais da VALIA acrescido de benefício pós-aposentadoria de assistência médica, odontológica e farmacêutica. O abono complementação estava superavitário em 31 de dezembro de 2014 e 2013. Outros benefícios A Companhia patrocina planos de assistência médica para funcionários que atendam critérios específicos e para funcionários que utilizam o abono complementação. Apesar de não serem planos específicos de aposentadoria, são utilizados cálculos atuariais para calcular os compromissos futuros. Por serem planos de assistência médica, têm natureza deficitária e estão assim apresentados em 31 de dezembro de 2014 e 2013. 48 No exterior, os planos são administrados de acordo com a região e centralizados na nossa controlada Vale Canada Limited. Estão divididos entre planos no Canada, Reino Unido, Indonésia, Nova Caledônia, Japão e Taiwan. Os planos de pensão no Canadá são compostos de um benefício definido e um componente de contribuição definida e são os mais relevantes. Atualmente os planos de benefício definido das demais regiões não permitem novas adesões. Os planos no exterior estão deficitários em 31 de dezembro de 2014 e 2013. As informações a seguir detalham o status dos elementos de benefício definido de todos os planos, bem como os custos a eles relacionados. i. Evolução do valor presente das obrigações Obrigações com benefícios em 31 de dezembro de 2012 Custo do serviço Custo de juros Benefícios pagos Contribuições de participantes Transferências Liquidação de planos Efeitos da mudança de premissas atuariais Efeito da combinação de negócios Ajuste de conversão Obrigações com benefícios em 31 de dezembro de 2013 Custo do serviço Custo de Juros Benefícios pagos Contribuições de participantes Efeitos da mudança de premissas atuariais Ajuste de conversão Obrigações com benefícios em 31 de dezembro de 2014 ii. Planos superavitários 7.290 106 995 (674) 3 4.127 (2.290) 9.557 68 1.116 (769) 3 (73) 9.902 Planos deficitários 14.623 210 475 (722) 1 (4.121) (240) (582) 5 671 10.320 225 549 (755) 1 1.070 599 12.009 Consolidado Outros benefícios deficitários 4.179 91 282 (163) (35) (31) (538) 181 3.966 55 194 (174) (189) 129 3.981 Planos superavitários 7.290 106 995 (674) 3 4.127 (2.290) 9.557 68 1.116 (769) 3 (73) 9.902 Planos deficitários 4.127 (4.127) - Controladora Outros benefícios deficitários 652 55 (52) (139) 516 59 (59) 16 532 Evolução do valor justo dos ativos Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro de 2012 Receita de juros Contribuições do empregador Contribuições de participantes Transferências Benefícios pagos Despesas administrativas Retorno sobre os ativos dos planos (excluindo receitas de juros) Liquidação de planos Ajuste de conversão Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro de 2013 Receita de juros Contribuições do empregador Contribuições de participantes Benefícios pagos Retorno sobre os ativos dos planos (excluindo receitas de juros) Ajuste de conversão Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro de 2014 Planos superavitários 9.015 1.131 304 3 3.813 (674) (1.245) 12.347 1.471 310 3 (769) (5) 13.357 49 Planos deficitários 11.619 363 411 1 (3.813) (722) (11) 684 (197) 576 8.911 474 387 1 (755) 398 456 9.872 Consolidado Outros benefícios deficitários 2 163 (163) (2) 174 (174) - Planos superavitários 9.015 1.131 304 3 3.813 (674) (1.245) 12.347 1.471 310 3 (769) (5) 13.357 Planos deficitários 3.813 (3.813) - Controladora Outros benefícios deficitários 52 (52) 59 (59) - iii. Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço 31 de dezembro de 2014 Outros Planos benefícios deficitários deficitários Planos superavitários Limite máximo de reconhecimento de ativo (teto)/ passivo oneroso No inicio do exercício Receita de juros Mudanças no teto do ativo/ passivo oneroso No final do exercício Valor reconhecido no balanço patrimonial Valor presente das obrigações atuariais Valor justo dos ativos Efeito do limite do ativo (teto) Passivo provisionado Passivo circulante Passivo não circulante Passivo provisionado Planos superavitários Planos no Brasil 31 de dezembro de 2013 Outros Planos benefícios deficitários deficitários 2.790 335 330 3.455 - - 1.725 154 911 2.790 - - (9.902) 13.357 (3.455) - (1.028) 928 (100) (654) (654) (9.557) 12.347 (2.790) - (1.032) 990 (42) (646) (646) - (100) (100) (66) (588) (654) - (42) (42) (52) (594) (646) 31 de dezembro de 2014 Outros Planos benefícios deficitários deficitários Planos superavitários Planos superavitários Planos no exterior 31 de dezembro de 2013 Outros Planos benefícios deficitários deficitários Valor reconhecido no balanço patrimonial Valor presente das obrigações atuariais Valor justo dos ativos Passivo provisionado - (10.981) 8.944 (2.037) (3.327) (3.327) - (9.288) 7.921 (1.367) (3.320) (3.320) Passivo circulante Passivo não circulante Passivo provisionado - (42) (1.995) (2.037) (69) (3.258) (3.327) - (22) (1.345) (1.367) (153) (3.167) (3.320) 31 de dezembro de 2014 Outros Planos benefícios deficitários deficitários Planos superavitários Limite máximo de reconhecimento de ativo (teto)/ passivo oneroso No inicio do exercício Receita de juros Mudanças no teto do ativo/ passivo oneroso No final do exercício Valor reconhecido no balanço patrimonial Valor presente das obrigações atuariais Valor justo dos ativos Efeito do limite do ativo (teto) Passivo provisionado Passivo circulante Passivo não circulante Passivo provisionado Planos superavitários Total 31 de dezembro de 2013 Outros Planos benefícios deficitários deficitários 2.790 335 330 3.455 - - 1.725 154 911 2.790 - - (9.902) 13.357 (3.455) - (12.009) 9.872 (2.137) (3.981) (3.981) (9.557) 12.347 (2.790) - (10.320) 8.911 (1.409) (3.966) (3.966) - (42) (2.095) (2.137) (135) (3.846) (3.981) - (22) (1.387) (1.409) (205) (3.761) (3.966) 50 31 de dezembro de 2014 Outros Planos benefícios deficitários deficitários Planos superavitários Limite máximo de reconhecimento de ativo (teto)/ passivo oneroso No inicio do exercício Receita de juros Mudanças no teto do ativo/ passivo oneroso No final do exercício Valor reconhecido no balanço patrimonial Valor presente das obrigações atuariais Valor justo dos ativos Efeito do limite do ativo (teto) Passivo provisionado Passivo circulante Passivo não circulante Passivo provisionado iv. 2.790 335 330 3.455 - - 1.725 154 911 2.790 - - (9.902) 13.357 (3.455) - - (532) (532) (9.557) 12.347 (2.790) - - (516) (516) - - (66) (466) (532) - - (52) (464) (516) Custos reconhecidos na demonstração do resultado do exercício Custo de serviço corrente Juros sobre os passivos atuariais Juros sobre ativos do plano Efeito do limite do teto do ativo Total dos custos líquidos Planos superavitários 68 1.116 (1.471) 335 48 Custo de serviço corrente Juros sobre os passivos atuariais Juros sobre ativos do plano Efeito do limite do teto do ativo Total dos custos líquidos v. Planos superavitários Controladora 31 de dezembro de 2013 Outros Planos benefícios deficitários deficitários Planos deficitários 225 549 (474) 300 2014 Outros benefícios Planos deficitários superavitários 55 106 194 995 (1.131) 154 249 124 Planos superavitários 68 1.116 (1.471) 335 48 Planos deficitários - Planos deficitários 210 475 (363) 322 2013 Outros benefícios deficitários 91 282 373 2014 Outros benefícios deficitários 59 59 Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Outros Planos Planos benefícios superavitários deficitários deficitários 223 70 603 800 200 (916) (749) 313 23 297 270 Controladora Exercício findo em 31 de dezembro de 2103 Outros Planos Planos benefícios superavitários deficitários deficitários 106 995 55 (1.131) 154 124 55 Custos reconhecidos na demonstração do resultado abrangente do exercício Saldo no início do exercício Efeito de mudança nas premissas atuariais Retorno sobre ativos do plano (exclui receita de juros) Mudança de teto de ativo/passivo oneroso (exclui receita de juros) Outros Imposto de renda diferido Resultado abrangente do exercício Efeito da conversão Transferências/ baixas Resultado abrangente acumulado Planos Planos superavitários deficitários (219) (926) 73 (1.070) (5) 398 (312) 66 (244) (606) 83 159 (161) (447) (174) 32 (380) (1.515) 51 2014 2013 Outros Outros benefícios Planos Planos benefícios deficitários superavitários deficitários deficitários (460) (7) (1.970) (778) 189 2.290 574 537 (1.245) 731 (911) 189 134 1.305 537 (38) (42) (410) (162) 151 92 895 375 (25) (163) (55) (16) (304) 312 (2) (350) (219) (926) (460) Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Outros Planos Planos benefícios superavitários deficitários deficitários (7) (988) (337) (1.338) (2.193) (588) (154) 805 1.492 162 (1.226) (588) 357 176 (869) (412) (113) (29) (7) (1.970) (778) Saldo no início do exercício Efeito de mudança nas premissas atuariais Retorno sobre ativos do plano (exclui receita de juros) Mudança de teto de ativo/passivo oneroso (exclui receita de juros) Imposto de renda diferido Resultado abrangente do exercício Efeito da conversão Transferências/ baixas Resultado abrangente acumulado vi. Planos superavitários (219) 73 (5) (312) (244) 83 (161) (380) Planos deficitários 7 7 2014 Outros benefícios deficitários (109) (17) (17) 6 (11) (120) Planos superavitários (7) 2.290 (1.245) (911) 134 (42) 92 (304) (219) Controladora Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 Outros Planos benefícios deficitários deficitários (297) (201) 139 139 (47) 92 304 7 (109) Riscos relacionados aos planos Os administradores dos planos possuem o compromisso destacado no planejamento estratégico de fortalecer os controles internos e a gestão de riscos. Isso é feito por meio da realização de auditorias de controles internos, que visam à mitigação de riscos operacionais nas atividades de rotina, gestão dos riscos de mercado e de crédito. Os riscos são apresentados a seguir: Risco legal - ações judiciais: emissão de relatórios periódicos para auditoria e Diretoria, contemplando as análises dos advogados sobre as probabilidades de êxito (remota, provável ou possível), objetivando subsidiar a decisão administrativa quanto aos provisionamentos. Contratos, tributário e processos decisórios: análises jurídicas prévias por meio de pareceres técnicos. Análise e acompanhamento permanente da evolução do cenário legal e a sua divulgação no âmbito da instituição, de modo a subsidiar os planos administrativos considerados as repercussões das alterações normativas. Risco atuarial - a avaliação atuarial anual dos planos de benefícios compreende a avaliação de encargos, receitas e adequação dos planos de custeio. É feito também o acompanhamento das hipóteses biométricas e econômico-financeiras (volatilidade dos ativos, alterações em taxas de juros, inflação, taxa de mortalidade, salários entre outros). Risco de mercado - são realizadas projeções de rentabilidade para os diversos planos e perfis de investimentos para 10 anos no Estudo de ALM (Estudo de Gestão de Ativos e Passivos). Estas projeções contemplam os riscos de mercado dos diversos segmentos de investimentos. Ademais é monitorado mensalmente o risco de mercado de curto prazo dos planos através das métricas de VaR (Valor em Risco) e Testes de Stress. Para os fundos de investimentos exclusivos da VALIA o risco de mercado é mensurado pelo banco custodiante dos ativos diariamente. Risco de crédito - avaliação da qualidade de crédito dos emissores, com contratação de consultoria especializada para avaliação de instituições financeiras e avaliação interna da capacidade de pagamento de empresas não financeiras. Para os ativos de crédito de empresas não financeiras é realizado o acompanhamento da empresa até o vencimento do título. vii. Hipóteses atuariais e econômicas e analise de sensibilidade Todos os cálculos atuariais envolvem projeções futuras acerca de alguns parâmetros, tais como: salários, juros, inflação, comportamento dos benefícios do INSS, mortalidade, invalidez, etc. As hipóteses atuariais econômicas adotadas foram formuladas considerando-se o longo prazo previsto para sua maturação, devendo, por isso, ser analisadas sob essa ótica. Portanto, no curto prazo, elas podem não ser necessariamente realizadas. 52 Nas avaliações foram adotadas as seguintes hipóteses econômicas: Taxa média nominal de desconto Taxa média nominal para determinar despesa/ (receita) Taxa média nominal de crescimento salarial Taxa média nominal de reajuste de benefício Taxa média nominal de crescimento dos custos médicos - hipótese inicial Taxa média nominal de crescimento dos custos médicos - hipótese final Taxa média de inflação estimada no longo prazo Planos superavitários 12,70% 12,37% 6,94% 6,00% N/A N/A 6,00% 31 de dezembro de 2014 Outros Planos benefícios deficitários deficitários 12,54% 12,39% 12,46% N/A 8,12% N/A 6,00% 6,00% N/A 9,18% N/A 9,18% 6,00% 6,00% Planos deficitários 3,89% 4.80% 3,90% 3,90% N/A N/A 2,00% Taxa média nominal de desconto Taxa média nominal para determinar despesa/ (receita) Taxa média nominal de crescimento salarial Taxa média nominal de reajuste de benefício Taxa média nominal de crescimento dos custos médicos - hipótese inicial Taxa média nominal de crescimento dos custos médicos - hipótese final Taxa média de inflação estimada no longo prazo 31 de dezembro de 2014 Outros benefícios deficitários 4,10% N/A N/A 3,00% 7.22% 4.49% 2,00% Planos superavitários 12,13% 9,98% 6,00% 6,00% N/A N/A 6,00% Brasil 31 de dezembro de 2013 Outros Planos benefícios deficitários deficitários 12,46% 12,57% 8,12% N/A 6,00% N/A 6,00% 6,00% N/A 9,18% N/A 9,18% 6,00% 6,00% Planos deficitários 4,80% 4,80% 4,00% 4,00% N/A N/A 2,00% Exterior 31 de dezembro de 2013 Outros benefícios deficitários 5,40% N/A 3,00% 3,00% 7,00% 4,45% 2,00% Para a análise de sensibilidade, a Companhia considera o efeito de 1% na taxa nominal de desconto para determinar a obrigação atuarial. Os efeitos desta variação no passivo atuarial, na premissa adotada e na duração média do plano estão demonstrados abaixo: 31 de dezembro de 2014 Controladora Outros Planos benefícios deficitários deficitários Planos superavitários Planos deficitários Consolidado Outros benefícios deficitários Taxa nominal de desconto – aumento de 1% Saldo do passivo atuarial Premissa adotada Duração média do plano - (anos) 8.945 13,36% 10,17 9.684 4,91% 12,43 3.445 6,50% 15,61 8.945 13,36% 10,17 - 495 13,36% 7,16 Taxa nominal de desconto – redução de 1% Saldo do passivo atuarial Premissa adotada Duração média do plano - (anos) 11.050 11,36% 10,98 12.463 2,91% 12,44 4.635 4,36% 15,94 11.050 11,36% 10,98 - 576 11,36% 7,90 viii. Planos superavitários Ativos dos planos Os ativos dos planos brasileiros em 31 de dezembro de 2014 e 2013 incluem respectivamente (i) investimentos em carteira de ações da Vale no valor de R$250 e R$482; (ii) investimentos em ações de partes relacionadas no valor de R$3 e R$13; e (iv) investimentos em títulos e valores mobiliários do governo federal no valor de R$9.512 e R$7.714. Os ativos dos planos no exterior em 31 de dezembro de 2014 e 2013 incluem títulos e valores mobiliários do governo do Canadá no valor de R$2.263 e R$1.848, respectivamente. 