comparação entre a drenagem linfática manual (dlm)

Propaganda
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
COMPARAÇÃO ENTRE A DRENAGEM
LINFÁTICA MANUAL (DLM) E A
HIDROTERAPIA EM GESTANTES
COMPARISON BETWEEN MANUAL LYMPHATIC DRAINAGE (MLD) AND HYDROTHERAPY
FOR PREGNANT WOMEN
Cyntia FAGGION1; 2; Raydane da Silva CÂNDIDO1; 2; Juliana Aparecida Ramiro MOREIRA3.
Centro Universitário Fundação Hermínio Ometto – FHO|Uniararas.
1
2
Graduanda do curso de Bacharelado em Estética.
3
Graduada em Fisioterapia; Especialista em Fisioterapia Dermato-Funcional e Estética; Mestranda
em Ciências Biomédicas na linha de pesquisa em Mecanismos Biológicos Envolvidos na Gênese de
Alterações Fisiológicas; Docente do curso de Bacharelado em Estética; Docente convidada do curso
de Especialização em Dermato-Funcional e Estética; Docente convidada do curso de Especialização
em Estética Facial e Corporal; Docente convidada do curso de Especialização em Farmacologia
Clínica e Atenção Farmacêutica.
Autora responsável: Juliana Aparecida Ramiro Moreira. Endereço: Av. Dr. Maximiliano Baruto, n.
500, Jardim Universitário – Araras/SP. CEP 13607-339, e-mail: <[email protected]>.
RESUMO
A gravidez é um período de intensas transformações
físicas e emocionais. Todo o corpo da mãe se transforma
para que possa abrigar o bebê, alimentá-lo e permitir seu
desenvolvimento. É importante que esse momento seja
também confortável, sendo administrados tratamentos
que proporcionem prazer para a mãe e para o bebê.
Essas transformações trazem consequências ao corpo
materno, sendo prejudiciais à saúde e à estética, como
no caso do edema. Esta revisão de literatura teve como
objetivo a comparação entre os benefícios da drenagem
linfática manual e da hidroterapia em gestantes. Foi
realizada uma revisão bibliográfica, sendo utilizadas
pesquisas de avaliação e ensaios clínicos entre os anos
de 2000 e 2012. Entre os meses de fevereiro e maio de
2015, foram feitas pesquisas em livros, artigos, revistas
e sites eletrônicos, tais como National Library of
Medicine (Medline) e Scientific Electronic Library
Online (SciELO). O edema geralmente é causado em
gestantes por causa do acúmulo de líquidos, e conforme
a evolução da gestação, o edema aumenta, causando
dores, cãibras noturnas e formigamento nos membros
inferiores. No entanto, uma das técnicas utilizadas no
tratamento contra o edema é a drenagem linfática
manual, a qual é eficaz, pois aumenta o processamento
da linfa no interior dos gânglios, facilitando a
eliminação dos líquidos e reduzindo o edema. Outra
proposta para o tratamento contra o edema gestacional
é a hidroterapia, que tem como característica o baixo
impacto e o aumento do retorno venoso em razão da
pressão hidrostática. Os benefícios da atividade física
em imersão foram destacados por fatores, como
possibilidade de controle do edema gravídico,
incremento da diurese e prevenção ou melhora dos
desconfortos musculoesqueléticos. Concluiu-se que
ambos os tratamentos apresentam respostas
significativas relacionadas ao edema gestacional,
colaborando para a prevenção e tratamento contra o
acúmulo patológico de líquidos. A DLM e a
hidroterapia dispõem de recursos distintos, porém
eficazes, possibilitando à gestante a diminuição dos
distúrbios causados pelas modificações ocorridas nesse
período da vida da mulher grávida.
Palavras-chave: Gestantes. Drenagem Linfática
Manual. Hidroterapia.
ABSTRACT
Pregnancy is a time of profound physical and emotional
change. The body of the mother changes to feed and
shelter the baby, contributing to its growth. This period
should be comfortable to deliver pleasant treatments to
the mother and to the baby. These changes have
consequences for the body of the mother, which are
harmful to health and esthetic, as in the case of edema.
37
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
The purpose of this review is the comparison between
the benefits of manual lymphatic drainage and
hydrotherapy for pregnant women. In 2012 and 2012, it
was done a bibliographic review through evaluation
research and clinical trials. Between February and May
2015, there were researches on books, articles,
magazines and websites, such as National Library of
Medicine (Medline) and Scientific Electronic Library
Online (SciELO). Edema in pregnant women generally
occurs by the accumulation of fluid, and it is increased
according to the evolution of pregnancy, causing pains,
night cramps and lower leg tingling. However, manual
lymphatic drainage is one of the techniques used to treat
edema, which one is effective, because it speeds up
lymph flow inside lymph nodes, eliminating fluids and
reducing edema. An alternative for the treatment of
edema during pregnancy is hydrotherapy, which is a
low-impact activity that increases venous return by
water pressure. The benefits of water-based physical
activities are notable due to factors as the possibility to
control edema during pregnancy, an increase in diuresis
and prevention or recovery related to musculoskeletal
discomforts. It was concluded that both treatments have
good results on edema during pregnancy, so they
contribute to prevent and treat accumulation of fluid.
