Caso Clínico A.M.P., 27 anos, sexo feminino, sofreu acidente

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Fisioterapia no Tratamento de Fratura de Fêmur
Giselle Sousa Betkowski
Caso Clínico
A.M.P., 27 anos, sexo feminino, sofreu
acidente automobilístico fraturando o
fêmur do lado direito. Realizou três
cirurgias para colocação, recolocação e
retirada de haste e duas cirurgias para
colocação e retirada do fixador,
totalizando um período de dois anos.
Após a última cirurgia, a paciente é
encaminhada
à
reabilitação.
Apresentando edema pós-cirúrgico,
dor, limitação de ADM global e
hipotonia de membro inferior,
dependência em grande parte das
AVD´s.
http://www.ctoor.com.br/trabalhos/fraturas/fratura_femur.htm
Objetivos na Fase Crônica
Objetivos na Fase Aguda
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Redução da dor
Redução do edema
Minimizar e evitar problemas decorrentes
do período de imobilização
Conduta
Utilização de crioterapia visando redução
de edema e analgesia. Orientar o paciente a
realizar mudanças no posicionamento, mesmo
que sejam pequenas, evitando surgimento de
escaras.
Podem ser realizados exercícios passivos e
mobilizações nos membros superiores e no
membro contralateral. Estas iniciativas irão
preparar o paciente para utilização de muletas e
auxiliar na adaptação da redistribuição do peso,
para poupar o membro lesado, que não poderá
receber sobrecarga até que ocorra a consolidação.
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Redução de edema (pós -imobilização)
Melhoria de ADM
Fortalecimento muscular global
Recuperar equilíbrio
Realizar correções posturais
Restabelecer a marcha
Recuperar a independência nas AVD´s
Conduta
Utilizar terapia manual através de
mobilizações e alongamentos para promover
ganho de ADM. A massoterapia pode ser utilizada
para auxiliar a drenagem do edema melhorando a
irrigação na área afetada.
Os principais músculos a serem
trabalhados no fortalecimento são: glúteos,
isquiotibiais,
iliopsoas,
adutores,
vastos
(intermédio, lateral e medial) e gastrocnêmio, pois
são importantes para a distribuição do peso e
realização da marcha.
A hidroterapia pode ser utilizada para a
realização dos exercícios na fase inicial, pois
auxilia na redução do edema, evita sobrecarga e
possibilita uma ADM , melhor do que os exercícios
realizados no solo. De acordo com a progressão
do paciente, podem ser instituídos exercícios
resistidos e os mesmos serem alternados em
sequências na piscina e no solo.
As barras paralelas serão de grande auxilio
no processo de recuperação da marcha, além da
utilização de planos irregulares (escadas) de
acordo com a evolução do paciente. As bolas
terapêuticas são um bom recurso para promover
melhorias no equilíbrio e coordenação, realizando
exercícios para readaptar a distribuição do peso e
trabalhar correções posturais inibindo os padrões
adquiridos no período de imobilização.
As AVD´s podem e devem ser simuladas
durante as sequências de exercícios realizados,
estimulando a independência do paciente na
realização de tais atividades. O fisioterapeuta
deve orientar quanto às mudanças de
posicionamento, realizando correções na postura
e demonstrando a melhor forma de realizar as
atividades do cotidiano.
Conscientizar o paciente das adaptações
necessárias, da necessidade de atividades físicas e
do controle do peso, é uma medida importante
para garantir o sucesso durante a reabilitação.
Bibliografia
Gabriel, Ma R. Serra, Petit,J.Díaz, Carril, Ma L. de
Sande. Fisioterapia em Traumtologia-Ortopedia e
Reumatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
KISNER, Carolynn, COLBY, Lynn Allen. Exercícios
Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas . 5º ed.
São Paulo,Manole, 2004.
O´Sullivan,
Susan
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Schmitz
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Fisioterapia – Avaliação e Tratamento - 4ª edição.
São Paulo, Manole , 2003.
Yves, Xardez. Manual de Cinesioterapia-Técnicas,
Indicações, Patologia, Tratamento. Rio de Janeiro:
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