53 ix. Planos de pensão superavitários Os ativos por categoria são demonstrados como segue: Nível 1 Ativos por categoria Contas a receber Títulos em ações Título de dívida Título de dívida do governo Fundo de investimento em renda fixa Fundo de investimento em ações Fundo de investimento internacional Fundo de investimento de empresas não listadas Fundo de investimento de empreendimento imobiliário Empreendimento imobiliário Empréstimo de participantes Total 14 1.261 5.595 6.035 885 13.790 31 de dezembro de 2014 Nível 2 Nível 3 Total 418 418 671 19 1.322 1.070 3.082 Fundos não relacionados aos planos de risco Valor justo do plano de ativos no ano Nível 1 Ativos por categoria Contas a receber Títulos em ações Título de dívida Título de dívida do governo Fundo de investimento em renda fixa Fundo de investimento em ações Fundo de investimento internacional Fundo de investimento de empresas não listadas Fundo de investimento de empreendimento imobiliário Empreendimento imobiliário Empréstimo de participantes Total 14 1.261 5.595 6.035 885 13.790 14 1.261 418 5.595 6.035 885 671 19 1.322 1.070 17.290 Nível 1 6 2.037 4.053 6.330 798 23 13.247 Consolidado 31 de dezembro de 2013 Nível 2 Nível 3 Total 461 461 532 19 1.282 1.009 2.842 6 2.037 461 4.053 6.330 798 23 532 19 1.282 1.009 16.550 (3.933) 13.357 (4.203) 12.347 31 de dezembro de 2014 Nível 2 Nível 3 Total Controladora 31 de dezembro de 2013 Nível 2 Nível 3 Total 418 418 671 19 1.322 1.070 3.082 Fundos não relacionados aos planos de risco Valor justo do plano de ativos no ano 14 1.261 418 5.595 6.035 885 671 19 1.322 1.070 17.290 Nível 1 6 2.037 4.053 6.330 798 23 13.247 461 461 (3.933) 13.357 532 19 1.282 1.009 2.842 6 2.037 461 4.053 6.330 798 23 532 19 1.282 1.009 16.550 (4.203) 12.347 Mensuração de ativos dos planos superavitários a valor justo com variáveis não observáveis de mercado – nível 3: Consolidado Saldo em 31 de dezembro de 2012 Retorno sobre os ativos do plano Ativos comprados e liquidados Ativos vendidos durante o exercício Transferências entre níveis Saldo em 31 de dezembro de 2013 Retorno sobre os ativos do plano Ativos comprados e liquidados Ativos vendidos durante o exercício Saldo em 31 de dezembro de 2014 Fundo de investimentos de empresas não listadas 393 28 62 (39) 88 532 (28) 208 (41) 671 Fundo de empréstimos imobiliários 17 1 1 19 19 54 Empreendimentos imobiliários 935 206 (90) 231 1.282 131 8 (99) 1.322 Empréstimos de participantes 398 103 510 (424) 422 1.009 122 437 (498) 1.070 Total 1.743 338 572 (553) 742 2.842 225 653 (638) 3.082 Controladora Saldo em 31 de dezembro de 2012 Retorno sobre os ativos do plano Ativos vendidos durante o exercício Ajuste de conversão Transferências entre níveis Saldo em 31 de dezembro de 2013 Retorno sobre os ativos do plano Ativos comprados e liquidados Ativos vendidos durante o exercício Saldo em 31 de dezembro de 2014 x. Fundo de investimentos de empresas não listadas 393 28 (39) 62 88 532 (28) 208 (41) 671 Fundo de empréstimos imobiliários 17 1 1 19 19 Empreendimentos imobiliários 935 206 (90) 231 1.282 131 8 (99) 1.322 Empréstimos de participantes 398 103 (424) 510 422 1.009 122 437 (498) 1.070 Total 1.743 338 (553) 572 742 2.842 225 653 (638) 3.082 Planos de pensão deficitários Os ativos por categoria são demonstrados como segue: Ativos por categoria Caixa e equivalentes de caixa Títulos em ações Título de dívida Título de dívida do governo Fundo de investimento em renda fixa Fundo de investimento em ações Fundo de investimento de empresas não listadas Fundo de investimento de empreendimento imobiliário Empreendimento imobiliário Empréstimo de participantes Total Nível 1 Nível 2 3 4.292 205 502 251 5.253 78 25 1.069 2.263 1.055 4.490 31 de dezembro de 2014 Nível 3 Total 48 1 65 15 129 Fundos não relacionados aos planos de risco Valor justo do plano de ativos no ano Nível 1 Nível 2 97 3.576 427 263 582 4.945 75 19 867 1.850 1.099 3.910 81 4.317 1.069 2.468 502 1.306 48 1 65 15 9.872 Consolidado 31 de dezembro de 2013 Nível 3 Total 9.872 56 56 172 3.595 867 2.277 263 1.681 56 8.911 8.911 Mensuração de ativos dos planos superavitários a valor justo com variáveis não observáveis de mercado – nível 3: Saldo em 31 de dezembro de 2012 Retorno sobre os ativos do plano Transferências entre níveis Saldo em 31 de dezembro de 2013 Retorno sobre os ativos do plano Ativos vendidos durante o exercício Ajuste de conversão Transferências entre níveis Saldo em 31 de dezembro de 2014 xi. Fundo de investimentos de empresas não listadas 88 (88) 48 48 Fundo de empréstimos imobiliários 1 (1) 1 1 Empreendimentos imobiliários 291 4 (239) 56 9 65 Empréstimos de participantes 422 (422) 15 15 Total 802 4 (750) 56 9 64 129 Desembolso do fluxo de caixa futuro A Vale espera desembolsar no exercício de 2015 com os planos de pensão e outros benefícios, R$683 no consolidado e R$217 na controladora. 55 xii. Expectativa de pagamentos de benefícios A tabela a seguir apresenta a expectativa de pagamentos de benefícios, que refletem serviços futuros, como segue: Planos superavitários 762 808 857 907 958 5.584 2015 2016 2017 2018 2019 2020 e posteriormente b) Planos deficitários 630 622 611 603 595 2.938 31 de dezembro de 2014 Outros benefícios deficitários 184 192 197 207 215 1.004 Programa de participação nos lucros e resultados A Companhia, por meio de processos de gestão de desempenho, possibilita definição, acompanhamento, avaliação e reconhecimento do desempenho coletivo e individual de seus empregados. O PLR é calculado de acordo com o alcance de metas individuais e de equipe e de acordo com o resultado da Companhia. O modelo de PLR foi aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia e acordado junto às entidades sindicais que representam os seus empregados. A Companhia provisionou despesas e custos referentes à participação no resultado conforme segue: Despesas operacionais Custo de produtos vendido e serviços prestados Total c) 2014 299 865 1.164 2013 471 919 1.390 Consolidado Controladora Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 2014 2013 830 227 396 954 710 782 1.784 937 1.178 Programas de incentivo de longo prazo Com o objetivo de incentivar a visão de “acionista”, além de elevar a capacidade de retenção dos executivos e reforçar a cultura de desempenho sustentado, a Vale mantém programas de incentivos de longo prazo (plano Matching e plano de incentivo de longo prazo - ILP) para alguns dos executivos da Companhia, com ciclos de duração de 3 a 4 anos. Para o plano Matching, os participantes podem adquirir ações preferenciais da Vale com seus próprios recursos para investir no plano, através de uma instituição financeira, em condições de mercado e sem qualquer benefício proporcionado pela Vale. Desde 2014, a participação neste programa tem sido mandatória para os diretores executivos. As ações compradas pelo executivo não tem restrições e podem, de acordo com critérios próprios de cada participante, ser vendidas a qualquer momento. Contudo, as ações precisam ser mantidas por um período de três anos e os executivos precisam manter seu vínculo empregatício com a Vale durante esse período. O participante passa a ter o direito de receber da Vale, um pagamento em caixa equivalente ao montante de ações detidas baseado em cotações de mercado. O total de ações vinculadas ao plano em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é 6.710.413 e 6.214.288, respectivamente. Para o plano ILP, certos executivos elegíveis têm a oportunidade de receber ao final de um ciclo de quatro anos, um valor monetário equivalente ao valor de mercado de um determinado número de ações ordinárias da Vale, desde que alcançado a condição de desempenho da Vale em relação ao desempenho de um grupo definido de companhias comparáveis, medido como um indicador de retorno total aos acionistas. Os passivos são mensurados a valor justo na data de cada emissão do relatório, baseados em taxas do mercado. Os custos de compensação incorridos são reconhecidos pelo período aquisitivo definido de três anos. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhia reconheceu um passivo, com impacto no resultado, no montante de R$163 e R$198, respectivamente. 56 22. Classificação dos instrumentos financeiros A classificação dos ativos e passivos financeiros é demonstrada nas tabelas a seguir: Consolidado Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Partes relacionadas Não Circulantes Partes relacionadas Empréstimos e convênios a receber Instrumentos financeiros derivativos Total dos Ativos Passivos Financeiros Circulantes Fornecedores e empreiteiros Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Não Circulantes Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Debêntures participativas Outros (iv) Total dos Passivos Controladora 31 de dezembro de 2014 Valor justo por meio do resultado (ii) Total Empréstimos e recebíveis (i) Valor justo por meio do resultado (ii) Derivativos designados como hedge (iii) Total Empréstimos e recebíveis (i) 10.555 392 8.700 1.537 21.184 441 441 - 10.555 392 441 8.700 1.537 21.625 685 392 30.599 2.227 33.903 370 370 685 392 370 30.599 2.227 34.273 93 609 702 21.886 231 231 672 - 93 609 231 933 22.558 902 104 1.006 34.909 29 29 399 902 104 29 1.035 35.308 11.566 3.768 813 16.147 2.539 2.539 1.221 1.221 11.566 3.760 3.768 813 19.907 6.818 2.853 5.622 15.293 948 948 6.818 948 2.853 5.622 16.241 72.749 288 73.037 89.184 4.273 4.584 303 9.160 11.699 3 3 1.224 4.276 72.749 288 4.584 303 82.200 102.107 38.542 43.606 82.148 97.441 3.866 4.584 303 8.753 9.701 3.866 38.542 43.606 4.584 303 90.901 107.142 (i) Instrumentos financeiros não derivativos com fluxo financeiro determinável. (ii) Instrumentos financeiros adquiridos com propósito de negociação no curto prazo. (iii) Vide nota 24a. (iv) Vide nota 23a. 57 Consolidado Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Partes relacionadas Não Circulantes Partes relacionadas Empréstimos e convênios a receber Instrumentos financeiros derivativos Outros Total dos Ativos Passivos Financeiros Circulantes Fornecedores e empreiteiros Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Não Circulantes Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Debêntures participativas Total dos Passivos Empréstimos e recebíveis (i) Valor justo por meio do resultado (ii) Derivativos designados como hedge (iii) Disponível para venda 12.465 8 13.360 611 26.444 459 459 12 12 253 564 817 27.261 329 329 788 8.837 4.158 479 13.474 64.819 11 64.830 78.304 Controladora 31 de dezembro de 2013 Total Empréstimos e recebíveis (i) Valor justo por meio do resultado (ii) Total - 12.465 8 471 13.360 611 26.915 3.635 8 14.167 1.684 19.494 378 378 3.635 8 378 14.167 1.684 19.872 12 11 11 11 253 564 329 11 1.157 28.072 864 192 1.056 20.550 378 864 192 1.056 20.928 464 464 92 92 - 8.837 556 4.158 479 14.030 3.640 3.181 6.453 13.274 435 435 3.640 435 3.181 6.453 13.709 3.469 4.159 7.628 8.092 27 27 119 - 3.496 64.819 11 4.159 72.485 86.515 32.896 32.013 64.909 78.183 3.188 4.159 7.347 7.782 3.188 32.896 32.013 4.159 72.256 85.965 (i) Instrumentos financeiros não derivativos com fluxo financeiro determinável. (ii) Instrumentos financeiros adquiridos com propósito de negociação no curto prazo. (iii) Vide nota 24a. A classificação dos ativos e passivos financeiros por moeda a seguir: Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Partes relacionadas Não Circulantes Partes relacionadas Empréstimos e convênios a receber Instrumentos financeiros derivativos Total dos Ativos Passivos Financeiros Circulantes Fornecedores e empreiteiros Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Não Circulantes Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Debêntures participativas Outros Total dos Passivos R$ US$ CAD AUD Consolidado 31 de dezembro de 2014 EUR Outras moedas Total 2.595 392 369 1.966 1.054 6.376 7.379 72 6.678 483 14.612 58 32 90 101 101 162 21 183 260 3 263 10.555 392 441 8.700 1.537 21.625 11 104 29 144 6.520 82 505 202 789 15.401 90 101 183 263 93 609 231 933 22.558 5.798 948 1.169 810 8.725 5.690 2.812 2.355 3 10.860 3 50 53 3 3 72 194 266 - 11.566 3.760 3.768 813 19.907 3.867 15.582 288 4.584 303 24.624 33.349 409 51.764 52.173 63.033 558 558 611 5 5 8 4.840 4.840 5.106 - 4.276 72.749 288 4.584 303 82.200 102.107 58 Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Partes relacionadas Não Circulantes Partes relacionadas Empréstimos e convênios a receber Instrumentos financeiros derivativos Outros Total dos Ativos Passivos Financeiros Circulantes Fornecedores e empreiteiros Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Não Circulantes Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Debêntures participativas Total dos Passivos Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Partes relacionadas Não Circulantes Partes relacionadas Empréstimos e convênios a receber Instrumentos financeiros derivativos Total dos Ativos Passivos Financeiros Circulantes Fornecedores e empreiteiros Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Não Circulantes Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Debêntures participativas Outros Total dos Passivos Consolidado 31 de dezembro de 2013 EUR Outras moedas Total R$ US$ CAD AUD 4.348 8 378 1.089 426 6.249 7.597 93 11.964 185 19.839 110 26 136 215 131 346 80 2 82 115 148 263 12.465 8 471 13.360 611 26.915 21 192 213 6.462 232 372 329 11 944 20.783 136 346 82 263 253 564 329 11 1.157 28.072 4.404 435 2.086 477 7.402 2.414 121 1.874 2 4.411 1.422 1.422 276 4 280 232 194 426 89 89 8.837 556 4.158 479 14.030 3.188 13.321 4.159 20.668 28.070 308 46.652 11 46.971 51.382 1.422 6 6 286 4.840 4.840 5.266 89 3.496 64.819 11 4.159 72.485 86.515 Controladora 31 de dezembro de 2014 EUR Outras moedas Total R$ US$ CAD AUD 667 392 370 4.795 2.165 8.389 18 25.787 79 25.884 - (17) (17) 17 17 - 685 392 370 30.599 2.227 34.273 902 90 29 1.021 9.410 14 14 25.898 - (17) 17 - 902 104 29 1.035 35.308 5.764 948 1.111 4.347 12.170 985 1.548 593 3.126 2 3 5 1 12 13 65 194 586 845 1 81 82 6.818 948 2.853 5.622 16.241 3.866 14.387 43.091 4.584 303 66.231 78.401 19.314 515 19.829 22.955 5 13 4.841 4.841 5.686 82 3.866 38.542 43.606 4.584 303 90.901 107.142 59 Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber Partes relacionadas Não Circulantes Partes relacionadas Empréstimos e convênios a receber Total dos Ativos Passivos Financeiros Circulantes Fornecedores e empreiteiros Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Não Circulantes Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Debêntures participativas Total dos Passivos 23. Controladora 31 de dezembro de 2013 EUR Outras moedas Total R$ US$ CAD AUD 3.626 8 378 1.183 1.512 6.707 9 12.984 189 13.182 - - (17) (17) - 3.635 8 378 14.167 1.684 19.872 42 192 234 6.941 822 822 14.004 - - (17) - 864 192 1.056 20.928 3.499 435 1.902 (139) 5.697 101 1.085 5.888 7.074 2 3 5 12 12 23 194 606 823 15 83 98 3.640 435 3.181 6.453 13.709 3.188 12.246 1.029 4.159 20.622 26.319 15.810 30.985 46.795 53.869 5 12 4.840 (1) 4.839 5.662 98 3.188 32.896 32.013 4.159 72.256 85.965 Estimativa do valor justo Devido ao ciclo de curto prazo, pressupõe-se que o valor justo dos saldos de caixa e equivalentes de caixa, investimentos financeiros, contas a receber de clientes e contas a pagar a fornecedores estejam próximos aos seus valores contábeis. Para mensuração e determinação do valor justo, a Companhia utiliza vários métodos incluindo abordagens de mercado, de resultado ou de custo, de forma a estimar o valor que os participantes do mercado utilizariam para precificar o ativo ou passivo. Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo deverão ser classificados e divulgados de acordo com os níveis a seguir: Nível 1 – preços cotados (não ajustados) em mercados ativos, líquidos e visíveis para ativos e passivos idênticos que estão acessíveis na data de mensuração; Nível 2 – preços cotados (podendo ser ajustados ou não) para ativos ou passivos similares em mercados ativos; e Nível 3 – ativos e passivos cujos preços não existem ou que esses preços ou técnicas de avaliação são amparados por um mercado pequeno ou inexistente, não observável ou ilíquido. 60 a) Ativos e passivos mensurados e reconhecidos pelo valor justo Nível 2 Ativos Financeiros Circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado Derivativos designados como hedge Não Circulante Derivativos ao valor justo por meio do resultado Total de Ativos Passivos Financeiros Circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado Derivativos designados como hedge Não Circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado Derivativos designados como hedge Debêntures participativas Outros (instrumento de retorno mínimo) Total de Passivos 31 de dezembro de 2014 Nível 3 Total Consolidado 31 de dezembro de 2013 Nível 2 Nível 2 31 de dezembro de 2014 Nível 3 Total Controladora 31 de dezembro de 2013 Nível 2 441 441 - 441 441 459 12 471 370 370 - 370 370 378 378 231 231 672 - 231 231 672 329 329 800 29 29 399 - 29 29 399 378 2.539 1.221 3.760 - 2.539 1.221 3.760 464 92 556 948 948 - 948 948 435 435 4.273 3 4.584 8.860 12.620 303 303 303 4.273 3 4.584 303 9.163 12.923 3.469 27 4.159 7.655 8.211 3.866 4.584 8.450 9.398 303 303 303 3.866 4.584 303 8.753 9.701 3.188 4.159 7.347 7.782 Método e técnicas de avaliação i) Derivativos designados ou não como hedge Os instrumentos financeiros foram avaliados calculando-se o valor presente por meio da utilização das curvas de mercado que impactam o instrumento nas datas de apuração. As curvas e preços utilizados no cálculo para cada grupo de instrumentos estão detalhados no tópico “curvas de mercado”. O método de precificação utilizado no caso de opções europeias é o modelo Black & Scholes. Neste modelo, o valor justo do derivativo é função da volatilidade e preço do ativo subjacente, do preço de exercício da opção, da taxa de juros e do período até o vencimento. No caso das opções em que o resultado é função da média do preço do ativo subjacente em um período da vida da opção, denominadas asiáticas, a Companhia utiliza o modelo de Turnbull & Wakeman. Neste modelo, além dos fatores que influenciam o preço da opção no modelo de Black & Scholes, é considerado o período de formação do preço médio. No caso de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados através do desconto dos fluxos de caixa pela taxa de juros da moeda em que o swap é denominado. A diferença entre o valor presente da ponta ativa e da ponta passiva do swap gera seu valor justo. No caso de swaps atrelados à TJLP, o cálculo do valor justo considera a TJLP constante, ou seja, as projeções dos fluxos futuros de caixa em reais são feitas considerando a última TJLP divulgada. Os contratos de compra ou venda de produtos, insumos e custos de venda com liquidação futura são precificados utilizando as curvas futuras de cada produto. Normalmente, estas curvas são obtidas nas bolsas onde os produtos são comercializados, como a London Metals Exchange (“LME”), a Commodities Exchange (“COMEX”) ou outros provedores de preços de mercado. Quando não há preço para o vencimento desejado, a Vale utiliza interpolações entre os vencimentos disponíveis. ii) Debêntures participativas Compreendem as debêntures emitidas por conta do processo de privatização (nota 30(c)), cujos valores justos são mensurados com base na abordagem de mercado, e seus preços de referência estão disponíveis no mercado secundário. iii) Instrumento de retorno mínimo Refere-se ao instrumento de retorno mínimo detido pela Brookfield que, sob determinadas condições, pode gerar uma obrigação de desembolso para a Companhia ao final do sexto ano da conclusão do processo de aquisição de participação na VLI (nota 6b). A Companhia usa premissas internas em um modelo probabilístico para calcular o valor justo do instrumento. 61 b) Mensuração de valor justo comparado ao saldo contábil Para os empréstimos alocados no nível 1, o método de avaliação usado para estimar o valor justo é a abordagem de mercado para os contratos cotados no mercado secundário. E para os empréstimos alocados no nível 2, o valor justo, tanto da dívida indexada por taxa fixa quanto por taxa flutuante, é determinado a partir do fluxo de caixa descontado utilizando os valores futuros da taxa LIBOR e da curva dos Bonds da Vale (abordagem de resultado). Os valores justos e os saldos contábeis dos empréstimos não circulantes (líquidos de juros) são demonstrados no quadro abaixo: Consolidado Passivos financeiros Saldo contábil Valor justo (i) 31 de dezembro de 2013 Empréstimos (longo prazo) (ii) 67.926 31 de dezembro de 2014 Empréstimos (longo prazo) (ii) 75.356 Controladora Saldo contábil Valor justo (i) Nível 1 Nível 2 70.289 37.397 32.892 35.560 78.302 42.077 36.225 40.782 Nível 1 Nível 2 36.377 7.889 28.488 46.886 9.953 36.933 (i) não houve classificação de acordo com o nível 3; (ii) líquido de juros de R$1.161 no consolidado e R$613 na controladora em dezembro de 2014, R$1.051 no consolidado e R$517 na controladora em dezembro de 2013; 24. Instrumentos financeiros derivativos a) Efeitos dos derivativos no balanço patrimonial Consolidado Ativo 31 de dezembro de 2013 Circulante Não circulante Circulante 31 de dezembro de 2014 Não circulante 364 18 5 387 29 109 138 408 30 12 450 236 236 54 54 7 7 9 9 - - 86 441 231 Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ Swap IPCA Swap EuroBonds Swap pré-dolar Riscos de preços de produtos Níquel Garantias Opções SLW (nota 29) Derivativos designados como hedge (hedge de fluxo de caixa) Óleo combustível Total 62 93 12 12 471 329 Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ Swap IPCA Swap EuroBonds Swap pré-dolar Riscos de preços de produtos Níquel Óleo combustível Circulante 31 de dezembro de 2014 Não circulante 1.173 24 81 1.278 3.599 167 238 262 4.266 434 2 1 437 3.207 259 3.466 60 1.201 1.261 7 7 6 20 26 - - - 1 3 1.152 69 1.221 3.760 3 3 4.276 29 63 92 556 27 27 3.496 Derivativos embutidos Gás Omã Derivativos designados como hedge (hedge de fluxo de caixa) Óleo combustível Exposição cambial Total Consolidado Passivo 31 de dezembro de 2013 Circulante Não circulante Circulante 31 de dezembro de 2014 Não circulante 354 11 5 370 29 29 Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ Swap IPCA Swap pré-dolar Total Circulante 31 de dezembro de 2014 Não circulante 867 81 948 3.535 70 261 3.866 Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ Swap IPCA Swap pré-dolar Total 63 Controladora Ativo 31 de dezembro de 2013 Circulante Não circulante 366 12 378 - Controladora Passivo 31 de dezembro de 2013 Circulante Não circulante 434 1 435 2.929 259 3.188 b) Efeitos dos derivativos no resultado Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ Swap IPCA Swap EuroBonds Futuro de tesouraria Swap pré-dolar Riscos de preços de produtos Níquel Cobre Óleo combustível Garantias Opção SLW (nota 29) Derivativos embutidos: Gás Omã Derivativos designados como hedge (hedge de fluxo de caixa) Óleo combustível Níquel Exposição cambial Total c) Exercício findo em 31 de dezembro de Controladora 2014 2013 2014 2013 Consolidado 2012 (1.160) (142) (385) (73) (1.760) (1.961) 209 (120) (1.872) (655) 100 15 (17) (557) (1.119) (59) (72) (1.250) (1.878) (120) (1.998) 21 (1.372) (1.351) (4) 1 (129) (132) (3) (3) - - (13) (13) (126) (126) - - - 3 3 2 2 (5) (5) - - (203) (100) (303) (3.424) (92) 27 (28) (93) (2.221) 4 336 (55) 285 (280) (1.250) 12 12 (1.986) Efeitos dos derivativos no fluxo de caixa 2014 2013 (51) 24 16 (11) 385 10 (33) 362 (628) 7 (6) (36) (663) (96) 15 (81) 250 (33) 217 29 (236) (207) 9 (1) 141 149 1 (9) (8) - - (203) (100) (303) (521) 92 (26) 28 94 605 (3) (337) 55 (285) (956) (81) (12) (12) 205 (2.903) (1.616) (1.236) (1.169) (1.781) Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ Swap Eurobonds Futuro de tesouraria Swap pré-dolar Riscos de preços de produtos Níquel Cobre Óleo combustível Derivativos designados como hedge (hedge de fluxo de caixa) Óleo combustível Níquel Exposição cambial Total Ganhos (perdas) líquidos não realizados com derivativos Exercício findo em 31 de dezembro de Recebimentos/ (Pagamentos) Consolidado Controladora 2012 2014 2013 64 d) Efeitos dos derivativos designados como hedge i. Hedge de fluxo de caixa Os efeitos do hedge de fluxo de caixa impactam o patrimônio líquido e estão demonstrados nas tabelas a seguir: Controladora Exercícios findos em Consolidado Acionista não controlador Total Exposição cambial Níquel Óleo combustível Total Atualização do valor justo Transferências. para o resultado por realização Movimentação líquida em 31 de dezembro de 2013 (81) 27 (54) (26) (26) (106) 92 (14) (187) 93 (94) - (187) 93 (94) Atualização do valor justo Transferências. para o resultado por realização Movimentação líquida em 31 de dezembro de 2014 (73) 100 27 - (1.270) 203 (1.067) (1.343) 303 (1.040) - (1.343) 303 (1.040) Datas de vencimento Julho 2023 Abril 2016 Dezembro 2016 Março 2015 Fevereiro 2023 Dezembro 2015 Moedas/Juros Gás Omã Níquel Cobre Garantias Óleo combustível Informações complementares sobre os instrumentos financeiros derivativos Metodologia de cálculo do valor em risco das posições Para a mensuração do valor em risco das posições com derivativos foi utilizado o método paramétrico delta-normal, que considera que a distribuição futura dos fatores de risco - e suas correlações - tenderá a apresentar as mesmas propriedades estatísticas verificadas nas observações históricas. Desta forma, estima-se o valor em risco das posições atuais dos derivativos da Vale utilizando-se o nível de confiança de 95% para o horizonte de um dia útil. Contratos sujeitos à chamada de margem Os contratos com chamadas de margem referem-se apenas à parte das operações de níquel contratadas da subsidiária integral Vale Canada Limited. Em 31 de dezembro de 2014 não havia valor de margem depositado. Custo inicial dos contratos Os derivativos financeiros descritos neste documento negociados pela Vale e por suas controladas não tiveram custo inicial associado. As tabelas a seguir apresentam as posições de derivativos da Vale e companhias controladas em 31 de dezembro de 2014 com as seguintes informações: valor nominal, valor justo (considerando o risco de crédito das partes envolvidas)1, ganhos ou perdas no período, valor em risco e valor justo por data de pagamento para cada grupo de instrumentos. 1 O fluxo “Líquido/Total ajustado para risco de crédito” considera a inclusão do risco de crédito das contrapartes no cálculo dos instrumentos, conforme requerimentos do International Financial Reporting Standard 13 (CPC 46). 65 Posições em derivativos de câmbio e taxas de juros Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados ao CDI Swap CDI vs. taxa fixa em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa das dívidas indexadas ao CDI para US$ em contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em US$ e recebe remuneração atrelada ao CDI. Swap CDI vs. taxa flutuante em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas ao CDI para US$ em contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em US$ (Libor - London Interbank Offered Rate) e recebe remuneração atrelada ao CDI. Em milhões de R$ Fluxo Valor Principal ($ milhões) 31 de Dezembro de 2014 Índice 31 de Dezembro de 2013 Swap CDI vs. Taxa Fixa em US$ Ativo R$ 4.511 Passivo US$ 2.284 Líquido Líquido Ajustado para risco de crédito Swap CDI vs. Taxa flutuante em US$ Ativo R$ 428 Passivo US$ 250 Líquido Líquido Ajustado para risco de crédito R$ 5.096 US$ 2.603 R$ 428 US$ 250 CDI US$ + CDI Libor + Taxa Média 109,55% 3,82% 103,50% 0,99% Valor justo Perda/Ganho Realizado Valor em Risco 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 31 de Dezembro de 2014 4.736 (6.180) (1.444) (1.453) 5.601 (6.557) (956) (963) 1.659 (1.571) 88 448 (668) (220) (220) 446 (596) (150) (150) 42 (8) 34 Valor justo por ano 2015 2016 2017 2018 85 (376) (377) (799) (803) (125) (127) (144) (146) 8 (220) (220) - - - Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a BRL Os itens protegidos são as dívidas atreladas a BRL já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a BRL em obrigações atreladas a US$ e com isso atingir o equilíbrio de moedas no fluxo de caixa, contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados a US$) com os pagamentos da Vale. Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados à TJLP Swap TJLP vs. taxa fixa em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP2 para US$ em contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em US$ e recebe remuneração atrelada à TJLP. Swap TJLP vs. taxa flutuante em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para US$ em contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em US$ (Libor) e recebe remuneração atrelada à TJLP. Em milhões de R$ Fluxo Valor Principal ($ milhões) Índice 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Swap TJLP vs. Taxa Fixa em USD Ativo R$ 6.247 Passivo US$ 3.051 Líquido R$ 6.456 US$ 3.310 TJLP + USD + Taxa Média 1,33% 1,75% Líquido Ajustado para risco de crédito Swap TJLP vs. Taxa flutuante em USD Ativo R$ 295 Passivo US$ 173 Líquido R$ 615 US$ 350 TJLP + Libor + 0,95% -1,20% Líquido Ajustado para risco de crédito Valor justo Perda/Ganho Realizado Valor em Risco Valor justo por ano 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2014 5.444 (7.802) (2.358) (2.531) 5.626 (7.431) (1.805) (1.881) 1.765 (1.982) (217) 255 243 (413) (170) (175) 525 (760) (235) (238) 46 (32) 14 15 2015 2016 2017 2018 - 2023 (213) (214) (370) (376) (562) (589) (1.213) (1.352) (6) (6) (13) (13) (153) (158) 2 2 Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a BRL Os itens protegidos são as dívidas atreladas a BRL já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a BRL em obrigações atreladas a US$ e com isso atingir o equilíbrio de moedas no fluxo de caixa, contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados a US$) com os pagamentos da Vale. 2 Devido a restrições de liquidez do mercado de derivativos de TJLP, algumas operações de swaps foram contratadas via equivalência com CDI. 66 Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais com taxas fixas Swap taxa fixa em BRL vs. taxa fixa em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas denominadas em BRL a taxas fixas para US$ em contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em US$ e recebe taxas fixas em BRL. Em milhões de R$ Fluxo Valor Principal ($ milhões) 31 de Dezembro de 2014 Índice 31 de Dezembro de 2013 Swap Taxa Fixa em R$ vs. Taxa Fixa em US$ Ativo R$ 735 R$ 824 Passivo US$ 395 US$ 446 Pré US$ - Taxa Média Valor justo Perda/Ganho Realizado Valor em Risco 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 31 de Dezembro de 2014 649 (972) (323) (337) 723 (963) (240) (249) 133 (116) 17 4,47% -1,15% Líquido Líquido Ajustado para risco de crédito Valor justo por ano 23 2015 2016 2017 2018 - 2023 (74) (75) (182) (185) (12) (12) (55) (65) Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a BRL Os itens protegidos são as dívidas atreladas a BRL já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a BRL em obrigações atreladas a US$ e com isso atingir o equilíbrio de moedas no fluxo de caixa, contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados a US$) com os pagamentos da Vale. Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados ao IPCA Swap IPCA vs. taxa fixa em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas ao IPCA para US$ nos contratos de debêntures indexadas ao IPCA emitidas pela Vale em 2014, com valor total de emissão de R$ 1 bilhão. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em US$ e recebe remuneração atrelada ao IPCA. Em milhões de R$ Valor Principal ($ milhões) Fluxo Índice 31 de Dezembro de 2014 Swap IPCA vs. Taxa Fixa em US$ Ativo R$ 1.000 Passivo US$ 434 31 de Dezembro de 2013 - IPCA + US$ + Taxa Média Valor justo 31 de Dezembro de 2014 6,55% 3,98% Líquido Líquido Ajustado para risco de crédito 31 de Dezembro de 2013 1.113 (1.259) (146) (150) Perda/Ganho Realizado Valor em Risco 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2014 - - Valor justo por ano 22 2015 2016 2017 18 18 19 19 16 16 2018 - 2021 (199) (203) Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a BRL Os itens protegidos são as dívidas atreladas a BRL já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a BRL em obrigações atreladas a US$ e com isso atingir o equilíbrio de moedas no fluxo de caixa, contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados a US$) com os pagamentos da Vale. Programa de proteção para empréstimos e financiamentos em euros Swap taxa fixa em EUR vs. taxa fixa em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do custo da dívida em US$, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em euros para US$. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de parte das dívidas em euros, com valores nominais de € 750 milhões cada, emitidas em 2010 e 2012 pela Vale. Nesta operação, a Vale recebe taxas fixas em Euros e paga remuneração atrelada a taxas fixas em US$. Em milhões de R$ Fluxo Valor Principal ($ milhões) Índice Taxa Média EUR US$ 4,063% 4,511% 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Ativo Passivo Líquido € 1.000 US$ 1.302 € 1.000 US$ 1.288 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Líquido Ajustado para risco de crédito 3.800 (3.941) (141) (154) Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das dívidas atreladas ao euro 67 3.585 (3.306) 279 264 31 de Dezembro de 2014 1.731 (1.707) 24 Valor em Risco Valor justo por ano 31 de Dezembro de 2014 58 2015 2016 (24) (25) (236) (237) 2017 - 2023 119 108 O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial EUR/US$. Programa de hedge cambial para desembolsos em dólares canadenses Termo de dólar canadense: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações a termo para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento entre moedas das receitas em US$ e desembolsos em dólares canadenses. Em milhões de R$ Valor Principal ($ milhões) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Termo CAD 230 Compra / Venda Taxa Média (CAD/USD) C 1,023 CAD 786 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 (73) (73) Total Ajustado para risco de crédito 31 de Dezembro de 2014 (90) (90) Valor em Risco Valor justo por ano 31 de Dezembro de 2014 - 4 2015 2016 (69) (69) (4) (4) Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte dos desembolsos em dólares canadenses O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial CAD/US$. Posições em derivativos de commodities O fluxo de caixa da Companhia também está exposto a diferentes riscos de mercado associados à volatilidade dos preços de commodities. Com objetivo de reduzir o efeito dessa volatilidade, a Vale contratou as seguintes operações com derivativos: Programa de proteção para operações de compra de níquel Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de precificação da compra de Níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período da revenda do produto processado ou original, foram realizadas operações de proteção. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas e/ou compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Valor Principal (ton) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Futuros 140 168 Compra / Venda Strike Médio (US$/ton) V 16.174 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 0,4 0,4 Total Ajustado para risco de crédito 31 de Dezembro de 2014 0,1 0,1 (0,1) Em milhões de R$ Valor justo por ano 31 de Dezembro de 2014 2015 Valor em Risco 0,1 0,4 0,4 Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange e balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. 68 Programa de venda de níquel a preço fixo Com o objetivo de manter a exposição das receitas a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações de derivativos para converter para preço flutuante os contratos comerciais de níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As operações têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da LME no momento da entrega física do produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Estas operações são revertidas antes do vencimento original de forma a coincidir com as datas de liquidação dos contratos comerciais que tiveram o preço fixado. Em milhões de R$ Valor Principal (ton) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Futuros 11.264 6.317 Compra / Venda Strike Médio (US$/ton) C 17.110 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 (65) (65) Total Ajustado para risco de crédito 31 de Dezembro de 2014 (5) (5) Valor em Risco Valor justo por ano 31 de Dezembro de 2014 14 11 2015 2016 (58) (58) (7) (7) Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange e balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale fixadas a um preço pré-determinado para clientes finais O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de proteção para operações de compra de sucata de cobre Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final foram realizadas operações de hedge. A sucata comprada é combinada com outros insumos para produzir cobre para nossos clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Valor Principal (lbs) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Termo 793.665 1.101.029 Compra / Venda Strike Médio (US$/lbs) V 2,96 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 0,29 0,29 Total Ajustado para risco de crédito (0,34) (0,34) 31 de Dezembro de 2014 Em milhões de R$ Valor justo por ano Valor em Risco 31 de Dezembro de 2014 0,21 0,01 2015 0,29 0,29 Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do cobre O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do cobre. Programa de proteção para compra de óleo combustível – Bunker Oil Com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações do preço do óleo combustível (Bunker Oil) na contratação/disponibilização de frete marítimo e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia, foram realizadas operações de proteção deste insumo. As operações são feitas geralmente através da contratação de compra a termo e zero cost-collars. Valor Principal (ton) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Termo 2.205.000 - Compra / Venda Strike Médio (US$/ton) C 483 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 (964) (964) Total Ajustado para risco de crédito - 31 de Dezembro de 2014 (434) Em milhões de R$ Valor justo por ano Valor em Risco 31 de Dezembro de 2014 20 2015 (964) (964) Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte do custo da Vale atrelada ao preço do óleo combustível. O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do óleo combustível. 69 Programa de hedge para compra de óleo combustível – Bunker Oil Com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações do preço do óleo combustível (Bunker Oil) na contratação/disponibilização de frete marítimo e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia, foram realizadas operações de hedge deste insumo. As operações são feitas geralmente através da contratação de compra a termo e zero cost-collars. Valor Principal (ton) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Termo 1.950.000 1.590.000 Compra / Venda Strike Médio (US$/ton) C 509 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 (986) (987) Total Ajustado para risco de crédito (8) (8) 31 de Dezembro de 2014 Em milhões de R$ Valor justo por ano Valor em Risco 31 de Dezembro de 2014 (346) 18 2015 (986) (987) Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte do custo da Vale atrelada ao preço do óleo combustível O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do óleo combustível. Venda de parte da produção futura de ouro (subproduto do cobre) A Companhia possui contratos definitivos com a Silver Wheaton Corp. (SLW), empresa canadense com ações negociadas na Toronto Stock Exchange e New York Stock Exchange, para vender 25% dos fluxos de ouro pagável produzido como subproduto da mina de cobre do Salobo durante a vida da mina e 70% dos fluxos de ouro pagável produzido como subproduto de certas minas de níquel de Sudbury por 20 anos. Para esta transação o pagamento foi realizado parte em dinheiro (US$ 1,9 bilhão) e parte através de 10 milhões de warrants da SLW, configurando esta parcela uma opção de compra americana. Valor Principal (quantidade) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Opções de Compra 10.000.000 10.000.000 Compra / Venda Strike Médio (US$/ação) C 65 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 86 86 Total Ajustado para risco de crédito 93 93 31 de Dezembro de 2014 Em milhões de R$ Valor justo por ano Valor em Risco 31 de Dezembro de 2014 - 8 2023 86 86 Posições em derivativos embutidos O fluxo de caixa da Companhia também está exposto a diversos riscos de mercado associados a contratos que contêm derivativos embutidos ou funcionam como derivativos. Sob a perspectiva da Vale, podem incluir, mas não estão limitados a, contratos comerciais de compra e de venda, contratos de aluguel, títulos, apólices de seguros e empréstimos. Os derivativos embutidos observados em 31 de dezembro de 2014 eram os seguintes: Compra de produtos intermediários e matérias-primas Contratos de compra de matérias-primas e concentrado de níquel que contêm provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas provisões são consideradas derivativos embutidos. Valor Principal (ton) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Termo Níquel Termo Cobre Total 4.491 6.310 2.111 6.277 Compra / Venda Strike Médio (US$/ton) V 15.791 6.548 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 (1,5) 3,0 1,5 70 0,1 0,8 0,9 31 de Dezembro de 2014 32,6 (4,9) 27,7 Em milhões de R$ Valor justo por ano Valor em Risco 31 de Dezembro de 2014 6 2015 (1,5) 3,0 1,5 Compra de gás para companhia de pelotização em Omã A Companhia de Pelotização Vale Omã (LLC), subsidiária da Vale, possui um contrato de compra de gás natural que apresenta uma cláusula que define que um prêmio poderá ser pago caso o preço da pelota seja negociado acima de um nível pré-definido. Esta cláusula é considerada um derivativo embutido. Em milhões de R$ Valor Principal (volume/mês) Fluxo 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 Opções de Compra 746.667 746.667 Compra / Venda Strike Médio (US$/ton) V 179,36 Valor justo Perda/Ganho Realizado 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013 (0,5) 31 de Dezembro de 2014 (3,6) - Valor em Risco Valor justo por ano 31 de Dezembro de 2014 0,2 2015 2016 (0,1) (0,4) Curvas de mercado Na construção das curvas utilizadas para a precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F, Banco Central do Brasil, London Metals Exchange (LME) e Bloomberg. 