MLD and hydrotherapy present different results, but
both of them are effective at promoting to the pregnant
women a decrease of disturbance caused by this time of
changes in the life of pregnant women.
Keywords: Pregnant Women. Manual Lymphatic
Drainage. Hydrotherapy.
INTRODUÇÃO
A gravidez é um período de intensas
mudanças físicas e emocionais. Todo o corpo da
mãe se transforma para que possa abrigar o bebê,
alimentá-lo e permitir seu desenvolvimento até a
hora do nascimento, momento único na vida de
qualquer mulher. É importante que esse
acontecimento seja também confortável, sendo
administrados tratamentos que proporcionem
prazer para a mãe e para o bebê. Essas
transformações trazem muitas consequências ao
corpo materno, sendo prejudiciais tanto à saúde
quanto à estética, como no caso do edema
(FONSECA et al., 2009).
Parte destas transformações ocorre em
virtude da compressão das veias pélvicas e da veia
cava inferior, as quais induzem a um aumento de
até três vezes na pressão venosa dos membros
inferiores, o que pode gerar edema (TOMIO e
DELLANGELO, 2009).
O edema geralmente é causado em gestantes
pelo acúmulo de líquidos nos espaços intersticiais, e
conforme a evolução da gestação, esse tipo de
edema aumenta, causando dores, cãibras noturnas e
formigamento nos membros inferiores. O edema
gestacional pode ser também sinal de alguma
disfunção patológica, como hipertensão, préeclâmpsia e até mesmo trombose. Desta forma, é
necessário haver sempre acompanhamento médico
(MACHADO et al., 2012).
Os tratamentos contra o edema gestacional
estão relacionados às terapias medicamentosas
(segundo avaliação médica) e não medicamentosas.
Entre as terapias não medicamentosas destacam-se:
repouso com elevação de membros inferiores,
fisioterapias, hidroterapias e drenagem linfática
manual (MACHADO et al., 2012).
O edema não é uma doença, é apenas o
sintoma de algum distúrbio no corpo em que a pele
fica inchada e brilhosa, parecendo firme, mas
quando aplicada pressão sobre a pele, ela fica
funda. É um acúmulo de quantidades anormais de
líquidos nos espaços intercelulares, dificultando a
permeabilidade capilar (GUIRRO e GUIRRO,
2004; OLIVEIRA, 2010). É um dos fatores que
interferem na vida social da gestante, sendo mais
comum nos pés, tornozelos e pernas, mas também
pode ocorrer no rosto e nas mãos, causando inchaço
e desconforto. Nesse período, ocorre o aumento da
taxa de alguns hormônios, tais como o estrogênio e
a progesterona (OLIVEIRA, 2010).
No entanto, uma das técnicas utilizadas para
o tratamento é a drenagem linfática manual, a qual
é eficaz, pois aumenta a capacidade de
processamento da linfa no interior dos gânglios
linfáticos, facilitando a eliminação dos líquidos,
assim, reduzindo o edema (GUIRRO e GUIRRO,
2004). A DLM é um dos tratamentos mais
indicados para a gestante, porque auxilia na
redução da retenção de líquido no corpo, melhora a
oxigenação das células musculares e diminui os
inchaços típicos da gravidez, que aparecem
principalmente no primeiro e no último trimestre da
gestação. A drenagem ativa a circulação, que fica
mais lenta por causa do aumento de sangue no
corpo da gestante (FONSECA et al., 2009).
Sendo uma técnica de massagem que ajuda
o sistema linfático a trabalhar em ritmo mais
38
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
acelerado, a DLM é realizada manualmente e tem
duração de 60 minutos, aplicando-se uma pressão
leve e contínua sobre a pele para que a linfa possa
transitar pelos capilares linfáticos, seguindo para os
vasos linfáticos e depois para os troncos linfáticos,
que são mais volumosos e levam a linfa para veias
de médio e grande calibre.
O sistema linfático não possui um órgão
central bombeador, mas possui válvulas que, com a
ajuda da drenagem, levam a linfa para apenas uma
direção. O canal linfático direito drena ¼ (um
quarto) da linfa total do organismo, já o canal
torácico esquerdo drena os ¾ (três quartos) da linfa
total do organismo (OLIVEIRA, 2010).
Para uma aplicação correta, deve-se ter
conhecimento e respeitar a anatomia e a fisiologia
do sistema linfático, preservando a integridade
dos tecidos superficiais. É fundamental que a
DLM seja realizada de maneira suave, rítmica,
lenta, sem causar dor, danos ou lesões ao paciente
(RIBEIRO, 2004).
O sistema linfático é composto por linfa,
capilares linfáticos, vasos linfáticos, ductos
linfáticos, troncos linfáticos e órgãos linfoides.
Esse sistema faz com que a linfa siga em direção
aos linfonodos através das válvulas que são
movidas por contrações involuntárias do sistema
autônomo, permitindo, desta forma, que o acúmulo
de líquido no espaço intersticial diminua e ative a
sua função no sistema imunológico (ELWING e
SANCHES, 2010).
Segundo Borges (2010), a DLM é um dos
recursos terapêuticos manuais mais utilizados por
profissionais de saúde e estética na atualidade.
Diversas técnicas foram desenvolvidas a partir da
técnica original do Dr. Emil Vodder, as quais
foram reconhecidas e colocadas em prática,
proporcionando melhores resultados em diversos
procedimentos e evitando complicações. É de
suma importância que o profissional tenha todo o
domínio sobre processos patológicos e o estágio
em que eles se encontram, assim como no que diz
respeito ao tratamento realizado.
Outra proposta para o tratamento contra o
edema gestacional é a hidroterapia, pois ela tem
como características o baixo impacto articular e o
aumento do retorno venoso em decorrência da
pressão hidrostática. De modo específico, os
benefícios da atividade física em imersão foram
destacados pela possibilidade de controle do edema
gravídico, incremento da diurese e prevenção ou
melhora dos desconfortos musculoesqueléticos
(ALVES, 2012).
A prática de atividade física regular é
essencial a todas as mulheres, principalmente na
fase de gestação, quando ocorrem inúmeros
desconfortos por causa das mudanças que o corpo
acaba sofrendo. Com intensidade moderada, a
hidroterapia é uma atividade adequada e indicada
para essa fase da vida da mulher, pois ao se inserir
no meio aquático, em virtude dos efeitos da
imersão, o organismo é submetido a diferentes
sensações e forças físicas, provocando alterações
fisiológicas que afetam quase todos os sistemas
(ALVES, 2012).
Além das reações descritas anteriormente,
foram relatados maior gasto energético, aumento da
capacidade cardiovascular, relaxamento corporal e
controle do estresse.
As atividades realizadas em uma sessão de
hidroterapia são: alongamento, aquecimento, resistência, exercícios localizados e relaxamento com
exercícios respiratórios (PREVEDEL et al., 2003).
Assim, edema é um dos problemas que mais
acometem as grávidas, atingindo principalmente os
membros inferiores, causando dores e desconforto,
impedindo que a gestante realize suas atividades
normalmente.
Os benefícios da drenagem linfática
manual e da hidroterapia são: aumento da
capacidade do processamento do retorno venoso e
linfático, alívio da dor, diminuição do edema e
relaxamento (nesse caso, é necessário que haja um
acompanhamento para manter o edema controlado,
justificando, assim, a importância da realização
desta revisão de literatura).
OBJETIVO
Esta revisão de literatura teve como objetivo
a comparação entre os benefícios da drenagem
linfática manual e da hidroterapia em gestantes.
MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo foi fundamentado em uma revisão
bibliográfica, sendo utilizadas pesquisas sobre
estudo de avaliação e ensaios clínicos entre os anos
de 2000 e 2012. Entre os meses de fevereiro e maio
de 2015, foram feitas pesquisas em livros, artigos,
revistas e sites eletrônicos, tais como National
Library of Medicine (Medline) e Scientific
Electronic Library Online (SciELO).
39
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
REVISÃO DE LITERATURA
A gravidez é um período de intensas
transformações físicas e emocionais. Todo o corpo
da mãe se transforma para que ela possa abrigar o
seu bebê, alimentá-lo e permitir o seu
desenvolvimento até a hora do nascimento
(FONSECA et al., 2009). É uma fase em que a
mulher se encontra fragilizada em virtude das
muitas transformações às quais seu corpo é
submetido. As mudanças hormonais são
consideradas as principais causadoras de alterações
anatômicas, cardiovasculares, pulmonares, bem
como no que se refere ao edema e ao ganho de peso.
Tais problemas podem afetar o sistema
musculoesquelético e a postura (RIBAS e
GUIRRO, 2007).
O aumento do útero, das mamas, do volume
sanguíneo e a retenção hídrica são modificações
responsáveis pelo ganho de peso durante a
gestação. A média recomendada de ganho de peso
durante esse período é de 12 quilos, podendo haver
grande variação (RIBAS e GUIRRO, 2007).
Entre as modificações desse período,
pode-se observar ainda o aumento da taxa de
hormônios responsáveis pela retenção hídrica,
gerando a elevação do volume sanguíneo que
varia entre 30% e 50%. Durante a gravidez, o
organismo tem capacidade para reter 8 litros de
água (PEREIRA e BACHION, 2005; BIM,
PEREGO e PIRES-JR., 2002).
Essas alterações trazem muitas consequências ao corpo materno, muitas vezes prejudicando
não só a saúde, mas também a estética, pois nessa
fase as mães passam por muitos conflitos psicológicos (medo, ansiedade, traumas, depressão, baixa
autoestima).
Essas alterações corporais, sendo elas sutis
ou marcantes, estão entre as mais acentuadas que o
corpo humano pode sofrer. Nessa fase, um
conjunto de fenômenos fisiológicos contribui para
a evolução e acomodação de um novo ser (COSTA
et al., 2010).
No sistema urinário, há dilatação do útero,
ocorrendo um desenvolvimento maior de infecções
no período gestacional. Já no sistema pulmonar,
apresentam-se congestão tissular e hipersecreção
em virtude das alterações hormonais, havendo
ainda aumento de 15% a 20% no consumo de
oxigênio. Destacam-se também as transformações
identificadas no sistema musculoesquelético, no
qual acontece um remanejamento do cálcio materno
para o feto, ocasionando também a hipermobilidade
articular em razão da frouxidão ligamentar que pode
predispor a gestante a lesões articulares e
ligamentares (BIM, PEREGO e PIRES-JR., 2002).