1. Curvas de Produtos Níquel Vencimento SPOT JAN15 FEV15 MAR15 ABR15 MAI15 Cobre Vencimento SPOT JAN15 FEV15 MAR15 ABR15 MAI15 Óleo Combustível Vencimento SPOT JAN15 FEV15 MAR15 ABR15 MAI15 Preço (US$/ton) 14.935,00 15.098,18 15.123,94 15.149,77 15.170,68 15.189,89 Vencimento JUN15 JUL15 AGO15 SET15 OUT15 NOV25 Preço (US$/ton) 15.208,64 15.222,48 15.229,50 15.232,29 15.236,96 15.242,50 Vencimento DEZ15 DEZ16 DEZ17 DEZ18 Preço (US$/ton) 15.244,38 15.249,96 15.301,15 15.351,91 Preço (US$/lb) 2,83 2,88 2,87 2,86 2,85 2,85 Vencimento JUN15 JUL15 AGO15 SET15 OUT15 NOV25 Preço (US$/lb) 2,85 2,84 2,84 2,84 2,84 2,84 Vencimento DEZ15 DEZ16 DEZ17 DEZ18 Preço (US$/lb) 2,83 2,82 2,81 2,80 Preço (US$/ton) 375,91 335,42 301,60 303,94 306,71 309,91 Vencimento JUN15 JUL15 AGO15 SET15 OUT15 NOV25 Preço (US$/ton) 312,66 315,27 318,25 321,32 324,39 327,46 Vencimento DEZ15 DEZ16 DEZ17 DEZ18 Preço (US$/ton) 330,69 367,54 383,28 390,28 71 2. Curvas de Taxas Cupom Cambial - US$ Brasil Vencimento Taxa (% a.a.) 02/02/15 5,37 02/03/15 3,62 01/04/15 3,05 01/07/15 2,59 01/10/15 2,57 04/01/16 2,69 01/04/16 2,72 01/07/16 2,83 03/10/16 2,93 02/01/17 2,98 Vencimento 03/04/17 03/07/17 02/10/17 02/01/18 02/04/18 02/07/18 01/10/18 02/01/19 01/04/19 01/07/19 Taxa (% a.a.) 3,03 3,09 3,14 3,17 3,22 3,27 3,31 3,37 3,39 3,45 Vencimento 01/10/19 02/01/20 01/04/20 01/07/20 04/01/21 01/07/21 03/01/22 02/01/23 02/01/24 02/01/25 Taxa (% a.a.) 3,49 3,62 3,61 3,67 3,85 3,99 4,02 4,31 4,63 5,03 Curva de Juros US$ Vencimento 1M 2M 3M 4M 5M Taxa (% a.a.) 0,17 0,21 0,26 0,32 0,36 Vencimento 6M 7M 8M 9M 10M Taxa (% a.a.) 0,38 0,40 0,41 0,42 0,43 Vencimento 11M 12M 2A 3A 4A Taxa (% a.a.) 0,44 0,44 0,89 1,32 1,64 TJLP Vencimento 02/02/15 02/03/15 01/04/15 01/07/15 01/10/15 04/01/16 01/04/16 01/07/16 03/10/16 02/01/17 Taxa (% a.a.) 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 Vencimento 03/04/17 03/07/17 02/10/17 02/01/18 02/04/18 02/07/18 01/10/18 02/01/19 01/04/19 01/07/19 Taxa (% a.a.) 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 Vencimento 01/10/19 02/01/20 01/04/20 01/07/20 04/01/21 01/07/21 03/01/22 02/01/23 02/01/24 02/01/25 Taxa (% a.a.) 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 Curva pré em Reais Vencimento 02/02/15 02/03/15 01/04/15 01/07/15 01/10/15 04/01/16 01/04/16 01/07/16 03/10/16 02/01/17 Taxa (% a.a.) 11,80 11,99 12,24 12,62 12,86 12,97 13,01 13,03 12,99 12,90 Vencimento 03/04/17 03/07/17 02/10/17 02/01/18 02/04/18 02/07/18 01/10/18 02/01/19 01/04/19 01/07/19 Taxa (% a.a.) 12,87 12,86 12,84 12,75 12,73 12,71 12,67 12,60 12,54 12,51 Vencimento 01/10/19 02/01/20 01/04/20 01/07/20 04/01/21 01/07/21 03/01/22 02/01/23 02/01/24 02/01/25 Taxa (% a.a.) 12,42 12,44 12,37 12,31 12,30 12,18 12,23 12,23 12,19 12,11 Inflação Implícita (IPCA) Vencimento 02/02/15 02/03/15 01/04/15 01/07/15 01/10/15 04/01/16 01/04/16 01/07/16 03/10/16 02/01/17 Taxa (% a.a.) 6,61 6,79 7,03 7,39 7,61 7,72 7,34 7,06 6,82 6,59 Vencimento 03/04/17 03/07/17 02/10/17 02/01/18 02/04/18 02/07/18 01/10/18 02/01/19 01/04/19 01/07/19 Taxa (% a.a.) 6,48 6,41 6,36 6,25 6,21 6,19 6,14 6,08 6,02 5,99 Vencimento 01/10/19 02/01/20 01/04/20 01/07/20 04/01/21 01/07/21 03/01/22 02/01/23 02/01/24 02/01/25 Taxa (% a.a.) 5,91 5,93 5,86 5,81 5,80 5,69 5,74 5,73 5,70 5,62 Curva de Juros EUR Vencimento 1M 2M 3M 4M 5M Taxa (% a.a.) 0,01 0,03 0,06 0,09 0,11 Vencimento Taxa (% a.a.) 0,13 0,14 0,14 0,15 0,15 Vencimento 11M 12M 2A 3A 4A Taxa (% a.a.) 0,16 0,16 0,18 0,22 0,29 Curva de Juros CAD Vencimento 1M 2M 3M 4M 5M Taxa (% a.a.) 1,30 1,30 1,30 1,34 1,36 Vencimento Taxa (% a.a.) 1,38 1,37 1,36 1,35 1,34 Vencimento 11M 12M 2A 3A 4A Taxa (% a.a.) 1,34 1,34 1,45 1,59 1,73 Cotação de Fechamento CAD/US$ 0,8627 6M 7M 8M 9M 10M 6M 7M 8M 9M 10M US$/BRL 2,6562 72 EUR/US$ 1,2100 Análise de sensibilidade3 Os quadros a seguir apresentam os ganhos/perdas potenciais de todas as posições em aberto em 31 de dezembro de 2014 considerando os seguintes cenários de stress: Valor Justo: cálculo do valor justo de cada posição de instrumentos financeiros considerando as curvas de mercado de 31 de dezembro de 2014; Cenário I - Variação potencial do valor justo considerando um cenário de deterioração de 25% das curvas de mercado dos fatores de risco de mercado; Cenário II - Variação potencial do valor justo considerando um cenário de evolução de 25% das curvas de mercado dos fatores de risco de mercado; Cenário III – Variação potencial do valor justo considerando um cenário de deterioração de 50% das curvas de mercado dos fatores de risco de mercado; Cenário IV – Variação potencial do valor justo considerando um cenário de evolução de 50% das curvas de mercado dos fatores de risco de mercado. Análise de sensibilidade – Quadro resumo do impacto da flutuação do US$/BRL – dívida, aplicações de caixa e derivativos As operações financeiras de aplicações de caixa, captação e derivativos são impactadas principalmente pela variação da taxa de cambio US$/BRL. Análise de sensibilidade - Quadro resumo do impacto da flutuação do US$/BRL Valores em R$ milhões Programa Instrumento Risco Financiamento Financiamento Aplicações de caixa Aplicações de caixa Derivativos Resultado líquido Dívida denominada em BRL Dívida não hedgeada denominada em US$ Aplicações denominadas em BRL Aplicações denominadas em US$ Carteira consolidada de derivativos Flutuação do BRL Flutuação do BRL Flutuação do BRL Flutuação do BRL Flutuação do BRL Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV 15.765 5 (4.324) 11.445 (15.765) (5) 4.324 (11.445) 31.530 9 (8.647) 22.892 (31.530) (9) 8.647 (22.892) Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV (1.545) (71) (20) (1) (167) (0,03) (0,02) (1.951) (154) 394 (174) (103) (12) 24 (11) 7 (243) (12) 30 (315) (29) 143 (65) (9) (950) 23 (71) 950 (149) 1 (0,3) 149 1.545 69 19 1 167 0,03 0,02 1.951 145 (347) 171 103 11 (20) 10 (7) 243 11 (27) 315 27 (122) 69 9 950 (23) 66 (950) 149 (1) 0,3 (149) (3.090) (145) (42) (2) (334) (0,06) (0,04) (3.901) (317) 843 (350) (206) (26) 51 (21) 14 (486) (24) 64 (630) (61) 313 (127) (19) (1.900) 47 (149) 1.900 (298) 2 (0,6) 298 3.090 136 37 2 334 0,05 0,04 3.901 283 (655) 335 206 22 (38) 20 (14) 486 22 (52) 630 51 (225) 141 17 1.900 (45) 128 (1.900) 298 (2) 0,6 (298) Análise de sensibilidade – Carteira consolidada de derivativos Análise de sensibilidade - Derivativos de câmbio e juros Programa Instrumento Swap CDI vs. taxa fixa em US$ Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados ao CDI Swap CDI vs. taxa flutuante em US$ Item Protegido - Dívidas atreladas a reais Swap TJLP vs. taxa fixa em US$ Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados à TJLP Swap TJLP vs. taxa flutuante em US$ Item Protegido - Dívidas atreladas a reais Programa de proteção dos empréstimos e Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em US$ financiamentos em reais com taxa fixa Item Protegido - Dívidas atreladas a reais Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados ao Swap IPCA vs. taxa fixa em US$ IPCA Item Protegido - Dívidas atreladas a reais Programa de proteção para empréstimos e Swap taxa fixa em EUR vs. taxa fixa em US$ financiamentos em euros Item Protegido - Dívida atrelada ao Euro Programa de hedge Cambial para desembolsos em Dolares Canadense (CAD) Termo de CAD Item Protegido - Desembolsos em Dolares Canadenses Valores em R$ milhões Principais Riscos Flutuação do BRL Flutuação do cupom cambial Flutuação da taxa pré em reais Variação USD Libor Flutuação do BRL Flutuação da taxa pré em reais Variação USD Libor Flutuação do BRL Flutuação do BRL Flutuação do cupom cambial Flutuação da taxa pré em reais Flutuação TJLP Flutuação do BRL Flutuação do cupom cambial Flutuação da taxa pré em reais Flutuação TJLP Variação USD Libor Flutuação do BRL Flutuação do BRL Flutuação do cupom cambial Flutuação da taxa pré em reais Flutuação do BRL Flutuação do BRL Flutuação do cupom cambial Flutuação da taxa pré em reais Flutuação IPCA Flutuação da Libor Dólar Flutuação do BRL Flutuação do EUR Flutuação da Euribor Flutuação da Libor Dólar Flutuação do EUR Flutuação do CAD Flutuação da Libor CAD Flutuação da Libor Dólar Flutuação do CAD 3 Valor justo (1.453) (220) n.a. (2.531) (175) n.a. (337) n.a. (150) n.a. (154) n.a. (73) n.a. O cenário de deterioração da “Flutuação do BRL” nas tabelas desta seção significa a depreciação do real frente ao dólar norte-americano. O mesmo é válido para as flutuações de outras moedas enquanto fatores de risco. Especificamente para a tabela “Análise de sensibilidade – aplicações de caixa” é usada a depreciação de cada uma das moedas enquanto fatores de risco frente a outras moedas em geral, não somente o dólar norte-americano. 73 Análise de sensibilidade - Derivativos de commodities Programa Instrumento Programa de proteção para operações de Contratos de venda/compra de níquel com liquidação futura compra de níquel Item Protegido - Parte da receita da Vale atrelada ao preço do níquel Programa de venda de níquel a preço fixo Valores em R$ milhões Principais Riscos Valor justo Flutuação do preço do níquel Flutuação do CAD 0,4 Flutuação do preço do níquel Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV 1 0,1 (1) (0,1) 3 0,2 (3) (0,2) n.a. (1) 1 (3) 3 Contratos de compra de níquel com liquidação futura Flutuação do preço do níquel Flutuação do CAD (65) (113) (16) 113 16 (226) (32) 226 32 Item Protegido - Parte da receita das vendas de Níquel com preços fixos Flutuação do preço do níquel n.a. 113 (113) 226 (226) 0,3 1 0,1 (1) (0,1) 3 0,2 (3) (0,2) 1 (3) 3 Programa de proteção para operações de Contratos de venda de cobre com liquidação futura compra de sucata de cobre Item Protegido - Parte da receita da Vale atrelada ao preço do cobre Programa de proteção para compra de Contratos de compra de bunker com liquidação futura óleo combustível Item Protegido - Parte dos custos da Vale lincados ao preço do óleo combustível Programa de hedge para compra de óleo Contratos de compra de bunker com liquidação futura combustível Item Protegido - Parte dos custos da Vale lincados ao preço do óleo combustível Venda de parte da produção futura de 10 milhões em warrants da SLW ouro (subproduto) da Vale Flutuação do preço do cobre Flutuação do CAD Flutuação do preço do cobre n.a. (1) Flutuação do preço do Combustível (964) (465) 465 (930) 930 Flutuação do preço do Combustível n.a. 465 (465) 930 (930) Flutuação do preço do Combustível (987) (412) 412 (823) 823 Flutuação do preço do Combustível n.a. 412 (412) 823 (823) Flutuação do preço da ação da SLW Variação USD Libor 86 (39) (4) 49 4 (68) (8) 105 7 39 (49) 68 (105) Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV 47 (0,4) 27 0,7 (47) 0,4 (27) (0,7) 95 (0,8) 53 1,5 (95) 0,8 (53) (1,5) 0,1 (0,5) 0,1 (2,0) Venda de parte da produção futura de ouro (subproduto) da Vale Flutuação do preço da ação da SLW n.a. Análise de sensibilidade - Derivativos embutidos Programa Derivativo embutido - Compra de matériaprima (Níquel) Derivativo embutido - Compra de matériaprima (Cobre) Instrumento Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima Derivativo embutido - Compra de gás para Derivativo Embutido - Compra de gás companhia de pelotização em Omã Valores em R$ milhões Principais Riscos Flutuação do preço do níquel Flutuação do CAD Flutuação do preço de cobre Flutuação do CAD Flutuação do preço da pelota Valor justo (1,5) 3 (0,5) Análise de sensibilidade – aplicações de caixa As operações financeiras de aplicação de caixa estão sujeitas ao risco de variação cambial quando a moeda do investimento é diferente da moeda funcional da empresa investidora. Análise de sensibilidade - aplicações de caixa Valores em R$ milhões Programa Instrumento Risco Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Aplicações de caixa Aplicações de caixa Aplicações de caixa Aplicações de caixa Aplicações de caixa Aplicações denominadas em EUR Aplicações denominadas em CAD Aplicações denominadas em GBP Aplicações denominadas em AUD Aplicações denominadas em Outras Moedas* EUR CAD GBP AUD Outras (23) (0,05) (10) (2) (111) 23 0,05 10 2 111 (46) (0,10) (19) (3) (223) 46 0,10 19 3 223 (*) Inclui aplicações em outras moedas e aplicações em USD quando a moeda funcional da empresa investidora não é USD ou BRL. Ratings das contrapartes financeiras As operações de derivativos e aplicações de caixa são realizadas com instituições financeiras cujos limites de exposição são revistos periodicamente e aprovados pela alçada competente. O acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de avaliação que considera, dentre outras informações, os ratings divulgados pelas agências internacionais de rating. No quadro a seguir, são apresentados os ratings em moeda estrangeira publicados pelas agências Moody’s e S&P para as principais instituições financeiras com as quais a Companhia tinha operações em aberto em 31 de dezembro de 2014. 