Nesse período, a presença do hormônio
relaxina ovariana provoca o relaxamento dos
tecidos conjuntivos e colágeno, induzindo a maior
mobilidade das articulações que, com o aumento do
útero e das dimensões pélvicas, há ocorrência de
separação da sínfise púbica, diástase dos músculos
retos e abdominais e instabilidade das articulações
sacro-ilíacas (PEREIRA e BACHION, 2005).
Ainda sobre modificações endócrinas que
acontecem durante a gestação, destacam-se também
outros quatro hormônios que desempenham papel
fundamental para a mãe e para o feto. Dois destes
são os hormônios sexuais femininos estrogênio e
progesterona, os quais são secretados pelo ovário
durante o ciclo menstrual normal, passando a ser
secretados em grandes quantidades pela placenta
durante a gestação. Outros dois importantíssimos
hormônios são a gonadotrofina coriônica e a
somatomamotropina coriônica humana (FONSECA
et al., 2009).
O nível de estrogênio durante a gravidez
fica trinta vezes maior do que o normal,
provocando rápida proliferação da musculatura
uterina, dilatação do orifício vaginal e do canal
pélvico, facilitando a passagem do feto, sendo
responsável também pelo aumento do número de
células adiposas e glandulares nas mamas. A
progesterona está relacionada ao preparo do útero
para receber o óvulo fertilizado e da mama para a
secreção do leite, atuando também na musculatura
uterina para que não haja contrações antes do
tempo. A gonadotrofina coriônica tem sua
concentração máxima durante a oitava semana
aproximadamente, sendo essencial para impedir a
involução do corpo lúteo. No período tardio da
gravidez, a taxa desse hormônio cai até valores
muito menores. A somatomamotropina coriônica
humana diminui a utilização de glicose pela mãe,
deixando mais disponível para o feto, além da
maior mobilização de ácidos graxos dos tecidos
adiposos da mãe de modo que ela use essa gordura
para sua própria energia em vez de utilizar a glicose
(FONSECA et al, 2009).
Uma das causas do acúmulo de água na
gravidez é o nível elevado de estrogênio, pois ele
retém o sódio e eleva a permeabilidade capilar. É
também significativo que por meio da pressão do feto
40
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
em desenvolvimento sobre os vasos pélvicos ocorra
uma leve fleboestase e linfoestase dos membros
inferiores (ELWING e SANCHES, 2010).
Como vimos, durante o ciclo gestacional
ocorrem muitas alterações no corpo da mulher, como
o edema, que é o resultado do desequilíbrio entre o
aporte de líquido retirado dos capilares sanguíneos
pelos processos de filtragem e a drenagem (SILVA,
ZANETTI e MATSUTANI, 2006).
O edema é o acúmulo de quantidades
anormais de líquidos nos espaços intercelulares,
dificultando a permeabilidade capilar, sendo um
dos sinais mais comuns e desconfortáveis durante
o período gestacional, pois ele é frequentemente
associado a sintomas, como dor, cansaço, sensação
de peso, além do componente estético que tanto
incomoda as mulheres (ZUGAIB e RUOCCO,
2005; GUIRRO e GUIRRO, 2004). O edema se
forma em primeiro lugar nos pés e nas pernas,
correspondendo à força da gravidade (ELWING e
SANCHES, 2010).
Conforme a evolução da gestação, o edema
vai se agravando ainda mais, causando dores e
formigamentos nos membros inferiores e cãibras
noturnas após períodos em pé. Caso a pessoa não
seja submetida a tratamento, poderá ocorrer
trombose. O edema pode ainda ser um sinal de
possíveis patologias, como hipertensão e préeclâmpsia (MACHADO et al., 2012).
O edema é sensível a alterações circadianas,
podendo seu volume ser alterado em função de
fatores, como postura mantida, temperatura,
atividade física, flutuações hormonais, acessórios de
vestuário e ingestão de sal (OLIVEIRA, 2006).
Guirro e Guirro (2004) comentam que a
maioria das gestantes desenvolve o edema em
algum período da gravidez em razão do aumento
dos líquidos orgânicos, ocorrendo principalmente
nos membros inferiores quando existe a dificuldade
do retorno venoso ao coração e a compressão da
veia cava pelo útero gravídico.
O edema é um acúmulo patológico de
líquidos localizados principalmente nos tecidos
conjuntivos intersticiais subcutâneos e modifica os
contornos do corpo, apresentando uma depressão e
uma elevada turgidez do tecido, podendo atingir
todo o corpo (generalizado) ou somente partes
(localizado) (ELWING e SANCHES, 2010).
O acúmulo generalizado de água de até 8
litros na gravidez é fisiológico, o que corresponde a
um aumento de peso que pode chegar a 12 quilos até
a data do nascimento do bebê. Essa elevada reserva
de água é necessária para que a grávida garanta uma
troca contínua de líquidos com o feto por meio da
placenta; caso contrário, podem ocorrer danos ao
feto. Portanto, uma leve depressão nos pés e nas
pernas é fisiológica, e ganhos de peso acima disso
são resultantes do excesso de armazenamento de
gorduras ou de edemas mais graves. No edema da
gravidez, exclui-se sempre aquele que é causado por
uma doença renal ou hepática (ELWING e
SANCHES, 2010).
Nesse período, pode-se atuar no tratamento
e prevenção dessas alterações por meio de
drenagem linfática manual, fisioterapia, atividade
física e hidroterapia, o que é benéfico para:
controle da dor, disfunção pélvica, disfunções
articulares, reeducação muscular, orientações
posturais e formação de uma imagem corporal
positiva com o objetivo de proporcionar melhoras
na autoestima e na qualidade de vida,
principalmente para as mulheres que já faziam
parte de um programa de exercícios (FONSECA et
al., 2009; PORTER, 2005).
Conforme Machado et al. (2012), os
tratamentos indicados contra o edema gestacional
têm o intuito de controlar e/ou reduzir o seu estágio
com a utilização de terapias medicamentosas
(segundo orientação médica) e terapias não
medicamentosas.
Para disfunções corporais como o edema,
pode-se destacar a aplicação da DLM, que usa
somente manobras lentas, suaves e rítmicas,
realizadas com as mãos, seguindo sempre o trajeto
unidirecional do sistema linfático superficial,
podendo facilitar a drenagem de líquido excedente
entre as células, mantendo assim o equilíbrio hídrico
do interstício (SILVA, ZANETTI e MATSUTANI,
2006; TACANI e TACANI, 2008).
O sistema linfático é composto por linfa
(fluido transparente), vias linfáticas (capilares,
vasos e troncos), tecidos linfoides (baço, timo e
tonsilas), linfonodos (gânglios ou nodos), capilares
linfáticos (vasos de pequena espessura), précoletores (cobertos por tecido conjuntivo e
compostos por válvulas) e coletores (vasos de
maior calibre). Esse sistema transporta a linfa da
periferia para o centro em único sentido e não
possui nenhum órgão bombeador, sendo
considerado um arranjo de “limpeza” corporal
(BORGES, 2006; YAMATO, 2007).
41
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
Localizada na derme, a linfa é composta por
um líquido transparente, e 96% de sua formação é
água, sendo separada por duas partes: a plasmática
e a celular. Os capilares linfáticos são as primeiras
estruturas e têm como função absorver proteínas e
controlar a abertura e o fechamento da valva,
impedindo que a linfa retorne. Os ductos linfáticos
conduzem a linfa e são divididos em ducto linfático
direito, o qual recebe a linfa do lado direito
corporal, e ducto torácico, que recebe a linfa
referente ao restante do corpo. Os linfonodos
realizam a filtração da linfa, além de criar uma
barreira de proteção imunológica e de ativar a
fagocitação de células reticulares e macrófagos
(GARCIA, 2011).
A técnica realizada nos membros inferiores
começa com a abertura dos gânglios e, em seguida,
com movimentos que direcionam a linfa com seu
conteúdo, que é composto de toxinas e líquidos
retidos, os quais são eliminados pelos gânglios por
meio de leves movimentos na região da virilha. O
mesmo procedimento deve ser feito na área atrás do
joelho, com leve compressão de baixo para cima,
fazendo os mesmos movimentos em toda a perna
até o tornozelo e depois de volta à virilha
(FERNANDES e MAIA, s/d).
Os vasos linfáticos encontram-se na primeira
camada da pele. Desta forma, não há necessidade de
pressionar profundamente a pele. O profissional,
para realizar a DLM, precisa ter conhecimento do
sistema linfático e, principalmente, de todas as
mudanças fisiológicas que ocorrem no organismo
durante a gestação (FERNANDES e MAIA, s/d).
As principais indicações da DLM envolvem
o tratamento contra edemas de diversas origens,
como: ortopédicos, pós-operatórios, fleboedema,
edema pré-menstrual, distrofia simpática reflexa,
fibromialgia, linfedemas e lipedemas (TACANI e
TACANI, 2008).
De acordo com Leduc e Leduc (2007), as
influências diretas da DLM são referentes a fatores,
como: capacidade dos capilares linfáticos;
velocidade da linfa transportada; filtração e
reabsorção dos capilares sanguíneos; e quantidade
de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos
sobre: a musculatura esquelética; a motricidade do
intestino; o sistema nervoso vegetativo; a
imunidade.
Quando aplicada a DLM, alguns cuidados
devem ser adotados, como o controle da pressão
arterial, pois a pressão das gestantes tende a ser mais
baixa no início da gravidez e pode cair ainda mais, e
rapidamente, em decorrência de tratamentos que
promovem relaxamento. A posição da gestante deve
ser supina para que não desenvolva a síndrome da
posição supina em consequência da pressão exercida
pelo útero sobre a veia cava inferior e sobre as
grandes veias pélvicas, diminuindo o retorno
venoso, causando tonteira, desfalecimento, palidez,
náusea e taquicardia (CAMBIAGHI, 2001;
FERNANDES e MAIA, s/d).
Nesse caso, para melhor conforto da gestante,
a posição de decúbito lateral (principalmente o lado
esquerdo), com os membros inferiores apoiados por
um travesseiro em cunha, sendo deixados elevados
aproximadamente em 45 graus, é a melhor opção,
pois alivia a obstrução das grandes veias abdominais
e favorece o retorno sanguíneo dos membros
inferiores mais rapidamente à circulação sistêmica
(CAMBIAGHI, 2001).