74 Ratings de Longo Prazo da Contraparte ANZ Australia and New Zealand Banking Banco Bradesco Banco de Credito del Peru Banco do Brasil Banco do Nordeste Banco Safra Banco Santander Banco Votorantim Bank of America Bank of Nova Scotia Banpara Barclays BBVA BNP Paribas BTG Pactual Caixa Economica Federal Citigroup Credit Agricole Deutsche Bank Goldman Sachs HSBC Intesa Sanpaolo Spa Itau Unibanco JP Morgan Chase & Co Morgan Stanley National Australia Bank NAB Royal Bank of Canada Societe Generale Standard Bank Group Standard Chartered 25. Patrimônio líquido a) Capital social Moody’s Aa2 Baa2 Baa1 Baa2 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Aa2 Ba3 A3 Baa2 A1 Baa3 Baa2 Baa2 A2 A3 Baa1 Aa3 Baa2 Baa2 A3 Baa2 Aa2 Aa3 A2 Baa3 A2 S&P AABBBBBB+ BBBBBBBBBBBBBB+ AA+ BB ABBB A+ BB+ * BBBAA A AA+ BBBBBBA AAAAAA A O capital social está representado por ações ordinárias (“ON”) e ações preferenciais não resgatáveis (“PNA”), todas sem valor nominal. As ações preferenciais possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de membros do Conselho de Administração. O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado. Em maio de 2014 os acionistas aprovaram, na Assembleia Geral Extraordinária, a proposta de aumento de capital, sem emissão de ações, no valor de R$2.300, mediante a capitalização das reservas de lucros. Em 31 de dezembro de 2014 o capital social é de R$77.300 correspondendo a 5.244.316.120 ações escriturais, sem valor nominal. Acionistas Valepar S.A. Governo Brasileiro (Golden Share) Investidores estrangeiros em ADRs FMP - FGTS PIBB - BNDES BNDESPar Investidores institucionais estrangeiros no mercado local Investidores institucionais Investidores de varejo no país Ações em tesouraria Total ON 1.716.435.045 759.360.284 81.586.650 1.351.264 206.378.882 273.535.660 107.043.617 39.961.598 31.535.402 3.217.188.402 75 31 de dezembro de 2014 PNA Total 20.340.000 1.736.775.045 12 12 602.848.377 1.362.208.661 81.586.650 2.184.794 3.536.058 66.185.272 272.564.154 605.136.074 878.671.734 245.750.298 352.793.915 425.277.099 465.238.697 59.405.792 90.941.194 2.027.127.718 5.244.316.120 b) Reserva de lucros Os valores das reservas de lucro estão assim distribuídos: Reserva de investimento 67.945 (9.220) 58.725 (28) (5.092) (8.994) 44.611 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Realização de reservas Destinação do resultado Saldo em 31 de dezembro de 2013 Capitalização de reservas Cancelamentos de ações em tesouraria Realização de reservas Destinação do resultado Saldo em 31 de dezembro de 2014 Reserva legal 8.077 7 8.084 47 8.131 Reserva de incentivo fiscal 2.428 25 2.453 (2.272) 162 343 Total 78.450 (9.220) 32 69.262 (2.300) (5.092) (8.994) 209 53.085 Reserva de investimento - tem como finalidade assegurar a manutenção e o desenvolvimento para as atividades principais que compõem o objeto social da Companhia, em montante não superior a 50% do lucro liquido anual distribuível até o limite máximo do capital social. Reserva legal - constitui uma exigência para todas as empresas brasileiras de capital aberto e representa a apropriação de 5% do lucro líquido anual apurado com base na legislação brasileira, até o limite de 20% do capital social. Reserva de incentivos fiscais - resulta da opção de designar uma parcela do imposto de renda devido para investimentos em projetos aprovados pelo governo bem como incentivos fiscais (nota 20). c) Ações em tesouraria Em maio de 2014 os acionistas aprovaram, na Assembleia Geral Extraordinária, a proposta de cancelamento de 39.536.080 ações ordinárias e 81.451.900 preferencias classe “A” de emissão da Vale mantidas em tesouraria, oriundas do programa recompra de ações aprovado em junho de 2011. Em 31 de dezembro de 2014, estavam em tesouraria 90.941.194 ações, no montante de R$2.746, como segue: Preferencias 140.857.692 (81.451.900) 59.405.792 Saldo em 31 de dezembro 2013 e 2012 Cancelamento Saldo em 31 de dezembro de 2014 d) Ordinárias 71.071.482 (39.536.080) 31.535.402 Classes das ações Total 211.929.174 (120.987.980) 90.941.194 Ajustes de avaliação patrimonial Saldo em 31 de dezembro de 2012 Outros resultados abrangentes Ajuste de conversão Saldo em 31 de dezembro de 2013 Outros resultados abrangentes Ajuste de conversão Saldo em 31 de dezembro de 2014 Obrigações com benefícios a aposentadoria (2.755) 1.362 (212) (1.605) (453) (187) (2.245) Hedge de fluxo de Instrumentos financeiros caixa disponíveis para venda (6) (2) (94) (2) (8) (108) (4) (1.044) (52) (1.204) (4) 76 Conversão de ações (1.413) 315 (1.098) (2) (1.100) Ganho (perda) total (4.176) 1.266 95 (2.815) (1.497) (241) (4.553) e) Lucros básicos e diluídos por ação Os valores dos lucros por ação básicos e diluídos foram calculados como segue: Lucro líquido de operações continuadas atribuídos aos acionistas da Controladora Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 2013 2012 954 119 10.025 Lucro básico e diluído por ação: Lucro disponível aos acionistas preferencialistas Lucro disponível aos acionistas ordinários Total 364 590 954 45 74 119 3.796 6.229 10.025 1.967.722 3.185.653 5.153.375 1.967.722 3.185.653 5.153.375 1.933.491 3.172.179 5.105.670 0,19 0,19 0,02 0,02 1,96 1,96 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias Total Lucro básico e diluído de operações continuadas por ação Ação preferencial Ação ordinária Prejuízo de operações descontinuadas atribuídos aos acionistas da Controladora Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 2012 (4) (133) Prejuízo básico e diluído por ação: Prejuízo disponível aos acionistas preferencialistas Prejuízo disponível aos acionistas ordinários Total Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias Total Prejuízo básico e diluído de operações descontinuadas por ação Ação preferencial Ação ordinária (2) (2) (4) (50) (83) (133) 1.967.722 3.185.653 5.153.375 1.933.491 3.172.179 5.105.670 - (0,02) (0,02) Lucro líquido atribuídos aos acionistas da Controladora Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 2013 2012 954 115 9.892 Lucro básico e diluído por ação: Lucro disponível aos acionistas preferencialistas Lucro disponível aos acionistas ordinários Total 364 590 954 43 72 115 3.746 6.146 9.892 1.967.722 3.185.653 5.153.375 1.967.722 3.185.653 5.153.375 1.933.491 3.172.179 5.105.670 0,19 0,19 0,02 0,02 1,94 1,94 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias Total Lucro básico e diluído por ação Ação preferencial Ação ordinária 77 f) Remuneração aos acionistas O estatuto social da Vale determina a remuneração mínima aos acionistas de 25% do lucro líquido do exercício, após os ajustes necessários consoantes as prescrições legais do Brasil. A remuneração mínima contempla os direitos dos acionistas detentores das ações preferencias classes “A” que prevê prioridade no recebimento do maior valor entre 3% do patrimônio líquido ou 6% calculado sobre a parcela do capital constituída por essas classes de ações. A proposta de distribuição do lucro líquido e remuneração aos acionistas foram calculadas da seguinte forma: 2014 954 (47) (162) 745 8.994 9.739 Lucro líquido do exercício Reserva legal Reserva de incentivo fiscal Lucro líquido ajustado Realização de reservas Remuneração: Mínimo obrigatório (inclui os direitos das ações preferenciais) Remuneração adicional 1.793 7.946 9.739 Natureza da remuneração: Juros sobre capital próprio Dividendos 7.987 1.752 9.739 Remuneração total por ação 1,889780996 Os valores pagos aos acionistas, por natureza de remuneração, estão demonstrados como segue: Valores pagos em 2012 Primeira parcela - Abril Segunda parcela - Outubro Valores pagos em 2013 Primeira parcela - Abril Segunda parcela - Outubro Valores pagos em 2014 Primeira parcela - Abril Segunda parcela - Outubro 78 Remuneração atribuída aos acionistas Valor por ação Total preferencial ou ordinária Dividendos Juros sobre capital próprio 3.405 3.405 5.481 2.710 8.191 5.481 6.115 11.596 1,075276545 1,186523412 792 621 1.413 3.661 4.245 7.906 4.453 4.866 9.319 0,864045420 0,944337462 1.752 1.752 4.632 3.355 7.987 4.632 5.107 9.739 0,898904129 0,990876867 26. Informações por segmento de negócios e por área geográfica As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento são geralmente derivadas dos registros mantidos de acordo com as práticas contábeis, com algumas realocações entre os segmentos. a) Investimentos, intangível e imobilizado por área geográfica Brasil Canadá América, exceto Brasil e Canadá Europa, exceto Nova Caledônia Ásia Austrália Nova Caledonia Moçambique Omã Restante do mundo Total b) Investimentos 9.059 11 489 903 516 10.978 Intangíveis 11.633 6.248 233 18.114 31 de dezembro de 2014 Imobilizado Total Investimentos 108.826 129.518 6.618 46.424 52.683 7 1.730 2.219 424 1.674 1.674 18.707 19.610 812 2.061 2.294 10.996 10.996 14.280 14.280 2.808 2.808 1 517 536 207.507 236.599 8.397 Intangíveis 11.327 4.545 224 16.096 31 de dezembro de 2013 Imobilizado Total 106.602 124.547 43.027 47.579 1.042 1.466 2.165 2.165 11.988 12.800 2.127 2.351 8.935 8.935 8.437 8.437 2.575 2.575 4.410 4.946 191.308 215.801 Resultado por segmento e receitas por área geográfica Consolidado 31 de dezembro de 2014 Bulk Materials Minerais ferrosos Carvão Metais básicos Fertilizantes Outras Total Resultado Receita líquida Custos e despesas Redução ao valor recuperável dos ativos não circulantes Perda na mensuração ou vendas de ativos não-circulantes Depreciação, exaustão e amortização Resultado operacional 60.395 (35.239) (2.794) (4.550) 17.812 1.740 (3.410) (786) (289) (2.745) 18.137 (12.208) 3.667 (441) (4.226) 4.929 5.656 (5.002) (2.800) (980) (3.126) 2.347 (2.584) (63) (300) 88.275 (58.443) (2.713) (441) (10.108) 16.570 Resultado financeiro Resultado de alienação ou baixa de participação societária em joint ventures e coligadas Resultado de participações societárias em joint ventures e coligadas Tributos sobre o lucro Redução ao valor recuperável dos investimentos Lucro (prejuízo) líquido do exercício (14.611) 1.413 (3.355) 1.259 443 76 243 (1.983) (425) (80) (333) 4.091 (125) 1.059 (2.192) (35) (68) (268) (214) (71) (956) (14.753) (68) 1.141 (2.600) (71) 219 150 1.109 (117) (1.866) (702) 4.793 14 (2.206) (80) (876) (735) 954 1.529 55 9.115 3.794 6.031 28.077 5.170 6.624 60.395 7 275 259 453 178 550 18 1.740 3.230 2.590 6.105 350 2.030 1.507 1.934 391 18.137 89 207 7 130 5.223 5.656 45 565 30 16 1 1.690 2.347 4.900 3.210 15.732 4.410 8.530 29.762 7.785 13.946 88.275 Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas da controladora Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos e Brasil Estados Unidos Europa Oriente Médio/África/Oceania Japão China Ásia, exceto Japão e China Brasil Receita líquida 79 Consolidado 31 de dezembro de 2013 Bulk Materials Carvão Resultado Receita líquida Custos e despesas Redução ao valor recuperável dos ativos Perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes Depreciação, exaustão e amortização Resultado operacional 75.668 (30.329) (427) (3.787) 41.125 2.188 (3.228) (373) (1.413) 15.746 (12.256) (508) (3.792) (810) 6.038 (6.190) (4.963) (928) (6.043) 1.850 (2.296) (73) (519) 101.490 (54.299) (5.390) (508) (8.953) 32.340 2.762 (2.511) (484) (339) (572) 104.252 (56.810) (5.390) (992) (9.292) 31.768 Resultado financeiro Resultado de alienação ou baixa de participações societárias em joint ventures e coligadas Resultado de participações societárias em joint ventures e coligadas Tributos sobre o lucro Lucro (prejuízo) líquido do exercício (18.917) 1.322 (16.025) 7.505 96 91 616 (610) (177) (53) 144 (896) (195) 65 115 (6.058) 751 33 (361) (99) (195) (18.442) 98 999 (15.249) (254) (6) 574 (4) (18.448) 98 999 (14.675) (258) (83) 7.588 (82) (528) (115) (781) 30 (6.088) (123) (72) (373) 119 (4) (373) 115 1.575 68 12.780 4.002 6.859 39.074 5.074 6.236 75.668 1 177 297 649 351 673 40 2.188 2.247 2.297 5.734 204 1.340 1.839 1.914 171 15.746 132 255 36 137 5.478 6.038 21 458 1 1.370 1.850 3.976 2.823 18.946 4.539 8.848 41.264 7.799 13.295 101.490 2.762 2.762 3.976 2.823 18.946 4.539 8.848 41.264 7.799 16.057 104.252 Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas da controladora Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos e Brasil Estados Unidos Europa Oriente Médio/África/Oceania Japão China Ásia, exceto Japão e China Brasil Receita líquida Metais básicos Fertilizantes Total das Operações operações descontinuadas Outras continuadas (Carga Geral) Minerais ferrosos Total Consolidado 31 de dezembro de 2012 Bulk Materials Carvão 67.260 (32.464) (46) (3.434) 31.316 2.109 (3.013) (2.139) (722) (387) (4.152) 13.933 (12.718) (5.769) (3.316) (7.870) 7.008 (5.760) (268) (911) 69 959 (2.009) (303) (81) (1.434) 91.269 (55.964) (8.211) (1.036) (8.129) 17.929 2.242 (2.078) (268) (104) 93.511 (58.042) (8.211) (1.036) (8.397) 17.825 Resultado financeiro Resultado de participações societárias em joint ventures e coligadas Tributos sobre o lucro Redução ao valor recuperável dos investimentos Lucro (prejuízo) líquido do exercício (8.704) 1.607 (1.502) 22.717 122 113 983 (2.934) 413 (10) 85 (2.026) (9.408) (95) 2.481 2.455 25 (469) 548 (1.976) (3.306) (8.239) 1.241 2.595 (4.002) 9.524 (1) (28) (133) (8.240) 1.241 2.567 (4.002) 9.391 Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas da controladora (112) 22.829 (20) (2.914) (399) (9.009) 109 2.346 (79) (3.227) (501) 10.025 (133) (501) 9.892 Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos e Brasil Estados Unidos Europa Oriente Médio/África/Oceania Japão China Ásia, exceto Japão e China Brasil Receita líquida 1.392 202 11.126 2.871 7.569 33.091 5.210 5.799 67.260 69 411 175 611 237 553 53 2.109 1.939 2.209 4.316 180 1.416 1.759 1.965 149 13.933 120 101 285 14 182 6.306 7.008 29 81 43 13 4 789 959 3.549 2.593 16.181 3.240 9.609 35.087 7.914 13.096 91.269 2.242 2.242 3.549 2.593 16.181 3.240 9.609 35.087 7.914 15.338 93.511 Resultado Receita líquida Custos e despesas Redução ao valor recuperável de ativos não circulantes Perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes Depreciação, exaustão e amortização Resultado operacional 80 Metais básicos Fertilizantes Total das Operações operações descontinuadas Outras continuadas (Carga Geral) Minerais ferrosos Total Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Bulk materials Minerais ferrosos Minério de ferro Pelotas Ferroligas e manganês Outros produtos e serviços ferrosos Carvão Metais básicos Níquel e outros produtos (i) Cobre (ii) Fertilizantes Potássio Fosfatados Nitrogenados Outros produtos de fertilizantes Outros Total Pesquisa e Despesas desenvolvimento Pré-operacionais e paradas de operação Perda na Margem mensuração ou Redução ao antes da Depreciação, venda de valor depreciação exaustão e ativos não recuperável (iv) amortização circulantes dos ativos Lucro (prejuízo) operacional Imobilizado e intangível líquido Adições ao imobilizado e intangível (iii) Investimentos Receita líquida Custos 45.341 12.397 933 1.724 60.395 (22.515) (6.397) (618) (1.310) (30.840) (3.037) (42) (27) 7 (3.099) (758) (2) (1) (21) (782) (376) (88) (54) (518) 18.655 5.868 233 400 25.156 (3.588) (648) (75) (239) (4.550) - (2.794) (2.794) 12.273 5.220 158 161 17.812 93.747 4.293 696 810 99.546 16.597 509 133 93 17.332 1.450 1.575 3.025 1.740 (2.514) (764) (43) (89) (1.670) (289) - (786) (2.745) 11.765 4.850 943 14.703 3.434 18.137 (8.756) (2.079) (10.835) 249 (35) 214 (330) (10) (340) (1.209) (38) (1.247) 4.657 1.272 5.929 (3.812) (414) (4.226) (441) (441) 3.667 3.667 4.071 858 4.929 78.664 9.733 88.397 1.828 1.333 3.161 56 515 571 363 4.259 820 214 5.656 (312) (3.534) (560) (4.406) (40) (163) (23) (226) (45) (109) (16) (170) (51) (133) (16) (200) (85) 320 205 214 654 (60) (807) (113) (980) - (2.800) (2.800) (145) (3.287) 92 214 (3.126) 414 14.632 15.046 92 92 - 2.347 88.275 (1.408) (50.003) (759) (4.634) (403) (1.738) (14) (2.068) (237) 29.832 (63) (10.108) (441) (2.713) (300) 16.570 10.867 225.621 911 26.346 6.439 10.978 (i) Inclui o produto níquel e subprodutos (cobre, metais preciosos, cobalto e outros). (ii) Inclui concentrado de cobre e não inclui o cobre subproduto do níquel. (iii) Somente adições realizadas com caixa e equivalentes de caixa. (iv) A Companhia adiciona R$1.302 de dividendos recebidos de joint ventures e coligadas à margem antes da depreciação, totalizando R$31.134 para fins de avaliação de desempenho. 