A DLM só é contraindicada em casos de
tumores malignos, tuberculose, infecções
agudas, reações alérgicas, edemas sistêmicos de
origem cardíaca e renal, hipotiroidismo, asma,
bronquite, flebite e trombose venosa profunda
(BORGES, 2006).
No caso da técnica em gestantes, é
contraindicada a aplicação no abdômen, pois as
manobras podem resultar em aborto espontâneo.
Outro cuidado é quanto ao número de vezes
semanais que será realizada a técnica. O ideal é que
sejam feitas de duas a três sessões semanais para
não sobrecarregar o sistema linfático da gestante
(SPAGGIARI, 2008).
Outra terapia que pode ser realizada durante
a gravidez é a hidroterapia, que auxilia na redução
do edema, pois mesmo com a imersão em uma
profundidade mínima de água, há a produção de
uma pressão hidrostática sobre o vaso, a qual é
maior do que a pressão linfática (SILVA,
ZANETTI e MATSUTANI, 2006).
A pressão hidrostática é uma força exercida
igualmente por todas as partes imersas do
organismo em repouso a partir de determinada
profundidade. Quanto mais profundo, maior a
densidade do líquido, que é deslocado para o
interior do espaço vascular, aumentando o volume
plasmático e, consequentemente, reduzindo
edemas gestacionais, uma vez que essa pressão
promove o aumento do retorno venoso (ORSINI et
al., 2010; BECKER e COLE, 2000).
42
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
Durante a gestação, é necessário que os
exercícios sejam regulares e moderados para que não
haja desconfortos e traumas à paciente. Exercícios de
baixo impacto e em imersão são expressamente
indicados para grávidas em razão do conforto
oferecido pela água (BECKER e COLE, 2000).
As propriedades físicas da água aquecida
promovem diversas reações fisiológicas e benéficas,
como relaxamento, analgesia e menor impacto.
Outros efeitos, como dilatação dos vasos sanguíneos,
ampliam o aporte sanguíneo periférico, aumentando
assim o metabolismo da pele e dos músculos,
gerando melhoras na frequência respiratória.
Também há elevação da habilidade corporal,
fazendo com que a gestante elimine calor, assim,
diminuindo os riscos de hipertermia que podem
prejudicar o desenvolvimento do bebê (ANJOS,
PASSOS e DANTAS, 2003; DALVI et al., 2010).
Durante uma sessão de hidroterapia, o nível
ideal da água não deve ultrapassar a altura do
esterno para que seja mantida a postura vertebral
sem fazer pressões sobre as mamas. É necessário
que a temperatura da água fique entre 25 e 31 graus
C. Cada sessão dura entre 45 e 60 minutos no
máximo, não ultrapassando esse tempo para evitar
a fadiga da gestante. Para não haver riscos de
ocorrência dos efeitos teratogênicos nos fetos, a
temperatura corporal da mãe não deve ultrapassar
28,9 graus C (SACCHELLI, ACCACIO e RADL,
2008; ANJOS, PASSOS e DANTAS, 2003).
A aferição da frequência cardíaca e
respiratória, bem como da pressão arterial, é
indispensável antes e depois das sessões de
hidroterapia para constatar que a gestante está apta
a receber os exercícios e para que seja comprovado
que não houve alterações ao término da sessão. A
frequência cardíaca deve permanecer no máximo
em 140 batimentos por minuto em exercícios
aeróbicos que trabalhem resistência muscular e de
intensidade moderada realizados três vezes por
semana (CASTRO et al., 2009; ANJOS, PASSOS
e DANTAS, 2003).
A imersão durante 20 a 40 minutos
promove uma perda de 300 a 400 mililitros de
líquido na urina, comprovando grande benefício de
imersão tanto para gestantes com retenção hídrica
quanto para portadores de hipertensão arterial
(SACCHELLI, ACCACIO e RADL, 2008).
Um estudo realizado por Silva e Brongholi
(2005) avaliou que, ao ser aplicada a DLM em
gestantes, não houve alteração da pressão arterial,
e a frequência cardíaca apresentou relativa
diminuição após a realização do procedimento.
Segundo Borges (2010), depois de serem
submetidas à DLM, as gestantes sentem-se mais
dispostas e ativas, havendo também a diminuição
de sinais e sintomas referidos na avaliação, o que
cooperou para beneficiar a realização de suas
atividades domésticas e profissionais, além de
melhora no sono. Observa-se, assim, que a DLM
reduz a perimetria. Portanto, ela pode contribuir
para a redução do edema gestacional,
proporcionando um aumento na frequência e no
volume urinário.
Estudos confirmaram os benefícios da
DLM na reabsorção do líquido intersticial, sendo
uma forma de tratamento eficaz contra o edema
gestacional (PICCININ et al., 2009). Já na
hidroterapia, os resultados dos estudos realizados
puderam inferir que a prática de exercícios
aquáticos melhorou a adaptação circulatória
materna. Desta forma, a atividade física em
imersão é outra opção de controle do edema
gravídico (ALVES, 2012).
Dertkigil et al. (2005), em um estudo sobre
atividade física de imersão em água durante a
gestação, verificou que houve diminuição do
edema gravídico. Esse fato pode ser explicado
pela pressão hidrostática que atua sobre o sistema
venoso-linfático, fazendo com que maior
quantidade de sangue seja deslocada dos
membros inferiores, diminuindo o edema. Foi
observada também a diminuição nos valores de
circunferência do membro inferior, o que pôde ser
comprovado por meio da perimetria.
CONCLUSÃO
Após a revisão de literatura, conclui-se que
ambos os tratamentos apresentam respostas
significativas em relação ao edema gestacional,
colaborando para a prevenção e/ou tratamento
contra o acúmulo patológico de líquidos. A DLM e
a hidroterapia dispõem de recursos distintos, porém
eficazes, possibilitando à gestante a diminuição dos
distúrbios causados pelas modificações ocorridas
nesse período da vida da mulher.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, D. A. G. Influência da Hidroterapia na
Gestação. Revista Neurociências, v. 20, n. 3, p.
341-342, 2012. Disponível em:
43
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
<http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/20
12/RN2003/editorial%2020%2003/Editorial%2020
%2003%20Debora.pdf >. Acesso em: 23 set. 2015.
ANJOS, G. C. M.; PASSOS, V.; DANTAS, A. R.
Fisioterapia aplicada à fase gestacional: uma
revisão da literatura. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Fisioterapia) – Universidade
Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2003.
Disponível em: <http://www.wgate.com.br/
conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/variedades/g
estacional_gabriela.htm>. Acesso em: 23 set. 2015.
BECKER, B. E.; COLE, A. J. Terapia aquática
moderna. São Paulo: Manole, 2000.
BIM, C. R.; PEREGO, A. L.; PIRES-JR., H.
Fisioterapia aplicada à ginecologia e
obstetrícia. Iniciação Científica
CESUMAR, Maringá, v. 4, n. 1, p. 57-61, mar./jul.
2002. Disponível em:
<http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/icce
sumar/article/view/51/16>. Acesso em: 23 set. 2015.
BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades
terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo:
Phorte, 2006.
BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades
terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São
Paulo: Phorte, 2010.
CAMBIAGHI, A. S. Manual da gestante:
orientações especiais para a mulher grávida. São
Paulo: Editora Madras, 2001. p. 37-39.
CASTRO, D. M. S. et al. Exercício físico e
gravidez: prescrição, benefícios e
contraindicações. Universitas: Ciências da
Saúde, Brasília, v. 7, n. 1, p. 91-101, 2009.
Disponível em:
<http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/in
dex.php/cienciasaude/article/view/737/858>.
Acesso em: 24 set. 2015.
COSTA, E. S. et al. Alterações fisiológicas na
percepção de mulheres durante a
gestação. Revista da Rede de Enfermagem do
Nordeste, Fortaleza, v. 11, n. 2, p. 86-93, abr./jun.
2010. Disponível em:
<http://www.revistarene.ufc.br/vol11n2_pdf/a10v
11n2.pdf>. Acesso em: 24 set. 2015.
DALVI, A. R. et al. Benefícios da cinesioterapia a
partir do segundo trimestre gestacional. Saúde e
Pesquisa, Maringá, v. 3, n. 1, p. 47-51, jan./abr.
2010. Disponível em:
<http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/sa
udpesq/article/download/1405/1041>. Acesso em:
24 set. 2015.
DERTKIGIL, M. S. J. et al. Líquido amniótico,
atividade física e imersão em água na
gestação. Revista Brasileira Saúde Materno
Infantil, Recife, v. 5, n. 4, p. 403-410, out./dez.
2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v5n4/27758.pdf>.
Acesso em: 24 set. 2015.
ELWING, A.; SANCHES, O. Drenagem
Linfática Manual: teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: Editora Senac, 2010.
FERNANDES, A. C. A. O.; MAIA, D.
P. Benefícios da Drenagem Linfática no
Período Gestacional. [s/d]. Disponível em:
<http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/18/1
15_-_BenefYcios_da_Drenagem_
LinfYtica_no_PerYodo_Gestacional.pdf>. Acesso
em: 24 set. 2015.
FONSECA, F. M. et al. Estudo comparativo entre
a drenagem linfática manual e atividade física em
mulheres no terceiro trimestre de gestação.
Fisioterapia Ser, Ceará, v. 4, n. 4, p. 225-233,
2009. Disponível em:
<http://www.patriciafroes.com.br/gestao/img/publ
icacoes/80feda297f20c391bb289271315079f2.pdf
#page=13>. Acesso em: 25 set. 2015.
GARCIA, N. M. Passo a passo da drenagem
linfática manual em cirurgia plástica. 2. ed.
Brasília: Editora Senac, 2011.
RIBAS, S. I.; GUIRRO, E. C. O. Análise da
pressão plantar e do equilíbrio postural em
diferentes fases da gestação. Revista Brasileira
de Fisioterapia, São Carlos, v. 11, n. 5, p. 391396, set./out. 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v11n5/a10v11n5>.
Acesso em: 24 set. 2015.
44
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia
Dermato-funcional: fundamentos, recursos e
patologias. 3. ed. São Paulo: Manole. 2004.
LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem linfática: teoria
e prática. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2007. p. 32.