81 Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 Bulk materials Minerais ferrosos Minério de ferro Pelotas Ferroligas e manganês Outros produtos e serviços ferrosos Carvão Metais básicos Níquel e outros produtos (i) Cobre (ii) Outros produtos de metais básicos Fertilizantes Potássio Fosfatados Nitrogenados Outros produtos de fertilizantes Outros Total das operações continuadas Operações descontinuadas (Carga Geral) Total Pesquisa e Despesas desenvolvimento Pré-operacionais e paradas de operação Margem antes da depreciação (iv) Perda na mensuração ou venda Redução ao Depreciação, de ativos valor exaustão e não recuperável amortização circulantes dos ativos Adições ao Lucro Imobilizado e imobilizado e (prejuízo) intangível intangível operacional líquido (iii) Investimentos Receita líquida Custos 60.653 12.972 1.140 903 75.668 (19.736) (4.994) (677) (351) (25.758) (2.714) (249) (69) 11 (3.021) (690) (24) (1) (715) (524) (280) (31) (835) 36.989 7.425 362 563 45.339 (3.023) (399) (64) (301) (3.787) - (427) (427) 33.966 6.599 298 262 41.125 84.578 3.984 640 1.260 90.462 15.325 567 78 63 16.033 1.522 2.007 3.529 2.188 (2.485) (536) (102) (105) (1.040) (373) - - (1.413) 10.089 3.086 659 12.566 3.180 15.746 (7.906) (2.182) (10.088) (263) (266) 484 (45) (373) (95) (468) (1.633) (22) (1.655) 2.391 615 484 3.490 (3.416) (376) (3.792) (508) (508) - (1.025) (269) 484 (810) 69.666 8.697 78.363 4.848 1.318 6.166 52 535 587 434 4.443 990 171 6.038 (274) (3.621) (804) (4.699) (80) (309) (46) (435) (38) (67) (12) (4) (121) (868) (56) (11) (935) (826) 390 117 167 (152) (94) (676) (158) (928) - (4.963) (4.963) (5.883) (286) (41) 167 (6.043) 413 17.198 17.611 851 997 1.848 - 1.850 101.490 2.762 104.252 (1.450) (44.480) (2.324) (46.804) (508) (4.545) (157) (4.702) (338) (1.744) (30) (1.774) (3.530) (3.530) (446) 47.191 251 47.442 (73) (8.953) (339) (9.292) (508) (484) (992) (5.390) (5.390) (519) 32.340 (572) 31.768 8.473 204.998 2.406 207.404 1.416 28.549 1.643 30.192 3.622 8.397 8.397 (i) Inclui o produto níquel e subprodutos (cobre, metais preciosos, cobalto e outros). (ii) Inclui concentrado de cobre e não inclui o cobre subproduto do níquel. (iii) Somente adições realizadas com caixa e equivalentes de caixa. (iv) A Companhia adiciona R$1.836 de dividendos recebidos de joint ventures e coligadas à margem antes da depreciação das operações continuadas, totalizando R$49.027 para fins de avaliação de desempenho. 82 Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Bulk materials Minerais ferrosos Minério de ferro Pelotas Ferroligas e manganês Outros produtos e serviços ferrosos Carvão Metais básicos Níquel e outros produtos (i) Cobre (ii) Fertilizantes Potássio Fosfatados Nitrogenados Outros produtos de fertilizantes Outros Total das operações continuadas Operações descontinuadas (Carga Geral) Total Pesquisa e Despesas desenvolvimento Pré-operacionais e paradas de operação Perda na Margem mensuração ou Redução ao antes da Depreciação, venda de valor depreciação exaustão e ativos não recuperável (iv) amortização circulantes dos ativos Lucro (prejuízo) operacional Imobilizado e intangível líquido Adições ao imobilizado e intangível (iii) Investimentos Receita líquida Custos 52.491 12.778 1.055 936 67.260 (19.296) (5.232) (675) (614) (25.817) (4.685) (109) (4.794) (1.219) (1.219) (388) (246) (634) 26.903 7.300 380 213 34.796 (2.686) (438) (83) (227) (3.434) (46) (46) - 24.217 6.862 251 (14) 31.316 76.606 4.125 618 1.231 82.580 16.027 777 359 191 17.354 1.385 2.262 3.647 2.109 (2.033) (696) (229) (55) (904) (387) (722) (2.139) (4.152) 7.389 2.194 575 11.656 2.277 13.933 (7.485) (1.680) (9.165) (849) (164) (1.013) (587) (187) (774) (1.562) (204) (1.766) 1.173 42 1.215 (3.052) (264) (3.316) - (5.769) (5.769) (7.648) (222) (7.870) 62.273 9.270 71.543 5.662 1.661 7.323 63 516 579 569 4.926 1.366 147 7.008 (311) (3.517) (1.123) (4.951) (22) (293) (93) (408) (145) (72) (217) (184) (184) 91 860 150 147 1.248 (45) (654) (212) (911) (268) (268) - 46 206 (330) 147 69 4.514 16.776 676 21.966 2.703 594 81 24 3.402 - 959 91.269 2.242 93.511 (721) (42.687) (1.830) (44.517) (840) (7.751) (223) (7.974) (448) (2.887) (25) (2.912) (2.639) (2.639) (1.050) 35.305 164 35.469 (81) (8.129) (268) (8.397) (1.036) (1.036) (303) (8.211) (8.211) (1.434) 17.929 (104) 17.825 3.956 187.434 4.843 192.277 797 31.070 923 31.993 8.243 13.044 13.044 (i) Inclui o produto níquel e sub-produtos (cobre, metais preciosos, cobalto e outros). (ii) Inclui concentrado de cobre e não inclui o cobre sub produto do níquel. (iii) Somente adições realizadas com caixa e equivalentes de caixa. (iv) A Companhia adiciona R$932 de dividendos recebidos de joint ventures e coligadas à margem antes da depreciação das operações continuadas, totalizando R$36.237 para fins de avaliação de desempenho. 83 27. Custos dos produtos vendidos e serviços prestados, despesas com vendas e administrativas e outras despesas (receitas) operacionais, líquidas por natureza a) Os custos de produtos vendidos e serviços prestados 2014 7.273 12.775 3.842 5.652 1.416 3.800 9.086 8.514 6.729 59.087 Pessoal Material e serviço Óleo combustível e gases Manutenção Energia Aquisição de produtos Depreciação e exaustão Frete Outros Total b) 2013 7.060 13.236 3.889 4.098 1.430 3.056 8.031 6.979 4.732 52.511 Exercício findo em 31 de dezembro de Controladora 2014 2013 3.228 3.145 5.951 5.832 2.481 2.369 4.579 2.762 674 762 1.071 882 3.291 2.487 4.818 4.278 26.093 22.517 Despesas com vendas e administrativas Pessoal Serviços (consultoria, infraestrutura e outros) Propaganda e publicidade Depreciação e amortização Despesas de viagem Aluguéis e impostos Vendas Outras Total c) Consolidado 2012 6.679 13.366 3.806 3.977 1.684 2.718 7.154 5.660 4.788 49.832 2014 1.030 465 97 522 56 66 192 175 2.603 2013 1.062 722 97 413 40 54 179 237 2.804 Consolidado 2012 1.531 940 201 458 123 52 535 409 4.249 Exercício findo em 31 de dezembro de Controladora 2014 2013 597 692 292 535 85 65 330 285 31 19 18 20 (15) 4 103 58 1.441 1.678 Outras despesas (receitas) operacionas, líquidas Provisão para processos judiciais Provisão para perdas com créditos de ICMS Programa de refinanciamento de tributo estadual (REFIS-ICMS) Provisão para remuneração variável Fundação Vale do Rio Doce - FVRD Provisão para baixa de materiais/estoques Resultado da alienação ou baixa de ativo imobilizado e intangível Perda de crédito de imposto Operações de Ouro Outras Total 2014 417 274 299 33 476 216 64 781 2.560 84 2013 (225) 267 389 471 57 348 213 116 (492) 1.013 2.157 Consolidado 2012 1.492 471 830 73 253 84 778 3.981 Exercício findo em 31 de dezembro de Controladora 2014 2013 506 (299) 534 252 389 227 396 34 57 37 111 197 322 59 56 402 (272) 1.996 1.012 28. Resultado financeiro Os resultados financeiros ocorridos nos períodos, registrados por natureza e competência, são: Despesas financeiras Juros Processos trabalhistas, cíveis e fiscais Derivativos Variações monetárias e cambiais (a) Debentures Participativas Despesas de REFIS Outras Receitas financeiras Aplicações financeiras Derivativos Variações monetárias e cambiais (b) Outras Resultado financeiro líquido Resumo das variações monetárias e cambiais Caixa e equivalentes de caixa Empréstimos e financiamentos Partes Relacionadas Outros Líquido (a) + (b) 29. Exercício findo em 31 de dezembro de Controladora 2014 2013 (2.711) (2.967) (206) (160) (2.496) (2.280) (9.711) (9.556) (665) (800) (1.570) (5.912) (1.136) (504) (18.495) (22.179) 2014 (2.693) (218) (4.885) (11.716) (665) (1.603) (1.640) (23.420) 2013 (2.879) (242) (3.031) (10.056) (800) (6.039) (1.190) (24.237) Consolidado 2012 (2.435) (150) (1.272) (4.840) (907) (1.240) (10.844) 449 1.461 6.271 486 8.667 (14.753) 224 810 3.572 1.189 5.795 (18.442) 244 992 859 510 2.605 (8.239) 322 1.246 5.599 212 7.379 (11.116) 170 294 3.238 279 3.981 (18.198) (8.131) 1 2.685 (5.445) (7.314) 23 807 (6.484) 58 (3.291) 23 (771) (3.981) (2.517) (2.743) 1.148 (4.112) (2.707) (3.516) (95) (6.318) Venda dos fluxos de ouro Em fevereiro de 2013, a Companhia firmou uma transação corrente de ouro com Silver Wheaton Corp. ("SLW") para vender 25% do ouro extraído como um subproduto durante a vida útil da mina de cobre Salobo (“transação Salobo”) e 70% do ouro extraído como um subproduto durante os próximos 20 anos, das minas de níquel de Sudbury (“transação Sudbury”). Em março de 2013, a Companhia recebeu uma antecipação de caixa de US$1,9 bilhão (R$3,8 bilhões) e dez milhões de bônus da SLW com preço de exercício de US$65, exercíveis nos próximos dez anos, cujo valor justo determinado foi de US$100 (R$199). O valor de US$1.330 (R$2.640) foram pagos pela transação Salobo e US$570 (R$1.133), mais dez milhões de bônus da SLW foram recebidos para a transação Sudbury. Como o ouro é entregue a SLW, a Vale receberá um pagamento igual ao menor de: (i) US$400 por onça de ouro refinado entregues, sujeitos a um aumento anual de 1% ao ano começando em 1º de Janeiro de 2016 e a cada 1º de janeiro seguintes, e (ii) o preço de mercado de referência sobre a data de entrega. Esta operação foi bifurcada em dois componentes identificáveis da transação sendo: (i) a venda dos direitos minerários e, (ii) os serviços para a extração de ouro na parte em que a Vale atua como um agente de extração de ouro para a SLW. O resultado da venda dos direitos minerários, de US$244 (R$492) foi reconhecido na demonstração do resultado na conta de outras despesas operacionais, líquidas, enquanto que a parcela relativa à prestação de serviços futuros para a extração de ouro foi estimado em US$1.393 (R$2.812) e está registrado como receita diferida (passivo) e será reconhecida na demonstração do resultado conforme o serviço for prestado e o ouro extraído. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a Companhia reconheceu R$151 e R$71, respectivamente, na demonstração de resultado referente a serviços prestados. A receita diferida será reconhecida no futuro, com base nas unidades de ouro extraído em comparação com a reserva total de reservas provadas e prováveis de ouro negociados com SLW. A definição do ganho na venda dos direitos minerários e a parcela de receita diferida da transação requer o uso de estimativas contábeis críticas como segue: - As taxas de desconto utilizadas para mensurar o valor presente de futuras entradas e saídas; - Alocação de custos entre os produtos básicos (cobre e níquel) e ouro com base nos preços relativos; - Margem esperada para os elementos independentes (venda de direitos minerários e de serviços para a extração de ouro) com base em nossa melhor estimativa. As mudanças nas premissas acima podem mudar significativamente o reconhecimento inicial da operação. 85 30. Compromissos a) Operações de metais básicos i. Operações de níquel – Nova Caledônia Em relação à construção e instalação de nossa planta de processamento de níquel em Nova Caledônia, Vale forneceu garantias para os acordos de financiamentos. Em conexão com a determinação da lei tributária francesa Girardin – que concede vantagem para operações de arrendamentos mercantis financeiros patrocinados pelo governo francês, a Vale garante ao BNP Paribas, como agente pelo benefício de investidores tributários relativos a certos pagamentos devidos pela Vale Nouvelle-Calédonie SAS (“VNC”), associado com Ato Girardin de financiamento. Consistente com os compromissos, os ativos foram substancialmente finalizados em 31 de dezembro de 2012. Vale também assumiu o compromisso de que os ativos associados ao Ato Girardin seriam operados por um período de cinco anos; a partir daí, e sob critérios específicos de produção, o que permanece consistente com os planos atuais. Vale acredita que a probabilidade da garantia ser reclamada é remota. Em outubro de 2012, a Vale entrou em um acordo com a Sumic, acionista da VNC, para fazer um aditivo ao acordo para refletir o consenso da Sumic na diluição de suas ações na VNC de 21% para 14,5%. A Sumic tinha originalmente uma opção de vender à Vale suas ações da VNC se o custo definido do projeto inicial de desenvolvimento de níquel excedesse o limite de R$12 bilhões (US$4,6 bilhões) e um acordo caso não fosse alcançado sobre como proceder com relação ao projeto. Em 27 de maio de 2010, o limite foi atingido e a Vale discutiu e decidiu por uma extensão da opção. Como resultado do acordo de outubro de 2012, o gatilho da opção foi mudado, de um limite de custo para um limite de produção, o qual deveria ter sido atingido em dezembro de 2014. VNC não atingiu a produção teste em dezembro de 2014. Em fevereiro de 2015, Vale concluiu um posterior aditivo ao acordo de acionista com Sumic o qual modificou a produção teste e a estendeu para dezembro de 2015. Se VNC atingir a produção teste até dezembro de 2015, a opção termina automaticamente e Sumic permanece um acionista na VNC. Se VNC não atingir a produção teste até dezembro de 2015, então a opção é automaticamente disparada e Sumic venderá sua participação para Vale. ii. Operações de níquel – Indonésia Em outubro de 2014, nossa subsidiária PT Vale Indonesia TBK (“PTVI”), uma companhia listada na Indonesia, renegociou sua licença para operar (conhecido como Contrato de Trabalho (Contract of Work - “CoW”)). A renegociação incluiu os seguintes pontos principais: (i) royalty – a taxa de royalty será de 2% das vendas de matte de níquel e aumentará para 3%, com base em um limite de preço de níquel definido; (ii) desinvestimento – a Companhia concorda em desinvestir 15% de sua participação dentro de cinco anos com seu sócio Sumitomo Mining Metal Co., Ltd também desinvestindo 5% de sua participação; (iii) continuidade das operações de negócio – desde que a Companhia cumpra com suas obrigações de acordo com o CoW, o qual pode requerer a continuidade do direito de operar até o ano de 2045; (iv) tamanho da área CoW – PTVI, a qual irá reduzir o tamanho de sua área Cow em 72 kha, o que não irá impactar a implementação de sua estratégia de crescimento; (v) processamento doméstico – PTVI está em de acordo com sua obrigação para conduzir o processamento e refinamento doméstico; e (vi) prioridade para usar força de trabalho, produtos e serviços – PTVI está em acordo com sua obrigação para priorizar o uso de sua força de trabalho, produtos e serviços domésticos. O contrato renegociado teve um impacto líquido no resultado, registrado como perda na mensuração ou venda de ativos não circulantes, de R$441 (S$167) devido à redução do tamanho da área CoW. iii. Operações de níquel – Canadá O Acordo de Desenvolvimento, conforme aditivo, entre Vale Canada, Vale Newfoundland & Labrador Limited (“VNLL”) e a Província de Newfoundland e Labrador (a “Província”) governam os direitos e obrigações de VNLL com relação ao desenvolvimento e operação da mina de Voisey’s Bay junto com outras obrigações sobre o processamento na Província e a exportação de níquel e cobre concentrado. Em 19 de dezembro de 2014, o Sexto Aditivo para o Acordo de Desenvolvimento foi executado (o Sexto Aditivo”). O Sexto Aditivo, entre outras coisas, (i) aumenta o montante de níquel concentrado que VNLL pode exportar para a Província em uma tonelagem adicional de 94.000, acima ou abaixo do limite existente de 539.000 toneladas, (ii) estende o prazo pelo qual VNLL pode exportar níquel concentrado para dezembro de 2020, e (iii) permite VNLL exportar um níquel concentrado de teor médio (“midldlings”), conforme opção da VNLL, para atingir sua programação de ramp-up para planta de processamento em Long Harbour (o “LHPP”). Por sua vez, VNLL tem acordado, entre outras coisas, (i) retornar a Província um montante de unidades de níquel para processamento equivalente a exportada, (ii) repor middlings com um montante de unidades de níquel equivalentes dentro de doze meses que os middlings foram exportados, (iii) fazer certos pagamentos ao governo em relação ao adicional de níquel concentrado que VNLL exporta; (iv) proceder diligentemente a construção de LHPP, e (v) fazer investimento na comunidade da Provincia. 86 Além disso, para os compromissos contidos no Sexto Aditivo, outros compromissos chave no Acordo de Desenvolvimento, conforme aditado, permanecem vinculados. Assim sendo, sob o Acordo de Desenvolvimento, conforme aditado, VNLL tem uma obrigação potencial securitizada por cartas de crédito e outros títulos, os quais podem se tornar devidos e pagáveis no evento de certos compromissos relacionados com a construção da mina subterrânea seja adiada ou não atingida. No decorrer de nossas operações, fornecemos cartas de crédito e garantias no valor de R$2,6 bilhões (US$1 bilhão) que estão associados a itens como reclamações ambientais, compromissos com desmobilização de ativos, contratos de eletricidade, benefícios pós-aposentadoria, acordos de serviço à comunidade e compromissos de importação e exportação. b) VBG - Guinéa Em 30 de abril de 2014, a Rio Tinto plc (“Rio Tinto”) arquivou uma ação judicial contra Vale, BSGR, e outros acusados na côrte dos Estados Unidos, alegando violação ao Ato “U.S. Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act (RICO)” em relação à perda de certos direitos minerais de Simandou, a cessão daqueles direitos por parte do governo da Guinea para BSGR, e o subsequente investimento da Vale na VBG. A fase de produção de provas começou, e de acordo com a corrente programação, estará completada em março de 2016. Vale pretende se defender vigorosamente da ação, a qual acredita não ter mérito fatual ou legal. c) Debêntures participativas Por ocasião da privatização em 1997, a Companhia emitiu debêntures para os acionistas existentes, incluindo o Governo Brasileiro. Os termos das debêntures foram estabelecidos para garantir que os acionistas pré-privatização participassem em possíveis benefícios futuros, que viessem a ser obtidos a partir da exploração de certos recursos minerais. Um total de 388.559.056 debêntures foi emitido a um valor nominal de R$ 0,01 (um centavo de real), cujo valor será corrigido de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado (“IGP-M”), conforme definido na Escritura de Emissão. Em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o valor justo das debêntures totalizava R$4.584 e R$4.159, respectivamente. Em março e outubro de 2014 a Vale disponibilizou para resgate o valor de R$124 e R$161 a título de remuneração do exercício. d) Lease operacional i. Operações de pelotização A Vale possui um contrato de arrendamento mercantil operacional com suas entidades joint ventures Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização, Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização, Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização e Companhia NipoBrasileira de Pelotização (juntas “pelotizadoras”), onde a Vale arrenda suas plantas de pelotização. Estes contratos de arrendamento mercantil operacional tem duração entre 3 e 10 anos, renováveis. O quadro a seguir apresenta os pagamentos futuros mínimos anuais, requeridos e não canceláveis, pelo arrendamento mercantil operacional das pelotizadoras, para a data de 31 de dezembro de: 2015 2016 2017 2018 Total dos pagamentos mínimos requeridos 169 136 111 101 517 As despesas totais com arrendamento mercantil operacional das pelotizadoras, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012 foram R$822, R$358 e R$402, respectivamente. 87 e) Contratos de concessões ii. Companhias de transporte ferroviário A Companhia celebrou com o governo brasileiro por intermédio do ministério dos transportes, contratos de concessão não onerosa para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga e arrendamento dos bens destinados à prestação desses serviços. Os registros contábeis das concessões classificados como ativo intangível, conforme nota 13. Os prazos de concessão por ferrovia são: Ferrovias Vitória a Minas e Carajás Prazo de término da concessão Junho de 2027 A concessão se extinguirá com a concretização de um dos seguintes fatos: término do prazo contratual, encampação, caducidade, rescisão, anulação, falência ou extinção da concessionária. iii. Terminais portuários A companhia possui terminais portuários especializados, conforme abaixo: Terminal Terminal de Tubarão e Granéis Líquidos Terminal de Vila Velha Terminal Marítimo de Ponta da Madeira – Pier I e III Terminal Marítimo de Ponta da Madeira – Pier II Terminal de Exploração de Minério – Porto de Itaguaí Terminal Marítimo da Ilha de Guaíba – TIG Localização Vitória – ES Vila Velha – ES São Luiz - Maranhão São Luiz – Maranhão Itaguaí – RJ Mangaratiba – RJ Prazo de término de concessão 2020 2023 2018 (a) 2028 2021 2018 (a) Contrato de concessão terminou em 2010, foi prorrogado por mais 36 meses e renovado em março de 2013 por mais 15 anos. As bases contratuais e os prazos de término das concessões de transporte ferroviário e de terminais portuários não sofreram alterações no exercício. f) Garantia concedida a coligadas A Companhia concedeu garantias corporativas, no limite de sua participação, a uma linha de crédito adquirida por sua coligada Norte Energia S.A. junto ao BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco BTG Pactual. Em 31 de Dezembro de 2014 o valor garantido pela Vale era de R$1.385. Após a conclusão da operação dos ativos de geração de energia (nota 6) a garantia será dividida com a CEMIG GT. Em 31 de dezembro de 2014 o total de garantias dadas pela companhia para o empréstimo-ponte da Companhia Siderúrgica do Pecém S.A. (“CSP”) equivale a R$1.195, no limite de sua participação. 88 31. Partes relacionadas As transações com partes relacionadas são realizadas pela Companhia em condições estritamente comutativas, observando-se o preço e condições usuais de mercado e, portanto, não geram qualquer benefício indevido às suas contrapartes ou prejuízos à Companhia. No curso normal das operações, a Vale contrai direito e obrigações com partes relacionadas (controladas, coligadas, joint ventures e acionistas), decorrentes de operações de compra e venda de produtos e serviços, locação de bens, venda de matéria-prima e serviços de transporte ferroviário. Os saldos das operações com partes relacionadas e seus efeitos nas demonstrações contábeis podem ser identificados como segue: Baovale Mineração S.A. Biopalma da Amazônia Mineração Brasileiras reunidas S.A. Mineração Corumbaense Reunidas S.A. Mitsui & Co., Ltd. MRS Logística S.A. Ferrovia Norte Sul Samarco Mineração S.A. Teal Minerals Incorporated Vale International S.A. Vale Canada Limited VLI Multimodal S.A. VLI S.A. VLI Operações Portuárias S.A. Outros Total Consolidado 31 de dezembro de 2013 Contas a Partes receber relacionadas 10 110 15 15 67 380 409 71 60 273 864 31 de dezembro de 2014 Contas a Partes receber relacionadas 10 24 25 9 64 24 63 822 573 108 67 25 69 170 147 570 1.630 Circulante Não Circulante Total 570 570 Baovale Mineração S.A. Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização Companhia Portuária Baía de Sepetiba Ferrovia Centro-Atlântica S.A. Mineração Brasileiras reunidas S.A. Mitsui & Co., Ltd. MRS Logística S.A. Vale International S.A. Outros Total Passivo Consolidado Controladora 31 de dezembro de 2014 31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2014 31 de dezembro de 2013 Partes Partes Partes Partes Fornecedores relacionadas Fornecedores relacionadas Fornecedores relacionadas Fornecedores relacionadas 10 35 10 35 3 227 7 138 3 7 138 85 34 85 34 2 125 7 39 2 7 39 5 389 299 5 299 148 178 261 261 248 25 28 67 51 67 51 314 48.532 37.728 89 99 22 14 93 434 205 262 286 1.101 156 490 755 49.227 765 38.466 Circulante Não Circulante Total 1.537 93 1.630 286 286 273 273 813 288 1.101 611 253 864 31 de dezembro de 2014 Contas a Partes receber relacionadas 10 24 992 352 37 226 9 28 63 822 30.019 276 67 25 69 267 409 30.566 3.129 156 156 89 30.566 30.566 479 11 490 2.227 902 3.129 Ativo Controladora 31 de dezembro de 2013 Contas a Partes receber relacionadas 10 834 204 32 132 15 13 67 380 13.477 272 540 713 14.141 2.548 755 755 5.622 43.605 49.227 14.141 14.141 765 765 1.684 864 2.548 6.453 32.013 38.466 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização Mitsui & Co., Ltd. Samarco Mineração S.A. Ferrovia Centro Atlântica S.A. California Steel Industries, Inc. Vale International S.A. VLI Multimodal S.A. VLI S.A. Outras Total Baovale Mineração S.A. Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização Companhia Siderúrgica do Atlântico Companhia Portuária Baía de Sepetiba Ferrovia Centro Atlântica S.A. Minerações Brasileiras Reunidas S.A. Mitsui & Co., Ltd. MRS Logistica S.A. Vale Energia S.A. Outras Total Biopalma da Amazônia S.A. Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização Socie dade Contractual Minera Tres Valles Vale Austrália Pty Ltd. Vale International S.A. VLI S.A. Outras Total 2014 260 491 140 420 474 351 246 2.382 2013 261 936 458 181 1.836 2014 47 230 108 115 369 495 93 1.407 209 3.073 2013 49 134 53 58 112 489 8 1.324 48 2.275 2014 18 46 64 2013 21 28 49 90 Consolidado 2012 472 199 725 108 1.504 Receita Exercício findo em 31 de dezembro de Controladora 2014 2013 491 936 140 48.050 56.797 474 351 232 1.326 49.738 59.059 Consolidado 2012 42 193 504 63 157 54 1.368 89 2.470 Custo/ Despesas Exercício findo em 31 de dezembro de Controladora 2014 2013 47 49 230 134 108 53 115 58 369 112 625 455 144 123 724 719 8 1.407 1.306 137 151 52 45 3.958 3.213 Consolidado 2012 27 (15) 12 Receitas (despesas) financeiras Exercício findo em 31 de dezembro de Controladora 2014 2013 158 142 44 (4.288) (4.802) 136 (7) (3.994) (4.623) Balanço Patrimonial Caixa e equivalência de caixa Brasdesco Empréstimos e financiamentos a pagar BNDES BNDESPar Demonstração do resultado Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 2012 2014 2013 2014 89 89 58 58 8 8 7 7 1 1 11.981 1.564 13.545 10.065 1.681 11.746 475 95 570 388 100 488 86 29 115 Remuneração do pessoal chave da administração 2014 70 25 17 28 Benefícios de curto prazo: - Salário ou pró-labore - Benefícios direto e indireto - Bônus Benefícios de longo prazo: - Baseada em ações Cessação do cargo 91 Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 2012 56 68 23 21 14 21 19 26 2 2 2 2 21 21 72 1 59 16 105 Conselheiros, Membros dos Comitês e Diretores Conselho de Administração Dan Antonio Marinho Conrado Presidente Mário da Silveira Teixeira Júnior Vice-Presidente Hiroyuki Kato João Batista Cavaglieri José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha Luciano Galvão Coutinho Marcel Juviniano Barros Oscar Augusto de Camargo Filho Paulo Rogério Caffarelli Robson Rocha Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Suplentes Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho Eduardo Fernando Jardim Pinto Francisco Ferreira Alexandre Hayton Jurema da Rocha Isao Funaki Laura Bedeschi Rego de Mattos Luiz Carlos de Freitas Luiz Maurício Leuzinger Marco Geovanne Tobias da Silva Sandro Kohler Marcondes Comitê de Governança e Sustentabilidade Gilmar Dalilo Cezar Wanderley Luiz Maurício Leuzinger Ricardo Simonsen Tatiana Boavista Barros Heil Conselho Fiscal Marcelo Amaral Moraes Presidente Aníbal Moreira dos Santos Arnaldo José Vollet Dyogo Henrique de Oliveira Suplentes Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Paulo Fontoura Valle Valeriano Durval Guimarães Gomes Diretoria Executiva Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Diretor-Presidente Vânia Lucia Chaves Somavilla Diretora-Executiva de Recursos Humanos, Saúde e Segurança, Sustentabilidade e Energia Luciano Siani Pires Diretor-Executivo de Finanças e de Relações com Investidores Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração Comitê de Controladoria Eduardo Cesar Pasa Luiz Carlos de Freitas Paulo Roberto Ferreira de Medeiros Roger Allan Downey Diretor Executivo de Fertilizantes e Carvão Gerd Peter Poppinga Diretor-Executivo de Ferrosos Comitê de Desenvolvimento Executivo Laura Bedeschi Rego de Mattos Luiz Maurício Leuzinger Marcel Juviniano Barros Oscar Augusto de Camargo Filho Galib Abrahão Chaim Diretor-Executivo de Implantação de Projetos de Capital Comitê Estratégico Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Dan Antonio Marinho Conrado Luciano Galvão Coutinho Mário da Silveira Teixeira Júnior Oscar Augusto de Camargo Filho Vago Diretor-Executivo Metais Básicos Comitê Financeiro Luciano Siani Pires Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho Gilmar Dalilo Cezar Wanderley Luiz Maurício Leuzinger Humberto Ramos de Freitas Diretor Executivo de Logística e Pesquisa Mineral Marcelo Botelho Rodrigues Diretor Global de Controladoria Marcus Vinicius Dias Severini Diretor do Departamento de Controladoria CRC-RJ - 093982/O-3 Murilo Muller Contador Responsável CRC-PR - 046788/O-5 "S" RJ 92