MACHADO, A. F. P. et al. Efeitos da técnica de
drenagem linfática manual durante o período
gestacional: revisão de literatura. Revista Terapia
Manual, v. 10, n. 48, 2012. Disponível em:
<http://submissionmtprehabjournal.com/revista/article/viewFile/90/5
8>. Acesso em: 24 set. 2015.
OLIVEIRA, A. B. C. et al. Comparação entre as
medidas inferenciais de edema de membros
inferiores utilizando o leg-o-meter e o deslocador
de água. Revista Brasileira de Fisioterapia, São
Carlos, v. 10, n. 1, p. 43-49, 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext
&pid=S141335552006000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 24 set. 2015.
OLIVEIRA, N. Drenagem Linfática manual
aplicada em gestante. 2010. 20 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Técnico em Massoterapia),
Escola de Massoterapia e Terapias Naturais Fisio
Vitae Ltda., Florianópolis, 2010. Disponível em:
<http://fisiovitae.com.br/wpcontent/uploads/2011/08/NAYARA.pdf>. Acesso
em: 24 set. 2015.
ORSINI, M. et al. Hidroterapia no gerenciamento
da espasticidade nas parapesias espásticas de
várias etiologias. Revista Neurociências, v. 18, n.
1, p. 81-86, 2010. Disponível em:
<http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/
2010/RN1801/279%20revisao.pdf>. Acesso em:
24 set. 2015.
PEREIRA, S. V. M.; BACHION, M.
M. Diagnósticos de Enfermagem identificados em
gestantes durante o pré-natal. Revista Brasileira
de Enfermagem, v. 58, n. 6, p. 659-664, nov./dez.
2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/reben/v58n6/a06v58n6.
pdf>. Acesso em: 24 set. 2015.
PICCININ, A. M. et al. Redução do edema em
membros inferiores através da drenagem linfática
manual: um estudo de caso. Revista Inspirar,
Curitiba: Centro de Estudos, Pesquisa e Extensão
em Saúde, v. 1, n. 2, p. 10-14, ago./set. 2009.
Disponível em:
<http://www.inspirar.com.br/revista/wpcontent/uploads/2010/04/revista_cientifica_inspira
r_edicao_2_2009.pdf>. Acesso em: 24 set. 2015.
PORTER, S. Fisioterapia de Tidy. 13. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
PREVEDEL, T. T. S. et al. Repercussões
maternas e perinatais da hidroterapia na gravidez.
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia,
v. 25, n. 1, p. 53-59, jan./fev. 2003. Disponível
em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v25n1/a08v25n1.p
df>. Acesso em: 24 set. 2015.
RIBEIRO, D. R. Drenagem linfática manual
corporal. 6. ed. São Paulo: Editora Senac, 2004.
SACCHELLI, T., ACCACIO, L. M. P.; RADL,
A. L. M. Fisioterapia aquática. São Paulo:
Editora Manole, 2008.
SILVA, L.; ZANETTI, M. D. R.; MATSUTANI,
L. A. Efeitos da drenagem linfática manual e da
hidroterapia no edema de membros inferiores de
gestantes. Revista Brasileira de Fisioterapia, v.
10, p. 577-578, 2006. Suplemento 2. Disponível
em: <http://www.rbfbjpt.org.br/files/v10nSuplemento2/v10nSuplemen
to2.pdf>. Acesso em: 24 set. 2015.
SILVA, M. D.; BRONGHOLI, K. Drenagem
linfática corporal no edema gestacional. Santa
Catarina: Universidade do Sul de Santa Catarina –
UNISUL, 2005. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYlE
AH/artigomorganaduarte-dl-edema-gestacional>.
Acesso em: 25 nov. 2015.
SPAGGIARI C. W. O efeito da drenagem
linfática manual em gestantes no final da
gravidez. 2008. 76 f. Dissertação (Mestrado em
Tocoginecologia) – Ciências Biomédicas da
45
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
Universidade Estadual de Campinas, Campinas,
2008. Disponível em:
<www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?do
wn=vtls000444965>. Acesso em: 24 set. 2015.
TACANI R. E.; TACANI, P. M. Drenagem
linfática manual terapêutica ou estética: existe
diferença? Revista Brasileira de Ciências da
Saúde, ano III, n. 17, p. 71-77, jul./set. 2008.
Disponível em:
<http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencia
s_saude/article/download/362/180>. Acesso em:
24 set. 2015.
TOMIO, A. C.; DELLANGELO, T. A influência
de um programa de hidrocinesioterapia no
período gestacional. 2009. 56 f. Monografia
(Graduação em Fisioterapia) – Universidade
Regional de Blumenau, Blumenau, 2009.
YAMATO, A. P. C. N. Sistema Linfático: uma
revisão de literatura. Revista Multidisciplinar da
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da
Unigran, Dourados, v. 1, n. 2, p. 13-20, 2007.
Disponível em:
<http://www.unigran.br/interbio/paginas/ed_anteri
ores/vol1_num2/arquivos/artigo2.2.pdf>. Acesso
em: 24 set. 2015.
ZUGAIB M.; RUOCCO, R. Pré-natal obstetrícia
de medicina da USP. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2005.
46
http://www.uniararas.br/revistacientifica
Download